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b. procedimentos a observar no atendimento /articulação entre os

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O atendimento na aco social

I.D.T.

I n s t i t u t o d a D r o g a e d a T o x i c o d e p e n d n c i a

MANUAL DE PROCEDIMENTOS IDT/ISS,I.P./SCML

Nota IntrodutriaOs procedimentos estabelecidos neste manual apontam para princpios de interveno na linha das Boas Prticas, tendo subjacente parcerias entre Entidades e (co)responsabilizao do cidado na construo do seu prprio projecto de vida.

Embora o CAT deva ser o canal privilegiado da articulao, fazendo as ligaes entre as Unidades de Desabituao, Centros de Dia e Comunidades Teraputicas, devemos ter presente o estipulado na Despacho Conjunto 261-A/99 (Anexo 1)

NDICE

5INTRODUO

7A.1. O Acolhimento/Acompanhamento na Aco Social

9B. PROCEDIMENTOS A OBSERVAR NO ATENDIMENTO /ARTICULAO ENTRE OS SERVIOS

9B.1. Atendimento pela Aco Social

10B.1.1. No caso de no existir acompanhamento

11B.1.2. Se j existe acompanhamento

11B.1.2.1. acompanhado e foi encaminhado por um CAT

11B.1.2.2. acompanhado e encaminhado por uma instituio (IPSS, ONG)

13B.2. Atendimento pelo CAT

13B.2.1. Indivduo acompanhado no CAT

15B.2.1.2. Apoios para indivduos em regime de internamento

16B.2.2. Indivduo encaminhado por outra instituio

16B.2.3. Indivduo encaminhado por um Servio de Aco Social (SAS)

18C. ACOMPANHAMENTO E AVALIAO

18C.1. Definio do Gestor de Caso

19C.2- Acompanhamento do Programa/Plano de Insero

20C.3 Monitorizao e Avaliao

23D. FORMAO

23D.1. Contedo Programtico:

25ANEXOS

ANEXO 126Despacho Conjunto 261-A/99

ANEXO 228Organograma do IDT

ANEXO 331Organograma ISS,I.P.

ANEXO 433Organograma da Direco de Aco Social da SCML

ANEXO 537Instrumentos de Contratualizao

ANEXO 655Ficha de ligao

ANEXO 762Ficha de marcao de entrevista

ANEXO 865Ficha de monitorizao

ANEXO 970Ficha Resumo de Monitorizao Regional

ANEXO 1075Ficha de acompanhamento

78GLOSSRIO

INTRODUOEste Manual de Procedimentos Conjunto resulta das necessidades diagnosticadas no terreno, assim como da aplicao das orientaes referidas no Plano Nacional de Sade, consubstanciadas no Plano Nacional Contra a Droga e a Toxicodependncia e em consonncia com o Plano Nacional para a Incluso.

Tendo em conta um dos princpios base da actuao do IDT (organograma em Anexo 2) a Centralidade no Cidado cremos que as intervenes devem descentrar-se das substncias e considerar o indivduo e as suas necessidades objectivas e subjectivas no centro da interveno, j que estes tm uma palavra activa e uma corresponsabilidade na definio do seu projecto de vida, em termos de equitativos direitos e deveres de cidadania.

Sendo a interveno da Segurana Social (Organograma em Anexo 3) vocacionada para a preveno e/ou reparao de situaes de excluso social, a sua actuao norteia-se pelo princpio da insero social, no sentido de procurar eliminar as causas de marginalizao e excluso social e promover a dignidade humana.

Ao nvel da reparao de situaes de excluso social, sendo a populao toxicodependente um dos grupos vulnerveis aos processos de excluso e dada a complexidade e diversidade das situaes/problema, a interveno no mbito da aco social no pode ser isolada, tornando-se cada vez mais necessrio o trabalho em articulao com as instituies que detm um conhecimento mais aprofundado sobre esta populao, ou seja, o Instituto da Droga e da Toxicodependncia.

Na sequncia da actividade de um grupo de trabalho constitudo entre elementos do Departamento de Proteco Social de Cidadania do ISS,I.P. e do Ncleo de Reinsero do Departamento de Tratamento, Reduo de Danos e Reinsero do IDT, tem sido desenvolvido um conjunto de iniciativas de articulao intra e inter-institucionais, entre as quais se destaca a elaborao de um documento de orientaes conjuntas e respectiva metodologia de implementao.

Este documento de orientaes tcnicas, sob a forma de Manual de Procedimentos, dirigido a tcnicos do IDT e da Segurana Social, resulta da constatao da existncia de diversas iniciativas locais de articulao entre tcnicos dos Servios Locais da Segurana Social e tcnicos dos CAT, que tm demonstrado resultados positivos, com maior eficcia no trabalho de integrao da populao toxicodependente e rentabilizao dos recursos existentes.

Os resultados obtidos nos concelhos em que existe uma boa articulao entre servios permitem constatar a utilidade desta prtica e, assim sendo, a adequao da sua disseminao, procurando que a mesma se torne uma forma de actuao alargada e no somente local. Pretende-se apoiar o cidado de forma articulada, a fim de potenciar os resultados do tratamento nas suas diferentes abordagens, com o objectivo de o reinserir socialmente. Assim, independentemente do servio ou instituio a que recorra o indivduo, o objectivo fornecer-lhe uma rede de recursos que responda s suas necessidades.

Neste sentido, o Grupo de Trabalho dos Servios Centrais procedeu elaborao de um Manual de Procedimentos, ao qual se seguiu uma formao em cascata, com a colaborao de tcnicos do ISS,I.P. e do IDT, para a sua implementao. Para monitorizao e consolidao deste projecto, realizou-se uma reunio conjunta para avaliao das dificuldades sentidas, quer na Formao, quer na aplicao do Manual, bem como de recolha de contributos regionais e locais.

Atendendo a que na cidade de Lisboa a Santa Casa da Misericrdia de Lisboa (Estrutura em Anexo 4) a entidade que assegura o Atendimento Social/acompanhamento da populao residente ou em situao de emergncia social, considerou-se de toda a pertinncia convidar esta entidade a aderir a esta metodologia de trabalho conjunto.

Considerando que o processo de implementao do Manual de Procedimentos j decorre h um ano a esta parte, sentiu-se a necessidade de avaliar todo o procedimento, tendo em conta:

Os contributos dos tcnicos dos SAS e CAT;

Os resultados do processo de monitorizao em curso;

A integrao de uma nova entidade neste processo, em Janeiro de 2006 (SCML).

Neste sentido, todo o Manual foi revisto, adaptado e corrigido, encontrando-se neste momento em verso final.

A.1. O Acolhimento/Acompanhamento na Aco Social

O Acolhimento /Acompanhamento Social constitui, na rea da Aco Social, um servio de primeira linha destinado a informar, orientar e apoiar os indivduos e famlias em situao de vulnerabilidade social ou noutras situaes de dificuldades pontuais. Deve desenvolver, tambm, aces de carcter preventivo, tendo em conta as causas e as diferentes manifestaes dos problemas sociais.

Tendo em conta os diferentes nveis de Atendimento/Acompanhamento realizados no mbito da Aco Social, podem definir-se diferentes modalidades. So elas:

- Atendimento de 1 linha ou Acolhimento Social;

- Atendimento de 2 linha ou Acompanhamento Social;

- Atendimento de 3 linha ou Atendimento Especializado.

O Atendimento de 1 linha ou tambm designado de Acolhimento Social refere-se recepo do cidado; prestao bsica de informao e orientao. Neste sentido, trata-se de um servio social geral, polivalente, dirigido a toda a populao independentemente das suas caractersticas sociais e demogrficas.

O Atendimento de 2 linha, tambm designado de Acompanhamento Social ao cidado, visa articular as diferentes respostas qualificadas s problemticas sociais especficas funcionando, complementarmente ao Atendimento de 1 linha, como um servio especializado nas diversas reas da Aco Social. um servio sectorial (dirigido a grupos com caractersticas comuns) e/ou especfico (dirigido a uma problemtica social concreta).As duas formas de Atendimento so complementares; enquanto que o Atendimento de 1 linha faz a recepo e a triagem, designadamente seleccionando as situaes-problema a acompanhar, e em alguns casos acciona respostas sociais, o Atendimento de 2 linha tem competncias para contribuir para respostas articuladas e qualificadas s situaes individuais e familiares bem como a problemticas sociais especficas, funcionando como consultoria especializada aos pedidos de Atendimento de 1 linha.

No mbito do Acompanhamento Social do cidado pode ser necessrio, consoante o diagnstico da situao, recorrer a um outro nvel de atendimento, o Atendimento de 3 linha ou Especializado.

Enquanto que o Acompanhamento Social corresponde a um atendimento generalista no mbito da Aco Social, o Atendimento Especializado, destinado a trabalhar em concreto uma determinada vertente do problema detectado, feito com recurso a servios e/ou profissionais especialistas em determinadas reas/problemticas: psiclogos, juristas ou outros.

neste contexto que se enquadra o Acolhimento/Acompanhamento s situaes cuja problemtica dominante seja a toxicodependncia.

