168
Banco Central do Brasil Painel 1 : Marco legal e regulatório Dinor/Diorf/Difis

Banco Central do Brasil · Painel 1 : Marco legal e regulatório ... Ingressos Remessas Soma USD milhões. ... Lei 4.595, de 31.12.1964 Base Legal

Embed Size (px)

Citation preview

Banco Central do Brasil

Painel 1 : Marco legal e regulatório

Dinor/Diorf/Difis

Agenda Geral

1. Regras e procedimentos cambiais

2. Correspondentes no País

3. Acesso ao SFN

4. Supervisão do SFN

5. Temas para avaliação e discussão

Regras e procedimentos cambiais

Diretoria de Regulação do Sistema Financeiro – Dinor

Geraldo Magela Siqueira

Regras e procedimentos cambiais

Contexto atual

Regras atuais

Agentes

Avanços alcançados até o momento

Melhora dos fundamentos econômicos

Incremento do turismo receptivo e emissivo

Demanda por transferências de pequenos valores a menor custo e de forma mais ágil

Crescente uso do real no exterior

Eventos esportivos – compromissos assumidos pelo País

Contexto atual

voltar

242%

413%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

400%

450%

Ingressos Remessas

Variação 2010/2001

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Viagens Internacionais

Ingressos Remessas Soma

USD milhões

voltar

141%

532%

0%

100%

200%

300%

400%

500%

600%

Ingressos Remessas

Variação 2010/2001

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Transferências Unilaterais

Ingressos Remessas Soma

USD milhões

Compromissos e garantias governamentais

(Carta do Presidente da República à Fifa, de junho de 2007)

“O Governo Federal se compromete perante a Fifa a adotartodas as medidas e, caso seja necessário e de acordo com aConstituição, aprovar ou solicitar ao Congresso Nacional, àsautoridades estaduais ou municipais que aprovem todas asleis, decretos, portarias ou regulamentos nacionais, estaduaisou municipais que possam ser necessários para assegurar ocumprimento de todas as garantias governamentais emitidaspelos órgãos do Governo brasileiro à FIFA, para, dentro dopossível, permitir o sucesso das competições.”

Contexto atual

Contexto atual

Compromissos e garantias governamentais

(carta do Ministro da Fazenda à Fifa, de junho de 2007)

Garantia n° 6 (Bancos e Câmbio)

O Governo Federal assegura a importação e exportação irrestritade todas as moedas estrangeiras para e do Brasil, assim como atroca e conversão irrestritas destas moedas para dólares dosEUA, euros ou francos suíços para as entidades e indivíduos comrelação às transações e atividades financeiras relacionadas àscompetições

...

O Governo Federal garante que:

• será possível a troca de diversas moedas no Brasil nascondições vigentes no mercado cambial internacional; e

• aprovará ou solicitará que o Congresso aprove todas as leis,portarias, decretos e outros regulamentos especiaisnecessários para o cumprimento da Garantia n° 6, que serãopromulgadas e executadas com a maior brevidade possível

Contexto atualCompromissos e garantias governamentais

(carta do Ministro da Fazenda à Fifa, de junho de 2007)

Regras atuais

• Compra e venda de moeda estrangeira sem restrição e sem limites, seoperação legal e com fundamentação econômica

• Curso forçado da moeda nacional em operações internas

• Compra e venda de moeda estrangeira em instituição autorizada aoperar em câmbio pelo BCB, ou em seus correspondentes

• Obrigatoriedade de identificação e registro no sistema de todas asoperações

• Operações formalizadas em contrato de câmbio

– Tratamento simplificado de operações até US$ 3 mil

• Possibilidade de uso dos reais em transações externas

• Transferências do e para o exterior somente por meio de bancos.

