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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAL NO SETOR VAREJISTA DE VESTUÁRIO Área temática: Gestão Estratégica e Organizacional Leonardo Lugoboni [email protected] Janaina Roa [email protected] Marcus Zittei [email protected] José Nascimento [email protected] Resumo: O objetivo desta pesquisa foi compreender como as pequenas e médias empresas de varejo têxtil de São Paulo mensuram seu desempenho. Para isso foi realizado um survey com 86 lojas nos Shoppings Center’s de São Paulo. Na elaboração dos dados estatísticos dessas empresas constatou-se como dimensões mais frequentes na mensuração do desempenho: “gestão da demanda, gestão de recursos físicos e atuação da alta administração”. As dimensões mais importantes na tomada de decisões são: “gestão da demanda, atuação da alta administração e gestão de recursos físicos” e as dimensões mais utilizadas para a tomada de decisões: “atuação da alta administração, fornecedores e gestão da demanda”. Palavras-chaves: ISSN 1984-9354

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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAL NO

SETOR VAREJISTA DE VESTUÁRIO

Área temática: Gestão Estratégica e Organizacional

Leonardo Lugoboni

[email protected]

Janaina Roa

[email protected]

Marcus Zittei

[email protected]

José Nascimento

[email protected]

Resumo: O objetivo desta pesquisa foi compreender como as pequenas e médias empresas de varejo têxtil de São

Paulo mensuram seu desempenho. Para isso foi realizado um survey com 86 lojas nos Shoppings Center’s de São

Paulo. Na elaboração dos dados estatísticos dessas empresas constatou-se como dimensões mais frequentes na

mensuração do desempenho: “gestão da demanda, gestão de recursos físicos e atuação da alta administração”. As

dimensões mais importantes na tomada de decisões são: “gestão da demanda, atuação da alta administração e gestão

de recursos físicos” e as dimensões mais utilizadas para a tomada de decisões: “atuação da alta administração,

fornecedores e gestão da demanda”.

Palavras-chaves:

ISSN 1984-9354

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1. INTRODUÇÃO

A globalização e a abertura de mercados fizeram com que as organizações passassem por um

processo de mudança para tornar-se mais competitivas. Fator determinante em que os sistemas de

medição de desempenho se tornaram indispensável.

De acordo com Almeida, Marçal e Kovaleski (2004), Back, Dutra e Casagrande (2012), ao longo dos

últimos anos, houve um processo acelerado de transformações (tecnológicas, culturais,

organizacionais, sociais e econômicas), que exigiu mudanças no comportamento das organizações, e a

necessidade de desenvolver procedimentos que comprometam funcionários e gestores para cumprir os

objetivos da organização a fim de aplicar um modelo de avaliação de desempenho com qualidade. Para

isso, as empresas tiveram que apresentar a nível estrutural e operacional, agilidade e flexibilidade para

poderem competir no mercado.

Dentro deste contexto, as organizações tem buscado traçar suas ações baseadas nos resultados de sua

performance, fortalecendo suas forças e eliminando seus pontos fracos, bem como identificando

oportunidades e ameaças que o ambiente apresenta.(GAMBA JUNIOR et. al 2012).

Na gestão estratégica empresarial, o desempenho organizacional evidencia informações claras na

tomada de decisão, visando a eficácia empresarial e uma infinidade de desafios, oferecendo uma série

de vantagens e seu posicionamento competitivo no mercado. Além disso, as informações direcionam

as mudanças, melhorando a flexibilidade, coordenação, administração do tempo e aprimoram as

previsões sobre o futuro. (CALLADO, CALLADO e ALMEIDA, 2008).

Para as empresas, ter um processo para avaliação de desempenho Organizacional tornou-se

indispensável e cada vez mais as organizações necessitam avaliar e medir seus resultados, como

também administrar as ações estratégicas. (DUTRA, 2005).

Medir os resultados obtidos por uma organização é de extrema importância para identificar a qualidade

e o desempenho da entidade e seu relacionamento com a estratégia da organização. (SANTOS et al.

2011).

