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Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Fazenda Diretoria de Auditoria Geral - DIAG - Balanço Geral do Estado do Exercício de 2011 Relatório da Diretoria de Auditoria Geral 2011

Balan o Anual - 2011 - SEF - Secretaria de Estado da Fazenda · realiza o monitoramento contínuo da folha de pagamento, das obras públicas e dos apontamentos contidos nos RCIs

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Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Fazenda Diretoria de Auditoria Geral - DIAG - Balanço Geral do Estado do Exercício de 2011

Relatório da Diretoria de

Auditoria Geral 2011

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RELATÓRIO DA DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL

INTRODUÇÃO

A Diretoria de Auditoria Geral – DIAG, da Secretaria de Estado da Fazenda – SEF, no cumprimento do dever de prestar contas, apresenta o presente relatório com o intuito de divulgar as principais atividades desenvolvidas no decorrer do exercício financeiro de 2011.

A DIAG, Núcleo Técnico do Sistema Administrativo de Controle Interno do Poder Executivo, está estruturada em quatro gerências, quais sejam: Gerência de Auditoria de Despesas de Custeio – GEAUD, Gerência de Auditoria de Licitações e Contratos – GEALC, Gerência de Auditoria de Pessoal – GAPES, e Gerência de Auditoria de Recursos Antecipados – GERAN.

Em 2011, além da realização de auditorias que obedeceram à programação estabelecida no Plano Anual de Auditoria – PAA (SEF 9913/2011), a DIAG inovou com a criação dos Grupos de Especialistas em Despesas Públicas (GEDs), os quais atuam em parceria com os órgãos e entidades no sentido de otimização do gasto público e, identificando oportunidades de economia com vistas a ações preventivas, corretivas ou evolutivas.

Na busca do fortalecimento do controle interno, a DIAG vem se utilizando de ferramentas de tecnologia da informação e de técnicas de auditoria assistidas por computador (TAACs), bem como iniciou os estudos que culminaram na reformulação do Relatório de Controle Interno (RCI) a ser emitido pelos órgãos e entidades.

Ainda, a DIAG realiza o monitoramento diário das regularidades jurídica, fiscal, econômico-financeira e administrativa dos órgãos, entidades, fundos e outros Poderes com CNPJs vinculados ao

CNPJ matriz do Estado, cujo objetivo principal é evitar pendências junto ao Cadastro Único de Convênio (CAUC) do Governo Federal.

De igual modo, por meio de acompanhamentos permanentes realiza o monitoramento contínuo da folha de pagamento, das obras públicas e dos apontamentos contidos nos RCIs.

As atividades de orientação e assessoramento se desenvolveram por meio da elaboração de propostas de atos normativos, da emissão de informações, de publicações no site da SEF/DIAG, de participação em comissões, de reuniões técnicas e de inúmeros atendimentos por e-mail, telefone ou pessoalmente.

Com o objetivo permanente de racionalização e simplificação das atividades no âmbito da DIAG, foram realizados estudos para a melhoria e padronização dos papéis de trabalho, a elaboração de rotinas e a consolidação da legislação vigente.

Os processos de Tomadas de Contas Especiais instaurados e encaminhados à DIAG pelos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, por força do Decreto nº 1.977, de 9 de dezembro de 2008, foram objeto de análise e resultaram na emissão de Relatórios e Certificados de Auditoria.

Com isso, na sequência, descrevem-se, resumidamente, as atividades desenvolvidas pela DIAG no exercício financeiro de 2011.

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1. QUADRO FUNCIONAL

O número de servidores públicos lotados na DIAG no exercício de 2011 foi de 52 (cinquenta e dois), conforme quadro abaixo:

Cargo GABD GEAUD GEALC GERAN GAPES SOMA

Diretor 01 - - - - 01

Assessor/Gerentes 01 01 01 01 01 05

AIPEs 03 10 09 10 10 42

AREs 02 - - 02 - 04

TOTAL 7 11 10 13 11 52

Ressalta-se que dos 52 (cinquenta e dois) servidores públicos lotados na DIAG, 48 (quarenta e oito) são Auditores Internos do Poder Executivo.

Outrossim, frisa-se que em 2011 foram disponibilizados à Corregedoria da SEF para a execução de trabalhos relativos a Processos Administrativos Disciplinares (PADs) 2 (dois) Auditores Internos, outros 5 (cinco) Auditores Internos estavam afastados em virtude de curso de pós-graduação na Fundação Escola de Governo – ENA, e de igual forma há outros 10 (dez) Auditores Internos do Poder Executivo exercendo suas atividades fora da DIAG, os quais estão lotados em outros órgãos e entidades do Poder Executivo.

2. GRUPOS DE ESPECIALISTAS EM DESPESAS PÚBLICAS – GEDs

As atividades dos Auditores Internos da DIAG, a partir de 2011, tiveram também como foco principal, além das auditorias convencionais, trabalhos de grupos que buscaram a especialização em determinadas despesas públicas, atuando em parcerias com as unidades gestoras visando ações preventivas de otimização do gasto público, conhecendo detalhes dos processos

originários das despesas, identificando oportunidades de economia e/ou otimização de desembolsos, avaliando a adequação da legislação, de sistemas informatizados, buscando um diagnóstico situacional e propondo um cenário mais adequado. Também se buscou monitorar as despesas com vistas a ações preventivas, corretivas ou evolutivas.

Desta forma, foram criados os seguintes Grupos de Especialistas em despesas públicas:

2.1. Grupo de Especialistas em Veículos

O GED de veículos atuou, em conjunto com a SEA, CIASC, Detran/SC e outros órgãos e entidades, na depuração e atualização de cadastros de sistemas informatizados de veículos oficiais (GVE, DetranNet e PAT), na disponibilização aos gestores de informações para a adequada gestão de veículos oficiais do Estado (SC Multimídia / Portal do Gestor), na revisão da legislação que culminou na edição dos Decretos nº 312/2011 e nº 660/2011.

Ainda, foram realizadas análises e estudos visando à renovação da frota de veículos oficiais, definições das características dos tipos de veículos oficiais (representação e serviços) e a fixação de preços de referência, sendo também efetuadas várias visitas in loco pelo Estado.

Os trabalhos terão seqüência em 2012 com a continuidade das atividades descritas.

2.2. Grupo de Especialistas em Serviços Terceirizad os

O GED de Serviços Terceirizados atuou integrado com SEA, SES entre outros órgãos e entidades em estudos e levantamentos visando conhecer a realidade atual, as necessidades, os

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controles, tabulando dados e buscando a possibilidade de revisão dos contratos.

Ainda, foram utilizados cruzamentos de dados e identificadas distorções visando atuar preventivamente, otimizar e equalizar os contratos e promover a adequada gestão dos contratos.

Os trabalhos foram consubstanciados na Informação DIAG nº 209/11.

2.3. Grupo de Especialistas em Materiais de Consumo

O GED inicialmente segmentou suas ações atuando nos temas: materiais de expediente, limpeza, higiene, copa e cozinha, processamento de dados e eletro-eletrônicos.

Os trabalhos foram conduzidos em parceria com a SEA e CIASC, entre outros órgãos e entidades, visando o planejamento, políticas de manutenção e movimentação de estoques, formas de aquisição e repasse dos itens pelo Fundo de Materiais, Publicações e Impressos Oficiais da SEA, enfocando a utilização do Sistema de Materiais em Estoque – SME pelos órgãos e entidades, atentando para aquisições da Lista Básica de produtos.

O estudo da legislação e as proposições de alteração julgadas necessárias foram objeto de avaliação pelo GED.

Também foram procedidas visitas a diversas unidades gestoras com aplicação de questionários, foi realizada consulta e avaliação dos dados do SIGEF e do SME com quantitativos e preços por entidade e por material, fornecedores contratados, entre outros para diagnosticar e disponibilizar informações no sistema “SC Multimídia / Portal do Gestor” como fonte para consulta e planejamento dos gestores públicos, fomentando a utilização do sistema corporativo SME para melhor aquisição e otimização dos recursos do Erário estadual.

Os trabalhos do GED terão sequência no exercício de 2012.

2.4. Grupo de Especialistas em Transferências Voluntárias Repassadas

Nos trabalhos do GED foram priorizados a definição do conteúdo e o acompanhamento do desenvolvimento do Módulo de Transferências do Sistema SIGEF, por ser ferramenta essencial no controle e na otimização da gestão de recursos em transferências voluntárias repassadas pelo Estado.

Foi realizada a revisão legislativa das normas relativas aos convênios, o que culminou na edição do Decreto nº 127/2011 (Convênios e instrumentos congêneres) e na elaboração de materiais orientativos com base nesse Decreto, disponibilizados no site da DIAG.

