8
Nome do aluno: _________________________________________________________ Idade: _________________ Série/ano escolar: _________________________________ Repetência: ( ) Sim ( ) Não Série/ano: __________________________ Queixa inicial: ________________________________________________________ ______________________________________________________________________ a b Dados de identificação Dados de observação comportamental Avaliação Diagnóstica - Ensino Fundamental I a) É criativo ? (ideias novas, boa compreensão, soluções originais) ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes b) É atento ? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes c) É sensível à crítica? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes d) É emotivo? (magoa-se e chora com facilidade) ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes e) Bom relacionamento com o(s) professor(es): (aproximação, aceitação e interação) ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes f) Pede ajuda e atenção dos professores? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes g) Relacionamento com os colegas: (aproximação, aceitação e interação) ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes h) É participativo nos jogos e brincadeiras com colegas? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes i) É indisciplinado e provocador? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes j) Sabe defender-se de agressões dos colegas? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes k) Procura chamar atenção (falando alto ou movimentando-se constantemente)? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes l) O aluno é desorientado? (orientação espacial e temporal) ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 1

Avaliação Diagnóstica - Ensino Fundamental I · finais da alfabetização proponha operações mais complexas, mas que igualmente o aluno saiba resolver). ... somente com o fechamento

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Nome do aluno: _________________________________________________________

Idade: _________________ Série/ano escolar: _________________________________

Repetência: ( ) Sim ( ) Não Série/ano: __________________________

Queixa inicial: ________________________________________________________

______________________________________________________________________

a

b

Dados de identificação

Dados de observação comportamental

Avaliação Diagnóstica - Ensino Fundamental I

a) É criativo ? (ideias novas, boa compreensão, soluções originais)( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

b) É atento ?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

c) É sensível à crítica?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

d) É emotivo? (magoa-se e chora com facilidade)( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

e) Bom relacionamento com o(s) professor(es): (aproximação, aceitação e interação)( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

f) Pede ajuda e atenção dos professores?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

g) Relacionamento com os colegas: (aproximação, aceitação e interação)( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

h) É participativo nos jogos e brincadeiras com colegas? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

i) É indisciplinado e provocador? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

j) Sabe defender-se de agressões dos colegas?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

k) Procura chamar atenção (falando alto ou movimentando-se constantemente)?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

l) O aluno é desorientado? (orientação espacial e temporal)( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

1

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m) É capaz de concentrar-se suficientemente para realizar as atividades (ou tarefas escolares) propostas?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

n) Manifesta medo diante de novos conhecimentos ou situações novas?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

o) Geralmente compreende as explicações da professora (em sala de aula)?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

p) Em caso de dificuldade de realização de tarefas, como reage?( ) deixa de lado e se irrita quando é chamado atenção( ) pede auxílio para os pais( ) tenta resolver sozinho( ) outro comportamento. Qual? _______________________________________________________

q) Demonstra interesse em melhorar seu desempenho na escola?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

r) Em relação aos trabalhos que realiza o aluno se autoavalia:( ) de forma severa (depreciativa)( ) de forma adequada( ) de forma benevolente (acredita que a professora não gosta dele)

s) O desenvolvimento do aluno quanto ao seu desempenho escolar está:( ) em franco processo de progressão( ) estacionado( ) dificultoso

t) Quando é criticado por algum adulto (professora, pais, outros) reage:( ) demonstra atitudes de que ficou magoado( ) fica agressivo e irritado( ) demonstra atitude de desprezo pela crítica( ) encara como algo que necessita aprender

u) Observa-se que o aluno mente (possui uma imaginação exacerbada)?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

v) O aluno possui organização pessoal?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

w) Para escrever é:( ) destro ( ) canhoto ( ) usa ora a direita, ora a esquerda

x) Como se comporta diante dos 10 minutos anteriores ao início da aula? ( ) disperso ( ) pouco motivado ( ) muito motivado

y) O aluno apresenta alguns picos de ansiedade quando está na escola?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

2

(sugestão – considere que este aluno que está estacionado e com desempenho dificultoso é um aluno “ideal” para o nosso tipo de atendimento)

(Sugestão – tanto faz se a criança tem direcionalidade específica, pois qualquer tipo de lateralidade depende de uma facilidade (experimentação) em usar um lado ou outro (motricidade). Todavia, seria natural fazer uso tanto do lado direito quanto do lado esquerdo, isso se fosse um hábito natural e desenvolvido nas escolas e no cotidiano.

