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Destaque para o público qualificado de 68.830 mil visitantes nos cinco dias e exposição de mais de 1.200 marcas nacionais e internacionais. PÁG. 28 PÁG. 28 NORDESTE ATRAI INVESTIMENTOS DE MONTADORAS 40 ANOS n o 01 12 ª AUTOMEC Tradicional empresa cearense, Padre Cícero celebra marca aprimorando sua infraestrutura e processos visando melhor atender seus clientes. | ANO I | MAIO DE 2015 | R$ 6 ,00 | www.balcaonordeste.com.br | Entre as fabricantes de veículos, a primeira foi a Ford, que em 2001 chegou a Camaçari (BA). Na mesma cidade, a JAC Motors prevê abrir a sua fábrica no ano que vem. Em Horizonte (CE), a ampliação da unidade fabril da Troller se deu em 2014 e, neste ano, foi a vez da planta da Jeep em Goiana (PE), cujo complexo automobilístico deve injetar um adicional de 6,5% ao PIB pernambucano, sendo 2,5% já neste primeiro ano de atividade. PÁG. 34 PÁG. 10

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Destaque para o público qualificado de 68.830 mil visitantes nos cinco dias e exposição de mais de 1.200 marcas nacionais e internacionais.

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noRdeste AtRAI InvestImentos de montAdoRAs

40 ANOS

no 01

12ª Automec

Tradicional empresa cearense, Padre Cícero celebra marca aprimorando sua infraestrutura e processos visando melhor atender seus clientes.

| ANO I | MAIO DE 2015 | R$ 6,00 | www.balcaonordeste.com.br |

Entre as fabricantes de veículos, a primeira foi a Ford, que em 2001 chegou a Camaçari (BA). Na mesma cidade, a JAC Motors prevê abrir a sua fábrica no ano que vem. Em Horizonte (CE), a ampliação da unidade fabril da Troller se deu em 2014 e, neste ano, foi a vez da planta da Jeep em Goiana (PE), cujo complexo automobilístico deve injetar um adicional de 6,5% ao PIB pernambucano, sendo 2,5% já neste primeiro ano de atividade.

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ANO I - Nº 01 - MAIO DE 2015www.balcaonordeste.com.br

Editor executivoBernardo Henrique Tupinambá

Editor-chefeSilvio Rocha ([email protected])

Editor de veículos Edison Ragassi ([email protected])

RedaçãoSimone Kühl ([email protected])

ColaboradoresArthur Henrique S. Tupinambá / Luciana MorosiniFauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs / Jota Pompílio

Departamento de Arte ([email protected])Supervisor de Arte/Projeto Grá� co

Fabio Ladeira ([email protected])Assistente de Arte - Juan Castellanos

Fotogra� aEduardo Portella Amorim / Estúdio Prána

Departamento Comercial ([email protected])

Diretor ComercialEdio Ferreira Nelson

([email protected])

Executivo(s) de Conta(s)Richard Fabro Faria

([email protected])Sérgio Ribeiro

([email protected])

Marketing ([email protected])

Internet ([email protected])

Supervisor de DesenvolvimentoAryel Tupinambá

([email protected])

Financeiro (� [email protected])Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia

([email protected])

Assistente Administrativa: Stéphany Lisboa ([email protected])

Atendimento ao leitorTelefone: 11 5084-1090

([email protected])

ImpressãoCoan Grá� ca

Jornalista ResponsávelSilvio Rocha – MTB: 30.375

Tiragem: 20 mil exemplares

Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade.

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.

Balcão Nordeste Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos pro� ssionais

automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus pro� ssionais e representantes.

PREMIATTA EDITORA LTDATEL (11): 5677.7773

[email protected] BALCÃO NORDESTE AUTOMOTIVO

RUA ENGENHEIRO JORGE OLIVA, 111 - TÉRREOCEP 04362-060 - VILA MASCOTE - SÃO PAULO - SP

Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá

Diretor ComercialEdio Ferreira Nelson

NordesteMaio de 2015 / edição 013 | EdItorIaL

Apoios e parcerias

Em processo de fi liação

ma região diferenciada, com grandes oportunidades e condições para os negócios, o Nordeste é hoje o foco de investimentos das montadoras, que estão buscando

uma presença maior com a introdução de fábricas na região, movimentando assim toda a cadeia do setor de autopeças.

Diante deste cenário, trazemos como reportagem de capa as características que fazem hoje o Nordeste se destacar e crescer cada vez mais no Brasil e os objetivos que levaram as montadoras a se instalarem na região.

Ainda nesta edição, temos o modelo integrado de produção no Polo Automotivo da Jeep, em Goiana (PE), que conta com parque de fornecedores dentro da área da fábrica, com 16 empresas que foram planejadas para suprir a necessidade de produção.

Outro motivo de sucesso na região é a comemoração do aniversário de 40 anos da Padre Cícero, que abordamos também nesta edição, parabenizando os bons serviços prestados através de suas lojas e do seu centro de distribuição.

Todo mês traremos um perfil de autopeças referência no segmento. Para iniciar esta seção, O Baratão Auto Peças conta um pouco mais de sua história de 35 anos no mercado baiano fornecendo um mix de produtos a preços competitivos.

Também informações sobre a vinda da comitiva de representantes do estado do Ceará, entre eles o presidente do Sincopeças/Assopeças, Ranieri Leitão, e o governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, que se reuniu no final de abril com executivos de empresas de São Paulo.

Em Carreira, temos este mês dicas valiosas de especialista para continuar evoluindo na profissão, que ressaltam a importância do investimento no conhecimento e no desenvolvimento das habilidades e atitudes do dia a dia.

Na seção Perfil, apresentamos o executivo e esportivo, o CC, da Volkswagen, com motor de 211 cv e câmbio de dupla embreagem. E também exibimos o lançamento da Jac Motors, o T6, primeiro veículo utilitário esportivo da marca comercializado no Brasil.

Como não podíamos deixar de falar, trazemos a cobertura da maior feira de reposição e reparação automotiva da América Latina, a Automec 2015, que em meio a sinais de desaquecimento da economia, reforça o cenário otimista para a reposição de autopeças.

Até mais!

O Editor

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04/43 ...............................................Artigos 06/36/42.......................................... Técnica08 .................................................. Carreira16 ....................................................Negócio

24 ...................................................... Notas 28 .................................................... Evento41 ............................................ Lançamento44 .................................................. Pesados

MERCADO CEARENSE

VOLKSWAGEN

MICHELIN LTX FORCE

O BARATÃO

Comitiva de representantes do estado se reúne com executivos de importantes empresas na cidade de São Paulo.

Em perfi l, VW CC oferece boas condições de reparabilidade, mas ainda necessita de equipamento de diagnose atualizado.

Fabricante francesa apresenta o novo pneu LTX Force, com opção de 26 dimensões nos aros 15” a 18”, de perfi l 265/70 R16.

Referência em qualidade no mercado baiano, autopeça destaca seu variado mix de produtos a preços competitivos.

UInvestimentos em alta

DESTAQUES DA EDIÇÃO

Fotos Capa: Divulgação*

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Maio de 2015 / edição 014

O que atrai um investidor: a certeza do retorno no momento atual ou a perspectiva de um retorno maior num futuro próximo? A melhor resposta a esta pergunta seria, com muita propriedade, um simples: “Ambos!”. Em alto e bom som, evidentemente

Texto: Fauzi Timaco Jorge* | Foto: Divulgação

esPÍRIto AnImAl

investimento de risco – assim definido o investimento que se concentra nas atividades produtivas –, principalmente quando originado de corporações multinacionais, privilegia países e regiões que apresentem externalidades suficientes para que este

capital frutifique ao longo de um determinado período de tempo, possibilitando um retorno seguro e duradouro. No sentido aqui utilizado, estas “externalidades” compreendem cidades dotadas de uma adequada infraestrutura de ruas e avenidas, rodovias municipais e interestaduais, portos, aeroportos, fornecimento de energia elétrica, abastecimento de água, saneamento, comunicação, escolas de formação profissional e tantas outras obras capitaneadas por autoridades públicas, empresas semi-públicas e privadas que irão compor o arcabouço onde se assentará o capital a que vimos nos referindo. Contribui para a decisão de investimento, ainda, o chamado “risco-país”, um conjunto de informações de ordem econômica, política e social que, analisadas por especialistas, irão denotar o acréscimo dos juros que os investimentos estarão dispostos a aceitar para aplicações no território nacional, em relação à aplicação em títulos da dívida pública dos EUA, os chamados “T-Bonds”, considerados como “risco zero” ou risco muito próximo de zero.O Brasil tem sido alvo de massivos investimentos do exterior que para cá veem em busca de oportunidades de crescimento além do mero crescimento vegetativo que se verifica nos países de origem, notadamente nos países europeus. Veja o quadro abaixo: para cá vieram, nos últimos cinco anos, mais de US$300 bilhões, com investimento estrangeiro direto, ou seja, para desenvolvimento de novos negócios e/ou ampliação dos negócios já existentes. Para aplicações financeiras, atraídos pelos relativamente elevados juros sobre títulos da dívida pública e oportunidades de aquisição de outros papéis, para cá vieram mais de US$170 bilhões, neste mesmo período.

Por um lado, este ingresso de capital estrangeiro mostra a confiança nas instituições brasileiras e nos fundamentos macroeconômicos do País, apesar dos altos e baixos acentuados nos primeiros meses do corrente ano. Por outro lado, isso explica a valorização da moeda nacional, provocada pelo aumento das reservas internacionais em moeda estrangeira e superavit no Balanço de Pagamentos, conforme se pode observar abaixo:

Agora, é chegada a hora de uma retomada do crescimento e, para isso, é preciso, mais do que nunca, diversificar as operações, como tratamos em nosso artigo da Edição 00 do Balcão Nordeste Automotivo. Para as montadoras de veículos e, principalmente, para a indústria de autopeças, o aftermarket automotivo é parte integrante da estratégia para uma retomada dos negócios. A evidência de que certas regiões do País, especialmente no nordeste, apresentam um baixo índice de penetração de certos produtos e serviços neste particular segmento é contraposta a crescimentos da produção e renda a níveis superiores aos de outras regiões deste imenso território. Tais índices de crescimento são uma evidenciação de que a aposta num retorno maior num futuro próximo pode ser um ótimo negócio! É o que fazem a Audi (“Audi inaugura lojas no Nordeste”), a Ford (“Ford aperta no Sudeste e cresce no Nordeste”) e a Motocar (“Fortaleza ganha primeira concessionária da

Motocar”), como destacou o Balcão Automotivo na edição aqui referida. E mais: “Indústria automobilística gera empregos em Pernambuco” e “Salão das motopeças reestreia em Fortaleza” são fatos que evidenciam que esta atividade está em ebulição numa região do País cujo potencial se transforma em realidade a cada dia que passa.Com crescimento regional de 37,1% no período de 2003 a 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) do nordeste ficou acima da média nacional, que foi de 32,2%. Em 2012, a economia local cresceu o triplo da brasileira. A classe média, este grupo de potenciais consumidores de veículos e autopeças, cresceu 20 pontos percentuais na região, representando 42% dos moradores. Por tudo isso, se fosse um país, o Nordeste brasileiro ficaria posicionado entre as dez maiores economias da América Latina, deixando para trás países como o Equador, Cuba, Paraguai e Uruguai. Os 53 milhões de brasileiros que vivem nesta macrorregião têm tudo para comemorar, não é mesmo? É por isso que, além do setor automotivo, os investimentos que para lá são carreados abrangem o setor de energia, a indústria de alimentos, de produtos farmacêuticos, petroquímica e naval, com toda a repercussão sobre o comércio e os serviços. Mergulhando no âmbito dos Estados que conformam esta região, o campeão na atratividade de investimentos e geração de empregos tem sido Pernambuco, seguido de perto pelo Ceará e a Bahia.Se para alguns especialistas o Brasil é visto no mercado internacional como um país pleno de oportunidades, como comprova o interesse da indústria automobilística mundial, o Nordeste se apresenta como um dos mais importantes polos para uma retomada do crescimento. A demanda reprimida por veículos dos mais diversos tipos, com duas, três ou quatro rodas, responde rapidamente às facilidades de aquisição que o financiamento de bancos públicos e privados proporciona. Gradativamente, a melhoria da infraestrutura vai proporcionando o aumento da produtividade regional, fator preponderante para o crescimento da produção e da renda. Dá-se origem, então, ao círculo virtuoso da riqueza, com mais emprego, maior geração de renda, maior consumo, maior demanda, mais produção, mais investimento, mais emprego, maior geração de renda, etc..É a força da microeconomia que desemboca nos fundamentos macroeconômicos. Neste sentido, o papel dos governos, em todas as suas esferas, se reveste de importância capital, gerando os indispensáveis estímulos ao surgimento do “espírito animal” presente nos empreendedores. Esta expressão – “animal spirits” – foi usada por John Maynard Keynes em sua obra de 1936 “A Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda” para descrever emoções que influenciam o comportamento humano. Em suas palavras,

“Mesmo posta de lado a instabilidade devida à especulação, há instabilidade devida à característica da natureza humana de que uma grande proporção de nossas atividades positivas depende mais de otimismo espontâneo do que de expectativas matemáticas, sejam morais ou hedonistas ou econômicas. A maioria, provavelmente, de nossas decisões de fazer algo positivo, as completas consequências das quais serão delineadas vários dias que virão, só podem ser tomadas por resultado de espíritos animais - um impulso espontâneo para a ação, ao invés da inação, e não como consequência de uma pensada média de benefícios multiplicada pelas probabilidades quantitativas”.

Como se pode observar pelas palavras de Keynes, a intuição fala mais alto, por vezes, do que a inteligência.

O

| artIGo

*Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo e-mail [email protected]

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Q uais são os cuidados recomendados para aumentar a vida útil do motor de partida?

Realizar uma manutenção preventiva conforme prescrito no manual do fabricante. Durante as revisões é aconselhável que seja verifi cado o estado de conservação dos conectores elétricos do motor de partida, nível de desgaste de buchas, escovas e do coletor, além disto, verifi car os cabos de ligação do veículo e pontos de aterramento elétrico. O que fazer na hora de trocar as escovas ou limpar o coletor? Seguir passo-a-passo as instruções dos manuais de reparação do fabricante é um procedimento fundamental para garantir um perfeito reparo do motor de partida. Ao posicionar as novas escovas certifi que-se que a cordoalha está livre para acompanhar o desgaste natural das escovas, evitando assim que a mesma tenha interferências ao longo do desgaste natural que as escovas são submetidas. Ao limpar o coletor remova totalmente a sujeira (óleo, graxa, poeira, pó de escova) dos canais do coletor, pois isto irá garantir um contato elétrico adequado entre ambos os componentes.

O bêndix, quando dá problema, pode ser recuperado ou o melhor é trocá-lo por um novo? O impulsor, também conhecido como bêndix, não pode ser recuperado devido ao fato de ser um componente de fechamento blindado, portanto, quando apresentar algum problema deve ser substituído por um novo. Quais são as dicas para o bom uso? Para aumentar a vida útil do motor de partida deve-se estar atento a alguns pontos relacionados à sua utilização adequada como, por exemplo, antes de dar a partida no veículo, após girar a chave da ignição para a posição de partida, aguardar alguns segundos até que o sistema de injeção tenha realizado todas as leituras do veículo, que são necessárias para uma ótima partida. Ao “dar” a partida não se deve deixar o motor de partida ligado por mais de 10 segundos de cada vez. Após uma tentativa de partida e caso o motor não tenha entrado em funcionamento, intercalar com pausa de 30 até 60 segundos, para que o motor de partida possa esfriar, além de permitir a recuperação da bateria. Caso este sintoma seja frequente, procure uma ofi cina mecânica de sua confi ança a fi m de realizar uma checagem geral no sistema de ignição, pois difi culdade na partida é um sintoma de que algum problema possa

estar ocorrendo. Em casos mais graves, as tentativas contínuas de partida sem que o motor entre em funcionamento podem provocar severos danos ao motor de partida, devido principalmente ao superaquecimento gerado nos componentes internos do motor de partida.Outro fator importante para o aumento da vida útil do motor de partida é evitar que o mesmo seja exposto a excesso de água. Como, por exemplo, transitar com o veículo por terrenos alagados, pois isto pode gerar a oxidação dos componentes internos do motor de partida, afetando sua efi ciência de trabalho e vida útil.

dicas sobre motor de partida

Maio de 2015 / edição 016

tÉcnIcAtÉcnIcA

Foto: Divulgação

Conheça alguns procedimentos importantes sobre motor de partida

motor dE partIda: ao substituir escovas soldadas, é preciso atentar principalmente para os pontos de solda.

a solda não pode penetrar demasiadamente no cabo da escova, pois este pode partir-se por fi car muito rígido.trocar anéis tipo – oring e buchas auto-lubrifi cantes.

no motor com proteção de óleo e/ou de água trocar o retentor ou anel – oring de vedação do mancal intermediário.Inspecionar o mancal do lado do acionamento.