Os agregados familiares com problemas de toxicodependncia recorrem aos Servios de Aco Social, nas situaes de carncia econmica, por duas formas:

Directamente, ou atravs de familiares

Indirectamente, atravs dos servios de sade, nomeadamente os CAT (Centro de Atendimento a Toxicodependentes) ou de outras instituies, nomeadamente IPSS (Instituies Particulares de Solidariedade Social).

O apoio a prestar a estas situaes deve implicar um conjunto de compromissos a assumir e a contratualizar entre os vrios intervenientes (utente, familiares e tcnicos), planeados de acordo com a avaliao da situao por parte dos tcnicos do utente e da famlia e enquadrados num Programa de Insero.Pretende-se que os apoios econmicos, sempre que sejam necessrios, constituam meios para atingir fins muito bem definidos e adequados a cada etapa da evoluo da situao.S uma avaliao correcta e a definio de metas adequadas podero viabilizar o cumprimento do Programa de Insero, o que implica uma estreita e permanente articulao entre os tcnicos dos diferentes servios.

Definem-se assim, um conjunto de regras a observar na articulao entre os servios, de forma a atingir os objectivos desejados.B. PROCEDIMENTOS A OBSERVAR NO ATENDIMENTO /ARTICULAO ENTRE OS SERVIOSAs orientaes que de seguida se apresentam devem ser adequadas especificidade de cada CAT e SAS, tendo em conta, designadamente a rea geogrfica e a densidade populacional do Distrito, respectivos Concelhos e Freguesias, o volume de processos abertos em Aco Social e as parcerias implicadas no trabalho de interveno directa (que realizam Atendimento descentralizado/integrado, por exemplo). Cada entidade realiza o Atendimento/Acolhimento Social segundo o seu prprio modelo organizacional, salvaguardando-se, no entanto, a utilizao de uma metodologia baseada no Diagnstico, Plano de Interveno e Avaliao.

B.1. Atendimento pela Aco Social

Se no SAS existir um elemento administrativo com funes de recepo este deve, assim que o cidado se dirige ao servio, recolher informao, tal como para qualquer situao, sobre:

( Assunto a encaminhar para a rea de Aco Social ou Regimes

( Atendimento de 1 vez ou situao em acompanhamento

( rea de residncia do utente

( Urgncia da situao

Este elemento responsvel pela recepo em caso de necessidade de marcar atendimento, dever prestar ao cidado informao relativa a:

Nome do tcnico

Data e hora do atendimento / tempo de espera

Documentao necessria

Quando no existir este procedimento de recepo e for o tcnico a fazer a primeira abordagem, corresponder ao Atendimento de 1 linha. (Quadro 1)

Atendimento de primeira linha / Acolhimento Social

O Atendimento de 1 linha dever ser feito pelo Assistente Social, no tendo que estar sujeito a marcao prvia e ocorre por ordem de chegada, registada na recepo (quando esta existe).

Aps o Atendimento, o tcnico dever registar em ficha prpria o resultado do atendimento.

Este atendimento pressupe a recepo do cidado, a prestao bsica de informao e orientao efectuando-se a seleco das situaes -problema a acompanhar, ou seja, a passarem para Atendimento de 2. linha ou Acompanhamento Social.

O Atendimento de 2. Linha d respostas articuladas e qualificadas s situaes individuais e familiares bem como as problemticas sociais especficas, funcionando como complemento ao Atendimento de 1 linha. Poder pressupor a celebrao de um acordo de insero (Anexo 5).

Caso se venha a verificar a necessidade de um acompanhamento especfico e especializado, falamos em Atendimento de 3 linha.

No caso de verificar que a problemtica dominante da situao apresentada a toxicodependncia de um ou mais elementos do agregado familiar, dever certificar-se se os mesmos so j acompanhados pelo CAT ou outro servio de sade, ou por alguma instituio pblica ou privada.

B.1.1. No caso de no existir acompanhamento No caso de no existir acompanhamento do(s) toxicodependente(s) pelo CAT, deve o mesmo ser sensibilizado para a importncia do seu encaminhamento, como parte de um completo processo de reinsero.

Neste caso, dever o tcnico proceder ao encaminhamento, entrando em contacto directo com o CAT da zona de residncia, fornecendo ao indivduo indicaes sobre a forma de marcao, e preenchendo a ficha de ligao (Anexo 6) na sua presena. Dever ser remetida ao CAT, aps o seu consentimento, por escrito. Deve tambm ser preenchida a ficha de marcao de entrevista (Anexo 7) . O perodo de tempo para marcao de entrevista no CAT no dever exceder oito dias teis.

B.1.2. Se j existe acompanhamento B.1.2.1. acompanhado e foi encaminhado por um CAT

Caso se verifique este acompanhamento, e o indivduo tiver sido encaminhado por um CAT, a primeira entrevista dever ter em conta a informao contida na ficha de ligao especfica enviada pelo CAT. Caso a informao recebida no seja considerada suficiente para uma deciso quanto interveno a delinear, dever ser marcada nova entrevista, aps esse atendimento, com intervalo de tempo suficiente para que o tcnico possa contactar os tcnicos de acompanhamento das referidas instituies e delinear a melhor forma de acompanhamento (pelo tcnico de Aco social, pela Instituio ou pelo tcnico do CAT). Aps esse contacto, via telefone, reunio, ou atravs de ficha de ligao, ser analisado o caso em conjunto, decidido qual dos tcnicos (da Segurana Social, Santa Casa da Misericrdia de Lisboa ou do CAT) ficar responsvel pela conduo do caso (Gestor de Caso) e elaborada entre eles, uma proposta de Programa de Insero a negociar com o indivduo e a contratualizar atravs da assinatura de um Acordo de Insero.B.1.2.2. acompanhado e encaminhado por uma instituio (IPSS, ONG)

Se a Instituio tem um Acordo de Cooperao ou um Protocolo no mbito do Rendimento Social de Insero com o Centro Distrital de Segurana Social, poder encaminhar directamente para o CAT utilizando os procedimentos descritos no ponto 1.1.Caso se trate de uma Instituio que no tem acordo de cooperao ou Protocolo no mbito do RSI com o Centro Distrital de Segurana Social, a articulao far-se- atravs do SAS, de acordo com o definido no 1.1.FLUXOGRAMA DO CIRCUITO DE PROCEDIMENTOS NO ATENDIMENTO DO SA

B.2. Atendimento pelo CAT

O Assistente Social dever proceder ao acompanhamento de todo o processo de tratamento, desenvolvendo em consulta individual o projecto de vida adequado ao perfil do indivduo de forma exclusiva e diferenciada, devendo ainda articular intra e inter-institucionalmente (no CAT, com a equipa teraputica e com outros recursos sociais ex.: Centros de Sade, Hospitais, CDSS/SCML, etc.). As decises teraputicas devem ser tomadas em conjunto, em reunio de equipa multidisciplinar.

B.2.1. Indivduo acompanhado no CAT

No decurso do acompanhamento, podem ocorrer diversas situaes em que o indivduo necessita de apoio no mbito de Aco Social (Segurana Social/SCML). Nestas situaes, deve o tcnico proceder ao encaminhamento, entrando em contacto directo com o Servio de Aco Social da rea de residncia ou fornecendo ao indivduo indicaes sobre a forma de marcao, e preenchendo a ficha de ligao na sua presena, que dever ser remetida ao Servio de Aco Social, aps consentimento, por escrito, do indivduo.Deve tambm ser preenchida a Ficha de marcao de entrevista (Anexo 7), com indicao do encaminhamento e data da entrevista no referido servio local, com indicao da documentao til. O perodo de tempo at entrevista no dever exceder oito dias teis.B.2.1.1- Apoios eventuais para indivduos em tratamento ambulatrioB.2.1.1.1- Alojamento e/ou alimentao Apoio para alojamento provisrio em instituies albergantes

Apoios a renda de casa

Apoios a aluguer de quarto

Apoios para estadia em Apartamento de Reinsero

B.2.1.1.2- Medicao e sade

Medicao de desabituao (na maioria dos casos, tem a durao de uma semana e destina-se desintoxicao fsica do indivduo)

Medicao antagonista (na maioria dos casos utiliza-se aps a desabituao fsica, durante o perodo de 6 a 12 meses, pretendendo prevenir as recadas)

Medicao agonista ou de substituio (utilizada para casos em que o mdico assistente do CAT indique a manuteno de frmacos, antes de uma desabituao fsica, com prazo determinado exclusivamente pelo mdico).

