Avaliação do Projecto TEIP 2 - aematosinhos.ccems.ptaematosinhos.ccems.pt/file.php/1/relatorio_Final_teip2.pdf · pode dever-se ao maior número de turmas de 5º e 6º ano respectivamente,

Agrupamento de Escolas de Matosinhos Ano lectivo 2007/2008

1

AvaliaAvaliaçção do Projecto TEIP 2ão do Projecto TEIP 2

Julho 2008Julho 2008

Responsáveis pela Avaliação do ProjectoDr.ª Zita Machado

Eng.º Manuel FonsecaDr.ª Paula Moita


2

• Relatório de Avaliação Final………………………………….…….…03• Acções previstas no projecto TEIP II:

– Acção 1 – Turmas CEF’s e PIEF..…………………………………..……16– Acção 2 – S.P.O………………………………………….………………...41– Acção 3 – Informática………..…………………………..………………...57– Acção 4 – Desporto Escolar……...…………………….…………………73– Acção 5 – Projecto GIS………………...……………….…………………82– Acção 6 – Projecto de Tutória “Projecto DEZ”……………………..……99– Acção 7 – Gabinete do Aluno…………………………………...……….106

• Acções complementares ao projecto TEIP II:– Plano de Acção de Matemática………………………..……………...…117– Plano Nacional de Leitura……………………………………….………..120– Actividades Extra-Curriculares………………………………….………..124– Bodyboard……………………………………………………….…….…...132– Grupo de Animação Sóciocultural………………………...........……….138– Oficina das Expressões……………..............................................……149– Projecto Saúde………………………………………………………...…..153

Índice


3

Relatório de Avaliação Final• Foi constituído um grupo de trabalho que acompanhou, avaliou e

redimensionou as acções concretizadas ao longo de todo o ano lectivo.• No fim do presente ano lectivo, conclui-se que houve um envolvimento

global de todos os intervenientes: docentes, discentes, pessoal não docente, pais e encarregados de educação e comunidade em geral. Contudo, considera-se necessário reforçar a informação sobre este Projecto, no próximo ano lectivo.

• As ofertas educativas e formativas foram diversificadas, conforme se pode constatar nos relatórios elaborados ao longo do ano.

• Quanto às turmas CEF, considera-se que o balanço é muito positivo no que diz respeito à assimilação de competências sociais e pessoais, para além de um satisfatório rendimento escolar.

• O programa piloto de tutoria “Projecto DEZ” atingiu plenamente os objectivos propostos, tendo em conta as características do público-alvo.

• O programa de tutoria implementado, para dois alunos do 6º ano, durante este ano lectivo, obteve resultados muito satisfatórios; contribuiu para uma nítida melhoria das competências pessoais e académicas dos alunos envolvidos.

• Todo o trabalho realizado nestes dois programas foi sempre fruto de uma parceria entre as Directoras de Turma e a Psicóloga Dr.ª Fernanda Moedas.


4

• Atendendo ao sucesso obtido e rentabilizando os recursos humanos do Agrupamento, serão implementados, de forma mais abrangente, planos de tutoria, no próximo ano lectivo.

• Os Planos de Recuperação revelaram-se uma estratégia de sucesso a nível dos 1º e 2º Ciclos; ao nível do 3ºciclo, serão gizadas estratégias mais adequadas para uma melhoria de resultados.

• Foi dada continuidade ao Plano de Acção da Matemática e ao Plano Nacional de Leitura, ambos com uma avaliação muito positiva. O PNL foi desenvolvido em toda a comunidade escolar, tendo tido a participação de todos os alunos, de muitos professores e dos Encarregados de Educação de cinco turmas.

• No âmbito do Plano de Acção da Matemática, foi criado o Laboratório de Matemática que foi equipado com diverso material manipulável e jogos de estratégia.

• Ao longo do ano o Laboratório registou um total de 1057[1] alunos, sendo a maior parte do 2º ciclo. Os alunos compareceram em maior número no 1º período, possivelmente motivados pela realização dos primeiros campeonatos de Jogos na Escola.

• De forma geral, há a lamentar a pouca participação dos alunos do 3º ciclo nas diversas iniciativas.

• O registo da utilização do Laboratório em contexto da aula de Matemática e de Estudo Acompanhado não foi feito de forma rigorosa. Sabe-se, no entanto, que o Laboratório foi utilizado muitas vezes em aulas de Matemática, de Estudo acompanhado e de substituição, em todos os anos de escolaridade. Alguns materiais foram também requisitados para utilização nas aulas de Matemática ou de estudo Acompanhado.

