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Avaliação Psicopedagógica EOCA - Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem A Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA) é um instrumento inspirado na psicologia social de Pichon-Rivière, nos postulados da psicanálise e no método clínico daescola de Genebra foi idealizado por Jorge Visca e é um instrumento de uso simples queavalia em uma entrevista a aprendizagem. (BOSSA, 2007.p.46)Uma forma de primeira sessão diagnóstica é proposta por Jorge Visca (1987, p. 72) através da EOCA. "Em todo momento, a intenção é permitir ao sujeito construir a entrevista demaneira espontânea, porém dirigida de forma experimental. Interessa observar seusconhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesas, ansiedades, áreas expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical etc”. (Weiss apud Visca, 2007, p. 57).As propostas a serem feitas na E.O.C.A, assim como o material a ser usado, vão variar deacordo com a idade e a escolaridade do paciente. O material comumente usado para criançaé composto numa caixa a onde o paciente encontrará vários objetos, sendo alguns delesrelacionados à aprendizagem, tais como, cola, tesoura, papel sulfite branco e colorido, papelcrepom e seda, coleção, cola colorida, livros de leituras, revistas para recorte e colagem e diversos outros materiais.O objetivo da caixa é dar ao paciente a oportunidade de explorá-la enquanto o psicopedagogo o observa, nesse momento serão observados alguns aspectos da criançacomo: a sua reação, organização, apropriação, imaginação, criatividade, preparação, regrasutilizadas, etc.De um modo geral, usam-se propostas do tipo: “Gostaria que você me mostrasse o que sabefazer, o que lhe ensinaram e o que você aprendeu”, “Esse material é para que você o use como quiser”, “Você já me mostrou como lê e desenha, agora eu gostaria que você me mostrasse outra coisa”. Durante a realização da sessão, é necessário observar três aspectos: • A temática, que envolverá o significado do conteúdo das atividades em seu aspecto manifesto e late • A dinâmica, que é expressa através da postura corporal, gestos, tom de voz, modo desentar, e manipular os objetos etc.;

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EOCA - Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem

A Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA) é um instrumento inspirado na psicologia social de Pichon-Rivière, nos postulados da psicanálise e no método clínico daescola de Genebra foi idealizado por Jorge Visca e é um instrumento de uso simples queavalia em uma entrevista a aprendizagem. (BOSSA, 2007.p.46)Uma forma de primeira sessão diagnóstica é proposta por Jorge Visca (1987, p. 72) através da EOCA. "Em todo momento, a intenção é permitir ao sujeito construir a entrevista demaneira espontânea, porém dirigida de forma experimental. Interessa observar seusconhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesas, ansiedades, áreas expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical etc”. (Weiss apud Visca, 2007, p. 57).As propostas a serem feitas na E.O.C.A, assim como o material a ser usado, vão variar deacordo com a idade e a escolaridade do paciente. O material comumente usado para criançaé composto numa caixa a onde o paciente encontrará vários objetos, sendo alguns delesrelacionados à aprendizagem, tais como, cola, tesoura, papel sulfite branco e colorido, papelcrepom e seda, coleção, cola colorida, livros de leituras, revistas para recorte e colagem e diversos outros materiais.O objetivo da caixa é dar ao paciente a oportunidade de explorá-la enquanto o psicopedagogo o observa, nesse momento serão observados alguns aspectos da criançacomo: a sua reação, organização, apropriação, imaginação, criatividade, preparação, regrasutilizadas, etc.De um modo geral, usam-se propostas do tipo: “Gostaria que você me mostrasse o que sabefazer, o que lhe ensinaram e o que você aprendeu”, “Esse material é para que você o use como quiser”, “Você já me mostrou como lê e desenha, agora eu gostaria que você me mostrasse outra coisa”.

Durante a realização da sessão, é necessário observar três aspectos:

• A temática, que envolverá o significado do conteúdo das atividades em seu aspecto manifesto e late

• A dinâmica, que é expressa através da postura corporal, gestos, tom de voz, modo desentar, e manipular os objetos etc.;

• O produto feito pelo paciente, que será a escrita, o desenho, as contas, a leitura etc., permitindo assim uma primeira avaliação do nível pedagógico.A partir da análise desses três aspectos, o autor propõe que se trace o primeiro sistema dehipóteses para continuação do diagnóstico.

REFERÊCIA:WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica–Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 13 ed. Ver. E aml: RJ Lamparina.2003.