O sistema de medição de desempenho, através de processos de mensuração e controle indicam os

pontos fortes de forma que ocorram mudanças a fim de traçar objetivos. Sua classificação é dividida

em indicadores financeiros e não financeiros. (MARQUEZAN, DIEHI e ALBERTON, 2013).

Enfatizando sobre a importância do assunto e do segmento escolhido, o objetivo desta pesquisa é

compreender como o varejo têxtil de São Paulo mensura seu desempenho. Dentro deste objetivo,

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buscaremos identificar os aspectos mais presentes na avaliação de desempenho destas empresas, assim

como as dimensões mais importantes e as dimensões mais utilizadas pelo gestor na tomada de decisão.

O Setor de Vestuário encontra-se juridicamente registrado na classe de: Comércio Varejista de Artigos

de Vestuário, CNAE: 4781-4/00, que compreende: o comércio varejista de artigos do vestuário novos,

de qualquer material, tais como: vestidos, blusas, calças, roupas íntimas, uniformes escolares e

similares e comércio varejista de acessórios e complementos do vestuário de qualquer material,

gravatas, cintos, lenços, meias, sombrinhas, guarda-chuva, chapéus, luvas e similares.

De acordo com dados levantados pelo IBGE em 2013, o setor de varejo de vestuário no Brasil, cresceu

3,5% e apresentou o mesmo resultado de 2012 (IBGE, 2013). Diante deste cenário, os empresários

esperam que 2014 possam ser um pouco melhor, pois muitos apostam em expansão de redes e

melhorias internas. (EXAME, 2014).

2 referencial teórico

2.1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAL

Durante a era Industrial, sistemas de controle financeiros foram desenvolvidos com o intuito de

facilitar e monitorar a eficiência com a qual as divisões operacionais utilizavam os recursos financeiros

e físicos a fim de criar valor para os acionistas. (KAPLAN E NORTON,1997).

De acordo com Noori, Hosseini e Bakhsha (2009), a avaliação de desempenho foi desenvolvida ao

mesmo tempo em que gestores estudavam técnicas de gestão organizacional que ocasionou mudanças

e desenvolvimento nos fatores de avaliação que contribuíram para a gestão organizacional.

Mediante ao processo de evolução e mudanças que justifica a utilização de metodologias de avaliação

de desempenho organizacional, podemos entender por avaliar o desempenho de uma organização em:

1. Atribuir valor àquilo que uma organização considera relevante; 2. Mediante seus objetivos

estratégicos; 3. Caracterizando em que nível de desempenho ela própria se encontra; 4. Com vistas à

promoção de ações de melhorias; pois trata-se do processo de identificação dos aspectos considerados

importantes num contexto organizacional; avaliação desses aspectos; visualização do desempenho

organizacional, e promoção simultânea de ações de aperfeiçoamento. (DUTRA, 2005).

De acordo com Noori, Hosseini e Bakhsha (2009), existem dois pontos de vista que a forma como a

avaliação de desempenho veio à existência, sendo que a primeira delas é a teoria tradicional de

avaliação que tem dois objetivos importantes: julgamento e performance e a segunda é a teoria

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moderna, que considera o desenvolvimento e melhoria de desempenho, onde o lado dinâmico de

avaliação é uma parte essencial dela.

Para Macedo, Barbosa e Cavalcante (2009) e Valmorbida, Bortoluzzi e Ensslin (2011), a avaliação de

desempenho é fundamental na gestão de empresas de qualquer setor e são utilizadas para alocar os

recursos dentro de uma organização. É uma ferramenta capaz de monitorar, comparar e decidir sobre

as ações corretivas, definir metas de desempenho futuro, desenvolver ou aperfeiçoar as estratégias e

identificar necessidades de treinamento e desenvolvimento fundamental para sobrevivência da

organização num ambiente competitivo.

Outros fatores que devem ser considerados na avaliação de desempenho são: desenvolvimento de

tecnologia; o papel dos fatores críticos de sucesso no desempenho; a estrutura da concorrência interna

e global; os benefícios de qualidade; o lugar da organização e seus produtos e serviços para o mercado

e os clientes e etc. (NOORI, HOSSEINI e BAKHSHA, 2009).

