28
ERMESINDE N.º 911 AN O LIII/LV  15 DEZEMBRO de2013 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euro s (IVA incl uído ) • Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected]  A VOZ DE  A VOZ DE ERMESINDE MAIS DE 50  ANOS  – E MAIS DE 900 NÚMEROS !  M E N S Á R I O TAXA PAGA PORTUGAL 4440 VALONGO DESTAQUE “A Voz de Ermesinde” - página web: http://www.avozdeermesinde.com/  CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO Serviços  jurídicos serão contratados por concurso público Rede Ambiente é o novo prestador do serviço de recolha de resíduos urbanos DESTAQUE. PÁG.S 3 E 4 Novo protesto contra eventual fecho das Finanças de Ermesinde DESTAQUE. PÁG. 5 Jorge Videira é o novo presidente da Direção dos Bombeiros DESTAQUE. PÁG. 6 FUTEBOL Um consistente Ermesinde 1936 continua a ganhar jogos sobre jogos DESPORTO Acompanhe também “A Voz de Ermesinde” online no facebook e google+  Natal 2013 Natal 2013 DAVID VERNIER (FRAGMENTO)

AVE 911 Merged

Embed Size (px)

Citation preview

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 1/28

ERMESINDEN.º 911 • ANO LIII/LV   15 DEZEMBRO de 2013 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euros (IVA incluído) • Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected] 

 A VOZ DE A VOZ DE

ERMESINDEMAIS DE 50  ANOS – E MAIS DE 900 NÚMEROS!   M E N S Á R I O  

TAXA PAGAPORTUGAL

4440 VALONGO

DESTAQUE

“ A V o z d e E r m e s i n d e ” - p á g i n a w e b : h t t p : / / w w w . a v o z d e e r m e s i n d e . c o m /  

CÂMARA MUNICIPAL 

DE VALONGO 

Serviços jurídicos serãocontratadospor concursopúblico

Rede Ambienteé o novoprestador do serviçode recolhade resíduosurbanos

DESTAQUE. PÁG.S 3 E

Novo protestocontra eventualfecho das

Finançasde ErmesindeDESTAQUE. PÁG

Jorge Videiraé o novopresidenteda Direçãodos Bombeiros

DESTAQUE. PÁG

FUTEBOL 

Um consistenteErmesinde 1936continuaa ganhar jogossobre jogos

DESPORTO

Acompanhe também “A Voz de Ermesinde” online no facebook e google+ 

Natal 2013Natal 2013

DAVID VERNIER (FRAGMENTO)

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 2/28

2 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20Destaque

FERNANDA LAGEDIRETORA

Dançam, dançam,às vezes contra o vento!...

    E    D    I    T    O    R    I    A    L

património, porque foram inovadores, porque lutaram porideais, porque desenvolveram conceitos, porque amaram avida e nela encontraram valores e saberes que nostransmitiram com beleza e sabedoria.

Obrigado a todos os que partiram neste outono pelo que

me ensinaram, pelo que construíram, pela ternura daspalavras e das obras, pelo sentido universal do que fizeram,

a Ramos Rosa, Alcino Soutinho, NadirAfonso e Nelson Mandela.

Hoje 10 de dezembro, Dia Interna-cional dos Direitos Humanos, faz todoo sentido lembrar Mandela e continuara luta pela paz e pela igualdade entreos homens.

Em 1948 a Assembleia-geral daONU adotou o dia 10 de dezembrocomo Dia Internacional dos DireitosHumanos.

Mais tarde (1998) a Assembleia daRepública Portuguesa aprovou umaresolução na qual instituiu o dia 10 dedezembro Dia Nacional dos DireitosHumanos.

«Os homens nascem e são livres eiguais em direitos. Dotados de razão ede consciência, devem agir uns para osoutros em espírito de fraternidade». (2)

Mandela foi um defensor daliberdade e dos direitos dos mais desfavorecidos, lutou pelaigualdade de oportunidade para todos e pelo fim de todasas formas de opressão.

Aos 90 anos afirmou:

«Onde quer que haja pobreza e doença, onde quer que os 

seres humanos estejam a ser oprimidos, há trabalho a fazer.

Após 90 anos de vida, é tempo de novas mãos 

empreenderem a tarefa. Agora está nas vossas mãos ».

E há muito a fazer, sejamos dignos do seu legado.

(1) António Gedeão, Poema das folhas secas de plátano, “Obra Completa!,

Relógio D Água.(2) Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

reparada para lembrar o fim do outonoe os festejos de Natal deparei-me coma partida, já anunciada, de NelsonMandela.

Não podia deixar de lembrar «esse

sorriso do tamanho do mundo» …

PA sua força na luta, a sua capacidade de diálogo,

associada a uma perceçãoexata do tempo certo, concre-tizada através de pequenosgestos, fez dele uma figuraímpar da história do século XX.

Neste outono seco as árvo-res encheram os jardins e asflorestas de folhas douradas,desprendidas, soltas, movediç-as que dançam movidas pelovento.

Perderam a clorofila, masdançam…

Dançam ao sabor do vento econtra o vento, como Mandela.

A dança tem essa magiacomunicacional que o povoafricano tão bem utiliza emrituais ancestrais, como nascerimónias fúnebres.

«(…) A secura do sol causticou-as de rugas,

  um castanho mais denso acentuou-lhe os nervos 

e esta real e pobre criatura 

vendo o solo coberto de folhas outonais 

medita no malogro das coisas que a rodeiam »(1)

Os poetas têm o dom de nos encherem a alma compalavras que gostamos de agarrar, especialmentequando o vazio da perda nos deixa a nós sem palavras,é o caso do poema das folhas secas de plátano deAntónio Gedeão.

Tal como as folhas, alguns amigos, conhecidos, ounotáveis, como Mandela, partiram: poetas, arquitetos,pintores, políticos e gente simples, mas gente que fezhistória, que são imortais, porque nos deixaram

FOTO ARQUIVO

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 3/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   Destaque

Contratação de serviços jurídicos da Câmara

será feita por concurso público

LC

A contratação de servi-ços jurídicos por parte da Câ-mara Municipal de Valongoserá feita por concurso pú-blico, um procedimento mui-to pouco habitual das autar-quias. A decisão foi tomadana última sessão camarária,com a abstenção dos verea-dores da oposição. A deci-são não foi, contudo, toma-da de ânimo leve e sem avi-so. Por parte de Adriano Ri-beiro, da CDU, que coloca-va como hipótese a autar-quia não externalizar estesserviços e, por parte dos ve-

readores do PSD o aviso deque, muitas vezes é preferí-

dro de pessoal da Câmara Mu-nicipal de Valongo (CMV)estava tapado (em virtudedo processo de saneamen-to financeiro em curso).

Assuntos importantes nasessão foram também a pro-posta de Adriano Ribeiro paraa cedência da antiga EscolaPrimária da Lomba ao Ranchode Santo André de Sobrado ea discussão relativa à repre-sentação do município nosconselhos gerais dos agrupa-mentos de escolas.

Quanto à primeira, estaacabaria por ser retirada, porse ter encontrado entretan-

to uma solução de partilhada escola entre o Rancho deSanto André de Sobrado e aPlataforma Solidária que alideve também ser instalada.Arecomendação que saiu dareunião foi que fosse já pro-tocolada a entrega do ladodireito da escola ao rancho,estabelecendo depois, logoque possível, o protocolocom a Plataforma Solidária.

Relativamente à questãoda representação do muni-cípio nos Conselhos Geraisdas escolas, o vereador como pelouro, Orlando Rodri-gues, fez o ponto da situa-ção, sendo que, em geral, se

vinha desvalorizando a re-presentação da autarquia, o

vel não recorrer a concursopúblico para que possa ha-ver uma garantia de que es-tes serviços são entregues atécnicos com grande compe-tência, mas também grandeconhecimento concreto dassituações que envolvam aautarquia.

José Manuel Ribeiro es-clareceu também que as con-dições do concurso estabe-leciam valores semelhantesaos que tinham sido contra-tados por ajuste direto aoadvogado Bolota Belchiorrecentemente. O presidenteda Câmara esclareceu tam-bém que não era possível à

autarquia a contratção demais ninguém, porque o qua-

que deve vir a ser agora ob- jeto de correção, com umamaior intervenção desta nosassuntos da política educa-tiva do município.

No decurso da sessão foiainda aprovada a designa-ção do representante daCMV no Núcleo Executivoda Rede Social, que será IldaSoares, tendo como suplen-te Lúcia Ramalho, segundoo despacho de José Manu-el Ribeiro trazido à reunião.

De notar que a propostada Divisão de Educação eJuventude apontava para apermanência da técnica Júlia

Mendes como membro efe-tivo (mantendo-se LúciaRamalho como suplente).Por tal motivo a vereadorado PSD Maria Trindade Valeinterveio fazendo o elogiode Júlia Mendes, iniciadorada Rede Social, tendo JoséManuel Ribeiro também sa-lientado o grande papel dosCLAS (Conselhos Locais deAção Social).

Intervençõesdo público

Finalmente, e após vári-as sessões no mandato des-te Executivo, muito frequen-

tadas de público (como an-tes não eram), mas sem as

FOTOS URSULA ZANGGER

• CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO •

Na sessão de quarta-feira, dia 4de dezembro, da Câmara Municipalde Valongo dedicou-se algumespaço de tempo para se discuti-rem várias questões ligadas àgestão do parque escolar e à políti-ca educativa. Também àcontratação de serviços jurídicos, oque será feito por concurso público.E finalmente, neste mandato...houve intervenções do público.

intervenções deste, pela pri-meira vez um munícipe (oumelhor uma munícipe) inter-veio no período destinado aopúblico. Foi Fernanda Lou-reiro, que levantou a ques-tão de um aluno portador dedeficiência (autismo) ter sidocolocado numa escola doconcelho da Maia por lhe tersido recusado frequentar aEscola EB 2/3 de S. Louren-ço, em Ermesinde, a qual se-ria da preferência dos pais eque, além do mais está ple-namente apta, com professo-res competentes para acom-panhar aquela deficiência.

As razões apontadas para arecusa de receber o alunoprender-se-iam com o factode o seu local de residência,embora no concelho, estar amais de 4 km de distância doestabelecimento de ensino.

A autarquia ficou de es-clarecer melhor o que real-mente aconteceu. Por suavez, o vereador Nogueira dosSantos fez o eleogio da insti-tuição que tinha acolhido omenino na Maia, declarandoque conhecia bem o projetoe que o recomendava.

Outra denúncia de Fer-nanda Loureiro foi acerca dascondições de funcionamen-

to da ADICE. A munícipeacusava esta instituição decolocar os meninos em ins-talações exíguas, sem prote-ção, com cadeiras sobrepos-tas e numa situação de peri-go, inclusive com pouca vi-gilância, que permitia a alu-nos com comportamentosviolentos sair da escola semacompanhamento. A ADICE,no dizer da munícipe, não se-ria nenhum modelo: «Não sepodem apresentar comoboas práticas coisa que onão são».

Maria Trindade Vale mos-trou-se indignada com asacusações da munícipe, ex-

plicando que a ADICE tfeito um grande esforço ppoder receber os meninosmelhor maneira possívelclusive fornecendo-lhes mento e tentando melhoas suas condições de cforto. Recusou tambémacusação de que os meninão seriam acompanhadE por fim solicitou-lhe algtempo para que, no fimreunião, poderem convere esclarecer o que fosse cessário. Convidou tambFernanda Loureiro a visas instalações da ADICE

Outras questões pon

ais foram também levandas por vários vereadono período de intervençde antes da Ordem do Di

Uma formadiferente derelacionamentocom os munícip

Cabe aqui fazer um queno comentário acercaforma como José ManRibeiro conduziu o període intervenções destinao público.

Todos sabemos que ogimento de funcionamedo órgão determina que

munícipes não caiba maisque apresentarem questpara serem respondidas pExecutivo. Na estreita ação do cumprimento deregulamento, Fernando Mlo retirou muitas vezes a lavra aos munícipes que cediam esse direito. JoPaulo Baltazar também o embora de forma um pomenos autoritária. Por isJosé Manuel Ribeiro, pforma como soube, comguma sensibilidade, tormenos autoritário o seu excício de poder na reuniãoCâmara, merece aqui umqueno destaque.

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 4/28

4 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20Destaque

Rede Ambiente é o novo prestador do serviçode recolha de resíduos sólidos urbanos

LC

Com a oposição da CDU,para a qual a decisão da Câ-mara de Valongo é mais domesmo, isto é, a continuaçãode uma política de entregados serviços municipais aoperadores privados, a Câ-mara Municipal de Valongoaprovou, na sua última ses-são, a entrega do serviço derecolha de resíduos sólidosurbanos à empresa Rede

Em sessão pública que decorreu

na pasada sexta-feira, dia 13 dedezembro, a Câmara Municipal deValongo aprovou um conjunto demedidas entre as quais se destacaa atribuição do serviço de recolhade resíduos sólidos urbanos, varre-dura e outros serviços de higiene

urbana à empresa Rede Ambiente.Foi também aprovada a derrama acobrar no ano de 2014.

quia deveria ser a de dar pas-sos concretos no sentido dareversão dos serviços entre-gues a privados novamentepara as mãos da Câmara.

A esta pretensão res-ponderia José Manuel Ribei-ro que, considerando essapretensão legítima, a vianeste momento, como ine-xequível, tendo em conta asrestrições relativas ao qua-dro de pessoal da Câmara.

A média de idades dostrabalhadores da Câmaraafetos aos serviços de lim-peza seria muito elevada, tor-nando a entrega desses ser-viços aos trabalhadores mu-

nicipais impossível, além domais estando vedada por oraa contratação de mais traba-lhadores.

Nas respostas de JoséManuel Ribeiro e João Pau-lo Baltazar a Adriano Ribei-ro – o vereador da CDU –foi lembrado contudo oacontecido com os serviçosde jardinagem, em que tinhasido possível dispensar umprestador externo a favordos trabalhadores da própria

CLECE e CESPA (antigoprestador), em virtude de«não apresentarem algunsdos atributos» exigíveis.

Foram por isso conside-radas seis propostas, sendoa decisão do júri contestadaem devido tempo pelo con-sórcio Ecoambiente e estareclamação, depois de anali-sada pelo júri, consideradainconsistente, tendo-se man-tido a decisão final de entre-ga do serviço de recolha àRede Ambiente.

Também aprovada namesma sessão foram os va-lores da derrama a cobrar noano de 2014.

Período de antesda Ordem do Dia

No período de antes daOrdem do Dia intervieramAdriano Ribeiro, felicitandoo Executivo pela prestezademonstrada a resolver asquestões que envolveramduas associações – o Spor-ting Clube de Campo e oRancho Folclórico de Santo

FOTOS URSULA ZANG

• CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO •

Miguel Santos é o novo presidente da Comissão PolíticaConcelhia do Partido Social Democrata de Valongo, eleitopor esmagadora maioria.

De facto, as eleições para a Concelhia, em que participa-ram 2 listas, contaram com uma afluência às urnas de 337votantes, tendo a Lista A, liderada por Miguel Santos, arre-cadado 264 votos, e a Lista B, l iderada por Mário Duarte, 64votos. Verificaram-se 3 votos nulos e 6 votos em branco,sendo assim eleito Miguel Santos com uma percentagem de78,2% de votos contra 19% da lista de Mário Duarte.

Recorde-se que Miguel Santos, ex-vereador da CâmaraMunicipal de Valongo, é atualmente vicepresidente da ban-cada parlamentar do PSD, vicepresidente da ComissãoDistrital do Porto e ainda diretor do jornal "Povo Livre".Mário Duarte, também ex-vereador na Câmara de Valongo, édiretor municipal na Câmara Municipal de Gaia.

Valongo tem novo presidenteda Concelhia do PSD

Concelhia do PS teve

eleição tranquilaAo contrário do PSD, que pelamesma altura realizou as eleiçõespara a sua Comissão PolíticaConcelhia, o Partido Socialista deValongo teve um ato eleitoral mui-to mais tranquilo e consensual,mantendo-se a liderança daConcelhia nas mãos de José Ma-nuel Ribeiro.

Ao ato eleitoral concorreuapenas a Lista A, encabeçadapelo atual presidente da Câmara,verificando-se os seguintes re-sultados: Inscritos: 720; Votan-tes: 549; Lista A: 496; Votos bran-cos: 47; Votos nulos: 6.

Ambiente, por ser a querapresentou preços maiscompetitivos – determi-nantes na escolha da autar-quia –, assegurando assimque, a partir de janeiro, quan-do cessam os serviços daoperadora anterior, não severifique um vazio, com oque seriam desencadeadosos inevitáveis e inerentesproblemas de higiene e saú-de pública. A CDU conside-rava que a política da autar-

autarquia, medida essa quenão só permitiu uma reduçãode custos, mas possibilitouigualmente uma melhoriados serviços.

Outra denúncia da CDUfoi a de que este seria maisum negócio de desmantela-mento dos serviços públi-cos a favor de privados comrelações muito fortes aospartidos da área do poder,neste caso, do PSD, comoantes o teria sido a entregados serviços jurídicos aogabinete de Ricardo Bexiga,tendo José Manuel Ribeiro,na resposta, estranhado ter--se esquecido Adriano Ri-

beiro de que esses serviçosiriam ser alvo de um concur-so público.

A proposta do Executi-vo seria aprovada com 8 vo-tos a favor (PS e PSD) e 1contra (CDU).

O concurso público quedecidiu da atribuição desteserviço à Rede Ambiente re-cebeu a candidatura de oitoempresas, tendo dele sidoexcluídas as propostas apre-sentadas pelos consórcios

O mesmo autarca apsentou também algumasclamações de comercianvalonguenses sobre o mestado dos negócios no mcado de Valongo, a definh

Os comerciantes tinhesperanças, contudo,transferência da feira poutro local, por exemploretorno ao Largo do Cennário. Na resposta, Jmanuel Ribeiro apontaquer esta era uma das pobilidades, mas de menor pbabilidade, sendo mais psível, conforme o estudocurso, que se aproveitassterreno do estacioname

existente no centro de Vlongo, próximo da Câmar

Outra questão discutnesta sessão da Câmaraa da iluminação pública. JManuel Ribeiro anuncque a ideia da autarquiinstalar mecanismos degulação de energia, que pmitiriam ligar praticametoda a iluminação elétrsem com isso haver um snificativo aumento dos ctos para a Câmara.André de Sobrado.

