Avaliação do Sucesso Académico - portal.aerates.ptportal.aerates.pt/files/separadores.../RA_SA_1Periodo_%202016_2017.pdf · Todo este processo decorreu, não só com a colaboração

A v al iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 1 .º

P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico

– 1 . º P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e sso

A c adé m ic o – 1 .º P e r íodo Av a l iaç ão do

S uc e ss o A c adé m ic o – 1 . º P e r íodo

A v a l iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 1 .º





A v a l ia ç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 1 .º













Relatório de Avaliação do Sucesso Académico

1.º PERÍODO

2016/2017

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

Relatório de Avaliação do SA 1ºP (2016-17) 2

ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................................................ 3

1. REFERENCIAL........................................................................................................................................................... 4

2. METODOLOGIA ....................................................................................................................................................... 6

3. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 1.º PERÍODO ............................................................................................. 6

3.1. Análise desenvolvida pela Equipa ........................................................................................................................... 6

3.1.1. 1º Ciclo ........................................................................................................................................................ 8

3.1.2. 2º Ciclo ........................................................................................................................................................ 9

3.1.3. 3º Ciclo ........................................................................................................................................................ 9

3.2. Análise desenvolvida pelos docentes .................................................................................................................... 11

4. RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................................................ 15

ANEXOS .................................................................................................................................................................... 16

1. AVALIAÇÃO DESENVOLVIDA PELOS DOCENTES: ............................................................................................. 16

2. VALORES DE REFERÊNCIA (AVALIAÇÃO INTERNA) .......................................................................................... 51



NOTA INTRODUTÓRIA

De acordo com o Decreto-Lei nº 31/2002, nomeadamente a alínea d) do artigo 6.º, o sucesso escolar

(entendido este por Sucesso Académico) é “avaliado através da capacidade de promoção da frequência

escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos

resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens”.

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Rates apresenta como um dos objetivos

principais “Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso” e deste, como área de

intervenção prioritária, o sucesso académico.

No início do 2.º período, a Equipa de autoavaliação responsável pela dinamização da avaliação do

Sucesso Académico do Agrupamento de Escolas de Rates promoveu no seio do corpo docente a avaliação do

Sucesso Académico, particularmente a avaliação da eficácia e da qualidade interna. É, neste enquadramento,

que surge o presente relatório, que traduz todo o processo avaliativo desenvolvido. Na primeira parte, é

apresentado o referencial e a metodologia adotados na recolha dos dados relativos aos resultados

académicos dos alunos. A segunda parte inicia-se com a apresentação dos resultados académicos, sendo a

sua construção efetuada pela Equipa. De seguida, apresenta-se a avaliação feita pelos docentes,

nomeadamente, os juízos de valor produzidos e as estratégias de melhoria e/ou reforço sugeridas pelos

docentes a ter em conta na toma de decisão. No final, são apresentadas algumas recomendações da Equipa,

ao Conselho Pedagógico. Em anexo, são apresentadas as grelhas de avaliação desenvolvidas pelos docentes e

os valores de referência emergentes do referencial.



1. REFERENCIAL

Para a construção do nosso referencial foram adotados referentes externos (administração central e

investigação) e internos (Projeto Educativo do Agrupamento).

Referentes Externos:

Administração central – Legislação e relatórios da avaliação externa da aprendizagem.

Legislação:

- Lei nº 31/2002 que aprova o sistema de avaliação da educação pré-escolar, os ensinos básico e

secundário da educação escolar, incluindo as suas modalidades especiais de educação e a

educação extra-escolar. Nesta lei realçamos o artigo 6º onde se refere: “a auto-avaliação tem

caráter obrigatório, desenvolve-se em permanência, […] e assenta nos termos de análise

seguinte: d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar

e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos

resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens; (…). No

artigo 9º, “Parâmetros de Avaliação” na alínea 2 indica: “Os parâmetros referidos no número

anterior concretizam-se, (…): a) Cumprimento da escolaridade obrigatória; b) Resultados

escolares, em termos, designadamente, de taxa de sucesso, qualidade do mesmo e fluxos

escolares; (…)”.

- O Despacho Normativo nº 24A/2012 estabelece os princípios orientadores da organização, da

gestão e do desenvolvimento dos currículos dos ensinos básico e secundário, bem como da

avaliação e certificação dos conhecimentos e capacidades desenvolvidos pelos alunos, aplicáveis

às diversas ofertas curriculares do ensino básico e do ensino secundário, ministradas em

estabelecimentos do ensino público, particular e cooperativo. Neste despacho o artigo 6.º

referente ao registo, tratamento e análise da informação, indica na alínea 1 – “Em cada escola

devem ser adotados procedimentos de análise dos resultados da informação relativa à avaliação

da aprendizagem dos alunos, proporcionando o desenvolvimento de práticas de auto-avaliação

da escola que visem a melhoria do seu desempenho” e na alínea 2 - “A informação tratada é

analisada e disponibilizada à comunidade escolar”.

Avaliação externa da aprendizagem:

A avaliação externa da aprendizagem diz respeito aos relatórios das provas finais de ciclo e dos

testes intermédios.

Investigação – A investigação tem por base referências de vários autores do Movimento das

Escolas Eficazes, nomeadamente Bolivar, 2003; Scheerens, 2004; Sammons, Hillman &

Mortimore, 1995, citados por Lima, 2008.

Referentes Internos:

Projeto Educativo do Agrupamento

Um dos objectivos gerais do Projeto Educativo do Agrupamento é “Implementar a prática de

metodologias conducentes ao sucesso, no sentido de se melhorar os resultados relacionados

com o abandono e com o sucesso escolar e de se criarem condições para o sucesso profissional

de todos”. Neste objetivo a 1ª prioridade é o “Sucesso escolar” através de:

1. Melhorar a média dos resultados em todas as disciplinas/áreas curriculares;

2. Melhoria dos resultados de ano para ano.



Para a avaliação do sucesso académico foram selecionados os seguintes critérios:

- Eficácia interna e externa (taxas de sucesso);

- Qualidade interna e externa (médias);

- Coerência;

- Cumprimento.

Os indicadores relativos à eficácia e à qualidade têm como referência a média dos últimos 3 anos

letivos. Segue-se a apresentação do referencial no quadro 1.1.

QUADRO 1.1. Referencial.

Á R E A A A V A L I A R : 5. Resultados

DIMENSÃO: Construído SUBÁREA: 5.1 Sucesso Académico

P E R Í O D O

D E

A V A L I A Ç Ã O 2 0 1 6 / 2 0 1 7

REF

EREN

TES

EXTERNOS

Administração central - Lei n.º 31/2002. - Despacho Normativo nº 24A/2012. - Relatórios - Relatórios da avaliação externa da aprendizagem (provas finais de ciclo/ testes intermédios).

Investigação - Movimento das escolas eficazes - Bolivar, 2003; Scheerens, 2004; Sammons, Hillman & Mortimore, 1995, citados por Lima, 2008.

INTERNOS - Projeto Educativo do Agrupamento

ELEMENTOS

CONSTITUTIVOS CRITÉRIOS INDICADORES

PISTAS A

INVESTIGAR

Sucesso Académico

Eficácia Interna 1. As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

Pautas de Avaliação /

Relatórios internos e externos

Eficácia Externa 1. As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos;

2. As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores às das taxas de sucesso nacional.

Qualidade Interna 1. As médias das classificações das diferentes disciplinas são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

2. As taxas de transição/aprovação por ano de escolaridade são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

.as taxas de transição/aprovação com sucesso perfeito melhoraram relativamente à média dos 3 últimos anos letivos.

Qualidade Externa 1. As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

2. As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores às médias nacionais.

Coerência 1. As taxas de sucesso interno e as taxas de sucesso externo (das disciplinas sujeitas a provas finais) possuem, no agrupamento, uma diferença integrada num intervalo de 15%.

2. As médias das classificações internas e as médias das classificações externas (das disciplinas sujeitas a provas finais) possuem no agrupamento uma diferença integrada num intervalo de 0,5 (nível).

Cumprimento 1. Os alunos inscritos concluem o ano letivo.

Nota: em anexo apresenta-se os valores de referência definidos.



2. METODOLOGIA

Para a recolha dos dados, a Equipa distribuiu junto dos diretores de turma um ficheiro em Excel para

ser preenchido nos Conselhos de Turma de final de período. Foi com esse ficheiro que os diretores de turma

recolheram os dados relativos aos resultados académicos de todas as disciplinas – foi recolhido o número de

níveis atribuídos em cada uma das disciplinas. Posteriormente, os diretores de turma enviaram por e-mail o

ficheiro preenchido à Equipa, a qual assumiu a tarefa de os organizar e enviar à Equipa de Coordenação

PAASA para calcular as percentagens de alunos avaliados (total e por disciplina) e a percentagem de alunos

com níveis iguais ou superiores a três (taxa de sucesso) e as médias alcançadas pelos alunos nas diferentes

disciplinas.

Todo este processo decorreu, não só com a colaboração dos diretores de turma nos 2º e 3º ciclos,

assim como, no 1º ciclo com os professores titulares de turma.

Foram codificados os resultados académicos dos alunos do 1.º ciclo, os quais podem ser observados

no quadro 2.1.

QUADRO 2.1. Codificação das classificações atribuídas aos alunos do 1.º ciclo.

Classificações adotadas no 1.º ciclo Codificação

Insuficiente (INS) 1

Insuficiente (INS) 2

Suficiente (SUF) 3

Bom (B) 4

Muito Bom (MB) 5

Todo este trabalho de organização e de cálculo dos dados recolhidos foi integrado num ficheiro Excel

que foi partilhado, no início do presente período letivo, com as coordenações dos departamentos

curriculares.

3. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 1.º PERÍODO

Tendo por base a ideia de que a autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Rates é um processo

desenvolvido pela comunidade educativa, a Equipa optou por promover junto dos docentes, através dos

coordenadores de departamento e dos professores coordenadores dos grupos disciplinares, uma reflexão

sobre o Sucesso Académico alcançado no 1.º período. Nesta reflexão, poder-se-á encontrar o

desenvolvimento de duas etapas inerentes a um processo avaliativo: a produção do juízo de valor, a qual

faculta um conhecimento da realidade face àquilo que se deseja alcançar, e apresentação de estratégias de

melhoria e/ou reforço inerentes a uma tomada de decisão a efetivar com a reflexão que este documento

promoverá no seio do Conselho Pedagógico.

A par da ação avaliativa desenvolvida pelos docentes, a Equipa analisou o Sucesso Académico

alcançado pelos alunos no 1.º período. Não obstante, ao contrário da ação dos docentes, a Equipa restringiu

a sua ação à apresentação dos resultados académicos (realidade do 1.º período), sem uma preocupação de

descrever, de uma forma individualizada, os resultados académicos alcançados pelos alunos em cada uma

das disciplinas. No fundo, o produto do trabalho da Equipa traduz uma análise global de cada ano de

escolaridade/ciclo, de maneira a facultar uma visão geral do Sucesso Académico alcançado no 1.º período.

Apresenta-se, de seguida, a análise efetuada pela Equipa e, posteriormente, a ação avaliativa

desenvolvida pelos docentes.

3.1. Análise desenvolvida pela Equipa

Antes de passar à análise da taxa de sucesso e das médias, são apresentados o número de alunos

matriculados, avaliados, que abandonaram o Agrupamento de Escolas de Rates e que foram transferidos

(Tabela 3.1.).



TABELA 3.1. Fluxos escolares – 1.º Período.

MATRICULADOS AVALIADOS ABANDONO TRANSFERIDOS

1.º Ano 82 79 0 3

2.º Ano 85 83 0 2

3.º Ano 79 76 0 3

4.º Ano 90 90 0 0

1.º Ciclo 336 328 0 8

5.º Ano 106 103 1 1

6.º Ano 99 93 0 4

2.º Ciclo 205 196 1 5

7.º Ano 102 97 0 3

8.º Ano 101 96 0 4

9.º Ano 99 92 1 2

3.º Ciclo 302 285 1 9

TOTAL 843 809 2 22

Pela análise da tabela, verifica-se o abandono de 2 alunos e a transferência de 22 alunos que

corresponde a uma percentagem de 2,8%.

A diferença entre o número de alunos matriculados e avaliados deve-se ainda ao facto de não terem

sido contabilizados na avaliação 10 alunos que se encontram ao abrigo do decreto-lei 3/2008 na situação de

Currículo Específico Individual (CEI).

É no 3º ciclo onde se verifica o maior número de transferências.

Onde existe o maior número de alunos avaliados é no 1º ciclo, seguido do 3º ciclo. O 5º ano é o que

apresenta o maior número de alunos avaliados.

Na tabela 3.2., observa-se o número de alunos avaliados por disciplina.

TABELA 3.2. Identificação do número de alunos avaliados por disciplina no 1.º Período.

DISCIPLINAS

NÚMERO DE ALUNOS AVALIADOS

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano

Português 79 83 76 90

Matemática 79 83 76 90

Estudo do Meio 79 83 76 90

Expressão Artística 79 83 76 90

Expressão Físico-Motora

79 83 76 90

Inglês 0 0 76 90

DISCIPLINAS 5.º Ano 6.º Ano

Português 103 93

Inglês 103 93

História e Geografia de Portugal

103 93

Matemática 103 93

Ciências Naturais 103 93

Educação Visual 103 93

Educação Tecnológica 103 93



Educação Musical 103 93

Educação Física 103 93

Educação Moral e Religiosa

97 89

DISCIPLINAS 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

Português 97 96 92

Inglês 97 96 92

Francês 74 85 91

Espanhol 23 11 1

História 97 96 92

Geografia 97 96 92

Matemática 97 96 92

Ciências Naturais 97 96 92

Físico-Química 97 96 92

Educação Visual 97 96 92

Educação Física 97 96 92


92 95 87

TIC 97 96 0

Educação Musical 97 96 0

Nas tabelas que se seguem são apresentadas, por ano de escolaridade, as taxas de sucesso das

diferentes disciplinas, ou seja, a percentagem de alunos com classificações iguais ou superiores ao nível três e

as médias.

Estão destacadas a vermelho as taxas de sucesso abaixo de 50,0% e médias abaixo dos 3,0. A verde,

foram destacadas as taxas de sucesso de 100% e médias iguais e superiores a 4,0.

3.1.1. 1º Ciclo

A tabela 3.3. apresenta as taxas de sucesso e as médias das diferentes disciplinas do 1º Ciclo por ano

de escolaridade.

TABELA 3.3. Taxas de Sucesso (%) e médias das diferentes disciplinas do 1.º ciclo.

DISCIPLINAS

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano

Português % 92,4 91,6 96,1 93,3

média 3,5 3,6 3,8 3,4

Matemática % 98,7 92,8 97,4 97,8

média 3,8 3,7 3,8 3,7

Estudo do Meio % 100,0 95,2 100,0 100,0

média 3,9 4,0 4,2 3,9

Expressão Artística

% 100,0 100,0 100,0 100,0

média 3,5 3,7 4,0 4,0

Expressão Físico-Motora

% 100,0 100,0 100,0 98,9

média 3,9 3,8 4,1 4,0

Inglês %

100,0 100,0

média 3,9 4,2

Neste período a disciplina de Português foi a que apresentou menor taxa de sucesso (91,6%), no 2º

ano, e menor média (3,4), no 4º ano.



Obtiveram taxas de sucesso de 100%, em todos os anos de escolaridade, as disciplinas de Inglês e

Expressão Artística, seguidas de Estudo do Meio nos 1º, 3º e 4º anos e Expressão Físico-Motora nos 1º, 2º e

3º anos.

A melhor média foi de 4,2 nas disciplinas de Estudo do Meio e Inglês, nos 3º e 4º anos,

respetivamente.

Por anos de escolaridade, o 2º ano foi o que obteve, globalmente, resultados mais baixos.

3.1.2. 2º Ciclo

Na tabela 3.4., indicam-se as taxas de sucesso e as médias das diferentes disciplinas do 2º Ciclo por

ano de escolaridade.


DISCIPLINAS

5.º Ano 6.º Ano

Português % 75,7 84,9

média 3,0 3,2

Inglês % 73,8 65,6

média 3,0 3,0

História e Geografia de Portugal % 83,5 82,8

média 3,3 3,3

Matemática % 52,4 68,8

média 2,7 3,2

Ciências Naturais % 89,3 86,0

média 3,2 3,3

Educação Visual % 94,2 94,6

média 3,3 3,4

Educação Tecnológica % 100,0 96,8

média 3,4 3,5

Educação Musical % 87,4 95,7

média 3,7 3,7

Educação Física % 92,2 95,7

média 3,3 3,5

Educação Moral e Religiosa % 100,0 100,0

média 3,8 4,1

No 2º Ciclo verificou-se, neste período, que a Matemática foi a disciplina que apresentou menor taxa

de sucesso e menor média, no 5º ano, 52,4% e 2,7, respetivamente, ao contrário da disciplina de Educação

Moral e Religiosa que registou taxas de sucesso de 100% e média de 4,1 no 6º ano.

Por anos de escolaridade, o 6º ano foi o que apresentou, globalmente, melhores resultados quer nas

taxas de sucesso, quer nas médias.

De referir que nenhuma disciplina apresentou taxa de sucesso abaixo dos 50% e relativamente à

média, apenas o 5º ano obteve média inferior a três a Matemática.

Por disciplina, não se verifica uma grande oscilação nos resultados do 5º e do 6º ano com exceção da

disciplina de Matemática em que a diferença é de 16,4% na taxa de sucesso e 0,5 na média.

3.1.3. 3º Ciclo

Na tabela 3.5., podemos observar as taxas de sucesso e as médias das diferentes disciplinas do 3º

Ciclo por ano de escolaridade.




DISCIPLINAS

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

Português % 70,1 83,3 82,6

média 2,9 3,0 3,1

Inglês % 86,6 60,4 64,1

média 3,3 2,9 3,0

Francês % 91,9 96,5 87,9

média 3,5 3,4 3,4

Espanhol % 100,0 90,9 100,0

média 4,1 3,5 4,0

História % 92,8 89,6 90,2

média 3,3 3,4 3,4

Geografia % 97,9 77,1 75,0

média 3,6 3,0 3,0

Matemática % 70,1 76,0 62,0

média 3,0 3,1 3,0

Ciências Naturais % 91,8 87,5 98,9

média 3,2 3,2 3,6

Físico-Química % 86,6 91,7 81,5

média 3,3 3,6 3,3

Educação Visual % 96,9 99,0 91,3

média 3,2 3,6 3,5

Educação Física % 90,7 96,9 94,6

média 3,2 3,4 3,3


% 100,0 100,0 100,0

média 3,9 4,4 4,6

TIC % 94,8 89,6

média 3,2 3,1

Educação Musical % 95,9 96,9

média 4,2 3,9

No 3º Ciclo, as taxas de sucesso mais baixas registaram-se nas disciplinas de Inglês, nos 8º e 9º anos,

e na de Matemática no 9º ano. Por oposição as disciplinas de Espanhol e Educação Moral e Religiosa Católica

registaram taxas de sucesso de 100%.

Relativamente às médias, as disciplinas de Português e Inglês foram as únicas que registaram médias

inferiores a três (2,9) nos 7º e 8º anos, respetivamente. Em contrapartida, Espanhol e Educação Moral e

Religiosa foram as disciplinas que registaram médias mais elevadas.

Refira-se que, na disciplina de Português, apesar das taxas de sucesso se situarem acima dos 70% nos

três anos de escolaridade, as médias são baixas.

Por anos de escolaridade, o 8º foi o ano que obteve, globalmente, melhores resultados.

Tal como no 2º Ciclo, no 3º Ciclo não se verificam taxas de sucesso abaixo dos 50%.

No geral, verificam-se algumas discrepâncias nos valores das taxas de sucesso, por disciplina,

nomeadamente nas disciplinas de Português, Inglês e Geografia no 7º ano e Matemática no 9º ano.