Apoio para prteses oftalmolgicas e dentrias

Apoio para medicao de clnica geral

B.2.1.1.3- Transportes

Deslocao a consultas ou a programas de manuteno com agonistas

Frequncia de Centros de Dia

Frequncia de consulta de rotina ou tratamentos especficos (Unidades Mveis, Centros de Diagnstico Pneumolgicos, Consultas de doenas Infecto-contagiosas)

B.2.1.1.4- Para familiares em coabitao Idosos (pais avs e outros)

Filhos em idade Pr-escolar ou Escolar

B.2.1.1.5- Formao /emprego Encaminhamento para cursos ou programas de formao especiais (POCs), Cursos em IPSSs ou ONGs, ou formao do IEFP. Encaminhamento para o IEFP ou outras organizaes que integrem jovens em empregos protegidos (Empresas de Insero, Programa Vida-Emprego ou outros).

Apoios econmicos no incio da actividade profissionalB.2.1.2. Apoios para indivduos em regime de internamento

Desabituao em Unidades de Desabituao, pblicas ou privadas (durao de 8 a 10 dias, apoio para despesas pessoais e transportes)

Pagamento de subsdios para internamento em Comunidades Teraputicas (os 20% do preo total de internamento que so da responsabilidade do prprio e/ou as despesas pessoais)

Despesas de sade: prteses dentrias e oftalmolgicas, deslocaes e consultas em Hospitais e Centros de SadeNo encaminhamento para comunidades teraputicas deve-se ter em conta que o indivduo deve ser previamente encaminhado para o CAT da rea de residncia para a abertura do seu processo clnico. B.2.2. Indivduo encaminhado por outra instituio Nos casos em que o indivduo encaminhado por outra instituio (IPSS, ONG, Comunidade Teraputica, CDT, IRS, Estabelecimento Prisional, Centro de Acolhimento, Centro de Sade, Servios de Medicina no Trabalho ou outra), e necessria a interveno da Segurana Social, deve o Assistente Social do CAT, integr-lo em acompanhamento ambulatrio, referenciando-o formalmente como utente do CAT.Este acompanhamento dever pressupor uma estreita colaborao com os servios de onde provm o indivduo. Dever existir por parte das instituies que encaminham o indivduo o cuidado de, em primeiro lugar, contactar telefonicamente para sinalizao do caso e respectiva marcao, em segundo lugar enviar relatrio social e marcar a reunio de seguimento para a discusso do caso. Sempre que possvel esta informao dever ser dada imediatamente ao indivduo.Posteriormente, o tcnico de Servio Social encaminha para o SAS de acordo como definido no B.2.1. (ver fluxograma)

B.2.3. Indivduo encaminhado por um Servio de Aco Social (SAS)Se o indivduo tiver sido encaminhado pelo Servio de Aco Social para um CAT, o tcnico j tem em seu poder a ficha de ligao e j dever ter sido contactado pelo tcnico do Servio de Aco Social. Aps o atendimento e diagnstico, deve de novo entrar em contacto com aquele tcnico, no sentido de avaliarem em conjunto o tipo de apoio necessrio situao especfica, decidirem qual deles dever assumir a responsabilidade do acompanhamento do caso (Gestor de Caso) e elaborar proposta de Acordo de Insero a apresentar/analisar com o indivduo.

FLUXOGRAMA DO CIRCUITO DE PROCEDIMENTOS NO ATENDIMENTO DO CAT

C. ACOMPANHAMENTO E AVALIAOC.1. Definio do Gestor de Caso

No processo de elaborao do Programa/Plano de Insero, deve ser definido entre os tcnicos dos diferentes servios envolvidos (IDT, SAS, Instituies), qual o tcnico que ficar directamente responsvel pelo Acompanhamento do agregado familiar. (Gestor de Caso). Esta deciso dever ter em conta as necessidades do ponto de vista do Acompanhamento tcnico especializado.

Pretende-se que o Gestor de Caso seja a figura central no conjunto da interveno desenvolvida junto do toxicodependente e da sua famlia no mbito do Programa/Plano de Insero. Dever funcionar como:

Recurso fundamental para o toxicodependente e sua famlia no sentido de facilitar o acesso aos servios de que necessita; Mediador entre o toxicodependente e a sua famlia e as entidades prestadoras de servios;

Planeador, Coordenador e Supervisor de todos os servios prestados ao toxicodependente e sua famlia.

As competncias do Gestor de Caso so:

Proceder ao Acompanhamento de todo o processo de teraputico Articular intra e inter-institucionalmente (no CAT, com os tcnicos e valncias da mesma e com outros recursos sociais, ex.: Centros de Sade, Hospitais, CDSS, SCML, etc.);

Elaborar o diagnstico participado, em conjunto com o indivduo e a famlia, identificando as necessidades, problemas, competncias existentes e reas prioritrias de interveno;

Elaborar um plano de interveno/insero, em que os objectivos devem ser traduzidos num conjunto de aces a realizar, obedecendo a determinada calendarizao;

Utilizar e potenciar os recursos da comunidade; Acompanhar e avaliar, de forma sistemtica, o desenvolvimento e adequao do plano de interveno/insero.

A deciso ter que considerar a relao de empatia existente entre o indivduo e os Tcnicos das instituies que o acompanham.Nos casos em que se entenda que a situao a nvel familiar requer um apoio mais especfico na rea da toxicodependncia, dever ser o tcnico do CAT a assumir o acompanhamento desse agregado, assim como nas situaes de indivduos isolados e sem qualquer ligao rea geogrfica. Quando se verifique a necessidade de acompanhamento de um dos elementos do agregado familiar pelo CAT e a situao familiar requeira outro tipo de apoios por via de outras problemticas que no a toxicodependncia, ser o tcnico do Servio Aco Social a assumir esse acompanhamento. Numa ou noutra situao, estes dois tcnicos devero articular a sua interveno, de forma regular e proceder a avaliaes, de acordo com calendrio a estabelecer entre eles (tendo em conta o nmero e tipo de situaes em acompanhamento).

C.2- Acompanhamento do Programa/Plano de InseroO estabelecimento de uma rotina de reunies previamente calendarizadas poder ser uma forma de garantir a disponibilidade para o estudo dos casos em acompanhamento, bem como a avaliao de novos casos e deciso quanto aos acompanhamentos subsequentes. Estes encontros devero ter lugar mensalmente.

Na definio do Programa/Plano de Insero deve ser dada especial ateno ao momento em que se encontra o indivduo toxicodependente, a nvel fsico e psicolgico, por forma a aferir das suas reais capacidades e assim poder elaborar um Programa de Insero realista. A correcta noo das suas capacidades permitir que os tempos, etapas e metas acordados no Programa/Plano de Insero (Anexo 5) possam ser alcanados, contribuindo assim para a sua efectiva (re) insero social.

Para a formalizao do Acordo de Insero, dever ser utilizado o impresso prprio. Nas situaes em que os indivduos beneficiem de RSI, apenas se justifica a formalizao de um nico Acordo de Insero.

Findo o prazo previsto para a execuo do Plano/Programa de Insero, dever o mesmo ser avaliado pelos dois tcnicos e pelo indivduo.Em caso de incumprimento do Plano por questes ligadas sade fsica ou psquica, deve existir uma reavaliao e nova negociao/contratualizao do mesmo. C.3 Monitorizao e Avaliao

Em todos os processos de implementao de novas metodologias inquestionvel a necessidade de avaliar os seus efeitos. Desta forma, foi criada uma Ficha de Monitorizao (Anexo 8) que permita avaliar, mensalmente, o processo de implementao desta metodologia de articulao interinstitucional.

Esta ficha procura recolher informao relativamente a:

Grau de adeso metodologia;

Organizao do trabalho conjunto;

Acordos de insero;

Avaliao da metodologia.

O circuito a efectuar para o preenchimento desta ficha dever ser o seguinte:

1. No decorrer de cada ms cada tcnico, quer dos SAS, quer dos CAT, vai preenchendo a Ficha de Acompanhamento (Anexo 9) com os dados das fichas de ligao que enviam para cada um dos servios;

2. Mensalmente, a ficha de monitorizao preenchida pelo tcnico designado para efectuar a compilao dos dados no CAT e SAS; 3. A ficha de monitorizao enviada ao Interlocutor da Delegao Regional no caso do IDT, Interlocutor Distrital no caso da Segurana Social e no caso da SCML para o interlocutor da Direco de Aco Social Local, at ao fim da semana subsequente ao fecho do ms;4. A nvel Distrital (Segurana Social), a nvel da cidade de Lisboa (SCML), a nvel Regional (IDT) cada um dos interlocutores compila mensalmente os dados enviados por cada um dos Distritos/Ncleos/CAT, atravs do preenchimento da Ficha Resumo da Monitorizao Regional (Anexo 9), remetendo-a quadrimestralmente para os Servios Centrais, respectivamente, ISS,I.P., SCML e IDT, nas seguintes datas:

Dados do 1. quadrimestre at 15 de Maio;

Dados do 2. quadrimestre at 15 de Setembro;

Dados do 3. quadrimestre at 15 de Janeiro.Devem ser enviadas, alm da ficha resumo, todas as fichas de monitorizao de cada Distritos/Ncleos/CAT.