O GED contribuiu ainda na elaboração do Projeto de Lei de Subvenção Social, bem como participou na elaboração de norma para substituir o Decreto nº 1.291/08 (SEITEC) com o objetivo de adaptá-la ao SIGEF e melhor regulamentar as transferências de recursos com relação ao trâmite da aprovação, critérios de concessão, regras de análise e de prestação de contas.

Ainda, quanto ao Módulo de Transferências, buscou-se também integração do sistema com outros sistemas e objetivos a seguir:

Tribunal de Contas do Estado – o objeto da integração foi a emissão de informações on-line sobre a Certidão emitida pelo TCE/SC relativa às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal para transferências voluntárias de recursos e, também, o bloqueio de pessoas físicas e jurídicas que tiveram débitos imputados pelo TCE/SC.

Serpro – foi finalizada a contratação dos serviços de integração do banco de dados da Receita Federal do Brasil com o SIGEF (validação de dados cadastrais) e para abertura de processo para contratação dos serviços de webservice e de dois certificados digitais, a serem utilizados no Módulo de Transferências.

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Banco do Brasil – Foi finalizado estudo do Termo de Cooperação para abertura massificada de contas correntes, com isenção de tarifas bancárias para manutenção das contas correntes em que são depositados os recursos repassados voluntariamente pelo Estado a Municípios e a entidades privadas sem fins lucrativos e, também, para a realização de TED e DOC relativo ao pagamento de fornecedores, o que tornará o processo mais célere e mais seguro.

2.5. Grupo de Especialistas em Pregão Eletrônico

O GED de pregão eletrônico atuou integrado com SEA, SES e CIASC, por meio de reuniões, estudos e levantamentos para promover ações e desenvolver o módulo de pregão eletrônico e a manutenção evolutiva no sistema e-LIC, além de integração do Sistema de Controle de Compras Diretas ao e-LIC.

Participou também do 1º Pregão Eletrônico (nº 25/2011), para aquisição de insumos gráficos (projeto piloto) cujas atividades foram acompanhadas, quer no intuito de intervir para a solução de entraves e remoção de gargalos que pudessem atrapalhar o processo e, sanear as dificuldades técnicas, concretizado em 17/08/11 na aquisição de 462.800 resmas de papel A4, gerando economia para o Estado de R$ 1.471.000,00, equivalente a 31,8% do preço estimado.

De igual forma, participou do 4º pregão eletrônico (teste), PE nº 127/11, em homologação pela SEA, cujo objeto foi a aquisição de insumos para IOESC, contemplando 70 itens, o que gerou uma economia estimada em R$ 1,5 milhão.

Ainda, elaborou as Orientações Técnicas nº 001/11 (Perguntas e Respostas a respeito do Sistema de Registro de Preços) e nº 002/11 (Perguntas e Respostas a respeito do Pregão Presencial e Eletrônico), disponibilizadas no site da DIAG.

2.6. Grupo de Especialistas em Contratos

O GED de contratos atuou integrado com SES e CIASC por meio de visitas às setoriais e seccionais da SES e de análises in loco de contratos de mão-de-obra terceirizada, checagem dos quantitativos e avaliações comparativas dos relatórios gerenciais do Sistema de Controle de Compras de Medicamentos com o Banco de Preços em Saúde do Ministério da Saúde (BPS/MS) objetivando cruzar as tabelas dos bancos de dados e identificar oportunidades de renegociação dos contratos, além de melhoria na gestão da contratação da aquisição de medicamentos.

Foram procedidas análises in loco de contratos de aquisição de medicamentos e equipamentos médicos, visando sempre a gestão e redução de despesas e, orientação ao Gestor da SES na busca de medidas administrativas com vistas à implementação de plano de ação, com o apoio da DIAG, para oportunizar a renegociação de contratos de fornecimento de medicamentos fundamentada em avaliação amostral comparada entre o BPS/MS com dados do Estado.

2.7. Grupo de Especialistas em Despesas de Pessoal

O GES atuou em reuniões com SEA e PGE, visando à elaboração de diagnóstico e revisão do processo de implementação, em folha de pagamento, das decisões judiciais em ações propostas por servidores públicos; na pesquisa e estudos técnicos acerca da reestruturação da apresentação das informações sobre a remuneração dos servidores públicos estaduais, atualmente disponíveis no sítio da SEF, visando à proposta de confecção de Boletim Estatístico de Pessoal; e em estudos acerca da evolução da remuneração dos servidores das áreas da saúde, educação e segurança pública, visando à projeção de cenários para reajustes ulteriores.

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2.8. Grupo de Especialistas em Precatórios

O objetivo do GED foi identificar os precatórios judiciais pendentes de pagamento em que os beneficiários são servidores ativos ou inativos do Poder Executivo.

O levantamento foi efetuado em atendimento à solicitação da PGE (DITEC) com vistas ao cumprimento do disposto no art. 4º do Decreto nº 228/2011 que remete a esta a responsabilidade pela informação sobre a utilização dos recursos depositados na conta especial para pagamento de precatórios do Estado.

3. FORTALECIMENTO DO CONTROLE INTERNO

O Projeto Auditoria Interna Orienta, realizado entre 2008 e 2010 buscou fomentar o controle interno do Estado, entretanto, sua abrangência foi reduzida ao final de 2010.

Assim, tendo em vista o quantitativo de órgãos e entidades do Poder Executivo do Estado, o volume e periodicidade das visitas técnicas realizadas, o conhecimento adquirido com o Projeto, bem como os resultados práticos em 2011 (Relatórios de Controle Interno - RCI), a DIAG entendeu por adequado reavaliar a efetividade do Projeto e do sistema de controle interno e propor sugestões de redirecionamento, de modo a viabilizar o controle interno no Estado.

O Grupo de Trabalho, composto por integrantes das quatro gerências da DIAG, identificou carências de controle interno. O objetivo dos trabalhos da equipe da DIAG foi conhecer a situação atual e estimular a busca pela efetividade do controle interno no Estado, respeitando as peculiaridades e o porte de cada unidade gestora.

As ações da DIAG em 2011 na busca por efetividade do sistema de controle interno foram:

• promover, em conjunto com a DCOG, a revisão da legislação quanto ao Relatório de Controle Interno, que culminou com o Decreto nº 772, de 18/01/12;

• estudos para remodelar o Relatório de Controle Interno tornando-o mais abrangente;

• promover a análise minuciosa individual dos Relatórios de Controle Interno e controle dos recebimentos destes;

• interação entre os responsáveis pelos órgãos setoriais e seccionais e o núcleo central de controle interno, cientificando as competências de cada área envolvida no saneamento das impropriedades;

• fomentar a identificação efetiva do responsável pelo controle interno nas setoriais e seccionais;

• buscar soluções informatizadas que permitam o adequado controle e saneamento das pendências, bem como a identificação e conscientização dos responsáveis pelo controle interno.

A DIAG atualmente intenta o desenvolvimento de módulo de sistema informatizado que permita o adequado controle e gerenciamento dos Relatórios de Controle Interno, reformulado e abrangente, de modo a permitir uma resposta adequada na melhoria da eficiência do sistema de Controle interno.

A partir de 2012 a DIAG pretende promover ações, inclusive in loco, nos órgãos setoriais e seccionais, tais como: treinamento, qualificação, padronização e conscientização da importância da ação do controle interno nos órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado.

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4. PROJETOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

A DIAG em 2011 buscou o desenvolvimento de uso de novas tecnologias e sistemas utilizando-se de ferramentas de tecnologia da informação e técnicas de auditoria assistidas por computador (TAACs) conforme segue:

4.1. Portal do Gestor

O projeto Portal do Gestor teve como embrião o sistema SC Multimídia que registra despesas de custeio e patrimônio visando fomentar a gestão de recursos nos órgãos setoriais e seccionais.

No final de 2011 haviam cerca de 500 usuários cadastrados, entre eles Secretários de Estado, Presidentes de entidades, além de gerentes e executores que operacionalizam e fazem a gestão de tais despesas nos órgãos/entidades.

O Decreto nº 744/2011 criou o Portal do Gestor no âmbito do Poder Executivo Estadual com visões múltiplas dos diversos temas relacionados às despesas públicas (ex: água, energia elétrica, materiais de consumo, veículos, etc.) com as respectivas críticas para reduzir o gasto ou maximizar a eficiência, sob gerenciamento da DIAG.

4.2. Observatório da Despesa Pública – ODP.Nano

Com o objetivo consolidar a implementação do Projeto ODP.Nano em Santa Catarina, foi assinado, em 28/09/11, o 1º Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação nº 04/2009 entre o Estado (SEF) e a União (CGU).