Substituir a bucha sintetizada do mancal do lado de acionamento.Sacar a bucha sintetizada do mancal do coletor, com a ferramenta 9689086049. prensar a nova bucha sintetizada do mancal do coletor do coletor com a ferramenta 9689086049.

alternadores e motores de partida devem operar equilibrados com as condições de força do motor. os componentes originais Bosch, desenvol-vidos e fabricados com a mais alta qualidade e tecnologia, excedem as exigências das montadoras, garantindo o melhor desempenho dos veícu-los. acesse www.bosch.com.br e conheça em detalhes os alternadores e motores de partida Bosch e seus componentes.

1) Impulsor de Partida• O pinhão impulsor tem a fi nalidade de transmitir potência (movimento) do motor de partida para o motor do veículo, e que quando este entrar em funcionamento deve desacoplar para proteger o motor de partida.• Um pinhão de má qualidade pode permitir que o motor de partida permaneça acoplado mesmo quando o motor do veículo já entrou em funcionamento e que isso danifi cará completamente o motor de partida (centrifugação).• A graxa usada pela Bosch é de altíssima qualidade e com perfeita vedação contra vazamentos.

2) Induzido do Motor de Partida• A linha de produção do Induzido Bosch é 100% Automatizada, inibindo qualquer tipo de falha humana, e que o Induzido original Bosch e também o Motor de Partida passam por um processo de testes que deve funcionar até 40.000 partidas, sem falhar, dando maior segurança ao motorista.

• Um Induzido recondicionado, por usar fi os de cobre de características diferentes do original Bosch, não permite que o motor de partida desenvolva sua potência original, causando difi culdade na partida.• A solda coletor/espiras do Induzido Bosch é feita por difusão sendo, portanto, isenta de falhas, o que vai garantir potência total na partida e vida longa ao induzido e aos demais componentes do Motor de Partida.• O armazenamento do Induzido deve sempre ser feito em local limpo e seco para que não ocorra defi ciência, na funcionabilidade do produto.

3) Chave Magnética/ Disjuntor• Uma das funções da chave magnética é avançar o pinhão ao encontro da cremalheira, e a outra é ligar a corrente principal do motor de partida.• Uma chave com mau funcionamento permitirá que o motor de partida permaneça ligado mesmo quando o motor do veículo já entrou em funcionamento, e isso acarretará a completa destruição do motor de partida.• Uma chave magnética Bosch é totalmente blindada, não permitindo a entrada de água, e quando é recondicionada perde a vedação contra a umidade, causando falhas de partida.

Colaborou: BOSCH

MOTOR DE PARTIDA. VOCÊ SABIA QUE?

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Maio de 2015 / edição 018

ara o sucesso na carreira profi ssional, é necessário a elaboração de um plano para o contínuo crescimento.

O funcionário não deve se estagnar, mas sim buscar novos conhecimentos e investir em seu aprimoramento, além de apresentar no dia a dia as características que demonstrem o quanto está capacitado para crescer em sua profi ssão.

Conquistar esse crescimento exige dedicação do profi ssional. Neste sentido, a coach da Vitadenarium Consultoria, Paula Brugnoli, fala sobre quais qualidades ele deve destacar e como deve ser a sua postura, além de ressaltar a importância de sempre ter planos e objetivos em sua carreira.

Planeje seus passosPara continuar crescendo na carreira profi ssional é necessário o gerenciamento efi caz do conhecimento, habilidade e atitude. “Se eu invisto na ampliação do meu conhecimento, no desenvolvimento das minhas habilidades e estou atento às minhas atitudes, eu estou preparado para enfrentar os desafi os que surgirem no caminho”, aponta Paula.

“O autoconhecimento deve ser uma preocupação do profi ssional que busca o seu conhecimento”, enfatiza. Para isto, é

fundamental para ser bem-sucedido na carreira profi ssional identifi car certos aspectos, como descobrir a missão de vida e defi nir claramente os seus objetivos.

Paula também destaca outros fatores. “Conheça seus talentos, pontos fortes, pontos a desenvolver, valores e necessidades; conheça e vença suas crenças limitantes; entenda a sua vida como um todo; faça seu planejamento pessoal e de carreira, tome as atitudes necessárias para cumprir as metas e os prazos; e revise o seu planejamento a cada ano”.

Demonstre suas qualidadesA postura do profi ssional que deseja crescer refl ete em alguns passos, segundo Paula. “Como a alegria no trabalho (pessoas alegres com o que fazem promovem um ambiente construtivo e gerador de resultados); interação (elimine as barreiras psicológicas entre você e as pessoas de sua equipe e participe dos grupos para os quais foi escolhido ou convide-se)”.

É necessário também assumir responsabilidades. “Faltam pessoas dispostas a assumir responsabilidades. As que assumem ganham empregabilidade”. Além de solucionar problemas, ser criativo e ter o foco no cliente. “Todos temos que atender nosso cliente interno e externo, quem não gosta de atender clientes já tem baixíssima empregabilidade”.

O funcionário também deve ter transparência e credibilidade, de maneira que construa uma imagem confi ável; ter humildade; qualifi cação, de forma a ser responsável pelo seu desenvolvimento; e celebrar e compartilhar suas vitórias e as da sua equipe com os seus colegas.

Para continuar crescendo na carreira, a dica é investir no conhecimento, desenvolvimento das habilidades e atitudes no dia a dia

Texto: Simone Kühl | Foto: Divulgação

| carrEIra

QuAl o seu PlAno PARA contInuAR cRescendo?

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Para continuar crescendo na carreira, a dica é investir

Paula Brugnoli aborda os 12 fundamentos do Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da qualidade, que são os parâmetros que servem de base para uma organização avaliar um profi ssional na hora de oferecer a ele a oportunidade para subir de cargo. Por isso, é necessário que os profi ssionais se atentem às informações.

1. Visão Sistêmica: entender seu papel no todo, as inter-relações entre os elementos que compõem a empresa e a importância de sua integração com o mundo externo;

2. Agilidade: capacidade de se antecipar ou responder de forma rápida às mudanças de cenário e às necessidades dos clientes;

3. Responsabilidade social: preservação dos recursos ambientais e culturais e o respeito à diversidade;

4. Inovação: promoção de mudanças signifi cativas para melhorar os produtos e processos da organização e criar valor adicional para as partes interessadas. Entende-se às pessoas e às práticas de gestão;

5. Aprendizagem organizacional: busca de conhecimento por meio de experiência, avaliação e pesquisa, que produz inovação;

6. Liderança e constância de propósitos: comprometimento com valores e objetivos da organização; capacidade de estimular as pessoas a realizar um propósito comum e duradouro;

7. Visão do futuro: compreensão dos fatores que afetam o negócio e o mercado a curto e longo prazos, visando o crescimento sustentável;

8. Foco no cliente e no mercado: criação de valor de forma sustentada para o cliente visando maior competitividade nos mercados;

9. Gestão baseada em fatos: tomada de decisões apoiadas na medição e análise do desempenho e considerando informações qualitativas internas e externas;

10. Abordagem por processos: compreensão e gerenciamento da organização por meio de processos, visando a melhorias do desempenho e a conferir valor para as partes interessadas;

11. Orientação para resultados: compromisso com a obtenção de resultados que atendam, de forma harmônica e balanceada, às necessidades de todas as partes interessadas na organização,

12. Valorização das pessoas: pessoas reconhecidas são mais felizes e produzem mais.

Fatores decisórios na contratação do profi ssional

Paula Brugnoli, da Vitadenarium Consultoria

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Maio de 2015 / edição 0110

berço da indústria automobilística nacional nasceu em São Paulo, com a concentração de montadoras no ABC paulista a partir de 1959.

Ao longo dos anos, a região foi perdendo força e dando espaço à instalação de fábricas em outras cidades do País, tanto por atrativos como pelo ambiente de negócios. O Estado de São Paulo ainda mantém a liderança, tanto que no ano passado, de um total de 3,14 milhões de unidades produzidas, o estado paulista respondeu por 45,3% do total.

E, entre as montadoras do ABC paulista que optaram pelas cidades nordestinas para abrigarem suas fábricas, a primeira foi a Ford, que em 2001 chegou a Camaçari (BA). Na mesma cidade, a JAC Motors prevê abrir as portas da sua fábrica no próximo ano. Em Horizonte (CE), a inauguração da unidade fabril da Troller se deu no ano passado e, neste ano, foi a vez da planta da Jeep em Goiana (PE), cujo complexo automobilístico deve injetar um adicional de 6,5% ao PIB pernambucano, percentual que deve chegar a 2,5% já neste primeiro ano de atividade.

Nas contas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a participação do Nordeste nos seus desembolsos totais tem sido crescente nos últimos anos, tornando-se mais compatível com a própria participação da região no PIB brasileiro. Em 2014, os desembolsos na região somaram R$ 24,3 bilhões, representando 13% de todas as liberações do BNDES. Para efeito de comparação, em 2005, por exemplo, os desembolsos à região Nordeste eram de R$ 3,8 bilhões, mudando de patamar a partir de 2009, quando atingiuR$ 22 bilhões.

Especificamente para montadoras, Haroldo Prates, chefe de Departamento da Área Industrial do BNES, comenta que foram financiados os projetos da Ford e da Fiat Chrysler. “Para o da Ford o contrato foi no valor de R$ 912 milhões e para a Fiat Chrysler

foram dois contratos: um de R$ 2,4 bilhões e outro no valor de R$ 843 milhões. Os projetos da Troller e da JAC não foram financiados pelo BNDES”, pontua.

Segundo ele, os critérios que o BNDES utiliza para a liberação de recursos contratados são os mesmos, em geral, não importando os setores da economia que as beneficiárias atuem. “Em algumas situações são formalizadas no contrato de financiamento condições adicionais e obrigações a serem cumpridas pela beneficiária para liberação de recursos, originárias de situações específicas do projeto e/ou da empresa tomadora do financiamento”, diz.

Especificamente no caso de financiamento à aquisição de equipamentos nacionais, o BNDES exige que os mesmos e o seu fabricante sejam credenciados na FINAME, atestando a capacidade técnica do fabricante e o índice de nacionalização mínimo, em peso e valor, de 60%.

De maneira genérica (não especifica a montadora), o BNDES tem estudos sobre impactos dos financiamentos do banco na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e na geração, manutenção de empregos na economia brasileira como um todo. Enquanto a participação do investimento gerado pelos financiamentos do BNDES é da ordem de 25% da FBCF, o índice de geração/manutenção de emprego no investimento total gerado pelos financiamentos do BNDES é de 12%.

CadeiaEntre os anos de 1999 a 2013, o Banco do Nordeste liberou recursos do Fundo Constitucional

O

Montadoras investem em fábricas em cidades nordestinas atraídas pelas condições e o ambiente de negócios, movimentando toda a cadeia do setor de autopeças

Texto: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação

Entre as montadoras que optaram pelas cidades Nordestinas, a primeira foi a Ford, que em 2001 chegou a Camaçari (BA)

| capa

o Que o noRdeste tem...

Haroldo Prates, chefe de Departamento da Área Industrial do BNDES

José Valter Bento de Freitas, superintendente de Negócios de Atacado e Governo do Banco do Nordeste

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| capaMaio de 2015 / edição 01 11

de Financiamento do Nordeste (FNE) para montadoras que somaram um montante superior a R$ 1,2 bilhão (R$ 1.275.466.120,88). José Valter Bento de Freitas, superintendente de Negócios de Atacado e Governo do Banco do Nordeste, destaca que a instalação das montadoras permite a expansão, diversificação e modernização da economia regional.

“O estabelecimento de uma nova planta industrial desse setor promove o estabelecimento de outras indústrias fornecedoras. No último financiamento realizado foi estimado que, no médio prazo, seriam estabelecidas 50 empresas produtoras de peças e equipamentos automotivos na região, onde a montadora estava se instalando, sendo gerados 4.800 empregos diretos e cerca de 12.000 empregos indiretos”, especifica.

Para a liberação de recursos, Freitas informa que os critérios adotados pelo Banco do Nordeste para atendimento às montadoras de veículos seguem os critérios e o fluxo normal de apreciação dos pleitos apresentados. “É analisada a viabilidade econômico-financeira do projeto, principalmente quanto à capacidade de geração de receitas

em patamar suficiente para reembolsar o financiamento ao banco, bem como os méritos socioambientais, a geração de empregos e cumprimento da legislação ambiental. E, também, a empresa precisa apresentar garantias conforme a política de garantias do Banco do Nordeste”, finaliza. PioneiraDentre os estados com potencial, a Bahia foi o que ofereceu as melhores condições para a instalação da nova unidade. Além disso, foi considerado o fato de Camaçari possuir uma localização geográfica estratégica, entre o Sudeste e o Nordeste. Outro fator relevante para a escolha é que Camaçari já comportava, desde a década de 70, um complexo industrial (Polo Petroquímico, que mais tarde passou a denominar-se Polo Industrial).

Para a construção da fábrica, os investimentos somaram US$ 1,9 bilhão. No ano de 2010, a Ford anunciou investimentos de R$ 4,5 bilhões no Brasil, para o período de 2011 a 2015, sendo R$ 2,8 bilhões ou mais de 60% para a região Nordeste. Um dos focos desse investimento foi o desenvolvimento da nova geração do EcoSport, o primeiro veículo global inteiramente desenvolvido no Centro de Desenvolvimento de Produto da Ford em Camaçari. E, em 2011, anunciou um investimento de R$ 400 milhões para a construção da primeira fábrica de motores do Nordeste brasileiro, também em Camaçari.

Atualmente, o Polo Industrial de Camaçari emprega 45 mil pessoas, sendo 15 mil diretamente e 30 mil por meio de empresas contratadas. Somente o Complexo Industrial Ford Nordeste responde por mais de 50% dos empregos gerados no Polo (9,6 mil empregos diretos, sendo 4.825 Ford e 4.770 parceiros, e cerca de 96 mil indiretamente). A maioria deles beneficiando pessoas das regiões de Camaçari, Dias D’Ávila, Candeias e Simões Filho.

No período de outubro de 2001 até março de 2014, 2,6

milhões de veículos foram produzidos e, no primeiro trimestre deste ano, a média de produção foi de 20 mil veículos/mês. Na linha de produção em Camaçari estão o Ka+ (Sedan), Ka (Hatch) e EcoSport, que têm como destino os mercados da Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Peru, Colômbia e Equador. Marca FordEm 2007, a Ford adquiriu a Troller, empresa brasileira fundada no estado do Ceará em 1997, e no ano passado, com investimentos que somaram R$ 215 milhões para ampliação e modernização da unidade produtiva de Horizonte (CE), a fábrica da Troller passou a produzir a 2ª geração T4, veículo desenvolvido no Centro de Design da Ford, em Camaçari (BA).

Com a ampliação, a fábrica passou a contar com 21 mil metros quadrados de área construída, em uma área total de mais de 95 mil metros quadrados. A soldagem por robôs e a estampagem de peças por compressão a quente estão entre os novos sistemas adotados na manufatura. A produção prevista é de 2.640 veículos por ano, o dobro do produzido anteriormente antes da restruturação da fábrica.

Polo Automotivo JeepApós a fusão das montadoras italiana e americana, Fiat e Chrysler, o que originou a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), foi inaugurada em abril deste ano a primeira fábrica para a produção do Jeep, na cidade de Goiana (PE), com capacidade de produzir 250 mil unidades/ano. O Polo Automotivo Jeep de Pernambuco é um centro de produção voltado para atender à América Latina.

Pernambuco foi o estado escolhido por oferecer um excelente ambiente de negócios. E, segundo a FCA, está em curso um projeto de desenvolvimento industrial que tem conseguido atrair empresas de diversos setores, como siderurgia e metalurgia, energia eólica, farmacoquímico, bebidas e alimentos, além do setor automotivo. Fora isso, o Estado tem atrativos para os negócios do porte do Complexo Industrial Portuário de Suape, que é considerado um dos melhores portos públicos do Brasil, tornando o

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No ano de 2010, a Ford anunciou investimentos de R$ 4,5 bilhões no Brasil, para o período de 2011 a 2015, sendo R$ 2,8 bilhões ou mais de 60% para a região Nordeste

Em abril, a inauguração da primeira fábrica para a produção do Jeep, na cidade de Goiana (PE), com capacidade de produzir 250 mil unidades/ano

Cledorvino Belini, presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA)

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Estado bastante estratégico em termos de logística. Outro parceiro estratégico é o setor de Tecnologia da Informação (TI). O Estado é considerado ainda o “Vale do Silício” do Brasil, com mais de 200 empresas “high tech”, incluindo startups. E Pernambuco, como o Nordeste, conta com mecanismos de incentivo, mas o que define realmente os investimentos é a qualidade do diálogo e das parcerias com o poder público, que é o ente encarregado de assegurar a infraestrutura para os novos negócios (energia elétrica, estradas, equipamentos logístico, etc.). Além da construção do Polo Automotivo com a fábrica Jeep e 12 prédios com 16 empresas instaladas em um parque de fornecedores integrado, a FCA está investindo no desenvolvimento de novos produtos, o que inclui a implantação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento e também um campo de provas. A planta Jeep, em Goiana, âncora do Polo Automotivo de Pernambuco, é uma fábrica completa de produção.

