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BRASÍLIA, SETEMBRO DE 2008 ANO VII - Nº 17 O Tributo A nova Diretoria Executiva do SINDIFISCO-DF, para o man- dato de 1º de julho de 2008 a 30 de junho de 2010, foi empossada na elogiada festa do dia 27/06/08, re- alizada no Instituto Solarium do Lago Norte, em que também se comemo- rou o 7º aniversário de fundação do nosso sindicato, com a participação de grande número de filiados ao evento, e das seguintes Autoridades: SINDIFISCO-DF EMPOSSA NOVA DIRETORIA André Clemente Lara de Oliveira – Secretário Adjunto da Secretária de Fazenda do Distrito Federal; Lirando de Azevedo Jacundá – representante do Presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais – FEBRAFITE; Acácio de Almeida – Presidente da Associação dos Auditores Tributários do Distrito Federal – AAFIT; Maria Helena Rodri- gues Pereira – representante do Pre- sidente da CREDSEF-DF; Lúcio Flávio Arantes – Presidente da Delegacia da Unafisco Sindical-DF; Fabíola Cristina Venturini – Subsecretária da Receita da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal; José Júlio de Oliveira – repre- sentante do Deputado Distrital Chico Leite e Antonio Alves do Nascimento Neto – Secretário Adjunto da Secreta- ria de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal. Autoridades e lideranças sindicais prestigiam a posse da nova Diretoria Os integrantes da nova Diretoria do SINDIFISCO-DF para o biênio 2008/2010

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Brasília, sETEMBrO DE 2008 anO vii - nº 17

O Tributo

A nova Diretoria Executiva do SINDIFISCO-DF, para o man-dato de 1º de julho de 2008 a

30 de junho de 2010, foi empossada na elogiada festa do dia 27/06/08, re-alizada no Instituto Solarium do Lago Norte, em que também se comemo-rou o 7º aniversário de fundação do nosso sindicato, com a participação de grande número de filiados ao evento, e das seguintes Autoridades:

SINDIFISCO-DF EMPOSSA NOVA DIRETORIAAndré Clemente Lara de Oliveira – Secretário Adjunto da Secretária de Fazenda do Distrito Federal; Lirando de Azevedo Jacundá – representante do Presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais – FEBRAFITE; Acácio de Almeida – Presidente da Associação dos Auditores Tributários do Distrito Federal – AAFIT; Maria Helena Rodri-gues Pereira – representante do Pre-

sidente da CREDSEF-DF; Lúcio Flávio Arantes – Presidente da Delegacia da Unafisco Sindical-DF; Fabíola Cristina Venturini – Subsecretária da Receita da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal; José Júlio de Oliveira – repre-sentante do Deputado Distrital Chico Leite e Antonio Alves do Nascimento Neto – Secretário Adjunto da Secreta-ria de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal.

Autoridades e lideranças sindicais prestigiam a posse da nova Diretoria

Os integrantes da nova Diretoria do SINDIFISCO-DF para o biênio 2008/2010

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DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTEJason Henrique Cares

VICE-PRESIDENTE Antonio Ribeiro dos Santos

DIRETOR ADMINISTRATIVO – FINANCEIROAntônio Carlos Dias Almeida

DIRETOR JURÍDICOJoão Alves de Oliveira

DIRETOR DE FORMAÇÃO E DE RELAÇÕES INTERSINDICAIS E TRABALHISTASOrlando Ribeiro de Souza

DIRETORA CULTURAL E DE COMUNICAÇÃO SOCIALJosemira de Mauro Santos

DIRETOR DE APOSENTADOSWaldemar Machado Neto

SUPLENTES DA DIRETORIAJosé Roberto LugonHaley Dias GaleottiSílvio Cesar BorgesElvânio Spencieri de OliveiraWilson José de Paula

CONSELHO FISCALJosé Ailton de Melo CoelhoEduardo Fernandes da SilvaFernando Antonio de Rezende Júnior

SUPLENTES DO CONSELHO FISCALIvan Meirelhes do AmaralNelson Pereira da SilvaLirando de Azevedo Jacundá