Relativamente às médias as diferenças mais significativas verificam-se nas disciplinas de Inglês (0,4),

Geografia (0,6) e Ciências Naturais (0,4).



3.2. Análise desenvolvida pelos docentes

Como já foi anteriormente referido, os docentes, através das suas coordenações disciplinares, analisaram de

uma forma aprofundada o Sucesso Académico alcançado no 1.º período, particularmente, a eficácia e a

qualidade interna. No fundo, essa análise foi um ato avaliativo centrado em apenas dois critérios, cujo

resultado visa, não só a tomada de conhecimento da realidade, mas sobretudo desencadear ações de

melhoria e/ou de reforço das práticas instaladas na rotina do agrupamento. Para tal, foram disponibilizados,

pela Equipa, todos os dados necessários a essa avaliação e uma grelha de avaliação, cujo preenchimento

faculta, por um lado, a produção de juízos de valor e, por outro lado, ajuda na estruturação de estratégias de

melhoria e/ou reforço, que devem ser tidas em conta na decisão que o Conselho Pedagógico vier a tomar.

Os juízos de valor produzidos pelos docentes das diferentes áreas disciplinares (1.º Ciclo) e disciplinas

(2.º e 3.º Ciclos) são sintetizados na tabela 3.6.

Tabela 3.6. Síntese da análise desenvolvida pelos docentes do Ensino Básico1

R E F E R E N C I A L

CRITÉRIO Eficácia Interna Qualidade Interna

ITENS - Como se situam as taxas de sucesso face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

- Como se situam as médias face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

Áreas disciplinares / Disciplinas

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Português (PORT) ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↘ ↘ ↔ ↔ ↘ ↔ ↗ ↘ ↘ ↘ ↘ ↔ ↗

Matemática (MAT) ↗ ↔ ↔ ↗ ↘ ↔ ↔ ↗ ↔ ↗ ↗ ↗ ↗ ↘ ↗ ↘ ↗ ↗

Estudo do Meio (ESTM) ↔ ↘ ↔ ↔ ↘ ↔ ↗ ↔

Exp. Artística (ExART) ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↘ ↔ ↔

Exp. Físico-Motora (ExFM)

↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↔ ↘

Inglês (ING) ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↔

Francês (FRA) ↘ ↗ ↘ ↗ ↗ ↗

Espanhol (ESP) ↗ ↘ ↔ ↗ ↘ ↔

História e Geografia de Portugal (HGP)

↘ ↘ ↘ ↘

História (HIST) ↔ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘

Geografia (GEO) ↗ ↘ ↘ ↔ ↘ ↘

Ciências Naturais (CN) ↘ ↘ ↘ ↘ ↔ ↘ ↘ ↘ ↘ ↗

Físico-Química (FQ) ↔ ↗ ↔ ↗ ↗ ↗

TIC (TIC) ↘ ↘ ↔ ↘

Educação Visual (EV) ↔ ↘ ↘ ↔ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘

Ed. Tecnológica (ET) ↗ ↘ ↔ ↘

Educação Musical (EM) ↘ ↘ ↘ ↔ ↘ ↘ ↗ ↗

Educação Física (EF) ↘ ↔ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘

Ed. Moral e Religiosa (EMR)

↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘

Da análise da tabela e tendo em conta os valores de referência podemos verificar:

1º Ciclo:

Relativamente à eficácia interna, os valores obtidos são equivalentes aos valores de referência

na maioria das áreas disciplinares/anos de escolaridade, à exceção da Matemática nos 1º e 4º

anos, que se encontram acima e do Estudo do Meio, no 2º ano, que está abaixo.

1 Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.



No que diz respeito à qualidade verificam-se mais valores abaixo dos de referência em todos os

anos de escolaridade à exceção do 3º ano.

O 3º ano destaca-se por não apresentar nenhum indicador abaixo dos valores de referência.

Por disciplinas, a Matemática é a que apresenta melhores resultados, não estando abaixo em

nenhum indicador e em nenhum ano de escolaridade. Por oposição, as áreas disciplinares com

mais indicadores abaixo dos de referência são Português, Expressão Artística e Expressão Físico-

Motora.

2º Ciclo:

Tanto o 5º como o 6º ano apresentam uma elevada percentagem de indicadores abaixo dos

valores de referência, quer na eficácia, quer na qualidade, sendo os resultados idênticos nos dois

anos.

3º Ciclo:

Relativamente à eficácia interna, os resultados obtidos são semelhantes nos três anos de

escolaridade. Ao nível da qualidade, o 9º ano foi o que apresentou melhores resultados.

Fazendo uma análise por disciplinas, verifica-se que apenas a disciplina de Educação Física

baixou a eficácia em todos os anos de escolaridade. Relativamente à qualidade as disciplinas de

História, Educação Visual, Educação Física e EMRC foram as que obtiveram piores resultados por

oposição às disciplinas de Francês e Físico-Química.

As principais razões apontadas pelos docentes para os resultados menos positivos obtidos neste 1º

período prenderam-se, fundamentalmente com a falta de empenho e de hábitos regulares de trabalho por

parte dos alunos, falta de concentração/atenção, bem como ao não cumprimento de regras dentro da sala de

aula. Os docentes referiram ainda que seria importante um maior acompanhamento/envolvimento por parte

dos encarregados de educação.

Na tabela 3.7., são apresentadas as propostas de estratégias de melhoria e/ou de reforço sugeridas

pelos docentes do 1.º ciclo e das diferentes disciplinas (2.º e 3.º Ciclos).

TABELA 3.7. Estratégias de melhoria e/ou de reforço.

DISCIPLINAS ESTRATÉGIAS

1.º CICLO

Português (PORT)

- Solicitar a presença dos Encarregados de Educação com mais frequência.

- Promover a autoestima através do reforço positivo.

- Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades.

- Implementar atividades/jogos que promovam a concentração/atenção.

- Promover atividades que desenvolvam a autonomia dos alunos.

- Dar prioridade aos conhecimentos estruturantes.

Matemática (MAT)

- Solicitar a presença dos Encarregados de Educação com mais frequência, caso o aluno revele dificuldades ou falta de

estudo.


- Desenvolver atividades que permitam aos alunos ganhar confiança na sua capacidade de fazer matemática;

- Promover atividades que desenvolvam a autonomia dos alunos e o espírito de entreajuda entre os pares.


Estudo do meio (ESTM) - Trabalhar mais com os alunos diferentes estratégias e métodos de estudo (sublinhar, esquematizar, resumir, …).

Exp. Artística (ExART) - Não apresenta estratégias.

Exp. Físico-Motora (ExFM)

- Não apresenta estratégias.

Inglês (ING) - Não apresenta estratégias.




2.º E 3.º CICLOS

Português (PORT)

- Intensificar o reforço positivo nos alunos que tentam ultrapassar as suas dificuldades;

- Manter e/ou reforçar os contactos com os Encarregados de Educação, pessoalmente ou através da caderneta, de modo a que estes tenham sempre conhecimento de alguma situação irregular, responsabilizando-os no controlo das faltas de trabalho de casa e de material;

- Manter/aumentar a frequência dos alunos na sala de estudo/GAMA; - Aumentar o número de atividades e exercícios de trabalho que otimizem os resultados escolares nos

domínios da Educação Literária, Leitura e Gramática, mantendo/reforçando alguns já implementados, nomeadamente as Fichas de Gramática, as atividades em articulação com a BECRE, a Leitura de obras do P.N.L. e/ou das Metas de Aprendizagem;

- Reforçar, perante o aluno, o gosto pela disciplina de modo a cativar um maior interesse e empenho do mesmo;

- Manter/reforçar e/ou diversificar os exercícios da Oficina de Escrita/Assessorias; - Manter o grau de exigência por forma a que o aluno se motive e corresponda às exigências dos domínios

de aprendizagem da disciplina; - Promover e estimular uma atitude mais ativa por parte dos alunos, solicitando a sua participação e

empenho nas aulas; - Alertar para a importância do estudo regular em casa, visando a consolidação dos conhecimentos

transmitidos na sala de aula.

Matemática (MAT)

- Proporcionar um apoio mais individualizado na sala de aula sempre que possível.

- Rever os conteúdos dos anos letivos anteriores necessários à compreensão dos novos conteúdos que vão

ser lecionados sempre que seja possível.

- Maior controlo por parte do professor do trabalho realizado pelos alunos extra aula.

- Realização de atividades formativas com o feedback aos alunos da aprendizagem realizada.

- Indicar alunos para a frequência da Sala de Estudo/ GAMA.

- Comunicar ao Encarregado de Educação sempre que o aluno não traga o material necessário para a aula,

não realize as tarefas propostas, não efetue registos, não realize o trabalho de casa ou tenha um

comportamento menos próprio na sala de aula.

- Comunicar ao diretor de turma situações reincidentes de comportamento incorreto para este comunicar

aos Encarregados de Educação no sentido de haver uma mudança de atitude do aluno.

- Encaminhar o aluno para o GAMA caso o comportamento seja impeditivo do normal funcionamento da aula.

Inglês (ING)

- Reforçar positivamente a participação dos alunos que tentam ultrapassar as suas dificuldades;

- Continuar com atividades de remediação para turmas com mais dificuldades;

- Coresponsabilizar os encarregados de educação pelo acompanhamento dos seus educandos;

- Encaminhamento para a sala de estudo e/ou GAMA.

Francês (FRA)

- Monitorização permanente dos resultados obtidos pelos alunos e comunicação ao Encarregados de

Educação e aos próprios;

- Continuar a intensificar os contactos com os Encarregados de Educação, de modo a que estes tomem

conhecimento, intervenham e se coresponsabilizem pelo percurso escolar dos seus educandos;

- Solicitar aos Encarregados de Educação um maior controlo do material necessário às aulas, da elaboração

dos trabalhos de casa e da preparação para as fichas de avaliação e dos respetivos resultados;

- Reforçar positivamente o empenho dos alunos em ultrapassar as suas dificuldades;

- Diversificar as atividades de modo a motivar os alunos na aprendizagem dessa língua estrangeira;

- Controlar com mais rigor a realização dos trabalhos de casa;

- Motivar os alunos para que exponham com mais frequência as suas dificuldades na sala de aula;

- Atribuir mais um tempo letivo nos 8º e 9º anos, no sentido de superar as dificuldades dos alunos, dado não

existirem outras formas de apoio;

- Existência de “ninhos” de aprendizagem, na disciplina, de caráter temporário e sem alunos fixos, dado não existirem outras formas de apoio.

