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SE IVTA.TSTAK.IO IN D E P E N D E N T E Director-Gerente Joaquim de OFFIC1NAS IMPRESSORAS TYP. COMMERCIRL RUA PARANA’ N. 391 OURINHOS AlfflO V (Est. de S. Paulo) OURINHOS, Sabbado 13 de Julho de 1935. Num. 195 B humilhação da lavoura (Copyright da “ Excelsíor” para “ A Voz do Povo” Continua a despertar a mais viva curiosidade publica o requerimento de informações formulado pela minoria parlamentar sobre as actividades do Departamento Nacional do Café. A expectativa popular, desde muito, se habituara a ver nosso appendice da administração brasileira um dos muitos sorvedouros da riqueza publica, uma das grutas famosas dos contos orientaes em cujo ventre mys- terioso se processavam sempre os negocios escusos dos Ali-Babás políticos. Toda iniciativa posta em pratica com o intuito de desvendar essa casa dos milagres desperta, pois, a maior ansiedade, havendo mesmo quem julgue poder saber toda a historia da Republica Nova, até nos seus minimos detalhes, apenas com- pulsando os dados estatísticos referentes á activi- dade annual do Departamento. Não é de hoje que o governo vem arrecadando sommas fabulosas á lavoura, que, cada dia se torna mais pobre, sob a allegação de que essa providencia irá resolver o problema cafeeiro. Apesar dos impostos succes- sivos, das prohibições do embarque das safras colhidas, da queima em massa de milhões e mi lhões de toneladas de café, nada se percebeu que fosse realmente benefico á situação de nosso principal producto. O que se sabe, o que toda gente verifica, ao menor golpe de vista dado na actividade an nual do Departamento é que esse formidável patrimonio feito á custa do suor e do sacrifício da lavoura, não teve, até hoje, nenhuma outra utilidade senão proteger emprezas jornalísticas, salvar da fallencia firmas de commerciantes ami gos, custear viagens a Europa de afilhados polí ticos, sustentar revoluções obrigadas custosas que outra funcção nunca tiveram senão opprimir o povo contribuinte. Qualquer fazendeiro que tente procurar o sr. Armando Vidal no seu palacio da Praça Mauá, ficará dias e dias, nos corredores da entrada, sem conseguir - ao menos de vista, conhecer o presi dente do grande instituto. Elle é, senhor absoluto, dictador de uma classe escravisada da qual suga tudo: o dinheiro, o trabalho, as economias, a in- dependencia, - não se dignando, nem por desen- cargo de consciência, receber um dos representantes dessa classe infeliz. DOENÇAS DOS OLHOS f) DR. A. SILVA COSTA MEDICO-ESPECIALISTA Assistente da P. Moura Brasil do Rio de Janeiro Tratamento do trachoma pelos methodos usados nas CLINICAS MOURA BRASIL OPERAÇÕES—DIATHBRjVÍIA—OCULiOS Sá atteside aos doentes dos olhos 2.*, 3.a, 4.a, 5.a, 6.a e domingos: 8 ás 18 hs. flv. Sampaio Vidal, 71 (sob.) - Tel. 181 Marilia Sabbados: 8 ás 18 hs. - Esmeralda Hotel DUARTINA A lavoura precisa se compenetrar de que está sendo aviltada. O sr. Armando Vidal é um usurpador e, como tal, deve ser reconhecido pelos homens de bem desse paiz. Porque os lavradores todos do interior, os milhares de fazendeiros que vivem dispersos pelos diversos Estados não se arregimentam em partido, se unam, se fortificam pela cohesão de ideias e princípios de fórma a se tornarem em um organismo forte, viril e ener- gico, capaz, por si só, de obstar á rui na crescente da lavoura cafeeira? Em viagem de propa ganda da doutrina verde estiveram entre nós, tendo- se feito ouvir em palestra, hontem no Cine local, os acadêmicos paranaenses Nelson Lins e Rocha Lou- res Sobrinho, da universi dade de Curityba. Com jovialidade, ardor e eloquencia própria em moços de vinte annos ape nas, como elles, que se vêm batendo por um ideal, traçaram com sabedoria e patriotismo o panorama na cional concitando a adhe- são de todos á columna verde, ala moça, disseram — que ha de reerguer a nossa nacionalidade. Foram precedidos na tribuna pelos srs. dr. Ama deu Rocha, secretario do nucleo integralista local. Falou tambem, abrindo a sessão, o Chefe Muni cipal local, o joven Edison Leonis, que expoz os fins da sessão, com palavras repassadas de calor. A assistência foi simples mente numerosa, notan- do-se entre ella elementos de escól da nossa socie dade. TODOS OS TAMANHOS O maior sortimento da Alta Soròcabana São encontrados na TYP- COKMEKCIAL

