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Avaliação da Disfagia Infantil Karma Elena Bernardis Bühler Fabíola Custódio Flabiano-Almeida Este capítulo aborda os fundamentos da avaliação clínica da disEagia na população infantil, bem como os testes objetivos, com especial enfoque na avaliação video- lluoroscópica da deglutição. l DEFINIÇÃO .4. disfagia infantil ou pediátrica é um termo utilizado para descreverqualquer .alteração ou dificuldade em uma ou mais etapas do processo de deglutição cnacri- 'onças. As desordens de deglutição ou alimentação em Pediatria podem manifcs- l\r-se por meio de comportamentos atípicos durante a situação de alimentação, como recusa alimentar ou aceitação de unia quantidade restrita de alimentos e líquidos ou ainda a presença de padrões inadequados para a idade, podendo haver .atraso na introdução de novas consistências, tempo de alimentação aumentado, dificuldade no uso de utensílios apropriados e dificuldade em sealimentar de 6or- nla independente.: Como consequência, a dishgia infantil pode levar i\o desen- volvimento de doenças pulmonares crónicas induzidas pela aspiração, desnutri- ção,problemas do desenvolvimento neurológico e prejuízos na qualidade da inte- raçãosocioemocional entre a criança e seus pais ou cuidadores.2 A disfàgia infantil também apresenta impactos económicos e sociais relacio- nadoscom o setor de saúde, como, aumento do número de internações hospitala- rese piora na qualidade de vida de p:\cientes e cuidadores. lINCIDENCIAEPREVALENCIA A incidência refere-se ao número de casos novosde disfagia pediátrica identi6lca- dos em lml deternünado período. A prevalência refere-se ao número de crianças disfágicas em um determinado período de tempo.l A incidência específica da disfagia pediátrica ainda não está bem estabeleci- tla, porém, é notório o aumento dessa incidência ao longo dos anos.3 Observa-sc também que a incidência de disfagia na popu]ação infantil é maior cm algumas épocas do ano, especialmente durante o outono e inverno, em função do aumento considerável de doenças respiratórias, causadas por vírus sincicial respiratório.4ó De acordo com a literatura, 25 a 45% das crianças com desenvolvimento típi- co apresentam algum problema de alimentação ou deglutição.z's-7 Quando consi-

Avaliação da Disfagia Infantil

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Page 1: Avaliação da Disfagia Infantil

Avaliação daDisfagia Infantil

Karma Elena Bernardis BühlerFabíola Custódio Flabiano-Almeida

Este capítulo aborda os fundamentos da avaliação clínica da disEagia na populaçãoinfantil, bem como os testes objetivos, com especial enfoque na avaliação video-lluoroscópica da deglutição.

l DEFINIÇÃO.4. disfagia infantil ou pediátrica é um termo utilizado para descrever qualquer.alteração ou dificuldade em uma ou mais etapas do processo de deglutição cna cri-'onças. As desordens de deglutição ou alimentação em Pediatria podem manifcs-l\r-se por meio de comportamentos atípicos durante a situação de alimentação,

como recusa alimentar ou aceitação de unia quantidade restrita de alimentos elíquidos ou ainda a presença de padrões inadequados para a idade, podendo haver.atraso na introdução de novas consistências, tempo de alimentação aumentado,dificuldade no uso de utensílios apropriados e dificuldade em se alimentar de 6or-nla independente.: Como consequência, a dishgia infantil pode levar i\o desen-volvimento de doenças pulmonares crónicas induzidas pela aspiração, desnutri-

ção, problemas do desenvolvimento neurológico e prejuízos na qualidade da inte-ração socioemocional entre a criança e seus pais ou cuidadores.2

A disfàgia infantil também apresenta impactos económicos e sociais relacio-nados com o setor de saúde, como, aumento do número de internações hospitala-res e piora na qualidade de vida de p:\cientes e cuidadores.

lINCIDENCIAEPREVALENCIAA incidência refere-se ao número de casos novos de disfagia pediátrica identi6lca-dos em lml deternünado período. A prevalência refere-se ao número de criançasdisfágicas em um determinado período de tempo.l

A incidência específica da disfagia pediátrica ainda não está bem estabeleci-tla, porém, é notório o aumento dessa incidência ao longo dos anos.3 Observa-sc

também que a incidência de disfagia na popu]ação infantil é maior cm algumasépocas do ano, especialmente durante o outono e inverno, em função do aumentoconsiderável de doenças respiratórias, causadas por vírus sincicial respiratório.4ó