Composta de cinco edifícios principais: Prensas, Funilaria, Pintura, Montagem e Communication Center. Ao todo, a fábrica soma uma área construída de 260 mil metros quadrados, equivalente a 26 quadras de rua. Nasceu com desenho inteligente e preparada para uma futura expansão.

Outro diferencial da fábrica é possuir um parque de fornecedores de 16 empresas, responsáveis por 17 linhas estratégicas de produtos, totalmente integrado. “Esses fornecedores contribuem com 40% das necessidades da fábrica e vamos começar com um índice de nacionalização de 70%. Depois teremos outros fornecedores que não necessariamente precisam estar ali, mas que estarão na região”, diz Cledorvino Belini, presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA).

Além dos fornecedores estarem localizados na mesma área, compartilham também a mesma política de recursos humanos. Cerca de 9 mil empregos serão gerados no Polo Automotivo Jeep (Fábrica Jeep, Supplier Park e serviços terceirizados). “Se na fábrica são quase 10 mil pessoas,

estamos gerando atividade para mais de 100 mil pessoas no Brasil e isso por uma questão simples. Estamos criando uma nova rede de concessionárias de distribuição independente da Jeep e há toda a parte de serviços que

está sendo desenvolvida, como engenharia e softwares”, comenta.

Segundo ele, a indústria automobilística é uma das mais longas cadeias industriais existentes. Em número, ele cita que enquanto as montadoras geram cerca de 110 mil postos de trabalho, ao longo de toda a cadeia são aproximadamente 1,5 milhão de empregos.

Por projeção feita pela consultoria Ceplan, o Polo Automotivo Jeep irá representar 6,5% do PIB de Pernambuco em 2020. E, conforme informações da FCA, ele também está trazendo uma nova cultura de excelência para as empresas e para o mercado de trabalho regional, contribuindo significativamente com a transformação socioeconômica do Estado e da região.

“O mercado nordestino ainda é pequeno para venda de automóveis, mas é um dos que mais tem crescido no

Além do Polo Automotivo com a fábrica Jeep e 12 prédios com 16 empresas, a FCA investe na implantação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento e um campo de provas

Em 2007, a Ford adquiriu a Troller e, no ano passado, investiu R$ 215 milhões para ampliação e modernização da fábrica em Horizonte (CE)

Atualmente, o Polo Industrial de Camaçari emprega 45 mil pessoas, sendo 15 mil diretamente e 30 mil por meio de empresas contratadas

Linha de produção do Novo Ka em Camaçari

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Brasil. E quando se decide por construir uma fábrica, não se vê apenas a questão do mercado em si, mas o desenvolvimento regional e a nossa opção foi criar um parque automotivo completo, levamos os fornecedores, eles estão alocados ao lado da planta. É um desenvolvimento regional, que é o objetivo e o escopo da lei”, conclui.

Jac MotorsTambém Camaçari (BA) foi a escolha da JAC Motors para sediar a sua fábrica e dois motivos são atribuídos: infraestrutura local (logística e formação de mão de obra) e proximidade aos principais centros consumidores de automóveis do País. Prevista para ser inaugurada neste ano, a fábrica deve ficar pronta em 2016. Até então, foi finalizada a terraplenagem e a qualquer momento devem ser iniciadas as obras civis.

O projeto prevê um investimento de R$ 1 bilhão. Dos investimentos totais, entre 10% a 15% serão oriundos de crédito, como o Desenbahia. Segundo informações da JAC Motors, houve uma série de motivos que, consecutivamente, originaram um atraso total de 18 meses na inauguração da fábrica. O mais relevante deles é a demora na liberação do financiamento anunciado pelo Desenbahia, em outubro de 2014. Com capacidade anual de produção de 100 mil automóveis de passeio e 10 mil comerciais leves em 2 turnos de produção e com a previsão de gerar 3,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos, o principal destino é o mercado interno. Pós-vendaOutro reflexo de crescimento do setor automobilístico na região Nordeste está na expansão do número de

concessionárias. Conforme dados da Fenabrave, no período de 2010 a 2014, o número de concessionárias em todo o País cresceu pouco mais de 28%. Depois do Sul e Centro-Oeste, o Nordeste foi o que apresentou o maior percentual de crescimento, entre as cinco regiões do Brasil.

Concessionárias - Autos e comerciais levesEntre 2010 e 2014, enquanto em todo o País o número de concessionárias no segmento de automóveis e comerciais leves apresentou uma expansão pouco superior a 32%, o Nordeste, logo após o Centro-Oeste, foi o que apresentou a maior taxa de crescimento, de 43%, também segundo dados abaixo da Fenabrave.

Camaçari também foi a escolha da JAC Motors para sediar a sua fábrica, prevista para começar a operar em 2016

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esde que foi iniciada a produção no Polo Automotivo Jeep, em Goiana (PE), o Renegade sai da linha de produção com 70% de nacionalização de seus

componentes, número que significa mais do que o dobro do que o usual em fábricas de automóveis brasileiras em começo de produção, que parte de 30%. Este índice ainda deve subir para 80% nos próximos meses e o alto valor só é possível graças à iniciativa da montadora de instalar no perímetro interno da planta pernambucana um parque de fornecedores, o Supplier Park, que conta com 16 empresas.

Todas as empresas instaladas no parque de fornecedores do Polo Automotivo Jeep foram planejadas para suprir a necessidade de produção com os produtos mais estratégicos, que garantem 40% da nacionalização do Renegade. De lá, saem componentes como bancos, plásticos do interior, painel central, rodas, ar-condicionado e sistemas de funcionamento das portas. Os demais componentes que possibilitarão os 80% de nacionalização do veículo serão provenientes de Pernambuco, além de São Paulo, Minas Gerais e outros estados brasileiros.

O investimento no Supplier Park foi de R$ 2 bilhões, sendo R$ 1 bilhão por parte do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a construção das obras civis, iniciadas em janeiro de 2014, e outro R$ 1 bilhão das empresas para os equipamentos. O parque de fornecedores tem 270 mil metros quadrados em área construída, contando com a presença de 16 empresas distribuídas em 12 prédios e responsáveis pela fabricação de 17 linhas estratégicas de produtos. “Estamos fechados com o número

de empresas que formarão este parque de fornecedores, mas ainda há espaço para que elas possam se expandir dentro do Supplier Park”, revela Alfredo Fernandez, gerente do Supplier Park.

A ideia para a fábrica mais moderna do mundo do FCA é ter um modelo integrado de produção. “Desta forma, alcançamos maior agilidade, com a integração e envolvimento com os fornecedores, monitoramento em tempo real e suporte articulado em caso de emergência”,

explica Fernandez.

Além disso, outra vantagem de ter um parque de fornecedores na mesma área da fábrica é a possibilidade de uma ampla nacionalização dos componentes do veículo, no caso o Renegade, o primeiro modelo a sair da planta de Goiana. Com isto, outros fatores positivos também são assegurados.

“Com o parque de fornecedores, asseguramos a fabricação dos produtos mais estratégicos para nós dentro do Brasil e também a qualidade do produto, com riscos de logística reduzidos com embalagem e transporte, já que os produtos são produzidos e logo enviados para a fábrica. Isto também garante mais eficiência e agiliza a produção. Se encontramos algum problema em uma peça, não precisamos de um inventário, de estoque e nem de dias para resolver. Podemos solucionar na mesma hora com os fornecedores ao lado”, ressalta o gerente do Supplier Park.

Para Luciano Caldeira, gerente-geral da planta da Lear, uma das empresas instaladas no parque de fornecedores, o modelo integrado ajuda no processo de produção. “A Lear é praticamente líder mundial no fornecimento de bancos e temos parceria com quase todas as montadoras. O diferencial do complexo automotivo de Goiana é que nossa planta fica a 500 metros do cliente final, o que ajuda na logística, no nível de sinergia com o cliente com o contato diário e a qualidade do produto final”, reforça. Outro ponto positivo da nacionalização é a eliminação do risco cambial. “Quando

Polo Automotivo da Jeep, em Goiana (PE), conta com parque defornecedores dentro da área da fábrica

modelo InteGRAdo de PRoduÇÃoTexto: Luciana Morosini* | Fotos: Divulgação

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A ideia para a fábrica mais moderna do

Alfredo Fernandez, gerente do Supplier Park

O investimento no Supplier Park foi de R$ 2 bilhões

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importamos algum produto, estamos sujeitos à situação da oscilação da moeda e da situação econômica de outros países. Com componentes produzidos no Brasil, eliminamos esse risco”, reforça Alfredo Fernandez.

Geração de empregosNão só a montadora leva vantagem neste processo de nacionalização, mas os investimentos em um polo automotivo como o da Jeep em Goiana gera a oportunidade de uma mudança social na região. Atualmente, o polo emprega 5.345 pessoas, sendo 78% de pernambucanos. Do total, 2.524 são funcionários do Supplier Park. “E a ideia é que este número chegue a 5 mil empregos só no parque de fornecedores já no início de 2016”, diz Fernandez.

Luciano Caldeira afirma que a Lear é uma das maiores empresas que mais emprega no Supplier Park e que a geração de empregos na região tem mudado a vida da população do entorno. “Como trabalhamos com manufatura dos bancos, temos uma parte do processo de costura, que se faz manualmente e 98% da área

de costura é formada pelo público feminino, numa faixa etária entre 25 e 50 anos. Além disso, focamos no treinamento e capacitação e hoje damos trabalho a pessoas que viviam da pesca e nunca tinham tido um emprego formal. E isso faz com que aumente a qualidade de vida da população e haja maior desenvolvimento na região”, ressalta.

A Jeep já está planejando a construção do segundo parque de fornecedores para o Polo Automotivo da montadora em Goiana, que não ficará dentro do terreno da fábrica, mas a poucos quilômetros de lá. Porém, este empreendimento ainda não tem previsão de começar a funcionar. Porém, causa expectativa positiva da geração de mais empregos na região.

O grupo Magneti Marelli inaugura cinco fábricas em Pernambuco, organizadas como MMH (soldagem e montagem de sistemas de suspensão, produção de tanques plásticos de combustível, montagem do conjunto de pedais e sequenciamento do Sistema de Exaustão) MM Stamping & Welding (estampagem de componentes estruturais e de suspensão e soldagem de subchassi), FMM (joint venture com a Faurecia) e SPMM (joint venture com a Sole Prima). Construída em um terreno de 276 mil metros quadrados destinado ao Supplier Park - área da FCA reservada a fornecedores -, as fábricas da Magneti Marelli contam com uma área construída de 130 mil metros quadrados. As unidades industriais são equipadas com máquinas de última geração, com destaque para o maquinário de estamparia, exclusiva em unidades da Magneti Marelli no Brasil. Atualmente, a sistemista conta com mais de mil colaboradores nas plantas de Goiana e Cabo de Santo Agostinho. A expectativa é chegar a cerca de três mil até 2017, quando estará operando em sua capacidade máxima, acompanhando a demanda de produção da FCA.

Magneti Marelli inaugura cinco fábricas em Pernambuco

Pirelli abre centro de montagem de pneus no Supplier Park do polo automotivo Jeep,em Goiana (PE)

Dados e fatos do Polo Automotivo Jeep

A Pirelli, presente no Brasil há mais de 85 anos, inaugura o centro de montagem de pneus no Supplier Park do Polo Automotivo Jeep, em Goiana, no estado de Pernambuco. A operação da fabricante de pneus consiste em um processo automático de montagem de roda e pneu, com sistema de entrega automatizado ligado à sequência de montagem da fábrica de automóveis. Além da montagem do conjunto, a Pirelli irá cuidar do balanceamento dos pneus e os produtos montados serão carregados e descarregados automaticamente na linha de produção por um caminhão, de acordo com o chamado da fábrica. Outra vantagem de estar no Polo Jeep, segundo a empresa, está na completa sinergia com a montadora. Mais de 50 empregos diretos serão gerados pela instalação da Pirelli no Supplier Park do Polo Automotivo Jeep. Além deste centro de montagem em Goiana, a Pirelli conta com outras cinco unidades em Santo André (SP), São José dos Pinhais (SP), Ibirité (MG),Camaçari (BA) e Sorocaba (SP), tendo também a liderança no Brasil deste serviço para as montadoras.

- Investimentos: acima de R$ 7 bilhões; - Empregos: cerca de 9 mil no Polo (fábrica Jeep + fornecedores), sendo 82% do Nordeste e 78% de Pernambuco;- Capacidade instalada para produzir 250 mil veículos por ano;- Início da obra: setembro de 2012;- Inauguração: 28 de abril de 2015;- 700 robôs: 650 na Funilaria, 40 na Pintura e 10 na Montagem;- Parque de fornecedores com 16 empresas, produzindo 17 linhas estratégicas de produtos em 12 prédios;- É a primeira fábrica a ser inaugurada depois da criação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em 13 de outubro de 2014; - Esta é a mais moderna planta produtiva da FCA, incorporando os melhores conceitos adotados globalmente pelo grupo;- A nova fábrica incorpora mais de 15 mil das melhores práticas das duas empresas, - O Polo Automotivo Jeep marca a volta da produção do Jeep no Brasil, depois de mais de 30 anos.

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Fornecedor em pleno funcionamento no Polo Automotivo Jeep, em Goiana (PE)

*Jornalista há 12 anos e nossa correspondente no estado de Pernambuco

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Nordeste

VW CC tem visual de cupê, motor com 211 cv e câmbio de dupla embreagem, oferece boas condições de reparabilidade, mas necessita de equipamento de diagnose atualizado

executivo e esportivo

m abril do ano passado, a Volkswagen passou a comercializar o CC com motor 2.0L turbo. O modelo é um sedã quatro portas, que lembra um carro executivo, mas a curvatura do

teto na parte de trás é acentuada. Esta carroceria, além de imprimir visual esportivo ao modelo, também conferiu a denominação de “cupê com quatro portas”.

A versão de entrada tem motor EA888 2.0L TSI, movido a gasolina, o qual entrega 211 cv de potência a 5.300 rpm. O torque máximo chega a 28,5 kgfm a 1.700 rpm. Ele é construído com coletor de escapamento integrado ao cabeçote, mancais de menor diâmetro e mais leves, novos rolamentos para as árvores de balanceamento, árvore de manivelas (virabrequim) com menor número de contrapesos, quatro ao todo. E o sistema de injeção direta de combustível tem 200 bar de pressão, com válvula wastegate eletro-eletrônica. Estes recursos auxiliam para o menor consumo de combustível e emissão de poluentes.

Para Cláudio Marinho Guedes, diretor da Autotoki, centro automotivo de São Paulo, não há difi culdades para realizar reparos e revisões no CC, desde que o reparador tenha conhecimento e o equipamento em dia com as atualizações. “Este motor exige um bom equipamento de diagnose atualizado, pois há vários itens de eletrônica embarcada. As velas utilizam bobinas individuais, quando uma apresenta falha, o equipamento vai identifi car qual é

e neste caso o ideal é substituir as quatro, pois após a substituição a tendência é que as outras também apresentem falhas”, fala ele.

Este propulsor tem comando com 16 válvulas e correia sincronizadora, “para substituí-la é necessário o kit de ferramentas específi co”, alerta.

O fi ltro do óleo é de fácil acesso, posicionado na parte superior

do motor, “mas é necessário cuidado ao retirar, porque o suporte de fi xação integra o fi ltro, se forçar muito sai só o fi ltro e o suporte fi ca no encaixe”, explica. Cláudio também aconselha verifi car durante as revisões o diafragma da tampa de válvula, pois quando apresenta fadiga faz o motor perder potência e ainda mostra o fi ltro de cabine que é de fácil acesso, a caixa está embaixo do porta-luvas e não há difi culdades para substituir o elemento.

O CC utiliza transmissão automática DSG de dupla embreagem e 6 marchas, elas operam em banho de óleo. A direção é chamada de Servotronic, hidráulica com sistema eletromecânico de sensibilidade, quanto maior a aceleração, maior a rigidez do volante, e necessita do equipamento para realizar a diagnose.

Os freios são a discos ventilados nas quatro rodas, “para substituir as pastilhas traseiras é necessário o equipamento que vai abrir as pinças, isso porque o freio de estacionamento é elétrico”, avisa ele.

