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AVALIAÇÃONACIONAL
3/2019
PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
INSTRUÇÕES
Confira seu nome na folha de respostas.Preencha as bolhas com caneta esferográfica azul ou preta.
Forma correta:
Formas incorretas:
Esta prova contém 50 questões, numeradas de 1 a 50.
Não dobre, não suje e não rasure a folha de respostas.
Verifique se sua prova contém falhas, folhas em branco, má impressão, páginas trocadas etc.; se uma dessas situações ocorrer, peça a um fiscal que troque sua prova.
Na folha de respostas, não utilize o espaço em que se encontra o código de barras.
As questões em branco ou com mais de uma resposta assinalada serão consideradas erradas.A AA A
1aSÉRIE
Ensino MédioAZUL
Boa prova!
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Cério
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Cúrio
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Meitnério
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Tálio
Chumbo
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3Avaliação Nacional 3 – 2019
1. A mata de galeria, também chamada de ripária, exerce importante função de proteção geomorfológica do rio em torno do qual ela se desenvolve. Quando ela é retirada por alguma ação antrópica, a tendência é a de que o rio passe a
a) fluir mais rapidamente no período seco.b) ter menos água do que antes, esvaziando-se.c) não ter erosão, por fluir mais harmoniosamente.d) ter mais erosão em suas margens, assoreando-se.e) originar menos enchentes, por tornar-se mais largo.
2. Texto IFlorestas equatoriais tropicais úmidas
Essas florestas localizam-se principalmente entre 10 graus de latitude N e 10 graus de latitude S, portanto em áreas de clima quente com elevados índices pluviométricos, ou seja, são florestas adaptadas a ambientes úmidos, daí serem cha-madas também de florestas ombrófilas (“amigas da chuva”).
Nas florestas equatoriais tropicais, as árvores são de grande porte, têm folhas largas (latifoliadas) e podem sustentar um “jardim suspenso” formado por orquídeas, lianas e samambaias. Apresentam uma cobertura superior contínua, com as copas das árvores entrelaçadas, dificul-tando a penetração do sol.
Texto elaborado com finalidade didática.
Texto IIOrigem épica da Amazônia
Em um artigo científico, Carlos Jaramillo, do Instituto Smithsonian de Pesquisa Tropical no Panamá, e colegas expõem os efeitos de um dos eventos de aquecimento global mais repentinos dos últimos 65 milhões de anos – o Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno (MTPE) – nas florestas tropicais da Colômbia e da Venezuela.
Os resultados demonstram que as florestas tropicais prosperaram nas condições de altas temperaturas e eleva-das concentrações de dióxido de carbono que dominavam a região há 55 milhões de anos.
Os pesquisadores apresentam dados de pólen, esporos e outras matérias orgânicas fossilizadas de três locais tropicais que revelam um claro aumento na diversidade das plantas (na sua maioria, entre espécies de plantas frutíferas) durante o MTPE. Suas conclusões contrastam com o antigo pressuposto de que o estresse térmico afeta negativamente os ecossistemas tropicais.
[Texto publicado em: 12 nov. 2010]. Origem épica da Amazônia. Disponível em: <http://agencia.fapesp.br/origem-epica-da-
amazonia/13037/>. Acesso em: mar. 2019. Adaptado.
O texto I trata da fitogeografia das florestas equatoriais tropicais úmidas, como a Floresta Amazônica. O texto II trata dos efeitos de um aquecimento global não antropo-gênico, isto é, não gerado pelo Homem, na evolução do que hoje é a Floresta Amazônica.
Mediante os textos, a Floresta Amazônica, pora) estar ajustada a grande luminosidade, calor e umidade,
prolongou-se há 55 milhões de anos.b) estar em um ambiente muito quente, é latifoliada (tem
folhas grandes) para reduzir sua evapotranspiração.c) ser ombrófila, tem dificuldade de se desenvolver (cres-
cer e se espalhar) em baixas latitudes.d) estar perto da linha do equador, tende a ter sua fisiolo-
gia afetada pelo estresse térmico e contrair-se.e) ter árvores de grande porte (raízes profundas), depende
pouco de eventos de variação térmica.
3. Fogo amigo no Cerrado
Quase sempre apresentado como inimigo dos ecossiste-mas, o fogo é, no entanto, indispensável para a preservação das savanas, como afirmam unanimemente os estudiosos do assunto. No Brasil, o Cerrado, que constitui a mais biodi-versa savana do mundo, encontra-se seriamente ameaçado pela conjunção de dois fatores: a expansão da fronteira agrícola e a proibição do uso do fogo como método de manejo. É o que sustenta o artigo The need for a consistent fire policy for Cerrado conservation, publicado por Giselda Durigan, do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, e James Ratter, do Botanic Garden Edinburgh, de Edimburgo, Escócia, no Journal of Applied Ecology. [...]
“As savanas queimam espontaneamente. As gramíneas do tipo C4, que são fundamentais para a existência das savanas, evoluíram há cerca de 8 milhões de anos, na presença do fogo, muito antes do surgimento da espécie humana no planeta. O que não queremos é o fogo descon-trolado. Por que, recentemente, 60 mil hectares da Cha-pada dos Veadeiros queimaram em poucos dias? Porque vinha sendo promovida uma política de prevenção de incên-dios. E isso fez com que se acumulasse uma quantidade enorme de material combustível. Então, quando ocorreu um incêndio, ele se disseminou de maneira descontrolada.
[Texto publicado em: 11 ago. 2017]. ARANTES, José Tadeu. Fogo amigo no Cerrado. Disponível em: <http://agencia.fapesp.br/fogo-
amigo-no-cerrado/25865/>. Acesso em: mar. 2019. Fragmento.
