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30/05/2013 1 1 AZIMUTE MAGNÉTICO E VERDADEIRO AZIMUTE MAGNÉTICO E VERDADEIRO Existe um desvio entre o azimute verdadeiro e o azimute magnético. 2 COORDENADAS RETANGULARES E COORDENADAS RETANGULARES E POLARES POLARES No sistema de coordenadas cartesianas a posição de um ponto fica definida mediante o par de valores, que indica a distância de suas projeções a origem. No sistema de coordenadas polares utiliza-se um ângulo e a distância linear até o ponto. Y X P xp yp O Y X P O Dop α

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AZIMUTE MAGNÉTICO E VERDADEIROAZIMUTE MAGNÉTICO E VERDADEIRO

� Existe um desvio entre o azimute verdadeiro e oazimute magnético.

2

COORDENADAS RETANGULARES E COORDENADAS RETANGULARES E POLARESPOLARES

� No sistema de coordenadas cartesianas a posição deum ponto fica definida mediante o par de valores, queindica a distância de suas projeções a origem.

� No sistema de coordenadas polares utiliza-se umângulo e a distância linear até o ponto.

Y

X

P

xp

yp

O

Y

X

P

O

Dopα

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RELAÇÃO ENTRE COORDENADAS RELAÇÃO ENTRE COORDENADAS RETANGULARES E POLARESRETANGULARES E POLARES

−=

op

op

yy

xxarctgα

op

op

yy

xxtg

−=α

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COORDENADAS RETANGULARES E COORDENADAS RETANGULARES E POLARESPOLARES

� Assim para determinar o Azimute Verdadeiro de umalinhamento, basta termos as coordenadascartesianas de 2 pontos.

X1 = 466.345,0

Y1 = 9.197.891,0

X2 = 466.364,0

Y2 = 9.197.906,0

=

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19arctgα

"35'4251°=α

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ÂNGULOS HORIZONTAISÂNGULOS HORIZONTAIS

� Para medir um ângulo horizontal com precisão entre 2alinhamentos utilizaremos o teodolito.

A

B

C

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ÂNGULOS HORIZONTAISÂNGULOS HORIZONTAIS

� Sempre que possível mirar o teodolito o mais próximopossível do ponto, para evitar erros na leitura,principalmente quando se está utilizando uma baliza, aqual deve estar perfeitamente na vertical.

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ÂNGULOS VERTICAISÂNGULOS VERTICAIS

<

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

� Uma distância é medida de maneira indireta,quando realiza-se alguns cálculos sobre asmedidas efetuadas em campo, para se obterindiretamente o valor da distância.

� Em terrenos acidentados, a medida direta dasdistâncias oferece dificuldades e exige inúmerasprecauções, tornando a tarefa incômoda,demorada e com erros.

� Os instrumentos de medição indireta de distânciase dividem em: óticos, mecânicos (teodolitos) eeletrônicos (estações totais).

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

� Equipamentos óticos e mecânicos sãodenominados de taqueômetros e oseletrônicos de distanciômetros.

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

� Rapidez e exatidão são as grandes vantagens doslevantamentos taqueométricos, pois a medida sãorealizadas pelo próprio operador do instrumento.

� O operador é dependente de um auxiliar treinadono uso e instalação da estádia (mira ou régua).

� Esse método de medição baseia-se no princípioestadimétrico.

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A MIRAA MIRA

� A mira são réguas graduadascentimetricamente, traços pretos ebrancos.

� Os decímetros são indicados ao lado daescala centimétrica.

� A leitura do valor do metro é obtida atravésdos algarismos em romano (I, II, III) e/ouda observação do símbolo acima dosnúmeros que indicam o decímetro.

1

2

3

9

1

2

A MIRAA MIRA

� Durante a leitura em umamira convencional devemser lidos quatroalgarismos, quecorresponderão aosvalores do metro,decímetro, centímetro emilímetro, sendo que esteúltimo estimado.

919001912

1950

1966

2000

2028

1885

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A MIRAA MIRA

6

7

9

1

21615

1705

1658

1600

1725

2935

3245

3005

3167

3192

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

� Se observarmos pela luneta do teodolito, será visto 3 fios horizontais e 1 fio vertical.

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

� Princípio Estadimétrico

Ln: luneta

d: distância focal

s: afastamento dos fios estadimétricos

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

� Semelhança dos triângulos abF e ABF:

ab

AB

d

D=

AB = FS-FI

ab= s

).(s

dD

)(FIFS

s

FIFS

d

D−==>

−=

ica)estadimétr (constante 100s

d=

)horizontal e totalment(

).(100

Terreno

FIFSD −=

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

� Medição de distância entre 2 pontos utilizando umavisada inclinada, a fórmula anterior é modificada emfunção do ângulo vertical.

d=100 (FS-FI). sen2 Z

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

d’=A1B1.100 => A1B1=(FS-FI).cos α => d= d’. cos α

d=100 (FS-FI). cos2 α => d=100 (FS-FI). sen2 Ζ

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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAMEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIA

Determinar a distância horizontal entre dois pontos:

� Ângulo vertical: 90°41’17”

D=100 (FS-FI). sen2 Z

FM

FS

FI 8

9

1

2

FS=1185

FI=815

Sen2= 0,9998

D = 100 (370). 0,9998

D=36.994,66 mm/1000

D=36,994 m

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O TEODOLITOO TEODOLITO

� Aparelho topográfico que se destinafundamentalmente a medir ângulos horizontais everticais, porém pode também obter distância portaqueometria.