•[1] Os dados aqui apresentados foram obtidos a partir dos registos efectuados pelos alunos, nos impressos existentes no Laboratório, embora se saiba que este registo não era feito por todos os alunos. Foram contabilizados todos os registos, sabendo, no entanto, que um mesmo aluno pode ter múltiplos registos, consoante as vezes que frequentou o Laboratório de Matemática.


5

• Os técnicos recrutados e mobilizados (Téc. Informático, Eng. Manuel Fonseca - Téc. Superior de Serviço Social, Dr.ª Cátia Lemos – Téc.(as) Superiores de Animação Sócio-Cultural – Dr.ª Sandra Ramos e Drª Cláudia Azevedo) deram um contributo imprescindível e muito valioso no prosseguimento dos objectivos do programa TEIP II, nomeadamente na redução do insucesso e abandono escolar.

• “A dinâmica implementada pelos intervenientes do TEIP entranhou-se no modo de viver e de actuar do próprio Agrupamento. O número e a diversidade de pessoas e identidades envolvidas nas muitas iniciativas desenvolvidas são um testemunho vivo e fiel da consolidação dos objectivos pretendidos pelo TEIP. Assim, alunos, docentes, encarregados de educação, não docentes e parceiros foram actores numa filosofia de acção que privilegiou um trabalho com e para as pessoas.

• Constatou-se que, ao longo de todo este processo, os alunos assumiram a escola como um espaço querido ao qual pertencem e sobre o qual têm algo a dizer. Nomeadamente, a progressiva inserção das turmas CEF e PIEF alterou os estereótipos de que eram alvo, passando a serem vistos com outros olhares pela comunidade escolar, pelo facto de terem sidointervenientes activos na dinamização, organização e participação de inúmeras acções.

• Outro factor preponderante nesta avaliação é a diminuição da indisciplina, através da responsabilização dos alunos nos diversos projectos, onde cada um sabia o que era esperado de si e respondia na maioria das vezes, de forma assertiva e responsável.

• A participação alargada dos docentes possibilitou uma simbiose entre a educação formal e não formal, estratégia cabal para o sucesso escolar.”

(in Relatório de Actividades do Grupo de Animação Sócio-cultural)


6

Média das faltas por Turma


7

Comportamento no Inicio Vs Final do Período 5º Ano


8

Comportamento no Inicio Vs Final do Período 6º Ano


9

Comportamento no Inicio Vs Final do Período 3º Ciclo


10

Aproveitamento no Inicio Vs Final do Período 5º Ano


11

Aproveitamento no Inicio Vs Final do Período 6º Ano


12

Aproveitamento no Inicio Vs Final do Período 3º Ciclo


13

Risco de Abandono Escolar no Inicio Vs Final do Período 5º Ano


14

Risco de Abandono Escolar no Inicio Vs Final do Período 6º Ano


15

Risco de Abandono Escolar no Inicio Vs Final do Período 3º Ciclo


16

Turmas CEF’s e PIEF


17

CEF 1


18

Evolução das Faltas


19

Evolução do Comportamento


20

Evolução do Aproveitamento


21

Evolução do Risco de Abandono Escolar


22

CEF1

• Nº de Alunos Inscritos: 19• Nº de Alunos Excluídos por faltas: 4• Nº de Alunos “Não Aprovados”: 5• Nº de Alunos que terminaram com

Sucesso: 10


23

CEF2


24



25



26



27



28

CEF 2

• Nº de Alunos Inscritos: 18• Nº de Alunos Excluídos por faltas: 5• Nº de Alunos Excluídos por motivos

disciplinares: 1


29

CEF 3


30



31



32



33



34

CEF 3

• Nº de Alunos Inscritos: 18• Nº de Alunos Excluídos por faltas: 1• Nº de Alunos Excluídos por motivos

disciplinares: 1


35

PIEF


36



37



38



39



40

PIEF

• Nº de Alunos Inscritos: 15• Nº de Alunos no final do 1º Período: 8• Nº de Alunos no inicio do 2º Período: 12• Nº de Alunos no final do ano: 7• Nº de Alunos que terminaram com

Sucesso: 5• Nº de Alunos excluídos por faltas: 1• Nº de Alunos “Não Aprovado”: 2


41

S.P.O.

Drª Fernanda Moedas


42

Nº de Alunos com Apoio p/ Ano Escolar


43

Nº de Alunos por Sexo


44

Nº de Solicitações p/ Acompanhamento


45

Motivo do Acompanhamento


46

Nº de Alunos por Escola


47

• Apesar de se ter procedido a uma redefinição e adequação de estratégias, de forma a não deixar nenhuma área de intervenção prioritária deste serviço sem a devida resposta, continuou a verificar-se um acentuado volume de solicitações de atendimentos individuais, difícil de conciliar com a intervenção prioritariamente sistémica e preventiva, o que poderá estar associado aos tipos predominantes de expectativas e modelos implícitos dos agentes educativos e da comunidade utente, face ao trabalho do SPO. Este ano lectivo houve um forte incremento dos pedidos do Primeiro Ciclo e do Jardim-de-Infância.