Fonte: http://psicopedagogiaeducacao.blogspot.com/2009/09/entrevista-operativa-centrada- na.html

*****************************************O USO DE JOGOS DE REGRAS NO ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO

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Autores: Eliane Cawahisa; Geiva Calsa; Ivonilce Gallo; Luciana Lacanallo

Introdução

Em decorrência do baixo desempenho dos alunos nas escolas, uma quantidade cada vezmaior de crianças tem chegado aos consultórios de psicopedagogia apresentandodificuldades de aprendizagem em matemática. Tanto na atuação clínica psicopedagógica quanto na atuação escolar faz-se necessário um atendimento especializado nesta área deconhecimento.

O desempenho que os alunos vêm demonstrando, sem dúvida, justifica o desenvolvimentode uma metodologia de trabalho capaz de promover uma aprendizagem significativa dos conceitos e procedimentos matemáticos, em particular, nas primeiras séries do ensinofundamental. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de uma aprendizagemsignificativa, este artigo visa apresentar uma experiência de uso de jogos de regras na construção do conhecimento matemático.

Embora desenvolvida no âmbito clínico psicopedagógico considera-se oportuna suaampliação para o meio escolar regular, desde que atendidos os princípios teóricos e oscritérios metodológicos de desenvolvimento da atividade. O jogo da velha e o bafo foram os jogos convencionais escolhidos como instrumentos terapêuticos da experiência aqui relatada. Os Jogos sob um Enfoque Psicopedagógico

A brincadeira e o jogo constituem-se uma necessidade humana e, segundo Kishimoto(2000), interferem diretamente no desenvolvimento da imaginação, da representação simbólica, da cognição, dos sentimentos, do prazer, das relações, da convivência, dacriatividade, do movimento e da auto-imagem dos indivíduos. Muitos educadoresdesvalorizam a brincadeira acreditando que o mais importante na escola é aprender a ler e escrever.

Não levam em conta que todo o desenvolvimento que a brincadeira traz para os indivíduos é pré-requisito para a alfabetização. Vygotsky (1996) afirma que a brincadeira simbólica e ojogo formam uma zona de desenvolvimento proximal que pode se constituir o ponto de partida para aprendizagens formais.

Segundo Piaget (1975), por meio do jogo a criança assimila o mundo para atender seus desejos e fantasias. O jogo segue uma evolução que se inicia com os exercícios funcionais,continua no desenvolvimento dos jogos simbólicos, evolui no sentido dos jogos deconstrução para se aproximar, gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória.

Segundo o autor, nos jogos de regras existe algo mais que a simples diversão e interação,pois, eles revelam uma lógica diferente da racional. Este tipo de jogo revela uma lógicaprópria da subjetividade tão necessária para a estruturação da personalidade humana quanto a lógica formal, advinda das estruturas cognitivas. Para Gonçalves (1999), os jogosde regras podem ser considerados o coroamento das transformações a que criança chega quando atinge a reversibilidade do pensamento.

Ao tentar resolver os problemas originados no desenvolvimento do jogo, o sujeito criaestratégias e as avalia em função dos resultados obtidos e das metas a alcançar na

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atividade. Os fracassos decorrentes destas ações originam conflitos ou contradições porparte do indivíduo e desencadeiam mecanismos de equilibração cognitiva (Brenelli, 1996).

As regulações ativas geradas por este processo implicam decisões deliberadas dos indivíduosque originam novos procedimentos de jogo. Apresentam um caráter construtivo e por meio delas a retomada de uma ação é sempre modificada pelos resultados da ação anterior emum processo contínuo de modificação das ações seguintes, em função dos resultados dasações precedentes (MACEDO, 1994). Brenelli (1996) assinala que conhecer os meios empregados para alcançar o objetivo do jogo, bem como conhecer as razões desta escolha ou de sua modificação, implica uma reconstrução no plano da representação do que era dominado pelo sujeito como ação.

O processo de tomada de consciência pode ser favorecido, dessa maneira, pela verbalização dos procedimentos de jogo. Sob uma ótica construtivista a verbalização envolve explicaçõessobre o que, como e porque os sujeitos executaram seus procedimentos. A utilização da falaorganizada é capaz de favorecer a compreensão dos conceitos e procedimentos contidos nassituaçõesproblema enfrentadas pelos sujeitos.

