Avaliação e análise de riscos ambientais_apostila

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    Avaliao e anlise de riscosAmbientais

    Planejamento e Gesto Ambiental

    Universidade da Regio de Joinville UNIVILLE2004

    Avaliao e anlise de riscosAmbientais

    Eng Antonio Fernando Navarro, M.Sc.

    Engenheiro CivilEngenheiro de Segurana do TrabalhoMestre em Sade e Meio AmbienteEspecialista em Gesto de [email protected]; [email protected]

    Conceito de Riscos

    Riscos so todos os insucessosocorridos em uma determinada fase ou

    poca e no de todo esperados.Riscos ambientais so todos aquelesque tm potencial de causar danos ao

    Meio Ambiente.

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    Conceituao de Riscos

    l futuro;l incerto;l possvel ;l independente da vontade das partes , el conduzir a uma perda mensurvel.

    O risco, ou o evento, contra o qual se estelaborando um plano de preveno ou deeliminao de perdas dever ser:

    O que no deu certo

    Na histria mundial da indstria qumica epetroqumica, alguns acidentes causaram amorte de milhares de pessoas e impactos degrandes dimenses ao meio ambiente. Osacidentes de Flixborough na Inglaterra em 1974,Seveso na Itlia em 1976, Bhopal na ndia em1984, Mxico City em 1984 e Sandoz na Suaem 1986, caracterizaram-se por extrapolar asdivisas da fbrica, se projetando nas populaese meio ambiente a posteriori, com efeitos demdio e longo prazo.

    Ferramentas de Anlise de Riscos

    As ferramentas de Anlise de Riscosforam criadas com o objetivo desubsidiar a tomada de decises acercado levantamento da freqncia, egravidade ou severidade dos riscos, afim de evitar o seu impacto negativosobre pessoas, equipamentos,instalaes ou processos.

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    Severidade dos Riscos

    A Severidade, tambm chamada de

    Gravidade, indica o quanto existe deexposio ao Risco. A severidade normalmente expressa em percentual dobem, sistema ou dispositivo perdido oudanificado com o evento ocorrido.O alagamento conduziu a uma perda de70% da lavoura de trigo

    Freqncia dos Riscos

    A freqncia indica a periodicidade comque o risco pode se manifestar.A onda centenria atinge altura de 6metros.As estatsticas demonstram que h umamorte para cada 1.000.000 de pessoas,devido a queda de raios.

    Freqncia X Severidade

    O produto da freqncia pela severidadeindica o Risco calculado ou assumido.

    F X S = R

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    Ferramentas de Anlise de Riscos

    Denominam-se Ferramentas os

    dispositivos, softwares ou mtodos deavaliao dos riscos, empregados com oobjetivo de obter a freqncia e aseveridade das perdas.As ferramentas podem ser adaptadas acada uma das situaes existentes.

    Caractersticas das Ferramentas

    Independentemente dos processos ouprocedimentos escolhidos para aAvaliao dos Riscos o sucessodepender da qualificao do profissionale da correta adequao da ferramentaescolhida ao tipo de anlise.Uma excelente ferramenta para uma certaanlise poder no ser adequada paraoutra.

    Ferramentas para a Anlise de Riscos

    Srie de Riscos (SR);Srie de Eventos (SE);

    Check List (CL);Tcnica de Incidentes Crticos (TIC);Tcnica de Entrevistas (TE);What If,

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    Ferramentas para a Anlise de Riscos

    l Anlise de rvore de Falha (AAF);l Anlise Preliminar de Riscos (APR);l Anlise dos Modos de Falha e Efeitos

    (AMFE ou FMEA);l Anlise dos Modos de Falha e Efeitos

    com Criticalidade (AMFEC ou FMECA);l Anlise de Procedimentos (AP);l Anlise dos Riscos de Operao

    (HAZOP).

    Srie de Riscos

    A SR uma tcnica de identificao deriscos que leva em considerao, apartir de um risco inicial, todos osdemais riscos associados queconduzem ao possvel dano ou perda.