48

• Verificou-se que, na generalidade dos casos, os pedidos foram aumentando ao longo do ano lectivo. Nalguns casos o mesmo pedido e o respectivo acompanhamento pelo Serviço vigorou durante todo o ano lectivo. Outros funcionaram apenas durante algum tempo, variável, conforme a situação. O maior número de solicitações tem vindo a ocorrer no 2º ciclodo ensino básico. Em parte, esta predominância pode dever-se ao maior número de turmas de 5ºe 6º ano respectivamente, que este Agrupamento apresenta.

• Mais uma vez, sentiu-se a dificuldade em representar, por um único psicólogo, este Serviço, no nosso Agrupamento de Escolas.


49

S.P.O.

Técnica de Serviço SocialDrª. Cátia Lemos


50

Nº de Alunos Sinalizados e Acompanhados, por Escola

14

4

1

36

EB1 do Godinho

EB1/JI Augusto Gomes

EB1/JI Florbela Espanca

Intervenção Precoce

EB2,3 de Matosinhos


51

Nº de Alunos Sinalizados e Acompanhados, por ano de escolaridade


52

Motivo de Pedido de Intervenção e Acompanhamento


53

Tipo de Acompanhamento Realizado


54

Estado do Acompanhamento


55

• No final do ano lectivo de 2007/2008, posso concluir que o número de alunos sinalizados e acompanhados pelo Serviço Social foi aumentando significativamente, totalizando 50 alunos acompanhados.

• O 3º ciclo apresentou-se, sempre, como o ciclo com o maior número de sinalizações e acompanhamentos, em especial o 7º ano de escolaridade e as turmas CEF. Por sua vez, o 6º e o 8º ano de escolaridade manifestaram um crescimento muito significativo ao qual se deverá dar especial atenção. Já no 1º ciclo, contrariando a situação inicial, o número de alunos sinalizados e acompanhados cresceu expressivamente.

• A EB2,3 de Matosinhos, ao longo do ano lectivo de 2007/2008, foi a escola que efectuou o maior número de pedidos de colaboração/intervenção do Serviço Social: 40.

• Ao longo do ano lectivo o absentismo escolar, a indisciplina e os comportamentos agressivos foram os motivos mais vezes assinalados para a necessidade de acompanhamento social. A negligência familiar e o abandono escolar apresentaram-se como motivos crescentes, principalmente no 3º período. Perante este panorama, no próximo ano lectivo, deve-se estar alerta relativamente a estas situações de perigo.


56

• O número de alunos em acompanhamento foi aumentando ao longo do ano lectivo, assim como as sinalizações e encaminhamentos para a CPCJ de Matosinhos, situação que decorre após o acompanhamento social e os compromissos de acção estabelecidos entre a escola e o aluno e a família não terem sido cumpridos por estes últimos. Esta situação, por outro lado, levou ao fortalecimento de um trabalho social de parceria.

• Assim, dos cinquenta alunos acompanhados ao longo deste ano lectivo de 2007/2008, apenas em catorze alunos esse acompanhamento foi finalizado. Consequentemente, os restantes 36 alunos continuarão em acompanhamento no próximo ano lectivo

de 2008/2009.


57

Informática

Salas de Informática


58

Nº de Salas requisitadas por Disciplina


59

Nº de requisições de Salas de PC


60

Nº de requisições por Turma


61

Ocupação das salas por Trimestre


62

Ocupação por dias da Semana


63

Ocupação por mês


64

Ocupação por blocos


65

Informática

Portáteis


66

Nº de portáteis requisitados por Disciplina


67

Nº de Projectores requisitados


68

Utilização dos portáteis por dia da semana


69

Utilização dos portáteis por Mês


70

Utilização dos Projectores por dia da semana


71

Utilização dos Projectores por mês


72

Informática• Num inquérito realizado sobre a avaliação deste projecto, os

professores envolvidos nas aulas de Estudo Acompanhado/Informática, referiram o seguinte:– Todos foram de opinião que a existência deste projecto contribuiu muito

para melhorar a formação integral dos alunos, passando a ser uma “ferramenta básica contra a literacia”.

– Todos manifestaram que o interesse dos alunos no uso dos computadores aumentou bastante, mencionando que “o interesse dos alunos foi constante”.