De acordo com a literatura, 25 a 45% das crianças com desenvolvimento típi-

co apresentam algum problema de alimentação ou deglutição.z's-7 Quando consi-

Page 2: Avaliação da Disfagia Infantil

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Page 3: Avaliação da Disfagia Infantil

Parte 111 - Avaliação da Deglutição13 - Avalíaçã

d.\s .IS crianças com alterações de desellvolvimento, a prevalência da disfagiiestinaada entre 30 e 80%.2,3,a ' ' " -'"-õ

O aumellto da prevalência da disíagia pediátrica também tem sido observa

do ao longo dos anos, provavelmente em função dos avanços tecnológicos na áre

médica e consequente aumento das taxas de sobrevida de crianças nasddas prenlaturas, com muito baixo peso e condições médicas complexas'.2,3,9.io

H Necessidade(

faingoesoíágR Dificuldade e=

to da via aére;

R Qualidade vo.

- Quadros pum

H Desidratação.H Perda de peso

l SINAIS E SINTOMAS DA DISFAGIA INFANTIL

A disfagia infantil pode acometer uma ou mais fases da deglutição, e seus sinais esintomas podem variar de acordo com a idade da criança.ii

Na criança pequena, a disfagia pode estar associada à dificuldade de sucçãomovimentação incoordenada de língua, fluxo aumentado, postura corporal madequada, incoordenação entre sucção-deglutição-respiração (S-D-R) com ausên

de pausas para respirar entre as sequências de sucção-deglutição.Nas crianças maiores, a disfagia pode estar associada a diâculdades de con

trole motor oral, alterações ou di6lculdades de mastigação acaso na introduçãode sólidos e semissólidos, elevação reduzida do complexo hiolaríngeo durante adeglutição, sendo os sinais clínicos sugestivos de penetração/aspiração mais fre

quentes para a consistência líquida, eJn especial a água, por conter propriedadesde menor percepção intraoral'(incolor, inodora, insípida) '' r''r

Sinais e Sinto

H Choro ou grauE Recusa alimen

E VõmitosfrequlE Desidratação.

H Perda de peso(

l CONSIDERADISFAGIAll

Os seguintes aspe(

onças com suspeita

H Existem diÉeren(

âlsiológicosdadlmaiores e indivíestão em constar

pimento neurop!R Aavaliação d'e bi

ensão do ambien

ças e hábitos rel:

interação entrepimento íaz-se nec

questões comporcriança e contribl

' Apesarde grandeções médicas ou .presença inclusiv

neurologicament(tação.12-14

' É importante a t

padronizados,par

Sinais e Sintomas nas Fases Preparatória e OralNáusea decorrente da sensibilidade intraoral aumentada ou da não posteriorzação do reflexo nauseoso.

H Escape extraoral de alimentos durante a sucção ou mastigação.

' ilmcuiQacle de aceitar ou mastigar alimentos sólidos ou semissólidos adequa-dos à baixa etária. '' '"''' -"'i

Di6lculdade de iniciar a deglutição.Sialorreia ou sialoestase.

Tempo de alimentação aumentado (superior a 30-40 min).n Desidratação.

H Perda de peso ou ganho de peso insuficiente para a faixa etária.

Sinais e Sintomcls de Fase Faríngea

Sinais de desconforto ou dHculdade respiratória durante ou logo após a alimentação (taqulpneia, apneia, taquicardia, bradicardia, cianose, palidez, dessa

mento de asa de nariz). tercosta], retração de fúrcula, estridor laríngeo, bati

Tosse e/ou engasgo durante ou depois da deglutição.Regurgitação nasal do alimento.

Page 4: Avaliação da Disfagia Infantil

avaliação da Deglutição 1 3 B Avaliação da Disfagia Infantil

a prevalência da disfagi Necessidade de deglutições múltiplas para a movimentação do bolo no traleto

faringoesofágico.

Dificuldade em manejar as secreções (tosse fraca, ine6lciente para o clareamen-to da via aérea). -

Qualidade vocal molhada ou ruidosa durante ou após a alimentação.Quadros pulmonares de repetição.Desidratação.