De acordo com o texto, o Cerradoa) formou-se por causa da proibição do uso do fogo, isto é,
como resultado de uma ação política pública.b) é composto por espécies vegetais pirofíticas, isto é,
adaptadas a uma condição ambiental que inclui a pre-sença do fogo.
c) surgiu há 8 milhões de anos, isto é, bem depois da for-mação da espécie humana, pela ação do fogo natural.
d) tem origem na ação antrópica, isto é, no trabalho humano que passou a usar o fogo como técnica agrícola.
e) sofre pelo descontrole do fogo no ambiente savânico, pois o fogo no Cerrado é sempre incontrolável.
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4 1ª série – Ensino Médio
4. A alternativa que identifica corretamente o domínio morfoclimático do território brasileiro representado pelo croqui é a
a)
Escala0 930 km
N
Mares de morros
b)
Escala0 930 km
N
Pradarias
c)
Escala0 930 km
N
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d)
Escala0 930 km
N
Amazônico
e)
Escala0 930 km
N
Araucária
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5Avaliação Nacional 3 – 2019
5.
OceanoAtlântico
OceanoÍndico
OceanoPacífico
OceanoPacífico
Oceano Glacial Ártico Oceano Glacial Ártico
Oceano Glacial Antártico
Escala0 2 300 km
N
A área destacada (área mais escura) no mapa representaa) os desertos quentes do Hemisfério Norte, ambientes com pouca pluviosidade.b) as tundras do Hemisfério Norte, ambientes com reduzida e rasteira vegetação.c) as taigas do Hemisfério Norte, ambientes com predomínio de pinheiros na flora. d) os desertos frios, ambientes com deficiência térmica acentuada.e) as florestas temperadas, ambientes com quatro estações do ano.
6. 1. Assumindo e exercendo o poder de revogar e suspender leis, e a execução das leis, sem o consentimento do Parlamento.2. Prendendo e processando diversos prelados dignos, por solicitarem humildemente a dispensa de cooperar com o dito
poder assumido.3. Criando e fazendo executar uma comissão sob o grande selo para erigir um tribunal chamado Tribunal de comissários
de causas eclesiásticas.4. Fazendo arrecadação de dinheiro para uso da Coroa, sob pretexto de prerrogativa, em momento e de maneira dife-
rentes daquela feita pelo Parlamento.5. Criando e mantendo um exército permanente dentro deste reino em tempo de paz, sem o consentimento do Parlamento,
e aquartelando soldados contrariamente à lei.Disponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-
das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/a-declaracao-inglesa-de-direitos-1689.html>. Acesso em: abril 2019. Fragmento.
No texto constam alguns artigos do Bill of Rights, documento inglês assinado em 1689. Sobre ele, podemos afirmar quea) encerrou as Revoluções inglesas do século XVII e favoreceu a instalação de uma monarquia parlamentarista.b) Jaime II o outorgou assim que assumiu o trono inglês, fato que diminuiu o poder político dos parlamentares.c) foi elaborado pelo Parlamento inglês com o intuito de fortalecer o poder do monarca Guilherme de Orange.d) Guilherme de Orange determinou a criação desse documento com a intenção de tornar-se o supremo comandante da nação.e) foi elaborado e assinado pelo Parlamento inglês para consolidar o poder do “Lorde Protetor” Oliver Cromwell.
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6 1ª série – Ensino Médio
7. O Mercantilismo foi a política econômica caraterística
dos Estados nacionais da Europa durante a vigência da Idade Moderna, período que tradicionalmente se estende de 1453 a 1789.
Texto elaborado com finalidade didática.
Na conjuntura em questão, as práticas mercantilistas dos Estados nacionais modernos estimularam
a) a substituição de metais valiosos por produtos exóticos de origem colonial.
b) a diminuição das tarifas alfandegárias, a fim de valorizar o comércio mundial.
c) o monopólio comercial, o que beneficiava um grupo reduzido de mercadores.
d) a quebra do pacto colonial para aquecer as trocas comer-ciais entre os povos.
e) o aumento das importações para fomentar a produção manufatureira nacional.
8. Os vice-reinos, maiores e mais ricos pela quantidade de
tributos arrecadados, tinham um poder mais abrangente. Já as capitanias-gerais tinham um poder relativamente menor e concentravam-se em atividades mais restritas.
Texto elaborado com finalidade didática.
No contexto da história da América, vice-reinos e capita-nias-gerais eram
a) ex-colônias espanholas que se emanciparam graças ao apoio português.
b) áreas comandadas pela Coroa lusitana a leste da “Linha” de Tordesilhas.
c) territórios coloniais comandados por representantes da Coroa espanhola.
d) regiões de colonização inglesa no litoral nordeste da América do Norte.
e) ilhas caribenhas exploradas por colonos de origem fran-cesa e holandesa.
9. A chegada dos europeus ao continente americano foi
impulsionada, sem dúvida, por interesses de ordem eco-nômica. Dessa forma, os imperativos econômicos tiveram papel importante na forma como a exploração e a ocupa-ção dos territórios ocorreram.
Texto elaborado com finalidade didática.
Ao compararmos a colonização portuguesa e espanhola da América nas primeiras décadas do século XVI, pode-mos afirmar que
a) assim como os espanhóis, os portugueses já haviam ocupado o interior do Brasil em busca de pastagens para o gado.
b) Portugal iniciou a colonização brasileira por volta de 1530, período em que os espanhóis já haviam adentrado o México.
c) Portugal contava com engenhos de açúcar na costa bra-sileira, enquanto a Espanha havia encontrado ouro no Uruguai.
d) os espanhóis retiravam a madeira de árvores do litoral, enquanto os portugueses extraíam metais do interior da América do Sul.
e) a Espanha fez uma ocupação territorial tardia compa-rada a Portugal, uma vez que não encontrou metais valiosos em seu território.
10. A Inglaterra iniciou o processo de ocupação da América
do Norte de forma efetiva na passagem do século XVI para o XVII. O monarca inglês nesse período era Jaime I, rei também da Escócia como Jaime VI.
Texto elaborado com finalidade didática.
