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BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Licença GNU Free Documentation License

A GNU FDL permite explicitamente a qualquer usuário do eBook sob ele licenciado:

1. Copiá-lo literalmente e distribuir essas cópias, inclusive recebendo

compensação monetária por elas.

2. Permite exibi-las publicamente, disponibilizando uma cópia transparente do

eBook, acima mencionado.

3. Proíbe que se utilizem meios técnicos para impedir que pessoas que tenham

acesso a qualquer cópia do eBook, para que usufruam dos mesmos direitos do

leitor.

Versões modificadas do eBook também podem ser incluídas, desde que o autor da

modificação concorde em também licenciar a versão modificada pela GNU FDL.

Licença Copyleft

O copyleft, como um termo adicional à licença GNUFDL, visa garantir a quem

receba uma cópia da obra licenciada as seguintes liberdades:

1. A liberdade para usar o trabalho,

2. A liberdade para estudar o trabalho,

3. A liberdade para copiar e compartilhar o trabalho com os outros,

4. A liberdade para modificar o trabalho e também para distribuir os

trabalhos modificados e derivados.

GNU General Public License

Distribuição Livre de Segurança número 1 em sua categoria, mais de 300

ferramentas, de acordo com o fluxo de trabalho de profissionais de segurança.

Nenhuma plataforma de análise oferece um nível equivalente de usabilidade com

configuração automática e foco em testes de penetração.

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ÍndiceLicença GNU Free Documentation License................................................................................2

Licença Copyleft............................................................................................................................2

GNU General Public License........................................................................................................2

Capítulo 1 – Configuração do Laboratório de Testes..........................................................6

Instalação do BackTrack............................................................................................................6

Configuração do router (AP)....................................................................................................9

Ligar ao AP..................................................................................................................................10

Sumário..........................................................................................................................................12

Capítulo 2 - Inseguranças em WLANs........................................................................................13

Nota importante de escuta e injecção em WLAN................................................................16

Exercício......................................................................................................................................16

Sumário..........................................................................................................................................16

Capítulo 3 – Ultrapassar Autenticação WLAN........................................................................17

Autenticação aberta..................................................................................................................17

SSID oculta..................................................................................................................................17

Filtros MAC..................................................................................................................................20

Shared Key Autentication (SKA)............................................................................................21

Exercício......................................................................................................................................25

Sumário..........................................................................................................................................25

Capítulo 4 – Falhas na encriptação WLAN..............................................................................26

Encriptação WEP..........................................................................................................................26

Encriptação WPA/WPA2................................................................................................................31

Acelerar a descodificação WPA/WPA2....................................................................................35

Decifrar pacotes WEP/WPA........................................................................................................38

Ligar a redes WEP/WPA..............................................................................................................39

Exercício......................................................................................................................................41

Sumário..........................................................................................................................................41

Capítulo 5 - Ataques a infra-estrutura WLAN......................................................................42

Contas e credenciais pré-definidas....................................................................................42

Ataques Denial of Service (DoS)........................................................................................42

AP Gémeo e MAC falsificado....................................................................................................44

Ponto de acesso não autorizado............................................................................................47

Exercício......................................................................................................................................49

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Sumário..........................................................................................................................................49

Capítulo 6 – Ataques ao cliente..............................................................................................51

Ataque chamariz..........................................................................................................................51

Ataque Caffe Latte....................................................................................................................52

Ataques de Desautenticação e Dissociação........................................................................55

Ataque Hirte................................................................................................................................56

Sem AP decifrar WPA..................................................................................................................57

Sumário..........................................................................................................................................59

Capítulo 7 – Avançados ataque WLAN........................................................................................60

Ataque Man-in-the-Middle........................................................................................................60

Violação de confidencialidade Wireless com MITM..........................................................62

Sequestro de sessão via Wireless........................................................................................64

Wi-Fishing - Descobrir configurações de segurança no cliente................................66

Sumário..........................................................................................................................................68

Capítulo 8 – Ataque a WPA-Enterprise e RADIUS..................................................................69

Configurar o servidor RADIUS................................................................................................69

Atacar PEAP..................................................................................................................................71

Atacar EAP-TTLS..........................................................................................................................73

Boas práticas de segurança em Empresas............................................................................75

Sumário..........................................................................................................................................75

Capítulo 9 – Metodologia de teste e penetração WLAN......................................................76

Teste de Penetração Wireless................................................................................................76

Planeamento..............................................................................................................................76

Descoberta................................................................................................................................77

Ataque........................................................................................................................................78

Encontrar AP não-autorizado..........................................................................................78

Encontrar clientes não-autorizados............................................................................79

Decifrar a encriptação....................................................................................................80

Comprometer os clientes..................................................................................................81

Relatório..................................................................................................................................82

Sumário..........................................................................................................................................83

Anexo A – Conclusão e caminho futuro....................................................................................84

Encerrando....................................................................................................................................84

Construir um laboratório Wi-Fi complexo..........................................................................84

Antenas Direccionais............................................................................................................84

Page 5: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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AP Wi-Fi....................................................................................................................................85

Cartões Wi-Fi..........................................................................................................................85

Smartphones e outros dispositivos com Wi-Fi..............................................................85

Manter-se actualizado..............................................................................................................86

Listas de correio..................................................................................................................86

Websites....................................................................................................................................86

Conferências............................................................................................................................86

Relacionados com BackTrack................................................................................................86

Conclusão......................................................................................................................................87

Page 6: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 1 – Configuração do

Laboratório de Testes

De modo a garantir a eficácia dos testes presentes no eBook, num ambiente

seguro e controlado, é necessário antes de seguir em frente:

1. Router com opção sem-fios.

2. PC 1, BackTrack 5 revision 3 (BACKTRACK), Live CD ou instalado no HDD.

Pode fazer o download do site http://www.backtrack-linux.org/. Será o nosso

sistema de penetração.

3. PC 2, outro SO, é preferível Windows XP/ Vista/ 7/ 8. Será a cliente.

4. Tentar trocar o valor 0 por 0 (zero) se o comando for fracassado.

Vamos então começar!

Todos os programas funcionam a partir do CD, com a vantagem de não guardar

registos. Para usufruir as capacidades do seu hardware aconselha-se a instalação

no HDD.

Instalação do BackTrack

Para instalar o BACKTRACK crie um CD iniciável com

http://www.magiciso.com/. Inicie o PC com o DVD ou USB introduzido. Seleccione

BackTrack Text – Default Boot Text Mode no menu:

Page 7: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Se iniciar com sucesso visualiza o ecrã BACKTRACK:

Iniciará o ambiente gráfico com startx. Verá o seguinte após o digitar:

Agora clique no ícone Install BackTrack no canto superior esquerdo do PC,

isto lançará o instalador BACKTRACK como mostrado em seguida:

Page 8: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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A instalação é simples, semelhante à maioria dos sistemas Linux. Seleccione

as opções apropriadas. Após conclusão da instalação, reinicie o PC e remova o

DVD/USB.

Quando reiniciar, será preciso o nome de utilizador “root” e a senha

“toor”. Para alterar a senha escreva passwd .

Pode ler mais alternativas de instalação consultando o site

http://www.backtrack-linux.org/wiki.

