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O cancelamento de publicações é, muitas vezes, associado à falta de interesse dos leitores e resultante do conteúdo daquelas. Esperamos que este Boletim seja o início de uma fase de sucesso. Para isso, além da nossa vonta- de, que é muita, necessitamos da vossa colabo- ração, em termos de conteúdo e de opiniões construtivas. Estaremos presentes com o objectivo de servir a comunidade em geral e, em particular, o uni- verso da ESEIG / IPP, dando notícias do que se está fazendo e de futuros projectos. Este tipo de divulgação constituirá uma fonte de aprendizagem para TODOS, pois, a cada um de nós enriquecerá de alguma maneira, na medida em que o que for bom poderá ser ainda melhor e o que se considerar mau não ser repetido. Sendo este um Boletim essencialmente informa- tivo não descuraremos o aspecto técnico e cien- tífico, com a inserção de resumos de artigos científicos publicados e também, sempre que possível, com contributos de responsáveis de empresas com as quais acordámos parceria. José Abel Andrade Director da ESEIG Editorial Jornadas de Gestão da Carreira’08 A gestão da carreira é um pro- cesso contínuo no qual o indi- víduo desenvolve, implementa e avalia os seus objectivos e estratégias vocacionais, com vista à satisfação e realização profissional. A eficácia da ges- tão da carreira depende da capacidade do indivíduo para ampliar o conhecimento que possui acerca de si próprio (interesses, competências e valores) e acerca das profis- sões, empregos e alternativas de formação. Na 1ª Jornada de Gestão da Carreira, cada área científica da ESEIG - Ciências e Tecnologias da Documentação e Informa- ção, Contabilidade e Adminis- tração, Design, Ensino, Enge- nharia, Gestão e Administração Hoteleira, Recursos Humanos – pretende contribuir, de for- ma diversa, para um objectivo comum, seja com a presença de especialistas em gestão da carreira, seja com a presença de profissionais nas respectivas áreas. Simultaneamente, e ao longo destes três dias, realizar- se-á uma Mostra de Emprega- bilidade da ESEIG, espaço que visa fomentar uma relação de maior proximidade entre o contexto académico e o con- texto laboral. A presença de stands representativos de várias organizações do mundo laboral e formativo motivará os visitantes a desenvolverem as suas relações com o mercado de trabalho e com a formação. A ESEIG espera que esta inicia- tiva constitua um momento privilegiado para pontuar as carreiras objectivas e subjecti- vas dos participantes nesta 1ª Jornada de Gestão da Carreira com a oportunidade de enri- quecimento do conhecimento acerca de si próprio e do mun- do do trabalho, promovendo assim, uma gestão da carreira mais efectiva. A 1ª Jornada de Gestão da Carreira realizar-se-á nas insta- lações da ESEIG – Escola Supe- rior de Estudos Industriais e de Gestão do IPP - Instituto Poli- técnico do Porto nas cidades de Póvoa do Varzim / Vila do Conde, no período de 9 a 11 de Abril de 2008, com activida- des divididas em Palestras e Secções Técnicas, além de diversas actividades Sociais e de Recreação para os partici- pantes e acompanhantes. Sítio web: http://www.eseig.ipp.pt/ gestaodacarreira2008/ Março 2008 Volume 1, Edição 1 B-ESEIG Rubricas Espaço Científico 2 Espaço Pedagógico 8 Destaque 11 Relações com o exterior 15 Eventos 16 Notícias 20 Tribuna 22 Pontos de interesse especiais: Jornadas de Gestão da Carreira Os Desafios Pedagógicos da “Escola de Massas” Licenciatura em CTDI Licenciatura em CA China: O país de todos os contrastes Concurso Poliempreende Formação no Hospital da Trofa Boletim Informativo da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão

B-ESEIG - Março de 2008

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Boletim Informativo da ESEIG

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Page 1: B-ESEIG - Março de 2008

O cancelamento de publicações é, muitas vezes, associado à falta de interesse dos leitores e resultante do conteúdo daquelas.

Esperamos que este Boletim seja o início de uma fase de sucesso. Para isso, além da nossa vonta-de, que é muita, necessitamos da vossa colabo-ração, em termos de conteúdo e de opiniões construtivas.

Estaremos presentes com o objectivo de servir a comunidade em geral e, em particular, o uni-verso da ESEIG / IPP, dando notícias do que se está fazendo e de futuros projectos. Este tipo de divulgação constituirá uma fonte de aprendizagem para TODOS, pois, a cada um de

nós enriquecerá de alguma maneira, na medida em que o que for bom poderá ser ainda melhor e o que se considerar mau não ser repetido.

Sendo este um Boletim essencialmente informa-tivo não descuraremos o aspecto técnico e cien-tífico, com a inserção de resumos de artigos científicos publicados e também, sempre que possível, com contributos de responsáveis de empresas com as quais acordámos parceria.

José Abel Andrade Director da ESEIG

Editorial

Jornadas de Gestão da Carreira’08

A gestão da carreira é um pro-cesso contínuo no qual o indi-víduo desenvolve, implementa e avalia os seus objectivos e estratégias vocacionais, com vista à satisfação e realização profissional. A eficácia da ges-tão da carreira depende da capacidade do indivíduo para ampliar o conhecimento que possui acerca de si próprio (interesses, competências e valores) e acerca das profis-sões, empregos e alternativas de formação.

Na 1ª Jornada de Gestão da Carreira, cada área científica da ESEIG - Ciências e Tecnologias da Documentação e Informa-ção, Contabilidade e Adminis-tração, Design, Ensino, Enge-nharia, Gestão e Administração Hoteleira, Recursos Humanos – pretende contribuir, de for-ma diversa, para um objectivo comum, seja com a presença de especialistas em gestão da carreira, seja com a presença

de profissionais nas respectivas áreas. Simultaneamente, e ao longo destes três dias, realizar-se-á uma Mostra de Emprega-bilidade da ESEIG, espaço que visa fomentar uma relação de maior proximidade entre o contexto académico e o con-texto laboral. A presença de stands representativos de várias organizações do mundo laboral e formativo motivará os visitantes a desenvolverem as suas relações com o mercado de trabalho e com a formação.

A ESEIG espera que esta inicia-tiva constitua um momento privilegiado para pontuar as carreiras objectivas e subjecti-vas dos participantes nesta 1ª Jornada de Gestão da Carreira com a oportunidade de enri-quecimento do conhecimento acerca de si próprio e do mun-do do trabalho, promovendo assim, uma gestão da carreira mais efectiva.

A 1ª Jornada de Gestão da

Carreira realizar-se-á nas insta-lações da ESEIG – Escola Supe-rior de Estudos Industriais e de Gestão do IPP - Instituto Poli-técnico do Porto nas cidades de Póvoa do Varzim / Vila do Conde, no período de 9 a 11 de Abril de 2008, com activida-des divididas em Palestras e Secções Técnicas, além de diversas actividades Sociais e de Recreação para os partici-pantes e acompanhantes.

Sítio web: http://www.eseig.ipp.pt/

gestaodacarreira2008/

Março 2008 Volume 1, Edição 1

B-ESEIG

Rubricas

Espaço Científico

2

Espaço Pedagógico

8

Destaque 11

Relações com o exterior

15

Eventos 16

Notícias 20

Tribuna 22

Pontos de interesse especiais:

• Jornadas de Gestão da Carreira

• Os Desafios Pedagógicos da “Escola de Massas”

• Licenciatura em CTDI

• Licenciatura em CA

• China: O país de todos os contrastes

• Concurso Poliempreende

• Formação no Hospital da Trofa

Boletim Informativo da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão

Page 2: B-ESEIG - Março de 2008

Bullying at work in Portugal: prevalence in industrial and service sector

M. S. Araújo, T. M. McIntyre, S. E. McIntyre Actas do First Portuguese Conference on Workplace Bullying, Novembro de 2007, ISEG-UTL, Lisboa, 1-3

results, based in different bullying crite-ria (Zapf, 2003), but is crucial for inter-national compared studies having the same measure for establish the figures of prevalence of bullying at work. In Portu-gal, research on bullying at work is lack-ing, particularly using similar criterions in bullying and the same definition of victim of bullying. The aim of this study is pre-sent the data prevalence and the most frequent bullying behaviours at work in North of Portugal in the industrial sec-tor and the services, using one of the most used and valid instrument for as-sess the bullying phenomenon – the Negative Acts Questionnaire – Revised (Einarsen & Racknes, 1997; Einarsen & Hoel, 2004). The second objective of this communication is comparing the services and the industrial sector in terms of bullying at work. He have used

both objective and a subjective form for identify the percentage of bullying vic-tims. The sample is comprised of 778 workers in a random representative sample of the Northern industrial and services organizations. The results show a major prevalence in the services and a high prevalence if compare the figures in Portugal it the prevalence in the Scandi-navian countries. Is very important for bullying at work intervention’s in Portu-gal, have a complete picture of the phe-nomena and a national survey most be done for characterized the problem and design politics, programs and projects for improve the dignity at work and an culture of respect in organizations.

Keywords: Bullying at work, occupa-tional health, HRM, organizational cli-mate.

Abstract: One of the fundamental is-sues for general management and human resources management is spending for health care an important part of the budget of the country or organization (Keita & Hurrell, 1996). In fact, the health of the work force is a crucial factor in the productivity and quality of the product or service (McIntyre, McIn-tyre & Silvério, 2000) and is essential for the quality of life and wellbeing of the human resources. The globalization and the changes in organizations in this cen-tury had some impact in the work con-ditions and human resources manage-ment and the organizational climate changed in a way that is more probably that violence at work occurs, namely bullying at work. Many studies having established the prevalence of bullying in their countries with a large range of

níveis de responsabilidade e acção, constituem factor essen-cial da chave do sucesso ou insucesso. Como sabemos, grande parte dos diplomados pelos institutos politécnicos vão trabalhar directamente nas indústrias, onde a investigação/criação é cada vez mais fundamental. Nas institui-ções de ensino politécnico onde a investigação científica e a inovação são secundarizadas, o ensino fica refém de um modelo limitativo que não prepara convenientemente os profissionais para os desafios futuros, que serão, com certeza, diferentes dos desafios de hoje. A participação em actividades de investigação é essencial para o desenvolvimento de capaci-dades de inovação e de análise crítica.

Para finalizar, gostaria de felicitar os docentes Susana Martins, Milena Carvalho e Mário Pinto, que concluíram no presente ano lectivo os seus estudos pós-graduados, vindo desta forma aumentar a qualificação científica da equipa docente da ESEIG.

Flávio Ferreira Vice-Presidente do Conselho Científico da ESEIG

Neste primeiro número do Boletim Informativo da ESEIG, gostaria de fazer um breve comentário sobre a importância da actividade científica nas instituições de ensino politécnico. No passado, a investigação científica estava, em qualquer país, confinada às universidades. Recentemente, temos assistido, em alguns países, a uma alteração deste panorama, particular-mente, nos países tecnologicamente mais avançados. De fac-to, a necessidade de as empresas se manterem competitivas nos mercados internacionais tem levado a que as mesmas façam elevados investimentos em I&D. Deste modo, a investi-gação dita mais aplicada tem sido transferida para as indús-trias. Mas, ao contrário do que muitas vezes é dito, a resolu-ção de situações e problemas da actividade das empresas não se limitam às áreas das tecnologias. As múltiplas oportunida-des relacionadas com a viabilidade e a rendibilidade da sua utilização dependem essencialmente de situações e metodo-logias relacionadas com marketing, estratégia, planeamento, gestão e controlo, em que os recursos humanos, a diferentes

Espaço Científico

Experiências supply-siders na UE15: a redução de impostos como política de melhoria da posição orçamental intertemporal

Conceição Castro Tékhne Revista de Estudos Politécnicos, Polytechnical Studies Review, vol. V, nº 8, ISSN: 1645-9911, (2007), 113-138

crescimento económico, aquele argu-mento pode ser encarado num contexto dinâmico: a fiscalidade afecta permanen-temente a taxa de crescimento econó-mico de longo prazo, alterando as bases fiscais futuras, melhorando, em conse-quência, a posição orçamental de longo prazo. Neste artigo procura-se averiguar

a validação de um efeito Laffer dinâmico para os Estados-Membros da União Europeia dos 15 e, em consequência, se a política fiscal pode ser gerida de forma a substituir o endividamento por redu-ções de impostos. Palavras-chave: Curva de Laffer, Polí-tica fiscal.

Resumo: A Curva de Laffer postula que a partir de determinados níveis de taxas de impostos, uma redução destas pode aumentar as receitas fiscais. Tendo pre-sentes os recentes desenvolvimentos da teoria do crescimento económico, que predizem que a política fiscal tem efeitos permanentes de longo prazo na taxa de

Página 2 B-ESEIG

Page 3: B-ESEIG - Março de 2008

A filter algorithm: comparison with NLP solvers Cândida E. P. da Silva, Mª Teresa Monteiro International Journal of Computer Mathematics, DOI: 10.1080/00207160701203401, Setembro de 2007 (http://www.informaworld.com/smpp/content~content=a782083268~db=all~order=pubdate)

mality phase starts from this point and its goal is to optimize the objective func-tion into the satisfied constraints space. To evaluate the solution approximations in each iteration a scheme based on the filter method is used in both phases of the algorithm. This method replaces the merit functions that are based on pen-alty schemes, avoiding the related diffi-culties such as the penalty parameter estimation and the non-differentiability

of some of them. The filter method is implemented in the context of the line search globalization technique. A set of more than two hundred AMPL test problems is solved. The algorithm devel-oped is compared with LOQO and NPSOL software packages.

Keywords: Nonlinear programming; Filter method, Inexact restoration.

Abstract: The purpose of this work is to present an algorithm to solve nonlin-ear constrained optimization problems, using the filter method with the inexact restoration (IR) approach. In the IR approach two independent phases are performed in each iteration - the feasi-bility and the optimality phases. The first one directs the iterative process into the feasible region, i.e. finds one point with less constraints violation. The opti-

Dinâmica simbólica e ferradura de Smale

Fernanda A. Ferreira Tékhne Revista de Estudos Politécnicos, Polytechnical Studies Review, vol. V, nº 8 (2007), 183-199

Sistemas Dinâmicos. O estudo da dinâ-mica da “ferradura de Smale” permite-nos entender a importância do conceito de dinâmica simbólica.