COMISSÃO SINDICALAnanias Lopes ZedesCarlos Alberto de Carvalho Costa AndradeJorge Antônio Gonçalves da SilvaPedro Marcelino de Oliveira NetoPaulo Luíz Figueiredo de Oliveira

CONSELHO EDITORIALJason Henrique CaresJoão Alves de OliveiraJosé Ailton de Melo CoelhoJosemira de Mauro SantosHaley Dias GaleottiOrlando Ribeiro de Souza

FUNCIONÁRIASAldeíres Cristina Secretária ExecutivaReg: SE-DRT/DF 2111

Érica de AssisAux. Adm. Financeiro

Publicação do SINDIFISCO-DFEndereço: SRTVN Quadra 702Bl. “P” – Ala “B”Salas 2010 / 2011 / 2012 – Ed. Brasília Rádio CenterBrasília – DF Cep: 70.719-900Telefones: (61) 3328-1353 3328-1354E-mail: [email protected]

Produção gráfica: Megamídia Brasília Turismo LtdaFone: (61) 8409-6430

EXPEDIENTE

O Sindicato dos Auditores da Re-ceita do Distrito Federal – SIN-DIFISCO-DF e a Associação dos

Auditores Tributários do Distrito Federal – AAFIT-DF realizaram no dia 03/09/2008 visita ao Excelentíssimo Senhor Secre-tário de Estado de Fazenda do Distrito Federal, Dr. Valdivino José de Oliveira, oportunidade em que o Presidente do SINDIFISCO/DF, Jason Henrique Cares, o Vice-Presidente, Antônio Ribeiro dos Santos, o Presidente em exercício da AA-FIT, Ananias Lopes Zedes, e os diretores das duas entidades representativas dos Auditores Tributários apresentaram ao Dr. Valdivino as congratulações pelo retorno ao comando da SEF/DF, externaram vo-tos de boas vindas e desejaram sucessos à equipe do Sr. Secretário na condução da SEF/DF, e, ainda, empenharam apoio e esforços para, juntos com a Administra-ção, dar o melhor encaminhamento pos-sível aos assuntos atinentes à Fazenda do DF, bem assim, às reivindicações dos Auditores Tributários.

O Secretário Valdivino falou dos desafios a serem enfrentados no seu retorno, em especial, promover o cres-cimento econômico do Distrito Federal e aumentar a arrecadação dos tributos Distritais a partir do alargamento da base contributiva. Destacou também que um dos seus objetivos, nesse seu retorno ao comando da SEF, já apresentados ao Governador José Roberto Arruda, é proporcionar uma efetiva valorização dos servidores da Secretaria de Fazenda.

O SINDIFISCO-DF e a AAFIT apro-veitaram para reiterar ao Secretário Valdivino a necessidade urgentíssima

de realização do concurso público para o cargo de Auditor Tributário, a necessidade de se fazer chegar à Câmara Legislativa do DF, e tentar aprovar com urgência, Projeto de Lei que reajusta os vencimentos dos servidores da carreira tributária. Foi levada também ao Senhor Secretário a preocupa-ção das duas entidades representativas da categoria dos Auditores Tributários sobre as novas investidas políticas de grupos obstinados a convencer o Governo a efe-tivar um verdadeiro “TREM DA ALEGRIA” na SEF/DF, hipótese esta reiteradamente repudiada pelo SINDIFISCO-DF e pela AA-FIT e, mais recentemente, pela Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais - FEBRAFITE, Entidade Nacional que congrega as Associações dos Fiscos Estaduais.

Sobre o Concurso Público para Auditor Tributário, o Sr. Secretário reafirmou que dará continuidade com celeridade ao processo seletivo, já instaurado, para o preenchimento de 50 (cinqüenta) vagas. Com relação ao reajuste do vencimento do Auditor Tributário, garantiu que resta-belecerá a paridade, estabelecida em sua gestão anterior, com a remuneração dos Procuradores do DF e, para isso, envida-rá esforços no sentido de impulsionar o processo que se encontra em tramitação na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG/DF. No tocante ao “TREM DA ALEGRIA”, o Sr. Secretário se negou a tecer maiores comentários, as-severando que as decisões do TJDF e da Suprema Corte brasileira sobre o assunto são terminativas.