B humilhação da lavoura

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Page 1: B humilhação da lavoura

S E I V T A .T S T A K .I O I N D E P E N D E N T E

D irector-G erente

Joaquim deOFFIC1NAS IMPRESSORAS

TYP. C O M M E R C I R LRUA PARANA’ N. 391

O U R I N H O S

AlfflO V (Est. de S. Paulo) OURINHO S, Sabbado 13 de Julho de 1935. Num. 195

B humilhação da lavoura(Copyright da “ Excelsíor” para “ A Voz do Povo”

Continua a despertar a mais viva curiosidade publica o requerimento de informações formulado pela minoria parlamentar sobre as actividades do Departamento Nacional do Café. A expectativa popular, desde muito, se habituara a ver nosso appendice da administração brasileira um dos muitos sorvedouros da riqueza publica, uma das grutas famosas dos contos orientaes em cujo ventre mys- terioso se processavam sempre os negocios escusos dos Ali-Babás políticos.

Toda iniciativa posta em pratica com o intuito de desvendar essa casa dos milagres desperta, pois, a maior ansiedade, havendo mesmo quem julgue poder saber toda a historia da Republica Nova, até nos seus minimos detalhes, apenas com- pulsando os dados estatísticos referentes á activi- dade annual do Departamento. Não é de hoje que o governo vem arrecadando sommas fabulosas á lavoura, que, cada dia se torna mais pobre, sob a allegação de que essa providencia irá resolver o problema cafeeiro. Apesar dos impostos succes- sivos, das prohibições do embarque das safras colhidas, da queima em massa de milhões e mi­lhões de toneladas de café, nada se percebeu que fosse realmente benefico á situação de nosso principal producto.

O que se sabe, o que toda gente verifica, ao menor golpe de vista dado na actividade an­nual do Departamento é que esse formidável patrimonio feito á custa do suor e do sacrifício da lavoura, não teve, até hoje, nenhuma outra utilidade senão proteger emprezas jornalísticas, salvar da fallencia firmas de commerciantes ami­gos, custear viagens a Europa de afilhados polí­ticos, sustentar revoluções obrigadas custosas que outra funcção nunca tiveram senão opprimir o povo contribuinte.

Qualquer fazendeiro que tente procurar o sr. Armando Vidal no seu palacio da Praça Mauá, ficará dias e dias, nos corredores da entrada, sem conseguir - ao menos de vista, conhecer o presi­dente do grande instituto. Elle é, senhor absoluto, dictador de uma classe escravisada da qual suga tudo: o dinheiro, o trabalho, as economias, a in- dependencia, - não se dignando, nem por desen- cargo de consciência, receber um dos representantes dessa classe infeliz.

DOENÇAS DOS OLHOS f )DR. A. SILVA C O S T A

M E D I C O - E S P E C I A L I S T A

Assistente da P. Moura Brasil do Rio de Janeiro

Tratamento do trachoma pelos methodos usados nas CLINICAS MOURA BRASIL

O P E R A Ç Õ E S — DIATHBRjVÍIA—OCULiOS

Sá atteside aos doentes dos olhos2.*, 3.a, 4.a, 5.a, 6.a e domingos: 8 ás 18 hs.flv. Sampaio Vidal, 71 (sob.) - Tel. 181 Marilia

Sabbados: 8 ás 18 hs. - Esmeralda Hotel DUARTINA

A lavoura precisa se compenetrar de que está sendo aviltada. O sr. Armando Vidal é um usurpador e, como tal, deve ser reconhecido pelos homens de bem desse paiz. Porque os lavradores todos do interior, os milhares de fazendeiros que vivem dispersos pelos diversos Estados não se arregimentam em partido, se unam, se fortificam pela cohesão de ideias e princípios de fórma a se tornarem em um organismo forte, viril e ener- gico, capaz, por si só, de obstar á rui na crescente da lavoura cafeeira?

