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Guia do Munícipe - Março 2008 - v2.1

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Guia do Munícipe - Urbanismo - Município de Santarém

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INDÍCE CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

1.1. Mensagem do Presidente da Câmara Municipal 5 1.2. URBANISMO: Respostas simples para perguntas complicadas 6 1.3. A alteração do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação 7

CAPÍTULO 2 - OS SERVIÇOS 2.1. O Centro de Atendimento 9 2.2. O Call Center 10 2.3. O Urbanismo na Internet 10

CAPÍTULO 3 – COMO UTILIZAR O GUIA DO MUNÍCIPE?

3.1. Normas e instruções de utilização do guia do munícipe 12 CAPÍTULO 4 – OPERAÇÕES URBANÍSTICAS E PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS

4.1. A legalização de obras 14 4.2. Operações urbanísticas 15 4.3. Obras de conservação 16 4.4. Obras de reconstrução 17 4.5. Obras de alteração 18 4.6. Obras de ampliação 19 4.7. Obras de construção 20 4.8. Obras de demolição 21 4.9. Obras de escassa relevância urbanística 22 4.10. Operações de loteamento 23 4.11. Obras de urbanização 24 4.12. Trabalhos de remodelação de terrenos 25 4.13. Utilização de edifícios e solos 26

CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE CONTROLO PRÉVIO

5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO 28 a) O que é? Para que serve? 28 b) Que documentos preciso de apresentar? 28 c) Quanto custa? 30 d) Quais os prazos? 30 e) Quanto terei de pagar para levantar o alvará de licença? 31 f) Quando posso levantar o alvará de licença? 31 g) Qual o prazo para executar a obra? 31 h) Quais os meus direitos e deveres? 32 i) Circuito interno 33 j) Requerimento do pedido de licenciamento para obras de edificação 34 k) Requerimento do pedido de licenciamento para operações de loteamento 35

5.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA 36

a) O que é? Para que serve? 36 b) Que documentos preciso de apresentar? 36 c) Quanto custa? 38 d) Quais os prazos? 38 e) Como posso calcular as taxas devidas pela admissão da comunicação prévia? 39 f) Quando posso levantar o alvará de licença? 39 g) Quando posso iniciar as obras? 39 h) Qual o prazo para executar a obra? 39 i) Quais os meus direitos e deveres? 40

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j) Circuito interno 40 k) Requerimento da comunicação prévia 41

5.3. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO 42

a) O que é? Para que serve? 42 b) Que documentos preciso de apresentar? 42 c) Quanto custa? 43 d) Quais os prazos? 43 e) Quanto tenho de pagar pela emissão da autorização de utilização? 44 f) Quais os meus direitos e deveres? 44 g) Requerimento do pedido de autorização de utilização 45 h) Requerimento do pedido de alteração de utilização 46

CAPÍTULO 6 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 6.1. PEDIDO DE INFORMAÇÃO SIMPLES 48

a) O que é? Para que serve? 48 b) Qual o prazo? 48 c) Quanto custa? 48 d) Que documentos preciso de apresentar? 48 e) Quais os meus direitos e deveres? 49 f) Circuito interno 49 g) Requerimento 50

6.2. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA 51

a) O que é? Para que serve? 51 b) Qual o prazo? 51 c) Quanto custa? 52 d) Que documentos preciso de apresentar? 52 e) Quais os meus direitos e deveres? 53 f) Circuito interno 54 g) Requerimento 55

6.3. PEDIDOS DE CERTIDÃO 56

a) O que são? Para que serve? 56 b) Qual o prazo? 56 c) Quanto custa? 56 d) Que documentos preciso de apresentar? 57 e) Circuito interno do pedido de certidão 58 f) Requerimento do pedido de certidão de destaque 59 g) Requerimento do pedido de certidão de inexistência de projecto/planta implantação 60 h) Requerimento do pedido de certidão de inexistência de licença de utilização 61 i) Requerimento do pedido de certidão de propriedade horizontal 62 j) Requerimento do pedido de certidão de negócio jurídico 63

CAPÍTULO 7 – NORMAS A CONSIDERAR

7.1. Antes da execução da obra 65 7.2. Durante a execução da obra 66 7.3. Após a execução da obra 66

FICHA TÉCNICA 67

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

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Atendendo à alteração da Legislação que estabelece o Regime Jurídico de Urbanização e Edificação que entra em vigor a 3 de Março, o Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente - DGUA disponibiliza o “Guia do Munícipe” de forma a facilitar e esclarecer, caso a caso, todos os procedimentos que os munícipes devem ter conhecimento aquando da realização de obras, proporcionando-lhes uma maior e mais actualizada informação sobre as principais alterações do regime, visando reforçar a confiança e estimular a participação activa dos munícipes. Com vista à desburocratização e eficiência dos serviços, e à melhoria da qualidade de prestação dos mesmos, a informação, aqui compilada, pretende esclarecer as solicitações mais usuais dos munícipes, como o funcionamento dos serviços do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente - DGUA, os horários de atendimento, e principais procedimentos para realização de obras de edificação e operações de loteamento, circuitos internos, prazos legais, documentação e outras questões, quer ao nível administrativo quer a um nível mais técnico. Na sequência da política de modernização administrativa, a Câmara Municipal de Santarém, pretende, com este Guia, dar continuidade à implementação de medidas que facilitem e agilizem os procedimentos, de modo a dar ainda mais transparência e proficiência à aprovação e/ou prosseguimento dos processos em curso tendo em vista o munícipe. Este “Guia” será actualizado e complementado em função de alterações legislativas, regulamentares ou procedimentais, constituindo assim, um instrumento de grande utilidade tanto para o munícipe como para este Município que trabalha em prol do cidadão.

O Presidente da Câmara Municipal de Santarém

[Francisco Moita Flores]

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1.2. URBANISMO: Respostas simples para perguntas complicadas A Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, veio apresentar uma nova alteração ao D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, que estabelece o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Com o Guia do Munícipe pretende-se elucidar os munícipes acerca das principais alterações daquele Regime, bem como esclarecer quais os actuais procedimentos de controlo prévio para a realização de obras de edificação e operações de loteamento, indicando para cada um, quais os documentos que o devem compor, quais os custos envolvidos, o circuito interno do procedimento, os prazos legais, bem como esclarecer outras questões de interesse, tanto ao nível administrativo como técnico. Poderá assim aprender a distinguir qual o modelo de controlo prévio adequado à sua pretensão, permitindo assim que, quando se dirigir ao Centro de Atendimento do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente, apresente o seu pedido da forma mais completa possível, facilitando assim o prazo de decisão, o que será certamente tão útil para o Munícipe, como para o Município de Santarém. Este Guia, de extrema importância para o Município e para o munícipe, não é um documento inalterável, pretendendo-se que seja renovado e melhorado quando as circunstâncias assim o justificarem, nomeadamente quando ocorram alterações ao nível de legislação, regulamentos municipais e instrumentos de planeamento urbanístico. O guia encontra-se sempre disponível para download no sítio da internet do Município de Santarém (http://www.cm-santarem.pt/), e onde poderá também encontrar todos os requerimentos necessários para a instrução do seu procedimento. A nova alteração do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação entra em vigor no dia 3 de Março de 2008, pelo que todas as operações urbanísticas a executar a partir desta data encontram-se obrigatoriamente sujeitas ao disposto no D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro. Para as operações urbanísticas, cujos pedidos de licenciamento ou autorização tenham entrado na Câmara Municipal, antes de 3 de Março de 2008, continuará a ser aplicado o regime anterior, nomeadamente o disposto no D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo D.L. 177/2001, de 4 de Junho. No entanto, o interessado, caso assim o pretenda, poderá solicitar que, ao seu processo actualmente em curso, seja aplicado o novo regime. Atendendo ao facto de, neste momento, a Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, ainda não se encontrar concretizada pelas necessárias portarias destinadas a complementar este regime, nomeadamente ao nível instrutório e documental, alerta-se para o facto de os documentos que devem instruir os pedidos, para além dos que aqui constam, poderão ter de sofrer as necessárias adaptações. Também relativamente às taxas devidas pela realização de operações urbanísticas, continuará a aplicar-se o actual Regulamento da Urbanização e Edificação e de Liquidação de Taxas e Compensações, com as necessárias adaptações, até que seja publicado o novo regulamento de liquidação de taxas. Em tudo o mais, continuamos sempre disponíveis para contacto, esperando que o presente trabalho constitua uma ferramenta importante para o esclarecimento e elucidação do que aqui divulgamos . Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente da Câmara Municipal de Santarém

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1.3. A alteração do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação No dia 3 de Março de 2008, entrou em vigor a Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, que alterou o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação em vigor, publicado através do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção introduzida pelo D.L. n.º 177/2001, de 4 de Junho. Esta Lei visa simplificar o procedimento de licenciamento urbanístico, através da redefinição dos modelos de controlo prévio administrativo, introduzindo soluções compatíveis com o desenvolvimento económico, o controlo da legalidade urbanística e a utilização de novas tecnologias e formas de relacionamento entre as diversas entidades envolvidas. Assim, são introduzidas alterações profundas ao regime actualmente em vigor, destacando-se a eliminação do procedimento de autorização e a nova delimitação do âmbito de aplicação dos procedimentos de licenciamento e de comunicação prévia. Assim, promove-se uma significativa diminuição do controlo prévio, havendo, no entanto, um reforço da fiscalização municipal e da responsabilização dos técnicos subscritores dos projectos e responsáveis técnicos pela direcção das obras. Neste contexto, passam a estar isentas de qualquer controlo ou comunicação prévia as pequenas obras de escassa relevância urbanística, bem como as obras de conservação e de alteração no interior dos edifícios ou suas fracções autónomas que não impliquem modificações da estrutura dos edifícios, das cérceas e das fachadas. Por outro lado, ficam sujeitas a simples comunicação prévia, dispensando-se a actual exigência de autorização municipal, as obras de reconstrução com preservação de fachadas, bem como as obras de urbanização quando pré-exista operação de loteamento e, ainda, as obras de construção que ocorram em área abrangida por operação de loteamento ou por plano de pormenor que disciplinem suficientemente as condições da construção a realizar. O acréscimo da responsabilidade dos técnicos subscritores dos projectos e responsáveis técnicos pela direcção das obras é assegurado, nomeadamente, pelo agravamento da contra-ordenação aplicável às falsas declarações. Importa também salientar que a simplificação do licenciamento urbanístico agora proposta introduz uma nova forma de funcionamento da Administração, em especial entre os seus diversos níveis e o cidadão, assente na utilização de tecnologias da informação, com a necessária desmaterialização do procedimento administrativo, desde a recepção ao tratamento subsequente. Estando abertas as portas para a modernização dos sistemas informáticos, o caminho a seguir nesta área, será a futura possibilidade de, através do site da autarquia, efectuar entrega de requerimentos e comunicações, a consulta pelos interessados do estado dos processos, e a disponibilização de informação relativa aos procedimentos de comunicação prévia admitida para efeitos de registo predial e matricial, mediante o site da autarquia. O próprio diploma prevê também que as comunicações e notificações sejam efectuadas por correio electrónico, quando possível, agilizando assim o contacto com o munícipe. Por último, verifica-se a criação de uma nova figura, o gestor do procedimento, que acompanha os procedimentos, verifica o cumprimento dos prazos, identifica os obstáculos ao normal desenrolar de cada procedimento e presta informações aos interessados.