– Foram de opinião que houve aplicação dos conhecimentos informáticos noutras áreas, como por exemplo na Matemática / Gráficos –Estatística e Área de Projecto.

• Todos concordaram que estas aulas ajudaram a melhorar a capacidade de aprendizagem dos alunos, pelo que referiram que tal se reflectiu na “apresentação de trabalhos com suporte informático”, na “motivação para a pesquisa”, na “comunicação entre eles e professores, trocando frequentemente e-mails”, na “organização e seguimento de processos de trabalho”, e “melhorando a sua autonomia e concentração”.


73

Desporto Escolar

Actividades da escola EB2,3 de Matosinhos


74

Nº de Actividades por período lectivo


75

Nº de alunos por actividade


76

Nº Total de Jogos e Nº de equipas participantes por actividade


77

Actividades por Ano Lectivo


78

Competição – Nº de participantes


79

Desporto Escolar

Inter-Escolas


80

Nº de Actividades por Escola e por Sexo


81

Nº de Professores que participaram nas actividades


82

Grupo de Intervenção para o Sucesso


83

Nº de Disciplinas por Aluno


84

% de Alunos por Ano Lectivo


85

Nº de Apoios por Turma


86

Nº de Assistências por Disciplina


87

Resultados do GIS


88

Nº de Apoios por Professor de Apoio


89

Nº de Apoios por Professor da Disciplina


90

Apreciação dos Alunos por Professor de Apoio


91

Apreciação dos Alunos por Professor da Disciplina


92

Apreciação dos Alunos quando o Professor da Disciplina é o mesmo do G.I.S.


93

Apreciação dos Alunos quando o Professor da Disciplina é diferente do G.I.S.


94

Nº de Alunos Propostos para ano lectivo 2008/09


95

Nº de Retenções de Alunos por Disciplina


96

Nº de negativas por Disciplina


97

Nº de Alunos com mais de 5 Faltas por Disciplina


98

G.I.S.

• Em 510 alunos, obteve-se sucesso em mais de 50%

• A não assiduidade contribuiu em 26% para a falta de sucesso– Este facto ditou uma alteração no

regulamento do GIS no que se refere ao regime de faltas


99

Projecto 10


100

• Num inquérito realizado sobre a avaliação deste projecto, os professores envolvidos nas aulas de Estudo Acompanhado/Informática, referiram o seguinte:– Todos foram de opinião que a existência deste projecto contribuiu

muito para melhorar a formação integral dos alunos, passando a ser uma “ferramenta básica contra a literacia”.

– Todos manifestaram que o interesse dos alunos no uso dos computadores aumentou bastante, mencionando que “o interesse dos alunos foi constante”.

– Foram de opinião que houve aplicação dos conhecimentos informáticos noutras áreas, como por exemplo na Matemática / Gráficos – Estatística e Área de Projecto.

– Todos concordaram que estas aulas ajudaram a melhorar a capacidade de aprendizagem dos alunos, pelo que referiram que tal se reflectiu na “apresentação de trabalhos com suporte informático”, na “motivação para a pesquisa”, na “comunicação entre eles e professores, trocando frequentemente e-mails”, na“organização e seguimento de processos de trabalho”, e “melhorando a sua autonomia e concentração”.


101

Quinze alunos, uma vez que um deles foi transferido pelo Tribunal de Menores, no início do 3º período.Apesar de todas as iniciativas e estratégias aplicadas, apenas foram atingidos alguns patamares das Competências Gerais Básicas do 2º Ciclo. A escola é vista como uma mais valia para o seu futuro e, embora não tenham adquirido hábitos de estudo regular, interiorizaram que épreciso esforço e trabalho para conseguir os objectivos.

A turma é constituída por dezasseis rapazes institucionalizados, uma vez que um dos jovens deixou a Instituição e foi entregue àfamília, tendo sido transferido para outra escola. Dois alunos têm Currículos Específicos Individuais ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008 e cinco alunos estão com Adaptações Curriculares Individuais ao abrigo do Decreto supracitado, a frequentarem as aulas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Matemática fora do grande grupo turma. Este ano, no 6ºano, final de ciclo, considerou-se prioritário um investimento mais rigoroso na aquisição dos conhecimentos das disciplinas curriculares.

Um aluno foi transferido no início do 2º período e não houve nenhum abandono. Todos os alunos transitaram para o 6º ano.O conselho de turma procurou que a frequência das actividades lectivas e de enriquecimento curricular passassem a constituir um objectivo primordial nas suas vidas, sem que isto permitisse descurar o rigor e exigência do cumprimento académico.