Para conseguir propor-se aos objectivos do eBook, primeiro iremos activar a

placa Wi-Fi, o comando ifconfig wlan0 up iniciará a nossa placa. O BackTrack vem

com estes recursos inactivos de raiz. Depois com ifconfig wlan0 verá o estado

actual do equipamento:

Page 9: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Se no campo Hwaddr ler 00:c0:ca:3e:db:93, a activação teve êxito, neste

caso é este o MAC, o seu poderá ser consultado no equipamento.

Configuração do router (AP)

Iremos configurar o ponto de acesso (AP) mencionado anteriormente, para as

nossas experiências.

1- Ligue o seu AP à alimentação e conecte-o ao PC com um cabo de rede numa

das portas.

2 – Abra o seu navegador e escreva o IP do AP na barra de endereço, neste

caso é 192.168.0.1, para saber o do seu AP abra o terminal e escreva route -n o

Gateway é normalmente o endereço do AP. Após ligação verá uma janela semelhante

a esta:

3 – A senha original está no seu manual. Se não souber qual é consulte

http://www.routerpasswords.com/. Explore as várias opções depois de aceder,

antes de configurar a nova SSID ( Identificador da Rede sem-fios).

4 – Altere a SSID para Wireless Lab e a segurança para Open Autentication,

no meu caso, o Modo de Segurança é None. Dependendo do AP poderá reiniciar para

as alterações surtirem efeito.

5 – Grave as alterações no AP e reinicie, se necessário. Desligue o cabo de

rede e inicie o Wicd, encontrará Wireless Lab na lista de ambos computadores:

Page 10: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Ligar ao AP

O seu AP não tem autenticação, poderá ligar directamente com o Wicd.

No terminal escreva iwlist wlan0 scanning para visualizar os AP

disponíveis. Poderá encontrar a Wireless Lab na lista, o campo ESSID contém o

nome da rede:

Várias redes podem ter o mesmo SSID, verifique o MAC mencionado no campo

Address. Agora escreva iwconfig wlan0 essid “Wireless Lab” e depois iwconfigwlan0 verifica o estado. Se a ligação foi êxito, poderá ver o MAC do AP no campo

Access Point.

Page 11: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Sabemos o IP do AP “192.168.0.1” do manual, que é o mesmo que em route -npara nos identificarmos com um IP na rede escreve ifconfig wlan0 192.168.0.2netmask 255.255.255.0 up. Verificamos o sucesso com ifconfig wlan0, como

demonstrado:

Agora iremos verificar se temos ligação com o AP, escreva ping 192.168.0.1e adicionalmente arp -a para verificar as respostas. Se o eco for recebido,

obtivemos êxito.

Page 12: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Verificando a ligação, se acedermos ao AP leremos no log o MAC da placa de

rede 00:c0:ca:3a:db:93 registado:

Sumário

Neste capítulo definimos a instalação do Wireless Lab. Também aprendemos a:

• Instalar o BackTrack no HDD

• Configurar o AP para a Internet

• Compreender vários comandos para configurar a placa wireless

• Como verificar a ligação entre os clientes e o AP

É importante que você ganhe confiança em configurações do sistema, será

realizado diversas vezes em capítulos seguintes.

Page 13: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 2 - Inseguranças em WLANs

O quadro responsável em autenticar os clientes em WLANs é “Management

Frames” ou “MAC Header”, em português, quadro de gestão. Existem outros,

foquemo-nos neste que será o mais importante neste capítulo por conterem as

informações de autenticação. Depois vem o quadro da mensagem “Frame body” e

quadro de controlo “FCS”.

Agora iremos escutar os quadros da Wi-Fi utilizando o Wireshark. Para

criarmos um modo monitor na placa de rede wlan0 escrevemos o comando airmon-ngstart wlan0 que cria o modo monitor mon0, verifica-se uma nova interface comairmon-ng.

Definimos o canal do modo monitor mon0 com iwconfig mon0 channel 11, onosso laboratório está a transmitir no canal 11, visto nas propriedades da rede

no Wicd.

Page 14: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Ligamos o Wireless Lab e iniciamos o Wireshark. Quando estiver activo

clicamos em Capture → Interfaces e seleccionamos a interface mon0, a escutainiciará automaticamente no Wireless Lab.

No Wireshark, para visualizarmos todos os pacotes não-avisos escrevemos o

filtro:

!(wlan.fc.type_subtype==0x08)

Seleccionando qualquer pacote na janela superior ele será mostrado na

janela do meio. Vários filtros podem ser utilizados em simultâneo, clique com o

botão direito do rato sobre o conteúdo e seleccione Apply as filter → Selected.

Para acelerarmos a captura de pacotes no Wireshark, injectamos pacotes na

rede com aireplay-ng -9 -e “Wireless Lab” -a MAC:AP mon0.

Page 15: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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O PC cliente servirá também para criar pacotes, poderá aceder ao AP, neste

caso http://192.168.0.1/. Isto gerará pacotes de dados que o Wireshark

capturará.

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Nota importante de escuta e injecção em WLAN

As ligações Wi-Fi transmitem-se por frequência, note que nem sempre

conseguimos transmitir em todas, poderemos não operar em 802.11a/n. Para

verificarmos as capacidades da nossa interface escrevemos no Terminal iwconfigwlan0. Podemos observar na seguinte figura que a nossa interface trabalha nasbandas b e g.

Exercício

Tente criar vários modos monitor, com apenas uma placa Wi-Fi.

Em redes sobrepovoadas, tente isolar os clientes com filtros no Wireshark.

Uma das ferramentas interessantes no Wireshark é "Follow a Stream", tente

utilizá-la numa transferência de dados.

Várias placas Wi-Fi permitem escutar vários canais em simultâneo.

Sumário

Neste capítulo verificámos vários protocolos WLAN. Sem encriptação é fácil

visualizar os dados escutados no ar. Note-se que pode existir protecção

utilizando encriptação para os manter confidenciais. Leremos sobre isto mais

adiante. O modo monitor escuta todo o espaço em redor.

Pacotes de dados sem encriptação podem também ser modificados e reenviados

de volta à rede. Se o pacote está encriptado, podemos continuar a reenviar o

pacote como está, visto as WLAN não terem protecção anti reenvio.

Page 17: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 3 – Ultrapassar Autenticação

WLAN

Autenticação aberta

Em segurança informática Autenticação Aberta designa que não existe

mecanismo de segurança. Não é requerida chave para ligar e os dados

transaccionados não estão criptografados.

Com o nosso Wireless Lab utilizando Autenticação Aberta podemos encontrar a

rede com iwlist wlan0 scanning e ligar ao AP com o comando iwconfig wlan0 essid“Wireless Lab” e verificar o êxito da ligação ao AP:

Note que não teve de fornecer qualquer nome-de-utilizador/senha/senha-frase

para aceder ao AP através de Autenticação Aberta.

Alguns AP utilizam filtragem por MAC ou têm SSID oculta, no entanto

transmitem a sua BSSID nos quadros de aviso, para que os clientes se possam

ligar.

SSID oculta

Iniciamos o Wireshark no modo monitor Mon0. Configure depois o Wireless Lab

para não transmitir a SSID, no meu caso selecciono a opção Invisible.

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Se olhar para o rastro do Wireshark verá que a SSID do Wireless Lab

desapareceu dos quadros de aviso.

Para descobri-los no Wireshark teremos de esperar que um cliente se ligue,

revelando a presença da rede.