Em viagem de propa­ganda da doutrina verde estiveram entre nós, tendo- se feito ouvir em palestra, hontem no Cine local, os acadêmicos paranaenses Nelson Lins e Rocha Lou- res Sobrinho, da universi­dade de Curityba.

Com jovialidade, ardor e eloquencia própria em moços de vinte annos ape­nas, como elles, que se vêm batendo por um ideal, traçaram com sabedoria e patriotismo o panorama na­cional concitando a adhe- são de todos á columna verde, ala moça, disseram — que ha de reerguer a nossa nacionalidade.

Foram precedidos na tribuna pelos srs. dr. Ama­deu Rocha, secretario do nucleo integralista local.

Falou tambem, abrindo a sessão, o Chefe Muni­cipal local, o joven Edison Leonis, que expoz os fins da sessão, com palavras repassadas de calor.

A assistência foi simples­mente numerosa, notan- do-se entre ella elementos de escól da nossa socie­dade.

TODOS OS TAMANHOSO maior sortimento da

Alta Soròcabana São encontrados na

TYP- C O K ME K C I A L

Page 2: B humilhação da lavoura

2 A X Z O Z D O IPCOXZO 13/7/1935

“GAMBÁ ERRADO”Com este sub-tiíulo, J. E.

de Macedo Soares, emi­nente brasileiro que a todos empolga com sua palavra brilhante e a todos domina e diverte com as suas po­lemicas em torno dos casos nacionaes, criticou, com moderação, a altitude do sr. General Meira de Vas- concellos em ordenar a acquisição para a biblio- theca da Escala Militar, de alguns exemplares da obra de propagadda integralista do dr. Gustavo Barroso, so ­bre os escandalos das nos­sas relações financeiras com banqueiros e x t r a ngeiros.

Furtando-se á responsa­bilidades que no caso teria, o articulista salienta, de principio, que o intuito do illustre director da nossa Escola Militar não foi que­rer divulgar entre os seus commandados a l g u m a s theses de uma política fac­ciosa e subversiva e que provavelmente havia sido elle, Getíeral Meira de Vas- concellcs surprehendido em sua bôa fé, recebendo a impressão tendenciosa de uma explanação superficial dá questão mais complexa da economia e das finan­ças de um paiz novo, ne­cessariamente subsidiário da industria e do commer cio de povos mais adean- tados na civilisação technica moderna.

S. S. o articulista, sem querer, entretanto, deu azo a que eu, simples sertanejo destas paragens longínquas, distantes, do scenario geral da vida politica do paiz, me mettesse a b::lão de em defeza apenas do Ge­neral M. de Vasconcellos, e embora, como os alumnos da Escola Militar, esteja longe de discutir o assump- to com a visão larga que caracterisa os que se dedi­cam ao estudo das finanças nacionaes, me insurja con­tra as referencias feitas áo militar illustre por um eco­nomista que com a maior sem cerimonia c o n f e s sa, n’um diario de grande cir­culação no paiz e no ex­terior, como é o «Diario de S. Paulo», dando razões parciaes aos conceitos de Gustavo Barroso, inadver­tidamente, talvez, que «sem duvida nos quatro séculos de afanosas realisações abu­

sámos do fiado , dependu- ramos muitas notasf rene­gamos, indignados, algumas excessivas dolorosas», e finclisa, confessando ainda, sem sentir, que ka muita fa lta de vergonha nos pa­triotas da finança.

Como vêm, apesar da insignificância do meu todo e do desarticulado da mi­nha ideia extravagante, des­cobri que o illustre sr. J. E. de Macedo Soares offe- recendo erradamente um «gambá» catingudo a o s leitores que compraram o livro de Gustavo Barroso, livro, que, seja dito, é in­titulado: «BRASIL, COLO- NIA DE BANQUEIROS» e está na primeira fila da minha estante de caixão de kerozene a espera de que o assumpío ndie esplanado seja melhor visto pelos pa- chós da nossa politica.