Palavras-chave: Sistemas Dinâmicos, Ferradura de Smale, Dinâmica simbólica.

Resumo: Descrevemos a “ferradura de Smale”, um sistema dinâmico bem conhecido que apresenta um conjunto de propriedades muito importantes em

Análise multicritério para a selecção de um sistema de gestão de Frota

T. Pinho, T. Pereira, J. Telhada, M. Carvalho Actas do PLURIS2 – 2º Congresso Luso Brasileiro para o Planeamento, Urbano, Regional, Integrado, Sustentável; Setembro 2007, Braga, Portugal. CD (ISBN:85-852056-59)

mas de gestão de frota, usando uma metodologia multicritério de apoio à decisão. O sistema utilizado – MMASSI/TI – Metodologia Multicritério para Apoio à Selecção de SI/TI – integra um modelo multicritério que visa propor-cionar a aplicação de uma abordagem sistemática no processo de escolha, capaz de produzir recomendações sus-

tentadas relativamente à solução a adop-tar. A sua aplicação a um caso de estudo

permitiu identificar os factores relevan-tes no processo de selecção e obter uma solução que permite comparar a qualidade das diversas alternativas.

Palavras-chave: Metodologia multicri-tério, Gestão de frotas.

Resumo: A escolha de Sistemas de Informação/Tecnologias de Informação (SI/TI) é, cada vez mais, um factor crítico de sucesso no desempenho da empresa, uma vez que, por envolver diversos decisores, com objectivos muitas vezes conflituosos, torna-o particularmente complexo. O objectivo principal deste trabalho é comparar os diversos siste-

Hausdorff dimension versus smoothness

Flávio Ferreira, Alberto A. Pinto, David A. Rand Staicu (ed.): Differential Equations, Chaos and Variational Problems. Series: Progress in Nonlinear Differential Equations and Their Applications, Vol. 75, Birkhauser Verlag, Basel, (2007), 195-209

no such C1+α Cantor exchange system with bounded geometry that is a C1+α fixed point of renormalization with regu-larity α greater than the Hausdorff di-mension of its invariant Cantor set. The proof of the last result uses that the stable holonomies of a codimension 1 hyperbolic attractor Λ are not C1+θ for

θ greater than the Hausdorff dimension of the stable leaves of f intersected with Λ.

Keywords: Hyperbolic systems, attrac-tors, Hausdorff dimension.

Abstract: There is a one-to-one corre-spondence between C1+H Cantor ex-change systems that are C1+H fixed points of renormalization and C1+H dif-feomorphisms f on surfaces with a codi-mension 1 hyperbolic attractor Λ that admit an invariant measure absolutely continuous with respect to the Haus-dorff measure on Λ. However, there is

Página 3 Volume 1, Edição 1

Page 4: B-ESEIG - Março de 2008

Wine tourism pull motivation factors: the Port Wine Route, Portugal

Luís Correia, Mário Passos Ascenção Actas do Congresso Internacional de Turismo Leira Oeste, Novembro de 2007, 1-7 (in press)

tas that are of particular architectural interest, rural lodgings, museums and wine bars and local handicrafts.

Such a range of offers, associated with the quality of the wines, has contributed to the number of local and international visitors to the Porto Wine Route, which has been increasing since its creation. The decision-making process leading to the choice of a wine tourism route is a complex one, influenced by social, psy-chological, knowledge, and economic factors. It is recognised that tourists’ motivations play an important role in the decision-making process of choosing a wine route. Because visitors act to satisfy their needs, motivation is thought to be the ultimate driving force that governs travel behaviour. A review of the literature on tourist motivation indicates that pull factors are destination generated forces and the knowledge that tourists hold about a destination. In addition, pull factors refer to those that lead visitors to select one destination over another once the decision to travel has been made. Several studies of pull factors have been reported in the travel and tourism literature. Examples of the pull factors identified include: social opportunities; friendly people; gastron-omy; attractions, natural, heritage and cultural amenities; accommodation;

transportation; infrastructure; physical amenities; recreation activities; outdoor resources; entertainment; city enclave; and the countryside. As pull factors are characterised in terms of the features and attributes of the destination itself, this study builds on the knowledge that visitors to wine routes determine the wine route choice based on several pull motivations. Thus, this study first identi-fies key pull factors related to wine tourism and subsequently inquiries into organisations operating at the Porto Wine Route on their views on the se-lected key pull factors. The research methodology adopted is qualitative in nature using a case study-based research method. First, it identifies the key pull factors through a comprehensive survey of tourism literature. Consequently, significant secondary sources of business data concerning organisations operating at the Porto Wine Route are analysed. Finally, face-to-face semi-structured, in-depth interviews with key organisations doing business at the Porto Wine Route are carried out in order to depict their views on the pull motivation factors of the Port Wine Route.

Keywords: Portuguese wines, Porto Wine Route, tourist motivation , key pull factors.

Abstract: Portugal is the world’s sev-enth largest wine producing nation, al-though with a few exceptions, Portu-guese wines remain little known outside the country. Since the Porto Wine Route was designated as the first wine route in 1996, ten other wine routes have been established in Portugal. Wine routes in Portugal have been recognised as important tourism and recreational capital to local visitors and international visitors. The wine routes in Portugal provide visitors with scenic, archaeologi-cal, historical, and scientific value and play an important role in the socio-economic development of rural areas. Approximately over 150 thousand visits were reported in 2006. To date over fifty sites are registered with the Porto Wine Route. All the sites are located within the Demarcated Region of the Douro and its outlying parishes and are directly or indirectly connected to viti-culture: wine producers, co-operative wineries, merchants in Port and Douro wines, wine bars, rural tourism lodgings, and centres of viticulture interest. Thus, visitors are offered the possibility of visiting vineyards and wineries, tasting and purchasing wine and participating in viticultural activities such as the harvest-ing and treading of the grapes. In addi-tion, visitors visit houses, estates, quin-

Plataformas de Conteúdos e Aplicações Web 2.0 – Impacto da sua Utilização no Processo de Ensino/Aprendizagem em Instituições de Ensino Superior

Lino Oliveira, Fernando Moreira Actas da 2ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação. Porto, Junho de 2007, Edições Universidade Fernando Pessoa, Porto, 1-2

aplicações com plataformas de conteú-dos no processo ensino/aprendizagem em instituições de ensino superior.

Palavras-chave: e/b-learning; web 2.0; content management systems; ambientes de aprendizagem colaborativos; ensino distribuído.

Resumo: Tirando partido da crescente popularidade das aplicações Web 2.0, o presente trabalho pretende avaliar o impacto da utilização conjunta destas

Cantor exchange systems and renormalization

A. A. Pinto, D. A. Rand, F. Ferreira J. Differential Equations (2007), doi:10.1016/j.jde.2007.09.014 (in press)

that admit an invariant measure abso-lutely continuous with respect to the Hausdorff measure on Λ. However, we prove that there is no C1+α Cantor ex-change system, with bounded geometry, that is a C1+α fixed point of renormaliza-

tion with regularity α greater than the Hausdorff dimension of its invariant Cantor set.

Keywords: Cantor sets, attractors, renormalization.

Abstract: We prove a one-to-one correspondence between (i) C1+H conju-gacy classes of C1+H Cantor exchange systems that are C1+H fixed points of renormalization and (ii) C1+H conjugacy classes of C1+H diffeomorphisms f with a codimension 1 hyperbolic attractor Λ

Página 4 B-ESEIG

Page 5: B-ESEIG - Março de 2008

3C@CTDI – Colaboração, Contribuição e Comunidade em CTDI

Cândida Silva, Lino Oliveira, Milena Carvalho, Susana Martins Grupo PIGeCo – Projectos Integrados de Gestão de Conteúdos Actas do III Encontro de CTDI, Maio de 2007, ESEIG, Vila do Conde, 1-9

de Investigação PIGeCo que preten-de, por um lado, implementar a utiliza-ção de ferramentas Web 2.0 de modo a que se consigam atingir as premissas que actualmente regem a nova geração web (colaboração, contribuição, comunida-de), aplicando-as à actividade lectiva e, por outro, o estímulo da produção cien-tífica dos docentes e académica dos alunos bem como a sua poste-rior análise.

É efectuado um ponto de situação dos projectos em curso e discutem-se as expectativas esperadas. Por fim, é efec-

tuada uma análise das perspectivas e ambições futuras do grupo.

Palavras-chave: Ensino distribuído, ambientes de aprendizagem colaborati-vos, e/b-learning, Web 2.0, content management systems, blogues, wikis, tagging, social bookmarking, social net-working, produção científica.

Resumo: Com a popularidade das apli-cações Web 2.0, parte da (r)evolução que tem alterado a maneira como nos relacionamos com a Internet, deixamos de ser meros consumidores de informa-ção e passamos a ter um papel activo e interventivo na sua produção e publica-ção. Os docentes do curso de Licencia-tura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) preparam-se para tirar partido deste tipo de aplicações como complemento da sua actividade.

Neste contexto, é apresentado o Grupo

Página 5 Volume 1, Edição 1

Diploma de Estudos Avançados

Titulo: A produção científica portuguesa : 1990-2001 : Indicadores socioeconómicos

Susana Martins Universidade de Granada, Universidade Portucalense Infante D. Henrique, Dezembro de 2007

proceder a uma análise quantitativa do percurso de Portugal relativamente ao investimento na Ciência, qualificando-o, recorrendo, para tal, a indicadores socioeconómicos, situando o país num quadro mais amplo e traçando, sempre

que possível, comparações entre os seus pares.

Palavras-Chave: Indicadores Socioe-conómicos; Comunicação da Ciência; Cienciometria.

Resumo: Todas as políticas científicas vivem dos seus inputs e geram outputs. Pretende-se com este trabalho analisar o estado da Ciência em Portugal, carac-terizando-a, bem como a situação atingi-da no final da década de 90. Trata-se de

Tese de Mestrado

Titulo: Estudo de caso: Organização da Informação do Arquivo Pessoal Barbedo de Magalhães – Aplicação do Modelo Sistémico

Milena Carvalho Universidade de Évora, Março de 2008

O modelo proposto para organizar e tornar acessível a informação deste arquivo resulta de um novo paradigma pós-custodial, informacional e científico que vem sendo defendido por arquivis-tas não satisfeitos com a anterior abor-dagem “clássica” da arquivística.

Segundo este modelo, o arquivo é enca-rado como um Sistema dinâmico de

Informação sobre o qual, à luz de um novo enquadramento teórico-metodológico, se impõe uma análise e caracterização orgânica e funcional do produtor da informação

bem como das interacções deste com o

meio envolvente.

Entende-se que só assim, através da reconstituição do contexto originário de

criação/acumulação da informação e da preservação da memória de todo o processo que lhe deu origem, se pode proporcionar uma utilização eficaz e rigorosa da mesma, compreendendo o Sistema de Informação em toda a sua complexidade.

Palavras chave: Arquivos Pessoais; Organização e classificação; Modelo sistémico e interactivo; Estudo orgânico-funcional; Acesso à informação.

Resumo: Nesta dissertação pretende-se testar a aplicação do modelo sistémi-co e interactivo a um arquivo pessoal de cariz político, assim como avaliar e vali-dar a utilidade de tal procedimento na organização e acesso à informação do mesmo.

Trata-se de um estudo de caso sobre o arquivo pessoal Barbedo de Magalhães que reúne essencialmente documenta-ção sobre a luta do Povo de Timor-Leste contra a ocupação e respectivo processo de autodeterminação, incorpo-rada na instituição IASI (International Institute for Asian Studies And Inter-change).

Page 6: B-ESEIG - Março de 2008

Hausdorff dimension bounds for smoothness of holonomies for codimension 1 hyperbolic dynamics

A. A. Pinto, D. A. Rand, F. Ferreira J. Differential Equations (2007), doi:10.1016/j.jde.2007.02.013 (in press)

stable leaves of f intersected with Λ. To prove this result we show that there are no diffeomorphisms of surfaces, with a proper codimension 1 attractor, that are affine on a neighbourhood of the attrac-

tor and have affine stable holonomies on the attractor.

Keywords: Hausdorff dimension, hy-perbolic systems, holonomies.

Abstract: We prove that the stable holonomies of a proper codimension 1 attractor Λ, for a Cr diffeomorphism f of a surface, are not C1+θ for θ greater than the Hausdorff dimension of the

A filter inexact-restoration method for nonlinear programming

Cândida E. P. da Silva, Mª Teresa Monteiro Top - A journal of the Spanish Statistical and Operations Research Society, Springer Berlin, DOI: 10.1007/s11750-008-0038-3, Janeiro de 2008 (http://www.springerlink.com/content/8538j93450773173/)

Fletcher and Leyffer (Math. Program. Ser. A 91:239–269, 2002), replaces the merit function avoiding the penalty pa-rameter estimation and the difficulties related to the nondifferentiability. In the IR approach two independent phases are performed in each iteration, the feasibil-ity and the optimality phases. The line search filter is combined with the first one phase to generate a “more feasible”

point, and then it is used in the optimal-ity phase to reach an “optimal” point.

Numerical experiences with a collection of AMPL problems and a performance comparison with IPOPT are provided.

Keywords: Filter method; Inexact-restoration; Line search.

Abstract: A new iterative algorithm based on the inexact-restoration (IR) approach combined with the filter strat-egy to solve nonlinear constrained opti-mization problems is presented. The high level algorithm is suggested by Gon-zaga et al. (SIAM J. Optim. 14:646–669, 2003) but not yet implement—the inter-nal algorithms are not proposed. The filter, a new concept introduced by

Tese de Doutoramento

Título: Contributo dos Sistemas de Gestão de Conhecimento na Medição do Capital Intelectual: Proposta de Modelo Mário Paulo Teixeira Pinto Universidade Portucalense Infante D. Henrique, Janeiro de 2008

O modelo proposto evidencia o papel que as diferentes categorias de sistemas de gestão de conhecimento podem desempenhar na quantificação de indica-dores úteis à medição do capital intelec-tual, contemplando os componentes necessários para suportar a identificação e a medição dos activos intangíveis a

partir dos sistemas de gestão de conhe-cimento existentes em cada organização.