Trata-se de projeto piloto que visa à incorporação da filosofia de instrumento de gestão da informação da despesa pública no Estado por meio da transferência de conhecimento técnico para a montagem e operacionalização do modelo proposto pelo

Observatório da Despesa Pública da Controladoria-Geral da União (CGU), ao custo total estimado de US$ 185.800, que provirão do Fundo Fiduciário para Atividades contra a Corrupção (AAF), repassados por meio de Convênio celebrado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O pacote prevê equipamentos e soluções tecnológicas de hardwares e softwares, capacitação de servidores, repasse de tecnologia, entre outros.

4.3. Desenvolvimento de Módulos Informatizados no SIGEF

4.3.1. Módulo de Auditoria

Em 2011 houve definição quanto ao desenvolvimento do Módulo de Auditoria do SIGEF, optando-se por adquirir, mediante recursos do programa PROFISCO, sistema pronto que melhor atenderá às demandas atuais de gestão das atividades da DIAG.

Desta forma, os recursos que seriam alocados nesse módulo foram redirecionados para a criação do Módulo de Tomadas de Contas Especial no SIGEF, já que atualmente não existe controle sistêmico desses processos, bem como para a ampliação do Módulo de Transferências, incluindo o instrumento contrato de apoio financeiro repassado pelo SEITEC, não contemplado até então no escopo de desenvolvimento deste módulo.

4.3.2. Módulo de Transferências Voluntárias Repassa das

Com o objetivo de otimizar a gestão e o controle das transferências realizadas pelo Estado de Santa Catarina, a DIAG vem definindo o conteúdo para o desenvolvimento do Módulo de Transferências do SIGEF.

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Esse módulo vai abranger todas as transferências voluntárias realizadas pelo Estado: convênios, subvenções e contratos de apoio financeiro, em um primeiro grupo, e termos de outorga e contratos de gestão, após a finalização dos primeiros instrumentos. Para a definição do conteúdo do Módulo foram feitos mapeamentos do trâmite dos procedimentos relacionados ao primeiro grupo acima mencionado, desde a fase inicial da seleção das propostas de projetos até a prestação de contas dos recursos repassados.

Em 2011 foi feita ainda a homologação de todos os requisitos, bem como aprovadas as regras do sistema (casos de uso) relativas às etapas dos procedimentos de concessão e prestação de contas desses instrumentos. Realizou-se, também, a homologação das funcionalidades relativas ao instrumento não financeiro e definição dos relatórios que estarão disponíveis aos usuários do Módulo.

Finalizaram-se os estudos para a operacionalização das integrações do módulo de transferência com os sistemas de outros órgãos, quais sejam: Receita Federal do Brasil (cadastro de informações), Banco do Brasil (massificação das contas), TCE-SC (certidão LRF e bloqueio decorrente de débito) e SEF/DIAT (informações tributárias para validações cadastrais).

Os trabalhos encontram-se na fase de validação das funcionalidades no ambiente de homologação do protótipo do Módulo de Transferências, sendo o próximo passo, a execução de pilotos com alguns órgãos estaduais para posteriormente ser aplicado a todo o Estado, no segundo semestre de 2012.

4.3.3. Módulo de Tomada de Contas Especial (TCE)

A DIAG, diante da ausência de controle sistêmico dos processos de TCEs no Poder Executivo propôs a criação e é gestora do módulo no sistema SIGEF, que se encontra em desenvolvimento, para reforçar o controle dos processos e os trabalhos da Diretoria.

Está-se buscando a integração do módulo de TCE com o sistema do Tribunal de Contas do Estado, objetivando acesso às decisões emitidas no julgamento dos processos de Tomadas de Contas Especial.

A previsão de conclusão do módulo é no exercício de 2012, vez que estará ocorrendo a homologação de funcionalidades e elaboração dos relatórios disponíveis aos usuários do módulo.

4.4. Auditoria Permanente da Execução Orçamentária

O trabalho dos Auditores Internos da DIAG consiste em atuar no controle do patrimônio e da execução da despesa pública, abrangendo todo o recurso aplicado pelo Estado.

Assim, a DIAG criou, em 2011, projeto de monitoramento permanente das despesas orçamentárias com base no sistema SIGEF, por meio de Técnicas de Auditoria Assistidas por Computador – TAACs.

O referido monitoramento visa identificar de modo automático a evolução e o grau de risco da despesa, por elemento e por órgãos e entidades, por meio de comparações e cruzamento de dados e informações, identificando indicativos de graus de risco das despesas, segregando os apontamentos de acordo com as áreas de atuação específicas das gerências da DIAG.

O projeto encontra-se na fase de análise final de avaliação de risco, possibilitando ainda sugestões de melhoria além da possibilidade de relacionamentos automatizados com outros bancos de dados, sendo previsto para entrar em operação em 2012.

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4.5. Programa PROFISCO

Com o objetivo de incrementar a receita própria do Estado, a eficiência e a eficácia, melhorar o controle do gasto público e prover melhores serviços ao cidadão, a SEF e outros órgãos e entidades desenvolvem o Programa de Modernização da Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial da Administração do Estado de Santa Catarina – PROFISCO-SC, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.

Parte do Programa prevê a aquisição de Sistema de Gestão em Auditoria Interna e consultoria para subsidiar essa aquisição, objetivando, fundamentalmente, garantir que na definição dos seus requisitos sejam consideradas as boas práticas em Auditoria Governamental para o Estado.

5. CONTROLE DA REGULARIDADE DO ESTADO

A DIAG realiza o monitoramento diário das regularidades jurídica, fiscal, econômico-financeira e administrativa dos órgãos, entidades, fundos e outros Poderes com CNPJs vinculados ao CNPJ matriz do Estado.

A DIAG utiliza o Sistema SC Regularidade, desenvolvido em 2009 pela DIAG e CIASC, para o monitoramento preventivo ou concomitante nas correções das inadimplências das regularidades jurídica, fiscal, econômico-financeira e administrativas dos CNPJs dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.

As regularidades estão abaixo definidas:

Regularidade jurídica: Prova da atualidade dos dados cadastrais junto à Receita Federal do Brasil –RFB.

Regularidade fiscal: Prova da atualidade das comprovações de regularidade: CND do INSS, CRF-FGTS, CND Estadual e CND Municipal.

Regularidade econômico-financeira: Compreende a inexistência de pendências ou restrições no CADIN e na prestação de contas de recursos recebidos da União.

Regularidade administrativa: Compreende a comprovação da situação de adimplência junto às seguintes entidades do Estado: Cohab, Ciasc, Celesc, Casan, Cidasc, Epagri, Iprev e FMPI-SEA.

Todas as regularidades são acompanhadas, todavia, o objetivo principal é evitar as pendências junto ao Cadastro Único de Convênio (CAUC), para isto a DIAG atua no assessoramento aos órgãos e entidades do Estado.

O CAUC consiste em um sistema informatizado do Governo Federal, que objetiva verificar o atendimento pelos Estados e Municípios, beneficiários de transferências voluntárias de recursos da União, às exigências legais estabelecidas para sua concessão, bem como a comprovação da adimplência nas operações de crédito interno e externo.

A configuração de pendências perante o CAUC gera prejuízos para o Estado, pois inviabiliza as entradas de recursos da União por meio de convênios e contratos de repasse, assim como a contratação de operações de crédito interno e externo.

Para obtenção de recursos de convênios e contratos de repasse a exigência de adimplência dos órgãos da Administração Direta, é a que segue:

CNPJ Matriz do Estado e, CNPJ do órgão/entidade tomador do recurso.

E da Administração Indireta, a partir de 01/01/2012, exclusivamente do CNPJ da entidade tomadora do recurso.

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Para liberação de operações de crédito interno e externo a exigência de adimplência, é a que segue:

CNPJ tomador do recurso e, CNPJ de todos os órgãos integrantes da

Administração Direta do Poder Executivo do Estado.

Em 2011 o CAUC controlou 133 (cento e trina e três) CNPJs vinculados ao Estado e outros 4 (quatro) CNPJs extintos, porém com débitos fiscais passíveis de bloqueio do Estado. O controle do CAUC se dá sobre 13 (treze) itens da regularidade, tais como CND (junto ao INSS), CADIN, FGTS e Certificado de Regularidade Previdenciária entre outros.

A irregularidade de um único CNPJ do Estado pode impossibilitar o recebimento de transferências voluntárias da União, por isto o acompanhamento do CAUC é contínuo e dinâmico sendo um desafio para o Estado manter a total regularidade, ou, ao menos, não ter pendências que bloqueiem a liberação de recursos.