O Sindicato dos Auditores da Receita do Distrito Federal – SINDIFISCO-DF e

a Associação dos Auditores Tributários do Distrito Fe-deral – AAFIT-DF também estiveram, no dia 04/09/2008, com a Senhora Subsecretária da Receita, Fabíola Cristina Venturini, para cumprimentá-la pelo trabalho, que está desempenhado à frente da SUREC, Órgão de fundamen-tal importância no provimento de recursos para o Estado.

2 O Tributo2 O Tributo

Representantes do SINDIFISCO-DF e da AAFIT prestigiam posse do Dr. Valdivino

SINDIFISCO-DF E AAFIT-DF SE REÚNEM COM O NOVO SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL E COM SUBSECRETÁRIA DA RECEITA

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GOVERNADOR ARRUDA HOMOLOGA DECISÃO DO CPRH E AUTORIZA CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE AUDITOR TRIBUTÁRIO

3O Tributo

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal - DODF do dia 08/09/2008 a Resolução do Conse-lho de Política de Recursos Humanos do Distrito

Federal - CPRH recomendando a abertura de concurso público para preenchimento de 50 vagas no cargo de Auditor Tributário. A Resolução do CPRH foi homologada pelo Governador José Roberto Arruda, que autorizou a abertura do referido concurso público.

A carência de auditores tributários nos quadros da Secretaria de Estado de Fazenda do DF é um problema

Abaixo a íntegra da publicação no DODF:

CONSELHO DE POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS1.038ª REUNIÃO ORDINÁRIA

Processo: 030.000.747/2006. Interes-sado: SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA. Assunto:CONCURSO PÚBLICO PARA AUDI-TOR TRIBUTÁRIO. Relatora : JOZÉLIA PRAÇA DE MEDEIROSO Plenário do Conselho de Política de Recursos Humanos - CPRH, acolhen-do o voto da Relatora,resolve:1. Recomendar a realização de Con-curso Público para provimento de 50 (cinqüenta) vagas do cargo de Auditor Tributário da Carreira Auditoria Tribu-

tária do Quadro de Pessoal do Distrito Federal.2. Submeter a presente Resolução ao descortino do Excelentíssimo Senhor Governador do DistritoFederal, visando autorização para realização do certame.Brasília, 17 de junho de 2008.JOZÉLIA PRAÇA DE MEDEIROS, Conselheira; SOLANGE MARIA BRITO GRANGEIROBOTELHO, Conselheira Suplente; FERNANDO CUNHA JÚNIOR, Conse-lheiro Suplente – PGDF; SEVERINO

MARQUES DE OLIVEIRA, Conse-lheiro; JAVIEL LLORENTE BARRIO, Conselheiro Suplente; EDGARD LOU-RENCINI, Conselheiro Suplente; LEO DOS SANTOS C. FILHO, Conselheiro Suplente.Em, 17 de junho de 2008.HOMOLOGO a presente Resolução e autorizo a realização de Concurso Público com vistas ao provimento de 50 (cinqüenta) vagas para o cargo de Auditor Tributário.JOSÉ ROBERTO ARRUDAGovernador do Distrito Federal

há muito tempo detectado e a reposição dessa mão-de-obra é uma das principais bandeiras do SINDIFISCO-DF nos últimos anos. A Categoria dos Auditores Tributá-rios, consciente de sua responsabilidade na solução dos problemas que afetam a administração tributária e, conseqüentemente, emperram a Arrecadação dos tributos do Distrito Federal, saúda essa iniciativa e aguarda para muito breve os demais atos para a rea-lização do certame, culminando com a publicação do respectivo edital.