Para facilitar o procedimento descrito, importa utilizar a seguinte metodologia:

1. Reunies mensais entre tcnicos do IDT, do ISS,I.P. ou SCML, para preenchimento conjunto, sempre que possvel, das Fichas de Monitorizao.

2. Reunies mensais entre tcnicos do IDT, do ISS,I.P. ou SCML, para discusso dos casos acompanhados.

4. Reunio conjunta, de 4 em 4 meses, entre o IDT, o ISS,I.P. e a SCML (Servios Centrais), para avaliao das fichas recebidas, cruzamento dos dados obtidos, deteco de dificuldades sentidas na aplicao das mesmas e anlise de propostas de soluo. FLUXOGRAMA DO CIRCUITO DE PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAOD. FORMAOPara que esta metodologia seja adoptada pelos tcnicos das instituies intervenientes em todo o pas, importa realizar uma formao, para permitir a implementao das orientaes preconizadas.

A formao ocorre em trs fases, em forma de cascata (Anexo 10), fazendo esta parte integrante do processo de implementao das orientaes conjuntas includas neste Manual de Procedimentos. Desta forma pretende-se que decorra da seguinte forma:

1. A 1. fase dever decorrer nos servios Centrais do IDT, envolvendo os Interlocutores Distritais do ISS,I.P. e os Interlocutores Regionais da Reinsero do IDT e da Santa Casa da Misericrdia de Lisboa;

2. Na 2. fase, os Interlocutores Distritais do ISS,I.P., os Interlocutores Regionais da Reinsero do IDT e o Interlocutor da Santa Casa da Misericrdia de Lisboa, organizam a formao, conjuntamente, em cada uma das suas Regies/Distritos, sendo esta dirigida aos Tcnicos do Centros Distritais de Segurana Social, da SCML e aos Tcnicos dos CAT;

3. Na 3. fase, pretende-se a disseminao da formao atravs dos tcnicos presentes na 2. fase, por todos os tcnicos dos Servios de Aco Social Locais dos CDSS, da SCML e dos CAT.

D.1. Contedo Programtico:

A Etapa Terica Apresentao da Problemtica

A.1 Organismos Responsveis

A.2 Noes Gerais sobre Toxicodependncia

A.3 A Interveno Social na Problemtica da

Toxicodependncia

A.4 A Relao Tcnico Utente em Aco Social.

A Contratualizao para a Insero

A.5 A Interveno na FamliaA.6 Recursos, Respostas Sociais B Etapa Prtica A Relao Tcnico-UtenteB.1 Apresentao do Circuito de Procedimentos

B.2 Estudo de Casos e Elaborao de Planos de Insero especficos

ANEXOS

ANEXO 1Despacho Conjunto 261-A/99Regime de convenes com unidades privadas de sade

no mbito do tratamento da toxicodependncia

ANEXO 2Organograma do IDT

ANEXO 3

Organograma ISS,I.P.

ANEXO 4Organograma da Direco de Aco Social da SCML

SANTA CASA DA MISERICRDIA DE LISBOA

Atendimento/Acolhimento Social

No mbito do sistema de Aco Social e por Protocolo com o CDSS de Lisboa a SCML assegura na cidade o Atendimento Social da populao residente ou em situao de emergncia social. No mbito do subsistema de solidariedade a SCML colabora com o CDSSL na aplicao do RSI

Na actual estrutura orgnica da Aco Social a organizao territorial da cidade encontra-se dividida em 4 Direces de Aco Social Local (Norte, Oriental, Sul e Centro Ocidental) que abrangem as 53 freguesias (mapa em anexo).

O Atendimento/Acolhimento Social populao residente de base local e respeita o princpio da proximidade, integrao e articulao de respostas a nvel local. um servio que acolhe indivduos e famlias que a ele recorrem directa ou indirectamente. realizado por profissionais de Servio Social com recurso interdisciplinariedade.

Este servio destina-se a informar e apoiar os indivduos e famlias em situao de vulnerabilidade social ou noutras situaes de dificuldades pontuais visando prevenir ou restabelecer o seu equilbrio funcional, mobilizando recursos prprios ou comunitrios.

Para os indivduos e famlias sem residncia e domiclio instvel a SCML tem em funcionamento um servio de atendimento nico, situado no servio de emergncia, que acolhe e atende estas situaes - Servio de Emergncia Social.

ANEXO 5

Instrumentos de Contratualizao

CONTRATUALIZAO PARA A INSERO

ACORDO DE PLANO DE INSERO

( Inicial

( Reviso Assinale com um x a quadrcula respectiva

1. IDENTIFICAO DOS SUBSCRITORES DO ACORDO

2 INCIO DA NEGOCIAO DO PLANO DE INSERO

3.DECLARAES DAS ENTIDADES INTERVENIENTES NO PLANO DE INSERO

CONTRATUALIZAO PARA A INSEROPLANO DE INSERO

( Inicial

( Reviso Assinale com um x a quadrcula respectiva 1. Elementos relativos ao titular do processo familiar

2. Ncleo Local de Insero

3. Negociao do Plano de Insero

4. Elementos relativos ao agregado familiar abrangido pelo Plano de Insero

5. Objectivos do Plano de Insero

6. Aces do Plano de Insero

7. Aprovao do Plano de Insero

CONTRATUALIZAO PARA A INSERO RELATRIO DE AVALIAO DO PLANO DE INSERO

1. Elementos relativos ao titular do processo familiar

2. Ncleo Local de Insero

3. Negociao do Plano de Insero

4. Elementos relativos ao agregado familiar abrangido pelo Plano de Insero

5. Objectivos do Plano de Insero

6. Parecer sobre a manuteno das aces de insero em curso

7. Avaliao global do Plano de insero

8. Aprovao do Plano de Insero

CONTRATUALIZAO PARA A INSERO

RELATRIO SOCIAL 1. Elementos relativos ao titular do processo familiar

2. Ncleo Local de Insero

3. Elementos relativos ao agregado familiar a abranger pelo Plano de Insero

4. Avaliao dos elementos do agregado familiar diagnstico social

5. Aces de insero/proposta

ANEXO 6 Ficha de ligaoFicha de Ligao

Servio do Primeiro Contacto

Esta ficha dever ser preenchida pelos tcnicos de Servio Social do CAT ou SAS, quando se procede ao encaminhamento de situaes de 1 vez.

Unidade Especializada de Tratamento do IDT ________________________ Centro de Segurana Social de ___________________________________ SCML Direco de Aco Social Local ____________________________A. Dados Gerais

A0. Cdigo de Identificao de UtentePrimeiro Nome Prprio

(((2 primeiras consoantes)ltimo Apelido

((((3 primeiras consoantes)

A1. Nome

A2. Data de Nascimento____/ ____/ ______ (dd /mm /aa)

A3. N. de Beneficirio/b. i.__ __ __ __ __ __ __ __ __

A4. Sexo( Masculino( Feminino

A5. Estado Civil( Solteiro( Casado( Divorciado

( Vivo( Unio de Facto( Separado

A6. Descendncia( Sem filhos( Com filhos

N. de Filhos ________

A7. MoradaRua/Av./Pr_______________________________________________________

_________________________________________________________________

C. Postal _______________________ Freguesia ________________________

Concelho ___________________________

Telefone ________________________Telemvel_________________________

A8. Naturalidade

A9. Nacionalidade

A10. Habilitaes Literrias( S/ Escolaridade, no sabe ler nem escrever

( S/ Escolaridade, mas sabe ler ou escrever

Ensino Bsico

( 1 Ciclo Completo/incompleto

( 2 Ciclo Completo/incompleto

( 3 Ciclo Completo/incompleto

(riscar o que no interessa)Ensino Secundrio

( 10 Ano / rea ________________

( 11Ano / rea________________

( 12Ano / rea ________________

( Ensino Superior

( Frequncia / Curso _____________

( Bacharelato/ Curso_____________

( Licenciatura /Curso

Outro____________

( Curso Profissional. Qual?