As suspensões são independentes, tipo McPherson na dianteira, com braço inferior em “A”, e Four Link na traseira. “Tanto na frente como na parte de trás, não há

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Texto: Edison Ragassi | Fotos: Estúdio Prána

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MOTOR

Modelo EA888 2.0L TSI, turbo, movido a gasolina. A potência é de 211 cv e o torque de 28,5 kgfm, o coletor de escapamento é integrado ao cabeçote

Ficha técnica

VW CC

MotorDisposição: TransversalNúmero de cilindros: 4 em linhaCilindrada: 1.984 cm³Número de válvulas: 16Potência máxima: 211 cv a 5.300 rpmTorque máximo líquido: 28,5 kgfm a 1.700 rpmTransmissão: Automática DSG Tiptronic (trocas no volante), dupla embreagem e 6 marchas Direção: Servotronic, assistência elétricaFreios Dianteiros/ traseiros: Discos ventiladosSuspensão Dianteira: Independente McPherson braço inferior em “A” Traseira: Independente Four LinkDimensõesComprimento: 4.802 mmLargura: 2.090 mmDistância entre eixos: 2.712 mmAltura: 1.426 mmCapacidadesPorta-malas: 452 litrosTanque de combustível: 70 litros

Cláudio Marinho Guedes, diretor da Autotoki, centro automotivo de São Paulo

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pErFIL |

BOMBA DE ALTA PRESSÃODIAFRAGMA DA TAMPA DE VÁLVULA

Este item deve ser verificado nas revisões, quando apresenta fadiga provoca falha no motor

Integrante do sistema de injeção direta, trabalha com pressão de 200 bar, para detectar falha é necessário o equipamento de diagnose

SUSPENSÃO TRASEIRA

Independente, tipo Four Link, ela exige alinhamento, o que deve ser verificado durante as revisões

PINÇA DO FREIO TRASEIRO

O sistema do freio de estacionamento é elétrico, para trocar as pastilhas é necessário o equipamento de diagnóstico que emitirá o comando de abertura da pinça

FILTRO DE CABINE

VELAS FILTRO DE ÓLEO

Para substituir o elemento filtrante de cabine, também conhecido como anti-pólen, o acesso é fácil, o suporte está colocado embaixo do porta-luvas

O sistema utiliza bobinas no lugar dos cabos, a avaliação é feita com equipamento, caso uma delas apresente falha, o recomendado é substituir as quatro

Colocado na parte superior do motor, note que a parte de fixação integra o elemento filtrante

difi culdades para trocar molas e amortecedores, porém é preciso lembrar que a suspensão traseira necessita de alinhamento”, fi naliza ele.

O VW CC é produzido na fábrica em Emden, norte da Alemanha, tem preço sugerido de R$ 159.700. Traz de série ar-condicionado Climatronic com duas zonas de climatização, controlador eletrônico de velocidade de cruzeiro, volante multifuncional revestido de couro, rádio RCD 510 com tela sensível ao toque (touchscreen), 8 alto-falantes, conexão Bluetooth para telefone celular e CD changer integrado para 6 CDs. Tem ainda, bancos revestidos em couro e ajustes elétricos para o motorista e aquecimento nos dianteiros, rodas de liga-leve 18 polegadas, pneus auto selantes (235/40 R18), com indicador de perda de pressão, freio de estacionamento eletrônico com função Auto-hold (assistente de saída em subidas), controle automático das luzes com funções ‘Leaving home’ e ‘Coming home’, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, controle eletrônico de estabilidade (ESC) e seis airbags.

Colaborou: Volkswagen do Brasil

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Fabricante francesa reuniu neste mês, na Argentina, a imprensa especializada nacional para apresentar seu novo pneu para aros 15” a 18”, de perfi l 265/70 R16, para SUVs compactos

mIcHelIn ltX FoRce

ara atender a um segmento que só faz crescer no Brasil, o de SUVs e picapes, e também atenta aos novos lançamentos

(Honda HR-V, Peugeot 2008, Renault Duster e Suzuki S-Cross), a fabricante francesa Michelin apresentou para a imprensa brasileira o novo pneu LTX Force, com opção de 26 dimensões nos aros 15” a 18”, destacando o perfi l 265/70 R16, o mais usado entre os SUVs compactos no mercado brasileiro. Produzido na fábrica de Itatiaia (Rio de Janeiro), o novo Michelin LTX Force destaca-se entre outros aspectos pela tecnologia avançada no composto da borracha inspirado nos carros do WRC, o campeonato

mundial de rali, e na banda de rodagem similar ao dos modelos do rali Dakar, um pneu de uso misto (on/off road) que garante segurança, robustez e uma frenagem mais efi ciente em piso molhado.“Este lançamento é signifi cativo para nosso continente, pois é o primeiro projeto 100% liderado pelas equipes da Michelin da América do Sul. Quase todo o mercado sul americano será atendido com produção local e, em um segundo momento, este pneu será lançado em outros continentes. É motivo de orgulho para todos nós”, ressalta Anoildo Mattos, gerente de Marketing para Pneus de Passeio e Caminhonete da Michelin América do Sul.

Competições automobilísticas: novas tecnologias para condições extremas de usoDesenvolvido para condições mais severas de uso, o Michelin LTX Force aplica as tecnologias que vêm do mundo da competição:• A escultura da banda de rodagem, inspirada no Rally Dakar, é desenhada especialmente para oferecer maior aderência ao solo, com blocos mais altos, que proporcionam robustez e tração superiores. Essa nova escultura avança sobre as laterais do pneu, proporcionando um reforço nessa zona crítica em uso off road, • Seu composto de borracha inspirado no Rali WRC (World Rally Championship) atribui ao pneu maior resistência ao desgaste. Desta combinação única da banda de rodagem reforçada e do novo composto de borracha nasceu a nova tecnologia Rally Force. “A melhor maneira de comprovar a efi ciência da utilização mista dos pneus é por meio do mundo das competições automobilísticas, que percorrem as mais diversas regiões do mundo, em todos os tipos de terrenos e solos”, explica Thierry Neuville, piloto do WRC (World Rally Championship).

Michelin LTX Force em resumo

Durabilidade insuperávelDura até 35% a mais que os principais concorrentes da categoria *

Segurança máxima - na estrada...- freia até 2 metros antes em piso molhado** - 66% melhor em situação de aquaplanagem em curva **

...e também fora dela: - tração e robustez comprovadas em uso extremo de rali e mineração

e um design agressivo, inspirado no Rally Dakar.

O Michelin LTX Force traz o que há de mais moderno e tecnológico no segmento de caminhonetes (SUVs, picapes e crossovers), em 26 dimensões com aros de 15” a 18”.O novo pneu equipará veículos das principais montadoras, entre elas, Volkswagen, Renault, Ford, General Motors; e veículos como Amarok, Ecosport, S10 e Trail Blazer.

* Testes certifi cados pelo Instituto Dekra, com pneus comprados no mercado brasileiro, na categoria de pneu misto, na dimensão 265/70 R16 112 T (entre eles, Pirelli Scorpion ATR e Goodyear Wrangler Adventure).

** Testes de distância de frenagem no molhado e aquaplanagem em curva realizados pelo Instituto TÜV SÜD, com pneus comprados no mercado brasileiro, na categoria de pneu misto, na dimensão 265/70 R16 112 T (entre eles, Pirelli Scorpion ATR e Goodyear Wrangler Adventure).

Nota da RedaçãoO jornal Balcão Nordeste Automotivo teve a oportunidade de testar o novo LTX Force no Renault Duster em um circuito misto (na terra e na pista) do Autódromo Roberto José Mouras, na

região de La Plata, na província de Buenos Aires, na Argentina. No off-road, os pneus apresentaram boa performance, absorvendo as irregularidades do circuito montado no autódromo.

Na frenagem em piso molhado, a Michelin mostrou a efi ciência do pneu LTX Force, fazendo um comparativo com duas picapes Hilux – uma com Michelin e a outra com pneus Goodyear.

Texto: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação

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notAs

sama e laguna marcam presença na 6ª edição da noRtePeÇAs

Delphi completa a primeira viagem automatizada de longa distância A Delphi completou a viagem automatizada mais longa da América do Norte, viajando de São Francisco a Nova Iorque, na primeira viagem de costa a costa já realizada por um veículo automatizado. Mais de 5.000km foram percorridos com 99% de direção completamente automatizada. Os engenheiros na Delphi utilizaram esta viagem para pesquisar e coletar informações. A jornada de nove dias passou por 15 Estados e o Distrito da Columbia.

Anfavea apresenta balanço de abril da indústria automobilísticaA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou em 7 de maio os resultados da indústria automobilística em abril e no primeiro quadrimestre. Segundo a entidade, o setor fechou o quarto mês do ano com 219,3 mil veículos comercializados, o que significa uma retração de 6,6% em relação a março de 2015. No acumulado do ano as vendas foram de 893,6 mil unidades: queda de 19,2% ante as 1,1 milhão de unidades de abril de 2014.

MTE-Thomson lança curso on-line de multímetroA MTE-Thomson lança o curso on-line de Multímetro Automotivo. Em parceria com a Mecânica 2000, foi desenvolvido em 33 vídeos didáticos e neste primeiro módulo o aluno aprenderá os recursos e a utilização dessa ferramenta para testes automotivos bem como os tipos e os componentes dos multímetros, ensinando a manuseá-lo corretamente. O Curso On-line MTE é gratuito e o participante pode realizar acessando o www.cursosonlinemte.com.br

Sama e Laguna, unidades de negócio da Distribuidora Automotiva, participam da 6ª edição da feira NORTEPEÇAS, que será realizada de 20 a 22 de maio, em Sobral (CE). O encontro reunirá empresários e entidades do segmento, criando um ambiente propício ao networking e ao estabelecimento de novos negócios. Com a participação na Feira, que é realizada pelo Sistema Sincopeças|Assopeças – CE, as empresas Sama e Laguna desejam fortalecer o relacionamento com os clientes da região, além de apresentar o portfólio de produtos de cada marca. “A região de Sobral, assim como todo o norte do Estado, tem apresentado grande crescimento econômico, o que proporciona boas oportunidades de negócio para o setor de distribuição de autopeças. Estamos empenhados em aprimorar o relacionamento com os clientes da região”, destaca Rodrigo Carneiro, diretor comercial da Distribuidora Automotiva.

A Refl ex&Allen, um dos maiores fabricantes europeus de mangueiras espirais de freio a ar, chicotes e conectores elétricos, e adesivos refl etivos de segurança, acaba de nomear o engenheiro Auster Maestrelli (foto) como diretor geral da empresa no Brasil. Aproveitando a realização da 12ª Automec, a R&A apresentou seus produtos. A multinacional de origem italiana vai iniciar sua produção na antiga divisão de mangueiras comprada da Sabó.

Reflex&Allen nomeia diretor geral para o Brasil

Promoção da nakata para os amantes do automobilismo Os amantes da velocidade e de competições que envolvem veículos de corrida podem participar, gratuitamente, da Promoção “HG Nakata Pista dos Sonhos nos EUA”, que vai sortear uma viagem com direito a acompanhante para conhecer um dos quatro circuitos norte-americanos, considerados templos do automobilismo: Daytona International Speedway, Indianópolis Motor Speedway (IMS), Las Vegas Motor Speedway ou Homestead-Miami Speedway. Para participar, basta se inscrever até 30/06/2015 no hotsite http://promocaohgnakata.com.br/ e responder “Qual amortecedor oferece alta performance pra valer?”

Texto: Redação | Fotos: Divulgação

O Grupo Cequent esteve presente à 12ª edição da Automec com todas suas marcas, entre elas Engetran, DHF, Bulldog, Tekonsha, Pro-Series, Róla e Highland, e por meio de uma parceria com a Fiat Chrysler Automobiles, apresentou com exclusividade o Jeep® Renegade 2016, que começava a ser vendido à época para o público brasileiro. O veículo encheu os olhos dos visitantes da Automec e serviu de mostruário para boa parte dos acessórios do grupo.

Participação na Automec traz bons resultados para o Grupo cequent

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Produção e vendas de motocicletas crescem em março, mas primeiro trimestre fecha com retração

Vendas de usados seguem em alta em 2015Diferente do mercado de modelos zero-quilômetro, que já caiu quase 20% nos primeiros quatro meses do ano, os negócios com usados continuam em alta. De acordo com o relatório mensal da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), no primeiro quadrimestre foram negociados no País 3,2 milhões desses veículos, o que corresponde a um crescimento de 2,2% em comparação com o mesmo período de 2014.

Ceará é campeão da Copa do NordesteCom mais de 63 mil torcedores, o Ceará lotou o Castelão e conquistou pela primeira vez a taça da Copa do Nordeste. O Vozão, como é conhecido, já havia vencido o primeiro jogo da decisão contra o Bahia por 1×0, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), e no confronto da quarta-feira, 29/04, voltou a derrotar o Tricolor por 2×1. Charles e Gilvan marcaram para os mandantes e Maxi descontou para os visitantes.

Incentivar e promover a educação e arte fazem parte dos projetos da Fundação Volkswagen. Com este objetivo a montadora lançou o “Caderno Arte + Educação”, que além de propor atividades e refl exões sobre diversas modalidades artísticas, traz artigos acadêmicos e profi ssionais de artes renomados. A publicação integra o material didático do programa educacional “Aprendendo com Arte”. O projeto tem duas versões: a semipresencial e a ofi cina 100% online (www.plataformadoletramento.org.br). A montadora está abrindo a versão semipresencial do “Aprendendo com Arte” aos educadores do ensino fundamental, gestores de escolas, professores de artes e coordenadores pedagógicos agora nas cidades de Aracaju, em Sergipe, e Cariacica, no Espírito Santo.

Fundação volkswagen lança “caderno Arte + educação”

Keko lança a linha de engates de reboque K1 e K3 na Automec 2015A Automec 2015 serviu de palco para a Keko Acessórios inovar um produto que ela foi pioneira em trazer para o mercado brasileiro na década de 90: o engate de reboque. De lá para cá, o acessório quase não evoluiu e pouquíssimas novidades surgiram. Visualizando oportunidades de diferenciação e crescimento nesse mercado, nasceu a linha de engates de reboque K1 e K3, lançamento da marca na Feira.

A Audi, marca do setor premium de maior crescimento no País, inaugura sua concessionária no estado do Piauí. A Audi Center Teresina abre as portas para atender o público do estado que

busca os diferenciais dos veículos e do atendimento da marca alemã. A primeira loja da região está localizada em um terreno de 1,16 mil metros quadrados e contará, além de atendimento de vendas para todos os modelos, com serviços completos de pós-vendas.

Fornecedora de velas de ignição de alta performance para a Fórmula 1 há mais de 50 anos, a NGK vai estampar, durante toda a temporada 2015, a sua marca na carenagem dos carros da Ferrari, guiados pelos campeões mundiais Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. A fabricante renovou a parceria tecnológica de 20 anos com a lendária escuderia italiana, cujos motores são equipados com velas de ignição de alta performance da NGK.

1ª concessionária Audi é inaugurada no Piauí

nGK vai estampar marca nos carros da Ferrari em 2015

Foram produzidas 127.301 motocicletas em março passado, ante 110.809 unidades em fevereiro, correspondendo a uma evolução de 14,9%. Em comparação com março de 2014, quando a produção havia totalizado 125.357 unidades, a alta ficou em 1,6%. O levantamento foi divulgado pela ABRACICLO (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

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notaS |

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Jeep Renegade está no mercadoFabricado em Pernambuco, com três versões de acabamento, duas opções de motor, câmbio manual, automático de 6 e 9 marchas, tração 4X2 e 4X4, a meta é liderar o segmento

Celer versão brasileira Fabricado em Jacareí, recebeu um novo conjunto ótico, luzes de Leds nas lanternas traseiras e novo desenho para o painel de instrumentos. O propulsor ACTECO 1.5 16V Flex entrega potência de 113 cv (E)/ 109 cv(G) a 6.000 rpm e torque de 15,49 kgfm (E)/ 14,28 kgfm (G) a 4.000 rpm. Completa o trem de força a transmissão manual de cinco velocidades. Tem preço sugerido de R$ 38.990 opção hatch e R$ 39.990 carroceria sedã. A versão Act custa R$ 40.990 (hatch) e R$ 41.990 (sedã). A expectativa é comercializar 10 mil unidades até o final de 2015.

Festa na NissanA fabricante japonesa, que compõe aliança com a francesa Renault, comemorou em 16 de abril 1 ano de atividades do complexo industrial de Resende (RJ). Lá são fabricados os modelos March e Versa e também os motores 1.0L três cilindros e 1.6L de quatro cilindros. Neste período foram produzidos 30.000 veículos. O complexo industrial emprega 1.800 funcionários diretos e abriga parque de fornecedores, o qual a empresa pretende ampliar ainda este ano.

500 milhões de veículosNa segunda-feira, 4 de maio, a General Motors atingiu a marca de 500 milhões de veículos produzidos. A empresa, inaugurada em 1908, produz veículos comercializados com as marcas Chevrolet, Cadillac, Baojun, Buick, GMC, Holden, Jiefang, Opel, Vauxhall e Wuling em 30 países e tem operações comerciais em 140 mercados, o Brasil é o terceiro maior da companhia. Em 2015, a montadora espera vender mais de 1.000

n o v o s ve ículos por hora, 24 horas por dia.