SINDIFISCO-DF DOA EQUIPAMENTOS USADOS A ENTIDADES BENEFICENTES

SINDIFISCO-DF faz doações de equipamentos

Em razão de ter adquirido novos equipamentos de informática para sua sede, o SINDIFISCO-DF fez doação dos equipamentos até então em uso na entidade, em conformidade com o § 2° do artigo 32 do seu Estatuto. Os equipamentos, três microcomputadores com monitores e demais acessórios, um aparelho de scaner e um aparelho de fax, foram doados para a Casa Transitória do Povo Ypu-nema - CTPY, entidade localizado no Vale do Amanhecer, em Planaltina-DF e para a Sociedade Espírita Allan Kardec, localizada em Brazlândia-DF. Ambas desenvolvem ativida-des sociais.

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4 O Tributo4 O Tributo

Em ofício dirigido ao Exmo Governa-dor José Roberto

Arruda, a FEBRAFITE - Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais denuncia as novas ten-tativas de se concretizar um verdadeiro trem da alegria na Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, por meio do artifício de transposi-ção de cargos. Segue a íntegra do ofício da FEBRAFITE.

FEBRAFITE DENUNCIA TENTATIVA DE “TREM DA ALEGRIA”

Peça uma cópia em tamanho natural pelo e-mail

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Nessa época em que muitas pessoas, em várias partes do país, procuram fugir do

instituto democrático e republicano do concurso público, tentando a fa-migerada transposição de cargos, é com alento que acompanhamos mais uma decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, no sentido de barrar a tentativa de servidores públicos do estado da Bahia, pertencentes ao cargo de Agente de Tributos, serem reenquadrados no cargo de Auditor Fiscal daquele estado, sem o devido concurso público.

Esses funcionários, que tiveram suas pretensões denegadas ainda no Tribunal de Justiça do estado da Bahia, resolveram impetrar Recurso Extraor-dinário junto ao STF. O Exmo. Senhor Ministro Eros Grau negou seguimento ao RE n° 502.291. No julgamento do Agravo Regimental impetrado contra sua decisão que negara seguimento ao RE, o Exmo. Ministro Eros Grau manteve a decisão original, conforme consta da ementa a seguir, acompa-

DECISÃO DO SUPREMO BARRA TENTATIVA DE TREM DA ALEGRIA NO FISCO DA BAHIA

nhado de forma unânime pelos minis-tros da 2° Turma:

Ementa EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL

NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. ENQUADRA-MENTO DE SERVIDOR. CARGO DI-VERSO DAQUELE PARA O QUAL FOI APROVADO. AFRONTA AO ARTIGO 37, INCISO II, DA CB/88. NORMA DE DIREITO LOCAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. 1. A Constituição do Brasil não admite o en-quadramento, sem concurso público, de servidor em cargo diverso daquele que é titular, sob pena de ofensa do dis-posto no artigo 37, inciso II, da Consti-tuição de 1988. Precedentes do STF. 2. Para divergir do acórdão proferido pelo Tribunal de origem é imprescindível a análise das normas locais discipli-nadoras da matéria e o revolvimento das provas coligidas aos autos, o que encontra óbice nas Súmulas 279 e 280 deste Tribunal. Agravo regimental a que se nega provimento.

Decisão A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recursode agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente,justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra EllenGracie. 2ª Turma, 03.06.2008.

Os dados desse processo são os seguintes:

AG. REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 502.291-9 BAHIA

RELATOR : MIN. EROS GRAUAGRAVANTE(S): ELITA SANT’ANA E OUTRO(A/S)ADVOGADO(A/S): ILANA KÁTIA VIEIRA CAMPOS MENDESAGRAVADO(A/S): ESTADO DA BAHIAADVOGADOS(A/S): PGE-BA - CÂNDICE LUDWING ROMANOJULGAMENTO: 03/06/2008ÓRGÃO JULGADOR : SEGUNDA TURMA

5O Tributo

Auditores Fiscais do Estado da Bahia, que não se achavam devidamente representados

pelo sindicato ao qual pertenciam, o Sindicato dos Servidores da Fazenda do Estado da Bahia - SINDSEFAZ, criaram, há pouco mais de dois anos, sua própria entidade, o Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia – IAF, posteriormente agregando a função Sindical e passando a ser conheci-do também como IAF - SINDICAL.