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CAPÍTULO 2

OS SERVIÇOS

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2.1. O Centro de Atendimento

O Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente da Câmara Municipal de Santarém, possui um Centro de Atendimento renovado desde Outubro de 2006, que visou melhorar o relacionamento com o munícipe, mediante a inovadora prestação de serviços na hora, desde a emissão de certidões até à prestação de informações sobre os instrumentos de desenvolvimento e planeamento territorial em vigor para a área onde se situa o seu terreno. Situado no edifício do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente, no Largo do Município, em Santarém, o Centro

de Atendimento, possui um sistema de triagem, onde os munícipes são encaminhados para um atendimento personalizado, de acordo com a pretensão, mediante a atribuição da senha adequada. Este sistema reduz o tempo de espera, dado que as filas são distintas, de acordo com a sua pretensão. HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO Atendimento A – 9 h às 13 h | Atendimentos B, C, D e E – 9 h às 15 h 3 0m No ATENDIMENTO A (atendimento técnico) poderá obter informação, prestada na hora, sobre a aptidão construtiva do seu terreno, bem como sobre quais os instrumentos de desenvolvimento e planeamento territorial em vigor para a área onde se situa o seu terreno. Com técnicos devidamente habilitados, é também neste atendimento que poderá apresentar pedidos de informação prévia, pedidos de licenciamento ou comunicações prévias, sendo efectuado na hora o saneamento liminar do pedido apresentado, obtendo assim, de imediato, a informação sobre se o seu pedido está correctamente instruído ou carece de elementos complementares. Desta forma, apenas os processos correctamente instruídos seguem para apreciação técnica, garantindo assim uma melhoria dos prazos de decisão. Neste serviço, também poderá requerer a emissão de licença especial de ruído e de licença de recinto improvisado para a realização de espectáculos. No ATENDIMENTO B (requerimentos diversos) poderá apresentar projectos de especialidades, elementos complementares e projectos de alterações, efectuar pedidos de autorização de utilização, de averbamento, de vistoria técnica, de ligação domiciliária ao colector público, requerer a certificação de declarações para estabelecimentos comerciais e de restauração ou bebidas, efectuar o depósito da ficha técnica de habitação, etc. O ATENDIMENTO C (certidões) destina-se essencialmente aos pedidos de certidão, nomeadamente: - certificação de áreas; - inexistência de projecto e/ou planta de implantação; - para efeitos de IMI; - certificação de declarações para efeitos de apresentação no IMOPPI; - isenção de licença de utilização; - negócio jurídico, nos termos do artigo 54.º da Lei n.º 64/2003; - localização Industrial; - direito de preferência; - propriedade horizontal; - toponímia e números de polícia;

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- comprovativo da divisão física de prédios devido ao atravessamento por caminho público; - comprovativo da existência de caução para garantia da execução de obras de urbanização, nos

termos do artigo 54.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro.

Nalguns casos, poderá a certidão ser emitida na hora, nomeadamente as certidões comprovativas da inexistência de projecto e/ou planta de implantação, as certidões referentes a negócios jurídicos e a certificação de declarações para apresentação no IMOPPI. As fotocópias de projectos para apresentação no Serviço de Finanças, para efeitos de IMI, também são requeridas neste Serviço. No ATENDIMENTO D (emissão de licenças e liquidação de taxas) poderá proceder a: - levantamento de licenças para a execução de obras de edificação, ocupação de via pública,

urbanizações, autorizações de utilização; - liquidação das taxas referentes à admissão da comunicação prévia; - requerer prorrogações do prazo de licenças e do prazo definido em comunicação prévia; - requerer prorrogação especial para acabamentos, nos termos do artigo 88.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro. No ATENDIMENTO E (Emissão de plantas/IMI) poderá solicitar a emissão na hora, de: - plantas topográficas às escalas 1/2000, 1/10000 (Cidade de Santarém), 1/25000 (fora da

Cidade); - plantas de ordenamento e condicionantes do Plano Director Municipal; - planta de síntese de loteamento; - ortofotomapas; - proceder ao levantamento das fotocópias solicitadas para efeitos de IMI.

2.2. O Call Center Para além do atendimento presencial, muitas informações e esclarecimentos pretendidos pelo munícipe, poderão ser obtidos telefonicamente. O Call Center do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente, encontra-se disponível entre as 9 e as 17 horas, nos dias úteis da semana, através do número 243 304 650, podendo também efectuar uma chamada gratuita através da linha verde n.º 800 207 570. Alternativamente, poderá utilizar o correio electrónico ([email protected]) como forma de contacto, sendo a sua mensagem também respondida através do Call Center. Nos casos em que este serviço não possa providenciar a informação pretendida, a sua mensagem será reencaminhada para o serviço adequado, de forma a permitir a obtenção do esclarecimento solicitado. Ambas as formas de contacto, são em muitos casos, uma formar de evitar a deslocação do Munícipe.

2.3. O Urbanismo na Internet Actualmente, no sítio web do Município de Santarém (http://www.cm-santarem.pt/santarem/ServiçosOnline/ObrasParticulares), encontra uma área específica do urbanismo, que se encontra em constante evolução, e onde poderá efectuar o download de requerimentos, para prévio preenchimento, consultar os regulamentos municipais e outros documentos de importância para o munícipe. Poderá também, após inscrição, consultar e verificar a situação do seu pedido, em cada uma das fases do respectivo procedimento. A consulta online de informação relativa ao Plano Director Municipal, mediante introdução do artigo matricial rústico, é uma das futuras potencialidades do site, que lhe permitirá obter, de forma imediata, informação preliminar sobre as características do seu terreno e as condicionantes do PDM para a área onde o mesmo se insere.

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CAPÍTULO 3

COMO UTILIZAR O GUIA DO MUNÍCIPE?

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3.1. NORMAS E INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO GUIA DO MUNÍCIPE O presente Guia do Munícipe, foi concebido com a intenção de fornecer ao Munícipe, uma ferramenta, utilizando uma linguagem o mais acessível possível, que lhe permita identificar, de uma forma fácil e eficaz, e mediante três etapas essenciais, qual a operação urbanística que identifica a obra que pretende realizar, qual o procedimento administrativo aplicável bem como o respectivo detalhe processual.

1.ª etapa - Como identificar a operação urbanística? No Capítulo 4, denominado “Operações Urbanísticas e Procedimentos Aplicáveis”, poderá identificar qual a operação urbanística que se aplica a obra que pretende realizar. Para cada tipo de operação urbanística existe um sub-capítulo que a descreve, nomeadamente os seguintes:

4.3. Obras de conservação 4.4. Obras de reconstrução 4.5. Obras de alteração 4.6. Obras de ampliação 4.7. Obras de construção 4.8. Obras de demolição 4.9. Obras de escassa relevância urbanística 4.10. Operações de loteamento 4.11. Obras de urbanização 4.12. Trabalhos de remodelação de terrenos 4.13. Utilização de edifícios e solos

2.ª etapa - Como identificar o procedimento aplicável? Após, no passo anterior, ter identificado a operação urbanística que identifica a obra a realizar, poderá também determinar, no respectivo sub-capítulo, qual o procedimento aplicável, sendo aí também identificado em que local do Guia se encontra o respectivo detalhe processual. Para facilitar essa tarefa é utilizado um sistema de dossiers coloridos neste Guia do Munícipe, onde a cada cor corresponde um procedimento, que é devidamente identificado, junto a cada tipo de obra a realizar.

3.ª etapa - Como posso apresentar o respectivo pedido? No Capítulo 5, denominado “Procedimentos de Controlo Prévio”, poderá obter informação mais detalhada sobre o procedimento aplicável à obra a realizar, onde para cada tipo de procedimento, existe um sub-capítulo onde são identificados: - Os elementos instrutórios que deverão instruir o seu pedido; - Os requerimentos que deverá apresentar; - O valor das taxas que deverá liquidar na apresentação do pedido; - Os prazos para a decisão da Câmara Municipal; - Os prazos para que apresente elementos complementares ou corrigidos; - Os prazos para que as entidades externas consultadas emitam os seus pareceres; - O circuito interno do seu pedido; - Os seus direitos e deveres.

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CAPÍTULO 4

OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

E PROCEDIMENTOS APLICAVÉIS

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4.1. A LEGALIZAÇÃO DE OBRAS A importância da sua regularização

Antes de identificar os diferentes tipos de operações urbanísticas, importa alertar que a legalização de obras é uma matéria de importância essencial para o munícipe, pelos danos e custos que poderão advir desse facto. Não é possível a venda ou doação de imóveis não licenciados, porque não possuem alvará de autorização de utilização, documento de apresentação indispensável para a sua transmissão, para além de se encontrar sujeito a coimas e sanções decorrentes desse facto. Assim a regularização de obras não licenciadas é essencial para o munícipe, podendo obter junto do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente, uma equipa técnica e administrativa, disponível para também esclarecer todas as questões inerentes à legalização de obras, e para o aconselhar sobre qual a forma mais adequada para proceder à regularização das obras executadas sem prévio licenciamento camarário. Não sendo um procedimento administrativo específico, o pedido a apresentar será o adequado às obras executadas, que pretende licenciar.

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4.2. OPERAÇÕES URBANÍSTICAS alínea j) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro “São operações urbanísticas as operações materiais de urbanização, de edificação, utilização dos edifícios ou do solo desde que, neste último caso, para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de abastecimento público de água.” Assim, tendo em conta a definição acima apresentada, nos seguintes sub-capítulos descrevem-se os diferentes tipos de operações urbanísticas, onde para cada um deles é também identificado o respectivo procedimento aplicável.

