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Balanço positivo em 2001 - ABPAabpa-br.com.br/files/publicacoes/ff916512477a7dd029a7672cb41045bf.pdf · Governo, avaliar e debater os rumos da avicultura brasileira. ZoØ Silveira

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Apesar de alguns sobressaltos, o setor avícola brasi-

leiro manteve em 2001 o mesmo desempenho positivo que

tem caracterizado a atividade há mais de duas décadas.

O mercado interno continuou plenamente abastecido

e os preços se mantiveram sem grandes oscilações, e até

com ligeira recuperação, sobretudo no segundo semestre.

O consumo per capita de carne de frango, que havia sido

de 29,9 kg em 2000, chegou aos 31,8 kg, mantendo as-

sim a curva tradicionalmente ascendente.

O mercado de insumos também se apresentou es-

tável. A produção de milho, que a princípio se esperava

pudesse ser insuficiente, cobriu a demanda nacional e

até permitiu a exportação de razoável quantidade.

Na frente externa, a relação entre o dólar e o real

favoreceu as exportações de produtos avícolas. Os volu-

mes exportados de carne de frango chegaram a 1,249

milhões de toneladas e a receita atingiu US$ 1,291 mi-

lhões. O Brasil manteve a posição de segundo maior ex-

portador e terceiro maior produtor mundial de carne de

frango. As exportações totais da avicultura, incluindo-se

também carne de peru, industrializados, ovos e outros pro-

dutos, atingiram um novo recorde: US$ 1,455 milhões.

Porém, 2001 foi marcado por duas dificuldades bas-

tante sensíveis. Uma, de natureza conjuntural, foi a crise

de energia elétrica, que, ao atingir também a avicultura,

ocasionou problemas que só puderam ser enfrentados

Balanço positivo em 2001

com sucesso graças à reconhecida competência do se-

tor. Outra, já crônica, foi o fato de que a produção de

alimentos continuou a ser fortemente tributada. Por isso,

a UBA prosseguiu no seu trabalho de sensibilizar os di-

versos escalões do Executivo e do Legislativo quanto à

necessidade de uma política tributária menos onerosa

para os alimentos.

Nossa entidade também promoveu e/ou participou

da discussão de várias ou-

tras questões importantes

para o setor, especialmen-

te as ligadas ao processo

de globalização, como ne-

gociações internacionais,

abertura e manutenção de

novos mercados, sanida-

de avícola, promoção co-

mercial, infra-estrutura para exportação etc. Questões

que também fizeram parte do temário do 17º Congresso

Brasileiro de Avicultura, realizado pela UBA e a ABEF em

outubro de 2001. Na ocasião, o setor avícola, em seu con-

junto, teve a oportunidade de, ao lado de representantes do

Governo, avaliar e debater os rumos da avicultura brasileira.

Zoé Silveira d�Avila

Presidente da UBA

4

Índice

Principais atividades da Diretoria ................................................................................................. 4

Ações no campo técnico-científico .............................................................................................. 7

Enfrentando novos desafios ........................................................................................................ 1 1

Produção avícola ......................................................................................................................... 1 4

Matrizes de corte ......................................................................................................................... 1 5

Produção de pintos de corte ....................................................................................................... 1 7

O segmento de frango de corte ....................................................................................................... 20

Desempenho das exportações ........................................................................................................ 29

Produtos de peru ganham espaço ................................................................................................... 35

Produção e consumo de ovos ........................................................................................................ 37

Estrutiocultura mantém crescimento .............................................................................................. 40

O mercado de insumos................................................................................................................... 42

Geração de emprego ....................................................................................................................... 45

Pela desoneração dos alimentos ..................................................................................................... 46

Metas e objetivos para 2002 ........................................................................................................... 48

5

BrasíliaSBN Quadra 01 � Bloco I � sobreloja, Palácio da Agricultura � CEP 70040-000 � Brasília-DF � Tels.: (61) 326-6322 � 326-2002

Fax: (61) 326-0951 � E-mail: [email protected] � Home page: www.uba.org.brSão Paulo

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1912 � 12º andar � Conjunto 12-A � CEP 01452-922 � Tel.: (11) 3812-7666 � Fax: (11) 3815-5964E-mail: [email protected] � Home page: www.uba.org.br

Presidente Zoé Silveira d�Avila

Vice-Presidente Administrativo e Financeiro Geraldo Silva Amorim

Vice-Presidente da Região Sul Paulo Vellinho

Vice-Presidente da Região Sudeste Alex de Maura Fontana

Vice-Presidente da Região Centro-Oeste Aroldo Amorim Filho

Vice-Presidente da Região Nordeste Marcondes A.Tavares Farias

Vice-Presidente Técnico e Científico Ariel Antônio Mendes

Conselheiro Consultivo Antônio Venturini

Conselheiro Consultivo Avelino Costa

Conselheiro Consultivo Heitor José Müller

Conselheiro Consultivo Jose Augusto Lima de Sá

Conselheiro Consultivo Nildemar Secches

Conselheiro Consultivo Paulo Vellinho

Conselheiro Consultivo Pedro Benur Bohrer

Conselheiro Consultivo Walter Fontana Filho

Diretor do Setor de Pintos de Corte Roberto Kaefer

Diretor do Setor de Ovos José Carlos Teixeira da Silva

Diretor do Setor de Abatedouros e Mercado Interno Oscar José Ghizzi

Diretor do Setor de Exportações e Mercosul Cláudio Martins

Diretor do Setor de Avós e Matrizes João Aidar Filho

Diretor do Setor de Equipamentos Industriais Alexandre Santin

Diretor do Setor de Avestruzes Celso Carrer

Conselheiro Fiscal José Manduca Assaff

Conselheiro Fiscal Valter Pitol

Suplente Adroaldo Dartora

Suplente Alfredo Felipe da Luz Sobrinho

Suplente Ivan Pupo Lauandos

Diretor Executivo Clóvis Puperi

Secretário Executivo João Tomelin

União Brasileira de Avicultura UBA

DIRETORIA � BIÊNIO 2000/2002

6

1 � REUNIÕES PLENÁRIAS,

REGIONAIS E SETORIAIS

� Em 2001, foram realizadas sete reuniões plenárias, em

São Paulo, para discussão de problemas e fatos relevan-

tes de interesse da avicultura brasileira, como as questões

relacionadas à produção, alojamento, tributação, política

setorial, abastecimento de milho, racionamento de ener-

gia elétrica, além de temas associativos, mercados inter-

no e externo.

� Para identificação e resolução de problemas regionais

e nacionais, foram realizadas três reuniões plenárias

regionais: uma no Centro Oeste (Goiânia-GO), uma no

Nordeste (Fortaleza-CE) e uma no Sudeste (Belo Hori-

zonte-MG).

� A Diretoria de Avós e Matrizes reuniu-se mensal-

mente com as empresas avozeiras produtoras de

Principais atividades da Diretoria

O Ministro daAgricultura,

Pratini deMoraes, receberepresentantes

da aviculturabrasileira,

liderados peloPresidente da

UBA, ZoéSilveira d�Avila.

matrizes de corte e postura, para análises de merca-

do e de alojamento.

� A Diretoria de Abatedouros e Mercado Interno pro-

moveu reuniões mensais para análise e acompanha-

mento dos mercados interno e externo.

2 � TRIBUTAÇÃO EM ALIMENTOS

Ao longo do ano, tiveram seqüência as ações da

UBA em defesa da desoneração tributária dos alimentos.

Entre outras, foram realizadas as seguintes atividades:

� Produção e fornecimento de subsídios ao Congresso

Nacional e Poder Executivo.

� Contatos e visitas a parlamentares influentes na polí-

tica econômica nacional.

� Articulação com entidades associativas da agro-

pecuária nacional para o alinhamento de pontos co-

muns. Entre essas entidades, a CNA, SRB, Fundepec,

Abipecs, ABIA, ABIF e outras.

3 � SANIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR

As ações e participações referentes a este tema

estão detalhadas nas páginas 8 a 12.....

4 � AÇÕES EM OUTRAS ÁREAS

� Foram mantidos freqüentes contatos com os Mi-

nistros da Agricultura e Abastecimento, da Indús-

tria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, e da

7

Previdência Socia

� A Diretoria marcou presença permanente junto a Mi-

nistérios e Secretarias envolvidas com assuntos de

interesse da avicultura.

� Por intermédio de sua Diretoria específica, a UBA ofere-

ceu suporte permanente para a importação de material

genético.

� Ações específicas junto ao Congresso Nacional:

� Fornecimento de subsídios à Comissão de Agri-

cultura e Política Rural sobre o projeto nº 4.378/

98, que regula as relações jurídicas entre a

agroindústria e o produtor rural integrado e dá ou-

tras providências. O projeto foi aprovado pela Co-

missão e está em tramitação na Comissão de Cons-

tituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

� Participação nos entendimentos que culminaram

com a aprovação do Projeto nº 3998/01 (INSS), de

interesse da avicultura e da suinocultura. O projeto

altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, a

lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, a Lei nº

9.317, de 5 de dezembro de 1996 e a Lei nº

9.528, de 10 de dezembro de 1997.....

� Ações na área de abastecimento e preços:

� Análise de mercado nas reuniões plenárias.

� Acompanhamento nacional sobre abastecimento

e logística do milho.

� Participação em diversas reuniões com represen-

Em pauta, o 17ºCongresso Brasileiro

de Avicultura: daesquerda para a

direita, JoãoTomelin, SecretárioExecutivo da UBA,

Clóvis Puperi,Diretor Executivo daUBA, Marco Maciel,

Vice-Presidente daRepública, ZoéSilveira D�Avila,

Presidente da UBA,e Geraldo Silva

Amorim, Vice-Presidente

Administrativo eFinanceiro da UBA.

tantes do Governo, em Brasília e em São Paulo.

� Audiências com o coordenador da Câmara de Gestão

da Crise de Energia, e com ministros, deputados e

senadores, quando do anúncio do programa de raci-

onamento de energia elétrica, alertando para os ris-

cos e o impacto trazidos à produção do setor pelas

medidas de redução de consumo adotadas.

� Participação nas reuniões internas sobre a ALCA � Área

de Livre Comércio das Américas � realizadas no Brasil,

sobre a formação do bloco econômico das Américas.

� Participação, ao lado da ABEF (a convite da Confedera-

ção Nacional da Agricultura, da Organização das Coope-

rativas do Brasil, da Associação Brasileira de Agribusiness

e com a participação de entidades nacionais ligadas ao

setor), da criação de um Fórum permanente com o obje-

tivo de articular os esforços desenvolvidos nas diver-

8

sas áreas da iniciativa privada para levar à OMC �

Organização Mundial do Comércio � as posições do

setor agropecuário e do agribusiness brasileiros.

� Acompanhamento, junto ao Governo e às autorida-

des, das discussões sobre produção e importação de

grãos transgênicos.

� Realização, em conjunto com a Associação Brasilei-

ra dos Produtores e Exportadores de Frango � ABEF �

, do 17º Congresso Brasileiro de Avicultura, no Palá-

cio Itamaraty, em Brasília-DF, com edição e publi-

cação dos respectivos anais.

� Atualização contínua das informações disponíveis

para os associados na Home page da UBA; produção

de respostas a questionamentos de órgãos públicos

e privados sobre avicultura brasileira; manutenção e

atualização do banco de dados da avicultura brasilei-

ra, para consulta permanente.

� Produção de folder institucional para distribuição

aos governos federal, estadual e municipal e insti-

tuições não governamentais, mostrando a impor-

tância da avicultura brasileira nos aspectos econô-

mico e social.