Inconformado com a decisão dos Auditores Fiscais, o Sindsefaz ajuizou ação na justiça trabalhista daquele Estado, visando desconstituir o novo Sindicato, fundamentando-se no prin-cipio da unicidade sindical e alegando que os Agentes de Tributos Estaduais e Auditores Fiscais constituiriam uma única categoria profissional.

Em sentença proferida na Ação Ordinária nº 00075.2008.038.05.00-1, a Juíza do Trabalho Dra. Ana Beatriz Vasconcelos Batista Alves conside-rou IMPROCEDENTE o pedido do Sindsefaz, para que fosse impedida a criação de nova entidade sindical que representasse os Auditores Fiscais daquele Estado.

Ao rechaçar os argumentos do SINDSEFAZ a magistrada firmou o entendimento de que essa entidade não poderia impedir o desmembra-mento de qualquer de suas cate-gorias econômicas e profissionais distintas e específicas, porque os filiados não podem ser obrigados a nele permanecer filiados e proibidos de formar novo sindicato que melhor represente seus interesses. Ao afir-mar que os Auditores Fiscais formam categoria profissional específica a Mma. Juíza reconheceu o direito dos auditores Fiscais terem o seu próprio sindicato.

Como se vê, qualquer seme-lhança com o que ocorreu aqui no Distrito Federal nos últimos anos não será mesmo mera coincidência.

Parabéns aos Auditores Fiscais da Bahia, vida longa ao IAF.

IAF SINDICAL É DECLARADO O LEGÍTIMO REPRESENTANTE DO AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA

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Ao longo dos últimos anos, em especial a partir de 1999, o Go-ve r no do Distrito Federal fez uma

clara opção por inserir-se na guerra fiscal, estabelecida entre os diferentes Estados e Municípios brasileiros, como estratégia preferencial na busca pelo aumento da arrecadação própria. Essa estratégia foi formalizada por meio da implantação do chamado Programa de Promoção do Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável, mais conhecido por PRÓ-DF, instituído pela Lei 2.427, de 14 de julho de 1999. Com esse programa, que já passou por diversas reformulações nos últi-mos anos, o GDF passou a oferecer, aos empresários que desejassem se instalar no Distrito Federal, um conjunto de incentivos fiscais (financiamento de até 70% do ICMS devido por um prazo de até 15 anos - recentemente, esse prazo foi ampliado para 25 anos; isenção de IPTU e ITBI) e econômicos (concessão de terrenos para instalação dos empreendimentos); além de uma série de outros benefícios.

Paralelamente ao PRÓ-DF, foi insti-tuído também, pela Lei 2.381, de 20 de maio de 1999, um regime diferenciado de apuração do ICMS, destinado a atrair empresas atacadistas, que con-sistia na autorização para que fossem aplicados percentuais fixos nas ope-rações de entrada ou saída de merca-dorias ou serviços com incidência do imposto a fim de se encontrar o valor do ICMS a ser recolhido. Assim, as empresas atacadistas que, por meio dos chamados Termos de Acordo de Regime Especial – TARE, optassem por esse mecanismo de apuração do ICMS logravam expressiva redução na alí-quota efetiva do imposto (em torno de 3%) em relação aos contribuintes que recolhiam o tributo pelo regime normal de apuração. Após vigorar por quase

10 anos, essa sistemá-tica foi interrompida por alguns meses no início deste ano, quando hou-ve a revogação da Lei 2.381/99, sendo, logo em seguida, subs tituída pelo Regime Especial de Apuração do ICMS, introduzido pela Lei 4.160, de 13 de ju nho de 2008.