Espanhol (ESP)

- Reforçar as aprendizagens e metodologias de trabalho dentro e fora da sala de aula, sugerindo formas e

métodos de trabalho e de superação de dificuldades, nomeadamente, o uso de materiais autênticos

(revistas espanholas, excertos de jornais, material audiovisual, curtas-metragens, postais, cartazes,

fotografias, objetos típicos espanhóis, etc.) e variados, recorrendo a situações reais de comunicação e,

sempre que possível, associada aos interesses dos alunos.

- Promover atividades lúdicas de modo a otimizar os resultados da aprendizagem dos alunos nesta língua

estrangeira.




- Manter o apoio individualizado na sala de aula;

- Responsabilizar os alunos nas suas atitudes e na execução dos trabalhos;

- Incentivar e valorizar os hábitos e métodos de trabalho;

- Continuar a responsabilizar os discentes pela sua própria aprendizagem.

História Geografia de

Portugal (HGP) /

História (HIST)

- Maior acompanhamento dos Encarregados de Educação, no controlo das faltas dos trabalhos de casa e de

material;

- Alertar para a importância do estudo regular em casa, visando a consolidação dos conhecimentos

transmitidos na sala de aula;

- Manter a frequência da sala de estudo;

- Manter a frequência do GAMA;

- Reforço positivo para os alunos com mais dificuldades;

- Trabalhos de pesquisa autónoma.

Geografia (GEO) - Não apresenta estratégias.

Ciências Naturais (CN)

- Valorizar o trabalho dos alunos, nomeadamente através do reforço da autoestima; - Sensibilizar para a aquisição e a manutenção de hábitos de estudo e de trabalho; - Encaminhar os alunos para a frequência da Sala de Estudo/GAMA no sentido de adquirir/aperfeiçoar

métodos e hábitos de estudo; - Proporcionar um maior acompanhamento individualizado na sala de aula sempre que possível; - Encaminhar os alunos para o GAMA quando o respetivo comportamento impedir o funcionamento normal

das aulas; - Manter os diretores de turma informados sobre o desempenho dos alunos, de modo que possam informar

os encarregados de educação e coresponsabilizá-los pelo desempenho dos seus educandos.

Físico-Química (FQ)

- Continuação com o programa de assessorias, uma vez que se tem verificado uma melhoria nos resultados

globais obtidos.

- Continuação com a produção materiais de trabalho específicos, com diferentes graus de dificuldade, para

os alunos que apresentem maiores dificuldades, de forma a promover uma maior motivação do aluno e

dessa forma uma integração mais favorável no normal processo de ensino-aprendizagem.

- Uma vez que os resultados já começam a ser ligeiramente melhores que nos anos anteriores, promover a

produção de materiais com um grau de exigência ligeiramente superior, para os melhores alunos, no

sentido de potenciar ainda mais as suas competências.

- Continuar a investir no aperfeiçoamento do trabalho cooperativo entre os docentes do grupo disciplinar,

sendo para isso importante a utilização da hora comum que existe no horário para o desenvolvimento

desse trabalho.

TIC (TIC)

- Realização de fichas de trabalho para responsabilizar os alunos e estimular o trabalho autónomo.

- Comunicar ao Encarregado de Educação sempre que o aluno tenha um comportamento menos próprio na

sala de aula.

- Comunicar ao diretor de turma situações reincidentes de comportamento incorreto para este comunicar

aos Encarregados de Educação no sentido de haver uma mudança de atitude do aluno.


Educação Visual (EV)

- Continuação da implementação de práticas de motivação dos alunos para as artes, através de atividades

desenvolvidas no clube de artes;

- Proporcionar, sempre que possível, situações de ensino individualizado;

- Diversificação dos instrumentos de avaliação, dando sempre primazia aos trabalhos práticos;

- Realização de mais trabalhos, mas de menor duração;

- Materiais e estratégias mais apelativos, de acordo com as realidades e interesses dos alunos, incluindo a

utilização das TIC e audiovisuais;

- Atividades de exposição de trabalhos realizados, no final dos períodos letivos;

- Comunicar ao Diretor de turma/ Encarregado de Educação sempre que o aluno não realize as atividades propostas ou manifeste comportamento menos adequados na sala de aula.

Educação Tecnológica (ET)


- Materiais e estratégias mais apelativos, de acordo com as realidades e interesses dos alunos, incluindo a

utilização das TIC e audiovisuais;

- Atividades de exposição de trabalhos realizados, no final dos períodos letivos.

- Comunicar ao Diretor de turma/ Encarregado de Educação sempre que o aluno não realize as atividades propostas ou manifeste comportamento menos adequados na sala de aula.




Educação Musical (EM)


Educação Física (EF)

- Incentivar os alunos a participarem mais ativamente nas aulas e a procurarem superar as suas dificuldades.

- Aumentar a frequência do feedback positivo.

- Proporcionar situações mais diversificadas de aprendizagem dos conteúdos a abordar.

- Consciencializar e responsabilizar os alunos pelos seus resultados.

- Dar maior valor à participação nas atividades extracurriculares da disciplina.

- Incentivar os alunos a participar no Desporto Escolar.

Ed. Moral e Religiosa (EMR)


No sentido de procurar melhorar os resultados obtidos, os professores propuseram um conjunto de

estratégias, das quais destacamos as seguintes:

- Manter/intensificar os contactos com os Encarregados de Educação, no sentido de que estes tomem

conhecimento, intervenham e se coresponsabilizem pelo percurso escolar dos seus educandos;

- Encaminhar os alunos para a frequência da Sala de Estudo/GAMA no sentido de adquirir/

aperfeiçoar métodos e hábitos de estudo;

- Encaminhar os alunos para o GAMA quando o respetivo comportamento impedir o funcionamento

normal das aulas;

- Proporcionar, sempre que possível, um maior acompanhamento individualizado na sala de aula;


4. RECOMENDAÇÕES

A equipa sugere que o Conselho Pedagógico analise a avaliação efetuada pelos docentes e valide as

estratégias de melhoria e/ou de reforço propostas.

No seguimento do referido anteriormente a equipa sugere:

- A sensibilização dos alunos e dos encarregados de educação, através dos docentes, para a

importância de uma cultura de sucesso;

- A promoção, por turma, de pares de alunos em que os melhores apoiam os que têm mais

dificuldades;

- A concertação de procedimentos, por parte do conselho de turma, no que diz respeito ao

comportamento, ao cumprimento de tarefas dos alunos da turma e à prevalência de reforço

positivo;

- A continuação da implementação de um grau de exigência que permita atingir as metas

curriculares em todas as disciplinas.

Por fim, sugere-se que este relatório seja divulgado, através das coordenações dos departamentos

curriculares, aos docentes.

Rates, 18 de janeiro de 2017

A Equipa,

Alexandra Ferraz

Ana Paula Costa

Gorete Craveiro

Paula Miranda

Paula Sousa



ANEXOS

1. AVALIAÇÃO DESENVOLVIDA PELOS DOCENTES:

DEPARTAMENTO DO 1º CICLO

Português (PORT)

Matemática (MAT)

Estudo do Meio (ESTM)

Expressão Artística (ExART)

Expressão Físico Motora (ExFM)

Inglês (ING)

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

Português (PORT)

Inglês (ING)

Francês (FRA)

Espanhol (ESP)

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


História (HIST)

Geografia (GEO)

Educação Moral e Religiosa (EMR)

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Matemática (MAT)



TIC (TIC)

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES





2. VALORES DE REFERÊNCIA (AVALIAÇÃO INTERNA)



DEPARTAMENTO DO 1º CICLO

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES:

Português (PORT)

Matemática (MAT)

Estudo do Meio (ESTM)

Expressão Artística (ExART)

Expressão Físico Motora (ExFM)

Inglês (ING)



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: PORTUGUÊS

R E F E R E N C I A L ANÁLISE2

REFLEXÃO CRÍTICA DA REALIDADE

Critérios Itens (Exs. descrição global, razões que justifiquem os resultados alcançados, …)

Efi

cá

cia

inte

rna

Como se situam as taxas de sucesso face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

↘ ↔ ↗

Relativamente ao parâmetro Eficácia Interna, todos os anos se encontram dentro dos valores de

referência, verificando-se que o 1º ano teve uma taxa de sucesso de 92,4%; o 2 º ano de 91,6%; o

3.º ano de 96,1 % e o 4º ano de 93,3%.

O 2.º, 3.º e 4.º ano situam-se acima dos valores de referência, 4,2%, 3,3% e 4,6% respetivamente.

No que refere à qualidade interna, o 1.º e o 4.º ano encontram-se abaixo dos valores de referência

ao passo que o 2.º se mantém e o 3.º ano se situa acima dos valores de referência. As médias a

nível de ciclo oscilam entre 3,4 no 4.º ano e 3,8 no 3.º ano. Analisando por anos de escolaridade,

as maiores oscilações verificam-se no 3.º ano (2,7 a 4,3), os restantes têm oscilações pouco

significativas. Apenas uma turma do 3º ano obteve média inferior a 3 (2,7). Esta turma já no ano

transato apresentou média inferior a 3. Esta foi também a turma que teve taxa de sucesso mais

baixo (70%).

Os professores apontaram como razões:

- Complexidade e extensão do Programa.

- Demasiado tempo de permanência dos alunos na escola.

- Problemas de atenção/concentração.

- Baixas expectativas em relação à Escola.

- Imaturidade emocional.

- Falta de vivências.

- Falta de hábitos de estudo/trabalho/leitura.

- Pouco investimento/acompanhamento por parte de alguns dos Encarregados de Educação.

- A existência de turmas com dois níveis (dois anos de escolaridade).