� Publicação de Boletins Informativos institucionais vi-

sando divulgar junto ao Governo questões de interes-

se da avicultura brasileira.

� Participação nas reuniões da ALA � Associação

Latinoamericana de Avicultura � nas áreas política e

de sanidade dos plantéis avícolas.

� Negociações e obtenção de linha de crédito no BNDES

para financiamento de equipamentos avícolas, tais

como comedouros, bebedouros e galpões avícolas,

com juros de 11,75% a.a.

Principais atividades da Diretoria

9

MICOPLASMOSES

Após amplo debate no Conselho Consultivo do PNSA,

e ouvido em consulta pública o setor de produção, foi

publicada a Instrução Normativa SDA nº 44, de 23 de

agosto de 2001, que trata do controle e certificação de

núcleos ou estabelecimentos avícolas para micoplas-

moses aviárias. Ou seja: M. GallissepticumGallissepticumGallissepticumGallissepticumGallissepticum, M. SynoviaeSynoviaeSynoviaeSynoviaeSynoviae,

M. MelleagridisMelleagridisMelleagridisMelleagridisMelleagridis. As principais alterações dizem respeito ao

controle de Mycoplasma SynoviaeSynoviaeSynoviaeSynoviaeSynoviae, já que foi retirada a exi-

gência de sacrifício de lotes de matrizes reprodutoras positi-

vos para esse microorganismo. Nesses casos, os lotes passa-

rão a ser considerados �sob vigilância� e poderão ser tratados

com antibióticos, sendo retestados após o período de elimi-

nação de resíduos de antibióticos. Os ovos ou pintos prove-

nientes de núcleos que forem considerados �sob vigilância� e

acompanhamento para M. SSSSSynoviaeynoviaeynoviaeynoviaeynoviae não poderão ser exporta-

dos, devendo o núcleo permanecer �sob vigilância� até o final

do ciclo reprodutivo, quando o lote será abatido em estabeleci-

Ações no campo técnico-científico

mento com inspeção federal. Para os lotes de avós e bisa-

vós contaminados com todos os tipos de micoplasma,

assim como para os lotes de reprodutoras contaminadas

com M. GGGGGallisallisallisallisallissepticumsepticumsepticumsepticumsepticum, permanece a exigência de

sacrifício.

SALMONELOSES

No decorrer do ano foi alterada a legislação referen-

te ao controle e certificação de núcleos ou estabeleci-

mentos avícolas como livres de Salmonella GallinarumGallinarumGallinarumGallinarumGallinarum e de

livre ou controlado para Salmonella EnteritidisEnteritidisEnteritidisEnteritidisEnteritidis e Salmonella

TTTTTyphimuriumyphimuriumyphimuriumyphimuriumyphimurium. A principal alteração nas normas diz respeito

à retirada da exigência de sacrifício de lotes contaminados

com Salmonella EEEEEnteritidisnteritidisnteritidisnteritidisnteritidis. Os lotes contaminados poderão

ser tratados com antibióticos e, após sua negativação, recebe-

rão o certificado de livre. Enquanto permanecerem sob trata-

mento, os ovos provenientes dos lotes não poderão ser incuba-

dos. Infelizmente, o Ministério da Agricultura não acatou a so-

PLANO NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA

A UBA, pelos seus representantes junto ao Conselho Consultivo do Plano Nacional de Sanidade Avícola � PNSA

�, desenvolveu intensa atuação em 2001 com o objetivo de reestudar e adequar a legislação relacionada ao controle

de enfermidades previstas no Plano Nacional de Sanidade Avícola, com destaque para os seguintes pontos:

Sanidade e segurança alimentar

10

Ações no campo técnico-científico

licitação da UBA de que fosse autorizada a utilização de

vacinas inativadas para Salmonella EEEEEnteritidisnteritidisnteritidisnteritidisnteritidis. A ale-

gação foi de que isso dificultaria o controle sorológico das

demais salmoneloses. Permanece a exigência de sacrifício

de lotes contaminados de avós e bisavós com S.

EEEEEnteritidisnteritidisnteritidisnteritidisnteritidis e demais tipos de salmonellas previstos no

PNSA, bem como de lotes de reprodutoras contaminados

com S. PPPPPullorumullorumullorumullorumullorum e S. GGGGGallinarumallinarumallinarumallinarumallinarum.

VIGILÂNCIA ATIVA PARA NEWCASTLE

E PARA INFLUENZA AVIÁRIA

Chegou-se à fase final de discussão das normas

técnicas de vigilância, controle e erradicação da doença

de Newcastle e da Influenza Aviária (Portaria SDA/MA nº

28 de 04-06-2001). Nesse item, merece destaque a elabora-

ção de um Plano de Contingência para Influenza Aviária apre-

sentado pela UBA ao Ministério da Agricultura, e o Programa

de Monitoramento de DN e IA. O programa prevê a realização

de sorologia, mediante Elisa, para Newcastle e Influenza em

cerca de 97 mil lotes de frangos de cortes abatidos em

abatedouros com inspeção federal nos estados do RS, SC,

PR, SP, MG, GO, DF, MS e MT. O objetivo é declarar esses

estados livres da DN e confirmar a condição do país de livre

de Influenza Aviária. Na primeira etapa do programa, serão

realizados 21.825 testes de Elisa para Newcastle em lotes

abatidos em abatedouros com inspeção federal. Na segunda

etapa de acompanhamento serão coletadas amostras de soro

de 11.025 frangos a cada 45 dias, perfazendo o total de 77.175

testes para Newcastle. O monitoramento para Influenza

Aviária será feito concomitantemente com o de Newcastle,

na segunda etapa.

RATITAS

O regulamento técnico para registro, fiscalização e

controle sanitário dos estabelecimentos avícolas de con-

troles eventuais, de quarentena, de incubação e de cria-

ção de ratitas (avestruzes, emas e emus), também che-

gou à fase final de discussão. Trata-se de reinvidicação

antiga do setor avícola e visa dotar o Ministério da Agri-

cultura de instrumentação jurídica que permita um con-

trole mais efetivo do material genético importado pelo

País nos últimos anos.

COMITÊ LATINO-AMERICANO

DE SANIDADE AVÍCOLA

Durante a reunião da Associação Latinoamericana

de Avicultura � ALA �, realizada na Guatemala, em ou-

tubro, foi criado o Comitê Latinoamericano de Sanidade

Avícola, com o objetivo de propor ações coordenadas

entre os países da região para enfrentar os desafios

sanitários que afligem o setor. Os trabalhos do Comitê

estão sendo coordenados pelo Vice-Presidente Técni-

co Científico da UBA. Em maio de 2002 será realizado

em Florianópolis-SC o workshop durante o qual se procede-

11

rá à elaboração de um programa de sanidade avícola

para a América Latina.

PROGRAMA DE BOAS PRÁTICAS

DE PRODUÇÃO

A UBA se envolveu intensamente com a elaboração

de um Programa de Boas Práticas de Produção de Ra-

ções. Os trabalhos estão sendo coordenados pelo

Sindirações e pelo Ministério da Agricultura. O objetivo

do programa é dotar o País de uma ferramenta que per-

mita a rastreabilidade dos produtos de origem animal

servidos à população brasileira e exportados.

ROTULAGEM NUTRICIONAL

A UBA realizou várias ações com o objetivo de aten-

der à Resolução RDC nº 040/01, de 21 de março de

2001, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária �

Anvisa � no que se refere à Rotulagem Nutricional de

Alimentos. A primeira medida foi encomendar ao Institu-

to de Tecnologia de Alimentos de Campinas � ITAL � a

realização de análises da composição nutricional da

maioria dos produtos de frango comercializados in natura,

a fim de que o setor pudesse dispor de uma tabela-pa-

drão que refletisse a média dos produtos comercializados

no País. Na seqüência, a UBA solicitou à Anvisa que o

prazo para início da vigência da resolução fosse retardado, a

fim de que o setor pudesse dispor do tempo necessário para a

confecção de embalagens. Ficou então estabelecido que

a resolução só entrará efetivamente em vigência no dia 2

de julho de 2002.

PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PATÓGENOS

De comum acordo com o Ministério da Agricultura,

a UBA iniciou no final do ano o trabalho de elaboração de

um Programa de Redução de Patógenos em Produtos

Avícolas. O objetivo do programa será o de realizar ações

tanto de produção como de abate e processamento para

reduzir a carga de patógenos nos produtos avícolas.

NOMENCLATURA DE PRODUTOS AVÍCOLAS

Após ouvir o setor de produção, a UBA harmonizou e

apresentou proposta ao Ministério da Agricultura, dentro

da Consulta Pública aberta com o objetivo de padronizar

a nomenclatura dos produtos cárneos e de ovos. A pro-

posta procura simplificar a denominação dos produtos,

facilitando ao consumidor a identificação dos diferentes

cortes de aves, além de definir melhor alguns produtos

especiais como aqueles abatidos mais pesados, tempe-

rados e de consumo predominantemente sazonal.

CODEX ALIMENTARIUS

A UBA continuou acompanhando os trabalhos do

Codex Alimentarius, tanto na área de qualidade da carne

como na de alimentos para animais. Representantes do

12

setor foram enviados a reuniões dos diferentes comitês.

A entidade participou ativamente das reuniões preparató-

rias realizadas no País para elaborar propostas do Brasil,

em atendimento às diferentes cartas-consultas para en-

caminhar propostas para as reuniões dos comitês hori-

zontais e verticais do Codex. O trabalho de acompanha-

mento de todas as principais prévias e reuniões do Codex

de interesse da avicultura terá seqüência em 2002.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

O Prof. Edir Nepomuceno da Silva, da Unicamp, e a

Dra. Ivone Delazari, da Sadia, representaram a UBA em

reunião promovida pela OMS em Oslo, Noruega, no perío-

do de 10 a 13 de setembro. A reunião teve como objetivo

discutir a monitoria do uso de antimicrobianos em animais

destinados à produção de alimentos. As principais reco-

mendações foram:

� Os países devem estabelecer um programa nacional

de monitoria do uso de antimicrobianos em animais

de produção, sob a coordenação de entidades gover-

namentais;

� Os países devem ter um sistema de registro e con-

trole dos agentes antimicrobianos e de produtos que

os contenham, privilegiando programas de controle

de resíduos de drogas nos produtos alimentícios de

origem animal;

� A OMS, em colaboração com outras organizações

internacionais relevantes, deve recomendar um sis-

tema para identificar e classificar os agentes antimi-

crobianos e quantificar seu uso, para se obter dados

que possam ser comparados;

� Os países devem coletar dados sobre a quantidade total

de cada agente antimicrobiano e reportá-los anualmente

em quilogramas de ingredientes ativos. Os dados devem

ser coletados por espécie animal, classe de produção, via

de administração e tipo de uso (terapêutico ou promotor

de crescimento);

� Os países devem estabelecer uma correlação entre o uso

de drogas e o desenvolvimento de resistência antimi-

crobiana.

Ações no campo técnico-científico

13

No 17º CongressoBrasileiro deAvicultura, daesquerda para adireita, o atualPresidente da UBA,Zoé Silveira D�Avila, equatro ex-Presidentesda entidade:Deputado RobertoPessoa, Afonso Back,Flávio Brandalise eHeitor Müller.