Sempre seguindo o mesmo espírito dos TAREs no sentido de simplificar os procedimentos de apura-ção do tributo devido, visando essen-cialmente o ganho de arrecadação de curto prazo, foram criados também o regime simplificado de tributação no fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-mentos similares (Lei nº 3.168/03); o regime simplificado de tributação na prestação onerosa de serviços de comunicação de dados associados à segurança, logística e administração dos transportes em geral, sujeitas ao ICMS, conhecido como Pró-DF Logís-tico (Lei 3.873/06), além de diversas outras formas especiais de tributação para segmentos específicos de con-tribuintes. Com a profusão de formas alternativas de apuração do ICMS, a regra tradicional de determinação do valor do imposto devido pela sistemá-tica de débitos e créditos virou quase que uma peça de ficção e as empresas que ainda o adotam hoje representam uma parcela pequena no universo de contribuintes do Distrito Federal, sendo quase que uma exceção. No entanto, como muito bem ressalta o Prof. Paulo Nogueira Batista Jr1, em seu livro A Economia como ela é, pág. 220, “O uso rotineiro de métodos simpli-ficados e a ênfase em tributos de

arrecadação mais fácil podem conduzir, por exemplo, à instituição de impostos ou con-tribuições de caráter distorcivo, que de-turpam as condições de concorrência e o funcionamento dos mercados. Ou podem levar a uma aplicação insuficiente e até ao abandono, na prática, dos princípios funda-mentais de eqüidade

horizontal e vertical. Em outras pa-lavras, a busca da arrecadação, em condições de escassez de recursos administrativos, resulta freqüente-mente em um sistema de baixa qua-lidade e repleto de injustiças”

Deve ser mencionado também que, não obstante os resultados dessa política implantada no Distrito Fede-ral tenham sido muito alardeados e festejados pelos representantes do governo local, os dados disponíveis parecem sugerir que o desempenho do Distrito Federal, quando comparado ao conjunto dos Estados brasileiros, pelo menos em relação ao ICMS, deve ser visto com reservas. De fato, os diver-sos incentivos fiscais concedidos pelo GDF a partir de 1999, seja por meio do PRÓ-DF, em suas diferentes versões, seja por meio dos TAREs, não foram suficientes para transformar o Distrito Federal numa mágica fábrica de arre-cadação de ICMS. Tanto isso é verdade que, entre 1999 e 2007, o Distrito Fede-ral passou da 13ª para a 16ª posição entre as 27 unidades da Federação em termos de arrecadação anual desse tributo. Além disso, quando se com-

INVESTIR NO FISCOO MELHOR CAMINHO PARA AUMENTAR A ARRECADAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL

Paulo Luiz Figueirêdo de Oliveira*

1 Paulo Nogueira Batista Jr, . A ECONOMIA COMO ELA É ...,Boitempo Editorial, 3ª Ed., São Paulo, 2002, pág. 220.

6 O Tributo6 O Tributo

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7O Tributo

2 Varsano, Ricardo. Guerra Fiscal do ICMS: Quem Ganha e Quem Perde, Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, Texto para Discussão, nº 500, Brasília, 1997.

para a taxa média geométrica anual de crescimento real do ICMS, no mesmo período, o Distrito Federal é apenas o 15° colocado, com uma taxa anual de 7,34 %, que é apenas ligeiramente superior à média alcançada pelo Brasil, que foi de 5,87%. Vale lembrar também que uma rápida comparação entre as taxas nominais de variação anual em relação ao ano imediatamente ante-rior, a partir de 1998, mostra que, em geral, exceto em alguns anos muito específicos, como em 1998, 2002 e 2007, quando o Distrito Federal e o Brasil apresentaram, respectivamente, taxas anuais de crescimento de 8,05 e 2,28; 22,01 e 11,75; e 4,31 e 9,06; o comportamento do Distrito Federal foi muito semelhante ao apresentado pela média do Brasil. Por fim, examinando-se apenas os dados de 2007, o Distrito Federal foi o 24° em crecimento nomi-nal da arrecadação de ICMS.

O que os dados disponíveis pare-cem deixar muito claro, portanto, é que, desde 1999, a arrecadação do ICMS vem apresentando um desempenho extremamente favorável em todas as unidades da Federação, puxada por um conjunto de fatores entre os quais merecem destaque a forte expansão dos serviços de telecomunicações, principalmente da telefonia celular, onde o Distrito Federal ocupa a 1ª posição em número de aparelhos ha-bilitados; o aumento das tarifas e do consumo de energia elétrica; o au-mento dos preços de combustíveis e a ampliação dos mecanismos de substi-tuição tributária, entre outros. O Distrito Federal não logrou, portanto, qualquer desempenho excepcional nesse perí-odo, tendo apenas acompanhado a tendência de vigoroso crescimento na arrecadação desse tributo, observada em nível nacional.