Entre outros aspectos, a colonização inglesa da América do Norte foi marcada
a) pela chegada do Mayflower ao Novo Mundo, embar-cação com anglicanos que receberam do próprio rei a missão de explorar a América.
b) pelo surgimento do comércio triangular, o qual se base-ava em trocas econômicas envolvendo o Brasil, a África e a área da Nova Inglaterra.
c) pela implantação de colônias na região sul caracteriza-das pela produção voltada ao mercado interno e pela mão de obra livre e assalariada.
d) pela migração de milhares de colonos à América, uma vez que a industrialização na Europa diminuiu a oferta de trabalho nos centros urbanos.
e) pela formação de colônias, na Nova Inglaterra, que apresentavam uma economia baseada em pequenas e médias propriedades familiares.
11. Em linhas gerais, “empirismo” significa uma posição
filosófica que toma a experiência como guia e critério de validade de suas afirmações, sobretudo nos campos da teoria do conhecimento e da filosofia da ciência. O termo é derivado do grego empeiria, significando basicamente uma forma de saber derivado da experiência sensível e de dados acumulados com base nessa experiência, permitindo a realização de fins práticos. O lema do empirismo é a frase de inspiração aristotélica: “Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sen-
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7Avaliação Nacional 3 – 2019
tidos”. Ou seja, todo conhecimento resulta de uma base empírica, de percepções ou impressões sensíveis sobre o real, elaborando-se e desenvolvendo-se a partir desses dados. Os empiristas rejeitam portanto a noção de ideias inatas ou de um conhecimento anterior à experiência ou independente desta. O empirismo constituiu-se a partir do séc. XVI [...].
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13. ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 2010. p. 181. Adaptado.
O texto nos permite afirmar quea) o empirismo afirma a existência de ideias inatas.b) para o empirismo, não se deve tomar como base o
conhecimento advindo dos sentidos humanos.c) o empirismo não prevê a realização de fins práticos por
meio do conhecimento obtido a partir da experiência.d) o empirismo que se constitui no século XVI não estabelece
vínculos com momentos anteriores da história da filosofia.e) os empiristas rejeitam a noção da existência de ideias
inatas, já que todo conhecimento advém da experiência mediada pelos sentidos.
12. [Para Immanuel Kant] [a] razão é uma estrutura vazia,
uma forma pura sem conteúdos. Essa estrutura (e não os conteúdos) é que é universal, a mesma para todos os seres humanos, em todos os tempos e lugares. Essa estrutura é inata, isto é, não é adquirida através da experiência. Por ser inata e não depender da experiência para existir, a razão é, do ponto de vista do conhecimento, anterior à experiência. [...]. Porém, os conteúdos que a razão conhece e nos quais ela pensa, esses sim, dependem da experiência. Sem ela, a razão seria sempre vazia, inoperante, nada conhecendo. Assim, a experiência fornece a matéria (os conteúdos) do conhecimento para a razão e esta, por sua vez, fornece a forma (universal e necessária) do conhecimento. [...]. O que é o conhecimento racional, sem o qual não há filosofia nem ciência? É a síntese que a razão realiza entre uma forma universal inata e um conteúdo particular oferecido pela experiência.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 8. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 78. Adaptado.
De acordo com o texto, podemos afirmar quea) para Kant, a razão não seria capaz de elaborar uma sín-
tese entre uma forma universal inata e o conhecimento oferecido pela experiência.
b) Kant, em sua filosofia, procurou elaborar uma síntese entre as visões racionalista e empirista, portanto entre razão e experiência.
c) há, em Kant, uma defesa da razão, entendida como cons-truída pelo conhecimento empírico, portanto posterior a ele.
d) em Kant, o conhecimento empírico é entendido como uma estrutura inata.
e) para Kant, o conhecimento por meio da razão não é possível.
13. Se você pensa que vai fazer de mimO que faz com todo mundo que te amaAcho bom saber que pra ficar comigoVai ter que mudar
Daqui pra frente tudo vai ser diferenteVocê tem que aprender a ser genteRoberto Carlos. Se você pensa. [Composição: Erasmo Carlos/ Roberto Carlos]. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/
roberto-carlos/48677/>. Acesso em: mar. 2019. Fragmento.
Considerando a questão da consciência de si a partir das relações entre os seres humanos, o trecho da letra da canção pode ser interpretado como
a) uma crítica às relações entre economia e afetividade.b) o fato de que as relações humanas são sempre baseadas
em conflitos.c) a afirmação de que as relações afetivas são impossíveis
do ponto de vista filosófico.d) a constatação de que as relações entre os indivíduos
constroem formas de identidade e subjetividade.e) uma demonstração de que os seres humanos agem de
forma completamente independente uns dos outros.
14. Para Weber, a racionalização do trabalho – e de outras
esferas da vida – é um traço definitivo que marca nosso tempo. O avanço da ciência e do capitalismo moldaram o mundo de forma que todos os espaços coletivos, desde os políticos até os corporativos, sejam burocratizados. [...] Essa tendência a [uma] intensa racionalização, ainda que positiva, é vista por Weber como algo que nos leva ao desencantamento do mundo, quando as formas místicas e religiosas de pensar perdem espaço para a [racionalidade].BETONI, Camila. Max Weber. In: InfoEscola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/biografias/max-weber/>. Acesso em: mar. 2019. Adaptado.
De acordo com o texto, podemos afirmar que, para Max Weber,
a) a racionalização do trabalho não afeta outras dimensões da sociedade.
b) as formas místicas e religiosas tendem a se fortalecer no contexto do capitalismo.
c) a racionalidade tende a perder espaço e poder nas socie-dades capitalistas, em função da burocratização.
d) o desencantamento do mundo é um dos resultados da racionalização do trabalho e de outras dimensões sociais.
e) a racionalização do trabalho não é um fato importante para o entendimento do capitalismo na sociedade moderna.
