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DEZEMBRO 2006 // Nº69 Publicação mensal do gás veicular do Brasil EXPO GNV 2007 Números promissores para o mercado que continua despontando no meio da matriz energética nacional. Pág. 2 METAS 2020 Contribuindo com o mercado do GN Abegás lança propostas para os próximos anos no setor de gás natural e comemora a transferência da sede para o Rio de Janeiro. Págs. 16 - 18 Um pequeno raio X do setor "A perfeita combinação econômica e ambiental" Entre os dias 3 e 5 de maio, a exposição do ano acontecerá na cidade de São Paulo. Págs. 4 - 6 BALANÇO 2006 FELIZ 2007 !!!

BALANÇO 2006 EXPO GNV 2007 Um pequeno - ngvgroup.com · postos de GNV,sendo que o Rio de Janeiro tem a maior fatia deste mercado, com 432 pontos de abastecimento,seguido pelo estado

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DEZEMBRO 2006 // Nº69Publicação mensal do gás veicular do Brasil

EXPO GNV 2007

Números promissores para o mercado que continua despontando no meio da matriz energéticanacional. Pág. 2

METAS 2020

Contribuindo com o mercado do GNAbegás lança propostas para os próximos anos nosetor de gás natural e comemora a transferênciada sede para o Rio de Janeiro.

Págs. 16 - 18

Um pequeno raio X do setor

"A perfeita combinaçãoeconômica e ambiental"

Entre os dias 3 e 5 de maio, a exposiçãodo ano acontecerá na cidade de SãoPaulo.

Págs. 4 - 6

BALANÇO 2006

FELIZ 2007 !!!

O gás natural veicular tem provado que não é só uma opção, mas um combustível que está ganhando seu espaçodentro da matriz energética nacional e mundial, não só por ser ecológico e econômico, mas também por ser umareserva de longo prazo e ponte para novas tecnologias.

Dezembro 20062

Um pequeno balanço do mercado do combustível gasoso em 2006

Números promissores deste setor

uitosacontecimentosao longo dessesanos, no mundo

do gás só vieram comprovar a eficácia doGNV, e alguns personagensdo setor fazem um balançodo ano que passou positivo e continuam apostando no segmento,são diversas empresasgigantes, como Petrobrás,Ipiranga,White Martins,Aspro, entre muitas outras.As empresas que compõem a cadeia devalor do GNV investirampesado na expansão desuas fábricas, em novospostos de combustíveis,em melhoria de tecnologiae distribuição de produtos.Atualmente, os fornecedores estão capacitados a atender umcrescimento muito maiordo que o apresentado emnúmero mensal de conversões.Agora é dito que o setorcarece de um apoio maior

dos governos federal eestadual, no sentido dedisponibilizar estímulosque permitam sustentarum adequado crescimento,como, por exemplo, a conversão de frotas deveículos do serviço público.As expectativas para 2007 ainda são bastanteotimistas.As recentesdescobertas de novasreservas de gás natural.Hoje o país tem 1.385postos de GNV, sendo queo Rio de Janeiro tem amaior fatia deste mercado,com 432 pontos deabastecimento, seguidopelo estado de São Paulo,com 417. Já são mais de 1 milhão e 300 mil carrosrodando com o combustível gás natural noBrasil. Mais 200 cidadesutilizando o sistema, emcerca de 18 estados.Logo a frota brasileira seráa primeira do mundo utilizando o GNV. Estessão números promissoresdeste setor.

