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ERMESINDE N.º 899 ANO LII/LIV 15 de dezembro de 2012 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euros (IVA incluído) • Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected] A VOZ DE A VOZ DE ERMESINDE MAIS DE 50 ANOS – QUASE QUASE 900 NÚMEROS MENSÁRIO TAXA PAGA PORTUGAL 4440 VALONGO DESTAQUE I Gala de Mérito Desportivo homenageou figuras do ano no concelho DESPORTO “A Voz de Ermesinde” - página web: http://www.avozdeermesinde.com/ Câmara Municipal de Valongo aprovou 3ª alteração do Orçamento e Plano e anulou previsto pedido de empréstimo à Caixa Geral de Depósitos Pág. 3 Ermesinde e o concelho em notícias: Resenha do ano 2012 Pág.s 6 e 7 Um F Um F Um F Um F Um F eliz e Solidário Na eliz e Solidário Na eliz e Solidário Na eliz e Solidário Na eliz e Solidário Na tal 2012! tal 2012! tal 2012! tal 2012! tal 2012! Autarquia e for- ças vivas de Valon- go prometem re- sistir à destruição da coesão territo- rial concelhia. Pág.s 4 e 5 PINTURA DE SPINELLO ARETINO, c. 1400

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Jornal "A Voz de Ermesinde" n.º 899, de 15 de dezembro de 2012.

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 1

ERMESINDEN.º 899 • ANO LII/LIV 15 de dezembro de 2012 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euros (IVA incluído)• Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected]

A VOZ DEA VOZ DEERMESINDEMAIS DE 50 ANOS – QUASE QUASE 900 NÚMEROS M E N S Á R I O

TAXA PAGAPORTUGAL

4440 VALONGO

DESTAQUE

I Galade MéritoDesportivohomenageoufigurasdo anono concelho

DESPORTO

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CâmaraMunicipalde Valongoaprovou3ª alteraçãodo Orçamentoe Planoe anulouprevisto pedidode empréstimoà Caixa Geralde Depósitos

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Ermesindee o concelhoem notícias:Resenhado ano 2012

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ças vivas de Valon-go prometem re-sistir à destruiçãoda coesão territo-rial concelhia.

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PINTURA DE SPINELLO ARETINO, c. 1400

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2 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Destaque

FERNANDA LAGEDIRETORA

Natal– tempo de esperança

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sários”; o programa é perfeito e está a ser executado de for-ma exemplar, mesmo que se recorra a um austeritarismo na-cional de empobrecimento». (2)

Neste Natal os portugueses estão mais pobres, mais tris-tes, e sem esperança.

Helena Marujo considera que a esperança resulta daintegração de três atitudes:

Ter objetivos, acreditar que seconsegue atingi-los e possuir a “ca-pacidade de desenhar caminhospara chegar a essas metas”.

Será que os portugueses, nes-te contexto em que vivemos, con-seguem assumir qualquer umadestas atitudes?

«O que se faz sem horizontespara fazer caminhos?

A Vida sem esperança é umdeserto árido ou um deambularperdido e sonâmbulo». (3)

Precisamos de cultivar a espe-rança, mas é necessário que quemnos governa não seja autista, quesinta o seu povo, que aponte cami-nhos credíveis, que crie condiçõespara que todos possam viver comdignidade e justiça.

Num tempo em que as socie-dades democráticas estão em cri-se é tempo de nos unirmos emtorno de causas, de nos organizar-mos a nível local na luta pela justi-ça, pelos direitos humanos, na aju-da aos mais fracos, porque a so-brevivência do nosso país depen-

derá em muito desta nossa capacidade de sermos frater-nos.

Neste Natal de 2012 vamos procurar a estrela que nosajude a encontrar a esperança!

(1) Boaventura Santos, citado por Mário Soares em “Crónicas de um Tempo Difícil”.(2) Carvalho da Silva, citado por Mário Soares em “Crónicas de um Tempo Difícil”.(3) “Natal: Cultivar esperança, resistir à crise”, Agência Ecclesia.

este país onde a esperança se vai es-gotando, faz falta o Natal.Precisamos de uma luz que nos con-duza para bons caminhos, que nosaqueça e nos dê alento.As mensagens de Natal da Igreja Ca-N

tólica são bem significativas da época que vivemos eforam dedicadas à crise eà ajuda aos mais necessi-tados.

Os principais líderes daIgreja Católica em Portugaldeixam um apelo à partilha– «que os gestos de en-treajuda, solidariedade epartilha se multipliquem», àforça da família apelando àreconciliação da mesma, àoportunidade de troca decalor humano, à necessida-de de cultivar a esperança.

D. Jorge Ortiga vai maislonge e afirma – «é precisoinquietar os políticos, obri-gando-os a refletir sobre opapel que devem ter comolegítimos representantes dopovo».

Esta crise que começounos Estados Unidos e querapidamente se instalou naEuropa, onde as primeirasvítimas foram a Grécia, a Ir-landa e Portugal, tem vindoa agravar-se.

O Governo de Portugal optou por ser um bom alunoda chanceler Merkel, seguindo uma austeridade cega«e que tem deixado impunes os mercados usurários eos mais poderosos, aceitando que cresça a recessãoe, avassaladoramente, o desemprego». (1)

Como dizia Carvalho da Silva, «para a Troika e parao Governo, tudo isto são “riscos” ou “sacrifícios neces-

DESENHO KAT FARMER/VAN HOOKENS

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 3Destaque

Aprovada 3ª alteração do Plano e Orçamento

LC

A sessão teve início comuma intervenção do vereadoragora independente AfonsoLobão, o qual apresentou umarecomendação ao Executivo paraque este, ao invés de políticasavulsas para o concelho comoaté agora tem acontecido («aCMV não deve ser apenas umaespécie de repartição, que nosintervalos do seu funcionamen-to, promove iniciativas cultu-rais, sociais, etc.», apontou maisou menos por estas ou outraspalavras). Será necessário traçarum grande plano estratégico dedesenvolvimento, apontou o ex-vereador-socialista.

Afonso Lobão fez tambémum reparo, sobre a Gala de Mé-rito Desportivo recentementerealizada, iniciativa em si louvá-vel, mas na qual os nomes doshomenageados não vieram sequera reunião da Câmara, o que reti-rava à gala a devida dimensão.

Finalmente, deixou um aler-ta sobre rumores de que a Brisaestará a discutir com o Gover-no os trâmites para a introdu-ção de portagens pagas emErmesinde, solicitando ao Exe-cutivo camarário que averiguas-se e liderasse a contestação aesta eventual medida.

Maria José Azevedo, daCoragem de Mudar, subscreven-do o alerta sobre as portagens eo reparo de Afonso Lobão so-bre a Gala de Mérito Despor-tivo, questionou ainda o presi-dente da Câmara, João PauloBaltazar, sobre a sua presençana apresentação da equipa pro-fissional da União Ciclista deSobrado, já que se tratava de umprojeto profissional (João Pau-lo Baltazar garantiu que semqualquer apoio da Câmara), cujasede se encontrava fora do con-celho, sem nenhum atleta doconcelho na equipa e, além domais, acolhendo nas suas filei-ras um atleta – João Cabreira –que é até hoje o único caso co-nhecido, de manipulação dassuas análises (de doping), comrecurso a proteases. A CMV nãodeveria assim se associada a tão

Acrescia a situação quasecaricata de que o presidente dacoletividade, Nuno Ribeiro, ircorrer por outra formação.

Por seu lado, Pedro Panzi-na, também da Coragem de Mu-dar (CM), recordando que a As-sembleia da República iria votarnesse dia a lei que deveria agre-gar Campo e Sobrado, propu-nha que a Câmara avançassedesde já com a luta contra estadecisão no plano jurisdicional,acionando a providência cau-telar e a posterior impugnaçãodaquela decisão.

O vereador da CM apontoudepois as incongruências da pro-posta de aquisição de combus-tíveis que ainda no dia anterior aAssembleia Municipal de Valon-go tinha aprovado, e que tinhamsido demonstradas pelo depu-tado municipal socialista DiomarSantos, quer quanto aos volu-mes em causa, quer quanto àpreferência injustificada pelagasolina 98 em vez de 95.

Finalmente, o autarca daCM lamentou que tenha sidodivulgada para a ComunicaçãoSocial a proposta de organigramaconfidencial e ainda em fase deestudo que foi apresentada emreunião de vereadores não pú-blica e para a qual se pediu sigi-lo e reserva de dados. Ora quemviu o documento, apontouPanzina, foram apenas os novevereadores e a técnica da em-presa autora do estudo, pelo quetal representava uma grandequebra de confiança entre todos.

As respostasdo presidente

João Paulo Baltazar respon-deu, primeiro a Afonso Lobão,para concordar com a necessi-dade de um plano estratégico, eprometendo que a apresentaçãodo mesmo iria arrancar em 2013,depois aceitando as críticasquanto á ausência de uma listade atletas sufragada em reuniãode Câmara, garantindo que empróximas épocas o será e mes-mo que tal será feito logo no fi-nal da época desportiva, quan-do tal faz mais sentido, pois ago-ra houve mesmo casos de atle-

tas homenageados que já ti-nham mudado de clube. O even-to deverá crescer de importân-cia e foi agora, pela primeiravez, suscitado, quando JoãoPaulo Baltazar se apercebeu dofacto de termos um campeãomundial de karaté no concelho.

Sobre a notícia de conver-sações entre o Governo e a Bri-sa, o presidente da Câmara in-formou desconhecer tal facto eque, da única vez que isso secolocou como hipótese em cimada mesa, foi no contexto de umprevisto alargamento da auto-estrada, que hipoteticamente,tornaria mais fluido o trânsitona A4 em Ermesinde, aliviandoos estrangulamentos vi-ários e retirando Erme-sinde da situação justi-ficativa de exceção.

Mas, recordou JoãoPaulo Baltazar, a isso aCâmara respondeu quetal não traria senão umpequeno alívio e queseria um grande desper-dício de verbas, pois asolução implicaria oalargamento do túnel deÁguas Santas, para nofinal se obter uma mui-to pequena melhoria.

A solução preconi-zada pela CMV era,antes, utilizando o via-duto já construído so-bre a A4 e que perma-nece sem qualquer con-tinuação de um lado ede outro (obra de engenharia poragora surreal), fazer aí uma saí-da que permitiria uma melhordistribuição do trânsito relati-vamente ao atual nó da A4, queserve simultaneamente zonas deErmesinde, Águas Santas e RioTinto. Duplicando-se as saídas,isso viria concretizar-se numamelhoria do tráfego, que já eraintenso, mas que piorou com aintrodução do pórtico da A41em Alfena.

O autarca ficou de diligen-ciar para saber o que se passacom este rumor de conversasentre o Governo e a Brisa.

Sobre a União Ciclista deSobrado (UCS) apontou que asede formal era, contudo, em

• CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO •

Sobrado, o presidente da cole-tividade (Nuno Ribeiro) eratambém de Sobrado e que aapresentação da equipa tinhadecorrido na Junta de Freguesialocal. Ainda assim garantiu quea sua presença se deveu mera-mente a ter sido convidado, nãoimplicando a referência a Valongono nome da equipa qualquerapoio da autarquia, já que se tra-ta de um projeto profissional.

Sobre a decisão de agregarCampo e Sobrado, João PauloBaltazar adiantou que os meiosjurídicos da CMV já de há mui-to estavam em marcha, logo queficou claro que dificilmente po-deria haver sensibilidade políti-ca às razões de Valongo. O pre-sidente da edilidade considerouainda que a lei aprovada para areorganização administrativa doterritório e todo este processoeram uma «subversão completada democracia» e demonstrou asuperioridade ética do parecerdas Assembleias Municipais,eleitas e conhecedoras dos as-suntos no terrenos, sobre o pa-recer da UTRAT, que de técnicopouco mais tinha do que o nome,pois ao invés de ser constituída,como ele de início supunha ir ser,por geógrafos e técnicos qualifi-cados para se pronunciarem, afi-nal no seu seio tinha era enge-

nheiros eletrotécnicos e outros“técnicos” sem qualificação ade-quada, além de ser liderada poruma personalidade que publica-mente se tinha manifestado con-tra todo o processo!

No caso concreto do con-celho de Valongo, o parecer daUTRAT, ignorando váriosaspetos da lei-quadro, fazia ju-risprudência com justificaçõesque, todavia, não fora seguidasnoutros casos!

Quanto à situação dos com-bustíveis ficou de se corrigir oserros e de garantir a presençado técnico autor do parecer,para que o processo se conclua

tazar manifestou um «grandedesconforto» pela fuga de infor-mação sobre o organigrama, poisestava claro que erra um docu-mento confidencial, de trabalhoe ainda não fixado. A CM iriaproceder a todas as diligênciaspara esclarecer o assunto, já queele tinha prejudicado a relaçãodo Executivo com os técnicos,já que havia um compromissopara com os diretores de Divi-são de que eles seriam os pri-meiros a conhecer o documentojá fixado, para uns últimos ajus-tes, de acordo com a sua sensi-bilidade e conhecimento. Estesde imediato reagiram, querendosaber o que se passava, sendo-lhes explicado que era apenasum primeiro estudo da empre-sa que fez a auditoria e que ou-tros se lhe seguiriam até haver odocumento final para apreciar.

Ordem do Dia

Aprovada a 3ª alteração doOrçamento e Grandes Opçõesdo Plano, por quatro votos afavor e cinco abstenções (detoda a Oposição), com JoãoPaulo Baltazar a esclarecer osreforços em despesas de comu-nicações, por necessidade deracionalizar e melhorar a quali-dade dos serviços. No final, tra-

duzindo-se isso em poupançade recursos e maior eficácia, epermitindo novos meios técni-cos, como por exemplo o recur-so a soluções de VOIP (telefo-ne por internet, gratuito). PedroPanzina não deixou de apontara despesa acrescida derivada danomeação de um quarto verea-dor a tempo inteiro.

Também Afonso Lobão, jáno ponto referente à contrataçãose seguros, elogiando a atualsolução, e apontando a poupan-ça realizada, que altera uma des-pesa de 300 mil euros anuaispara uma de 490 mil euros emtrês anos, lamentou a anteriorfalta de rigor da gestão camarária,questionando de passagem a

CMV sobre o que pretende fa-zer com o Edifício FariaSampaio em Ermesinde.

João Paulo Baltazar respon-deria que está já dado um pri-meiro passo imprescindível, aregularização do prédio comopropriedade horizontal, haven-do agora uma permuta em vis-ta, aproveitando o facto de oprédio ter uma entrada nas tra-seiras, ao nível do terceiro piso,estando a fazer-se diligênciaspara encontrar soluções querpara os dois pisos superiores,quer para os dois pisos inferio-res, aproveitando o facto de oedifício ter muitos bons aces-sos. Embora também tenha de-feitos de arquitetura, que lhedificultam a utilidade pública,por exemplo como balcão dasegurança social (uma das pos-sibilidades em estudo para aíinstalar), dada a escassez de ins-talações sanitárias.

Outros assuntos em discus-são, e aprovados, entre os maissignificativos, foram o concur-so público para fornecimento degás propano a granel, uma alte-ração de posicionamento remu-neratório na Câmara, que pre-judicando funcionários, preci-sava de correção (erro de res-ponsabilidade do Executivo),uma doação à Biblioteca Muni-

cipal de Valongo, naqual se corrigiu a ex-pressão «de proveni-ência desconhecida»por de «de proveniên-cia por doação anóni-ma», a atribuição desubsídios devidos noexercício de 2012 a vá-rias comissões de fes-tas, relativamente àsquais, contudo, se exi-ge a responsabilizaçãode uma entidade ou, nocaso das festas religio-sas, de um ministro dacongregação em causa,na maioria dos casos,os párocos das comu-nidades católicas (as-sunto levantado maisuma vez por PedroPanzina, pois continu-

avam a surgir processos apro-vados sem os requisitos de queem reunião de Câmara anteriorse reconheceu dever exigir-se).

Dois pontos finais muitoimportantes foram a aprovaçãodo Plano de Pormenor de Cam-po, situação que mereceu elo-gios de toda a Oposição, poisgarante o ordenamento futuroe trava a discricionaridade e,por fim a anulação, em âmbitodo Plano de Saneamento Finan-ceiro, do empréstimo que esta-ria previsto ir contrair-se juntoda Caixa Geral de Depósitos,dado a autarquia ter entretantoencontrado financiamento públi-co em condições bastante maisfavoráveis.

Sessão longa, dada a Ordem de Trabalhos muitocarregada, a reunião da Câmara Municipal de Valongo(CMV) do passado dia 6 de dezembro aprovou, entreoutras decisões a 3ª alteração do Orçamento e Gran-des Opções do Plano e decidiu a anulação do emprés-timo a contrair junto da Caixa Geral de Depósitos, de-cidido em Plano de Saneamento anterior. Ficou tam-bém em alerta sobre uma possível negociação da Bri-sa com o Governo para a introdução de eventuais por-tagens na saída da autoestrada em Ermesinde.

URSULA ZANGGER

pouco aconselhável companhia.o mais rapidamente possível.

Finalmente, João Paulo Bal-

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4 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Destaque

Assembleia Municipal de Valongomanifesta-se contra a leie contra qualquer agregação de freguesias

LC

Sessão extraordinária daAssembleia Municipal de Va-longo, focada sobretudo naquestão da reorganização admi-nistrativa do território e na res-posta a dar ao parecer da UTRATsobre o concelho – como sesabe, defendendo a agregaçãodas freguesias de Sobrado eCampo –, a forma como esta foiconvocada foi, em si mesma oprimeiro motivo de discussão,quase fazendo esquecer o que alidevia ter levado os deputadosmunicipais, os quais, com pou-cas e honrosas exceções – casodo socialista Diomar Santos –pouco fizeram para focar a ques-tão fundamental em apreço.

A justa pretensão dos so-bradenses – após aprovação de

uma moção na Assembleia deFreguesia local, rejeitando qual-quer agregação da sua freguesia– em que fosse convocada umaAssembleia Municipal, come-çou por esbarrar na recusa dopresidente da Mesa da Assem-bleia Municipal de Valongo,Henrique Campos Cunha, cujopapel neste processo é, franca-mente, pouco edificante.

De facto, após na Assem-bleia Municipal de Valongo dodia 28 de fevereiro, ter votadofavoravelmente uma posiçãocontrária à agregação de fregue-sias no concelho de Valongo,Campos Cunha veio a integrar –no que em si mesmo já era ina-ceitável – a Unidade Técnica paraa Reorganização Administrativado Território (UTRAT), no seioda qual apôs a sua assinatura à

proposta de agregação das fre-guesias de Campo e Sobrado.Não invocou então nenhum de-ver ético de reserva, quer pelaposição anteriormente assumi-da por si mesmo, quer pelo fac-to de ser a figura mais represen-tativa da autarquia AssembleiaMunicipal, devendo por issodiligenciar para fazer respeitaras suas decisões.

E, mesmo na sessão agorarealizada, após ter tentado opor-se à sua concretização, acabou pordecidir retirar-se da sala aquandoda votação das propostas agoraapresentadas, numa afrontosademarcação com a própriaautarquia a que preside.

Não admira pois, que aodesafio de José Manuel Perei-ra, da Coragem de Mudar, paraque se demitisse da presidência

da Assembleia Municipal deValongo, o público presente res-pondesse com uma não autori-zada, mas imediata e espontâ-nea salva de palmas.

Não há qualquer desculpapossível para a posição de Cam-pos Cunha, mesmo que, confor-me consta, a sua posição se pos-sa ter ficado a dever a ter sidoobrigado a escolher o menor dosmales, entre aqueles de que oconcelho estava ameaçado.

A condução da Assembleia– diga-se de passagem – melho-rou também significativamenteno período em que Queijo Bar-bosa a dirigiu, enquanto Cam-pos Cunha aguardava fora dasala. Exemplo disso foi aqueleter percebido que deveria ler, emvoz alta, o texto apresentadopor Carlos Mota – o que aliáspermitiu depois melhorá-lo.