E notem, srs. leitores que não sou ainda camisa verde.

Paulo Paulista

T e l e g r a m m a

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n e x t i n ç Ao f o i f e it a

SEM REPASSE!

ialA belleza das mulheres

A belleza, nem sempre, é uma das qualidade: mais notadas na mulher. Ella compõe u m a impressão a g r a d a v e l de uma silhueta feminina, mas será sempre incapaz de crear uma personalidade.

As mulheres que, até aqui, rolam pelos desvões da historia, glorificadas e endeusadas pelas multidões, enchendo de sonhos loucos as imaginações enfraque­cidas, não conseguiram essa situação de notoriedade em consequencia tão somente da perfeição dos seus traços physionomicos.

Cleopatra não era boni a, nem elegante Tinha mesmo um nariz enorme. No en­tanto, a sympathia, a es-

\ pontaueidade de maneiras fe e sobretudo a graça das

altitudes e dos gestos de­ram lhe um relevo quasi inverosimel nos frisos da posteridade, a ponto de seu nome ser, hoje, tão popu­lar como o de qualquer das modernas actrizes do cinematographo americano.

Oonde se conclue, que a belleza é alguma coisa, mas, infelizmente,., não é tudo... Ariel

A matança das tartarugas

da bacia do Amazonas

Si o governo da Republica não tomiir immediatamente medidas acauteladoras e já reclamadas, d e n t r o de pouco tempo estarão ex- tinctas as tartarugas tão abundantes nas bacias hy- drographicas do Amazonas, ao que nos informa o or- gam de propaganda «Ex- celsior», do Rio de Janeiro.

A destruição desses pre­ciosos chilomidas p e l o s proprietários de praias dos rios da amazonia attinge a proporções phantasíicas. j

Não se limitam elles á ! matança das especies vivas, j Vão além na furia de ob­terem lucros:—colhem os ovos nas covas e nas praias e caçam as tartarugas que vão desovar, quer dizer, destróem a matriz.

Fazem-se necessárias, pois, providencias de quem de direito, afim de evitar que prosiga esse attentaio ás nossas riquezas.

A industria do pescado

Segundo ainda dados certos fornecidos pelo mes­mo orgam, o Brasil, con­some, annualmente, cerca de 800 mil contos de peixe importado da Noruega, da Inglaterra, da Hespanha, de Portugal, do Canadá, do Japão, e nem sabemos mais de que terras porque até da Russia nos vem enlatado

o «caviar»—ova de peixe. Pois, bem, em qu anto isso se verifica, para vergonha nossa, o Brasil, pomposa­mente, cria um apparelha- menío in .-fficiente, burocrá­tico, que acóde pelo nome de Directoria de Caça e Pescá.

H om enagem a os que tombaramA 9 de Julho, dia que

relembra a arrancada es- toica de um povo oppri- mido, uma commissão de pessoas de relevo na cidade organisou, uma romaria ao cemiterio local, onde foram visitados os tu mulos, onde dormem, cheios de gloria, heróes que deram a

5 vida pela causa de São Paulo, na guerra de 32.

Alli, fizeram-se ouvir varios oradores, entre os quaes o reverendo Victor Moreno e o prof. Joaquim Pcdroso, que, com palavras

j repassadas de sentimentos “ reviveram os dias angus-

tiosos e gloriosos p a r a todos nós, prestando assim uma homenagem aos que morreram.

NUM ERADOKESVende-se 2 em

perteito estado

Page 3: B humilhação da lavoura

13/7/1935 -A. X* O Z 3D O P O V O

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Page 4: B humilhação da lavoura

A V O Z D O P O V O 13/7/1935

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E’ portanto, a BROMH YDRASTINA, de indicação múl­tipla c larga em gynecologia, principalmente nos casos se­guintes: desvios da puberdade e menopausa (inicio e fim do cycló sexual feminino); hypo e hypermenorrhéas (durações pequenas ou excessivas da menstruação); menorrhagias, oli- gomenorriiéas e amenorrhéas (menstruações abundantes, escassas ou ausentes); polymenorrhéas (menstruações fre­qüentes); dysmenorrhéas ou menalgias (menstruações dolo­rosas e difficeis); metrorrhagias (perdas sanguíneas fóra do período menstruai) metrites (inflamações do utero); leu-„ corrhéa (flores brancas); affecções dos ovários, posições viciosas do utero, etc.