A turma é constituída por dezoito rapazes institucionalizados, na mesma Instituição. Dois alunos têm currículos alternativos ao abrigo do Decreto-lei n.º 319/91 e outros dois alunos com currículo próprio ao abrigo do Decreto supracitado, a frequentarem as aulas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Matemática fora do grande grupo turma, com outros professores das respectivas disciplinas. Este grupo não valoriza a escola nem as competências académicas, o que facilmente se entende dada a sua situação e percurso escolar.

Ponto de chegadaPonto de partidaPonto de chegadaPonto de partida

ANO LECTIVO 2007/2008ANO LECTIVO 2006/2007

AVALIAÇÃO DO PROJECTO DEZ

Foi fundamental o apoio dado pela monitora da Instituição que os acompanhou, ao longo destes dois anos, na sala de aula e em todas as actividades, em total parceria com os professores.


102

Mantiveram-se os alunos não tendo havido nenhum abandono e sucesso total.

Perante a análise do percurso destes jovens e o profundo conhecimento dos seus “handicaps”implementar-se-á um curso CEF2 de Pastelaria / Padaria para a integração deste grupocom o objectivo principal de maximizar as competências-chave pré-existentes deste grupo, desenvolvendo-as, aperfeiçoando-as e adaptando-as ao contexto de trabalho dos tempos modernos.

Há neste grupo profundamente heterogéneo, alguns alunos com capacidades intelectuais elevadas e interessados mas falta-lhes perseverança e estabilidade emocional.

Podemos enunciar quatro situações problema:

• falta de método de trabalho persistência

• dificuldade de concentração, que tem a ver com a instabilidade emocional e que leva, frequentemente, à desmotivação.

Uma das medidas tomadas foi a decisão de atribuir a menção de “Quadro de Honra” e “Menção Honrosa”com o objectivo de:

1. incentivá-los a uma maior responsabilização no seu processo de aprendizagem.

2. premiar o seu esforço e desempenho pelo sucesso obtido ao longo do período

3. premiar o seu esforço e desempenho na procura da excelência da sua formação integral.

4. promover níveis de excelência no desenvolvimento e aproveitamento

A este nível foram as mudanças foi graduais mas ténues.

Revelam dificuldade de organização espaço-temporal e um mau nível gráfico.

Pouca motivação para o estudo, para a descoberta e para a investigação, com total falta de hábitos de trabalho individual, organizado e sistemático e sem expectativas futuras.

COMPETENCIAS ACADÉMICASCOMPETENCIAS ACADÉMICAS

Dificuldades ultrapassadasDificuldades referenciadasDificuldades ultrapassadas

Dificuldades referenciadas

Ponto de chegadaPonto de partidaPonto de chegadaPonto de partida



103


Mantiveram-se os alunos (1 aluno transferido) não tendo havido nenhum abandono e apresentando sucesso total

Consideram a escola importante para terem um futuro melhor e vêm-na como um local de aprendizagem de competências sociais.

De um modo geral não apresentam situações problemáticas ao nível da demonstração das competências sociais.

Neste segundo ano de permanência na escola revelam uma integração completa na escola e uma boa interacção com colegas de outras turmas, sobretudo raparigas.

Continuam integrados no Projecto “Arte e Educação”.

As aulas de Bodyboard funcionaram como incentivo à regulação dos comportamentos e de algum empenho.

Alguns progressos nas atitudes na sala de aula proporcionando melhor ambiente para o trabalho na sala de aulaSentem a escola como um meio exterior securizante e envolvente o que proporcionou uma visão das aprendizagens como algo de significante e de sucesso nas suas vidas. Para a resolução deste problema contribuiu de forma decisiva o Projecto “Arte e Educação”, que os levou a acreditar neles, a respeitarem as diferenças e a serem valorizados pela comunidade educativa.

Todos eles têm situações de repetência e revelam défices de atenção e comportamentos de desinteresse e instabilidade em relação à escola. manifestam uma auto-imagem negativa, falta de assertividade, traduzindo-se em problemas de comportamento que impedem o regular funcionamento das aulas.

Globalmente revelam dificuldades com a escola visto que a sentem como uma experiência de insucesso e por vezes de exclusão.

Chegaram-nos com comportamentos desajustados, sem respeito pelas regras básicas de convivência e sem referências cívicas.

Sendo jovens institucionalizados, não podiam fugir à construção de “imagens” sociais que levavam àconstrução de estereótipos e ao desenvolvimento de preconceitos por parte da comunidade educativa, sobretudo dos outros jovens, o que poderia ter conduzido a uma discriminação dentro da escola; partindo da interiorização destas “imagens”, este grupo teve a tentação de desenvolver processos de diferenciação negativa, pela auto-desvalorização e auto-discriminação.

