Avanços Tecnológicos no Suporte à Pesquisa e sua ... · controle de temperatura requeridos de ... sua estatura na esfera mundial de ciência e tecnologia ... de medida de massa,

Avanços Tecnológicos no Suporte à Pesquisa e sua Contribuição para o Desenvolvimento e Inovação

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Carolina Capobiango Romano QuintãoAnalista – Embrapa Gado de Leite

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Embrapa: maior instituição de pesquisa em agricultura tropical e subtropical do planeta

Capital Intelectual

Implantação de uma ampla e sólida matriz de soluções para assegurar sua efetividade e qualidade nas décadas vindouras, em um ambiente

global de crescentes expectativas, complexidades e incertezas.



Histórico do Comitê de Laboratórios Comitê de Laboratórios da Embrapa Gado de Leite

Início: 05/01/2009- Ordem de serviço interna – Embrapa Gado de Leite

Comissão: 10 funcionários: 04 pesquisadores, 03 analistas e 03 assistentes.


Equipe: Marcelo Bonnet Alvarenga Leônidas Paixão Passos Ana Luiza Azevedo Carla Cristina Lange Carolina C. R. Quintão Cecília Pinto Nogueira Cristiano Gomes Faria Elyverto Fernandes Lage Luciano Castro Dutra de Moraes Ricardo Jose de Medeiros Campos


Comitê de Laboratórios da Embrapa Gado de Leite

Demanda: apresentar mensalmente ao Chefe de P&D relatório de atividades, demandas de equipamentos novos e manutenção de

equipamentos existentes bem como propor medidas de melhoria de processos para os laboratórios da Embrapa Gado de Leite.

Documento Diretivo

Objetivo: diagnosticar a situação da extensa massa laboratorial da empresa e, sugerir soluções robustas e estratégicas à luz de conceitos solidamente estabelecidos, capazes de acomodar fundamentalmente as demandas correntes e prospectivas de pesquisa, desenvolvimento e inovação depositadas sobre a empresa.

INTELIGÊNCIA

DADO INFORMAÇÃO



Aspectos Fundamentais das Estruturas Analítico- Laboratoriais

1) Pessoal e Qualificação

2) Infraestrutura, Utilidades e Operação

3) Equipamentos e Manutenção

4) Sistemas de Qualidade Analítico Laboratorial

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Pessoal e Qualificação• Adequado dimensionamento quali-quantitativo de pessoal alocado em laboratórios

cuidadoso estudo das necessidades analíticas, do fluxo analítico requerido, organização dos espaços e funções, compartilhamento de processos e potencial de automatização.

• Treinamento obrigatório, inicial e periódico, de todo o pessoal envolvido em laboratórios, incluindo pessoal envolvido em utilidades, limpeza, manutenção e, ainda, o pessoal de campo que interage direta ou indiretamente com laboratórios.

• Treinamento, tanto em estágio inicial como periódico, para situações especiais que devem ser definidas e antecipadas pela empresa: trabalho com materiais radioativos ou extremamente tóxicos, exposição crônica ou aguda a carcinógenos potenciais ou material biológico reconhecidamente perigoso, controlado (OGM) e/ou com alto potencial de disseminação interna ou externa.



Reitera-se que a política de treinamento deve ser institucionalizada, padronizada e verificada centralmente, bem como disponibilizada, disciplinada e registrada localmente de forma consistente.

Pessoal e Qualificação

A padronização e normalização do treinamento visa excluir a possibilidade de desvios, erros e falhas humanas grosseiras, por vezes justificadas por desconhecimento e/ou carência de treinamento, acarretando impactos legais, humanos, éticos e financeiros de grandes proporções, e sempre de difícil mensuração.



Sugestão para solução a curto prazo: quantificar e qualificar incisivamente as demandas por UD (subsídios da Chefia de cada UD), discutir com DGP, compatibilizar, apresentar. Refinar concurso dentro de preceitos legais, focando na seleção de colaboradores com competências amplas e diversificadas, capazes de agir localmente, mas pensar globalmente. Realizar convênios/entendimentos para treinamentos locais.

Pessoal e Qualificação



Infraestrutura, Utilidades e Operação

- Necessidade de antevisão da progressão, em volume e teor, dos trabalhos ao longo dos anos, associados ao desenvolvimento da ciência e das novas e dinâmicas

demandas analíticas.

- Questões de segurança: segurança no trabalho, segurança do trabalho e segurança ambiental.