Em 01/07/2010, o Estado obteve regularidade para toda a Administração Pública Estadual (Direta e Indireta), mantendo esta situação por cinquenta dias em 2010, e em 26/01/2011 novamente atingiu a situação de total regularidade por cinco dias, sendo um dos poucos Estados a atingirem essa situação.

Em 2011 foram inscritas 78 pendências (121 em 2010), das quais 77 foram regularizadas, restando a baixa em 2011 de uma inscrição, porém já com liminar em favor do Estado.

Em 2011, o Estado permaneceu liberado junto ao CAUC :

251 dias (267 em 2010) liberados para recebimento d e Transferências Voluntárias (sem inscrição do CNPJ matriz do Estado no CAUC)

173 dias (134 em 2010) liberados para realização de Operações de Crédito junto a União (sem inscrição do CNPJ Matriz e/ou de CNPJ´s de órgãos da Administração Direta no CAUC).

O trabalho realizado de controle de regularidade do Estado de Santa Catarina tem sido divulgado, observado e servido de modelo a outras unidades da Federação, como exemplo a transferência de conhecimento ao Estado de Pernambuco que, atualmente repassa o mesmo ao Estado da Paraíba. Também houve visitas ao Estado de técnicos dos estados do Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul e da Prefeitura de São Paulo, para conhecer o controle da Regularidade em Santa Catarina.

Os principais procedimentos realizados no ano 2011:

5.1. Regularidade Jurídica

Levantamento de todos os CNPJs do Estado para fins de conhecimento quanto a vinculação dos mesmos no SC- Regularidade (se matriz ou filial, e ainda se estão ativos junto a RFB e STN); Desvinculações de CNPJs extintos e sem pendências; Correção de débitos alocados no CNPJ matriz do Estado junto à Receita Federal do Brasil; Orientações aos responsáveis nos órgãos quanto aos procedimentos para atendimento da IN RFB nº 1143/2011 que prevê a regularização dos CNPJs dos Fundos Estaduais vinculados ao Estado.

5.2. Regularidade Fiscal

Verificações mensais de divergências de GFIP de órgãos da Administração Direta, de modo a evitar bloqueio de renovação da CND do INSS do CNPJ matriz do Estado e em seus CNPJs próprios; Inserções de novos débitos no parcelamento previsto na Lei nº 11.941/09, principalmente os que transitaram em julgado

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com decisão desfavorável ao Estado; Criação de modelo procedimental para apresentação simultânea dos requerimentos de renovação das CNDs do INSS da Administração Direta, de modo a otimizar o controle e facilitar os procedimentos de análise da PGFN.

Como primeiro resultado da renovação simultânea das CNDs da Administração Direta, foram liberadas 67 CNDs de órgãos com possibilidade de renovação. Nas próximas renovações da CND do INSS do Estado, pretende-se alcançar o percentual de 100% de renovações;

Ainda, foram realizados procedimentos e buscadas informações, documentos e feitas intermediações junto à PGFN, Caixa Econômica Federal (FGTS) e Receita Federal do Brasil, para agilização de liberação de pendências em relação aos órgãos federais concedentes de convênios inscritos no CAUC.

5.3. Regularidade Econômico-Financeira

Verificação mensal na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional de existência de eventuais débitos inscritos em Dívida Ativa, visando evitar inscrições no CADIN e junto aos Correios, com o objetivo de manter o cadastro de informações atualizadas; Idealização de ferramenta com uso de tecnologia de informação para controle dos recursos recebidos por meio de convênios e instrumentos congêneres; Atualização do levantamento (por meio do SIAFI/SICONV) de informações de transferências voluntárias recebidas cujas prestações de contas ainda não foram concluídas pela União.

5.4. Regularidade Administrativa

Efetivação do controle da regularidade administrativa que compreende a prova da atualidade das Certidões Negativas de Débitos intra Administração Pública Estadual.

Atualmente, é controlada a regularidade dos órgãos e entidades com as empresas COHAB, CIASC, CELESC, CASAN, CIDASC, EPAGRI e IPREV e com o Fundo de Materiais, Publicações e Impressos Oficiais da Secretaria de Estado da Administração.

6. PERFIL DAS AUDITORIAS

No quadro abaixo podem ser observados os tipos e as quantidades de Relatórios de Auditoria emitidos a partir de 2007:

Especificação / Ano 2007 2008 2009 2010 2011

Auditoria Ordinária 53 15 12 13 4

Reanálise Auditoria Ordinária 12 44 11 21 7

Auditoria Especial 2 4 5 5 5

Reanálise Auditoria Especial 3 2 7 13 6

Auditoria Operacional - - - - 1

As atividades da DIAG, a partir de 2011, tiveram também como foco principal, além das auditorias convencionais, trabalhos de grupos de Auditores Internos que buscaram especialização em determinadas despesas públicas (Grupos de Especialistas em Despesas – GEDs) com vistas a ações preventivas, corretivas ou evolutivas específicas, conforme comentado anteriormente.

Deste modo, as auditorias convencionais foram reduzidas em volume, privilegiando-se as reanálises.

Outro ponto importante foi a realização da primeira auditoria operacional realizada pela DIAG, cuja abrangência e objetivos em

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muito diferem das auditorias convencionais, conforme descrito adiante neste relatório.

Além disso, em 2011 a DIAG priorizou a orientação aos gestores e a busca por soluções de temas específicos, auxiliando órgãos e entidades do Poder Executivo acerca das legislações e normativos que fixam as diretrizes de trabalho da Administração Pública.

De igual forma, ações foram desenvolvidas no fomento, padronização e efetividade do controle interno nas setoriais e seccionais, por meio de comissão específica de Auditores Internos, que atua no estudo e proposição de ações concretas de revisão de legislação, sistematização adequada de anotações, identificação de responsáveis, maior abrangência de assuntos em relatórios relacionados ao controle interno.

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2007 2008 2009 2010 2011

Relatórios de Auditoria da DIAG

Auditoria Ordinária Reanálise Auditoria OrdináriaAuditoria Especial Reanálise Auditoria EspecialAuditoria Operacional

7. AUDITORIAS ORDINÁRIAS

As auditorias ordinárias desenvolvidas no exercício financeiro de 2011 iniciaram-se de ofício e obedeceram à programação estabelecida pela Diretoria de Auditoria Geral.

7.1. DE CONFORMIDADE

7.1.1. Secretaria de Estado da Segurança Pública – SSP

Programa de Auditoria nº 006/2010 Relatório de Auditoria nº 003/11, visa verificar a regularidade nos pagamentos realizados em 2009 e 2010 de despesas com pessoal referentes a exercícios encerrados mediante análise dos procedimentos legais adotados para o reconhecimento e regular processamento destas despesas.

7.1.2. Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – CIDASC

Programa de Auditoria nº 027/2008 Relatório de Auditoria nº 004/11, objetiva o acompanhamento da implementação do Programa de Demissão Incentivada – PDI, aprovado pela Resolução do Conselho de Política Financeira – CPF, sob nº 25/2008, publicada no Diário Oficial do Estado de 29/09/2008.

7.1.3. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Caçador – SDR Caçador

Programa de Auditoria nº 019/2010 Relatórios de Auditoria nº 010/11 e 012/11, tem por fim verificar denúncia recebida referente a irregularidades nos contratos de obras relacionados ao bem público E.B. Dom Orlando Dotti (CT-

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00017/2010), localizada no Município de Caçador; e verificar denúncia recebida referente a irregularidades nos contratos de obras CT-043/2007/SDR10, CT-037/2007/SDR10, CT-021/2008/SDR10 e CT-016/2009/SDR10, relacionados ao bem público E.B. Paulo Schieffler, localizada no Município de Caçador.

7.2. DE ACOMPANHAMENTO

7.2.1. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regi onal de Palmitos – SDR Palmitos

Relatório de Auditoria nº 001/11 (reanálise do Relatório nº 057/10), referente à auditoria na obra de construção do CEJA – SDR de Palmitos (Contrato CT-00018/2008).

7.2.2. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regi onal de Quilombo – SDR Quilombo

Relatório de Auditoria nº 002/11 (reanálise do Relatório nº 0058/10), visa verificar a regularidade referente à execução das obras dos contratos CT-00014/2007, CT-00002/2009 e CT-0005/2009, todas da EEB João Paulo I.

7.2.3. Santa Catarina Turismo S/A – SANTUR

Relatório de Auditoria nº 005/11 (reanálise do Relatório nº 065/10), referente à avaliação dos depósitos recursais (Justiça do Trabalho), das garantias do juízo (Justiça do Trabalho) e da provisão para perdas em ações judiciais (Justiça do Trabalho e Justiça Comum), considerando os aspectos contábil, fiscal e operacional.

