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Bol. San. Veg. Plagas, 26: 629-636, 2000 Avaliação da fauna auxiliar associada ao olival em produção biológica em Trás-os-Montes R. TEXEIRA, A. BENTO Y M. GONÇALVES Para algunas regiones nacionales (Trás-os-Montes, Beira Litoral, Beira Interior, Ri- batejo e Oeste y Alentejo), el olivo es un importante recurso económico. Existen muchas plagas y enfermedades que pueden dañar a los olivos. Las plagas más comunes son la mosca del olivo [Bactrocera oleae (GMEL.)], la polilla (Prays oleae BERN.), e la cochinilla negra [Saissetia oleae (OLIV.)] y las en- fermedades más habituales son repilo (Spilocaea oleagina CAST.) e la aceituna jabo- nosa (Gloeosporium olivarum ALM). Debido a que se usan pocos tratamientos químicos contra estas plagas y enferme- dades, se desarrollan una alta cantidad de enemigos naturales. Después de las investigaciones realizadas por A. Bento en la región de Trás-os- Montes, entre Febrero de 1996 y febrero 1997, los enemigos naturales fueron recogidos a través de la técnica de golpeo y más tarde separados e identificados según familias. El propósito de este trabajo demuestra la evolución de los grupos principales de los enemigos naturales y las principales plagas. R. TEXEIRA Y M. GONÇALVES: Direcção Geral de Protecção das Culturas. Edificio I Tapada da Ajuda 1300 Lisboa. A. BENTO: Escola Superior Agrária de Bragança Quinta de Santa Apolónia - Apartado 172, 5300 Bragança. Palabras claves: Enemigos naturales, principales plagas, mosca del olivo, polilla, cochinilla negra. INTRODUÇÃO Um grande número de inimigos pode cau- sar estragos na cultura da oliveira. De urna forma generalizada, considera-se como prin- cipais pragas a mosca da azeitona, traça da oliveira, cochonilhas, sobretudo Saissetia oleae (Oliv.), tripes e psilas. No entanto os tratamentos realizados nesta cultura, em regra, são mínimos e ape- nas para combater as pragas, mosca da azei- tona e traça da oliveira. Tendo presente esta situação, é de considerar que se encontra es- tabelecido um equilibrio na biocenose da cultura com um desenvolvimento considerá- vel de populações dos pricipais auxiliares. A implementação de um programa de pro- tecção integada para a cultura, na região de Trás-os-Montes, implica a realização de es- tudos sobre a fauna auxiliar, nomeadamente o levantamento das principais famílias e ou espécies e os seus períodos de actividade. Neste sentido a Divisão de Protecção das Culturas tem prestado colaboração a acções nesta área em particular na separação e identificação da fauna auxiliar capturada na região nos anos 1993 e 1994 (Bento 1994). Estes estudos tiveram continuidade no âm- bito de um projecto PAMAF em colabo- ração com a UTAD e ESAB. Com este ob- jectivo foram realizadas capturas de auxilia- res, quinzenalmente, pela técnica das panca- das num olival onde não são realizados tra- tamentos fitossanitários. No presente trabalho apresentam-se os re- sultados obtidos e a sua interpretação.

Avaliação da fauna auxiliar associada ao olival em ... · A. BENTO: Escola Superior Agrária de Bragança Quinta de Santa Apolónia - Apartado ... teorus rubens Nees., Phanerotoma

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Page 1: Avaliação da fauna auxiliar associada ao olival em ... · A. BENTO: Escola Superior Agrária de Bragança Quinta de Santa Apolónia - Apartado ... teorus rubens Nees., Phanerotoma

Bol. San. Veg. Plagas, 26: 629-636, 2000

Avaliação da fauna auxiliar associada ao olival em produçãobiológica em Trás-os-Montes

R. TEXEIRA, A. BENTO Y M. GONÇALVES

Para algunas regiones nacionales (Trás-os-Montes, Beira Litoral, Beira Interior, Ri-batejo e Oeste y Alentejo), el olivo es un importante recurso económico.

Existen muchas plagas y enfermedades que pueden dañar a los olivos.Las plagas más comunes son la mosca del olivo [Bactrocera oleae (GMEL.)], la

polilla (Prays oleae BERN.), e la cochinilla negra [Saissetia oleae (OLIV.)] y las en-fermedades más habituales son repilo (Spilocaea oleagina CAST.) e la aceituna jabo-nosa (Gloeosporium olivarum ALM).