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Alternativamente, poderá usar aireplay-ng para enviar pacotes de

desautenticação a todos os clientes do Wireless Lab com aireplay-ng -0 5 -aMAC:AP mon0. O -0 escolhe o modo de desautenticação e 5 é o número de pacotes de

desautenticação que envia, -a especifica o MAC do alvo AP, detectado pelo

Wireshark.

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Filtros MAC

Configuremos o nosso AP para usar filtro MAC e depois adicionamos o

MAC:cliente do nosso PC cliente. A página do meu router aparece assim:

Se tentarmos ligar com um PC que não esteja na lista seremos recusados.

Obtemos o MAC dos clientes ligados ao AP com airodump-ng -c 11 -a –bssidMAC:AP mon0, 11 é o canal e MAC:AP é o MAC do Wireless Lab, ambos obtidos nas

propriedades da rede no Wicd ou através de iwlist wlan0 scanning. O resultado do

airodump-ng:

Depois de obter o MAC:clientes na coluna Station (60:FB:42:D5:E4:01) terão

de desactivar a placa de rede ifconfig wlan0 down. Alteramos seguidamente o MAC

do nosso PC para um da rede com macchanger -m MAC:Cliente wlan0, depois trará a

placa de rede ao activo ifconfig wlan0 up, que funciona até reiniciar o PC.

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Shared Key Autentication (SKA)

Shared Key Authentication utiliza senha WEP para autenticar o cliente. A

troca de informações está ilustrada a seguir (fonte: http://www.netgear.com/):

Teremos de configurar ASK na nossa rede Wireless Lab. No meu caso alterei o

Security Mode para WEP e a Autenticação para Shared Key:

Page 22: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Para ligarmos a uma rede com autenticação WEP-SKA (Shared Key

Autentication) temos de monitorizar o AP iwconfig wlan0 essid “Wireless Lab”.

A monitorização terá de ser gravada num ficheiro airodump-ng mon0 -c 11 –bssidMAC:AP -w Keystream, em que Keystream será o nome do ficheiro contende os dados

gravados em root transmitidos pelo PC cliente.

Podemos então forçar os clientes a religar ao AP enviando um pacote

Broadcast de desautenticação aireplay-ng -0 5 -a MAC:AP mon0. Para recolhermosos dados necessários para decifrar a senha SKA-WEP. Se a escuta WEP-SKA for bem-

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sucedida a coluna AUTH mostrará SKA após escuta do comando anterior.

A captura keystream está guardada em root e terá por sufixo o MAC do AP.

Após verificação iludimos a autenticação utilizando aireplay-ng -1 -e“Wireless Lab” -y Keystream-01-00-21-D2-8E-25.xor -a MAC:AP -haa:aa:aa:aa:aa:aa mon0 que validará a senha obtida no Keystream. Escrevendo

aireplay-ng verifica-se o estado da autenticação.

A senha obtida poderá ser também usada em Wicd.

Para seguirmos o percurso da autenticação WPA-SKA no Wireshark escrevemos o

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filtro wlan0.addr==aa:aa:aa:aa:aa:aa no Wireshark terá de estar activo durante

todo o processo se quiser visualizar os pacotes.

O AP registará no Log o MAC:BACKTRACK5 aa:aa:aa:aa:aa:aa após a

autenticação.

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Exercício

Tente enviar pacotes de desautenticação a clientes específicos.

Tente criar um DoS escrevendo um simples comando no aireplay-ng para enviar

centenas de ligações a MAC aleatórios de modo automatizado.

Sumário

Neste capítulo, aprendemos o seguinte sobre autenticação WLAN:

• SSID ocultas revelam alguma dificuldade em aceder, mas são relativamente

fáceis de bater.

• Filtragem MAC não garantem segurança porque os MAC:clientes são recolhidos

no ar em pacotes sem encriptação.

• Autenticação Aberta não garante nenhuma segurança.

• Shared Key Authentication tem algumas artimanhas para a bater, recolhendo

dados num ficheiro é possível ser decifrada.

Page 26: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 4 – Falhas na encriptação WLAN

Encriptação WEP

Vamos primeiro configurar o nosso AP Wireless Lab para WEP:

No meu AP altero o Security Mode para WEP. Preciso também definir uma

senha. Utilizarei uma senha WEP de 128 bit, valor hex e a senha

abcdefabcdefabcdefabcdef12 você pode escolher outra:

Page 27: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Depois de aplicar as alterações, o AP deverá oferecer encriptação WEP.

Vamos configurar o PC do invasor.

Para monitorizar pacotes WLAN criamos o modo monitor Mon0 com o comando

airmon-ng start wlan0.

Page 28: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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A localização dos AP ao alcance poderá ser feita com o programa Wicd ou com

airodump-ng mon0.

Neste exercício, a análise dos dados criptografados recolhidos com o

airodump-ng terão de ser guardados no ficheiro “.cap”, com o comando airodump-ng –bssid MAC:AP –channel 11 –write WEPCrackingDemo mon0 para apenas ver os

dados da rede com este MAC.

Page 29: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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O WEPCrackingDemo será o nome do ficheiro, exibido em root com ls.

Vamos então ligar o cliente à rede, com a chave WEP

abcdefabcdefabcdefabcdef12 após ligação, veremos um ecrã semelhante ao seguinte:

Aconselha-se a monitorizar os dados na rede com o Wireshark, caso se

verifiquem poucos pacotes na escuta injectamos mais, com um protocolo usado para

encontrar um endereço Address Resolution Protocol ou ARP, o comando aireplay-ng-3 -b MAC:AP -h MAC:Cliente mon0 fará esta replicação. São mais importantes as

religações criadas por aireplay-ng -o 5 -a MAC:AP mon0.

Depressa o aireplay-ng replicará os pacotes ARP na rede:

Neste momento o airodump-ng começará a registar muitos pacotes de dados.

Todos gravados no ficheiro WEPCrackingDemo-* iniciado anteriormente:

Page 30: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Vamos agora iniciar a parte de descodificação! Uma senha pode ser testada

com o comando aircrack-ng WEPCrackingDemo-01.cap que utilizará os dados

recolhidos para o ficheiro e detecta semelhanças. Em root pode verificar o nome

do ficheiro com ls.

Como pode ver na imagem seguinte, o aircrack-ng é activado e começa a

verificar os pacotes WEP para decifrar a senha:

Quanto maior o número de dados escutados maior a fiabilidade da

desencriptação, se não houver dados suficientes a resolução pausa e reinicia

quando haja mais valores:

Page 31: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Se tivermos pacotes de dados suficientes, o Aircrack-ng será capaz de

descodificar a senha. Quando acontecer, ele mostrará no terminal a seguinte

mensagem:

O processo é longo e usa muitos recursos, se o PC reiniciar é devido a

sobreaquecimento.

Encriptação WPA/WPA2

Os passos para testar redes Wi-Fi com senha WPA/WPA2 são diferentes ao

teste de um AP com Encriptação WEP. Em WPA o ataque será realizado com um

dicionário, quanto melhor for o dicionário maiores serão as possibilidades de

descobrir a senha.

Vamos configurar o AP para utilizar a senha-frase WPA-PSK abcdefgh, que é

vulnerável a um ataque com dicionário. No meu caso será parecido com o seguinte:

Page 32: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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De modo a guardarmos os dados no ficheiro, utilizamos o comando airodump-ng–bssid MAC:AP –channel 1 –write WPACrackingDemo mon0, o ficheiro terá como

prefixo WPACrackingDemo, poderemos ver os dados MAC do AP e canal com o Wicd.