A convocaçãoda Assembleia

Confrontado com a recusade Campos Cunha em convocara Assembleia Municipal, CarlosMota, presidente da Junta deFreguesia de Sobrado, procurouo apoio junto do PSD local, oqual se mobilizou para contes-tar a proposta da UTRAT eavançou, em conferência de lí-deres, com o apoio a uma pro-posta de Adriano Ribeiro, daCDU, para que, através da pro-

Sessão bem demonstrativa dos piores tiques da políti-ca partidária, a Assembleia Municipal de Valongo foipalco, esta terça-feira, dia 4 de dezembro, de uma luta degalos para ver quem melhor defendia o processo dedefender as mesmas coisas de fundo, nas quais todosestavam de acordo – a recusa de qualquer agregação defreguesias no concelho de Valongo, posição que, ao fimde muitos longos minutos – que vieram a fazer a sessãoestender-se desnecessariamente até cerca das duas damanhã – lá acabou por ser aprovada.

• ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO •

posição por um certo númerode deputados municipais, seconcretizasse a convocatória deuma Assembleia Municipal Ex-traordinária.

Todavia, quer a oportuni-dade quer os termos da funda-mentação para a convocatóriadesta Assembleia acabaram pornão colher a unanimidade, sen-do a mesma apenas convocadacom as assinaturas, entre ospartidos, de deputados muni-cipais do PSD (7), da CDU (1),da Coragem de Mudar (1), edos presidentes de Junta de So-brado e Ermesinde, não colhen-do o apoio do PS nem do Blo-co de Esquerda.

Posteriormente, à Ordemde Trabalhos da sessão, os so-cialistas proporiam a introdu-ção de um segundo ponto, noqual, rejeitada a decisão daUTRAT da agregação de So-brado e Campo, em ponto an-terior, propunham a explícitarejeição de qualquer propostade agregação – isto é, além deCampo e Sobrado, Campo eValongo, Sobrado e Valongo,Ermesinde e Valongo, Alfena eValongo, Alfena e Ermesinde, emesmo Sobrado e Alfena, pos-teriormente acrescentado.

Assim, no primeiro pontoiriam discutir-se a proposta demoção de Carlos Mota,mandatado pela Assembleia deFreguesia de Sobrado, e focan-

do a falta de razões, mesmo àluz da própria lei invocada pelaUTRAT, para a agregação deCampo e Sobrado, e além desta,uma proposta mais global apre-sentada pelo PSD e opondo-sequer a esta agregação, quer a qual-quer outra, manifestando a suaoposição a uma lei ela própriainjusta e inaceitável.

Após a novela quase porno-gráfica sobre os desentendimen-tos processuais, finalmente che-gar-se-ia a um acordo consen-sual, após interrupção da reu-nião, entre todos os grupos mu-nicipais e deputados, parafundir as propostas do PSD edo PS, na verdade idênticas naperceção da recusa de qualqueragregação e também na recusa dalei, como tal.

Quanto à proposta de mo-ção de Carlos Mota, Eliseu Pin-to Lopes (BE) fez notar a con-tradição que consistia em apro-var uma posição como a atrásreferida por um lado, e por ou-tro aprovar uma proposta cujocaminho pretendia demonstrar amá aplicação da lei na decisão deagregar Sobrado e Campo. Apósuma primeira recusa de CarlosMota em retirar a moção ou ema alterar significativamente, jáque ela provinha da decisão daAssembleia de Freguesia de So-brado, viria a ser Diomar Santosa encontrar uma solução, pro-pondo que na proposta sobra-

Carlos Mota, o presidente da Junta de Freguesia de Sobra-do, tinha a moção da Assembleia de Freguesia a defender.

Rosa Maria Oliveira esteve muito ativa, sendo o rosto doPSD local determinado na AMV na oposição à lei-quadro.

José Manuel Pereira atreveu-se a exprimir o que outrospensavam: apelar à demissão de Henrique Campos Cunha.

Inteligentemente, Rogério Palhau não limitou a questão dacorreção dos erros cartográficos à sua freguesia de Alfena.

Adriano Ribeiro defendeu com o PSD, logo desde o início, anecessidade de uma Assembleia Municipal Extraordinária.

Eliseu Pinto Lopes (BE) detetou a contradição entre os ter-mos das duas moções prestes a serem aprovadas pela AMV.

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 5Destaque

• ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO •

dense se incluísse uma referên-cia inicial a esta lei, com qualifi-cações de injustiça, imposiçãoe desadequação, entre outras.Aceite a solução por CarlosMota e redigida, depois de novainterrupção, a alteração porRosa Maria Oliveira, redatorada proposta global inicialmenteapresentada pelo PSD, veio a

moção de Sobrado aser votada favora-velmente, à exceçãodos votos de EliseuLopes e AdrianoRibeiro, que se abs-tiveram, e de CastroNeves, da Coragemde Mudar, que tinhadefendido não exis-tirem contradiçõesentre a posição deSobrado e a outra.

A proposta con-junta seria aprovadapor unanimidade(com Campos Cunhaausente, como atrásreferimos).

A questãode Alfena

Outro pontomuito importante desta Assem-bleia Municipal, e aproveitan-do o período de reorganizaçãoterritorial aberto pela UTRAT,era o respeitante à redefiniçãodos limites das freguesias, res-peitando os seus limites histó-ricos. Ponto este introduzidopor Rogério Palhau, presiden-te da Junta de Freguesia de

Alfena, aquela porventura maisinteressada neste assunto, em-bora o autarca tenha na sua pro-posta sublinhado a ideia da uni-versalidade das reparações, deacordo com a verdade históri-ca, num processo não só refe-rente a Alfena, mas a todas asfreguesias.

Foram várias as declaraçõesde apoio à proposta. AdrianoRibeiro, manifestando tambémo seu apoio a esta, propôs con-tudo, além disso, a criação deuma comissão não remunerada,que tivesse no seu seio, além derepresentantes de todos os par-tidos, os presidentes das cincojuntas de freguesia do concelho,isto independentemente de seproceder com sucesso à fixaçãodos limites da freguesia deAlfena, de acordo com os estu-dos a esse respeito já feitos, pre-cisamente no sentido deaprofundar os estudos de formacompartilhada acerca de todasas freguesias e que pudesse vir atraduzir-se em decisões efetivas.

Corrigida a proposta deAdriano Ribeiro pelo alarga-mento da referida comissão aospresidentes das assembleias defreguesia – já que a estas cabe-

rá um papel essencialna redefinição consensualdos mapas, se a isso che-garem, e bastando tal parao impor ao Instituto Ge-ográfico de Portugal –,foi a proposta aprova-da por unanimidade, talcomo aprovada também,mas já não por unanimi-dade a proposta de Ro-gério Palhau, que viu ser-lhe oferecida algumaoposição pelos presi-dentes de Junta deValongo e Sobrado, cujasfreguesias se arriscam aperder território, repos-tos os limites históricos.Autarcas que, todavia,também não se opu-nham, por princípio, à desco-berta da verdade.

A aquisiçãode combustíveis

O último ponto da Ordemde Trabalhos era a ratificaçãodo contrato de aquisição decombustíveis pela Câmara, eaqui, mais uma vez, já que PedroPanzina, também o fizera emreunião de Câmara, foi posta

em causa, desta vez por DiomarSantos, a escolha de gasolina98 em vez de 95, após o referi-do deputado municipal socia-lista muito ter pesquisado econsultado várias entidades,como por exemplo de defesado consumidor. Ainda maisassertivo do que Pedro Pan-zina, Diomar Santos apontouque a gasolina 98 só teria van-tagens em percursos de alta ve-locidade em autoestrada, o que

não seria o caso. No final, ealém dos vários erros de cálcu-lo presentes no documento jus-tificativo do contrato, sem qual-quer razão iriam gastar-se maisnove mil euros, o que não erade maneira nenhuma desprezí-vel. Apesar do alerta do depu-tado municipal, perante o si-lêncio da Câmara e dos restan-tes deputados municipais, aproposta viria a ser aprovadatal como estava.

Acusando estar sob grande pressão, o presidente da Mesa da Assembleia Municipal, HenriqueCampos Cunha, chegou a impedir, de forma desabrida, a intervenção de Adriano Ribeiro.

Assembleia Municipal crucial, a unanimidade de ideias quanto ao que ali estava emcausa chegou a ser posta à prova por estratégias político-partidárias muito desencontradas.

António Alves do Vale esteve pouco àvontade quanto aos terrenos de Alfena.

Queijo Barbosa teve de dirigir a sessão – e fê-lo bem – durante operíodo em que Campos Cunha voluntariamente não participou.serem aprovadas pela AMV.

Diomar Santos teve duas intervenções preciosas: a primeira quando encontrou a soluçãopara resolver a contradição entre as moções, e a segunda no assunto dos combustíveis.

Rosa Maria Oliveira acerta com Carlos Mota a compatibilização da moção da freguesia deSobrado com a moção consensual PSD/PS entretanto apoiada por todos os partidos.

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6 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Destaque

Ermesinde e concelho de Valongo– o mais importante ao longo do ano de 2012

AVE

Não sendo um ano mar-cado por alterações dramá-ticas na vida da freguesia edo concelho, a mais notóriasendo porventura a renún-cia de Fernando Melo aocargo de presidente da Câ-mara Municipal que ocupa-va há já 16 anos, há contudoum conjunto de notícias quemerecem destaque e queselecionámos, para melhormemória coletiva deste anode 2012.

JANEIRO

08 - O jornal “A Voz deErmesinde” passa a ter umaedição online quatro vezes pormês, tornando menos nota-da a sua ausência, já que res-trições orçamentais obrigama que a periodicida-de da sua edição empapel passe de bi-mensal a mensal.

16 - Tomada deposse dos corpossociais dos Bom-beiros Voluntáriosde Ermesinde. Ar-tur Carneiro man-tém-se à fente dainstituição.

19 - Partido Soci-alista reaproxima-seda posição do PSD eparece agora maisdisponível para via-bilizar investimentoda Jerónimo Martinsem Alfena, um processo cujoinício ficou marcado por con-tornos muito duvidosos.

26 - Inquéritos disciplina-res a quadros da Câmara Mu-

nicipal de Valongo tornam-sematéria principal da sessãocamarária.

27 - Eleitos os corpos so-ciais da Asociação Académicade Ermesinde, com a recon-dução do seu presidente,Alberto Mateus.

FEVEREIRO

16 - Câmara Municipal deValongo aprova uma alteraçãopontual ao PDM que irá per-mitir a viabilização futura doempreendimento controversoda Jerónimo Martins previstopara Alfena. Coragem de Mu-dar mantém a sua posição an-terior e vota contra.

21 - Regresso em grande,com o apoio da autarquia de

trista, escritor e melómano é afigura do dia no Café com Le-tras realizado no Fórum Cultu-ral de Ermesinde.

25 - Almoço de angaria-ção de fundos a favor do Cen-tro Social de Ermesinde.

28 - Assembleia Munici-pal de Valongo defende a in-tegridade territorial do conce-lho de Valongo, em respostaà reforma de administraçãolocal projetada.

São abordadas váriasquestões referentes a eventu-ais e graves erros cartográ-ficos que prejudicariam os di-reitos históricos da freguesiade Alfena a favor de outrasfreguesias.

Asembleia Municipal deValongo recomenda aindacuidados especiais à autar-quia na defesa e preserva-ção de recente achadofossilífero nos Montes Cos-ta, em Ermesinde.

MARÇO

12 - Deputados da Assem-bleia da República eleitos peloPCP - Honório Novo e JorgeMachado – visitam o conce-lho numa iniciativa voltadapara o combate à pobreza.

No Centro Social de Er-mesinde encontram-se com opresidente da Direção Hen-rique Queirós Rodrigues.

22 - Escola Secundária deErmesinde abre, por dois dias(22 e 23), as suas portas à so-ciedade ermesindense numevento anual, os “Dias daESE” com muitas atividadesculturais, sociais e despor-tivas, envolvendo alunos e a

22 - Marco António Cos-ta, secretário de Estado daSolidariedade e SegurançaSocial visita o concelho deValongo, presidindo à inau-guração da 2ª edição da feiraQuem é Quem”. No final davisita ao concelho o go-vernante entregou diplomasde formação profissional noCentro Social de Ermesinde.

27 - Encerramento daMostra de Teatro Amador2012, certame que contou,entre outros grupo do con-celho, com a participação dacompanhia Casca de Nós,da Associação Académica eCultural de Ermesinde, e dacompanhia Sabor a Teatro,da Associação CulturalÁgorarte, duas das mais ati-vas associações culturaisermesindenses.

ABRIL

15 - Comemoração do13º aniversário da Associa-ção Académica e Cultural deErmesinde, com um alarga-do leque de iniciativas.

20 - Tomada de posse dosórgãos sociais da FAPEVAL(Federação das Associaçõesde Pais do Concelho de Va-longo). José Manuel Pereiraé o presidente da Direção.

23 - Assembleia de Fre-guesia de Ermesinde aprovaContas de Gerência de 2011e 1ª Revisão ao Orçamento ePlano Plurianual.

25 - Junta de Freguesiade Ermesinde leva a cabo assuas habituais comemora-ções do 25 de Abril, com vá-rias iniciativas culturais ini-

ciadas no dia 21 no FórumCultural de Ermesinde e cul-minando na sessão solenerealizada no auditório daJunta de Freguesia, no pró-prio dia 25 de abril.

27 - Assembleia Muni-cipal volta a abordar a ques-tão da integridade do con-celho a propósito de umamoção da Assembleia deFreguesia de Campo.

29 - Câmara Municipal deValongo aprova, com a abs-tenção do PS e da Coragemde Mudar, as Contas Conso-lidadas do ano de 2011.

29 - Centro Social de Er-mesinde aprova em Assem-bleia Geral o Relatório e Con-tas do exercício de 2011.

MAIO

10 - Aniversário da Es-cola EB 2,3 D. António Fer-reira Gomes, com várias ati-vidades comemorativas, en-tre as quais eventos de mú-sica, dança e xa-drez.

17 - Sessão daCâmara Municipalde Valongo informasobre um projeto dereconhecimento dasBugiadas como Pa-trimónio Imaterial,no âmbito mais alar-gado que for possí-vel. Para já foi apro-vado o seu reconhe-cimento como Patri-mónio Imaterail deInteresse Municipal.

24 - Rede INO-VAR ança reflexão

Não se esqueça de pôr em diaa sua assinatura

de “A Voz de Ermesinde”.

ALERTA!Ao tomar conhecimento de que, repetidamente, um indivíduoque se tem apresentado como Carlos Pinto, tem vindo arecolher donativos falsamente destinados ao Centro Socialde Ermesinde, vimos por este meio alertar os ermesindensespara não se deixarem ludibriar nesta quadra festiva!

Farmácia de SampaioDirecção Técnica - Drª Maria Helena Santos Pires

Rua da Bouça, 58 ou Rua Dr. Nogueira dos Santos, 32Lugar de Sampaio • Ermesinde

Telf.: 229 741 060 • Fax: 229 741 062

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Acertam-se chaves

sobre educação e formaçãode adultos em seminário (“He-ranças e Pontes para a Apren-dizagem ao Longo da Vida”),realizado no Fórum Culturalde Ermesinde.

25 - Teatro-conferênciasobre transexualidade noCentro Cultural de Campo,por iniciativa da Agência pa-ra a Vida Local da CâmaraMunicipal de Valongo, com aparticipação do ENTRETantoTeatro e com a presença deum representante da ILGA (In-tervenção Lésbica, Gay, Bis-sexual e Transgénero).

No final houve lugar a umahomenagem não agendadados alunos do ENTREtantoTeatro a Júnior Sampaio, queinterveio nesta iniciativacom a sua peça “A BailarinaVai às Compras”.

31 - Fernando Melo re-nuncia oficialmente ao car-go de presidente da Câmara

Ermesinde, da tradição carna-valesca do Enterro do João.Centenas de pessoas assistemà folia na zona da Travagem.

23 - Carlos Tê, poeta, le- comunidade local.

Municipal de Valongo.João Paulo Baltazar é o

novo presidente da edilidade.

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 7Destaque

ERMESINDEA VOZ DE

Comunica-se aos Senhores Assinantes de “A Voz

de Ermesinde” que o pagamento da assinatura (12

números = 9 euros) pode ser feito através de uma

das seguintes modalidades, à sua escolha:

• Cheque - Centro Social de Ermesinde

• Vale do correio

• Tesouraria do Centro Social de Ermesinde

• Transferência bancária para o Montepio Geral- NIB 0036 0090 99100069476 62

• Depósito bancário- Conta Montepio Geral nº 090-10006947-6

A saída de Fernando Me-lo e consequente “promo-ção” de João Paulo Baltazarirão também ser acompanha-das pela renúncia de Arnal-do Saores ao mandato devereador da Câmara.

JUNHO

16 - Eleita a Comissão Po-lítica do Núcleo do PSD deAlfena, encabeçada por Da-niel Feliz.

26 - Tomada de posse daComissão Política Concelhiado Partido Socialista de Va-longo, para cuja Direção foireeleito José Manuel Ribei-ro, cuja lista derrotou de for-ma clara a lista adversa, deAfonso Lobão.

À cerimónia esteve pre-sente o líder da ComisssãoPolítica Distrital José LuísCarneiro.

27 - Assembleia Munici-pal de Valongo (AMV) rati-fica decisão camarária de re-conhecimento das Bugiadascomo Património Imaterial deInteresse Municipal.

A AMV elegeu ainda umpresidente de Junta de Fre-guesia para representar estepatamar autárquico do muni-cípio no próximo e iminenteCongresso da AssociaçãoNacional dos MunicípiosPortugueses (ANMP).

JULHO

6 - Abertura da XIX Fei-ra do Livro do Concelho deValongo, que encerrou a 15de Julho.

A Feira contou com vári-os debates, espetáculos eexposições associadas, con-tando com a presença dojornal “A Voz de Ermesinde”que animou três iniciativas,uma dirigida à infância e ju-ventude – a apresentação do

livro “O Caracol”, de Rena-to Roque, com a presençado autor – e duas outras, re-alizadas à noite – os deba-tes e apresentações dos li-vros “Ermesinde e a I Repú-blica”, de Manuel AugustoDias e “Grandeza de Marx -por uma política do impossí-vel”, de Sousa Dias.

7 - VI Conferência deErmesinde, de iniciativa daAssociação Cultural Ágo-rarte, e este ano dedicada aJosé Régio, realizada no par-que Urbano de Ermesinde,associada à Feira do livro.

13 - Dia da Cidade de Er-mesinde, com um espetáculomusical espetáculo no FórumCultural de Ermesinde.

19 - Sessão da CâmaraMunicipal de Valongo com A-fonso Lobão já a participar naqualidade de independente.

20 - Manifestação emValongo contra a ameaça deencerramento do serviço deUrgências em frente ao Hos-pital de Valongo.

26 - Câmara Municipalde Valongo anuncia em Cou-ce uma iniciativa de vigilân-cia da floresta mobilizandojovens voluntários do Cen-tro Hípico de Valongo e doClube BTT de Valongo, co-ordenados com a ProteçãoCivil concelhia.

AGOSTO

29 - Publicação pela Câ-mara Municipal de Valongode um novo Regulamento deRealização de Eventos.

SETEMBRO

7 - Início do Acampamen-to do Terra Viva, que decor-reu em Couce, de 7 a 9 de se-

tembro e, em cujos trabalhosse aprovou uma condenaçãoda construção da mini-hídrica no Alto do Castelo.

14 - Movimento associ-ativo de Campo convoca re-união pública contra even-tual extinção da freguesia.

15 - I Jornadas dos Ca-minhos de Santiago, no

Fórum Cultural de Ermesin-de, organizadas conjunta-mente pelo Terra Verde –Grupo de Pedestrianismo deErmesinde e pela Associa-ção Cultural Ágorarte.

17 - Reunião do Executi-vo Municipal com a Comis-são Técnica de Revisão doPDM, que atualiza o pontoda situação deste.

