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Avaliação das aulas TP Microbiologia 2012-2013

Avaliação das aulas TP Microbiologia 2012-2013. Questões -TC 1.Quais são os aspetos socioeconómicos e médicos associados com a epidemia de obesidade e

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Questões -TC

1. Quais são os aspetos socioeconómicos e médicos associados com a epidemia de obesidade e diabetes?

Diminuição da idade em que se declara a patologia com aumento do tempo de vida com a doença o que aumenta os efeitos secundários da mesma.Aumento do impacto em doenças cardiovasculares também associado a hábitos sedentários e consumo tabágico.Falhanço das terapêuticas aplicadas que tratam as consequências mas não evitam as causas.

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2 – Quais as alterações fisiológicas associadas a estas patologias metabólicas?

produção excessiva de glicose, redução da utilização da glicose, deficiência na produção de insulina.

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3 – Segundo o artigo quais são os novos paradigmas necessários?

a identificação de biomarcadores precoces da doença que permitam também uma melhor caracterização da mesma.

os alvos de uma terapêutica que elimine as causas e não as consequências da patologiaPrevenão baseada em vacinas e outras medidas farmacológicas.

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4 – O que é referido no artigo como segundo genoma?

O genoma composto pelos microrganismos que povoam o intestino.É cerca de 100-400 vezes maior que o genoma humano

evolui de maneira dinâmica dependendo da nutrição do hospedeiro

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5 – Como se caracteriza esse segundo genoma ?são cerca de 8 milhões de genes não

redundantesCorrespondem a cerca de 2000 espécies prevalentes e cada adulto tem cerca de 160 É possível estabelecer grupos de indivíduos que respondem de forma diferente a drogas e dietas baseados nestes microrganismos

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6 – Nos humanos como é que o microbioma intestinal está relacionado com a obesidade?Há um genoma partilhado entre membros da mesma família.Esse genoma define o microbioma core mas ao nível dos genes e não da espécie.Há dois filos presentes os Bacteroidetes e os Firmicutes.A razão entre estes dois filos muda na obesidade.A mudança não é só na razão mas nos genes e vias metabólicas envolvidos.Apesar de estarem caracterizadas estas alterações não se conhecem os mecanismos moleculares envolvidos.

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7 – Como é adquirida e como se caracteriza a flora intestinal dos recém nascidos?

Bifidobacterium, clostridium e bacteroides É influenciada pela forma de nascimento, pela alimentação e antibioterapia.É esta colonização inicial que determina o grau de irrigação do intestino

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1. A colonização que se dá nos recém nascidos modela a irrigação dos capilares intestinais. Explique o detalhe molecular desta acção.– O microbioma:• segrega os factores que interferem directamente com as

proteases da coagulação• Induz a resposta inflamatória as bactérias levam à proliferação

dos precursores endoteliais.• leva à produção de Ang1 um agente angiogénico

– Em suma, a colonização inicial define a resposta imunológica futura e portanto a susceptibilidade a patologias metabólicas.

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2 - Quais têm sido os resultados da utilização de pre e pró bióticos na prevenção de patologias metabólicas?

Resultados controversos pois há efeitos benéficos mas também nocivos em modelos animais.

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3 – Em que diferem os microrganismos que colonizam o intestino dos obesos?

Parecem ter uma maior capacidade de extrair Energia de nutrientes de outra forma indigeríveis pois promovem a degradação de polissacarídeos que de outra foram seriam excretados.

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4– Como se comprovou experimentalmente esse facto?

Porque quando eram inoculados ratos magros com microbiota de ratos obesos estes tornavam-se obesos mesmo com restrições de dieta. Aumentavam em 60% a sua massa gorda.A lipogénese era aumentada após uma absorção mais eficiente de açucares simples resultantes da digestão de polissacarideos.

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5– Qual o papel do FIAF no metabolismo dos ratos?Este inibidor de lipases altera a acumulação de triglicerideos nas células. No entanto não explica a resistência à insulina.

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6 – Qual o papel da resposta inflamatória na diabetes tipo ii e obesidade?No Tecido adiposo, músculo e tecido hepático destes indivíduos a resposta inflamatória é descontrolada pelo aumento das citocinas inflamatórias.

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7 – Em que difere o tecido adiposo de ratos obesos (ob/ob) e com dietas enriquecidas em gorduras dos outros ratos “normais” ?Tem um aumento da produção de citocinas pró inflamatórias pelos macrófagos e leucócitos no tecido adiposo embora não se saiba quais os antigénios a que estão a responder. Prevê-se que sejam do microbioma intestinal.

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8 – Como é que uma dieta rica em gorduras afecta a resposta inflamatória ?Dando vantagem aos microrganismos gram negativos com uma sinalização mais eficaz na produção de citocinas inflamatórias.O fígado é mais sensível sento também afectado ao nível dos receptores de insulina que ficam saturados com as citocinas.