Tipos de operações urbanísticas

4.3. Obras de conservação 4.4. Obras de reconstrução 4.5. Obras de alteração 4.6. Obras de ampliação 4.7. Obras de construção 4.8. Obras de demolição 4.9. Obras de escassa relevância urbanística 4.10. Operações de loteamento 4.11. Obras de urbanização 4.12. Trabalhos de remodelação de terrenos 4.13. Utilização de edifícios e solos

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4.3. OBRAS DE CONSERVAÇÃO alínea f) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro As obras de conservação são: ”as obras destinadas a manter uma edificação nas condições existentes à data da sua construção, reconstrução, ampliação ou alteração, designadamente as obras de restauro, reparação ou limpeza.”

Pelas suas características de mera preservação da edificação, não envolvendo qualquer alteração, As OBRAS DE CONSERVAÇÃO são obras de escassa relevância urbanística, e normalmente estão ISENTAS DE PROCEDIMENTO de controlo prévio. Nestes casos, sugere-se que o munícipe, no seu interesse, comunique a execução dos trabalhos, até 5 dias antes do seu início, competindo à Câmara Municipal a sua fiscalização. Para tal basta preencher o requerimento modelo DGUA n.º 025, fazendo-o acompanhar das respectivas plantas de localização às escalas 1/2000, 1/10000 (Cidade de Santarém) e 1/25000 (restante Concelho)

No entanto, as OBRAS DE CONSERVAÇÃO poderão estar sujeitas a controlo prévio, devendo de ser apresentado um pedido de LICENCIAMENTO, nas seguintes situações:

- Em imóveis classificados ou em vias de classificação e em imóveis situados nas zonas de protecção de imóveis classificados ou em vias de classificação (essencialmente na zona delimitada como Centro Histórico e nas zonas envolventes aos monumentos nacionais);

- Em imóveis integrados em conjuntos ou sítios classificados; - Em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade

pública (próximo a auto-estradas, caminhos de ferro, adutor de Castelo de Bode e linhas de água, e em toda a área do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros).

Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

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4.4. OBRAS DE RECONSTRUÇÃO alíneas c) e n) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro Com a alteração do RJUE, passa a existir uma diferenciação entre obras de reconstrução consoante ocorra ou não a preservação das fachadas.

Assim, entende-se por OBRAS DE RECONSTRUÇÃO SEM PRESERVAÇÃO DAS FACHADAS: ”as obras de construção subsequentes à demolição total ou parcial de uma edificação existente, das quais resulte a reconstituição da estrutura das fachadas, da cércea e do número de pisos”. Estas obras estão sempre sujeitas ao procedimento de LICENCIAMENTO. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

Por outro lado entende-se como OBRAS DE RECONSTRUÇÃO COM PRESERVAÇÃO DAS FACHADAS: ”as obras de construção subsequentes à demolição de parte de uma edificação existente, preservando as fachadas principais com todos os seus elementos não dissonantes e das quais não resulte edificação com cércea superior”. Estas obras normalmente estão sujeitas ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

No entanto, as OBRAS DE RECONSTRUÇÃO COM PRESERVAÇÃO DAS FACHADAS poderão estar sujeitas a controlo prévio, devendo ser apresentado um pedido de LICENCIAMENTO, nas seguintes situações:

- Em imóveis classificados ou em vias de classificação e em imóveis situados nas zonas de protecção de imóveis classificados ou em vias de classificação (essencialmente na zona delimitada como Centro Histórico e nas zonas envolventes aos monumentos nacionais);

- Em imóveis integrados em conjuntos ou sítios classificados; - Em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade

pública (próximas a auto-estradas, caminhos de ferro, adutor de Castelo de Bode e linhas de água, e em toda a área do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros).

Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

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4.5. OBRAS DE ALTERAÇÃO alínea e) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro As obras de alteração são: ”as obras de que resulte a modificação das características físicas de uma edificação existente ou sua fracção, designadamente a respectiva estrutura resistente, o número de fogos ou divisões interiores, ou a natureza e cor dos materiais de revestimento exterior, sem aumento da área de pavimento ou de implantação ou da cércea.”

Quando as obras de alteração ocorrem no interior de edifícios ou suas fracções, e não impliquem modificações na estrutura de estabilidade, das cérceas, da forma das fachadas e da forma dos telhado, estão ISENTAS DE PROCEDIMENTO de controlo prévio, excepto nos casos abaixo descriminados. Nestes casos, sugere-se que o munícipe, no seu interesse, comunique a execução dos trabalhos, até 5 dias antes do seu início, competindo à Câmara Municipal a sua fiscalização. Para tal basta preencher o requerimento modelo DGUA n.º 025, fazendo-o acompanhar das respectivas plantas de localização às escalas 1/2000, 1/10000 (Cidade de Santarém) e 1/25000 (restante Concelho)

Estas obras de alteração estão sujeitas ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA, nos seguintes casos:

- Em imóveis inseridos em áreas abrangidas por operação de loteamento ou plano de pormenor;

- Em zona urbana consolidada, desde que respeite o Plano Director Municipal.

Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

As obras de alteração poderão estar sujeitas a controlo prévio, devendo apresentar um pedido de LICENCIAMENTO, nas seguintes situações:

- Em imóveis classificados ou em vias de classificação e em imóveis situados nas zonas de protecção de imóveis classificados ou em vias de classificação (essencialmente na zona delimitada como Centro Histórico e nas zonas envolventes aos monumentos nacionais);

- Em imóveis integrados em conjuntos ou sítios classificados; - Em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade

pública (próximas a auto-estradas, caminhos de ferro, adutor de Castelo de Bode e linhas de água, e em toda a área do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros).

Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

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4.6. OBRAS DE AMPLIAÇÃO alínea d) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro As obras de ampliação são: “as obras de que resulte o aumento da área de pavimento ou de implantação, da cércea ou do volume de uma edificação existente.”

As obras de ampliação estão sujeitas ao procedimento de LICENCIAMENTO, excepto nos casos abaixo descriminados. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

As obras de ampliação estão sujeitas ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA, nos seguintes casos:

- Em imóveis inseridos em áreas abrangidas por operação de loteamento ou plano de pormenor;

- Em zona urbana consolidada, desde que respeite o Plano Director Municipal.

Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

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Guia do Munícipe, Página 20 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

4.7. OBRAS DE CONSTRUÇÃO alínea b) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro As obras de construção são: “as obras de criação de novas edificações.”

As obras de construção estão sujeitas ao procedimento de LICENCIAMENTO, excepto nos casos abaixo descriminados. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

As obras de construção estão sujeitas ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA, nos seguintes casos:

- Em imóveis inseridos em áreas abrangidas por operação de loteamento ou plano de pormenor;

- Em zona urbana consolidada, desde que respeite o Plano Director Municipal.

Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

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4.8. OBRAS DE DEMOLIÇÃO alínea g) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro As obras de demolição são: “as obras de destruição, total ou parcial, de uma edificação existente.”

Quando as obras de demolição das edificações, não se encontrem previstas em licença de obras de reconstrução, estão sujeitas ao procedimento de LICENCIAMENTO. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

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4.9. OBRAS DE ESCASSA RELEVÂNCIA URBANÍSTICA artigo 6.º-A do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro As obras de escassa relevância urbanística são: “as obras de edificação ou demolição que, pela sua natureza, dimensão ou localização tenham escasso impacte urbanístico.”

Estas obras estão ISENTAS DE PROCEDIMENTO de controlo prévio. Nestes casos, sugere-se que o munícipe, no seu interesse, comunique a execução dos trabalhos, até 5 dias antes do seu início, competindo à Câmara Municipal a sua fiscalização. Para tal basta preencher o requerimento modelo DGUA n.º 025, fazendo-o acompanhar das respectivas plantas de localização às escalas 1/2000, 1/10000 (Cidade de Santarém) e 1/25000 (restante Concelho)

No entanto estão sujeitas a procedimento de LICENCIAMENTO quando são executadas em:

- Imóveis classificados ou em vias de classificação e em imóveis situados nas zonas de protecção de imóveis classificados ou em vias de classificação (essencialmente na zona delimitada como Centro Histórico e nas zonas envolventes aos monumentos nacionais).

Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

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4.10. OPERAÇÕES DE LOTEAMENTO alínea i) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro Entende-se como operações de loteamento: ”as acções que tenham por objecto ou por efeito a constituição de um ou mais lotes destinados, imediata ou subsequentemente, à edificação urbana e que resulte da divisão de um ou vários prédios ou do seu reparcelamento.”

As operações de loteamento estão sujeitas ao procedimento de LICENCIAMENTO, excepto nos casos abaixo indicados. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

No entanto, se tiver sido precedida de informação prévia favorável, cuja decisão tenha sido proferida nos termos no n.º 2 do artigo 14.º do RJUE, a operação de loteamento poderá ser sujeita ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA, se o mesmo for apresentado no prazo de validade da informação, e desde que seja a efectuar nos exactos termos em que foi apreciada. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

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4.11. OBRAS DE URBANIZAÇÃO alínea h) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro Entende-se como obras de urbanização: ”as obras de criação e remodelação de infra-estruturas destinadas a servir directamente os espaços urbanos ou as edificações, designadamente arruamentos viários e pedonais, redes de esgotos e de abastecimento de água, electricidade, gás e telecomunicações, e ainda espaços verdes e outros espaços de utilização colectiva.”

As obras de urbanização estão sujeitas ao procedimento de LICENCIAMENTO, excepto nos casos abaixo indicados. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

As obras de urbanização, quando integradas em área abrangida por operação de loteamento, serão sujeitas ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

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4.12. TRABALHOS DE REMODELAÇÃO DE TERRENOS alínea l) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro Os trabalhos de remodelação de terrenos são: ”as operações urbanísticas não compreendidas nas alíneas anteriores que impliquem a destruição do revestimento vegetal, a alteração do relevo natural e das camadas de solo arável ou o derrube de árvores de alto porte ou em maciço para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais ou mineiros.”

Os trabalhos de remodelação de terrenos estão sujeitos ao procedimento de LICENCIAMENTO, excepto nos casos abaixo indicados. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

Os trabalhos de remodelação de terrenos, quando integradas em área abrangida por operação de loteamento, serão sujeitos ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

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Guia do Munícipe, Página 26 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

4.13. UTILIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS E SOLOS n.º 4 do artigo 4.º e alínea l) do artigo 2.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

Está sujeita ao procedimento de AUTORIZAÇÃO a utilização dos edifícios ou suas fracções, bem como as alterações da utilização dos mesmos. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de autorização de utilização, no sub-capítulo 5.3. do Capítulo 5, na página 42 do Guia do Munícipe.