Os pacotes obtidos serão visualizados em nº no terminal.

Page 33: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Para maior qualidade dos pacotes, poderemos forçar a religar os clientes ao

AP com o comando aireplay-ng –deauth 5 -a MAC:AP mon0.

A verificação de escuta com dados de autenticação é verificada no terminal

airodump-ng com o valor WPAHandshake no canto superior direito, ou no Wireshark,

abrindo o ficheiro “.cap” visualiza-se o protocolo “EAPOL key” utilizado na

autenticação dos clientes.

Podemos parar agora a captura do Wireshark. Veremos os pacotes de

autenticação que têm protocolo EAPOL key.

Page 34: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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O BACKTRACK5 vem com dicionário WPA-PSK utilizado no aircrack-ng, encontra-se com o comando ls /pentest/passwords/wordlists/darkc0de.lst com o nome

darkc0de.lst.

Começamos a descodificação com o comando aircrack-ng WPACrackingDemo-1.cap-w /pentest/passwords/wordlists/darkc0de.lst.

O aircrack-ng irá testar várias vezes para tentar descobrir a senha WPA-

PSK. A opção -w irá adicionar ao dicionário possíveis senhas.

A descodificação depende do dicionário, se a chave estiver presente será

exibida no terminal aircrack-ng.

Page 35: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Acelerar a descodificação WPA/WPA2

A descodificação WPA/WPA2 é bastante demorada. O cálculo do tamanho da

senha-frase (PMK) ajuda-nos a reduzir o nº de tentativas, usa poucos recursos,

revela-se vantajoso se efectuado antes da descodificação. Neste caso

utilizaremos a senha-frase skysign.

O cálculo é iniciado com genpmk -f/pentest/passwords/wordlists/darkc0de.lst -d PMK-Wireless-Lab -s “WirelessLab”, cria o ficheiro PMK-Wireless-Lab em root, poderá ter o nome que o

utilizador pretenda. O -s serve para designar o AP a escutar, no meu caso é

Wireless Lab.

Pyrit, uma outra ferramenta que foi desenvolvida para PC com

multiprocessadores, utiliza as mesmas acções que o Genpmk. Pode ser utilizado

com pyrit -r WPACrackingDemo2-01.cap -i PMK-Wireless-Lab attack_cowpatty.

Page 36: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Após o cálculo com Pyrit ou Genpmk, vamos utilizar o Cowpatty para decifrar

a senha WPA, por ser mais rápida que a Aircrack. O comando é cowpatty -d PMK-Wireless-Lab -s “Wireless Lab” -r WPACrackingDemo2-01.cap. Demora ≃7.18

segundos para decifrar a senha.

Page 37: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Outra opção é utilizar o aircrack com a ferramenta airolib-ng, desenvolvidapara a finalidade PMK, com o comando airolib-ng PMK-Aircrack –import cowpattyPMK-Wireless-Lab, que importa o controlo cowpatty.

E agiliza o aircrack-ng quando chamado com aircrack-ng -r PMK-AircrackWPACrackingDemo2-01.cap.

Page 38: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Decifrar pacotes WEP/WPA

A captura anterior efectuada WEPCrackingDemo-01.cap pode ser decifrada com

a ferramenta Airdecap-ng pode chamá-la com o comando airdecap-ng -wabcdefabcdefabcdefabcdef12 WEPCrackingDemo-01.cap, note a senha obtida

anteriormente com aircrack-ng WEPCrackingDemo-01.cap é utilizada.

A descodificação será guardada no ficheiros WEPCrackingDemo-01-dec.cap.

Para visualizar os 10 pacotes iniciais decifrados pode utilizar o tshark -rWEPCrackingDemo-01-dec.cap -c 10.

Page 39: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Ligar a redes WEP/WPA

De modo a ligarmos a uma rede Wi-Fi WEP utilizamos a senha obtida

anteriormente com aircrack-ng e o nome da rede, iwconfig wlan0 essid “WirelessLab” key abcdefabcdefabcdefabcdef12, o êxito da ligação verifica-se com

iwconfig wlan0. A senha WEP pode também ser utilizada no programa Wicd.

A ligação a redes Wi-Fi WPA é mais complexa. Obriga-nos a criar um ficheiro

com o gedit chamado wpa-supp.conf para cada rede WPA, no meu caso Wireless Lab

será:

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O ficheiro será gravado com a extensão .conf e é utilizado com o comando

wpa_supplicant -Dwext -iwlan0 -c wpa-supp.conf uma mensagem com “Connection …completed “ será mostrada:

Para ambas as ligações verificamos se o PC equipado com o BackTrack 5 teve

êxito na ligação poderemos utilizar dhclient3 wlan0 que permite ler o DHCP

(Dynamic Host Configuration Protocol) Protocolo de configuração de convidado

dinâmico utilizado em transmissões com o AP. O comando route -n verifica todos

os pontos de passagem desde o BackTrack 5 e o ISP (Internet Service Provider).

Page 41: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Exercício

Uma outra ferramenta semelhante a aircrack-ng é Cowpatty, tente decifraruma senha WPA-PSK com um ataque dicionário.

Sumário

Neste capítulo, aprendemos o seguinte sobre encriptação WLAN:

• WEP é insegura e não interessa que senha seja, com suficiente dados é

sempre possível decifrar a WEP.

• WPA/WPA2 é criptograficamente indecifrável actualmente, no entanto, sob

especiais circunstâncias, quando é escolhida uma senha fraca em WPA/WPA2-PSK, é

possível decifrar a senha em ataque com dicionário.

Page 42: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 5 - Ataques a infra-estrutura

WLAN

Neste capítulo iremos atacar o coração de infra-estruturas WLAN, Pontos de

Acesso (AP)! Iremos focar-nos em como penetrar em redes autorizadas utilizando

vários novos vectores de ataque, iludir clientes autorizados a ligarem-se a nós.

Contas e credenciais pré-definidas

As credenciais de acesso ao router são gerais a todos os dispositivos

novos, pelo que devem ser alteradas para maior segurança. Estas podem ser

consultadas em http://www.defaultpasswords.in/ ou

/pentest/passwords/wordlists/routerFactoryKey.lst encontrará as senhas pré-

definidas que podem ser utilizadas para aceder ao Painel de Controlo do router.

Também pode ser utilizada a ferramenta Hydra disponível no BackTrack 5 que

serve de autenticação por força-bruta.

Ataques Denial of Service (DoS)

Vamos configurar o router para Autenticação Aberta e sem encriptação. Isto

fará o Wireshark ler os pacotes facilmente.

Page 43: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Para verificarmos as ligações entre o AP e os clientes utilizamos airodump-ng –bssid MAC:AP --channel 11 mon0, as informações como bssid e outras podem ser

encontradas em Wicd.

Com o Wireshark a registar os dados, enviamos desautenticação a um cliente

específico com aireplay-ng --deauth 1 -a MAC:AP -h MAC:origem -c MAC:clientemon0. Para enviar uma desautenticação a todos os clientes omitimos na expressão-c MAC:cliente, note que o MAC:origem pode ser o MAC:AP que servirá para

identificar o destino.

Page 44: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Quando enviada a desautenticação ao cliente, ele tentará religar

automaticamente ao AP.