De acordo com Lucena e Marcelino (2014), a avaliação de desempenho através de um processo

organizacional, quase sempre é confrontada com o comportamento organizacional em que se encontra

a instituição, é necessário extrair o máximo dos gestores e empregar um processo de melhoria contínua

e inerente a qualquer organização, e também pode ser realizado por diferentes mecanismos, desde que

haja motivação, influência e acompanhamento para alcançar os objetivos. (FLORENTINO e GOMES,

2009).

A investigação de diferentes abordagens para a avaliação de desempenho, explica que os métodos de

avaliação devem ser proporcionais com o crescimento e desenvolvimento das organizações e cada

dimensão trazem resultados diferentes. (NOORI, HOSSEINI e BAKHSHA,2009).

A avaliação de desempenho há muito tempo tem sido um tema presente. Muito se tentou desenvolver

criando modelos que servissem de ferramentas para mensuração do desempenho das organizações,

principalmente sobre o aspecto gerencial do negócio. (LAVIERI e CUNHA, 2009).

Definir o que deve ser medido e avaliado, em diferentes atividades realizadas por uma empresa não é

uma tarefa tão simples, é necessário determinar quais medidas devem ser consideradas, de forma a

estabelecer um critério justo de avaliação de performance, o que será avaliado e seu grau de

complexidade em relação as metas estabelecidas, pois o objetivo é que essas medidas de desempenho

integrem as diferentes áreas de atuação da empresa. (CALLADO, CALLADO e ALMEIDA, 2008a e

MACEDO, BARBOSA e CAVALVANTE, 2009).

Na literatura atual surgiram vários métodos de avaliação de organizações com diferentes

Características, entre os mais utilizados destacam-se o Balanced Scorecard, Premio Nacional de

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Qualidade, Sigma, Sustentabilidade, Skandia e o Modelo de Avaliação Desempenho Organizacional

(MADE-O) e ainda outros modelos que não são muito utilizados. Tais métodos contribuem de forma

definitiva aos gestores no sentido de avaliar a organização evidenciando a capacidade da empresa e

seus resultados. (SANTOS et. al 2011).

2. 2 INDICADORES DE DESEMPENHO

Para melhor definir os indicadores de desempenho, deve-se entender o seu significado, sua função e o

que essa ferramenta oferece para gestão de uma empresa.

Os indicadores de desempenho são ferramentas centrais que visam um melhor desempenho no

planejamento das ações através de suas principais variáveis conforme interesse da organização,

também são medições essenciais para garantir ações de melhorias e obter informações mais precisas

que serve de suporte para a tomada de decisões. (RODRIGUES, SCHUCH e PANTALEÃO, 2003 e

MENEGUELI e SOUZA, 2007).

Nelly (2007, p.218) e Callado, Callado e Almeida (2008a), definem indicadores de desempenho como

elementos fundamentais para a mensuração de performance, que atribui uma variável para cada

atributo que estão sendo medidos e que melhor representam o desempenho geral de uma organização.

De acordo com Almeida, Marçal e Kovaleski (2004), a medição de desempenho é necessária para as

empresas, pois serve como uma ferramenta de melhoria de produção e de qualidade de serviços

prestados aos seus clientes, objetivando alcançar a excelência em seu empreendimento.

Os Indicadores de desempenho são ferramentas que auxiliam o gestor nas tomadas de decisões da

organização por serem instrumentos que controlam e que proporcionam visão dos resultados dos

negócios e também de cada área específica da organização. Podem ser uma informação ou um

conjunto de informações, formados por medidas e que quando organizados, formam um sistema de

Medição de Desempenho. (BREITENBACH, ALVES e DIEHL, 2010),

Conforme Silva, Pamplona e Bornia (2006), uma vez definidas as medidas de desempenho, através de

um indicador, associado a medidas internas e externas à organização, promove maior confiabilidade

nos resultados ao longo prazo e eficiência no processo de decisão, trazendo benefícios entre as partes

envolvidas.