COMPETENCIAS SOCIAISCOMPETENCIAS SOCIAIS

Dificuldades ultrapassadas

Dificuldades referenciad

as

Dificuldades ultrapassadas

Dificuldadesreferenciadas


104

GRÁFICOS - explicação• A turma era constituída por três grupos de alunos: um grupo que

acompanhou o currículo regular, um grupo que beneficiou de Adequações Curriculares Individuais, ao abrigo do Decreto-Lei n.º3/2008 e dois alunos com Currículos Específicos Individuais, ao abrigo do mesmo Decreto-Lei.


105

Termina agora o Projecto DEZ e é esta a avaliação do mesmo:

Não houve nenhum caso de abandono e a taxa de sucesso foi de 100%.

A integração deste grupo de jovens, na escola, foi consolidada e mantêm uma boa interacção com colegas de outras turmas, sobretudo raparigas.

A escola é vista como um local de aprendizagem de competências sociais e simultaneamente uma mais valia para o seu futuro e, embora não tenham adquirido hábitos de estudo regular, interiorizaram que é preciso esforço e trabalho para conseguir os objectivos.

As aulas de Bodyboard funcionaram como incentivo à regulação dos comportamentos e de algum empenho.

Foi fundamental o apoio dado pela monitora da Instituição que os acompanhou, ao longo destes dois anos, na sala de aula e em todas as actividades, em total parceria com os professores.

Perante a análise do percurso destes jovens e o profundo conhecimento dos seus “handicaps” implementar-se-á um curso CEF2 de Pastelaria / Padaria para a integração deste grupo com o objectivo principal de maximizar as competências-chave pré-existentes deste grupo, desenvolvendo-as, aperfeiçoando-as e adaptando-as ao contexto de trabalho dos tempos modernos.


106

Gabinete do Aluno


107

Nº de “visitas” por aluno


108

Nº de Alunos por Turma


109

Afluência por dias da Semana


110

Afluência por mês


111

Hora do dia em que deram entrada


112

Nº de Alunos por Disciplina


113

Nº de entrada no G.A. com tarefa atribuída


114

Nº de “casos” por Disciplina


115

Nº de Alunos Vs Total de Alunos


116

• A finalidade principal do gabinete foi conseguida –permitir a integração do aluno expulso da aula, em actividades escolares e a salvaguarda dos restantes elementos da Comunidade Educativa, evitando que estes alunos circulassem livremente pela Escola e perturbassem o funcionamento das outras aulas.

• Verificou-se que houve uma diminuição gradual do número de ocorrências de indisciplina ao longo do ano.

• Para uma maior eficácia da acção deverá haver professores que cubram todos os tempos lectivos, de modo a permitir o atendimento de todos os alunos expulsos, no Gabinete de Apoio ao Aluno.


117

Plano de Acção da Matemática

Dr.ª Fátima Pedroso


118

Nº de Alunos que frequentaram o clube da Matemática (1057 Alunos)

0

100

200

300

400

500

600

700

5º 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano


119

Frequência por Período

0

100

200

300

400

500

600

1º período 2º período 3º período


120

Plano Nacional de Leitura


121

• Atribuição de verbas• O PNL atribuiu a verba de €1.500,00 ao Agrupamento, a qual foi

totalmente esgotada na aquisição de livros essencialmente destinados aos 2º e 3º Ciclos, de acordo com as orientações dadas pelo Comissariado do PNL.

• Foram adquiridos 96 títulos, num total de 127 livros.• Actividades realizadas• Leitura orientada na sala de aula. (Todos os níveis de ensino)• Actividades de escrita relacionada com os livros:• - com preenchimento de fichas de leitura. (1º, 2º e 3º

Ciclos);• - com registo nos cadernos diários. (1º, 2º e 3º Ciclos);• - com outros registos (Pré-escolar e 1º Ciclo).• - com uso de instrumentos online (1º Ciclo).• Dramatizações. (Todos os níveis de ensino).• Recitais de poesia (1º Ciclo).• Concursos/Prémios/Jogos (Todos os níveis de ensino)• Ilustração/Expressão plástica (todos os níveis de ensino)• Exposições (todos os níveis de ensino)


122

• Feira do Livro (2º e 3º Ciclos)• Encontros com o escritor (1º, 2º e 3º Ciclos)• Voluntariado de leitura (1º Ciclo)• Actividades na Biblioteca Pública (1º, 2º e 3º Ciclos)• Oficina de Leitura (2º Ciclo)• Leitura Paper (2 Ciclo)• Sessões de Leitura (2º e 3º Ciclos)• Edição de um livro de poemas de uma aluna (3ºCiclo).