1.º X

2.º X

3.º X

4.º X

Qu

alid

ade

inte

rna Como se situam as médias

face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

↘ ↔ ↗

1.º X

2.º X

3.º X

4.º X

2 Em cada um dos itens, assinale com um X o resultado da análise. Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.



Serão definidas estratégias de remediação dos pontos débeis e/ou de reforço dos pontos fortes? (assinale com um X a resposta)

Sim Não

X

Se sim, identifiquem as estratégias:

- Solicitar a presença dos Encarregados de Educação com mais frequência.


- Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades.

- Implementar atividades/jogos que promovam a concentração/atenção.

- Promover atividades que desenvolvam a autonomia dos alunos.


Ob

s.

_



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: MATEMÁTICA




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

Quanto à eficácia interna, os grupos do 2.º e 3.º ano mantiveram os valores relativamente aos valores de referência e o 1.º e 4.º ano situam-se acima. Assim, o 1.º ano obteve 98,7% e o 4.º ano 97,8%, tendo como valor de referência 93,6% e 89,7%, respetivamente. O 2.º e 3.º ano obtiveram 92,8% e 97,4%, tendo como valor de referência 90,9% e 96,4%, respetivamente. Quanto à qualidade interna, todos os anos de escolaridade melhoraram os seus resultados comparativamente aos valores de referência: 1.º ano - 3,8 (3,7); 2.º ano - 3,7 (3,6); 3.º ano - 3,8 (3,6); 4.º ano – 3,7 (3,5). Apenas uma turma do 3.º ano obteve média inferior a 3 (2,9) na qualidade interna, obtendo 90,0% na eficácia interna. No 2.º ano foi onde 3 turmas registaram o valor mais baixo na eficácia interna, entre 86,4 e 89,4. Analisando por anos de escolaridade, as maiores oscilações verificam-se no 1.º ano e no 4.º ano

relativamente à eficácia interna obtendo 98,7% - 93,6% e 97,8% - 89,7%, respetivamente. O 2.º e

3.º ano não revelaram alterações significativas neste parâmetro. Na qualidade interna não se

verificaram oscilações relevantes em todos os anos de escolaridade.

Os professores apontaram como razões:

- Complexidade e extensão do Programa.

- Demasiado tempo de permanência dos alunos na escola.

- Problemas de atenção/concentração.


- Imaturidade emocional.

- Falta de hábitos de estudo/trabalho.

- Pouco investimento/acompanhamento por parte de alguns dos Encarregados de Educação.

- A existência de turmas com dois níveis (dois anos de escolaridade).

1.º X

2.º X

3.º X

4.º X

Qu

alid

ade

inte



↘ ↔ ↗

1.º X

2.º X

3.º X

4.º X





Sim Não

X


Assim, as medidas implementadas desde o início do ano letivo, na área da matemática, revelaram-se eficazes, nomeadamente o reforço no apoio ao estudo na área da matemática, incidindo na resolução de problemas. Os professores consideraram importante reforçar os seguintes aspetos em contexto de sala de aula: - Solicitar a presença dos Encarregados de Educação com mais frequência, caso o aluno revele dificuldades ou falta de estudo.


- Desenvolver atividades que permitam aos alunos ganhar confiança na sua capacidade de fazer matemática;

- Promover atividades que desenvolvam a autonomia dos alunos e o espírito de entreajuda entre os pares.


Ob

s.

_



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: ESTUDO DO MEIO




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

No que respeita à Eficácia Interna, o 1.º, 3.º e 4.º anos mantiveram os valores relativamente aos

valores de referência, tendo como valores de referência 99,6%, 100% e 98,7% respetivamente. Já

o 2.º ano encontra-se abaixo do seu valor de referência que é 98,2%. Assim, o 1.º, 2.º e 3.º ano

obtiveram uma percentagem de 100% e o 2.º ano 95,2%.

Todas as turmas apresentam taxa de sucesso superior a 90,0%, sendo que a maioria das turmas

apresenta uma percentagem de 100%. Apenas três turmas do 2.º ano ficaram abaixo dos 100%;

com 94,7%, 90,9% e 94,4%.

Em relação à média, o 1.º ano encontra-se 0,2 abaixo do valor de referência. O 2.º e 4.º anos

encontram-se nos valores de referência, 4,0 e 3,9 respetivamente e o 3.º ano encontra-se 0,2

acima do valor de referência.

É entre as turmas do 3.º ano onde se verificam maiores oscilações (3,8 a 4,4)

A nível de ciclo, as médias vão de 3,9 no 1.º e 4.º anos a 4,2 no 3.º ano.

Todas as turmas obtiveram média igual ou superior a 3,7.

As razões mais apontadas pelos professores são:


- Falta de vivências.

- Falta de hábitos de estudo/trabalho.

1.º X

2.º X

3.º X

4.º X

Qu

alid

ade

inte



↘ ↔ ↗

1.º X

2.º X

3.º X

4.º X


Sim Não

X


Trabalhar mais com os alunos diferentes estratégias e métodos de estudo (sublinhar, esquematizar, resumir, …).




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: EXPRESSÃO ARTÍSTICA




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

Relativamente ao parâmetro Eficácia Interna todos os anos encontram-se dentro do intervalo de

referência. No que se refere à Qualidade Interna o 1º e o 2º ano encontram-se abaixo do valor de referência,

ao passo que o 3º e o 4º ano estão com valor idêntico ao valor de referência.

As médias a nível de ciclo oscilam entre 3,5 no 1º ano e 4,0 no 3º e 4º ano.

Analisando por anos de escolaridade as maiores oscilações verificam-se no 3º ano (3,4 a 4,3) e no

1º ano (3,2 a 4,0). No 2º e 4º ano as oscilações são pouco significativas.

- Verifica-se pouco empenho por parte de alguns alunos e um grande número de alunos com

motricidade fina pouco desenvolvida. - Falta de cuidado na elaboração/apresentação dos trabalhos, por parte de alguns alunos, o que

interfere na qualidade.

1.º x

2.º x

3.º x

4.º x

Qu

alid

ade

inte



↘ ↔ ↗

1.º x

2.º x

3.º x

4.º x


Sim Não

X


_




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: EXPRESSÃO FÍSICO-MOTORA




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

Relativamente ao parâmetro Eficácia Interna todos os anos encontram-se dentro do intervalo de

referência. No que se refere à Qualidade Interna o 2º e o 4º ano encontram-se abaixo do valor de referência,

ao passo que o 1º e o 3º ano estão com valor idêntico ao valor de referência.

As médias a nível de ciclo oscilam entre 3,8 no 2º ano e 4,1 no 3º ano.

Analisando por anos de escolaridade as maiores oscilações verificam-se no 2º ano (3,4 a 4,4) e no

1º ano (3,3 a 4,2). No 3º e 4º ano as oscilações são pouco significativas.

1.º x

2.º x

3.º x

4.º x

Qu

alid

ade

inte



↘ ↔ ↗

1.º x

2.º x

3.º x

4.º x


Sim Não

X


_




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: INGLÊS




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

Relativamente ao parâmetro da qualidade interna, o 3º ano encontra-se acima do valor de

referência. No que concerne o 4º ano esta análise não pode ser feita uma vez que é o primeiro ano

de Inglês como disciplina curricular neste ano de escolaridade.

Neste seguimento, as médias do ciclo oscilam entre 3,1 e 4,3, no terceiro ano e entre 4,3 e 4,9 no

quarto ano, sendo a média geral de 3,9 e 4,2 respetivamente. Analisando por anos de

escolaridade, as maiores oscilações verificaram-se no 3º ano (entre 3,1 e 4,3), ao passo que no 4º

ano não houve oscilações significativas. Não há turmas com níveis inferiores a 3, uma vez que a

taxa de sucesso é de 100% nos dois anos de escolaridade. Uma das principais razões para esta taxa

de sucesso será a motivação dos alunos que facilita todo o desempenho nas aulas de Inglês.

1.º

2.º

3.º X

4.º

Qu

alid

ade

inte



↘ ↔ ↗

1.º

2.º

3.º X

4.º


Sim Não

X


_




DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS


Português (PORT)

Inglês (ING)

Francês (FRA)

Espanhol (ESP)



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: PORTUGUÊS




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

No que concerne à «eficácia interna», a «taxa de sucesso» de Português desceu na generalidade

dos anos do 2º e 3º ciclos, à exceção do 8º e do 9º anos uma vez que se manteve. Quanto ao

critério «qualidade interna» verificou-se uma descida da «média» face ao valor de «referência», à

exceção do 8º que se manteve e do 9º ano que subiu.

No 5º ano, no critério - eficácia interna - a taxa de sucesso, face à média dos últimos três anos,

desceu. O valor de referência era de 83,7% e passou para 75,7%. No critério – qualidade interna –

a média era de 3,2 e desceu para 3,0.



a média desceu de 3,3 para 3,2.




No 8º ano, no critério - eficácia interna - a taxa de sucesso manteve-se. O valor de referência era

de 84,7% e passou para 83,3%. No critério – qualidade interna – a média também se manteve em

3,0.

No 9º ano, no critério - eficácia interna - a taxa de sucesso manteve-se em relação ao valor de

referência. A taxa era de 84,1% e passou a ser de 82,6%. No critério – qualidade interna – a média

subiu de 3,0 para 3,1.

A descida das taxas de sucesso fica a dever-se, na opinião dos professores do grupo disciplinar, à

falta de estudo sistematizado por parte dos alunos, à falta de hábitos de leitura, de trabalho e

estudo, situação que se reflete no desempenho da disciplina. Há também um menor investimento

dos alunos no trabalho, o que, em determinados casos, é agravado pela falta de concentração e

atenção nos assuntos da aula.