Cliente

Instituição autorizada

- transferência unilateral- viagem internacional

Instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio:• Banco• Instituição financeira não bancária• Correspondentes

Agentes

Correspondente

operação de câmbio

até US$ 3 mil

Correspondentes Cambiais nas Cidades-Sede

Manaus:

12 correspondentes

Fortaleza:

26 correspondentesNatal:

11 correspondentes

Recife:

4 correspondentes

Salvador:

38 correspondentes

Belo Horizonte:

32 correspondentes

Rio de Janeiro:

52 correspondentes

Cuiabá:

20 correspondentes

Brasília:

18 correspondentes

Porto Alegre:

5 correspondentes

São Paulo:

104 correspondentes

Curitiba:

21 correspondentes

807 Correspondentes Cambiais.

Brasil

Avanços alcançados até o momento

• liberdade para compra e venda moeda estrangeira• uso de novos instrumentos, tais como cartões recarregáveis.• correspondentes cambiais• tratamento simplificado para operações até US$ 3 mil dispensa de contrato de câmbio dispensa de documentos, mantida a identificação registro simplificado no sistema, com envio mensal

• uso do real em transações externas operações de câmbio entre bancos no País e bancos noexterior, com uso de reais em espécie para liquidação daoperação ordens de pagamentos em reais oriundas do exterior

Correspondentes no País

Diretoria de Regulação do Sistema Financeiro – Dinor

Sérgio Odilon dos Anjos

Importância do modelo

inclusão financeira

distribuição e capilaridade do crédito

manutenção e estímulo à concorrência

serviços bancários básicos

• Inclusão financeira

mais de 60 mil empresas contratadas

mais de 150 mil pontos de atendimento(agências + postos < 32 mil)

apenas 33 municípios não têm correspondentes

interface amigável p/ segmentos de baixa renda

aumento do nº de ctas-depósitos 2000-2010: aprox. de 60 para 120 milhões

Importância do modelo

Todos os municípios que não possuem

estabelecimento bancário são atendidos

por correspondentes

Fonte: BCB/Unicad – Junho/2010; IBGE

Correspondentes no País

18

maior explicitação da responsabilidade da instituição financeira contratante

aprimoramento dos mecanismos de transparência

capacitação e certificação dos agentes envolvidos no encaminhamento de propostas de crédito

vedação à cobrança de qualquer valor referente a ressarcimento de serviços prestados pelos correspondentes

Consolidação do modelo – Resolução 3.954, de 2011

Resolução 3.954, de 2011 – Operações de câmbio

Incorporação das operações de câmbio ao rol de serviços (anteriormente tratado na Res. nº 3.568)

aplicam-se as condições gerais de contratação, tais como:- responsabilidade da instituição contratante pelo

atendimento prestado pelo contratado- vedação à utilização de contratos que configurem

franquia

vedado substabelecimento do contrato

Resolução 3.954, de 2011 – Operações de câmbio

Contratos devem conter as cláusulas obrigatórias previstas na norma, tais como:

- membro de equipe - vínculo formal com o contratado- atendimento a demandas de clientes relativas aos produtos e serviços fornecidos- instalações de atendimento não podem ser parecidas com as da contratante- painel visível - condição de correspondente, com o nome da contratante, produtos/serviços intermediados, telefones de atendimento da contratante

Resolução 3.954, de 2011 – Operações de câmbio

Inovações:

possibilidade de os lotéricos e os Correios, como correspondentes, realizarem operações de compra e venda de moeda estrangeira (“câmbio manual”)

possibilidade de os prestadores de serviços turísticos, como correspondentes, realizarem transferências relativas a remessas internacionais

Autorizações para ingresso no SFN

Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural - Diorf

Geraldo Pereira Júnior

I. Objetivos definidos, independência, poderes, transparência ecooperação (entre jurisdições)

II. Definição de atividades permitidas (às instituições financeiras)

III. Critérios para decisão

IV. Autorização sobre transferência de propriedades

V. Autorização sobre aquisições relevantes

Princípios de Basiléia

Cinco Princípios de Basiléia que se relacionam com o Acesso ao SFN:

“SFN, estruturado de forma a promover o desenvolvimento

equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas

as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito,

será regulado por leis complementares, que disporão, inclusive, sobre

a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.”

Art

. 19

2

Art. 52 (ADCT)

Veda, até regulamentação do art. 192, a instalação no País de novas agênciasde IF’s do exterior e o aumento da participação acionaria estrangeira em IFs,exceto nos seguintes casos: acordos internacionais, de reciprocidade, ou deinteresse do Governo brasileiro

Constituição Federal

Art. 10: Compete privativamente ao Banco Central:

X – Conceder autorização às instituições, a fim de que possam:

a) funcionar no País;b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal,

estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito oumobiliários;

e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento;f) alterar seus estatutos;g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.