Debido a que se usan pocos tratamientos químicos contra estas plagas y enferme-dades, se desarrollan una alta cantidad de enemigos naturales.

Después de las investigaciones realizadas por A. Bento en la región de Trás-os-Montes, entre Febrero de 1996 y febrero 1997, los enemigos naturales fueron recogidosa través de la técnica de golpeo y más tarde separados e identificados según familias.

El propósito de este trabajo demuestra la evolución de los grupos principales de losenemigos naturales y las principales plagas.

R. TEXEIRA Y M. GONÇALVES: Direcção Geral de Protecção das Culturas. Edificio ITapada da Ajuda 1300 Lisboa.A. BENTO: Escola Superior Agrária de Bragança Quinta de Santa Apolónia - Apartado172, 5300 Bragança.

Palabras claves: Enemigos naturales, principales plagas, mosca del olivo, polilla,cochinilla negra.

INTRODUÇÃO

Um grande número de inimigos pode cau-sar estragos na cultura da oliveira. De urnaforma generalizada, considera-se como prin-cipais pragas a mosca da azeitona, traça daoliveira, cochonilhas, sobretudo Saissetiaoleae (Oliv.), tripes e psilas.

No entanto os tratamentos realizadosnesta cultura, em regra, são mínimos e ape-nas para combater as pragas, mosca da azei-tona e traça da oliveira. Tendo presente estasituação, é de considerar que se encontra es-tabelecido um equilibrio na biocenose dacultura com um desenvolvimento considerá-vel de populações dos pricipais auxiliares.

A implementação de um programa de pro-tecção integada para a cultura, na região de

Trás-os-Montes, implica a realização de es-tudos sobre a fauna auxiliar, nomeadamenteo levantamento das principais famílias e ouespécies e os seus períodos de actividade.Neste sentido a Divisão de Protecção dasCulturas tem prestado colaboração a acçõesnesta área em particular na separação eidentificação da fauna auxiliar capturada naregião nos anos 1993 e 1994 (Bento 1994).Estes estudos tiveram continuidade no âm-bito de um projecto PAMAF em colabo-ração com a UTAD e ESAB. Com este ob-jectivo foram realizadas capturas de auxilia-res, quinzenalmente, pela técnica das panca-das num olival onde não são realizados tra-tamentos fitossanitários.

No presente trabalho apresentam-se os re-sultados obtidos e a sua interpretação.

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MATERIAL E MÉTODOS

A parte experimental do presente estudodecorreu, de Fevereiro de 1996 a Fevereiro de1997, num olival corn cerca de 40-50 anos,localizado próximo de Mirandela e inseridonuma mancha de olival contínuo. O olival emestudo, encontra-se em bom estado sanitário,é podado regularmente cada 2 a 3 anos e émobilizado superficialmente 2 a 3 vezes porano em função da existência ou não de infes-tantes. É um olival em produção biológica deazeite, pelo que não são efectuados tratamen-tos fitossanitários há pelo menos 10 anos. Afertilização é efectuada na forma orgânica.

O olival é constituído por diferentes varie-dades, predominando a Cobrançosa e cornuma importância mais reduzida a Verdeal ea Madurai.

A recolha do material entomológico reali-zou-se, quinzenalmente, no período acimamencionado, pela técnica das pancadas aqual consistiu em aplicar duas pancadassecas por ramo em 50 oliveiras. Corn os re-sultados obtidos construíram-se gráficos de

frequência e distribuição temporal e elabo-rou-se um quadro corn os insectos auxiliaresencontradas ao longo do ano. Relativamenteaos exemplares capturados da ordem Hyme-noptera elaboraram-se também gráficos defrequência e distribuição temporal dos prin-cipais himenópteros encontrados, comparan-do-se a sua existência corn os estados vulne-ráveis das três principais pragas da oliveira(cochonilha negra, traça e mosca).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados do presente estudo mostrama existência de uma fauna auxiliar associadaao olival muito importante e diversificadadistribuida pelas ordens: Hymenoptera, Co-leóptera, Heteroptera e Neuroptera. De entreos himenópteros capturados, os indivíduosque surgiram corn maior frequência perten-cem à família Pteromalidae, à super famíliaCalcidoidea, às famílias Braconidae, Peri-lampidae, Scelionidae, Eulophidae e Ich-neumonidae (Fig. I e 2).