Palavras-chave: Sistemas de Gestão de Conhecimento, Conhecimento Orga-nizacional, Capital Intelectual.

Resumo: Nesta tese apresenta-se uma proposta de modelo que ilustra o con-tributo dos sistemas de gestão de conhecimento no suporte aos processos de gestão de conhecimento (criação, retenção, distribuição e aplicação de conhecimento organizacional), assim como na medição do capital intelectual.

Página 6 B-ESEIG

Construção de quadrados mágicos

Fernanda A. Ferreira, Flávio Ferreira Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemática, 57 (2007), 51-56

do que o primeiro terá aparecido na China, cerca de 2200 a.C. Para além das propriedades místicas que têm sido atribuídas por muitos aos quadrados mágicos, estes também possuem uma vasta variedade de propriedades mate-máticas interessantes. Neste trabalho, motivados pelo grande interesse que o

jogo Sudoku tem despertado entre os portugueses, apresentamos o conceito, algumas propriedades e métodos de construção de quadrados mágicos.

Palavras-chave: Quadrado mágico, soma mágica, matemática recreativa.

Resumo: Durante muitos séculos, os números têm sido considerados por muitos como possuindo vários poderes mágicos, ou com propriedades especiais. Um exemplo de “magia” nos números é o conceito de quadrado mágico. Os quadrados mágicos têm sido estudados desde há pelo menos três mil anos, sen-

Page 7: B-ESEIG - Março de 2008

Página 7 Volume 1, Edição 1

Co-citação de sítios web de algumas instituições de ensino superior politécnicas

Susana Martins, Víctor F. Herrero Solana In Cadernos BAD, n.º 2, 2007, 52-71

cia existente entre si, utilizando, para isso, a representação gráfica. Para se atingir o objectivo final foi utilizada a técnica do Escalonamento Multidimen-sional (MDS) tendo sido criado um mapa bidimensional representativo dos resul-

tados obtidos.

Palavras-chave: Webmetria; Análise de Co-citação; Mapas do Conhecimento; Escalonamento Multidimensional; Ensino Superior Politécnico.

Resumo: Este trabalho pretende repre-sentar a co-citação existente entre as Webs de algumas instituições de Ensino Superior Politécnico, portuguesas e estrangeiras, determinar a sua relação, representatividade, distribuição e distân-

Todos estes resumos foram obtidos a partir da informação recebida no endereço [email protected].

Condições ergonómicas das salas de aulas em escolas do primeiro ciclo

Maria Antónia Gonçalves, Pedro M. Arezes Segurança e Higiene Ocupacionais - SHO 2008, Editora SPOSHO, ISBN 978-972-99504-4-5, 161-166

lugares, periodicidade e duração dos intervalos, pausas para se levantarem ou mudarem de posição; 4) condições de ambiente térmico, iluminação e conforto acústico; 5) existência de equipamento de apoio (ex.: cacifos) e outros equipa-mentos auxiliares (tipo e dimensões do quadro, posicionamento de cabides, maçanetas e trincos das portas); 6) observação e análise das posturas adop-tadas pelos alunos (nomeadamente em termos de apoio lombar, inclinação da cabeça e apoio de cotovelos; 7) no caso das salas estarem equipadas com equipa-mentos dotados de visor, analisar as condições que possam condicionar as posturas e a, eventual, fadiga visual daí decorrente. Para definir ao parâmetros ergonómicos de referência para a concepção destes espaços, há que desenvolver um estudo antropométrico da população utilizadora com vista a definir as dimensões apro-priadas/recomendáveis para a concepção do mobiliário e, em parceria com um fabricante de mobiliário escolar, desen-volver um protótipo de mesas e cadeiras escolares dimensionadas de acordo com os resultados obtidos. Há ainda que definir as condições de ambiente físico favoráveis em função da actividade desempenhada, em particular das exi-gências de concentração, de permanên-cia prolongada e das actividades a desen-volver.

Este estudo, para além de, numa primei-ra fase, pretender constituir um diagnós-tico do cenário existente, pretende servir como elemento de pesquisa e identificação dos principais aspectos de natureza ergonómica a considerar na definição de uma sala de aula “ideal” tendo em consideração o potencial gru-po de utilizadores. A definição dos principais aspectos ergonómicos a considerar, bem como a definição dos valores de referência para esses parâmetros, permitirá introduzir as adaptações necessárias para minimi-zar as consequências físicas e, eventual-mente, cognitivas que possam manifes-tar-se nos principais utilizadores destes espaços. Como resultado deste projecto, prevê-se a possibilidade de se vir a desenvolver uma metodologia específica para avalia-ção da qualidade ergonómica de salas de aulas, no tocante aos aspectos ergonó-micos mais relevantes, identificados na primeira fase do projecto e, com a cola-boração de um conhecido fabricante de mobiliário escolar, construir um protóti-po de mesa e cadeira ergonomicamente ideais. Palavras-chave: Ergonomia, salas de aula, mobiliário escolar, antropometria.

Resumo: As escolas estão sujeitas a factores de risco tal como em qualquer outro local de trabalho. Mas estas recebem alunos que, sendo muito jovens, desconhecem os possíveis peri-gos para a Segurança e Saúde que pos-sam advir das condições físicas existente nas salas de aulas, tornando-se num grupo particularmente vulnerável. Assim sendo, caberá aos responsáveis por estas instituições a responsabilidade por zelar pela saúde e bem-estar das crian-ças, bem como pela promoção do bom desempenho no processo ensino – aprendizagem. Este projecto visa carac-terizar os principais aspectos ergonómi-cos existentes em salas de aula do 1º ciclo do ensino básico, com vista a defi-nir os parâmetros de referência para a concepção de uma sala de aula para alunos deste grau de ensino, tendo em consideração a caracterização e análise de uma amostra previamente selecciona-da. Para tal, será necessário estudar as condições ergonómicas das actuais salas de aula, Nomeadamente: 1) o tipo e as dimensões do mobiliário actual face às características antropomé-tricas dos Alunos; 2) o layout das salas de aula (forma como se encontra distri-buídas e organizadas as mesas, dimen-sões das salas, taxa de ocupação, ou seja, existência de espaços livres para circulação dos alunos; 3) critérios utili-zados para a alocação dos alunos aos

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“Para chamar a atenção do leitor,

coloque uma frase interessante ou uma

citação do bloco aqui.”

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Espaço Pedagógico

Os Desafios Pedagógicos da “Escola de Massas”

Alfredo Paulino

• Dificuldade, para grande parte dos alunos, em lidar com a clivagem ensino secundário/ensino superior;

• Heterogeneidade do corpo discente no ensino superior;

• Estudo, por parte dos alunos, a ritmos pouco intensos durante o período de aulas e muito intenso no período de exames;

• Dificuldade em transmitir conhecimen-tos e competências com bom ritmo e com diálogo por falta de estudo dos alunos durante o período de aulas;

• Incapacidade dos alunos gerirem pro-cessos em simultâneo;

• Ínfimo recurso a bibliografia por parte dos alunos;

• Dificuldade, por parte dos alunos, em formular respostas a questões diferen-tes das que encontraram ao longo da formação;

• Sobrelotação das turmas, o que empurra os docentes para um tipo de ensino baseado em “receituário”;

• Insuficiente autodisciplina de trabalho por parte dos alunos.

III. Mudança A mudança terá como objectivo, obvia-mente, estimular os alunos para um trabalho regular e mais intenso ao longo do ano desiderato necessário à aquisição de conhecimentos e competências sufi-cientes à correcta formulação dos pro-blemas. Nesta medida, é essencial come-çar por garantir a transmissão/aquisição de um conjunto de capacidades e com-petências instrumentais necessárias ao exercício da cidadania e da profissão. A saber: • Métodos de estudo adaptados às

matérias a estudar; • Literacia computacional (domínio de

ferramentas informáticas básicas: pro-cessamento de texto, folha de cálculo, bases de dados,…);

• Técnicas específicas de pesquisa de informação (em livros, em revistas, na Internet, …);

• Conhecimento e utilização de técnicas de trabalho em grupo (liderança/cooperação, planeamento, cumpri-mento de prazos, …);

• Numeracia (cálculo mental, unidades de medida e sua conversão, …).

Em simultâneo com a aquisição das ante-riormente referidas capacidades e com-petências instrumentais, é necessário lançar um conjunto de medidas básicas indispensáveis à melhoria do sucesso escolar. Assim, o acolhimento de novos alunos deve merecer uma atenção muito especial uma vez que é, nessa altura, que se decide, em grande medida, a sua ati-tude perante o curso e perante a escola. Por exemplo, a criação de sessões de abertura do ano escolar, com a entrega de diplomas e prémios aos alunos anti-gos, ajudaria a identificar os novos alu-nos com a escola e ajudaria a motivá-los para o seu percurso escolar. Por outro lado, especialmente os horários do pri-meiro ano, deverão ser organizados de modo a reduzir o número de horas livres entre aulas para facilitar a concen-tração no estudo e na preparação das aulas. Para além dos cuidados a ter com a inserção na escola dos novos alunos, há um conjunto de práticas pedagógicas, de carácter geral, que devem ser imple-mentadas. No contexto actual, as práti-cas pedagógicas que podem levar ao sucesso, entendido como o aumento do número de aprovações e como a melho-ria da qualidade dos licenciados, são resumidamente as seguintes: • Adopção de modos activos de apren-

dizagem como, por exemplo, a apre-sentação de trabalhos, criticando-os quanto ao seu conteúdo e, também, aferindo-os por parâmetros de quali-dade, quer quanto à sua expressão escrita, quer quanto à sua expressão oral;

• Inovação curricular, como, por exem-plo, pela via da organização de seminá-rios;

• Avaliação pedagógica de docentes, com o objectivo de identificar proble-mas que possam conduzir à melhoria do sucesso escolar;

• Articulação entre disciplinas sequen-ciais e conexas, de forma a garantir a apropriação, por parte dos alunos, das relações entre matérias (exemplo, participação em projectos multidisci-plinares);

• Privilegiar a avaliação dos alunos ao longo do ano.

I. Introdução Segundo a investigação que tem vindo a ser efectuada, um docente com elevado grau de reprovações é percepcionado como um mau professor. Por outro lado, ser bom professor, segundo a percepção de docentes e discentes, é ser cortês, não tratar os alunos como crianças, ser metódico na exposição, utilizar exemplos práticos e fomentar a participação nas aulas. Os resultados da investigação, podendo ser considerados surpreendentes, não deixam, porém, de enfermar de algumas contradições. Na realidade, não poucos docentes que, seguindo a “cartilha” do bom professor são também classificados como maus professores, quando obtêm elevado grau de reprovações nas unida-des curriculares que leccionam. Sem pretendermos questionar a bonda-de dos resultados da investigação que, como tudo na vida, valem o que valem, aquilo que nos parece verdadeiramente importante é, acima de tudo, identificar as possíveis razões do insucesso escolar e lançar as bases que possam levar ao sucesso escolar. II. Diagnóstico As culpas do insucesso escolar não podem ser assacadas a um agente em particular, pois tanto os docentes, como os discentes, como o sistema de ensino, estão comprometidos de forma directa com os resultados do ensino/aprendizagem. A democratização política pós-25 de Abril de 74, induziu, logica-mente, a democratização do ensino, isto é, pressionou a mudança da vetusta escola de elites para a hodierna escola de “massas”. Na prática, a passagem da escola de elites a escola de “massas”, traduziu-se, tão só, no aumento do número de estabelecimentos de ensino, no aumento do número de alunos por turma e no aumento do número de docentes sem preparação pedagógica. A falta de lançamento dos verdadeiros fundamentos de uma escola de “massas”, criou muitas dificuldades no processo de ensino/aprendizagem, que hoje podemos diagnosticar do seguinte modo: • Entrada de alunos no ensino superior

com um nível de qualificação baixo;

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thing anybody in my family had experi-enced and in 2004 that simple fact re-mains true. I am the only member of my entire and extended family who has ever obtained a degree and subsequently a Masters Degree. The point of all this and the legacy that I am left with, is my con-viction that learning at this level is one huge ‘act of faith’. It is not something that is done to you, it is something that you must take responsibility for and it is, above all, a tremendous privilege (one that should not be taken for granted).

Since I took my first class, as a teacher/lecturer, in 1975, I have seen the ‘new’ polytechnics convert into ‘new’ universi-ties and individual schools of art and design are now few and far between. They remain in places such as Falmouth and Glasgow and they have served as a blueprint for much of what is currently done in the name of design education.

During the last 10 years or so, I have been actively involved in issues sur-rounding the accreditation and validation of degree courses. I have won and lost arguments about where to find evidence of ‘academic rigour’ and I have found myself here, at ESEIG and at the birth of yet a new era, one that is heralded by the Bologna agreement and one that I anticipate with some excitement, if not a sense of relief. I have also seen the sleeping lecturers disappear and the beer fed classes give way to a more business like and professional attitude towards the teaching and the structure of a vocational degree in art and design.

Forgive me; I cannot speak about other areas, although I do have experience of working within Performing Arts and Media Studies and I can only comment on Bologna from a very personal point of view.