As ALTERAÇÕES À UTILIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS, bem como o arrendamento para fins não habitacionais de prédios ou fracções não licenciados, nos termos do n.º 4 do artigo 5.º do D.L. n.º 160/2006, de 8 de Agosto, estão sujeitos ao procedimento de COMUNICAÇÃO PRÉVIA. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de comunicação prévia, no sub-capítulo 5.2. do Capítulo 5, na página 36 do Guia do Munícipe.

A UTILIZAÇÃO DE SOLOS, excepto quando destinada a fins exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de abastecimento público de água, está sujeita ao procedimento de LICENCIAMENTO. Poderá conhecer detalhadamente o procedimento de licenciamento, no sub-capítulo 5.1. do Capítulo 5, na página 28 do Guia do Munícipe.

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CAPÍTULO 5

PROCEDIMENTOS DE CONTROLO PRÉVIO

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Guia do Munícipe, Página 28 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

a) O que é? Para que serve? Todas as operações urbanísticas que não se encontrem isentas de licença, nos termos da Lei n.º 60/2007, carecem da apresentação prévia do correspondente pedido de licenciamento, para apreciação técnica do projecto de arquitectura, nomeadamente quanto à sua conformidade com o Plano Director Municipal, regulamentos municipais, planos de pormenor, servidões administrativas, restrições de utilidade pública e quaisquer outras normas legais e regulamentares relativas ao aspecto exterior e inserção urbana e paisagística das edificações, bem como sobre o uso proposto.

b) Que documentos preciso de apresentar?

1. Requerimento modelo DGUA n.º 020, disponível em formato digital

(Devidamente preenchido e assinado pelo proprietário ou representante legal, devendo este último anexar os documentos comprovativos dessa qualidade)

2. Fotocópias do bilhete de identidade e cartão de contribuinte 3. Certidão actualizada da descrição e inscrições prediais

(emitida pela Conservatória do Registo Predial à menos de seis meses) 4. Declarações emitidas pelos co-proprietários e/ou usufrutuários autorizando a

execução da operação urbanística, quando os mesmos existam (acompanhadas de fotocópias dos bilhetes de identidade)

5. Declaração emitida pelo proprietário autorizando a execução da operação urbanística, quando o pedido for apresentado por arrendatário (acompanhadas de fotocópias do bilhete de identidade e de contrato de arrendamento)

6. Cópia da notificação da CMS a comunicar a aprovação de pedido de informação prévia, quando existir e estiver em vigor;

7. Indicação do n.º de processo inicial, quando de tratem de obras de reconstrução, alteração, ampliação;

8. Ficha com os elementos estatísticos – Q3 (devidamente preenchida com os dados referentes à operação urbanística a realizar);

9. Planta de localização à escala 1/2000, com indicação precisa do local da obra; 10. Planta de localização à escala 1/25000, com indicação precisa do local da obra; 11. Extracto da planta de condicionantes do PDM n.º 3.1. ou 3.2.; 12. Extracto da planta de ordenamento do PDM n.º 4.1. ou 4.2.; 13. Extracto da planta de síntese do loteamento, quando exista; 14. Memória descritiva e justificativa instruída de acordo com o n.º 4 dos artigos 11.º

ou 12.º da Portaria n.º 1110/2001, de 19/09; 15. Estimativa de custo total da obra, calculada nos termos do Regulamento Municipal; 16. Calendarização da execução da obra; 17. Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projectos quanto ao

cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis;

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Guia do Munícipe, Página 29 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

b) Que documentos preciso de apresentar?

18. Certidão comprovativa de inscrição em associação pública dos técnicos autores

dos projectos; 19. Fotografias do imóvel, quando se trate de obras de reconstrução / legalização; 20. Projecto de arquitectura;

a) planta de implantação à escala 1/200 ou superior, desenhada sobre levantamento topográfico, incluindo arruamento de acesso, com indicação das dimensões e área do terreno, áreas impermeabilizadas e respectivo material;

b) plantas de pisos à escala de 1/50 ou 1/100, contendo as dimensões, áreas e usos de todos os compartimentos, bem como a representação do mobiliário fixo e equipamento sanitário;

c) planta de cobertura; d) levantamento topográfico em suporte digital; e) área de arranjos exteriores (incluir na estimativa); f) cortes longitudinais e transversais à escala de 1/50 ou 1/100 abrangendo o

terreno, com indicação do perfil existente e o proposto, bem como das cotas dos diversos pisos;

g) alçados (principal, posterior, lateral direito e lateral esquerdo) à escala de 1/50 ou 1/100 com a indicação das cores e dos materiais dos elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções adjacentes, quando existam;

h) discriminação das partes do edifício correspondentes às várias fracções e partes comuns, valor representativo de cada fracção, expressa em percentagem ou permilagem, do valor total do prédio, caso se pretenda que o edifício fique sujeito ao regime da propriedade horizontal;

i) pormenores de construção, à escala adequada, esclarecendo a solução construtiva adoptada para as paredes exteriores do edifício e sua articulação com a cobertura, vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com o pavimento exterior envolvente;

j) esquema de chaminés de ventilação e exaustão de fumos ou gases de combustão / esquema do apanha fumos das cozinhas;

k) esquema de ventilação das instalações sanitárias; l) localização da recolha de águas residuais na planta de implantação e definição

na memória descritiva (DL n.º 46/94, de 22/02); m) localização do estaleiro, na planta de implantação (DL n.º 273/03, de 29/10); n) localização de elementos exteriores que garantam o cumprimento do RCCTE

(DL n.º 80/2006, de 04/04); o) pormenor dos receptáculos postais (decreto regulamentar n.º 8/90, de 06/04,

alterado pelo decreto regulamentar n.º 21/98, de 04/09). 21. Projectos de engenharia de especialidades (c/ termos de responsabilidade);

(projecto de estabilidade com contenção periférica; projecto de redes de águas e esgotos; projecto de gás (se exigível); projecto de alimentação eléctrica/ficha electrotécnica; projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações; estudo do comportamento térmico; projecto do equipamento electromecânico; projecto de segurança contra incêndios (se aplicável); projecto acústico; outros.)

22. Em todos os casos poderão ser apresentados outros elementos adequados à pretensão, e que eventualmente venham a ser definidos por Portaria ou Regulamento Municipal

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5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

c) Quanto custa?

A apreciação técnica do pedido de licenciamento referente a obras de edificação carece do pagamento da taxa de 57,05 €, no acto de apresentação do requerimento inicial, acrescido do valor de 5,71 € por cada fogo ou unidade de ocupação. As plantas de localização (1/2000 e 1/25000), de ordenamento e condicionantes do PDM, podem ser adquiridas previamente ou no acto, com o custo de 18,84 €.

d) Quais os prazos?

Sempre que o requerimento não contenha a identificação do requerente, do pedido ou da localização da operação urbanística a realizar, bem como no caso de faltar documento instrutório, será proferido despacho de aperfeiçoamento do pedido, no prazo de oito dias úteis a contar da data da respectiva apresentação, Neste caso, o requerente é notificado para, no prazo de 15 dias úteis, corrigir ou completar o pedido, ficando suspenso o procedimento, sob pena de rejeição liminar. Sempre que se verifique, através da análise dos elementos instrutórios, que o pedido é manifestamente contrário às normas legais ou regulamentares aplicáveis, será proferido despacho de rejeição liminar, no prazo de 10 dias úteis, a contar da apresentação do requerimento inicial. O prazo legal para a decisão quanto ao projecto de arquitectura é de 30 dias úteis. A contagem deste prazo inicia-se a partir da data de recepção de todos os elementos, ou da data de recepção do último parecer, quando carecer de consultas a entidades exteriores ao Município, as quais poderão ser previamente obtidas pelo interessado e apresentadas conjuntamente com o requerimento inicial. O prazo para que as entidades externas emitam os seus pareceres, é de 20 dias úteis, Após aprovação do projecto de arquitectura, deverá apresentar os projectos de engenharia de especialidades, no prazo de seis meses a contar da data de recepção da comunicação da referida aprovação. Este prazo poderá ser prorrogado por mais três meses, mediante requerimento fundamentado apresentado antes do seu termo. A não apresentação dos projectos de especialidade implica a caducidade do pedido de licenciamento, após audiência prévia do interessado. O despacho final do pedido de licenciamento, é proferido no prazo de 45 dias úteis, contados a partir da data da apresentação dos projectos da engenharia de especialidades ou da data da aprovação do projecto de arquitectura, se o interessado os tiver apresentado juntamente com o requerimento inicial; ou quando haja lugar a consulta de entidades externas, a partir da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações. O despacho final de deferimento do pedido de licenciamento consubstancia a emissão da licença para a realização da operação urbanística pretendida.

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Guia do Munícipe, Página 31 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

e) Quanto terei de pagar para levantar o alvará de licença? As taxas devidas pela emissão do alvará de licença para a realização de obras de edificação, são calculadas de acordo com a fórmula definida no Quadro V do Regulamento da Urbanização e Edificação e de Liquidação de Taxas e Compensações, em vigor no Município de Santarém:

1. Por unidade de ocupação, excepto garagens ou arrecadações afectas às fracções

228,20 €

2. Acresce ao montante anterior: - habitação, por m2 de área bruta de construção 0,86 €

- garagens ou arrecadações, por m2 de área bruta de construção 0,57 €

- outros usos, por m2 de área bruta de construção 1,14 €

3. Prazo de execução – por cada mês ou fracção 17,12 €

f) Quando posso levantar o alvará de licença? O alvará de licença para a realização de obras de edificação, deverá ser levantado, no prazo de um ano, a contar da data da notificação do deferimento final do pedido de licenciamento, podendo solicitar a prorrogação deste prazo, uma única vez, e por mais um ano, mediante apresentação de requerimento fundamentado do interessado. Findos os referidos prazos é determinada a caducidade do pedido de licenciamento, após audiência prévia do interessado.

g) Qual o prazo para executar a obra? O prazo para a execução da obra é o determinado pelo interessado na calendarização apresentada. Quando não seja possível concluir as obras no prazo previsto, este pode ser prorrogado, a requerimento fundamentado do interessado, por uma única vez e por período não superior a metade do prazo inicial. Quando a obra se encontre em fase de acabamentos, poderá, mediante requerimento fundamentado do interessado, o presidente da câmara municipal, conceder nova prorrogação.