(Sugestão – tanto faz como a criança se comporta nos 10 minutos antes da aula, pois ela apesar de ser in-teressante estar motivada, não necessariamente nos 10 minutos se confirma este tipo de estado de humor).

(Sugestão: é natural que as crianças apresentem picos de ansiedade, oscilando entre um nível de ansiedade necessária e alta ansiedade como, por exemplo, quando o professor diz que haverá um exercício para ser resolvido e entregue de surpresa).

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C

1

2

3

4

Rendimento Escolar

Língua PortuguesaConhece todas as letras (vogais e consoantes)

( ) Sim ( ) Não

Domina sílabas que exigem uma frase melhor elaborada?( ) Sim ( ) Não

Domina o encontro consonantal lh, nh, ch ?( ) Sim ( ) Não

Ditado de palavras:

Domina sons de r, s, l, m, n nos finais das palavras? ( ) Sim ( ) Não

Ditado de palavras:

3

(Sugestão: Peça para o aluno ler em voz alta falar o alfabeto: A,B,C... e, observe se ele sabe distinguir “vogais” de consoantes”, além de observar o nível de dificuldade de discriminação que o aluno apresenta, seja em alfabetização inicial ou final). Tanto faz se o aluno escrever em letras maiúsculas ou minúscu-las, cursivas ou não. Todavia, é necessário verificar a forma sequencial e, se possível, a escrita correta.

(Sugestão Geral: O entrevistador deve colocar à disposição do aluno 1 lápis nº 2 e uma borracha macia de preferência branca. O que ele deverá observar? Deve observar se o aluno faz uso da borracha e quantas vezes apaga, pois assim podemos visualizar se ele tem “segurança” naquilo que faz ou se é muito inseguro. Também deve observar se o aluno necessita que o “professor” fique dizendo se está “certo” ou “errado”. O aluno consegue fazer a leitura do problema, ou tem dificuldade de interpretar o enunciado? Todos esses fatores devem ser observados na área do rendimento escolar do aluno. Não deixe de seguir nossas sugestões para cada atividade proposta. Quanto às respostas esperadas “sim”, “não”, às vezes” não se prenda aos resultados assinalados, pois a relevância da avaliação está nas dificuldades ou facilidades, que os alunos terão em resolver os exercícios propostos). OBS.: Quanto maior for a dificuldade em resolver as ativi-dades que propomos, maior será a nossa possibilidade de aumentar os dias de atendimentos propostos no plano de aula.

(Sugestão de frases elaboradas: Tudo dependerá da capacidade de interpretação de tex-to do aluno, assim se ele for da alfabetização – 6, 7 e 8 anos; ou do ciclo final – 9, 10 anos. Exem-plo de frase da alfabetização inicial: O menino saiu correndo atrás da bola. Exemplo de frase da al-fabetização final: O menino saiu correndo atrás da bola e quase foi atropelado por uma bicicleta.

(Sugestões de palavras para ditado – alfabetização inicial: milho, molho, unha, vin-ho, chave, chuva, telha, velho. Exemplo de palavras para ditado – alfabetiza-ção final: chupeta, pamonha, trabalho, preencha, flecha, fichário, caminhoneiro, boliche.

(Sugestões de palavras para ditado – alfabetização inicial: cartas, papel, cantor, fazer, funil, plural, grupal, final, pôs, marrom, som. Exemplo de palavras para ditado – alfabetização final: cartazes, realizar, gás, atitudinal, avental, profissional, consumidor, colher, Paris, sons, tons, viagem, bagagem, alguém).

Nome: ________________________________________ data: ___ /___ /_____

5 Domina sons de x e z nos finais das palavras?

( ) Sim ( ) Não

Ditado de palavras:

(Sugestões de palavras para ditado – alfabetização ini-cial: cartaz, noz, voz, paz, fez, raiz, fax, durex, dez). Exem-plo de palavras para ditado – alfabetização final: atroz, veloz, vez, traz, tórax, juiz, látex, xerox, chafariz, sedex, maciez).