Lei 4.595, de 31.12.1964

§ 1º prevê que o BCB, com base nas normas estabelecidas pelo CMN, “resolverá conceder ou recusara autorização, podendo incluir as cláusulas que reputar convenientes ao interesse público”.

Base Legal

Ainda no art. 10:

XI – Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de

administração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de

quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que

forem expedidas pelo Conselho Monetário Nacional;

Lei 4.595, de 31.12.1964

Base Legal

Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar noPaís mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decretodo Poder Executivo, quando forem estrangeiras.....

§ 2º O Banco Central da Republica do Brasil, no exercício da fiscalização que lhecompete, regulará as condições de concorrência entre instituições financeiras,coibindo-lhes os abusos com a aplicação da pena nos termos desta lei.

Lei 4.595, de 31.12.1964

Art. 33. As instituições financeiras privadas deverão comunicar ao Banco Central daRepública do Brasil os atos relativos à eleição de diretores e membros de órgãoconsultivos, fiscais e semelhantes, no prazo de 15 dias de sua ocorrência, de acordocom o estabelecido no art. 10, inciso X, desta lei.

Base Legal

Departamento de Organização do

Sistema Financeiro - Deorf

Atividades Básicas:

AUTORIZAÇÕES:

• Constituição

• Funcionamento

• Transformação

• Transferência de controle

• Reorganização societária

• Eleição/Nomeação de Administradores e Órgão Estatutários

• Aumento de Capital

CONCENTRAÇÃO E SEUS EFEITOS SOBRE A CONCORRÊNCIA

ORGANIZAÇÃO: Qual é o Sistema Financeiro ideal?

Posicionamento Estratégico

Missão do Banco Central do Brasil:

“Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.”

Missão do Deorf:

“Controlar e avaliar o acesso ao SFN, sua organização e as modificações estruturais das instituições que o

compõem, presente o interesse público.”

31 3131313131313131

Gerências Técnicas

RECEPCIONAM

PROCESSODECISÓRIO

• Adjuntos(Cota/Despacho)

• Chefe(Cota/Despacho)

• Diretor (Cota/Despacho)

• Diretoria (Voto BCB)

• CMN (Voto CMN)

• Casa Civil(Exposição de

Motivos e Decreto)

EXAMINAM(elaboram parecer)

DECIDEM(no âmbito de sua

competência)

ENCAMINHAM(competência

superior)

Análise dos processos

SISTEMAFINANCEIRONACIONAL

INTE

RES

SE

BLI

CO

SOLI

DEZ

EFIC

IÊN

CIA

Abordagem da análise de acesso

Projetode Constituição

Autorização paraConstituir

Atos Societários

Autorização paraFuncionar

1ª Fase 2ª Fase

Processo de Acesso

Duas Fases:

I - Declaração de PropósitoPessoas Físicas

Pessoas Jurídicas

Regra Geral (art. 5º da Resolução 3.040, de 2002):

Acesso

II – Indicação do Grupo de Controle

III – Comprovação de Capacidade Econômico Financeira- Individual, por controlador, ou grupo de controle

IV – Autorização dos detentores de participação qualificada (5% ou mais de ações)

- À Receita Federal para fornecer declaração de rendimentos- Ao BC para acessar informações sobre os mesmos

V – Reputação de Dirigentes e Controladores

VI – Projeto:

Estudo de Viabilidade

Plano de Negócios

Plano Mercadológico

Plano Operacional

- Análise dos segmentos de mercado em que a instituição pretende atuar

Estrutura Organizacional

Objetivos Estratégicos

Controles Internos

Produtos / serviços e público-alvo

Tecnologia e Rede de Atendimento

Perfil dos AdministradoresGovernançaCorporativa Estrutura e incentivos

Plano Financeiro- Fluxo de Caixa Descontado

Acesso

Gerenciamento de Riscos

Entrada de novas instituições (investment grade)

Reestruturações societárias e aquisições (globalização /

internacionalização / ajustes estruturais)

Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)

Corretoras de Câmbio (Agências de Viagens)

Corretora de Câmbio X Correspondente

Perspectivas

Supervisão do SFN

PLD – regras e procedimentos

Diretoria de Fiscalização – Difis

Ricardo Liáo

Supervisão do SFN

Monitoramento do mercado de câmbio

As operações de câmbio devem ser comunicadas ao BC, diariamente, mediante registro individual no Sisbacen ou mensalmente, via arquivo de operações (restrito a operações de até o equivalente a USD 3.000,00).