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8 1ª série – Ensino Médio
15. A característica principal [do Toyotismo] é a flexibi-
lização da produção, ou seja, em oposição à premissa básica do sistema anterior – o fordismo, que defendia a máxima acumulação dos estoques –, o toyotismo preconiza a adequação da estocagem dos produtos conforme a demanda. Assim, quando a procura por uma determinada mercadoria é grande, a produção aumenta, mas quando essa procura é menor, a pro-dução diminui proporcionalmente. [...]. Outro ponto importante referente ao sistema toyotista é a diminuição da oferta de empregos, haja vista que o processo de trabalho também se flexibiliza e, ao longo do processo produtivo, um mesmo trabalhador realiza diversas fun-ções, diferentemente do fordismo, em que o trabalho era mecânico e repetitivo. Isso serviu para ampliar o desemprego no setor secundário da economia (que é o setor das indústrias) e transferir a mão de obra para o setor terciário (o setor de serviços), onde os empregos se concentram mais na distribuição de mercadorias do que propriamente em sua produção.Mundo Educação. Toyotismo. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol. uol.com.br/geografia/toyotismo.htm>. Acesso em: mar. 2019. Adaptado.
De acordo com o texto, podemos afirmar quea) o toyotismo está baseado na máxima acumulação de
estoques.b) o fordismo preconiza a adequação dos estoques em rela-
ção à demanda.c) o trabalhador, no contexto do toyotismo, não realiza
várias funções no processo de produção.d) a flexibilização presente no toyotismo se dá tanto na
dimensão da produção quanto nos processos de trabalho.e) o trabalhador, no fordismo, caracterizava-se por exercer
diversas funções no processo produtivo, de maneira não repetitiva.
16. Para os jovens de hoje, o desejo de “dar certo” vem
acompanhado com o “medo de sobrar”. Esse medo está relacionado ao mercado de trabalho, cada vez mais mutante devido a incessantes mudanças tecnológicas. A cada dia se enterram velhas profissões que dão lugar a inserções parciais, precarizadas e sem continuidade garantida no mundo do trabalho. Mas é claro que este “medo de sobrar” é diferente para jovens de classes sociais distintas. Se a insegurança em relação ao futuro atinge a todos, os recursos sociais e culturais para fazer face a esse medo são profundamente desiguais. O acesso à escola, a qualidade do ensino, o acesso à cultura, as possibilidades de escolha afastam jovens nascidos na mesma época, da mesma geração. Cor, gênero, aparência, local de moradia
funcionam como filtros reprodutores de desigualdades que acentuam o “medo de sobrar”. Porém, não há como negar que mesmo entre os jovens privilegiados há mais insegurança em relação ao futuro do que havia na geração de seus pais.
NOVAES, Regina. [Entrevista]. apud LIMA, Juliana Domingos de. O que é ‘dar certo’ para os jovens hoje, segundo esta antropóloga. In: Nexo Jornal. 08 jun. 2017. Disponível em: <https://www.nexo
jornal.com.br/entrevista/2017/06/08/O-que-%C3%A9-%E2%80 %98dar-certo%E2%80%99-para-os-jovens-hoje-segundo-esta-
antrop%C3%B3loga>. Acesso em: mar. 2019. Fragmento.
De acordo com o texto, podemos observar, no contexto da sociedade contemporânea, que
a) as mudanças tecnológicas não afetam significativamente o mundo do trabalho.
b) o mercado de trabalho se revela cada vez mais estável e menos vulnerável a mudanças.
c) a insegurança em relação ao mercado de trabalho dimi-nuiu para as gerações mais jovens.
d) a desigualdade social não é uma questão relevante nas possibilidades de construção do futuro para os jovens.
e) a insegurança em relação ao futuro é compartilhada, ainda que de formas diferentes, por jovens mais e menos privilegiados econômica ou culturalmente.
17. Um casal de noivos está diante de dois espelhos planos e paralelos. Pela fotografia, é possível observar a formação de infinitas imagens.
VALERY KUD
RYAVTSEV/ISTOCK
Se o ângulo entre os espelhos fosse de 40°, o número de imagens formadas do casal seria de
Dado: Admita que o casal estava equidistante dos espelhos.
a) 7 imagens.b) 8 imagens.c) 9 imagens.d) 10 imagens.e) 20 imagens.
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18. No vácuo, tanto a luz visível nos seus diversos compo-nentes (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta) como as demais radiações eletromagné-ticas propagam-se com a velocidade de 300 000 km/s, ve loc idade da luz , representada pe la letra c (c = 3,0 · 105 km/s = 3,0 · 108 m/s). Em qualquer outro meio, a luz se propaga com uma velocidade menor que c – por exemplo, na água, a velocidade da luz é de 225 000 km/s e, no diamante, a velocidade da luz é de 124 000 km/s.Essa diferença de velocidade pode ser expressa por uma constante conhecida como índice de refração.A figura seguinte apresenta os valores do índice de refra-ção absoluto (n), em função da cor da luz, para algumas substâncias.
Azul AmareloVioleta Vermelho
1,7
1,6
1,5
1,4
Vidro flint de silicato
Vidro flint de borato
Vidro crown de silicato
Quartzo fundido
Fluorita
Quartzo
Cor
Índi
ce d
e re
fraç
ão
Índice de refração absoluto de uma substância em função do comprimento de onda da luz
Texto elaborado com finalidade didática
Em uma experiência, um raio de luz monocromática passa por um dos materiais, indicados no gráfico acima, com velocidade de 2,0 · 108 m/s. Dessa forma, podemos inferir que a luz pode ser
a) azul, e o material, quartzo.b) violeta, e o material, fluorita.c) amarela, e o material, quartzo fundido.d) amarela, e o material, vidro flint de silicato.e) vermelha, e o material ,vidro crown de silicato.