� Os teodolitos são constituído de partes principais eacessórios. As partes principais são comuns a todosos aparelhos, e pode variar conforme os fabricantes.

� Os teodolitos eletrônicos possuem as mesmascaracterísticas construtivas de um teodolito clássico,sendo um aparelho de alta precisão, composto porpartes mecânicas e eletrônicas.

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COMPONENTES PRINCIPAIS DO COMPONENTES PRINCIPAIS DO TEODOLITOTEODOLITO

� Eixos: principal ou vertical, secundário ou transversal, óticoou de colimação.

� Círculo Graduado: partes onde se efetua as medições dosângulos verticais e horizontais.

� Luneta: é constituído de ocular, objetiva e retículo.

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O TEODOLITO ELETRÔNICOO TEODOLITO ELETRÔNICO

� Alça de transporte;

� Lunetas: constituem um tubo cilíndricoconstituído por lentes (ocular eobjetiva), possuindo os fios deretículo;

� Parafuso de giro do círculo horizontal;

� Parafuso de chamada do movimentohorizontal.

� Parafuso de fixação da luneta.

� Parafuso de chamada vertical.

� Bateria.

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O TEODOLITO ELETRÔNICOO TEODOLITO ELETRÔNICO

� Prumo ótico;

� Base de fixação.

� Parafusos calantes.

� Nível esférico cilíndricoe tubular

� Visor digital e teclado.

O TEODOLITO ELETRÔNICOO TEODOLITO ELETRÔNICO

� Funções:� Leitura angular no sentido horário e anti-

horário;� Percentagem de rampa;� Zeragem automática.� Iluminação interna e externa

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Estacionar um equipamento significa nivelar e centrá-losobre o ponto topográfico, devendo as medidas sereminiciadas após estas condições.

� Enquanto os equipamentos não estiverem sendoutilizados, deve-se deixá-los sempre “deitados” nochão.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Inicialmente o tripé deve ser aberto e posicionadosobre o ponto.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Neste momento é importante:� Que a base do tripé deve estar o mais horizontal possível;

� E o ponto topográfico está alinhado verticalmente com abase do tripé.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Coloque o instrumento sobre a base do tripé eaperte o parafuso da base para fixação.

� O teodolito deve ser retirado com cuidado do seuestojo. É importante deixar o estojo fechado emcampo para evitar problemas com umidade e sujeira.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Realizar a centragem do equipamento, de modo que oprolongamento do seu eixo vertical passe exatamentesobre o ponto topográfico.

� Com auxílio do prumo ótico, vise o piquete emovimente o tripé até que a marca do prumo óticoesteja próxima do piquete.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Com a marca do prumo ótico sobre o ponto nopiquete, distenda as pernas do tripé para nivelar abolha circular do equipamento, liberando o parafusode fixação da perna para fazer o ajuste do nívelcircular.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� O nivelamento de precisão é realizado com auxílio dosparafusos calantes e níveis tubulares.

� Alinha-se o nível tubular a 2 parafusos calantes.Nestes 2 parafusos, faz-se com que a bolha sedesloque até a posição central do nível.

� Os parafusos devem ser girados em sentidos opostos.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Após a bolha estar calada, gira-se o equipamento de90º, de forma que o nível tubular esteja agoraortogonal à linha definida anteriormente.

� Atuando-se somente no 3°parafuso que está alinhado com o nível realiza-se a calagem da bolha.

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ESTACIONAR O TEODOLITOESTACIONAR O TEODOLITO

� Ao término desse procedimento verificar a posição doprumo.

� Se não estiver sobre o ponto, solta-se o parafuso defixação do equipamento e desloca-o com cuidado atéque o prumo esteja coincidindo com o ponto.

� Feito isto, deve-se verificar se o instrumento estánivelado e caso isto não seja verificado, realiza-senovamente o nivelamento fino.

� Ao final destas etapas, o equipamento estará prontopara a realização das medições.

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ETAPAS PARA O ESTACIONAMENTO DO

TEODOLITO

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1. CENTRALIZAÇÃO E NIVELAMENTO DO TRIPÉ

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2. FIXAÇÃO DO TEODOLITO AO TRIPÉ

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3. CENTRALIZAÇÃO DO TEODOLITO E AJUSTE DO

NÍVEL ESFÉRICO

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4. AJUSTE DO NÍVEL TUBULAR

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5. VERIFICAÇÃO FINAL