5.º x

6.º x

7.º x

8.º x

9.º x

Qu

alid

ade

inte

rna

Como se situam as médias face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

↘ ↔ ↗

5.º x

6.º x

7.º x

8.º x

9.º x





Sim Não

X


- Intensificar o reforço positivo nos alunos que tentam ultrapassar as suas dificuldades;

- Manter e/ou reforçar os contactos com os Encarregados de Educação, pessoalmente ou através da caderneta, de modo a que estes tenham sempre conhecimento de alguma situação irregular, responsabilizando-os no controlo das faltas de trabalho de casa e de material; - Manter/aumentar a frequência dos alunos na sala de estudo/GAMA; - Aumentar o número de atividades e exercícios de trabalho que otimizem os resultados escolares nos domínios da Educação Literária, Leitura e Gramática, mantendo/reforçando alguns já implementados, nomeadamente as Fichas de Gramática, as atividades em articulação com a BECRE, a Leitura de obras do P.N.L. e/ou das Metas de Aprendizagem; - Reforçar, perante o aluno, o gosto pela disciplina de modo a cativar um maior interesse e empenho do mesmo; - Manter/reforçar e/ou diversificar os exercícios da Oficina de Escrita/Assessorias; - Manter o grau de exigência por forma a que o aluno se motive e corresponda às exigências dos domínios de aprendizagem da disciplina; - Promover e estimular uma atitude mais ativa por parte dos alunos, solicitando a sua participação e empenho nas aulas; - Alertar para a importância do estudo regular em casa, visando a consolidação dos conhecimentos transmitidos na sala de aula.



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: INGLÊS




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

No que diz respeito à eficácia interna, verifica-se uma descida das taxas de sucesso no 5º ano (de

87,9% para 73,8%), no 6º ano (de 80,4% para 65,6%), no 8º ano (de 76,3% para 60,4%) e no 9º

ano (de 72,9% para 64,1%); as taxas de sucesso só sobem no 7º ano (de 79% para 86,6%).

Quanto à qualidade interna, a situação é idêntica: as médias das classificações descem no 5º ano

(de 3,4 para 3), no 6º ano (de 3,1 para 3), no 8º ano (de 3,1 para 2,9), sobem no 7º ano (de 3,1

para 3,3) e mantém-se no 9º ano (3).

Estes resultados devem-se:

- à grande falta de concentração nas aulas e nas atividades propostas;

- à falta de hábitos de trabalho e estudo regular;

- à falta de responsabilidade dos alunos (não cumprimento de prazos e tarefas escolares, não

realização dos trabalhos de casa e constantes faltas de material necessário para as aulas);

- ao não cumprimento das regras da sala de aula, existindo alunos que perturbam

constantemente o bom funcionamento das aulas;

- à incidência da disciplina aos últimos tempos;

- à existência de alunos com interesses divergentes dos escolares;

- a alguma falta de acompanhamento por parte de alguns encarregados de educação.

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X

Qu

alid

ade

inte

rna


↘ ↔ ↗

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X


Sim Não

X


- reforçar positivamente a participação dos alunos que tentam ultrapassar as suas dificuldades;

- continuar com atividades de remediação para turmas com mais dificuldades;

- corresponsabilizar os encarregados de educação pelo acompanhamento dos seus educandos;

- encaminhamento para a sala de estudo e/ou GAMA.




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: FRANCÊS

R E F E R E N C I A L

ANÁLISE10 REFLEXÃO CRÍTICA DA REALIDADE


Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

_7º ano – Eficácia interna - 91,9% / valor de referência – 94,2%

Qualidade interna - 3,5 pontos / valor de referência – 3,4 pontos

-8º ano – Eficácia interna - 96,5% /valor de referência – 91,0%


-9º ano – Eficácia interna - 87,9% /valor de referência – 95,1%


Em relação à taxa de sucesso, o 7º ano, baixou ligeiramente em comparação com o valor de referência

contribuindo para isso um maior insucesso registado na turma 7º E por falta de concentração e empenho dos

alunos. O insucesso dessa turma é também registado em outras disciplinas.

O mesmo se passa em relação ao 9º ano, cuja descida registada se deve essencialmente às turmas do 9º D e

9º E, por serem alunos conversadores, com falta de hábitos de trabalho e pouco empenhados nas tarefas

escolares. Quanto ao 8º ano, verificou-se uma subida da taxa de sucesso, demonstrando motivação e

empenho pela maioria das turmas deste ano letivo.

Apesar da descida da taxa de sucesso no 7º e 9º anos, a qualidade interna subiu em todos os anos escolares.

5.º

6.º

7.º x

8.º x

9.º x

Qu

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ade

inte

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↘ ↔ ↗

5.º

6.º

7.º x

8.º x

9.º x


Sim Não

x


- Monitorização permanente dos resultados obtidos pelos alunos e comunicação ao Encarregados de Educação e aos próprios;

- Continuar a intensificar os contactos com os Encarregados de Educação, de modo a que estes tomem conhecimento, intervenham e se coresponsabilizem pelo percurso escolar dos seus

educandos;

- Solicitar aos Encarregados de Educação um maior controlo do material necessário às aulas, da elaboração dos trabalhos de casa e da preparação para as fichas de avaliação e dos respetivos

resultados;

- Reforçar positivamente o empenho dos alunos em ultrapassar as suas dificuldades;

- Diversificar as atividades de modo a motivar os alunos na aprendizagem dessa língua estrangeira;

- Controlar com mais rigor a realização dos trabalhos de casa;

- Motivar os alunos para que exponham com mais frequência as suas dificuldades na sala de aula;

- Atribuir mais um tempo letivo nos 8º e 9º anos, no sentido de superar as dificuldades dos alunos, dado não existirem outras formas de apoio;

- Existência de “ninhos” de aprendizagem, na disciplina, de caráter temporário e sem alunos fixos, dado não existirem outras formas de apoio.




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: ESPANHOL




Efi

cá

cia

inte

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↘ ↔ ↗

Com base nos resultados finais do 1º período, verifica-se o seguinte:

Na disciplina de Espanhol, os alunos luso falantes de nível I costumam ter resultados excelentes,

no geral. Este facto deve-se à semelhança linguística existente entre as línguas portuguesa e

espanhola que, numa primeira fase, contribui para o sucesso e o entusiasmo dos alunos pela

disciplina. Neste sentido, e comparativamente com os resultados obtidos no ano anterior, a turma

do 7º ano (7ºA) elevou as médias face aos valores alcançados no final do primeiro período do ano

letivo anterior. No geral, os discentes mostram-se motivados para a aprendizagem da língua o que

facilita a sua evolução.

Quanto ao critério «eficácia interna», a taxa de sucesso do 7º ano subiu de 96,5 para 100%; no 8º

ano desceu de 98,9 para 90,9% e no 9º manteve-se no 100%.

No critério «qualidade interna», a média subiu no 7º de 3,7 para 4,1, desceu no 8º de 3,6 para 3,5

e no 9º manteve-se no 4,0.

5.º

6.º

7.º X

8.º X

9.º X

Qu

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↘ ↔ ↗

5.º

6.º

7.º X

8.º X

9.º X


Sim Não

X


_ reforçar as aprendizagens e metodologias de trabalho dentro e fora da sala de aula, sugerindo formas e métodos de trabalho e de superação de dificuldades,

nomeadamente, o uso de materiais autênticos (revistas espanholas, excertos de jornais, material audiovisual, curtas-metragens, postais, cartazes, fotografias, objetos

típicos espanhóis, etc.) e variados, recorrendo a situações reais de comunicação e, sempre que possível, associada aos interesses dos alunos.

- promover atividades lúdicas de modo a otimizar os resultados da aprendizagem dos alunos nesta língua estrangeira.

- manter o apoio individualizado na sala de aula;

- responsabilizar os alunos nas suas atitudes e na execução dos trabalhos;

- incentivar e valorizar os hábitos e métodos de trabalho;

- Continuar a responsabilizar os discentes pela sua própria aprendizagem.




DEPARTAMENTO DE

CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS



História (HIST)

Geografia (GEO)

Educação Moral e Religiosa (EMR)



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL/HISTÓRIA




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

No 5º ano, no critério – eficácia interna – a taxa de sucesso face à média dos últimos três anos







manteve-se. O valor de referência era de 94% e passou para 92,8%. No critério – qualidade interna

– a média desceu de 3,4 para 3,3.





desceu. O valor de referência era de 97,9% e desceu para 90,2%. No critério – qualidade interna –


Razões que justificam a descida nas taxas de sucesso e nas médias face à média dos últimos três

anos letivos:

. Falta de estudo;

- Falta de hábitos e métodos de trabalho;

- Falta de hábitos de leitura;

- Falta de empenho e responsabilidade dos alunos na execução das atividades propostas na aula.

5.º x

6.º x

7.º x

8.º x

9.º x

Qu

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↘ ↔ ↗

5.º x

6.º x

7.º x

8.º x

9.º x





Sim Não

X


. Maior acompanhamento dos Encarregados de Educação, no controlo das faltas dos trabalhos de casa e de material;

. Alertar para a importância do estudo regular em casa, visando a consolidação dos conhecimentos transmitidos na sala de aula;

. Manter a frequência da sala de estudo;

. Manter a frequência do GAMA;

. Reforço positivo para os alunos com mais dificuldades;

. Trabalhos de pesquisa autónoma.



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: GEOGRAFIA




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

Os resultados no 7º ano melhoraram porque foi um período onde existiu alguma tranquilidade e

os professores conseguiram coordenar o ritmo de aprendizagem dos alunos com o da lecionação

dos conteúdos.

No 8º ano, verifica-se que existe uma diminuição do sucesso que no entender dos professores se

deve aos seguintes fatores:

- Conteúdos mais difíceis de aprender devido ao seu caráter eminentemente abstrato.

- Falta de ritmo de trabalho e estudo regular dos alunos necessário para superar dificuldades.

- Alguma contenção na atribuição das classificações como forma de mostrar aos alunos que

necessitam de empenho e de trabalho para terem sucesso.

No 9º ano,

- Aplica-se o que se disse para o oitavo e acrescenta-se que agora já tem três aulas por semana, o

que exige um ritmo de trabalho a que os alunos não estavam habituados na disciplina de

geografia.

-Os conteúdos exigem uma capacidade de síntese e de relacionamento a que os alunos não estão

habituados.