M

Números promissores para o GNV

Dezembro 20064

erão realizadas palestras nosdias 3 e 4 de maio, na sala B, das14 às 17 h.As mesmas apontamconhecimento à atualidade do

GNV, disponibilidade do gás natural, suasnovas tecnologias, políticas públicas dosetor, veículos a GNV de fábrica,substituição do diesel por GNV, e ofuturo do combustível, entre outros temasde interesse. O acesso às palestras serálivre e gratuito. Paralela às conferências,nos dias 3 e 4 de maio, na sala A, das 14às 17h, se desenvolverá o Curso de atualização em GNV, com objetivo de sistematizar a análise do mercadobrasileiro maduro e em expansão.Entre outras temáticas, serão abordadostemas: como abrir uma convertedora,quanto tempo se paga o investimento,regulamentação do setor, incentivos existentes etc. Os interessados deverãopreencher um formulário de inscrição online, pagar uma taxa de R$ 200,00 e terásua credencial a disposição ao entrar namostra.Os inscritos receberão uma pasta,programa do curso, CD com apresentaçõese no ato de encerramento será entregueum diploma que certifique sua participação em ambas jornadas.

"A Perfeita Combinação Econômica e Ambiental"

Expo GNV 2007 desponta como ogrande evento do ano

São Paulo - sede do evento do ano

S

Entre os dias 3 e 5 de maio de 2007, na cidade de São Paulo terá lugar a terceira versão da Expo GNV, nocentro de convenções Expo Center Norte. Com o objetivo de expor os produtos mais modernos, econômicos emenos contaminantes existentes no mercado de gás veicular.

Boas Novas 2007 !

Para a Edição 70 da Folha do GNVde janeiro, a primeira do ano de2007, como durante todo o ano, seestará fazendo séries de matériasespeciais temáticas. Como já vêmocorrendo nos últimos anos.

Neste número se abordará o temasobre empresas de cilindros ereteste no mercado de GNV.Asempresas estarão falando das novastecnologias, reservas e mercado degás natural.

O leitor poderá ver também asdiversas matérias de interesse dosegmento.

O prazo para anunciar em nosso jornal nesta próxima edição é até odia 10 de janeiro de 2007, quandoocorre o fechamento.

Dezembro 20066

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR

2 de maio – Quarta-feira00:00 – 24:00 Montagem de estandes

3 de maio – Quinta-feira00:00 – 06:00 Montagem de estandes11:30 – 20:00 Credenciamento 12:00 - 20:00 Mostra aberta para o público em geral13:00 – 14:00 Abertura oficial da ExpoGNV 2007 14:00 – 17:00 Abertura das conferências

Sala A – Curso de Atualização em GNV – 1ª. Parte- Como abrir uma convertedora?- Quanto custa um veículo a GNV?- Quais os benefícios do uso de GNV?- Que vantagens tem o usuário?- Quanto tempo se paga o investimento?

Sala B – Conferências e Palestras- Abertura do Programa- A disponibilidade do gás natural- Substituição do diesel por GNV- Oferta de veículos a GNV de fábrica- Segurança e educação do consumidor

4 de maio – Sexta-feira08:00 – 14:00 Tour Técnico11:30 – 20:00 Credenciamento 12:00 – 20:00 Mostra aberta para o público em geral 14:00 – 17:00 Sala A – Curso de Atualização em GNV – 2ª. Parte

- Qual a regulamentação do setor?- Que incentivos existem para o GNV?- Que tipos de abastecimento existem?- Qual a futuro do setor de GNV?- Entrega de certificados aos participantes.Sala B – Conferências e Palestras- Avanços tecnológicos requeridos pelo setor- Políticas públicas necessárias para o GNV- O emprego do GNL no setor veicular- Cenários e estratégias para o crescimento- Encerramento do Programa

5 de maio – Sábado09:30 – 17:00 Credenciamento 10:00 - 17:00 Mostra aberta para o público em geral 17:00 – 24:00 Desmontagem de estandes

6 de maio – Domingo00:00 – 12:00 Desmontagem de estandes

Plano da Expo

Dezembro 20068

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGAS) oficializou em dezembro, na sede FIRJAN (Av. Graça Aranha, 1/13º andar – Centro) a transferência de sua sede do estado de São Paulo para o Rio de Janeiro.

a ocasião, tambémfoi entregue o"Prêmio ABEGÁS2006 –

Personalidade do Gás noAno de 2006", que homenageou o Secretáriode Estado de Energia,Indústria Naval e Petróleo,Wagner Victer, por suasreconhecidas contribuiçõespara o crescimento daIndústria Brasileira do Gás Natural o País aolongo do ano.