No fi nal de março, a FCA- Fiat Chrysler Automobiles lançou no Rio de Janeiro o Jeep Renegade. É um veículo mundial do Grupo, o primeiro modelo produzido nas novas instalações da unidade industrial localizada em Goiana, Pernambuco. A empresa quer a liderança do segmento, para atingir seu objetivo preparou três versões de acabamento, a de entrada Sport, custa R$ 69.900. O propulsor é o 1.8 E.TorQ Evo Flex, o qual foi totalmente renovado, entrega 130 cv (G)/ 132 cv (E) com câmbio manual de cinco velocidades. Ao acrescentar a transmissão automática de 6 marchas o custo vai a R$ 75.900. E a opção 2.0 MultiJet II turbodiesel, tem potência de 170 cv, com câmbio automático de 9 marchas sai por R$ 99.900. A intermediária, Longitude 1.8L, câmbio automático custa R$ 80.900, pelo 2.0

turbodiesel é cobrado R$ 109.900. E a Trailhawk, neste caso só 2.0 turbodiesel e câmbio automático de 9 velocidades, custa R$ 116.900. Com motorização diesel, a tração é 4X4. Entre as ações para alavancar as vendas, a inauguração de 126 concessionárias espalhadas pelo País.

O Canal da Peça, plataforma para expor autopeças e uma ferramenta digital para o setor, participou de 4 a 6 de maio, em Manhattan, Nova York, nos EUA, do TechCrunch Disrupt NY 2015, um evento com o objetivo estimular a cooperação entre startups e empreendedores, promovendo sinergias e colocando em discussão temas sobre empreendedorismo, inovação e indústria. Participaram mais de 200 empresas de todo o mundo.

canal da Peça participa de evento internacional de starups em nova York

dunlop patrocina a exposição senna emotion

A Dunlop será, pela segunda vez, a patrocinadora ofi cial da exposição interativa Senna Emotion. A mostra, que viaja o País desde 2012, traz a trajetória pessoal e profi ssional do piloto tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna da Silva. Nesta edição, a Senna Emotion vai passar por Belo Horizonte, Brasília e Salvador, além do Rio de Janeiro. Confi ra a programação e mais informações no site www.ayrtonsenna.com.br

Texto: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação

em Goiana, Pernambuco. A empresa quer a liderança do segmento, para atingir seu objetivo preparou três versões de acabamento, a de entrada Sport, custa R$ 69.900. O propulsor é o 1.8 E.TorQ Evo Flex, o qual foi totalmente renovado, entrega 130 cv (G)/ 132 cv (E) com câmbio manual de cinco velocidades. Ao acrescentar a transmissão automática de 6 marchas o custo vai a R$ 75.900. E a opção 2.0 MultiJet II turbodiesel, tem potência de 170 cv, com câmbio automático de 9 marchas sai por R$ 99.900. A intermediária, Longitude 1.8L, câmbio automático custa R$ 80.900, pelo 2.0

as vendas, a inauguração de 126 concessionárias espalhadas pelo País.

A IKS iniciou suas atividades em 1970 na cidade de Salto (SP), produzindo componentes destinados aos fabricantes de cabos de comando. No começo de 90 lançou sua própria linha de produtos e logo depois adquiriu toda a estrutura fabril da CABLEX. Esta aquisição fortaleceu e consolidou a empresa, transformando-a numa das mais sólidas e c o n c e i t u a d a s do segmento. Recen temente , agregou ao seu portfólio as linhas agrícola, pesada e de motocicletas.

IKs comemora 45 anos de mercado

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Nordeste

12ª edição da Automec, Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, foi marcada pela presença de público qualificado de 68.830

mil visitantes, e satisfação dos expositores com a geração de negócios realizada dentro do evento. Prova disso é que, somente no Premium Club Plus - Programa de Compradores e Rodada de Negócios, foram gerados R$ 6,8 milhões em apenas um dia de negociações.

A Feira reuniu mais de 1.200 marcas nacionais e internacionais, distribuídas em uma área de 78 mil m². A Automec, maior feira de reposição e reparação automotiva da América Latina, aconteceu de 7 a 11 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A próxima edição do evento, que acontece em 2017, terá lançamento oficial agora no mês de maio.

Cerimônia de abertura Na abertura oficial do evento representantes do setor

automotivo apresentaram, entre outros temas, os desafios, pleitos e oportunidades do segmento de autopeças. Em seu discurso otimista, Paulo Butori, presidente do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), disse que o mercado de reposição vai revigorar as forças do setor automotivo. “Hoje, a frota chegou a 41,5 milhões de veículos e se não compramos carros novos, consertamos o que usamos”, afirmou. Butori destacou que a inspeção técnica veicular e de emissões e a renovação da frota também devem ser pautas do governo e que as exportações devem movimentar o setor. “Hoje, lançamos o aplicativo do Carro 100%, onde se programa a revisão do veículo no celular por meio de um questionário que avalia as condições de vários itens”, enfatizou.

Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional (Sindicato

da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios) destacou o crescimento da frota de veículos, que a categoria mantém em funcionamento. “A frota precisa passar pela manutenção preventiva e com o fim da inspeção veicular a reparação tem sido corretiva”, afirmou. Segundo Fiola, números comprovam que a inspeção trouxe inúmeros benefícios ao meio ambiente, à saúde da população e para a mobilidade nas cidades. Citou também que o setor de reposição tem trabalhado para regulamentar o projeto de lei que regimenta as oficinas, que, entre outros quesitos, exige um responsável com 400 horas de treinamento na oficina.

Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios de

Veículos do Estado de São Paulo), disse que a feira deu salto de qualidade em conteúdo, apresentando fóruns, palestras e debates. A inspeção veicular também foi tema em seu discurso. “É fundamental e a questão precisa ser trabalhada com seriedade”, disse. A entidade realizou na feira o Fórum de Reciclagem Automotiva, no dia 9 de abril.

Renato Giannini, presidente da Andap/Sicap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças/Sindicato do Comércio Atacadista Importador, Exportador e Distribuidor de Peças Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo), ressaltou a magnitude do setor e da feira, que conta com a representação de mais de 1,2 mil marcas. “Apesar de a economia mostrar sinais de

Em meio a sinais de desaquecimento da economia, feira reforça cenário otimista para a reposição de autopeças

Texto: Redação | Fotos: Eduardo Portella Amorim / Divulgação

| EvEnto

Automec 2015

A

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enfraquecimento, o setor está se desenvolvendo”, comentou. Ao final do evento, Margarete Gandini, representante do

MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), falou que é momento de pensar no futuro e em ações de médio e longo prazos e, para isto, convocou uma reunião para discussão de uma agenda conjunta para garantir o crescimento e fortalecimento do setor. “Juntos, vamos conseguir soluções para o desenvolvimento do setor e do País”, finalizou.

Em seguida, a Roland Berger apresentou estudo do mercado brasileiro de reposição automotiva, desenvolvido em conjunto com o Sindipeças, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP, que revelou que o setor deve cresce 4,6% ao ano.

A feiraOrganizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado,

a Automec apresentou, ao longo dos cinco dias do evento, novidades e soluções para o mercado de autopeças e equipamentos. Participaram desta edição da Feira mais de 62 países, sendo 80% de visitantes da América do Sul, o que representa um crescimento de 12% na presença de compradores deste continente em relação a 2013, e 20% divididos entre Europa, Ásia, e América do Norte.

“Essa edição foi um grande sucesso. Estamos muito satisfeitos com os resultados. Além de lançar novidades para o mercado de reparação automotiva, tivemos espaços para debates e aprimoramento dos profissionais. Algo que também chamou a nossa atenção e dos expositores, a partir de conversas que tivemos ao longo da Feira foi a presença de um público bastante qualificado, interessado em fechar negócios. De acordo com nossa pesquisa, 96% dos expositores ficaram satisfeitos e 95% pretendem retornar em 2017. Foram 70 mil visitantes e podemos garantir que a grande maioria interessada em firmar parcerias e iniciar negócios”, avaliou João Paulo Picolo, diretor da Feira.

Um dos diferenciais desta edição foi a setorização da Feira. “Com isso, os profissionais puderam ir direto para o setor de seu interesse. Foi uma forma de facilitar a comunicação dentro do evento”, contou. A Feira foi dividida em três macro setores e perfis: Peças e Sistemas, Reparação e Manutenção e Acessórios, TI e Gestão e Sistemas de Gestão Dealer.

Oficina ModeloA Oficina Modelo foi mais uma vez um dos grandes atrativos

da feira, cuja intenção foi mostrar ao público visitante soluções inovadoras. Este ano o espaço mostrou como funciona o reaproveitamento de peças automotivas e a entender como é todo o processo pelo qual passa para chegar novamente a outro automóvel, além de apresentar equipamentos que podem realizar alinhamento 3D, balanceamento, desmontagem de rodas, entre outros serviços. Quem passou pelo estande pôde aprender também sobre embelezamento automotivo, troca de óleo inteligente, manutenção de ar-condicionado, entre outras tecnologias.

Com o sucesso do espaço, ele será copiado para outras iniciativas da Reed Exhibitions Alcantara Machado. “Estamos estudando a possibilidade de utilizar a Oficina Modelo na ExpoFenabrave e no Salão Duas Rodas. É uma oportunidade para que o setor de autopeças mostre, na prática, seus produtos e fomente novos negócios”, avaliou Julio Romanelli, executivo Comercial da empresa.

EvEnto |

eventos - Automec 2015

A velha discussão sobre o respeito entre os elos da cadeia de reposição foi novamente posta em pauta durante a Automec. Desta vez, a iniciativa da Andap/Sicap teve um tom diferente. A entidade realizou o 1º Fórum da Cadeia de Distribuição Automotiva, reunindo fabricantes e distribuidores a participarem de uma palestra de Luciano Pires sobre o tema. “O objetivo foi dar um start para uma discussão definitiva. É uma preocupação da nossa diretoria e queremos estar unidos a vocês”, disse Renato Giannini, presidente da entidade. Em sua palestra, Luciano Pires destacou que é nítida a falta de confiança entre os elos da cadeia, fábrica e distribuidor. Pires defendeu que é preciso discutir produtividade da cadeia do ponto de vista intelectual. “É preciso entender as expectativas, a percepção. Não dá para falar em cadeia de distribuição sem pensar em cada elo. Não dá para pensar em ser ético se todos não forem”, disse. Segundo ele, produtividade se traduz em resultados (output) e recursos utilizados para obtê-la (input). “O foco é reduzir o input, mas o desempenho intelectual é uma conta de multiplicar a se considerar. O acúmulo de inteligência para performar cada vez melhor”, concluiu.

Andap/sicap promove Fórum

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Com o foco em trazer informações para os convidados, novidades em produtos e falar sobre a atuação no setor, empresários se reuniram no espaço das orquídeas no Anhembi. Além de reforçar a aproximação e ampliar o relacionamento com os fornecedores, proposta esta da entidade organizadora do evento, Conarem, foram apresentadas as novidades

para os associados no exercício de 2015. O objetivo da entidade é levar as últimas novidades e parcerias aos retificadores. Na ocasião, também ocorreu, em São Paulo, a 2ª Reunião Plenária Nacional da entidade, período em que a diretoria executiva e os diretores regionais planejaram novas ações conjuntas e identificaram as necessidades dos associados.

O Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa Nacional) promoveu no dia 10 de abril, durante a Automec, “Os Impactos do Meio Ambiente nas Empresas de Reparação de Veículos – Riscos e Oportunidades”. Na programação, foram debatidos temas como a Lei de desmonte de veículos automotores, a Lei do Estado de São Paulo nº 15.276 de 12/01/14, que dispõe sobre a destinação de veículos em fim de vida útil e dá outras providências e a Lei Federal nº 12.977 de 20/05/14, que regula e disciplina a atividade de desmontagem de veículos automotores terrestres e a Lei Federal nº 12.305 de 02/08/10 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (nas empresas de reparação de veículos). Na abertura do evento o presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola, falou sobre a importância de se discutir e se propagar esse tema de interesse nacional, a novidade sobre a Lei do Desmanche, de aplicação de peças usadas e ainda alertou sobre os cuidados que devem ser tomados na oficina.

Entidades e empresários do setor se reuniram no dia 9 de abril, durante a Automec 2015, para apresentar e discutir soluções em prol da reciclagem automotiva. O palestrante, Luciano Pires, abriu o evento trazendo questões para incentivar e motivar os convidados a inovarem suas ações e pensamentos. Em seguida, o presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre, ressaltou a importância do Fórum que tem como objetivo introduzir o conceito de matérias sustentáveis para dentro do nosso segmento e lembrou os empresários que este tema deve ser de responsabilidade de toda a cadeia automotiva e reforçou que o setor precisa buscar soluções para a reciclagem automotiva. Entre os temas estavam resíduos e logística reversa, remanufaturados e recondicionados, a lei do desmanche, projetos sustentáveis, oportunidades para o varejo e o impacto causado na Reparação. A convite do Sincopeças-SP, a ANRAP também participou do Fórum. Jefferson Germano, presidente e membro da ANRAP e gerente de aftermarket da Knorr-Bremse para

o Brasil e América Latina, destacou em sua palestra que a remanufatura é um tema relevante dentro da reciclagem automotiva. Isto porque o processo é fundamentado em práticas de responsabilidade ambiental e demonstra que é possível “reduzir”, “reusar” e “reciclar”.

conarem realiza encontro da Rede nacional de Retíficas

sindirepa debate “os Impactos do meio Ambiente nas empresas de Reparação de veículos – Riscos e oportunidades”

sincopeças-sP promove Fórum sobre Reciclagem Automotiva

A WorkGroup (WG) promoveu o debate “Padronizar para Ganhar”, no Holiday Inn, em São Paulo (10/04). O encontro reuniu profissionais, fabricantes e distribuidores do setor. Ana Paula Cassorla (vice-presidente da ANDAP e diretora da Pacaembu Autopeças), Jefferson Germano (presidente da ANRAP e gerente de aftermarket da Knorr-Bremse para o Brasil e América Latina) e Heloisa Monzani (Regional Sales Director Brazil da TecDoc) estiveram presentes para apoiar o evento e compartilhar suas visões sobre tema. Marco Antonio Del Corso, diretor geral da WorkGroup, destacou que os problemas de comunicação entre os elos da cadeia de aftermarket têm gerado grandes perdas para todas as empresas, desde oficinas mecânicas até as fábricas. “Após análise do banco de dados do QueridoCarro.com, da WG (com mais de 16 milhões de Ordens de Serviço e pedidos de balcão, e 57 milhões de itens cadastrados), concluímos que a padronização das aplicações de peças pode ser a saída para a recuperação das perdas do setor, estimadas em quase R$ 3 bilhões em 2014 por trocas e devoluções”, disse. Segundo Marco, os maiores impactantes desse cenário são os custos com entregas, estornos de recebimentos e burocracia fiscal, além de remanejamentos de estoques. “Os reparadores, oficinas mecânicas e centros automotivos são os principais responsáveis por movimentar as operações do aftermarket. Por isso, precisam de todo o apoio para a compra correta das peças requeridas em suas Ordens de Serviço. É preciso padronizar para levar real valor à cadeia automotiva”, concluiu.

WorkGroup promoveu debate: “Padronizar para Ganhar”

eventos - Automec 2015

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O Instituto da Qualidade Automotiva - IQA, organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, participou da Automec 2015, onde apresentou entre outros a certificação de serviços e produtos automotivos. Em serviços automotivos, o destaque foi a nova certificação para centros de reparação de transmissões (mecânicas e automáticas), realizada de acordo com a NBR 15760, que estabelece princípios gerais de inspeção, diagnóstico, reparação e substituição de transmissão. A certificação para centros de reparação de transmissões mecânicas e automáticas é um novo escopo de serviço para que os profissionais de reparação possam realizar serviços de reparo com qualidade certificada e, assim, oferecer maior segurança e garantia aos clientes”, afirma Sergio Fabiano, gerente de Serviços Automotivos do IQA. Também foram apresentadas as demais certificações para os centros de reparação em diversos escopos, como manutenção de motores, freios, suspensão e direção, além de tratar da certificação

ambiental com o Selo Verde, para aumentar a capacidade produtiva e, principalmente, reduzir os riscos de autuações e multas pelos órgãos competentes. A entidade também participou da Oficina Modelo na Automec com palestras técnicas abertas ao público.