7.2.4. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Laguna – SDR Laguna

Relatório de Auditoria nº 006/11 (reanálise do Relatório nº 040/10), visa verificar a regularidade da obra EBB José Rodrigues Lopes (CT-00031/2008/SDR19). Relatório de Auditoria nº 018/11 (reanálise do Relatório nº 039/09), que visava analisar o processo licitatório, contrato, orçamento básico, projetos, memorial descritivo e/ou caderno de encargos da obra referente à EEB Ginásio Bertholdo Werner. Relatório de Auditoria nº 021/11 (reanálise do Relatório nº 036/09), objetiva analisar o processo licitatório, contrato, orçamento básico, projetos, memorial descritivo e/ou caderno de encargos da obra referente à EBB Gregório Manoel de Bem (CT-0070/2008/SDR19), bem como proceder à verificação in loco, comparando o executado com os dados constantes no SICOP – Sistema Integrado de Controle de Obras Públicas e com a legislação vigente.

7.2.5. Secretaria de Estado da Segurança Pública – SSP

Relatório de Auditoria nº 007/11 (reanálise do Relatório nº 009/10), referente à auditoria nas contratações para aquisição de desenvolvimento de software na SSP, visando verificar a execução contratual, a disponibilidade de solução similar em outros órgãos ou entidades da administração pública estadual, bem como o cumprimento das normas e premissas básicas editadas pela DGOV/SEA. Relatório de Auditoria nº 014/11 (reanálise do Relatório nº 009/10), referente às novas manifestações juntadas pela SSP e CBMSC, sobre a auditoria nos contratos 205-07-CBMSC, 251-07-CBMSC, 469/SSP/2005, 544/SSP/2008, 606/SSP/2006 e

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664/SSP/2006 para aquisição de desenvolvimento de software, visando verificar a execução contratual, a disponibilidade de solução similar em outros órgãos ou entidades da administração pública estadual, bem como o cumprimento das normas e premissas básicas editadas pela DGOV/SEA.

7.2.6. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN

Relatório de Auditoria nº 009/11 (reanálise do Relatório nº 0030/10), visa a análise da regularidade das despesas, dos controles administrativos e da gestão, referentes à área de pessoal.

7.2.7. Secretaria de Estado da Fazenda – SEF

Relatório de Auditoria nº 011/11 (reanálise do Relatório nº 097/08), relativo ao PRODEC – Programa de Apoio à Empresa Catarinense, avaliação dos documentos, das informações nos sistemas, atualizações monetárias, baixas, inadimplências, critérios e procedimentos na aprovação de novos incentivos e controles internos relacionados com a salvaguarda e adequada valorização dos ativos contabilizados ou não pelo Estado registrados ou não no ativo do Estado.

7.2.8. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regi onal de Rio do Sul – SDR Rio do Sul

Relatório de Auditoria nº 016/11 (reanálise do Relatório nº 0051/2010), referente às denúncias recebidas pela Ouvidoria Geral do Estado no tocante a ativos contabilizados ou não pelo Estado, registrados ou não no ativo do Estado.

7.2.9. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Caçador – SDR Caçador

Relatório de Auditoria nº 017/11 (reanálise do Relatório nº 012/2011), objetiva verificar denúncia recebida referente a irregularidades nos contratos de obras relacionados ao bem público Escola Básica Paulo Schieffler, localizada no Município de Caçador. Relatório de Auditoria nº 022/11 (reanálise do Relatório nº 010/2011), visa verificar denúncia recebida referente a irregularidades nos contratos de obras relacionados ao bem público Escola Básica Dom Orlando Dotti (CT-00017/2010), localizada no Município de Caçador.

8. AUDITORIAS ESPECIAIS

As auditorias especiais foram realizadas no exercício financeiro de 2011 para atender às solicitações dos dirigentes dos órgãos ou entidades da Administração Direta e Indireta.

8.1. Secretaria de Estado do Planejamento – SPG

Programa de Auditoria nº 012/2010 Relatório de Auditoria nº 015/11, objetiva verificar e avaliar a regularidade do Termo de Parceria nº 001/2009 e o alcance de suas respectivas finalidades referente à execução do Programa PROJOVEM URBANO – SC.

8.2. Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL

Programa de Auditoria nº 020/2010 A GERAN realizou auditoria no FUNDOSOCIAL referente a 196 repasses financeiros realizados a entidades privadas sem fins lucrativos, envolvendo o valor total de R$ 6.389.558,72.

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O objeto da auditoria foi a de constatar a efetiva regularidade ou não na aplicação dos recursos repassados a título de subvenção social a 111 entidades, distribuídas em 20 municípios catarinenses, o que totalizou a análise de 180 processos. Em decorrência dos trabalhos foram elaboradas 127 Informações DIAG, bem como a consolidação dos trabalhos no Relatório de Auditoria de nº 008/2011.

8.3. Secretaria de Estado da Fazenda – SEF

Programa de Auditoria nº 002/11 Relatório de Auditoria nº 013/11, visa verificar a aplicação regular ou não dos recursos financeiros concedidos por meio de subvenções sociais, conforme processos SEF 38008/2009 e SEF 39493/2009. Programa de Auditoria nº 005/11 Relatório de Auditoria nº 020/11, objetiva verificar a aplicação regular ou não dos recursos financeiros concedidos mediante subvenções sociais relativas, consoante processos SEF 55230/2006, SEF 55959/2006, SEF 58770/2006, SEF 55617/2007, SEF 36723/2009 e SEF 39143/2009.

8.4. Secretaria de Estado da Segurança Pública – SS P

Programa de Auditoria nº 006/11 Relatório de Auditoria nº 019/11, visa avaliar a conformidade e a adequação dos procedimentos com a legislação e com os regulamentos aplicáveis, bem como a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis pela Execução do Contrato nº 807/2008/SSP, referente à construção da Sede da Delegacia Regional de Polícia de Blumenau.

9. AUDITORIA OPERACIONAL

Foi realizada auditoria operacional na merenda escolar, finalizada em dezembro, cujo Relatório de Auditoria, sugere à Secretaria de Estado da Educação a apresentação de plano de ação que estabeleça responsáveis, atividades e prazos para o cumprimento das recomendações de auditoria.

A Auditoria Operacional realizada na merenda escolar envolveu as seguintes atividades:

- tabulação e análise de 4.135 questionários de avaliação aplicados nas visitas técnicas às escolas e enviados por e-mails;

- elaboração de gráficos estatísticos;

- visita à unidade central de distribuição da merenda do Município de Criciúma, a fim de obter modelo comparativo e alternativo para eventual substituição dos modelos do Estado;

- designação de dois Auditores Internos para compor comissão multidisciplinar, juntamente com membros da ALESC, SED, CAE e Sindicato de Nutricionistas para estudo de alternativas aos modelos adotados pelo Estado.

10. AUDITORIAS INICIADAS E NÃO CONCLUÍDAS EM 2011

10.1. AUDITORIAS DE CONFORMIDADE

10.1.1. Administração Direta e Indireta

Programa de Auditoria nº 005/10 Auditoria referente aos exercícios de 2004 a 2009 na Folha de Pagamento mediante utilização de consultas automatizadas que permitam a identificação de irregularidades ou inconsistências.

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10.1.2. Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – CIDASC

Programa de Auditoria nº 015/10 Objetiva aferir a regularidade dos valores constantes dos depósitos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, envolvendo aspectos contábeis e operacionais.

10.1.3. Secretaria de Estado da Segurança Pública – SSP

Programa de Auditoria nº 017/10 Visa verificar e avaliar a regularidade dos convênios e instrumentos congêneres e o alcance de suas respectivas finalidades referente ao atendimento a adolescentes, menores infratores e dependentes químicos.

10.1.4. Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina – COHAB/SC

Programa de Auditoria nº 018/10 Tem por fim aferir a regularidade do registro e do controle dos fatos administrativos relacionados à folha de pagamento (em termos gerais), ao décimo terceiro e às férias.

10.1.5. Secretaria de Estado da Fazenda – SEF

Programa de Auditoria nº 004/11 Verificação da regularidade dos pagamentos realizados relativos a despesas de períodos anteriores mediante análise dos procedimentos legais adotados para o reconhecimento e regular processamento destas despesas; análise da implantação de decisões judiciais; avaliação da conformidade da remuneração de acordo com os dados funcionais: enquadramentos, progressões, incorporações e agregações; aferição da regularidade dos ressarcimentos ao Erário; verificação dos níveis de acesso ao

sistema para execução de rotinas computacionais; aferição das lotações dos servidores e eventuais afastamentos; avaliação dos controles administrativos.