Supervisão do SFN

Monitoramento do mercado de câmbio

Registros no Sisbacen: 25.000 operações por dia.

Operações de até USD 3.000 efetuadas sob a sistemática decorrespondentes cambiais: 80.000 por mês (câmbio manuale transferências unilaterais) não incluídas no total deoperações mencionado.

Supervisão do SFN

Monitoramento do mercado de câmbio

O monitoramento do mercado de câmbio tem por função, emfase preliminar, a recepção e verificação da consistência dasinformações prestadas. Um conjunto de críticas são aplicadassobre a base de dados e são elaborados relatórios deperiodicidade diária, mensal ou semestral.

Supervisão do SFN

Monitoramento do mercado de câmbio

Os comportamentos atípicos de mercado são analisados, paraidentificar as causas subjacentes, resultando em sinalização àdiretoria do BC, aos departamentos responsáveis pelasupervisão e a outras unidades.

Supervisão do SFNMonitoramento do mercado de câmbio

São elaborados relatórios com os dados da situação atípica,de forma consolidada ou analítica, abrangendo: informaçõessobre desvios de comportamento por tributação dedeterminado fluxo (incidência de IOF, por exemplo),informações sobre operações atípicas que indicam desvio dafinalidade declarada, perfis de instituições e de mercado,ranking de instituições por segmento, relatórios por fluxo deoperações, informações sobre remessas de pequeno valorvinculadas a viagens internacionais.

Supervisão do SFN

Monitoramento do mercado de câmbio

Os relatórios são utilizados para subsidiar diversas ações doBC, inclusive processos de autorização, como ocorreurecentemente no caso da transformação de agências deturismo em corretoras de câmbio, em decorrência de trabalhorealizado sobre remessas de pequeno valor vinculadas aviagens internacionais.

Supervisão do SFN

Monitoramento do mercado de câmbio

Análises específicas são efetuadas sempre que demandadas.

São fornecidas informações sistematizadas à supervisão parao cumprimento da PAS anual e,eventualmente, por indicações extra-PAS, quando anomaliasde mercado justifiquem a sinalização.

Supervisão do SFN

Fiscalização das instituiçõesVerificação de conformidade com a regulamentação cambial ede PLD/CFT, abrangendo

incluindo correta identificação e avaliação dos clientes, constituição ea manutenção do cadastro e dos documentos comprobatórios;

legalidade das transações, tendo como base a fundamentaçãoeconômica e as responsabilidades definidas na respectivadocumentação;

compatibilidade entre capacidade financeira, movimentação derecursos e atividade econômica do cliente.

Supervisão do SFN

Fiscalização das instituições

Cabe à supervisão direta a ação punitiva via processosadministrativos, assim como comunicações ao MP, SRF, Coafou outras autoridades, conforme legislação.

Temas para

avaliação e discussão

O Brasil está preparado para lidar com o crescimento do turismo receptivo?

A estrutura legal e regulatória do mercado de câmbio está adequada?

A rede de atendimento do câmbio manual atende a demanda e seu grau decapilaridade é suficiente ?

O turista estrangeiro tem dificuldade para trocar sua moeda por reais?

Como facilitar o processo de identificação das operações de pequeno valor?

A desburocratização e ampliação do mercado formal evitaria a procura domercado paralelo pelo turista?

Os correspondentes cambiais têm atendido suficientemente?

Programa de Normatização do Turismo

Ministério

do Turismo

Plano Nacional de Turismo2007-2010

MACROPROGRAMA 7

Programa de Qualificação Profissional

Programa de Certificação do Turismo

Programa de Normatização do Turismo

MacroprogramaQUALIFICAÇÃO DOS

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS TURÍSTICOS

Lei do Turismo

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Ministério

do Turismo

Ministério

do Turismo

LEI No - 11.771, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008

Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento,

desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei no 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o

Decreto-Lei no 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei no 8.181, de 28 de março de

1991; e dá outras providências.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o Esta Lei estabelece normas sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do

Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico e disciplina a

prestação de serviços turísticos, o cadastro, a classificação e a fiscalização dos prestadores de serviços

turísticos.