Enfrentando novos desafios

O evento mais importante do ano para a avicultura

brasileira foi o 17º Congresso Brasileiro de Avicultura, rea-

lizado em Brasília. Durante os dias 23, 24 e 25 de outubro,

esse encontro nacional do setor avícola, promovido pela

UBA e a ABEF, fez ampla e detalhada avaliação do potencial

realizado e das perspectivas que se oferecem interna e ex-

ternamente para a atividade neste início de século.

Com a participação de representantes do Legislativo

e do Executivo, foram contabilizados novos e significati-

vos avanços e analisados os principais gargalos que ain-

da afetam a avicultura brasileira, notadamente a questão

tributária. Mais uma vez, o setor em peso alertou o Gover-

no sobre a necessidade de se promover o quanto antes a

desoneração da produção de alimentos, como caminho

para se elevar rapidamente o padrão alimentar da popu-

lação brasileira.

As questões de logística de transporte e de produ-

ção de insumos, especialmente milho e soja, foram

longamente debatidas. Os participantes também dedica-

ram atenção especial ao mercado externo, registrando

os notáveis avanços obtidos pelo setor de exportação de

frango e produtos afins � avanços esses traduzidos pela

presença do produto avícola brasileiro, hoje, em nada me-

nos que 88 países. Por fim, respaldado pela forte

competitividade da avicultura brasileira, o setor de expor-

tações anunciou a disposição de continuar trabalhando não

só para manter os atuais compradores, mas para conquis-

tar novos mercados, entre eles os da América do Norte

(Canadá e Estados Unidos), da China e da Índia.

Os participantes do 17º Congresso Brasileiro de

Avicultura aprovaram um documento-síntese com as prin-

cipais posições da avicultura brasileira: a Carta da Avi-

cultura. O documento é reproduzido nas duas páginas

seguintes.

14

Enfrentando novos desafios

O falso dilema mercado interno versus exportações

de alimentos não se justifica num país com nossa voca-

ção agrícola. Podemos, graças à nossa competitividade

e vantagens comparativas, alimentar nosso povo e expor-

tar grandes volumes de produtos agrícolas para o mundo,

oferecendo expressiva contribuição para o equilíbrio das

contas externas. No nosso modo de ver, são condições

necessárias para uma política efetiva nessa direção a

urgente adoção de medidas para estimular a poupança

interna, a substituição inteligente das importações e, sem

dúvida, as exportações.

Tributação � Nunca é demais suscitar o tema da

indispensável reforma tributária. Impostos regressivos,

cumulativos, injustos e complexos nos dão a certeza de que

temos um dos piores sistemas tributários do mundo. Ainda

assim, o setor avícola segue produzindo com competência.

Precisamos, entretanto, enfrentar este tema, que se torna ur-

gente após uma década perdida. É preciso que os candidatos

à Presidência da República se comprometam com a Reforma

Tributária de maneira insofismável e que se libertem da visão

unicamente arrecadadora que tem prevalecido.

Sanidade e Qualidade � A avicultura brasileira atingiu

um padrão superior de qualidade e sanidade. Para isso mui-

to contribuiu o Plano Nacional de Sanidade Avícola. A direção

esclarecida e competente da Secretaria de Defesa

CARTA DA AVICULTURA

O setor avícola brasileiro, reunido em Brasília, no

17º Congresso Brasileiro de Avicultura, vem expressar a

toda a Nação brasileira suas firmes posições na defesa

dos princípios explicitados neste documento.

Defesa da produção � Crescendo próximo à média de

10% ao ano na última década, a avicultura brasileira vem

batendo recordes sucessivos tanto na produção como nas

exportações, com qualidade e sanidade também em contínua

evolução. A exposição do setor à concorrência internacional

levou a avicultura brasileira a melhorar continuamente seus

índices de produtividade. O mercado interno está plenamente

abastecido a preços acessíveis, apesar da nefasta tributação,

altamente regressiva e que verdadeiramente atinge os brasilei-

ros de baixa renda.

Abaixo, a Mesa quepresidiu a abertura do17º Congresso: daesquerda para adireita, o Ministro daAgricultura, Pratini deMoraes, o Presidenteda UBA, Zoé SilveiraD�Avila, o Vice-Presidente MarcoMaciel, o Ministro daPrevidência Social,Roberto Brant, e oPresidente da ABEF,Nildemar Secches.

15

Agropecuária, orientada pelo Ministro da Agricultura, Pecu-

ária e Abastecimento, Pratini de Moraes, assim como a

contínua pesquisa desenvolvida pela Embrapa, em muito

ajudaram o setor privado, principal ator do processo. Hoje, o

produto avícola brasileiro está presente em 88 países. A

avicultura atingiu um novo patamar, o que trouxe, também,

uma nova responsabilidade: a de manter e aprimorar a qua-

lidade e a sanidade do que se produz. Como condição indis-

pensável para manutenção desses mercados e a busca de

novos, é preciso, com a participação da iniciativa privada,

dar seqüência à política de aparelhamento e aprimoramento

das instituições oficiais de apoio na área de sanidade. O

PNSA não só deve continuar como ser incrementado.

Alimentação � O Brasil precisa continuar melho-

rando os padrões alimentares a e a qualidade de vida

para sua população, o que seria importante conseguir no

curto prazo. É visível que para isso concorreria de forma

positiva a desoneração dos alimentos. Seja como for, o

consumo de carne de frango entre nós evoluiu de um

consumo de 10 kg per capita em 1986 para mais de 30

kg em 2001. Portanto, não será exagero destacar a con-

tribuição da avicultura não só para elevar o padrão ali-

mentar dos brasileiros como, por isso mesmo, para a

maior paz social no País.

. . .. . .. . .. . .. . .

Ao término deste 17º Congresso Brasileiro de Avicultu-

ra, a UBA e a ABEF se sentem gratificadas e com a certeza do

dever cumprido. Agradecemos a participação especial dos

Senhores Vice-Presidente da República, dos Senhores Mi-

nistros de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e

da Previdência e Assistência Social, dos Senhores Parlamen-

tares, Senadores e Deputados, e de todos os companheiros da

avicultura. Agradecemos ainda ao Ministério das Relações

Exteriores, na pessoa de seu titular, Professor Celso Lafer, pelo

inestimável apoio e expressivo prestígio ao nosso Congresso.

Apesar da quadra difícil que enfrenta a Humanidade,

nosso setor se sente tranqüilo, desejando produzir, contribuir

com o País, com o desenvolvimento sustentado, com o em-

prego, com o campo e com a Paz Social.

Brasília, 25 de outubro de 2001

O Ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, fez palestrasobre o tema �Brasil, celeiro agropecuário�.

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Produção avícola

19861987198819891990199119921993199419951996199719981999200020012002*

1.6171.7981.9472.0822.3562.6272.8723.1443.4914.0504.0584.4614.8535.5265.9776.7357.284

�11,19

8,296,93

13,1611,50

9,339,47

11,0416,01

0,209,938,79

13,878,16

12,708,15

1.3931.5841.7061.8392.0572.3062.5002.7273.0103.6203.4893.8124.2424.7565.0705.4865.910

�13,71

7,707,80

11,8512,11

8,419,08

10,3820,27-3,629,25

11,2812,12

6,608,267,73

224214241243299321372417481430569649611770907

1.2491.374

13,8511,9012,3811,6712,6912,2212,9513,2614,7010,6014,0214,06-5,8626,0217,7937,7810,00

Fonte: UBA/ABEF - *Previsão

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO(em mil toneladas)

EVOLUÇÃO DAEXPORTAÇÃO (%)

C=EXPORTAÇÃO(t)

EVOLUÇÃO DOCONSUMO (%)

B=CONSUMO(t)

EVOLUÇÃO DAPRODUÇÃO (%)

A=PRODUÇÃO(t)

ANO

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

20002001

*Previsão

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO(em mil toneladas)

2002*

17

Em 2001, o mercado brasileiro de matrizes para pro-

dução de pintos de corte teve alojado o total de 28.597.273

matrizes, com evolução de 4,7% sobre o resultado do ano

anterior. Na realidade, esse número representou uma volta

ao nível de alojamento registrado em 1999, quando foram

alojadas 29.132.302 matrizes. Em 2000, o volume de

alojamento havia sido reduzido para 27.535.55 matrizes,

correspondendo a uma queda de 5,8%.

A análise por região aponta certa estabilidade no

percentual de alojamento, observando-se ligeiro deslo-

Matrizes de corte

camento da Região Sudeste para a Região Centro-Oeste.

A Região Sul continua mantendo o maior potencial

de produção de pinto de corte � e, conseqüentemente, de

carne de frango �, com 55,3% do alojamento nacional.

Esse dado reflete a situação de maior segurança do cria-

dor, proporcionada pelo sistema integrado.

Para 2002, o mercado sinaliza crescimento de 6%

no alojamento de matrizes para corte, que poderá ser em

torno de 31 milhões, correspondendo à capacidade de

produção de cerca de 3.700 bilhões de pintos de corte.

ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE EM 20 ANOS(em milhões de matrizes - 1983/2002)

Fonte: UBA - *Previsão

32

30

28

26

24

22

20

18

16

14

12

10

8

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

20002001

19851984

1983

2002*

18

ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO

Regiões

Região Sudeste

Região Sul

Região Centro-Oeste

Região Nordeste

Região Norte

TOTAL

1996

6.960.894

12.284.202

1.143.504

1.450.214

20.200

21.859.014

1997

8.042.873

12.102.687

1.350.218

1.591.296

29.460

23.116.534

% 97/96

15,54

-1,48

18,08

9,73

45,84

5,75

1998

9.060.146

13.016.287

1.255.300

1.700.369

26.025

25.058.127

% 98/97

12,65

7,55

-7,03

6,85

-11,66

8,40

1999

9.675.965

15.129.800

1.938.594

2.311.593

76.350

29.132.302

% 99/98

6,80

16,24

54,43

35,95

193,37

16,26

2000

8.078.280

15.205.005

2.001.393

2.142.997

107.880

27.535.555

% 00/99

-16,51

0,50

3,24

-7,29

41,30

-5,48Fonte: UBA

2001

8.348.947

15.813.421

2.212.728

2.052.678

169.469

28.597.243

% 01/00

3,35

4,00

10,56

-4,21

57,09

3,86

Matrizes de corte

Fonte: UBA

16.000.000

15.000.000

14.000.000

13.000.000

12.000.000

11.000.000

10.000.000

9.000.000

8.000.000

7.000.000

6.000.000

5.000.000

4.000.000

3.000.000

2.000.000

1.000.000

0

ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE NO BRASIL POR REGIÃO

Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte

1996

1997

1998

1999

2000

2001

19

Produção de pintos de corte

Em 2001, o Brasil produziu cerca de 3,48 bilhões

de pintos de corte, com notável incremento no ano e qua-

se 100% em uma década (1,819 bilhão em 1991). Em-

bora rotineiro, o aumento alcançado surpreendeu, de-

monstrando, mais uma vez, a capacidade da avicultura

brasileira de superar suas próprias limitações.

Em decorrência da grande crise enfrentada em 2000, o

setor havia reduzido o alojamento de reprodutoras, entrando

em 2001 com uma capacidade de produção de pintos de

corte cerca de 6% inferior à de 1999. Projetava-se que essa

capacidade seria suficiente para atender, equilibradamente, à

demanda externa e para cobrir o aumento da demanda interna

determinada pelo crescimento vegetativo da população.

O que não se esperava é que as exportações de

carne de frango registrassem verdadeira explosão. Com

isso, aumentou substancialmente a absorção de pintos

destinados ao atendimento das vendas externas de fran-

go, fato que, diante da capacidade limitada de produção,

prenunciava grande déficit no abastecimento interno.