Em uma intervenção de caráter psicopedagógico, o educador deve equilibrar uma atuaçãomais e menos diretiva, conforme o tipo de tarefa a ser realizada pelos sujeitos. Nas tarefasverbais sua atuação pode ser mais diretiva, pois, tem como objetivo organizar a situação de aprendizagem e solicitar a re-interpretação das ações e das falas dos sujeitos; nas tarefaspráticas pode ser menos diretiva, pois, seu objetivo é o de apenas orientar a ação a serefetivamente realizada pelo sujeito (CALSA, 2002).

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Do ponto de vista psicopedagógico, o processo de aprendizagem envolve não somente a falado sujeito que aprende, mas também a fala de quem ensina. Ao “pensar em voz alta” suas estratégias de ação o educador atua como modelo de reflexão para o sujeito. Utilizadostradicionalmente como recursos clínicos (VISCA, 1987), a fala organizada e o uso do modelotêm obtido na escola resultados satisfatórios no ensino de diferentes áreas de conhecimento(SOLÉ, 1998; ZUNINO, 1995; CALSA, 2002).A utilização do jogo de regras como um recurso terapêutico ou escolar, seja por parte dopsicopedagogo ou do educador, exige conhecimento de sua estrutura e clareza dos objetivosa serem atingidos. Macedo (1997) lembra que ao se propor um jogo é preciso ter em mente o porquê de jogar, o que jogar, para quem, com que recursos, de que modo jogar, quando edurante quanto tempo jogar, e qual a continuidade desta atividade ao final de seudesenvolvimento.Desenvolvimento das Intervenções PsicopedagógicasForam escolhidos como sujeitos da intervenção duas crianças que procuraram atendimentoclínico psicopedagógico com dificuldades de aprendizagem na área de matemática.As crianças freqüentavam a 3a. e 4a. série do ensino fundamental e apresentavam uma faixaetária entre 9 e 11 anos de idade. Os dados obtidos nas sessões de atendimentopsicopedagógico foram registrados por escrito pelos terapeutas Elaboraram-se os registrosapós cada sessão em que os jogos de regras foram utilizados. As sessões foram realizadasindividualmente com duração de 50 minutos cada uma. A quantidade de sessões e sua periodicidade foram determinadas pelo interesse dos sujeitos no desenvolvimento dos jogos.Durante o jogo se um jogador não conseguisse virar todas as fichas ou deixasse uma ou mais, a vez seria do próximo participante. Se o jogador não possuísse a soma determinadapelo seu adversário para fazer a aposta, o valor que não possuído seria descontado da suasoma de pontos (os resultados parciais devem ser anotados). Se um dos jogadores possuísse uma única carta com o valor superior à aposta feita peloadversário, ele poderia tentar trocá-la por fichas que representassem essa quantidade. Casoum dos jogadores não tivesse mais o valor para cobrir à aposta determinada pelo adversárioele ficaria com saldo negativo que deveria ser pago no próximo jogo (o registro do saldo negativo foi feito com anotações convencionais, por exemplo - 4 pontos). Seria consideradovencedor quem conseguisse a maior soma no final da partida.Durante o processo de intervenção psicopedagógica os jogos de regras foram desenvolvidosrespeitando-se sua natureza (estrutura interna), seus aspectos cognitivos, afetivos e sociais.Num primeiro momento, optouse pelo ensino e desenvolvimento do jogo, conforme seus materiais e regras convencionais. Após esta aprendizagem novos elementos (numerais e