25 - Ministro da Educa-ção Nuno Crato inauguraCentro Escolar do Mirantede Sonhos em Ermesinde ereúne, em sessão de traba-lho, com agrupamentos es-

Luísa Oliveira e José Mirandarecusam participar na votaçãosobre as Grandes opções doPlano e Mapa de Pessoal para2012, seguindo à risca as ins-truções do líder da Concelhiasocialista José Manuel Ribei-ro. O agora independenteAfonso Lobão e a Coragemde Mudar abstêm-se.

A mesma sessão camaráriaaprova por sete votos a favor

(e duas ausências) o Plano deAjustamento Financeiro.

28 - Assembleia de Fre-guesia de Ermesinde sofrealterações na sua constitui-ção (as primeiras este ano),com a renúncia da socialistaDiva Ribeiro na Junta e a suasubstituição por AntónioMota, e a suspensão domandato de Armindo Rama-lho (PSD), substituído porManuel Coelho.

29 - Abertura do Magic-Valongo – Festival Luso-Es-panhol de Ilusionismo, quedurante dois dias animou oFórum Cultural de Ermesin-de, trazendo ao concelho vá-

OUTUBRO

3 - Assembleia Municipalde Valongo aprova protestocontra encerramento das pis-cinas de Sobrado e Campopela Câmara Municipal.

17 - Governadora rotáriaTeresinha Fraga visita Rota-ry Club de Ermesinde, que étambém, de momento, presi-

dido por uma mulher, MariaAugusta Moura

18 - Funeral em Erme-sinde da Irmã Consolação(1925-2012), falecida no diaanterior em Fontiscos (San-to Tirso), e que deixa muitassaudades na comunidadepela sua «expressão da ge-nerosidade franciscana».

18 - Quarto vereador atempo inteiro (Sérgio Sousa,substituto de Arnaldo Soa-res), é contestado na Câma-ra pelos vereadores da Co-ragem de Mudar.

20 - Jerónimo de Sousa,secretário-geral do PCP, clas-sificou em Valongo Orça-

mento de Estado para 2013como um «roubo aos traba-lhadores».

NOVEMBRO

9 - S. Martinho Gastro-nómico do Centro Social deErmesinde, que se prolongoupelo dia 10, certame gastro-nómico visando a animação dolargo da feira velha de Erme-sinde e, sobretudo a iniciativasolidária a favor da instituição.

15 - Centro Social de Er-mesinde aprova Plano e Or-çamento para 2013.

18 - Vasco Graça Mouraé a figura da iniciativa “OsEscritores visitam a Biblio-teca, na Biblioteca Munici-pal de Valongo.

23 - Início da 15ª ediçãodo MIT – Mostra Internacio-nal de Teatro do Concelho deValongo, do ENTRETanto Te-atro com apoio da Câmara Mu-nicipal de Valongo. Decorreudurante três dias, no CentroCultural de Campo.

DEZEMBRO

4 - Assembleia Municipalde Valongo pronuncia-se una-nimemente contra a lei-quadroda reforma administrativaterritorial e contra qualqueragregação de freguesias, sejamas propostas Campo e Sobra-do, sejam quaisquer outras.

A AMV dá também inícioa um processo tendente a re-parar os erros de delimitaçãoterritorial cartográfica que pre-judicam, entre outras, sobre-tudo a freguesia de Alfena.

6 - Câmara Municipal deValongo aprova a 3ª alteraçãodo Orçamento e Grandes Op-ções do Plano e decide a anu-lação do pedido de emprésti-mo à CGD.

colares do concelho.

27 - Vereadores do PS rios nomes da magia ibérica.

FOTOS URSULA ZANGGER

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8 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Local

Bugiadas e mouriscadasvão integrarFestival do Norte

No passado dia 9 de de-zembro, pelas 11h00, a Juntade Freguesia de Sobrado foipalco da assinatura de um acor-do de parceria entre a CâmaraMunicipal de Valongo e o Tu-rismo Porto e Norte com vista àinclusão da Festa das Bugiadas eMouriscadas (S. João de Sobra-do) no Festival do Norte.

Numa altura em que asBugiadas e Mouriscadas estão

numa fase inicial da candidatu-ra a Património Cultural Imaterialda Humanidade pela UNESCO,a integração da festa no Festi-val do Norte é uma excelenteoportunidade para efetuar umaaposta clara e inequívoca napromoção, aquém e além-fron-teiras, desta tradição que envol-ve mais de mil figurantes e querepresenta uma luta ancestral

Para além da divulgaçãoenquanto festa incluída no Fes-tival do Norte, a grande vanta-gem deste protocolo é permitirter acesso a uma verba superiora 100 mil euros destinada à pro-moção da festa nas mais varia-das vertentes.

Serão divulgadas mais in-formações acerca do projetodurante a cerimónia de assina-tura do protocolo.entre mouros e cristãos.

Torneio 24 Horas JSD ValongoCom vista «a promover a

prática desportiva no concelho,a JSD Valongo vai dinamizarnesta quadra natalícia um even-

to de carácter desportivo – nocaso o torneio de futsal Torneio24 Horas JSD Valongo. Haveráprémios para as três primeiras

equipas na classificação final.Mais informações: [email protected] ou918253271.

3ª etapa dos Caminhosde Santiago (por Braga)do Terra Verde

Decorreu no passado sábado, dia 1 dedezembro, a terceira etapa dos Caminhos deSantiago, por Braga, que levou os caminhan-tes, agora, de Santiago de Antas (Vila Novade Famalicão) a Braga, numa distância de cer-

ca de 25 quilómetros.A caminhada fez-se, desta vez, sob o

frio intenso de dezembro, embora sem chu-va, tendo contado com a presença de deze-nas de caminhantes.

FOTO TERRA VERDE

FOTO URSULA ZANGGER

A Junta de Freguesiada Cidade de Valongodeseja a todaa populaçãoum Feliz Natale Bom Ano 2013!

Junta de Freguesiada Cidade de Valongo

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 9Ambiente

Ação de limpeza de terrenoe plantação de espéciesautóctones na Serrade Santa Justa

A reconversão do coberto vege-tal das Serras de Santa Justa e Pias,substituindo espécies exóticas porautóctones, tem sido um dos pila-res da preservação desta área pro-tegida, pelo que ao longo dos últi-mos anos têm sido efetuadas diver-sas ações de plantação que deramorigem ao projeto “Plantar Valongo

– Floresta Autóctone”, visando areconversão do coberto florestal aolongo de percursos pedestres e linhasde água.

Hoje, dia 15 de dezembro, irá desen-volver-se mais uma ação, estando pre-vista a limpeza de um terreno confinantecom o Corredor Ecológico, abertura decovas e a plantação de diversas espécies

autóctones, como o carvalho alvarinho,castanheiro, medronheiro, azevinho,pilriteiro e folhado.

O encontro dos participantestem lugar no Parque da Cidade deValongo, pelas 09h30 e decorre atéàs 13h00.

Esta atividade decorre não apenasno âmbito do Projeto “Plantar Valongo

– Floresta autóctone”, como ainda dainiciativa regional “Futuro – o proje-to das 100 000 árvores para a AMP”,que conta com a colaboração doCRE_Porto (Centro Regional de Ex-celência – Educação para o Desen-volvimento Sustentável).

A atividade é livre mas de ins-crição obrigatória.

Lipor entrega o resultado da 7ª Faseda Operação Tampinhas

A Lipor promoveu no pas-sado dia 5 de dezembro, o even-to de entrega dos donativos re-sultantes da 7ª fase da Opera-ção Tampinhas.

Com a Operação Tampi-nhas, a Lipor e os seus municí-pios associados incentivaram asociedade civil a separar tam-pas em plástico de embalagens,entregá-las separadamente naLipor, ou nas instalações das

Câmaras Municipais associa-das, bem como em instituiçõespúblicas e privadas da região.

Resultados

Nesta fase da Operação Tam-pinhas Lipor, que decorreu entrejaneiro e dezembro de 2011, acu-mulou-se um total de cerca de 58toneladas, que dá um total de cer-ca de 42 300,00 euros de receita,

tendo sido contempladas 56 en-tidades (individuais/coletivas). Oproduto da venda das tampinhasreverte integralmente a favor dacompra de material/equipamen-to ortopédico e similar para doa-ção a instituições e particulares.

Esta iniciativa iniciou-se emabril de 2006 e no total das setefases já se apoiaram 264 enti-dades e/ou pessoas em nomeindividual.

EM TEMPO DE CRISE, MAIS DE 42 MIL EUROS DE DONATIVOS

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10 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Património

O Portal do Ribeiro• TEMAS ALFENENSES •

ARNALDOMAMEDE (*)

denanças, conceituados homens de negócios,comerciantes de grosso trato, o lente da Uni-versidade de Coimbra, Doutor José CarlosBarbosa de Sousa Vieira, os Padres Tomás deSousa Vieira e Gaspar Barbosa Pimenta e Sol,respetivamente tio e sobrinho, ambos Páro-cos de S. Tiago de Bougado e ligados às obrasde construção da respetiva Igreja Paroquial,projeto de Nicolau Nazoni, concluída pelosegundo de modo menos feliz.

Era irmão deste Padre Gaspar, Abade doBougado Grande, o Padre Francisco XavierCaetano Pimenta e Sol (1745-1815) que foiPároco de S. Lourenço de Asmes (Ermesinde).

As atividades comerciais de Manuel Ál-vares Barbosa viriam a sofrer forte abalo peloapresamento de navios e inevitável perda demercadorias, em consequência do BloqueioContinental, decretado por NapoleãoBonaparte, que aumentou fortemente a insegu-rança da navegação no Atlântico e no Mediter-râneo.

A corveta "Conceição"/"Santa Rita" per-deu-se em 1794, ao largo da Ilha da Madeira,no ano seguinte, a retenção e condenação donavio "Bom Sucesso"/"N. Sra. do Carmo", em I’llede France, obrigou ao pagamento do respetivoprémio de seguro. Em 1796, os Franceses, entãoaliados aos Espanhóis, apresaram o navio"Augusto", vindo do Rio de Janeiro, bemcomo o "Madre de Deus" que foi conduzi-do para Cádis. Outros, como o "Triunfo"/"Vera Cruz" e "Nª Sª da Alegria" foramalvo de pilhagens em pleno oceano.

A galera "N. Sra. do Amparo", invo-cação da capela de Transleça, incluída nacarreira da Índia, teve de ser vendida em1788, em Goa, para superação de diver-sas obrigações.

Período difícil da nossa História, queviria a culminar com a invasão do territóriocontinental pelas tropas napoleónicas, obri-gando a Família Real a retirar para o Brasil.

A Manuel Álvares Barbosa sucedeuseu irmão Gaspar, já então senhor da Casada Praça e sucessor de seu pai nas funções decofreiro do Julgado dos Órfãos da Honra de S.Martinho de Frazão.

Gaspar Álvares Barbosa, graças à elevadaconsideração e prestígio que gozava entre as eli-tes portuenses, detentor de largos recursos quelhe conferiam grande poder e influência na banca

o lugar do mesmo nome, à mar-gem da Estrada Nacional 105,onde esta quase se encosta ao rioLeça, a poucas dezenas de metrosdo limite da Freguesia e Concelhocom Água Longa e Santo Tirso,

respetivamente, ergue-se imponente um monu-mental portal brasonado que serve de entrada no-bre à Quinta do Ribeiro ou de Transleça, comotambém é conhecida.

Em meados do Séc. XVIII, Manuel ÁlvaresBarbosa, grande mercador na Ribeira do Porto,onde residia na rua da Reboleira e seu irmão oPadre Agostinho Álvares Barbosa, este mais dadoaos negócios que ao culto divino, originários daCasa da Praça – assim designada por se situar nolugar da Praça, junto à igreja Matriz da Honra deS. Martinho de Frazão –, encetaram a aquisiçãode diversas parcelas de terreno, que foram jun-tando, em ambas as margens do Leça, e cujo nú-cleo principal viria a constituir a Quinta do Ri-beiro ou de Transleça.

A Casa da Praça era uma das mais opulentascasas de Entre Douro e Minho. Sede de uma Com-panhia de Ordenanças, cujo Capitão era de no-meação da própria Casa, mais tarde, após a ins-tauração do Regime Constitucional, em 1834, sededa 4ª Companhia de Voluntários do Concelho deRefojos de Riba d'Ave, integrante do respetivoBatalhão, aquartelado na Quinta de Diniz, emSanto Tirso, sob o comando do Major-Governa-dor Militar do referido Concelho, Joaquim BentoCorreia de Miranda e Sá.

Pertencia à Casa da Praça a administração esta-tal do negócio do tabaco, nos Concelhos de Refojosde Riba d'Ave e de Aguiar de Sousa, com poderespara remover Estanqueiros e nomear outros em suasubstituição, era, ainda, sede de um Julgado dosÓrfãos, sendo os respetivos cofreiros e delegaçãodas cobranças das décimas prediais dos bens de raizdo dito Concelho de Refojos.

A esta já considerável fortunados proprietários da Casa da Praça,houve que acrescentar a herança deGaspar Barbosa Carneiro, parentepróximo, falecido sem descendentesdiretos, também oriundo de Frazão,do lugar do Crasto, proeminente per-sonalidade da vida económica da ci-dade do Porto, época durante a quala economia, a cultura, o progresso seuniram para elevar bem alto o nívelde vida da urbe portuense.

Residente na rua Nova dosIngleses, Gaspar Barbosa Carnei-ro foi intendente da Companhia deGeral de Pernambuco e Baía, deuma outra de navegação entre oPorto e o Brasil, com interessesnuma companhia de seguros denavios, nas dízimas alfandegáriasdo pescado do porto de Viana doCastelo e acionista fundador daCompanhia de Agricultura das Vi-nhas do Alto Douro, instituída peloMarquês de Pombal em 1756.

Conferiram prestígio à Casa daPraça diversas personalidades in-fluentes, nas mais diversas áreassociais da época, capitães de Or-

comercial, viria a conseguir da Rainha D. Maria Icarta de patente de Capitão da Companhia deOrdenanças da Companhia de Frazão e, pouco

depois, em 1799, a outorga do uso de brasão dearmas, pela mesma Soberana.

São dessa época, as obras levadas a cabo naCasa da Praça e na Quinta de Transleça, o monu-mental portal para receber as pedras de armas com osescudos dos Barbosas, Moreiras, Álvares e Meireles,

Será da mesma altura a construção da ponteanexa sobre o Leça, pondo, deste modo, termo àdifícil e penosa travessia a vau, dado que o troço da

via que atravessa a Quinta é parte daestrada medieval que ligava o litoral, pas-sando pelos Bougados, Covelas eCoronados, às terras de Sousa.

Este importante melhoramento natravessia do Leça conferia ao proprie-tário da Quinta o direito à cobrança deportagem pela passagem de veículos, ospeões estavam isentos. Esta prática per-maneceu até aos anos sessenta do sécu-lo passado, tendo acabado definitiva-mente com a abertura da E. M. 606.

A Gaspar Álvares Barbosa veio su-ceder seu filho, o Bacharel Manuel AlvesBarbosa e, por fim, o filho natural deste, oCapitão Manuel Alves Barbosa Júnior, nas-cido, talvez, em 1815, e falecido em 1897,

o celebérrimo Capitão da Praça, sobre o qual osAlfenenses mais velhos, quando jovens, ouviram, depais e avós, histórias de encantar.

Aos 19 anos, embora ainda menor, foi nomea-do Capitão da 4ª Companhia de Voluntários deRefojos, Administrador do recém--criado Conce-lho de Paços de Ferreira em 1836, Vereador Muni-

cipal em 1841, Juiz Ordinário em1842, Presidente da Câmara de Pa-ços de Ferreira em 1845.

Arruinou-se, vencido pelo jogo,numa noite de alta batota, perdendosete quintas, segundo reza a lenda..

Interdito e impedido da admi-nistração dos seus bens só assim sesalvou de morrer na miséria.

É possível que, em breve, vol-temos ao interessante tema Capi-tão da Praça.

Em 25 de Maio de 1861, porescritura celebrada pelo TabeliãoFrancisco José Lopes de Lima, naCasa da Praça, a Quinta deTransleça, portal do Ribeiro in-cluído, e demais pertenças, foi ad-quirida pelo casal José JoaquimDias de Oliveira e Quitéria Martins(Marques), ele de Campelo, Sobra-do, ela de Transleça, filha do “eter-no” e “omnipresente” Adminis-trador do Concelho de Valongo,Manuel da Silva Marques, trisavósdos atuais proprietários.

(*) Membro da AL HENNA –Associação para a Defesa do Patri-mónio de Alfena.

obras cuja conclusão terá ocorrido em 1801.

FOTOS AL HENNA

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 11Educação

Feirinha da Solidariedadena EB 2/3 D. António Ferreira Gomes

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Realizou-se no passada quinta-feira, dia 6 de dezembro,na Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes, entre as 10h00e as 17h00, a Feira da Solidariedade, integrada, pelo quintoano consecutivo na Campanha de Solidariedade que na-quele estabelecimento de ensino vem tendo lugar todos osanos, por alturas da quadra natalícia e também pascal.

Esta é já a 10ª feirinha, mais uma vez entusiasticamenteparticipada pelos alunos, pais, professores e funcionários.

A Campanha de Solidariedade é um projeto que arran-cou no ano letivo 2008//2009, sob a direção das professo-ras Maria Helena Ferreira e Rosa Mary Manso, «e que foifruto da constatação de haver muitos casos de alunos quevinham para a escola com fome. Este projeto passou, desdeentão, a integrar o Plano Anual de Atividades deste Agru-pamento de Escolas».

Maria Helena Ferreira e Rosa Mary Manso explicam:«No início de cada ano letivo é feito um levantamento dasfamílias mais carenciadas que têm educandos a frequentara nossa escola, continuando-se a verificar que grande par-te dessas famílias têm enormes dificuldades na aquisiçãode bens alimentares de primeira necessidade, não conse-guindo proporcionar aos seus educandos a quantidade/diversidade de alimentos necessários a esses jovens queestão em plena fase de crescimento.

A comunidade educativa tem-se revelado solidária e a suaadesão a este projeto tem sido muito positiva, havendo contu-do que valorizar, sobretudo, a disponibilidade de vários alunose encarregados de educação da nossa escola que têm sidoincansáveis na organização e realização de várias atividadesque nos têm permitido levar avante a nossa intervenção.

Temos um grupo organizado de alunos, os GUNAS (Gru-po Unido Na Ajuda Solidária) que estão sempre disponíveispara dar novas ideias e colaborar na execução deste nossoprojeto que tanto “amparo” tem dado a algumas famílias.

Nos anos letivos 2010//2011 e 2011/2012 fizemos partedo projeto “Escolas Solidárias”, promovido pela “Energiacom Vida” da EDP Gás, tendo sido, nestes dois anos conse-

cutivos, distinguidos com o título de “Escola Solidária”, oque nos deu ainda mais força para continuar».

Entre esses alunos que participaram na Feira, um grupo decerca de 35, está Catarina Polónia, membro dos GUNAS, radi-ante pela participação, atrás de uma das banquinhas, e a quemMaria Helena Ferreira convida a juntar-se à equipa de reporta-gem de “A Voz de Ermesinde” enquanto explica a atividade.

Um outro jovem que se aproxima é, por outro lado,desencorajado pela mesma professora, que assim distingueo esforço e dedicação daqueles que ajudaram a alargar acorrente da solidariedade.

Catarina, a rapariga tímida, de olhos azuis brilhantes deentusiasmo, volta depois para junto dos seus companheirospara um retrato de conjunto onde falta Rosa Mary Manso,assoberbada com outros aspetos da organização da atividade.

Maria Helena Ferreira explica que a atividade do gruponão está em perigo, pois os alunos vão ficando vários anose os que saem revezam-se pelos mais novos que entretantovão chegando, além de que muitos antigos GUNAS conti-nuam ligados a atividades da escola (os GUNAS Seniors).

Resultados

Ao longo deste percurso das campanhas de solidarie-dade têm-se distribuído roupas e “cabazes” de alimentospelo Natal e Páscoa ou final do ano letivo.

No ano letivo 2008/2009 foi possível ajudar, na altura doNatal, 39 famílias, num total de 169 pessoas, e na altura daPáscoa 43 famílias, num total de 195 pessoas.