A11. Situao Profissional

(Condio Perante o Trabalho)( Estudante Trabalhador estudante

( A frequentar Formao ProfissionalEmpregado

( Estvel ( Ocasional

( Desempregado H M / A( Reformado / PENSIONISTA

( Outra Especifique:

A12. Habitao( Rua( Casa Abandonada

( Albergue ou Casa Abrigo ( Casa Prpria

( Casa Alugada

( Casa de Famlia / Quem?( Outra Especifique:

A13. Coabitao

(Assinalar todos os elementos que habitam com o sujeito)( S( Filho (s)

( Cnjuge / Companheiro (a)( Av ( Av

( Pai ( Me( Amigos

( Outros Familiares ( Instituio Especifique:

( Outra Especifique:

B. Dados Familiares

B1. Famlia( Ruptura Familiar( Instabilidade Familiar

( Famlia Desestruturada( Negligncia Familiar

( Relao Familiar Conflituosa( Maus Tratos

( Ausncia de Famlia Natural ( Abandono

( Isolamento ( familia estruturada/organizada

B2. Familiares com Consumos de( Drogas Ilcitas Especifique qual o grau de parentesco: __________________________________

( Actuais ( Anteriores

( lcool Especifique qual o grau de parentesco: ________________________________

( Actuais ( Anteriores

( Outras Especifique qual o grau de parentesco: ________________________________

( Actuais ( Anteriores

B3. Rendimentos e Despesas do Agregado FamiliarRENDIMENTOSDESPESAS

C. Histria dos Consumos

C1. Incio dos Consumos

SubstnciaIdade / IncioSituao Actual

C3. Contactos com estruturas de sade OndePeriodicidadeData do ltimo Contacto

( CAT Especifique:( Regular( Pontual

( Centro de Sade( Regular( Pontual

( Hospital( Regular( Pontual

( Mdico Particular( Regular ( Pontual

( Comunidade Teraputica( Regular ( Pontual

( Outros Especifique:( Regular ( Pontual

D. Situao Judicial

D1. Situao Actual( Tem Problemas Judiciais

( Contumcia

( Aguarda Julgamento

( Pena Suspensa

( Regime de Prova

( Liberdade Condicional

( Priso Preventiva

( Recluso

( Outra Especifique:

F. Projecto Teraputico e Plano de Insero

G. Apoios Concedidos e Solicitados

F1. Apoios j Concedidos Pela Segurana Social( Nunca teve qualquer apoio( Rendimento Social de Insero

( Para Tratar de Documentao( Apoio Judicirio

( Ajudas Tcnicas: Especifique

( Para Medicamentos( Para Pagamento de Tratamento/Internamento

Indique a Instituio:

( Para Alimentao

( Para Transportes

( Para Alojamento

( Outro: Especifique

F2. Apoios Solicitados

Segurana Social( Para tratar de documentao( Apoio Judicirio

( Para Medicamentos( Para Pagamento de Tratamento/Internamento

Indique a Instituio:

( Para Alimentao

( Para Transportes

( Para Alojamento

( Rendimento Social de Insero

( Outro: Especifique

OBSERVAES: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________H. Encaminhamento

Unidade Especializada de Tratamento do IDT _______________________

Centro de Segurana Social de __________________________________ Scml/Direco de Aco Social Local _____________________________Tcnico de referncia: ________________________________________________________________Data da Entrevista ____/___/____ Hora Prevista ____:_____

I. Declarao de Aceitao do Utente

______________________________________________, Declara que aceita que os dados presentes neste documento sejam trabalhados em conjunto pelos servios do Instituto da Droga e da Toxicodependncia, da Segurana Social ou da santa casa da misericrdia de lisboa.

______________________________________________________

(assinatura do utente)

Data ____/ ___/ ______

Instituio / Tcnico

_______________________________________________________(Assinatura Legvel)

ANEXO 7Ficha de marcao de entrevistaFicha de Marcao de EntrevistaDeve ser preenchida e entregue ao indivduo que encaminhado para o CAT ou SAS.

_____________________________________________, tem uma entrevista no Servio de Aco Social / CAT de ___________________________, situado na ______________________________________________________

Data da Entrevista ______________ Hora : ___________________

Nome do Tcnico ______________________________________________

Documentao Necessria:

1- No caso de entrevista no CAT:

( Carto de utente do SNS

2- No caso de entrevista no Servio de Aco Social:

( Carto de Beneficirio da Segurana Social

( Carto de utente do SNS

( Carto de utente do Centro de Emprego

( Bilhete de identidade

( Comprovativo da identidade de todos os elementos do agregado familiar:

Bilhete de Identidade, Passaporte ou Carta de Conduo

Boletim de Nascimento

(Comprovativo de autorizao de Residncia ou de Permanncia (cidados estrangeiros)

( Comprovativos dos rendimentos do agregado familiar

Recibo de vencimento

Comprovativos de penses, de subsdios de desemprego, de subsdios de doena

Comprovativos de bolsas de estudo ou de formao

Indemnizaes ou prestaes mensais de seguradoras

Penses de alimentos ou do Fundo de Garantia de Alimentos

(Comprovativos das despesas do agregado familiar

Recibo de renda de casa ou prestao mensal de emprstimo bancrio/Doc. comprovativo de despesa de alojamento

Recibo de condomnio

Dois ltimos recibos de gua, Electricidade, Gs, Telefone ou Telemvel

(Comprovativos de outras despesas

Sade (declarao do mdico ou declarao da farmcia)

Transportes

Pagamentos a equipamentos de infncia ou idosos, equipamentos para deficincia,

Pagamento de penses de alimentos

O Tcnico ________________________________________________________

O Utente _________________________________________________________

ANEXO 8 Ficha de monitorizaoFicha de Monitorizao Local

(mensal)Esta ficha dever ser preenchida por um tcnico designado para o efeito em cada CAT e em cada SAS, com base na ficha de acompanhamento. Dever ser entregue mensalmente ao Interlocutor de Reinsero da Delegao Regional do IDT e ao Interlocutor Distrital dos Servios de Aco Social respectivos.

IdentificaoDelegao Regional/ Distrito:

Instituio idt / cat

iss, i.p. / sas

scml / sas

Ms de RefernciaAno

Grau de Adeso Metodologia1. Adeso metodologia Est a utilizar a metodologia de interveno conjunta?

Sim

(

No(a) Explicite o local e as razes pelas quais ainda no foi possvel iniciar o processo

b) Previso da data de inicio/ Local

2. Implementao em CursoN. de situaes acompanhadas em conjunto

N. de utentes que se dirigiram directamente ao CAT 1)

N. de utentes que se dirigiram directamente ao SAS 2)

N. de utentes que foram enviados por outros serviosPara o CAT 1)

Para o SAS 2)

N. de situaes que foram encaminhadas no utilizando a metodologia de interveno conjunta

1) A preencher apenas pelo tcnico do CAT

2) A preencher apenas pelo tcnico do Servio de Aco Social (SAS)

Organizao do Trabalho Conjunto

3. Forma de Abertura do processo

(assinale a opo mais frequente)O tcnico do servio que faz o 1. atendimento preenche a ficha de ligao, faz marcao de consulta no outro servio, atravs de contacto telefnico, e envia ficha de ligao pelo correio

O tcnico faz a marcao da consulta no outro servio directamente por contacto telefnico e combina encontro para troca de informaes

O tcnico rene um conjunto de fichas e apresenta em reunio

O tcnico do servio, que faz o 1. atendimento, preenche a ficha de ligao e o utente leva-a para marcao no outro servio

Outra situao. Qual?

4. Gestor de Caso

O processo de deciso sobre a gesto do caso feito: (assinale a opo mais frequente)Em reunio

Via telefone

N. de casos em que o gestor do caso do CAT

N. de situaes em que o gestor do caso do SAS

5. Articulao para o acompanhamento do caso

(assinale a opo mais frequente) A articulao feita:Em reunio

Via telefone

Outra forma de articulao.

Qual?

6. Nmero de reunies Para distribuio de casos

Para discusso de casos

Por outros motivos.

Quais?

7. Registo das reuniesSim

No

Acordos de Insero

8. Negociao do Acordo de Insero

(assinale a opo mais frequente)A negociao feita na presena dos dois tcnicos e do utente

A negociao feita entre os dois tcnicos e apresentada ao utente pelo gestor de caso

Outra Situao.

Qual?

9. Formalizao do Acordo de Insero

(assinale a opo mais frequente)A formalizao do Acordo de Insero feita na presena dos dois tcnicos e do utente

A formalizao do Acordo de Insero feita entre os dois tcnicos e apresentada ao utente pelo gestor de caso

Outra Situao.

Qual?

10. Nmero de Acordos de Insero N. de acordos

N. de acordos envolvendo apoio econmico

Natureza dos subsdios

(introduzir o nmero de acordos consoante a natureza do subsdio) i. Medicamentos

ii. Alimentao

iii. Transportes

iv. Alojamento

v. Internamento em UD

vi. Internamento em CT

vii. Rendimento Social de Insero (RSI)

viii. Tratamento dentrio

ix. Ajudas tcnicas

x. Apoio a filhos menores

xi. De outra natureza.

Qual?

