BAHIA 2010 : MANCHAS DE POBREZA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EQUIPE TÉCNICA: Célia Sganzerla,...
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BAHIA 2010: MANCHAS DE POBREZA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EQUIPE TÉCNICA: Célia Sganzerla, Cesar Vaz de Carvalho, Edgard Porto, Edmundo Figueirôa, Eva Cristina Borges, Francisco Vidal, Leib Braunstein, Marcelo Vieira, Patrícia Dias
BAHIA 2010 : MANCHAS DE POBREZA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EQUIPE TÉCNICA: Célia Sganzerla, Cesar Vaz de Carvalho, Edgard Porto, Edmundo Figueirôa, Eva
BAHIA 2010 : MANCHAS DE POBREZA E DESENVOLVIMENTO ECONMICO
EQUIPE TCNICA: Clia Sganzerla, Cesar Vaz de Carvalho, Edgard Porto,
Edmundo Figueira, Eva Cristina Borges, Francisco Vidal, Leib
Braunstein, Marcelo Vieira, Patrcia Dias
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Objetivos Compreender a dinmica da pobreza na Bahia, sob uma
viso multidimensional, tendo como foco a situao da populao nos seus
municpios, em 2010 Permitir que se estabelea uma associao entre a
dinmica da pobreza e o desenvolvimento regional na Bahia Oferecer
interpretaes e sugestes para subsidiar a formulao de polticas
pblicas para o desenvolvimento do estado, dentro de um recorte
espacial.
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Metodologia A metodologia escolhida visa: Reduzir a quantidade
de variveis sem perder a riqueza das informaes envolvidas no
enfoque multidimensional da pobreza Privilegiar a viso espacial do
fenmeno Facilitar o entendimento prtico dos resultados
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Discusso e conceituao: aspectos determinantes da condio de vida
da populao R D2 D D5 S D7 E D9 Dn Dimenses selecionadas: RENDA,
MORADIA, DEMOGRAFIA, SADE, EDUCAO M Dimenses operacionalizadas
BANCO DE DADOS Escolha e organizao de variveis representativas V1
V2 V3 V4 Vn V1 V2 V3 V4 Vn V1 V2 V3 V4 Vn V1 V2 V3 V4 Vn V1 V2 V3
V4 Vn RMDSE Fatores de pobreza Perfis de municpios segundo os
fatores Procedimentos estatsticos: Anlise Fatorial e Anlise de
Agrupamentos fMfDfSfEfR Outros procedimentos com base nos fatores
de pobreza: Modelo de Moran reas crticas Interpretao e Anlise dos
resultados Pobreza x Riqueza Cerca de 600 Variveis
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Dimenso Renda: conjunto de indicadores da situao da populao em
relao renda, tanto daquela obtida pela venda da fora de trabalho,
bem como da decorrente de outras fontes, incluindo programas
governamentais. Dimenso Moradia: conjunto de indicadores que
remetem s caractersticas fsicas dos domiclios, a exemplo das suas
vinculaes ao saneamento bsico e disponibilidade de energia eltrica.
Dimenso Demografia: contempla algumas caractersticas que denotam
condies histricas de reproduo social, assim como aquelas que
apontam para padres futuros. Dimenso Sade: conjunto de indicadores
referentes ao estado de sade da populao e que possam estar
relacionados condio de pobreza. Dimenso Educao: indicadores que
permitem averiguar os nveis de alfabetizao e de escolarizao da
populao, bem como aqueles que denotam qualidade de
ensino/aprendizagem. Metodologia
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3. Interpretao dos resultados: POBREZA x RIQUEZA Em paralelo,
os municpios foram caracterizados do ponto de vista de sua dinmica
socioeconmica. Com auxlio de uma base de dados especfica,
estabeleceram-se relaes entre os perfis municipais de pobreza e as
caractersticas produtivas dos seus municpios. Metodologia Perfis de
PobrezaPIB 2010
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RESULTADOS E PRINCIPAIS CONSTATAES FATORES: Renda, Moradia,
Demografia, Sade, Educao PERFIS MUNICIPAIS DE POBREZA
DESENVOLVIMENTO ECONMICO
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Fator Renda Manchas relativamente menos crticas Macrorregio
Salvador-Feira de Santana, Oeste da Bahia, ao redor de Barreiras e
Luiz Eduardo Magalhes Sudoeste do Estado, sentido Chapada
Diamantina e Litoral Sul, Maiores cidades da Bahia Modelo de Moran
R3 R1 R5 R4 R2 Manchas relativamente mais crticas
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Fator Moradia Modelo de Moran Manchas relativamente mais
crticas M2 M1 M7 M3 M5 M6 M4 Mancha relativamente menos crtica
Macrorregio Salvador-Feira de Santana
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Fator Demografia Manchas relativamente menos crticas
Macrorregio Salvador-Feira de Santana Sudoeste do Estado Modelo de
Moran D2 D1 D3 D4 Manchas relativamente mais crticas
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Fator Sade Manchas relativamente menos crticas Dispersas e no
necessariamente relacionadas s cidades de maior porte populacional
Manchas relativamente mais crticas Maior espraiamento; lgica
espacial menos definida S1 S7 S6 S5 S2 S4 S3 Modelo de Moran