IQA destaca certificação de produtos e serviços automotivos

Na abertura da Automec no dia 7 de abril, as diretorias do Sincopeças-SP e do Sindirepa-SP realizaram o lançamento oficial da parceria das duas entidades, que firmam parceria para realizar ações conjuntas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos varejos de autopeças e das oficinas mecânicas. Atualmente, o mercado brasileiro de reposição de autopeças evidencia uma nova formatação das suas atividades, onde, de um lado, varejos que vendem peças também estão oferecendo serviços rápidos de reparação, e de outro, oficinas mecânicas que prestam serviços de reparação também estão vendendo peças. Para atender essas novas imposições das atividades, as diretorias do Sincopeças-SP e do Sindirepa-SP estão unindo esforços para oferecer uma prestação de serviços conjunta e eficaz. “O mercado está impondo certas posturas e ações para as entidades e temos que aceitar esse desafio e trabalhar arduamente para corresponder com competência”, afirma o presidente do Sincopeças-SP, Francisco Wagner de LaTôrre. A soma dos esforços, segundo a diretoria do Sindirepa-SP, é a melhor maneira de manter o setor unido e coeso. “Acreditamos que será uma nova e próspera fase para as entidades, com muito mais força e resultados eficazes na disseminação das informações que contribuem para o desenvolvimento do setor de reposição. Todos

ganham, inclusive o consumidor final que é o alvo principal de todo esse trabalho”, assegura o presidente do Sindirepa-SP, Antonio Carlos Fiola. Nesse primeiro momento, as entidades estão unificando as comunicações, inclusive das suas plataformas digitais.

coquetel de lançamento Parceria sincopeças e sindirepa

novIdAdes PARA o setoR

Líder no setor de informação eletrônica no mercado de reposição europeu, com dados padronizados de mais de 560 fabricantes de autopeças e traduzido para 28 idiomas, chegando a 1,3 milhão de usuários por trimestre para 51 mil tipos de veículos e 4,3 milhões de itens, o TecDoc chega ao Brasil para oferecer acesso rápido a informações estruturadas, completas e atuais sobre veículos para facilitar os serviços na oficina. Inicialmente, a empresa TecAlliance vai oferecer ao mercado brasileiro o catálogo eletrônico com 26 marcas. “Esse número deve aumentar nos próximos meses, estamos cadastrando vários fabricantes”, revela Heloísa Monzani, diretora geral da TecAlliance, empresa que comercializa o TecDoc. O banco de dados do TecDoc é abastecido pelos próprios fabricantes de autopeças e as informações são disponibilizadas ao reparador mediante assinatura anual. O Sindirepa Nacional já firmou parceria com a empresa para oferecer o serviço com condições especiais às empresas associadas. “Trata-se de um serviço de extrema importância para o reparador que pode consultar rapidamente as informações que ajudam na rotina da oficina. Hoje, dados técnicos são o ponto de partida para iniciar o reparo nos veículos, pois a tecnologia embarcada nos veículos avançou e exige informação. Sem acesso a esses dados de forma unificada, o reparador perde produtividade. “Por isso, a chegada do TecDoc é

bem-vinda e cria um padrão no canal e reposição independente”, afirma Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional. Para acessar o TecDoc, o reparador adquire licenças de consultas do catálogo on-line com dados sobre peças de todos os fabricantes parceiros por meio da própria TecAlliance, de distribuidores e por intermédio do Sindirepa Nacional.

Criado em 2008, o Programa Carro 100% / Caminhão 100% / Moto 100%, que visa conscientizar o motorista sobre a importância da prática da manutenção preventiva do veículo, destacando os benefícios relacionados à segurança, economia e redução de emissão de poluentes, entra em uma nova etapa. Com a ajuda da internet, o programa vai interagir com o motorista, levando orientação sobre revisão de itens do veículo, por meio de aplicativo Carro 100%, disponível para smartphones nas versões IOS e Android e também pode ser baixado pelo endereço eletrônico www.brmobile.com.br/sindipecas/app. É um serviço gratuito de orientação de utilidade pública que contribui para os motoristas se informarem sobre os cuidados necessários com a manutenção do veículo. “É importante destacar que quando o carro está em boas condições de uso ajuda a garantir um trânsito mais seguro para o motorista, passageiro e pedestre, uma vez que muitos acidentes são causados por falta de manutenção adequada dos veículos e o aplicativo é uma forma simples de orientar o proprietário sobre as revisões”, revela o coordenador do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, e conselheiro do Sindipeças, Elias Mufarej. Fácil de instalar e usar, respondendo a um breve questionário, como dados do carro (marca, modelo e ano), média

de quilometragem mensal, o aplicativo fornece automaticamente orientações sobre a hora de verificar as condições de pastilhas de freios, filtros, amortecedores, entre outros itens. É um sistema intuitivo, que não exige complementação de dados, e envia mensagem via notificação push no celular do usuário. “Serve como um alerta e indica o que precisa ser revisado, de acordo com as informações que o motorista dá ao baixar o aplicativo”, revela o coordenador do GMA.

tecdoc é lançado na Automec Aplicativo do carro 100% orienta motorista a fazer manutenção preventiva

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Maio de 2015 / edição 0132

FAtos & Fotos - Automec 2015

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Padre Cícero Autopeças completou no mês de abril 40 anos de bons serviços prestados, com 12 lojas e um centro de distribuição em Maranguape (CE) quase

fi nalizado, além de mais duas unidades em outro estado do Nordeste, Teresina (PI).

Cearense, a empresa comemora aniversário com 1.100 empregados de carteira assinada, isto é, funcionários diretos e gerando, por tabela, mais de três mil indiretos. Para reforçar, a Padre Cícero possui mais de 800 ofi cinas e autopeças cadastradas. Realmente, uma fi cha que impõe respeito, não é?

E o portfólio não para por aí: ainda na região Nordeste são mais de 12 mil clientes cadastrados. O estoque da empresa funciona através do atacado e reúne mais de 100 mil itens – entre peças para veículos nacionais e importados –, sendo as mercadorias distribuídas entre as lojas do grupo, além de comercializar para toda a região.

Para os mais detalhistas, a Auto Peças Padre Cícero foi fundada em 15 de abril de 1975, quando nasceu a Loja Matriz, na Avenida Gomes de Matos. Fundada pelo Sr. Charles Machado, que pouco tempo depois se associou ao seu irmão Clício Machado, dando início à bem-sucedida sociedade majoritária, a qual perdura até hoje.

Qual é o segredo da longevidade da empresa? Segundo Clarisse Martins, diretora de Marketing, “é determinação, confi ança no que se faz e uma nítida visão de futuro, potencializado por uma competente equipe de colaboradores compondo cada setor, parcerias de sucesso que se fortalecem a cada ano e que duram há quatro décadas”, explica.

Outra razão, segundo ela, “é a grande variedade de itens de peças em nosso estoque, associada a uma logística efi ciente, formada por equipe própria e terceirizados, a qual contribui diretamente ‘para satisfação e preferência dos nossos clientes’.”

diferenciaisAno passado, 2014, foi de investimento na infraestrutura

das lojas. A empresa informou que quase todas as lojas passaram por reforma para melhor atender sua clientela, e a expectativa é que este ano traga o retorno de todo o investimento. Apesar de ter um nome consolidado e ser referência no mercado de autopeças, a Padre Cícero ainda abre suas portas todos os dias, incluindo feriados e fi nais de semana, o que a faz ter uma clientela fi el.

Desde então, o negócio vem aprimorando sua infraestrutura e processos visando melhor atender seus clientes. “Foi crescendo aos poucos. Nosso lema era diversifi car e hoje conseguimos isso. Temos mais de 100 mil itens das linhas leve, pesada e motos. Trabalhamos de domingo a domingo e sempre dispomos dos produtos para pronta entrega”, completa Leandro Machado, gerente Comercial.

prata da casaEntre as difi culdades da rede de lojas Padre Cícero, em

Fortaleza (CE), para se consolidar no mercado de aftermarket,

está encontrar bons funcionários. “Estamos formando pratas da casa. Contratamos palestrantes e consultores do Sebrae e até dos nossos fornecedores. Temas motivacionais e de atendimento estão sempre na pauta”, comenta Leandro Machado.

“E também não podia ser diferente, pois foi valorizando quem é de casa, a começar pelos membros da família que foram juntando-se às lojas, que o negócio prosperou. Os irmãos fundadores, seus fi lhos, sobrinhos e até outros membros da segunda geração da família estão divididos entre as áreas comercial, vendas e logística”, detalha o gerente.

Hoje a empresa é regida por cinco irmãos, juntamente com a participação direta e competente de alguns de seus fi lhos em cada setor vital da empresa.

Clarisse salienta que o maior desafi o hoje é manter um estoque variado e atualizado, devido ao rápido crescimento de novos modelos de veículos no mercado automotivo. “Outro grande desafi o é a atualização dos nossos profi ssionais, como também a descoberta de novos talentos na área de vendas e atendimento de qualidade para este segmento que requer técnica, alto nível de conhecimento e dedicação”.

Padre Cícero comemora aniversário aprimorando sua infraestrutura e processos visando melhor atender seus clientes

Texto: Jota Pompílio* | Fotos: Divulgação

A

| comEmoraÇÃo

40 Anos de sucesso

Matriz - Montese

Leandro Machado, gerente Comercial, e Clarisse Martins, diretora de Marketing: juventude à frente desta tradicional empresa

Page 35: Balcao Nordeste ed -01

O nome Padre Cícero tem a raiz herdada do sócio Raimundo Gomes, cuja naturalidade é de Juazeiro do Norte, no Cariri. A Padre Cícero surgiu após Gomes, que trabalhava como taxista e tinha três veículos na atividade, propor a Charles abrir uma loja de autopeças.Com a ideia, ambos iniciaram no novo ramo com o comércio de peças e o serviço de ofi cina mecânica, sendo os táxis vendidos para a compra do primeiro ponto comercial. A primeira loja foi aberta na Avenida Professor Gomes de Matos, 1.727, e, posteriormente, mudou-se para o número 1.368, onde funciona a atual matriz, há 40 anos.Depois de três anos (1978), Gomes preferiu fi car apenas com a ofi cina. Com a saída do sócio, entraram os irmãos de Charles (Clício, Ariosvan, Antonio Pinto, Maria e Suerda Maria). A mercearia, ainda em funcionamento, foi vendida, além de uma casa, sendo a renda revertida para o novo negócio.

História de sucesso

| capaMaio de 2015 / edição 01 35

comEmoraÇÃo |

Frota demandanteA concorrência não perturba os sócios da Padre Cícero,

que aposta em estratégias diferenciadas, como patrocínio de eventos culturais e esportivos para relacionar-se com a clientela, além das ações dentro das lojas. Embora os fundadores considerem que na década de 70 era mais fácil atuar no varejo, pela diversidade de produtos e veículos em linha no Brasil, o negócio ainda vai de vento em popa.

“Embora a concorrência hoje não tenha nosso portfólio, atrapalha, é claro, mas ainda temos bastante mercado porque a frota de veículos é grande na nossa região. Saímos na frente porque temos sempre o produto para entregar na hora”, garante o gerente Leandro.

E as lojas, de fato, têm de ter tudo que é preciso para manutenção e acessórios. “Coordenamos o abastecimento para não deixar o cliente sem peça. É difícil ele sair da loja sem comprar conosco. Tanto clientes quanto vendedores são

instruídos a encontrar a peça de qualquer jeito nem que seja para entregar no dia seguinte. Ficamos famosos no estado porque sempre encontramos as peças. Vamos atrás dos fornecedores em todos os cantos do País”.

momento atualA crise econômica que o País vem passando também

atingiu a Padre Cícero, que vem realizando uma série de medidas para que a empresa passe por esse momento sem sofrer grandes danos. “O que estamos fazendo para não sofrer tanto com a crise econômica é comprando menos para evitar pagar juros e aproveitando todo o nosso estoque, para, assim, também evitar fi car com mercadoria parada por muito tempo”, informou Edmilson.

O diretor fi nanceiro ainda destaca que, devido ao grande investimento que foi realizado nas lojas, durante o ano passado, o rendimento de 2014 foi abaixo do esperado. “2014 teve muito investimento, tivemos que reformar muitas

lojas, então tivemos um rendimento muito baixo. E, desde setembro, nosso faturamento vem caindo. Acreditamos que o que mais refl etiu para o rendimento cair, além da reforma, foram as eleições e a crise que a Operação Lava Jato gerou em todo o País”.

Hoje o que a distribuidora mais investe? De acordo com Clarisse, além do investido em novos itens de peças, investem incessantemente em capacitação e desenvolvimento pessoal e profi ssional de todos os setores do grupo. “Através de cursos, seminários, feiras... e em constantes parcerias com fabricantes, escolas e órgãos regionais de desenvolvimento comercial e profi ssional”.

Apesar da crise, Clarisse explica que a empresa está otimista este ano. “Sim, pois o segmento de reposição de peças automotivas está sempre em pleno crescimento. E nossos últimos resultados nos impulsionam e favorecem nosso otimismo”, pondera.

*Jornalista há 10 anos e nosso correspondente no estado do Ceará

REDE DE LOJASPADRE CÍCERO

1 - Joaquim Távora

2 - Teresina 1

3 - Bezerra de Menezes

4 - Henrique Jorge

5 - Messejana

6 - Teresina 2

7 - Atacado Montese

8 - Auto Peças Montese

9 - Maracanaú

10 - Monsenhor Salazar

11 - Oliveira Paiva

12 - Tintas Automotivas

13 - Importados

LOJA 1

LOJA 6

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LOJA 5

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LOJA 13

LOJA 4

LOJA 9

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Maio de 2015 / edição 0136

tÉcnIcAtÉcnIcA

torque especifi cado for atingido. Neste momento relaxe a força. Forçar além deste ponto causará uma sobrecarga no torque desejado, bem como danifi cará o mecanismo interno da ferramenta. Para garantir que o torque foi absorvido, repita mais uma vez este último passo, fazendo o torquímetro estalar mais uma vez com o mesmo torque.

ManutençãoGuarde o torquímetro sem carga alguma, ou seja, ajustado para o valor mínimo de torque quanto este não estiver sendo utilizado. Escolha um lugar seco, limpo e livre de impactos.Não é necessário lubrifi car a ferramenta. Caso deseje limpá-la, use apenas um pano seco, sem solventes ou abrasivos. Não use palha de aço. Faça estalar o torquímetro de 5 a 10 vezes com um valor de torque até 75% da capacidade máxima, se este fi car um longo período sem utilização. Este procedimento serve para lubrifi car os componentes internos.Não exerça força sobre a ferramenta além do momento de estalo, nem tampouco a utilize como cabo de força ou martelo.

O uso contínuo da ferramenta no limite de sua capacidade máxima reduz sua vida útil. Recomenda-se adquirir um torquímetro com capacidade 20% além do torque que será frequentemente requisitado.Todo torquímetro deve ser novamente calibrado após 5.000 ciclos ou cada 12 meses, o que ocorrer primeiro. A Raven mantém um laboratório de torque para calibrações periódicas de torquímetros na faixa nominal de 5 a 1.000 Nm (0,509 a 101,97 kgf.m).

Obs. 1: Após apertar os parafusos das capas de mancal, verifi que se o virabrequim gira suavemente com a mão.Obs. 2: Verifi que se as capas de biela ou pistões possuem alguma marca de referência apontando para a frente do motor.Os dados inseridos na tabela de torque foram coletados, inseridos e conferidos cuidadosamente. Não assumimos, no entanto, nenhuma responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Para mais informações, entre em contato através do telefone (11) 2915-5000 ou do e-mail: [email protected]

torquímetro modelo 100300

Fotos: Divulgação

PARte_ 1

P ara que serve um torquímetro?Em mecânica, determinados parafusos devem ter sua

força de fi xação controlada. Um parafuso de cabeçote de motor automotivo, por exemplo, pode ser danifi cado se lhe for aplicado um torque excessivo. Por outro lado, este mesmo parafuso pode provocar vazamentos nas juntas do motor, se o torque não for sufi ciente. Torquímetros são ferramentas usadas para se aplicar, com exatidão, um determinado torque sobre um parafuso ou porca.

O que é torque?Torque é o resultado da multiplicação do valor da força aplicada pela distância do ponto de aplicação. Se, por exemplo, aplicamos a mesma força sobre um determinado parafuso, ora usando um cabo de força curto, ora um cabo longo, o torque será maior neste último caso. Usando o torquímetro de estalo Raven, o torque não dependerá da distância, pois o ponto de articulação da ferramenta está alinhado com o centro do quadrado de encaixe. Ela produzirá um estalo assim que o torque especifi cado for atingido, dispensando-se qualquer tipo de cálculo. No entanto, caso seja utilizado algum adaptador ou chave no encaixe quadrado do torquímetro, deve-se fazer uma correção do torque usando a fórmula abaixo:

Ta = (Te x L1) / (L + L1) Onde:Ta = torque a ser ajustado no torquímetro (manopla)Te = torque especifi cado no projeto (desejado)L = distância do centro do parafuso até o centro deencaixe do torquímetroL1 = distância do centro da manopla até o centro deencaixe do torquímetro.

Características: Calibrado de acordo com a Norma ISO 6789, o torquímetro de estalo Raven 100300 obedece a uma margem de erro de +/- 4% e é fornecido com certifi cado de calibração no padrão RBC.

A ferramenta apresenta escala gravada em quatro unidades de torque e trabalha tanto em sentido horário como anti-horário. Os valores de sua faixa nominal de trabalho são:

Modo de trabalhoA utilização de um torquímetro consiste de três passos:- ajuste do sentido (horário ou anti-horário);- ajuste do torque especifi cado,- aplicação do torque.