Lei do Turismo

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se turismo as atividades realizadas por pessoas físicas durante

viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a 1 (um) ano,

com finalidade de lazer, negócios ou outras.

Parágrafo único. As viagens e estadas de que trata o caput deste artigo devem gerar movimentação

econômica, trabalho, emprego, renda e receitas públicas, constituindo-se instrumento de

desenvolvimento econômico e social, promoção e diversidade cultural e preservação da biodiversidade.

Art. 3o Caberá ao Ministério do Turismo estabelecer a Política Nacional de Turismo, planejar, fomentar,

regulamentar, coordenar e fiscalizar a atividade turística, bem como promover e divulgar

institucionalmente o turismo em âmbito nacional e internacional.

Parágrafo único. O poder público atuará, mediante apoio técnico, logístico e financeiro, na consolidação

do turismo como importante fator de desenvolvimento sustentável, de distribuição de renda, de

geração de emprego e da conservação do patrimônio natural, cultural e turístico brasileiro.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

CAPÍTULO II

DA POLÍTICA, DO PLANO E DO SISTEMA NACIONAL DE TURISMO

Seção I

Da Política Nacional de Turismo

Subseção I

Dos Princípios

Art. 4o A Política Nacional de Turismo é regida por um conjunto de leis e normas, voltadas ao

planejamento e ordenamento do setor, e por diretrizes, metas e programas definidos no Plano

Nacional do Turismo - PNT estabelecido pelo Governo Federal.

Parágrafo único. A Política Nacional de Turismo obedecerá aos princípios constitucionais da livre

iniciativa, da descentralização, da regionalização e do desenvolvimento econômico-social justo e

sustentável.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Subseção IIDos Objetivos

Art. 5o A Política Nacional de Turismo tem por objetivos:

I - democratizar e propiciar o acesso ao turismo no País a todos os segmentos populacionais,

contribuindo para a elevação do bem-estar geral;

II - reduzir as disparidades sóciais e econômicas de ordem regional, promovendo a inclusão social pelo

crescimento da oferta de trabalho e melhor distribuição de renda;

III - ampliar os fluxos turísticos, a permanência e o gasto médio dos turistas nacionais e estrangeiros no

País, mediante a promoção e o apoio ao desenvolvimento do produto turístico brasileiro;

IV - estimular a criação, a consolidação e a difusão dos produtos e destinos turísticos brasileiros, com

vistas em atrair turistas nacionais e estrangeiros, diversificando os fluxos entre as unidades da

Federação e buscando beneficiar, especialmente, as regiões de menor nível de desenvolvimento

econômico e social;

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

XV - contribuir para o alcance de política tributária justa e equânime, nas esferas federal, estadual,

distrital e municipal, para as diversas entidades componentes da cadeia produtiva do turismo;

XVI - promover a integração do setor privado como agente complementar de financiamento em infra-

estrutura e serviços públicos necessários ao desenvolvimento turístico;

XVII - propiciar a competitividade do setor por meio da melhoria da qualidade, eficiência e segurança na

prestação dos serviços, da busca da originalidade e do aumento da produtividade dos agentes públicos

e empreendedores turísticos privados;

XVIII - estabelecer padrões e normas de qualidade, eficiência e segurança na prestação de serviços por

parte dos operadores, empreendimentos e equipamentos turísticos;

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

XIX - promover a formação, o aperfeiçoamento, a qualificação e a capacitação de recursos humanos

para a área do turismo, bem como a implementação de políticas que viabilizem a colocação profissional

no mercado de trabalho; e

XX - implementar a produção, a sistematização e o intercâmbio de dados estatísticos e informações

relativas às atividades e aos empreendimentos turísticos instalados no País, integrando as universidades

e os institutos de pesquisa públicos e privados na análise desses dados, na busca da melhoria da

qualidade e credibilidade dos relatórios estatísticos sobre o setor turístico brasileiro.

