Avaliação nutricional do paciente - Unesp...Avaliação nutricional do paciente 1) Anamnese (inquérito alimentar) 2) Exame físico 3) Exames laboratoriais auxiliares 4) Seleção

Avaliação nutricional do paciente

Muito gordo ou muito magro?

O que fazer com esta informação?


1) Anamnese (inquérito alimentar)

2) Exame físico

3) Exames laboratoriais auxiliares

4) Seleção da dieta para o paciente

5) Estabelecimento do manejo alimentar

6) Monitoramento/avaliação dos resultados

wasava

INQUÉRITO INQUÉRITO ALIMENTARALIMENTARINQUÉRITO INQUÉRITO ALIMENTARALIMENTAR


EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS

AVALIAÇÃO

NUTRICIONALAVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

FÍSICAFÍSICAAVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

FÍSICAFÍSICA

Inquérito alimentar

Sem dúvida, a parte mais importante do processo!Sem dúvida, a parte mais importante do processo!

1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

“tudo o que entra pela boca”

RaçãoPetiscosSuplementosComida caseiraFrutasÁguaLeite ... ... ...



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Ração

MarcaFabricanteRótulo

1) gordura (extrato etéreo)2) proteína3) fibra4) matéria mineral5) cálcio6) fósforo

Estão adequadospara o paciente??



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Ração

Gordura – acompanha o segmento comercial.Necessidade individual de acordo com a necessidade energética dopaciente!

Até 8% => alimento de baixa energiaDe 9 a 14% => alimento de energia moderadaMais de 15% => alimento de alta energia



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Ração

Proteína – acompanha o segmento comercial.Necessidade individual de acordo com a necessidade protéica dopaciente!

Além da quantidade de proteína, deve-seconsiderar sua qualidade (digestibilidade eequilíbrio de aminoácidos). Verificar ingredientes.



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Ração

Fibra – acompanha o segmento comercial eo propósito da ração (light).Necessidade individual de acordo com a necessidade energética e afecções gastrointestinais.

Manutenção < 3-4%Baixa energia > 6% (podendo ser > 10%)Alta energia < 3%Condições intestinais responsivas à fibra



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Ração

Matéria – acompanha o segmento comercial.Mineral É a soma dos minerais da ração.

Evitar excesso, especialmente paraanimais com retenção de fezes, urolitíase e filhotes

Permitido pela legislação = até 12%Ideal < 7-8%



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Ração

Cálcio – acompanha o segmento comercialFósforo e o propósito da ração (manutenção,

crescimento.

Legislação Ca max até 2,4% / P min 0,6%Ideal Ca < 1,5-1,6%



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Alimento caseiro

Considerar valor energético e composição química.

Dados podem ser obtidos em:http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/search/



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Alimento caseiro



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Como interpretar os resultados?

Conhecer as necessidades nutricionais

gatos/cães adultosgatos/cães filhotesgatos/cães gestação e lactação

NRC 2006AFFCOANFALPET




1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Nutrição é uma ciência quantitativa

É fundamental se saber quanto de cada item é consumido pelo animal.

São informações difíceis de se obter, necessitam de orientação e tempo por parte do proprietário.

Medir volumes, pesar em balança doméstica!!



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

x

Come muito?Tem baixa necessidade?

Come pouco?Tem alta necessidade?

Inquérito alimentarperda de pesoperda de peso

ingestão adequadaingestão adequada ingestão inadequadaingestão inadequada

doença primáriadieta inadequada

necessidadesnutricionais(doença primaria)assimilação denutrientes(parasitismo)

alimentodisponível

alimento nãodisponível

anorexia(doençaprimária)

desnutriçãocalóricoprotéica



1) O que

2) Quanto

3) Quando

4) Onde

5) Quem

Certifique-se de que esteja conversandocom a pessoa certa!