Muitas outras indicações encontrarão ainda os srs. médicos na BROMH YDRASTINA, dentro ou fóra da es- pkera genítal.

A sua acção sedativa sobre o systema nervoso central e sympatico tão intensa e frequentemente solicitados nos distúrbios dos orgãos genitaes femininos e mesmo nos pe­ríodos catameniaes (época das regras) faz com que elle se torne um indispensável companheiro da mulher.

MODO DE USAR: XX a XXX gottas 3 vezes ao dia.

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Composto quasi exclusivamente de substancias vege- taes, é elle preparado com extractos fluidos recentes, extra- hidos de plantas rigorosamente seleccionadas.

A combinação da «hydrastis canadensis» *e «ham^- mellis virginea» com o «gossipium herbaceum», «viburnum prunifolium» e o brometo de sodio, faz da BROMH YDRA- STINA um medicamento perfeito, capaz de combater os múl­tiplos desvios das funcções genitaes da mulher. Agem os dois primeiros elementos therapeuticos como vaso coustric- tores, hemostaticos e reguladores da circulação da mucosa uteriai, sem, entretanto, apresentar os inconvenientes dos outros similares taes como a ergotina, que determina dôr, tetania uterin i, etc.

O «gossipium herbaceum» é um adjuvante dos medi- camentos precedentes e e excitante da contractilidade £ da vitalidade da fibra do myometro; o «viburnum pronifolium» excerce acção sedativa especifica sobre enervação dos orgãos genitaes e age como calmante da dôr e antiespismodico.

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yette Tavares, intrépido ex-alumno da aviação do Aero Club Brazileiro, do Rio de Janeiro, tambem

| se dirigiu a nós nos se­guintes termos:

| Illustre e presado Sr.Com immenso prazer

venho dizer que lhe estou extraordinariamente agra­decido pelo beneficio que

Ime vem de prestar. Aquelía tosse e as dôrcs nas costas que tanto me perseguiam ultimamente, desapparece- ram como por encanto

| ante a eíficacia de 3 vidros de seu humanitário prepa­rado que, francamente, me

| maravilhou. Por esse meti- I vo envio-lhe os meus mais ; sinceros agradecimentos e ; felicitações pela explcndida I formula que soube c o r *| clensar no seu agradavel CONTRATOSSE. Tenente

\ Lafayette Tavares (Firma reconhecida).

O C O N T E á T O S S E v e n d e - s e e m to d a p- p ^ r te . D e p o s i t o e m t o d a .

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Page 6: B humilhação da lavoura

A VOZ DO POVO £ 1 = :S E M A N A U I O I N D E P E N D E N T E

D ireetor-G eren te OFFIC1NAS IMPRESSORAS RUA PARANA’ N. 391Joaquim de Rzevedo TYP. COMMERCIfiL O U R I N H O S

ANNO V (Est. de S. Paulo) OURINHOS, Sabbado 13 de Julho de 1935. Num. 195

Resgate ie l i t i s da diiida Municipal

No dia 5 de Julho corr. foi effectuado o sorteio pela Prefeitura Municipal, das letras para resgate do em­préstimo de 300:000$000, da Camara Municipal local, com a presença dos snrs. dr. Adamastor Ribeiro Ver­gueiro, Marcos Trench, íta­lo Ferrari, Cândido Barbo­sa Filho, Euclydes Marin Portella, Oswaldo Pareto, Manuel do Nascimento Serra e o sr. Prefeito Municipal. Procedeu-se ao s o r t e i o , sendo contempladas as le­tras de numcros—41—198 203—228—235, sendo la­vrada a respectiva acta e remettida a importância de 19:400$000 ao correcror of- ficial sr. Adolpho Lombardi, para o resgate das letras sorteadas e amortização de juros.

OS NOSSOS AMIGOSI)e Marilia, onde reside, man­

dou pagar a sua assignatura para o corrente auno, o nosso prezado amigo sr. Miguel G. Netto, agente da Internacional naquella cidade. Agradecemos.