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 5/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Destaque

Novo protesto contra fecho das Finanças

marcado por uma recolha de assinaturas

para enviar à Assembleia da RepúblicaMIGUEL BARROS

«Enquanto não tivermos agarantia do Governo de que a

repartição de Finanças de Er-mesinde não vai encerrar, va-mos continuar a manifestarmo--nos». A promessa é feita porÂngela Ferraz, a porta-voz dogrupo de utentes das Finançasda nossa freguesia que ontem –dia 14 de dezembro – voltou asair à rua para encetar mais umaação de protesto contra a anun-ciada intenção do Governo em

levar ao encerramento deste ser-viço público e à posterior fusãocom as Finanças de Valongo,que passaria a ser a única repar-

tição do concelho. Recorde-seque a primeira manifestaçãoocorreu no passado dia 22 denovembro – e da qual demosconta na nossa edição anterior–, tendo juntado à porta dosserviços das Finanças de Er-mesinde cerca de uma centenade manifestantes. Desta feita osprotestos tiveram lugar na Pra-ça da Estação, tendo tido como

particularidade a existência deuma banca para a recolha deassinaturas com a finalidade deserem enviadas a todos os par-

tidos com assento na Assem-bleia da República. Quem o dis-se foi precisamente ÂngelaFerraz, que acrescentaria aindaque esta recolha de assinaturasnão se ficaria por ali, já que ogrupo de utentes das Finançasde Ermesinde pretende nospróximos dias fazer uma deam-bulação pelos comerciantes danossa freguesia no sentido não

só de alongar a citada lista deassinaturas mas também dar aconhecer a situação, já que, naspalavras da porta-voz dos ma-

nifestantes, ainda há muita gen-te na cidade que desconheceesta intenção do Governo.

Apesar da ausência de ga-rantias – verbais – do PoderCentral relativamente à manu-tenção da repartição das Finan-ças ermesindense, Ângela Fer-raz deu conta aos órgãos decomunicação social presentesde um documento onde está cla-

ramente implícita a fusão dasrepartições de Ermesinde eValongo. Trata-se do PREMAC(Plano de Redução e Melhoria

da Administração Central), quepara 2014 traça o encerramentode largas dezenas de serviços deFinanças em todo o país, sendoque no Distrito do Porto os con-celhos “abrangidos” serão Bai-ão, Matosinhos, e Valongo, a-pontando então para a tal fusãoentre as repartições da sede do

tes das Finanças de Ermesinão agenda um novo protesque segundo Ângela Ferrairá ter fim no dia em que o

verno der a garantia de queirá levar por diante esta cadamais evidente decisão – os tidos políticos tomam o puà situação, estando previstara a próxima segunda-feira de dezembro – uma visitadeputada da AR eleita pCDU, Paula Baptista, à retição ermesindense, da qualremos conta na próxima edi

C onfiança 

Direcção Técnica:

Dr.a Cláudia Raquel Fernandes Freitas

Telefone 229 710 101Rua Rodrigues de Freitas, 1442 4445 ERMESINDE

Farmácia

Rua Joaquim Lagoa, 15 Tel./Fax 229722617 4445-482 ERMESINDE

Dir. Técnica: Ilda Rosa Costa Filipe Ramalho

Casa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaFazendas • Malhas • Miudezas • Pronto a Vestir

Rua 5 de Outubro, 1150Telefone: 229 711 669 4445 Ermesind

Farmácia de SampaioDirecção Técnica - Drª Maria Helena Santos Pires

Rua da Bouça, 58 ou Rua Dr. Nogueira dos Santos, 32

Lugar de Sampaio • Ermesinde

concelho e de Ermesinde.E enquanto o grupo de uten-

FOTOS MANUEL VALDREZ

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 6/28

6 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20Destaque

Jorge Videira é o novo presidente

dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde

Em ato que decorreu no passa-

do sábado, dia 14 de dezembro,

foram eleitos os órgãos sociais

para a Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários deErmesinde, num ato muito con-

corrido e disputado.

A decisão final dos sócios,

inesperada para muita gente, foi avitória da lista da oposição.

LC/AVE

O ex-presidente da Jun-

ta de Freguesia de Erme-

sinde Jorge Videira é o novo

presidente da Associação

Humanitária dos BombeirosVoluntários de Ermesinde,

sendo eleito pela Lista B, lis-

ta da oposição, que venceu

a lista A, afeta aos atuais cor-

pos sociais, com 223 votos

contra 204.

Votaram cerca de 434 só-

cios, tendo-se ainda verifi-

cado alguns votos brancos

e nulos.

Para o desfecho destas

eleições, para muitos ines-

perado, terão contribuído

bastante as acusações que

pendiam sobre a Direção deque esta nada fez para pôr

cobro a eventuais abusos de

que vinha sendo acusado o

comandante da corporação.

A Direção dos Bombei-

ros Voluntários de Ermesinde

te), Rodrigo Monteiro (vice-

presidente), José Manuel

Pereira (1º secretário), Se-

rafim Barros (2º secretário),

Estêvão Campos (tesourei-

ro), Manuel Silva Martins (1º

vogal) e Fátima Sousa (2ºvogal); a Mesa da Assem-

bleia Geral será presidida por

Serafim Santos, sendo vi-

cepresidente João Bastos, 1º

secretário José Craveiro e 2º

secretário Joana Martins. O

Conselho Fiscal será presi-

dido por Manuel Reis

Miranda, tendo como

cepresidente José Albe

Silva e como relator Man

Moreira Alves.

Recorde-se que a L

A, agora derrotada Má

Santos como candidatpresidência da Direç

Artur Carneiro, anterior p

sidente do Executivo, co

candidato à presidência

Mesa da Assembleia Ger

José Vieira como candid

a presidente do Conse

Fiscal.

ficará assim constituída:

Jorge Videira (presiden-

FOTOS MANUEL VALDREZ

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 7/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Local

TEXTO: AVE

FOTOS: MANUEL VALDREZMaleitas da Cidade

UM LAGO COM A FRESCURA DO... MUITO PIOR QUE NADA – Nas imediações da Rua Domingos Sequeira, este lago, que deveria ser deágua fresca, encontra-se, há muito, como as fotos documentam. Na verdade se estivesse completamente vazio, esse nada era muitomelhor do que aquilo que por lá está agora. Espera-se que alguma coisa se faça que justifique o gasto inicial no equipamento.

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 8/28

8 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20

• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •Loja dos CTT de Ermesinde provou 

“Portugal Connosco – Receitas ao Balcão”

MIGUEL BARROS

“Portugal Connosco – Re-

ceitas ao Balcão” é o mais re-

cente projeto literário lançado

pelos CTT, o qual esteve em

destaque na loja CTT deErmesinde na tarde do passado

dia 6 de dezembro, altura em

que uma das autoras da obra,

neste caso Celina Gouvinhas,

esteve presente para uma deli-

ciosa sessão de autógrafos. De-

liciosa porque a “decorar” oevento estava uma mesa reple-

ta de doces das mais variadasformas e feitios, à qual foram

poucos os que resistiram, mes-mo as figuras públicas presen-

tes. Entre estas destacavam-seos nomes dos presidentes da

Câmara Municipal de Valongo

e da Junta de Freguesia de

Ermesinde, respetivamente José

Manuel Ribeiro, e Luís Ra-

malho. A recebê-los estiveramnão só os responsáveis pelo

balcão dos CTT de Ermesinde

como igualmente quadros supe-

riores da empresa, entre outros

Nuno Marques Neves, o dire-

tor comercial da Região Norte,

que com o nosso jornal trocou

breves palavras. Começou por

frisar que este novo projeto sur-

ge no seguimento do sucesso

alcançado por “Portugal Con-

nosco – o Olhar dos Carteiros”,

o primeiro livro lançado pelos

CTT, nascido com o intuito de

captar a essência e o dia a dia da

profissão de carteiro. Já este

novo projeto literário, digamosassim, envolve os atendedores

das lojas do CTT, sendo que

numa descrição mais pormeno-

rizada Nuno Marques Neves

refere que este novo livro trans-

porta para o papel 52 receitas

selecionadas entre aproximada-mente 600 propostas lançadas

por atendedores dos balcõesdos correios. «Mais do que um

livro de culinária esta edição éuma recolha extensiva dos há-

bitos gastronómicos reais danossa população nos tempos

que correm. O que comem osportugueses no seu dia a dia? E

em dias especiais? Que pratos

estão para além da gastronomia

tradicional? Foi também res-ponder a estas perguntas que

este projeto foi lançado no iní-

cio deste ano a todos aqueles

que diariamente dão a cara pe-

los CTT nas estações de cor-

reio», explica o diretor comer-

cial. Como já mencionámos, 600

atendedores de balcão de todo

o país aderiram ao desafio lan-

çado pelos CTT, cabendo ao

conceituado Chefe Henrique Sá

Pessoa selecionar posteriormen-

te as 52 melhores receitas para

incluir no livro. E porquê 52?Porque 52 é o número de distri-

tos postais que o território na-

cional tem. Pormenor curioso!

Numa rápida visualização ao

livro é ainda de referir que as 52

receitas se encontram divididas

em quatro categorias de 13 recei-

tas cada: sopas, entradas e petis-

cos, pratos da terra e pratos do

MANUEL VALDREZ

A Junta de Freguesia

da Cidade de Valongo

deseja a todaa população

um Feliz Natal

e Bom Ano 2014!

Junta de Freguesia

da Cidade de Valongo

O livro já vai na sua segunda

edição, e pelo sucesso que temtido muito provavelmente irá ter

uma terceira, como adiantou odiretor comercial, que a termi-

nar, e já que estamos perto do

Natal, sugeriu esta obra como

uma boa prenda não para os

maridos ofereceram às esposas,

mas sim para estas brindarem as

suas caras metade. Fica a suges-

tão. Resta dizer que o livro se

encontra à venda em todas as

lojas dos CTT.mar, e bolos e sobremesas.

Lipor distinguidacom galardão“Acessibilidades”

A Lipor foi distinguidacom o Galardão “Acessibi-

lidades” na IV Gala da In-clusão, pelo projeto “R+ -

reciclar +, reabilitar mais”

que dinamiza, e onde estáexplícito o conceito “R+ -Equipamentos Amigos das

Pessoas”.A IV Gala da Inclusão,

uma iniciativa do Instituto

Politécnico de Leiria (IPLei-

ria) e da Câmara Municipal

de Leiria tem como objeti-

vo homenagear entidades e

individualidades, que se dis-

tinguiram na inclusão de

pessoas com deficiência,

distinguindo as boas práti-cas inclusivas nas áreas de

“Media”, “Investigação

aplicada”, “Cultura, des-

porto e lazer”, “Boas prá-

ticas de inclusão no mundo

do trabalho”, “Acessibilida-

des” e “Mérito regional”.

FOTO ARQUIVO

Local

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 9/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Local

TCalho

 Rua da Bela, 375 - Telef. 22 967 25 49 - Telem. 96 433 14 27

Telef. Residência 22 967 33 78 4445 ERMESINDE

entral

Belmiro Ferreira de Sousa

CAFÉ • SNACK • RESTAURANTEGAZELAAGENTE: TOTOBOLA e TOTOLOTO

RUA 5 DE OUTUBRO, 1171 - TELEF.: 229 711 488 - 4445 ERMESINDE

O projeto BiscoiTOP,promovido pelo Municípiode Valongo, conquistou o

honroso primeiro lugar en-tre as 262 candidaturas a-presentadas, a nível nacio-nal, ao Programa EscolhasªGeração.

O BiscoiTOP de Valon-go tem como objetivo faci-litar a empregabilidade e oemprego de jovens em situ-ação de desemprego e/oudesocupação, pretendendoenvolver jovens residentesnos Bairros Sociais das Pe-

PROJETO QUE VISA A EMPREGABILIDADE DOS JOVENSDESTACOU-SE ENTRE 262 PROPOSTAS

BiscoiTOP de Valongoem primeiro lugar no Programa Escolhas

reiras e do Calvário, com idadesentre os 16 e os 24 anos, e arran-cará em janeiro de 2014 com a

duração de um ano.Ao longo da implemen-

tação deste projeto serão, porum lado, trabalhadas as com-petências para a empregabili-dade através da ferramenta doteatro e, por outro, associan-do-se à forte tradição da in-dústria da panificação do con-celho, será criado um negóciosocial de venda ambulante dosbiscoitos de Valongo, que in-tegrará profissionalmente os

 jovens alvo deste p rojeto.A rede de parceiros que

integra o projeto Biscoi-

TOP selecionado pelo Pro-grama Escolhas inclui a As-sociação para o Desenvol-vimento Integrado da Cida-de de Ermesinde (ADICE),a Biscoitaria Valonguense, aCabeças no Ar e Pés na Ter-ra – Associação Cultural, oInstituto de Emprego e For-mação Profissional, IP, aPaupério Bolachas e Biscoi-tos e a Vallis Habita – Em-presa Municipal.

FOTO ARQUIVO

Chegou ao fim maisuma intensa mas proveito-sa viagem pelos meandrosdo fado amador. Na passa-da sexta-feira, dia 30 de no-vembro, o Fórum Cultural

de Ermesinde engalanou-separa receber a grande finaldo concurso de fado ama-dor do concelho de Valongo– “Alma do Fado”. Peran-te uma plateia que lotavapor completo o espaço, osquinze finalistas proporci-onaram um espetáculocom muita incerteza à mis-

Rui Teixeira venceuterceira ediçãodo concurso “Alma do Fado”

tura. Apesar da dificuldade deescolher um entre quinze gran-des fadistas, o júri acabou poratribuir a vitória a Rui Teixeira.Em segundo e terceiro lugaresficaram, respetivamente, Sílvia

Costa e Manuel Delindro.Presente na cerimónia, o

presidente da Câmara Munici-pal de Valongo, José ManuelRibeiro, agradeceu «o empenhoe dedicação de todos os quecontribuíram para a realizaçãodesta grande iniciativa» e de-monstrou «total disponibilida-de da autarquia em continuar a

apoiar esta e outras mani-festações culturais quecontribuam para a afirma-ção do concelho de Valongocomo um pólo cultural deexcelência».

Uma nota final para omomento de encerramentodesta festa que juntou to-dos os finalistas, acompa-nhados pelos instrumen-tistas, Miguel Silva e LinoLobão, na interpretação de“Tudo Isto é Fado”, um dosmuitos êxitos da diva Amá-lia Rodrigues.

FOTO MANUEL VALDREZ

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 10/28

10 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20História

Com a morte de D. João II

(e o prematuro desaparecimen-to do seu herdeiro D. Afonso),sucedeu-lhe o primo e cunha-do D. Manuel I, que, emborase mostrasse bastante toleran-te com os judeus, anunciou a 4de dezembro de 1496, emMuge (onde andava na caça), aintenção de expulsar a comuni-dade judaica de Portugal, porinfluência dos Reis Católicos,aquando da negociação do seucasamento com a Infanta D.Isabel, filha desses mesmosReis. D. Manuel I cedo se aper-cebeu de que a saída dos ju-deus levaria, também, à fuga decapitais do Reino, pois a co-munidade judaica era constitu-ída por um largo conjunto de

mercadores, banqueiros, médi-cos, economistas, ourives, e poroutros profissionais ligados aospróprios descobrimentos por-tugueses. Era, portanto, gentede iniciativa e endinheirada quefez muita falta à pátria portu-guesa.

Portugal acabava, assim,com a coexistência judaico--cristã-muçulmana, evidencian-do uma grande intolerância re-ligiosa. Esta conversão forçadados judeus portugueses que, hi-pocritamente, foram rotuladosde “Cristãos-Novos” e a expul-são da minoria muçulmana sócontribuíram para a decadên-cia de Portugal.

Consciente deste impactonegativo, em 1499, D. Manuelproibiu os cristãos-novos desair de Portugal, permitindo-

EFEMÉRIDES DE ERMESINDE - DEZEMBRO

lhes o acesso a cargos políticos,administrativos e eclesiásticos.O rei permitiu ainda que prati-cassem a sua religião de formasecreta, revelando grande bene-volência para com os antigos ju-deus. Contudo, o rótulo de cris-tãos-novos esteve na base devárias perseguições e até mas-sacres, obrigando muitos doscristãos-novos a sair do País.

Um desses massacres ocor-reu em Lisboa, no dia 19 de abril

de 1506, no largo frente à Igrejade S. Domingos, onde perece-ram centenas de judeus acusa-dos de, como hereges e assassi-

oi no dia 4 dedezembro de1496, há 517anos, que D.Manuel I for-çou os judeus aconverterem-

se ao Cristianismo sob pena deexpulsão do Reino, assim comoos muçulmanos.

Já em 1492, após a conquis-ta de Granada, os judeus havi-am sido expulsos de Espanhapelos Reis Católicos, por nãoquererem converter-se ao Ca-tolicismo. Na sequência dessaexpulsão, cerca de 60 000 ju-deus vieram para Portugal(mas há quem refira terem sidomais de 90 mil), por deferên-cia de D. João II que os obri-gou, no entanto, ao pagamen-to de oito ducados de ouro porpessoa para, em troca, obte-rem a necessária licença detrânsito por oito meses. Aque-les que não tinham essa im-portância viram os seus bensconfiscados por ordem real e,pior que isso, foram-lhes igual-mente retirados os filhos me-nores de 14 anos, que forambatizados à força e entregues aÁlvaro de Caminha, que com

eles povoou a ilha de São Tomé,onde, infelizmente, a maiorianão resistiu às condições cli-

A criação do concelho de Ermesinde

MANUEL

AUGUSTO DIAS

A expulsão dos judeusno início do reinado de D. Manuel I

A vontade autonómica de Ermesinde já vem de longe, praticamentedesde o tempo em que foi retirada ao Concelho da Maia, para integraro novo Concelho de Valongo, logo após o triunfo do liberalismo.