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Guia do Munícipe, Página 32 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

h) Quais os meus direitos e deveres?

Após a entrega do requerimento inicial, deverá publicitar o pedido de licenciamento, no prazo de 10 dias, mediante colocação de aviso, no local de execução da operação urbanística, de forma visível da via pública. Após o levantamento do alvará de licença, deverá no prazo de 10 dias afixar aviso, visível do exterior, que deverá permanecer até à conclusão das obras. A substituição do requerente, do responsável por qualquer dos projectos apresentados, ou do director técnico da obra deve ser comunicada, no prazo de 15 dias a contar da data da substituição, e acompanhada dos respectivos documentos comprovativos ou novos termos de responsabilidade, para que se proceda ao respectivo averbamento.

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5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

i) Circuito interno do pedido de licenciamento Aprovação do projecto de arquitectura - 30 dias (obras de edificação)

A contagem do prazo só se inicia após o pedido de licenciamento se encontrar devidamente instruído com todos os elementos necessários, ficando

suspenso nas fases de rejeição liminar e audiência prévia dos interessados, por se tratarem de situações imputáveis ao requerente.

O prazo ficará ainda suspenso quando forem necessárias consultas a entidades externas.

DIA 15

TRIAGEM (encaminhamento do munícipe)

ATENDIMENTO E (emissão de plantas)

ATENDIMENTO A (registo e saneamento liminar)

ORGANIZAÇÃO DE PROCESSOS

INSERÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO

TÉCNICOS DGU (informação técnica)

CHEFE DIVISÃO DGU/DAL

DIRECTORA DGUA (despacho)

VALIDAÇÃO SO

PRESIDENTE CMS (despacho)

COMUNICAÇÃO/PARECERES SEA (comunicação do deferimento)

PENDENTE (Aguardar entrega das especialidades)

DIA 0

DIA 0

DIA 0

DIA 2

DIA 4

DIA 6

DIA 18

DIA 21

DIA 30 DECISÃO

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Guia do Munícipe, Página 34 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

j) Requerimento do pedido de licenciamento para obras de edificação Modelo DGUA n.º 020

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Guia do Munícipe, Página 35 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.1. PEDIDO DE LICENCIAMENTO artigo 18.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

k) Requerimento do pedido de licenciamento para operações de loteamento Modelo DGUA n.º 022

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Guia do Munícipe, Página 36 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA artigo 34.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

a) O que é? Para que serve? O procedimento de comunicação prévia é uma das grandes novidades introduzidas com a alteração introduzida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, ao redefinir o conceito de comunicação prévia. Neste procedimento, não haverá lugar à emissão de qualquer título equivalente ao alvará de licença. O interessado deverá apresentar a comunicação prévia, acompanhada dos projectos de engenharia de especialidades, e das especificações da operação urbanística, que usualmente constam no alvará de licença, dos pedidos de licenciamento. Quando for informado da admissão da comunicação prévia (admissão é uma nova designação para deferimento ou aprovação), deverá liquidar as taxas inerentes à obra a executar. Assim, o título válido para a realização da operação urbanística, será o recibo comprovativo da recepção da comunicação prévia acompanhado do recibo comprovativo do pagamento das referidas taxas. Só poderá executar as obras, após comunicação do seu início, até 5 dias antes, apresentando, nessa fase, o alvará de empreiteiro e respectiva apólice de seguro.

b) Que documentos preciso de apresentar?

1. Requerimento modelo DGUA n.º 010, disponível em formato digital

(Devidamente preenchido e assinado pelo proprietário ou representante legal, devendo este último anexar os documentos comprovativos dessa qualidade)

2. Fotocópias do bilhete de identidade e cartão de contribuinte 3. Certidão actualizada da descrição e inscrições prediais

(emitida pela Conservatória do Registo Predial à menos de seis meses) 4. Declarações emitidas pelos co-proprietários e/ou usufrutuários autorizando a

execução da operação urbanística, quando os mesmos existam (acompanhadas de fotocópias dos bilhetes de identidade)

5. Declaração emitida pelo proprietário autorizando a execução da operação urbanística, quando o pedido for apresentado por arrendatário (acompanhadas de fotocópias do bilhete de identidade e de contrato de arrendamento)

6. Cópia da notificação da CMS a comunicar a aprovação de pedido de informação prévia, quando existir e estiver em vigor;

7. Indicação do n.º de processo inicial, quando de tratem de obras de reconstrução, alteração, ampliação;

8. Ficha com os elementos estatísticos – Q3 (devidamente preenchida com os dados referentes à operação urbanística a realizar);

9. Planta de localização à escala 1/2000, com indicação precisa do local da obra; 10. Planta de localização à escala 1/25000, com indicação precisa do local da obra; 11. Extracto da planta de condicionantes do PDM n.º 3.1. ou 3.2.;

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Guia do Munícipe, Página 37 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA artigo 34.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

b) Que documentos preciso de apresentar?

12. Extracto da planta de ordenamento do PDM n.º 4.1. ou 4.2.; 13. Extracto da planta de síntese do loteamento, quando exista; 14. Memória descritiva e justificativa instruída de acordo com o n.º 4 dos artigos 11.º

ou 12.º da Portaria n.º 1110/2001, de 19/09; 15. Estimativa de custo total da obra, calculada nos termos do Regulamento Municipal; 16. Calendarização da execução da obra; 17. Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projectos quanto ao

cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis; 18. Certidão comprovativa de inscrição em associação pública dos técnicos autores

dos projectos; 19. Fotografias do imóvel, quando se trate de obras de reconstrução / legalização; 20. Projecto de arquitectura;

a) planta de implantação à escala 1/200 ou superior, desenhada sobre levantamento topográfico, incluindo arruamento de acesso, com indicação das dimensões e área do terreno, áreas impermeabilizadas e respectivo material;

b) plantas de pisos à escala de 1/50 ou 1/100, contendo as dimensões, áreas e usos de todos os compartimentos, bem como a representação do mobiliário fixo e equipamento sanitário;

c) planta de cobertura; d) levantamento topográfico em suporte digital; e) área de arranjos exteriores (incluir na estimativa); f) cortes longitudinais e transversais à escala de 1/50 ou 1/100 abrangendo o

terreno, com indicação do perfil existente e o proposto, bem como das cotas dos diversos pisos;

g) alçados (principal, posterior, lateral direito e lateral esquerdo) à escala de 1/50 ou 1/100 com a indicação das cores e dos materiais dos elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções adjacentes, quando existam;

h) discriminação das partes do edifício correspondentes às várias fracções e partes comuns, valor representativo de cada fracção, expressa em percentagem ou permilagem, do valor total do prédio, caso se pretenda que o edifício fique sujeito ao regime da propriedade horizontal;

i) pormenores de construção, à escala adequada, esclarecendo a solução construtiva adoptada para as paredes exteriores do edifício e sua articulação com a cobertura, vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com o pavimento exterior envolvente;

j) esquema de chaminés de ventilação e exaustão de fumos ou gases de combustão / esquema do apanha fumos das cozinhas;

k) esquema de ventilação das instalações sanitárias; l) localização da recolha de águas residuais na planta de implantação e definição

na memória descritiva (DL n.º 46/94, de 22/02); m) localização do estaleiro, na planta de implantação (DL n.º 273/03, de 29/10); n) localização de elementos exteriores que garantam o cumprimento do RCCTE

(DL n.º 80/2006, de 04/04); o) pormenor dos receptáculos postais (decreto regulamentar n.º 8/90, de 06/04,

alterado pelo decreto regulamentar n.º 21/98, de 04/09).

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Guia do Munícipe, Página 38 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA artigo 34.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

b) Que documentos preciso de apresentar?

23. Projectos de engenharia de especialidades (c/ termos de responsabilidade);

(projecto de estabilidade com contenção periférica; projecto de redes de águas e esgotos; projecto de gás (se exigível); projecto de alimentação eléctrica/ficha electrotécnica; projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações; estudo do comportamento térmico; projecto do equipamento electromecânico; projecto de segurança contra incêndios (se aplicável); projecto acústico; outros.)

24. Especificações da operação urbanística, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 77.º da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro;

25. Em todos os casos poderão ser apresentados outros elementos adequados à pretensão, e que eventualmente venham a ser definidos por Portaria ou Regulamento Municipal

c) Quanto custa?

A apreciação técnica da comunicação prévia referente a obras de edificação carece do pagamento da taxa de 57,05 €, no acto de apresentação da comunicação, acrescido do valor de 5,71 € por cada fogo ou unidade de ocupação. As plantas de localização (1/2000 e 1/25000), de ordenamento e condicionantes do PDM, podem ser adquiridas previamente ou no acto, com o custo de 18,84 €.

d) Quais os prazos?

Sempre que a comunicação prévia não contenha a identificação do comunicante, do pedido ou da localização da operação urbanística a realizar, bem como no caso de faltar documento instrutório, será proferido despacho de aperfeiçoamento do pedido, no prazo de oito dias úteis a contar da data da respectiva apresentação, Neste caso, o requerente é notificado para, no prazo de 15 dias úteis, corrigir ou completar a comunicação prévia, ficando suspenso o procedimento, sob pena de rejeição liminar. Sempre que se verifique, através da análise dos elementos instrutórios, que a comunicação prévia é manifestamente contrário às normas legais ou regulamentares aplicáveis, será proferido despacho de rejeição liminar, no prazo de 10 dias úteis, a contar da apresentação da comunicação. O prazo legal para a admissão da comunicação prévia é de 20 dias úteis, excepto quando a mesma carece de consultas externas ao Município, onde o prazo legal para a admissão da comunicação prévia é de 60 dias úteis. A contagem deste prazo inicia-se a partir da data de recepção de todos os elementos.