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9 – Quais as vias alteradas pelo mi na obesidade e resistência à insulina ?O microbiota intestinal além de aumentar a eficácia da digestão interfere com a sinalização da armazenamento de lípidos e com a lipogénese hepática além de regular por indução a resposta inflamatória.Não esquecer que a resposta inflamatória é sinalizada de forma diferente pelas bactérias G+ e G-

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10 –O que são e como estão envolvidos Nlpr3 e 6 no metabolismo ?Estes sinalizadores intracelulares de inflamação estão envolvidos na esteatose, levando à acumulação desregulada dos lípidos na célula. São activados por microrganismos.

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1 – Quais são os MAMPs do texto para os quais se conhecem receptores ?Lipoproteínas ligadas a peptidoglicano, LPS, flagelina e DNA CpG não metilado.

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2 – Qual o papel do TLR2 na relação com o hospedeiro? O TLR2 permite ao hospedeiro interagir com as bactérias iniciando a resposta inflamatória e por isso parece ter o efeito de aumentar a resistência à insulina.Quando se tirava o TLR2 os ratos aumentam 3 xs os Firmicutes (G+) e 1 vez os Bacterioidetes (G-) ou seja resistem menos à colonização. Por outro lado as proporções são diferentes.Intolerância à glicose e à insulina.

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3 - O que são e como funcionam os receptores nod like NLRs ? Incluem nod 1, 2 ipaf e nalp 3 e sinalizam o início da resposta inflamatória intracelularmente.Respondem de forma diferente a bactérias diferentes.Nod 1 – (G-)Nod 2 –(G+)Os NLRs sinalizam nitracelularmente o MYd88 que por sua vez faz a activação do NFkB que activa genes pro inflamatórios

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4 – Que experiências mostram as funções dos receptores? Tirando o TLR4 ou CD14 e comparando o efeito nestes e em ratos normais de uma dieta rica em gordura.Os ratos sem receptores tornam-se hipersensíveis à insulina mesmo com uma dieta normal. Isto leva a crer que o papel do microbiota é mais importante e que provavelmente a LPS é um controlador importante da acção da insulina.Como não há efeitos na tolerância à glicose e concentração de insulina em jejum pensa-se que mesmo sem TLR4 a acção do NOD2 protege contra alguns destes fatores.

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5 – Qual a importância do NOD 2 no metabolismo da insulina? Sem NOD 2 há mais colonização bacteriana o que pode aumentar a carga bacteriana e portanto a resistência à insulinaMas os Nod2 também são expressos em musculo que também podem responder pró inflamatoriamente se estiverem infectados por bactérias.A eliminação de Nod1 e Nod2 leva à protecção contra a resistência à insulina induzida pela dieta. Será por não haver resposta inflamatória?

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6 – Qual a importância do TLR5? Parece proteger contra patologias metabólicas.Se for apagado leva a hiperfagia, hiperlipidémia hipertensão, resistência à insulina e aumento da adiposidade.Este TLR responde à flagelina e pode controlar uma resposta inflamatória exagerada.

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7 – Como contactam os MAMPs bacterianos com as células humanas? Quer por contacto directo com o epitélio do intestino.Como depois de ingeridos e fagocitados podem ser translocados para os nódulos linfáticos e para o tecido adiposo.Parece que esta translocação também é controlada pela leptina.

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8 – Que evidência há do papel da leptina na resposta inflamatória? Nos ratos ob/ob há um aumento entre 10 e 100xs do microbioma associado ao tecido adiposo.Isto pode der parcialmente revertido com um pro-biótico que produz leptina.Há células dependentes da ligação à leptina que fazem a translocação.A translocação está associada a alterações da resposta inflamatória e consequentemente das patologias metabólicas.

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9 – No artigo é proposto um novo biomarcador para o risco de diabetes. Qual é? A identificação de DNA de microrganismos no sangue o que leva a crer que há possibilidade de haver uma resposta inflamatória mais exagerada e portanto as condições para o desenvolvimento da resistência à insulina.

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10 – Qual o papel relativo da dieta, genética e microbiota no fenótipo de doenças metabólicas? Parece que as alterações do microbiota podem ter resultados independentemente da dieta mas associados à genética.Numa dieta igual os ratos desenvolvem obesidade a níveis diferentes a caracterização pode ser feita pelos perfis de lípidos hepáticos e pela flora intestinal. A permeabilidade intestinal também foi diferente consoante os ratos eram resistentes ou sensíveis à diabetes.

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11 – Conclusões e perspectivas? Há mais um alvo na terapêutica e na prevenção de patologias metabólicas: o ecossistema intestinal.Algumas destas novas terapêuticas podem envolver imuno-modulação.A diversidade de genes do segundo microbioma pode ajudar a compreender e classificar as diferentes diversidades metabólicas.