Mas o documento mais completo onde esta reivindicação é acom-panhada de uma proposta concreta do novo concelho a criar, foiaprovada na sessão da Junta de Freguesia de Ermesinde de 4 dedezembro de 1938 e enviado ao Governo. O referido documento foida autoria de Serafim Ferreira dos Santos, do Dr. Joaquim Rodrigues

Santos Júnior e do Dr. António Correia da Costa e Almeida.Desde a criação do município valonguense, Ermesinde tem estadosempre integrada no Concelho de Valongo, exceto no período que vaide 26 de junho de 1867 a 14 de janeiro de 1868, altura em que perten-ceu ao recém-criado Concelho de Rio Tinto, juntamente com as fre-guesias eclesiásticas de Águas Santas, Milheirós, Covelo, Foz do Sousa,Medas, Melres, Gondomar (S. Cosme), Jovim, Fânzeres, S. Pedro daCova, Rio Tinto, Alfena e Valongo (cf. Américo Costa, DicionárioCorográfico de Portugal, Continental e Insular, volume X).

Na década de 1920, várias vezes a imprensa diária deu conta,de um certo descontentamento que a população de Ermesinde nu-tria pelo facto de não ser concelho. Não deixa de ser interessante,relativamente a esta questão, o comentário do “Éco de Ermesinde”(de 1 de julho de 1928) a uma “correspondência de Valongo”, queo “Jornal de Notícias” publicou no dia 26 de junho de 1928, e quede seguida reproduzimos, bem como o respetivo comentário da-

Foi no dia 4 de dezembro de 1496, há 517 anos, que D. Manuel I forçou os judeus a converterem-se ao Cristianismo sob pena de expulsão do Reino, assim como os muçulmanos.

electrificação da parte principal desta Vila. A digna comissão admi-nistrativa espera fazer a inauguração da luz pública e particular nopróximo mês de Agosto. Oxalá que o tempo permita a continuaçãodos trabalhos e que não sobrevenham quaisquer contratempos.

O Comentário (os sublinhados são nossos): Estranhamos (e o caso não é para menos!) que o ilustre corres-

 pondente do “Notícias” se esqueça que Ermesinde também vai ser electrificado e, como parece andar bem informado, se esquecesse de

noticiar àcêrca da nossa terra, porque a electrificação não é exclusivo para Valongo, mas para tôdas as freguesias do concelho que a quizeram.

 Ermesinde como centro mais importante do concelho tambémtem direito à almejada luz eléctrica e também a vai possuir. O queé de lamentar é que em Valongo se ande a trabalhar afanosamente para êste importante melhoramento e em Ermesinde não existaainda nem um poste.

Ou dar-se há o caso que Ermesinde tenha sido posto fóra do programa das realisações concelhias? Sendo assim...

Que grande favor nos faziam se nos puzessem, mesmo, fóra do concelho.

Nós também nos saberiamos governar e muito bem.  Setemos indústrias florescentes, comércio activo e riquezas enormesque engrandecem esta terra não as devemos em nada, absoluta-mente em nada a Valongo. Tudo quanto possuimos à nossa custa é,à nossa custa tem sido feito. E alguma mísera migalha de melhora-mentos que de Valongo nos tem vindo, ainda à nossa custa é, porque para isso pagamos para os cofres da Câmara bem boa

 Já vê, pois, o ilustre correspondente que não é favor algumse nos faz em nos conceder a luz eléctrica, visto que o emprés t foi feito para o Concelho de Valongo e não para a Vila de ValonPor isso, informe-se devidamente e rectifique a notícia, dizendoa Ex.ma Comissão Administrativa do Concelho trabalha afanomente para que a luz eléctrica seja dentro em breves meses  facto, não só em Valongo, mas também em Ermesinde e em Alfonde existe gente civilizada tam bôa... como em Valongo».

O desejo de autonomia administrativa foi, no entanto, malogo a seguir à elevação a vila (1938) e, sobretudo na década1990, depois de ter sido feita cidade.

FOTO ARQUIVO MAD

Monumento em memória dos milhares de judeus massacrados na Páscoa de 1506.

quele periódico ermesindense.A notícia:«Prosseguem activamente os trabalhos das instalações para quantia.

O centro de Ermesinde, frente à Estação.

Um espaço hoje totalmente remodelado.

nos de Jesus Cristo, serem osresponsáveis pela seca, fome epeste que assolavam o país na-quela altura. Alguns mongesdominicanos terão sido respon-sáveis pelo incitamento à vio-lência e pagaram com a vida esseseu envolvimento.

Depois da expulsão manu-elina, no início do século XVI,conta-se que uma das embarca-ções carregada de judeus comdestino a África naufragou, em

maio de 1501, perto da Ilha Ter-ceira, nos Açores, salvando-sealguns junto à costa, já muitoperto de Angra, num local que

ainda hoje se denomina PortoJudeu. Esses judeus foram ofe-recidos como escravos a VascoAnes Corte-Real (CapitãoDonatário de Angra), que, noentanto, os acolheu bem e tratoucomo iguais, evidenciando umatolerância que se antagonizavaclaramente com o fanatismo queprogredia em Lisboa e soube re-conhecer as suas capacidades eintegrá-los dignamente na socie-dade terceirense, permitindo-lhes

a prática dos rituais judaicos. Em1558, a comunidade de cristãos-novos de Angra, já bastante nu-merosa, contribuiu com 150 mil

cruzeiros para o provimentoarmadas da Índia, no tempoRegente D. Catarina, avó deSebastião, que lhes permitiu muma década de paz na Ilha.

Muitos dos judeus expsos de Portugal fixaram--sHolanda, onde encontraramclima de grande tolerância rgiosa e política, permitindseu envolvimento nos negóinternacionais que fizeram,tão, da Holanda uma das mres potências do comércio rítimo mundial.

Em 1602, muitos delesvolvem-se diretamente na cção da famosa CompanhiaÍndias Orientais, que irá ocuos territórios e mercadosentão sob o domínio portu

ês, ao tempo controlado pEspanha filipina, sua inimig

Um descendente célebre tes judeus portugueses foi o fsofo Espinosa, que é tambémdos símbolos das profundaslações luso-holandesas. A merosa comunidade portugumanteve-se muito unida emno da famosa SinagogaAmesterdão até à 2ª GueMundial, altura em que foi tomente dizimada pelas bem nhecidas perseguições na

Outro português famsíssimo ligado aos cristã-novos portugueses foi osigne médico Ribeiro Sches que escreveu mui

artigos ligados à medicna Enciclopédia de Didee D’Alembert, e foi médda Imperatriz russa.máticas.

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 11/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   1Literatura

O Viajante sem Sono 

RICARDO

SOARES (*)

Viajante sem Sono” foi o vencedor da tercei-ra edição do Prémio Literário Fundação Inêsde Castro.

«É bom estarmos aqui», disse Pedro aJesus, citado na epígrafe de "O Viajante semSono". Este exemplar, um precioso livro queprossegue, sem grandes mudanças de ori-entação, aquilo a que poderíamos talvez cha-mar uma investigação estética do mundo edos seus mistérios; há um trabalho cuidadodas palavras e dos silêncios.

Os quatro versos iniciais do primeiropoema (intitulado "Para ler aos noviços")definem desde logo uma fronteira: «Deus nãoaparece no poema / apenas escutamos a suavoz de cinza / e assistimos sem compreender

 / a escuras perícias». Embora o poema seja o«acto espiritual por excelência», como recor-da uma epígrafe de Levinas, Tolentino sepa-ra a experiência religiosa da experiência poé-

tica, o nome de Deus é indizível, aparta a luzda fé das «escuras perícias» a que a escritao conduz: «Só há um modo verdadeiro derezar: / estende o teu corpo ao longo do bar-co / que desce silencioso o canal». O corpo

é a atualização executável da alma, a única jangada com que podemos contar para a maisescura das caminhadas: caminho para a morte,busca de um sentido que nos ilude e quasenunca chega a tempo. Repare-se como, porexemplo, se cindem o transcendente e ocorpóreo – «rezar» / «corpo» –, sem que atransição propriamente o seja, e como umada outra escoam em correlação.

O horizonte de alguns destes textos atépode ser a revelação de uma verdade, o «in-finito alcance», a epifania que ilumina, mas opoeta sabe que os trilhos para lá chegar sãoimpraticáveis: há sempre um vento gelado

que os apaga, ou declives e intervalos queos desviam para «aonde ninguém sabe».

Esta é uma poesia do espanto e do «lou-

vor» diante da beleza mais pura das coisas,beleza sentida na pele – «por uma elipse, umrasgão, uma alteração cutânea» – mas im-possível de nomear. Porque «o mundo é aqui-lo que nos separa do mundo» e estamossempre à mercê da «ordem aleatória do tem-po», sem o conforto sequer de uma «certezaculminante». Quando José Tolentino Men-donça escreve que «o mundo é aquilo quenos separa do mundo», sabemos que o pri-meiro “mundo” é o mundo mundano, e osegundo é um mundo mudado. Não vale apena pensar que o mundo é um inimigo, omundo é sobretudo um problema – «o mun-do está sempre a florescer / Longe de mimdiminuir o louvor» – e, frisa mais à frente –«Talvez nos caiba viver por cidades estra-

nhas / em casas que esconderão sempre oseu medo / e a sua glória / sós diante doscéus / sem a certeza culminante». A matériado poema é mineral, feita de nácar e osso,húmus e folhas mortas, uma matéria que se

inclina e «desliza». A transcen-dência não se procura, encontra-se: «Imaginamos lugares estritos / para o sublime que vem afinal / de-positar-se à nossa soleira».

No poema, cabe tudo. De se-gredos, em grande medida, se cons-trói este livro, de uma voz que sepressagia mais do que se ouve empleno. A perfeição e a trivialidade,a verdade e o erro, «correntes ma-rítimas em vez de correntes literári-

as», uma «paciência quase animal»,uma conformada dubiez. Sugereque a atenção e a aceitação fazemcom que o mundo não se oponhaao mundo. Daí estes cuidadososversos sobre Jacob e o anjo, sobreRothko e a identidade instável, so-bre os castanheiros ou essa «bici-cleta caída junto às primeira paixõessombrias». As palavras que atribuia Lourdes Castro, Tolentino Men-donça podia tomá-las (e toma-as)para si mesmo: «A minha arte é umaespécie de pacto: / não distingo asáreas selvagens das cultivadas / eelas não distinguem a minha som-bra / da minha luz».

Aqui o poeta lembra que «o po-ema faz parte do real», acrescentando que «opoema é a inevitabilidade de uma experiênciahumana». Quanto a esta obra, “O viajantesem Sono”, o poeta, ao escrevê-la, disse lem-brar «alguns amigos que partiram, que mor-reram», embora queira lembrar, também, «ami-gos vivos e dizer-lhes que a poesia é umaforma de partilhar com eles o lume».

Estamos em dezembro e aproxima-se aépoca natalícia, seria uma boa escolha parti-lhar estes versos junto do mundo, das gen-tes que o habitam e dos que moram dentrode nós.

(*) [email protected]

- O prémio Vida Literária da As-sociação Portuguesa de Escrito-res (APE), foi atribuído, no dia 2de dezembro, à romancista MariaVelho da Costa.

- O romance “E a Noite Roda“de Alexandra Lucas Coelho (Tinta

da China) é o vencedor do GrandePrémio de Romance e Novela daAssociação Portuguesa de Escri-tores (APE) relativo a 2012.

- O romance “O Sonâmbulo A-mador”, do escritor brasileiro JoséLuiz Passos, é o grande vencedorda 13ª edição do Prémio PortugalTelecom de Literatura em LínguaPortuguesa, tendo também rece-bido o prémio de melhor livro deromance. Os outros livros vence-dores da noite foram “Essa coisabrilhante que é a chuva”, de CíntiaMoscovich, na categoria de con-tos, e “Sentimental”, de Eucanaã

Ferraz, na categoria de poesia.Entre as 12 obras finalistas estava“O Filho de Mil Homens”, de ValterHugo Mãe (Cosac Naify), que foi ogrande vencedor da edição desteprémio no ano passado.

- Curso de Escrita Criativa –carga horária de 14 horas, na Aca-demia Apamm de Ermesinde.Contactos: tlf-220924475, tlm-918963100; morada: Rua JoséJoaquim Ribeiro Teles, nº 545,4445-485 Ermesinde; email: [email protected]

• A VOZ DAS PALAVRAS • A VOZ DAS PALAVRAS • A VOZ DAS PALAVRAS •

Breves

adre desde os 24 anos deidade, José TolentinoMendonça afirma que asua vocação religiosa «foiuma coisa da juventude,inconsequente, impruden-

te, inesperada, que eu procuro manter. Ser

padre é (...) aceitar a pobreza como condi-ção. E a pobreza é uma coisa chata de viver.É achar que isso pode ser uma forma de di-zer alguma coisa ao seu tempo». Além depadre é poeta, ensaísta, e tradutor do

"Cântico dos Cânticos", professor de Estu-dos Bíblicos na Faculdade de Teologia daUniversidade Católica de Lisboa. Tolentinode Mendonça é um dos mais celebradospoetas da sua geração. Em dezembro de 2011foi nomeado consultor do ConselhoPontifício da Cultura. É o responsável naci-onal pela Pastoral da Cultura e, recentemen-te, foi também nomeado Consultor doPontifício Conselho para a Cultura noVaticano. A sua poesia apresenta, segundoa crítica, uma linguagem pura e límpida, umtom sublime e belo, uma delicadeza aparentealiada a uma profunda sabedoria. O livro “O

FOTO ARQUIVO

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 12/28

12 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20Património

crutavam colonos aos quais concediamSesmarias, largas áreas de terrenos com pra-zos fixados para a exploração e desenvolvi-mento da agricultura e pecuária, principal-mente o cultivo da cana-de-açúcar.

A notícia chegada a Portugal da desco-berta de grandes jazidas de ouro originouem pouco tempo a partida de grande nú-mero de homens, grande parte jovens, ori-ginários do Minho, em busca de fortuna,uma autêntica corrida ao ouro. Contudo,esta emigração não substituiu a anterior,colonos e emigrantes sempre coexistiram.

Este surto migratório, de tão intenso,fez despovoar de homens aldeias inteirasdo Noroeste, de modo tal que o Governose viu obrigado a impor restrições à emi-gração com as leis publicadas em 1709,1711, e 1720.

"Tendo sido o mais povoado, o Minhoé hoje um estado no qual não há pessoassuficientes para cultivar a terra",escreveu

um autor da época.Entre finais do Séc. XVIII e a primeira

metade do Séc. XIX a emigração sofreu umforte decréscimo, comparando com o período anterior, contudo,prosseguiu, agora em muito menor escala, em termos de quantida-de, porém, de qualidade superior, com a partida de jovens adoles-centes instruídos, filhos segundos ou terceiros de agricultores maisou menos abastados, com idade de 14 anos e até menos, para assimescaparem ao serviço militar.

Estes jovens eram recomendados aos cuidados de parentes ousimples conterrâneos, comerciantes estabelecidos no Rio de Janei-ro, S. Paulo, Salvador e outras cidades, não raras vezes sucedendo-lhes à frente dos respetivos negócios.

Alguns regressaram ricos às suas terras, compraram proprie-dades, construíram grandes casas, possuíram bens móveis e imó-veis, muito dinheiro e ações em grandes companhias e bancos.

Por vezes, por falta de sucessores diretos, decidiram legar àssuas comunidades asilos, hospitais, escolas e outros melhoramen-tos, tornando-se mecenas e benfeitores, merecendo, justamente, o

reconhecimento e consideração dos seus concidadãos.Alfena, terra situada na província de Entre-Douro-e-Minho, a que mais gente mobilizou

para a colonização e povoamento doBrasil, não podia deixar de dar o seucontributo.

Chegaram até nós vários docu-mentos que testemunham a presen-ça de alfenenses no Brasil, desde osprimórdios da colonização no Séc.XVI até aos tempos mais recentes:

Gaspar Dias Matado, metade cris-tão-novo, natural de Alfena, termo doPorto, barqueiro de profissão, filho deManuel Dias e Isabel Afonso, casadocom Beatriz Luís, acusado do crime de"proposições heréticas", caiu nas gar-ras da Inquisição, em 1593, no Recife,tendo sido condenado em "auto de fé 

 privado, por sentença de 18-08-1595".

Manuel Moreira Bello, naturaldo lugar da Rua, Alfena, contraiumatrimónio cerca de 1720, em S. Sal-vador da Baía, com Mariana Josephade Meneses, natural de Luanda, An-

gola, tiveram quatro filhas das quais houve larga descendênespalhada por todo o território brasileiro.

Um outro Moreira Bello, de seu nome José, também naturalugar da Rua, Alfena, talvez sobrinho do anterior, proprietárioduas fazendas e de uma dezena de escravos, no Estado de MGerais, fez testamento em 1804:

"Em nome da Santíssima Trindade (...) eu José Moreira Beestando em meu perfeito juízo, doente de cama da moléstia

 Deus foi servido dar-me, faço meu testamento da forma segui Declaro que sou natural de S. Vicente de Alfena, Bispad

Porto, filho legítimo de Silvestre Moreira Bello e de sua mu Brites Mendes de Oliveira, já falecidos (...) declaro que nesta tede Minas fui casado com Quitéria Maria de Jesus (...) tivemos

 filho de nome Pedro..."..

(*)  Membro da AL HENN A – Associação para a Defe sa do

trimónio de Alfena.

té agora não podemos saber se há ouro ou pratanela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lhavimos. Contudo, a terra é em si de muitos bonsares frescos e temperados como os de Entre-Dou-ro-e-Minho, porque neste tempo de agora assimos achamos como os de lá. Águas são muitas; infi-

nitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem." 

Neste pequeno extrato da célebre Carta ao Rei D. Manuel assim

Pero Vaz de Caminha, escrivão da Feitoria de Calecut, enviado naarmada sob o comando de Pedro Álvares Cabral, descreve em 1 deMaio de 1500, a Terra de Vera Cruz "descoberta" alguns dias antes.

Curiosa e, de certo modo, premonitória a semelhança que esta-belece com a sua região natal, o Entre-Douro-e-Minho, como queadivinhando o futuro que estava para vir, pois seria desta Região doNoroeste Português que partiriam levas sucessivas de colonos eemigrantes que, maioritariamente, nos séculos seguintes viriam apromover a colonização e o povoamento dos imensos territóriosque hoje constituem a República Federativa do Brasil.