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Fator Educao Modelo de Moran Manchas relativamente menos
crticas Oeste da Bahia, ao redor de Barreiras e Luiz Eduardo
Magalhes Sudoeste do Estado, sentido Chapada Diamantina Extremo Sul
E3 E2 E1 Manchas relativamente mais crticas
CONCENTRAO DE FATORES e PERFIS DE POBREZA O Perfil 1 aquele com
a situao de pobreza menos crtica O Perfil 2 aquele em situao mais
vulnervel O Perfil 3 aquele que, com exceo do fator renda, possui
os outros quatro fatores semelhantes ao Perfil 1 Os perfis 4 e 5
possuem diferenas nos fatores demografia, educao e renda
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PERFIS DE POBREZA E INDICADORES SOCIOECONMICOS PERFIL 1 Possui
proporo menor de pessoas pobres relativamente sua populao municipal
Corresponde, em geral, aos municpios de maior porte econmico e
demogrfico Afora a Macrorregio de Salvador-Feira de Santana, que
forma uma mancha mais ou menos homognea, todos os outros municpios
do Perfil 1 apresentam-se com caractersticas diferenciadas dos
municpios do seu entorno H, neste perfil, relativamente, menor
predomnio da APU no VA (11,5%) da economia dos municpios. PERFIL 3
Perfil de produo muito relacionado, relativamente, com a
agricultura familiar, com caractersticas equilibradas entre todas
as faixas consideradas, embora pouco definido relativamente aos
outros grupos Segunda maior concentrao de atividades, pela tica do
PIB Grande concentrao de ocupaes na agricultura familiar.
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PERFIL 2 Expressa os municpios onde os indicadores das dimenses
da pobreza se manifestam com grande intensidade Perfil de produo
muito relacionado, relativamente, com agricultura familiar de baixa
capacidade de gesto, pouco especializada e pouco integrada Grande
participao da APU no VA deste perfil (41,3%), revelando o
incipiente tamanho dos demais setores da economia. PERFIL 4 Segundo
Perfil de municpios, relativamente ao Perfil 1, com menor relao com
o nmero de trabalhadores e rea destinada agricultura familiar
Presena relativa do VA da APU na economia dos municpios, da ordem
de 32,5%. Forte presena das culturas de cacau no Litoral Sul e de
coco e ctricos no Litoral Norte, com produo associada a empresas
que exportam para outras regies. PERFIL 5 Perfil relacionado
fortemente com a agricultura familiar, com produo provavelmente de
baixa qualificao, com baixa capacidade de gesto e grande
diversificao, somente superado pelo Perfil 2 A presena relativa do
VA da APU na economia dos municpios deste perfil alcana 29,3%.
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Preponderncia Setorial e Participao dos VA's e do PIB, por
Perfil Em 2010 Fonte: SEI/IBGE Contas Regionais 2010
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Padro de desenvolvimento com pobreza em todos os cantos Existe
pobreza em todos os cantos, sendo ela, relativamente, mais intensa
nas reas de mais baixo dinamismo econmico. PRINCIPAIS CONSTATAES
SOBRE O DESENVOLVIMENTO REGIONAL NA BAHIA Os perfis de pobreza no
obedecem regionalizaes pre- estabelecidas Os perfis de pobreza no
obedecem regionalizaes preestabelecidas, embora possam se
apresentar em manchas compostas por municpios contguos, o que
aponta para uma complexidade maior na dinmica da pobreza na Bahia.
Padro de desenvolvimento com concentrao de riqueza em 4 cantos O
desenvolvimento da Bahia moldou uma sociedade com forte concentrao
regional da riqueza, localizada nos extremos do seu territrio:
Oeste, Extremo- Sul, Norte e entorno da Metrpole.
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ALGUNS SUBSDIOS PARA NOVOS ESTUDOS E PARA A FORMUILAO DE
POLTICAS PBLICAS A DINMICA DA POBREZA NA BAHIA As famlias pobres se
encontram espraiadas em todos os cantos da Bahia, incluindo os 4
cantos da riqueza; No possvel compreender a dinmica da pobreza com
apenas um recorte espacial (exemplo do Semirido) nem, tampouco,
justificar todas as polticas de enfrentamento da pobreza; As
polticas de enfrentamento da pobreza precisam estar atreladas aos
espaos e intensidade em que os problemas se manifestam; O
enfrentamento da pobreza pressupe polticas com cestas de aes
diferenciadas, com recortes territoriais.
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ALGUNS SUBSDIOS PARA NOVOS ESTUDOS E PARA A FORMUILAO DE
POLTICAS PBLICAS - importante reconhecer que no entorno das cidades
principais e secundrias existem municpios classificados em um
determinado Perfil de Pobreza, o que reala uma certa homogeneidade
de problemas; - Existem muitos casos em que no entorno das cidades
h um mosaico de municpios classificados em todos os Perfis de
pobreza, o que requer aes diferenciadas ; - Existem recortes
territoriais para onde convergem todos os fatores de pobreza e que,
por isso, podem ser considerados como prioritrios para aes
especficas, de carter transversal, e executadas de forma
integrada.