19. Ao se maquiar em frente ao espelho, Carol percebe que sua imagem aparece direita e ampliada.
ATCA
MER
A/IS
TOCK
Para que isso ocorra, o espelho deve sera) plano, e Carol pode ficar em qualquer posição.b) convexo, e Carol deve estar sobre o foco do espelho.c) côncavo, e Carol deve estar entre o foco e o vértice do
espelho.d) convexo, e Carol deve estar entre o foco e o centro de
curvatura do espelho.e) côncavo, e Carol deve estar entre o foco e o centro de
curvatura do espelho.
20. Um motor pode girar com uma frequência constante de 1 200 rpm. No entanto, para utilizá-lo em uma máquina, é necessário reduzir a frequência para 200 rpm. Para isso, um mecânico monta um sistema com duas polias que giram sem escorregamento, conforme a figura.
R2
Polia 1
Polia 2
R1R1
Para atingir seu objetivo, ele deve acoplar o motor no centro da polia de número
a) 1, e seus raios devem seguir a proporção R2 = 3 · R1.b) 1, e seus raios devem seguir a proporção R2 = 6 · R1.c) 2, e seus raios devem seguir a proporção R2 = 2 · R1.d) 2, e seus raios devem seguir a proporção R2 = 3 · R1.e) 2, e seus raios devem seguir a proporção R2 = 6 · R1.
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10 1ª série – Ensino Médio
21. Um ciclista instalou um conta giros em sua bicicleta a 20,0 cm do eixo de rotação. Ao pedalar, ele observa o conta giros marcar 300 rpm. Considerando o diâmetro da roda com o pneu igual a 70,0 cm e adotando π = 3,00, a velocidade da bicicleta em km/h será
a) 6,00.b) 10,5.c) 21,6.d) 37,8.e) 75,6.
22. Para mais segurança, os retrovisores externos dos carros modernos estão equipados com espelhos convexos, os quais possibilitam o aumento do campo visual, dimi-nuindo os chamados “pontos cegos”.
ALG
RE/I
STO
CK
Imagem de um carro visto por um espelho retrovisor convexo.
Texto elaborado com finalidade didática.
Supondo que o espelho da figura tem raio de 4,0 m e o carro observado está a 8,0 m do vértice do espelho, o aumento linear transversal da imagem será
a) – 2,0.b) – 0,3.c) + 0,2.d) + 0,4.e) + 0,5.
23. O gás natural, formado basicamente por metano (CH4), é muito utilizado na produção de energia nas termelétricas. Sua combustão gera energia química, que é convertida em elétrica. Dependendo da quantidade de oxigênio, a combustão pode ser completa ou incompleta, como mos-trado nas seguintes equações:Combustão completa:
CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H2OCombustão incompleta:
CH4 + 1,5 O2 → CO + 2 H2OCom relação à geometria das moléculas dos reagentes e produtos,
a) a molécula CH4 tem geometria trigonal planar.b) a molécula O2 tem geometria linear.c) a molécula H2O tem geometria linear.d) a molécula CO2 tem geometria angular.e) a molécula CO tem geometria piramidal.
24. O gás nitrogênio (N2) é o gás mais abundante na atmos-fera. Este gás é muito utilizado na produção da amônia (NH3), como mostrado na equação a seguir:
N2 + 3 H2 → 2 NH3
No estado líquido, as moléculas de N2 e NH3 estão unidas por uma força denominada, respectivamente,
a) ligações de hidrogênio e dipolo-induzido.b) dipolo-permanente e dipolo-permanente.c) ligações de hidrogênio e ligações de hidrogênio.d) dipolo-induzido e dipolo-induzido.e) dipolo-induzido e ligações de hidrogênio.
25. Ácidos são substâncias moleculares que se ionizam em contato com a água, liberando íons H+(H3O+). Quanto mais forte for um ácido, maior será a quantidade desses íons em solução. A força dos ácidos é determinada pelo grau de ionização (α), que estabelece a relação entre as moléculas ionizadas e as moléculas dissolvidas. Ácidos que apresentam um grau de ionização menor do que 5% são considerados fracos, e acima de 50%, fortes. Para os oxiá-cidos, existe uma regra prática que relaciona o número de oxigênios com os hidrogênios ionizáveis. Com relação aos ácidos representados abaixo, é considerado forte o
a) HNO2.b) H2CO3.c) H3PO4.d) HBrO4.e) H4SiO4.
26. Os ácidos podem ser classificados em quatro grandes grupos. As classificações são:
– Quanto ao número de hidrogênios ionizáveis; – Quanto à presença de oxigênio; – Quanto à força; – Quanto à volatilidade.
Um certo ácido X possui a seguinte classificação: diácido, hidrácido, volátil e fraco.
O ácido X pode ser oa) ácido sulfídrico.b) ácido nitroso.c) ácido clorídrico.d) ácido cianídrico.e) ácido carbônico.
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27. O gás de cozinha (GLP) é extraído a partir da destilação fracionada do petróleo e é formado basicamente por butano (C4H10). Certo restaurante consome, diariamente, 11,6 kg de butano. Considerando que o consumo desse gás é constante e que o restaurante abre todo dia, o volume de butano, em m3, nas CNTP consumidos em uma semana é de
Dados: C = 12 u; H = 1 u; Vmolar = 22,4 L/mol (CNTP)
a) 4,48 m3.b) 8,96 m3.c) 31,36 m3.d) 125,44 m3.e) 134,40 m3.
28. A capsaicina é um composto químico de fórmula mole-cular C18H27NO3, responsável pelo sabor ardido das pimentas. Um químico analisou uma amostra de 200 g de capsaicina e verificou que se tratava de uma amostra pura. A massa de carbono presente nesta amostra é de, aproximadamente,Dados: C = 12 u; H = 1 u; O = 16 u; N = 14 u
a) 58,4 g.b) 70,8 g.c) 141,6 g.d) 183,4 g.e) 216,0 g.