Todos nós temos, por certo, conhecimento de familiares próxi-mos ou mais afastados, de simples vizinhos ou conhecidos, queabalaram das suas terras de origem, temporária ou definitivamente,à procura de melhores condições de vida no Brasil.

Nos anos seguintes após a "Descoberta", o seu povoamentofoi pouco significativo com algumas pequenas feitorias no litoralpara exportação do pau brasil e por degredados, pessoas condena-das em Portugal por crimes diversos, largados e abandonados à suasorte, alguns dos quais conseguiriam integrar-se nas comunidades

indígenas locais.A colonização inicia-se, de facto, em 1530, com a criação dasCapitanias Hereditárias, atribuídas a elementos da Nobreza, que re-

ARNALDO

MAMEDE (*)

A emigração para o Brasile as suas marcas na paisagem urbana de Alfena (1)

• TEMAS ALFENENSES •

CONS. REG. COM. VALONGO N.º 56190 SOCIEDADE POR QUOTAS - CAPITAL SOCIAL: 20000• CONTRIB UINTE: 507 219 708

Site: www/afunerariamarujo.com / Email: [email protected]

ERMESINDESede:R. Manuel Ferreira Ribeiro, 304445-501 ErmesindeTEL: 22 971 4442FAX: 22 975 8926TLM: 91 755 4658 / 91 269 6074 / 91 689 7854

ALFENAArmazém:R. das Passarias, 4644445-171 AlfenaZONA INDUSTRIALDE ALFENATEL: 22 967 0005

FOTOS ARQUIVO AL HE

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 13/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   Desporto

 A  n u n c i e

 A  q u i

Suplemento de  "A Voz de Ermesinde" N.º 911 • 15 DEZEMBRO de 2013 • Coordenação: Miguel Barros

FOTO CLUBE ZUPPER

Aí vão dois títulos de campeãoregional para os zuppers 

Pelo segundo anoconsecutivo os

ermesindenses alcançaramo título de campeões

regionais do nortede hóquei subaquático.

Para agarrar a taçaos zuppers somaram quatrotriunfos noutros tantos jogos

realizados na Piscinade Porto de Mós, o local onde

decorreu a fase final dosregionais do norte e sul

alusivos à temporadade 2013/14.

Primeira derrotada vida doErmesinde 1936

não deixoumarcas, clube deSonhos continua avencer e segue noslugares da frenteda classificação!

FOTO MANUEL VALDREZ

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 14/28

A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20DesportoII

FOTO CMVALONGO

HÓQUEI EM PATINS

FOTO AD VALONGO

CORRESPONDENTES

SE TEM UM GOSTO PARTICULARPOR ALGUMA MODALIDADE EGOSTA DE ESCREVER, PORQUE NÃONOS AJUDA A FAZER UM

CORRESPONDENTES

PRECIS A M -SE!

Participe no Fórum online 

de “A Voz de Ermesinde ”,e/ou faça-se amigo

de “A Voz de Ermesinde ”no Facebook e no Google+

Não se esqueça de pôr em diaa sua assinatura

de“A Voz de Ermesinde” 

PODE FAZÊ-LO POR VALE POSTAL,CHEQUE

OU TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA.INFORME-SE: 22 974 7194

 A.D. Valongo é lídera nível interno e externo!

Sensacional é a palavra escolhida para caracterizar este início

de temporada para as cores da Associação Desportiva de Valongo

(na imagem). Tanto a nível interno como externo os valonguensesdominam o “universo” do hóquei patins, isto é são líderes!

Começando pela prova rainha do hóquei patinado europeu, a

Liga Europeia, onde o Valongo regressa após mais de duas

décadas de ausência, o cenário tem sido para lá de surpreenden-

te. Ao cabo de três jornadas o Grupo A, que inclui os “tubarões”

Amatoti Lodi (Itália) e Liceo da Corunha (Espanha), é liderado

com sete pontos pelo “outsider” Valongo. E foi precisamente

ante o colosso galego que ontem – dia 14 – os pupilos de Paulo

Pereira mediram forças. Num Pavilhão Municipal de Valongo a

rebentar pelas costuras, o Liceo adiantou-se primeiro no

marcador, aos 15 minutos, por intermédio de Toni Pérez. Já

perto do final do primeiro tempo a turma da casa chega à igual-

dade, graças a uma sticada plena de êxito de António Magalhães.

Na etapa complementar surgiram mais dois golos, um para cada

lado, primeiro para os galegos, e de novo pelo sitck de Toni

Pérez, e depois para os hoquistas da casa, por intermédio de

Hugo Azevedo. 2-2, resultado final, e o Valongo a continuar no

comando do grupo, com os tais sete pontos, mais dois que o

Liceo da Corunha, e mais três que os franceses do St. Omer, aopasso que na cauda da tabela está – de forma não menos surpre-

endente – o Amatori Lodi. Equipa esta que no passado dia 23 de

novembro perdeu em casa diante do Valongo, em jogo da 2ª

 jornada. Diante de uma equipa mais experiente em termos de

competições europeias, o Valongo deu uma prova cabal do seu

valor, da raça que vem empregando em todos os jogos disputa-

dos neste início de época, e com muita categoria arrancou uma

saborosa vitória por 4-1. Hugo Azevedo foi o homem em destaque,

graças aos seus três golos, tendo João Souto feito o outro tento do

Valongo, que assim alcança um triunfo histórico no rinque de uma

das equipas favoritas a marcar presença na fase final da competição.

Líder também no campeonato

E se na Europa o Valongo é “rei”, em Portugal não faz a coisa por

menos, e também lidera o Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

Posição cimentada a 7 de dezembro último, dia em que os valonguensesviajaram até Tomar para defrontar o Sporting local em partida alusi-

va à 7ª jornada. Na cidade dos Templários os jogadores de Paulo

Pereira obtiveram uma vitória incontestável por 5-2, com golos de

Nuno Rodrigues, Rafa Costa, Hugo Azevedo, Miguel Viterbo, e

Telmo Pinto, somando assim mais três pontos, passando a con-

tabilizar 21, que a juntar à derrota do líder FC Porto em Cambra (por

4-7) fez com que o Valongo ascendesse a primeiro lugar da tabela.

BOCCIA

Convívio de Boccia 

 juntou seniores de Valongo,

Paredes e Rio Tinto

O Pavilhão Municipal de Valongo acolheu, a 9

de dezembro último, a segunda edição do “En-

contro/Convívio de Boccia Sénior de Valongo”,

uma iniciativa da Câmara Municipal de Valongo,

no âmbito da Academia Sénior do Programa de

Ação Sénior.

No evento participaram 10 equipas (sete da Aca-

demia Sénior de Valongo, duas oriundas do conce-

lho vizinho de Paredes – “Movimento Sénior” – euma de Rio Tinto – Centro de Convívio da Junta de

Freguesia de Rio Tinto), num total de 60 atletas,

com idades compreendidas entre os 62 e os 85 anos.

Ao longo da tarde realizaram-se 15 jogos, em plena

“competição lúdica, em que todos/as atletas “ven-

ceram” pela participação, amizade e convívio.

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 15/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   Desporto  

HÓQUEI SUBAQUÁTICO

ANDEBOL

FOTO CLUBE ZUPPER

Clube Zupper é bicampeãoregional de hóquei subaquático

MB

Pelo segundo ano

consecutivo os ermesin-

denses do Clube Zupper

(na imagem) conquistaram

o título regional (do Norte)

de hóquei subaquático,

feito alcançado no passa-

do dia 30 de novembro na

Piscina de Porto de Mós.

De referir que simultane-

amente se realizou aqui

também o Campeonato

Regional Sul.

O Clube Zupper apre-

sentou-se em Porto de

Mós – que tem sido o

grande palco (quer no quetoca a competições nacio-

nais, quer em relação a pro-

vas regionais) do hóquei sub-

aquático português nos últi-mos anos – com duas equi-

pas, sendo que o combinado

“A”, mais forte, e sobretudo

mais experiente, começou por

bater um dos principais can-

didatos ao título do Campeo-

nato Regional do Norte, o Nú-

cleo de Coimbra, por 2-1. No

segundo encontro do dia

houve duelo de zuppers, com

a equipa “A” a bater facil-

mente a “B”, por 8-0. Seguiu-

-se aquele que se poderá

chamar de jogo do título, o

embate entre o Clube Zupper

“A” e os Sharks, também de

Coimbra, e outro dos gran-des candidatos à vitória final.

Mais uma vez assistiu-se a

um grande jogo, e com muita

garra e engenho os ermesin-denses venceram por 2-1, e

perante este resultado só mes-

mo uma catástrofe os iria im-

pedir de celebrar o título, até

porque o derradeiro encontro

era com a inexperiente equipa

do Porto Fluvial, que apenas

este ano fez a sua estreia nas

andanças do hóquei subaquá-

tico. Como seria de prever este

último encontro não foi mais

do que a consagração para os

zuppers, que sem qualquer di-

ficuldade venceram a turma

portuense por 10-0, assegu-

rando assim e de forma oficial

o título regional do Norte naépoca 2013/14.

Para o presidente/jogador

Nuno Ribeiro este título teve

um sabor ainda mais especialque o da época passada, já

que foi alcançado num perío-

do difícil para o hóquei sub-

aquático do clube. «Neste

momento estamos com pro-

blemas ao nível de treino,

pois a piscina do CPN, onde

as nossas equipas desenvol-

vem a sua atividade semanal-

mente, tem denotado falta de

condições de trabalho. A á-

gua, por exemplo, tem estado

a 22 graus de temperatura, o

que nesta altura do ano faz

com que treinemos num am-

biente gélido! Estas dificul-

dades já fizeram com que al-guns dos nossos atletas a-

bandonassem a modalidade

e o clube, o que nos tem dei-

xado tristes e desiludidos.

Como tal, este novo título ser-

viu-nos de alento face a tudo

o que temos vivido nos últi-mos tempos», sublinha Nuno

Ribeiro, que acrescentaria

ainda que o clube já con

tactou a Câmara Munici-

pal de Valongo no sentido

de que seja encontrada u

ma solução para o hóquesubaquático do dinâmico

clube da nossa freguesia

BASQUETEBOL

CPN segue invictoà espreita da liderança 

A equipa de seniores femininos do CPN continua

invicta na sua caminhada na zona norte do Campeonato

Nacional da 2ª Divisão, ocupando neste momento o

segundo lugar da classificação, a um ponto do líder, oBraga, que tem por esta altura mais um jogo disputado

do que as ermesindenses.

O último triunfo das pupilas de Agostinho Pinto foi

conseguido no passado dia 7 de dezembro, em casa do

Bolacesto, por 51-42, em jogo alusivo à jornada número

sete da prova. Foi uma vitória difícil, num encontro onde

o CPN usou e abusou do tiro exterior, mostrando que

neste aspeto particular estava em dia não, e só a espa-

ços foi capaz de demonstrar a sua evidente superiorida-

de em realação ao combinado da casa. Mas mesmo as-

sim venceu.

Antes deste jogo o CPN havia vencido – no dia 24

de novembro – em casa do líder do campeonato, o Braga,

por 63-62, em partida referente à 5ª jornada. Foi um du-

elo cheio de dificuldades para as jogadoras da nossa

freguesia, tal como já se previa, ou não estivessem as

bracarenses repletas de jogadoras experientes, sendoque muitas delas atuaram já na competitiva Liga Femini-

na. Com um início desconcertante, em menos de quatro

minutos as cepeenistas já estavam atrás no marcador por

13-02, conseguindo no entanto encurtar a distância até

final do período. No segundo quarto, e apesar de uma

boa reação ofensiva, o CPN cometeu erros infantis que

possibilitaram ao adversário cestos fáceis, acabando por ir

para intervalo a perder por 38-34. No começo do terceiro

período o Braga conseguiu a maior diferença no marcador,colocando o jogo a 14 pontos de diferença quando falta-

vam três minutos para o fim do período, conseguindo o

CPN de novo uma pequena recuperação, mas entrando no

último quarto ainda atrás no marcador (57-45).

Quando muitos baixariam os braços, as atletas er-

mesindenses deram mais uma prova do carácter vence-

dor que possuem, e com um quarto período intenso, sé-

rio e determinado, conseguiram ir reduzindo no marcador

até seis pontos, quando faltavam 34 segundos para aca-

bar. Altura de deitar a toalha ao chão? Não para o CPN, e

restando dois segundos para acabar, e a perder por três

pontos as cepeenistas dispuseram de dois lances livres,

convertendo ambos e provocando um turnover  do ad-

versário logo na reposição de bola em jogo. Bola do CPN

na linha final, sensação de “deja vu” na equipa, e a magia

acontece: bola no ar, tapinha, e dois pontos! Fantástico!

Um lance emocionante, típico de NBA! O CPN vencia por63-62. Na classificação, e como já frisámos, as propagan-

distas estão atrás do Braga um ponto, 13 têm as bra-

carenses, 12 as ermesindenses, mas estas últimas com

menos um encontro, alusivo à 6ª jornada, em casa ante o

Vitória de Guimarães, agendado para o próximo dia 21.

Suplemento de “A Voz de Ermesinde” (este suplemento não pode ser comercializado separadamente)

Coordenação: Miguel Barros; Fotografia: Manuel Valdrez.

Colaboradores: Agostinho Pinto e Luís Dias.

Cepeenistasorganizam torneiode cariz solidário

AVE

Arranca no próximo dia 19 de dezembro mais uma

edição do Torneio CPN/Cidade de Ermesinde, em

andebol, organizado pelo citado emblema da nossa

freguesia e destinado ao escalão de juvenis masculi

nos. Este ano, e para além do combinado da casa, par-

ticipam no evento – que irá ter lugar no Pavilhão

Gimnodesportivo de Ermesinde – as equipas do Dra-

gon Force/Futebol Clube do Porto, do Gondomar Cul

tural, e do Ginásio Clube de Santo Tirso.

Cepeenistas e portistas abrem o certame no dia

19, pelas 15h00, o qual será encerrado no dia se-

guinte, pelas 17h00, com o embate entre as equipas

de Santo Tirso e do FC Porto. A entrada é livre.

E porque nos aproximamos da quadra natalícia, o

torneio deste ano será desenrolado num clima de so

lidariedade, já que em simultâneo irá decorrer uma

campanha solidária aberta a toda a comunidade que

se desloque ao pavilhão para assistir aos jogos, e que

poderá ajudar na entrega de roupas e brinquedos

(para crianças com mais de seis anos de idade), que

terão como destinatários três instituições locais, no-

meadamente o Lar Maristas de Ermesinde, o Institu-

to Bom Pastor, e a Associação Ermesinde Cidade

Aberta (ligada ao Centro Social de Ermesinde).

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 16/28

A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20Desporto

FUTEBOL

Primeira derrota da história não fez mossa 

Alguma vez tinha de acontecer, e o primeiro dissabor – o mesmo é dizer derrota – da curta história de

vida do Ermesinde 1936 surgiu em finais de novembro, quando no Estádio de Sonhos o Leça do Baliovenceu por 3-0 e roubou a liderança da Série 1 do Campeonato Distrital da 2ª Divisão aos pupilos deJorge Lopes. Derrota que no entanto não causou mossa, já que nos dois jogos seguintes – disputadosnos primeiros dias de dezembro – os ermesindistas voltaram aos triunfos, que lhes permitiram ficar cola-dos ao novo líder, estando agora as duas equipas separadas por apenas um ponto: o Leça do Balio soma25, ao passo que o Ermesinde 1936 contabiliza 24, mas menos um jogo.

Em seguida passamos em revista o desempenho ermesindista nas últimas três jornadas, começandopela derrota caseira ante o Leça do Balio. MB

Tarde soalheira – a 24

de novembro passado –

no Estádio de Sonhos, pa-

ra receber a formação do

Ermesinde 1936 e do Leça

do Balio, que entre si dis-

putavam os três pontosalusivos à 8ª jornada. As

bancadas, bem compos-

tas de público, esperavam

ver da equipa da casa uma

boa partida que permitis-

se continuar no primeiro

lugar da tabela classifica-

tiva, lugar que podia ser

perdido em caso de derro-

ta para a equipa de Leça

do Balio.

A equipa do Erme-

sinde 1936 até nem entrou

mal na partida, mas coube

ao ponta de lança da for-

mação visitante, Paulo

Fernandes, inaugurar omarcador, com um golo ca-

ricato, através de um ca-

beceamento que fez a bola

embater no poste e, de se-

guida, bater no corpo do

guarda-redes antes de

cruzar a linha de golo.

Em desvantagem no

marcador a equipa da casa

continuou a vir para o ata-

que com fulgor, mas as o-

portunidades de golo es-

casseavam. E como quem

não marca sofre, foi o

mesmo Paulo Fernandes

que desta vez, fazendo o

gosto ao pé, fez o segun-do golo da formação fo-

rasteira a um minuto do in-

tervalo.

A etapa complementar

chegou com os “hábitos”

da primeira parte e o Er-

mesinde 1936 continuou

por todos os meios a ten-

tar chegar ao golo. Paulo,

aos 60 minutos, teve um

cabeceamento que quase

dava o primeiro tento à e-

quipa verde e branca, mas

uma boa intervenção do

guarda-redes do Leça desviou

a bola e esta foi embater na

barra. Aos 71 minutos, foi o

defesa Folgosa que, à entrada

da área, teve um remate forte

mas o esférico acabou por sair

um pouco ao lado do poste,quando já se gritava golo nas

bancadas.

O treinador do Ermesinde

1936, Jorge Lopes, já tinha fei-

to as cinco alterações permiti-

das quando a equipa do Leça

do Balio, aproveitando o ba-

lanço ofensivo da equipa da

casa, fechou o marcador com

mais um golo num rápido lan-

ce de contra-ataque aos 87 mi-

nutos.

O jogo chegou ao fim com

números que acabam por ser

bastante pesados para o con-

 junto da casa. O Ermesinde

1936 sofreu, desta forma, a pri-meira derrota desta época

desportiva e a primeira da sua

ainda curta história.