A desautenticação tem de ser ponderada para obtermos DoS, é um ataque fácil

e muito devastador no mundo real.

AP Gémeo e MAC falsificado

A escolha do AP para ligação é feita pela força de sinal, pode ser

confirmada quando temos vários transmissores com o mesmo BSSID, sendo feita

automaticamente a ligação do cliente.

Visualizamos as redes Wi-Fi ao alcance com airodump-ng mon0, bem mais

poderoso que o Wicd.

Page 45: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Escolhemos uma rede que tenha clientes ligados. Pode criar um AP Gémeo

(APG) do Wireless Lab com a mesma ESSID mas diferentes BSSID e MAC com o comando

airbase-ng -a aa:aa:aa:aa:aa:aa --essid “Wireless Lab” -c 11 mon0, a janelaairbase-ng mostrará todas as comunicações com o gémeo.

Poderá filtrar os AP alvo com o comando airodump-ng --channel 11 mon0, emque --channel 11 é o canal do nosso alvo e do novo AP que terá o

MAC=aa:aa:aa:aa:aa:aa.

A janela airodump-ng mostrará os clientes ligados, a janela airbase-ngmostrará o estado dos pacotes recebidos pelo AP:Gémeo.

Page 46: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Para que clientes se liguem ao gémeo enviamos o pedido de desautenticação

aireplay-ng –deauth 5 -a MAC:AP mon0.

Vamos proceder a uma cópia íntegra do AP alvo, BSSID e MAC podem ser vistos

na janela airodump-ng ou com o Wicd.

Para criação do gémeo utilizamos airbase-ng -a MAC:AP –essid “WirelessLab” -c 11 mon0.

Page 47: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Se verificarmos no airodump-ng só encontraremos 1 AP, pelo que não se

poderão diferenciar visualmente, note que é a força do sinal que permite ao

cliente escolher o nosso AP e está directamente relacionado com a distância do

nosso PC ao do cliente.

Ponto de acesso não autorizado

Um ponto de acesso não autorizado é um dispositivo ligado a uma rede

segura, normalmente com autenticação aberta e sem encriptação. Podem ser

utilizados aparelhos físicos ou programas em ponte.

Neste exercício criamos o nosso AP não autorizado por programas, sem

qualquer adição de aparelhos. Para tal, 1º utiliza airbase-ng com o ESSID Rogue,

através do comando airbase-ng –essid Rogue -c 11 mon0.

Agora teremos de criar uma ponte entre a nossa Ethernet que está ligada ao

nosso PC. Chamamos-lhe Wi-Fi-Bridge e utilizamos o comando brctl addbr Wi-Fi-bridge.

Page 48: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Ligamos a ponte e o AP Rogue criado com brctl addif Wi-Fi-Bridge eth0 e em

seguida brctl addif Wi-Fi-Bridge at0. Note que se a sua ligação ao AP for

Wireless deverá alterar eth0 → wlan0.

Para activarmos as interfaces Rogue criadas utilizamos ifconfig eth 0.0.0.0up e depois ifconfig ath 0.0.0.0 up.

A ligação está visível agora os clientes, mas teremos de activar as regras

TCP/IP com o comando echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward.

Fantástico! Está feito. A 1ª ligação do cliente ao AP Gémeo será vista como

a seguinte:

Page 49: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Podemos ver a utilização da rede no PC:cliente que recebe o endereço IP do

DHCP através do AP Rogue não autorizado.

Agora podemos aceder a qualquer cliente na rede autorizada, utilizando o AP

virtual Rogue. Um exemplo da comunicação com a rede fidedigna é fazer um ping ao

router ping 192.168.1.1 .

Exercício

Uma outra ferramenta de Bruteforce disponível no BackTrack é a ferramenta

Hydra para autenticação HTTP.

Tente enviar ataques de dissociação contra o AP para todos os clientes.

Veja se consegue criar um AP Gémeo que utiliza WPA/WPA2 e tente que se

pareça com um AP legítimo ao alcance.

Sumário

Neste capítulo, comprometemos a segurança de infra-estruturas Wireless LAN

exploradas com as seguintes maneiras:

Page 50: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

Voltar ao índice 50

• Comprometendo contas pré-definidas e credenciais nos AP

• Ataques Denial of Service

• AP Gémeo e MAC falsificado

• Ponto de acesso não autorizado em redes empresariais

Page 51: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 6 – Ataques ao cliente

Na maioria dos casos, os auditores têm em maior atenção as infra-estruturas

WLAN e não verificam os clientes. É interessante notar que um invasor pode

ganhar acesso à rede se comprometer um cliente Wi-Fi.

Neste capítulo, vamos focar-nos nos clientes ligados ou não-associados.

Ataque chamariz

Quando um PC é iniciado pesquisa por redes a que se ligou antes. Essas

redes são guardadas em Lista de Redes Preferidas (PNL) nos SO Windows.

Um invasor pode criar um AP Gémeo que se revela muito útil em centros

comerciais, cafés, aeroportos e universidades. Servem para monitorização com o

Wireshark ou para criar ficheiros de dados com airodump-ng.

Vamos iniciar o airodump-ng mon0 e verificarmos os clientes com pesquisa

Wi-Fi (probe) do Wireless Lab no meu caso tem também a rede Vivek como mostrado

em seguida:

Com o Wireshark em acção aplicamos o filtro Probe Requests para análise da

ESSID que estamos a utilizar. No meu caso será wlan.fc.type_subtype==0x04 &&wlan.sa==60:FB:42:D5:E4:01. Mostrará apenas os pacotes da SSID Wireless Lab.

Page 52: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Vamos iniciar o AP Gémeo para a rede Wireless Lab com o comando airbase-ng–essid “Wireless Lab” -c 3 mon0 , em pouco tempo podem ver no airbase-ng os

clientes não associados.

Se o AP fidedigno estiver ligado, podemos enviar uma mensagem de

desautenticação broadcast com aireplay-ng –deauth 1 -a MAC:AP para quebrar as

ligações entre este e os clientes.

Pela teoria da força do sinal, os clientes vão ligar-se ao AP ou AP Gémeo

que tenha melhor sinal.

Ataque Caffe Latte

O ataque Caffe Latte permite ao analista recuperar a senha WEP utilizando

um cliente isolado.

Vamos configurar o AP legítimo Wireless Lab com a chave

ABCDEFABCDEFABCDEFABCDEF12 em HEX:

Page 53: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Ligamos o nosso cliente e verificamos a área com airodump-ng mon0. Vamos

desactivar o AP legítimo, note-se que o cliente está dissociado e procura a rede

WEP Wireless Lab.

Page 54: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Utilizando o airbase-ng criamos o AP Gémeo, com ESSID Wireless Lab e outros

parâmetros. Assim que o cliente se liga ao AP Gémeo, airbase-ng começa o ataque

Caffe Latte, que dependerá dos dados obtidos:

Vamos reiniciar o airodump-ng para colectar apenas os pacotes do AP Gémeo,

como fizemos anteriormente no caso de descodificação WEP, utilizando os

parâmetros digitados no airbase-ng com o comando airodump-ng –bssid MAC:APG –channel 3 –write WEPCrackingAPgemeo mon0.

Após aparecer SKA na coluna Auth no airodump-ng iniciamos o aircrack-ngpara decifrar o processo. O comando será aircrack-ng WEPCrackingAPgemeo.cap.Assim que tenhamos recolhido suficientes dados, o aircrack-ng começará a

decifragem.