- Necessidade da Embrapa em padronizar, a essência de questões infra-estruturais e de utilidades é premente e inadiável, e demanda uma estrutura institucional comensurada, haja vista a necessidade constante de se otimizar sua agenda analítico-laboratorial de forma institucionalizada e padronizada, em meio aos desafios de uma ambiência de complexidade sempre crescente. Evidentemente, tal padronização deverá ser categorizada em função dos laboratórios considerados.



Infraestrutura, Utilidades e Operação• Laboratórios de domínio primário: trabalho com amostras e espécimes associados à

produção primária, interagindo de forma próxima com o campo: laboratórios de amostragem, preparo e análise de amostras de solo e água, de sementes, entomologia e fitopatologia maiores quantitativos de mão de obra de apoio.

• Laboratórios de domínio secundário: laboratórios de transformação (extração e processamento de alimentos, óleos essenciais, componentes específicos, estudos energéticos) podem ser capazes de automatizar parte de seus procedimentos analíticos, requerendo menor quantidade relativa de mão de obra de apoio.

• Laboratórios de domínio avançado: como os de biologia molecular, proteômica, de instrumentação agropecuária, informática aplicada, além dos laboratórios de monitoramento espacial e ambiental, entre outros que operam nas fronteiras de conhecimento e inovação tendem ainda mais a favorecer níveis mais elevados de qualitativo de mão de obra, em detrimento à quantidade de colaboradores de apoio treinados em nível básico.




Laboratórios de domínio primário: minimização das variações dos resultados analíticos

cerca de 90% da variação observada entre os ensaios é devida à amostragem e preparo de amostras

10% ou menos da variação entre amostras são devidas à precisão instrumental




Lab. de domínio primário, secundário e avançado

Diferentes categorias de infraestrutura e controles visando suaflexibilidade e expansão futura.

PDE e PDU: elementos balizadores mínimos p/ documentar a categorização e a alocação dos laboratórios em cada categoria.



Infraestrutura, Utilidades e OperaçãoAlguns questionamentos que devem surgir na elaboração dos projetos estruturantes de laboratórios:

-Variáveis mecânicas, térmicas e físico-químicos aos quais estarão submetidas potencialmente tais estruturas, ambientes e seus materiais, como e quando elas ocorrem, e quais seriam as especificações recomendadas?

-Onde e como alocar e controlar as áreas de estocagem de material, insumos e reagentes?

-Quais os níveis de qualidade e quantidade do abastecimento elétrico, hidráulico, e do controle de temperatura requeridos de forma a maximizar benefícios e minimizar custos?

-Como garantir e verificar o devido tratamento de resíduos laboratoriais, considerando o equilíbrio ambiental e a legislação em vigor?



-Como e onde devem estar dispostas as estações de segurança ativa, segurança passiva, estojos apropriados de primeiros socorros, extintores de incêndio, saídas e acessos de emergência.


-Como e onde deve ser feita a sinalização de aspectos de segurança, tanto regulamentados como recomendados?

-Qual o nível de redundância das utilidades (eg, geradores em caso de quedas de energia, luzes de segurança, estações autônomas de armazenamento e geração temporária de água, compressores)?

- Quais os equipamentos necessários ao controle ostensivo de níveis de segurança nos laboratórios, conforme suas especificidades (detectores de fumaça, gases, contadores Geiger, entre outros)?



Infraestrutura, Utilidades e Operação-Como controlar o acesso aos laboratórios?

- Quais as variáveis ergonômicas requeridas pelos laboratórios, bem como requerimentos de iluminação em suas diferentes áreas?

- Qual a lógica de fluxo nos laboratórios, lay-out recomendado, e como agrupá-los de forma a maximizar o compartilhamento de estruturas e processos comuns minimizando possíveis interferências operacionais e contaminação cruzada, e otimizando o uso de recursos de toda ordem?

- Como estabelecer um amplo planejamento de alocação e documentação de recursos para as atividades analítico-laboratoriais já durante a fase de elaboração dos projetos de pesquisa, de forma a garantir máxima qualidade e celeridade dos trabalhos de pesquisa?




Segurança Ambiental

Qualidade Laboratorial

Adequação das instalações




Sugestão para solução a curto prazo: atacar problemas de energia, água e resíduos, terceirizando serviços de adequação quando necessário. Elaborar documento-mestre especificando ampla e detalhadamente todos os requerimentos para as instalações laboratoriais e correlatas da EMBRAPA, segundo a categorização dos laboratórios. Tal documento deverá ser o elemento embasador quando da modificação dos atuais laboratórios e construção de quaisquer novos laboratórios.