Avaliação física

1) Peso corporal – balança de boa qualidade

2) Escore de condição corporal

3) Avaliação da pele e pelagemAspecto nutricional

Condição corporal

1 1 -- caquéticocaquético

Costelas, vértebras lombares Costelas, vértebras lombares e ossos pélvicos facilmente e ossos pélvicos facilmente visíveis. Não há gordura visíveis. Não há gordura palpável. Afundamento da palpável. Afundamento da cintura e abdômen.cintura e abdômen.

3 3 -- magromagro

Costelas facilmente Costelas facilmente palpáveis. Cobertura palpáveis. Cobertura adiposa mínima. Cintura adiposa mínima. Cintura facilmente notada. facilmente notada. Afundamento do abdômen.Afundamento do abdômen.

5 5 -- idealideal

Costela palpável, sem Costela palpável, sem excesso de tecido adiposo. excesso de tecido adiposo. Presença de cintura após as Presença de cintura após as costelas. Afundamento do costelas. Afundamento do abdômen.abdômen.

Condição corporal

7 7 -- gordogordo

Costela palpável, recoberta com Costela palpável, recoberta com tecido adiposo moderado. Cintura tecido adiposo moderado. Cintura e afundamento abdominal e afundamento abdominal discretos.discretos.

9 9 -- obesoobeso

Costelas palpáveis com dificuldade, Costelas palpáveis com dificuldade, recobertas por excesso de tecido adiposo. recobertas por excesso de tecido adiposo. Depósitos de gordura sobre a região Depósitos de gordura sobre a região lombar e base da cauda. Não existe lombar e base da cauda. Não existe cintura, o abdômen está distendido.cintura, o abdômen está distendido.

Condição corporal

Cada ponto no escore de 1 a 9 representa 10% de desvio do peso corporal.

Cão com EC 3 tem que ganhar de 20% de peso

Cão com EC 8 deve perder de 30% de peso

Exemplo

Cão com 20kg e EC 8. Para ter composição corporalsadia deve perder 25% ou 5kg.

Condição corporal

Condição corporal

Perda de Perda de

tecido tecido

muscularmuscular

WSAVA

Exames laboratoriais subsidiários

Sobrecarga nutricional (obesidade)Sobrecarga nutricional (obesidade)

Dislipidemia

Distúrbio do metabolismo de glicose

Distúrbio da secreção de insulina

Lipidose hepática

Colesterol

Triglicérides

Glicemia basal

Insulinemia basal

Enzimas hepáticas


Deficiências nutricionaisDeficiências nutricionais

Albumina

Hipoalbuminemia = desnutrição + (hepatopatias, síndrome nefrótica, doenças intestinais, resposta de fase aguda de doença ou lesão corporal)

Cães – 2,3 a 3,6 mg/dLGatos – 2,1 a 3,9 mg/dL

desnutrição energético-protéica prolongada e pior prognóstico, deve receber apoio nutricional intensivo imediato!!


Deficiências nutricionaisDeficiências nutricionais

Linfócitos

Linfopenia = desnutrição + (resultado de infecções e outras complicações)

Valores mínimosCães – 1.000 cel/uLGatos – 1,500 cel/dL

desnutrição energético-protéica prolongada com maior susceptibilidade a infecções e outras complicações, deve receber apoio nutricional intensivo imediato!!


Análises laboratoriais contribuem, não Análises laboratoriais contribuem, não invalidam, não substituem a história clínica e o invalidam, não substituem a história clínica e o

exame físicoexame físico

Análises laboratoriais contribuem, não Análises laboratoriais contribuem, não invalidam, não substituem a história clínica e o invalidam, não substituem a história clínica e o

exame físicoexame físico

Manejo alimentar

2) Quando?

Cães – uma a duas refeições no dia. Quantidade calculada

Gatos – acesso livre ao longo do dia. Quantidade calculada

Conclusões

1) Considere a participação da nutrição no problema de seu paciente

2) Inquérito alimentar é parte da anamnese. Reúna informações suficientes e corretas

4) Considere a importância da nutrição nos achados de patologia clínica

5) Estabeleça com o proprietário um adequado manejo alimentar

3) Faça uma adequada avaliação da competência nutricional do paciente (ECC e pele)

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