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Guia do Munícipe, Página 39 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA artigo 34.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

e) Como posso calcular as taxas devidas pela admissão da comunicação prévia? As taxas devidas pela admissão da comunicação prévia, são calculadas de acordo com a fórmula definida no Quadro V do Regulamento da Urbanização e Edificação e de Liquidação de Taxas e Compensações, em vigor no Município de Santarém:

1. Por unidade de ocupação, excepto garagens ou arrecadações afectas às fracções

228,20 €

2. Acresce ao montante anterior: - habitação, por m2 de área bruta de construção 0,86 €

- garagens ou arrecadações, por m2 de área bruta de construção 0,57 €

- outros usos, por m2 de área bruta de construção 1,14 €

3. Prazo de execução – por cada mês ou fracção 17,12 €

f) Quando posso levantar o alvará de licença? Neste procedimento, não haverá lugar à emissão de qualquer título equivalente ao alvará de licença. O título válido para a realização da operação urbanística, será o recibo comprovativo da recepção da comunicação prévia acompanhado do recibo comprovativo do pagamento das referidas taxas.

g) Quando posso iniciar as obras? Só poderá executar as obras, depois da liquidação das taxas, e após comunicação do seu início, até 5 dias antes, apresentando, nessa fase, o alvará de empreiteiro e respectiva apólice de seguro. As obras deverão iniciar-se no prazo máximo de um ano, a contar da data da admissão da comunicação prévia, sob pena de caducidade da admissão, após audiência prévia.

h) Qual o prazo para executar a obra? O prazo para a execução da obra é o determinado pelo interessado na calendarização apresentada. Quando não seja possível concluir as obras no prazo previsto, este pode ser prorrogado, a requerimento fundamentado do interessado, por uma única vez e por período não superior a metade do prazo inicial. Quando a obra se encontre em fase de acabamentos, poderá, mediante requerimento fundamentado do interessado, o presidente da câmara municipal, conceder nova prorrogação.

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Guia do Munícipe, Página 40 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA artigo 34.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

i) Quais os meus direitos e deveres?

Após a entrega da comunicação prévia, deverá, no prazo de 10 dias, colocar aviso, no local de execução da operação urbanística, de forma visível da via pública. Após o pagamento das taxas referentes à admissão da comunicação prévia, deverá no prazo de 10 dias afixar aviso, visível do exterior, que deverá permanecer até à conclusão das obras. A substituição do requerente, do responsável por qualquer dos projectos apresentados, ou do director técnico da obra deve ser comunicada, no prazo de 15 dias a contar da data da substituição, e acompanhada dos respectivos documentos comprovativos ou novos termos de responsabilidade, para que se proceda ao respectivo averbamento.

j) Circuito interno da comunicação prévia Admissão da comunicação prévia - 20 dias (obras de edificação)

A contagem do prazo só se inicia após a comunicação prévia se encontrar devidamente instruída com todos os elementos necessários, ficando

suspenso nas fases de rejeição liminar e audiência prévia dos interessados, por se tratarem de situações imputáveis ao requerente. Quando forem necessárias consultas a entidades externas, o prazo

legal para a admissão da comunicação prévia é de 60 dias úteis.

DIA 10

TRIAGEM (encaminhamento do munícipe)

ATENDIMENTO E (emissão de plantas)

ATENDIMENTO A (registo e saneamento liminar)

ORGANIZAÇÃO DE PROCESSOS

INSERÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO

TÉCNICOS DGU (informação técnica)

CHEFE DIVISÃO DGU/DAL

DIRECTORA DGUA (despacho)

VALIDAÇÃO SO

PRESIDENTE CMS (despacho)

COMUNICAÇÃO/NOTIFICAÇÕES (comunicação da admissão)

ATENDIMENTO D (pagamento taxas admissão)

DIA 0

DIA 0

DIA 0

DIA 1

DIA 2

DIA 7

DIA 14

DIA 16

DIA 20 DECISÃO

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Guia do Munícipe, Página 41 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA artigo 34.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

k) Requerimento da comunicação prévia Modelo DGUA n.º 010

Page 42: Guia do Munícipe - Março 2008 - v2.1

Guia do Munícipe, Página 42 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.3. AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO artigo 62.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

a) O que é? Para que serve? A autorização de utilização de edifícios ou suas fracções autónomas destina-se a verificar a conformidade da obra concluída com o projecto aprovado e com as condições do licenciamento ou da comunicação prévia, sendo a recta final dos procedimentos de controlo prévio, e deverá ser apresentado após a conclusão das obras . A autorização, quando não haja lugar à realização de obras, ou se trate de alteração da utilização ou de autorização para arrendamento para fins não habitacionais de prédios ou fracções não licenciados, destina-se a verificar a conformidade do uso previsto com as normas legais e regulamentares aplicáveis e a idoneidade do edifício ou sua fracção autónoma para o fim pretendido.

b) Que documentos preciso de apresentar?

1. Requerimentos modelo DGUA n.º 030 (após conclusão das obras), ou modelo

DGUA n.º 029 (para alteração da utilização), ambos disponíveis em formato digital (Devidamente preenchido e assinado pelo proprietário ou representante legal, devendo este último anexar os documentos comprovativos dessa qualidade)

2. Livro de obra com os termos de abertura e encerramento, devidamente preenchidos e assinados;

3. Termo de responsabilidade do técnico autor do projecto, pela conformidade da obra concluída com o projecto aprovado;

4. Termo de responsabilidade do director técnico de obra, pela conformidade da obra concluída;

5. Fotocópias do bilhete de identidade e cartão de contribuinte, do director técnico de obra; Quando se trate de alteração de uso deverá também apresentar:

6. Certidão actualizada da descrição e inscrições prediais (para alteração da utilização sem processo anterior) (emitida pela Conservatória do Registo Predial à menos de seis meses)

7. Planta de localização à escala 1/2000, com indicação precisa do local da obra; 8. Planta de localização à escala 1/25000, com indicação precisa do local da obra; 9. Planta do edifício ou fracção; 10. Memória descritiva e justificativa; 11. Projecto de segurança contra o risco de incêndio (excepto habitação); 12. Cópia do anterior alvará de utilização; 13. Cópia do contrato de arrendamento (no caso do pedido ser apresentado por

arrendatário).

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Guia do Munícipe, Página 43 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.3. AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO artigo 62.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

c) Quanto custa?

Nos casos, em que haja lugar à realização de vistoria, deverá ser liquidada a correspondente taxa: Vistoria - Autorização de utilização para habitação, comércio ou serviços:

- 114,10 €, acrescido de 57,05 € por cada fogo ou unidade de ocupação. Vistoria - Autorização de utilização para armazéns ou indústrias:

- 285,25 €.

d) Quais os prazos?

A autorização de utilização é concedida, no prazo de 10 dias úteis, após a correcta instrução do pedido, que deverá conter todos os documentos indispensáveis, e desde que não seja determinada a realização de vistoria, no referido prazo. A vistoria poderá ser determinada:

- Quando o pedido não se fizer acompanhar dos termos de responsabilidade do técnico autor do projecto e do director técnico da obra;

- Quando existirem indícios de que a obra não se encontra em conformidade com o projecto aprovado ou com o livro de obra apresentado;

- Quando existam indícios de que o edifício, ou fracção não é idóneo para o fim pretendido.

A referida vistoria será efectuada no prazo máximo de 15 dias úteis, a contar da data da determinação da sua realização. No caso da imposição de obras de alteração decorrentes da vistoria, a emissão da autorização de utilização ficará condicionada à sua execução. Após execução das obras impostas na vistoria inicial, o interessado deverá solicitar vistoria complementar, será efectuada no prazo máximo de 15 dias úteis, a contar da data de entrada do referido requerimento.

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Guia do Munícipe, Página 44 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.3. AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO artigo 62.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

e) Quanto tenho de pagar pela emissão da autorização de utilização? As taxas devidas pela emissão da autorização de utilização, são calculadas de acordo com a fórmula definida no Quadro VII do Regulamento da Urbanização e Edificação e de Liquidação de Taxas e Compensações, em vigor no Município de Santarém:

1. Emissão de licença de utilização e suas alterações, por: a) fogo; 85,58 € b) unidade de comércio ou serviços; 142,63 € c) unidade de bebidas; 57,05 € d) unidade de restauração; 85,58 € e) unidade de restauração e bebidas; 114,10 € f) unidade hoteleira ou similar; 136,92 € g) unidade de comércio alimentar; 45,64 € h) unidade de espectáculos, jogos ou divertimentos públicos; 171,15 € i) unidade industrial; 285,25 € j) explorações pecuárias; 256,73 € k) unidades com outros usos. 57,05 €

2. Acresce ao montante referido no número anterior por cada 50 m2 de área bruta de construção ou fracção;

28,53 €

f) Quais os meus direitos e deveres? Após a conclusão da obra deverá: - Proceder ao levantamento do estaleiro, à limpeza da área, removendo os materiais,

entulhos e demais detritos que tenham sido acumulados no decorrer da execução dos trabalhos, bem como reparação de quaisquer estragos que tenha causado em infra-estruturas públicas.

- Afixar numa placa em material imperecível no exterior da edificação ou a gravar num dos seus elementos exteriores a identificação do director técnico da obra e do autor do projecto de arquitectura.

- Requerer o título de autorização de utilização, não podendo ocupar o edifício ou fracção sem possuir o referido alvará.

Page 45: Guia do Munícipe - Março 2008 - v2.1

Guia do Munícipe, Página 45 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.3. AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO artigo 62.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

g) Requerimento do pedido de autorização de utilização Modelo DGUA n.º 030

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Guia do Munícipe, Página 46 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

5.3. AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO artigo 62.º da D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

h) Requerimento do pedido de alteração de utilização Modelo DGUA n.º 029

Page 47: Guia do Munícipe - Março 2008 - v2.1

Guia do Munícipe, Página 47 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

CAPÍTULO 6

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Page 48: Guia do Munícipe - Março 2008 - v2.1

Guia do Munícipe, Página 48 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

6.1. PEDIDO DE INFORMAÇÃO SIMPLES alínea a) do n.º 1 do artigo 110.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

a) O que é? Para que serve? Se pretende apenas conhecer as potencialidades urbanísticas do seu terreno, poderá dirigir-se ao Centro de Atendimento do Urbanismo, para apresentar um pedido de informação sobre os instrumentos de desenvolvimento e planeamento territorial em vigor para a área onde se situa o seu terreno, bem como para conhecer as demais condições gerais a que devem obedecer as operações urbanísticas a executar no terreno. Poderá, conjuntamente, solicitar a emissão de certidão de viabilidade e capacidade construtiva para efeitos de IMI, quando tal lhe for exigido pelo Serviço de Finanças.

b) Qual o prazo?

O prazo legal para a emissão da informação é de 15 dias úteis. No entanto, no Município de Santarém, e na maioria dos casos, essa informação é prestada na hora, no Atendimento Técnico (senha A). Quando solicitada pelo interessado, a certidão de viabilidade e capacidade construtiva é emitida no prazo de 10 dias úteis.

c) Quanto custa?