Equipamentos e Manutenção

A determinação de necessidades, especificação, prospecção, negociação e aquisição de equipamentos e instrumentos analítico-laboratoriais constitui um desafio dinâmico e complexo, particularmente em uma instituição do porte da EMBRAPA.

Necessidades analíticas Agenda de PD&I




Necessidades analíticas: sensibilidade, exatidão, precisão, reprodutibilidade, repetibilidade, robustez, estabilidade e faixa de trabalho, velocidade e volume analítico do equipamento/instrumento, possibilidades de automação, tempo e energia (mecânica, humana, térmica, elétrica) necessários ao preparo e estabilização do equipamento para operação, requerimentos de qualidade e quantidade do espaço e instalações necessárias à operação do equipamento (necessidade de “áreas limpas”, controle de temperatura, estabilização mecânica de superfícies, requerimentos elétricos, entre outros).

Custo direto de compra, de instalação, de manutenção preventiva e corretiva, direto e indireto de operação (principalmente considerando a remuneração dos

operadores), e sua depreciação.

XMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento



-Qual o potencial do equipamento ser compartilhado por vários usuários intra- e inter-UD?

-Seria o equipamento capaz de substituir com vantagem um ou mais operadores, principalmente quando se trata de questões de insalubridade ou periculosidade para o(s) operador(es)?

-Particularmente em regiões mais remotas, seria prudente adquirir equipamento que requer intensa rotina de manutenção para sua operação em detrimento a equipamento mais robusto mecânica e operacionalmente, ainda que o preço de compra deste último seja maior?

-Seria a infraestrutura disponível (capaz de acomodar efetivamente o equipamento e, se não, são possíveis modificações infraestruturais que permitiriam acomodá-lo, e qual seria a viabilidade operacional, temporal e financeira dessas modificações?

Surgem ainda questões de cunho estratégico:



-Do ponto de vista administrativo, como poderiam ser organizados amplos, e, sobretudo ágeis, processos de compra de equipamentos dentro da legislação em vigor, de forma a minimizar custos unitários dos equipamentos?


Vantagens: - Redução do custo unitário dos equipamentos

manutenção corretiva e preventiva de equipamentos

- Facilidade no processo de instalação, manutenção e treinamento

- Favorecer mecanismos de atualização de equipamentos (prever o retorno ao fornecedor de equipamentos mais antigos como contrapartida da aquisição de equipamentos mais novos)



Há a necessidade do engajamento de todas as UDs em um sistema mínimo de qualidade laboratorial para assegurar a credibilidade dos resultados analíticos, que somente pode ser atingido com um programa institucionalizado de manutenção preventiva e corretiva, incluindo contratos de calibração e aferição de instrumentos atinentes aos padrões metrológicos segundo a necessária periodicidade, considerando a categoria dos laboratórios em que estão alocados.



A inexistência de um programa institucional nesse sentido gera questionamentos quanto à credibilidade dos resultados de pesquisa, pode dificultar o processo de publicação dos trabalhos científicos, além de tornar quase impossível o rumo à qualidade analítico laboratorial.


A EMBRAPA deva considerar seriamente que sua estatura na esfera mundial de ciência e tecnologia permite, merece e requer a construção de

arquitetura negocial mais agressiva e inovadora entre a empresa e seus parceiros. Esta arquitetura deve ser institucionalizada local e centralmente,

requerendo ativa participação principalmente das Diretorias, DPD, SGE, DRM, AJU e UDs.





Sugestão para solução em curto prazo: elaborar especificações para compra considerando a legislação em vigor, e considerando compras em massa, contratos de manutenção preventiva e corretiva. Institucionalizar contratos para aferição e/ou calibração de instrumentos de medida de massa, volume e temperatura, além de limpeza de material óptico, após consolidação das demandas por UD.



Sistemas de Qualidade Analítico-Laboratorial

Objetivo: prover evidências operacionais e metrológicas de que os resultados gerados pelos procedimentos analítico-laboratoriais são críveis e fidedignos.

- BPL’s: Boas Práticas Laboratoriais

“Tratam da organização, processo e das condições sob as quais estudos de laboratório são planejados, executados, monitorados, registrados e relatados.