What I know about Bologna is that it an attempt to arrive at a common under-standing about the structures and stan-dards, within Higher Education and that the outcome will have pan European implications and impact upon all our work, regardless of institution and or subject area I also know that it is a European initiative that, for once, the British politicians are not looking to dodge. Unlike the Euro, this is an initia-tive that the QAA, for example, are providing much of the ‘benchmarking’ material for. In art and design the norm

The need to regenerate British Industry after WWII led to a general awareness that an education in Art and Design, at all levels, would make a valuable contri-bution to the design and the marketing of products made in Britain. In the 1960s Sir William Coldstream published a report, on behalf of the National Advi-sory Council for Art Education, a report that laid down a basic framework; one that remains influential to this day and one that is recognised in current papers such as the ‘Subject Benchmark State-ments and Academic Standards’, pro-duced by The Quality Assurance Agency For Higher Education (2002). When I was a schoolboy, growing up in post war Britain, I knew nothing about Cold-stream and had no intention of ever going to university. All I knew is that I wanted to draw and for much of my academic career that is all I did. My problem was that I began to draw my way through English, History, Geogra-phy, French and Maths and so it was perhaps a good thing that my family had no expectation of my ever gaining a degree or doing anything, other than follow my grandfather into the engineer-ing firm of Mather and Platt. Instead, I went to London and attended the infa-mous Hornsey College of Art. In those days, the early 1970s, there was no such thing as a BA in Art and Design, unless of course you intended to study the history and philosophy, rather than actu-ally practice design. I am not sure that vocational degrees existed in other dis-ciplines and by the time I had graduated I was one of the first generation of stu-dents to be offered a BA (with honours) for spending three years with a marker pen in one hand and a table tennis bat or a pint of beer in the other. I consider myself to have been blessed, in so far as I was too young for the last of National Service, but old enough to have missed many of the growing pains that the new polytechnics were going through, prior to becoming new universities. I am also fortunate that amongst my lecturers were real characters, as well as artists and some of them have had a lasting impact on my life, over the last 30 years or so. I can remember lecturers who fell asleep during their own seminars. I can remember reading notices that told us that the next ‘class’ would be held in the local pub and I can remember feeling that it was all a million miles from any-

for a BA (inside the UK) continues to be 3 years. Students enter the first year either directly from secondary school or from another college or university. The system works very well and within it there is a ‘hidden’ diagnostic year. Gen-erally referred to as a ‘Foundation Course In Art and Design’, the majority of graduates will have used this type of programme to help them decide which of the many disciplines and curricular variations is right for them. By the time they are accepted at a university to study Graphic Design, Product Design or Lens Based Media etc. the majority of students will be ready to accept the responsibility that they and they alone, must take for their own learning. In my opinion this is the first and most radical step that the Portuguese student will have to take post Bologna. What it means is quite simple, students will know why they are attending a particu-lar institution, will know what they want from their chosen programme and will know, or will be shown, how to get it.

Another Bologna issue is that the bench-mark standards are not intended as an exercise in uniformity. Nowhere, within the QAA report, does it suggest that all institutions are or should be, the same. Nowhere does it suggest that all cur-riculum models are the same and that the only point of selection is an issue of place and geography. With a prolifera-tion of course titles, particularly since the advent of ‘new technologies’ art and design degrees offer a wide and varied range of experiences and students are able to select the school that meets their particular requirements and suits their style of learning.. Living close to the institution may be an economic fac-tor but it is not the criteria upon which a candidate can base his or her applica-tion and hope to be successful. Neither is the idea of ‘local’ availability or prior-ity sympathetic to the wider aims of Bologna and the pan European stage. One concern I have is that the working groups that have been established to inform the implementation of Bologna across Portugal are looking to find a degree of commonality at curriculum level that is neither prescribed nor is healthy. Students, post Bologna, should have the same, if not a greater choice than they had before. Lecturers, post-Bologna, should have the same, if not greater incentive to be dynamic in both

From Manchester to Bologna

Steven Sarson

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between one institution and another or between the various disciplines, within a single institution. This is achieved by concentrating on the generic rather than the specific, upon the acquisition of ‘independent judgement ‘and a ‘critical self-awareness ‘ (QAA 2002).

Another Bologna issue is the already charged relationship between the poly-technics and the universities. Vocational degrees have had a struggle to attain the same academic standing as their more classical counterparts. Those of us who work outside the academic certainties, that a university might provide, have contributed little to this particular de-bate by using words that suggest that what we do is academically less rigorous than what it is that ‘they’ do. The bench-mark standards that will inform Bologna have sufficient regard for the importance of professional practice, within a voca-tional degree. The same benchmark standards talk at some length about the need to contextualise, to analyse, to have an informed opinion and to be able to support that opinion with historical, as well as, contemporary data. These important and for the most part trans-ferable skills will do more to enhance the teaching and learning, within a voca-tional degree, than will be achieved by having the next generation of computer or by an over reliance upon who we might ‘know’ within the industry. Tech-nical skill is meaningless unless it is in-formed and expressed intelligently and I do not believe that Bologna will do / should do anything other than support this. I have never understood the preoc-cupation with the definition of the vari-ous types of ‘class’ within the Portu-guese system and in my opinion every-thing, in an institution like ours, should carry the label ‘T/P’. Let the universities enjoy the status that comes with ‘T’ and never relegate an activity to the lowly depths of ‘P’. There is no place for the mindless repetition of a technical proc-ess, within a programme that pretends to offer a vocational degree. One thing is certain; Bologna is not a blueprint to go on teaching the stuff that we remem-ber from our student days. Most of the areas we offer have technology within them that has a lifespan of what – 10 – 5 - 2 years or perhaps even less?

The importance of the Bologna accord is to establish an approach to curriculum design that can survive a philosophical or technological shift and not leave the teaching and learning high and dry or completely dependent upon strictly local conditions and particular circumstances.

Graduates from institutions such as the Royal College of Art and or Coventry University have been hugely influential in areas such as car design. Their success in design studios worldwide has not found a counterpart in the fortunes or otherwise of the local car industry, which teeters constantly on the point of collapse and is supported only by foreign investment and a thriving racing and tuning industry. Generic skills that are regularly attributed to design include: ‘creative thinking’, ‘imagination’ and ‘the generation of ideas’. Whichever of these descriptions you might prefer, they all deal with the business of change and I am not at all certain that adaptability and change are comfortable concepts within the current system. For example, how many courses rely heavily on traditional methods of assessment (tests and ex-aminations)? How many lecturers get the opportunity to contribute to cur-riculum design? How many see teaching and learning as some kind of a partner-ship, in which the lecturer and each student has a valuable and mutually beneficial role to play?

Since joining the Instituto Politécnico do Porto, my methods have been politely described as ‘different’ and less politely as ‘casual’. There is nothing particularly radical about what we are doing within Design Gráfico e de Publicidade. It is one year longer than most degree courses within the UK. At 20 hours per week, we could be accused of over-teaching, by UK standards. The Univer-sity of Central Lancashire has been very supportive of our lecturers and our students and have commented that DGP is perhaps a little ‘too intellectual’. We could go much further towards blurring the edges between disciplines, towards an even greater flexibility within teaching and learning and towards much broader assessment models. My hope is that Bolonha will take us all a little further down that particular road. That manage-ment will not us the accord to restrict the inventiveness of the lecturing staff and that students will take that journey with us.

Bologna is not something that should be done to us, by the ministry and the vari-ous subject groups. Bologna is not something that we, in turn, should ‘do’ to our students. We should include as many people as possible in the process. When, for example, is anybody going to tell the secondary schools what is hap-pening? When are the employers going to find out?

In the UK the principles that underpin these benchmark standards originate from the 19th century. If they remain relevant it is because they have been accepted and ‘owned’ by all levels, within the education system. Successive governments, structural changes and technological shifts have on more than one occasion threatened the Art and Design Foundation course. It ought not to exist and in other areas it is difficult to find a comparison. It is ignored within comparisons between the UK and Por-tugal and it only survives because it works. It only works because it has adapted to change and because it pro-vides a ‘clearing house’ that enables a student to make an informed decision about which design discipline and which institution. There are no grey areas when a student begins the first of only three years of specialised study and the achievement and progression statistics are, in the main, good.

The implementation of Bologna should begin with a recognition that the pro-gression between secondary school and higher education will change. There are too few schools that, in my experience over the last 4 years, prepare students for this shift..

The implementation of Bologna should not mean that courses jettison parts of their curriculum, as if the reduction in years has suddenly turned the course into an overcrowded lifeboat. Instead, courses should use the opportunity to make major changes where major change is required. There should be no hierarchies and no comfort zones that are delineated around personalities as opposed to specialist areas. Lecturers should be encouraged to share the ‘ownership’ of these changes with one another and with their students. This is a pan-European initiative and a chance to shake off local conditions. Bologna is a pan- European initiative and it is a chance to shake free of local and histori-cal conditions. This may be easier to achieve in some disciplines than it is in others. Resistance to change always comes from the areas we least expect and includes our students. If higher edu-cation is indeed a act of face, then we are truly playing with their futures and the only way to make sure that we all win is to take the students with us and make them part of the process. At this point, in the 21st century the factory gates no longer beckon and Mather and Platt is a large flat empty space awaiting redevelopment – a bit like most voca-tional degrees.

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Destaque

proposta de adequação da licenciatura, propôs-se a criação de um novo ciclo de estudos na área – o Mestrado em Infor-mação Empresarial, a aguardar aprova-ção superior.

Do processo de adequação resultou uma reorganização curricular coerente e sustentada em todas as áreas científicas do curso, assegurando-se, no actual plano de estudos, com um total de 180 créditos ECTS (60 créditos por ano) a leccionação de conteúdos programáticos nucleares e respectiva actualização, ten-do em conta a permanente inovação científica e tecnológica das matérias, assegurando-se a manutenção do estado da arte na área nuclear do curso - a Ciência da Informação (com 116 ECTS - 64,5%) , bem como nas áreas das Tec-nologias (com 50 ECTS - 27, 8%) e das Ciências Sociais e Humanas (com 14 ECTS - 7,7%).

A nova licenciatura de CTDI, mantendo o mesmo carácter multidisciplinar da Licenciatura bietápica, passou a ter a duração de três anos, com um total de 180 créditos ECTS (60 créditos por ano) , tendo passado todas as suas uni-dades curriculares ao regime semestral e sendo a tipologia lectiva teórico-prática e prática. O seu principal objectivo é a formação de Profissionais da Informa-ção, detentores de conhecimentos multidisciplinares de banda larga, de elevada qualidade, em áreas considera-das nucleares da Ciência da Informação. Este curso confere aos seus diplomados uma formação adequada para o exercí-cio profissional em unidades informacio-nais ditas tradicionais, como Bibliotecas, Arquivos, Centros de Documentação e Informação, ao mesmo tempo que lhes fornece competências para manterem sistemas de informação adequados a organizações de diversa índole, públicas e privadas, desempenhando as funções de gestores da informação. Esta licencia-tura habilita igualmente os seus gradua-dos para a docência no Ensino Básico e Secundário, no grupo de Informática. Sendo técnicos especializados nas dife-rentes competências e ferramentas da informação e da gestão documental (tecnologias, recursos materiais e huma-nos), os diplomados do curso dominam a teoria, a prática da avaliação, selecção,

armazenamento, organização e trata-mento técnico, pesquisa e análise de documentos e informação e têm perfil para o trabalho em equipa e para a mobilidade profissional. Aliás, a mobili-dade internacional já se inicia no percur-so académico, com a possibilidade de os alunos se candidatarem ao Programa Erasmus, situação já vivida por alguns alunos do curso em Espanha e avaliada como muito positiva, recebendo tam-bém o curso de CTDI estudantes espa-nhóis. De sublinhar o carácter profissio-nalizante desta formação superior, com a realização obrigatória de um estágio numa instituição (ou oferecida pela Comissão de Estágios do Curso ou auto-proposta pelo aluno, após aprova-ção da referida Comissão de Estágios, de acordo com o Regulamento de Está-gios). Este estágio tem a duração de 160 horas, realiza-se no último semestre do curso e obriga à elaboração de um rela-tório final de estágio e respectiva defesa pública.

A adopção de metodologias pedagógicas diversificadas espelha a necessária inci-dência profissionalizante, através de uma dinâmica própria do curso, promoven-do-se a implementação de projectos interdisciplinares que valorizam a ver-tente prática, a qual irá preparar melhor os alunos para um qualificado exercício profissional.

Outras actividades cientifico-pedagógicas e culturais são realizadas dentro deste espírito, pelo curso, tais como visitas de estudo a instituições de referência na área, contacto com Profissionais da Informação, seja em sessões realizadas na Escola, seja em acções de formação de qualidade que decorrem no exterior, Encontros, conferências e tertúlias tec-nológicas (estas últimas organizadas pelo Grupo de Investigação PIGeCo da ESEIG), com oradores de reconhecido prestígio nacional e internacional, expo-sições, concursos de fotografia, sessões de Literatura, Fórum interno do Curso, sessões de boas-vindas e de confraterni-zação, entre outras. Na organização de alguns dos eventos referidos, tem havido a preocupação de envolver os alunos, tal como no Encontro anual do curso, ten-do estes constituído, no ano de 2007, o Núcleo de Estudantes de Ciências e

O curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), do Instituto Politéc-nico do Porto (IPP), criado no ano lecti-vo de 2001-02 era, à data da sua génese, uma Licenciatura bietápica, estruturada em dois ciclos de estudo. O 1º ciclo, com a duração de três anos, conferia o Bacharelato e o 2º ciclo, com a duração de 2 anos, dotava os seus diplomados com o grau de Licenciatura. Este modelo funcionou assim até ao ano lectivo de 2005-06, tendo decorrido as actividades lectivas do 2º ciclo em regime pós-laboral, situação favorável aos alunos trabalhadores estudantes que preten-diam frequentar o curso, desempenhan-do, em simultâneo, uma actividade pro-fissional. De notar que o curso de CTDI foi uma das primeiras licenciaturas, cria-das de raiz, na área da Ciência da Infor-mação em Portugal, a par da Licenciatu-ra em Ciência da Informação, ministrada na Faculdade de Letras do Porto, em parceria com a Faculdade de Engenharia do Porto e criada no mesmo ano lectivo da de CTDI. Com efeito, desde as duas últimas décadas, no panorama nacional, a formação na área BAD (Biblioteca, Arquivo e Documentação) era maiorita-riamente circunscrita a cursos profissio-nais de diversos tipos e a pós-graduações ou cursos de Especialização de Ciências Documentais. As referidas pós-graduações tinham a duração de dois anos e eram oferecidas sobretudo a Licenciados da área das Humanidades, com as opções de Biblioteca e Arquivo, o que obrigava a uma especialização dos Técnicos Superiores numa dessas áreas, situação que já não ocorre com os diplomados de CTDI, com uma forma-ção abrangente e integradora na área da Biblioteconomia, Arquivística e Tecnolo-gias, entre outras.