NOTA: Apesar da descida verificada, os professores estão convencidos de que os resultados irão

melhorar substancialmente ao longo do ano, para valores compatíveis com os de referência.

5.º

6.º

7.º X

8.º X

9.º X

Qu

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↘ ↔ ↗

5.º

6.º

7.º X

8.º X

9.º X


Sim Não

X


Os professores estarão atentos e procurarão dar um apoio mais personalizado aos alunos que revelem dificuldades, dentro da aula ou mesmo na sala de estudo, se se

verificar que há necessidade.




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA [EMRC]




Efi

cá

cia

inte

rna


↘ ↔ ↗

_ Relativamente à Eficácia Interna, uma vez que não se verifica uma variação superior a 2%,

consideramos que as taxas de sucesso são idênticas às verificadas nos anos letivos anteriores; é de

referir, no entanto, que as alterações verificadas em termos desse indicador (nomeadamente nos

quinto e nono anos de escolaridade) são no sentido da melhoria da média alcançada nos últimos

três anos letivos. No presente ano, a taxa de sucesso nesta disciplina é de 100% em todos os anos

de escolaridade.

_ No que concerne ao critério Qualidade Interna verifica-se que houve uma descida das médias

face àquelas que foram alcançadas nos últimos três anos letivos. As razões que se enunciam para a

descida da média neste critério são: a) um dos docentes do grupo ter sido colocado já com o ano

em andamento, tendo dado menos aulas do que as previstas; b) escassez de elementos de

avaliação decorrente da razão anterior; c) atitude de alguns alunos, cujo comportamento e atitude

perante a disciplina não são os mais condizentes ou não evidenciam a mesma correspondência

(relativamente a anos anteriores), tendo em consideração os critérios de avaliação definidos. Deve

referir-se, no entanto, que esta situação não se apresenta como problemática, uma vez que

apenas 9,8% dos alunos inscritos em EMRC obteve nível 3 (50,4% atingiu o nível 4 e 24,6% logrou

alcançar o nível 5). Conclui-se, assim, que os resultados alcançados pelos alunos são muito

positivos, em consonância com o que se tem vindo a verificar até ao presente.

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X

Qu

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↘ ↔ ↗

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X


Sim Não

X


_




DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS


Matemática (MAT)



TIC (TIC)



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: MATEMÁTICA




Efi

cá

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inte

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↘ ↔ ↗

Relativamente à Eficácia Interna verifica-se que os resultados são idênticos aos valores de

referência nos 6º, 7º e 9º anos, estão abaixo no 5ºano e estão acima no 8ºano. No caso do 5ºano a

diferença é de 18,5 e no 8ºano de 13,8 pontos percentuais. Refira-se no entanto, que os valores de

referência são referentes ao 3º período.

No que diz respeito à média os valores obtidos no presente ano letivo estão abaixo dos valores de

referência nos 5º e 7ºanos e estão acima nos 6º, 8º e no 9ºanos.

Apesar das taxas de sucesso globais se situarem, em todos os anos de escolaridade, acima dos 50%

as turmas 5ºA, 5ºD, 6ºC e 9ºE que apresentam taxas de sucesso inferiores ou iguais a 50%.

Os fracos resultados destas turmas, na opinião dos professores, devem-se essencialmente:

- à falta de conhecimentos essenciais de anos letivos anteriores que dificultam a aquisição dos

novos conteúdos do ano letivo que frequentam;

- à falta de hábitos de trabalho regulares;

- à falta empenho e persistência em ultrapassar as dificuldades que apresentam;

- pouco envolvimento/acompanhamento por parte dos Encarregados de Educação.

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X

Qu

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↘ ↔ ↗

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X





Sim Não

x


- Proporcionar um apoio mais individualizado na sala de aula sempre que possível.

- Rever os conteúdos dos anos letivos anteriores necessários à compreensão dos novos conteúdos que vão ser lecionados sempre que seja possível.

- Maior controlo por parte do professor do trabalho realizado pelos alunos extra aula.

- Realização de atividades formativas com o feedback aos alunos da aprendizagem realizada.

- Indicar alunos para a frequência da Sala de Estudo/ GAMA.

- Comunicar ao Encarregado de Educação sempre que o aluno não traga o material necessário para a aula, não realize as tarefas propostas, não efetue registos, não realize

o trabalho de casa ou tenha um comportamento menos próprio na sala de aula.

- Comunicar ao diretor de turma situações reincidentes de comportamento incorreto para este comunicar aos Encarregados de Educação no sentido de haver uma

mudança de atitude do aluno.


Ob

s.

_



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS




Efi

cá

cia

inte

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↘ ↔ ↗

Relativamente à Eficácia Interna verifica-se que os valores encontram-se abaixo dos valores de

referência em todos os anos de escolaridade, à exceção do 9º ano em que estes encontram-se

dentro dos valores de referência.

No 5º ano, é o desempenho inferior ao esperado das turmas C e E que faz com que a taxa de

sucesso fique ligeiramente aquém do esperado; no 6º ano foram as turmas B, C e E que obtiveram

um desempenho inferior ao esperado; no 7º ano foi apenas a turma E e no 8º ano foram as turmas

A, C e E.

No 9º ano, todas as turmas apresentam uma eficácia superior ao esperado, à exceção da turma A.

No que respeita à Qualidade Interna, contata-se uma situação semelhante ao descrito para a

Eficácia Interna. Assim, verifica-se que a média encontra-se abaixo dos valores de referência em

todos os anos de escolaridade, à exceção do 9º ano em que esta supera os valores de referência.

No 5º ano só a turma B consegue igualar a média de referência, apesar das restantes se

aproximarem da mesma; no 6º ano foram as turmas B, C e E que obtiveram uma média inferior ao

esperado (à semelhança do que se verifica com a taxa de sucesso); no 7º ano só a turma A supera

a média de referência e a turma E obtém um valor bastante inferior ao esperado; no 8º ano só a

turma D supera a média de referência e a turma C obtém um valor bastante inferior ao esperado.

No 9º ano, é o desempenho superior esperado das turmas B, C e E que permite que a média seja

superior aos valores de referência, atenuando inclusive o desempenho menos positivo da turma E.

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X

Qu

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↘ ↔ ↗

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X





Sim Não

X


- Valorizar o trabalho dos alunos, nomeadamente através do reforço da autoestima; - Sensibilizar para a aquisição e a manutenção de hábitos de estudo e de trabalho; - Encaminhar os alunos para a frequência da Sala de Estudo/GAMA no sentido de adquirir/aperfeiçoar métodos e hábitos de estudo; - Proporcionar um maior acompanhamento individualizado na sala de aula sempre que possível; - Encaminhar os alunos para o GAMA quando o respetivo comportamento impedir o funcionamento normal das aulas; - Manter os diretores de turma informados sobre o desempenho dos alunos, de modo que possam informar os encarregados de educação e corresponsabilizá-los pelo

desempenho dos seus educandos.

Ob

s.

_



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS




Efi

cá

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inte

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↘ ↔ ↗

Da análise dos resultados relativos ao primeiro período de avaliação constata-se que a nível de

eficácia interna, no 7º ano é igual, no 8º é maior e no 9º é menor que os respectivos valores de

referência.

A nível da qualidade interna, para todos os anos, os valores são maiores relativamente aos valores

de referência.

Fazendo uma análise mais detalhada por ano e por turma, verifica-se que a nível de eficácia, no 7º

ano, As turmas B e E estão abaixo dos valores de referência estando, todas as outras, acima.

A turma do 7º E apresenta resultados muito baixos a todas as disciplinas, sendo estes justificados

pela falta de hábitos e métodos de trabalho, aliados a um grande desinteresse manifestado por

alguns alunos, relativamente às atividades propostas. Na turma B, também existem muitas

dificuldades associadas à falta de hábitos de estudo e de trabalho.

No lado oposto temos a turma do 7ºA que é uma turma com bons resultados também às outras

disciplinas.

No 8º ano, todas as turmas apresentam melhorias, o que se deve essencialmente ao facto de os

alunos já terem adquirido alguns dos métodos de trabalho associados à disciplina, bem como à

implementação de estratégias anteriormente definidas como, as assessorias e a produção de

materiais de trabalho específicos, com diferentes graus de dificuldade, para os alunos que

apresentam essas maiores dificuldades.

No 9º ano, as turmas A, C e E estão abaixo dos valores de referência a nível de eficácia interna,

enquanto a nível de qualidade interna, só o 9º E está abaixo. Esta turma, 9º E, é uma turma onde

se verifica uma quase total falta de hábitos de trabalho e estudo, aliados ao desinteresse pelas

atividades propostas. Nesta os resultados são baixos a quase todas as disciplinas.

Verifica-se também uma grande heterogeneidade em certas turmas, com o caso evidente do 9ºA,

onde existem bons alunos, daí médias altas, com alunos com muitas dificuldades, o que se traduz

numa taxa de sucesso baixa.

A turma B que apresenta bons resultados a todas as disciplinas.

5.º

6.º

7.º X

8.º X

9.º X

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↘ ↔ ↗

5.º

6.º

7.º X

8.º X

9.º X





Sim Não

X


Continuação com o programa de assessorias, uma vez que se tem verificado uma melhoria nos resultados globais obtidos.

Continuação com a produção materiais de trabalho específicos, com diferentes graus de dificuldade, para os alunos que apresentem maiores dificuldades, de

forma a promover uma maior motivação do aluno e dessa forma uma integração mais favorável no normal processo de ensino-aprendizagem.

Uma vez que os resultados já começam a ser ligeiramente melhores que nos anos anteriores, promover a produção de materiais com um grau de exigência

ligeiramente superior, para os melhores alunos, no sentido de potenciar ainda mais as suas competências.

Continuar a investir no aperfeiçoamento do trabalho cooperativo entre os docentes do grupo disciplinar, sendo para isso importante a utilização da hora comum

que existe no horário para o desenvolvimento desse trabalho.

Ob

s.

_



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: TIC




Efi

cá

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inte

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↘ ↔ ↗

Relativamente à Eficácia Interna verifica-se que os resultados estão abaixo dos valores de

referência definidos nos dois anos de escolaridade. A média é idêntica ao valor de referência no

7ºano e é inferior no 8ºano.