Sistemas de Qualidade Analítico-Laboratorial

MANUAL DA QUALIDADE

PROCEDIMENTOS

REGISTRO DA QUALIDADE

ESTRATÉGICO

TÁTICO

MEMÓRIA


Deve conter: introdução, descrição do lab., política de qualidade, treinamento de pessoal, gerente de qualidade, registros e arquivamento, acomodações, insumos e equipamentos, lista de POP’s, segurança de dados e formatação de laudo, validação e controle de qualidade, tratamento de reclamações e auditoria.


BPL x ISO 17025

Sistemas de Qualidade Analítico – Laboratorial

-Visa a acreditação do estudo de um continuum analítico necessário a um estudo.

-Requer uma visão integrada do processo analítico.

-Elaboração de POP’s.

-Foco na acreditação de ensaios específicos e discretos, normalmente repetitivos e de rotina.

-Cunho estático e voltado à prestação de serviços (laudos oficiais, análises para controle oficial de toda ordem, análises periciais, análises de contraprova, disputas legais, prestação comercial de serviços analíticos).

-Elaboração de um Manual de Qualidade p/ cada laboratório.Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento



Necessidade de interação entre a Embrapa e Instituições Metrológicas como o INMETRO.

Particular atenção deve ser dada ao tratamento de efluentes de todos os laboratórios requer pleno funcionamento dos GERELAB’s.

Nenhum sistema informatizado deve substituir a anotação primária de informações laboratoriais, em livros (cadernos) apropriados e em tempo real.

Livros: devem ser padronizados pela EMBRAPA, possuir número de controle individual, ser de controle de distribuição de responsabilidade da chefia de P&D da UD, controlados no laboratório pelo investigador principal / responsável pelo laboratório, possuírem capa de tecido de algodão grosso, encadernação costurada/colada e páginas numeradas em duplicidade para uso de cópia-carbono direta.





Hoje, a história, capital intelectual, dados, informações e inteligência em seus registros originais e insubstituíveis , apresentam-se inaceitavelmente ameaçados na

Embrapa.

Fato que impede qualquer evolução rumo à uma agenda mínima de qualidade analítico laboratorial, o que dificulta a obtenção de patentes e outros registros de propriedade

intelectual.


Confiabilidade nosresultados Melhoria da

comunicação

Aumento de eficiência

operacional

Documentação adequada

Registros das informações


BENEFÍCIOS


Redução de custos


Importante que as UD’s iniciem um esforço rumo à um sistema básico de qualidade


Sugestão para solução em curto prazo: determinar um gerente de UGQ em cada UD, treinar esses gerentes de UGQ em qualidade básica em laboratórios (curso pode ser oferecido por INMETRO, Redes Metrológicas, ou, inicialmente, mesmo por representantes de UDs em estágio avançado de qualidade), incluindo elaboração de POPs e registros relevantes em laboratórios. Monitorar o progresso das UDs. Estabelecer concomitantemente que cada assistente, analista, pesquisador e colaborador externo, em cada laboratório de cada UD, use adequadamente os livros/cadernos institucionais de laboratório a serem adotados no âmbito da EMBRAPA.



Algumas ações do Comitê:

- Elaboração dos Form 001- 005:

001 Aquisição e Controle de Equipamentos e Instrumental Analítico

002 Manutenção Corretiva de Equipamentos e Instrumental Analítico

003 Aquisição de Reagentes, Material Biológico, Insumos e Periféricos

004 Novo Laboratório

005 Reforma, Expansão ou Fusão de Laboratórios

O adequado preechimento e utilização desses Form

contribuirá para minimizar falhas e problemas futuros que podem ocorrer como consequência de ações mal planejadas. Todo planejamento, apesar do tempo requerido, contribui para aumentar a efetividade do trabalho proposto com subsequente redução de custos, o que, inevitavelmente, apresenta-se como resultado a longo prazo.

Algumas ações do Comitê:

- Criação de um email institucional: [email protected]

- Elaboração do POP zero para a Unidade

- Disponibilização de todos esses documentos na intranet da unidade

Nossa missão: contribuir para a empresa rumo ao rompimento de fronteiras e gestão efetiva de seus dados e informações, tão importantes para a inteligência agropecuária nacional e global.

“O SUCESSO NASCE DO QUERER. SEMPRE QUE O HOMEM APLICAR A DETERMINAÇÃO E A PERSISTÊNCIA PARA UM OBJETIVO, ELE

VENCERÁ OS OBSTÁCULOS E, SE ELE NÃO ATINGIR O ALVO PELO MENOS, FARÁ COISAS

ADMIRÁVEIS (Autor desconhecido)”.

Obrigada pela atenção!

Email: [email protected]: (032) 33117439

mailto:[email protected]

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