A apreciação técnica do pedido de informação carece do pagamento da taxa de 42,79 €, no acto de apresentação. As plantas de localização (1/2000, 1/10000 e 1/25000), podem ser adquiridas previamente ou no acto, com o custo de 9,42 €.

d) Que documentos preciso de apresentar?

1. Requerimento - modelo DGUA n.º 015, disponível em formato digital

(Devidamente preenchido e assinado pelo proprietário ou representante legal, devendo este último anexar os documentos comprovativos dessa qualidade)

2. Fotocópia da caderneta predial ou da certidão da Conservatória do Registo Predial (para verificação da propriedade do terreno e suas características)

3. Plantas de localização 1/2000, 1/10000 (Cidade de Santarém) e 1/25000 (fora de Santarém) (contendo indicação precisa da localização do terreno)

4. Bilhete de identidade e do cartão de contribuinte (para garantia da legitimidade do requerente, e para a correcta inserção de dados no sistema informático)

A insuficiência dos documentos impede a apreciação técnica do pedido.

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Guia do Munícipe, Página 49 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

6.1. PEDIDO DE INFORMAÇÃO SIMPLES alínea a) do n.º 1 do artigo 110.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

e) Quais os meus direitos e deveres?

Esta informação técnica é prestada a título meramente informativo e não vinculativo. Isto significa que se ocorrerem alterações da legislação aplicável ou dos instrumentos de desenvolvimento e planeamento territorial, carece de nova apreciação técnica acerca da possibilidade de construção no seu terreno e respectivas características.

f) Circuito interno do pedido de informação simples

TRIAGEM (encaminhamento do munícipe)

ATENDIMENTO E (emissão de plantas)

ATENDIMENTO A (registo e emissão de informação)

ORGANIZAÇÃO DE PROCESSOS

INSERÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO

COMUNICAÇÃO/NOTIFICAÇÕES (emissão de certidão)

CHEFE DIVISÃO DAL/DGU

ATENDIMENTO C (levantamento de certidão)

ARQUIVO (depósito do processo)

DIA 0

CHEFE DIVISÃO DAL/DGU

DIA 0

DIA 0

DIA 1

DIA 2

DIA 5

DIA 8

DIA 5

SEM CERTIDÃO

COM

CER

TIDÃ

O

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Guia do Munícipe, Página 50 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

6.1. PEDIDO DE INFORMAÇÃO SIMPLES alínea a) do n.º 1 do artigo 110.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

g) Requerimento do pedido de informação simples Modelo DGUA n.º 015

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Guia do Munícipe, Página 51 de 67 Município de Santarém, Câmara Municipal, Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente

6.2. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA nºs 1 e 2 do artigo 14.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

a) O que é? Para que serve? O pedido de informação prévia permite obter uma informação mais detalhada e vinculativa, para além das condições gerais, sobre a viabilidade de realizar uma operação urbanística ou de loteamento, no seu terreno. Comparativamente ao pedido de informação simples, destaca-se o facto de permitir obter informação mais específica sobre a operação pretendida. Se apresentar o pedido de licenciamento ou comunicação prévia dentro do prazo de validade (um ano) da informação prévia, tem a garantia de que se mantém a informação técnica prestada, independentemente do facto de terem ocorrido entretanto alterações da legislação aplicável ou dos instrumentos de desenvolvimento e planeamento territorial.

b) Qual o prazo?

O prazo legal para a deliberação final do pedido de informação prévia é de 20 dias úteis para obras de edificação, ou de 30 dias úteis para operações de loteamento. A contagem deste prazo inicia-se a partir da data de recepção de todos os elementos, ou da data de recepção do último parecer, quando carecer de pareceres de entidades exteriores ao Município. O prazo para que as entidades externas emitam os seus pareceres, é de 20 dias úteis, Se o pedido não se encontrar instruído com todos os documentos necessários, será notificado para, no prazo de 15 dias úteis, corrigir ou completar ou o pedido, ficando suspenso o prazo para a deliberação final. Nos casos em que a proposta de decisão seja desfavorável, o interessado será informado desse facto, mediante audiência prévia do interessado, onde poderá no prazo de 10 dias úteis, pronunciar-se sobre a intenção de decisão. CASO PRÁTICO Após ter sido notificado para completar o pedido de informação prévia para obras de edificações, apresentei a memória descritiva, 7 dias após ter recebido a notificação. Tendo sido informado que o pedido carece de parecer da Direcção de Estradas de Santarém, qual o prazo previsto para a deliberação final, contado desde a data de entrada do pedido de informação prévia? Resposta: Neste caso, o prazo total previsto para a deliberação final será de 47 dias úteis: 20 dias (para apreciação técnica, procedimentos administrativos e deliberação final) + 7 dias (tempo decorrido desde a notificação até à entrega de elementos) + 20 dias (para obtenção do parecer externo) = 47 dias úteis

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6.2. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA nºs 1 e 2 do artigo 14.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

c) Quanto custa?

A apreciação técnica do pedido de informação prévia de obras de edificação carece do pagamento da taxa de 42,79 €, no acto de apresentação. Quando se trate de operação de loteamento, a referida taxa é calculada em face da área do terreno: Área inferior a 10.000 m2 = 57,05 € Área de 10.000 m2 a 20.000 m2 = 114,10 € Área superior a 20.000 m2 = 114,10 € + 28,53 € (por cada 5.000 m2 ou fracção a mais) As plantas de localização (1/2000 e 1/25000), de ordenamento e condicionantes do PDM, podem ser adquiridas previamente ou no acto, com o custo de 18,84 €.

d) Que documentos preciso de apresentar?

1. Requerimento modelo DGUA n.º 016, disponível em formato digital

(Devidamente preenchido e assinado pelo proprietário ou representante legal, devendo este último anexar os documentos comprovativos dessa qualidade)

2. Certidão da Conservatória do Registo Predial, emitida à menos de seis meses 3. Plantas de localização 1/2000 e 1/25000, ordenamento e condicionantes do PDM

(contendo indicação precisa da localização do terreno e seus limites) 4. Extracto da planta de síntese do loteamento, quando exista 5. Bilhete de identidade e do cartão de contribuinte Quando o pedido se refira a obras de construção de novas edificações ou a obras que impliquem aumento da área construída, deverá também ser apresentado: 6. Planta de implantação à escala 1/500 ou superior, definindo o alinhamento e

perímetros das edificações; 7. Memória descritiva esclarecendo devidamente a pretensão e descrevendo:

a) cérceas e o número de pisos acima e abaixo da cota de soleira; b) área total de construção e a volumetria das edificações; c) localização e dimensionamento das construções anexas; d) identificação do uso a que se destinam as edificações; c) quando existirem edificações adjacentes, deverão ainda indicar os elementos

mencionados nas alíneas a), b) e d); 8. Fotografias do imóvel, quando se trate de obras de reconstrução/legalização; 9. Relatório de recolha de dados acústicos (artigo 12.º do DL n.º 9/2007, de 17/01) Quando o pedido se refira a operações de loteamento, deverá apresentar: 10. Memória descritiva esclarecendo devidamente a pretensão e descrevendo:

a) descrição e justificação da solução proposta; b) descrição das redes de infra-estruturas existentes e sobrecarga prevista; c) área total de implantação / construção; d) usos pretendidos, cércea e n.º pisos acima/abaixo cota soleira/edificação;

11. Relatório de recolha de dados acústicos (artigo 12.º do DL n.º 9/2007, de 17/01) 12. Em todos os casos poderão ser apresentados outros elementos adequados à

pretensão, e que eventualmente venham a ser definidos por Portaria ou Regulamento Municipal

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6.2. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA nºs 1 e 2 do artigo 14.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

e) Quais os meus direitos e deveres?

A informação prévia é prestada a título vinculativo, e tem um prazo de validade de um ano, a partir da decisão favorável, o qual poderá ser renovado por mais um ano, a seu pedido, no prazo de 20 dias do fim do prazo inicial, desde que se mantenham os pressupostos iniciais. Isto significa que mesmo ocorrendo alterações da legislação aplicável ou dos instrumentos de desenvolvimento e planeamento territorial, a informação favorável se mantém válida, desde que apresente o pedido de licenciamento ou comunicação prévia, dentro do prazo. Se for notificado para corrigir ou completar o pedido, deverá providenciar a entrega dos elementos, no prazo de 15 dias úteis, sob pena de rejeição liminar do pedido.

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6.2. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA nºs 1 e 2 do artigo 14.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

f) Circuito interno do pedido de informação prévia Decisão da CMS - 20 dias (obras de edificação) ou 30 dias (operações de loteamento)

DIA 9

DECISÃO

TRIAGEM (encaminhamento do munícipe)

ATENDIMENTO E (emissão de plantas)

ATENDIMENTO A (registo e saneamento liminar)

ORGANIZAÇÃO DE PROCESSOS

INSERÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO

TÉCNICOS DGU (informação técnica)

CHEFE DIVISÃO

DGU/DAL

DIRECTORA DGUA (despacho)

VALIDAÇÃO SO

PRESIDENTE CMS (despacho)

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM (deliberação camarária)

COMUNICAÇÃO/NOTIFICAÇÕES (comunicação da deliberação)

ARQUIVO (depósito do processo)

DIA 0

DIA 0

DIA 0

DIA 1

DIA 2

DIA 7

DIA 12

DIA 14

DIA 17

DIA 20

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6.2. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA nºs 1 e 2 do artigo 14.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

g) Requerimento do pedido de informação prévia Modelo DGUA n.º 016

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Informação genérica

a) O que é? Para que serve? Genericamente as certidões são documentos emitidos pela Câmara Municipal, para certificar determinada pretensão, e necessárias para apresentação noutra entidade, Algumas das certidões mais comuns são as referentes a destaques, propriedade horizontais, as comprovativas de que a edificação foi construída em data anterior a partir da qual passou a ser exigida licença de habitação, bem como as referentes a áreas de fracções, lotes, negócios jurídicos, etc.

b) Qual o prazo?

O prazo poderá variar consoante o tipo de certidão solicitada, no entanto o prazo mais comum são 10 dias úteis. Nos casos em que para a certificação solicitada, for necessária a consulta a entidades externas ao Município de Santarém, deverá ter conta, que o prazo para a emissão do parecer, é de 20 dias úteis, Alguns tipos de certidões são emitidas na hora, desde que o seu pedido esteja correctamente instruído, nomeadamente: - Certidões comprovativas da inexistência de projecto ou da inexistência de planta de

implantação, para apresentação no Serviço de Finanças; - Certidões comprovativas da recepção das declarações de estabelecimentos

comerciais ou de restauração e bebidas, para apresentação na ASAE; - Certificação de declarações para efeitos de apresentação no IMOPPI; - Negócio jurídico, nos termos do artigo 54.º da Lei n.º 64/2003.

c) Quanto custa?