Mas isso não aconteceu. O setor adotou recursos

naturais há tempos não utilizados na atividade: 1) o alon-

gamento do ciclo de exploração das reprodutoras aloja-

das; 2) a introdução de um segundo ciclo de produção de

ovos férteis, por meio da chamada �muda forçada�.

Dessa forma, o adicional exigido pelas exportações

crescentes � estimado em aproximadamente 200 mi-

lhões de pintos de corte no ano � pôde ser atendido nor-

malmente, registrando-se ainda ligeiro aumento na pro-

dução destinada ao abastecimento do mercado interno.

Esse ligeiro aumento, combinado com ganhos de produ-

tividade na produção do frango, assegurou ganhos reais

na disponibilidade interna de carne de frango.

Os dados relativos ao alojamento de pintos de corte �

indicador que aponta o número de cabeças de frangos cri-

adas em cada Unidade da Federação, e que tem por base

a produção total menos os pintos exportados) � mostram

aumento da criação na maioria absoluta dos estados.

O crescimento mais relevante ocorreu no Paraná, que

elevou seu alojamento de 616,6 milhões de pintos em 2000

para 709,6 milhões em 2001, firmando-se ainda mais como

primeiro produtor de frango de corte do País e respondendo

sozinho por 20% da criação nacional.

Também expressivo, em termos relativos, foi o crescimento

observado no Estado de Goiás, que aumentou em 48% o volume

de frangos criados. Com isso, o Estado � que até recentemente

aparecia em posições bem mais distanciadas � tornou-se o

oitavo maior produtor de frango do País.

A maior parte da produção � cerca de 56% � concentra-

se nos três estados do Sul, vindo a seguir os quatro estados do

Sudeste, com pouco mais de 26%. A Região Nordeste3, com

8,3% do total, permaneceu como terceira maior produtora,

posição que poderá ser superada em 2002 pela Centro-Oes-

te (7,9% da produção total em 2001), hoje com índices de

incremento que superam as médias nacionais.

20

Produção de pintos de corte

Mês 1999 2000 2001 Variação EvoluçãoUnidades Unidades Unidades 2001/2000 mensal 2001

Janeiro 249.285.505 274.870.053 284.928.265 3,66Fevereiro 232.964.988 263.974.202 261.691.757 (0,86) -8,16Março 260.611.125 275.431.400 277.397.918 0,71 6,00Abril 256.010.612 262.238.143 268.229.081 2,28 -3,31Maio 266.479.412 258.742.676 282.909.206 9,34 5,47Junho 264.000.674 261.702.338 278.667.880 6,48 -1,50Julho 272.818.260 266.979.969 297.688.230 11,50 6,83Agosto 274.649.597 272.084.300 312.700.872 14,93 5,04Setembro 261.306.209 268.374.530 301.144.460 12,21 -3,70Outubro 269.993.174 289.303.985 310.359.875 7,28 3,06Novembro 267.095.755 277.405.967 302.741.376 9,13 -2,45Dezembro 278.288.160 283.060.976 302.214.159 6,77 -0,17Total 3.153.503.471 3.254.168.539 3.480.673.079 6,96

PRODUÇÃO DE PINTOS

Fonte: Apinco/UBA

Dezembro

Novembro

Outubro

Setembro

Agosto

Julho

Junho

Maio

Abril

Março

Fevereiro

Janeiro

230.000.000 245.000.000 255.000.000 265.000.000 275.000.000 285.000.000 295.000.000 305.000.000 315.000.000

2001

2000

1999

235.000.000

21

ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO(cabeças)

1996 1997 1998 1999 2000 2001 % 01/00

SudesteSulCentro-OesteNordesteNorteExportaçãoBrasilTOTAL

806.174.7211.373.917.566

132.429.375239.709.12436.294.546

4.600.3502.588.525.3322.593.125.682

903.308.2121.464.843.404

182.233.923240.826.633

36.038.12010.252.838

2.827.250.2922.837.503.130

872.234.3901.501.616.456

189.066.093254.507.236

31.821.5069.310.550

2.849.245.6812.858.556.231

904.976.4581.698.708.739

210.810.907291.311.556

40.347.4617.348.350

3.146.155.1213.153.503.471

893.400.8681.801.457.105

232.864.251278.468.36139.878.004

8.099.9503.246.068.5893.254.168.539

913.633.9221.949.691.981

276.292.953289.053.171

46.164.6525.836.400

3.474.836.6793.480.673.079

2,268,23

18,653,80

15,76-27,95

7,056,96

2.000.000.0001.850.000.0001.700.000.0001.550.000.0001.400.000.0001.250.000.0001.100.000.000

950.000.000800.000.000650.000.000500.000.000350.000.000200.000.00050.000.000

-100.000.000 Sudeste Sul Centro-Oeste

Nordeste Norte Exportação

199619971998199920002001

ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO

4,5

4

3,5

3

2,5

2

1,5

1

POTENCIAL E PRODUÇÃO REAL DE PINTOS DE CORTE EM 20 ANOS(em Bilhões de pintos de corte - 1981/2002)

Fonte: APINCO/UBA - *Previsão

POTENCIAL

PRODUÇÃO REAL

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001 2002*

Fonte: APINCO/UBA

22

*O consumo per capita foi estimado considerando a população brasileira

de 2001 projetada pelo IBGE em 172,4 milhões de habitantes.

Os números dentro dos ovais indicam a variação percentual sobre o mesmo

período de 2000. No volume relativo ao mercado externo não estão

computados as exportações de industrializados de frango. Fonte: UBA/ABEF

Superadas as dificuldades surgidas em 2000, a avi-

cultura de corte voltou a alcançar crescimento expressi-

vo, atingindo 6,735 milhões de toneladas e superando as

melhores expectativas do setor.

Vários fatores contribuíram para esse aumento, en-

tre eles o notável incremento das exportações (37,78%),

que alcançaram 1,249 milhões de toneladas. E ainda: a

oferta abundante de milho a preços estimulantes, a sani-

dade dos plantéis brasileiros, a produtividade e o contí-

nuo desenvolvimento genético, que a cada ano resulta

em melhor rendimento e maior ganho de peso das aves.

Mesmo com a queda ocorrida em 2000 no aloja-

mento de matrizes, foi possível, mediante o alongamento

do período de sua utilização e a prática da �muda força-

da�, chegar-se a um aumento no alojamento, propiciando

volume da produção suficiente para atender à grande de-

manda do mercado internacional e ampliar a oferta inter-

na em 8,22%. Garantiram-se assim o perfeito abasteci-

mento, ganhos razoáveis em toda a cadeia e preços alta-

mente competitivos em relação às demais carnes.

Os estados do Sul continuaram ampliando sua produ-

ção, alavancados principalmente pelas exportações e pelo

contínuo aumento da produção de industrializados. Porém,

com os investimentos em curso na região Centro-Oeste, ali

ocorreu o maior ganho percentual de crescimento.

Para 2002, com o atual plantel disponível de matri-

zes, mais os ganhos de produtividade e a expectativa de

crescimento de 10% nas exportações, será possível al-

cançar um aumento da ordem de 8% na produção total de

carne de frango. Entretanto, será importante acompanhar

atentamente tanto o mercado interno como o externo, para

manter sempre bem alinhados com a demanda o aloja-

mento e a produção, de maneira a bem contornar even-

tuais problemas de mercado.

O segmento de frango de corte

23

Mês

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroTotal

M. Interno

405.403395.311366.647373.502390.093398.818425.742396.931405.272408.106407.308382.359

4.755.492

Export.

41.58053.14660.04662.78567.13865.46051.13176.31678.76866.92261.04286.218

770.552

Total

446.983448.457426.693436.287457.231464.278476.873473.247484.040475.028468.350468.577

5.526.044

M. Interno

428.041452.298434.902421.675426.555425.533404.791368.651405.199409.737426.022466.373

5.069.777

Export.

71.80861.35467.17875.05770.89063.62176.131

105.84683.84582.41486.73561.867

906.746

Total

499.849513.652502.080496.732497.445489.154480.922474.497489.044492.151512.757528.240

5.976.523

M.Interno

439.087430.304390.259442.784427.688441.439466.272468.178499.081489.371498.014493.931

5.486.408

Export.

77.02590.850

106.31899.723

110.590105.888

96.162110.965112.112119.823108.760111.072

1.249.288

Total

516.112521.154496.577542.507538.278547.327562.434579.143611.193609.194606.774605.003

6.735.696

DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO

1999 2000 2001

Fonte: UBA/ABEF

Dezembro

Novembro

Outubro

Setembro

Agosto

Julho

Junho

Maio

Abril

Março

Fevereiro

Janeiro

50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000 500.000 550.000 600.000 650.000

Total Exportação Interno

DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DA CARNE DE FRANGO EM 2001

24

O segmento de frango de corte

EMPRESAAVES (CABEÇAS) CRESCIMENTO PARTICIP. NO BRASIL

2001 CABEÇAS %2000 2000(%) 2001(%)

Sadia SC-PR-MTPerdigão SC-RS-GOFrangosul RS-MSSeara SC-PR-SP-MSAvipal RS-MSChapecó SC-PRPenabranca SP-RSDagranja PR-MGAurora SCSertanejo SPCopacol PRPif Paf MGRezende MGCoopervale PRCoopavel PRCotrel RSMinuano RSComaves PR-MSA�doro SPDiplomata PRCotrefal RSBig Frango PRSó Frango DFFrig. Nicolini RSMat. Flamboiã SPAvícola Paulista SPCoperguaçu SPNutriza GOFrangoeste SPFrinal RS

401.765.200349.059.475224.918.474199.925.536151.344.675108.443.293105.905.333

98.648.25774.380.17749.436.38741.416.83438.760.98336.273.13333.959.72431.236.53731.009.30929.942.42229.308.03928.763.18626.995.51924.841.79024.038.59524.031.80821.668.55221.563.02821.285.78519.409.58119.160.73217.765.39017.575.480

382.162.664290.796.007196.557.668177.954.712136.578.075

86.563.540109.416.570

94.174.07874.215.69448.759.90139.187.17235.249.91238.141.13327.627.14630.735.92031.015.71335.052.63028.289.92132.352.07621.833.66623.240.06921.929.12222.235.96021.703.48721.279.05118.613.70117.050.12218.845.17614.386.93417.815.055

19.602.53658.263.46828.360.80621.970.82414.766.60021.879.753-3.511.2374.474.179

164.483676.486

2.229.6623.511.071

-1.868.0006.332.578

500.617-6.404

-5.110.2081.018.118

-3.588.8905.161.8531.601.7212.109.4731.795.848

-34.935283.977

2.672.0842.359.459

315.5563.378.456-239.575

5,1320,0414,4312,3510,8125,28-3,214,750,221,395,699,96

-4,9022,92

1,63-0,02

-14,583,60

-11,0923,64

6,899,628,08

-0,161,33

14,3613,84

1,6723,48-1,34

11,788,966,065,494,212,673,372,902,291,501,211,091,180,850,950,961,080,870,960,670,720,680,690,670,660,570,530,580,440,55

11,6510,12

6,525,804,393,143,072,862,161,431,201,121,050,980,910,900,870,850,830,780,720,700,700,630,630,610,560,560,520,51