Avaliao da metodologia

11. Dificuldades e Propostas de soluoa) Indique as principais dificuldades

b) Indique as propostas de soluo para as dificuldades identificadas

12. Vantagens da MetodologiaIndique as principais vantagens da aplicao da metodologia

13. SugestesFaa sugestes quanto aplicao da metodologia, que entenda poderem melhorar a sua eficcia

DataTcnico que prencheu

ANEXO 9

Ficha Resumo de Monitorizao RegionalFicha Resumo da Monitorizao Regional

(Quadrimestral)Esta ficha dever ser preenchida pelo Interlocutor de Reinsero da Delegao Regional e pelo Interlocutor Distrital dos Servios de Aco Social, de 4 em 4 meses. O objectivo reunir a informao das fichas de monitorizao mensais enviadas pelos CAT/SAS, por Regio/ Distrito e remet-las, de 4 em 4 meses, aos Servios Centrais de cada uma das entidades.Delegao Regional / Distrito

Instituioidt

iss, i.p.

scml

Perodo de refernciaJaneiro/ Fevereiro/ Maro/ abril

Maio/ junho/ julho/ Agosto

Setembro/ Outubro/ novembro/ dezembro

Grau de Adeso Metodologia1. Adeso metodologia Nmero de CAT /SAS que:

1)Utilizam a Metodologia de interveno conjunta

No Utilizam a Metodologia de interveno conjunta

a) Explicite o local e as razes pelas quais ainda no foi possvel iniciar o processo

b) Previso da data de inicio/ Local

2. Implementao em CursoN. de situaes acompanhadas em conjunto

N. de utentes que se dirigiram directamente ao CAT 2)

N. de utentes que se dirigiram directamente ao SAS 3)

N. de utentes que foram enviados por outros serviosPara o CAT 2)

Para o SAS 3)

N. de situaes que foram encaminhadas no utilizando a metodologia de interveno conjunta

3) Os Interlocutores do IDT devem reportar-se ao nmero de CAT e os Interlocutores da Segurana Social ou SCML ao nmero de SAS.

4) A preencher apenas pelo Interlocutor de Reinsero da DR do IDT5) A preencher apenas pelo Interlocutor Distrital da Segurana Social ou Santa Casa da Misericrdia de Lisboa

Organizao do Trabalho Conjunto

3. Forma de Abertura do processo

(assinale o n. de cat/ sas que adoptam as seguintes opes)O tcnico do servio que faz o 1. atendimento preenche a ficha de ligao, faz marcao de consulta no outro servio, atravs de contacto telefnico, e envia ficha de ligao pelo correio

O tcnico faz a marcao da consulta no outro servio directamente por contacto telefnico e combina encontro para troca de informaes

O tcnico rene um conjunto de fichas e apresenta em reunio

O tcnico do servio, que faz o 1. atendimento, preenche a ficha de ligao e o utente leva-a para marcao no outro servio

Outra situao. Qual?

4. Gestor de Caso

O processo de deciso sobre a gesto do caso feito: (assinale o n. de cat/sas que adoptam as seguintes opes)Em reunio

Via telefone

N. de casos em que o gestor do caso do CAT

N. de situaes em que o gestor do caso do SAS

5. Articulao para o acompanhamento do caso(assinale o n. de cat/ sas que adoptam as seguintes opes)A articulao feita:Em reunio

Via telefone

Outra forma de articulao. Qual?

6. Nmero de reunies Para distribuio de casos

Para discusso de casos

Por outros motivos.Quais?

7. Registo das reuniesN. de CAT/SAS que registam as reunies

N. de CAT/SAS que no registam as reunies

Acordos de Insero

8. Negociao do Acordo de Insero

(assinale o n. de cat/ sas que adoptam as seguintes opes)A negociao feita na presena dos dois tcnicos e do utente

A negociao feita entre os dois tcnicos e apresentada ao utente pelo gestor de caso

Outra Situao.

Qual?

9. Formalizao do Acordo de Insero

(assinale o n. de cat/ sas que adoptam as seguintes opes)A formalizao do Acordo de Insero feita na presena dos dois tcnicos e do utente

A formalizao do Acordo de Insero feita entre os dois tcnicos e apresentada ao utente pelo gestor de caso

Outra Situao.

Qual?

10. Nmero de Acordos de Insero N. de acordos

N. de acordos envolvendo apoio econmico

Natureza dos subsdios

(introduzir o nmero de acordos consoante a natureza do subsdio) i. Medicamentos

ii. Alimentao

iii. Transportes

iv. Alojamento

v. Internamento em UD

vi. Internamento em CT

vii. Rendimento Social de Insero (RSI)

viii. Tratamento dentrio

ix. Ajudas tcnicas

x. Apoio a filhos menores

xi. De outra natureza.

Qual?

Avaliao da metodologia

11. Dificuldades e Propostas de soluoa) Indique as principais dificuldades

b) Indique as propostas de soluo para as dificuldades identificadas

12. Vantagens da MetodologiaIndique as principais vantagens da aplicao da metodologia

13. SugestesFaa sugestes quanto aplicao da metodologia, que entenda poderem melhorar a sua eficcia

DataTcnico que prencheu

ANEXO 10Ficha de acompanhamentoFicha de Acompanhamento Mensal

Esta ficha dever ser preenchida mensalmente pelos tcnicos do SAS e do CAT, para todas as situaes de encaminhamento e acompanhamento, e deve ser base para o preenchimento da ficha de monitorizao mensal. Este registo destina-se exclusivamente organizao dos tcnicos.

Servio

TcnicoMs

Ano

Nmero Processo*N DE UTENTES que se dirigem directamente a:GESTOR DE CASOACORDO DE INSEROACORDO COM APOIOSABERTURA DO PROCESSO

CATSASInstituioCATSASSIMNO

CATSAS(Tipo)(Ver Nota *)

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)

(9)

(10)

*Introduzir o nmero de processo atribudo no prprio servio

N de Proc.Processo Deciso Gestor do CasoArticulao para AcompanhamentoForma de NegociaoFormalizao do Acordo de Insero

Contacto telefnicoReunioOutra formaPresena de dois tcnicos e do utenteEntre 2 tcnicos e apresentao ao utente pelo gestor de casoPresena de 2 tcnicos e do utenteGestor de caso e utente

ReunioTelef.

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)

(9)

(10)

N de Proc.Nmero de encontros de trabalho no msRegisto dos EncontrosObservaes

Distribuio de casosDiscusso de casosDiscusso temticaOutros (Quais?)SIMNO

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)

(9)

(10)

(*) NOTA: Dever ser escolhida a opo que melhor represente a forma de actuao dos servios, indicando a letra respectiva:

a) O tcnico do servio que faz o 1 atendimento preenche a ficha de ligao e faz marcao de consulta noutro servio, atravs de contacto telefnico e envia ficha

de ligao pelo correio;

b) O tcnico faz a marcao da consulta no outro servio directamente por contacto telefnico e agenda encontro para troca de informaes;

c) O tcnico reune um conjunto de fichas e apresenta em reunio;

d) Outra situao. Qual?

Glossrio

A

Acordo de Cooperao

Acordo celebrado entre IPSS e CDSS para a concesso de prestaes e servios populao.

Acordo de Insero

Acordo de Plano de Insero

B

C

Centros de Atendimento a Toxicodependentes (CAT)

So unidades-tipo prestadoras de cuidados compreensivos e globais, em regime ambulatrio, a toxicodependentes que procuram tratamento e suas famlias, individualmente ou em grupo, de acordo com o pedido e a indicao teraputica. Estas unidades assentam a sua interveno em equipas multidisciplinares, constitudas por mdicos de vrias especialidades (com destaque para a psiquiatria, mas tambm medicina interna, medicina familiar, sade pblica), psiclogos, enfermeiros, tcnicos de servio social e tcnicos psicossociais. A interveno nestas unidades baseia-se num modelo de abordagem bio-psico-social, que procura fazer uma abordagem global do toxicodependente com o objectivo da sua integrao social plena.

Centros Distritais de Segurana Social (CDSS)

Comisses para a Dissuaso da Toxicodependncia (CDT)

As CDT so servios responsveis por receber os casos enviados pelas autoridades policiais, avaliar a situao de cada consumidor e decidir a forma mais adequada de intervir em situaes de consumo.

Apesar de no se ir para a cadeia, nem se ficar com cadastro criminal, a lei prev como medidas a aplicar, o encaminhamento de indiciados consumidores para tratamento, centros de sade, apoio em servios especializados, entre outros. Em alternativa, tambm possvel aplicar sanes, que tenham como objectivo ltimo a dissuaso.

Comunidades Teraputicas

So estruturas residenciais de longa durao, em regime de internamento, onde atravs de apoio psicoteraputico e socioteraputico se procura ajudar reorganizao do mundo interno dos toxicodependentes. Estes dispositivos, ao proporem uma ruptura com o meio onde os consumidores se inserem e atravs de apoio especializado, sob superviso psiquitrica, tm como objectivo o reaprender a viver sem drogas e visam uma re-ordenao da histria de vida que permita uma reinsero sentida como gratificante.

D

E

Empresas de Insero

Estas empresas visam promover a integrao scio-profissional dos desempregados em desfavorecimento face ao mercado de trabalho, proporcionando-lhes a aquisio e desenvolvimento de competncias pessoais, sociais e profissionais adequadas ao exerccio de uma actividade e favorecendo a criao de postos de trabalho, a satisfao de necessidades sociais no satisfeitas pelo mercado e a promoo do desenvolvimento scio-local.

Consiste na formao, profissionalizao e integrao profissional de desempregados de longa durao ou outros desempregados em risco de marginalizao do mercado de trabalho.

O processo de insero dos destinatrios efectua-se atravs da elaborao de um Plano Individual de Insero, que pode incluir as seguintes fases:

Formao Profissional visando o desenvolvimento de competncias pessoais e profissionais, com a durao mxima de 6 meses;

Profissionalizao exerccio de uma actividade profissional na Empresa de Insero, regulada por um contrato de trabalho a termo certo, no inferior a 6 nem superior a 24 meses.