No acto de apresentação: - O pedido ou reapreciação de destaque, carece do pagamento da taxa de 11,41 €. - Quando não forem apresentadas fotografias do imóvel, com o pedido de emissão de

certidão comprovativa da isenção de licença de utilização, deverá ser paga a taxa de 57,05 €.

Pela emissão de cada certidão é cobrado o valor de 5,71 €, acrescido de 0,57 € por cada fotocópia autenticada, quando anexa à certidão. Na emissão de certidão da aprovação de edifício em regime de propriedade horizontal, é cobrado o valor de 57,05 €, acrescido de 5,71 € por cada fracção.

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Informação genérica

d) Que documentos preciso de apresentar?

1. Requerimento disponível em formato digital (devidamente preenchido e assinado

pelo proprietário ou representante legal, devendo este último anexar os documentos comprovativos dessa qualidade): - Operações de destaque – Modelo DGUA n.º 004; - Garantia de execução de obras de urbanização – Modelo DGUA n.º 005; - Inexistência de projecto/planta de implantação – Modelo DGUA n.º 006; - Inexistência de licença de utilização – Modelo DGUA n.º 007; - Propriedade horizontal - Modelo DGUA n.º 008; - Toponímia, números de polícia e direito de preferência - Modelo DGUA n.º 009; - Negócio jurídico - Modelo DGUA n.º 024 (minuta);

2. Bilhete de identidade e cartão de contribuinte 3. Plantas de localização 1/2000, 1/10000 (Cidade de Santarém) e 1/25000 (fora da

Cidade), contendo indicação precisa da localização do terreno 4. Certidão actualizada da Conservatória do Registo Predial (emitida à menos de seis

meses), para: Direito de preferência; Propriedade horizontal (excepto quando válida e existente no pedido de licenciamento ou comunicação prévia) e Operações de destaque

5. Fotocópia da caderneta predial, para: Negócio jurídico; Inexistência de licença de

utilização; Inexistência de projecto/planta de implantação e Operações de destaque 6. Fotografias do exterior do imóvel (duas com ângulos diferentes de visão), para

Inexistência de licença de utilização e Inexistência de projecto/planta de implantação

7. Descrição das fracções e partes comuns, para Propriedade horizontal, contendo:

- localização, confrontações, área de implantação do prédio, n.º de pisos e fim a que se destinam;

- identificação e área das fracções, fins a que se destinam, e percentagem ou permilagem do valor total do prédio;

- descrição das partes comuns do prédio;

8. Plantas de pisos (com identificação e áreas das fracções), para Propriedade horizontal

9. Memória descritiva (com indicação da área a destacar e área remanescente), para

Operação de destaque 10. Planta de implantação à escala 1/500 (com limites do terreno, parcela a destacar

e área remanescente), para Operação de destaque

A insuficiência dos documentos impede a emissão das certidões pretendidas.

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Informação genérica

e) Circuito interno do pedido de certidão

DIA 7

DECISÃO

TRIAGEM (encaminhamento do munícipe)

ATENDIMENTO E (emissão de plantas)

ATENDIMENTO C (inclui verificação e registo)

ORGANIZAÇÃO DE PROCESSOS

INSERÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO

TÉCNICOS DGU/FISCALIZAÇÃO (informação técnica/verificação)

CHEFE DIVISÃO

DGU/DAL

DIRECTORA DGUA/PRESIDENTE CMS (despacho)

ATENDIMENTO C (emissão e levantamento certidão)

ARQUIVO (depósito do processo)

DIA 0

DIA 0

DIA 0

DIA 1

DIA 2

DIA 5

DIA 10

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Operação de destaque

f) Requerimento do pedido de certidão de destaque Modelo DGUA n.º 004

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Inexistência de projecto/planta de implantação para efeitos de IMI

g) Requerimento do pedido de certidão de inexistência de projecto/planta de implantação Modelo DGUA n.º 006

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Inexistência de licença de utilização

h) Requerimento do pedido de certidão comprovativa da inexistência de licença de utilização Modelo DGUA n.º 007

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Propriedade horizontal

i) Requerimento do pedido de certidão de propriedade horizontal Modelo DGUA n.º 008

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6.3. PEDIDO DE CERTIDÃO Negócio jurídico

j) Requerimento do pedido de certidão de negócio jurídico Modelo DGUA n.º 024

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CAPÍTULO 7

NORMAS A CONSIDERAR

ANTES DA EXECUÇÃO DA OBRA

DURANTE A EXECUÇÃO DA OBRA

APÓS A CONCLUSÃO DA OBRA

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7.1. NORMAS A CONSIDERAR

ANTES DA EXECUÇÃO DA OBRA

1. Para a correcta e adequada instrução do pedido de licenciamento ou comunicação prévia, poderá consultar os formulários presentes no sítio web da Câmara Municipal de Santarém, em http://www.cm-santarem.pt/santarem/ServicosOnline/ObrasParticulares;

2. Após entrega do requerimento inicial (licenciamento ou comunicação prévia), e no prazo de

10 dias, deverá ser afixado o Aviso do Pedido de Licenciamento ou Comunicação Prévia em local da obra, visível da via pública;

3. O pedido de licenciamento ou comunicação prévia, só será apreciado após a completa

instrução do processo, caso não seja rejeitado liminarmente, podendo ser notificado o requerente ou comunicante para apresentar os elementos em falta, no prazo de 15 dias;

4. Uma vez apreciado o pedido de licenciamento ou comunicação prévia, e caso seja proposto

o seu indeferimento, o requerente ou comunicante será notificado para se pronunciar sobre a proposta de decisão no prazo de 10 dias;

5. Após aprovação do projecto de arquitectura, apenas no caso do pedido de licenciamento, o

requerente será notificado do respectivo despacho, devendo solicitar a aprovação dos projectos da engenharia de especialidades necessários à execução da obra, no prazo de 6 meses a contar da data da notificação, podendo ser prorrogado por uma só vez e por período não superior a 3 meses mediante requerimento fundamentado apresentado antes do respectivo termo. A não apresentação dos projectos da engenharia de especialidades implicará a caducidade do pedido de licenciamento, após audiência prévia do interessado;

6. Após o despacho final do pedido de licenciamento ou admissão da comunicação prévia, o

requerente é notificado do respectivo despacho, devendo apenas no pedido de licenciamento, requerer o alvará de licença, no prazo de um ano, a contar da data da notificação, podendo o mesmo ser prorrogado uma única vez, por mais um ano, mediante requerimento fundamentado do interessado. No caso de comunicação prévia, não haverá lugar à emissão de qualquer título (licença), será apenas o recibo comprovativo da recepção da comunicação prévia acompanhado do recibo comprovativo do pagamento das referidas taxas, devendo as obras serem iniciadas, no prazo máximo de um ano, após a data da sua admissão.

7. Não deverão ser iniciadas quaisquer trabalhos sem se obter o alvará de licença de

construção ou recibo de admissão, só poderão ser iniciadas as obras, em qualquer uma das operações urbanísticas atrás referidas, após liquidação das respectivas taxas, e a comunicação do seu início, até 5 dias antes, sob pena de contra-ordenação punível com coima.

O requerente poderá sempre, após a inscrição efectuada em http://www.cm-santarem.pt/santarem/ServicosOnline/ObrasParticulares, verificar, em qualquer momento o andamento do seu processo.

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7.2. NORMAS A CONSIDERAR

DURANTE A EXECUÇÃO DA OBRA

1. No prazo de 10 dias , após a emissão do alvará de licença ou do recibo de admissão, deverá ser afixado, visível do exterior que aí deve permanecer até à conclusão das obras, sob pena de contra-ordenação punível com coima.

2. Com a emissão do alvará de licença ou recibo de admissão, é fixado o prazo para a conclusão das obras, podendo este ser prorrogado por uma única vez e por um período não superior a metade do prazo inicial, caso não seja possível concluir as obras no prazo previsto, mediante requerimento fundamentado do interessado antes do respectivo termo.

3. Quaisquer alterações ao projecto aprovado só poderão ser executadas após pedido de licenciamento ou comunicação prévia das mesmas à Câmara Municipal, sob pena de contra-ordenação punível com coima e embargo dos trabalhos.

4. Todos os factos relevantes relativos à execução de obras licenciadas ou admitidas, deverão ser registados pelo respectivo director técnico no livro de obra, a conservar no local da sua realização para consulta pelos funcionários municipais responsáveis pela fiscalização de obras, sob pena de contra-ordenação punível com coima.

7.2. NORMAS A CONSIDERAR

APÓS A CONCLUSÃO DA OBRA

1. Concluída a obra, o dono da obra é obrigado a proceder ao levantamento do estaleiro, à limpeza da área, removendo os materiais, entulhos e demais detritos que tenham sido acumulados no decorrer da execução dos trabalhos, bem como reparação de quaisquer estragos que tenha causado em infra-estruturas públicas.

2. Afixar uma placa em material imperecível no exterior da edificação ou a gravar num dos seus elementos exteriores a identificação do director técnico da obra e do autor do projecto de arquitectura.

3. Requerer o título de autorização de utilização, não podendo ocupar o edifício ou fracção sem possuir o referido alvará.

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FICHA TÉCNICA

GUIA DO MUNÍCIPE - Março 2008

coordenação Dra. Dina Vieira, Directora do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente D. Cremilde Bento, Chefe da Divisão Administrativa de Licenciamentos Arq.º Paulo Cabaço, Chefe da Divisão de Gestão Urbanística

realização Anabela Pires Silva, Assistente Administrativo (concepção e desenvolvimento) (DAL) Paulo Amaro Ramos, Assistente Administrativo (concepção, design e desenvolvimento) (DAL) Inês Pequeno da Mata, Arq.ª (colaboração técnica) (DGU) Filipe Tomás Rafael, Arq.º (colaboração técnica) (DGU)

colaboração Paula Moura Baptista (design da capa) (Gabinete de Relações Públicas e Comunicação)

Câmara Municipal de Santarém Praça do Município 2005-245 Santarém Tel.: 243 304 200 [email protected] www.cm-santarem.pt

Departamento de Gestão

Urbanística e Ambiente

Call Center: 243 304 650 Linha Verde: 800 207 570

[email protected]