10.2. AUDITORIAS DE ACOMPANHAMENTO

10.2.1. Administração Direta e Indireta

Programa de Auditoria nº 003/10 Visa atuar preventivamente e concomitantemente no acompanhamento das obras e serviços de engenharia do Estado de Santa Catarina, desde a fase do planejamento inicial, passando pelas fases do projeto/orçamento, licitação, contratação e execução, verificando a legitimidade dos mesmos, à correção das irregularidades eventualmente encontradas, bem como o correto cadastramento dos dados no SICOP (Sistema Integrado de Controle de Obras Públicas). Programa de Auditoria nº 011/10 Objetiva acompanhar a implantação de Plano de Ação para alteração de rotinas e procedimentos em relação às inconsistências encontradas na geração, transmissão e pagamento da GFIP, para cumprimento da legislação federal.

11. ACOMPANHAMENTOS PERMANENTES

11.1. Monitoramento Contínuo da Folha de Pagamento

O monitoramento consiste em atuar permanentemente no controle da folha de pagamento da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Empresas Estatais Dependentes, com foco na atuação preventiva, visando evitar inclusões de pagamentos indevidos e incorreções no processo de confecção da folha de pagamento, antes do seu processamento definitivo, sem prejuízo do controle a posteriori.

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O monitoramento é efetuado sobre as bases de dados dos sistemas operacionais de recursos humanos (Sistemas SIGRH e SIRH), com a utilização de técnicas de auditoria assistidas por computador (TAACs), que se constituem em ferramentas informatizadas de suporte ao trabalho de auditoria de dados.

A conferência mensal da prévia da folha de pagamento é realizada por meio de rotinas informatizadas para detecção de variações entre a prévia do mês em curso com a definitiva do mês anterior e eventuais inconsistências.

Caso sejam identificadas variações e/ou inconsistências, são as mesmas confrontadas com as justificativas apresentadas previamente pelos setoriais de RH e, em caso de não conformidade, são efetuadas diligências junto aos responsáveis para esclarecimento das situações. A GAPES também monitora o reflexo na folha de pagamento dos atos publicados no Diário Oficial do Estado.

11.2. Monitoramento Contínuo das Obras Públicas

A DIAG passou a executar em 2011 o monitoramento permanente das despesas com obras públicas contratadas, com base no Sistema Integrado de Controle de Obras Públicas (SICOP), visando identificar a efetiva execução das obras, seu registro no Sistema, adequação às normas legais e possíveis anomalias que venham a causar prejuízos ao erário, de modo a fornecer subsídios para o planejamento de auditorias.

Com esse enfoque, os Auditores Internos da DIAG participaram de reuniões do Comitê de Obras opinando acerca da adequação das sugestões propostas e fornecendo subsídios para aprimoramento do SICOP, mediante minutas de modelos de editais de licitação para integração ao Sistema.

No último trimestre de 2011, verificou-se a necessidade de se instituir grupo de estudos multidisciplinar envolvendo a DIAG, o

DEINFRA, a SED e a SEA para definir a modalidade de licitação a ser adotada por todos os órgãos estaduais que realizam contratação de serviços de manutenção predial, notadamente nas escolas da rede estadual.

A GEALC coordenou os encontros, cujos trabalhos serão concluídos em 2012, quando serão apresentados ao Comitê de Obras para implantação, juntamente com a sugestão de criação de módulo de gestão de obras de manutenção acoplado ao SICOP.

Outra inovação que se pretende implementar em 2012 é a elaboração de ferramentas de monitoramento por trilhas automatizadas, mediante o acesso à base de dados do SICOP, acesso esse viabilizado no final de 2011, com equipe de Auditores Internos designada para os trabalhos, desenvolvendo as trilhas mediante o uso das TAACs, ACL e Access.

11.3. Monitoramento Contínuo dos Apontamentos Contidos nos Relatórios de Controle Interno (RCIs)

Os problemas apontados nos Relatórios de Controle Interno (RCIs) em 2011 passaram a ser tabulados e disponibilizados às gerências da DIAG para avaliação e providências julgadas necessárias, constituindo-se tal procedimento em rotina da DIAG.

Deste modo, contatos diversos por e-mail, ofício e telefone tem sido mantidos com os órgãos e entidades que apresentam restrições nos RCIs e buscadas as soluções e orientações para mitigação ou saneamento das impropriedades.

Com tais ações, tem-se obtido um retorno positivo de diversos órgãos/entidades instados, cujo saneamento ou mitigação das restrições são objeto de monitoramento quando da análise dos próximos RCIs.

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Não obstante, em relação àquelas restrições reincidentes, ou seja, persistentes em RCIs bimestrais consecutivos, foram encaminhados ofícios alertando os Gestores Públicos acerca das possíveis consequências em virtude do não saneamento.

Destaca-se no quadro a seguir os contatos realizados, por meio de e-mails/ofícios encaminhados por gerência da DIAG:

Contato GERAN GEAUD GEALC GAPES TOTAL

e-mails / ofícios 11 25 23 15 74

12. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

Tomada de Contas Especial é o processo instaurado pelos órgãos e entidades, que objetiva apurar a responsabilidade daqueles que derem causa a perda, extravio ou outras irregularidades que resultem dano ao Erário.

Compete à DIAG emitir Relatório e Certificado de Auditoria, contendo manifestação a respeito das providências adotadas pelo órgão gestor dos recursos.

Importante salientar que, os Certificados de Auditoria em Tomada de Contas Especial quando registram irregularidades evidenciam a possibilidade de retorno aos cofres públicos do Estado, mediante procedimentos administrativos.

Em 2011 foi definida a criação do Módulo do Sistema SIGEF para controle das Tomadas de Contas Especial, com previsão de implantação no segundo semestre de 2012, cujo objetivo é o aprimoramento dos controles e gestão do tema, tendo em vista a abrangência do procedimento na Administração Direta e Indireta.

Foram emitidos, em 2011, 106 (cento e seis) Relatórios e Certificados de Auditoria, sintetizados nos quadros a seguir:

Qde Certificados por Tipo Repasse R$ % Retorno

Potencial R$

24 Certificados regulares 233.046 3% -

9 Certificados regulares com ressalvas 238.411 3% -

73 Certificados irregulares 7.329.314 94% 7.106.559

106 Soma das Auditorias em TCE´s 7.800.771 100% 7.106.559

Qde Certificados por Irregularidades Repasse R$ % Retorno

Potencial R$

9 Irregularidade na Aplicação dos Recursos 4.274.039 58% 4.247.405

45 Ato Ilegal, Ilegítimo ou Antieconômico 1.580.164 22% 1.580.164

18 Omissão no Dever de Prestar Contas 1.166.827 16% 970.706

1 Desfalque, Desvio de Dinheiro, Bens ou Valores Públicos 308.284 4% 308.284

73 Soma dos Certificados irregulares 7.329.314 100% 7.106.559

De igual forma, foram emitidas 56 (cinquenta e seis) Informações DIAG em Tomada de Contas Especial, para diligências aos respectivos órgãos de origem, e posterior emissão do Relatório e Certificado de Auditoria em Tomada de Contas Especial - TCE.

13. INFORMAÇÕES DIAG

A Informação é a manifestação da DIAG a respeito de assuntos relacionados com questões legais e procedimentais.

Os quadros e gráfico a seguir demonstram o quantitativo de Informações emitidas a partir de 2007 por esta Diretoria e, de modo resumido, os assuntos e os interessados nestas informações em 2011.

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TEMAS DAS INFORMAÇÕES DIAG EM 2011 Quantidade %

1 Repasses Específicos (Relatório DIAG 08/2011) - Fundosocial 127 36,9%

2 Pessoal e Encargos Sociais 75 21,8%

3 Tomada de Contas Especial - TCE 56 16,3%

4 Convenios e Outros Repasses 18 5,2%

5 Controle da Frota de Veículos Oficiais 15 4,4%

6 Despesas de Custeio 10 2,9%

7 Acordo de Cooperação Técnica 8 2,3%

8 Obras e Serviços de Engenharia 6 1,7%

9 Regularidade do Estado 3 0,9%

10 Repartição Tributária 3 0,9%

11 Análise e Revisão da Legislação 3 0,9%

Outros temas 20 5,8%

TOTAL 344 100,0% Ord Interessados das Informações DIAG 2011 Quantidade %

1 Secretaria Executiva de Recursos Desvinculados – SSR 127 36,9%

2 Secretaria de Estado da Fazenda - SEF 60 17,4%

3 Secretaria de Estado da Adminitração – SEA 20 5,8%

4 Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte - SOL 14 4,1%

5 Secretaria de Estado da Educação - SED 13 3,8%

6 Secretaria de Estado da Segurança Pública – SSP 12 3,5%

7 Secretaria de Desenvolvimento Regional SDR JOINVILLE 10 2,9%

8 Secretaria de Estado da Saúde - SES 9 2,6%

9 Secretaria de Desenvolvimento Regional SDR Grande Florianópolis 8 2,3%

10 Instituto Nacional de Previdência Social - INSS 6 1,7%

11 Fundação Estadual do Meio Ambiente - FATMA 5 1,5%

37 Outros destinatários das Informações DIAG 59 17,4%

48 Total de informações DIAG produzidas 344 100,0%

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Informações DIAG

14. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Em 2011 foram elaboras as seguintes Orientações Técnicas (OT):

- OT nº 01/11: Perguntas e Respostas a respeito de licitação na modalidade de pregão;

- OT nº 02/11: Perguntas e Respostas a respeito de contratações públicas via registro de preço.