No ano lectivo de 2006-07, no âmbito do processo de Bolonha, procedeu-se à proposta de adequação da licenciatura bietápica a licenciatura, também designa-da de igual forma, tendo a mesma sido aprovada, através de Despacho de Junho de 2006 , com o respectivo plano de transição aprovado em Agosto de 2006 e o plano curricular homologado em Fevereiro de 2008 . Paralelamente à

Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação

Inês Braga

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horárias do plano de estudos obrigató-rios, e preparação em matérias de exa-me para o exercício legal de profissões, incluindo-se as de Técnico Oficial de Contas – TOC, Revisor Oficial de Con-tas/Auditor externo – ROC; Inspector tributário – DGI; Auditor Interno – IPAI – IIA / APA; Contabilista profissional – APPC, e Gestor Administrativo e Finan-ceiro.

No ensino politécnico, o ciclo de estu-dos conducente ao grau de licenciado deve valorizar especialmente a formação que visa o exercício de uma actividade profissional e, portanto, deve valorizar-se a componente de aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às actividades concretas do respectivo perfil profissional e, por outro lado, é imperioso assegurar a formação nestas competências. Nesta decorrência, a lógica científica e pedagógica subjacente à organização curricular da licenciatura em Contabilidade e Administração assentou, essencialmente, num projecto de desenvolvimento curricular numa perspectiva aberta – integrando não só unidades curriculares das áreas cientifi-cas de Contabilidade, Fiscalidade, Audi-toria e Gestão que permite a adequação à diversidade, mas também das áreas de Matemática, Informática, Economia, Direito e de Humanidades, como contri-buto para o nível de satisfação profissio-nal e pessoal que passa, obviamente, pela construção de saberes e aplicação desses mesmos saberes. Nos dois últi-mos semestres da licenciatura é desen-volvido, pelos Estudantes, um trabalho em ambiente empresarial simulado onde converge uma grande parte dos conheci-

O actual Curso de Contabilidade e Administração é, em termos retrospec-tivos, o resultado de um processo de transformação reflexo, nomeadamente, da adaptação ao enquadramento legal.

Aquando da criação da ESEIG, em 1990, entrou em funcionamento o curso de Bacharelato em Contabilidade e Gestão que teve por base três factores funda-mentais: a) corresponder, em especial, a uma área profissional em falta na zona de influência da ESEIG; b) necessidade de dar continuidade a uma área de for-mação de preferência na região, uma vez que era cada vez maior o interesse da população estudantil do ensino secundá-rio nas áreas de aprendizagem de Con-tabilidade, Gestão e Economia; e c) carências de oferta de ensino superior existentes na região, em particular, de ensino superior politécnico. Posterior-mente, foi criado o Curso de Estudos Superior Especializados em Contabilida-de e Gestão de Empresas. A reformula-ção do curso para licenciatura bietápica, seguindo os novos modelos de organiza-ção do ciclo de estudos, em 1998, foi acompanhada de uma alteração da desig-nação para Contabilidade e Administra-ção e, a partir de 2001, passa a contem-plar os ramos de Auditoria e de Admi-nistração de Empresas.

No ano lectivo de 2006/2007 entra em funcionamento a licenciatura em Conta-bilidade e Administração adequada ao modelo de Bolonha. Organizada em seis semestres, a que corresponde um total de 180 ECTS, fornece a generalidade das competências para satisfazer as exigên-cias de creditação, matérias e cargas

mentos adquiridos ao longo da licencia-tura, que lhes permite uma aplicação dos conhecimentos adquiridos de forma prática e transversal. Este trabalho reú-ne diferentes fases do processo empre-sarial que vão desde a constituição de uma empresa/organização, passando pelas etapas contabilísticas e fiscais, prestação de contas, financeiras, logísti-cas, até ao desenvolvimento estratégico da empresa/organização. Desta forma, está latente a interdisciplinaridade deste trabalho que permite aos Estudantes desenvolver uma actividade profissionali-zante, reconhecida e incentivada por entidades profissionais.

Actualmente estão inscritos cerca de 400 Estudantes no Curso de Contabili-dade e Administração e, desde a sua génese, diplomaram-se cerca de 1450 Estudantes. A boa imagem social do Curso vem assegurando uma taxa de empregabilidade dos diplomados signifi-cativamente elevada. Estes diplomados têm tido como potencial mercado empregador as empresas de região envolvente, em particular, a sua integra-ção em gabinetes de Contabilidade.

No Curso leccionam 26 docentes e aliada à formação académica pós-graduada (27% com o grau de Doutor e 50% com o grau de Mestre) coexiste um equilíbrio entre docentes com um perfil marcadamente mais académico e docen-tes que complementam a sua actividade de docência com uma actividade na realidade empresarial. Estes profissionais contribuem para o enriquecimento do sistema de ensino com a experiência que acumulam nas suas profissões.

Licenciatura em Contabilidade e Administração

Conceição Castro

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Tecnologias da Documentação e Infor-mação – NECTDI que visa representar e promover o curso junto de entidades públicas e privadas e organizar activida-des culturais, desportivas e de lazer com vista à boa integração e sã convivência da comunidade de CTDI.

Concluindo, o curso de CTDI confere uma formação superior qualificada e inovadora na área da Ciência da Infor-mação, dotando os seus licenciados de múltiplas competências de carácter cien-tífico e técnico, tendo sempre subjacen-te, de igual modo, os princípios éticos

que devem nortear a actividade laboral dos Profissionais da Informação.

Visita de Estudo 2007 ao Arquivo distrital de Bragança e Casa de Mateus

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(Secretaria de Alunos, Residência Uni-versitária, Associação de Estudantes), e com os Gabinetes/Serviços congéneres das Universidades estrangeiras com quem tem parceria acordada.

c) Prestar informação actualizada sobre os programas de educação e de mobili-dade de docentes e discentes;

d) Coordenar as acções de acolhimento dos docentes e investigadores estrangei-ros.

Tem como funções principais informar, acompanhar e gerir programas de mobi-lidade e intercâmbio, de âmbito nacional e internacional, em que a Universidade participa, nomeadamente no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida - Erasmus, Leonardo da Vinci, Vasco da Gama e outros.

Actividades do GRI De modo a cumprir com os planos de actividades que foram propostos pela responsável do GRI em articulação com o GIN-IPP, para os anos académicos de 2005/2006 e 2006/2007, o Gabinete de Relações Internacionais deu continuida-de a projectos já implementados e desenvolveu outros projectos e activida-des no âmbito da inovação e da divulga-ção interna e externa dos programas de mobilidade e respectivas parcerias.

Apesar de haver ainda muito trabalho a desenvolver no sentido da internaciona-lização da ESEIG, designadamente com a implementação da declaração de Bolo-nha, o GRI conseguiu já atingir os objec-tivos propostos pelo GIN-IPP, nomeada-mente através do aumento do número de estudantes e docentes, enviados e recebidos, que têm participado em pro-gramas de mobilidade e estágios interna-cionais atrás referidos, e do alargamento da rede de parcerias, sinal do reconheci-mento da escola além fronteiras.

No Instituto Politécnico do Porto foi criado o Gabinete de Investigação /Internacionalização do IPP (GIN), ante-riormente designado Gabinete de Pro-gramas Internacionais e que foi inicial-mente instituído com o objectivo de coordenar e administrar o programa ERASMUS no IPP. Com a evolução da implementação da política de internacio-nalização do IPP, o GIN passou a funcio-nar como estrutura de acompanhamen-to ao desenvolvimento de todas as acti-vidades de internacionalização do IPP. O GIN coordena e apoia as acções de relações e cooperação internacional do IPP, prestando apoio a projectos de colaboração internacional entre este e instituições de ensino superior congéne-res, essencialmente no âmbito de pro-gramas comunitários de educação e de investigação e desenvolvimento. Em cada uma das seis Escolas do IPP existe um Gabinete de Relações Internacionais (GRI) que, funcionando em articulação com o GIN, orienta toda a actividade de internacionalização da respectiva Escola.

Neste sentido, ao GRI da Escola Supe-rior de Estudos Industriais e de Gestão compete:

a) Coordenar a mobilidade dos alunos e docentes nos diferentes programas internacionais e organizar os respectivos processos;

b) Apoiar os alunos estrangeiros que pretendem fazer um período de estudos na ESEIG e acompanhar os procedimen-tos administrativos relativamente à acei-tação formal desses estudantes na Esco-la, conforme a área académica a que se destinam, procede ao seu registo como aluno de mobilidade e presta-lhes assis-tência no acolhimento e na procura de alojamento. Para isso desenvolve uma relação directa com as pessoas respon-sáveis e/ou Serviços existentes

É com satisfação que registamos que o Programa Aprendizagem ao Longo da Vida tem atraído um número cada vez maior de estudantes e de docentes empenhados em fazer mobilidade. Ain-da, no âmbito destes programas de mobilidade internacional e com o objec-tivo de aumentar os fluxos de mobilida-de da comunidade académica da ESEIG, o GRI, em colaboração estreita com os coordenadores de curso e/ ou responsá-veis pelas relações externas na ESEIG, tem desenvolvido esforços no sentido de encontrar instituições em cooperar com a nossa escola que ofereçam cursos semelhantes, com a mesma qualidade de ensino que a ESEIG ministra, e, ao mes-mo tempo, encontrar países que sejam destinos atractivos, a nível financeiro.

Assim, desde 2005, a ESEIG tem estabe-lecido novas parcerias, e tem fomentado as relações com as instituições estran-geiras com as quais já tem parceria:

Haute Ecole de La Province de Liége André Vesale, Bélgica; Universidad de León, Espanha; Universidad de Alicante, Espanha; University of Lódz, Polónia; Faculty of Arts, Department of Library and Information Science and Book Stu-dies, Eslovênia;Universidad Autónoma de Barcelona, Espanha; Tompkins Cor-tland Community College a College of the State University of New York, USA;

Gabinete de Relações Internacionais – Programas de Mobilidade e Actividades

Milena Carvalho

Página 13 Volume 1, Edição 1

Se o Curso de Contabilidade e Adminis-tração – que originou a criação da Esco-la há 18 anos – favoreceu o seu cresci-mento, a criação de novos cursos nas áreas de Recursos Humanos, de Enge-nharia e Gestão Industrial, Engenharia Mecânica, Design, Ciências e Tecnolo-gias da Documentação e Informação, Engenharia Biomédica e de Gestão e Administração Hoteleira, criou a diversi-

dade e, com ela, a acção que promove a permuta de conhecimentos e experiên-cias que aproximam à realidade profis-sional, onde os Estudantes se vão inte-grar.

É, também, prática corrente do Curso, a interacção entre a Escola e o meio envolvente, convidando Entidades e individualidades de reconhecido mérito, para partilha de experiências e conheci-mentos com os Estudantes e, ao mesmo tempo, levando-os ao contacto com o mundo empresarial, proporcionando experiências reais na aquisição de com-petências ao nível do saber-fazer.

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nardo da Vinci, Estágios Profissionais e sobre o Sistema Europeu de Transferên-cia de Créditos (ECTS).

No presente ano lectivo, esta divulgação foi feita em articulação com a Responsá-vel das Relações Externas do Curso de Recursos Humanos, resultado de um maior envolvimento e interesse manifes-tado por parte deste curso pelas políti-cas de internacionalização.

O GRI tem desenvolvido em articulação com os Cursos e Serviços da Escola, estruturas de apoio aos estudantes e docentes recebidos na ESEIG, nomeada-mente na elaboração do “Kit de Boas-Vindas” com informação institucional sobre a ESEIG, bem como, com brochu-ras de informação turística sobre Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Tem organi-zado as visitas de docentes de institui-ções estrangeiras; Eventos de boas vin-das e de despedidas dos alunos; Partici-pação em fins-de-semana de caminhadas com alunos Erasmus, entre outras activi-dades que facilitam a integração dos alunos na comunidade eseguiana.

Além destas actividades, o GRI tem estado desde 2005, representado em reuniões de coordenação em projectos com a Rede Space, que é uma associa-ção internacional, sem fins lucrativos, de instituições de ensino superior, criada em 1989 na Bélgica. Tem como áreas científicas de intervenção as: Línguas, Estudos de Comércio (Contabilidade, Gestão, Marketing, Comércio Interna-cional, etc) e Turismo e tem como mis-são aproximar currículos e métodos, de forma a preparar os alunos para o mer-cado europeu; proporcionar intercâm-bios entre professores e alunos; propor-cionar oportunidades de emprego no espaço europeu; oferecer diplomas e certificados, de forma a normalizar as habilitações e o seu reconhecimento no espaço europeu e alargar os seus con-tactos para além do espaço europeu.

Para concluir, quero agradecer, a todos os intervenientes, o apoio e a colabora-ção que têm dado ao GRI, para que estes objectivos se continuem a concre-tizar.

University (Constantin Brâncoveanu) from Pitesti, Romênia; Hochschule Anhalt; Université de Liége; Universidad de Córdoba; Universidad de León; Uni-versidad de Santiago de Compostela; Universitat de Valência; Universidade de Vigo; North Karelia Polytechnic; Lap-peenranta University of Tecnhology; Université Bretagne- Sud; Alytaus Kole-gija; University of Lódz; University of Central Lancashire-Preston UK; Bour-nemouth University; Vaxjö University.

Neste sentido, e com este vasto leque de instituições parceiras podemos con-cluir que o reconhecimento dos nossos diplomas por organismos internacionais é uma comprovação adicional da quali-dade dos cursos da ESEIG.