    Srie de Riscos

    Tanque de alta presso (ao carbono) +umidade = corroso perda de material exploso a danos ambientais

    risco inicial: umidaderisco principal: ruptura do tanquerisco contribuinte: corrosoRisco conseqente: danos ambientais

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    Srie de Eventos

    Um prdio de armazenamento de materiaisencontra-se sujeito a um incndio. Nointerior do prdio h um tanque de altapresso. O incndio pode causar exploso.Essa pode causar desabamento do prdio e,finalmente, esse pode estar associado aoutro tipo de evento.risco principal ou fundamental: explosorisco inicial: incndiorisco contribuinte: desabamento

    Check List

    Trata-se de um mtodo de carter geral,com abordagens qualitativas, que seprope a diagnosticar situaes deriscos a partir de determinado cenrio,avaliado por intermdio de perguntaspreviamente estabelecidas.

    Check List

    Check List um mtodo de cartergeral, com abordagens qualitativas , ouseja, diagnostica situaes de riscos apartir de um certo cenrio, avaliado porintermdio de perguntas previamenteestabelecidas

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    Tcnica de Incidentes Crticos (TIC)

    Tcnica operacional, qualitativa, que buscaobter informaes relevantes de incidentesocorridos, relatadas por testemunhas.Com base em bancos de dados especficoscorrelacionam-se os incidentes com asfreqncias, montando-se uma pirmide deocorrncias, utilizadas nas avaliaes dosriscos.Um dos bancos de dados mais empregados o WOAD Worldwide Offshore AccidentDatabank.

    Pirmide de Frank BirdCorrelao com Meio AmbienteCorrelao com Meio Ambiente

    AESSISTMICAS

    Desastre Ambiental Impacto externo

    Impacto Ambiental contido na Unidade,Vazamento controlado

    Pequeno Vazamento ou Emisso

    Incidentes com Potencial deContaminao Ambiental

    Desvios

    Classificao da TICIncidentes =quase acidentes

    A metodologia emprega, principalmente, entrevistas com osoperadores dos sistemas, somando-se a isso bancos de dados, comos incidentes relacionados por tipo de ocorrncia.

    Para a classificao tem-se:l Classe I : Aqueles que provocam alteraes no planejamento ouna produo.l Classe II: Aqueles que provocam atrasos no planejamento ou naproduo;l Classe III: Aqueles que provocam ficam contidos no interior daunidade;l Classe IV: Aqueles que afetam o Meio Ambiente.

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    Exemplos de TIC

    Que tipo de acidente pode ocorrer com esteequipamento?l Como?l Em que circunstncias?l Qual foi o resultado?l Como foi controlado?l Houve uma extenso dos danos a outrosambientes?l Quanto tempo durou a paralisao?l A recuperao das reas foi imediata?

    Exemplos de TICl J ocorreu algum tipo de vazamento?l De que ordem?l Quanto tempo a unidade ficou parada?l Houve parada de produo?l Quantos acidentes ocorreram?l Em que poca?l Com que freqncia?l Quais foram os tipos de vazamentos verificados e de que ordem?l Quantas horas a unidade ficou parada?l Qual ou quais foram as razes dessas paralisaes?l Como se deu o reinicio das operaes?l Quais foram as medidas tomadas durante a paralisao e aps o

    reinicio das atividades?

    Tcnica de Entrevistas

    A Tcnica de Entrevistas assemelha-se TIC, diferenciando-se apenas noaspecto da abordagem. Por intermdiode entrevistas com os operadores dosequipamentos avaliam-se os riscosexistentes, projetando-os como sefossem incidentes ou quase acidentes.

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    What ... If

    Essa ferramenta, bastante singular,

    desenvolvida com o suporte dooperador ou responsvel peloequipamento, utilizando a tcnica doquestionamento: E ... Se? Atravs dasrespostas monta-se um quadro com osprincipais perigos e os desvios deoperao que o conduzem. Tanto ooperador tem que ter grande experinciaquanto o avaliador.