Martins (1999), em sua análise, expõe as principais características de um sistema de medição,

adequado às novas condições ambientais, interna e externa das empresas, levantada por vários autores

em: 1. Ser congruente com a estratégia competitiva; 2. Ter medidas financeiras e não financeiras; 3.

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Direcionar e suportar a melhoria contínua; 4. Identificar tendências e progressos; 5. Facilitar o

entendimento das relações de causa e efeito; 6. Ser facilmente inteligível para os funcionários; 7.

Abranger todo o processo, desde o fornecedor até o cliente; 8. Ter informações disponíveis em tempo

real para toda a organização; 9. Ser dinâmico; 10. Influenciar a atitude dos funcionários; e 11. Avaliar

grupos, e não indivíduo.

Devido à articulação gerada pelos desdobramentos entre os indicadores de desempenho dos vários

níveis de abrangência adotado, uma ação de melhoria reativa ou proativa, feita com base na

informação contida nos indicadores, sinalizarem que se deve agir para restaurar uma causa especial

crônica ou atingir um desempenho nunca antes atingido. (MARTINS e NETO, 1998).

No sistema de Medição de desempenho devem ser consideradas medidas internas e externas à

organização, financeiras e não financeiras sem perder o foco estratégico, pois para as tomadas de

decisões, são utilizados um maior número de variáveis enfatizando indicadores como: satisfação de

clientes, qualidade dos produtos, participação no mercado, retenção de clientes, fidelidade dos clientes,

inovação, habilidades estratégicas, entre outros. (SANTOS et. al 2011 e SILVA, PAMPLONA e

BORNIA, 2006).

É importante observar a existência de uma perspectiva gerencial atribuída à elaboração, à implantação

e ao monitoramento de indicadores de desempenho como suporte referencial estratégico para o

processo decisório no âmbito de uma organização. (CALLADO, CALLADO e ALMEIDA, 2008).

A medição de desempenho é uma operação estratégica que pode gerar informações de gestão. Com

essa ferramenta a empresa pode obter relatórios e indicadores para apresentar aos gestores as metas

estabelecidas. Também proporcionam controle e conhecimento do seu desempenho econômico-

financeiro e sua eficiência operacional, bem como sua capacidade de proporcionar satisfação a todos

os stakeholders. (CALLADO, CALLADO e ANDRADE, 2008).

2.3 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO

Na definição de Martins (1999), processo de gestão de desempenho, é o meio pelo qual a empresa

administra o desempenho de acordo com as estratégias corporativas e funcionais e os seus objetivos.

No centro do processo de gestão de desempenho está o sistema de medição de desempenho que integra

todas as informações dos sistemas relevantes, revisão e desenvolvimento da estratégia, contabilidade

gerencial, administração por objetivos, medidas de desempenho não financeiras formais e informais,

esquemas de incentivos/bônus e avaliações de desempenho individual.

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A melhoria na gestão organizacional das empresas exige que o desempenho da mesma seja medido,

pois quando não medimos não conseguimos avaliar se as estratégias que foram planejadas estão sendo

alcançadas, ou seja, apenas haveria alguma melhora, seja ela nos processos ou nos resultados.

(NUNES et. al 2011).

De acordo com Nelly (2007, p. 11 e 12), a repercussão na mídia decorrente de publicações do EVA

das empresas tem feito com que a gestão de desempenho realizada por meio de indicadores de

desempenho financeiros volte a ganhar muita importância no mercado. Esses indicadores financeiros

possuem três principais funções: O uso de indicadores financeiros como medidas de desempenho

relacionado à gestão financeira sendo uma ferramenta eficiente e eficaz para o gerenciamento

financeiro; a performance financeira como um dos principais objetivos de uma organização; as

medidas de desempenho financeiro servindo como um mecanismo para motivação e controle dentro da

organização.

Os indicadores de desempenho são propostos para medir o desempenho em áreas-chave do negócio:

clientes, mercados, produtos, processos, fornecedores, recursos humanos, comunidade e sociedade.

Também serve para diagnosticar. Conforme a empresa vai passando pelos níveis de maturidade no

processo organizacional, os métodos de desempenho também devem evoluir. (MARTINS e NETO,

1998).