O secretário WagnerVicter destacou que ocenário atraente do mercado de gás natural noestado do Rio de Janeiro,impulsionado por açõesdiretas e incentivos dogoverno estadual, foram osprincipais fatores responsáveis pela transferência da a mudançada sede da entidade para acapital fluminense.O presidente da ABEGÁS,Romero de Oliveira e

N

Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado transfere sede para o Rio de Janeiro

Entrega de prêmio "personalidade do ano"

Wagner Victer

Silva, afirmou que a transferência da sede fazparte da estratégia daABEGÁS de continuar aestreitar e fortalecer asrelações com os principaisagentes da indústriabrasileira do Gás Naturalque, em sua maioria, estãono estado do Rio deJaneiro."Quanto ao prêmioPersonalidade do Ano,acredito que a escolha secretário Wagner

Victer foi correta.Afinal,é um profissional que vemse destacando na defesado setor, desde a reduçãodo ICMS para o gás natural e do IPVA paraveículos a GNV, até acoordenação de ações que visavam definir umnovo marco regulatóriopara o setor e ampliar aoferta de gás natural embases atrativas e confiáveis para o mercado", justificou o

presidente.Participam do evento,além do secretário WagnerVicter e do presidente daABEGÁS, o presidente daFirjan, Eduardo EugênioGouvêa Vieira, o presidente da CEG eCEG-RIO, Daniel LópezJordá, representantes doInstituto Brasileiro dePetróleo e Gás (IBP) e os principais dirigentes daIndústria do Gás.

Dezembro 200610

Consumo de gás natural no país volta a registrar recorde

GNV tem preço mais atraente além da redução dos custos de manutençãoA comercialização de gás natural alcançou novo recorde, em outubro último, com 44,5 milhões de metros cúbicos diários, acima do recorde anteriorde 44,2 milhões, registrado no mês anterior. Esse aquecimento se deve ao consumo nas usinas termoelétricas e na frota de veículos adaptados parausar esse combustível alternativo.

tinha gerado incertezas no Brasil, já que parte do gás natural consumido pelos brasileiros vem desse país (19,2milhões de metros cúbicos diários)", diz a nota,acrescentando que continua sem resultado o pedido deelevação de preço feito pela Bolívia.As negociações estãoprevistas para este mês.No setor automotivo, além da característica do "preçomais atraente", o que tem despertado o interesse pelogás natural é "a redução dos custos de manutenção",justifica Antônio Mendes, diretor-superintendente daAssociação Brasileira do Gás Natural Veicular (ABGNV).Ele aponta vantagens operacionais e de custos, como"maior durabilidade do óleo lubrificante".

E lembra que o peso do cilindro (entre 80 a 100 quilos)ajuda a dar equilíbrio, facilitando o desempenho do veículo sem tração nas quatro rodas em áreas de lama.Nas montadoras, as escomendas dos modelos flex (movidos a álcool, gasolina ou gás) têm sido modestas.De acordo com a General Motors, os clientes não têmdemonstrado interesse pelo opcional. E a Volkswagen, quelançou a tecnologia há um ano, informa que a média é de120 pedidos nos últimos meses.A frota em circulaçãocom a alternativa do gás natural, no entanto, já é de 1,350milhão de veículos no país, informa Antônio Mendes – nomundo, são cerca de 6 milhões, especialmente naArgentina,Afeganistão, Rússia e China.No Brasil, os usuários estão concentrados no Rio deJaneiro (80%) e em São Paulo. Os táxis representamcerca de 22%, os carros para transporte pessoa, 27%, eos caminhões de coleta de lixo e ônibus de passageiros,até 11%.Embora ainda não esteja concluído o balanço de novem-bro sobre o número de veículos convertidos, Mendesinformou que deverá ultrapassar os 21,3 mil de outubro.No ano passado, o setor movimentou cerca de R$ 5,8bilhões, valor que inclui a venda do gás nos postos e também a instalação dos kits de conversão.