Demonstrada, pois, as limitações da guerra fiscal e de outros mecanis-mos semelhantes como alternativa adequada de longo prazo para pro-ver os cofres públicos dos recursos necessários para o financiamento do Estado, mesmo porque essa opção tende a se esgotar ao longo do tempo e, conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA2

mostraram, tende a beneficiar apenas as unidades da Federação com maior capacidade financeira para sustentá-la por um período prolongado, resta evidenciada, portanto, a necessidade vital que a Administração Pública tem de implementar políticas capazes de proporcionar incremento na arreca-dação tributária do Distrito Federal de forma consistente e sustentável ao longo do tempo.

Afastada a possibilidade de se recorrer a aumentos de alíquotas ou à criação de novos tributos, pelas ób-vias dificuldades de natureza política, econômica e legal que essa opção enfrentaria e também considerando que eventuais ganhos de receita ad-vindos da implantação de um novo sistema tributário no País não devem se materializar no curto prazo, uma vez que isso ainda depende de longas e complexas negociações políticas no âmbito do Congresso Nacional, parece claro que a melhor alternativa que se apresenta ao governo local para alcançar o objetivo pretendido é a do fortalecimento da administração tributária do Distrito Federal. Nesse sentido, é absolutamente necessário e urgente que seja realizado concur-so público para o cargo de auditor tributário, tendo em vista que o último concurso foi realizado em 1994 e que, ao longo desse período, houve um vertiginoso crescimento do número de contribuintes no Distrito Federal, além de significativa diversificação das áreas de atuação e das formas de operação dos contribuintes. É fundamental tam-bém que seja ampliado o quadro de servidores de apoio da Subsecretaria da Receita para que possam oferecer o necessário suporte ao trabalho do auditor e dos demais servidores que atuam no lançamento, fiscalização e cobrança dos tributos de competência do Distrito Federal.

Além de ampliar o quadro de servidores, é igualmente necessário oferecer-lhes regularmente programas de treinamento e de qualificação, para que tenham condições de acompanhar os contínuos avanços tecnológicos e crescente sofisticação no modus ope-randi dos contribuintes. É fundamental a realização de investimentos maciços em computadores e outros equipa-mentos e programas de informática de última geração, que permitam a

construção de adequados bancos de dados, que possibilitem a integração de sistemas e ágeis e eficientes cruza-mentos de informações. É importante que sejam feitos investimentos nos “se-tores de inteligência e de informação” do Fisco, para que tenham condições de rastrear os movimentos de grupos de contribuintes que operam de forma menos ostensiva, mas que possam estar realizando transações de grande vulto e que, em tese, possam constituir fato gerador de tributos de competên-cia do Distrito Federal, em especial do ICMS ou do ISS, assim como permitir a eventual identificação de esquemas de fraude, sonegação ou outras formas de evasão de tributos locais.

Considerando que o Distrito Federal ostenta a maior renda per capita do País; é o 4° colocado entre as regiões metropolitanas, em tamanho de po-pulação e, em termos proporcionais, apresenta o maior volume de consumo por habitante do País, é fundamental montar uma estratégia de acompanha-mento sistemático e permanente dos fluxos de comércio de bens e serviços, se possível agrupados por ramos de atividade, para que o Fisco tenha um completo conhecimento de tudo o que estiver ocorrendo nos segmentos selecionados e, assim, possa planejar da melhor forma possível a sua atuação em cada um desses segmentos. Não se deve esquecer que, diariamente, a imprensa vem noticiando a instalação, no Distrito Federal, de filiais de inúmeras lojas de grifes nacionais e até internacio-nais, atraídas sobretudo pelo alto poder aquisitivo da clientela local.