    What If

    Trata-se de ummtodo qualitativo , ouseja, um mtodo que permite se chegar aotipo e ao tamanho de risco que se temempregado em discusses de cartergeral acerca de um sistema, empregadonormalmente para a abordagem.

    What If - Aplicao

    Separa-se sempre as causas das conseqncias.Causas so fatos geradores (razes da deflagrao doevento).Conseqncias so resultados.Perguntas clssicas que podem ser feitas:l E se de repente houver um vazamento?l E se a caldeira vier a explodir?l E se a drenagem no conter o produto?O mais interessante da metodologia que para cadapergunta h vrias respostas. Por meio dessasidentifica-se o problema e as provveis solues.

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    Anlise de rvore de Falha

    Processo de avaliao no qual

    determinado um evento principal,indesejado. A partir desse, verificam-seas causas provveis. A seguir, atravsde um tratamento matemtico comlgebra booleana, verificam-se oscaminhos crticos e as maioresprobabilidades de falhas.

    Anlise Preliminar de Riscos - APR

    Tcnica de inspeo que avalia os possveisriscos, as causas e conseqncias,sugerindo aes corretivas ou preditivas.A APR refere-se a um determinado processo,executado de uma determinada forma e emdeterminada regio, ou seja, muitoespecfica, necessitando, para o sucesso desua anlise, da experincia profissional dosenvolvidos no processo.

    Anlise Preliminar de Riscos - APR

    A APR uma ferramenta de anlise de riscosque emprega a associao de conceitos(Eventos, Causas e Efeitos), atribuindo acada um deles notas que se somam. Aoresultado final dessa soma so atribudasmedidas preventivas ou mitigadoras.

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    Definies Bsicas - Eventos

    Danos eltricos; Desabamentos Desmoronamentos; Danos materiais; Incndios; Exploses; Umidade; Intoxicao;

    Evento Risco iniciador capaz de gerar causasindesejveis. O evento tambm pode ser conhecido comoPERIGO, ou seja, aquilo que no queremos que ocorra.

    Leses pessoais; Interrupo das

    atividades; Queda de materiais; Vazamentos de

    produtos; Radiao

    ionizante.

    So exemplos de Eventos ou Perigos:

    Definies Bsicas - Causas

    Piso escorregadio; Falta de uso de EPI; Falta de proteoambiente;

    Falta de sinalizao; Falta ou falha demanuteno;

    Erro de medio oude avaliao.

    Causa pode ser entendida como tudo aquilo que possibil ite que oevento indesejvel venha a ocorrer ou se alastrar. Podem sercausas de acidentes:

    Inexistncia de rotinas ouprocedimentos;

    Falta de Treinamento; Falta de instrumentos de

    medio ou controle; Falta de calibrao de

    instrumentos; Falta de limpeza; Falta de superviso.

    Definies bsicas - Efeitos

    Contaminao do meioambiente; Leses pessoais; Perda de materiais; Perda de produtos; Interrupo das atividades; Interrupo da produo.

    Os efeitos so as conseqncias dos acidentesindesejveis. Assim, podem ser consideradoscomo efeitos:

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    Definies bsicas Medidas Mitigadoras

    Consideram-se medidas mitigadoras oupreventivas todas aquelas que venham aatenuar os efeitos dos riscos. Se hpossibilidade de queda de pessoas emfuno de piso escorregadio, capaz decausar leses pessoais deve-se atuarpreventivamente sobre o piso escorregadio.Assim, todas as orientaes devem serfeitas com vistas a reduzir ou eliminar oevento indesejvel.

    Definies bsicas- Probabilidade

    Probabilidade a possibilidade daocorrncia de um evento indesejvel. Aprobabilidade costuma estar relacionadacom a quantidade de vezes em que umevento costuma ocorrer durante determinadoperodo, tambm dito tempo mdio entrefalhas.Um evento que pode ocorrer 10 vezes porano , em princpio, bem pior do que outroque ocorra 5 vezes por ano.