e acordo com os dados divulgados pelaAssociação Brasileira das EmpresasDistribuidoras de Gás Canalizado, o setor degeração de energia elétrica ampliou o consumo

em 5,56% e o automotivo, em 1%, em relação a setembro. Em 12 meses, o crescimento para o consumoautomotivo aumentou 22,11% e em relação a outubro doano passado, 9,74%.Em seu comunicado, a Abegás destacou o recente acordofechado entre a Petrobras e a YPFB (empresa petrofíleraboliviana), que envolve as condições de prospecção paraum período de 30 anos. "A nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia, decretado em maio último,

O

GNV tem preço mais atraente

Avaliações elaboradas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para o Plano Nacional de Energia (PNE) 2030 apontam que a produção internade gás natural está equacionada até 2015. "A produção interna no período está garantida com o plano estratégico da Petrobras até 2015. O desafioexistente é a partir desta data, quando não se sabe qual será a evolução das novas descobertas", disse Jeferson Soares, assessor de estudoseconômicos e energéticos da EPE.

Dezembro 200612

s dados indicamque a disponibilidade degás ao mercado

interno será de 97 milhõesde metros cúbicos diários(m3/d) em 2015, dos quais36 milhões de m3/d serãooriundos de novas

descobertas dos blocosatualmente em exploração.

A estimativa conservadorado PNE 2030 indica que oBrasil estará produzindo196,3 milhões de m3/d em2030, se mantiver a razãoreserva/produção (R/P) em

18 anos. Já o cenáriootimista indica uma produção interna de 794,1milhões de m3/d, com aR/P igual a este período.Para alcançar esses níveisde produção, entretanto,

Soares destacou que o

OBrasil precisa intensificar oesforço exploratório paraviabilizar o desenvolvimento de recursos aindanão descobertos, tarefaque pode ser prejudicacom a suspensão da 8ªRodada de Licitações daAgência Nacional do

Petróleo, Gás Natural eBiocombustíveis (ANP).

"Se nada for feito a partirde 2015, nossa dependênciaexterna pode sair dos atuais 45% para 90% nofuturo", completou.Hoje, apenas 4,5% dos 6,4

milhões de quilômetrosquadrados de área dasbacias sedimentares estãosob exploração.

Estimativas da EPE indicamque a demanda internachegará próxima a 270milhões de m3/d em 2030.

Brasil precisa intensificar o esforço exploratório para viabilizar o desenvolvimento de recursos ainda não descobertos

Desafio do país é garantir abastecimento de gás após 2015

Esforço exploratório

Dezembro 200614

A Associação Brasileira dasEmpresas Distribuidoras de GásCanalizado – ABEGÁS, realizouna última terça-feira (12/12), a

Cerimônia Oficial de Inauguração da sededa entidade no Rio de Janeiro."A proximidade tem fortalecido asrelações já estreitas entre a ABEGÁS e osformadores de estratégias para o setor. Oque aumentará também a agilidade daABEGÁS para se manifestar, prontamente,a qualquer acontecimento que causeimpacto ao setor", afirmou o presidenteda entidade Romero de Oliveira e Silva naabertura do evento.Durante o evento foi entregue aoSecretário de Estado de Energia, IndústriaNaval e Petróleo do Rio de JaneiroWagner Victer o "Prêmio ABEGÁS 2006 -Personalidade do Gás", homenageado esteano por suas reconhecidas contribuiçõespara o crescimento da Indústria Brasileirado Gás Natural.O presidente da ABEGÁS apresentouainda o plano de ações integradas da entidade, um programa voltado para odesenvolvimento da indústria do gás natural elaborado para promover a participação do gás natural dos atuais9,4% para 20% de participação na matrizenergética nacional em 2020. São grandesmetas apoiadas em três conceitos:treinamento, tecnologia e eficiência