Parágrafo único. Quando se tratar de unidades de conservação, o turismo será desenvolvido em

consonância com seus objetivos de criação e com o disposto no plano de manejo da unidade.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Seção II

Do Plano Nacional de Turismo - PNT

Art. 6o O Plano Nacional de Turismo - PNT será elaborado pelo Ministério do Turismo, ouvidos os

segmentos públicos e privados interessados, inclusive o Conselho Nacional de Turismo, e aprovado pelo

Presidente da República, com o intuito de promover:

2 ISSN 1677-7042 1 Nº. 181, quinta-feira, 18 de setembro de 2008

I - a política de crédito para o setor, nela incluídos agentes financeiros, linhas de financiamento e custo

financeiro;

II - a boa imagem do produto turístico brasileiro no mercado nacional e internacional;

III - a vinda de turistas estrangeiros e a movimentação de turistas no mercado interno;

IV - maior aporte de divisas ao balanço de pagamentos;

V - a incorporação de segmentos especiais de demanda ao mercado interno, em especial os idosos, os

jovens e as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, pelo incentivo a programas

de descontos e facilitação de deslocamentos, hospedagem e fruição dos produtos turísticos em geral e

campanhas institucionais de promoção;

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

VI - a proteção do meio ambiente, da biodiversidade e do patrimônio cultural de interesse turístico;

VII - a atenuação de passivos socioambientais eventualmente provocados pela atividade turística;

VIII - o estímulo ao turismo responsável praticado em áreas naturais protegidas ou não;

IX - a orientação às ações do setor privado, fornecendo aos agentes econômicos subsídios para planejar

e executar suas atividades; e

X - a informação da sociedad e do cidadão sobre a importância econômica e social do turismo.

Parágrafo único. O PNT terá suas metas e programas revistos, a cada 4 (quatro) anos, em consonância

com o plano plurianual ou quando necessário, observado o interesse público, tendo por objetivo

ordenar as ações do setor público, orientando o esforço do Estado e a utilização dos recursos públicos

para o desenvolvimento do turismo.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Art. 7o O Ministério do Turismo, em parceria com outros órgãos e entidades integrantes da

administração pública, publicará, anualmente, relatórios, estatísticas e balanços, consolidando e

divulgando dados e informações sobre:

I - movimento turístico receptivo e emissivo;

II - atividades turísticas e seus efeitos sobre o balanço de pagamentos; e

III - efeitos econômicos e sociais advindos da atividade turística.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

CAPÍTULO III

DA COORDENAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE DECISÕES E AÇÕES NO PLANO FEDERAL

Seção Única

Das Ações, Planos e Programas

Art. 10. O poder público federal promoverá a racionalização e o desenvolvimento uniforme e orgânico

da atividade turística, tanto na esfera pública como privada, mediante programas e projetos consoantes

com a Política Nacional de Turismo e demais políticas públicas pertinentes, mantendo a devida

conformidade com as metas fixadas no PNT.

Art. 11. Fica criado o Comitê Interministerial de Facilitação Turística, com a finalidade de compatibilizar

a execução da Política Nacional de Turismo e a consecução das metas do PNT com as demais políticas

públicas, de forma que os planos, programas e projetos das diversas áreas do Governo Federal venham

a incentivar:

I - a política de crédito e financiamento ao setor;

II - a adoção de instrumentos tributários de fomento à atividade turística mercantil, tanto no consumo

como na produção;

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

III - o incremento ao turismo pela promoção adequada de tarifas aeroportuárias, em especial a tarifa

de embarque, preços de passagens, tarifas diferenciadas ou estimuladoras relativas ao transporte

turístico;

IV - as condições para afretamento relativas ao transporte turístico;

V - a facilitação de exigências, condições e formalidades, estabelecidas para o ingresso, saída e

permanência de turistas no País, e as respectivas medidas de controle adotadas nos portos, aeroportos

e postos de fronteira, respeitadas as competências dos diversos órgãos

governamentais envolvidos;

VI - o levantamento de informações quanto à procedência e nacionalidade dos turistas estrangeiros,

faixa etária, motivo da viagem e permanência estimada no País;

VII - a metodologia e o cálculo da receita turística contabilizada no balanço de pagamentos das contas

nacionais;

VIII - a formação, a capacitação profissional, a qualificação, o treinamento e a reciclagem de mão-de-

obra para o setor turístico e sua colocação no mercado de trabalho;