No ano letivo 2009/2010, na altura do Natal, foram con-templadas 53 famílias, num total de 230 pessoas e na alturada Páscoa o “cabaz” foi distribuído a 57 famílias, num totalde 245 pessoas.

No ano letivo 2010/2011 ajudaram-se no Natal 62 famíli-as (266 pessoas) e na Páscoa 58 famílias (244 pessoas).

No ano letivo 2011/2012 entregaram-se 64 “cabazesde Natal” que alegraram esta época a 259 pessoas e nofinal do ano letivo foram contempladas 66 famílias, num

Apoios

Apoiaram este projeto várias entidades e empresas, como:- Câmara Municipal de Valongo;- Instituto de Línguas de Ermesinde;- Nestlé Portugal;- Hipermercado Continente;- Padaria Beta;- Confeitaria Despertar;- Horto Sol Poente;- Academia Atitude;- Papelaria Alberto Sousa;- Unicer.

A Campanha de Solidariedade teve também o apoio in-condicional de vários encarregados de educação, nomeada-mente o de Luísa Barbosa, que acompanhou a Feira ao lon-go de todo o dia, e dos dos professores e assistentesoperacionais da escola, bem como dos "GUNAS Seniors",antigos alunos da escola.total de 270 pessoas.

FOTOS URSULA ZANGGER

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12 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Saúde

CONDURIL - CONSTRUTORA DURIENSE, S.A.

SOCIEDADE PORTUGUESA DE NEFROLOGIA ALERTA INSUFICIENTES RENAIS CRÓNICOS

Sal proibido no jantar da ConsoadaA época do Natal é uma

altura em que as pessoas têmmais tendência para os exces-sos com a ingestão de bebi-das, consumo elevado de sal,de açúcar e de fritos. É por issoque a Sociedade Portuguesade Nefrologia (SPN) alerta osdoentes com insuficiência re-nal crónica para a necessida-de de terem cuidado com a ali-mentação, e aponta aquele quedeve ser o menu ideal daconsoada de um doente e daspessoas pertencentes a umgrupo de risco.

«A tendência de maiorconsumo de sal pode afetar asaúde do sistema cardiovas-

cular e consequentemente dorim. A escolha da dieta porparte do médico é sempre fei-ta de uma forma individualiza-da, pois uma boa alimentaçãoé fundamental para reduzir ascomplicações no doente renale melhorar a sua qualidade devida», refere Fernando Nolas-co, presidente da SPN.

A perda da funcionalida-de dos rins faz também comque o potássio se acumule nosangue. «Quando os níveisficam muito altos, o doentetende a sentir debilidade mus-cular, tremores e fadiga e podecorrer risco de vida», alerta onefrologista. Uma alimentação

saudável e regrada é parte fun-damental do plano de trata-mento dos doentes com insu-ficiência renal crónica, além daterapia farmacológica e dostratamentos convencionais(diálise, hemodiálise e trans-plante renal).

Menu idealde jantarde Consoadasegundo a SPN

– Opte pelo bacalhau bas-tante demolhado (três dias depreferência) acompanhadopor uma salada de alface,couve-flor e cenoura cozida

Fumadores têmmaior propensãopara a esquizofrenia

Uma investigação reali-zada por cientistas do Hos-pital Universitário de Psiqui-atria de Zurique, na Suíça,concluiu que fumar pode

ampliar o risco de desenvol-vimento de esquizofrenia empessoas saudáveis que pos-suam variantes genéticaspara o transtorno mental. Os

resultados, publicados na re-vista “Proceedings of theNational Academy of Scien-ces” (PNAS) e apresentadospela Facilitas Healthcare, con-

cluíram que, em pessoas comessas variantes, um marcadorneurobiológico para a esqui-zofrenia se mostrou mais pre-sente entre fumadores do quenaqueles que não fumam.

Os investigadores analisa-ram a relação entre variantesdo gene TCF4 (uma proteínacom papel importante na for-mação cerebral), cuja presen-ça é conhecida por aumentar orisco de desenvolver esqui-

zofrenia, tal como o défice deprocessamento de informa-ções associado ao transtorno.Dos 1 821 voluntários saudá-veis, foram encontradas 21 mu-tações para o gene TCF4 e,quando os resultados foramajustados de acordo com ohábito de fumar, os cientistasobservaram que os fumadorestinham maiores défices noprocessamento de informa-ções. Os défices foram expres-

sivos tanto para os fumadoresocasionais como para os fu-madores dependentes.

«As campanhas de sensi-bilização são tantas que, porvezes, o risco de doença e damorte parece já não incomodaros fumadores. Por isso, é cadavez mais importante cons-ciencializá-los do que o futurolhes pode reservar», explicaMarta Andrade, terapeuta deCessação Tabágica.

temperados apenas com umfio de azeite.

– Os legumes devem sercozidos em duas águas eescorridos bastante bem an-tes de serem servidos.

– Se preferir carne a me-lhor opção é a de peru, sempele, que pode ser cozida noforno em azeite e acompa-nhada por puré de batatacaseiro e tomate cozido.

– Não utilize sal em ne-nhum dos temperos e prefirao sabor das ervas como asalsa, alecrim, orégãos, e ou-tros. Leia o rótulo dos alimen-tos para verificar a quantida-de de sódio porque alguns

alimentos processados con-centram tanto sódio que umaúnica porção tem uma quan-tidade superior à recomenda-da para a ingestão diária.

– Não recorra a produ-tos com designação de "bai-xo teor de sódio/sal", poiscontêm substitutos à basede sais de potássio (ex. pro-dutos de charcutaria).

– Como sobremesa suge-rimos fruta. Opte entre amaçã, pera, pêssego, ananásou framboesas frescas.

– Os alimentos proibidosna mesa da consoada são osfrutos secos e oleaginosose as leguminosas, o queijo

salgado e rico em potássio efósforo; presunto, carnessalgadas e fumadas; conser-vas ou concentrados de car-ne e peixe; peixe salgado oufumado, mariscos e crustá-ceos; sopas instantâneas,purés instantâneos, pratoscomercializados; cacau,chocolate e gelados.

– Também não deve abu-sar dos chamados açúcaressimples como o açúcar, cara-melo, mel, compotas; gordu-ras salgadas como a mantei-ga salgada, banha e toucinho.

Para além destas reco-mendações é importante co-mer lentamente, mastigandobem, e estabelecer horáriosregulares para as refeições,comendo todos os dias àmesma hora.

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde Desporto

AnuncieAqui

Suplemento de "A Voz de Ermesinde" N.º 899 • 15 de dezembro de 2012 • Coordenação: Miguel Barros

ERMESINDE SC:De mal... a pior!

A principal equipa do Ermesinde SportClube continua a navegar em águasturbolentas no Campeonato da Divisãode Honra da Associação de Futebol doPorto.Nesta primeira quinzena de dezembro

a turma de Sonhos contabilizou maisduas derrotas, que fazem com que poresta altura mais do que cimentarem oúltimo lugar da tabela classificativa co-loquem os ermesindistas a 11 pontosde zona tranquila!

Câmarade Valongo

premeiaos melhores

atletas e clubesdo concelho

Numa cerimóniaocorrida no Auditório

António Macedoa autarquia

valonguense distin-guiu os melhores

ateltas e clubesdo concelho do ano

de 2012. Entre os pre-miados encontram-sediversas coletividades

e atletasermesindenses, numa

gala que foiabrilhantada pela pre-sença do antigo fute-bolista internacional

Rui Barros.

FOTOS MÁRCIO CASTRO

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A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012DesportoII

Suplemento de “A Voz de Ermesinde” (este suplemento não pode ser comercializado separadamente).Coordenação: Miguel Barros; Fotografia: Manuel Valdrez.Colaboradores: Agostinho Pinto, Márcio Castro e Luís Dias.

SETAS

Câmara Municipal de Valongo distinguiuos melhores desportistas do concelho no ano de 2012

No sentido de distinguir os atletas e coletividades do concelho quemais se evidenciaram – tanto a nível local, como regional, nacional, ouinternacional – ao longo do ano que está prestes a terminar, a CâmaraMunicipal de Valongo levou a cabo no passado dia 2 de dezembro a 1ªedição da Gala de Mérito Desportivo, uma espécie de óscares dodesporto local.

A cerimónia, que decorreu no auditório António Macedo, na sededo conselho, contou com a presença do presidente da autarquia, JoãoPaulo Baltazar, tendo ainda sido abrilhantada com a presença muitoespecial do antigo futebolista internacional Rui Barros. Homenageadosforam cerca de 40, entre atletas individuais e equipas, oriundos dediversas modalidades, como por exemplo, o futebol, basquetebol, ténisde mesa, hóquei em patins, karaté, patinagem, entre outras.

Paralelamente a esta cerimónia decorreu a assinatura de contratos-programa de desenvolvimento desportivo entre a autarquia e 16coletividades do concelho de Valongo no sentido de promover a forma-ção desportiva, num investimento que rondará os 145 mil euros.

Em seguida apresentamos então os galardoados – nas diversascategorias – desta 1ª edição da Gala de Mérito Desportivo.

Categoria Modalidade Individual Sénior:

Filipa Peres (atleta do Alfenense): Campeã Nacional de Elites deBTT/Dowhill;

Marco Lima (atleta do Clube Desportivo da Palmilheira): Cam-peão Regional e Nacional de Kickboxing na categoria 81kg C2-LowKick;

Tiago Lima (atleta do Clube Desportivo da Palmilheira): Cam-peão Regional de Kickboxing na categoria 67kg C2-Low Kick;

Rui Costa (atleta do Futebol Clube do Porto): Vice-campeão Euro-peu e Campeão Nacional Individual e por Equipas de Bilhar 3 Tabelas;

Ricardo Faria (atleta do Clube Desportivo da Palmilheira): Cam-peão Regional de Kickboxing na categoria 81kg C1-Low Kick;

Fábio Martins (atleta do Palmilheira): Campeão Nacional e Regionalde Kickboxing na categoria 60kg C1-Low Kick;

Cristiano Coelho (atleta do Clube Desportivo da Palmilheira): Cam-peão Regional de Kickboxing na categoria 74kg C1-Low Kick

Nélson Martinho (atleta do Clube de Natação de Valongo): CampeãoRegional de Natação na categoria de 50m Mariposa

Maria Correia (atleta do Clube Desportivo da Palmilheira): CampeãRegional de Kickboxing na categoria 65kg Ligth Kick;

Categoria Modalidade Individual Formação:

Leandra Oliveira (atleta do Clube Desportivo da Palmilheira): CampeãRegional de Kickboxing na categoria 60kg Light Kick;

Diogo Filipe Luís (atleta da Associação Tradicional Hanguk Moo Sool):Campeão Regional de Taekwondo;

Rafael Sousa (Atleta do Alfenense): Campeão Nacional de BTT/Downhill;

Pedro Vieira (atleta do Clube de Natação de Valongo): Campeão Regi-onal de Natação na categoria de 200m Mariposa/Infantis A;

Inês Sousa (atleta do Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo): Cam-peã Nacional e Distrital de Ténis de Mesa no escalão de iniciadas femini-nas;

Bernardo Pedroso (atleta do Clube de Natação de Valongo): CampeãoRegional de Natação na categoria de 200m Mariposa/Infantis B;

Beatriz Santos (atleta do Clube de Ténis de Mesa de Campo): CampeãDistrital de Ténis de Mesa no escalão de infantis femininos;

Hugo Rodrigues (Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo): CampeãoDistrital de Ténis de Mesa no escalão de iniciados masculinos;

Categoria Modalidade Coletiva Senior:

C. D. Sobrado (Futebol): Subida à Divisão de Honra da AFP;

Ermesinde Sport Clube (Futebol): Subida à Divisão de Honra da AFP;

Grupo Dramático e Recreativo da Retorta (Futsal): Subida à Divisãode Honra da AFP

União Desportiva Valonguense (Futebol): Subida à Divisão de Honrada AFP;

Clube de Propaganda da Natação (Karaté): Campeão Nacional;

Categoria Modalidade Coletiva Formação:

Associação Desportiva de Valongo (Hóquei em patins): Campeão Re-

gional e Vice-Campeão Nacional de Infantis;

Associação Desportiva de Valongo (Hóquei em Patins): Cam-peão Regional de Juniores;

Associação Tradicional Hanguk Moo Sool (Taekwondo): Cam-peão Distrital (Trios Femininos-Vertente Técnica);

Clube de Propaganda da Natação (Basquetebol): CampeãoDistrital de Juniores Femininos;

Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo (Basquetebol): Cam-peão Distrital de Iniciados Femininos;

União Desportiva Valonguense (Futebol): Subida à 1ª DivisãoDistrital de Juniores A da AFP;

União Desportiva Valonguense (Futebol): Campeões de Sériee Subida à 1ª Divisão Distrital de Juniores C da AFP;

Clube de Propaganda da Natação (Basquetebol): CampeãoDistrital de Cadetes Femininos;

Categoria Atletas Internacionais:

Pedro Mendes (Hóquei em Patins): Campeão da Europa deJuniores;

João Souto (Hóquei em Patins): Internacional Júnior e Vice-Campeão da Taça Latina da categoria;

Tiago Guincho (Karaté): Campeão Nacional em Kumité Senior,Campeão Nacional de Clubes em Kumité por Equipas, Vice-Cam-peão Mundialpor Portugal em Kumité na Categoria de PesosMédios-70kg;

Diogo Guincho (Karaté): Campeão Nacional em Kumité Sénior,Campeão Nacional de Clubes em Kumité/Equipas, Campeão Mun-dial por Portugal em Kumité na Categoria de Pesos Médios-75kg;

Raquel Martins (Ténis de Mesa): Campeã Distrital de ParesMistos. Representou ainda Portugal em competições realizadasem França e no Luxemburgo;

Diogo Lopes Silva (Patinagem): Representou Seleção de Por-tugal no Campeonato da Europa de Cadetes;

Francisca Meinedo (Basquetebol): Representou Portugal noCampeonato da Europa de Cadetes Femininos

Sofia Moniz (Basquetebol): Representou Portugal no Campe-onato da Europa de Cadetes Femininos;

Sofia Almeida (Basquetebol): Representou Portugal no Cam-peonato da Europa de Cadetes Femininos.

Cruzas obtêm a primeira vitória da temporadaÀ quinta foi de vez, os er-

mesindenses Cruzas conquis-taram a sua primeira vitória noCampeonato da 2ª Divisão daAssociação de Setas do Porto(ASP). Facto ocorrido no passa-do fim de semana, altura emque pela 5ª jornada da citadacompetição os Cruzas (na ima-gem) alcançaram um triunfomuito suado no terreno do No-va Era Darts por 5-4. Com este

resultado os Cruzas abandona-ram a cauda da tabela, somandoagora 7 pontos, mais dois que oagora ”lanterna vermelha” CaféRei. Esta 5ª ronda fica marcadapelo adiamento de alguns jogos,em que curiosamente iriam inter-vir dois dos três líderes desta di-visão, mais precisamente os Or-cas e o Inter Claudis Darts. Assimsendo, e com a sua vitória por 6-3sobre o Café Rei, os ermesin-

denses do Pedros Bar X sãopor agora líderes isoladosda competição, com 15 pon-tos, embora com mais umjogo que os seus parceirosdo topo, como já foi dito.Também alguns adiamen-tos aconteceram no escalãomaior da ASP, tendo-se so-mente realizados dois doscinco encontros da jornadanúmero 5. Um dos duelos

ocorridos foi o dérbi erme-sindense protagonizadopelo Estádio Darts/40’s Bare os Arrebola Setas, tendoa vitória (5-4) sorrido aosprimeiros. Na frente, commenos um jogo que os seusoponentes, encontram-seTNT, Bar dos Bombeiros,e os ermesindenses do E-leet Team/Cá-Tu-Lá, com12 pontos.

FOTO MÁRCIO CASTRO

FOTO CRUZAS

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde Desporto

BASQUETEBOL

FOTO CTE

Iniciadas estão na fase final,enquanto cadetes estão com pé e meio lá

Terminou no passado dia 2 de dezembro a 1ª fase doCampeonato Distrital de Basquetebol de iniciados femi-ninos, sendo que a Série A foi ganha de forma convin-cente pelo CPN com um total de 19 pontos, frutos denove triunfos e apenas uma derrota.

Face a este brilhante desempenho as cepeenistas a-vançam assim para a fase final do certame organizadopela Associação de Basquetebol do Porto (ABP), faseesta que arrancou precisamente ontem (dia 14), com oCPN a discutir (durante os dias 14, 15, e 16 de dezem-bro, no Pavilhão Municipal de Guifões) a presença nafinal four distrital com os conjuntos do Leça, Desportivoda Póvoa, Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo,Coimbrões, e Juvemaia.

Quem também está muito perto de garantir a presençana fase final do seu escalão a nível distrital é a equipa decadetes femininos do emblema de Ermesinde. A quatro ron-das do fim o CPN lidera (sem derrotas nos 10 encontros atéà data disputados) confortavelmente a Série A desta cate-goria com 20 pontos, mais dois que os vizinhos do NúcleoCultural e Recreativo de Valongo.

E já que falamos em cadetes e iniciadas é de informarque várias atletas do CPN foram convocadas pela ABPpara estágios das suas seleções distritais. No caso dascadetes foram chamadas Catarina Rolo, Mariana Guerra,Joana Nora, Sara Moreira, Sofia Almeida, Rita Teixeira,Rita Madureira, Beatriz Mesquita, e Catarina Miranda, ouseja, mais de um terço das atletas convocadas pertenceaos quadros do CPN!

Em iniciadas foram convocadas Bruna Costa, EvaPereira, Catarina Almeida, Patrícia Almeida, Marta San-tiago, Maria Inês Neves, e Inês Alves.

Festa de Natal

Na noite de 8 de dezembro último a família do bas-quetebol do CPN reuniu-se para celebrar o seu habitualjantar de Natal.

Realizado no salão nobre do clube de Ermesinde orepasto contou com a presença de centena e meia de con-vidados, entre atletas, treinadores, dirigentes, e família deatletas.

TÉNIS

5ª ErmesindeTennis Cuparranca hoje

Tem hoje início mais uma edição da ErmesindeTennis Cup, neste caso concreto a 5ª, e que maisuma vez irá ser levada a cabo pelo Clube de Ténisde Ermesinde em parceira com a Câmara Muni-cipal de Valongo e a Casa António Vieira.

Como já é tradição o evento decorre – até aopróximo dia 23 de dezembro – nos courts da VilaBeatriz, sendo disputado nas modalidades de sin-gulares e mistos, para os escalões corresponden-tes aos grupos A, B, C, D e F do Torneio Escadado Clube de Ténis de Ermesinde.

FOTO CPN/BASQUETEBOL

III

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A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Desporto

FUTEBOL

Espectro das derrotascontinua a pairar sobre Sonhos

Sem admirar, o Ermesinde voltou a tombar no campeonato da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto (AFP) nosdois jogos que foram disputados nesta primeira quinzena do mês de dezembro. A última escorregadela aconteceu no passadodomingo (dia 9) quando, na deslocação a S. Martinho em encontro alusivo à 13ª jornada, os pupilos de Jorge Abreu contabilizarama décima derrota da atual temporada (!), desta feita por 0-2. Por números mais pesados aconteceu o desaire da semana anterior,quando em casa os ermesindistas foram goleados pelos vizinhos do Sobrado por 2-4. Face a este cenário negro os rapazes danossa freguesia teimam em permanecer no último lugar da tabela classificativa, com 5 pontos – já não pontuam desde a 8ª jornada(!) -, a 11 pontos – já! – do primeiro clube posicionado acima da “linha de água”.

O Ermesinde deslocou-se no passado dia 9 de novembro a SantoTirso para defrontar o S. Martinho (jogo da imagem de baixo), con-junto este que vinha de uma derrota ante o Serzedo na jornadaanterior. Apesar de ter sido um jogo muito disputado na primeiraparte pelas duas equipas, com especial atenção para a exibição doguardião ermesindista Rui Manuel, os jogadores recolheram ao bal-neário com o resultado em branco.