Perda de peso ou ganho de peso insuficiente para a faixa etária.

mbém tem sido observa

nços tecnológicos na áre.

de crianças nascidas pre)m.plexas.2'3'9,10

\NTILdeglutição, e seus sinaisça.':l à diâculdade de sucçã.

do,postura corporalinülção (S-D-R) com ausên

o-deglutição.:la a di6lculdades de cor

;ão, atraso na introduçãxo hiolaríngeo durante

'ação/aspiração mais frc-porconterpropriedadc'a).

H

H

Sinais e Sintomas de Fase EsofágicaH Choro ou grande irritabilidade durante alimentação.H Recusa alimentar.

Vómitos frequentes.

Desidratação.

Perda de peso ou ganho de peso insuficiente para a faixa etária

l CONSIDERAÇÕES INICIAIS PARA A AVALIAÇÃO DADISFAGIAINFANTIL

Os seguintes aspectos devem ser considerados durante a avaliação de bebés e cri-anças com suspeita de disfagia:

H Existem diferenças na relação entre as estruturas anatómicas e nos mecanismos

nlsiológicos da deglutição entre bebês e crianças pequenas e entre esses e criançasmaiores e indivíduos adultos. Assim, os mecanismos envolvidos na deglutiçãoestão em constante adaptação frente às mudanças que ocorrem com o desenvol-vimento neuropsicomotor e anatomofisiológico do sistema estomatognático. l

H A avaliação de bebês e crianças com distúrbios de deglutição requer a compre-ensão do ambiente familiar (dinâmica e rotina de alimentação da falllília, cren-

ças e hábitos relacionados com a situação de alimentação), da qualidade dainteração entre pais e criança e das queixas e preocupação dos pais. Tã conheci-mento íaz-se necessário para um maior entendimento de hábitos deletérios equestões comportamentais que possam estar interferindo na alimentação dacriança e contribuindo para a disfagia.

R Apesar de grande parte dos casos de disíagia estar associada a diferentes condi-ções médicas ou de desenvolvimento, a ocorrência isolada de disfagia, com apresença inclusive de aspiração silente, tem sido documentada em criançasneurologicamente normais, sem causas identi6lcáveis no momento d:\ apresen-

- É importante a utilização pelo fonoaudiólogo de protocolos de avaliaçãopadronizados, para que sejam obtidos parâmetros objetivos, visando ao estabe-

tação.12-14aca

e Oralada ou da não posterior:

mastigação.

ou semissólidos adequa

min).

fixa etária

unte ou logo após a alla, cianose, palidez, dess:a, estridor laríngeo, bati

Page 5: Avaliação da Disfagia Infantil

'e

Parte 111 H Avaliação da Deglutição 13 - Avaliação da D

lecimento de um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, de condutamais acertadas e e6etivas.15

nhamento entre cabedapresença de reflex(desempenho das fün

l AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DISFAGIA INFANTILOs objetivos da avaliação clínica Éonoaudiológica da disÉagia infantil são:

Identificar as alterações na dinâmica da deglutição em crianças.

Caracterizar os sinais clínicos sugestivos de penetração/aspiração.Indicar a necessidade de exames complementares.

Avaliar o impacto da disíagia na funcionalidade da alimentação.Estabelecer a conduta mais acertada e plano terapêutico individualizado de acor

do com as necessidades de cada paciente, tendo como principal objetivo promover a deglutição segura e manutenção da nutrição e hidratação adequadas.

A avaliação clínica da disEagia infantil compreende os seguintes aspectos:

H Anamnese detalhada com os pais ou cuidadores do paciente, incluindo dado:do naschnento, doenças prévias, histórico cirúrgico e nutricional e uso atual demedicamentos.

H Observação do nível de alerta da criança e capacidade de interação.H Observação das condições motoras e cognitivas globais do paciente.

u Avaliação estrutural da face, mandíbula, lábios, língua, palatos duro e mole.orofaringe e mucosa oral.

H Avaliação funcional dos músculos e estruturas usadas na deglutição, incluindosbnetria, sensibilidade, corça, tõnus, mobilidade e coordenação dosmovimentos

cação da deglutição de saliva e manejo de secreções: presença de deglutiçã(espontânea ou necessidade de estímulo/manobra para desencadear o reâexo de

deglutição, frequência de deglutições por minuto, presença de sialoestase ousialorreia.

H Avaliação da qualidade vocal.