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

CAPÍTULO V

DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS TURÍSTICOS

Seção I

Da Prestação de Serviços Turísticos

Subseção I

Do Funcionamento e das Atividades

Art. 21. Consideram-se prestadores de serviços turísticos, para os fins desta Lei, as sociedades

empresárias, sociedades simples, os empresários individuais e os serviços sociais autônomos que

prestem serviços turísticos remunerados e que exerçam as seguintes atividades

econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo:

I - meios de hospedagem;

II - agências de turismo;

III - transportadoras turísticas;

IV - organizadoras de eventos;

V - parques temáticos; e

VI - acampamentos turísticos.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Parágrafo único. Poderão ser cadastradas no Ministério do Turismo, atendidas as condições próprias, as

sociedades empresárias que prestem os seguintes serviços:

I - restaurantes, cafeterias, bares e similares;

II - centros ou locais destinados a convenções e/ou a feiras e a exposições e similares;

III - parques temáticos aquáticos e empreendimentos dotados de equipamentos de entretenimento e

lazer;

IV - marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva;

V - casas de espetáculos e equipamentos de animação turística;

VI - organizadores, promotores e prestadores de serviços de infra-estrutura, locação de equipamentos e

montadoras de feiras de negócios, exposições e eventos;

VII - locadoras de veículos para turistas; e

VIII - prestadores de serviços especializados na realização e promoção das diversas modalidades dos

segmentos turísticos, inclusive atrações turísticas e empresas de planejamento, bem como a prática de

suas atividades.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Subseção III

Das Agências de Turismo

Art. 27. Compreende-se por agência de turismo a pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de

intermediação remunerada entre fornecedores e consumidores de serviços turísticos ou os fornece

diretamente.

§ 1o São considerados serviços de operação de viagens, excursões e passeios turísticos, a organização,

contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção, transferência e a

assistência ao turista.

§ 2o O preço do serviço de intermediação é a comissão recebida dos fornecedores ou o valor que

agregar ao preço de custo desses fornecedores, facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de

serviço do consumidor pelos serviços prestados.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

§ 3o As atividades de intermediação de agências de turismo compreendem a oferta, a reserva e a venda

a consumidores de um ou mais dos seguintes serviços turísticos fornecidos por terceiros:

I - passagens;

II - acomodações e outros serviços em meios de hospedagem; e

III - programas educacionais e de aprimoramento profissional.

§ 4o As atividades complementares das agências de turismo compreendem a intermediação ou

execução dos seguintes serviços:

I - obtenção de passaportes, vistos ou qualquer outro documento necessário à realização de viagens;

II - transporte turístico;

III - desembaraço de bagagens em viagens e excursões;

IV - locação de veículos;

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

V - obtenção ou venda de ingressos para espetáculos públicos, artísticos, esportivos, culturais e outras

manifestações públicas;

VI - representação de empresas transportadoras, de meios de hospedagem e de outras fornecedoras de

serviços turísticos;

VII - apoio a feiras, exposições de negócios, congressos, convenções e congêneres;

VIII - venda ou intermediação remunerada de seguros vinculados a viagens, passeios e excursões e de

cartões de assistência ao viajante;

IX - venda de livros, revistas e outros artigos destinados a viajantes; e

X - acolhimento turístico, consistente na organização de visitas a museus, monumentos históricos e

outros locais de interesse turístico.

§ 5o A intermediação prevista no § 2o deste artigo não impede a oferta, reserva e venda direta ao

público pelos fornecedores dos serviços nele elencados.

§ 6o ( VETADO)

§ 7o As agências de turismo que operam diretamente com frota própria deverão atender aos requisitos

específicos exigidos para o transporte de superfície.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Subseção VIII

Dos Direitos

Art. 33. São direitos dos prestadores de serviços turísticos cadastrados no Ministério do Turismo,

resguardadas as diretrizes da Política Nacional de Turismo, na forma desta Lei:

I - o acesso a programas de apoio, financiamentos ou outros benefícios constantes da legislação de

fomento ao turismo;

II - a menção de seus empreendimentos ou estabelecimentos empresariais, bem como dos serviços que

exploram ou administram, em campanhas promocionais do Ministério do Turismo e da Embratur, para

as quais contribuam financeiramente; e

III - a utilização de siglas, palavras, marcas, logomarcas, número de cadastro e selos de qualidade,

quando for o caso, em promoção ou divulgação oficial para as quais o Ministério do Turismo e a

Embratur contribuam técnica ou financeiramente.