Fig. 1.-Total de himenópteros capturados em oliveira pela técnica das pancadas.

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Fig. 2.—Percentagem de himenópteros parasitóides de pragas da oliveira capturados pela técnica das pancadas.

Pteromalidae esta família não é defeni-da por um atributo ou combinação deatributos, porque estes insectos têmmodos de vida extremamente variáveis.Referencia-se as espécies Cyrtoptyx la-tipes Roud.. parasitóide de Bactroceraoleae (Patanita. 1995), Scutellista cya-nea Mot. predador de ovos de Saissetiaoleae (Freitas. 1972) e Habrocytuschrysas Walk, como parasitóide dePrays oleae (Bento. 1994).

Os insectos identificados na super famí-lia Chalcidoidea encontavam-se dema-siado danificados, por esse motivo nãofoi possível continuar com a sua identi-ficação até à família.

Braconidae esta família é considerada asegunda maior família da ordem Hyme-noptera. A maioria são endoparasitas.Referencia-se as espécies Opius conco-lor Szepl. parasitóide de Bactroceraoleae (Patanita. 1995), Chelonus eleap-hilus Silv., Apanteles xanthostigmus

Hal., Bracon lateus Wesm., Apantelesdilectus Hal., Apanteles ultor Reinh.,Chelonus nitens Reinh., Rhogas testa-ceus Met., Rhogas circunscriptas Nees.,Habrobracon crassicounis Thorns., Me-teorus rubens Nees., Phanerotomadentata Panaz. parasitóides de Praysoleae (Bento. 1994).Perilampidae a maioria das espéciesdesta família são hiperparasitóides ata-cando dípteros ou himenópteros que porsua vez são parasitóides primários deoutras ordens. Os insectos desta famílianão estão referenciados como auxiliaresno combate às pragas da oliveira, talvezdevido ao facto de que a maior partedestes insectos serem hiperparasitóides.

Scelionidae são insectos muito peque-nos, endoparasitóides de ovos de artró-podes. A maioria são parasitóides soli-tários. Esta família não está referencia-da como auxiliar no combate às princi-pais pragas da oliveira.

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Eulophidae os insectos desta família sãomaioritariamente parasitóides primáriosde larvas mineiras, principalmente delepidópteros e dípteros, enquanto outrosse desenvolvem como endoparasitóidesde ovos de insectos. Algumas espéciessão fitófagas. Muitas das espécies destafamília são importantes em programasde luta biológica. Referencia-se comoparasitóide da mosca da azeitona (Bac-trocera oleae) e da traça da oliveira(Prays oleae) a espécie Pnigalio medi-terraneus Ferr., para a traça existem Te-trastichus amethystinus Ratz., Kratoch-viliana gemma Walk,, Pnigalio pectini-cornis L., Cirrospilus elongatus Boucet,Teleopterus erxias Walk., Dicladoceruswestwoodi West., Hemiptarsenus un-guicells Zett (Bento. 1994).

Ichneumonidae é a maior família daordem Hymenoptera. Os hospedeirosmais comuns são os insectos das ordensSymphita e Lepidoptera. Como parasi-tóide de Prays oleae Bento. 1994, refe-

re: Angitia armilata Thom., Horogenestibialis Grav., Pimpla alternans Grav.,Horogenes armilata Grav., Exochus no-tatus Hol., Itoplectis alternas Grav.,Scambus elegans Wold. Diadegma se-miclausa Hell.

No que respeita à sua distribuição tempo-ral, observam-se três períodos de maior in-tensidade de capturas de himenópteros, (Fig.3) o primeiro entre meados de Março e mea-dos de Abril, coincidente corn o período emque se registaram os últimos estados larva-res e a existência de pupas da geração filó-faga da traça da oliveira (Bento. corn. pess.).Um outro aumento de capturas entre mea-dos de Abril a fins de Maio, altura em queexistiam posturas, larvas e pupas da geraçãoantófaga (Bento. corn. pess.). O período demaior volume de capturas ocorreu em mea-dos de Agosto a início de Novembro alturaem que as larvas da geração carpófaga datraça da oliveira abandonam os frutos parapupar, em que a cochonilha negra se encon-

Fig. 3.-Himenópteros parasitóides de pragas da oliveira capturados pela técnica das pancadas.