B Avaliação da biomecânica da deglutição com alimentos, utilizando-se di6eren.tes consistências e volumes de acordo com a idade da criança e consistências iaintroduzidas em sua alimentação, condições motoras orais e condições clínicasdo paciente.

Observação da quantidade de alimento ingerido.

Realização da ausculta cervical durante toda a avaliação com alimento(antesdurante e após a oferta) com o objetivo de identificar-se com maior dareza arelação entre sucções, deglutições e pausas, bcnl como observar alterações narespiração sugestivas de penetração/aspiração.

Observação da forma como o cuidador posiciona a criança durante a situação dealimentação ou como é a postura corporal da criança durante a alimentação (caso

já se alimente sozinha), atentando-se principalmente para as condições de ali-

IAVALIAÇÁOIN:.Avaliações instrumental

fisiopatologia da dispa

desenvolvimento de play

dos são a videoendoscopvantagens e desvantagen

Videoendoscopia.4videoendoscopiadade

vidas antes e depois da de:lo e flexível pelo nariz. Ébebês prematuros internapontaqueavideoendos(

avaliação da dinâmica deOs alimentos testado

cação, conforme são deglção completa da fase farápode não detectar micros-ealiza. Por outro lado, i]

avaliação direta da protei

nem o uso de contraste, Fsaliva e o manejo das seirepetido âequentemente.

Videofluoroscopia.4 videofluoroscopia da dirnático que permite a viscomo a avaliação simultâr

coordenação entre essas ]

rlo.2'3,9,i9,20 Alem disso, a V]

)ensat(árias. Dessa forma, ]eagravidade da disfagia.

Portanto, ao avaliar-s(

ve-se ter como objetivo nã

ção, mas principalmente irrência.s

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Page 6: Avaliação da Disfagia Infantil

.valiaçãQ dq Deglutição 1 3 .:- Avaliação da Disfagia Infant

V

luentemente, de conduta: nhamento entre cabeça, cintura escapular e cintura pélvica, além da verificaçãoda presença de reflexos orais e/ou posturais patológicos que possam interferir nodesempenho das funções estonlatognáticas durante a alimentação.

FANTIL

sfagia infantil são: l AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL DA DEGLUTIÇÃO.\valiações instrumentais são indicadas para uma melhor compreensão da naturezae n[siopatologia da disfagia, além de Éornecere]]] in6ornlações import:\ntes para odesenvolvimento de planos terapêuticos adequados. Os principais exames utiliza\-

dos são a videoendoscopia e a videofluoroscopia. Esta seção descreve brevemente as

vantagens e desvantagens de cada método cona ênfase na videofluoroscopia.

m crianças.

;ão/aspiração.

üimentação.oindividualizadodeacor.

principal objetivo promo

hidratação adequadas. Videoendoscopia da Deglutição.4. videoendoscopia da deglutição permite a visualização direta das estruturas envol-\ idas antes e depois da deglutição por meio da passagem de um endoscópio peque-no e flexível pelo nariz. É um exame seguro para a população iníàntil, indusive parabebês prematuros internados em unidade de terapia intensiva.iÓ Estudo recenteaponta que a videoendoscopia da deglutição é o único exame objetivo que permite aavaliação da dinâmica de deglutição durante o aleitamento materno.i7

Os alimentos testados podem ser corados para permitir uma melhor visuali-zação, conforme são deglutidos. Entretanto, este exame não permite unia avalia-

do completa da fase íuíngea da deglutição, não avalia as fases oral e esofágica,?ode não detectar microaspirações e também depende da experiência de quem o

-ealiza. Por outro lado, inclui as seguintes vantagens: visão direta da anatomia,avaliação direta da proteção de via aérea, não necessita de exposição à radiaçãonem o uso de contraste, pode ser realizado à beira de leito, avalia a deglutição dediva e o manejo das secreções, não apresenta limitação de tempo e pode ser

'epetido frequentemente.3,:',i8

os seguintes aspectos:

paciente, incluindo dadanutricional e uso atual d

de de interação.)ais do paciente.