15. PROPOSTAS DE REVISÃO DE NORMATIVOS ESTADUAIS

15.1. Alterações da LC nº 381/2007 – “Reforma Administrativa”

A DIAG contribuiu com sugestões para alteração da LC nº 381/2007, especialmente nos temas referentes aos Sistemas

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Administrativos, ao fortalecimento do Sistema de Controle Interno e aos processos de Tomadas de Contas Especial.

15.2. Projetos de Lei

A DIAG colaborou na elaboração de minuta de projeto de lei para reformular Gratificações de Atividades da FATMA (LC nº 307/2006) e DETER (LC nº 299/2006), tendo em vista as ADIs propostas no Tribunal de Justiça e julgadas procedentes.

Os projetos deram origem à Lei nº 15.511/2011 (Gratificação por Desempenho de Atividade Ambiental – FATMA) e à Lei nº 15.512/2011 (Gratificação por Desempenho de Atividades de Transportes – DETER).

Ainda, o GED em Transferências Voluntárias Repassadas contribuiu na elaboração do Projeto de Lei para as Subvenções Sociais.

15.3. Consolidação e Atualização da Legislação de Recursos Humanos

A GAPES participa da Equipe de Trabalho de Consolidação e Atualização da Legislação de Recursos Humanos e realiza a minuta de Decreto que irá substituir a Instrução Normativa nº 001/06/SEA/SEF/PGE/IPESC, que dispõe sobre suspensão de benefício funcional ou pagamento de vantagem pecuniária, restituição ao erário, cumprimento de decisões judiciais, e créditos devidos.

De igual forma, está sendo preparada minuta para regulamentar o afastamento de servidor público efetivo da Administração Direta para freqüentar cursos de formação, pós-graduação, elaboração de tese ou dissertação, entre outros.

15.4. Diárias

Foi elaborada a proposição de minuta de Decreto, que visa regulamentar o enquadramento do cargo de Consultor-Geral na tabela de diárias instituída pelo Decreto nº 1.127, de 5 de março de 2008.

15.5. Padronização de Veículos Oficiais do Estado

Foi realizada proposição de minuta de Decreto elaborada juntamente com a COMAC/SEA, padronizando os veículos oficiais por tipo (exemplo: veículos de serviços, de representação, etc.), e estipulando valores máximos de locação por tipo de veículos a serem utilizados no âmbito do Poder Executivo Estadual. A proposição redundou na edição e publicação do Decreto nº 660/2011.

15.6. Portal do Gestor

Elaborou-se a proposição de minuta de Decreto criando o Portal do Gestor no âmbito do Poder Executivo Estadual, que fornecerá aos gestores dos órgãos/entidades visões múltiplas acerca dos diversos temas relacionados às despesas públicas (exemplo: água, energia elétrica, materiais de consumo, veículos, etc.) com as respectivas críticas para reduzir o gasto ou maximizar a eficiência, sob administração da DIAG. A proposição redundou na edição e publicação do Decreto nº 744/2011.

15.7. Controle e Registro de Contas Bancárias

Foi elaborada a proposição de minuta de decreto dispondo sobre o registro das contas bancárias com objetivo de efetuar cruzamento dos saldos informados pelas instituições financeiras com os registrados na contabilidade.

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Deste modo, o Poder Público evita que se tenha uma fragilidade nos controles internos sobre as contas dos órgãos e entidades e garante maior transparência quanto ao dinheiro público investido.

A proposição redundou na edição e publicação do Decreto nº 745/2011.

15.8. Pagamento de Faturas por Código de Barras

Elaborou-se proposição de minuta de Decreto dispondo sobre o pagamento de faturas por meio de código de barras com o objetivo de possibilitar a baixa automática e integral das faturas a serem pagas pelos órgãos e entidades estaduais às empresas concessionárias de serviços públicos evitando, assim, a ocorrência de cobrança e pagamento em duplicidade.

O texto contempla, ainda, uma maior transparência no que tange aos pagamentos efetivados pelos órgãos ou entidades integrantes da administração estadual às empresas concessionárias de serviços públicos que disponibilizarem o identificador de código de barras.

A proposição redundou na edição e publicação do Decreto nº 746/2011.

15.9. Relatório de Controle Interno (RCI)

Foi elaborada e encaminhada ao Secretário de Estado da Fazenda proposição de minuta de Decreto dispondo sobre os Relatórios de Controle Interno (RCIs) visando adequá-los às exigências previstas na normatização do TCE/SC.

Para tanto, foram realizadas diversas reuniões entre a Diretoria de Contabilidade Geral (DCOG) e a DIAG, núcleos técnicos do Sistema Administrativo de Controle Interno, que culminaram na elaboração do texto minutado.

A proposição redundou na edição e publicação do Decreto nº 772/2012.

15.10. SEITEC

O GED em Transferências Voluntárias Repassadas participou na elaboração de norma para substituir o Decreto nº 1.291/08 (SEITEC) com o objetivo de adaptá-la ao SIGEF e melhor regulamentar as transferências de recursos com relação ao trâmite da aprovação, critérios de concessão, regras de análise e de prestação de contas.

15.11. Julgamento das Contas do Governador pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC)

Foi elaborada proposição de minuta de Resolução ao Grupo de Gestor de Governo (GGG), definindo procedimentos de acompanhamento e adoção de medidas para sanar eventuais recomendações e/ou ressalvas consignadas pelo TCE/SC na apreciação das Contas do Governador. A proposição foi convertida na Resolução GGG nº 004, de 04/07/2011.

16. BLOQUEIO E DESBLOQUEIO DE CADASTRO NOS SISTEMAS OST E SIGEF

A DIAG tem a atribuição de bloquear nos sistemas de controle de convênios e instrumentos de repasses do Estado (OST e SIGEF) as pessoas jurídicas e físicas que estão impedidas de receber novos recursos do Estado, assim declaradas por determinação do Tribunal de Contas, do Poder Judiciário, seja também por determinação do Gestor do Órgão repassador.

Trata-se de medida acautelatória que visa impedir que novos recursos sejam repassados para inadimplentes. Em 2011 foram feitos 365 bloqueios e 27 desbloqueios, conforme quadro abaixo:

Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Fazenda Diretoria de Auditoria Geral - DIAG - Balanço Geral do Estado do E xercício de 2011

2011 Bloqueios Desbloqueios Totais

1º trimestre 10 07 17 2º trimestre 06 04 10 3º trimestre 222 07 229 4º trimestre 127 09 136

Totais 365 27 392

17. PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES

17.1. Comissão Temporária de Reestruturação do Sistema de Remuneração dos Servidores Públicos do Poder Executivo Estadual

A GAPES participa de Comissão criada por meio do Decreto nº 2.485/2009, que tem como atribuições principais: realizar estudos visando adequar o sistema de remuneração dos servidores públicos ao modelo organizacional e de administração previstos na Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007; propor estratégias para evitar, minimizar e/ou eliminar as distorções salariais existentes entre os diversos órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo; e efetuar estudos e propor estratégias com o objetivo de reduzir e/ou eliminar o crescimento vegetativo da folha de pagamento. Em 2011 ocorreram reuniões da Comissão com objetivo de realizar estudos acerca da repercussão financeira em decorrência da implantação de benefícios de caráter remuneratório e indenizatório para os servidores.

17.2. Coordenadoria Executiva de Negociação e Relaç ões Funcionais – CONER

A CONER foi instituída pelo Decreto nº 587/2011 para planejar, implementar e gerenciar os mecanismos de negociação permanente entre a administração pública e os representantes dos

servidores estaduais, propor políticas públicas relativas às condições de trabalho, à carreira, ao regime jurídico e à remuneração dos servidores públicos estaduais, bem como supervisionar a sua aplicação e receber, catalogar e processar as propostas relativas às condições de trabalho, à carreira, ao regime jurídico e à remuneração dos servidores públicos estaduais.