Na segunda parte o Ermesinde entrou apático e os visitadosaproveitavam para marcar nas duas únicas ocasiões em que seaproximaram da baliza forasteira, primeiro por Carlos, aos 56 minu-tos, após um bom remate de longe, e logo depois de cabeça, JorgeMiguel faria, ao minuto 60, o último golo da partida.

O Ermesinde só acordou de novo com as mexidas de JorgeAbreu, e até marcou, através de Miguel, embora o árbitro tivesseassinalado fora de jogo, algo discutível, é certo, estragando a mere-cida prenda de aniversário do jovem avançado da equipa da nossacidade. Pouco depois Hemery foi substituído com queixas, apóssofrer uma falta dura. Posteriormente Quim (aos 86 minutos) éexpulso por acumulação de amarelos, já que por duas vezes o joga-dor da casa simulou grande penalidade. Nesse momento, apesar dareação forasteira, o S. Martinho já só pensava em defender.

Com este desaire o Ermesinde continua sem encontrar o cami-nho das vitórias e já leva uma sequência de seis jogos sem vencer,situação que torna a manutenção neste escalão cada vez mais difí-cil, apesar de ainda faltar muito campeonato pela frente.

Em Santo Tirso os ermesindistas alinharam com: Ermesinde:Rui Manuel, Tiago Silva, Borges, Stam, Delfim, Guedes, Hemery(Flávio), Bruno, Leça, Rui Pedro e Sousa. MÁRCIO CASTRO

Humilhação caseiraante o vizinho Sobrado

No dia 2 de dezembro a turma de Sonhos averbou mais umaderrota, e de novo por números bem expressivos à semelhança doque havia acontecido uma semana antes no reduto do Candal, deonde havia trazido um pesado 0-4. E na 12ª jornada do principalescalão da AFP os ermesindistas voltaram a ver-lhes ser aplicada a“chapa 4”, desta feita pelos vizinhos do Sobrado (encontro da ima-gem e cima), que nos Sonhos dominaram a seu bel prazer um en-contro que seria concluído com uma inequívoca vitória por 4-2.

Foi uma partida onde o conjunto da casa apresentou algumascaras novas, argumento que não seria suficiente para bater um

Sobrado organizado e sempre muito ofensivo.A primeira parte foi de grande qualidade, onde os locais apesar de

reagirem bem à superioridade do Sobrado não tiverem pulmões paraaguentar a segunda parte demolidora dos pupilos de Manuel Pinheiro,limitando-se a defender com tudo.

O primeiro golo do jogo surgiu bem cedo, aos quatro minutos, e paraos visitantes, por intermédio de Varela. Quatro minutos volvidos Borgesempatou para o Ermesinde, mas no espaço de dois minutos (25º e 26º) oSobrado fez dois golos (por João Miguel e Joca). Ainda antes do inter-valo Rui Pedro reduziu a desvantagem.

As substituições efetuadas por Jorge Abreu na etapa complemen-tar não surgiram efeito, pois os visitantes mantinham-se por cima dojogo e controlavam sem grandes problemas, e ao minuto 56 mataram ojogo por intermédio de Bruno Almeida.

No duelo ante o Sobrado os ermesindistas alinharam com: RuiManuel, Tiago Silva, Hélder Borges (Flávio, aos 65m), Rui Stam, Del-fim, Ricardo Leça (André Vale, aos 72m), Guedes, Bruno Miguel (Cas-tro, aos 65m), Hemery, Rui Pedro e Sousa. MÁRCIO CASTRO

Estádio interdito

Entretanto, e como se já não bastassem os maus resultados, oErmesinde foi recentemente castigado pelo Conselho de Disciplina daAFP com um jogo de interdição, 150,00 euros de multa e 37,00 eurosde custas, devido aos desacatos provocados pela claque “Ultras deErmesinde”, no final do jogo Ermesinde-Nogueirense, de 30 de setem-bro passado, dia em que elementos da referida claque apedrejaramduas viaturas da PSP, provocando danos nas mesmas. Na altura foidetido um elemento da claque, o qual foi presente a tribunal no diaseguinte (1 de outubro). Este castigo surgiu depois do Ermesinde terrecorrido e ter afirmado na AFP que não reconhece aquela claque, dadoque – segundo dirigentes ermesindistas – a mesma funciona ilegalmen-te e à margem do clube. O jogo de interdição vai realizar-se amanhã, 16de dezembro, dia em que o Ermesinde recebe o Rio Tinto, no Comple-xo Desportivo de Leça do Balio. Como se não bastasse um castigo, oclube recebeu no dia 11 de dezembro uma nova punição, esta referenteao processo levantado no jogo Serzedo-Ermesinde, realizado no a 7 deoutubro, no qual foi aplicado um novo castigo de um jogo de suspensão,uma multa de 235,00 euros mais 27,00 euros de custas. Este castigoteve origem nas mesmas pessoas – ligadas à já referida claque - queoriginaram o castigo anterior. Sobre este segundo castigo o Ermesindeaguarda que AFP indique a data e local do jogo sancionado nesta data.

DAMAS

Sérgio Bonifácio (Café Avenida de Ermesinde)foi 7º no Campeonato Nacional de Damas Rápidas

Realizou-se no passado dia 8 de dezembro a fase final do Campeonato Nacional de Damas Clássicas, navariante de rápidas. Um certame disputado em São João da Madeira, e que contou com a presença dos 20melhores damistas da temporada de 2012, entre eles Sérgio Bonifácio e Nélson Monteiro, ambos atletas doCafé Avenida de Ermesinde. E apesar de não terem alcançado o título máximo das damas a nível nacional osdois ermesindenses obtiveram prestações positivas, em especial Sérgio Bonifácio, ao colocar-se num honro-so 7º lugar, com um total de 3 pontos, fruto de duas vitórias, outros tantos empates, e uma derrota.

O seu companheiro de equipa foi 13º, com 2 pontos, contabilizados após uma vitória, dois empates, e doisdesaires.

O título nacional de 2012 foi conquistado por Nuno Vieira, do Grupo Ramiro José, de Lisboa, com umtotal de 4,5 pontos, logo seguido do damista mais titulado de Portugal, Vaz Vieira, que desta feita não foi alémdo vice-campeonato, com 3,5 pontos somados.

FOTO DAMAS DO NORTE

FOTOS MÁRCIO CASTRO

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 13Emprego

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14 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012História

Recordando Sidónio Pais

ra que a Alemanha fez a Por-tugal, em 9 de março de 1916(1ª Guerra Mundial).

Uma vez em Portugal edescontente com a situaçãopolítica, o Major Sidónio Paisresolve interferir no rumo re-publicano. Para o efeito con-tou com o apoio de algumasunidades militares de Lisboae com os Cadetes da Escolade Guerra, dando início à cha-mada "República Nova", bas-tante mais centralizadora (osgovernadores civis foramlogo substituídos, bem comoas câmaras municipais e no-meadas para os seus lugaresComissões Administrativas)e autoritária. Alterou-se a Leida Separação das Igrejas doEstado (tentando-se uma pa-cificação com os setores ca-tólicos e com a Santa Sé) e osufrágio foi alargado pelo De-creto de 11 de março de 1918(incluindo os iletrados dosexo masculino com mais de21 anos), se bem que os par-tidos da "República Velha" setenham negado a concorreràs eleições sidonistas. OSidonismo também tornou aeleição presidencial direta.Aliás, o próprio Sidónio Pais,seria eleito Presidente da Re-pública por este processo,nas únicas eleições presiden-ciais diretas que ocorreram emtoda a Primeira República,entre 1910 e 1926.

Após a queda do Sidó-nio, a Lei de 1 de março de1919, repôs as restrições elei-

EFEMÉRIDES

torais anteriormente existen-tes. Esta Lei foi pressionadapela generalizada contestaçãodas organizações políticas da“República Velha”, que nãoaceitavam o sufrágio univer-sal decretado pela “Repúbli-

jovem Sidó-nio fez osseus estu-dos liceaisna sede doseu distrito,

Viana do Castelo, donde se-guiria para Coimbra, ondeconcluiu os cursos de Ma-temática e de Filosofia.

Entraria, em 1888, na Es-cola do Exército, iniciando acarreira militar. Em 1892 é Al-feres e, em 1916, Major.

Paralelamente ia progre-dindo na sua carreira aca-démica na Universidade deCoimbra, onde se doutorou noano de 1898 e onde chegou alecionar, como professor cate-drático, tendo sido nomeadoVice-Reitor daquela Universi-dade a 23 de outubro de 1910,quando era Reitor o DoutorManuel de Arriaga.

No período em que este-ve em Coimbra, fez parte daMaçonaria, tendo integrado aLoja "Estrela de Alva" da ci-dade do Mondego.

Fez parte de vários gover-nos republicanos: foi Minis-tro do Fomento, no Ministé-rio de João Chagas (entre se-tembro e novembro de 1911),e, a seguir, ocupou a Pasta dasFinanças, no Governo deAugusto de Vasconcelos (denovembro de 1911 a junho de1912). A 17 de agosto de 1912iniciou a carreira de diploma-ta, como Ministro Plenipoten-ciário em Berlim, onde se man-teve até à declaração de guer-

após a “revolução” de Sidó-nio Pais, a situação dos com-batentes portugueses piorou,porque se deteriorou a quali-dade de vida da generalidadedos portugueses, e a previstasubstituição das tropas emcombate não se fez. A derrotana Batalha de La Lys, em 9 de

Há 95 anos (5-12-1917), em plena Primeira República, Sidónio Bernardino Cardoso daSilva Pais (nascido em Caminha, no 1.º de maio de 1872), protagonizou um Golpe deEstado, que ficaria conhecido como “Revolução Sidonista”. O Presidente da República(Bernardino Machado) foi intimado a sair do país, enquanto Afonso Costa, ausente noestrangeiro, foi preso ao regressar a Portugal. Sidónio controlava totalmente o poder.

Em 1918, o Presidente da RepúblicaSidónio Pais, que governou o país com umcerto autoritarismo envolvido num estranhopopulismo, em que alguns veem um ensaiodo que mais tarde seria o salazarismo, foiassassinado ficando Portugal numa situa-ção particularmente difícil, em que a Mo-narquia chegou a ameaçar voltar ao poder.

No dia 27 de janeiro de 1918 o executivoeleito da junta de freguesia de Ermesinde, foisubstituído por uma Comissão Administrati-va, afeta ao sidonismo, mas, curiosamente, oPresidente e Vice-Presidente mantiveram-se:António Silva Baltazar Brites e António Mar-ques Ascensão, respetivamente. O único vo-gal era José da Silva Paredes, o secretário e o

O sidonismo em Ermesinde

tesoureiro também se mantiveram: JoaquimGomes da Costa e Manuel da Silva BaltazarBrites. O regedor da freguesia foi, no períodosidonista, António da Silva Carvalho Júnior.

Perante a morte do Presidente da “Re-pública Nova”, a Junta da Freguesia deErmesinde deixou exarado em ata, referenteà reunião do dia 15 de dezembro de 1918, oseguinte apontamento:

«Usando da palavra o Senhor presiden-te, que, com eloquentes palavras silvantesde Justiça e patriotismo, se referiu aoluctuoso acontecimento, significando osentimento d’esta Comissão pelo nefandocrime; pediu que fosse exarado em acta umvoto de profundo pezar pela morte do Se-

MANUELAUGUSTO DIAS

nhor Presidente da República, lavrando o seuveemente protesto contra tão covardeattentado que enlutou todo o paiz e que fos-se enviado um telegrama ao novo SenhorPresidente da Republica apresentando sen-tidas condolencias que foi aprovado».

Oito dias depois, a Comissão Adminis-trativa da Junta da Freguesia de Ermesindereunia extraordinariamente apenas para de-liberar sufragar «a alma do Snr. Dr. SidonioPaes, chorado Presidente da Republica noproximo dia 26, ás 10 horas, n’esta egrejaparoquial, convidando os paroquianosd’esta a abrilhantar o acto funebre com asua assistencia e findo este distribuir-se al-gumas esmolas pelos pobres».

abril de 1918, explica-se tambémpelas dificuldades que o exérci-to português atravessava.

Efetivamente, o exércitoportuguês desmoralizado einferior em número foi esma-gado. Entre as várias razõesque explicam essa estrondosae dramática derrota são, nor-

malmente, apontadas as se-guintes: o facto das tropas in-glesas terem recuado nas suasposições, deixando mais vul-neráveis os flancos do CEP(Corpo Expedicionário Portu-guês); o golpe militar Sidonistade 5 de dezembro de 1917, quequase abandonou os comba-tentes portugueses à sua sor-te, aliás, Sidónio Pais chamoua Portugal muitos oficiais comexperiência de guerra que nãoregressaram ao seu posto decomando e lá fizeram falta; oarmamento alemão era muitomelhor em qualidade e quanti-dade que o português e o in-glês; e o ataque alemão foidesferido no dia em que as tro-pas portuguesas tinham rece-bido ordens para irem para po-sições à retaguarda.

A 14 de dezembro de 1918,quando o Presidente SidónioPais procurava apanhar o com-boio para o Porto, é morto atiro, por José Júlio da Costa,na estação do Rossio em Lis-boa. Os motivos prendem-secom lutas de carácter laboral,lideradas por aquele antigosargento do exército portugu-ês, que se sentiu injustiçadopor parte das autoridadessidonistas. Chegava assim, deforma bastante trágica, ao fimo “reinado” de Sidónio Pais,figura que granjeou algumcarisma, entre várias fações re-publicanas mais conserva-doras. O seu corpo está noPanteão Nacional de SantaEngrácia (Lisboa).

No dia 26 de dezembro de 1918 celebrou--se na Igreja de Ermesinde uma missapor alma de Sidónio Pais.

ca Nova” de Sidónio Pais.No que respeita à Guerra,

Sidónio Pais (1872-1917).

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 15Crónicas

O conhecimentocomo instrumentode progresso

pujar os seus semelhantes acumulando rique-zas, indiferentes à miséria e ao sofrimento dosmenos favorecidos. Não, a guerra nunca serámotivo justificador do progresso.

Como é evidente, nem a História é cons-tituída por trechos estanques nem os confli-tos armados são panaceia para o surgimentode épocas florescentes. A História é umcontinuum, não só de gerações mas igual-mente de conhecimentos herdadose de contributos que cada uma vaiacrescentando ao tesouro que asanteriores lhe legaram. Houve, é cer-to, períodos em que esse incremen-to e respetivas consequências fo-ram mais notórios. Verificaram-se,geralmente, em clima bonançososob impulsos positivos e em resul-tado de circunstâncias novas emotivadoras, períodos áureoscomo o Renascimento nos séculosXV e XVI quando o homem, nãorejeitando a importância de Deusna sua vida, se ergueu como cen-tro dela e se reconheceu como a-gente decisor nos acontecimentosem que estava envolvido, razão porque esse período é também designa-do por Humanismo. Para os homenscultos desse tempo nada parecia es-tranho, o conhecimento não era par-celado em determinada disciplinamas aspirava à realização plena. Osestudiosos dedicavam-se à Matemática, à As-tronomia, à Música, à História, à Literatura, àPintura, à Escultura e à Arquitetura, à Medici-na nas suas diversas vertentes sob a proteçãode dirigentes políticos também eles ilustra-dos e detentores de enormes fortunas. A Itá-lia foi um alfobre de grandes génios que setornaram do conhecimento geral e que, aindahoje são lembrados e admirados por todos osque amam a cultura, imprescindível para a re-alização plena do homem. A revisitação dosclássicos gregos e latinos contribuiu, de for-ma decisiva, para o surto de desenvolvimen-to então verificado a que novos contributosda ciência e da técnica deram solidez. Nãopodemos esquecer que Portugal desempe-nhou papel importantíssimo nesta fase com agesta dos Descobrimentos, demonstrandoque outros mundos existiam para além daEuropa e trazendo informações científicas no-vas nos domínios da Geografia, da Cartogra-

fia, da Matemática, da Astrologia, das Ciên-cias Naturais e outras. Pedro Nunes inven-tou o nónio, importante instrumento na apli-cação do astrolábio à navegação tornandomais rigoroso o cálculo da altura astral. Alémde Pedro Nunes, Garcia de Orta distinguiu-se nas Ciências Naturais trazendo ao conhe-cimento a existência de inúmeras plantas,que conheceu e cultivou na Índia, na suaobra Colóquios dos Simples e Drogas eCousas Medicinais da Índia onde dá contada sintomatologia de algumas doenças exó-ticas e métodos terapêuticos até então des-conhecidos na Europa, e muitos outros. Ou-tras épocas houve em que o circuns-tancialismo permitiu um salto cultural impor-tante. Tal aconteceu ainda durante a Pax Ro-mana que durou aproximadamente dois sé-

culos e em que surgiram grandes vultos comoVirgílio, Horácio, Ovídio, Tito Lívio, Séneca evários outros que serviram de inspiração aosHumanistas a par dos gregos Aristóteles,Platão, Sócrates, etc. Não podemos esque-cer os séculos XVIII e XIX europeus em quese destacaram os filósofos Voltaire, Rousseau,Montesquieu, Diderot, D’Alembert (enci-clopedistas), os românticos como AlexandreDumas, Victor Hugo, os realistas como Balzac,Stendhal, Zola. Foi neste século que AugusteComte escreveu obras notáveis e fundou aSociologia (1820). Na Inglaterra, distinguiram-se Burns, Blake, Wordsworth, Coleridge,Byron, Shelley, Keats; na Alemanha, os ir-mãos Grimm, Herder, Goethe (na sua 1ª fase),Shiller, Heine, Novalis e tantos mais, em Por-tugal, sobretudo Almeida Garrett e AlexandreHerculano. Na escola dita realista pontifica-ram vultos como Joyce na Irlanda,Dostoievski na Rússia, Eça de Queirós,

trajeto da humanidadetem sido deveras impres-sionante nos últimos setedecénios. Para os menosrefletidos, a rapidez des-se desenvolvimento ve-

rificou-se uma vez tombado o pano so-bre as atrocidades da 2ª Guerra Mundi-al como se, do sangrento episódio, ti-vessem jorrado as energias até entãorepresadas ou fosse ela própria gerado-ra dessas energias. Dizem muitos que“se queres a paz, faz a guerra”. A histó-ria humana seria, então, uma obra emcapítulos ligados entre si por episódioscruentos fautores de enormes avançoscomo se um empurrão coletivo fizesse ocarro andar uns quilómetros em boa ve-locidade, entrando em pane a seguir,para, com novo impulso, alcançar aindamaior rapidez, vencer distância mais sig-nificativa e tudo se repetisse outra e ou-tra vez. As guerras não seriam outra coi-sa que males necessários para o desen-volvimento humano e as vítimas por elasceifadas não passariam de animais imo-lados em sacrifício a um deus cruel. Quemas provocou seria apenas o intermediá-rio, o sacerdote, afinal um verdadeiro heróique, desse modo, invocaria para o seupovo e para o mundo as bênçãos divi-nas. A essa luz, Hitler mereceria uma está-tua em cada aglomerado populacional nãosó da Alemanha e da Áustria, seu paísberço, como de todas as nações do orbe,a mais imponente das quais em Jerusalémno interior do templo de Salomão. O taldeus é que seria o responsável pela des-truição, as mortes e os crimes causadospelas guerras e nunca homens movidospela ganância, por ódios ancestraisinjustificados, pelo vil desejo de sobre-

NUNOAFONSO

Antero de Quental e Oliveira Martins emPortugal.