ABATE DE FRANGO NO BRASIL 2000/2001 � 50 MAIORES EM 2001

Continua na página seguinte

POSIÇÃO2000/2001

(1) 1(2) 2(3) 3(4) 4(5) 5(8) 6(6) 7(7) 8(9) 9(10) 10(11) 11(13) 12(12) 13(18) 14(16) 15(15) 16(14) 17(17) 18(19) 19(23) 20(20) 21(22) 22(21) 23(24) 24(25) 25(27) 26(33) 27(26) 28(40) 29(30) 30

25

EMPRESAAVES (CABEÇAS) CRESCIMENTO PARTICIP. NO BRASIL

2001 CABEÇAS %2000 2000(%) 2001(%)

Macedo, Koerich SCCoop. Holambra SPCoop.R.A Languirú RSCoroaves PRGrupo Maristela SPOsato Alimentos SPAgrovêneto SCFrancap MGSão Salvador GOGale Agroindl. GOAnhambi MTCéu Azul SPAvícola Felipe PRPolifrigor SPFrig. Alvorada MGSeletto PE-PAAgrofrango SCNotaro PEAbat. Ideal SPMauricéia PETotal ParcialOutrosTotal Geral

17.398.20317.228.28816.930.62616.826.74916.734.96016.619.36615.837.68615.549.76914.732.46014.503.11113.169.49212.603.89412.242.75211.532.82111.359.36211.012.06710.719.34910.179.93710.000.666

9.342.7352.577.357.527

871.494.6683.448.852.195

17.337.62416.860.28315.354.70218.332.66013.898.32318.111.36614.826.18914.401.84811.137.31015.411.16112.345.74110.971.24915.054.871

9.615.9248.082.7569.157.0158.828.9649.824.9408.894.5738.497.079

2.370.707.453873.533.168

3.244.240.621

60.579368.005

1.575.924-1.505.9112.836.637

-1.492.0001.011.4971.147.9213.595.150-908.050823.751

1.632.645-2.812.1191.916.8973.276.6061.855.0521.890.385

354.9971.106.093

845.656206.650.074

-2.038.500204.611.574

0,352,18

10,26-8,2120,41-8,246,827,97

32,28-5,896,67

14,88-18,6819,9340,5420,2621,41

3,6112,44

9,958,72

-0,236,31

0,520,520,470,570,430,560,460,440,340,480,380,340,460,300,250,280,270,300,270,26

73,0426,96

100,00

0,500,500,490,490,490,480,460,450,430,420,380,370,350,330,330,320,310,300,290,27

74,7325,27

100,00

ABATE DE FRANGO NO BRASIL 2000/2001 - 50 MAIORES EM 2001Continuação

Fonte: ABEF/UBA

(32) 31(34) 32(36) 33(28) 34(41) 35(29) 36(38) 37(39) 38(43) 39(35) 40(42) 41(44) 42(37) 43(46) 44

45(47) 46(49) 47(45) 48(48) 49(50) 50

POSIÇÃO2000/2001

26

O segmento de frango de corteABATES POR ESTADO COM SIF � 2001/2000

ESTADO

ParanáSanta CatarinaRio Grande do SulSão PauloMinas GeraisMato Grosso do SulGoiásMato GrossoPernambucoDistrito FederalParáEspírito SantoBahiaSub-totalAbate sem SIFTOTAL BRASIL

CABEÇAS2001

671.998.690642.931.458548.395.560426.318.711205.631.274110.906.331

74.593.10749.215.41441.774.73924.031.80810.297.966

9.946.1805.540.950

2.821.582.188627.270.007

3.448.852.195

PARTIC.%2001

19,4818,6415,9012,36

5,963,222,161,431,210,700,300,290,16

81,8118,19

100,00

CABEÇAS2000

604.656.205596.421.355505.946.942422.771.664198.250.315

98.726.32747.367.26546.388.64039.457.10822.235.96010.715.819

9.556.5622.981.322

2.605.475.484638.765.137

3.244.240.621

PARTIC.%2000

18,6418,3815,6013,03

6,113,041,461,431,220,690,330,290,09

80,3119,69

100,00

Absoluto67.342.48546.510.10342.448.618

3.547.0477.380.959

12.180.00427.225.842

2.826.7742.317.6311.795.848-417.853389.618

2.559.628216.106.704-11.495.130204.611.574

%11,14

7,808,390,843,72

12,3457,48

6,095,878,08

-3,904,08

85,868,29

-1,806,31

CRESCIMENTO

Fonte: UBA/ABEF

ABATES POR ESTADO COM SIF - 2001

27

Fonte: UBA/ABEF - *Previsão

75007000650060005500500045004000350030002500200015001000

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

2000

2002*

PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS(em mil toneladas � 1982/2002)

19851984

19831982

2001

EVOLUÇÃO MÉDIA DOS COEFICIENTES DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE NA AVICULTURA BRASILEIRA

IDADE DE ABATESemanas / Dias

ANO PESO FRANGOVIVO (g)

CONVERSÃOALIMENTAR

1.930 1.500 3,50 15 Semanas1.940 1.550 3,00 14 Semanas1.950 1.800 2,50 10 Semanas1.960 1.600 2,25 8 Semanas1.970 1.700 2,15 7 Semanas1.980 1.800 2,05 7 Semanas1.984 1.860 2,00 47 Dias1.988 1.940 2,00 47 Dias1.994 2.050 1,98 45 Dias1.998 2.150 1,95 45 Dias2.000 2.250 1,88 43 Dias2.001 2.300 1,85 42 Dias

Fonte: UBA

28

O segmento de frango de corte

Fonte: UBA/ABEF � *Previsão

6000

5500

5000

4500

4000

3500

3000

2500

2000

1500

1000

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

2000

2002*

CONSUMO INTERNO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS(em mil toneladas � 1982/2002)

19851984

19831982

2001

Fonte: UBA/ABEF - *Previsão

1400

1250

1100

950

800

650

500

350

200

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

2000

2002*

EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS(em mil toneladas � 1982/2002)

19851984

19831982

2001

29

Fonte: IBGE/FNP/APA/

ABIPECS/UBA

1986 94,0 10,0 29,8 7,31987 109,0 12,4 26,0 8,01988 103,0 11,8 27,6 7,01989 83,0 12,4 33,8 6,61990 89,0 14,2 36,1 7,21991 88,0 15,7 38,0 7,61992 88,0 16,8 38,9 7,91993 86,0 18,1 37,0 8,31994 92,0 19,2 36,4 8,41995 101,0 23,3 39,3 9,21996 101,0 22,2 41,4 9,61997 82,0 24,0 39,0 9,31998 85,2 26,3 37,5 9,91999 89,3 29,1 35,6 10,72000 94,0 29,9 36,5 10,92001 94,0 31,8 37,2 11,32002* 96,0 31,9 37,2 11,5

OVOS FRANGOS BOVINOS SUÍNOSANOS (unidades) (kg) (kg) (kg)

CONSUMO PER CAPITA NO BRASIL

CONSUMO PER CAPITA � CARNES

*Previsão

44,0

40,0

36,0

32,0

24,0

20,0

16,0

8,0

4,0

0,0

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

20002001

Frangos

Bovinos

Suínos

2002*

30

Alojamento matrizes corte 28.597.273 aves

Alojamento matrizes vovos brancos 611.338 aves

Alojamento matrizes ovos vermelhos 292.031 aves

Alojamento comerciais ovos brancos 48.218.278 aves

Alojamento comerciais ovos vermelhos 17.384.746 aves

Produção de ovos 15.275.880,000 unidades

Frango produzido 3.448.852.195 cabeças

Mercado interno (frango) 2.640.396.165 cabeças

Mercado externo (frango) 808.456.030 cabeças

Ton. mercado interno (carne de frango) 5.486.408 ton.

Ton. mercado externo (carne de frango) 1.249.288 ton.

Total da produção de carne de frango 6.735.696 ton.

Consumo per capita de carne de frango 31,82 kg/ano

Produção de peru 26.124.706 cabeças

Ton. de carne de peru 189.083.883 ton.

Exportações totais da avicultura 1.455.441.825 dólares

NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2001

Fonte: UBA/ABEF

O segmento de frango de corte

PREVISÃO DA PRODUÇÃO CARNE DE FRANGO � 2002

* O consumo per capita foi estimado considerando apopulação brasileira de 2002 projetada em 175 milhõesde habitantes. Os números dentro dos ovais indicam a variaçãopercentual sobre o mesmo período do ano anterior. No volume relativo ao mercado externo não estãocomputadas as exportações de industrializados de frango.Fonte: UBA / ABEF

31

Desempenho das exportações

Habituados a conquistar resultados expressivos no

mercado externo, os exportadores brasileiros de carne

de frango superaram todos os recordes e fizeram de 2001

o seu ano mais bem-sucedido, seja em termos de volu-

mes exportados, seja em receita cambial. Além de se

manter como segundo maior exportador mundial, o Bra-

sil elevou sua participação em termos globais, passan-

do a deter 18% do mercado internacional, de acordo

com as estatísticas do Departamento de Agricultura dos

Estados Unidos, USDA. Em conseqüência, o setor avícola

vem ocupando espaço bastante significativo entre os

que mais contribuem para o superávit da balança co-

mercial brasileira.

Conforme avaliação da ABEF � Associação Brasi-

leira dos Produtores e Exportadores de Frango �, pelo

menos três fatores se conjugaram no período para favo-

recer o desempenho brasileiro na conquista de novos

mercados e na manutenção daqueles já conquistados: a

competitividade proporcionada pelo câmbio favorável, os

problemas sanitários que irromperam na Europa e na

Ásia e a intensificação das ações de marketing institu-

cional desenvolvidas em parceria com a APEX � Agência

de Promoção das Exportações.

Deve-se destacar um quarto fator: a competitividade

natural do produto avícola brasileiro. Conforme assinalou

o IFC � International Finance Corporation �, braço direito

do Banco Mundial para assuntos de agricultura, o Brasil

detém o menor custo de produção do mundo. Graças a

isso, o frango brasileiro tem conseguido disputar o mer-

cado internacional em condição de freqüente igualdade

até mesmo com países do Primeiro Mundo que subsidi-

am fortemente a sua produção avícola.

No ano, a performance do setor de exportação foi

38% maior que a registrada em 2000. Foram exportadas

1.265.887 toneladas de carne de frango in natura e in-

dustrializada. A receita cambial saltou de US$ 829 mi-

lhões no ano anterior para US$ 1,3 bilhões, com o notá-

vel crescimento de 60%. Considerando que o aumento

da receita cambial foi de quase o dobro do crescimento

dos volumes, percebe-se que a qualidade do produto bra-

sileiro passou a ser mais valorizada internacionalmente.

A propósito, o preço médio evoluiu 17% em comparação

com o registrado em 2000, atingindo US$ 1.054,00 por

tonelada.

É importante assinalar que os cortes de frango conti-

nuaram aumentando sua participação no total dos volu-

mes exportados. Além do crescimento em volume

(669.065 toneladas, ou 53% mais), os cortes obtiveram

receita 77% maior do que a do ano anterior, atingindo

US$ 789 milhões. E o preço médio dos cortes também

evoluiu 16%, saltando de US$ 1,020 por tonelada para

US$ 1,180 por tonelada.