De acordo com Nelly (1999) há sete razões principais para explicar o aumento na procura da medição

de desempenho organizacional: a natureza mutável do trabalho; aumento da concorrência; iniciativas

de melhorias específicas; prêmios nacionais e internacionais de qualidade; mudanças de papéis

organizacionais; mudanças nas demandas externas; e o poder da tecnologia da informação.

2.4 INDICADORES FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS

Kaplan e Norton (1997 pg. 50) consideram as medidas financeiras como instrumentos valiosos, mas

que devem estar adequados a estratégia da organização, para que de fato contribuam para a melhoria

dos resultados financeiros.

Os indicadores financeiros possibilitam ao gestor extrair um grande número de informações a respeito

da situação do empreendimento, bem como identificar os seus pontos fortes e encontrar meios de sanar

seus pontos fracos. (CARVALHO, SANTOS E RÊGO, 2010).

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De acordo com Kotane e Merlino (2012), as soluções dos problemas de gestão e sucesso nos negócios

podem ser alcançadas através de um sistema único de avaliação de indicadores financeiros, Na

literatura científica, vários pesquisadores estudaram o tema, mas não chegaram a uma opinião comum

sobre a essência e composição dos indicadores financeiros, bem como seus métodos de medição e

avaliação.

Em 1990, foi feito um estudo motivado pela crença que os métodos existentes apenas apoiados em

indicadores contábeis e financeiros estavam se tornando obsoletos, prejudicando a capacidade das

empresas de criar valor econômico. Para Kaplan e Norton (1997, pg. 7), pela sua análise, o ideal seria

que o modelo da contabilidade financeira se ampliasse de modo a incorporar a avaliação dos ativos

intangíveis e intelectuais de uma empresa como produtos e serviços de alta qualidade, funcionários

motivados e habilitados, processos internos eficientes e consistentes e clientes satisfeitos e fiéis.

Ao longo das duas últimas décadas, tem sido demonstrada uma atenção relevante quanto ao

desenvolvimento e uso de medidas não financeiras de desempenho que podem ser utilizados para

medir o desempenho da organização. (NELLY, 2007, p. 11).

De acordo com Callado, Callado e Andrade (2008), Indicador não-financeiro é uma medida tanto

qualitativa quanto quantitativa que não será expressa em valor monetário, ou seja, o indicador não-

financeiro é apresentado em uma métrica diferente de uma unidade monetária.

A realização de uma análise adequada não depende diretamente da quantidade de índices calculados,

mas sim de um grupo ou conjunto deles, os considerados mais representativos e que permita, com

segurança, identificar a real situação da organização, conforme o grau de profundidade requerido da

análise. (CARVALHO, SANTOS E RÊGO, 2010).

2.5 ADMINISTRAÇÃO DO VAREJO

As pequenas e médias empresas (PME) vêm assumindo nas últimas décadas, um papel cada vez mais

importante na economia (FIGUEIREDO e MARTINELLI, 2002). De acordo com o SEBRAE (2014a),

existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Sendo que, 99% são micros e pequenas empresas (MPEs).

As MPEs respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado, (16,1 milhões).

As micros empresas representam 27% do PIB.

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Com as frequentes mudanças tecnológicas, as organizações passam por um período de adaptação às

novas regras competitivas no mercado. Com isso, o termo estratégia tornou-se um ponto de destaque

de todas as empresas, independentemente de seu porte, segmento ou forma de gestão. (SANTOS,

ALVES e ALMEIDA, 2007).

O Varejo é um setor em constantes transformações e a cada dia tende a evoluir, (SEBRAE, 2013). As

atuais dinâmicas dos mercados e dos consumidores no mundo globalizado têm introduzido novos

paradigmas e desafios para o ambiente dos negócios, indistintamente da natureza corporativa que as

empresas possuam. (CALLADO, CALLADO, ALMEIDA, 2008).