:ua, palatos duro e mol.

s na deglutição,incluind.denação dos movimentoes: presença de deglutiçãa desencadear o reflexo d

resença de sialoestase o=

tos, utilizando-se diferem

l criança e consistências

; orais e condições clínic

Videofluoroscopia.-\ videofluoroscopia da deglutição (VFD) infantil é um método objetivo c siste-mático que permite a visualização de alterações anatómicas e estruturais, bem:omo a avaliação simultânea das fases oral, fmíngea e esofágica da deglutição e a

oordenação entre essas fases durante a passagem do bolo pelo trato digestó-'io.2,3,9,19,20 A.[ém disso, a VFD possibi]ita a ava]iação da eficácia de estratégias com-?ensatórias. Dessa forma, propicia ao pro6lssional de saúde determinar a natureza

\ gravidade da disfagia.Portanto, ao avaliar-se a fase faríngea da deglutição por meio da VFD, de-

e-se ter como objetivo não apenas determinar a presença ou ausência de aspira-do, mas principalmente investigar a causa da aspiração, na vigência dc sua ocor-ncia.sl í

tção com alimento (antelr-se com maior clareza

no observar alterações n

ança durante a situação d:tirante a alimentação (caxpara as condições de ai

Page 7: Avaliação da Disfagia Infantil

Parte 111 - Avaliação da Deglutição 13 - Avaliação do

As principais desvantagens desse exame são: exposição à radiação, temilimitado de escopia, necessidade de transporte do paciente até a unidade radial(gica e dependência da colaboração do paciente.i4 20

O exame de VFD é realizado por uma equipe multidisciplinar formada ptum médico radiologista, um técnico de radiologia e um técnico de enfermagem:além de um 6onoaudiólogo com experfíse na área.

Considerações sobre a realização da VFD na população infantil:

É essencial que a criança, antes de ser submetida à VFD, passe por uma avali.

ção clínica detalhada da deglutição, em que serão estabelecidos o posicionanaento ideal no momento do exame, a sequência de alimentos que serão test.dos, os utensílios utilizados e o grau de colaboração da criança.Contraindicações para a realização do exame:8 Instabilidade clínica.

e Recusa alimentar.

B Agitação excessiva. Fig. 13-1. Posicic

videofluoroscopi.

Em algtms casos, pode ser necessário unl período de terapia 6onoaudiológi(antes da realização do exame, seja em caso de baixa ingesta pelo paciente, seja pepresença de quadros de muita agitação e irritabilidade por conta da situação d

exame. Uma criança nunca deverá ser alimentada quando estiver chorando, pois6lsiologia da deglutição poderá estar alterada, elevando o risco de aspiração e invzlidando os resultados da avaliação videofluoroscópica da deglutição.s

A utilização de recursos lúdicos tecnológicos pode ser extremamente útdurante a realização do exame, com o prop(5sito de garantir a colaboração dpaciente (por exemplo: brinquedos de interesse da criança e fabZef entre outros)

Os procedimentos da VFD envolvem:

H Jejum de 3 a 4 horas.

Explicações verbais e por escrito aos cuidadores da criança sobre o procedllaento do exame.

Checagem do material de segurança da sala (carrinho de parada, oxímetro (ipulso,oxigênio).

Posicionamento do paciente em visão laterolateral(a visão anteroposterior é us.i

da apenas em algumas situações, particularmente quando alguma assimetrianotada).

O paciente deverá permanecer suavemente contido em posição estática (Fip,13-1 e 13-2).

A oferta de alimento deverá serrealizada por pessoa familiarizada com a criaílça (Fig. 13-3).O tempo de exposição à radiação não deverá ultrapassar dois minutos.

Fig. 13-2. Cadeira

H Sulfato debário dev.

dado para a manutcH Na prática clínica,

para a avaliação de- O exame deverá se.

detalhada dapresenoral, Émíngea e esofl

Page 8: Avaliação da Disfagia Infantil

lliação da Deglutição - Avaliação da Disfagia Infanta

ição à radiação, tempoe até a unidade radioló.

lisciplinar formada po

écnico de enfermagem

;ãoinfantil

), passe por uma avalialbelecidos o posicion.)bentos que serão testaLcriança.

Fig. 13-1. Posicionamento de neonato durante a realização do exame devideofluoroscopía da deglutição.

:erapia 6onoaudiológicl pelo paciente, seja pe)r conta da situação destiver chorando, pois:sco de aspiração e invüdeglutição.'ser extremamente u

antir a colaboração de faZ,/ef entre outros)

'lança sobre o procecl

de parada, oxímetrofig. 1 3-2. Cadeira adaptada para posicionamento de bebês acima de 4 meses

lo anteroposterior é u:.do alguma assimetri.