Divulgação de informação O GRI tem organizado, no início da cada ano lectivo, sessões de esclarecimento abertas a todos os cursos da ESEIG sobre os Programas de Mobilidade inter-nacional: Programa aprendizagem ao Longo da Vida-Erasmus, Programa Leo-

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SOVDEC/UNIVA

orientado não só para estudantes e diplomados da ESEIG como também para potenciais alunos. Por sua vez, a UNIVA focaliza-se na integração profis-sional de jovens à procura de estágio, emprego ou formação, podendo tam-bém atender residentes na comunidade envolvente

Que actividades desenvolve? O SOVDEC/UNIVA desenvolve a sua acção no âmbito da orientação vocacio-nal, da integração no mercado de traba-lho, no acompanhamento e desenvolvi-mento da carreira dos diplomados e no apoio ao processo de qualificação acadé-mica. Neste sentido, dinamiza activida-des em diversas áreas, tendo em conta as necessidades específicas de vários públicos-alvo.

Para os alunos e diplomados da ESEIG, dinamiza actividades tais como: Progra-ma de acolhimento e integração dos novos alunos; Consulta Psicológica e Vocacional; Gestão da carreira indivi-dual/Coaching de carreira; Orientação na procura de emprego/estágio; Folheto electrónico com ofertas de emprego/estágio/formação; Gestão da bolsa de emprego/estágio; Informação sobre medidas de apoio à integração profissio-

nal do IEFP; Feira de Emprego da ESEIG; Acções de formação de procura de emprego; Sessões de esclarecimento “As saídas profissionais do teu curso”; Workshops de desenvolvimento pes-soal/profissional tais como competências de estudo, comunicação, relacionamento interpessoal, etc.

Para a comunidade envolvente, realiza o atendimento aos utentes da UNIVA, fornece apoio à inscrição de entidades externas na bolsa de emprego e ao pro-cesso de selecção de candidatos a emprego/estágio, elabora o folheto elec-trónico com ofertas de emprego, estágio e formação, realiza o Dia Aberto na ESEIG – visita dos alunos das Escolas Secundárias, realiza a divulgação da ESEIG junto das Escolas Secundárias, e participa em Feiras de Orientação Voca-cional realizadas no exterior da ESEIG.

Uma vez que o nosso programa de acti-vidades não termina aqui, convidamos todos os alunos e diplomados da ESEIG a consultarem o Placar do SOVDEC/UNIVA, situado junto à entrada do Bar e o site da ESEIG – www.eseig.ipp.pt/sovdec. Aí encontrarão, certamente, mais informações do vosso interesse!

Qual a Principal Finalidade deste Serviço? O Serviço de Orientação Vocacional e Desenvolvimento da Carreira (SOVDEC) é uma estrutura de apoio da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) que, em articulação com o Gabinete do Estudante (GEs) do Instituto Politécnico do Porto pretende promover o desenvolvimento académi-co, pessoal e profissional dos alunos da ESEIG. Com o duplo objectivo de esti-mular as empresas para a Empregabilida-de dos jovens e de apoiar a sua integra-ção no mercado de trabalho, constituiu-se a UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Activa – resultante de uma acção conjunta com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Quem trabalha no SOVDEC-UNIVA? A equipa de trabalho deste Serviço é coordenada por uma docente de Recur-sos Humanos (Diana Vieira) e conta com a colaboração de 2 Psicólogas da UNIVA-ESEIG (Patrícia Sousa e Susana Maio).

A quem se dirige? O SOVDEC é um serviço gratuito,

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Formação em Combate a Incêndios com Extintores Manuel Salvador

máticos sobre como actuar perante estas situações. Com uma demonstração muito prática e realista das situações de emergência médica, o instrutor sensibilizou os for-mandos para a necessidade de as organi-zações terem colaboradores com forma-ção nesta área, nomeadamente sobre a responsabilidade dos profissionais de RH em todo o processo de garantir que esta competência seja uma realidade.

A ESEIG já realizou dois projectos for-mativos em 2006 e em 2007, quer para alunos quer para professores, tendo sido certificados cerca de duas dezenas de socorristas.

No seguimento das actividades planeadas para os alunos de Recursos Humanos na disciplina de Saúde Ocupacional de RH, tivemos o instrutor de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e Técnico de Ambulância de Emergência (TAE) do Instituto Nacional de Emer-gência Médica (INEM) Miguel Macedo. Nos dois dias do mês de Fevereiro em que nos deu a honra da sua presença, o formador apresentou a estrutura e fun-cionamento do INEM, assim como demonstrou através da prática em mane-quins das manobras de suporte básico de vida. Terminou a sua acção de sensi-bilização e formação, abordando a asfi-xia, o choque, as hemorragias e envene-namentos, com conselhos muito prag-

Formação em Socorrismo Manuel Salvador

Relações com o Exterior

Curso de Design cria cartazes da Feira de Artesanato e de Gastronomia de Vila do Conde Juan Gil

Na sequência da parceria desenvolvida com a Associação de Defesa do Artesanato e do Património, entidade responsável pela organização das feiras de artesanato e de gastronomia de Vila do Conde, numa iniciativa conjunta da Direcção e do Gabi-nete de Ligação ao Exterior, o curso de Design criou os carta-zes destes certames. Considerando o prestígio nacional e internacional, assim como a importância que às mesmas é atribuída pelo município de Vila do Conde, como instrumentos das estratégias cultural e de promoção turística, a criação pelo curso de Design da ESEIG dos cartazes constitui, por um lado, um reconhecimento da qualidade do curso e, por outro, uma demonstração do interes-se que, para a escola, tem o serviço à comunidade em que se sedia a sua actividade.

Os alunos do 3ª ano da Licenciatura em Recursos Humanos tiveram a oportuni-dade de, no âmbito da disciplina de Saú-de Ocupacional de RH, desenvolverem competências de combate a incêndios com extintores. O treino destas compe-tências foi desenvolvido em Janeiro no quartel de Bombeiros Voluntários de Vila de Conde, mais especificamente na “zona de fumos”. Depois de uma peque-na apresentação para relembrar a dinâ-mica do fogo, assim como das caracterís-ticas dos principais materiais extintores, procedeu-se a uma apresentação das

viaturas de combate a incêndios e das viaturas de transporte de doentes, tendo a manhã finalizado com o treino de uma equipa de alunos no combate a incêndios servindo estes como modelos aos res-tantes colegas. Com simulações em ambiente aberto e em espaço fechado, os formandos foram monitorizados no combate a incêndios com líquidos infla-máveis, tendo usado diferentes tipos de extintores, sendo monitorizados pelo Comandante dos BVVC nas melhores técnicas de combate.

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Eventos

tor Vitor Herrero Solana da Universidade de Granada e Grupo SCImago.

A segunda Tertúlia aconteceu no dia 13/12/07, pelas 14h30, na biblioteca da ESEIG, sob o tema "Software Livre vs. Software Proprietá-rio", e teve como convidados o Prof. Doutor António Costa do Instituto Superior de Enge-nharia do Porto, e o Eng. Reinaldo Ferreira da Planeta Virtual - Tecnologias de Informação.

Todos os detalhes no blogue “O Canto do PIGeCo” (http://pigeco.wordpress.com).

As Tertúlias Tecnológicas do PIGeCo são con-versas sobre tecnologias e a sua aplicação num contexto específico, sempre que possível com convidados externos e em ambiente informal, de modo a potenciar o diálogo entre o convida-do e os participantes.

A primeira destas tertúlias teve lugar no dia 08/11/2007 às 10h00, no restaurante da ESEIG e foi realizada em colaboração com Curso de CTDI.

O tema em debate foi "Gestão de Conteú-dos e Web 2.0" e o convidado é o Prof. Dou-

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Tertúlias:

um formato

informal muito

interessante na

promoção do

conhecimento

também como produtores, contribuindo para a constru-ção desses conteúdos.

E neste contexto, chegou-se à conclusão da importância que conhecimentos básicos de programação podem ter, para perceber o funcionamento das tecnologias, assim como para poder intervir com sugestões na adopção de outras solu-ções.

Também foi discutida a impor-tância das tags na recuperação da informação num meio tão vasto como a internet e a postura crítica que cada utili-zador deve ter para aceitar a informação que recupera.

Decorreu ao sabor de um café, durante cerca de 2 horas, num ambiente descontraído e animado que aproximou o nosso convidado de alunos e docentes.

A conversa centrou-se, essen-cialmente, na utilização das tecnologias Web 2.0 no ensi-no, com partilha da experiên-cia do Prof. Doutor Vítor Solana na Universidad de Gra-nada.

Foi realçado que a utilização destas tecnologias no ensino não deve ser apenas uma tare-fa dos docentes, mas também dos alunos, não apenas como utilizadores de conteúdos mas

Foi uma experiência muito positiva com o claro apoio de todos os participantes para continuar com outras iniciati-vas!

Tertúlia “Gestão de Conteúdos e Web 2.0”

Prof. Doutor Víctor Solana na 1ª Tertúlia Tecnológica do PIGeCo com docentes de CTDI

ware livre se baseia no convi-te a toda a comunidade a contribuir, programando, para a evolução do programa ou aplicação.

O Eng. Reinaldo Ferreira vê a questão da propriedade do software segundo quatro vertentes: social, económica, legal e de liberdade individual.

Também se falou sobre empreendedorismo e inova-ção, já que o nosso convidado Eng. Reinaldo Ferreira é um

A conversa foi iniciada pelo Prof. Doutor António Costa, defensor e utilizador de soft-ware livre desde 1993, que clarificou alguns conceitos associados ao software livre, nomeadamente a diferença entre software livre e de código aberto, apresentando as 5 liberdades na utilização de software livre. Como gra-ça, baptizou os programado-res contribuidores do softwa-re livre como Yougrammer ("Tugramador"), na perspecti-va de que a filosofia do soft-

exemplo de empreendedoris-mo com sucesso.

Também foi levantada a ques-tão sobre o papel das institui-

Tertúlia "Software Livre vs. Software Proprietário"

Prof. Doutor António Costa, Eng. Reinaldo Ferreira e Eng. Lino Oliveira

Tertúlias Tecnológicas do PIGeCo Cândida Silva

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Nos dias 20 e 21 de Dezem-bro de 2007, alunos e docen-tes da licenciatura em CTDI efectuaram uma visita de estu-do à Biblioteca Nacional e Direcção Geral de Arquivos—Torre do Tombo, em Lisboa.

A visita de estudo foi, de fac-to, uma mais valia para toda a comunidade de CTDI. Os

alunos puderam conhecer as instituições de maior relevo a nível nacional no que concer-ne a Bibliotecas e Arquivos.

Nas visitas de carácter mais técnico do que as habituais efectuadas ao público em

geral pelas duas instituições, tivemos a oportunidade de conhecer pormenores tanto do funcionamento como da orgânica das mesmas. Foram-nos apresentadas as tarefas

desenvolvidas dentro de cada instituição e o software que utilizam no desempenho da actividade (o CALM na Torre do Tombo, software utilizado na descrição dos fundos docu-mentais presentes naquela instituição; e o HORIZON

na Biblioteca Nacional utiliza-do para a catalogação de todo o material bibliográfico nacio-nal).

As diversas áreas físicas onde se processam as tarefas do circuito documental (Biblioteca Nacional) e as áreas de recuperação, preser-vação e restauro dos docu-mentos antigos (Torre do Tombo) foram pontos essen-ciais nesta visita que serviu para enriquecer conhecimen-tos e conhecer a prática dos conteúdos apreendidos no

Curso CTDI. No que toca ao Núcleo de estudantes, foi mais uma actividade realizada com

sucesso, que contribuiu não só para a nossa aprendizagem como alunos, mas também

como grupo organizador. Desde a fase de planeamento, passando pela fase da progra-mação, chegando até à fase da realização da actividade, pode-mos concluir que todo o sucesso desta visita se deveu ao empenho de todos: organi-zadores, participantes e

colaboradores. Em termos organizativos, a globalidade da actividade teve um saldo mui-to positivo sem atrasos signifi-cativos nem desvios do pro-grama inicial.

Depois da sessão de abertura, presidida pelo Doutor Abel Andrade, Director da ESEIG, deu-se início à primeira parte do seminário. O Doutor Car-los Costa, da Universidade de Aveiro apresentou as princi-pais tendências turísticas e as suas implicações na área Hoteleira. O Dr. Vítor Almei-da, Presidente da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP) apresentou algumas considerações sobre o actual e futuro papel do Director Hoteleiro/Gestor Hoteleiro.

Na segunda parte, que se iniciou depois do almoço pre-parado e servido pelos alunos do 2º e 3º anos do curso, debateu-se a Qualificação e Formação na Hotelaria. O Doutor Manuel Salgado, da Escola Superior de Turismo e Telecomunicações de Seia do Instituto Politécnico da Guar-da, fez uma apresentação da oferta formativa de cursos

No dia 9 de Janeiro realizou-se o Seminário Gestão Hote-leira’08 – Tendências, Qualifi-cação e Projectos, no auditó-rio da ESEIG. Este foi organi-zado no âmbito da licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira e da Unidade Curri-cular de Animação e Organi-zação de Eventos e tinha como público-alvo alunos de Gestão Hoteleira e profissio-nais hoteleiros. Estiveram presentes cerca de 210 pes-soas, entre convidados, pro-fessores, alunos e profissionais hoteleiros.

Neste Seminário pretendia-se apresentar, debater e reflectir sobre um conjunto de maté-rias que são importantes para os actuais e futuros gestores hoteleiros. Serviu, também, para os alunos do 1º e 2º ano vestirem pela primeira vez o fato do curso, o que propor-cionou uma imagem mais for-mal e profissional.

superiores em Turismo e Hotelaria em Portugal face às necessidades do mercado. O Dr. Jaime Morais Sarmento, Director de Recursos Huma-nos do Hotel Sheraton do Algarve e da Starwood para Portugal, dissertou sobre a necessidade de formação de quadros superiores em hotela-ria e apresentou o Programa “Vita Futura”, da Starwood.