Page 55: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Conseguimos decifrar a senha com apenas o cliente e o analista. Este é o

poder do ataque Caffe Latte.

Podemos acelerar o processo de descodificação com replicação ARP utilizando

aireplay-ng -3 -b MAC:AP -h MAC:cliente mon0, -3 é a opção de replicação ARP. É

sempre útil utilizar o Wireshark para analisar e seguir o tráfego da rede Wi-Fi.

Ataques de Desautenticação e Dissociação

Já enviámos ataques de desautenticação no contexto dos AP. Neste capítulo,

vamos explorar o mesmo no contexto do cliente, vamos enviar pacotes de

desautenticação apenas ao cliente para quebrar a ligação estabelecida com o AP.

Vamos então ligar o AP fidedigno Wireless Lab de novo, em WEP para provar

que mesmo codificado é possível atacar a ligação entre o cliente e AP.

Verificamos se o AP está activo e o cliente ligado com airodump-ng mon0.

Vamos agora iniciar o aireplay-ng e localizar a ligação entre o cliente e o

AP.

Page 56: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Com o Wireshark ligado, reiniciamos o cliente e verificamos os pacotes da

ligação ao AP.

Com encriptação WEP é possível desligar o cliente, o mesmo se passa com

encriptação WPA/WPA2. Deste modo conseguimos forçar um cliente específico a

religar, enviando as credenciais de autenticação.

Ataque Hirte

Vimos já como o ataque Caffe Latte funciona. O ataque Hirte estende o

ataque Caffe Latte utilizando técnicas de fragmentação e permite utilizar

qualquer pacote, com apenas um cliente não-associado.

Temos de criar o AP Gémeo encriptado com WEP exactamente como no ataque

Caffe Latte, utilizando a ferramenta airbase-ng. A opção adicional -N em vez de

-L permite lançar o ataque Hirte.

Iniciamos o airodump-ng numa janela separada para capturar pacotes do AP

Gémeo Wireless Lab no ficheiro Hirte-01.cap.

Page 57: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Assim que o cliente ligar ao AP Gémeo, o ataque Hirte é automaticamente

iniciado pelo airbase-ng.

Iniciamos o aircrack-ng como no caso do Caffe Latte e como demonstrado a

senha será decifrada.

Sem AP decifrar WPA

É possível decifrar uma senha WPA apenas com um cliente e sem AP, visto que

a chave encriptada é enviada pelo cliente com o MAC:cliente e a PSK.

Page 58: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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No entanto é necessário criar o AP Gémeo para captar as informações, com a

ESSID Wireless Lab. A opção -z 2 cria um AP Gémeo que utiliza encriptação TKIP.

Assim que o cliente liga veremos os detalhes:

Vamos também iniciar o airodump-ng para capturar os pacotes da rede

virtual, que reportará o handshake no canto superior direito da janela.

Iniciamos o aircrack-ng que utilizará o ficheiro criado pelo airodump-ngcom o mesmo dicionário anteriormente utilizado.

Page 59: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Sumário

Neste capítulo, aprendemos que também os clientes Wi-Fi são susceptíveis de

ataques. Incluindo os ataques Chamariz, o Caffe Latte, a Desautenticação e

Dissociação cria um DoS, o ataque Hirte como alternativa WEP com apenas o

cliente.

Page 60: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 7 – Avançados ataque WLAN

Os ataques Man-In-The-Middle (MITM) são provavelmente dos mais potentes

ataques num sistema WLAN. O analista pode reencaminhar o tráfego pela Internet

utilizando uma ponte entre os dispositivos eth ↔ wlan, lendo todos os pacotes.

Ligados à rede ethernet LAN e criamos um AP Gémeo (APG) na placa wlan. Este

AP fornece semelhante ESSID que um router ao alcance, podendo um utilizador

ligar-se à nossa rede, com a teoria da força de sinal discutida anteriormente.

Ataque Man-in-the-Middle

Para elaborarmos um ataque MITM, vamos criar o APG chamado mitm no

computador do analista utilizando airbase-ng. Nós escrevemos o comando airbase-ng –essid mitm -c 11 mon0.

Note que o airbase-ng irá criar a interface at0, vista com ifconfig at0.Para criarmos a ponte entre estas duas interfaces eth0 ↔ at0, teremos de estar

ligados à rede LAN e escrevemos a seguinte sequência de comandos:

brctl addbr mitm-bridge

brctl addif mitm-bridge eth0

brctl addif mitm-bridge at0

ifconfig eth0 0.0.0.0 up

ifconfig at0 0.0.0.0 up

Page 61: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Podemos definir um IP à ponte com o comando ifconfig mitm-bride192,168,0,199 up e verificamos o estado da ligação com ping IP:Gateway, em que

IP:Gateway é visto na janela com arp -a.

Para que a transmissão de dados seja feita é preciso activar o

reencaminhamento das ligações IP entre os dispositivos escrevendo echo > 1/proc/sys/net/ipv4/ip_forward

Vamos então ligar o cliente ao AP mitm e verificamos a ligação com ping192,168,0,1 ou ipconfig na consola do cliente.

Page 62: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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A janela airbase-ng mostra também se o cliente está ligado à rede mitm.

O reencaminhamento da eth0 para at0 pode ser visto com o Wireshark se

escutarmos o dispositivo at0. Mesmo os pacotes não destinados a nós podem servisualizados. Este é o poder do ataque Man-in-the-Middle!

Tente criar uma ponte utilizando duas placas Wi-Fi, evitando a

ligação eth0. Recorde a teoria da força do sinal.

Violação de confidencialidade Wireless com MITM

No analista, vamos replicar todas as configurações do laboratório anterior.

Ligamos depois o Wireshark, note que até o dispositivo mitm-bridge é mostrado,

iniciamos a escuta de at0 de modo a ler todo o tráfego do cliente.

Page 63: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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No cliente abrimos qualquer página Internet para criar dados. No meu caso,

o AP está ligado via LAN e eu acedo-lhe utilizando http://192.168.0.1/. Entro

com a minha senha e acedo à consola de gestão.

No Wireshark podemos ver bastante actividade. Aplicamos o filtro HTTP para

restringirmos o tráfego Internet. Podemos facilmente localizar os pedidos de

início de sessão, que foram utilizados para enviar nomes de utilizador e senhas.

#

Page 64: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Expandindo o cabeçalho HTTP, podemos ver que a senha escrita foi codificadacom /md5.js que criou a hash.

Diferentes configurações do router permitem diferentes codificações. Esta é

uma violação de confidencialidade do tráfego Wi-Fi, enviado pelo cliente durante

um ataque Man-in-the-Middle.

Sequestro de sessão via Wireless

Durante um ataque MITM, o reencaminhamento da informação é feito pelo

analista. Pode ler e modificar os dados se descodificados.

Neste exemplo vamos sequestrar a sessão do navegador para Google.

Vamos criar uma rede MITM igual à anterior e iniciamos o Wireshark, no

cliente abrimos o navegador em Google. Aplicamos no Wireshark o filtro DNS para

vermos os pedidos a Google.

Page 65: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Para sequestrar a sessão temos de enviar falsas respostas DNS, do cliente

para o analista, com a ferramenta DnsSpoof escrevendo dnsspoof -1 mitm-bridge

Actualizando o navegador do cliente podemos ver no Wireshark e no DnsSpoof

a replicação do ataque.