Quanto às guerras, os seus benefíciossão, incomparavelmente, menores do queas suas nefastas consequências e não hárelação de causa e efeito entre elas e ossurtos de descobertas e progresso cultu-ral sequente, apenas a oportunidade demostrar a solidariedade de outros povosna reparação dos graves prejuízos ocorri-dos e na injeção de ânimo com vista à re-cuperação das estruturas sócioeconómi-cas destruídas. Assim aconteceu na Euro-pa após a Segunda Grande Guerra com ochamado Plano Marshall que, por iniciati-va e ação dos Estados Unidos, permitiureconstruir o Velho Continente e estimularas forças criativas europeias num curto

lapso de tempo. Contudo, na mai-or parte dos casos, as soluçõesadotadas acabam por redundar emproblemas ainda mais graves doque os existentes antes das con-tendas tal como os que resulta-ram dos Tratados de Versalhes,no seguimento do Armistício quepôs fim à Grande Guerra de 1914/1918, cujas decisões contribuíramfortemente para as disfunçõeseconómicas registadas numa Eu-ropa enfraquecida, a euforia eco-nómica que caracterizou os cha-mados “loucos anos vinte” ame-ricanos seguida pela quebra daBolsa de Nova Iorque e, poucotempo depois, a ascensão deHitler ao poder na Alemanha e osegundo conflito mundial aindamais terrível do que o anterior.

Os extraordinários progressosa que temos assistido devem serimputados à ausência de turbu-

lências generalizadas, ainda que muitosfocos bélicos tenham surgido em diferen-tes partes do mundo, da Europa (desmem-bramento da antiga Europa de Leste e frag-mentação dolorosa da antiga Jugoslávia),as convulsões na África e na Ásia no segui-mento da descolonização e da luta pelo po-der. Todavia, outros fatores terão influído demaneira mais determinante como a valoriza-ção crescente do estudo e da investigação,a permuta de conhecimentos através de re-vistas científicas e técnicas, de livros, desimpósios, congressos, conferências, a cria-ção de novas universidades e instituiçõesde formação técnica, a consciencialização ge-neralizada de que o estudo é a verdadeirafonte de progresso, o empenho decisivo e oinvestimento aturado dos governos na pre-paração dos jovens como forma de respon-der aos desafios de uma competitividadecada vez mais acérrima.

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16 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012

GLÓRIALEITÃO

Solidariedade

m dos temas atuais perti-nentes e cada vez mais im-prescindíveis prende-secom a solidariedade e talcomo a propósito oportu-namente já tive oportunida-

de de escrever para mim, ser-se solidárioestá muito para além do conceito do sensocomum que todos nós temos. Está muitopara lá do valor do dinheiro que não com-pra tudo e não paga tudo, porque falamosde respeito, de atitude, de dignidade. É comorgulho que costumamos dizer que os Por-tugueses sabem ser solidários, mas face aosdesastres naturais que têm destruído algu-mas zonas residenciais no nosso país, mastambém por esse mundo fora, teremos queser justos em assumir que isso é próprio doser humano, aquele que se considera comotal e que no momento de precisão está lá, adar a mão numa causa que adota como suaporque infelizmente todos percebem quehá coisas que não são programáveis na suaexatidão, previsão ou antecipação na de-vastação com que nos têm surpreendido.É lógico ao Natal a palavra “solidariedade”está implicitamente associada – a partilha eo tal ouro, incenso e mirra que se transfor-ma em arroz, massas, bacalhau, salsichas eoutros bens não perecíveis que colocamosem cestos à saída de um supermercado, nasescolas que fomentam a partilha entre osalunos, nas instituições de solidariedadesocial, etc, etc..Solidariedade pode ainda ter o rosto, porexemplo, do grupo de jogadores que se or-ganizaram e criaram o PSN-Paintball Soli-dário Nacional, que tem organizado jogos anível nacional com uma vertente solidária.Este ano a causa era ajudar o Gonçalo, numacampanha a que deram o nome “Nós, por

ele”. Amiga desta causa, fiquei contente por sa-ber que o limite de inscrições nos jogos já realiza-dos tem superado as expetativas. Solidariedadepode ainda ter o rosto do esforço dos nossoscolegas do Centro Social de Ermesinde que orga-nizaram, de novo, a festa de S. Martinho paraangariação de fundos para as suas causas sociais,entre tantos outros motivos de ajuda e partilhaque se espalham pelo nos-so país fora. O “Jornal deNotícias” de 5 de dezembrotrazia na sua 1ª página umnúmero que nos deve deixarorgulhosos – em Portugalestão contabilizados 1,8 mi-lhões de voluntários na aju-da ao próximo. Neste nú-mero certamente que esta-rão incluídos os 40 000 vo-luntários que colaboraramna campanha de recolha dealimentos do Banco Ali-mentar Contra a Fome, queeste ano voltou a bater o re-corde nos donativos, e fi-quei contente porque, des-ta forma, esta contribuiçãopoderá chegar à mesa daspessoas que imaginamos oude outras que sabemos teri-am mais vergonha em rece-ber este apoio das nossasmãos – família, amigos ouconhecidos que não nosquerem preocupar ou ainda dececionar porquepensam que a amizade começaria a “descontar”,na mesma proporção do azar que lhes terá batidoà porta. Tirar ilações na forma como são geridasestas partilhas neste tipo de associações e/ouinstituições é sermos “mais papistas que o papa”porque, no meu entender, ninguém obriga e com-pensa estes voluntários que se prontificam aapoiar estas causas solidárias, dispondo do seutempo, das suas vidas e acima de tudo de terem acoragem por dar a cara a algumas pessoas defici-tárias de educação que lhes dirigem palavras me-nos próprias e até de algum agravo moral. Feliz-mente que nestes grupos começamos a encontrarcada vez mais jovens que estão a abraçar estacausa e isso fará deles uns adultos mais consci-entes dos seus deveres sociais, da sua consciên-cia solidária e da prevenção e alerta para a cons-trução do seu próprio futuro lutando para quenunca tenham que passar para o “outro lado”.Se me refiro ao Banco Alimentar, ou até aos su-permercados amigos que telefonam a dispo-nibilizar bens alimentares para o nosso refeitório

comunitário e social, em que partilhamos a nossarefeição com as pessoas e famílias que necessi-tam de recorrer a este Centro Social, é porquetemos consciência da dificuldade que constata-mos ao ver gerir na minúcia tudo o que se recebee que para além de se colocar nas mesas da refei-ção, se distribui e partilha quanto é possível empequenos sacos – pelas pessoas que, pelo menos

naquele momento, desconhecem o seu amanhã.Fiquei surpresa quando há pouco tempo me dis-seram que esta partilha, na sua origem, tinha comonome “Sopa dos Pobres”, também o nome origi-nal deste jornal, que nasce de uma associação queagrupou gentes de Ermesinde que contribuíampara a confeção e distribuição desta sopa. Numaatualidade que nos assusta e preocupa estaremosde forma galopante a voltar a este tempo – e porisso se apela para a solidariedade, reforçada como apoio que nos seja possível prestar a institui-ções de cariz social que estão a ajudar os menosafortunados por motivos que penso não serem dacompetência e do direito de ninguém julgar. E onde,se calhar, bastará uma simples pergunta: comoposso ajudar?Porque a palavra crise está a ensombrar-nos aalegria, porque ninguém está a gostar de voltar aotempo em que não nos davam brinquedos em pe-quenos porque Natal significava acima de tudouma refeição mais abastada, em família, ilumina-dos por um pinheirinho e um presépio humilde.Temos uma alternativa económica em adquirir algo

Crónicas

de útil e cujo valor da venda reverta a favordestas causas, comprando em lojas sociais. Sur-preendi-me, quando visitei a de Ermesinde,porque me dava a ideia que entrava num pron-to a vestir onde somos acolhidos com a mesmasimpatia e educação e mesmo que vamos naprocura de peças que são comercializadas acustos de 1,5•, perguntam-nos solícitos: Pos-

so ajudar? E ajudam! Com-prei bem e ainda fiquei felizporque via chegar pessoas queentregavam como donativoexcedentários que não utiliza-vam para serem catalogadose vendidos. Para lembrançaseconómicas e também com avertente da partilha, soubeque agora também posso vi-sitar o Bazar de Natal do Cen-tro Social de Ermesinde, quefoi instalado numa das casi-nhas do largo da “Feira Ve-lha” e, de novo, lá está – oaltruísmo de gente que gostade abraçar causas que, nestecaso, também têm rosto e sa-bem bem a quem se dirige oque puderem angariar comofundos.No limite em que estamostantos, e se pertencermos aogrupo das pessoas que preci-sam de dizer «este ano não háprendas, não há dinheiro para

dar nada a ninguém», eu lembro uma coisa sim-ples, que não custa dinheiro e todos podemosfazer: dar sangue, porque ainda significa Vidapara os outros e nunca saberemos se um dianão poderemos ser nós, ou alguém que nosseja querido a precisar. Ao fazê-lo, além desermos acolhidos como se de um amigo se tra-tasse, de estarem atentos ao nosso bem-estar,de gostarem que aceitemos o que nos oferecempara comer, tal permite que após mais queuma dádiva se fique isento de taxas moderado-ras, e no fim, ainda nos agradecem. Hoje deisangue, no outro dia pude contribuir para oBanco Alimentar contra a Fome, em novem-bro integrei a equipa da Associação ErmesindeCidade Aberta que foi apoiar as colegas doCentro Social de Ermesinde e quando de todasas entidades que referi recebi um obrigado,precisei de responder: «Obrigado!, digo-voseu, por todo o vosso trabalho e acima de tudopor tudo aquilo que representam e tambémpor me deixarem fazer parte. Bem hajam e, aobazar do CSE já estamos a agendar uma visita.

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 17Opinião

o momento em que es-crevemos estas linhasestará a ser entregue naPresidência da Repúbli-ca, ou sê-lo-á ainda nes-ta segunda terça-feira de

dezembro, o Orçamento do Estado para2013, aprovado na Assembleia da Re-pública pelos deputados do PSD e doCDS-PP, não todos, tendo sido per-cetível o desconforto de tantos parla-mentares que forçaram a sua consciên-cia cívica para respeitar a disciplina devoto, sob pena de se confrontarem comas consequências das sanções esta-tutárias e, não menos importante, o ris-co de serem excomungados na elabora-ção das listas de próximas eleições.

Que o referido orçamento é algo quenão agrada nem a gregos nem a troianospode ser avaliado pelo coro doscomentadores e analistas que nele veeminúmeras disposições inconstitucionaisque deveriam ser expurgadas antes dodocumento entrar em vigor, donde ocortejo de apelos ao Presidente da Re-pública para que não o promulgue ou,pelo menos, que não o faça sem previa-mente sujeitar as matérias controverti-das ao crivo do Tribunal Constitucio-

A. ÁLVAROSOUSA (*)

nal, embora seja convicção de alguns repu-tados críticos da nossa praça política, queCavaco Silva continuará a ser fiel à sua prá-tica de não inviabilizar este tipo de instru-mento governamental, deixando a outros atarefa de promover o esclarecimento que ascircunstâncias impõem.

Há os que defendem que a atitude do PRse apoia na preocupação de não contribuirpara uma eventual crise política, como cer-tamente ocorreria, ou ocorrerá, se o OE viera ser chumbado pelo TribunalConstitucional e, vai daí, no seu su-perior entendimento, opta pelodano menor: esquecer as obriga-ções decorrentes do juramento defazer cumprir a Constituição. Rece-oso que uma crise política possaprecipitar eleições antecipadas eproblemas com a Troika, com esti-lhaços nas finanças públicas, te-merá que aconteça a Portugal o quenão tem acontecido à Grécia, que,apesar de não ser consideradacomo “bom aluno”, sempre lhe temsido disponibilizado apoio paracontinuar a pagar as despesas doEstado, a manter-se na zona euro ea libertar-se de parte significativada dívida.

Os resultados da execuçãoorçamental de 2012 são conheci-dos: economia em recessão perma-nente, não controlo do défice, aumento dadívida pública, falências de empresas emnúmero alarmante, aumento dos desempre-gados, sinais evidentes de casais impoten-tes de cumprirem as suas obrigações, por-tugueses sem recursos para assegurar ummínimo de alimentação, recorrendo, por isso,cada vez em maior número às instituiçõesde assistência social, estudantes que aban-donam os cursos por impossibilidade de

pagarem as propinas e outras despesas, es-tudos que apontam para a regressão na qua-lidade de assistência com mortes por diabe-tes mais que duplicando, o Estado faltandoao cumprimento do contrato estabelecidocom os reformados contribuintes da segu-rança social, não pagando o que deve, etc..

Sendo este o resultado das medidasrestritivas do OE de 2012 e sabendo-se ossacrifícios que serão exigidos aos portugue-ses em resultado da aplicação do OE para

2013, cabe perguntar: alguém estará hones-tamente convencido que se ele for totalmen-te executado, os portugueses estarão me-lhor no final do período que no seu início? Eentão o que os espera? Aceitar pacificamen-te um orçamento para 2014 ainda mais seve-ro? Não sendo crível que a resistência e pa-ciência dos portugueses suportem tamanhocastigo, a crise política será inevitável, comconsequências bem mais gravosas que as

Orçamento do Estado para 2013

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que poderão irromper se anteciparmos oacontecimento, aproveitando as vanta-gens das atuais dúvidas e interrogaçõesdos dirigentes europeus que não se atre-vem a provocar uma crise financeira a ummembro da Eurolândia, receosos, comoestão, de serem impotentes para contro-larem as suas consequências. Por isso,não correremos grande risco se admitir-mos que não haverá quem seja capaz deassegurar o que se seguirá no momento

imediato.Se assim não fosse, os gre-

gos já não teriam sido “chuta-dos” da zona euro e talvez daUnião Europeia? Acaso se pen-sará que o perdão de dívidaocorreu porque os alemães be-neficiaram de tratamento seme-lhante em 1924 e 1929 e no finalda II Guerra Mundial?

Perante estes e outros exem-plos, o Governo português seainda não o fez, deverá rapida-mente e em força exigir trata-mento idêntico ao dispensadoà Grécia no que se refere aoperdão de dívida, bem comouma dilatação dos prazos parao remanescente, tal como acon-teceu na Suécia em 1995, nosEUA em 1980 e no Canadá em1985, como nos recorda o Prof.

Domingos Ferreira no “Público” de 27 denovembro passado. Como se vê, não hánada de original na nossa sugestão. Ape-nas faltará “músculo” para conduzir umacorreta e corajosa negociação.

BOAS FESTAS para todos os Colabora-dores e Leitores de “A Voz de Ermesinde”!

(*) [email protected]

FOTO ARQUIVO

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18 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012

• 2 colheres de azeite;• 1 cebola picada• 200g de cogumelos• 200g de abóbora picada• 1 cenoura picada• 300g de espinafre picado• 1 colher de chá de alho• 700 gramas de tofu esfarelado• 1/2 chávena de molho de soja.

Douram-se a cebola, os cogu-melos, a abóbora e a cenoura noazeite em lume médio durante 5minutos. Adicionam-se os espina-fres e os temperos, e cozinha-secerca de 10 minutos, mexendo-seocasionalmente. Mistura-se o tofu esfarelado e o molho de soja e deixa-secozinhar mais 5 minutos.

Lazer

15 DEZEMBRO 1862 – Final da Batalha de Fredericksburg (Guerra Civil norte-americana, travada de 11 a 15 de dezembro de 1862, com retirada dos unionistas.

SOLUÇÕES:

Coisas Boas

Palavras cruzadas

DiferençasDescubra as10 diferençasexistentesnos desenhos

SOLUÇÕES:

Efemérides

Veja se sabe

Descubra que rua de Ermesinde se esconde dentro destas palavras com as letrasdesordenadas: DR. ADÃO CARMO BÁRLIN.

Rua Dr. Mário Cal Brandão.Anagrama

01 - Nobel da Paz 1951, dirigente da Federação Mundial de Sindicatos.02 - Povo germânico, também conhecido como Suábios.03 - Realizador norte-americano, autor de “O Substituto” (2011).04 - Rio que nasce na serra da Cascalheira e desagua no Paiva.05 - A que classe de animais pertence o coiote?06 - Em que parte do mundo fica a Samoa?07 - Em que país fica a cidade de Montpellier?08 - Qual é a capital do Qatar?09 - A abreviatura Ind corresponde a qual constelação?10 - Elemento metálico cinza prateado, n.º 39 da Tabela Periódica (Y).

Provérbio

SOLUÇÕES:

01 – Léon Jouhaux.02 – Alamanos.03 – Tony Kaye.04 – Rio Mau.05 – Mamífros.06 – Oceania.07 – França.08 – Doha.09 – Índio.10 – Ítrio.

Dezembro ou seca as fontes ou levanta as pontes. (Provérbio português)

HORIZONTAIS

VERTICAIS

HORIZONTAIS

1. Cheia de cor. 2. Paraíso;navegação pelo ar. 3. Ofere-cêramos; atmosfera. 4. For-ma do oxigénio com três áto-mos; na Europa o seu Carna-val é dos mais conhecidos. 5.Tecido animal (pl.); senhoras(abrev.). 6. Pedido de socorro;acolá. 7. Campeão; vaga; fer-ramenta. 8. Acanhada. 9. Fa-bricante automóvel; talentosuperior. 10. Expetativas.

1. Escritor português neor-realista; respire com dificul-dade. 2. Base do sistema he-xadecimal. 3. Céreo; transpor-tadora aérea nacional. 4. Figu-ra bíblica, filho de Judá; desti-no. 5. Pedra de moinho (pl.);sódio (s.q.). 6. Origem; volte adizer. 7. Mostra os dentes; ci-dade do Iémen. 8. Satélite deJúpiter; Nome feminino; parti-do de Mandela. 9. Antes deCristo; disco de vinil de 12 po-legadas; partia. 10. Com frio.

SOLUÇÕES:

VERTICAIS

1. Redol; arfe. 2. Dezasseis.3. Ceroso; TAP. 4. Onan; sor-te. 5. Mos; Na; Aden. 6. 7. Ros-na; Aden. 8. Io; Isa; ANC. 9.AC; LP; ia. 10. Arrepiados.

Sudoku (soluções)

Sudoku

157 157 157 157 157

15

71

57

15

71

57

15

7

Em cada linha,horizontal ou vertical,têm que ficar todos osalgarismos, de 1 a 9,sem nenhuma repeti-ção. O mesmo paracada um dos nove pe-quenos quadrados emque se subdivide oquadrado grande.

Alguns algaris-mos já estão coloca-dos no local correcto.

01. Sombra.02. Mola.03. Corda.04. Dedo.05. Meia.06. Lareira.07. Labareda.08. Manga.09. Sapato.10. Nariz.

Tofu com espinafrese cogumelos

1. Colorida. 2. Eden; voo. 3.Deramos; ar. 4. Ozono; Nice.5. Las; Sras. 6. SOS; ali. 7.As; onda; pa. 8. Retraida. 9.FIAT; genio. 10. Esperancas.

FOTO ARQUIVO

“A Voz de Ermesinde” prossegue neste número uma série de receitas vegetarianas degrau de dificuldade “muito fácil” ou “média”.

A reprodução é permitida por http://www.centrovegetariano.org/receitas/, de acordocom os princípios do copyleft.

ADAUTO SILVAPensamentosO campo da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que

tombaram antes de vencer!” (Abraham Lincoln).Abraham Lincoln

IMAGEM HTTP://WWW.PDCLIPART.ORG

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 19Tecnologias

A informática no reino de Liliput– a moda dos minicomputadores (6)

Aproveitando uma conjugação de fatores muitointeressante – a miniaturização eletrónica dasboards, o surgimento de processadores de muitobaixo consumo de energia, a disponibilidade depequenos discos muito rápidos SSD, os acessíveisrecursos da net e a disponibilidade de sistemasoperativos livres e gratuitos –, uma geração de no-vos minicomputadores tem vindo a fazer o seu apa-recimento com uma cada vez maior frequência.

Este é o sexto – e poragora o último, de algunsartigos que apontam exemplos desta nova tendência nainformática pessoal.

LC (*)

Diablotek U310

Muito curiosa é a solução apresentadapelo Diablotek, a fazer lembrar os temposmíticos do Commodore C64, mas o seu aspetoé ainda mais compacto e elementar, apresen-tando-se como se fosse um mero teclado decomputador.

Só que, no seu miolo, o Diablotek U310 éum verdadeiro computador só por si, alber-gando um microprocessador Intel AtomDual-Core D525, de 1,8GHz, uma placa gráfi-ca Intel GMA 3150 (suportada a 100% emLinux), 2GB de RAM DDR3, expansíveis a4GB, e um disco rígido de 500GB, com UbuntuLinux 10.04 pré-instalado (naturalmenteatualizável).