B

B

B

Sulfato de bário deverá ser adicionado aos alimentos testados, com especial cui-

dado para a manutenção da consistência a ser testada.

Na prática clínica, a proporção de 30% de sulfato de bário tem sido utilizadapara a avaliação de alimentos líquidos, sem alteração da viscosidade.

O exame deverá ser gravado em DVD para posterior análise e investigaçãodetalhada da presença de alterações estruturais ou de motilidade das cavidadesoral, íuíngea e esoíágica.

l posição estática(Fil

niliarizada com a criam

ar dois millutos.

Page 9: Avaliação da Disfagia Infantil

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Fig. 134.de refluxo

deglutiçãc

dFig. 13-3. Cuidadora ofertando alimento para a criança durante a realizaçãodo exame de videofluoroscopía da deglutição.

Interpretação dos Resultados

A interpretação dos achados radiológicos exige que o pronlssional faça a distinçãentre os achados que representam a variabilidade normal e aqueles que são indic.

dotes de distúrbios da deglutição. Infelizmente, são escassas as informações sobr

os parâmetros de normalidade da deglutição na população infantil, principalialeilte em lacteiates.2i

De modo geral, o exame permitirá a:

Análise das diversas consistências testadas para a definição da consistêncimais segura.

Avaliação da proteção de vias aéreas durante a deglutição.

Investigação de deterbração da função de deglutição associada à fadiga.Análise precisa da ocorrência de aspiração silente.

Os principais achados radiológicos na população infantil são:Fig. 13-5.Irde penetraçdeglutição (

Penetração supraglótica(Fig. 13-4).

Refluxo para a nasofminge (Fig. 13-5).

Asphação silente, principalmente de líquidos finos (Fig. 13-6).

Page 10: Avaliação da Disfagia Infantil

laliaçêo da Degjutiçãc 1 3 - Avaliação da Diifagia l.nfanti

' i Fig. 1 34. Imagem videofluoroscópica evidenciando presençade refluxo para a rinofaringe (seta) durante a fase faríngea dadeglutição de neonato

unte a realização

lissional faça a distinçãaqueles que são indic

as as informações sob

tção infantil, principa

6mição da consistênc

;ao.

issociadaà fadiga

Fig. 13-5. Imagem videofluoroscópica evidenciando presençade penetração supraglótica (seta) durante a fase faríngea dadeglutição de neonato.

antil são:

g. 13-6)

Page 11: Avaliação da Disfagia Infantil

232B Par'te 111 ü Avaliação da Deglutição

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Fíg. 1 3-6. Imagem videofluoroscópica evidenciando presençade aspiração (sela) de líquido fino durante a fase faríngea dadeglutição de lactente de 2 meses.

Anualmente, não existem escalas padronizadas para a dassificação da gravadade da disfagia infantil.20 Os achados devem ser interpretados em conjunto conaas informações obtidas na anamnese, na avaliação clínica e nos outros testes dias

nósticos para que a conduta mais assertiva possa ser proposta para o paciente e fa

Outros exames diagnósticos podem ser necessários para que a causa da dispa.gia seja determinada, como: exames de imagem, testes de função pulmonarbroncoscopia, endoscopia e pHmetria.z

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Page 12: Avaliação da Disfagia Infantil

radiação da Deglutição 13 - Avaliação da Disfagia Infantil

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Page 13: Avaliação da Disfagia Infantil

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Page 14: Avaliação da Disfagia Infantil

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Page 15: Avaliação da Disfagia Infantil

Parte 111 - Avaliação da Deglutição13 - Avaliação da

l CONSIDERAÇOES FINAISlento a avaliação clínica, quanto a avaliação por meio de exames objetivos sã

avaliações pontuais que refletem o desempenho do indivíduo no momento especínico em que estão sendo realizados e não necessariamente simulam as reais coi:

dições de alimentação da criança. Portanto, para o estabelecimento de diagnósticmais preciso e fidedigno da disfagia, é importante considerar os dados da anal .nele, avaliações clínica e objetiva de forma relacionada. Além disso, a discussão d(

caso com outros profissionais envolvidos (pediatra, otorrinolaringologista, nutr

cionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicólogo entre outros), sempreque possível, contribui para a compreensão mais ampla do caso e possibilitaproposição de estratégias de forma integrada.