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tra maioritariamente nos instares L2 e L3(PEREIRA et a/., 1997), onde se verificaurna maior percentagem de parasitismo e amosca da azeitona encontra-se maioritaria-mente nos estados de larva e pupa (BENTOet. al, 1997).

Na figura 4 e quadro 1 apresentam-se asfamílias tribos e géneros dos auxiliares cap-turados nas diferentes ordens.

Na ordem Coleóptera realizaram-se captu-ras de auxiliares das famílias: Coccinellidae,Cantharidae e Dasytidae.

A família Coccinellidae apresenta-se corngrande representatividade. Desta família atribo Chilocorinae, é das mais importantes emnúmero de capturas das espécies Chilocorusbipustulatus L. Exochomus quadripustulatusL. Exochomus nigromaculatus (Goeze). A pri-meira destas espécies é a que apresenta maiornúmero de indivíduos corn cerca de 90% dosexemplares encontrados. Da espécie E. nigro-maculatus apenas foi encontrado um indiví-duo. Em relação aos períodos de actividade éde salientar que a espécie C. bipustulatus apa-

rece em princípios de Fevereiro corn conside-rável significado. O aparecimento de larvasnesta altura é indicador do desenvolvimentode gerações mesmo nos meses mais frios. Onúmero de capturas considera-se importanteaté fins de Junho desaparecendo quase porcompleto nos meses mais quentes. Da triboCoccidulini a espécie Rhizobius chrysomeloi-des (Herbst) apresenta, também, grande im-portância no número de exemplares. Emborase conheça pouco sobre a biologia do géneroRhizobius parece ter como alimento preferidoas cochonilhas da família Coccidae, nomea-damente as espécies Aspediotus hederae (Va-Uet), Saissetia oleae (Bernard) e Chrysompha-lus dictiospermi Morg. Embora possam sertambém encontrados em plantas corn afídeos.O seu período de actividade verifica-se aolongo de todo o ano apresentando dois picosnítidos o primeiro em princípios de Maio e osegundo em princípios de Outubro.

Da ordem Neuroptera, a família Chrysopi-dae apresenta-se corn grande representativi-dade. Predadores importantes na cultura de

Fig. 4.-Fauna auxiliar capturada em oliveira pela técnica das pancadas.

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oliveira sobretudo de ovos de lepidópteros,cochonilhas e ovos de psilas parece exercera sua actividade ao longo de todo o ano.Embora seja na Primavera e Outono queaparecem em maior quantidade.

Da família Miridae aparecem corn repre-sentatividade os géneros Phytocoris sp. e

Deracocoris sp., predadores de pequenaslarvas, tripes e psilas da oliveira. Embora oinício das capturas se realize em princípiosde Abril é em fins de Junho e durante o mêsde Julho que essas capuras se apresentamcorn maior significado.

Quadro 1 .-Fauna auxiliar capturada pela técnica das pancadas em oliveira

* Destes insectos fazem parte formas larvares + adultos.** Destes insectos só fazem parte as formas adultas.

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ABSTRACT

The olive groves are for some national regions (Trás-os-Montes, Beira Litoral, BeiraInterior, Ribatejo e Oeste and Alentejo) an important economical resource.

There are a lot of pests and diseases that might cause damage in the olive groves.The more common pests are: olive fruit fly [Bactrocera oleae (GMEL.)] olive moth

(Prays oleae BERN.) and the black scale [Saissetia oleae (OLIV.)]; and the more com-mon diseases are olive leaf spot (Spilocaea oleagina CAST.) and Gloeosporium olivarumALM.

Because a few chemical treatments are used against those pests and diseases a lot ofnatural enemies developed.

Following the studies of A. Bento in the Trás-os Montes region, from February 1996 toFebruary 1997, the natural enemies were collected by beating technique and later on sepa-rated and identified into family level.

The aims of this work show the evolution of the principal groups of the natural enemiesand principal pests.

Key-word: natural enemies; principal pests; olive fruit fly; olive moth; black scale.

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