O quadrado de encaixe de ½” é móvel e pode ser deslocado totalmente para ambos os lados da ferramenta. Observe ainda que em torno deste quadrado há setas gravadas nas chapas do torquímetro, indicando o sentido do movimento horário (aperto) e anti-horário (desaperto). A chapa com a seta apontando para o sentido desejado deve fi car voltada para cima e o quadrado de encaixe deve ser empurrado totalmente para a face oposta.O segundo passo, o ajuste do torque a ser aplicado é feito da seguinte maneira: puxe para fora a alavanca com esfera plástica vermelha. Faça com ela um ângulo de 90º em relação ao corpo do torquímetro e gire-a no sentido horário. Observe que a manopla chanfrada passa a deslocar-se sobre a escala gravada no corpo do torquímetro. Continue girando esta alavanca até que o chanfro da manopla coincida com o valor de torque desejado na escala.Para o último passo, a aplicação do torque, encaixe um soquete adequado sobre o quadrado do torquímetro. Monte o conjunto sobre o parafuso e aplique força, gradativamente, sem interrupções, no sentido indicado pela seta gravada na chapa da ferramenta. Um estalo será ouvido assim que o

horário. Os valores de sua faixa nominal de trabalho são:

101,97 kgf.m).

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| capa 37

tÉcnIca |

tabela de torque

RECORTE E COLECIONEPARte_ 1

Maio de 2015 / edição 01

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Maio de 2015 / edição 0138

ma das bandeiras defendidas pelo Sistema Sincopeças/Assopeças (Ce) é a do fortalecimento do mercado automotivo cearense. Com este objetivo, no final do mês

de abril, o presidente Ranieri Leitão viajou a São Paulo onde se encontrou com a comitiva composta pelo governador do Estado do Ceará, Camilo Santana; o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio; o prefeito da cidade de Massapê, Antônio José; os secretários Mauro Filho (Fazenda) e Arialdo Pinho (Turismo), e o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque.

A comitiva participou de um evento organizado pela SK Automotive com o diretor Comercial Gerson Prado e o gerente Nacional de Vendas, Flávio Portela, onde estiveram presentes os empresários de algumas das principais indústrias automotivas do cenário nacional: Dayco, Fânia, Fremax, Hipper Freios, IMA, Multilaser, Stetsom, Syl, Vetore e Viemar. Na ocasião, o Governador Camilo Santana pôde apresentar os principais investimentos que seu governo está programando para esta gestão.

Outra ação importante foi a visita à sede da empresa Urba-Brosol, que fabrica bombas d’água, de óleo e de combustível, além de carburadores. A empresa tem intenção de se instalar em Massapê, o que será excelente para a Região Norte do Ceará, já que serão gerados cerca de 1,6 mil empregos.

“Este é um passo importante para a criação de um polo metal-mecânico em nosso estado e acredito que só tende a se fortalecer, já que é uma ideia também compartilhada pelo governador. O Ceará tem muito a ganhar com essas inciativas, são ações que ampliam a

visibilidade do estado para o resto do País, fomentam o mercado automotivo e puxam uma série de outros incentivos e benefícios, como o próprio aumento da empregabilidade e da renda de nossa população”, declarou Ranieri Leitão.

Textos: Redação | Foto: Divulgação

U

FoRtAlecendo o meRcAdo AutomotIvo ceARenseComitiva de representantes do estado se reúne com executivos deempresas do setor de São Paulo

Zezinho Albuquerque (Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará), Camilo Santana (Governador do Estado do Ceará), Ranieri Leitão (Presidente do SSA), Mauro Filho (Secretário da Fazenda do Ceará), Reginaldo Teodoro (Presidente da Urba-Brosol) e Arialdo Pinho (Secretário de Turismo do Ceará)

Representantes do Estado do Ceará e executivos em evento promovido pela SK AutomotiveRanieri Leitão (presidente do SSA) e Camilo Santana (Governador do Estado do Ceará)

| mErcado

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Maio de 2015 / edição 0140

Nordeste

Texto: Simone Kühl | Fotos: Divulgação

Referência em qualidade e atendimento, O Baratão Auto Peças construiu uma história de sucesso no mercado nordestino

o mercado de autopeças baiano há 35 anos, O Baratão Auto Peças consolidou uma imagem de tradição, oferecendo aos clientes um vasto mix de produtos a preços competitivos,

fazendo jus ao seu nome. Hoje disponibiliza mais de 20 mil itens, entre peças, pneus, aparelhos de som e acessórios de alta qualidade, para veículos de todas as marcas, nacionais ou importados. E também trabalha com linhas completas para peças de motor, elétrica, lubrifi cantes e fi ltros, freios, amortecedores e suspensão, chaparia e para-choques.

HistóriaDe acordo com Luis Trindade, gerente geral, a autopeça tem

uma história de visão estratégica desde sua criação. Os dois

irmãos fundadores: José Cariosvaldo (diretor Comercial) e José Adérito (diretor Financeiro), com experiência na área de mecânica e autopeças, resolveram abrir uma empresa com metas bem defi nidas, pautados pela ética comercial e pela qualidade de seus serviços e produtos.

“Na época a economia do País apresentava um cenário de infl ação galopante, mas mesmo assim a ideia que deu partida à empresa foi de que se fazia necessário acabar com a cultura da ‘pechincha’, tão comum no setor de autopeças. Em 1980 foi fundado ‘O Baratão’ e a proposta dos sócios foi exatamente vender as mercadorias de qualidade por preços acessíveis, de forma que o cliente não sentisse a necessidade de barganhar preço. A união de bom preço e bom atendimento logo fez com

que se conquistasse não somente a preferência do consumidor, mas se tornasse também uma referência no mercado”.

E com muito profi ssionalismo e ética, a autopeça buscou a conquista da confi ança de seus clientes e a ampliação do seu mercado consumidor, inclusive direcionando suas atenções para o segmento feminino, um nicho muito especial de mercado, que até então não tinha atendimento devido. Desta forma, detalhes sutis e que fazem a diferença passaram a ser incorporados, acompanhando a mudança da cultura de mercado. “Vendedores tinham que estar devidamente fardados e treinados para estar em sintonia também com o bom atendimento, ao contrário do habitual, quando se apresentavam de forma indevida, até mesmo sem camisa ou com modos inconvenientes. Fomos a primeira loja a investir em um ambiente diferenciado e a única loja climatizada da região”, conta.

UnidadesEm 2001, O Baratão inaugurou sua fi lial na Vasco da Gama e

no início de 2015 inaugurou sua fi lial em São Cristóvão, fortalecendo assim sua liderança absoluta no mercado de autopeças baiano. Com três lojas e um centro de distribuição de peças, a loja conta hoje com mais de 150 funcionários.

E pensando no conforto e segurança de seus clientes, tem investido continuamente na reforma e adequação de suas lojas, como: a climatização da loja da Baixa de Quintas, o amplo estacionamento da loja da Vasco da Gama e a inauguração da nova loja em São Cristóvão.

Outro diferencial da loja é a importância da qualidade no atendimento, com isso intensifi cou-se ainda mais a preocupação com o pós-venda, de forma a consolidar a satisfação dos clientes. É dessa forma que a empresa se mantém informada de onde precisar melhorar. “Dessa maneira, buscamos manter os nossos clientes sempre satisfeitos e com a nossa marca fixada em suas mentes”, emenda.

Segundo Luis, hoje pode-se dividir a clientela entre os

profi ssionais de ofi cinas e consumidores fi nais, que são os donos dos carros. “Ao longo de sua história, o Baratão sempre primou por ações de marketing e atendimento diferenciado para conquistar esse público, cujo perfi l é 70 a 75% masculino e tem de 18 a 44 anos”, informa.

ConquistasDesde a sua fundação, a autopeça vem construindo uma

relação de muito respeito e confi ança com seus clientes, colaboradores e fornecedores, de maneira a consolidar a imagem de uma empresa que oferece as melhores marcas, a maior variedade e os preços mais competitivos do mercado, sendo uma boa empresa para se trabalhar e um excelente parceiro comercial no setor de varejo.

“E essa foi a maior conquista da empresa, o que tem sido confi rmado desde 1999, quando passou a conquistar todas as edições do prêmio Top of Mind no ramo de varejo de autopeças. É importante ressaltar que aquele foi o primeiro ano em que nosso setor começou a participar do evento. Em 2015, a

empresa sente-se honrada em receber pela 16ª vez o prêmio de Top of Mind, na categoria Autopeças. Isto nos motiva a, cada vez mais, aprimorar a oferta de produtos e serviços, com qualidade aos consumidores. Isso nos enche de orgulho e ao mesmo tempo nos dá uma sensação de maior responsabilidade para continuar correspondendo às expectativas dos nossos clientes”, comemora.

O Baratão atribui este prêmio à constante preocupação da empresa em manter um atendimento de primeira, com uma variedade de produtos e preços bastante competitivos no mercado. Aliado

a isso, é muito importante destacar a participação de todos os colaboradores como fator determinante no sucesso da empresa.

Informação técnica O conhecimento técnico aliado a um bom atendimento sempre

foi um dos principais objetivos da loja. O gerente conta que as equipes de RH e Marketing vêm desenvolvendo um projeto de

N

Luis Trindade, gerente Geral

Loja São Cristóvão

Loja Baixa de Quintas

| varEJo

vARIedAde de PRodutos A PReÇos comPetItIvos

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| capaMaio de 2015 / edição 01 41

parceria com fornecedores, organizando treinamentos técnicos, comportamentais e motivacionais para a equipe de Vendas.

A empresa passou a oferecer também conhecimento por meio de palestras para profi ssionais mecânicos de Salvador. Essa boa prática vem trazendo ótimos resultados, pois fortalece a parceria com os mecânicos e aumenta a relação de confi ança e credibilidade. A autopeça também promove encontros e palestras com objetivo de estreitar o relacionamento com seus clientes, escutar suas sugestões e colocá-las em prática.

Com um portal bem abastecido de conteúdos técnicos (foto), Luis ressalta a importância deste canal ao consumidor, devido à venda de autopeças ser mais técnica, o portal ajuda a propagar informações e prestar um serviço útil aos clientes.

“Além disso, o portal é um canal direto de clientes, fornecedores e pessoas interessadas no setor com a direção da empresa, essencial para mantermos um diálogo aberto com as pessoas. Sempre respondemos todas as mensagens de clientes e isso reforça nosso compromisso com um melhor atendimento. Muitas vezes, entramos em contato telefônico com os clientes e isso sempre traz bons resultados”, completa.

Resultados e expectativasO ano de 2015 para a autopeça, segundo Luis,

começou com um crescimento menor que nos anos anteriores e vem se mantendo assim até agora. “Estamos com estoque muito alto e esperamos uma melhora a partir deste mês de maio”, revela.

Com a inauguração de uma loja no início do ano, os esforços para 2015 estão voltados para consolidar esse novo ponto de venda. “Outros investimentos são previstos para melhorar os canais de atendimento e quanto a novos projetos, estamos aguardando o segundo semestre para entender como vai se desenrolar esta crise que vem atravessando o País, pois o momento agora é de cautela”, conclui.

O BARATÃO AUTO PEÇAS LTDA

• Unidades: 03• Colaboradores e motoboys: 160• Horário de funcionamento: • Loja Baixa de Quintas: segunda a

sexta-feira (07:30h às 18:00h) e sábado (07:30h às 16:00h)

• Loja Vasco da Gama: segunda a sexta-feira (07:30h às 18:00h) e sábado (07:30h às 14:00h)

• Loja São Cristóvão: segunda a sexta-feira (07:30h às 17:30) e sábado (07:30h às 13:30h)

• Estoque: Mix de 20.000 itens, 300 mil peças

• Site: www.obaratao.com

Loja Vasco da Gama

N

JAc lAnÇA suvTexto: Edison Ragassi | Foto: Divulgação

o dia 15 de abril, a Jac Motors reuniu a imprensa especializada em sua sede no bairro da Vila Leopoldina, em São Paulo, para lançar o T6, primeiro veículo utilitário esportivo (SUV) da marca comercializado no Brasil.

O utilitário tem 4.475 mm de comprimento, 2.645 mm de distância entre-eixos, 1.840 mm de largura e 1.670 mm de altura.

Traz de série ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, quebra-sóis com espelhos e luzes de cortesia, tomada 12 V, sistema de som com rádio, toca CD, MP3 player, conexão USB, travamento automático das portas a 15 km/h e volante multifunções com regulagem de altura.

Equipado com motor 2.0 16V VVT JetFlex, com cabeçote construído em alumínio, sem tanquinho de partida a frio, entrega potência de 155 cv (G)/160 cv (E) a 6.000 rpm e torque

de 19,99 kgfm (G)/ 20,6 kgfm (E) a 3.500 rpm, o câmbio é manual de cinco velocidades.

O preço sugerido do Jac T6 é de R$ 69.990, com Pack 1 (Barras longitudinais no teto / retrovisores pintados na cor da carroceria / maçanetas cromadas / frisos laterais cromados / retrovisores externos com rebatimento elétrico) vai a R$ 71.990. E com o Pack 2 (Pack 1 + câmera de ré / kit multimídia com mirror link) o custo é de R$ 75.670.

A Jac Motors aguarda liberação do fi nanciamento de R$ 120 milhões

pelo Desenbahia, agência de fomento do Estado da Bahia, para iniciar as obras da fábrica em Camaçari. A previsão é de iniciar as atividades em 2016.

Fabricante chinesa aguarda início das obras da fábrica na Bahia e lança o T6, primeiro utilitário esportivo da marca no mercado brasileiro

| varEJo | LanÇamEnto

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s bobinas ou magnetos são eletroímãs, nos compressores de ar-condicionado na linha automotiva

podem ser ligadas em tensão de 12 ou 24 volts CC.Quando excitadas com 12 ou 24 volts, criam uma indução

magnética, e fazem a aproximação do platô (espelho, cubo ou campana) de embreagem contra a polia conduzida do compressor.

As bobinas de 12 volts têm uma resistência por volta de 3,5 a 5 ohms a 20°C e um consumo de corrente cerca de 2,5 a 4,5 ampères.

Já as bobinas de 24 volts têm uma resistência por volta de 16 a 20 ohms a 20ºC.

Quando há o aquecimento demasiado da bobina ela pode derreter o verniz isolante dos fi os do enrolamento, assim baixando seu isolamento ela pode entrar em curto e queimar.

Geralmente a bobina queima por fatores externos, como tensão maior que a normal ou aquecimento demasiado, causado por falta de arrefecimento no condensador ou até mesmo um fi ltro secador saturado (ASTRA é comum).

Se o rolamento da polia do compressor estiver ruidoso, com desgaste, certamente vai gerar maior aquecimento, o que poderá afetar a durabilidade da bobina, além é claro das vedações do compressor também.

Ligação na escala de 200ohms, para medir a resistência de uma bobina.

Se a resistência ôhmica da bobina for baixa, a bobina tende a entrar em curto e queimar.

Algumas bobinas possuem dispositivos de proteção contra a temperatura, um sensor que se exposto a cerca de 120°C abre um contato e interrompe a corrente para o bobinado até que a temperatura baixe, uma espécie de disjuntor.

Na imagem a seguir veja o detalhe de uma bobina SANDEN SCROLL com disjuntor térmico:

Observe também o detalhe da bobina CVC com o termofusível (180°C).

Muitos compressores possuem diodos junto às bobinas, para evitar um pico de corrente no relé, ao desligar a bobina.

Quando o Chicote da bobina está rompido e nova ligação é feita, se a polaridade for invertida, pode queimar o diodo. Por isso, cuidado!

Na bobina do compressor CVC, de um lado fi ca o diodo (na entrada dos fi os) e do outro lado fi ca o termofusível.

O correto é procurar a causa deste aquecimento, pois

a falta de arrefecimento por um problema elétrico no eletroventilador pode ocasionar sobrecarga e temperaturas altas no compressor, o que leva à queima da bobina.

Analise o detalhe da bobina do compressor, aquecida, pelo atrito com a polia PAJERO 95.

O isolamento baixou e esta bobina pode entrar em curto (queimar).

A imagem a seguir apresenta o detalhe de uma bobina e um rolamento danifi cado ZEXEL.

É preciso ter cuidado também no procedimento de desmontagem, pois a ferramenta mal colocada pode afetar a bobina.

Algumas bobinas até podem ser reparadas, fazendo-se novo enrolamento em ofi cinas especializadas. Mas o recomendado é trocar por peça nova.

Existem também compressores que já não utilizam embreagem eletromagnética, dispensando o uso de bobinas de embreagem.