Na opinião do professor estes resultados devem-se essencialmente à falta de concentração nas

aulas, de interesse e estudo por parte dos alunos.

5.º

6.º

7.º X

8.º X

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Qu

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↘

5.º

6.º

7.º X

8.º X

9.º


Sim Não

X


- Realização de fichas de trabalho para responsabilizar os alunos e estimular o trabalho autónomo.

- Comunicar ao Encarregado de Educação sempre que o aluno tenha um comportamento menos próprio na sala de aula.

- Comunicar ao diretor de turma situações reincidentes de comportamento incorreto para este comunicar aos Encarregados de Educação no sentido de haver uma

mudança de atitude do aluno.





DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES








IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO VISUAL




Efi

cá

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↘ ↔ ↗

Relativamente à eficácia interna verificamos que a taxa de sucesso obtida no 5º ano foi de 94,2%,

0,7% acima do valor de referência e no 6º ano de escolaridade foi de 94,6%, 3,3 abaixo do valor de

referência. No 7º ano a taxa de sucesso foi de 96,9%, 3,1% abaixo do valor de referência, no 8º

ano a taxa de sucesso situa-se em 99,9%, 0,1% abaixo do valor e no 9º ano os resultados são de

91,3%, 7,1% abaixo dos valores de referência.

No que diz respeito à qualidade interna, a média de valores obtidos no 5º ano – 3,3 foi inferior ao

valor de referência (0,1), sendo que no 6º ano, o valor obtido neste período – 3,4 também se

encontra 0,1 abaixo do valor de referência. A média dos valores obtidos no 7º ano – (3,2), no 8º

ano (3,6) e no 9º ano (3,5) encontram-se (0,3) abaixo dos valores de referência.

Após uma análise verificaram-se no 9º ano alguns casos pontuais de alunos que não se fazem

acompanhar do material necessário ao desenvolvimento das atividades ou que não mostram

qualquer empenho na realização das mesmas.

Na opinião dos professores a diferença de valores entre o obtido e o valor de referência, nos

restantes anos, não é significativa, considerando, no entanto, que se deveu essencialmente:

- falta de empenho na realização das tarefas;

- ausência de material necessário ao desenvolvimento das atividades;

- à falta de rigor na apresentação dos resultados;

- às dificuldades de atenção/concentração nas tarefas;

5.º x

6.º x

7.º x

8.º x

9.º x

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↘ ↔ ↗

5.º x

6.º x

7.º x

8.º x

9.º x





Sim Não

X


- Continuação da implementação de práticas de motivação dos alunos para as artes, através de atividades desenvolvidas no clube de artes;


- Diversificação dos instrumentos de avaliação, dando sempre primazia aos trabalhos práticos;

- Realização de mais trabalhos, mas de menor duração;

- Materiais e estratégias mais apelativos, de acordo com as realidades e interesses dos alunos, incluindo a utilização das TIC e audiovisuais;

- Atividades de exposição de trabalhos realizados, no final dos períodos letivos;

- Comunicar ao Diretor de turma/ Encarregado de Educação sempre que o aluno não realize as atividades propostas ou manifeste comportamento menos adequados na

sala de aula;

Ob

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_



IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA




Efi

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↘ ↔ ↗

Relativamente à eficácia interna verificamos que a taxa de sucesso obtida no 5º ano foi de 100%,

4,2% acima do valor de referência e no 6º ano de escolaridade foi de 96,8%, 2,9% abaixo do valor

de referência.

No que diz respeito à qualidade interna a média de valores obtidos no 5º ano- 3,4 é igual ao valor

de referência, enquanto no 6º ano, o valor obtido neste período- 3,5, se encontra 0,1 abaixo do

valor de referência.

Na opinião dos professores a diferença de valores entre o obtido e o valor de referência não é

significativa, considerando, no entanto, que se deveu essencialmente:

• À inexistência de rigor na apresentação dos trabalhos realizados;

• Falta de empenho na realização das tarefas;

• Às dificuldades de atenção/concentração nas tarefas;

• Ao incumprimento de regras estabelecidas para a sala de aula, prejudicando o desenvolvimento

das atividades propostas.

5.º x

6.º x

7.º

8.º

9.º

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↘ ↔ ↗

5.º x

6.º x

7.º

8.º

9.º


Sim Não

X



- Materiais e estratégias mais apelativos, de acordo com as realidades e interesses dos alunos, incluindo a utilização das TIC e audiovisuais;

- Atividades de exposição de trabalhos realizados, no final dos períodos letivos.

- Comunicar ao Diretor de turma/ Encarregado de Educação sempre que o aluno não realize as atividades propostas ou manifeste comportamento menos adequados na

sala de aula.




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO MUSICAL




Efi

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↘ ↔ ↗

Na eficácia interna, o 5º ano baixou 10,3%; o 6º ano baixou 4%; o 7º ano baixou 3,4% e o 8º ano

manteve o sucesso.

Na qualidade interna, o 5º ano baixou 0,3%; o 6º ano baixou 0,2%; o 7º ano subiu 0,3% e o 8º ano

subiu 0,1%.

Estas diminuições das percentagens devem-se essencialmente ao incumprimento das regras

estabelecidas na sala de aula, prejudicando o bom funcionamento das atividades propostas, por

parte de alguns alunos, assim como falta de estudo.

O grupo não vai alterar as estratégias, uma vez que a avaliação é bastante positiva.

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º

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5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º


Sim Não

X


_




IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA




Efi

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↘ ↔ ↗

A taxa de sucesso foi do 5º ao 9º ano de 92,2%, 95,7%, 90,7%, 96,9% e 94,6%, respetivamente.

Após análise dos resultados verificou-se que a taxa de sucesso se encontra abaixo dos valores de

referência em todos os anos de escolaridade, à exceção do 6º ano em que foi idêntica à do

referencial, respetivamente 4,2%, 1,4%, 7,5%, 2,9% e 4,2%. O 7º ano foi o ano que registou maior

diferença nos resultados.

Relativamente à média, esta foi de 3,3, 3,5, 3,2, 3,4 e 3,3 do 5º ao 9º ano, encontrando-se abaixo

dos valores de referência em todos os anos de escolaridade 0,3, 0,1, 0,2, 0,1 e 0,2,

respetivamente. O 5º ano apresenta maior diferença na média.

Globalmente, o 7º ano é o que apresenta resultados mais baixos, seguido do 5º ano.

Tendo em conta que os valores de referência dizem respeito à média dos últimos 3 anos letivos

(do 3º período) e que os resultados apresentados são do 1º período, os docentes consideraram

que, globalmente, os valores estão dentro dos parâmetros normais para o 1º período. O insucesso

apresentado ficou a dever-se às dificuldades sentidas pelos alunos na aquisição e aplicação das

técnicas abordadas e à falta de interesse e empenho manifestados por parte de alguns alunos em

superar as suas dificuldades.

5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X

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5.º X

6.º X

7.º X

8.º X

9.º X


Sim Não

X


- Incentivar os alunos a participarem mais ativamente nas aulas e a procurarem superar as suas dificuldades.

- Aumentar a frequência do feedback positivo.

- Proporcionar situações mais diversificadas de aprendizagem dos conteúdos a abordar.

- Consciencializar e responsabilizar os alunos pelos seus resultados.

- Dar maior valor à participação nas atividades extracurriculares da disciplina.

- Incentivar os alunos a participar no Desporto Escolar.




2. VALORES DE REFERÊNCIA (AVALIAÇÃO INTERNA)

VALORES DE REFERÊNCIA 2016-2017

(Média dos últimos 3 anos)

TAXA DE SUCESSO 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

Português 92,0 92,3 95,3 95,3 83,7 90,5 86,2 84,7 84,1

Matemática 93,6 90,9 96,4 89,7 70,9 67,6 72,1 62,2 60,3

Estudo do Meio 99,6 98,2 100,0 98,7

Expressão Artística 99,6 99,6 100,0 100,0

Expressão F-Motora 100,0 99,5 100,0 100,0

Inglês 87,9 80,4 79,0 76,3 72,9

HGP/História 88,7 93,9 94,0 96,7 97,9

Ciências Naturais 92,5 92,2 94,0 95,8 97,1

Francês 94,2 91,0 95,1

Espanhol 96,5 98,9 100,0

Geografia 94,3 92,8 94,1

Físico-Química 84,7 80,8 83,5

TIC 97,9 99,1

Ed. Visual 93,5 98,4 99,1 98,5 99,4

Ed. Tecnológica 95,8 99,7

Ed. Musical 97,7 99,7 99,3 98,7

Ed. Física 96,4 97,1 98,2 98,8 98,8

EMRC 99,7 100,0 100,0 100,0 99,7

MÉDIA 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

Português 3,7 3,6 3,5 3,5 3,2 3,3 3,1 3,0 3,0

Matemática 3,7 3,6 3,6 3,5 3,1 3,1 3,1 2,9 2,9

Estudo do Meio 4,1 4,0 4,0 3,9

Expressão Artística 3,8 3,8 4,0 4,0

Expressão Físico-Motora 3,9 3,9 4,1 4,2

Inglês 3,4 3,1 3,1 3,1 3,0

HGP/História 3,6 3,5 3,4 3,5 3,7

Ciências Naturais 3,5 3,5 3,4 3,4 3,4

Francês 3,4 3,2 3,2

Espanhol 3,7 3,6 4,0

Geografia 3,6 3,3 3,3

Físico-Química 3,2 3,1 3,1

TIC 3,2 3,3

Ed. Visual 3,4 3,5 3,5 3,9 3,8

Ed. Tecnológica 3,4 3,6

Ed. Musical 4,0 3,9 3,9 3,8

Ed. Física 3,6 3,6 3,4 3,5 3,5

EMRC 4,8 4,8 4,7 4,7 4,7

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Avaliação do Sucesso Académico - portal.aerates.ptportal.aerates.pt/files/separadores.../RA_SA_1Periodo_%202016_2017.pdf · Todo este processo decorreu, não só com a colaboração