Foram designados dois Auditores Internos, um para composição e outro para a Coordenação da CONER. A CONER vem atuando como órgão de negociação, analisando propostas quanto aos aspectos jurídicos (projetos de lei), orçamentários, financeiros, limites da LRF, firmando Protocolos, elaborando minutas de projetos de lei.

Em 2011 realizou reuniões e negociações com representantes de diversas categorias de servidores, dentre estas: APRASC, ADEPOL, SINTRASP, SINPOL, SINDSAÚDE, SINTESPE, SINPOSC, ACORS, ASJUCESC e Comissões de Secretarias de Estado, Fundações e Conselhos.

17.3. Grupo de Trabalho da Carreira do Magistério Estadual

O Ato nº 2196, de 18/08/2011, criou Grupo de Trabalho com representantes do Governo, com a participação de um Auditor Interno, do SINTE e da ALESC, visando a recomposição da tabela da carreira do Magistério.

Em 2011 foram realizadas reuniões, que culminaram na elaboração de relatório encaminhado ao Governador e ao Secretário de Estado da Educação, para embasar a elaboração e encaminhamentos de projetos de lei.

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17.4. Grupo de Estudos do Comitê de Obras

A GEALC está coordenando um grupo de estudos multidisciplinar, criado por deliberação do Comitê de Obras Públicas, composto por Auditores Internos, técnicos do DEINFRA e servidores da SED, visando definir modelo de contratação e sistema de gestão para obras de manutenção predial, cujas licitações são realizadas, via de regra, nas SDRs.

Os trabalhos são realizados mediante reuniões técnicas, com análise de modelos já existentes na União e pesquisa da legislação, doutrina e jurisprudência correlatas.

Pretende-se, ao final, orientar os órgãos executores para que realizem as contratações de maneira a evitar fracionamento dos objetos, fixando-se modalidade ideal para a licitação. Também se pretende obter melhor gerenciamento das solicitações de manutenção, criando-se módulo específico no SICOP para esse fim.

18. ATENDIMENTO A CONSULTAS

No decorrer de 2011 a DIAG atendeu inúmeras consultas dos órgãos e entidades, seja por e-mail, telefone ou pessoalmente.

Ao todo foram 972 consultas registradas nas mais diversas áreas: 145 relativas à área de despesas de custeio e contas públicas; 82 referentes a licitações e contratos; 711 concernentes a concessão e prestação de recursos antecipados; e 34 pertinentes à área de atos de pessoal e folha de pagamento.

19. RELACIONAMENTO COM O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

A DIAG dando cumprimento ao art. 62, IV, da Constituição do Estado, o qual preceitua ao sistema de controle interno apoiar o

controle externo no exercício de sua missão institucional, vem realizando as seguintes atividades.

- Está realizando o levantamento das decisões e o acompanhamento dos entendimentos exarados pelo Tribunal de Contas quanto aos assuntos relacionados às transferências repassadas pelo Estado, a fim de orientar os gestores públicos;

- Está procedendo a pesquisas junto ao TCE/SC das decisões que determinam imputação de débito em matérias relacionadas a recursos antecipados, para fins de bloqueio de repasses no sistema OST e SIGEF, bem como de decisões que determinam baixas de prestação de contas por meio de decisão favorável do Tribunal, para fins de liberação de recursos (desbloqueio);

- Está em constante contato com os órgãos e entidades do Poder Executivo no sentido de acompanhar as ações implementadas pelos responsáveis com vistas ao saneamento ou mitigação de ressalvas e recomendações constantes nos pareceres prévios emitidos pelo TCE/SC sobre as Contas do Governo do Estado. Por conta disso, também compila as respostas ou justificativas dos responsáveis, a fim de elaborar as contrarrazões ao projeto de parecer prévio do TCE/SC;

- Participa de diversas reuniões junto ao TCE/SC visando o aprimoramento dos normativos que regem as prestações de contas, tomadas de contas especial, licitações e contratos administrativos e atos de pessoal.

20. SITE DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA / DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL

O site da SEF/DIAG manteve-se em 2011 como um importante veículo de transparência na gestão pública estadual, oferecendo informações de interesse da administração estadual e de toda a população catarinense.

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Registra-se que, em 2010 a média mensal de acessos ao site foi de 13.988. Em 2011, a média mensal atingiu o montante de 14.468 acessos.

Dentre as informações disponibilizadas destacam-se as orientações técnicas aos órgãos e entidades do Estado; a divulgação dos recursos públicos repassados pelo Estado aos Municípios e às entidades privadas; as pendências dos órgãos e entidades do Estado no CAUC – Cadastro Único de Convênios, do Governo Federal; e outros assuntos de interesse geral.

21. TREINAMENTO

Os servidores da DIAG participaram dos seguintes eventos no ano de 2011, conforme demonstra a tabela a seguir:

Nº Audi- Tores

E V E N T O Carga Horária

Horas Totais

TREINAMENTOS MODALIDADE PRESENCIAIS 15 Introdução ao Microsoft ACCESS 18 270

4 Contabilidade Pública Avançada Aplicada ao Setor Público - Multiplicadores 32 128

4 IV Congresso Catarinense de Direito Administrativo 20 80

2 XIV SINAOP-Simpósio Nacional de Auditoria de Obras Públicas

30 60

3 Auditoria da Folha de Pagamento no Serviço Público 16 54

3 Encontro Técnico Nacional de Auditoria de Obras Públicas

16 54

2 Custos Rodoviários Ferroviários Aquaviários e de Edificações - SICRO 3 16 32

2 Curso Novos Procedimentos de Auditoria Pública 16 32

Outros treinamentos presenciais 225

TOTAL DE HORAS PRESENCIAIS 935

TREINAMENTOS MODALIDADE À DISTÂNCIA (EaD) 10 Redação Oficial 60 600 14 Noções de Direito Administrativo 40 560 12 Noções de Direito Constitucional 40 480

1 Desenvolvimento Gerencial - Programa de Desenvto de Dirigentes Fazendários - PDFAZ / MOD I 260 260

10 Administração do Tempo 20 200 5 Noções de Liderança 40 200 4 Planejamento Estratégico 40 160 6 Ética no Serviço Público 20 120 2 Gestão de Projetos 60 120 3 Prestação de Contas de convênio 30 90

Outros treinamentos à distância 384

TOTAL DE HORAS À DISTÂNCIA 3174

22. OUTRAS ATIVIDADES

• Cessão de Auditores Internos à Corregedoria da SEF em 2011;

• Participação na Comissão de Restos a Pagar para avaliar o cumprimento das determinações estabelecidas no Decreto nº 3.653/2010, quanto à inscrição em Restos a Pagar das despesas do exercício financeiro de 2010;

• Participações diversas em reuniões do Comitê de Obras; • Participação em grupo de trabalho para a atualização do

Estatuto dos Servidores; • Acompanhamento do processo de Prestação de Contas do

Governo do Estado encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado – TCE/SC;

• Participação de Auditores Internos na rede de controle da gestão pública tendo em vista a adesão do Estado conforme Acordo de Cooperação Técnica, de 26/03/2010, celebrado entre diversos órgãos e entidades (MPSC, DPF, TCE/SC, CGU, SEF, etc) para articulação de ações de fiscalização e combate à corrupção;

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• Participação de Auditores Internos no Consocial, criado no âmbito da Secretaria de Estado da Administração, com objetivo de fomentar a realização de assembléias regionais e realizar a etapa Estadual (Decreto nº 348/11);

• Continuidade às ações conjuntas para detecção da acumulação ilegal de cargos públicos e de aposentadorias conforme 3º Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica, prorrogando a vigência por 12 meses, a contar de 26/11/2011, entre o Estado e o INSS.

CONCLUSÃO

Essas foram, em resumo, as atividades desenvolvidas pela DIAG, da SEF, no exercício financeiro de 2011.

Florianópolis, 3 de fevereiro de 2012.

AUGUSTO PUHL PIAZZA DIRETOR DE AUDITORIA GERAL

DECIO AUGUSTO BACEDO DE VARGAS GERENTE DE AUDITORIA DE PESSOAL

CÍCERO ALESSANDRO TEIXEIRA BARBOSA GERENTE DE AUDITORIA DE DESPESAS DE CUSTEIO

LUCIANO TIZATTO GERENTE DE AUDITORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS CRISTIANO SOCAS DA SILVA GERENTE DE AUDITORIA DE RECURSOS ANTECIPADOS