Com certeza, a opção pela valo-rização e fortalecimento do FISCO, com a ampliação e qualificação de seu quadro de servidores, assim como a realização dos necessários investi-mentos em recursos materiais e em tecnologias da informação, visando proporcionar-lhes condições ade-quadas de trabalho, representa uma alternativa mais promissora, eficiente e sustentável a médio e longo prazos de aumento de arrecadação para o Distrito Federal quando confrontada com os desgastados e onerosos mecanismos da guerra fiscal.

* Paulo Luiz Figueirêdo de Oliveira é Auditor Tri-butário do Distrito Federal e Economista filiado ao CORECON/DF - Conselho Regional de Economia do Distrito Federal.

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8 O Tributo8 O Tributo

O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decidiu, por unanimidade, denegar a pretensão de um grupo de fiscais tributários, que realizaram concurso para o cargo de Fiscal da Re-ceita e pretendiam ser aproveitados no cargo de Auditor Tributário. É essa a decisão no Mandado de Segurança de n° 2005 00 2 010492 4.

Órgão : CONSELHO ESPECIALClasse : MSG - MANDADO DE SEGURANÇAN. Processo : 2005 00 2 010492 4Relator Des. : J. J. COSTA CARVALHO

A ementa da matéria diz o seguinte:

“Ainda que o cargo para o qual os impetrantes prestaram o concurso tenha sido extinto, não há direito líquido e certo que assegure o aproveitamento dos aprovados como Fiscal da Receita para Auditores Tributários, sob pena de afronta ao art. 37, II, da Constituição Federal, que limita a posse em cargo público à aprovação em concurso específico.”

Ao relatar o caso o Exmo. Senhor Desembargador fez a seguinte assertiva:

“Ora, não é simplesmente porque o cargo para o qual prestaram o concurso foi extinto (Fiscal da Receita) que os autores podem, sem que haja qualquer previsão legal nesse sentido, ser alçados ao cargo de Auditor Tribu-tário, simplesmente sob a alegação de este seria o imediatamente superior dentro da carreira.Se assim o fosse, v. g., todos os agentes da polícia civil que prestaram concurso público, depois que se passou a exigir nível superior para o cargo, deveriam ter sido recolocados como delegados”.

O magistrado ainda citou diversos outros julgados daquele Conselho Especial que seguem a mesma linha de raciocínio, conforme as seguintes ementas:

“O impetrante prestou concurso para o cargo de Fiscal da Receita, e não para o de Auditor, quando vigia a Lei Distrital 2.594/00. Desse modo, não possui direito líquido e certo para ser nomeado para o cargo de Auditor Tributário em razão da reestruturação promovida na Carreira Auditoria Tributária pela Lei Distrital 2.774/01”. (20060020070729MSG, Relator VERA ANDRIGHI, Conselho Especial, julgado em 05/12/2006, DJ 08/02/2007 p. 64)

“A investidura em cargo público somente pode ocorrer com aprovação em concurso público, nos termos do art. 37, inciso II, da Constituição Federal. O provimento do cargo de Auditor Tributário por meio de aproveita-mento é ilegal, uma vez que os impetrantes realizaram concurso para o cargo intermediário da Carreira de Auditoria Tributária”. (20060020024780MSG, Relator NÍDIA CORRÊA LIMA, Conselho Especial, julgado em 12/09/2006, DJ 14/12/2006 p. 63)

“O legislador estabeleceu que a carreira de Auditor Tributário é composta dos cargos de Auditor Tributário, Fiscal Tributário e Técnico Tributário. Logo, se o impetrante prestou concurso disputando cargo de nível supe-rior de Fiscal da Receita e, por força da Lei Distrital nº 2.774/2001, veio a ser aproveitado no cargo de Fiscal Tributário, não se vislumbra direito líquido e certo do impetrante à nomeação para o cargo de Auditor Tribu-tário”. (20050020054128MSG, Relator ROMÃO C. OLIVEIRA, Conselho Especial, julgado em 21/03/2006, DJ 04/07/2006 p. 126) – g. n.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL DECIDE CONTRA APROVEITAMENTO DO FISCAL DA RECEITA NO CARGO DE AUDITOR TRIBUTÁRIO