Neste jogo os verde-e-

-brancos alinharam com: Tei-

xeira; Davide (Pinto, 65), Mar-

co, Pedro Castro e Folgosa;

Fajó (Morangos, 75), Leça (Pe-

dro, 75) e Serginho; Faria (Pe-

dro Assunção, 65), Amaro

(André, 45) e Paulo. Treinador:

Jorge Lopes. LUÍS DIAS

Derrota foisol de poucadura

Uma semana depois da

histórica derrota, o Ermesinde

1936 regressou aos triunfos.

Facto ocorrido no velhinho

Campo Rui Navega, em Cam-

panhã, reduto do Desportivo

de Portugal que, no dia 1 de

dezembro, recebeu e perdeu,

por 2-0, a turma da nossa cida-

de, em partida referente à 9ª

ronda. Os golos foram mar-

cados na etapa complementar,

tendo o primeiro ocorrido ao

minuto 55, por intermédio de

Nuno Sousa, sendo que a cin-

co minutos do fim o goleador

ermesindista Paulo fez o resul-

tado final.

Neste encontro o Erme-

sinde 1936 jogou com: Teixeira;Fábio David, Diogo Fonseca,

Pedro Castro, e Nuno Sousa

(Diogo Pinto, 74); Marco, Sér-

gio (João Barbosa, 90), Tiago

Barbosa (Nuno Machado, 74),

David (Hugo Oliveira, 90),

Paulo, e Amaro (Tiago, 90).

Treinador: Jorge Lopes

Chapa 3 

ao lanterna 

vermelha 

E no último domingo – 8

de dezembro – os ermesindis-

tas receberam o último clas-

sificado do campeonato, a tur-ma do Torrão, que em jogo (na

imagem) alusivo à 10ª jornada

saiu dos Sonhos com uma der-

rota por 3-0 no bolso.

Começou bem o clube

anfitrião com um golo fácil

logo aos quatro minutos: A-

maro adiantou-se aos prin-

cipais opositores, desde o

meio campo, foi muito mais

rápido que os centrais da e-

quipa adversária e, ainda teve

força para rematar certeiro e

forte à baliza de Nuno, o qual

ainda se fez ao lance, mas não

foi o suficiente para evitar o

golo. Daí para diante assistiu-

-se a um verdadeiro festival

de golos perdidos, pois o clu-

be visitante praticamentedesistiu de atacar. Paulo foi o

mais perdulário tendo tido

ocasiões para marcar aos 11,

15, 29 e 38 minutos. Mas os

seus colegas alinharam pelo

mesmo diapasão, contabilizan-

do-se perdidas de Faria aos 22

e aos 30 minutos, Morangos,

aos 31, e Serginho, aos 35.

O único remate, na pri-

meira parte, do Torrão à baliza

do Ermesinde 1936, defendida

neste encontro por Erikson,

ocorreu ao minuto 43, por

intermédio de Geraldo, na

cobrança de um livre, o qual

no entanto passou sobre abarra. Curioso foi também o

número de substituições da

primeira parte. O técnico Jorge

Lopes fez quatro ainda no

decorrer do primeiro tempo, a

maior parte delas por lesão

dos titulares.

No reatar da partida, o

clube visitante foi mais ofen-

sivo, parecendo acreditar que

seria ainda possível pontuar.

Mas dez minutos depois o

Ermesinde 1936 voltaria ao

seu jogo ofensivo e o meio

campo da equipa visitante

ficou novamente desér-

tico. Aos 55 minutos, An-

dré falha incrivelmente na

grande área, depois do

excelente trabalho de Di-ogo Loureiro a colocar-lhe

a bola nos pés. Finalmente

aos 57 minutos o Ermesin-

de 1936 reencontrou-se

com os golos, com Pinto a

corresponder da melhor

maneira a um centro de

Paulo, do lado direito, fa-

zendo o segundo da tarde.

A equipa verde-e-branca

comandava a partida e

muito naturalmente aos 70

minutos surge o terceiro

golo, da autoria de André.

A única verdadeira opor-

tunidade de golo do Tor-

rão aconteceu a cinco mi-nutos do final, com um

forte remate de Vieirinha, a

que Erikson correspondeu

com uma grande defesa.

Neste jogo o Erme-

sinde alinhou com: Erik-

son; Fábio, Marco (Fajó,

38), Pedro Castro e Folgosa

(Davide, 73); Morangos

(André, 38), Serginho e

Pedro Assunção; Amaro

(Diogo Loureiro, 25), Paulo

e Faria (Pinto, 40). Trei-

nador: Jorge Lopes. LD

DAMAS

Sonhoda final(da taça)morreu

na praia!Chegou ao fim a

aventura da equipa do

Núcleo de Damas de

Ermesinde/Café Ave-

nida na edição de 2013

da Taça de Portugal. A

23 de novembro passa-

do a turma da nossa ci-

dade disputava em casa

– no Café Avenida – o

acesso à final da com-

petição, ante o CCD de

S. João da Madeira. A

partida até nem come-

çou mal para os er-

mesindenses, já que

Sérgio Bonifácio ven-ceu o primeiro tabulei-

ro, colocando o resul-

tado em 1-0.

No segundo tabu-

leiro Nélson Monteiro

perdeu, e a meia-final

ficou empatada a um

pelo que as partidas se-

guintes seriam decisi-

vas para as aspirações

do Núcleo de Damas de

Ermesinde. Partidas

essas onde a sorte nada

quis com os jogadores

de Ermesinde, tendo

Manuel Silva e José

Rocha perdido os seus

respetivos jogos, o queditou assim o adeus à

sonhada final da Taça

de Portugal.

Uma semana mais

tarde – 30 de novembro

– Sérgio Bonifácio e

Nélson Monteiro dis-

putaram a etapa final do

Campeonato Naciona

Individual/Rápidas, que

 juntou em S. João da

Madeira os 20 melho-

res damistas de 2013.

A prova não correu

bem aos dois erme-

sindenses, como com-

prova o 12º lugar de

Bonifácio, e o 15º deMonteiro.

O título nacional foi

arrecadado pelo segun-

do ano consecutivo por

Nuno Vieira (do Clube

Ramiro José, de Lis-

boa).

Esta foi a derradei-

ra prova do calendário

de 2013 para os dami-

stas do Núcleo de Da-

mas de Ermesinde

pelo que só em 2014

irão voltar à ação, já na

nova temporada.

FOTO MANUEL VALDREZ

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 17/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 1Emprego

S A L P I C A R NS A L P I C A R NS A L P I C A R NS A L P I C A R NS A L P I C A R N EEEEEProdutos de Salsicharia, Lda.

LUGAR DO BARREIRO – ALFENA • 4445 ERMESINDETelefone 229 698 220 • Fax 2229 698 229

TASCA DO ZÉ

RUA DE VILAR, 199 - TELEF. 22 967 17 39 - MONFORTE - FOLGOSA - 4445 ERMESINDE

ALMOÇOS • JANTARES

CASA VERDE

FOTO - CANÓRIO

AGÊNCIA CENTRAL GALPGÁS

TODOS OS TRABALHOS EM FOTOGRAFIA

R. D. ANTÓNIO CASTRO MEIRELES, 58 • TEL. 229 710 288 • 4445-397 ERMESINDE

ENTREGA DE GARRAFAS DE GÁS AO DOMICÍLIO

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 18/28

14 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20

GLÓRIA

LEITÃO

Põe lá a tua estrela

ia 25 de novembro come-morou-se o “Dia Interna-cional para a Eliminação deTodas as Formas de Vi-olência Contra as Mulhe-res”. É um assunto a que

não podemos, nem devemos, estaralheios. Demasiado grave mas também tãoprofundo que o que quer se possaesmiuçar sobre o cerne desta questão teráque ser feito por especialistas, cre-denciados e homologados, para sustentaralgo que nos possa ajudar a entender este

fenómeno dramático. Quanto a mim,quando leio a palavra “violência”,qualquer tipo de violência – seja contramulheres, homens, crianças e mesmoanimais, fico desconfortável e profunda-mente triste.

Por norma, ouvimos dizer que a“violência gera violência” e isso vem-nos de pequenitos até pela “mutação”a que assistimos numa evolução tãosimples como os “desenhos animados”,que a evolução transformou em “jogosde guerra”, que prendem os miúdos,horas a fio, às suas pequenas caixasmágicas. Depois a vida habitua-nos aconviver com cenários de violência.Ainda hoje e ainda manhã cedo,

enquanto me preparava para um novodia ouvia o noticiário que passa natelevisão – lá surgem as interrupçõespara publicidade a que juntam o“despertar” para o interesse de seguiras novelas que o dia há-de transmitir equase sempre em pequenos excertoscom cenários de violência, mesmo numaque para mim é pior: a psicológica, quesilenciada e acumulada, se torna numa

“bomba-relógio” que rebentará com osimples acionar do clique da mente.

Os telhados de cada casa sempre e cadavez mais irão encobrir “sabe Deus o quê”.Mesmo os que estarão “por perto” somentenos “Post Mortem”, é que se mobilizam emopiniões, e quase sempre há uma que se torna

cliché: «– Algum dia dava nisto!». Porquecontinuo a pensar que nunca seremosdetentores de verdades absolutas (ainda maisporque elas divergem segundo os padrõesde cada um) na história que um dia preciseide escrever para a Ritinha ainda hoje e cadavez mais continuo a reconhecer como heróisos que ficam quando muitas vezes queriam

partir e isto quer sejam mulheres, homens,crianças e até animais. Oxalá se tornasseprática o que um dia li – «o que as pessoasmais desejam é alguém que as escute demaneira calma e tranquila. Em silêncio. Semdar conselhos. Sem que digam: “se eu fossevocê”. A gente ama não é a pessoa que falabonito. É a pessoa que escuta bonito. A falasó é bonita quando ela nasce de uma longa esilenciosa escuta. É na escuta que o amor

começa. É na não-escuta que ele termina.Aprendi isso nos livros. Aprendi prestandoatenção» (Rubem Alves).

Ia eu construindo esta reflexão e NelsonMandela passava a fazer parte da história.Deixava-nos a nós e aos que nos sucederemlições que cada um interpretará à sua maneira.

Ouvia também no noticiário que na Áfricado Sul – onde nesta altura andavam de“candeias às avessas” a nível interno e entrepares – abriam tréguas entre todos e todosse uniram num estádio que se encheuperante um mundo que se curvou a umhomem que achava que «ninguém nasceodiando outra pessoa pela cor da sua pele,

pela sua origem ou ainda pela sua religião.Para odiar, as pessoas precisam de aprender,e se podem aprender a odiar, podem serensinadas a amar». Penso ser incontornávelo entendimento de que esta forma de ser,este tipo de atitude e esta forma de acreditarnos conduzir-nos-ia à paz.

E foi a pensarmos em paz que a Susananos relata um episódio que a tocou quandoneste mês de dezembro, já no cair da noite,

Crónicas

Clínica Médica Central de Ermesinde, Lda

Rua Ramalho Ortigão, 6 – 4445-579 ERMESINDE(SERVIÇO MÉDICO E DE ENFERMAGEM)

Seguros de Saúde Siga“A Voz de Ermesinde ”

no Facebook,

Google+

ou Twitter

FOTO ARQUIVO GL

se deparou com um baloiços familiares(com capacidade para quatro pessoas),que se encontravam distribuídos deforma dispersa pela “Avenida dosAliados”. As pessoas podiam escolheros temas que os identificavam. Elaescolheu um onde estava sentada

somente uma pessoa. Pediu licença parase sentar e balouçar-se ao sabor damagia que encontrou ali e tão precisa epreciosa para atenuar a exigência docompreensível e incompreensível dequem trabalha numa área social.Passado um bocadinho o “seu par “despedia-se e dizia que já podia ir

embora porque tinha encontradoalguém que não deixaria sozinho o“baloiço da paz”.

Este episódio foi-nos contadoquando a Susana nos apoiou na“Feira de Saberes” onde, graças apessoas generosas, a nossaAssociação pôde marcar presença epromover uma venda social. Os preços

eram simbólicos e aqui tocou-nos umacriança que nos comprava uma fita deNatal – custava 10 cêntimos e ele, feliz,dizia que era o que tinha para enfeitede Natal, numa árvore que ficamos coma ideia de que não iria existir. Naquele“largo da feira velha” voltávamos aintegrar um projeto construído nosentido de se promover e divulgar ascompetências de pessoas quebatalham na procura de emprego. Aqui,também eu tive a oportunidade de ter omeu presépio, pequenino e feito deenfeites de Natal que foram reutilizados.

Uma semana diferente, partilhadacom tanta gente de vidas diferentes.Quando podia “passear-me” pelas

banquinhas de artesanato (e outras),onde todos, por motivos tambémdiferentes, precisávamos de acreditar queo amanhã será um dia melhor, dei pormim a lembrar uma pequena citação deVergílio Ferreira – «Para que percorresinutilmente o céu inteiro à procura datua estrela? Põe-na lá».

Feliz Natal!

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 19/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   1

A cultura desmistificadao espírito, também para lá das serranias maronesas o chãoera ingrato na satisfação das necessidades básicas doshabitantes.

O Zora não tinha instrução, frequentara a escola até àsegunda ou terceira classes e, por suposto, fora ajudar amãe e as irmãs que esgadanhavam um quintalzito para “o

caldo nosso de cada dia”, uns sucos(4)

plantados de batatas,uma dúzia de pés de couve e outros tipos de hortaliça. Alémdisso, criavam galinhas e coelhos, má criação esta últimaporque os leporídeos são demasiado atreitos a doenças queem pouco tempo os dizimam, se não existirem instalaçõesbem limpas e arejadas que lhes permitam resistir aos vírusmaléficos. Todavia, reduzido que fosse o número desobreviventes, sempre davam para tornar mais alegre oalmoço dum dia nomeado, talvez para um agrado a quem osajudasse a resolver embaraçoso problema nas Finanças ouno Registo Civil que as pessoas da cidade são muitosensíveis a estes mimos, era até costume dizer-se quepreferiam que lhes batessem à porta com os pés, as mãosiriam, obviamente, ocupadas com presentes. Galinhas erammais fáceis de criar, elas próprias buscavam seu sustento,vagueando por quintais e cortinhas a esgravatar a terra àprocura de vermes, debicando folhas de leguminosas a catar

insetos e retornando à capoeira, mal a noite se anunciava,

para receberem uma mão de centeio, cevada ou milho que adona lhes reservava para dormirem de papo mais confortado.Os coelhos são “fidalgos”, selectivos, há ervas que rejeitam,outras a que se agarram com sofreguidão, forçoso é conhecê-las bem e abastecê-los com generosidade, sem falar dasfolhas de algumas árvores só disponíveis em parte do ano.

O Zora era um garoto travesso e esperto – no Brasil,diriam um moleque levado – que aprendia depressa o quelhe ensinavam e, mais depressa ainda, furtava-se à vigilânciada mãe e das irmãs em busca de jarolda (5)e desaparecia emmenos de um credo. Quando o Abílio Ferreira e o ManuelNunes decidiram fazer um estrelóquio (6), o largo d’à Bicatornou-se, para o miúdo, sítio de eleição. Os rapazes maisvelhos trabalhavam afanosamente para montar o palco onde

NUNO

AFONSO

Zora pastoreava gados alheios esonhos próprios condicionados porestreitos horizontes. Foi assim que oconheci, ele já adulto de capa ebordão, habitualmente sentado numqualquer banco de taberna da aldeiaa escorropichar copos de vinho e a

 jogar chincalhão, manancial de histórias que a vida lhefora ensinando no contacto com gente de muitos sítiose, sobretudo, com os ensinamentos que a Mãe Naturezaprodigaliza a quem souber entendê-la e respeitá-la.

“Quem terras não lavra e onde cabras não há dealgum lado lhe virá” assim torci o provérbio ancestral

para o tornar adequado ao caso do Zora porque a versãoautêntica aponta os que, não tendo bensao luar (1), apresentam sinais exterioresde abastança. Nascido em família muitopobre que lutava para subsistir, aindaque tivesse uma ou duas leiras paraser(em) lavrada(s) e dela(s) obter o curtopão de cada dia e, quanto a cabras, oplural é exagero, uma seria pouco paradar leite que bondasse (2) para alimentarfrugalmente quatro bocas, o rapaz outrorecurso não tinha que não fosse tomarconta do que a outros pertencia. Ora, sólavradores de posses estavam emcondições de adquirir e manter rebanhode ovelhas/cabras, arrostar com soldoraquítico e oferecer palheiro ou carreta

para dormir, casqueiro e um cibo depresunto ou chouriça do fumeiro a quemo apascentasse. Muito erra quem penseque é fácil ser pastor: requer-se, além devigilância apertada, amor aos animais emão sábia para os meter na ordem comuma lapada (3) sob medida, sem falar nosacrifício de viver isolado da família e dosamigos sujeito às intempéries e àsconstantes ameaças de alcateiasfamintas, protegido apenas por dois outrês cães de guarda. Não por acaso, Jesusse intitulou “Bom Pastor” e a Bíbliacontém inúmeras referências ao tema,desde os Patriarcas do AntigoTestamento que conduziam seus gadospelos serros, passando pela referência ao

cordeiro que, frequentemente, eraimolado em homenagem a Deus, louvado pela Suabondade infinda ou como oferenda por graças recebidas,até à vinda do Redentor que tem como primeirosvisitantes os pastores a quem o Anjo anuncia o Seunascimento e correm a oferecer-Lhe presentes nãoespecificados, com certeza produtos derivados do leitedas suas ovelhas, está presente em parábolas como a dopastor que perde uma ovelha entre cem, deixa as noventae nove restantes no deserto e vai à procura da ovelhatresmalhada até a encontrar, pedindo a todos que seregozijem com ele por esse bom êxito até à assunçãopessoal da metáfora do “Cordeiro de Deus que tira ospecados do mundo”. Tal como na “terra onde corre oleite e o mel” a abundância não passava de ludíbrio para

Crónicas

as peripécias ocorridas nos últimos tempos, descritas emverso pelos organizadores, tivessem o acolhimento dapessoas do lugar e de aldeias vizinhas que certamentenão faltariam a esse espectáculo inusitado. Sobre forteestacas de carvalho cravadas no chão, tinham assentadobarrotes de castanho, o tipo de madeira mais indicado

para esse efeito e que deveriam sustentar as tábuas dopalco. O Abílio ajustara tábuas e já cravara pregos caibraisde um lado mas para as nivelar do lado contrário, tinhadeixado martelo e pregos à distância. Para não ter quevoltar atrás e vendo a multidão de miúdos que seguiam oseu trabalho, interpelou o Zora que ocupava a primeiralinha de assistentes:

- Ó tu, abonda-me (7) daí o martelo e esses pregosmaiores, avia-te (8)!