    Definies bsicas - Severidade

    Severidade ou gravidade doacidente a extenso da perdasofrida. Quase sempre a severidade

    est associada ao Dano MximoProvvel. Um evento que causauma perda de 60% apresenta umaseveridade muito maior do queoutro que cause uma perda de 30%.

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    Risco

    Falta de Normas

    Falta de regras

    Falta de controle

    Falha de projeto

    Falha de execuo

    Defeito de material

    Falta de Planejamento

    Falta de treinamento

    Etapas bsicas de uma APR

    l Rever problemas conhecidosl Revisar a missol Determinar os riscos principaisl Determinar os riscos iniciais e contribuintesl Revisar os meios de eliminao ou controle

    dos riscosl Analisar os mtodos de restrio dos danosl Indicar quem levar a cabo as aes

    corretivas

    Etapas bsicas de uma APR

    Problemas conhecidos :

    Revisar a experincia passada emsistemas similares ou anlogos, para adeterminao de riscos que podero estarpresentes no sistema que est sendodesenvolvido.

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    Etapas bsicas de uma APR

    Misso:

    Revisar a misso rever: objetivos,exigncias de desempenho, principaisfunes e procedimentos, ambientesonde se daro as operaes, condiese ritmo de trabalho.

    Etapas bsicas de uma APR

    Riscos principais :

    Informar quais sero os riscos principaiscom potencial para causar, direta ouindiretamente, leses, perda de funo,danos a equipamentos, perda demateriais, interrupo de atividades eoutras.

    Etapas bsicas de uma APR

    Riscos iniciais e contribuintes :

    Deve-se elaborar, para cada risco principaldetectado, as sries de riscos,determinando-se os riscos iniciaiscontribuintes.

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    Etapas bsicas de uma APR

    Meios de eliminao e controle de

    riscos:Deve-se elaborar a reviso dos meiospossveis de eliminao e controle deriscos, procurando as melhores opescompatveis com as exigncias dosistema.

    Etapas bsicas de uma APR

    Mtodos de restrio de danos:

    Devem ser considerados os mtodospossveis mais especficos ou maiseficazes para a restrio geral dos danosemergenciais e/ou latentes, no caso deperda de controle sobre os riscosestudados.

    Etapas bsicas de uma APR

    Devem ser indicados os responsveispelas aes requeridas, corretivas oumitigadoras, que devem ser levadas cabo em cada unidade estudada.

    Responsvel pelas aes corretivas :

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    Classificao de Riscos de APR

    Desprezvel ou Negligencivel (Classe I)Risco que gera efeitos imperceptveis, noconduzindo a degradaes fsicas ou ambientaisque no sejam facilmente recompostas. Essesriscos so perfeitamente absorvidos pela empresa, juntamente com os custos de manuteno oureviso;Marginal ou Limtrofe (Classe II)Risco que gera ocorrncias moderadas,controlveis, necessitando, porm, de aessaneadoras a mdio prazo. So riscos que podemsurpreender em termos de perdas;

    Classificao de Riscos de APR

    Crtica (Classe III)Ocorrncia que afeta substancialmente o meioambiente, o patrimnio ou pessoas,necessitando de aes corretivas imediatas;Catastrficas (Classe IV)Ocorrncia normalmente geradora de efeitosirreversveis, afetando pessoas, sistemas,patrimnios ou ambientes. Quase todos osGerentes de Risco recomendam, como tcnicade tratamento de riscos o afastamento, ou seja,a empresa deve renunciar a essa atividade ou aesse risco.

    APR Exemplo para danos materiais

    RISCO CAUSA EFEITO CAT. RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS

    Rasgo no papel Emprego de grafi temuito duro

    P ape l ra sgad o edesenho inutilizado

    III Em pregar um grafite mai sm ac io ou um pa pel m ai sresistente

    Borro no desenho Emprego de grafitemuito macio

    Desenho borrado epapel manchado

    II I Em pre ga r u m g raf it e m en osmacio ou um papel mais liso

    ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS

    Identificao: Elaborao de um desenho com o emprego de lapiseira

    Subsistema : Grafite

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    Anlise dos Modos de Falha e Efeitos (FMEA)

    Consiste na identificao e mensurao dosmodos de falha dos equipamentos, componentese sistemas, com estimativa da freqncia dasocorrncias e determinao dos efeitos.Avalia os riscos no em um nico sistema, massim em sistema que interage com outros, da arazo de ser mais completa e precisa.Exige dos profissionais uma formao maisaprimorada e um maior tempo de anlise.