Além disso, este “aparentemente apenasteclado” vem com cinco portas USB, wireless802.11b/g/n, LAN Ethernet, uma porta VGAe jack para auscultadores e microfone.

O Diablotek está à venda (por exemplona rede Amazon), por 238,99 dólares, isto écerca de 185 euros, mais despesas de expedi-ção, obviamente.

KeyDesk

Uma solução muito semelhante à do Di-ablotek U310 é a apresentada pelo KeyDesk,da Ekoore, também ele um teclado que não éteclado, mas um verdadeiro computador.

O KeyDesk vem comcinco portas USB, Ether-net, Wifi, série, VGA, jackpara auscultadores e mi-crofone. A RAM é DDR3.

Neste caso, o proces-sador, um pouco mais po-tente que o do Diablotek,é o Intel Atom D2700, de2,1GHz.

O preço é também su-perior, 369 euros.

A22

Muito diferente no seu aspeto é o A22,uma solução semelhante às que apresentá-mos antes com o Cotton Candy, o MK 802, oCX-01 ou o Oval Elephant, todos eles umcomputador na forma de uma pen flash usb.

O A22, o «mais pequeno TV Box do mun-do», vem pré-instalado com Android 4.0.

É baseado num processador ARMAllWinner Cortex-A8, de 1,0GHz, com a pla-ca gráfica GPU Mali integrada, capaz de re-produzir video em HP 1080p.

O A22 vem com 1GB deRAM e 4 GB de memória dearmazenamento interna ex-pansível através de miniSD.

Traz uma porta Hdmi,uma porta USB 2.0, wifi in-tegrada e microUSB paraalimentação.

As suas dimensões (mi-núsculas!) são de 8,8 x 3,5 x1,2 cm.

O preço do A22 são65,01 euros.

Trim-Slice

NetTop baseado num processador comarquitetura ARM é também o Trim-Slice, umminicomputador realizado pela CompuLab (omesmo fabricante do MintBox).

O CompuLab Trim-Slice é construído àbase de um processador Nvidia Tegra 2 DualCore ARM Cortex A 9, de 1,0 GHz e com 1GBde RAM DDR2.

Medindo 13 x 9,5 x 1,5 cm, oferece umaporta Hdmi, uma DVI_D, quatro USB 2.0, umaporta para SDCard e uma microSD, Wifci802.11, uma porta Ethernet, Blurtooth 2.0 eainda uma RS232 full UART.

O consumo é muito baixo.O Trim-Slice vem com Ubuntu Linux pré-

instalado, podendo todavia insdtalar-se ou-tra distribuição Linux, como Arch.

O Trim-Slice é vendido a cerca de 300euros, embora uma versão mais básica ape-nas custe cerca de 200 euros.

Hackberry

Não escondendo a sua inspiração noRaspberry Pi, o Hackberry é um micro-PC ba-seado no processador AR Cortex A( AllWinnerA 10, de 1,2 GHz, que integra a GPU Mali 400.

O Hackberry vem com 1GB de RAM DDR3 e 4GB de memória de armazenamento inter-na, dos quais 1,5GB estão reservados para osistema operativo Android 4.0, pré-instalado.

Vem com uma porta LAN Ethernet, umawireless 802.11n e leitor de cartões SD.

Em termos de conectividadede, traz ain-da duas portas USB 2.0, uma porta Hdmi ejack para saída de audio.

Embora com Android de origem, é possí-vel instalar uma distribuição Linux, comoArch, Fedora, openSUSE ou Ubuntu.

O preço de HackBerry é de 65 dólaresmais despesas de envio.

(*) Com base em informações recolhidas so-bretudo no site http://www.lffl.org´e nos sites dosrespetivos fabricantes.

distros em linha...

Esta semana o site dedicado às distri-buições de software livre Distrowatch anun-ciou o lançamento das seguintes distros:Superb Mini Server, LuninuX OS 12.10,Webconverger 16.0, Slax 7.0, FrugalwareLinux 1.8 Pre 2, siduction 12.2.0, Toorox11.2012 "GNOME", Semplice Linux 3.0RC, ArchBang Linux 2012.12, Comfusion4.1 e ROSA 2012 RC "Desktop".

SUPERB MINI SERVERhttp://sms.it-ccs.com/Foi lançado um novo e ligeiro update do

Superb Mini Server (SMS) 2.0.2, uma dis-tribuição para servers, baseada em Slack-ware. Vem com o kernel Linux 3.2.35, al-guns bugs corrigidos e novas funcionalida-des. Imagens CD .iso para arquiteturas 32-bit (692MB) e 64-bit (675MB).

LUNINUX OS 12.10http://luninuxos.com/Emmanuel Appiah anunciou o lançamen-

to do LuninuX OS 12.10, uma distribuiçãoLinux baseada em Ubuntu, com um interfaceGNOME Shell customizado. Imagens DVD.iso para arquiteturas i386 (1 460MB) eamd64 (1 383MB).

WEBCONVERGER 16.0http://webconverger.com/Kai Hendry anunciou o lançamento do

Webconverger 16.0, uma distribuição livebaseada em Debian e designada com o fitoexclusivo de aceder à net. Disponível tam-bém a nova solução Neon, com maiormonitorização, mas não aplicável às solu-ções de privacidade do Webconverger. Ima-gem CD .iso (311MB).

SLAX 7.0http://www.slax.org/Tomáš Matejícek anunciou o lançamen-

to do Slax 7.0, uma distribuição live baseadaem Slackware com ambiente desktop KDE4.9.4. Verm com um novo kernel Linux emais de 50 línguas. Imagens CD .iso em In-glês para arquiteturas i486 (212MB) ex86_64.iso (219MB).

FRUGALWARE LINUX 1.8 PRE 2http://frugalware.org/James Buren anunciou a disponibilida-

de da segunda versão prévia de desenvolvi-mento do Frugal Linux 1.8. Vem com o kernelLinux 3.6.6 e melhorias na deteção dehardware.Imagens DVD .iso para arquiteturax86_64 (4 281MB).

SIDUCTION 12.2.0http://siduction.org/Ferdinand Thommes anunciou o lança-

mento do siduction 12.2.0, uma distribui-ção desktop Linux baseada no ramo instáveldo Debian, oferecendo ambientes desktopKDE, LXDE, Razor-qt e Xfce. Vem com okernel Linux 3.6.9. Imagens DVD .iso comKDE para arquiteturas i386 (1 010MB) eamd64 (1 013MB).

TOOROX 11.2012 "GNOME"http://toorox.de/Jörn Lindau anunciou o lançamento do

Toorox 11.2012 edição "GNOME", umadistribuição live Linux baseada em Gentoo,com ambiente desktop GNOME 3.6. Vemcom o kernel Linux 3.5.7 e suporte para 15línguas. Imagens DVD .iso para arquiteturas32bit (1 815MB) e 64bit (2 007MB).

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20 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Arte Nona

341º Encontroda Tertúlia BD de Lisboa

Realizou-se, no passado dia 4 dedezembro o 341º Encontro da Tertú-lia BD de Lisboa, que teve lugar nofigurino habitual.

O convidado especial, desta vez,foi o desenhador/ilustrador JorgeDauphinet Barros, que fez bastan-tes bandas desenhadas para o su-plemento "Correio do Chico Omele-te", do jornal “Correio da Manhã”.

Autobiografia de Jorge Barros«Breve Curriculum Vitae ao cor-

rer da pena, e sem dar caso a datasprecisas como mandam as regrasda boa convivência.

Jorge Emanuel Dauphinet Barros(Lisboa, 1971), este que redige paravocês, iniciou a sua actividade dedesenhador a tempo inteiro e comintenções de se bastar economica-mente (!), em 1987, no Suplementodo Correio da Manhã "Chico Omele-te", na companhia de alguns ilustrese mais ou menos conhecidos de-senhadores como Vasco Cordovil,um talento perdido para outras lides(casou-se e não havia tempo a per-der com palermices, segundo a na-morada cheia de razão), e José Ban-deira, que agora goza o seu prati-nho e ainda bem, a desenhar "Cravoe Ferradura" para o DN.

Depois disto, e sem cura à vista,foi sempre a aviar pãezinhos, sobre-tudo a fazer story boards para pro-dutoras e algumas vezes, contam-sepelos dedos das mãos, para cinemacom uma ou outra breve passagempela BD, participando durante algumtempo nas tiras (*) para o "Pantufa",um sucesso claro, nas páginas deoutro suplemento, agora no jornal DN.

O futuro a Deus pertence, mas aideia é fazer mesmo a tal bd que omundo vai acolher e aclamar comoa quinta essência, finalmente dadaà luz para júbilo de todos...

... continuamos uma criança...».

Mais uma vez a Tertúlia deu ori-gem a um cadáver esquisito, nocaso particular, comic jam, com aparticipação dos seguintes seis au-tores, sendo a vinheta inicial sem-pre da autoria do autor convidado:

1. Jorge Dauphinet Barros; 2.Pepedelrey; 3. J. Coelho; 4. Paulo Mar-ques; 5. José Lopes; 6. José Abrantes.

Fonte: http://kuentro.blogspot.pt/

Entretanto Mensageiro das estrelasGERALDES LINO (*)

Mensageiros das Estrelas foi o título pelo qualse apresentou o evento "Colóquio de Ficção Cien-tífica & Fantasia”, realizado na Faculdade de Le-tras da Universidade de Lisboa ao longo de quatrodias, de 27 até 30 de novembro, e no qual se inclu-íram dois módulos focando a banda desenhada.

Pela extensão – em dias e horas –, pela soma detemas tratados e pela numerosa participação de es-pecialistas a apresentar as específicas comunicações,este evento poderia ter-se apresentado sob a denomi-nação de congresso.

Sendo talvez despiciendo o pormenor, paraquem se situa dentro da área da Figuração Narrativa,o importante mesmo foi a inclusão do módulo "OMundo Fantástico Através de Livros e B.D.”, mo-derado por Alcinda Pinheiro de Sousa, e uma MesaRedonda, intitulada "O Universo em Quadradinhos"que incluía os ilustradores/autores de BD VictorMesquita, Miguel Montenegro e Fil, tendo comomoderador o crítico e pedagogo Pedro Vieira Moura.

Tão invulgar evento, levado a efeito ao nível uni-versitário, centrou-se portanto na Ficção Científica,na Fantasia e na Banda Desenhada, temas tratadospor vezes, por uma numerosa faixa de público, comdisplicência quando não depreciativamente.

Exposições BD Avulsas

Para além das comunicações efetuadas nas sa-las de aula, foi montada uma exposição de BD,num local de passagem ao lado do átrio de entrada.As pranchas expostas pertenciam aos seguintesautores:

1. Victor Mesquita;2. Juan Cavia (desenhador), Santiago Villa

(colorista), Filipe Melo (argumentista);3. André Caetano;4. André Lima Araújo;5. António Valjean;6. Pedro Carvalho;7. Carlos Páscoa;8. Fil;9. Filipe Andrade;10. Joana Afonso;11. Jorge Coelho;12. Luís Figueiredo;13. Manuel Alves;14. Miguel Santos;15. Osvaldo Medina;16. Carla Rodrigues;17. Richard Câmara;18. Rui Alex;19. Rui Lacas;20. Xico Santos;21. Ricardo Reis;22. Ricardo Venâncio;23. Pedro Serpa;24. Miguel Montenegro.(Nota: Coloquei os nomes dos autores pela or-

dem pela qual fui vendo as pranchas).

Para se ter uma ideia do interesse das comunica-ções, registam-se os títulos constantes do programa:

DIA 27 NOVEMBRO, TERÇA-FEIRA

SESSÃO PLENÁRIA

"O Carro de Deus: Metáforas Cosmológicas deDeus"

Espaços Alternativos, Ficção e Históriaa) "Todos Embalados por Máquinas de Amorosa

Graça - A Ecologia Cibernética de Richard Brauligan";b) "Para uma Genealogia dos Espaços Alterna-

tivos antes do Cyberpunk";c) Vagamente um Deserto Egípcio.

SALA DE VÍDEO

Filosofia e Mundos Fantásticosa) "A Anestesia do Corpo no Sentir da Técnica";b) "O Cântico da Montanha na Vacuidade do

Desejo";c) "Fantasmas do Desassossego: Dimensões Im-

prováveis do Fantástico em António Tabucchi".

Mistério, Fantasia e Ficção Científicaa) "Ana Teresa Pereira e os filmes (d)escritos:

Nightmare (1947), de Alfred Hitchcock e TheDouble (1982), de David Cronenberg";

b) "O Sentido Latente entre Ficção Científica ea Detectivesca";

c) "Porque gosto tanto do Blade Runner? UmaAbordagem Sinestésica".

Vampiros, Horror e Os Outrosa) "Volúpia Vampírica - O Vampiro Enquanto

Revelador da Sexualidade "Desviante";b) "De Woman a Alien: O Papel e a Função da

Mulher na Exploração no Espaço";

c) "From Earth to Space and Back Again"(recon) Figurações da Imagem do ExtraterrestreEnquanto Vampiro (ou vice-versa) na Literatura eno Cinema de F.C.".

SALA DE VÍDEO

Fantasia e Teoriaa) "Towards a Post-Gender World: Transcending

the Gender Binary in Science Fiction";b) "Reading Books as Spaces - Heterotopias

Against Techno-scientific Determinism";c) "Flights of The Fantastic: Mark Strand and

the Engendering of Belatedness".

SESSÃO PLENÁRIA

"Dystopia: Denunciation of Sci-Fi Original Sin".FILME

"White Scripts and Black Masculinities"

DIA 28, QUARTA-FEIRA

SESSÃO PLENÁRIA

"Space and Chronological Time: Do They ReallyExist? (As Fundamental Categories of Our Under-standing"

Heróis Fantásticos no Ecrã"She Saved the World. A Lot: The Medieval

Hero-Knight in Buffy the Vampire Slayer"

Universos Fantásticosa) "Do Chaos e do Cosmos. Para uma Ideia de

Continuum Civilizacional na Guerra das Estrelas";b) "A Civilização Maia em Vários Formatos. A

História Revisitada ou Inventada?;c) "Knock, Knock! / Who's There? / I's the Doctor

/ Doctor Who? A Apresentação de Um Herói";

Ficção e Identidade em Mundos Alternativosa) "Doubling in the Fantasy Works of Patricia

McKilip";b) "The Tale of the Three Brothers by J.K.Row-

ling - Conquering Death and Lusting For Power";c) "A Little White Bird (1902) by J.M.Barrie

of the Impossible Birth of Peter Pan".

Hubris, Nemesis, Catharsis - The Road toRedemption

a) "Paul Auster's In The Country of Last Things.Hubris Before the Fall";

b) "In the Country of Void and Shadows. CormacMcCarthy's The Road Nemesis Before Hope";

c) "The Tree of Life. Art as a Road to Catharsisand Hope".

FC, Emoções e Tecnologiaa) "Being Techno-human : Rosa Montero's

Lagrimas en la Lluvia";b) "Paul Scheebart: Cooling Down Emotions

On Foreign Planets";c) "Aliens for Friends".

SESSÃO PLENÁRIA

"Performance and Fantasy Cinema"MESA REDONDA

"Lisboa Pela Máquina do Tempo"

DIA 29, QUINTA-FEIRASESSÃO PLENÁRIA

"AL GOES TO THE MOVIES"

Ciência e FCa) "Is Science Nearing its Limits?" An Old

Question in a New Society";b) "From Fantasy to Really: From Dystopia to

Utopia - A Reading of A Piece of Wood by RayBradbury";

c) "Blurring Boundaries Between Gothic andScience Fiction: Ray Bradbury "The Veldt" and"Zero Hour".

Cinema e FCa) "Some Notes on the Nature of Images - Chris

Market. La Jetée (1962);b) "Mars Attacks?: The War of the Worlds

(1952) after Wells and Welles";

Mundos Fantásticos no Cinemaa) "Tim Burton no País das Maravilhas";b) "A Herança Romântica de Nosferatu";c) "Harry Potter e As Crónicas de Nárnia: He-

róis Fantásticos na Tela".

O Mundo Fantástico Através de Livros e B.D.a) "What If Donald Had Never Existed? An

Alternative Fantasy World in Don Rosa's Comic"The Duck Who Never Was";

b) "When Reality Fails: Questions of Space andPlace in C.L. Moore's "Scarlet Dream";

c) "Anglo-Saxon Death Rituals in Comics".

Fantasia na Literatura e Cinemaa) "Condensing an Entire Universe: Cinematic

Trailers for J.R.R. Tolkien's Adaptations";b) "Abducted Vilainesses - The Amalgation of

Dercei Lannister in The Song of Ice and Fire";c) "Walking the Wildlands of the Mind: High

Fantasy's Dual Journeys".

Mito, História e Fantasiaa) "De Reis e Reinos. A Espada Medieval: Sím-

bolo, Poder e Mito";b) "As Espadas de Westeros: O Legado das Espadas

e Medievais em As Crónicas de Gelo e Fogo";c) "E Tolkien Criou o Mundo...".

SESSÃO PLENÁRIA

a) "Letting the Djinni out of the Bottle: WritingFantasy for Children"

Mesa Redonda"O Universo aos Quadradinhos"

DIA 30, SEXTA-FEIRASESSÃO PLENÁRIA

"SF and Laughts"

FC e Ecologiaa) "No Longer of Woman Born. Early Vision

of Ectogenesis";b) "Nature Abused - Monstrosity in Ecological

Perspective in Dawn Land by Joseph Bruchac (1993-2010)";

c) "Ecological Emphasis in Risto Isomaki's"Science Fiction".

Portugal Fantástico e Ficção Científicaa) "As Quatro Mensagens das Minhas Estrelas";b) "O Espelho Diabólico: Incidência do Fantástico

n'O Físico Prodigioso, de Jorge de Sena";c) "Portugal Pertence ao Futuro / O Futuro In-

clui Portugal? Breves Visões Sobre Portugais Futuris-tas Ditados Pela Ficção Científica Portuguesa".

Fantasia, FC, Identidade e Históriaa) "A.S. Byatt in Wonderland. "The Djinn in

the Nightingale's Eye", or The Female Aladdin";b) "Reframing the Cold War: Indiana Jones in

the 21th Century";c) "Running on Blades - On Film Adaptation.

Through the Lens of Translation Studies".

SESSÃO PLENÁRIA

"Videogames as Science Fiction and Fantasy. APlace for Synthetic Characters"

Lugar, Fantasia e FCa) "Searching for the Stars: Is There a Place for

SciFi in the Collections of the FLUL Library?"b) "Wounded Worlds Within Our World"

Mundos (Pós-) Apocalípticosa) "You Guys Getting Hungry" On Leviathans,

Consumption and American Politics in Supernatural";b) "They're Heading West (Post) Apocalyptic

Visions On the Road".

Ficção Vampíricaa) "It's Dracula Nightout";b) "Who's Afraid of Vampire Wolf? Unearthing

the Blood-sucking, Shape-Shitting "Serbian Brand".

A Comissão Organizadora integrou AdelaideSerras, Ana Daniela Coelho, Ana Rita Martins, An-gélica Varandas, Catarina Xavier, Duarte Patarra,José Duarte, Luísa Azuaga e Mónica Paiva.

(*) Blogue “Divulgando Banda Desenhada”

CARTAZ MIGUEL SANTOS

CARICATURA VASCO CORDOVIL

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 21Arte Nona

autor:PA

ULO

PIN

TOA

Quadrilha (1/2)•

Page 26: AVE_899

22 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012Serviços

A VOZ DE

ERMESINDEJORNAL MENSAL

Jan 2013Jan 2013Jan 2013Jan 2013Jan 2013 LLLLLua Cheia: ua Cheia: ua Cheia: ua Cheia: ua Cheia: 2727272727; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: 44444;;;;;LLLLLua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: 111 11 11 11 1 ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: 1919191919.....