32

Desempenho das exportações

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS NO TRIÊNIO 1999/2001

1.400.000

1.200.000

1.000.000

800.000

600.000

400.000

200.000

0

Inteiro Cortes Total

1999

2000

2001

COMPARATIVO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGOSJAN/DEZ�2001 X JAN/DEZ�2000 X JAN/DEZ�1999 (unidade: kg líquido)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Subtotal

Industrializados

TOTAL

2001

40.835

44.178

49.878

39.378

52.661

48.914

44.223

43.128

48.219

54.960

54.865

58.984

580.223

580.223

2000

43.254

33.977

30.550

39.279

35.727

24.026

35.454

56.812

50.181

47.580

41.799

31.839

470.478

470.478

1999

23.483

30.079

33.908

35.413

36.114

33.439

24.801

40.621

39.088

36.325

40.256

48.813

422.340

422.340

2001

36.190

46.672

56.440

60.345

57.929

56.974

51.939

67.837

63.893

64.863

53.895

52.088

669.065

669.065

2000

28.554

27.377

36.628

35.778

35.163

39.595

40.677

49.034

33.664

34.834

44.936

30.028

436.268

436.268

1999

18.097

23.066

26.138

27.372

31.024

32.021

26.329

35.695

39.680

30.598

20.786

37.405

348.211

348.211

2001

77.025

90.850

106.318

99.723

110.590

105.888

96.162

110.965

112.112

119.823

108.760

111.072

1.249.288

16598

1.265.886

2000

71.808

61.354

67.178

75.057

70.890

63.621

76.131

105.846

83.845

82.414

86.735

61.867

906.746

9.347

916.093

1999

41.580

53.145

60.046

62.785

67.138

65.460

51.131

76.316

78.768

66.922

61.042

86.218

770.551

5.807

776.358

INTEIRO CORTES TOTAL

Fonte: UBA/ABEF

%

7,27

48,08

58,26

32,86

56,00

66,44

26,31

4,84

33,71

45,39

25,39

79,53

37,78

77,58

38,18

33

MAIORES ESTADOS EXPORTADORES EM 2001

Fonte: SECEX/MDIC � Elaboração: ABEF/UBA

Estado Mil toneladas %

Santa Catarina 479,4 38,4

Paraná 367,7 29,4

Rio Grande do Sul 336,6 27,0

São Paulo 29,0 2,3

Minas Gerais 3,9 0,3

Outros Estados 32,7 2,6

Total Brasil 1249,3 100

MAIORES ESTADOS EXPORTADORES EM 2001

Fonte: SECEX/ABEF/UBA

34

Desempenho das exportações

PARTICIPAÇÃO

01 - Sadia S/A 335.145 26,802 - Perdigão Agroindustrial S/A 232.735 18,603 - Seara Alimentos S/A 214.601 17,204 - Frangosul S/A Agroavícola Industrial 214.318 17,205 - Chapecó Cia. Industrial de Alimentos 76.842 6,206 - Avipal S/A Avicultura e Agropecuária 33.211 2,707 - Coop. Central Oeste Catarinense - Aurora 24.399 2,008 - Cia Minuano de Alimentos 20.071 1,609 - Pena Branca Avicultura S/A 18.408 1,510 - Agroavícola Vêneto Ltda. 11.874 1,011 - Coop. Agrícola Consolata - Copacol 11.796 0,912 - Dagranja Agroindustrial Ltda. 9.835 0,813 - Coop. Agroindustrial Lar 9.806 0,814 - Frango Sertanejo Ltda. 5.085 0,415 - Osato Alimentos S/A 3.980 0,316 - Diplomata Industrial e Comercial Ltda 3.791 0,317 - Frigorífico Nicolini Ltda. 3.503 0,318 - Coop. Agrop. Cascavel Ltda - Copavel 3.288 0,319 - Coop. Agric. Mista Vale do Piquiri Ltda - Copervale 3.152 0,320 - Coop. Regional Agropec. Langüiru Ltda. 2.865 0,2Total 1.238.705 99,2Outros 10.583 0,8Total Brasil 1.249.288 100,0

EMPRESA TONELADAS

OS 20 MAIORES EXPORTADORES DE FRANGO

Fonte: ABEF/UBA

DESTINO INTEIRO CORTES TOTALOriente Médio 422.866 29.873 452.739Europa 73.763 269.486 343.248Ásia 20.127 276.508 296.635África 18.742 32.163 50.904América Central 7.421 19.310 26.731América do Sul 18.253 4.568 22.822Outros 19.051 37.157 56.208Total 580.223 669.065 1.249.288Fonte: SECEX/ ABEF / UBA

EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO POR DESTINO � 2001Em ton líq.

35

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNES EM 2001

Fonte: SECEX/UBA

Em US$ milhões %

Frango 1334 47,1

Bovino 1033 36,5

Suíno 359 12,7

Peru 104 3,7

Total 2830 100,0

PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARNES

Em milhões de toneladas

PARTICIPAÇÃO % DEPAÍSES EM

DESENVOLVIMENTO

Quant. %

SUINOS 89,8 91,2 93,6 55,6 59,4

AVES 64,9 66,6 68,5 35,7 52,1

BOVINOS 59 59,6 59,9 30,2 50,4

OVINOS E CAPRINOS 11,2 11,4 11,5 8,2 71,3

OUTRAS CARNES 4,0 4,0 4,1 2,4 58,5

PRODUÇÃO TOTAL 228,9 232,8 237,6 132,1

1999 2000 2001

Fonte: FAO/GIEWS/UBA

36

Desempenho das exportações

1.400.000.000

1.300.000.000

1.200.000.000

1.100.000.000

1.000.000.000

900.000.000

800.000.000

700.000.000

600.000.000

500.000.000

400.000.000

300.000.000

200.000.000

100.000.000

0Industrializados

de frangosOvos �in natura� eindustrializados

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE AVES E OVOS EM 2001

Frangos Perus Marrecos e outros

TON

US$ FOB (MIL)

EXPORTAÇÕES DO SETOR AVÍCOLA BRASILEIROEXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE AVES E OVOS EM 2001

FRANGOS

INDUSTRIALIZADOS DE FRANGOS

PERUS

OVOS �IN NATURA� E INDUSTRIALIZADOS

MARRECOS E OUTROS

TOTAL

US$ FOB

1.291.657.674

42.142.435

103.764.379

17.814.610

62.727

1.455.441.825

Fonte: SECEX/MDIC - Elaboração: UBA

KG

1.249.288.209

16.598.963

67.953.152

9.088.519

112.410

1.343.041.253

37

Produtos de peru ganham espaço

Mantendo o contínuo desenvolvimento dos plantéis

e expandindo-se para outros estados, graças ao aprimo-

ramento genético, melhoria da conversão alimentar, gan-

hos de rendimento, qualidade e sanidade, definitivamen-

te a produção, o consumo e a exportação de carne de

peru atingiram patamares bastante apreciáveis. Em 2001,

foram abatidas 26 milhões de aves, com uma produção

próxima a 190 mil toneladas de carne.

Não só o produto in natura, mas também os diferen-

tes e atrativos industrializados oferecidos ao consumo

estão se integrando rapidamente à mesa do consumidor

brasileiro, tornando o peru um alimento não apenas de

consumo sazonal, mas contínuo e de grande apreciação

pelo mercado.

O expressivo incremento de 25% no abate foi acom-

panhado pelo notável aumento de 62% nas exportações,

que se aproximaram de 68 mil toneladas e ultrapassaram

a marca dos US$ 100 milhões (US$ 103.764.379,00).

Tais números já colocam o Brasil, segundo relatório do

USDA, como o sexto maior produtor e terceiro maior ex-

portador mundial.

A expectativa para 2002 é de ampliação do merca-

do interno, com a oferta de produtos com grande apoio

mercadológico, e de expansão nas vendas externas, já

que existe boa demanda, principalmente dos mercados

mais sofisticados.

ABATE DE PERUS - 2001

Empresa 2000 2001 %

Sadia - Chapecó 15.644,380 15.231,933 -2,64

Sadia - F.Beltrão 2.636,561 2.652,856 0,62

Batávia - Castro 1.837,953 3.268,799 77,85

Rezende 0,000 2.954,106 -

Frangosul - Caxias 720,234 2.017,012 180,05

Total 20.839,128 26.124,706 25,36Fonte: UBA

38

PRODUÇÃO DE CARNE DE PERU

TotalKg

M. InternoKg

Exportação kg US$

1999 118.453.129 95.524.967 22.928.162 42.780.799

2000 149.965.947 107.477.237 42.488.710 73.604.249

2001 189.083.883 121.130.731 67.953.152 103.764.379

200.000.000

180.000.000

160.000.000

140.000.000

120.000.000

100.000.000

80.000.000

60.000.000

40.000.000

20.000.000

0Kg

Total

Kg

M. Interno

Kg

Exportação

US$

1999

2000

2001

Produtos de peru ganham espaço

Fonte: UBA

39

Produção e consumo de ovos

O alojamento de pintainhas para postura comercial

(para produção de ovos brancos e vermelhos) cresceu

em 2001, totalizando 65.603.024 cabeças. No ano an-

terior, haviam sido alojadas 57.822.579 cabeças.

O consumo brasileiro teve evolução de 1,8%, compa-

tível com o aumento de 3,2% na produção. O consumo mun-

dial cresceu 2%. O consumo per capita brasileiro foi esti-

mado em 94 ovos, mesma média do ano anterior, bastante

abaixo da média mundial. Os Estados Unidos, por exemplo,

consumiram 258 ovos; o Japão, 347; a China, 301; o Mé-

xico, 325. A grande maioria dos países europeus apresen-

tou consumo superior a 200 unidades por ano.

No ano, o plantel estimado de poedeiras registrou a

média de 63,6 milhões de cabeças, superior à do ano

2000, que havia sido de 60,9 milhões.

Da média de 94 ovos per capita, estima-se que ape-

nas cinco foram consumidos na forma de produtos de ovos.

Os dados de comércio exterior fornecidos pelo Secex/

Decex, do Ministério da Industria, Desenvolvimento e Comér-

cio Exterior, mostram resultado positivo nas exportações de

ovo integral e de clara, líquido ou desidratado, para Japão,

Uruguai, Argentina e Áustria. Comparadas ao ano 2000, as

vendas externas tiveram acréscimo de 64%. Foram exporta-

das 438 milhões de unidades, ou 2,87% da produção total.

O Brasil exporta atualmente 3,4% do total mundial,

mas tende a aumentar sua participação. As importações

de ovo em pó continuaram decrescendo no período.

Em relação à média de 2000, os preços médios tiveram

aumento de 4,2% na granja e de 2,4% no atacado. Os melhores

preços foram obtidos no primeiro semestre. Já o custo de produ-

ção caiu 5,3%, pelas cotações mais baixas, nos primeiros

seis meses, do milho e da soja, principais insumos da ração,

que representa 65% do custo total da produção de ovos.

As perspectivas de médio prazo para o setor de postura

se afiguram não muito otimistas, devido aos seguintes fatores

desfavoráveis: previsão de menor área plantada de milho;

aumento das exportações de soja; aumento da produção de

ovos em pelo menos 7% no ano (16,371 bilhões de unidades)

sem a contrapartida de ações para aumento do consumo.

No longo prazo, as recentes limitações impostas

em alguns países europeus quanto a espaço nas gaiolas

� e até mesmo o banimento destas �, sob a alegação do

bem-estar das aves, devem abrir maior espaço para as

exportações brasileiras. O custo da produção extensiva

inviabilizará muitas granjas naquele continente, enquan-

to o produto brasileiro tem custo de produção mais baixo.

Além disso, as condições de total rastreabilidade dos

ovos produzidos no Brasil vêm ao encontro da exigência

de alguns países importadores quanto à qualidade das

matérias-primas utilizadas na alimentação das poedeiras.