Oenergética.No período de aproximadamente quatroanos em que está a frente da ABEGÁS,Romero Oliveira tem trabalhado arduamente para coordenar trabalhosconjuntos que contribuam para elaboração da legislação regulatória dosetor no sentido de ampliar, com o estímulo adequado, o ingresso de investimentos e a conseqüente expansãodo uso do gás natural. Esta atuação temse dado por meio de representação permanente nos principais fóruns de discussão sobre a indústria do gás natural;na representação permanente nos principais fóruns, na coordenação de grupos de trabalho técnico e jurídico, naorganização de workshops, promovendo aindústria do Gás natural e seu uso.Para dar maior eficiência a essa política aABEGÁS é hoje a representante brasileirana International Gás Union (IGU), umaorganização mundial que promove oavanço técnico e econômico da indústriado gás natural, com membros dispostosem 67 países dos cinco Continentes. Oexemplo dos primeiros movimentos dosassociados da entidade na IGU ocorreuno Congresso Mundial do Gás, realizadoem Amsterdã este ano.De acordo com o presidente da ABEGÁS,o crescimento da indústria do gás naturalque caminhava a índices de 20% ao ano -

após vários anos - vem diminuindo seuritmo e deverá fechar 2006 em poucomais de 8%. "As iniciativas majoritárias daPetrobras e MME precisam estar em consonância com o restante da cadeiaeconômica do setor, a fim de garantir osmelhores resultados para o seu desenvolvimento. E para tal, defendemospara os próximos anos ações integradaspara a possível solução dos problemas queenfrentamos agora e de outros que

estarão por vir", aponta.Treinamento: Porque não há como aumentar a participação do Gás Naturalna matriz energética brasileira sem desenvolver os talentos humanosnecessários para suprir a demanda quevislumbrada pela entidade até 2020.Seriam estabelecidos convênios,norteados pela ABEGÁS, entre as empresas e as Universidades para a montagem de uma grade de matérias

Em evento para comemorar a transferência da entidade para o Rio de Janeiro a ABEGÁS apresentou suas proposições para que o gás natural atinja20% de participação na matriz energética brasileira em 2020

Mais contribuição para a legislação regulatória do setor

ABEGÁS lança metas para 2020

Dezembro 200616

Romero de Oliveira - Presidende da Abegás

17Dezembro 2006

específicas e modelos matemáticos para asespecializações recorrentes da indústriado gás natural e seus imensos atrativostécnicos,econômicos, comerciais, ambientais e deimpacto social.Tecnologia: É imprescindível a promoçãodo desenvolvimento tecnológico,formando e capacitando a indústriabrasileira para atender a demanda crescente que irá surgir nas áreas deexploração e produção, transporte e distribuição.Eficiência Energética: Para que se possaaprimorar e desenvolver equipamentos,partes e peças, buscando aperfeiçoar a eficiência na queima do gás natural e melhorar a eficiência pelo uso racional daenergia.Para o presidente da ABEGÁS este é ocaminho natural para a ampliação do usoe aumento de consumidores, pois o com aaplicação do conjunto de proposições o

insumo terá um expressivo ganho frente aoutros energéticos concorrentes.Para realizar estas proposições Oliveira eSilva conta com a maturidade da indústriado Gás Natural no Brasil, o dinamismodas associadas da ABEGÁS e compromisso público com a qualidade e oinvestimento na expansão da oferta aomercado consumidor.Além da esperançaque um Congresso Nacional, parcialmenterenovado, inspire a confiança de que seráfinalmente promulgada uma Lei do Gásdemocrática e dirigida às necessidades dopaís.O presidente da ABEGÁS destaca ainda aexpectativa de que as Bacias de Santos eEspírito Santo venham a produzir e distribuir o volume de gás natural esperado para regularizar a sustentabilidadedas demandas do eixo Sul-Sudeste eNordeste e também de que a Bolíviacumpra com os contratos firmados sem aintervenção de dispositivos legais internacionais

Histórico

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado – ABEGÁS,tem como foco atuar para que ocorra a ampliação da oferta de gás natural no país,no estímulo à criação de empresas distribuidoras de gás canalizado em todos osEstados e no intercâmbio e na cooperação técnica e institucional entre seus associados e outras entidades.