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partida para aprendizagens formais.Segundo Piaget (1975), por meio do jogo a criança assimila o mundo para atender seus desejos e fantasias. O jogo segue uma evolução que se inicia com os exercícios funcionais,continua no desenvolvimento dos jogos simbólicos, evolui no sentido dos jogos deconstrução para se aproximar, gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória.Segundo o autor, nos jogos de regras existe algo mais que a simples diversão e interação,pois, eles revelam uma lógica diferente da racional. Este tipo de jogo revela uma lógicaprópria da subjetividade tão necessária para a estruturação da personalidade humana quanto a lógica formal, advinda das estruturas cognitivas. Para Gonçalves (1999), os jogosde regras podem ser considerados o coroamento das transformações a que criança chegaquando atinge a reversibilidade do pensamento. Ao tentar resolver os problemas originados no desenvolvimento do jogo, o sujeito criaestratégias e as avalia em função dos resultados obtidos e das metas a alcançar na atividade. Os fracassos decorrentes destas ações originam conflitos ou contradições porparte do indivíduo e desencadeiam mecanismos de equilibração cognitiva (Brenelli, 1996).As regulações ativas geradas por este processo implicam decisões deliberadas dos indivíduosque originam novos procedimentos de jogo. Apresentam um caráter construtivo e por meio delas a retomada de uma ação é sempre modificada pelos resultados da ação anterior emum processo contínuo de modificação das ações seguintes, em função dos resultados dasações precedentes (MACEDO, 1994). Brenelli (1996) assinala que conhecer os meios empregados para alcançar o objetivo do jogo, bem como conhecer as razões desta escolha ou de sua modificação, implica uma reconstrução no plano da representação do que era dominado pelo sujeito como ação.O processo de tomada de consciência pode ser favorecido, dessa maneira, pela verbalização dos procedimentos de jogo. Sob uma ótica construtivista a verbalização envolve explicaçõessobre o que, como e porque os sujeitos executaram seus procedimentos. A utilização da falaorganizada é capaz de favorecer a compreensão dos conceitos e procedimentos contidos nassituaçõesproblema enfrentadas pelos sujeitos.Em uma intervenção de caráter psicopedagógico, o educador deve equilibrar uma atuaçãomais e menos diretiva, conforme o tipo de tarefa a ser realizada pelos sujeitos. Nas tarefasverbais sua atuação pode ser mais diretiva, pois, tem como objetivo organizar a situação de aprendizagem e solicitar a re-interpretação das ações e das falas dos sujeitos; nas tarefaspráticas pode ser menos diretiva, pois, seu objetivo é o de apenas orientar a ação a serefetivamente realizada pelo sujeito (CALSA, 2002).

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Do ponto de vista psicopedagógico, o processo de aprendizagem envolve não somente a falado sujeito que aprende, mas também a fala de quem ensina. Ao “pensar em voz alta” suas estratégias de ação o educador atua como modelo de reflexão para o sujeito. Utilizadostradicionalmente como recursos clínicos (VISCA, 1987), a fala organizada e o uso do modelotêm obtido na escola resultados satisfatórios no ensino de diferentes áreas de conhecimento(SOLÉ, 1998; ZUNINO, 1995; CALSA, 2002).A utilização do jogo de regras como um recurso terapêutico ou escolar, seja por parte dopsicopedagogo ou do educador, exige conhecimento de sua estrutura e clareza dos objetivosa serem atingidos. Macedo (1997) lembra que ao se propor um jogo é preciso ter em mente o porquê de jogar, o que jogar, para quem, com que recursos, de que modo jogar, quando edurante quanto tempo jogar, e qual a continuidade desta atividade ao final de seudesenvolvimento.Desenvolvimento das Intervenções PsicopedagógicasForam escolhidos como sujeitos da intervenção duas crianças que procuraram atendimentoclínico psicopedagógico com dificuldades de aprendizagem na área de matemática.As crianças freqüentavam a 3a. e 4a. série do ensino fundamental e apresentavam uma faixaetária entre 9 e 11 anos de idade. Os dados obtidos nas sessões de atendimentopsicopedagógico foram registrados por escrito pelos terapeutas Elaboraram-se os registrosapós cada sessão em que os jogos de regras foram utilizados. As sessões foram realizadasindividualmente com duração de 50 minutos cada uma. A quantidade de sessões e sua periodicidade foram determinadas pelo interesse dos sujeitos no desenvolvimento dos jogos.Durante o jogo se um jogador não conseguisse virar todas as fichas ou deixasse uma ou mais, a vez seria do próximo participante. Se o jogador não possuísse a soma determinadapelo seu adversário para fazer a aposta, o valor que não possuído seria descontado da suasoma de pontos (os resultados parciais devem ser anotados). Se um dos jogadores possuísse uma única carta com o valor superior à aposta feita peloadversário, ele poderia tentar trocá-la por fichas que representassem essa quantidade. Casoum dos jogadores não tivesse mais o valor para cobrir à aposta determinada pelo adversárioele ficaria com saldo negativo que deveria ser pago no próximo jogo (o registro do saldo negativo foi feito com anotações convencionais, por exemplo - 4 pontos). Seria consideradovencedor quem conseguisse a maior soma no final da partida.Durante o processo de intervenção psicopedagógica os jogos de regras foram desenvolvidosrespeitando-se sua natureza (estrutura interna), seus aspectos cognitivos, afetivos e sociais.Num primeiro momento, optouse pelo ensino e desenvolvimento do jogo, conforme seus materiais e regras convencionais. Após esta aprendizagem novos elementos (numerais e

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