Permanece a exigência de competitividade, redu-

ção de custos e aumento de produtividade, fatores que,

por sua vez, requerem financiamentos em condições

mais adequadas ao perfil do tomador.

40

Produção e consumo de ovos

Plantel estimado poed. (b)

3.2 - Brasil

1997

1998

1999

2000

2001

Prod. estimada de ovos (c)

4.2 - Brasil

1997

1998

1999

2000

2001

JAN

50573

55319

60389

62912

60437

2807

3050

3339

3497

3327

FEV

51049

55788

60956

62552

61265

2841

3075

3377

3509

3328

MAR

51254

55627

61216

62248

61490

2872

3118

3435

3498

3379

ABR

50836

55552

60579

61590

61244

2886

3139

3435

3471

3435

MAI

51035

55384

59970

60808

61775

2897

3132

3414

3441

3464

JUN

51288

54970

60023

60094

61750

2920

3131

3406

3425

3477

JUL

51344

55627

60197

60235

62544

2902

3136

3400

3400

3503

AGO

52045

56182

60644

60365

63896

2911

3141

3401

3387

3542

SET

53254

57310

61567

60455

65779

2953

3185

3434

3386

3633

OUT

53646

58087

61735

60382

66458

2979

3221

3448

3380

3712

NOV

54200

58847

62326

60223

67715

2997

3259

3460

3364

3792

DEZ

54358

59458

62784

59518

68924

3024

3290

3472

3342

3841

MEDIA

52074

56513

61032

60949

63606

2916

3156

3418

3425

3536

TOTAL

34989

37877

41021

41100

42433

PRODUÇÃO DE OVOS

(B) Milhares de cabeças - (C) Milhares de caixas c/ 30 duzias (brancos e vermelhos)

Fonte: UBA/JCT

ProduçãoMundial 509,865 631,846 666,748 695,281 762,077 772,919 796,277 56,17 3,02Brasil 13,453 15,932 12,596 13,636 14,768 14,814 15,555 15,62 5,00Brasil % 2,639 2,522 1,889 1,961 1,938 1,917 1,953ExportaçãoMundial 5,488 6,996 7,642 8,052 7,924 7,632 7,630 39,03 0,00Brasil 0,004 0,015 0,020 0,007 0,024 0,030 0,035 680,00 16,67Brasil % 0,007 0,007 0,262 0,009 0,303 0,393 0,459ImportaçãoMundial 4,192 5,639 5,046 5,296 5,326 5,304 5,284 26,05 -0,38ConsumoMundial 445,548 602,027 636,778 663,697 729,389 739,994 763,231 71,3 3,14Brasil 13,450 15,917 12,576 13,629 14,744 14,784 15,520 15,39 4,98Brasil % 3,019 2,644 1,975 2,053 2,021 1,998 2,033Per-capitaBrasil (1) 89 101 83 81 89 94 94 5,62 0,00USA 186 238 240 245 256 260 260 39,78 0,00Japão 235 344 353 348 348 346 344 47,23 0,58China 136 204 225 243 287 290 302 113,24 4,14

1990 1.996 1.997 1.998 1.999 2.000* 2.001** 2000/1990% 2001/2000%

*Estimado

**Previsão

(1) Unidades por habitante/ano USA

Fonte: USDA/UBA/JCT

OVOSProdução, Comércio e Consumo (países selecionados, em bilhões de unidades)

41

1 - Grupo Saito SP Ibiúna / Avaré / Quintana 2.170Grupo Saito GO Bela Vista 1.450

2 - Granja Yabuta SP Bastos 3.0003 - Granja Mizumoto SP Sorocaba / Bastos 550

Granja Mizumoto PR Santo Antonio da Platina 1.500Granja Mizumoto BA Feira de Santana 300Granja Mizumoto DF Luiziânia 250

4 - Mantíqueira MG Itanhandu 2.5005 - Somai Nordeste MG Montes Claros 2.2006 - Granja Katayama SP Guararapes 1.3007 - Aviário Santo Antonio MG Nepomuceno 1.250

Emape CE Fortaleza 800Emape BA Barreiras 450

10 - Granjas Ito SP Campinas 1.000Gaasa GO Goiânia 1.000Fazenda Shigueno SP Tatui 1.000Coperbrás DF Brasília 1.000Granja Shinoda SP Porto Feliz/ Pratânia 1.000

15 - Grupo Nagao SP Mogi das Cruzes 80016 - Granja Santa Clara MG Passa Quatro 75017 - Granja Tok SP Mogi das Cruzes 70018 - Granja Wallauer RS Montenegro 600

Paulo Pereira da Costa PE S. Bento do Una 600Geraldo Magela da Silva MG São Sebastião do Oeste 600

21 - Luis Carlos Figueiredo e ou PR Mandaguari 52022 - Granja Josidith GO Leopoldo de Bulhões 48523 - Avipal BA Barreiras 450

Granja Canarinho RS Salvador do Sul 450Supergema Inagro MG Pedro Leopoldo 450

26 - Granja Áurea SC São José 41227 - Pedro Alex Barbosa MG Pouso Alegre 400

Ovos Prata RS Nova Prata 400Avícola Bampi RS Garibaldi 400

30 - Avícola Ledur RS Lajeado 39531 - Otávio Nienow RS Feliz 37032 - Edgar Navais de Araújo PE Orobó 340

Irmãos Stragliotto RS Caxias 34034 - Granja Santa Marta MG Itanhandu 33035 - Fioretto SP São Manoel 300

Granja Montecastelo RS Farroupilha 300Oscar José MG Divinópolis 300Granja Kasuke SC Blumenau 300Gilberto Hideo Marutani PR Arapongas 300Shiro Uchino PR Araucária 300Total Parcial 34.312Outros 29.294Total Alojamento Brasil � Dez/2001 63.606

PLANTEL POEDEIRASEMPRESA ESTADO

40 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO � EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS � 2002

Fonte: UBA

MUNICÍPIO

42

Estrutiocultura mantém crescimento

A criação nacional de avestruz continua despertan-

do enorme interesse entre empresários, pecuaristas e

profissionais liberais, pela possibilidade da realização

de um novo investimento com potencial de boas taxas de

retorno, desde que se consiga obter adequados índices

produtivos e sejam adotados alguns cuidados na implan-

tação dos projetos produtivos.

A espécie tem alcançado patamares de rentabilida-

de expressivos e agregado valor em seus produtos de

maneira diferenciada. Mas a capacidade de retorno eco-

nômico não deve ser superestimada. É preciso, sempre,

partir de dados reais, que estejam baseados em experi-

ências concretas de resultados. As regiões com maior

potencial de crescimento da atividade, hoje, são a Cen-

tro-Oeste, a Nordeste e a Sudeste. Alguns dados sobre a

evolução da estrutiocultura em 2001, marcada ainda pela

fase de multiplicação do rebanho matrizeiro, são mostra-

dos nas tabelas e gráficos da página seguinte.

Com freqüência, tem-se observado o mercado tra-

balhar com a idéia de que a criação de avestruzes pode

ser realizada com extrema �rusticidade�: bastariam al-

guns poucos cuidados para se alcançar vultosos retor-

nos financeiros. Trata-se de abordagem simplista, dita-

da, na maioria das vezes, pelo interesse em obter resul-

tados comerciais de curto prazo. Os procedimentos cor-

retos de análise de viabilidade econômica nem sempre

são respeitados.

É preciso atentar para os limites produtivos da es-

pécie. Há situações suscetíveis de insucesso se não se

observar as precauções necessárias quanto a manejo,

qualidade do rebanho formador, instalações, cuidados

sanitários e de biossegurança. Deve-se levar em conta

que, na criação de avestruzes, as diversas fases (cria,

recria e reprodução) apresentam taxas de risco variáveis,

e que algumas acabam se transformando em barreiras

para a obtenção de índices satisfatórios de produtividade.

O conhecimento das principais doenças que aco-

metem os filhotes, bem como as medidas de tratamento

e profilaxia, as exigências nutricionais e alimentares, a

identificação apropriada e o transporte dos animais são

temas que devem ser abordados com muita ênfase, já

que, mundialmente, trabalha-se com índices de mortali-

dade de filhotes (com até 90 dias de idade) que variam de

20% a 80%.

É importante que os novos empresários e criadores

tenham a preocupação de informar-se adequadamente

junto à Associação dos Criadores de Avestruzes do Bra-

sil � ACAB �, aproveitando a experiência dos associados

para aprofundar seus conhecimentos na área e obter re-

sultados produtivos mais eficientes.

43

DISTRIBUIÇÃO ATUAL DO REBANHO DEAVESTRUZES NAS REGIÕES DO BRASIL

2005*200320011999

250

200

150

100

50

0

PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO REBANHOBRASILEIRO DE AVESTRUZES

* Início do Abate

Fonte: ACAB / UBA

Principais unidades da Federação Rebanho atual * produtora de avestruz (em cabeças)

São Paulo 22.000Pernambuco 3.500Bahia 3.000Sergipe 3.500Ceará 3.000Goiás 3.000Minas Gerais 2.500Mato Grosso do Sul 2.500Mato Grosso 2.000Paraná 2.000Demais Estados 3.000Total do rebanho brasileiro 50.000

CONSTITUIÇÃO DO REBANHODE AVESTRUZES NO BRASIL

Fonte: UBA / ACAB

44

Durante 2001, as empresas avícolas consumiram

em torno de 21,8 milhões de toneladas de rações balan-

ceadas, utilizando na sua composição 14,2 milhões de

toneladas de milho e quase 5 milhões de toneladas de

farelo de soja. Não houve problemas no que se refere ao

abastecimento do mercado interno de grãos e foi possí-

vel até mesmo exportar 5,6 milhões de toneladas de mi-

lho. A safra desse cereal atingiu 41,5 milhões de tonela-

das, enquanto a safra de soja chegou a 37,2 milhões de

toneladas. Graças a isso, o mercado interno operou com

relativa tranqüilidade, tanto em preço como em oferta.

Para 2002, a perspectiva é de escassez e de possível

elevação nos preços do milho durante o segundo semes-

tre, uma vez que se aguarda uma safra menor, apenas

suficiente, se tanto, para cobrir a demanda interna prevista.

Estima-se que o consumo atinja 15 milhões de toneladas

de milho e 5,3 milhões de toneladas de farelo de soja. As

exportações de milho deverão chegar a 2 milhões de tone-

ladas. E as importações do produto para suprir as necessi-

dades do Nordeste deverão atingir 600 mil toneladas.

O mercado de insumos

Segundo os números da Companhia Nacional de

Abastecimento � Conab �, a produção brasileira de milho

na safra 2001/2002 será de 37,9 milhões de toneladas,

basicamente devido à redução da área plantada. O estoque

de passagem é da ordem de 1,6 milhões. Portanto, em

princípio, haverá equilíbrio entre produção e consumo, desde

que não ocorram exportações em volumes maiores.

Há possibilidade de que surjam problemas locali-

zados em algumas áreas de produção, como Santa

Catarina e Rio Grande do Sul, que foram afetadas pela

estiagem e terão uma quebra de produção de 1,5 mi-

lhões de toneladas. Essas áreas terão de comprar milho

de outros estados. Pela insuficiente produção, o Nordeste

já é importador tradicional.

Há um fator que poderá ajudar a manter o mercado

em equilíbrio, pelo menos no segundo semestre: os pre-

ços do milho nos estados produtores estão firmes e pró-

ximos do preço de paridade internacional. A garantia de

rentabilidade ao produtor provavelmente evitará maior vo-

lume de exportações.