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    AMFE

    Mtodo de anlise que gera resultadosqualitativos e quantitativos, ou seja,identifica o risco ao mesmo tempo em queo mensura. A AMFE permite a anlise dosmodos de falha com estimativas defreqncia de ocorrncias (taxa de falhas)e a determinao dos efeitos ouconseqncias dessas mesmas falhas.

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    Anlise dos riscos de operao (HAZOP)

    Ferramenta de anlise que contempla a

    utilizao de uma FMEA,acrescentando-se informaes debancos de dados, adotada para aavaliao de riscos operacionais.Assim, verifica-se quais os riscos queefetivamente podem surgir durante aoperao, suas freqncias e asseveridades das perdas da advindas.

    Gerenciamento de Riscos

    O Gerenciamento de Riscos umcontnuo processo de busca de

    defeitos, ou de quase-defeitos, comvistas sua preveno. Esses defeitos

    so chamados riscos.

    Qualificao e Quantificao de Riscos

    l Qualificao - identificao dotipo de risco(trata-se de um risco de incndio, de um riscode exploso, de um risco de danos eltricos,

    etc.).l Quantificao - determinao dovalor daperda , expressa em percentual do valor dosbens ou em valores absolutos, ou do tamanhodo prejuzo a se verificar no futuro (P.Ex. orisco, se ocorrer, poder gerar uma perda queir afetar 48% do patrimnio da indstria).

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    Avaliao de Riscos

    O processo de avaliao de riscos

    (gerenciamento de riscos) possibilita osurgimento de meios de identificao eanlise prematura que atenuam asperdas reduzindo suas severidades ougravidades.

    Incio da Gerncia de Riscos

    A Gerncia de Riscos surgiu nosEstados Unidos, no ano de 1963,com a publicao do livro RiskManagement in the BusinessEnterprise, de Robert Mehr e BobHedges, que se basearam em HenryFayol (1916).

    Conceitos de Riscos

    Risco no somente o que est para acontecer ouo que temos receio de que acontea em umdeterminado momento:l Hoje teremos o risco de um temporal; Levem osseus casacos; No cheguem tarde da noite;l H risco de vocs serem assaltados, portanto,no cheguem tarde; No andem por ruas escuras;l Se vocs no estudarem correro o risco de notirarem boas notas;l No tente consertar o chuveiro para no ter orisco de levar um choque.

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    Em cada exemplo o risco tem um significadodiferente. No chegar junto com o temporalapresenta o inconveniente, e no o "risco" dapessoa molhar-se. No caso do assalto efetivamenteh um risco de perda monetria ou de danos prpria vida ou sade. Nas provas a pessoa podeser reprovada. O nico risco, que no aqueleobjeto de nossa anlise o da perda financeira deter que repetir o ano letivo ou ter o dissabor doconstrangimento pessoal. Finalmente, no caso dochuveiro, o risco envolve a vida da prpria pessoa.Se essa estiver sobre um piso molhado podersofrer um choque mortal.

    Conceitos de Riscos

    Onde se encontram Riscos

    Os riscos podem vir a ser encontrados emvrias atividades, como:l procedimentos cirrgicos;l operaes financeiras;l construes civis;l montagens industriais;l implantao de empreendimentos, etc.

    Riscos Puros

    l Os riscos puros so aqueles onde hsomente duas possibilidades:perder ouno perder . No existe a chance denada acontecer, ou seja, quase que orisco materializou-se.