Dirigir estrategicamente uma empresa é um comportamento imprescindível que impõe identificar a

missão, os objetivos e as ações a serem empreendidas em uma organização, para fazê-la interagir com

o ambiente de forma competitiva. Isso traz consigo, no processo de definição estratégica, a

consideração não apenas do ambiente particular da empresa e de sua situação econômica, mas também

das características do ambiente cultural e socioeconômico em que desenvolve suas atividades.

(BARBOSA e TEIXEIRA, 2003). A gestão organizacional é um fator importante para sua

sobrevivência. (TEIXEIRA e ALONSO, 2011).

Segundo dados do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE (2014b) foram

rastreadas 2800 empresas com registro de abertura entre 2007 e 2011. A amostra planejada envolveu

dois grupos de empresas: 2.000 empresas dos tipos sociedade limitada e empresário, registradas Na

Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP) nos anos de 2007 a 2011; e 800

microempreendedores individuais (MEI), registrados Nos anos de 2010 e 2011.

A pesquisa mostra que 27% das empresas paulistas fecham em seu 1.º ano de atividade. Observa-se

tendência de queda na taxa de fechamento de empresas comparadas aos anos anteriores, porém, os

resultados indicam que a taxa de mortalidade de empresas ainda é relativamente elevada. O relatório

também identifica as principais causas que levam ao fechamento das empresas: Comportamento

empreendedor pouco desenvolvido; falta de planejamento prévio; gestão deficiente do negócio;

insuficiência de políticas de apoio; flutuações na conjuntura econômica; problemas pessoais dos

proprietários. SEBRAE (2014b).

2.6 O SETOR DE VESTUÁRIO

O Varejo Têxtil é representado pela ABVTEX – Associação Brasileira do Varejo Têxtil congrega

milhares de lojas distribuídas em todo o território nacional e gera significativo número de empregos

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diretos e indiretos. O ritmo de expansão do setor tem sido acentuado nos últimos anos, com a abertura

de novas lojas para atendimento a todas as faixas de renda da população (ABVTEX, 2014).

Os associados da entidade representam cerca de 15% das vendas do varejo nacional, sendo que

aproximadamente 90% das mercadorias comercializadas são originárias da indústria têxtil brasileira. O

segmento do varejo está disperso em todo o território nacional, através de micro e pequenas empresas,

dificultando sobremaneira o trabalho associativo (ABVTEX, 2014).

A Associação Brasileira do Varejo Têxtil é interlocutora das redes varejistas junto aos fabricantes do

setor, órgãos e representantes do governo e demais entidades e associações ligadas a atividade

(ABVTEX, 2014).

3 metodologia

O método desta pesquisa será realizado por meio de análise documentos de natureza quantitativa,

através de abordagem e classifica-se com exploratória. Métodos quantitativos baseiam-se em dados

objetivos, passiveis de mensuração e requer o uso de recursos e técnicas estatísticas. (PEREIRA, 2010,

p. 71).

Conforme Lakatos e Marconi (2010), o objetivo da pesquisa exploratória, é a formulações de questões

com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um

ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa, ou modificar e

clarificar conceitos.

Na pesquisa de campo, a coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem,

sendo assim observados, sem a intervenção e manuseio por parte do pesquisador. (SEVERINO, 2007,

p. 122).

A pesquisa de campo éutilizada com o objetivo de conseguir informações ou conhecimento acerca de

um problema para qual se procura uma resposta ou descobrir novos fenômenos. (LAKATOS e

MARCONI, 2010).

A pesquisa de campo será realizada nas lojas de vestuários nos shopping Centers localizados na zona

sul de São Paulo. Será feito uma pesquisa survey com questionários, com o objetivo de evidenciar

quais indicadores são mais utilizados, seu grau de importância na gestão das lojas e quanto são usados

na tomada de decisão.

O questionário é baseado em perguntas sobre formas de identificar os indicadores de desempenho nas

lojas, sobre a presença ou não do grupo de indicadores (cinco níveis – 1 à 5), o grau de importância

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atribuída ao grupo de indicadores (cinco níveis – 1 à 5) e se os gestores utilizam o grupo de

indicadores na tomada de decisão (cinco níveis – 1 à 5).