45

Fonte: Sindirações/UBA

Avicultura 3.301,0 3.762,3 3.951,5 4.414,3 4.628,1 4.982,2 5.278,8Corte 2.836,6 3.322,3 3.502,6 3.858,8 4.090,2 4.316,7 4.568,3Postura 464,4 440,0 448,9 555,5 537,9 665,5 710,5

PRODUÇÃO NACIONAL DE RAÇÕES(em milhões de toneladas por espécie)

Avicultura 15.252,0 16.341,0 17.141,0 19.236,7 20.177,6 21.755,6 23.060,0Corte 12.622,0 13.889,0 14.639,3 16.139,6 16.865,9 18.046,5 19.100,0Postura 2.630,0 2.452,0 2.501,7 3.097,1 3.311,7 3.709,1 3.960,0Suínos 8.493,0 8.950,0 9.870,8 9.425,4 10.085,2 12.050,3 13.090,0Bovinos 1.239,0 1.424,9 1.599,1 2.069,6 2.468,7 2.981,8 3.290,0Pet Food 420,0 550,0 750,0 950,0 1.000,0 1.172,0 1.300,0Equinos 222,0 250,0 264,2 282,0 320,0 340,0 360,0Aquicultura 0,0 60,0 80,0 99,1 126,8 162,0 195,0Outros 386,9 745,0 397,8 444,1 280,0 350,0 400,0TOTAL 26.012,9 28.320,9 30.102,0 32.506,9 34.458,3 38.811,7 41.695,0

1.996 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002*

DEMANDA DE MILHO (1.000t)Avicultura 9.361,7 10.664,9 11.193,7 12.528,5 13.109,1 14.171,9 15.016,7Corte 7.812,0 9.191,70 9.690,7 10.666,5 11.305,9 11.948,4 12.642,9Postura 1.549,7 1.473,2 1.503,0 1.862,0 1.803,2 2.223,5 2.373,8

DEMANDA DE FARELO DE SOJA (1.000t)

PRODUÇÃO SAFRA BRASILEIRA DE GRÃOS(em mil toneladas)

CULTURA 2000/01 2001/02 Variação %

Algodão 1.521,9 1.280,0 -15,9Amendoim 196,7 195,5 -0,6Arroz 10.386,0 11.495,5 10,7Aveia 330,7 330,7 -Centeio 8,6 8,6 -Cevada 283,0 283,0 -Feijão 2.587,1 3.256,0 25,9Girassol 74,4 74,4 -Mamona 79,9 79,9 -Milho Total 41.535,2 37.909,6 -8,71ª Safra 35.227,5 29.853,5 -15,32ª Safra 6.307,7 8.056,1 27,7Soja 37.218,3 41.539,5 11,6Sorgo 895,7 895,7 -Trigo 3.194,2 3.194,2 -Total 98.311,7 100.542,6 2,3

Fonte: CONAB/UBA - Previsão fev/2002

46

BALANÇO DE OFERTA E DEMANDA REGIONALSAFRA 2001/2002

Estados Estoque Produção Consumo SaldoPR 41 10.866 6.500 4.407GO 653 3.215 2.050 1.818MS 281 1.850 740 1.391MT 131 1.797 650 1.278MG 1 4.261 3.700 562N/NE 8 4.049 4.400 -343RS 29 4.072 5.500 -1.399SP 9 4.306 6.500 -2.185SC 4 3.198 6.200 -2.998FLUXO 1157 37.614 36.240 2.531

Balanço Oferta demanda regional - 2001/2002 Mil t.

O mercado de insumos

Fonte: CONAB/UBA

MILHO NO BRASIL - OFERTA E DEMANDAEm milhões de toneladas

Estoque final

1,165

1,619

2000/01 2001/02

Exportação

2,000

5,629

2000/01 2001/02

Consumo

2000/01

36,960

2001/02

36,236

Estoque inicial

2000/01

1,619

2001/02

1,32241,536

37,909

2000/01 2001/02

Produção

0,625

0,600

2000/01 2001/02

Importação

43,483

40,128

2000/01 2001/02

Disponibilidade

Fonte: CONAB/UBA

1,8

1,6

1,4

1,2

1

0,8

0,6

0,4

0,2

0

42

41

40

39

38

37

36

0,63

0,625

0,62

0,615

0,61

0,605

0,6

0,595

0,59

0,585

44

43

42

41

40

39

38

2

1,5

1

0,5

0

6

5

4

3

2

1

37,2

37

36,8

36,6

36,4

36,2

36

35,8

47

Geração de emprego

Em 2001, os estabelecimentos rurais brasileiros

empregaram, em média, 6,7 pessoas, segundo a Sonda-

gem Agropecuária realizada pela Fundação Getúlio

Vargas. O percentual significa que em um ano a média de

pessoas empregadas nesses estabelecimentos cresceu 86%.

Foi o maior índice registrado pela pesquisa desde 1997.

O levantamento da FGV também apontou que mais da me-

tade dos trabalhadores nos estabelecimentos rurais (3,6) é em-

pregado familiar � ou seja, tem vínculos de parentesco com os

proprietários. Os outros 3,1 são contratados fora do núcleo fami-

liar. Outro dado é que todo estabelecimento rural emprega, pelo

menos, um parente do dono.

A pesquisa foi feita nos estados de São Paulo,

Pernambuco, Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais, junto

a pequenos produtores � isto é, com propriedades de 10

a 100 hectares.

Embora os percentuais relativos ao setor avícola não

tenham sido quantificados, vários fatores evidenciam a forte

participação da avicultura no processo de geração de no-

vos empregos e de melhor distribuição de renda no campo.

Um deles é o próprio crescimento da atividade, traduzido

pela contínua elevação do consumo per capita anual da

carne de frango � em 2001 chegou a 31,8 quilos. Outro, é

o notável incremento obtido nas exportações de carne de

frango, que evoluíram 37,78 % no período. Para atender a

esse crescimento, os estabelecimentos avícolas tiveram

de contratar mais trabalhadores.

As características da atividade avícola contribuem

para aumentar a geração de emprego e para a melhor

distribuição de renda no campo. O sistema de integração,

criado e desenvolvido no Brasil, é ideal para pequenas

propriedades, muitas delas familiares. Tem a vantagem

de não depender de fatores sazonais e permite a explora-

ção simultânea com outras atividades agropecuárias.

Hoje, a avicultura, em toda sua cadeia representa

emprego para cerca de 2,5 milhões de pessoas. Em

2001, fortemente alavancada pelo desempenho da avi-

cultura, a agropecuária cresceu 5,11%, contribuindo de-

cisivamente na evolução de 1,51% do PIB brasileiro. A

pesquisa da FGV mostrou que 52% dos proprietários ru-

rais têm mais de uma fonte de rendimento.

*Evolução da renda mensal média das pessoas responsáveis por domicíliosparticulares permanentes na zona urbana e na zona rural. Fonte: IBGE

60

50

40

30

20

10

0

34,9%

52,6%

Urbana Rural

PERCENTUAL DE AUMENTODA RENDA EM 10 ANOS*

48

Pela desoneração dos alimentos

Embora sem abdicar da defesa intransigente da re-

forma tributária ampla, que continuou sendo reclamada

em todas as manifestações públicas da UBA ao longo do

ano, a gravidade e urgência da questão levou nossa enti-

dade a concentrar esforços num aspecto em particular: a

necessidade de se desonerar a produção de alimentos

no Brasil.

É uma situação de paradoxo. Milhões de brasileiros

continuam sub-alimentados, enquanto o setor de produ-

ção de alimentos se torna cada vez mais capacitado para

produzir alimentos.

Nenhum setor ilustra mais esse paradoxo do que a

avicultura, apta a suprir, em quantidade e qualidade, os

mais exigentes mercados internacionais, mas freqüen-

temente forçada, pela demanda reprimida, a produzir

aquém de suas possibilidades. Por trás dessa situação

estão os impostos em cascata e as elevadas e descabi-

das alíquotas impostas aos alimentos industrializados.

O fato de ovos e frango, apesar da forte carga tribu-

tária, já serem as proteínas mais acessíveis a vastas

camadas da população, não serve como desculpa. Ao

contrário, agrava a frustração do setor, pela certeza de

que se houvesse um pouco mais de visão dos poderes

públicos a carga tributária poderia ser aliviada ou supri-

mida, permitindo que tais produtos alcançassem uma

dimensão de consumo realmente universal.

Da maneira como as coisas se colocam hoje, o

consumidor brasileiro, especialmente das camadas mais

pobres, é o maior prejudicado. Ou ele paga entre 20% e

34% mais pelas proteínas nobres que necessita consu-

mir, ou conforma-se em consumir 25% a 30% menos,

comprometendo seu padrão alimentar e o de sua família.

Lamentavelmente, esta última alternativa é a que tem

prevalecido para parte considerável da população, so-

bretudo a menos favorecida.

É também preocupação fundamental do setor avícola

o problema da cumulatividade de alguns tributos. O atual

Governo não foi o responsável pela introdução do siste-

ma de impostos em cascata � principal distorção do sis-

tema tributário do País �, mas intensificou significativa-

mente o processo de cumulatividade, já que, antes da

implementação da CPMF, apenas o PIS e a Cofins eram

tributos incidentes em cascata. Mas, em 1998, o Gover-

no aumentou a alíquota da Cofins de 2% para 3% e tam-

bém expandiu a base de cálculo, fazendo com que o tri-

buto passasse a incidir sobre a receita total da empresa,

e não apenas sobre o produto das vendas. Também ado-

tou um percentual maior para a CPMF, o que aumentou o

peso desse imposto e reforçou sua cumulatividade, não

só prejudicando o consumidor brasileiro como onerando

o produto exportado, que assim perde competitividade.

Num trabalho permanente, as posições do setor

49

avícola quanto a esta questão foram levadas pela UBA

não somente junto aos altos escalões do Governo Fede-

ral � notadamente os ministérios da Fazenda, Desenvol-

vimento e da Agricultura � como também aos membros

do Congresso Nacional.

A reforma tributária e a desoneração dos alimentos

também figuraram nas preocupações dos participantes

do 17º Congresso Brasileiro de Avicultura, realizado pela

UBA e a ABEF, no mês de outubro, em Brasília, motivando

extensas discussões e merecendo citação na �Carta de

Brasília�, documento final do encontro (veja páginas 14 e

15). Ali foi lembrado, por exemplo, que o Brasil tem um

dos piores e mais perversos sistemas tributários do mun-

do, e que os candidatos à Presidência da República nas

eleições de 2002 precisam se comprometer de maneira

séria e firme com a reforma tributária.

RENDA PER CAPITA MENSAL E TRIBUTOS INCIDENTESEM ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS EM PAÍSES PESQUISADOS

50

Metas e objetivos para 2002

� Fortalecimento da indústria avícola mediante a maior participação associativa e societária

� Assistência contínua aos associados

� Acompanhamento permanente da produção, abastecimento de insumos e do mercado avícola

� Promoção de ações visando sanidade e qualidade do produto avícola

� Estímulo a competitividade do setor

� Implementação das ações para certificação de qualidade da avicultura brasileira

� Integração do segmento com a sociedade

� Respeito aos princípios éticos

� Implementação do novo site e banco de dados da avicultura brasileira

� Continuidade das ações para uma reforma tributária justa visando a desoneração do produto alimentício

� Acompanhamento permanente dos trabalhos da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara de Deputados, e junto

aos demais poderes, quando do interesse da avicultura

� Luta contínua pelo desenvolvimento do agronegócio visando o progresso do Brasil