A utilização de protocolos de avaliação e escalas especí6lcos para a populaçãoinfantil que considerem as especificidades de cada fase de desenvolvimento dcriança relacionadas com a alimentação, é essencial para que o Éonoaudiólogopossa atuar de forma adequada e segura.2'

Após o diagnóstico fonoaudiológico preciso da disfagia orofmíngea, deve-sescolher o plano de alimentação mais apropriado, considerando como prioridades a manutenção da nutrição, ganho de peso adequado e a saúde pulmonar.

As condutas podem ser modificadas de acordo com a evolução do caso (pr(

gressos ou regressões no desempenho), bens como o programa terapêutico pocser custonlizado para atender uma necessidade específica do paciente de acord-con] as dificuldades que este apresente.

O sucesso da alimentação por via oral depende da qualidade das experiênciadurante as situações de alimentação, da presença de habilidades sensório-motora

orais adequadas e da segurança da deglutição, sem prquízo da relação entre a criarça e seus pais ou de sua condição nutricional. Assim, cabe aos pro6lssionais envolx

dos no tratamento da criança com distúrbios de deglutição ou alimentação estáatentos a esses aspectos.

A avaliação fonoaudiológica da disfagia infantil, realizada de forma padron:anda e fundamentada, com base em evidências cientíâlcas, garante o estabelecmento de um diagnóstico preciso e, consequentemente, a proposição de um plano terapêutico pautado em estratégias mais acertadas e efetivas. Para tanto,importante que o fonoaudiólogo possua experiência e conhecimento su6lcientes.

isto é, experffse na área da disfagia infantil, dada a complexidade e potenciais consequências do gerenciamento inadequado da disfagia, que podem ser até mesmofataisa

- Para a avaliação de coxímetro de pulso, uraumentar a colabora

- Muitasvezes, são nec

bebês ou crianças,visminar do consultório

- Em vez de fornecer o

dores que tragam os i

ança da forma mais fpeitos como utensíliooferta dos alimentos.trás que podem estai

- Recomenda.se ter no

e sucos), caso a famílíicessária a avaliação d

- É interessante ter tamres.coposecanudosfsítios trazidos pelos pi

- Durante a avaliação dêe sintomas clínicos suc

alteração da qualidad

- Na suspeita de aspiraçdados da avaliação clírção. como a VED e a

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l

Page 16: Avaliação da Disfagia Infantil

KWaliação da Deglutição- Avaliação da Disfagia Infantil

. de exames objetivos sã(ivíduo no momento espente simulam as reais con

:lecimento de diagnósticoiderar os dados da anal

Além disso, a discussão dt

rrinolaringologista, nutre

)go entre outros), sempr')la do caso e possibilita

)ecí6icos para a populaçãoe de desenvolvimento d

pârR que o fonoaudiólog

magia orofaríngea, deve-9;iderando como prioridalo e a saúde pulmonar.aaevolução docaso(proograma terapêutico poü:ica do paciente de acord.

dualidade das experiênci.pilidades sensório-motor.

zo da relação entre a cria;: aos pro6lssionais envol\-ição ou alimentação está

l REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICASl

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alizada de forma padrorocas, garante o estabelec:, a proposição de um pls e efetivas. Para tanto.;onhecimento suâciente

lexidade e potenciais co=iue podem ser até mesa:

 

 

- Para a avaliação de crianças com disfagia, é importante ter disponível no consultório umoxímetro de pulso, um estetoscópio pediátrico, brinquedos e outros recursos lúdicos paraaumentar a colaboração da criança durante a avaliação -

- Muitas vezes, são necessárias várias sessões para finalizar a avaliação clínica da disfagia embebês ou crianças. visto que são mais sensíveis a mudanças de rotina. ao ambiente não fa-miliar do consultório e à situação de avaliação

- Em vez de fornecer os alimentos para a avaliação, é preferível solicitar aos pais ou cuidadores que tragam os alimentos e utensílios utilizados em casa e solicitar que ofereçam à criança da forma mais próxima possível à realizada em casa. Assim, é possível identificar aspectos como utensílios inadequados ou adulterados, formas inadequadas de preparo e/ouoferta dos alimentos. postura corporal do cuidador e da criança durante a oferta. entre outroa que podem estar interferindo no desempenho adequado da função de deglutição