A ABEGÁS foi constituída em 2 de fevereiro de 1990 como sociedade civil,agrupando como associados efetivos as empresas concessionárias dos serviços dedistribuição de gás canalizado dos vários Estados da Federação, congregando tambémcomo associados participantes aquelas empresas que têm participação acionária nasempresas distribuidoras, além de ampliar para os associados contribuintes, que sãotodos aqueles participantes que têm afinidade empresarial com a distribuição de gás.Até o ano de 1988 a concessão de distribuição era privilégio municipal - alterada

constitucionalmente naquele ano para a competência de empresas ligadas ao Estado.Isso até que - em 1995 uma Emenda Constitucional possibilitou que esses serviçosfossem explorados por empresas, tanto estatais quanto privadas, passando o "PoderConcedente" ao Estado. Essa alteração constitucional deflagrou um processo de criação de empresas distribuidoras com capital misto e participação dos governosestaduais - da Petrobras e de empresas privadas - que impulsionaram de formanotável o extraordinário desenvolvimento da indústria de gás do país.De forma pioneira e natural estavam instaladas as primeiras PPP’s.

Atualmente 26 empresas prestam serviços em 22 Estados e no Distrito Federal.Destas - 21 são estatais. Das 5 empresas privadas 2 estão localizadas no Estado doRio de Janeiro (CEG e CEG RIO) e as outras 3 (COMGÁS - GAS BRASILIANO EGÁS NATURAL SPS) no Estado de São Paulo.

Rio de Janeiro, nova sede de Abegás

Dezembro 200618

Conheça as proposições da Abegás

No campo da Oferta:1. Acelerar a produção das reservas de gás natural não-associado - ampliando a ofer-ta do insumo,2. Utilizar novas tecnologias de exploração para ampliar a produção de Gás Natural,3. Estimular a competitividade na produção de gás natural e estimular e ampliar investimentos na indústria,4. Tratamento do gás natural produzido em Manati - permitindo que o insumo sejaintroduzido no sistema de transporte que atenda todo o Nordeste e não somenteuma área isolada no Estado da Bahia,5. Diminuir continuamente a utilização do Gás Natural nas refinarias da Petrobras -disponibilizando o insumo para comercialização junto ao mercado das distribuidoras.Esta ação buscaria o equilíbrio entre o custo energético da refinaria - mercado devenda e tarifa de comercialização,6. Desenvolver programa junto a Petrobras com o objetivo de reduzir a queima degás natural em "flares",7. Substituir o uso do Gás Natural por óleo diesel nas termelétricas - sempre quehouver a necessidade de disponibilizar o Gás Natural para o uso industrial peloprincípio da eficiência energética e definir a utilização das termelétricas considerando-se a economia do sistema de gás natural e do sistema elétrico - nãoapenas do sistema elétrico,8. Regularização dos contratos de suprimento entre as distribuidoras e a Petrobras -com a assinatura de termos aditivos - necessários ao atendimento da demanda,

Nas questões de Transporte:9. Reforçar a malha de transporte existente interligando as regiões Sul - Sudeste -Nordeste e Norte,10. Acelerar a construção dos gasodutos de transporte - principalmente o GASENE,11. Antecipar a expansão do GASBOL,12. Construção de gasodutos de interligação dos terminais de regaseificação e de gasodutosde interiorização para levar o gás natural a núcleos de desenvolvimento no interior do país,13. Estimular maiores investimentos em transporte,

Quanto a participação do GNC e GNL:14. Utilizar o GNC e o GNL como um precursor dos gasodutos - na criação de