F

Farmacoterapia

Terapia baseada na administrao de frmacos que visa melhorar a sade fsica e/ou psquica do indivduo.

Ficha de Acompanhamento

Ficha que deve ser preenchida mensalmente pelos tcnicos dos CAT e dos SAS, para todas as situaes de encaminhamento e acompanhamento e servir de base para o preenchimento da ficha de monitorizao mensal. Este registo destina-se exclusivamente organizao dos tcnicos.

Ficha de Contratualizao para a Insero

Ficha que deve ser utilizada para formalizar o Acordo de Plano de Insero.

Ficha de Ligao

Ficha preenchida pelos tcnicos de Servio Social do CAT ou SAS quando se procede ao encaminhamento de situaes de 1 vez.

Ficha de Marcao de Entrevista

Ficha que deve ser preenchida e entregue ao indivduo que encaminhado para o CAT ou SAS.

Ficha de Monitorizao Local

Ficha que dever ser preenchida por um tcnico designado para o efeito em cada CAT e em cada SAS, com base na Ficha de Acompanhamento.

Ficha de Monitorizao Regional

Ficha que dever ser preenchida pelo Interlocutor de Reinsero da Delegao Regional e pelo Interlocutor Distrital dos Servios de Aco Social de 4 em 4 meses. O objectivo reunir informao das fichas de monitorizao mensais enviadas pelos CAT/SAS, por Regio/Distrito e remet-las, de 4 em 4 meses, aos Servios Centrais de cada uma das entidades.

Fisioterapia

Centra-se na anlise e avaliao do movimento e da postura, baseados na estrutura e funo do corpo; utiliza modalidades educativas e teraputicas especficas, com base essencialmente no movimento, nas terapias manipulativas, e em meios fsicos e naturais, com a finalidade da promoo da sade e preveno da doena, da deficincia, da incapacidade e da inadaptao, e de tratar, habilitar ou reabilitar indivduos com disfunes de natureza fsica, mental, de desenvolvimento ou outras, incluindo a dor, com o objectivo de os ajudar a atingir a mxima funcionalidade e qualidade de vida.

Formao em cascata

Formao ministrada por fases, em que os formandos da fase inicial se tornam formadores das fases seguintes.

GGestor de Caso

a figura central no conjunto da interveno desenvolvida junto do toxicodependente e da sua famlia no mbito do Programa/Plano de Insero. Dever funcionar como:

Recurso fundamental para o toxicodependente e sua famlia no sentido de facilitar o acesso aos servios de que necessita;

Mediador entre o toxicodependente e a sua famlia e as entidades prestadoras de servios;

Planeador, Coordenador e Supervisor de todos os servios prestados ao toxicodependente e sua famlia.

H

I

Instituto da Droga e da Toxicodependncia

O Instituto da Droga e da Toxicodependncia tem por misso garantir a unidade intrnseca do planeamento, da concepo, da gesto, da fiscalizao e da avaliao das diversas fases da preveno, do tratamento e da reinsero no domnio da droga e da toxicodependncia, na perspectiva da melhor eficcia da coordenao e execuo das polticas e estratgias definidas.

Instituto da Segurana Social, Instituto Pblico (ISS, I.P.)

Inter-institucionais

Relaes que se estabelecem entre instituies diferentes. Ex.: IDT e ISS,I.P.

Intra- institucionais

Relaes que se estabelecem dentro da mesma instituio. Ex.: Ncleo de Reinsero e o Observatrio do IDT.

Instituto do Emprego e da Formao Profissional (IEFP)

O Instituto do Emprego e da Formao Profissional, criado em 1979 (Decreto-Lei n 519-A2/79, de 29 de Dezembro), um organismo pblico, sob a tutela do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social, ao qual compete a execuo das polticas de emprego e formao profissional, definidas e aprovadas pelo governo.Instituies Particulares de Solidariedade Social (IPSS)

As Instituies Particulares de Solidariedade Social (IPSS) so instituies constitudas sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propsito de dar expresso organizada ao dever moral de solidariedade e de justia entre os indivduos.

Caracterizam-se ainda por prosseguirem, mediante a concesso de bens e a prestao de servios, para alm de outros objectivos do mbito da proteco na sade, da educao e formao profissional e da promoo da habitao, os seguintes objectivos do mbito da Segurana Social:

Apoio a crianas e jovens;

. Apoio s famlias;

. Proteco dos cidados na velhice e invalidez e em todas as situaes de falta ou diminuio de meios de subsistncia ou de capacidade para o trabalho.

Estes objectivos so concretizados atravs de respostas de aco social em equipamentos e servios bem como de parcerias em programas e projectos.

J

L

M

N

Ncleo Local de Insero (NLI)

O

P

Plano de Insero

Programa de Insero

O Programa de Insero do Rendimento Social de Insero corresponde a um conjunto articulado e coerente de aces faseadas no tempo, estabelecido de acordo com as caractersticas e condies do agregado familiar beneficirio, que tem como objectivo promover a criao de condies necessrias gradual autonomia das famlias, atravs do exerccio de uma actividade profissional ou de outras formas de insero social. Programas Ocupacionais

So ocupaes temporrias, socialmente teis, de desempregados subsidiados ou em situao de carncia econmica, enquanto no lhes surgirem alternativas de trabalho ou de formao profissional, permitindo entretanto aumentar as possibilidades de reinsero no mercado de trabalho. Programa Vida Emprego

O Programa Vida Emprego tem por finalidade potenciar a reinsero social e profissional de toxicodependentes como parte integrante e fundamental do processo de tratamento da toxicodependncia. Promove assim o desenvolvimento de aces nas vertentes da informao, orientao e formao profissional, bem como da integrao scio-profissional, designadamente atravs de um conjunto de medidas especficas de apoio integrao scio-profissional de toxicodependentes em recuperao.

Psicoterapia

A psicoterapia uma tcnica da psicologia, que abrange vrias correntes tericas, como psicanlise, psicoterapia cognitiva, Abordagem Centrada na Pessoa, behaviorismo, gestalt, psicodrama, psicoterapia analtica, etc.Utiliza diferentes mtodos, sendo componentes universais a comunicao verbal e no verbal e a relao cliente/paciente com o psicoterapeuta. Pode ser realizada individualmente (psicoterapia individual), em grupos (psicoterapia de grupo), em casais (psicoterapia de casal) e em famlias (psicoterapia familiar).

Programas Ocupacionais

Os Programas Ocupacionais so ocupaes temporrias, socialmente teis, de desempregados subsidiados ou em situao de carncia econmica, enquanto no lhes surgirem alternativas de trabalho ou de formao profissional, permitindo entretanto aumentar as possibilidades de reinsero no mercado de trabalho. Q

R

Rendimento Social de Insero

O Rendimento Social de Insero consiste numa prestao includa no Subsistema de Solidariedade no mbito do Sistema Pblico de Segurana Social, e num Programa de Insero, de modo a conferir s pessoas e aos seus agregados familiares apoios adaptados sua situao pessoal, que contribuam para a satisfao das suas necessidades essenciais e favoream a progressiva insero laboral, social e comunitria.

S

Santa Casa da Misericrdia de Lisboa (SCML)

Servio de Aco Social

Socioterapia

A Socioterapia uma especialidade da sociologia que utiliza diversas tcnicas com fins teraputicos, de desenvolvimento pessoal e integrao social.T

Terapia Ocupacional

uma Cincia Ocupacional que estuda a relao entre Ocupao, Sade e Bem-estar, a partir de duas perspectivas:

O Ser Humano um ser eminentemente Ocupacional;

O envolvimento em Ocupaes o maior mecanismo evolutivo para a sade (Wilcock,1998)

A Terapia Ocupacional centra a sua interveno na implementao de actividades teraputicas que permitam desenvolver as capacidades e recursos do indivduo, necessrios ao desempenho satisfatrio destes papis Ocupacionais.

U

Unidades de Desabituao

Tm por objectivo, atravs de internamentos de curta durao (aproximadamente 7 dias), sob superviso e acompanhamento mdico, o tratamento da sndroma de privao em toxicodependentes que no dispem de condies individuais ou sociais para o fazer em regime ambulatrio.

V

Vulnerabilidade Social

Indivduos ou famlias em situao de carncia social ou econmica que necessitam de interveno ou apoio social para fazer face a dificuldades diversas. Ex.: Desempregados, toxicodependentes, ex-reclusos, etc.

X

Z

NOTA:

Toda a troca de informao entre o Servio Local e o CAT sobre o utente, ter de ser devidamente negociada e autorizada pelo mesmo, atravs de declarao assinada pelo prprio, constante da Ficha de Ligao, que dever respeitar o principio da confidencialidade e circular em envelope fechado.