29. Uma das características mais marcantes das aves é a capacidade de voar, o que está presente na maioria dos organismos deste grupo. Esses animais alcançaram ampla distribuição geográfica por todos os continentes, possi-bilitando a exploração de novos ambientes e de novos recursos alimentares. Todavia, o voo só foi possível por causa de adaptações exclusivas deste grupo, que foram selecionadas ao longo da história evolutiva das aves. Tais características são:
a) desenvolvimento de asas, músculos fortes e resistentes, presença de ovos com casca, ausência de bexiga urinária e respiração pulmonar.
b) sistema nervoso muito desenvolvido, corpo aerodinâ-mico, ausência de bexiga urinária, fecundação interna e desenvolvimento das asas.
c) presença de asas, ossos pneumáticos, sacos aéreos, corpo aerodinâmico, ausência de bexiga urinária e mús-culos peitorais desenvolvidos.
d) corpo aerodinâmico, ausência de bexiga urinária, ossos pneumáticos, sistema circulatório fechado, sacos aéreos e fecundação interna.
e) presença de ovos com casca, ossos pneumáticos, pre-sença de asas, músculos peitorais fortes, respiração pul-monar e sacos aéreos.
30. Para os seres vivos, a reprodução é essencial, pois este pro-cesso origina novos indivíduos e garante a perpetuação das espécies. O processo reprodutivo faz parte do ciclo de vida de cada espécie. O esquema a seguir mostra um dos ciclos reprodutivos que ocorre com frequência entre os vegetais.
Indivíduo
Indivíduo
Esporo
Zigoto
Gametas
I
II
III
IV
V
Analisando o ciclo, os eventos biológicos identificados por I, II, III, IV e V são, respectivamente,
a) meiose, mitose, mitose, fecundação, mitose.b) mitose, meiose, fecundação, mitose, mitose.c) meiose, fecundação, mitose, mitose, meiose.d) mitose, meiose, mitose, fecundação, mitose.e) meiose, mitose, fecundação, mitose, meiose.
31. Briófitas e pteridófitas são plantas comuns em ambien-tes tropicais – por exemplo, a mata Atlântica. As briófitas são plantas muito pequenas, com poucos centímetros, já as pteridófitas são plantas que crescem vários cen-tímetros. Apesar das diferenças relativas ao tamanho, os organismos destes grupos, apresentam como seme-lhança na reprodução
a) o esporófito duradouro.b) um gametófito transitório.c) a formação de sementes.
d) a fecundação oogâmica.e) a meiose gamética.
32. As estruturas celulares são importantes para a realização de reações químicas indispensáveis à sobrevivência da célula e do próprio organismo. Muitas vezes, as funções realizadas por essas estruturas fazem parte de um mesmo processo biológico. Estruturas como complexo golgiense, lisossomos, retículo endoplasmático não granuloso e retículo endoplas-mático granuloso são responsáveis, respectivamente, por
a) formação do acrossomo, heterofagia, síntese de proteí-nas e digestão intracelular.
b) digestão intracelular, secreção celular, síntese de lipí-deos e transporte de moléculas.
c) formação da lamela média, heterofagia, transporte de moléculas e síntese de lipídeos.
d) formação do acrossomo, autofagia, transporte de subs-tâncias e digestão intracelular.
e) secreção celular, digestão intracelular, produção de esteroides e síntese de proteínas.
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12 1ª série – Ensino Médio
33.
1
2
3
4
AngiospermaBriófitaAlga Pteridófita Gimnosperma
A imagem ilustra as relações filogenéticas ocorridas nos principais grupos vegetais. Cada número representa uma novidade evolutiva que surgiu ao longo da história evolutiva destes grupos, sendo que
a) o número 1 representa o desenvolvimento de raiz, caule, folha e semente.b) o número 4 representa formação de esporos pelo processo de meiose.c) o número 3 representa o desenvolvimento de vasos condutores de seiva.d) o número 2 representa a realização de fecundação independente de água.e) o número 4 representa o aparecimento de flores que originam os frutos.
34. A fotossíntese é um processo realizado por seres autótrofos utilizando a energia luminosa, água e dióxido de carbono, que permite a produção de compostos orgânicos simples, a glicose. Dessa forma, a intensidade luminosa, a água e o dióxido de carbono são fatores limitantes do processo de fotossíntese e, assim, determinam a velocidade da reação química. O gráfico a seguir mostra a influência da intensidade luminosa na fotossíntese de duas plantas, identificadas por I e II.
Intensidade luminosa
Velo
cida
de d
a re
ação
Planta I Planta II
Respiração
Fotossíntese
Analisando o gráfico, pode-se afirmar, corretamente, queDado: PCF – Ponto de compensação fótico.
a) o PCF da planta II é superior ao da planta I; assim, a planta II crescerá se receber intensidade luminosa igual ao PCF da planta I.
b) a planta I apresenta PCF menor que a planta II, porém crescerá se receber intensidade luminosa igual ao PCF da planta II. c) a planta I não irá crescer abaixo do seu PCF, porém a planta II crescerá se receber intensidade luminosa igual ao PCF da
planta I, em razão da maior taxa de fotossíntese.d) a taxa respiratória é a mesma para as duas plantas, porém a planta II sofre maior influência da intensidade luminosa.e) as plantas I e II crescerão se a intensidade luminosa for inferior ao PCF de cada planta, pois utilizam a celulose como
reserva energética.
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35. Na figura a seguir, a circunferência tem raio medindo 1 e centro na origem do sistema de coordenadas cartesianas xOy. Sobre essa circunferência, um móvel, de dimensões desprezíveis, desloca-se no sentido anti-horário.
y
xA
O
Em certo instante, o móvel está em um ponto P, em que o arco AP , medindo A para P, no sentido anti-horário, tem medida igual a 300°.Nessa posição, a abscissa de P é igual a
a) −32.
b) −12.
c) 12.
d) 22.
e) 32.