- Recomenda-se ter no consultório alguns alimentos (por exemplo: papas de fruta, bolachase sucos), caso a família esqueça-se de levar, além de espessantes alimentares, caso seja ne-cessária a avaliação de consístências de maior viscosidade

- E interessante ter também no consultório diferentes tipos de bicos de mamadeira, colhe-res. copos e canudos para a avaliação e comparação do desempenho entre estes e os uten-sílios trazidos pelos pais (caso estes sejam inadequados)

- Durante a avaliação da deglutição, o fonoaudiólogo deve estar atento aos principais sinaise sintomas clínicos sugestivos de aspiração: engasgo, tosse, alteração na ausculta cervical,alteração da qualidade vocal e alteração do padrão respiratório pós-deglutição

- Na suspeita de aspiração silente ou sempre que houver a necessidade de confirmação dosdados da avaliação clínica. esta deve ser complementada por exames objetivos da degluti-ção. como a VED e a VFD

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Parte 111 - Avaliação da Deglutição

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pediátrica(PAD-PED). Editores Cientíâcos: Claudia Regina Furquim de Andrade e SuenyCecilia Olivan Limongi. Barueri: Pró-Pano. 2014. 33p.(Série Fonoaudiologia na PráticaHospitalar. v. l).

12

lINTRODUÇÃCCom o avanço técnicoas coram desenvolvidobilitação das disíagias

Uma avaliação clídamenta] para um dipermitindo melhor deforma, promovendo u

Neste capítulo vacontribuem para a avatria de pulso, eletromiiDoppZer e alguns aplica

l ELETROMIOGR

Conceito

A eletromiograâa é unlde da unidade motora:

fibra muscular,i É ummúsculos no momento

ficação dessespotenciai

feedback para o acomf(EMGS) provê ainda inção muscular durante ê

Os princípios da eltinterior de uma célula ]

ao exterior. A diÉerençima-se potencial de repcdeito por mecanismo de

cial propaga-se igualmena junção neuromuscu]

los de interesse, captarque serão interpretados

Page 18: Avaliação da Disfagia Infantil

atente do Departamento de

do Hospital das Clínicas da) MANUAL

PRAfl'l(:C) de t)ISFAGI/S.)res de Laringe e Hipofaringede Cabeça e Pescoço doade de Medicina da USP

)ento de Cirurgia do Centro;) - Santos. SP

)isciplinas de Iniciação

)logia e Cirurgia de Cabeça eopolitana de Santos

Diagnóstico e Tratamento

Faculdade de Medicina da

le Clínica)ital das Clínicas da

«ersidade de São Paulo

de Digagia da Divisão de

o Hospital das Clínicas da/ersídade de São Paulo

Rogério A. Dedivitis

Patrícia fl Santoro

Laca Arakawa-Sugueno

:acuidade de Medicina da

.lista em Voz pelo CFFa

nto de Disfagia da Sociedade

;estão 2014-2016)

REVINTERa

Page 19: Avaliação da Disfagia Infantil

Maluta} Prático de Diqfngia - Diagnóstico e TratamentoCopyright e) 2017 by Livraria c Editora Revinter Ltda.

ISBN 978-85-372-0694-2

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Ao meu marido, Mmelhor.

Às minhas filhas, lexpandido sem me

Aos meus pais, KaEmiti, por serem npios que me norteia

Aos meus paciente!sempre vale a pena

clp.BRAsll. CATALOGAÇÃO NA PUBUCAÇÃoSiNDicATo NACIONAL DOS EDITORES Dí Livros, RJ

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Dedivitís, Rogério A.

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Ao meu filho, Lucaamor incondicionaPatrícia R

Inclui bibliografia e índiceISBN 978-85-372-0694-2

Ao meu marido, (

desaRlos e angústias

Aos meus pais, lonade e altruísmo.

1 . Distúrbios da voz. 2. Distúrbios da fala. 3. Distúrbios da deglutição. 4. Fonoatldioloni8 -Prática. 1. Santoro, Patrícia R 11. Arakawa-Sugueno. Laca. 111. Títul;. ' ' '''---''16-37458 CDD: 616.855

CDU: 616.89-008.434 Aos meus pacientesdo meu trabalho.

Aos meus amadosdo-me.

Aos nossos pacient-

Aos pronlssionais d(fascinante e desafia

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