= 1 SOCIAES 1=Fizeram annos:Em 5 do corr. o jovem

Hercilio Avila;—hontem, 12, o sr. Be-

nicio do Espirito Santo, agricultor no município;

—transcorre hoje a data natalicia do sr Joaquim Benatto, proprietário do «Ourinhos-Salão».

Nascimento

Dia 9 do corrente o lar do sr.Nicolino Izzo foi aug- mentado de mais uma in­teressante menina que re­cebeu o nome de Jandyra.

Itinerantes

Para São Paulo:— Benedicto Martins de

Camargo, pref municipal;— Angelo Castelani, che­

fe da estação local da São Paulo Paraná, acompanha­do de sua familia e Hen­rique Migliari, que vae em tratamento de saude.

A V O Z D O P O V O Collaboradores diversos

EXPEDIENTEA S S I O N A T U R A S

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58CC05 DE P ü P E t de 1 a 7 1|Z h ilos

PREÇOS DES. PRIILON E S T A T Y P .

0 m in is m o no PaizAcaba de ser denunciada

pelo Chefe de Policia do Districto Federal, capitão Felinto Muller, a actuação dos agentes de Moscou no nosso paiz.

Em entrevista concedida aos «Diários Associados», diz o cap. Felinto Muller, referindo-se a Alliança Na­cional Libertadora, que esta nada mais é que a pelle de cordeiro com que se vestiu o'Partido Communista, para que pudesse agir mais li­vremente.

Carreio iU em icoEste orgam que se pu­

blica na Capital, dedicado a defesa e interesse da classe estudantina de São Paulo, em delicado cartão solicita o nosso jornal.

Estamos enviando, com a maior satisfacção.

P.R.H-2Tem sido geralmente

apreciados nesta cidade as irradiações vindas de P. Alegre, — Palacio onde se realizará a exp. do Cen­tenário Farroupilha — onde está installada a possante estação de radio da P. R. H-2.

As irradiações, que têm sido escutadas com per­feição, força-nos considerar a P. R. H-2 como o n. 1 dos postos de irradiações.

tf 17 VL/ W\J w\J 9 IS VU W

0 assalto levado a elleilo em Campos Novos

Parte da quadrilha auc- tora do assalto verificado ha pouco em Campos No­vos foi capturada, antes de hontem, em Jahü, e en­viada para S. Paulo, onde proseguem as diligencias.

Issipem a IIOZ 00 POVO

Cia. Ferroviária S ã o Pau lo - P a ra n áH O R A B I O I D E T R E N S

| P A B A O I N T E R I O R 3 D O I I S T T lE D R I O ie ,

ESTAÇÕ ES1 1

DistancJ F» íESTAÇÕ ES

p . 2

Kílom. D I A R I O Chega | Parte

D I AChega

R I OParte

1 Ourinhos _ 1 9,35 Londrina 9,55! Presidente Munhoz 15 9,57 9,58 Jatahy-Paraná

Frei Thimotheo10,36 10,38

Léoflóra 21 10,03 10,09 10,51 10,52Cambará 30 10,22 10,29 Congonhas 11,45 11,48Meirelles 42 10,47 10,48 Cornelio {Procopio 12,19 12,21Ingá 58 11,11 11,13 Santa Mariana 12,48 12,50Bandeirantes-Paraná 82 11,49 12,09 Bandeirantes-Paraná 13,30 13,48Santa Mariana 108 12,49 12,51 Ingá 14,25 14,26Cornelio Procopio 125 13,19 13,21 Meirelles 14,49 14,50Congonhas Frei Thtmotheo

143 13,48 13,51 Cambará 15,08 15,15176 14,43 14,44 Léoflóra 15,29 15,30

Jatahy-Paraná 185 14,57 14,59 Presidente Munhoz 15,40 15,41Londrina 210 15,40 Ourinhos 16,03

O B S E R V A Ç Õ E S W. H. Morton Os trens P-l c P-2 cruzam em S. Mariana Herminio SoeiSuperintendente A vigorai» do d ia 15 d e J u lh o , 1 9 3 5 Chefe do trafego