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    Riscos Especulativos

    l Nos riscos especulativos h

    possibilidade, alm da perda ou da noperda, do ganho . O componenteadicional desse enquadramento o doganho, que at ento no era abordado.Em um jogo, qualquer que seja ele,pode-se perder, pode-se ganhar e pode-se no perder se no houver aparticipao do jogador.

    Riscos Voluntrios

    l Riscos voluntrios so todos aquelesincorridos conscientemente pela empresa oupor seus funcionrios. A morte de soldadosdurante uma guerra travada entre dois pases um risco voluntrio do pas invasor. Anavegao em um mar revolto um riscovoluntrio do comandante da embarcao.Atravessar a p uma grande avenida com osinal de pedestres fechado um riscovoluntrio do prprio pedestre.

    l Riscos voluntrios so identificados comoaqueles em que h um ato voluntrio, oqual induz participao humana no

    evento. A criana que acende uma fogueiraest praticando um risco voluntrio, porqueela assim o quer, ou seja, deseja acender ofogo. Pode estar praticando o ato de formaconsciente ou no. O risco voluntrioenquadra-sena categoria deriscos puros .

    Riscos Voluntrios

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    Riscos Acidentais

    l Riscos acidentais so aqueles sem que tenhahavido contribuio voluntria para tal.O desabamento de um prdio, o alagamento deum ptio de estocagem, os riscos a que estosujeitos os construtores so tambm riscosacidentais. Os riscos acidentais podem serenquadrados dentro das caractersticasdaqueles decorrentes das atividades normais deuma empresa, gerados acidentalmente. Damesma forma como nos riscos voluntrios, osriscos acidentais tambm soriscos puros .

    Riscos Aleatrios

    Riscos aleatrios so os eventosocorridos sem a participao humana:terremotos, maremotos, vendavais,furaces, enchentes, inundaes. Soconsiderados os eventos de causaexterna, tambm conhecidos comoriscosda natureza . A aleatoriedade dos riscosindica que no podem ser previstos.

    Podem ocorrer a qualquer momento.

    Riscos Dinmicos

    So os derivados da atividade financeiraespeculativa. O risco do sucesso de umlanamento imobilirio um riscodinmico, da mesma forma que olanamento de um novo produto nomercado consumidor.

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    Esses riscos no so sujeitos, normalmente, aum processo de Gerenciamento de Riscos. Ato podem ser. Dentre os fatores que impedemuma avaliao mais criteriosa esto:dependncia de fatores externos ao processo,como por exemplo conjunturas econmicas;execuo inadequada do projeto ou execuodo projeto por empresa ou pessoa que nolevou em considerao ou no foiconvenientemente informada de parmetrosimportantes.

    Riscos Dinmicos

    Riscos Estticos

    A efetivao do evento pode ou deve pressupor umaperda ou uma reduo do patrimnio humano oumaterial da empresa. Um incndio ou um alagamentoso riscos estticos.A determinao da magnitude ou da gravidade dosriscos estticos deve ser feita partindo-se dos seguintesdados:l aleatoriedade das ocorrncias de perdas;l freqncia das ocorrncias;l valores mdios das perdas;l valores acumulados de perdas previsveis e esperadas;l

    perda mxima possvel, e outros dados estatsticos.

    Confiabilidade

    Confiabilidade (R) - probabilidade de um sistema oualgum de seus componentes vir a desempenharsatisfatoriamente as funes a ele atribuda em projeto,dentro de condies normais de utilizao e operao.

    Ano Confiabilidade, ou o insucesso denominado deprobabilidade de falha. A probabilidade de Falha(Q)representa o inverso da Confiabilidade, ou a noConfiabilidade.O conjunto de falhas ocorridas em um intervalo detempo conhecido comotaxa de falha .

    Q = 1 - R R = 1 - Q

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    Elementos pesquisados na Anlisede Riscos

    l Riscos que tm maior probabilidade

    de ocorrncia;l Freqncia de ocorrncia dos riscos;l Causas e conseqncias dasocorrncias;

    l Perdas usualmente verificadas;l Processos de preveno existentesque venham a inibir as ocorrncias.