A terceira e última parte con-tou com apresentação de dois excelentes projectos hotelei-ros. O primeiro, do Grupo UNICER, através da Dra. Car-la Vaz, Directora de Marketing e Desenvolvimento, onde apresentou o projecto hote-leiro do Grupo para Vidago e Pedras Salgadas. O segundo, do Grupo AXIS, pelo Senhor Filipe Silva, Administrador do Grupo, um Hotel Design a abrir brevemente em Viana do Castelo. O Seminário termi-nou às 18h00 com um Porto de Honra.

Visita de Estudo à Biblioteca Nacional e Direcção Geral de Arquivos neCTDI—Núcleo de Estudantes de CTDI

Seminário Gestão Hoteleira’08 – Tendências, Qualificação e Projectos Luís Correia

Doutor Manuel Salgado, Dr.ª Ana Cláudia Rodrigues e Dr. Jaime Morais Sarmento

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(www.eng.eseig.ipp.pt/eme08), com o qual se pretendeu cumprir com a neces-sidade de dar a conhecer, à comunidade académica e empresarial, as bases de cariz técnico que sustentem a clara com-preensão da situação actual e

as tendências em termos energéticos.

Para tal, contamos com a presença de oradores de relevo, nomeadamente:

Engº Carlos Martins (Galp Energia) Engª Conceição Ferreira (TurboGás), Engª Rui Chousal (Enernova), Engº Armando Oliveira (FEUP) e Engº Renato Morgado (UMinho).

A contínua subida do preço do petró-leo, a diminuição da disponibilidade dos recursos naturais, assim como, a crescente preocupação relativa ao impacto ambiental das várias soluções tradicionais, leva a que a comunidade internacional tenha vindo a questionar as opções energéticas dos diversos países.

Nesse sentido, tornou-se fundamental consciencializar a opinião pública em geral e os futuros profissionais de engenharia em particular, para a situa-ção energética em Portugal per si e no contexto global, assim como para as políticas governamentais que condicio-nam as tendências de aposta energéti-ca.

Complementarmente e de modo a que os assuntos abordados resultas-sem numa clara compreensão por parte dos participantes, considerou-se necessária a abordagem dos aspectos técnicos associados ao tema, nomea-damente, a petroquímica e o gás natu-ral, a energia eólica, a energia solar, os ciclos combinados e a energia nuclear.

Desta forma, dia 13 de Fevereiro teve lugar na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (pertencente ao Instituto Politécnico do Porto) o encontro “eme'08: Realidade Energéti-ca em Portugal – Que futuro?

eme'08: Realidade Energética em Portugal – que futuro?

Elga Costa

De um a três de Fevereiro, dois profes-sores e trinta e nove alunos do Curso de Gestão e Administração Hoteleira foram a Madrid visitar a Feira Interna-cional de Turismo (FITUR) e o Westin Palace Hotel.

A FITUR é uma Feira do sector turísti-co e hoteleiro e pretendia-se que os alunos conhecessem e tivessem em contacto com os principais “players” do mercado Ibérico e Europeu. Esta Feira, que é uma das principais do sector a nível europeu, ocupava doze pavilhões! Portugal (Turismo de Portugal), que foi considerado o melhor “stands”, ocupa-va uma área de cerca de 1.500 m2, o dobro dos anos anteriores.

O primeiro dia foi para a viagem até Madrid, com paragem para almoço em Salamanca, cidade histórica. Depois de uma pequena visita ao centro histórico de Salamanca, a viagem continuou, che-gando a Madrid pelas 19h00.

O segundo dia começou com a visita ao Westin Palace Hotel, edifício histórico com 95 anos, situado no centro de Madrid, em frente à “Plaza Cibeles”. A visita foi guiada pela Mrs. Joan Peggy, relações públicas do Hotel. Todos fica-ram encantados com a beleza e organi-zação do Hotel. De seguida foram visi-tar a FITUR.

No terceiro e último dia, aproveitou-se

para visitar a cidade de Madrid e os jardins do Palácio dos Reis de Espanha. A viagem de regresso, apesar de alguma chuva e neve, decorreu muito bem.

Visita de Estudo à Fitur’08 e ao Westin Palace Hotel, em Madrid Luís Correia

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Na sequência do projecto que tem vindo a ser desenvolvido ao longo destes últi-mos anos, a ESEIG realizou, de 11 a 15 de Fevereiro, a edição 2008 do “Viva@Engenharia”.

Este projecto visa despertar para as mara-vilhas da ciência, em particular para aque-las que, tipicamente, geram uma reacção negativa por parte dos alunos e que, como ciências de base, condicionam gran-demente o seu sucesso escolar. Desmisti-ficando alguns “bichos papões” com expe-riências e jogos que resultam de evidên-cias quotidianas que, usualmente, não são perceptíveis, mas que subentendem uma explicação racional e lógica, estas expe-riências didácticas pretendem ser uma forma pedagógica de aumentar o conheci-mento e a motivação dos alunos dos vários níveis de ensino.

Em termos de Programa, a Edição deste ano contou com as seguintes iniciativas:

• 2ª feira, 11 de Fevereiro (11h00m e 15h00m) – “Magia com o Prof. José Paulo Viana”;

• 3ª feira, 12 de Fevereiro (10h00m) – Palestra sobre “Compostagem” – Pales-tra sobre “Robótica – Ruaz: Veículo Autónomo de Superfície”;

• 4ª feira, 13 de Fevereiro (09h30m) – Encontro sobre Energias: “Realidade Energética em Portugal – Que Futu-ro?”;

• 5ª feira, 14 de Fevereiro (11h00m e 15h00m) – Workshops sobre Origa-mi”, “Linux”, “Mac”;

• 6ª feira, 15 de Fevereiro – PeddyPa-per”.

Durante toda a Semana teve lugar uma “Exposição Permanente”, tendo sido possível contactar com Jogos, Enigmas, Demonstrações, Curiosidades, entre tantas outras actividades.

Para informações mais detalhadas, consul-tar http://www.eng.eseig.ipp.pt/viva.

Viva@Engenharia

Elga Costa

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Cartaz de divulgação da JBLE2009

Notícias

As Segundas Jornadas Luso-Brasileiras de Ensino e Tecno-logia em Engenharia - JLBE09, serão um fórum para a abor-dagem de assuntos técnicos e científicos mais relevantes em relação às áreas de Ensino, Gestão, Projecto, Ambiente, Urbanismo, Energia, Materiais e Processos.

Estas Jornadas são organizadas

pelo Instituto Politécnico do Porto - Portugal e pela Pontifí-cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Brasil.

O evento está estruturado em Sessões Plenárias e Técnicas nas áreas referidas. As comuni-cações das Jornadas consti-tuem uma referência de inte-resse actual e linhas de traba-lho futuras.

A JLBE 2009 será realizada no Instituto Politécnico do Porto, na cidade do Porto - Portugal, no período de 10/02 a 13/02/2009, com actividades divididas entre o ISEP e a ESEIG. Mais informações no sítio web http://www.isep.ipp.pt/jlbe09/.

Segundas Jornadas Luso-Brasileiras de Ensino e Tecnologia em Engenharia - JLBE2009

A comunidade ESEIG felicita os estudantes André Oliveira, Jorge Olivei-ra, Francisco Medeiros e Filipa Urbano pelo 1º prémio obtido no con-curso do cartaz das Noites da Queima 2008. São feitos como este que enchem de orgulho e marcam na memória a qualidade que se pratica por aqueles que sonham ir para além da normal mediania. A eles um muito obrigado por servirem de exemplo aos que aí querem chegar.

Alunos ESEIG vencedores do IV Concurso do Cartaz das Noites da Queima

Espaço ESEIG - Jornal Mensal da AEESEIG

Afrodituna em festa

No dia 13 de Março decorreu o festival de tunas femininas da ESEIG. Este evento, que de ano para ano recruta cada vez mais adeptos, ofereceu à comunidade uma performance cultural assinalável. As Sirigaitas foram consideradas a “tuna mais tuna”. O ambiente sadio, jovial e musical que se viveu fizeram com que tenha valido a pena sair de casa e gozar o espectáculo que as Afrodites e as suas convidadas nos presentearam.

A publicação impressa é complementada com um blogue, disponível no endereço http://espacoeseig.blogspot.com, solução muito inte-ressante, porque permite a publicação de mate-rial multimédia. Deste modo, é possível ver os vídeos das entrevistas aos Presidentes do IPP e da AESEIG, bem como imagens de diversos eventos: Jantar de Natal, Sarau de Natal dos Gatunos, visita do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva a Vila do Conde, viagem de CTDI a Lisboa, para além de outros conteúdos de interesse.

O B-ESEIG felicita a sua congénere informativa - Espaço ESEIG - Jornal Mensal da AEESEIG - e deseja que esta seja pautada por muito sucesso.

Sabemos a dificuldade de criar e manter um espaço comunicativo, pelo que é de relevar a coragem, o esforço e o talento daqueles que se teimam em ir para além do dever.

O 1º número foi lançado em Janeiro de 2008 e tem como principal destaque uma entrevista ao Presidente do IPP, Eng.º Vítor Santos.

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Estúdio de Comunicação na ESEIG

Noite de Óscares na ESEIG

Com uma apresentação ao nível do melhor que se vive nos EUA, decorreu no Auditório da ESEIG e sob a responsabilidade da AEESEIG a entrega dos prémios do Ano 2008 a docentes, serviços e fun-cionários. Apresentado em Inglês e em Português, a noite foi de festa, em que os apresentadores contabilizaram bastante da magia da noite e onde os professores marcaram presença real ou implica-da através dos seus representantes. Esta dupla de apresentadores bilingue e divertida, através de um misto de arte e engenho, ora conse-guia arrebatar gargalhadas aos espectadores, ora atingia com a típica irreverência estudantil, alvos por eles escolhidos no conjunto das singularidades da ESEIG.

Digno de nota foi a performance extraordinária do Grupo de Dança , assim como o acompanhamento musical do Duo de músicos, que coloriram a noite de um tom ao mesmo tempo intenso, jovial e

harmonioso. De cada entrega de prémios fazia parte a apresen-tação dos nomeados, a escolha para a categoria (sexy, querido ou exigente), sendo depois obriga-tório cumprimentar a apresentadora (a estrela da

A sala de aula continua a ter a capacidade para cerca de 40 alunos para aulas ditas normais e ao mesmo tempo oferece a possibilidade de apoio a aulas de cariz mais prático, nomeadamente a uma diversidade de disciplinas que impliquem a moni-torização de comportamentos ao vivo, assim como a demonstrações de modelos de mestria. Os alunos poderão, por exemplo e de uma forma simples, treinar competências de comunicação ou de entrevista de selecção, tendo logo disponí-vel em formato digital o resultado do seu desem-penho, que passa por uma gravação em DVD ou em disco de memória, que poderá rever sempre que quiser. Por outro lado este recurso permite ao professor monitorizar de perto a adequação das competências dos alunos às exigências da

profissão.

A ESEIG passou a contar com mais um recurso importante no processo de ensino-aprendizagem preconizado por Bolonha. Com efeito, partindo da existência de uma sala de aulas na ESEIG com grandes dimensões (sala 203), foi realizada uma modificação da parte posterior da sala isolando-a através de paredes acústicas, para que existisse a possibilidade de se proceder a um estúdio de gravação audiovisual, assim como a visualização de técnicas e treino de competências comportamen-tais sem interferência da assistência por intermé-

dio de espelhos unidireccionais.

Foram adquiridos vários equipamentos para este estúdio de comunicação, nomeadamente câmaras de vídeo digital de alta definição, microfones direccionais, lentes angulares, um televisor de LCD com tamanho considerável, uma câmara

WEB, entre outros acessórios multimédia.

Cartão de Alberguista da ESEIG

O cartão tem validade até 23/11/2008 mas é

renovável por períodos de 1 ano.

Por estar em nome da ESEIG, permite que qual-quer grupo da ESEIG possa usufruir do desconto correspondente em qualquer Pousada da Juventu-

de. Para o utilizar deverão dirigir-se à Secretaria da

Direcção.

Aproveitando a necessidade de alojamento para a visita de estudo a Lisboa (ver notícia da pág. 17), o neCTDI - Núcleo de Estudantes de CTDI adquiriu o Cartão de Alberguista MoviJovem em

nome da ESEIG.

Tal decisão permitiu obter um desconto conside-rável no alojamento dos viajantes, alunos e docen-

tes, na Pousada da Juventude.

noite), estar sob as luzes dos holofotes e fazer discursos (mais ou menos emocionados). Um evento a repetir em anos seguintes e que mais uma vez provou que o nível dos produtos desenvolvidos na ESEIG (mesmo os extracurricu-lares) são de elevada qualidade. Se nos permitem a sugestão, esta “Gala de Ósca-res” deverá em 2009 assumir novas categorias, algumas delas mais mordazes e irreverentes, des-de que sempre respeitosas, ao género do que a academia portuense fazia em tempos com o famo-so “Serrote”. Porque não algumas imitações dos maneirismos dos professores, ou mesmo um texto escrito com versos relativos a esses mes-mos professores. Aguardamos com expectativa a segunda edição em 2009 desse momento social e artístico que alimenta o bom clima entre a comu-

nidade escolar da ESEIG.

Os ausentes não puderam apreciar uma técnica de sedução apresentada em palco para aplicar na praia durante o Verão de 2008 e que muitos dos presentes registaram, encontrando-se já a treinar em casa (em frente ao espelho) o seu aperfeiçoa-

mento.

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quase risível, por tanto que a China mudou! Mas a profecia do seu título, essa perdura com o fascínio de sempre. Diz Peyrefitte (e com ele concordo hoje) a páginas tantas: “Não chega que se possa dizer frequentemente:”Se não tivesse visto isso, não o acreditaria”. Esta impressão experimenta-se na China, inci-ta a testemunhar. É preciso voltar ao mesmo sítio, para medir até que ponto o público ocidental é atormentado por uma miopia feita de preconceitos, de paixões ideológicas e, sobretudo, de ignorância; oscila entre o medo e o entusiasmo, sem conseguir equilibrar muito o seu julga-mento.”