Com o serviço de escuta na porta 80 desligado, o cliente lerá o erro

Connection refused. Vamos iniciar o Apache com o comando apachet2ctl start.

Se actualizarmos de novo o navegador do cliente, veremos que o erro

desapareceu. Está agora activa a replicação de respostas ao cliente.

Com a ferramenta EtterCap disponível no BackTrack, tente modificar

os dados. Por exemplo, uma pesquisa por Segurança → Insegurança.

Page 66: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Wi-Fishing - Descobrir configurações de segurança no cliente

A criação do AP Gémeo com diferentes seguranças permite-nos saber as

configurações do cliente na PNL, que será idêntica à do AP fidedigno com os

probe requests por Wireless Lab.

Autenticação Aberta, WEP, WPA ou WPA-2, são 4 tipos de configuração.

Neste caso teríamos de criar 4 dispositivos virtuais, de mon0 a mon3utilizando airmon-ng múltiplas vezes, com preferência no mesmo canal. Pode ver

os dispositivos criados com ifconfig -a.

Vamos então criar o APG com Autenticação Aberta em mon0

O APG WEP será activado em mon1

Page 67: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Criemos o APG WPA-PSK em mon2

E o APG WPA2-PSK em mon3

Podemos verificar os 4 AP Gémeos com airodump-ng -c 3 na consola.

Vamos ligar o cliente Wi-Fi. Dependendo da configuração do Wireless Lab

presente na PNL este liga-se ao APG correspondente, no meu caso será WPA-PSK.

Page 68: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Sumário

Neste capítulo aprendemos vários ataques avançados. Criámos um MITM que

viola a confidencialidade Wi-Fi. A mesma configuração foi utilizada para

sequestrar a sessão do navegador com duplicação de DNS.

Page 69: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 8 – Ataque a WPA-Enterprise e

RADIUS

WPA-Enterprise sempre foi definida pelos administradores de redes como

inviolável. Neste capítulo veremos que está longe de ser verdade.

Vamos explorar as vulnerabilidades das redes Wi-Fi WPE com diferentes

ferramentas disponíveis no BackTrack.

Configurar o servidor RADIUS

Precisamos de um servidor Radius para desenvolver ataques WAP-Enterprise. A

opção mais barata é o software gratuito FreeRadius-WPE (Wireless Pwnage

Edition), já instalada no BackTrack, não precisando de modificações.

Para configurar o servidor Radius no BackTrack, vamos ligar a LAN via

ethernet no PC auditor e após ligados à rede verificamos o IP via DHCP.

Acedemos à configuração do AP e mudamos o Modo de Segurança para WPA-

Enterprise. Na opção EAP(802.11x) introduzimos o IP do servidor Radius como

192.168.0.198, este é o IP da eth1 visualizado anteriormente. O Servidor Radius

Shared Secret deverá ser test como senha.

Page 70: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Vamos abrir o terminal e aceder à directoria /usr/local/etc/raddb onde

estão os ficheiros de configuração do FreeRadius-WPE.

Em eap.conf a predefinição de default_eap_type é peap. Abrimos clients.conf

e verificamos que os acessos permitidos para clientes são 192.168.0.0/16 com a

senha test, exactamente o que definimos no AP fidedigno.

Page 71: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Vamos agora iniciar o servidor Radius com radiusd -s -X algumas mensagens

de depuração serão exibidas antes do servidor ficar à escuta. A configuração

está completa!

Atacar PEAP

Protected Extensible Authentication Protocol (PEAP) é a versão mais popular

da EAP. Nativo nos SO Windows, tem duas versões, PEAPv0 com EAP-MSCHAPv2 e

PEAPv1 com EAP-GTC. Ambos utilizam certificados de autenticação.

Vamos verificar o ficheiro eap.conf para ver se PEAP está activada.

Page 72: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Reiniciamos o servidor Radius com Radius -s -X e monitorizamos os registos

criados pelo servidor FreeRadius-WEP no ficheiro com tail/usr/local/var/log/radius/freeradius-server-wpe.log -n 0 -f:

O Windows

tem suporte

nativo para PEAP. Vamos desligar a verificação de certificado no cliente.

Page 73: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Agora temos de ligar o cliente ao AP Wireless Lab para iniciar o processo

de autenticação. Quando o cliente tenta ligar ao AP utilizaremos o nome

SecurityTube e a senha abcdefghi. O registo grava o acesso do cliente.

Vamos utilizar a ferramenta Asleap para decifrar a senha registada num

ataque de dicionário.

Atacar EAP-TTLS

Em EAP-Tunneled Transport Layer Security EAP-TTLS), o servidor utiliza um

certificado durante a autenticação. O mais vulgar é MSCHAP-v2. O Windows não tem

suporte nativo para EAP-TTLS, utilizaremos o SO-X nesta demonstração.

O EAP-TTLS está activo por predefinição em eap.conf. Iniciamos o servidor

Radius e monitorizamos o registo.

Page 74: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Ligamos o cliente e introduzimos as credenciais, nome SecurityTube e senha

demo12345. Imediatamente a resposta MSCHAP-v2 aparece no registo.

Vamos utilizar novamente a ferramenta Asleap para decifrar a senha

utilizada. É importante que a senha da rede esteja na lista utilizada, é um

ataque por dicionário.

Page 75: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Boas práticas de segurança em Empresas

Baseados na nossa experiência em ataques a WPA/WPA2-PSK/EAP, recomendamos o

seguinte:

• Para redes com tamanho médio, utilize WPA-PSK com forte senha. Tem mais de

63 caracteres à disposição. Use-os!

• Para redes maiores, utilize WPA2-Enterprise com EAP-TTLS. Com utilização

de certificados no cliente e servidor durante a autenticação. Hoje em dia são

inquebráveis!

• Se usar PEAP ou EAP-TTLS em WPA2-Enterprise, assegure-se que a validação

de certificados está activa, as autoridades de certificação estão definidas, os

servidores Radius estão autorizados e os clientes não podem alterar as opções

mencionadas.

Sumário

Neste capítulo vimos como comprometer a segurança de WPA-Enterprise com

PEAP ou EAP-TTLS, os métodos mais comuns utilizados em empresas.

Page 76: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Capítulo 9 – Metodologia de teste e

penetração WLAN

Neste capítulo, aprenderemos como realizar um teste de penetração WLAN

utilizando todos os conceitos que já aprendemos. Exploraremos a rede de clientes

decomposta em várias etapas.

Teste de Penetração Wireless

Para maior facilidade, as técnicas devem ser distribuídas em várias fases.

Entre as quais:

• Planeamento

• Descoberta

• Ataque

• Relatório

Vamos abordá-las em separado mais atentamente.

Planeamento

Nesta fase iremos calcular:

1. Objectos da apreciação, em que é útil saber a localização, área de

transmissão, número aproximado de AP e clientes.

2. Estimativa do esforço, contabilizando o número de dias disponíveis, número

de homens e precisão do teste.

3. Legalidade, é importante ter um contrato de indemnização para que o

analista não seja responsável se o teste criar erros. Alguns dados recolhidos

terão de ser mantidos confidenciais. Normas dos canais e potência de transmissão

terão de ser respeitados.

Esta é a etapa teórica, vamos ao teste!

Page 77: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Descoberta

Nesta fase, vamos procurar na zona AP e clientes.