Conclusão• Comparando com o ano lectivo anterior, constata-se que:

– houve mais variedade de actividades;– essas actividades tiveram mais participantes, abrangendo novos Ciclos

(por exemplo, em 2006/2007, as Sessões de Leitura foram realizadas somente pelo 2º Ciclo e, este ano, também se concretizaram no 3ºCiclo).

• O PNL foi desenvolvido em toda a comunidade escolar, tendo tido a participação de todos os alunos.


123

Sessão de leitura aberta àcomunidade


124

Actividades Extra Curriculares


125

Nº de etapas das Actividades por Turma


126

Nº das etapas das actividades por Escola


127

Nº de Actividades por Técnico / Docente


128

Cumulativo do nº de Alunos envolvidos por ano lectivo nas actividades


129

Soma das Assistências por escola


130

Média dos Objectivos atingidos por Turma


131

Média dos Objectivos atingidos por Escola


132

Bodyboard

Nuno AzevedoPaulo


133

Número de alunos e suas respectivas turmas, inscritos no inicio do ano lectivo. 19 turmas e 191 alunos inscritos.


134

Número de turmas/alunos inscritos no inicio do 1º período e do final do mesmo. Iniciaram três turmas (6ºJ, PIEF e CEF1). O 6ºJ e o CEF1 iniciaram e terminaram com 14 alunos.

O PIEF iniciou com 13 alunos e durante o 1º período desistiram 5 alunos, devido ao excesso de faltas dadas nas restantes disciplinas.


135

Todas as desistências dos alunos (PIEF) foram devido ao número de faltas não justificadas, dadas durante o ano

lectivo.


136

Número de faltas dadas pelas turmas durante o ano lectivo.

F altas cometidas durante o ano lectivo

27

14

0

2

32

6ºJ

PIEF

CEF1

CEF2

CEF3

9ºA


137


138

Grupo de Animação SócioCultural


139

Nº de Actividades realizadas por Turma


140

Nº de actividades realizadas por E.B. 1


141

Responsáveis pelos projectos desenvolvidos


142

- Lar de Santana- Centro de Respostas Integradas- Alcoólicos Anónimos- FAS-Rondas- AMI- Universidade Católica do Porto- Cocktail Academy- Monitores de Capoeira- Associação de Protecção aos Animais – “Senhores Bichinhos”- Dren- Banda Musical: Bloco 41 s Skeezos- Câmara Municipal de Matosinhos

3º Período

- Lar de Santana- Junta de Freguesia de Matosinhos- Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género- APAV- Rede Nacional de Consumo Responsável- Escola Secundária do Castêlo da Maia- Tribunal Arbitral do Porto- Centro de Informação e Apoio ao Consumidor- Monitores de Capoeira- Monitora de Ioga- Escolas Profissionais do Porto e Matosinhos- Instituto Português do Sangue- Câmara Municipal de Matosinhos

2º Período

- Ginásio Shape- Liga Portuguesa Contra o Cancro- Futebol Clube de Leixões- Basquetebol Clube do Porto- Federação Portuguesa de Râguebi- Monitora de Ioga- Centro de Recursos da DREN- Associação de Surdos do Porto- Associação Portuguesa de Deficientes- Associação dos Deficientes das Forças Armadas- Junta de Freguesia de Matosinhos

1º Período


143

Total dos alunos participantes por ano nas actividades desenvolvidas na EB 2, 3 de

Matosinhos


144

Total dos alunos do 1º ciclo participantes nas actividades desenvolvidas


145

Média dos objectivos atingidos por turma


146

Média dos objectivos atingidos por escola


147

• No projecto TEIP II proposto pelo Agrupamento de Escolas de Matosinhos estava previsto, inicialmente, que o Grupo de Animação Sociocultrualintegrasse e apoiasse os diversos projectos existentes. Contudo, face a uma realidade sócio-educativa multi-problemática, o Grupo de Animação Sociocultural procurou dar um maior número de respostas, através de acções e projectos autónomos, que surgiram de um diagnóstico sócio-educativo contínuo e que abrangeram todos os ciclos e turmas do Agrupamento, quer com actividades de carácter sócio-pedagógico, quer com iniciativas de carácter lúdico.