36. Considere um arco x, ππ
2< <x , com secx = − 5 .
O valor de sen x é igual a
a) −2 55
.
b) −55.
c) 55.
d) 2 55
.
e) 45.
37. Suponha que o número de indivíduos em uma população
de certa espécie de ave seja dada por N tt
( ) = ⋅( )500 1 4 10,
em que t é o tempo dado em anos, contado a partir de t = 0, quando o estudo foi iniciado.O número de indivíduos nessa população, após 20 anos do início do estudo, será igual a
a) 350.b) 500.c) 700.d) 980.e) 1 400.
38. Uma peça de madeira na forma de um triângulo retângulo PQR, com o cateto PQ apoiado sobre uma superfície plana e horizontal e o cateto PR perpendicular à superfície de apoio, gira, sem escorregar, no sentido horário em torno do ponto Q, até que a hipotenusa fique completamente apoiada sobre a superfície plana, conforme ilustra a figura a seguir.
P Q RI
P
R
Nessa peça, PQ = 20 cm e QR = 40 cm.O arco descrito pelo vértice do ângulo reto, em graus, tem medida igual a
a) 30°.b) 60°.c) 90°.d) 120°.e) 150°.
39. A divisão binária é um processo de reprodução de bactérias em que uma célula bacteriana se reproduz dividindo-se em duas novas células.Suponha que uma única célula bacteriana se reproduz por divisão binária a cada 30 minutos.O tempo necessário para que esta célula tenha produzido 4 096 novas células é igual a
a) 3 horas.b) 6 horas.c) 12 horas.
d) 18 horas.e) 24 horas.
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14 1ª série – Ensino Médio
40. Suponha que certa árvore tenha crescimento exponencial modelado, nos primeiros anos de plantio, pela função h(t) = 2t–2, em que h(t) representa a altura da planta, em metros, e t é o tempo, contado em anos, a partir do instante em que a muda da árvore foi plantada.O gráfico da função h(t) é dado por
a)
1
1
23
4
5
6
7
8
9
–1
–2
2 3 4 5 6 7 8 9 10
h (em metros)
t (em anos)
b)
1
1
23
4
5
6
7
8
9
–1
–2
2 3 4 5 6 7 8 9 10
h (em metros)
t (em anos)
c)
1
1
23
4
5
6
7
8
9
–1
–2
2 3 4 5 6 7 8 9 10
h (em metros)
t (em anos)
d)
1
1
23
4
5
6
7
8
9
–1
–2
2 3 4 5 6 7 8 9 10
h (em metros)
t (em anos)
e)
1
10,25
23
4
5
6
7
8
9
–1
–2
2 3 4 5 6 7 8 9 10
h (em metros)
t (em anos)
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41. Considere um arco α tal que sen α e cos α são as raízes da equação 25x2 – 35x + 12 = 0.O valor de sen(2α) é igual a
a) 725
.
b) 1225
.
c) 34.
d) 2425
.
e) 75.
42. Na figura a seguir, tem-se o esboço do gráfico da função real definida por f x x x k( ) = − + −1 , em que k é número real.
1 2 3 4 5 6 7 8 9–1
–4 –3 –2 –1 0
13
1211
10
98765
4
321
fy
x
O valor de k é igual a
No trecho do romance de Dyana Araújo, o pronome rela-tivo em destaque pode ser substituído, sem que ocorra alteração de sentido, por
a) onde.b) cujas.c) quem.d) a qual.e) as quais.
44. Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,Onde canta o sabiá;As aves que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar – sozinho, à noite –Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu'inda aviste as palmeiras,Onde canta o Sabiá.DIAS, Gonçalves. Canção do exílio. In: Primeiros cantos.
São Paulo: Poeteiro, 2014, e-book. Fragmento.
No poema “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, está presente uma das características do Romantismo, que é
a) o escapismo.b) o objetivismo.c) o nacionalismo.d) a crítica à sociedade.e) a valorização do folclore.
a) –4.b) –1.c) 0.
d) 1.e) 4.
43. Tudo que sabia sobre ser manicure, era o que tinha apren-
dido nos cursos oferecidos na minha antiga escola. De vez em quando, apareciam cursos de curta duração e gratuitos. E, maquiagem, ao menos aprendi o básico, em revistas velhas que mamãe trazia do lixo de um monte de gente.
ARAÚJO, Dyana. A garota do ônibus. Rio de Janeiro: Sollo Editorial, 2014. Fragmento.
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16 1ª série – Ensino Médio
45. Neste momento ouvem-se as badaladas de uma sineta;
eram três para quatro horas da tarde; a sineta chamava os escravos a jantar.
GUIMARÃES, Bernardo. A escrava Isaura. São Paulo: FTD, 2015. Fragmento.
A oração em destaque na obra A escrava Isaura, de Ber-nardo Guimarães, está na voz passiva sintética. Passando--a para a voz passiva analítica, tem-se
a) As badaladas de uma sineta são ouvidas neste momento.b) As badaladas de uma sineta eram ouvidas neste
momento.c) As badaladas de uma sineta serão ouvidas neste
momento.d) As badaladas de uma sineta foram ouvidas neste
momento.e) As badaladas de uma sineta seriam ouvidas neste
momento.
46. Depois de colocar a roupa de cama e ver que tudo estava
em seu devido lugar, sorrio. Estou realmente feliz de estar ali, só não sei o que me espera pela manhã, quando as aulas começarem. Fico apreensiva, mas decido tirar isso da minha cabeça e ir dormir de uma vez.
GONÇALVES, Pam. Boa noite. Rio de Janeiro: Galera, 2016, e-book. Fragmento.
No fragmento da obra de Pam Gonçalves, “isso” é consi-derado um elemento anafórico, pois
a) antecipa o fato de que a narradora pretende dormir logo.b) antecipa a ideia de que a narradora é muito organizada.c) retoma a afirmação de que a narradora está feliz consigo.d) retoma o fato de as aulas da narradora começarem no
dia seguinte.e) antecipa a ideia de que a narradora deve esquecer tudo
para dormir.