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1

2

6

Sabe os numerais até ___________________________________________ .

Consegue fazer cálculos (armar contas e resolver):

2. 1. Adição: ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

Exemplos de contas armadas:

2. 2. Subtração: ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

Como é a leitura oral do aluno?

( ) Satisfatória ( ) Pouco satisfatória

Leitura:

O leão saiu para verificar se ainda era o “Rei das Selvas”. O res-peito entre os animais já não era o mesmo, pois os tempos mudaram.O leão encontrou o macaco e perguntou:Ei, você aí, macaco, quem é o rei dos animais?O macaco saltou para cima da mais alta árvore e respondeu:– Claro que é você leão, claro que é você!

Matemática

4

(Sugestão: peça que o aluno faça a leitura abaixo, utilizando a pontuação e ler em voz alta. Verificar as di-ficuldades de leitura e não intervir se houver dificuldade, apenas escutar e pedir uma breve compreensão).

(Sugestão: peça que o aluno escreva uma sequência numérica, e se ele tiver um bom conhecimento de numerais, peça que escreva a última dezena que souber).

(Sugestão: peça para armar 2 contas e resolver cada operação, mas fique atento ao formato que o aluno conhece. Se o aluno for dos anos iniciais da alfabetização pergunte a ele que tipo de conta sabe fazer. Exemplo 1.: multiplicação com 1 ou 2 multiplicadores; Exemplo 2.: divisão com 1 ou 2 divisores na chave; Exemplo 3.: subtração de 1 ou 2 unidade ou dezena; Exemplo 4: adição com unidade, dezena. Para o aluno dos anos finais da alfabetização proponha operações mais complexas, mas que igualmente o aluno saiba resolver). Leitura obrigatória com acesso disponível em: http://educar.sc.usp.br/matematica/m4p1t6.htmhttp://educar.sc.usp.br/matematica/mate02.htmlhttp://educar.sc.usp.br/matematica/m2p2t2.htm

2. 3. Multiplicação: ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

2. 4. Divisão: ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

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4

Consegue fazer cálculos (armar contas e resolver)?

Sabe as tabuadas?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

5

(Sugestão: peça para o aluno montar pelo menos 2 tabuadas e observe se ele as domina).

Nota: antes de colocar o aluno diante dos próximos exercicios, o franqueado deve colocar à disposição do aluno 1 lápis nº 2 e uma borracha macia de preferência branca. O que ele deve observar? Deve observar se o aluno apaga e quantas vezes apaga, pois assim podemos visualizar se ele tem “segurança” naquilo que faz ou se é muito inseguro , e precisa que constantemente o “professor” esteja dizendo se está “certo” ou “errado”.

5

1

2

3

6

Levar o barco até a praia.

Separe as sílabas das palavras:4

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Tirinha: vamos criar a conversa entre os personagens.

Escreva as frases substituindo os desenhos.

Na banca de frutas há , e Quantas frutas há na banca? Na banca há frutas.

.

1 2 3

a

b

O roeu o e o .

6

_________

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Sugestões de Aplicação da Avaliação Diagnóstica(Ensino Fundamental I)