Atenção às bobinas ou magnetos do sistema de embreagem dos compressores de ar-condicionado automotivo

Maio de 2015 / edição 0142

tÉcnIcAtÉcnIcA

Texto: Mario Meier Ishiguro* | Fotos: Divulgação

Um fi o com centenas de voltas ao redor de um núcleo

Medição da resistência da bobina

Bobina protegida com disjuntor térmico que abre o contato com cerca de 110°C em compressores rotativos

Bobina CVC OGURA CLUTCH com termofusível

Muitas bobinas têm polaridade e um diodo

para a proteção do relé

* Palestrante, instrutor técnico e proprietário da Ishi Ar Condicionado Automotivo. Treinamentos em Balneário

Camboriú - SC (www.ishi.com.br)

Desgaste na carcaça do compressor, desalinhamento da polia e aquecimento da bobina

Cuidado ao retirar a polia, pode danifi car a bobina

Bobina derreteu porque o rolamento da polia quebrou

A

Page 43: Balcao Nordeste ed -01

43

Foco nA AeRodInÂmIcA

| artIGoTexto: Fernando Calmon* | Fotos: Divulgação

*Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultor técnico, de comunicação e mercado. [email protected] e www.twitter.com/fernandocalmon

aumento da velocidade, de grande utilidade em estradas, mas também em percursos urbanos.

Entre as modifi cações está o fi m dos espelhos retrovisores externos, a exemplo daqueles dois modelos.

Pequenas câmeras assumirão essa função, com efi ciência adicional em visibilidade e segurança. Será possível graças à

constante queda de preços das telas digitais, na esteira da popularização dos

sistemas multimídias, que depois dos automóveis grandes invadiram os painéis frontais de modelos médios e até de compactos.

Q uase superada a batalha contra emissões de gases tóxicos (monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos), que se aproximam de zero, a indústria automobilística mundial enfrenta desafi o ainda maior. O inimigo a

bater é o dióxido de carbono (CO2), um dos precursores do efeito estufa e de possíveis mudanças climáticas. Único meio de combatê-lo é diminuir o consumo de combustíveis de origem fóssil (diesel, gasolina e gás).

Quem já leu a fi cha técnica de um modelo europeu deve ter fi cado maravilhado com os dados de economia de combustível, quando comparados aos de motores feitos no Brasil. Se analisados de forma adequada, há importantes ressalvas, a começar pela gasolina, bem diferente quanto ao teor de etanol (lá no máximo 10% e aqui até 27,5%). Isso implica em diferentes poderes calorífi cos, mas não é o principal fator.

Deve-se atentar ao NEDC (sigla em inglês para Novo Ciclo Europeu ao Guiar), considerado bastante “camarada” em termos de consumo medido em laboratório. No Brasil, NBR 7022 se baseia no ciclo americano US 75, mais rigoroso. Há quatro anos o Inmetro (responsável pela etiquetagem veicular brasileira de efi ciência energética) seguiu o mesmo critério da EPA (Agência de Proteção Ambiental, dos EUA) e introduziu um fator de correção a fi m de aproximar as referências de laboratórios ao mundo real. Hoje, diferenças entre teórico e prático são mínimas.

Na Europa, porém, essa discrepância é bem maior desde que o NEDC surgiu em 2008. O grupo de lobby “verde” Meio Ambiente & Transporte fez reclamações públicas sobre o exagero de alguns fabricantes ao divulgar números de consumo em laboratório otimistas em demasia. Segundo a entidade, em certos casos a diferença atinge até 50% e o motorista dispenderia 500 euros (R$ 1.600) extras com combustível por ano, na vida real.

Tais falhas se corrigirão em 2017 ao surgir o WLTP (Procedimento de Teste Universal para Veículos Leves, em tradução livre do inglês). Desencadeará esforços adicionais para conter o consumo e, dessa vez, a aerodinâmica cumprirá papel mais preponderante.

Para se ter ideia, se o Cx (coefi ciente de forma aerodinâmica) diminuísse de 0,32 para 0,20 nos novos modelos, emissões de CO2 cairiam até 20% e gasto de combustível na mesma proporção. Tendência já apareceu em protótipos, como VW XL Sport (foto) e Renault Eolab, no recente Salão do Automóvel de Paris. Podem-se prever carrocerias com foco no fl uxo de ar – limitando a criatividade dos desenhistas –, pneus e rodas estreitos, além de expansão da chamada aerodinâmica ativa que altera certas superfícies com o

Maio de 2015 / edição 01

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Maio de 2015 / edição 0144

PesAdos

mercedes-Benz é eleita a marca mais prestigiada em caminhões pelos internautas

Agrale lança versão mobile para seu siteAtenta ao crescimento do número de brasileiros que utilizam smartphones como principal fonte de acesso à internet, a Agrale lança a versão mobile de seu site para conexão via celulares e tablets. Com design moderno e atrativo, o portal facilita o acesso de pessoas interessadas nas informações da empresa e permite navegação rápida, dinâmica e interação com as redes sociais, como Facebook e Youtube.

MWM INTERNATIONAL apresenta a Nova Linha MASTER OIL à sua Rede de DistribuiçãoA MWM INTERNATIONAL realizou em São Paulo, na noite de 8/04, o evento de pré-lançamento de sua marca de óleos lubrificantes. A companhia expande seus negócios no mercado de peças de reposição, com mais um produto de marca própria – A linha MASTER OIL MWM INTERNATIONAL. No evento de pré-lançamento, estiveram presentes o corpo diretivo da empresa, clientes da Rede Autorizada e representantes de entidades de classe.

nGK lança vela aquecedora para motor diesel e bobina de ignição na Automec 2015A NGK marcou presença na Automec 2015 com o lançamento de velas aquecedoras para motores diesel e bobinas de ignição da marca, que chegam ao mercado no segundo semestre deste ano. Com as novidades, a multinacional de origem japonesa amplia suas linhas de produtos. Ao lado das velas e cabos, as bobinas completam o sistema de ignição, consolidando a fabricante como especialista em ignição.

Desenvolvidos em parceria com os engenheiros da montadora, os novos faróis são os principais responsáveis pelo visual reestilizado do carro. Outro destaque são as lanternas com guia de luz em LED. O novo Duster vem equipado também com os amortecedores dianteiros e traseiros Cofap, unidades Sistemas de Exaustão e Powertrain, e os bicos injetores para o sistema de injeção eletrônica de combustível com partida a frio.

A Bridgestone trouxe uma grande novidade para a temporada 2015 da Fórmula Truck. Agora, todos os caminhões da categoria estarão equipados com o pneu R268. Trata-se do mesmo produto disponível para o consumidor que busca um pneu com alto desempenho no segmento rodoviário. O Bridgestone R268 é um pneu radial indicado para estradas de curta, média e longa distâncias, podendo ser aplicado em todas as posições de eixo.

magneti marelli desenvolve e fornece um dos principais destaques do novo duster

A Mercedes-Benz do Brasil foi eleita, mais uma vez, a Empresa de maior prestígio no País na categoria Veículos Pesados. Esse resultado foi obtido por meio de pesquisa, encomendada pela Revista Época Negócios e realizada com mais de 13 mil internautas acima de 18 anos, de ambos os sexos e de todas as regiões e faixas de renda, representando a população adulta brasileira. Os entrevistados analisaram as empresas participantes de cada categoria a partir de critérios como confi ança na marca, produtos de qualidade, história de evolução, entre outros.

Pneu Bridgestone R268 equipa todos os caminhões da temporada 2015 da Fórmula truck

Nakata lança amortecedores para SUVs da Hyundai e Kia Motors Para diversificar o portfólio de produtos, a Nakata, fabricante de autopeças com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, acaba de lançar amortecedores pressurizados para os SUVs HYUNDAI Tucson e KIA MOTORS Sportage. Com lançamentos constantes e ampliação de linhas de p r o d u t o s , a NAKATA c o n s e g u e atender à grande parte da frota circulante no Brasil.

Texto: Redação | Fotos: Divulgação

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ALINHAMENTO E BALANCEAMENTOObjetivo - Capacitar o reparador a entender o princípio da geometria de suspensão, seus ângulos e medidas. Conhecer os sistemas de medidas utilizados para leitura e suas conversões.

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICAObjetivo - Capacitar o operador a compreender o funcionamento da transmissão e seus componentes, procedimentos de desmontagem, avaliação dos elementos e suas funções. Diagnosticar avarias, solucionar problemas, proceder ajustes e manutenção.

CURSO DE IMOBILIZADOR, RESET E DECODEObjetivo - No curso de reset, decode e imobilizador você aprende como funciona o sistema cold de todas as montadoras e a evolução do sistema por montadora, ex. fi at cold1, cold2 cx, bc e painel. Aprende o funcionamento das principais máquinas do mercado e máquinas de reset e telecarregamento como STFLASH e KWP. Aprenderá a fazer reset e decode por procedimento e por gravadora de epron.

REPARO EM MÓDULOS DE INJEÇÃO ELÉTRICAObjetivo - Capacitar o aluno a entender o funcionamento do circuito eletrônico, identifi car componentes, técnicas de soldas para a troca de componentes, testes em bancadas (simulador), telecarregamento com gravador de EPROM, ST FLASH e KWP.

CORPO DE VÁLVULASObjetivo - Formar os profi ssionais da área de transmissão em manutenção de um corpo de válvulas. Avaliar os sistemas hidráulicos e eletrônicos. Capacitar o reparador na desmontagem, diagnóstico, inspeção e remontagem de um corpo de válvulas.

FREIOS ABS E AIRBAGTeórico: Filosofi a, características e estratégias de funcionamento dos sistemas de gerenciamento eletrônico de freios, evolução dos sistemas, componentes e testes. Prática: Será desenvolvida em veículos que exemplifi quem os sistemas abordados, manipulação de equipamentos scanner, osciloscópio, testes individuais de componentes em veículos, simulação de falhas e procedimentos adotados para correção.

MULTÍMETRO AUTOMOTIVO E INJEÇÃO ELETRÔNICAMULTÍMETRO AUTOMOTIVO - Teórico: Características e funções do multímetro digital, medição, diagnósticos e aplicações automotivas com o uso do multímetro, precauções e dicas de segurança. Prático: Teste de componentes, testes em chicotes elétricos, queda de tensão e diagnóstico automotivo utilizando o multímetro. INJEÇÃO ELETRÔNICA - Teórico: Apresentação dos componentes e funcionamento dos sistemas, interpretação de valores e grandezas técnicas do sistema, função do sistema. Prático: Utilização de ferramental específi co, testes do sistema, medição dos valores e utilização do scanner.

OBDBr-2Serão abordados os seguintes assuntos: Resolução do Conama, norma OBDBr-2, estrutura códigos de falha, interpretação códigos de falha desconhecidos e reservados, protocolos OBD-ll / EOBD / JOBD / OBDBr-2, monitores de emissões l/M, sincronismo sensor fase X sensor rotação, sistema autodiagnóstico ECU, rede CAN. Procedimento de ajuste dos monitores I/M, códigos readiness, funcionamento sonda lambda wide band, funcionamento sensores A.F.R. (4, 5 e 6 fi os), interpretação sonda lambda / sensor A.F.R. em mA (miliamperes), (CCM) monitoramento inteligente dos componentes, códigos de falhas de misfi re, combustível, catalisador, sensor oxigênio, EGR / VVT, etc, monitores contínuos e não contínuos, sistema de proteção do catalisador e ajuste de funcionamento do sensor oxigênio após o catalisador.

TREINAMENTO DE INJEÇÃO DIRETA A GASOLINA E FLEXObjetivo - Aprender a diagnosticar e reparar falhas nos novos sistemas de injeção direta a Gasolina (GDI/FSI): Audi, BMW, Chevrolet, Mercedes-Benz, Peugeot, Ford e Volkswagen. Assuntos abordados: Linhas de baixa e alta pressão, Módulo de controle eletrônico da bomba de baixa pressão, Eletroválvula de controle da pressão, sinal PWM da linha de alta, Bomba de alta pressão, Injetores GDI, Sonda de banda larga (wide band sensor), Modos homogêneo e estratifi cado, Rede Canhigh e Rede Canlow, utilização do osciloscópio no diagnóstico GDI, Problemas recorrentes, etc.

OSCILOSCÓPIOSerão abordados os seguintes assuntos: Teste de Aterramento, Teste de Bateria / Alternador, Teste de Sensores e Atuadores. Interpretação de Imagens como Bico Injetor, Primário Ignição, Secundário de Ignição, Sensor Rotação, Sensor Fase, etc. Verifi cação funcionamento Velas Ignição, Cabos de Ignição e Bobina Ignição, Verifi cação Roda Fônica, Sincronismo da Injeção com Ignição e Cálculo da A.F.

ELÉTRICA AUTOMOTIVAObjetivo do curso: • Descrever os tipos, os componentes e as funções das baterias automotivas.• Fazer testes em baterias usando os equipamentos aprovados e interpretar corretamente os resultados desses testes.• Usar um multímetro para realizar e interpretar corretamente as medições elétricas em vários tipos de circuitos.• Discriminar os diferentes tipos de confi guração de circuito e descrever os efeitos da resistência em cada tipo de circuito.• Aplicar corretamente as leis de Ohm e de Watt para fazer cálculos de elétrica, incluindo os necessários para a seleção dos cabos e fusíveis corretos.• Identifi car e interpretar os símbolos dos diagramas de circuitos e dar uma explicação concisa da operação do circuito a partir dos diagramas.• Diagnosticar falhas elétricas usando os diagramas de circuitos elétricos.

• Descrever corretamente os componentes internos, a função e os tipos de um relé.• Explicar as diferenças entre os diversos tipos de falha de circuito e diagnosticar corretamente essas falhas em circuitos simples usando o equipamento de teste apropriado.• Descrever os princípios do consumo de corrente / corrente em inatividade e diagnosticar falhas de consumo de corrente em inatividade.• Explicar a função e o controle de um motor CC e identifi car os seus principais componentes.• Testar corretamente a operação de um motor CC.• Avaliar a operação de um solenoide.• Descrever corretamente a operação de um sistema de carregamento e o papel do alternador no sistema.• Descrever os princípios de teste do sistema de carregamento.

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Maio de 2015 / edição 0146

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Ônibus híbrido marcopolo faz o transporte na etapa brasileira da volvo ocean Race

Toyota Hilux é líder no segmento de picapes médias em abril A Toyota Hilux fechou o mês de abril como a picape média mais vendida do Brasil, considerando as linhas flex e diesel. Foram 3.030 unidades vendidas e participação de 29,56% neste mercado. Sua linha flex teve crescimento de 32,7%, se comparado com o mesmo mês de 2014. No total de vendas, a fabricante japonesa teve, em abril, desempenho de 15.737 unidades negociadas com participação de 7,17%.

Procura por utilitários esportivos compactos cresce 156%Veículos com maior espaço interno e posição mais elevada ao volante, os utilitários esportivos compactos caíram no gosto do consumidor brasileiro. É o que aponta o Índice Webmotors, que reúne dados do maior portal de classificados online do País. Nos últimos 10 anos, a busca por modelos desta categoria cresceu assustadores 156%. E a oferta acompanhou o interesse dos compradores. Atualmente, os anúncios de SUVs no site são 162% superior que em 2005.

nissan participa da 22ª AgrishowA Nissan marcou presença mais uma vez na Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola da América Latina. A 22ª edição, realizada nesta edição em Ribeirão Preto (SP), contou com um estande da Nissan, de 1.200 m², para a exposição da picape Frontier, que é um veículo admirado pelos proprietários, porque traz a tecnologia japonesa com a cara do Brasil. Ela é muito utilizada na área rural como veículo de trabalho.

Nas versões com motor 2.0 MultiJet II Turbo Diesel, o Jeep Renegade 2016 é equipado com sistema Common Rail Bosch. Esta tecnologia, que possui um acumulador de alta pressão de 1.600 bar, tem capacidade para injeções múltiplas de até oito por ciclo de combustão. Com isso, a combustão é ainda mais efi ciente. Alto desempenho e torque esportivo também são características deste motor, aliado a uma excepcional economia de combustível.

A Goodyear lançou o Control Max, sistema para gerenciar os pneus dos veículos de frota. Ele é composto por software e ferramentas que podem ser integrados a outros sistemas de controle. Permite o monitoramento do uso dos pneus dos veículos, emite relatórios analíticos de controle do estoque, montagens, rodízios e reparos, e trocas. Oferece coleta de dados de pressão de ar e profundidade de sulcos, entre outras muitas vantagens.

sistema common Rail Bosch equipa o Jeep Renegade 2016

O novo ônibus Marcopolo Viale Double Decker Sunny, com tecnologia híbrida da Volvo, foi utilizado para transportar moradores das cidades de Itajaí e Camboriú durante a etapa brasileira da Volvo Ocean Race, que aconteceu entre os dias 4 e 19 de abril, em Itajaí, Santa Catarina. As sete equipes participantes da maior competição náutica a vela do mundo partiram, no último domingo, 19/04, com destino a Newport, nos Estados Unidos, sexta etapa das 11 previstas.

Goodyear lança solução para gerenciamento de frota

Manutenção das correias agrícolas evita paradas durante o período de safra, alerta TVH-DinamicaOs produtores agrícolas devem ter atenção na hora de fazer a manutenção das colheitadeiras para não ter dificuldade no período de safra. Um dos itens que devem ser verificados são as correias, já que sofrem diversos tipos de esforços para transmitir a potência no acionamento da máquina agrícola, isso porque nas colheitadeiras de grãos

há vários tipos de correias que realizam diferentes funções e que, com o tempo, se desgastam e devem ser substituídas.

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