    Acidente Ambiental

    Evento inesperado e indesejvel queafeta, diretamente ou indiretamente, asade e a segurana da populao, ouque causa impactos agudos ao meioambiente.

    Conseqncias dos acidentes ambientais

    Perda de vidas humanas; Impactos ambientais;

    Danos sade humana; Prejuzos econmicos; Efeitos psicolgicos na populao; Comprometimento d imagem da indstria e

    do governo.

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    Efeitos do stress no ecossistema

    Acidentes maiores envolvendo substncias qumicas

    16/4/47, Cidade do Texas, EUA: barco; exploso; 552mortos e 3000 feridos.

    4/1/66, Feyzin, Francia: armazenagem; exploso; 18 mortose 81 feridos.

    21/9/72, Rio de Janeiro, Brasil: exploso/fogo; 37 mortos y53 feridos.

    1/6/74, Flixborough, UK: industria; exploso/fogo; 28mortos y 104 feridos.

    10/7/76, Seveso, Itlia: industria; liberao txica;contaminao da regio.

    9/1/78, So Sebastio, Brasil: barco; derrame de 6000 ton decru.

    Acidentes maiores envolvendo substncias qumicas

    11/7/78, San Carlos, Espanha: caminho; exploso;216 mortos e 200 feridos.

    25/2/84, Cubato, Brasil: ducto; fogo; 93 mortos e500 evacuados.

    19/11/84, Cidade do Mxico: armazenamento;exploso / fogo; 650 mortos e 6400 feridos.

    3/12/84, Bhopal, ndia: industria; emisso txica;4000 mortos e 200.000 intoxicados.

    24/3/89, Alasca, EUA: barco; derrame de 40.000ton de cru; 100.000 pssaros mortos.

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    Diretrizes Internacionais

    Diretriz de Seveso, CEE; CAER - Community Awareness and EmergencyResponse, CMA, USA; The Emergency Planning and Community Right-to-

    know, EPA, USA; APELL - Awareness and Preparedness for

    Emergency at Local Level, UNEP; Responsible Care, ICCA; Convencin 174, OIL.

    Acidentes ambientaisAcidentes ambientais -- Gerenciamento

    Preveno

    Identificao de perigos

    Avaliao dos riscos

    Reduo dos riscos

    Plano de emergncia

    Treinamento

    Interveno

    Avaliao do acidente

    Comunicao

    Mobilizao

    Resposta

    Recuperao

    Gerenciamento dos riscos Gerenciamento dos riscos

    Acidente

    Preveno Proteo

    Reduo dasfreqncias

    Reduo dasconseqncias

    Gerenciamentodos riscos

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    Como prevenir?

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    Nvel de risco / necessidade de controle

    TRIVIALNo requerida nenhuma ao e no necessrio conservar registros documentadosTOLERVELNo so requeridos controles adicionais. Devemser feitas consideraes sobre uma soluo decusto mais eficaz ou melhorias que noimponham uma carga de custos adicionais. requerido monitoramento para assegurar que oscontroles so mantidos

    Nvel de risco / necessidade de controle

    MODERADODevem ser feitos esforos para reduzir o risco,mas os custos de preveno devem sercuidadosamente medidos e limitados. Asmedidas para a reduo do risco devem serimplementadas dentro de um perododefinido.Quando o risco moderado estassociado a conseqncias altamenteprejudiciais, pode ser necessria uma avaliaoadicional para estabelecer mais precisamente aprobabilidade do dano, como base paradeterminar a necessidade de melhores medidasde controle.

    Nvel de risco / necessidade de controle

    SUBSTANCIALO trabalho no deve ser iniciado at que o riscotenha sido reduzido. Recursos considerveis podemter que ser alocados para reduzir o risco. Se o riscoenvolve trabalho em desenvolvimento, deve sertomada uma ao urgenteINTOLERVELO trabalho no deve ser iniciado ou continuado atque o risco tenha sido reduzido. Se no possvelreduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, otrabalho tem que permanecer proibido