47. Em certo dia de sua folga, ela lembrou-se da arca que
a madrinha lhe mandara. Tirou de lá seus esplendorosos vestidos da cor do tempo e do sol. Vestiu cada um deles, penteou-se. Fazia cada gesto com grande calma e graça e não percebeu que um belo rapaz a espiava pelo buraco da fechadura.
CANTON, Katia. Pele-de-Asno. In: Era uma vez... Perrault. São Paulo: DCL, 2005. Fragmento.
O verbo em destaque no fragmento foi empregadoa) na voz ativa.b) na voz reflexiva.c) na voz passiva sintética.d) no pretérito imperfeito do subjuntivo.e) no pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
48. Vede o bacharel Duarte. Acaba de compor o mais teso
e correto laço de gravata que apareceu naquele ano de 1850, e anunciam-lhe a visita do major Lopo Alves. Notai que é de noite, e passa de nove horas. Duarte estremeceu e tinha duas razões para isso. A primeira era ser o major, em qualquer ocasião, um dos mais enfadonhos sujeitos do tempo. A segunda é que ele preparava-se justamente para ir ver, em um baile, os mais finos cabelos louros e os mais pensativos olhos azuis, que este nosso clima, tão avaro deles, produzira. Datava de uma semana aquele namoro. Seu coração, deixando-se prender entre duas valsas, con-fiou aos olhos, que eram castanhos, uma declaração em regra, que eles pontualmente transmitiram à moça, dez minutos antes da ceia, recebendo favorável resposta logo depois do chocolate. Três dias depois, estava a caminho a primeira carta, e pelo jeito que levavam as coisas não era de admirar que, antes do fim do ano, estivessem ambos a caminho da igreja. Nestas circunstâncias, a chegada de Lopo Alves era uma verdadeira calamidade. Velho amigo da família, companheiro de seu finado pai no exército, tinha jus o major a todos os respeitos. Impossível despedi-lo ou tratá-lo com frieza. Havia felizmente uma circunstância atenuante; o major era aparentado com Cecília, a moça dos olhos azuis; em caso de necessidade, era um voto seguro.
ASSIS, Machado de. A chinela turca. In: 50 contos de Machado de Assis. Seleção de John Gledson. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007. Fragmento.
Com base na leitura do fragmento do conto “A chinela turca”, de Machado de Assis, conclui-se que a narrativa se passa
a) no salão do baile.b) na rua, a caminho da igreja.c) na residência de Lopo Alves.d) na casa do bacharel Duarte.e) no escritório do bacharel Duarte.
49. No meio das tabas de amenos verdores,Cercadas de troncos – cobertos de flores,Alteiam-se os tetos d’altiva nação;São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,Temíveis na guerra, que em densas coortesAssombram das matas a imensa extensão.
São rudes, severos, sedentos de glória,Já prélios incitam, já cantam vitória,Já meigos atendem à voz do cantor:São todos Timbiras, guerreiros valentes!Seu nome lá voa na boca das gentes,Condão de prodígios, de glória e terror!
DIAS, Gonçalves. I-Juca-Pirama. São Paulo: Poeteiro, 2014, e-book. Fragmento.
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O poema “I-Juca-Pirama”, de Gonçalves Dias, aborda um dos temais mais caros à primeira geração do Romantismo, que é
a) o indígena.b) o cotidiano.c) a escravidão.d) o pessimismo.e) a arte pela arte.
50. Fungo dizimou populações de 501 espécies de
anfíbios no mundoUm fungo microscópico de hábitos aquáticos é o respon-
sável pela maior perda de biodiversidade atribuível a um único patógeno em toda a história, afirmaram cientistas na revista Science nesta quinta-feira (28/03).
Causador de uma doença infecciosa conhecida como quitridiomicose, o microrganismo provocou, nos últimos 50 anos, declínio nas populações de pelo menos 501 espé-cies de anfíbios. Em alguns casos, as espécies ficaram restri-tas a menos de 10% da sua distribuição original. Acredita-se que 91 delas tenham sido completamente extintas. [...]
Os pesquisadores estimam que pelo menos 6,5% das espécies conhecidas de anfíbios sofreram declínios cau-sados pelo fungo.
“É um número muito alto. Temos registros de patógenos desde a época dos dinossauros e, com certeza, podemos afirmar que essa é a pior doença a acometer a vida sel-vagem em todos os tempos”, disse Luís Felipe de Toledo, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coautor do estudo.
Toledo e sua aluna Tamilie Carvalho são os únicos brasileiros a integrar o grupo de 42 pesquisadores de 16 países que conduziu o levantamento. O trabalho contou com apoio da FAPESP.
As conclusões apresentadas no artigo se baseiam em uma extensa revisão da literatura e também em consultas feitas a especialistas de todo o mundo e à Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).
TOLEDO, Karina. Fungo dizimou populações de 501 espécies de anfíbios no mundo. In: Agência FAPESP, 28 mar. 2019. Disponível em:
<http://agencia.fapesp.br/fungo-dizimou-populacoes-de-501-especies-de-anfibios-no-mundo/30128/>. Fragmento.
O principal objetivo do texto de divulgação científica escrito por Karina Toledo é
a) passar a mensagem da importância das pesquisas que estudam os fungos e os anfíbios no mundo.
b) convencer o leitor da necessidade de valorizar o traba-lho de pesquisadores brasileiros.
c) estabelecer contato com o leitor, já que a pesquisa sobre a dizimação de espécies é um interesse coletivo.
d) informar o leitor sobre a pesquisa que afirma que um fungo dizimou muitas espécies de anfíbios no mundo.
e) provocar o orgulho do leitor, em razão de os cientistas brasileiros estarem empenhados em uma importante pesquisa.
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AnotAções
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