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Foram entrevistadas 86 Lojas do setor de Vestuários. Dos entrevistados 6 eram proprietários, 58

gerentes, 2 Supervisores e 20 vendedores. Em relação à quantidade de funcionários, em uma amostra

contendo 86 lojas, 50,00% das lojas pesquisadas possuem até 5 empregados, 74,42% representados por

vendedores; 41,86% possuem de 6 a 10 empregados, 20,93% representados por vendedores e 8,14%,

acima de 10 empregados, 4,65% representados por vendedores. Quanto ao tempo de existência das

lojas, 46,51% possuem até 5 anos, 24,42% possuem de 6 à 10 anos e 29,07% acima de 10 anos.

Em relação ao volume de vendas por mês, 44,19% das lojas vendem em média até 500 peças, já

23,26% vendem de 501 a 1000 peças e 32,56% vendem mais de 1000 peças. Com relação ao numero

de clientes 39,53% tem até 500 clientes/mês, 23,26% possuem entre 501 e 1000 clientes/mês e 37,21%

possuem mais de 1000 clientes/mês. Verificamos também que a media de peças por cliente é 1,11,

número este já previsto pela maioria dos entrevistados.

Na pesquisa sobre aspectos avaliados por meio de indicadores foram apresentados um conjunto com

17 indicadores, onde o respondente teria que preencher em cada bloco, qual era a frequência da

utilização do indicador, classificado de “1 à 5” sendo “1” quando a resposta era ausência na utilização,

e “5” quando era muito presente; na coluna de importância, “1” quando a resposta era nada importante

e “5” quando a resposta era “muito importante”; e a influência do indicador na tomada dedecisão da

empresa, cuja classificação também seria “1” quando não usaria e “5” quando “usaria muito na tomada

de decisão”.

Na Tabela 1 foi ilustrado a média das pontuações de cada indicador.

Conforme análise da tabela 1, a coluna presença indica que para essa amostra os aspectos mais

presentes são: “1. Aspectos relacionados com a demanda - (4,43)”; “6. Aspectos relacionados com

Recursos físicos - (4,33)”, e “4. Aspecto relacionados com a direção da organização – (4,28)”; em

contra partida os aspectos menos utilizados são: “17. Aspectos relacionados com o meio ambiente –

(3.02); “9. Aspectos relacionados com parcerias – (2,23) e “16. Aspecto relacionado com à sociedade

em geral – (3,02)”.

Os aspectos mais importantes para tomada de decisão são: “1. Aspectos relacionados com a demanda -

(4,43)”, “4. Aspectos relacionados com a direção da organização - (4,28)”, “6. Aspectos relacionados

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com recursos físicos - (4,33)” e os menos importantes são “17. Aspectos relacionados com o meio

ambiente - (3,02)”, “9. Aspectos relacionados com parcerias - (2,23)” e “16. Aspectos relacionados à

sociedade em geral - (1,66)”.

Tabela 1 – Pesquisa dos aspectos relacionados ao grupo de indicadores.

Presença Importância Decisão Presença Importância Decisão

1 1 3

1. Aspectos relacionados com a

demanda 4,43 4,6 4,3

2 3 10

6. Aspectos relacionados com recursos

físicos 4,33 4,38 3,9

3 2 1

4. Aspectos relacionados com a direção

da organização4,28 4,42 4,4

4 4 5

12. Aspectos relacionados a qualidade

dos produtos 4,08 4,36 4,21

5 6 65. Aspectos econômicos e financeiros 3,97 4,27 4,19

6 10 8

7. Aspectos relacionados aos acionistas

e/ou proprietários 3,97 4,17 4,06

7 5 7

2. Aspectos relacionados com os

clientes3,92 4,33 4,16

8 7 48. Planos e objetivos 3,92 4,23 4,24

9 8 2

11. Aspectos relacionados com

qualidade e eficiência dos fornecedores3,91 4,21 4,33

Ordem

Aspecto

Média de Pontos

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Fonte: Dados da pesquisa

Os aspectos mais utilizados para tomada de decisão são “4. Aspectos relacionados com a direção da

organização - (4,28)”, “11. Aspectos relacionados com qualidade e eficiência dos fornecedores -

(3,91)” e “1. Aspectos relacionados com a demanda - (4,43)”. Os menos utilizados para tomada de

decisão são “16. Aspectos relacionados à sociedade em geral - (1,66)”, “9. Aspectos relacionados com

parcerias- (2,23)” e “17. Aspectos relacionados com o meio ambiente - (3,02)”.