EmpregoCentro de Emprego de Valongo .............................. 22 421 9230Gabin. Inserção Prof. do Centro Social Ermesinde .. 22 975 8774Gabin. Inserção Prof. Ermesinde Cidade Aberta ... 22 977 3943Gabin. Inserção Prof. Junta Freguesia de Alfena ... 22 967 2650Gabin. Inserção Prof. Fab. Igreja Paroq. Sobrado ... 91 676 6353Gabin. Inserção Prof. CSParoq. S. Martinho Campo ... 22 411 0139UNIVA ............................................................................. 22 421 9570

TelefonesCENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

TelefonesERMESINDE CIDADE ABERTA

• SedeTel. 22 974 7194Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Centro de Animação Saibreiras (Manuela Martins)

Tel. 22 973 4943; 22 975 9945; Fax. 22 975 9944Travessa João de Deus, s/n4445-475 Ermesinde

• Centro de Ocupação Juvenil (Manuela Martins)

Tel. 22 978 9923; 22 978 9924; Fax. 22 978 9925Rua José Joaquim Ribeiro Teles, 2014445-485 Ermesinde

ECA

LLLLLua Cheia: 2ua Cheia: 2ua Cheia: 2ua Cheia: 2ua Cheia: 288888; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: 66666;;;;;LLLLLua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: 1313131313; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: 2020202020.....

Tiragem Médiado Mês Anterior: 1100

FFFFFases da Lases da Lases da Lases da Lases da LuauauauauaDez 20Dez 20Dez 20Dez 20Dez 201111122222

Locais de vendade "A Voz de Ermesinde"

• Papelaria Central da Cancela - R. Elias Garcia;

• Papelaria Cruzeiro 2 - R. D. António Castro Meireles;

• Papelaria Troufas - R. D. Afonso Henriques - Gandra;

• Café Campelo - Sampaio;

• A Nossa Papelaria - Gandra;

• Quiosque Flor de Ermesinde - Praça 1º de Maio;

• Papelaria Monteiro - R. 5 de Outubro.

• Educação Pré-Escolar (Teresa Braga Lino)(Creche, Creche Familiar, Jardim de Infância)

• Infância e Juventude (Fátima Brochado)(ATL, Actividades Extra-Curriculares)

• População Idosa (Anabela Sousa)(Lar de Idosos, Apoio Domiciliário)

• Serviços de Administração (Júlia Almeida)

Tel.s 22 974 7194; 22 975 1464; 22 975 7615;22 973 1118; Fax 22 973 3854Rua Rodrigues de Freitas, 22004445-637 Ermesinde

• Formação Profissional e Emprego (Albertina Alves)(Centro de Formação, Centro Novas Oportunidades, Empresasde Inserção, Gabinete de Inserção Profissional)

• Gestão da Qualidade (Sérgio Garcia)

Tel. 22 975 8774Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Jornal “A Voz de Ermesinde” (Fernanda Lage)

Tel.s 22 975 7611; 22 975 8526; Fax. 22 975 9006Largo António da Silva Moreira Canório, Casa 24445-208 Ermesinde

• N.º ERC 101423• N.º ISSN 1645-9393Diretora:Fernanda Lage.Redação: Luís Chambel (CPJ 1467), MiguelBarros (CPJ 8455).Fotografia:Editor – Manuel Valdrez (CPJ 8936), UrsulaZangger (CPJ 1859).Maquetagem e Grafismo:LC, MB.Publicidade e Asssinaturas:Aurélio Lage, Lurdes Magalhães.Colaboradores: Afonso Lobão, A. Álvaro Sou-sa, Ana Marta Ferreira, Armando Soares, Cân-dida Bessa, Chelo Meneses, Diana Silva, Fariade Almeida, Filipe Cerqueira, Gil Monteiro, GlóriaLeitão, Gui Laginha, Jacinto Soares, Joana Gon-çalves, João Dias Carrilho, Sara Teixeira, JoanaViterbo, José Quintanilha, Luís Dias, Luísa Gon-çalves, Lurdes Figueiral, Manuel Augusto Dias,Manuel Conceição Pereira, Marta Ferreira, Nu-no Afonso, Paulo Pinto, Reinaldo Beça, RuiLaiginha, Rui Sousa, Sara Amaral.Propriedade, Administração, Edição, Publicidade eAssinaturas: CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE• Rua Rodrigues de Freitas, N.º 2200 • 4445-637ERMESINDE • Pessoa Coletiva N.º 501 412123 • Serviços de registos de imprensa e publi-cidade N.º 101 423.Telef. 229 747 194 - Fax: 229733854Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2,4445-280 Ermesinde.Tels. 229 757 611, 229 758 526, Tlm. 93 877 0762.Fax 229 759 006.E-mail: [email protected]:www.avozdeermesinde.comImpressão: DIÁRIO DO MINHO, Rua Cidadedo Porto – Parque Industrial Grundig, Lote 5,Fração A, 4700-087 Braga.Telefone: 253 303 170. Fax: 253 303 171.Os artigos deste jornal podem ou não estarem sintonia com o pensamento da Dire-ção; no entanto, são sempre da responsabili-dade de quem os assina.

FICHA TÉCNICA

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ERMESINDEA VOZ DE

AdministraçãoAgência para a Vida Local ............................................. 22 973 1585Câmara Municipal Valongo ........................................22 422 7900Centro de Interpretação Ambiental ................................. 93 229 2306Centro Monit. e Interpret. Ambiental. (VilaBeatriz) ...... 22 977 4440Secção da CMV (Ermesinde) ....................................... 22 977 4590Serviço do Cidadão e do Consumidor .......................... 22 972 5016Gabinete do Munícipe (Linha Verde) ........................... 800 23 2 001Depart. Educ., Ação Social, Juventude e Desporto ...... 22 421 9210Casa Juventude Alfena ................................................. 22 240 1119Espaço Internet ............................................................ 22 978 3320Gabinete do Empresário .................................................... 22 973 0422Serviço de Higiene Urbana.................................................... 22 422 66 95Ecocentro de Valongo ................................................... 22 422 1805Ecocentro de Ermesinde ............................................... 22 975 1109Junta de Freguesia de Alfena ............................................ 22 967 2650Junta de Freguesia de Sobrado ........................................ 22 411 1223Junta de Freguesia do Campo ............................................ 22 411 0471Junta de Freguesia de Ermesinde ................................. 22 973 7973Junta de Freguesia de Valongo ......................................... 22 422 0271Serviços Municipalizados de Valongo ......................... 22 977 4590Centro Veterinário Municipal .................................. 22 422 3040Edifício Polivalente Serviços Tecn. Municipais .... 22 421 9459

ServiçosCartório Notarial de Ermesinde ..................................... 22 974 0087Centro de Dia da Casa do Povo .................................. 22 971 1647Centro de Exposições .................................................... 22 972 0382Clube de Emprego ......................................................... 22 972 5312Mercado Municipal de Ermesinde ............................ 22 975 0188Mercado Municipal de Valongo ................................. 22 422 2374Registo Civil de Ermesinde ........................................ 22 972 2719Repartição de Finanças de Ermesinde...................... 22 978 5060Segurança Social Ermesinde .................................. 22 973 7709Posto de Turismo/Biblioteca Municipal................. 22 422 0903Vallis Habita ............................................................... 22 422 9138Edifício Faria Sampaio ........................................... 22 977 4590

Auxílio e EmergênciaAvarias - Água - Eletricidade de Ermesinde ......... 22 974 0779Avarias - Água - Eletricidade de Valongo ............. 22 422 2423B. Voluntários de Ermesinde ...................................... 22 978 3040B.Voluntários de Valongo .......................................... 22 422 0002Polícia de Segurança Pública de Ermesinde ................... 22 977 4340Polícia de Segurança Pública de Valongo ............... 22 422 1795Polícia Judiciária - Piquete ...................................... 22 203 9146Guarda Nacional Republicana - Alfena .................... 22 968 6211Guarda Nacional Republicana - Campo .................. 22 411 0530Número Nacional de Socorro (grátis) ...................................... 112SOS Criança (9.30-18.30h) .................................... 800 202 651Linha Vida ............................................................. 800 255 255SOS Grávida ............................................................. 21 395 2143Criança Maltratada (13-20h) ................................... 21 343 3333

SaúdeCentro Saúde de Ermesinde ................................. 22 973 2057Centro de Saúde de Alfena .......................................... 22 967 3349Centro de Saúde de Ermesinde (Bela).................... 22 969 8520Centro de Saúde de Valongo ....................................... 22 422 3571Clínica Médica LC ................................................... 22 974 8887Clínica Médica Central de Ermesinde ....................... 22 975 2420Clínica de Alfena ...................................................... 22 967 0896Clínica Médica da Bela ............................................. 22 968 9338Clínica da Palmilheira ................................................ 22 972 0600CERMA.......................................................................... 22 972 5481Clinigandra .......................................... 22 978 9169 / 22 978 9170Delegação de Saúde de Valongo .............................. 22 973 2057Diagnóstico Completo .................................................. 22 971 2928Farmácia de Alfena ...................................................... 22 967 0041Farmácia Nova de Alfena .......................................... 22 967 0705Farmácia Ascensão (Gandra) ....................................... 22 978 3550Farmácia Confiança ......................................................... 22 971 0101Farmácia Garcês (Cabeda) ............................................. 22 967 0593Farmácia MAG ................................................................. 22 971 0228Farmácia de Sampaio ...................................................... 22 974 1060Farmácia Santa Joana ..................................................... 22 977 3430Farmácia Sousa Torres .................................................. 22 972 2122Farmácia da Palmilheira ............................................... 22 972 2617Farmácia da Travagem ................................................... 22 974 0328Farmácia da Formiga ...................................................... 22 975 9750Hospital Valongo .......... 22 422 0019 / 22 422 2804 / 22 422 2812Ortopedia (Nortopédica) ................................................ 22 971 7785Hospital de S. João ......................................................... 22 551 2100Hospital de S. António .................................................. 22 207 7500Hospital Maria Pia – crianças ..................................... 22 608 9900

Ensino e FormaçãoCenfim ......................................................................................... 22 978 3170Centro de Explicações de Ermesinde ...................................... 22 971 5108Colégio de Ermesinde ........................................................... 22 977 3690Ensino Recorrente Orient. Concelhia Valongo .............. 22 422 0044Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes .................. 22 973 3703/4Escola EB2/3 de S. Lourenço ............................ 22 971 0035/22 972 1494Escola Básica da Bela .......................................................... 22 967 0491Escola Básica do Carvalhal ................................................. 22 971 6356Escola Básica da Costa ........................................................ 22 972 2884Escola Básica da Gandra .................................................... 22 971 8719Escola Básica Montes da Costa ....................................... 22 975 1757Escola Básica das Saibreiras .............................................. 22 972 0791Escola Básica de Sampaio ................................................... 22 975 0110Escola Secundária Alfena ............................................. 22 969 8860Escola Secundária Ermesinde ........................................ 22 978 3710Escola Secundária Valongo .................................. 22 422 1401/7Estem – Escola de Tecnologia Mecânica .............................. 22 973 7436Externato Maria Droste ........................................................... 22 971 0004Externato de Santa Joana ........................................................ 22 973 2043Instituto Bom Pastor ........................................................... 22 971 0558Academia de Ensino Particular Lda ............................. 22 971 7666Academia APPAM .......... 22 092 4475/91 896 3100/91 8963393AACE - Associação Acad. e Cultural de Ermesinde ........... 22 974 8050Universidade Sénior de Ermesinde .............................................. 93 902 6434

BancosBanco BPI ............................................................ 808 200 510Banco Português Negócios .................................. 22 973 3740Millenium BCP ............................................................. 22 003 7320Banco Espírito Santo .................................................... 22 973 4787Banco Internacional de Crédito ................................. 22 977 3100Banco Internacional do Funchal ................................ 22 978 3480Banco Santander Totta ....................................................... 22 978 3500Caixa Geral de Depósitos ............................................ 22 978 3440Crédito Predial Português ............................................ 22 978 3460Montepio Geral .................................................................. 22 001 7870Banco Nacional de Crédito ........................................... 22 600 2815

ComunicaçõesPosto Público dos CTT Ermesinde ........................... 22 978 3250Posto Público CTT Valongo ........................................ 22 422 7310Posto Público CTT Macieiras Ermesinde ................... 22 977 3943Posto Público CCT Alfena ........................................... 22 969 8470

TransportesCentral de Táxis de Ermesinde .......... 22 971 0483 – 22 971 3746Táxis Unidos de Ermesinde ........... 22 971 5647 – 22 971 2435Estação da CP Ermesinde ............................................ 22 971 2811Evaristo Marques de Ascenção e Marques, Lda ............ 22 973 6384Praça de Automóveis de Ermesinde .......................... 22 971 0139

CulturaArq. Hist./Museu Munic. Valongo/Posto Turismo ...... 22 242 6490Biblioteca Municipal de Valongo ........................................ 22 421 9270Centro Cultural de Alfena ................................................ 22 968 4545Centro Cultural de Campo ............................................... 22 421 0431Centro Cultural de Sobrado ............................................. 22 415 2070Fórum Cultural de Ermesinde ........................................ 22 978 3320Fórum Vallis Longus ................................................................ 22 240 2033Nova Vila Beatriz (Biblioteca/CMIA) ............................ 22 977 4440Museu da Lousa ............................................................... 22 421 1565

DesportoÁguias dos Montes da Costa ...................................... 22 975 2018Centro de Atletismo de Ermesinde ........................... 22 974 6292Clube Desportivo da Palmilheira .............................. 22 973 5352Clube Propaganda de Natação (CPN) ....................... 22 978 3670Ermesinde Sport Clube ................................................. 22 971 0677Pavilhão Paroquial de Alfena ..................................... 22 967 1284Pavilhão Municipal de Campo ................................... 22 242 5957Pavilhão Municipal de Ermesinde ................................ 22 242 5956Pavilhão Municipal de Sobrado ............................... 22 242 5958Pavilhão Municipal de Valongo ................................. 22 242 5959Piscina Municipal de Alfena ........................................ 22 242 5950Piscina Municipal de Campo .................................... 22 242 5951Piscina Municipal de Ermesinde ............................... 22 242 5952Piscina Municipal de Sobrado ................................... 22 242 5953Piscina Municipal de Valongo .................................... 22 242 5955Campo Minigolfe Ermesinde ..................................... 91 619 1859Campo Minigolfe Valongo .......................................... 91 750 8474

Telefones de Utilidade Pública

Dias Farmácias de ServiçoMarques Santos

VilardellMarques Cunha

Outeiro LinhoSobradoBessaCentralVilardell

Marques CunhaOuteiro Linho

SobradoBessaCentral

Marques SantosMarques CunhaOuteiro Linho

SobradoBessaCentral

Marques SantosVilardell

Outeiro LinhoSobradoBessaCentral

Marques SantosVilardell

Marques CunhaSobradoBessaCentral

010203040506070808091011121314151617181920212223242525262728293031

AlfenaAscensãoConfiançaFormigaGarcêsMAG

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Sousa TorresSampaio

Santa JoanaTravagem

AlfenaAscensãoConfiançaFormigaGarcêsMAG

Nova AlfenaPalmilheiraSampaio

Santa JoanaTravagem

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Sousa TorresFormigaGarcêsMAG

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SábadoDomingoSegunda

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De 01/12/12 a 31/12/12

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15 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 23Serviços

AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda 01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez

23 DE NOVEMBRO A 31 DE JANEIROMuseu Municipal de Museu Municipal de Museu Municipal de Museu Municipal de Museu Municipal de VVVVValongalongalongalongalongooooo“PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - EEEEEXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃO/////VENDAVENDAVENDAVENDAVENDA

Exposição de Presépios do mundo e uma mostra/venda detrabalhos de artesãos concelhios e alunos da Escola BásicaVallis Longus. A exposição, cuja inauguração decorrerá no dia23 de novembro, pelas 21h30, estará patente no Museu Mu-nicipal de Valongo até ao dia 31 de janeiro.(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).

Desporto

FUTEBOL16 DE DEZEMBRO, 15H00Complexo Desportivo de Leça do BalioComplexo Desportivo de Leça do BalioComplexo Desportivo de Leça do BalioComplexo Desportivo de Leça do BalioComplexo Desportivo de Leça do Balio– – – – – ERMESINDE SC- SC RIO TINTOERMESINDE SC- SC RIO TINTOERMESINDE SC- SC RIO TINTOERMESINDE SC- SC RIO TINTOERMESINDE SC- SC RIO TINTOJogo a contar para a décima-quarta jornada do CampeonatoDistrital – Divisão de Honra, da Associação de Futebol doPorto.(Agenda Associação de Futebol do Porto).

9 DE NOVEMBRO A 31 DE DEZEMBROFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de Ermesinde“PRONTO A HABITAR”“PRONTO A HABITAR”“PRONTO A HABITAR”“PRONTO A HABITAR”“PRONTO A HABITAR”----- FOTOGRAFIA FOTOGRAFIA FOTOGRAFIA FOTOGRAFIA FOTOGRAFIA(DE HÉLDER SOUSA)(DE HÉLDER SOUSA)(DE HÉLDER SOUSA)(DE HÉLDER SOUSA)(DE HÉLDER SOUSA)Resultado da sua tese de mestrado, Hélder Sousa apre-senta aqui uma série de fotografias de edifícios habi-tacionais inacabados decorrentes da falência das constru-toras civis e empresas promotoras por falta de financia-mento das instituições bancárias. Estes “esqueletos debetão” constituem a nova paisagem urbana.(Agenda da Área Metropolitana do Porto).

Exposições

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24 A Voz de Ermesinde • 15 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyercelebrando

o Natal

Última

FOTOS URSULA ZANGGER«Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexí-

vel, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, acurva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuo-so dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida.De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein».

Niemeyer, Oscar, 2000, As Curvas do Tempo: as memórias de Oscar Niemeyer

(London: Phaidon), pp. 62 and 169-70.

Vista panorâmica da Praça dos Três Poderes em Brasília: à esquerda o Supremo Tribunal Federal (3), no centro o Congresso Nacional (12) e à direita o Palácio do Planalto (16).

Niemeyer foi ateu pelamaior parte de sua vida,baseando as suas crençastanto nas "injustiças des-te mundo" como em prin-cípios cosmológicos: «Éum universo fantásticoque nos humilha, e nósnão podemos usufruirdele, mas ficamos maravi-lhados com o poder damente humana... no final, éisso, você nasce, vocêmorre, é isso!» (Maciel,“Oscar Niemeyer - A Vidaé um Sopro”). Tais pontosde vista nunca o impedi-ram de projetar edifíciosreligiosos, que vão desdepequenas capelas católi-cas, até catedrais, mes-quitas e igrejas ortodo-xas. Ele também foi sen-sível às crenças espiritu-ais do público que fre-quentaria os seus edifíci-os religiosos. Na Cate-dral de Brasília, as gran-des aberturas em vidrotêm o papel «de conectaras pessoas com o céu,onde os crentes acredi-tam estar o paraíso eDeus». WIKIPEDIAWIKIPEDIAWIKIPEDIAWIKIPEDIAWIKIPEDIA

FOTO CANINDÊ SOARES

Vista noturna do Presépio de Natal, de Oscar Niemeyer, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho (15 de dezembro de 1907- 5 de dezembro de 2012), mais conhecido como OscarNiemeyer: arquiteto brasileiro, considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna. Niemeyer foi maisconhecido pelos projetos de edifícios cívicos para Brasília, uma cidade planeada que se tornou a capital do Brasil em 1960, bemcomo pela sua colaboração no grupo de arquitetos que projetou a sede das Nações Unidas em Nova Iorque. WIKIPEDIA

1993, Museu de Arte Contemporânea,Niterói, Brasil

1982, Museu do ÍndioBrasília, Brasil

1968, Mesquita

Argel, Argélia

1986, Sede do jornal L’Humanité,Paris, França.

1943, Residência Prudente de Moraes Neto

Rio de Janeiro, Brasil

1997, Caminho NiemeyerNiterói, Brasil

1979, Sede da Cartiere Burgo,

Turim, Itálial1939, Pavilhão do Brasil

Nova Iorque, Estados Unidos

1958, CatedralBrasília, Brasil

1958, Congresso NacionalBrasília, Brasil

2003, Auditório, Ravello, Itália