O Império do Meio (como lhe chamou Eça de Queiroz no seu folhetim impagá-vel que acabaria no prelo como “O Man-darim”), por ser tão distante, por tão imenso e estranho, atrai-nos, irremedia-velmente. Contudo, é precisamente quando pisamos o solo da China que despertamos.

Federico Rampini também nos brindou, recentemente, com a sua obra emblemá-tica “O Século Chinês”, cuja leitura, feita à posteriori, ou seja, depois de visitar a China, ainda que com olhos de turistas, causa arrepios, por se tratar de um estu-do que se cola fielmente à nua realidade social chinesa, que se espraia perante quem vai e perscruta, sem juízo feito. E é assim, recomendando este livro, com o qual me identifiquei, que vos vou narrar as minhas impressões de viagem por esse enorme e desmesurado, ignoto e miste-rioso, exótico e estranho país de contras-tes, puros e duros, que chegam a doer na alma de um viajante.

Atribui-se a Napoleão Bonaparte o céle-bre e profético comentário de que quan-do a China despertasse, o mundo treme-ria. Sem que o tivesse deixado escrito, pensa-se, apenas, que o terá proferido em meados de 1816, depois de ter lido um relatório de viagem do primeiro embaixador da monarquia Inglesa na China, Lord Maccartney. Também Lenine retomou este pensamento prognóstico em 1923, no seu último texto que intitu-lou “Menos numerosos, mas melhores”. Estes pensamentos encerram o próprio enigma que a China ainda representa, em pleno século XXI. Conhecê-la é uma

É com profundo agrado que partilho as impressões de uma viagem muito especial. Nos seus traços essenciais, elas pertencem a uma série de cróni-cas que publiquei. Mas, pela importân-cia emergente do “novo e desconheci-do” mundo que surpreendi, no extre-mo Oriente, penso que é de justiça que deixe nestas linhas aquilo que mais não é do que uma visão de uma cidadã do mundo, para quem os fenó-menos da globalização da economia, do crescimento e desenvolvimento económicos, da qualidade de vida e sustentabilidade do emprego ou do trabalho, da era digital e das novas competências, em sumo, de todos os desafios do século XXI, não nos devem deixar impávidos e serenos.

Era muito jovem quando comprei o livro de Alain Peyrefitte, com o suges-

tivo título “QUANDO A CHINA DESPERTAR ... o mundo tremerá”. Em cerca de setecentas páginas, este estudioso registou, com a ajuda de sinólogos e de jornalistas interessados nas coisas da China, as suas próprias impressões, colhidas da viagem que lá fez, pouco antes de se dar como ofi-cialmente acabada a Revolução Cultu-ral encetada por Mao Tsé-tung. Con-fesso que nunca tive paciência para rematar esta leitura mas que, por outro lado, também não tive vontade de me desfazer do livro, que para ali ficou, num canto, à espera de dias melhores.

Pouco antes da minha viagem, por mero acaso, fui buscá-lo e guardei-o, para o que desse e viesse. Ali se que-dou até ao meu regresso e, depois, li-o com um encanto que desconhecia até hoje. É que ler as suas passagens é

tarefa impossível. Trata-se de um país gigantesco, onde coexistem múltiplas etnias e muitos dialectos e onde o tem-po fundiu Confúcio com Buda, à mistura com as heranças culturais com que os ocidentais quiseram, a todo o custo, quer pela via laica, quer pela religião, marcar um território. A própria evolu-ção da China, nos dois últimos séculos, é o retrato fiel do esforço denodado para acabar com uma sociedade feudal, basea-da numa economia assente dominante-mente na agricultura de subsistência, e para extirpar a apetência colonizadora de franceses e ingleses, sem esquecer o Japão que a invadiu e formou governos fantoches, bem retratados em filmes como o de Bertolucci, “O Último Impe-rador”. De resto, a sombra destes tem-pos ainda paira no ar, quando, por exemplo, um guia nos diz, simplesmente, que a arte dos Bonsai é genuinamente chinesa mas foi copiada pelos Japoneses. Pressente-se este ancestral ressentimen-to, e esta vontade de fazer emergir um modelo de desenvolvimento que é abso-lutamente chinês.

Mao Tsé-tung, Chiang Kai-shek e Wang Chig-wei, que lideraram os governos que antecederam o triunfo do maoísmo, sempre comungaram da mesma ideia: a de que era imperioso lançar mão de uma revolução nacional, para expulsar de vez

China: O país de todos os contrastes

Iva Carla Vieira

Tribuna

B-ESEIG

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entradas da Cidade Proibida, vê uma China que desperta para a doçura etérea do consumo, com fortunas emergentes que se encontram já cotadas entre as maiores do mundo, arranha-céus que crescem numa fúria de afirmação, a noite com os cambiantes da movida de uma qualquer outra grande capital mundial, um povo sem o mítico uniforme cinzento das massas proletárias. Os rapazes e as raparigas das grandes cidades “ocidentalizaram-se” e exibem as últimas tendências da moda, apesar de flutuarem nos céus, ao sabor da brisa quente, os

os estrangeiros e os Japoneses, e de que a China só poderia ser governada com uma mão de ferro, e por um regime ditatorial e totalitário.

Hoje, volvido mais de meio século sobre o primeiro governo comunista (instituído em 1949) e passados mais de trinta anos sobre o fim da Revolu-ção Cultural Chinesa, a múmia de Mao bem pode dar reviravoltas, no seu mausoléu grandioso da Praça Tian’an-men, que se encontra fechado, porque os olhos do “Grande Timoneiro”, no retrato enorme que pende numa das

papagaios de papel, ícone da cultura chi-nesa milenar.

Em Pequim, nessa cidade do nosso imagi-nário, já se vêem as grandes obras e os arrojados projectos com que os Chineses afirmarão ao mundo todo o seu poder económico, aquando das Olimpíadas, e, para o olhar mais atento, não escapa a tenacidade com que pretendem ocultar a miséria mais abjecta que espreita dos hutongs, os bairros típicos e seculares situados no coração da capital.

A Internet como ferramenta de negócio

Lino Oliveira

tempo real, um grande acontecimento ocorrido num dos quatro cantos do mun-do.

A importância da Internet é já uma certeza. A Internet não é, definitivamente, uma moda ! Esta nova economia está a alterar o modo como o comércio é conduzido. A Internet deixou de ser o meio que se usava apenas para fazer publicidade à nossa empresa ou aos nossos produtos através dum catálogo electrónico. Passou a ser o local onde se concretizam negócios entre empresas ou

entre estas e os consumidores.

Até há pouco parecia que unicamente os bens digitalizáveis poderiam ser comerciali-zados através da Internet, porque apenas estes poderiam ser distribuídos nesse meio. Mas o que se está a verificar é que a estra-tégia não depende dos produtos mas sim

dos modelos de negócios. Por isso podemos hoje fazer coisas na Internet que nem podíamos imaginar há meia dúzia de anos atrás, como comprar livros, alimentos, viagens ou automóveis, consultar a nossa conta bancária ou entre-gar a declaração do IRS. Este meio oferece as mesmas oportunidades para qualquer tipo de empresa, seja grande ou pequena e constitui uma oportunidade de negócio 24 horas por dia, 7 dias por semana, em qual-

Net, site, e-mail, browser, web, online, chat, portal, blogue! Certamente, estas palavras não serão estranhas ao caro leitor. Nem expres-sões como nova economia, economia digital, empresa virtual, globalização ou comércio electrónico. Todas elas entra-ram, de uma vez por todas, no nosso vocabulário. Deixaram de ser termos usados, exclusivamente, por informáti-cos e passaram a estar presentes em quase todos os domínios da sociedade: economia, gestão, comunicação social falada e escrita, marketing, publicidade,

educação, ensino, Estado.

A Internet invadiu, definitivamente, as nossas vidas.

O número de utilizadores está aumen-tar exponencialmente em todo o mun-do. Poucas são as empresas que ainda não têm, nem pensam ter, nos tempos mais próximos uma presença online. As célebres letrinhas “www” ou o sinal @ proliferam em anúncios publicitários,

papel timbrado e cartões de visita.

Hoje em dia, para um grande número de pessoas, é normal ser a Internet o primeiro sítio em que pensam quando precisam de informações acerca de um produto, serviço ou lugar, e o meio a que recorrem para acompanhar, em

quer parte do mundo. A tónica é, agora, colocada mais no serviço (de valor acres-centado) do que na mercadoria, mais na segmentação do que na massificação. O cliente é o centro do negócio e a relação com ele é directa. É o cliente que comanda a transacção comercial. A Internet permite que negócios destina-dos a nichos de mercado muito reduzidos tenham a sua viabilidade assegurada. Aliado ao baixo investimento necessário, e conse-quente risco reduzido, é possível atingir um público-alvo mais alargado, à escala planetá-ria.

Há pouco tempo, um amigo meu amante da robótica, contava-me que, antes, para con-seguir determinadas peças, muito específi-cas, tinha, por vezes, que as construir. Isto porque tais peças, devido à sua especificida-de e pouca procura, não eram importadas uma vez que só se tornava rentável fazê-lo em grandes quantidades, e os importadores não estavam dispostos a assumir esse risco devido ao reduzido mercado existente em Portugal. Agora, é possível encomendar directamente ao fabricante ou a pequenas empresas especializadas, a preços muito

acessíveis, através da Internet. Está aí fora um mundo novo por explorar,

um mundo que se renova todos os dias.

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Dr. Luís Correia Doutor Abel Andrade Dr.ª Paula Pereira Dr. José Vila Nova

ESEIG, 2 da ESTGF e 9 da

ESTSP.

Todos estes projectos transita-ram para a fase seguinte: a Ofici-na E2 que está a decorrer entre 27 de Fevereiro e 02 de Maio e é constituída por sete sessões de formação que proporciona-rão aos seus participantes o conhecimento de maté-rias específicas sobre a gestão de empresas: elaboração de um plano de negócios, abordando as variáveis da contabilidade, recur-sos humanos e aspectos jurídi-cos. Posteriormente os promo-tores poderão finalizar os seus planos de negócio através de tutoria especializada, proporcio-nado por empresas de consulto-ria. Na fase seguinte os planos de negócio serão enviados e anali-sados pelo júri que atribuirá os prémios regionais.

O 1.º classificado do IPP repre-sentará a instituição na fase nacional, onde contará com a oposição de 15 projectos prove-nientes de cada um dos restan-tes politécnicos do país. A esco-lha dos premiados basear-se-á na análise dos planos de negó-cio e nas entrevistas que serão realizadas a cada equipa. Relati-vamente aos projectos retidos, estes serão acompanhados, de

forma individualizada, através da Oficina de Transferência de Tec-nologia e Conhecimento (OTIC) do Politécnico do Porto que estimulará a análise e desenvolvi-mento das ideias com os respec-

tivos promotores.

A gestão do Poliempreende do IPP é da responsabilidade da OTIC- Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento do IPP. Conta com o apoio de docentes de várias escolas do universo IPP. No caso da ESEIG, pelo facto de já haver uma tradi-ção em competências de empreendedorismo (ESEIGlobal) desde o ano lectivo 2003/2004, houve uma contribuição de apoio de 3 docentes, Teresa Pereira pela sua experiência como gesto-ra do ESEIGlobal, Joel Fernandes pela sua contribuição no ESEIGlo-bal e sobretudo pela sua expe-riência na disciplina de Projecto Empresarial do curso de Contabi-lidade e Administração e Luís Mourão pela sua contribuição para a base tecnológica.

O “Poliempreende” é um con-curso dirigido à comunidade académica e pretende ser mais um incentivo à criação de empresas inovadoras. Nesta edição, a 5.ª, o Poliempreende" assumiu pela primeira vez uma dimensão nacional. Esta escala permite que estejam envolvidos 16 politécnicos, 75 escolas, 453 cursos, um universo de 91.335 alunos de diferentes anos curri-culares e cursos e 7.240 docen-

tes.

A sua divulgação no Instituto Politécnico do Porto foi feita através de sessões de apresen-tação que decorreram em todas as escolas do IPP entre os dias 28 de Outubro e 26 de Novem-bro. Depois destas sessões de apresentação, ficaram abertas as inscrições para os interessados participarem em acções de formação que se realizaram entre 9 de Novembro e 3 de Dezembro e que tiveram como fito a sensibilização para o empreendedorismo e a inova-ção, e consequentemente a apresentação de uma candidatu-ra ao “Concurso de Ideias” promovido neste âmbito. Con-cluída esta fase que culminou com a análise e identificação de 32 projectos de negócios inscri-tos no “Concurso de ideias", foram aprovados 22 projectos: 2 do ISEP, 2 do ISCAP, 7 da

5º Concurso Poliempreende

Rafael Pedrosa (OTIC), Teresa Pereira (ESEIG)

Formação no Hospital da Trofa Manuel Salvador

to positiva dos nossos diploma-dos (devido à experiência com estagiários e diplomados da ESEIG), o conselho de adminis-tração do Hospital da Trofa escolheu a nossa instituição, solicitando aos responsáveis pelos cursos de GAH e de RH para apresentarem um progra-ma formativo de 30 horas sobre atendimento. Este pedi-do foi prontamente atendido, tendo sido proposto uma metodologia mista de formação e consultoria. Foram já realiza-dos quatro cursos que envol-veram 60 formandos em 2007, estando agendados mais cinco cursos até Junho. No dia 13 de Dezembro foram atribuídos os

primeiros diplomas aos for-mandos com a presença dos formadores, do Director da ESEIG, da Directora de RH e do Presidente do Conselho de Administração do Grupo Hos-pitais da Trofa.

O Grupo Hospitais da Trofa, SA, solicitou à ESEIG que desenvolvesse um projecto formativo com o intuito de qualificar os seus colaborado-res em competências avança-das de atendimento hospitalar. Tendo por lema “A terapia do bom atendimento”, este grupo de unidades hospitalares que se encontra actualmente em expansão, pretende ser uma referência em cuidados de saúde na região Norte, pelo que considerou estratégico que os seus colaboradores tives-sem elevados padrões de aten-dimento.

Partindo de uma avaliação mui-

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