É possível observar que os conjuntos de indicadores possuem posições diferentes quando analisados

com relação à presença, importância e utilização na tomada de decisão.

A análise cruzada também revela que os aspectos com menor presença e menor grau de importância

são os mesmos: “16. Aspectos relacionados à sociedade em geral”; “9. Aspectos relacionados com

parcerias” e “17. Aspectos relacionados com parcerias”.

10 9 9

10. Aspectos relacionados com

qualidade e eficiência nos processos3,79 4,2 4

11 13 14

3. Aspectos relacionados com análise

da concorrência 3,48 3,63 3,53

12 11 12

15. Aspectos relacionados a

propaganda e marketing 3,31 3,91 3,56

13 12 11

14. Aspectos relacionados com políticas

de desenvolvimento dos funcionários 3,19 3,84 3,65

14 14 13

13. Aspectos relacionados com a

estrutura organizacional3,13 3,57 3,55

15 15 15

17. Aspectos relacionados com o meio

ambiente3,02 3,57 3,07

16 16 169. Aspectos relacionados com parcerias 2,23 3,05 2,65

17 17 17

16. Aspectos relacionados à sociedade

em geral 1,66 2,48 2,23

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Assim como os aspectos menos utilizados para tomada de decisão são: “16. Aspectos relacionados à

sociedade em geral”; “9. Aspectos relacionados com parcerias” e “17. Aspectos relacionados com

parcerias”.

O quadro 1 também mostra que com relação à presença, 15 dos 17 grupos de indicadores são

considerados por mais de 50% das empresas. Da mesma forma é possível observar que a grande

maioria das empresas acredita que todos os grupos de indicadores são importantes uma vez que a

pontuação média mais baixa foi de 2,48 de uma escala que variava de 1 à 5. Com relação à utilização

do grupo de indicadores para a tomada de decisão, verifica-se que 15 dos 17 aspectos são utilizados de

alguma forma para tomada de decisão por mais de 50% das empresas.

5 CONCLUSÃO

Estudo de sistema de medição de desempenho, através um modelo de gestão evidencia a importância

de utilizar indicadores e um maior número de variáveis para identificar a qualidade e o desempenho da

organização e desta forma alcançar níveis mais elevados de gestão.

O objetivo desta pesquisa foi compreender como as pequenas e médias empresas de varejo têxtil de

São Paulo mensuram seu desempenho.

Através da pesquisa foi possível identificar os conjuntos de indicadores mais frequentes: ligados à

demanda; menos frequentes: ligados com o meio ambiente; mais importante na tomada de decisão:

ligados à demanda;menos importante: ligados com o meio ambiente e o mais utilizado na tomada de

decisão: atuação da alta administração e omenos utilizado: ligados à sociedade em geral.

A contribuição desta pesquisa está relacionada à compreensão de como as Lojas relacionadas ao setor

de vestuário gerenciam seu desempenho, evidenciando os itens de maior e menor presença,

importância e utilização na tomada de decisão.

Como limitação desta pesquisa pode citar a impossibilidade de generalização dos dados uma vez que a

amostra (por conveniência) concentra-se em bairros da zona Sul de São Paulo. Outra limitação está

relacionada à falta de compreensão à respeito de como cada estabelecimento lida com os grupos de

indicadores. Cada estabelecimento pode adotar diferentes formas de mensurar, e avaliar seus

resultados.

Sugere-se para futuras pesquisas, realizar um estudo de caso, para verificar a utilização dos indicadores

em seu dia a dia, traçarem suas ações para fortalecer seus pontos fortes e eliminar seus pontos fracos,

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auxiliando o gestor a evidenciar as lacunas não preenchidas pela pesquisa e entender porque alguns

indicadores são considerados muito importantes, porém não são colocados em prática.

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