N. de ordem do quadro 3Designao das aces de inseroFundamentos

______/_______/______________________________________________________________________

Data da apresentao ao NLIAssinatura do tcnico de acompanhamento

______/_______/______________________________________________________________________

Data de aprovao pelo NLIO coordenador do NLI

8

Identificao da Aco_____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________

Durao de __________________ a ________________________

Nome dos agregado familiar abrangidos

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel _____________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

7

Identificao da Aco_____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________

Durao de __________________ a ________________________

Nome dos agregado familiar abrangidos

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel _____________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

6

Identificao da Aco_____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________

Durao de __________________ a ________________________

Nome dos agregado familiar abrangidos

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel _____________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

5

Identificao da Aco_____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________ Durao de __________________ a ________________________

Nome dos agregado familiar abrangidos

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel _____________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

4

Identificao da Aco_____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________

Durao de __________________ a ________________________

Nome dos agregado familiar abrangidos

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel _____________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

3

Identificao da Aco___________________________________________________________________________________________________

Durao de __________________ a ________________________

Nomes dos elementos do agregado familiar abrangidos

________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel ________________________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

2

Identificao da Aco___________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

Durao de __________________ a ________________________

Nomes dos elementos do agregado familiar abrangidos

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel ________________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

SAS

Preenche a

Ficha Marcao de Entrevista

_______________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

NomeNISS

Data de incio ______/_______/_______

Designao do NLI _______________________________________________________________________________________________

Nome do tcnico de Acompanhamento _______________________________________________________________________________

Nome completo do titular _________________________________________________________________________________________

N. identificao de Seg. Social_________________________ N. de processo familiar _________ ____________________________

(Ano)

N. de ordem do quadro 3Designao das aces de inseroFundamentos

5.1Elementos relativos ao acordo e plano de insero

Aprovao do plano de insero|__|__|__|__|__|__|__|__|

Dia. Ms Ano

Celebrao do acordo de plano de insero|__|__|__|__|__|__|__|__|

Dia. Ms Ano

Reviso do plano de insero|__|__|__|__|__|__|__|__|

Dia. Ms Ano

Reviso do acordo de plano de insero|__|__|__|__|__|__|__|__|

Dia. Ms Ano

5.2Elementos relativos ao desenvolvimento das aces de insero

N. de ordem do quadro 3Designao da aco de inseroDurao programadaGrau de execuoIncioFimNo iniciadaEm cursoFinalizadaNo cumprida((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((

Lisboa, 2006

SAS

Contacta telefonicamente o o tcnico

do CAT

SAS

Encaminha para o CAT

SAS

Atende indivduo

Sem Acompanha-mento

Encaminhado

pelo CAT

Encaminhado

por uma Instituio

No apoiado

J apoiado

Sim

SAS/CAT

Articulam

com a

instituio

SAS/CAT

Negoceiam Programa de Insero com o indivduo

SAS/CAT

Assinam Acordo de Insero

SAS/CAT

Encaminham

DR, CDSS, DASL

Quadrimestralmente:

Enviam a Ficha

Resumo da

Monitorizao Regional

para os SC e reenviam as Fichas de Monitorizao

DR, CDSS, DASL

Quadrimestralmente:

Preenchem a Ficha

Resumo da

Monitorizao Regional

DR, CDSS, DASL

Mensalmente:

Recebem e

analisam

as Fichas de

Monitorizao

SC

Quadrimestralmente:

Analisam as Fichas Resumo da Monitorizao Regional e as Fichas de Monitorizao

CAT/SAS

Mensalmente:

Enviam aFicha de Monitorizao DR, CDSS, DASL

CAT/SAS

Mensalmente:

Preenchem a Ficha de Monitorizao

CAT /SAS

Mensalmente:

Preenchem a Ficha de Acompanhamento

Ncleo Local de Insero

Designao_______________________________________________________________________________________________

Entidades promotoras das aces do Plano de Insero

DESIGNAO DA ENTIDADENOME DO REPRESENTANTEDESIGNAO DA ACO DE INSERO

Processo Familiar e beneficirios do Plano de Insero

N. de Processo familiar |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

BENEFICIRIOS DO PIDESIGNAO DA ACO DE INSERO

Data de inicio ______/_____/____

Os subscritores do presente acordo comprometem-se a cumprir as obrigaes inerentes ao Plano de Insero, em anexo, na parte que a cada um respeita.

____/_____/____de ____/_____/____ a ____/_____/____

(Data da assinatura) (Prazo de durao)

Assinaturas dos representantes das entidadesAssinaturas dos beneficirios das aces de insero

Maiores de 16 anos

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

_______________________________________________ ______________________________________________

N. de ordemNomeNISS123456789101112

Data de incio ______/_______/_______

Designao do NLI _______________________________________________________________________________________________

Nome do tcnico de Acompanhamento _______________________________________________________________________________

Nome completo do titular _________________________________________________________________________________________

N. identificao de Seg. Social_________________________

Morada ________________________________________________________________________________________________________

C. Postal _________ - __________ ______________________ Localidade ____________________________________________

Telefone __________________________________________ N. de processo familiar _________ ____________________________

(Ano)

1

Identificao da Aco_____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Durao de __________________ a ________________________

Nomes dos elementos do agregado familiar abrangidos

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________

Entidade responsvel _____________________________________________________________________________________________

Apoios a conceder ________________________________________________________________________________________________

7. 1Contributo das aces para a insero

7. 2Novas dinmicas

7. 3Perspectivas futuras (redireccionamento das aces do PI)

7. 4Outros aspectos significativos

______/_______/______________________________________________________________________

Assinatura do tcnico de acompanhamento

Nome completo do titular _________________________________________________________________________________________

N. identificao de Seg. Social_________________________

Morada ________________________________________________________________________________________________________

C. Postal _________ - __________ ______________________ Localidade ____________________________________________

Telefone __________________________________________ N. de processo familiar ___1______ ____________________________

(Ano)

Designao do NLI _______________________________________________________________________________________________

Nome do tcnico de Acompanhamento _______________________________________________________________________________

3.1 IdentificaoN. de ordemNomeNISSParentesco com n. 1Data de nascimento1-------------------------------2345678910

3.2 Outros dados

N. de ordem do quadro 3.1N. de Bilhete de identidadeSexo

F MHabilitaes literriasOcupao12345678910Observaes

3.3 Informaes relativas ao Plano de Insero

N. de ordem do quadro 3.1Aces em cursoDispensados de insero profissionalPlano pessoal de empregoDesignao da acoIncapacidade permanente para o trabalhoDoena prolongadaMenor de 16 anosMaior de 65 anosA prestar apoio a membro do agregado familiar (1)12345678910

Indique o nome completo do elemento do agregado familiar a quem prestado apoio, natureza e durao.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

N. de ordem do quadro 3Problemas/VulnerabilidadesCompetncias/Potencialidades12345

N. de ordem do quadro 3Problemas/VulnerabilidadesCompetncias/Potencialidades678910

5.1 Plano de insero

______/_______/______________________________________________________________________

Assinatura do tcnico de acompanhamento

SAS

Preenche a

Ficha de

Ligao

No

SAS/CAT

Preparam Programa de Insero

SAS/CAT

Decidem qual o

Gestor de caso

SAS/CAT

necessrio apoio de outra Instituio?

SAS

Recebe ficha de marcao de entrevista

SAS

Recebe Ficha

de Ligao

SAS

Articula com o tcnico do CAT

CAT

Contacta telefonicamente com o Tcnico do SAS

CAT

Preenche a

ficha de

ligao

CAT

Articula com o tcnico do SAS

CAT

Encaminha para o SAS

CAT

Preenche a ficha de marcao de entrevista

SAS/CAT

Assinam Acordo de Insero

SAS/CAT

Negoceiam Programa de Insero com o indivduo

SAS/CAT

Articulam

com a

instituio

Sim

J apoiado

No apoiado

SAS/CAT

Encaminham

CAT

Articula com o tcnico do SAS

CAT

Recebe ficha de marcao de entrevista

CAT

Recebe Ficha

de Ligao

Encaminhado

pelo SAS

acompanhado no CAT

Encaminhado por outra instituio

No

SAS/CAT

Preparam

Programa de Insero

SAS/CAT

Decidem qual o

Gestor de caso

SAS/CAT

necessrio apoio de outra Instituio?

CAT

Recebe Relatrio Social

CAT

Atende indivduo

Reinsero Scio Profissional

Socioterapia

Terapia Familiar

Psicoterapia

Cuidados de Sade

Farmacoterapia

Fisioterapia

Terapia ocupacional

Grupo de Acolhimento

Processo teraputico

Plano Nacional Contra as Drogas e as Toxicodependncias - 2005-2012, IDT, 2005

Doravante, onde se l Servios de Aco Social (SAS) deve considerar-se todos os servios locais de aco social do Instituto de Segurana Social e, no caso da cidade de Lisboa, da Santa Casa da Misericrdia de Lisboa, entidade que assegura o atendimento social da populao residente.

PAGE 2IDT/ISS,I.P./SCML 2006

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_1115112575.bin