• De modo a ilustrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano iremos enumerar alguns dos nossos projectos:

• Oficina de Treino de Competências Pessoais e Sociais, Semana do Não-fumador, Recolha de Natal, “Vamos Cantar as Janeiras”, Projecto “O Iglo”, “Aprender com a Alteridade” , Projecto “Ao Encontro das Profissões”, Baile de Máscaras, Projecto “O que Sou Hoje o que Serei Amanhã ”, Campanha de Recolha de Sangue, Sessões de sensibilização da APAV sobre o Bullying, Projecto “Os Jovens de Ontem”, Projecto “Vamos Aprender a Ser 5º G, 5º I, 5º J”, Projecto “Vamos Aprender a Ser 6º G”, Visita à Feira dos Clubes de Protecção Civil, Projecto “Igualdade na Diferença”, Projecto “Consumo Responsável”, Seminário “Mais vale ser do que ter”, Jogos Tradicionais, Desfile de Material Reciclável, Aulas de Capoeira, Aulas Yoga, Projecto “Drogas, Não!!!”, Projecto Viver Bem na Escola, Feira de Orientação Vocacional, Projecto “Meninos Vamos para a Cama”, Projecto “Saber Estar Não Ocupa Lugar”, Projecto“Matemática em Jogo”, Projecto “SOS Bicharada”, Semana da Escola Activa, Festa de Final de ano, Artistas do TEIP na DREN.


148

• * Os recursos humanos mobilizados foram: os Alunos, os Docentes, os Auxiliares de Acção Educativa, os Encarregados de Educação, o SPO e outros parceiros de várias áreas. Constatámos que a participação e o contributo dos recursos acima mencionados foram feitos de forma gradual e crescente, à medida que verificavam que os projectos propostos pelo Grupo de Animação Sociocultural iam de encontro às reais necessidades da comunidade educativa.

• De forma a rentabilizar o trabalho do Grupo de Animação Sociocultural optámos por desenvolver projectos com responsabilidade do Grupo e projectos com responsabilidade individual (ver diapositivo 141).

• * No que se refere à nossa filosofia de acção procurámos uma intervenção de carácter participativo, no qual foi privilegiado o trabalho com e para os vários agentes da comunidade educativa, através da implementação de metodologias activas, que proporcionaram aos alunos espaços e tempos de tomada de decisão, iniciativa e autonomia.

• Ao longo de todo o processo foi realizada uma avaliação permanente que permitiu o reajuste constante das metodologias e estratégias utilizadas.

• Subjacente a esta filosofia de acção pretendíamos a responsabilização dos alunos nos diversos projectos e a consequente diminuição da indisciplina e aumento do sucesso escolar.


149

Oficina das Expressões

Relatório das ActividadesIsabel Nogueira


150

• A Oficina de Expressões desenvolveu trabalho junto dos alunos dos 3 anos de escolaridade do 3º ciclo. Esses trabalhos foram planeados e estruturados numa lógica de articulação transversal entre diversas áreas disciplinares e não disciplinares e da Oficina de Expressões, a saber: Ciências Naturais e Eco-escola, Educação Visual, Área de Projecto, Educação Física e Oficina de Expressões.

• Um grupo de alunos do 6º H também participou nas actividades da Oficina de Expressões durante o 2º período.


151

Quadro das actividades e subsequentes realizações.

•Embalagens (Design de comunicação) para as Ervas Aromáticas.

Educação Visual (9º ano)

•Cartazes para o Eco-códigoEducação Visual (8º ano)Eco-escola/Ciências Nat.

•Esculturas para os JardinsEducação Visual (8º ano)Oficina de Expressões

•Construção de Ecopontos•Jardim de plantas aromáticas e Jardim Mosaico

Área de Projecto (7º ano)Eco-escola/Ciências Nat.Oficina de Expressões


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• Consideramos também que esta actividade tem potencialidade no desenvolvimento de vitalidade e dinamismo na vida e da Escola. Pudemos verificar isso na forma como as actividades decorreram ao longo deste ano, na forma como os alunos se envolveram na realização dos projectos, no ambiente de trabalho que se estabeleceu ao longo das sessões de trabalho que foi, realmente, estimulante, na receptividade, por parte dos alunos, em se deslocarem à Escola fora do período de aulas para continuarem os trabalhos e, finalmente pelo convívio e aproximação entre alunos e entre os alunos e os professores.


153

Projecto Saúde


154

Nº de Actividades Desenvolvidas por Turma


155

Nº de Actividades Desenvolvidas por Escola


156

Grupo de Trabalho

• Recolha dos dados e Criação dos gráficos: Eng. Manuel Fonseca

• Melhoramento Gráfico: Dr.ª Paula Moita• Dados fornecidos pelos responsáveis dos

respectivos projectos e pelos Directores de Turma.

• Coordenador da Equipa de avaliação do TEIP II: Zita Machado

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Avaliação do Projecto TEIP 2 - aematosinhos.ccems.ptaematosinhos.ccems.pt/file.php/1/relatorio_Final_teip2.pdf · pode dever-se ao maior número de turmas de 5º e 6º ano respectivamente,