"núcleos de desenvolvimento de mercado". Esses núcleos ao se desenvolverem -aglutinando vários consumidores em uma determinada área - a partir de certos volumes passam a viabilizar a construção de dutos de interligação às redes das distribuidoras,15. Incluir o GNL na expansão da malha de transporte apoiando a distribuidora nacomercialização - de maneira que os terminais de regaseificação construídos possamcontribuir para a expansão da rede de distribuição,16. Construir mais um Terminal de regaseificação de GNL no Litoral Sul do Brasil -além daqueles já programados para o Nordeste e Sudeste,

A base Política:17. Aprovação de um marco regulatório que estimule o investimento na cadeia produtiva do Gás Natural e também o ingresso de novos agentes na indústria do gás,18. Pautar a regulação na Indústria do Gás Natural pelo fortalecimento e independência dos órgãos de regulação federais e estaduais para o estabelecimentode regras claras e estáveis - de maneira que sejam garantidas a oferta do insumo - aprevisibilidade e competitividade dos preços para que - além da promoção da eficiência energética - todos os agentes da cadeia tenham o adequado retorno dosinvestimentos no setor,19. Definir o papel da Petrobras e dos agentes privados no novo modelo da Indústriado Gás Natural,20. Incluir nesse novo modelo do setor regras claras quanto ao gerenciamento dasreservas - produção e demanda de gás - com priorização de atendimento ao mercado interno em relação a projetos de exportação,21. Criar disposições que impeçam um agente dominante de estruturar reservas demercado suportando as QDG dos contratos em estudos de mercado aprovado pelasAgências Reguladoras,22. Valorizar as distribuidoras como gerenciadoras de demanda e propulsoras dodesenvolvimento do mercado,23. Promover ações que envolvam simultaneamente os MME - MMA - MIN e MF -focando os aspectos de natureza estratégica - para resolver questões que transcendam o limite das viabilidades dos EVTE’s,24. Desenvolver programas junto aos consumidores industriais e comerciais de incentivo à eficiência energética obtida com o uso gás natural,25. Desenvolver programas de conversão de frotas a diesel para utilização do GásNatural.

Dezembro 200620

O Gás Natural começou a ser distribuído em 1991 no RJ.

GNV completa 15 anos no Brasil

GNV completou,em novembro, 15anos no Brasil.O gás natural

veicular começou a ser distribuído em 1991 porum posto da rede Ipirangano Rio de Janeiro.Até então, o GNV era utilizado apenas de formaexperimental, em ônibus.

OO primeiro carro querecebeu oficialmente o sistema foi um Opala dequatro cilindros.

Após a instalação do kit,importado da Itália, oveículo passou por avaliações de órgãos demetrologia e foi testadopela imprensa.

Atualmente, há mais de 1,3milhão de veículos equipados com GNV noBrasil. Segundo dados daAssociação Brasileira deGás Natural Veicular(ABGNV) são convertidos22 mil carros por mês.Mas é possível que opreço do gás, nas bombas,suba 15% em janeiro.

Préssor chega a100.000 kitsGNV instalados

empresa gaúchaPréssor acaba dechegar à marcahistórica de cem

mil kits instalados no mercado nacional.O número é festejado pordiretores e funcionáriosnão somente por se tratarde uma conquista significativana trajetória da empresa,mas também porque amarca é surpreendente seconsiderarmos o pequenoperíodo de atuação dafábrica. O sucesso se devea um extenso e dedicadoesforço de vendas, quedisponibilizou aos consumidores do paísequipamentos de primeira

Alinha a preços bem abaixodo praticado. Isto levou aPréssor rapidamente a liderança absoluta de vendasno Brasil, representando45% dos carros convertidosatualmente.A rede de revendedorasPréssor também é a quemais cresce no país.Semanalmente são incorporadas novas instaladoras, que unidascobrem as principaiscidades do Brasil.O combustível alternativo- GNV é uma realidade,conquistando cada vez maisadeptos, e a Préssor temboa parcela de contribuiçãoneste fenômeno.

Redutor Pressor

GNV debutante