A) Instruções gerais: essas dicas devem ser aplicadas durante a aplicação da Avaliação.1. Tenha disponível 1 lápis preto (nº 2) e uma borracha mole (de preferência branca) para colo-car à frente do aluno. Tenha também em mãos um apontador para uma possível quebra da ponta, sabendo que o entrevistador deve ficar com o objeto fora do alcance da criança. O que o entrevista-dor deve observar? Ele deve observar quantas vezes o aluno faz uso da borracha, quando e como faz uso. Fique atento na ação de apagar da criança, pois quanto mais apagar, maior será a chance dele estar inseguro diante do que é proposto no exercício. Se ele apagar muitas vezes (insistente-mente) muito provavelmente há “conflito” (dificuldade) no processo de interpretação daquilo que foi pedido, ou ainda, a criança espera que o entrevistador lhe dê “dicas ou apontamentos” de como resolver a dificuldade proposta pelo exercício.2. O entrevistador não deve se apegar à resposta esperada (sim, não, às vezes), pois elas devem ser lidas e interpretadas no contexto da Avaliação. Para a TUTORES há a compreensão que a Av-aliação Diagnóstica (EF I) é uma amostragem das possíveis dificuldades apresentadas pelo aluno. No entanto, somente com o fechamento do Plano de Aula, e o atendimento das aulas de tutoria, é que vamos adentrar na dificuldade do aluno. Portanto, um dos objetivos de entender a contex-tualização e não se fixar unicamente nas “respostas esperadas”, e sim, olhar o desempenho do aluno nas atividades propostas, é que podemos também apresentar para o pai/responsável, que estamos preocupados no desenvolvimento integral dos nossos alunos. Por isso, vamos fazer uma tutoria pensando em enxergar não somente a “queixa inicial”, mas a compreensão de que o desen-volvimento integral passa por vários fatores, não somente o da aprendizagem (cognição), mas pela relação social e afetiva que se tem com a educação (a escola, o professor, a, família, os colegas, e, os nossos tutores).3. Não deixe de assistir a videoconferência sobre a Aplicação da Avaliação Diagnóstica (EF. I), pois assim suas dúvidas podem ser amenizadas e respondidas. Qualquer dificuldade a mais, entre em contato com o SUPORTE da Tutores.

B) Letramento e Alfabetização

Há diferença de conceitos quando falamos sobre alfabetização e letramento. Vamos conhecer um pouco sobre essa diferença

• Conceito de Letramento:

Do ponto de vista social, o letramento é um fenômeno cultural relativo às atividades que envolvem a língua escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da língua escrita no contexto social” (SOARES, 2006). E, “processo de inserção e participação na cultura escrita”. (VAL, 20). É , “saber utilizar a língua escrita nas situações em que esta é necessária, lendo e produzindo textos” (BATIS-TA, 2003 in VAL, 2006, p. 19). “O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas da escrita nas so-ciedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo outras mudanças sociais e tec-nológicas, como a alfabetização universal, a democratização do ensino, o acesso a fontes aparente-mente ilimitadas de papel, o surgimento da internet” (KLEIMAN, 2005). • Conceito de Alfabetização: “Processo específico e indispensável de apropriação do sistema da escrita, a conquista dos princí-pios alfabético e ortográfico que possibilitem ao aluno ler e escrever com autonomia” (VAL, 2006, p. 19). “A alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado código escrito, que se or-ganiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras (e outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita” (VAL, 2006, p. 19). • Para que serve a escrita?

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A sondagem da escrita é um recurso essencial para o TUTOR, por isso propomos que na Avaliação Diagnóstica do Ensino Fundamental I, o entrevistador faça justamente uma sondagem (investi-gação) durante a aplicação da mesma.Segundo a Profª Rosineide Magalhães, no texto “Letramento como Prática Social”, a escrita e a leitura são consumidas, hoje, pelas pessoas como meio de sobrevivência, com o objetivo de formação acadêmica, profissional, integração e interação social, resolução de problemas cotidianos, condição de entender o mundo e suas tecnologias.Nesse contexto, há diferentes tipos de letramentos associados a diferentes domínios sociais como, por exemplo: letramento tecnológico, literário, religioso, dentre outros. Porém, o letramento au-tônomo é aquele que acontece somente dentro da escola, desvinculado do mundo. Tais formas estão incluídas ou no letramento formal, legitimado; ou no informal, incidental.

C) Fases Silábicas As quatro hipóteses As pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos anos 1970 e publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem dif-erentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram conceituações. Aí entra o que pode ser considerado uma palavra, com quantas letras ela é escrita e em qual ordem as letras devem ser colocadas. “Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e interpretam esse material”, conta Regina Câmara, membro da equipe responsável pela elaboração do material do Programa Ler e Escrever e forma-dora de professores.Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras “teorias” explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. “Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura”, ressalta Regina. Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabeti-zação: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita.

Essa etapa também pode ser dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa. No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente. A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética.

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