Não podia ter sido mais a propósito para o Zorasatisfazer a sua veia brincalhona. Pegou no martelo masem vez de levar os pregos caibrais, meteu a mão ao bolsoencheu-a com cerzetas (9)que trazia misturadas com outraninharias e depositou-as sobre a tábua, desatando a fugirO Abílio, que não esperava aquela partida, praguejoutentando alcançar o garoto mas ele já ia longe rindo, rindo…

Os anos passaram mas o Zora conservou o bom humo

que em pequeno o distinguia. Junho entrado, as temperaturas subiam e o gado requeria séstia(10). Os pastores abriam as cancelas antedo amanhecer - quando o tempo aqueciao gado dormia ao ar livre, cercado pocancelas de madeira, para estrumar terrade cereal –, permitindo às ovelhas tosaerva “pela fresca” e, cerca do meio-dialevavam-nas para uma touça (11)  onderepousariam até que o calor abrandasseO descanso do gado permitia aos pastoredescer ao povoado para descansar edivertir-se. O Zora não perdia essaoportunidade. Quem o conhecesseencontrá-lo-ia na taberna do tio Adrianoabancado, à frente um baralho de cartaspronto para jogar ao chincalhão com quem

aparecesse e um copo de vinho paraaclarar a voz e abrir o raciocínio. Quandoganhava, punha ênfase na explicação

- É licultura! É licultura!Os circunstantes riam-se mas ninguém

lhe perguntava o significado de taneologismo. Se, como dizia o meu saudosomestre Professor José Augusto Seabra, otexto (literário) admite todas as leiturasestamos autorizados a pensar que o Zorase referia à própria cultura adquirida naprática da sua profissão ou pretenderia darnos uma lição de cultura.

(1)“Ter bens ao luar” – possuir terrascasas ou outros bens materiais.

(2)  Bondasse – pretérito imperfeito do

conjuntivo do verbo bondar = bastarchegar(3)  Lapada – pedrada.(4) Sucos – sulcos, regos para plantar batatas.(5) Jarolda – brincadeira com outros miúdos.(6) Estrelóquio – espetáculo teatral.(7)  Abonda-me – imperativo do verbo abondar = pega

num objeto e entregá-lo a quem o pediu.(8)  Avia-te – imperativo do verbo aviar-se = andar

depressa.(9) Cerzetas – preguinhos minúsculos, utilizados pelos

sapateiros para pregar as solas do calçado.(10) Séstia – corruptela de sesta (descanso ao prin

cípio da tarde)(11) Touça – floresta de carvalhos.

FOTO ARQUIVO

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 20/28

16 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 20

Agência Funerária

Rua de Luanda, n.º 217 | 4445-499 ERMESINDETel. 22 974 7204 • Tlm. 91 092 1573 | 91 218 8570

Crónicas

SERAFIM

MARQUES (*)

Natal (idade)

Natal é das crianças, diz-se, talvez porque o símbologenuíno deste período nomundo cristão seja ummenino (Jesus Cristo)deitado num simples berço

(ou manjedoura) de palha e semi-nu, rodeadodum casal (homem e mulher, para oscatólicos Maria e José) e de dois animaisdomésticos. Talvez por isso ou não, ospresépios viraram moda conduzindo-nospara o imaginário mítico dum “modis vivendi”simples. Quem é insensível, e não pensemos

apenas nas crianças, que fica indiferenteàquelas imagens, desprovidas de luxos erepresentativa duma forma de vida da época,mesmo que não professe o cristianismo ouseja crente? Obviamente que o mundo mudoumuito nestes dois mil e treze anos da eracristã e as banalidades de hoje, para os ricose remediados, seriam luxos para muitosmilhões de seres humanos, por esse mundofora, onde sobrevivem (?) milhões de“meninos-Jesus”, que não têm sequer acessoa coisas tão básicas para a vida humana.Vivemos, pois, num mundo terrivelmentedesigual, mesmo naqueles que professam amesma fé e a mesma religião, pelo que o Natalnão é igual para todos, muito longe disso.Deveríamos, pois e pelo menos nesta épocanatalícia, olhar em redor e não fecharmos osolhos ao sofrimento humano, nas variadas

formas, por vezes bem perto de nós, na nossa rua, bairro ou cidade. “Mas quem sou eu e que forçatenho para resolver os problemas do mundo?”,pensamos e dizemo-lo, para não agirmos e para

 justificarmos o nosso egocentrismo em relaçãoàquilo que de mau nos rodeia, fechando-nos aindamais e com essa atitude tornarmos-nos mais frios

e egoístas. Assim, o Natal encontra em cada umde nós o caminho aberto para se converter aoconsumismo, perdendo grande parte da força e doseu significado e simbolismo: família, crianças,amor, paz, solidariedade, fraternidade, etc, entreos humanos, sejam familiares ou não. E nessa festa,seriam as crianças os elos unificadores econgregadores entre os adultos, mas também elas

 já foram “convertidas” pelos adultos a uma nova“religião”- o consumismo e o materialismo - que,friamente, vai alterando os valores humanos.

Endeusados pelos pais, avós e outros fa-miliares, por serem cada vez mais raros, devido àbaixa natalidade, estas novas crianças continuama ser o centro das festividades natalícias, nasfamílias onde ainda existem crianças e jovens, masperderam a graça e a genuinidade das criançasdoutros tempos não muito longínquos, em que aalegria natalícia provinha de valores bem mais

simples e genuínos e não na sofisticação e naquantidade das prendas que lhes são oferendadaspor aqueles que as idolatram, estes, por vezes,que acabam por ser vítimas das exigências daquelesseres cada vez mais insatisfeitos, face ao “mundoda abundância” a que são habituados. A crise emque muitas famílias deste ex-rico país caíram, acabapor trazer problemas afetivos mais difíceis degerir, porque muitas dessas crianças estavamhabituadas a extravagâncias e que agora os paisnão podem satisfazer.

E nos lares onde já não há, por vezes há muitotempo ou algumas gerações, crianças e jovens,como é passado o Natal dos dias de hoje? Sãolares onde faz falta o chilrear e a alegria contagiantedas crianças e dos (ainda) jovens sem rebeldiasnefastas ou com comportamentos contestatáriosou mesmo desviantes, porque os erros passados

 já estão consolidados na sua educação e onde não

existe um futuro de con-tinuidade da respetiva árvoregenealógica.

É verdade que global-mente a população mundialcontinua a crescer, ameaçandoo equilíbrio da Terra, mas,

geograficamente muito desi-gual. Se nalgumas partes doglobo o aumento da populaçãoé dramático, em vários as-petos, nos países desenvol-vidos, a natalidade tem vindoa diminuir, criando sérias ameaças à susten-tabilidade do modelo económico e social nelesvigente. Este é um problema que tem que serentendido e encarado em todas as suas variáveis eimplicações e não apenas segundo as variáveis“capitalistas”. Mas, infelizmente, os governantes,com os mandatos sempre a curto prazo, estão maispreocupados com a questão da sustentabilidadefinanceira e esquecem-se que o modelo das sociedadesda “abastança”, real ou fictícia, foi matando valoreshumanos, principalmente a família, onde se realizao sublime papel da natalidade e a sustentação domodelo de sociedade, sem esquecer a perpetuação

intergeracional das famílias.São muitas as desculpas invocadas poraqueles que não querem ter filhos, alguns motivoscom razão, que, contudo, até eram mais graves edifíceis no tempo em “nasciam os filhos que Deusquisesse e todos se haveriam de criar”, como diziao povo, mas talvez os motivos mais fortes sejamreflexo dum puro egoísmo e duma forma de vidaque oferece outras alternativas à maternidade e àpaternidade. O investimento (dinheiro, tempo elongo, sacrifícios, etc., inerentes a um filho) podeser gasto noutros prazeres, pensarão muitos

 jovens casais e adiam ou recusam a natalidade e asua insubstituível realização humana. Estasociedade do bem-estar, muito aberta a aprovare a aceitar certos comportamentos e devaneios,incluindo os sentimentos e os afetos, tem vindo amatar valores e a revolucionar a sociedade dosafetos, para além da vital questão da perpetuação

Drogaria DAS OLIVEIRAS de Ferreira & Almeida, Lda.

Bazar • Utilidades Domésticas • PapelariaFotocópias • Perfumaria • Tintas/Vernizes/Ferragens

Largo das Olivei ras, 4 (à Palmilheira)Telef. 22 971 5316 • 4445 ERMESINDE

 Acertam-se chaves

• Banho privativo

• Telefone

• TV c/ vários canais

Rua Rodrigues de Freitas, 1572 – 4445 ERMESINDE – Tel. 229 735 571

ABÊ

FARMÁCIA ASCENSÃO

Rua dos Combatentes, 41Telefone 22 978 3550 • Fax 22 978 3559 4445-384

DIRECTORA TÉCNICA

ANA MARIA C. DE ASCENSÃO CARDOSO

Licenciada em Farmácia

Café Snack-BarCafé Snack-BarCafé Snack-BarCafé Snack-BarCafé Snack-Bar

RestauranteRestauranteRestauranteRestauranteRestaurante

R. Padre Avelino Assunção, 59-63

Telefone 229 718 406 4445 ERMESIND

Café Snack-BarCafé Snack-BarCafé Snack-BarCafé Snack-BarCafé Snack-Bar

RestauranteRestauranteRestauranteRestauranteRestaurante  O    S   i  n

  o  G  

a i  v  o t  a 

das famílias e até da espécie humana, estacontudo garantida pelos fortes movimentosmigratórios provenientes das regiões pobrese de elevada natalidade. Paradoxalmente eporque um filho e ou um neto é cada vezmais raro em muitas famílias, estes acabampor ser tratados como príncipes, apesar deinfelizmente persistir horrenda violênciasobre as crianças mesmo nos paísesdesenvolvidos, mas relevando os aspetosnegativos, com consequências nefastas dessaforma de educação, isto é, fomentar nascrianças os egoísmos e os egocentrismos que

determinarão a sua personalidade e atitudesfuturas. Que tipo de cidadãos estamos aeducar e a formar? Esta é, pois , uma épocaque nos deveria levar a meditarmos nos errosque estamos a cometer sobre as nossascrianças e jovens, mas que se refletirãotambém nos seus próprios ascendentes (pais,avós, etc.), porque : “filho és, pai serás (?);como fizeres, assim receberás”.

O Natal é das crianças e com as crianças,mas onde estão elas. “Made in China”, comomuitas coisas que tornam o Natal tãoconsumista e que adquirimos ainda mais nestaépoca? Também lá o novo-riquismo de algunschineses já está a sobrepor-se aos valoresfamiliares tradicionais, mesmo não sendo umanação cristã. Para onde caminhamos?

(*) Economista

FOTO ARQUIVO

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 21/28

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 22/28

18 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 2

3 chávenas de farinha de trigo; • 2 chávenas de farinha de trigo integral; • 150g de margarina vegana de cozinha; • 10g de fermento de padeiro fresco; • 1 copo de vinho do Porto; • 1 chávena de água a ferver; • 1 chávena de açúcar amarelo; • 1 colher de sopa de sementes de linhaça 

em pó (podem triturar-se na picadora) diluída em 3 de água; 

• 1 colher de sopa de amido de milho; • 2 colheres de sopa de leite de soja com 1/ 

2 de limão e 1/2 de bicarbonato de sódio; • 5 chávenas de frutos secos e cristalizados 

a gosto (reserva alguns para decorar) raspa de 1 laranja; • 3 colheres de sopa de geleia de arroz integral.

Numa taça colocam-se todos os frutos (os maiores cortados em pequenospedaços) com o vinho. Envolvem-se bem e reservam-se.

Misturam-se muito bem os ingredientes secos, esfarela-se o fermento com asfarinhas. Junta-se depois a água e os restantes ingredientes líquidos e mexe-semuito bem; amassa-se também com as mãos até se obter uma massa homogéneaque se despegue do recipiente.

Deixa-se levedar cerca de 1h num ambiente ameno tapado com um pano.Depois, juntam-se os frutos e incorporam-se muito bem na massa. Passam-se

para uma superfície enfarinhada, amassam-se com as mãos enfarinhadas e forma-se uma rosca.

Leva-se a forno pré-aquecido a 180ºC num tabuleiro untado e enfarinhado durantecerca de 45min. Protege-se com papel de alumínio quando a superfície começar asecar, altura em que se pode colocar a decoração.

Espeta-se o bolo com um pau de espetadas ou palito que, se sair seco, indicaque está pronto.Pincela-se toda a superfície ainda quente com geleia de arroz integral.

Lazer

16 DEZEMBRO 1963 – O Quénia é admitido como Estado-membro da ONU(Organização das Nações Unidas).

  SOLUÇÕES:

Coisas Boas

Palavras cruzadas

DiferençasDescubra as10 diferençasexistentesnos desenhos

SOLUÇÕES:

Efemérides

Veja se sabe

Descubra que rua de Ermesinde se esconde dentro destas palavras com as letrasdesordenadas:ALCINA MELO FELIZ CRAVEIRA SIVUNU.

   R  u  a   M  a  n  u  e l   F  e l i  c i  a  n  o   V i  e i  r  a   S i l  v  a   C  r  u  z .

Anagrama

01 - Alemão, um dos Prémios Nobel da Paz em 1927.02 - Povo do leste e sul do Afeganistão e Paquistão.03 - Realizador francês, autor de “O Desconhecido do Lago” (2013).04 - Rio que nasce na serra do Caldeirão com o nome Séqua.05 - A que classe de animais pertence o chicharro?06 - A que país pertence a região das Astúrias?07 - Em que país fica a cidade de Istambul?08 - Qual é a capital de Porto Rico?09 - A abreviatura Aql corresponde a qual constelação?10 - Elemento metálico de transição, prateado, n.º 57 da Tabela Periódica (La).

Provérbio

SOLUÇÕES:

  0  1   –  L  u  d   w i  g   Q  u i  d  d  e .  0  2   –   P  a  c  h t  u  n  s .  0  3   –   A l  a i  n   G i  r  a  u  d i  e .  0  4   –   R i  o   G i l  ã  o .  0  5   –   P  e i  x  e  s .  0  6   –   E  s  p  a  n  h  a .  0  7   –   T  u  r  q  u i  a .  0  8   –   S  a  n  J  u  a  n .  0  9   –   Á  g  u i  a .  1  0   –  L  a  n t  â  n i  o .

Em dezembro chuva, em agosto uva.  (Provérbio português) 

HORIZONTAIS

VERTICAIS

HORIZONTAIS 

1. Latada; construtor automó-vel de origem holandesa. 2.Vazia por dentro; brando. 3.Despido; resgatais. 4. Deli-neie; extra-terrestre. 5. Pran-teei; imposto sobre imóveis.6.  Bebida alcoólica; oceano.7. Partir; arremessara. 8. Na-da bem; nota antiga; vai em-bora. 9. Gostar muito de al-guém; contração de prepo-sição e artigo; forçamilitarnazi. 10. Referente ao Natal.

1. Cerce; magnete. 2. Cida-de bíblica; medida de peso.3. Pedra de moinho; procedi;latim (abrev.). 4. Lírio branco;batráquio. 5. Oferece; prepo-sição; pronome pessoal. 6.Arremedai. 7. É produzidopelas abelhas; atmosfera;língua provençal. 8. Talento;zangas. 9. Unam; rente. 10.Grande festa.

SOLUÇÕES:

VERTICAIS 

  1 .   R  e  n t  e ; i   m  a  n .  2 .   U  r ;  g  r  a   m  a .  3 .   M  o ;  a  g i ;  L  a t .  4 .   A  c  u  c  e  n  a ;  r  a .  5 .   D  a ;  e   m ; t  u .  6 . I   m i t  a i  a .  7 .   M  e l ;  a  r ;   O  c .  8 .   D  o   m ; i  r  a  s .  9 .   A l i  e   m ;  r  a  s  o .  1  0 .   F  e  s t i  v  a i  s .

Sudoku (soluções)

Sudoku

 168168168168168

1 6 8

1 6 8

1 6 8

1 6 8

1 6 8

Em cada linha,horizontal ou vertical,têm que ficar todos osalgarismos, de 1 a 9,sem nenhuma repeti-ção. O mesmo paracada um dos nove pe-quenos quadrados emque se subdivide oquadrado grande.

Alguns algaris-mos já estão coloca-dos no local correcto.

  0  1 .   C  o  p  o .  0  2 .   G  a  r f  o .  0  3 .  L  a  ç  o .  0  4 .   C  a  b  e l  o .  0  5 .   F  a  c  a .  0  6 .   P  r  a t  o .  0  7 .   O  r  e l  h  a .  0  8 .   A  v  e  n t  a l .  0  9 .   M  a  n  g  a .  1  0 .   P  e  r  u .

Bolo rei integral

ILUSTRAÇÃO EXTRAÍDA DE WPCLIPART.COM

  1 .   R  a   m  a  d  a ;   D   A   F .  2 .   O  c  a ;   m  o l  e .  3 .   N  u ;  r  e   m i  s .  4 .   T  r  a  c  e ;   E   T .  5 .

   G  e   m i ; I   M I .  6 .   G i  n ;   m  a  r .  7 . I  r ;  a t i  r  a  r .  8 .   M  a l ;   U t ;  s  a i .  9 .   A   m  a  r ;  a  o ,   S   S .  1  0 .   N  a t  a l i  c i  o .

“A Voz de Ermesinde ” prossegue neste número uma série de receitas vegetarianas degrau de dificuldade “muito fácil” ou “média”.

A reprodução é permitida por http://www.centrovegetariano.org/receitas/, de acordocom os princípios do copyleft.

FOTO ARQUIVO

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 23/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   1Tecnologias

A licença Commons da RALN – Rede Aberta Livre e Neutra  (4)

BEKA IGLESIAS (*)

Resumo e princípios gerais

(continuação)

O "Commons da RALN" é elaborado e

revisto através dum debate público entre

todos/as os/as que participam na rede.