Criamos o dispositivo monitor Wi-Fi:

Com o airodump-ng procuramos na zona, nas normas b/g:

A deslocação do analista no terreno é importante para encontrar o máximo de

clientes e AP. Saber a lista de endereços MAC que acedem à rede é importante, o

gestor poderá ajudar o analista.

Page 78: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Assim temos uma ideia clara da zona.

Ataque

Após delimitarmos a zona (DMZ) é mais fácil dividir o problema em pontos

menores. Exploremos o seguinte:

• Encontrar AP não autorizado

• Encontrar clientes não-associados

• Encontrar clientes não-autorizados

• Decifrar a encriptação

• Aceder à infra-estrutura

• Comprometer os clientes

Encontrar AP não-autorizado

O administrador disponibilizando a lista dos MAC:AP e MAC:clientes

autorizados:

AP autorizados:

• ESSID: Wireless Lab

Page 79: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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• MAC: 00:21:91:D2:8E:25

• Configuração: WPA-PSK

Clientes autorizados:

• MAC: 60:FB:42:D5:E4:01

Utilizaremos esta lista para descobrir AP não-autorizados no sistema.

Quando a rede utiliza switches, o MAC:switch do MAC:AP difere em 1. Na

lista seguinte, os MAC 00:21:91:D2:8E:26 e 00:24:B2:24:7E:BF são de switches com

ligação eth ↔ Wi-Fi, o dispositivo com ESSID New NETGEAR é um AP não-autorizado.

Com pacotes trabalhados no Wireshark ou sistemas de prevenção de intrusão (IPS)

wireless podemos descobri-los.

Encontrar clientes não-autorizados

Clientes não-autorizados, podem ser empregados ou alguém que acedeu à rede.

Para os descobrirmos, vejamos o registo do airodump-ng. Podemos ler o

MAC:cliente associado à rede fidedigna, mesmo sem ser parte da rede empresarial.

A listagem do gestor claramente nos permite localizar os clientes não-

autorizados.

Page 80: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Decifrar a encriptação

Vamos tentar decifrar a senha WPA-PSK do AP, tentamos um simples ataque com

dicionário para verificar a força da senha.

Iniciamos o airodump-ng focado no AP Wireless Lab com o filtro BSSID.

O airodump-ng regista os pacotes e espera pelo WPA-handshake.

Com clientes ligados à rede podemos utilizar um ataque de desautenticação e

acelerar o processo.

Agora, capturámos o WPA-handshake:

Page 81: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Iniciamos o aircrack-ng para começar o ataque com dicionário ao handshake:

Neste caso a senha era fácil, conseguiu ser decifrada com uso do

dicionário:

Comprometer os clientes

Vamos analisar o airodump-ng:

Page 82: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Vemos que o cliente tem duas redes na lista PNL, Wireless Lab e Vivek.Vamos criar o APG Vivek com o airbase-ng:

Desligamos o cliente à força do AP Wireless Lab com contínuos pacotes de

desautenticação:

O cliente irá procurar por redes disponíveis e ligar-se à Vivek, controladapor nós:

Relatório

Depois de detectadas todas as vulnerabilidades, é preciso criar o relatório

para a Empresa. Deverá conter os seguintes detalhes:

Page 83: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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• Descrição da vulnerabilidade

• Severidade

• Dispositivos afectados

• Tipo de vulnerabilidade – software, hardware, configuração

• Soluções alternativas

• Correcção

A estrutura precedente terá suficiente informação para o administrador de

segurança encontrar e corrigir a vulnerabilidade. Neste momento o analista

apenas poderá aconselhar o administrador a perceber a vulnerabilidade, propondo

soluções.

Sumário

Neste capítulo, aprendemos a realizar um teste de penetração Wi-Fi

utilizando o BackTrack.

Dependendo do tamanho da rede, a complexidade poderá tornar a tarefa

demorada. Nós analisámos pequenas redes para ilustrar as várias fases e técnicas

que são utilizadas num teste de penetração.

Page 84: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Anexo A – Conclusão e caminho futuro

Chegámos ao fim do livro, que é apenas um começo na carreira de segurança

Wi-Fi. Neste capítulo, exploraremos os próximos passos na aprendizagem de

analista, um lab complexo e vários outros recursos para nos mantermos

actualizados nesta área.

Encerrando

Foi uma jornada excitante nos 10 capítulos anteriores! Começámos com o

desenvolvimento de um lab básico para Wi-Fi e terminámos realizando ataques PEAP

e WPA-Enterprise. É definitivamente um longo caminho, que poderá até nunca

acabar na área de Analista IT.

Construir um laboratório Wi-Fi complexo

O lab que criámos para os testes neste livro tem as fundações necessárias

para se começar no mundo da segurança Wi-Fi. No entanto, pode querer um lab mais

complexo para expandir as suas competências. Aqui estão alguns objectos

adicionais que podem considerar.

Antenas Direccionais

Antenas direccionais podem ser utilizadas para amplificar o sinal e

detectar mais redes Wi-Fi. Aumentando a facilidade do analista sem ter de se

mover no terreno. Há vários tipos de antenas, convém investigar antes de

realizar uma compra.

Page 85: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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AP Wi-Fi

Pode ser interessante experimentar o AP com normas 802.11 a/b/g/n, as

técnicas serão as mesmas.

Cartões Wi-Fi

Durante este livro, utilizámos o dispositivo Wi-Fi embutido no PC. Há

dispositivos USB que também podem ser úteis, principalmente se a placa interna

falhar.

Smartphones e outros dispositivos com Wi-Fi

Hoje em dia há muitos dispositivos com Wi-Fi – Smartphones, Tablet, etc. O

uso deles no lab poderá ser proveitoso para ver o modo de funcionamento.

Page 86: BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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Manter-se actualizado

A segurança é muito rápida, alguns problemas são resolvidos em períodos

curtos, meses ou semanas, tornando o conhecimento obsoleto.

É importante mantermo-nos actualizados, por exemplo::

Listas de correio

http://www.securityfocus.com/ tem muitos debates, nos quais recomendo a

subscrição de [email protected]

Websites

O site Aircrack-NG é o melhor recurso de actualizações em análise WLAN

(http://www.aircrack-ng.org/).

Talvez goste também de http://www.raulsiles.com/, com várias ferramentas e

documentos de investigação Wi-Fi, este site pessoal é muito completo.

Outro blog, regularmente actualizado em ataques WPA-Enterprise é

http://www.willhackforsushi.com/

Conferências

Empresas de análise e segurança como Defcon ou Blackhat oferecem palestras

anuais com vários tópicos de segurança TI. A maioria dos vídeos e documentos

estão online::

• Defcon: http://www.defcon.org/

• Blackhat: http://www.blackhat.com/

Relacionados com BackTrack

A plataforma BackTrack está em constante evolução. É importante que a sua

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cópia esteja actualizada! Os lançamentos são anunciados::

• BackTrack website: http://backtrack-linux.org/

• Offensive security: www.offensive-security.com/

Conclusão

Espero que tenha gostado deste livro e dos exercícios contidos. Felicito-o,

agora conseguirá realizar análises wireless utilizando o BackTrack. O conselho

final é que se manifeste sempre como estudante e continue aprendendo! É por isso

que se mantém em forma até ao resto da competição.

Desejo-lhe o melhor para uma carreira em penetração e testes wireless!