Finalização do acordo

O "Commons para a RALN " pode-sesuspender ou finalizar por:

1. Vontade de quem o subscreveu. A von-tade é expressa diretamente com a baixa das

suas participações nas ferramentas queproporciona guifi.net ou, no caso de que as

participações subsistam, por transmissão anovas titulares.

2. Pelos procedimentos previstos naepígrafe X. Sobre a resolução de conflitos.

Sobre a rede

1. A RALN é uma expressão de valores

fundamentais como a liberdade, a igualdadede oportunidades e a solidariedade e fra-

ternidade através do direito de se comunicar

livremente e de obter o máximo das prestaçõespossíveis segundo os princípios gerais , queserão utilizados como inspiração em caso de

ter que resolver qualquer dúvida sobre a

interpretação do Commons da RALN.2. A rede permite o acesso a todas as

pessoas, e resulta da interconexão de todas assuas participantes. Se há mecanismos de

controlo no seu acesso serão utilizados para acorreta gestão da rede de um ponto de vista

tecnológico, nunca para restringir as liberdades

protegidas pelo Commons da RALN .3. Os/as participantes da rede compro-

metem-se unicamente às condições e termos

distros em linha...

Esta quinzena o site de divulgação

das distribuições de software open

source Distrowatch anunciou, entre

outras, o lançamento das seguintes

distros: Canaima GNU/Linux 4.0,

CentOS 6.5, Linux Mint 16, Tiny Core

Linux 5.1, Foram anunciadas duas

novas distribuições, Microlinux En-

terprise Desktop e Nanolinux, que

ficam a aguardar a entrada na lista da

base de dados oficial da Distrowatch.

Além destas foram ainda dis-ponibilizadas à comunidade de

desenvolvedores várias distribui-

ções em fase de desenvolvimento,

entre elas FreeBSD e Rescatux.

CANAIMA GNU/LINUX 4.0

http://canaima.softwarelibre.gob.ve/ 

Acaba de ser lançado o Canaima

GNU/Linux 4.0, uma distribuição

apoiada pelo Governo venezuelano,

baseada no ramo estável do Debian.

Vem com o kernel Linux 3.2 e am-

biente de desktop GNOME Shell 3.4.

Imagem CD .iso otimizada para ar-

quitetura PC 64 bits (699 MB).

CENTOS 6.5

http://www.centos.org/ 

Karanbir Singh anunciou o lança-

mento do CentOS 6.5, uma distribui-

ção baseada no código-fonte do Red

Hat Enterprise Linux 6.5. Imagens

otimizadas para arquitetura PC 64

bits, DVD .iso instalável (4 261 MB,

torrent) e live (1 788 MB, torrent) e CD

.iso (649 MB, torrent).

LINUX MINT 16http://linuxmint.com/ 

Clement Lefebvre anunciou o

lançamento do Linux Mint 16, dis-

tribuição baseada em Ubuntu 13.10.

Vem com ambientes de desktop MATE

e Cinnamon 2.0 (novo). Imagens DVD.iso otimizadas para arquitetura PC

64 bits, com Cinnamon (1 194MB,

torrent) e MATE (1 265MB, torrent).

TINY CORE LINUX 5.1http://www.tinycorelinux.net/ 

Foi lançado o Tiny Core Linux 5.1,

uma distribuição Linux minúscula

mas extensível. Vem com o kernel

Linux 3.8.13. Imagens CD .iso Tiny-

Core, com ambiente de desktop

flwm (14 MB) e CorePlus, com flwm,

JWM, IceWM, Fluxbox, Hackedbox e

Openbox (71 MB).

do Commons da RALN. Qualquer outro

compromisso deve ser expresso explicitamente.4. A adesão à rede pode exprimir-se a título

individual ou coletivo, e comporta a acei-tação dos termos do Commons da RALN.

Em qualquer momento, uma participante

aderente à rede pode renunciar a sua adesãocomo é previsto no pontoII.

5. Em caso de renunciar à sua adesão,

poderá recuperar os bens, equipamentos e

infraestruturas dos que seja titular, comindependência de onde fiquem localizados,

com a única exceção dos casos descritos na

epígrafe IV.8 (“Sobre a titularidade e os seusparticipantes”).

6. Os/as participantes da rede, com a

finalidade de facilitar o seu crescimento e

conetividade com carácter aberto, compro-metem-se a:

1. Permitir livremente o tráfego das outrasparticipantes na secção que estende a rede,

sem manipulá-lo nem revê-lo além do que

seja necessário para a correta gestão da rede.2. Facilitar e prever tecnicamente como

fazer a interconexão com as secções que

estendem a rede que incorporam outros/asparticipantes sem fazer uma exploração co-

internet, serviços profissionais, garantia

disponibilidade, etc..

Ampliações

1. Na hora de fazer a interconexão, e s

excluir que se possam realizar-se outro tde acordos entre os/as participantes, seque fazer uma ampliação no ponto de in

conexão dos percursos, ou uma conver

dum percurso de conexão simples npercurso que estenda a rede, entende-se q

o custo é assumido na sua totalidade pel

participante que se está a incorporar com novo percurso, e desde então a titularidadenó de onde se faz a interconexão passa a

partilhada em função do nível de investime

de cada participante. No caso do titular pexistente querer manter a sua titularid

sem partilhá-la, deverá assumir o custocada ampliação, e em qualquer caso t

preferência no momento de escolque modelo prefere.

2. No caso de haver necessidade

amortizar custos importantes infraestruturas ou de locaçõespossível prever compensações

momento de realizar as conexões, co

implicação de que então a titularidpassa a ser partilhada como no po

anterior, não podendo haver tratamen

discriminatórios entre os/as partpantes, estas compensações terãoser razoáveis, orientadas ao custo

sustentabilidade, e não podem estar caminhadas para a obtenção de margpara uma exploração comercial.

3. Pode haver outras organizaçque também promovam uma rede c

características semelhantes à guifi.uma rede livre, aberta e neutral.

redes abertas têm de caraterizar-se

terem a vocação de se interconetarmodo a procura o previsto no ptoVII.1 sobre evitar a duplicidade de in

estruturas e no ponto IX. 7 sobr

reciprocidade.4. A conexão à rede é livr

gratuita, como já é interpretável no po

III.5.b. Os/as participantes encarregamdas infraestruturas para estar ligados/individualmente através de meios própr

doações, amadrinhamentos, ou colevamente da maneira que livremente decidou através de serviços profissionais

atividade económica derivada desatividades, como por exemplo, a cobra

de dinheiro em troca de fornecimento

equipamentos, criação de infraestruturasmanutenção, é responsabilidade de quem

realiza, e haverá que informar com clarez

quem é pago e a que conceitos corrpondem os pagamentos. Quando estabelecidos termos e condições econó

cas pelo conceito de contribuição a es

infraestruturas, têm que ser fundamentadpúblicas, e não discriminatórias.

(*) [email protected]

mercial nem exigir-lhes nenhum custo no que

concerne à interconexão ou trânsito dos

dados. A interconexão de secções que esten-dem a rede entende-se que são gratuitos jáque a compensação é mutua dado que obtêm

conectividade para com os novos percursos.

Além da gratuitidade no que faz referên-cia ao trânsito e interconexão, se se aproveita

o agir da conexão para repercutir algum custopor outro conceito, tal será feito atendendo

às seguintes disposições:Especificar claramente qual é o motivo

pelo qual se produzem as compensações,

como por exemplo o acesso a alguns tiposde conteúdos, acesso a outras conexões na

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 24/28

20 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 2Arte Nona

Conferências sobreBanda Desenhadaem Paris

Realizou-se (de 29 de novembroa 1 de dezembro) um programa deConferências sobre BD, em Paris.O 1º Ciclo abordou as “Tendênciasda Edição de BD” e o 2º Ciclo a“Bandas Desenhada do Sul” – ondese foram objeto de análise asbandas desenhadas de Itália,Portugal, Países Árabes e a ÁfricaSubsariana, e onde estiverampresentes, sob confirmação, PedroMoura e Leonardo De Sá, comoconferencistas para a BDportuguesa.

O primeiro ciclo contou com apresença de Harry Morgan, Catel,José-Louis Bocquet, JeannePuchol, Benoîte Groult e ManuelPicaud, Antoine Sausverd, PhilippeCapart, Sylvain Insergueix, GeorgesFernandes, Philippe Marcel, AuréliaBollé e Jean-François Ferraille

Quanto a osegundo ciclo teve aanimá-lo as presenças, além dosjá referidos Pedro Moura eLeonardo de Sá, sobre Portugal, dePatrick Gaumer, sobre a Itália deThierry Lemaire, Florian Rubis,Matteo Stefanelli e Manuele Fior,sobre o Irão de Mathilde Chèvre,Mana Neyestani, Lena Merhej,Simona Gabrieli, Mohammad ElSharkawi, sobre a África sub-saariana, de Christophe Cassiau,Christophe Ngalle Edimo, Karlien deVilliers e Simon Mbumbo.

Fonte: http://kuentro.blogspot.pt/ 

Entretanto A seleção oficialpara os prémios do 41º Festivalde Banda Desenhada de Angoulême

Juventude

- Agito Cosmos #2 – Pro Humanitae – Fabien Mense et Olivier Milh(Glénat);

- Battling Boy #1 – Paul Pope (Dargaud);- Carnets de Cerise #2 – Le Livre d’Hector – Joris Chamblain et Aur

Neyret (Soleil);- Détective Rollmops – Olivier Philipponeau et Renaud Farace (

Hoochie Coochie);- Jane, le Renard et moi– Isabelle Arsenault et Fanny Britt (La Pastèq- Kairos #1 – Ulysse Malassagne (Ankama);- Klaw #1 – Eveil – Joël Jurion et Antoine Ozanam (Le Lombard)- Louca #1 – Coup d’envoi - Bruno Decquier (Dupuis);- Le Monde de Milo #1 – Christophe Ferreira et Richard Maraz

(Dargaud)

- Space Brothers #1 – Chûya Koyama (Pika);- Walhalla #1 – Terre d’écueils – Marc Lechuga et Nicolas Poth

(Glénat/Treize Étrange);- Zita, la Fille de l’espace #1 – Ben Hatke (Rue de Sèvres).

Património

- Amy et Jordan – Mark Beyer (Cambourakis);- Cowboy Henk – Herr Seele et Kamagurka (Fremok);- Fritz the Cat – Robert Crumb (Cornélius);- Frontline Combat volume 2 – Collectif– Harvey Kurtzman (Akile- Jack Kirby Anthologie – Jack Kirby (Urban Comics);- Melody – Sylvie Rancourt (Ego comme X);- Nancy – 1943-1945 – Ernie Bushmiller (Actes Sud / L’An 2);- Poissons en Eaux troubles – Susumu Katsumata (Le Lézard noi- Spirou par Y. Chaland – Yves Chaland (Dupuis);- Les Trois Royaumes – Luo Guanzhong (Fei);

Polar 

- Heartbreak Valley – Simon Roussin (Editions 2024);- Lartigues et Prévert – Benjamin Adam (La Pastèque);- Ma Révérence – Rodguen – Wilfrid Lupano (Delcourt);- Scalped #8 – Le Prix du salut – R.M. Guéra et Jason Aaron (Ur

Comics).

Lista de prémios

É a seguinte a lista de prémios do 41º Festival de Angoulême: Palma deOuro para o Melhor Álbum, Prémio Especial do Júri, Prémio da Série,Prémio Revelação, Prémio Património, Prémio Juventude, Palma “PolarSNCF”, Prémio do Público “Cultura” e Prémio BD Alternativa.

O Grande Júri presidido por Willem designaráos cinco primeirosprémios; é composto por Jean-Pierre Fuéri (jornalista, Casemate), SamuelLe Bihan (comediante), Jean-Claude Loiseau (jornalista, Télérama), CatherineMeurisse (autora), Lisa Mandel (autora) e Denis Robert (jornalista, escritore realizador). O Prémio Juventude será escolhido por um júri de crianças, oPrémio do Público por um voto público numa seleção das livrarias Cultura,a Palma Polar SNCF por um júri de personalidades e o Prémio BD Alternativapor um júri especializado.

Seleção Oficial

- Ainsi se tut Zarathoustra  – Nicolas Wild (La Boîte à Bulles / Arteéditions);

-  Annie Sulli van & Helen Kelle r  – Joseph Lambert (çà et là / Cambourakis);

- L’Attaque des titans #1 – Hajime Isayama (Pika);- C’est toi ma maman ? – Alison Bechdel (Denoël Graphic);- Carnet du Pérou – Sur la route de Cuzco – Fabcaro (Six Pieds sous terre);- Cesare #1 – Fuyumi Soryo (Ki-oon);- Charly 9 – Richard Guérineau et Jean Teulé (Delcourt);- Le Chien qui louche – Etienne Davodeau (Futuropolis);- Come Prima – Alfred (Delcourt);- Deadline – Christian Rossi et Laurent-Frédéric Bollée (Glénat);- L’Étranger – Jacques Ferrandez (Gallimard);- Fenêtres sur rue – Matinées / Soirées – Pascal Rabaté (Soleil);- Fuzz and Pluck #2 – Splitsville – Ted Stearn (Cornélius);- Goggles – Tetsuya Toyoda (Ki-oon);- Goliath – Tom Gauld (L’Association);- Les Guerres silencieuses – Jaime Martin (Dupuis);- Hawkeye #1 – Ma vie est une arme – David Aja, Javier Pulido et Matt

Fraction (Panini);- In God We Trust – Winshluss (Les Requins Marteaux);- Jonathan #16 – Celle qui fut – Cosey (Le Lombard);- Kililana Song #2 – Benjamin Flao (Futuropolis);- Lastman #1 – Bastien Vivès, Balak et Michaël Sanlaville (Casterman);- Le Livre de Léviathan – Peter Blegvad (L’Apocalypse);- Macanudo #4 – Liniers (La Pastèque);- Mauvais genre – Chloé Cruchaudet

(Delcourt);- Mon ami Dahmer – Derf Backderf 

(çà et là);- Opus #1 – Satoshi Kon (Imho);- Paco les mains rouges #1 – Éric

Sagot et Fabien Vehlmann (Dargaud)

- Un petit détour et autres racontars #3  – Hervé Tanquerelle et Gwen deBonneval (Sarbacane);

- La Propriété – Rutu Modan (ActesSud BD);

- Le Roi des mouches #3 – Sourire suivant – Mezzo et Pirus (Glénat);

- Saga #1 – Fiona Staples et BrianK. Vaughan (Urban Comics);

- Les Temps mauvais – Madrid 1936-1939 – Carlos Giménez (Fluide Glacial);

- La Tendresse des pierres – MarionFayolle (Magnani);

- Vapor – Max (L’Apocalypse);- Les Voleurs de Carthage #1 – Le

Serment du Tophet – Hervé Tanquerelleet Appollo (Dargaud).

O 41º Festival Internacional de Banda Desenhada deAngoulême acaba de revelar a sua seleção oficial. OFestival tem lugar entre 30 janeiro e 2 de fevereiro de 2014.

Willem é o presidente do j

do 41º Festival Internacio

de Banda Desenhada de Angoulê

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 25/28

 1 5 D E Z E M B R O d e 2 0 1 3 • A V o z d e E r m e s i n d e

 2 1

 A r t e N o n a

O Observador de impossíveis (03/04)O Observador de impossíveis (03/04autor: 

PAULO PINTO )

O Observador de impossíveis (09/10)

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 26/28

22 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 2Serviços

 A VOZ DE

ERMESINDEJORNAL MENSAL

  Jan 2014Jan 2014Jan 2014Jan 2014Jan 2014 LLLLLua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia: 1616161616 ; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante: 2424242424 ;;;;;LLLLLua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova: 11111; Q. Crescente:; Q. Crescente:; Q. Crescente:; Q. Crescente:; Q. Crescente: 88888.....

EmpregoCentro de Emprego de Valongo .............................. 22 421 9230Gabin. Inserção Prof. do Centro Social Ermesinde .. 22 975 8774Gabin. Inserção Prof. Ermesinde Cidade Aberta ... 22 977 3943Gabin. Inserção Prof. Junta Freguesia de Alfena ... 22 967 2650Gabin. Inserção Prof. Fab. Igreja Paroq. Sobrado ... 91 676 6353Gabin. Inserção Prof. CSParoq. S. Martinho Campo ... 22 411 0139UNIVA ............................................................................. 22 421 9570

TelefonesCENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

TelefonesERMESINDE CIDADE ABERTA

• SedeTel. 22 974 7194Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Centro de Animação Saibreir as (Manuela Martins)

Tel. 22 973 4943; 22 975 9945; Fax. 22 975 9944Travessa João de Deus, s/n4445-475 Ermesinde

• Centro de Ocupação Juvenil (Manuela Martins)

 Tel. 22 978 9923; 22 978 9924; Fax. 22 978 9925Rua José Joaquim Ribeiro Teles, 2014445-485 Ermesinde

ECA

LLLLLua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia: 1717171717 ; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante: 2525252525 ;;;;;LLLLLua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova: 33333;;;;; Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente: 99999.....

Tiragem Médiado Mês Anterior: 1100

Hosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (Circun

Martins Costa (Alto M

Maia (Alto Maia)Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (Circun

Maia (Alto Maia)

Hosp. S. João (Circun

Alírio Barros (Costa Ca

Hosp. S. João (Circun

Sousa Reis (Brás Ole

Hosp. S. João (Circun

Sousa Torres (Maiash

Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (Circun

Giesta (Areosa)

Oliveiras (Areosa)

Areosa (Areosa)

Sousa Reis (Brás Ole

Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircuHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun

Dias Farmácias de Serviço

FFFFFases da Lases da Lases da Lases da Lases da LuauauauauaNov 20Nov 20Nov 20Nov 20Nov 201111133333

Locais de vendade "A Voz de Ermesinde "

• Papelaria Central da Cancela - R. Elias Garcia;

• Papelaria Cruzeiro 2 - R. D. António Castro Meireles;

• Papelaria Troufas - R. D. Afonso Henriques - Gandra;

• Café Campelo - Sampaio;

• A Nossa Papelaria - Gandra;• Quiosque Flor de Ermesinde - Praça 1º de Maio;

• Papelaria Monteiro - R. 5 de Outubro.

• Educação Pré-Escolar (Teresa Braga Lino)(Creche, Creche Familiar, Jardim de Infância) 

• Infância e Juventude (Fátima Brochado)(ATL, Actividades Extra-Curriculares) 

• População Idosa (Anabela Sousa)(Lar de Idosos, Apoio Domiciliário) 

• Serviços de Administração (Júlia Almeida)

Tel.s 22 974 7194; 22 975 1464; 22 975 7615;22 973 1118; Fax 22 973 3854Rua Rodrigues de Freitas, 22004445-637 Ermesinde

• Formação Profissional e Emprego (Albertina Alves)(Centro de Formação, Centro Novas Oportunidades, Empresas de Inserção, Gabinete de Inserção Profissional) 

• Gestão da Qualidade (Sérgio Garcia)

Tel. 22 975 8774Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Jornal “A Voz de Ermesinde ” (Fernanda Lage)

Tel.s 22 975 7611; 22 975 8526; Fax. 22 975 9006Largo António da Silva Moreira Canório, Casa 24445-208 Ermesinde

• N.º ERC 101423• N.º ISSN 1645-9393

Diretora:Fernanda Lage.

Redação:   Luís Chambel (CPJ 1467), MiguBarros (CPJ 8455).Fotografia:Editor –   Manuel Valdrez (CPJ 8936), UrsuZangger (CPJ 1859).Maquetagem e Grafismo:LC, MB.Publicidade e Asssinaturas:Aurélio Lage, Lurdes Magalhães.Colaboradores:   Afonso Lobão, A. Álvaro Sosa, Ana Marta Ferreira, Armando Soares, Câdida Bessa, Chelo Meneses, Diana Silva, Farde Almeida, Filipe Cerqueira, Gil Monteiro, GlóLeitão, Gui Laginha, Jacinto Soares, Joana Goçalves, João Dias Carrilho, Sara Teixeira, JoanViterbo, José Quintanilha, Luís Dias, Luísa Goçalves, Lurdes Figueiral, Manuel Augusto DiaManuel Conceição Pereira, Marta Ferreira, Nno Afonso, Paulo Pinto, Reinaldo Beça, RLaiginha, Rui Sousa, Sara Amaral.Propriedade, Administração, Edição, PublicidadeAssinaturas: CENTRO SOCIAL DE ERMESIND• Rua Rodrigues de Freitas, N.º 2200 • 4445-63ERMESINDE • Pessoa Coletiva N.º 501 41123 • Serviços de registos de imprensa e pubcidade N.º 101 423.Telef. 229 747 194 - Fax: 229733854Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 4445-280 Ermesinde.Tels. 229 757 611, 229 758 526, Tlm. 93 877 076Fax 229 759 006.E-mail:  [email protected]:www.avozdeermesinde.comImpressão:  DIÁRIO DO MINHO, Rua Cidaddo Porto – Parque Industrial Grundig, Lote Fração A, 4700-087 Braga.Telefone: 253 303 170. Fax: 253 303 171.Os artigos deste jornal podem ou não estaem sintonia com o pensamento da Dirção; no entanto, são sempre da responsabdade de quem os assina.

FICHA TÉCNICA

Farmácias de ServiçoPermanente

Nome______________________________

_________________________________Morada___________________________________________________________________________________________________________________Código Postal ____ - __ _____________________________________________

Nº. Contribuinte _________________Telefone/Telemóvel______________E-mail______________________________

Ermesinde, ___/___/____(Assinatura) ___________________

Ficha de Assinante

Assinatura Anual 12 núm./ 9 eurosNIB 0036 0090 99100069476 62R. Rodrigues Freitas, 2200 • 4445-637 Ermesinde

Tel.: 229 747 194 • Fax: 229 733 854

ERMESINDE

 A VOZ DE

AdministraçãoAgência para a Vida Local ............................................. 22 973 1585Câmara Municipal Valongo ........................................22 422 7900Centro de Interpretação Ambiental ................................. 93 229 2306Centro Monit. e Interpret. Ambiental. (VilaBeatriz)  ...... 22 977 4440Secção da CMV (Ermesinde) ....................................... 22 977 4590Serviço do Cidadão e do Consumidor .......................... 22 972 5016Gabinete do Munícipe (Linha Verde) ........................... 800 23 2 001Depart. Educ., Ação Social, Juventude e Desporto  ...... 22 421 9210Casa Juventude Alfena ................................................. 22 240 1119Espaço Internet ............................................................ 22 978 3 320Gabinete do Empresário .................................................... 22 973 0422Serviço de Higiene Urbana.................................................... 22 422 66 95Ecocentro de Valongo ................................................... 22 422 1805Ecocentro de Ermesinde ............................................... 22 975 1109Junta de Freguesia de Alfena ............................................ 22 967 2650Junta de Freguesia de Sobrado ........................................ 22 411 1223Junta de Freguesia do Campo ............................................ 22 411 0471Junta de Freguesia de Ermesinde ................................. 22 973 7973Junta de Freguesia de Valongo ......................................... 22 422 0271Serviços Municipalizados de Valongo ......................... 22 977 4590Centro Veterinário Municipal .................................. 22 422 3040Edifício Polivalente Serviços Tecn. Municipais .... 22 421 9459

ServiçosCartório Notarial de Ermesinde ..................................... 22 974 0087Centro de Dia da Casa do Povo .................................. 22 971 1647Centro de Exposições .................................................... 22 972 0382Clube de Emprego ..................... .................................... 22 972 53 12Mercado Municipal de Ermesinde ............................ 22 975 0188Mercado Municipal de Valongo ................................. 22 422 2374Registo Civil de Ermesinde ........................................ 22 972 2719Repartição de Finanças de Ermesinde...................... 22 978 5060Seguran ça Social Ermesinde .................................. 22 973 7709Posto de Turismo/Biblioteca Municipal................. 22 422 0903Vallis Habita ............................................................... 22 422 9138Edifício Faria Sampaio ......................................... .. 22 977 4590

Auxílio e EmergênciaAvarias - Água - Eletricidade de Ermesinde ......... 22 974 0779Avarias - Água - Eletricidade de Valongo ............. 22 422 2423

B. Voluntários de Ermesinde ...................................... 22 978 3040B.Voluntários de Valongo .......................................... 22 422 0002Polícia de Segurança Pública de Ermesinde ................... 22 977 4340Polícia de Segurança Pública de Valongo ............... 22 422 1795Polícia Judiciária - Piquete ...................................... 22 203 9146Guarda Nacional Republicana - Alfena .................... 22 969 8540Guarda Nacional Republicana - Campo .................. 22 411 9280Número Nacional de Socorro (grátis) ...................................... 112SOS Criança (9.30-18.30h) .................................... 800 202 651Linha Vida ............................................................. 800 255 255SOS Grávida ............................................................. 21 395 2143Criança Maltratada (13-20h) ................................... 21 343 3333

SaúdeCentro Saúde de Ermesinde ................................. 22 973 2057Centro de Saúde de Alfena .......................................... 22 967 3349

Centro de Saúde de Ermesinde (Bela).................... 22 969 8520Centro de Saúde de Valongo ....................................... 22 422 3571Clínica Médica LC ................................................... 22 974 8887Clínica Médica Central de Ermesinde ....................... 22 975 2420Clínica de Alfena ...................................................... 22 967 0896Clínica Médica da Bela ............................................. 22 968 9338Clínica da Palmilheira ................................................ 22 972 0600CERMA.......................................................................... 22 972 5481Clinigandra .......................................... 22 978 9169 / 22 978 9170Delegação de Saúde de Valongo .............................. 22 973 2057Diagnóstico Completo .................................................. 22 971 2928Farmácia de Alfena ...................................................... 22 967 0041Farmácia Nova de Alfena .......................................... 22 967 0705Farmácia Ascensão (Gandra) ....................................... 22 978 3550Farmácia Confiança ......................................................... 22 971 0101Farmácia Garcês (Cabeda) ............................................. 22 967 05 93Farmácia MAG ................................................................. 22 971 0228Farmácia de Sampaio ...................................................... 22 974 1060Farmácia Santa Joana ..................................................... 22 977 3430Farmácia Sousa Torres .................................................. 22 972 2122Farmácia da Palmilheira ............................................... 22 972 2617Farmácia da Travagem ................................................... 22 974 0328Farmácia da Formiga ...................................................... 22 975 9750Hospital Valongo .......... 22 422 001 9 / 22 4 22 2804 / 22 422 2 812Ortopedia (Nortopédica) ................................................ 22 971 77 85Hospital de S. João ......................................................... 22 551 2100Hospital de S. António .................................................. 22 207 7500Hospital Maria Pia – crianças ..................................... 22 608 9900

Ensino e FormaçãoCenfim ...... ...... ....... ...................................................................... 22 978 3170Colégio de Ermesinde ........................................................... 22 977 3690Ensino Recorrente Orient. Concelhia Valongo .............. 22 422 0044Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes .................. 22 973 3703/4Escola EB2/3 de S. Lourenço ............................ 22 971 0035/22 972 1494

Escola Básica da Bela .......................................................... 22 967 0491Escola Básica do Carvalhal ................................................. 22 971 6356Escola Básica da Costa ........................................................ 22 972 2884Escola Básica da Gandra .................................................... 22 971 8719Escola Básica Montes da Costa ....................................... 22 975 1757Escola Básica das Saibreiras .............................................. 22 972 0791Escola Básica de Sampaio ................................................... 22 975 0110Escola Secundária Alfena ............................................. 22 969 8860Escola Secundária Ermesinde ....... ................................. 22 978 3710Escola Secundária Valongo .................................. 22 422 1401/7Estem – Escola de Tecnologia Mecânica .............................. 22 973 7436Externato Maria Droste ........................................................... 22 971 0004Externato de Santa Joana ........................................................ 22 973 2043Instituto Bom Pastor ........................................................... 22 971 0558Academia de Ensino Particular Lda ............................. 22 971 7666Academia APPAM .......... 22 092 4475/91 896 3100/91 8963393AACE - Associação Acad. e Cultural de Ermesinde ........... 22 974 8050Universidade Sénior de Ermesinde .............................................. 93 902 6434

Bancos

Banco BPI ............................................................ 808 200 510Banco Português Negócios .................................. 22 973 3740Millenium BCP ............................................................. 22 003 7320Banco Espírito Santo .................................................... 22 9 73 4 787Banco Internacional de Crédito ................................. 22 977 3100Banco Internacional do Funchal ................................ 22 978 3480Banco Santander Totta ....................................................... 22 978 3500Caixa Geral de Depósitos ............................................ 22 978 3440Crédito Predial Português ............................................ 22 978 3460Montepio Geral .................................................................. 22 001 7870Banco Nacional de Crédito ........................................... 22 600 2815

ComunicaçõesPosto Público dos CTT Ermesinde ........................... 22 978 3250Posto Público CTT Valongo ........................................ 22 422 7310Posto Público CTT Macieiras Ermesinde ................... 22 977 3943Posto Público CCT Alfena ........................................... 22 969 8470

TransportesCentral de Táxis de Ermesinde .......... 22 971 0483 – 22 971 3746Táxis Unidos de Ermesinde ........... 22 971 5647 – 22 971 2435Estação da CP Ermesinde ............................................ 22 971 2811Evaristo Marques de Ascenção e Marques, Lda ............ 22 973 6384Praça de Automóveis de Ermesinde .......................... 22 971 0139

CulturaArq. Hist./Museu Munic. Valongo/Posto Turismo ...... 22 242 6490Biblioteca Municipal de Valongo ........................................ 22 421 9270Centro Cultural de Alfena ................................................ 22 968 4545Centro Cultural de Campo ............................................... 22 421 0431Centro Cultural de Sobrado ............................................. 22 415 2070Fórum Cultural de Ermesinde ........................................ 22 978 3320Fórum Vallis Longus ................................................................ 22 240 2033Nova Vila Beatriz (Biblioteca/CMIA) ............................ 22 977 4440Museu da Lousa ............................................................... 22 421 1565

DesportoÁguias dos Montes da Costa ...................................... 22 975 2018Centro de Atletismo de Ermesinde ........................... 22 974 6292Clube Desportivo da Palmilheira .............................. 22 973 5352Clube Propaganda de Natação (CPN) ....................... 22 978 3670Ermesinde Sport Clube ................................................. 22 971 0677Pavilhão Paroquial de Alfena ..................................... 22 967 1284Pavilhão Municipal de Campo ................................... 22 242 5957Pavilhão Municipal de Ermesinde ................................ 22 242 5956

Pavilhão Municipal de Sobrado ............................... 22 242 5958Pavilhão Municipal de Valongo ................................. 22 242 5959Piscina Municipal de Alfena ........................................ 22 242 5950Piscina Municipal de Campo .................................... 22 242 5951Piscina Municipal de Ermesinde ............................... 22 242 5952Piscina Municipal de Sobrado ................................... 22 242 5953Piscina Municipal de Valongo .................................... 22 242 5955Campo Minigolfe Ermesinde ..................................... 91 619 1859Campo Minigolfe Valongo .......................................... 91 750 8474

Telefones de Utilidade Pública

15

16

17

18

19

20

21

2223

24

25

26

27

28

29

30

31

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.

Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.

Dom.

Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.

De 15/12/13 a 18/01/1

Sobrado (Sobr.)Vilardell (Campo)MAG (Erm.)Marques Cunha (Val.)Nova Alfena (Alf.)Palmilheira (Erm.)Outeiro Linho (Val.)

Sampaio (Erm.)Santa Joana (Erm.)Bemmequer (Alf.)Travagem (Erm.)Bessa (Sobr.)Ascensão (Erm.)Central (Val.)Confiança (Erm.)Alfena (Alf.)Marques Santos (Val)Formiga (Erm.)Sobrado (Sobr.)Vilardell (Campo)MAG (Erm.)Marques Cunha (Val.)Nova Alfena (Alf.)Palmilheira (Erm.)Outeiro Linho (Val.)

Sampaio (Erm.)Santa Joana (Erm.)Bemmequer (Alf.)Travagem (Erm.)Bessa (Sobr.)Ascensão (Erm.)Central (Val.)Confiança (Erm.)Alfena (Alf.)Marques Santos (Val)

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 27/28

15 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 2Serviços

AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda  15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov

Desporto

FUTEBOL

22 DE DEZEMBRO 2013, 15H00

Er Er Er Er Er mesinde 1936 - FC S mesinde 1936 - FC S mesinde 1936 - FC S mesinde 1936 - FC S mesinde 1936 - FC S .....   R R R R R omão omão omão omão omão 12ª jor 12ª jor 12ª jor 12ª jor 12ª jor nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di visão visão visão visão visão ,,,,,  Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,  da da da da da  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te bol do P bol do P bol do P bol do P bol do P or or or or or to to to to to .....– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.

12 DE JANEIRO 2014, 15H00

Er Er Er Er Er mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós 14ª jor 14ª jor 14ª jor 14ª jor 14ª jor nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di visão visão visão visão visão ,,,,,  Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,  da da da da da  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te bol do P bol do P bol do P bol do P bol do P or or or or or to to to to to .....– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.(Agenda Associação Futebol do Porto)

6 DEZEMBRO 2013 A 5 JANEIRO 2014

Museu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal de V V V V V along along along along along o o o o o PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS 

Para assinalar a quadra natalícia que se avizinha, a CâmaraMunicipal de Valongo está a promover uma Exposição- Venda de Presépios que decorrerá no Edifício do Turismo,Museu e Arquivo Municipais.Será possível admirar presépios feitos dos mais variadosmateriais, dimensões e formatos, trabalhos resultantes dosaber-fazer de artesãos concelhios e de alunos da disciplina“Artes da Ardósia” da Escola Básica Vallis Longus.(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).

Festivais e exposições DEZEMBRO 2013Museu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal de V V V V V along along along along along o o o o o DOCUMENTO DO MÊS DOCUMENTO DO MÊS DOCUMENTO DO MÊS DOCUMENTO DO MÊS DOCUMENTO DO MÊS 

Promovendo a história do concelho de Valongo e valorizando património arquivístico que custodia, o Arquivo HistóricMunicipal apresenta mais um Documento do Mês.

 Assim, durante o mês do Natal, no átrio do edifício do

 Turismo, Museu e Arquivo Histórico Municipal, comhabitualmente, está exposto ao público mais um interessanttema: MANIFESTO DO TRIGO.O tema aborda a necessidade, em finais do séc. XIX, domanifesto de um importante ingrediente na história doconcelho. O trigo é cá utilizado, desde há muito, pelos padeiroe biscoiteiros na confeção de variados produtos, dos quais sdestacam algumas iguarias muito apreciadas, principalmentna época natalícia, como a sopa seca e os biscoitos de Valongo

 Arquivo Histórico Municipal de ValongoSegunda a Sexta-feira: 9h00 – 12h30 / 14h00 – 17h30Fins de semana (só visita a exposições):Sáb: 10h00 – 13h00 / 15h00 – 19h00Dom: 15h00 – 18h00(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).

Comunica-se aos Senhores Assinantes de “A

Voz de Ermesinde ” que o pagamento da assi-

natura (12 números = 9 euros) deve ser feitoatravés de uma das seguintes modalidades, à

sua escolha:

• Cheque - Centro Social de Ermesinde

• Vale do correio

• Tesouraria do Centro Social de Ermesinde

• Transferência bancária para o Montepio Geral- NIB 0036 0090 99100069476 62

• Depósito bancário

- Conta Montepio Geral nº 090-10006947-6

ERMESINDE

 A VOZ DE

7/22/2019 AVE 911 Merged

http://slidepdf.com/reader/full/ave-911-merged 28/28

24 A Voz de Ermesinde • 15 DEZEMBRO de 2

Uma musical históriade luta pelo poder...

mas também um conto de Natal

Última

A Associação Académica e Cultural de Ermesinde, atravésde uma das suas valências, grupo de Danças Criativas, ntou

FOTOS URSULA ZANGGER

no Fórum Cultural de Ermesinde o seu espetáculo “Rei Leão”.Dele aqui ficam alguns expressivos momentos. LC