Ministério

do Turismo

Lei do Turismo

Subseção IX

Dos Deveres

Art. 34. São deveres dos prestadores de serviços turísticos:

I - mencionar e utilizar, em qualquer forma de divulgação e promoção, o número de cadastro, os

símbolos, expressões e demais formas de identificação determinadas pelo Ministério do Turismo;

II - apresentar, na forma e no prazo estabelecido pelo Ministério do Turismo, informações e

documentos referentes ao exercício de suas atividades, empreendimentos, equipamentos e serviços,

bem como ao perfil de atuação, qualidades e padrões dos serviços por

eles oferecidos;

III - manter, em suas instalações, livro de reclamações e, em local visível, cópia do certificado de

cadastro; e

IV - manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência aos direitos do consumidor e à legislação

ambiental.

Dados da formalização do setor do turismo

O cadastro dos prestadores de serviços turísticos junto ao MTur tornou-se lei a partirde 2008, com a publicação da lei nº 11.771/08. Entretanto, a Embratur já realizava ocadastramento dos prestadores desde de 1991, previsto na lei nº 8.181/91.

A Embratur realizou o cadastramento dos prestadores de serviços turísticos até 2002,por meio de um sistema denominado SAGET – Sistema Automático de Gerenciamentodos Prestadores de Serviços Turísticos.

Em 2003, essa competência foi transferida ao MTur que utilizou o SAGET até 2006.

A partir de 2006, foi implantado o novo sistema de cadastro, o CADASTUR, compossibilidade de cadastramento de 08 (oito) atividades à época: as 06 (seis) atividadesobrigatórias (agência de turismo, meio de hospedagem, transportadora turística,acampamento turístico, parque temático e organizadora de eventos); a atividade de guiade turismo, também obrigatória de cadastramento, de acordo com a lei 8.623/93; e aatividade de bacharel em turismo (opcional).

BREVE HISTÓRICO DO CADASTRAMENTO

No período de 2006 a 2010, o Sistema CADASTUR veio sendo ampliado e atualmentepossibilita o cadastramento das 14 (quatorze) atividades previstas na lei do turismo, daatividade de guia de turismo prevista na lei 8.623/93 e do bacharel em turismo.

São, portanto, 16 (dezesseis) atividades cadastráveis junto ao MTur, sendo 07 (sete)obrigatórias e 09 (nove) de cadastro opcional, como indicado na tabela abaixo.

BREVE HISTÓRICO DO CADASTRAMENTO (2)

CADASTRO OBRIGATÓRIO CADASTRO OPCIONAL1. Acampamento Turístico2. Agência de Turismo3. Guia de Turismo4. Meio de Hospedagem5. Organizadora de Eventos6. Parque Temático7. Transportadora Turística

1. Bacharel em Turismo 2. Casa de Espetáculos & Equipamento de Animação Turística3. Centro de Convenções4. Empreendimento de Entretenimento e Lazer & Parque

Aquático 5. Locadora de Veículos para Turistas6. Empreendimento de Apoio ao Turismo Náutico e à Pesca

Desportiva7. Prestador Especializado em Segmentos Turísticos8. Prestador de Infraestrutura de Apoio para Eventos9. Restaurante, Cafeteria, Bar e Similares

Tabela 1 – Atividades Turísticas passíveis de cadastramento junto ao MTur

ESCLARECIMENTOS PRÉVIOS À LEITURA DOS DADOS DE CADASTRO

O cadastro junto ao MTur tem validade de 2 (dois) anos, com exceção da figurajurídica do Microempreendedor Individual (MEI), cujo cadastro é válido por 1 (um) ano,conforme disposto na Portaria nº72/2010.

Uma empresa (ou um profissional) pode ter mais de um cadastro junto ao MTur, deacordo com sua atuação no mercado.

Dessa forma, os dados apresentados referem-se à quantidade de atividadescadastradas no CADASTUR (e não à quantidade de empresas e profissionais). Ou seja:cadastro = atividade.

19.080

35.090 36.48639.697

2007 2008 2009 2010

Gráfico 1 – Total de Cadastros regulares em 31/dez de cada ano(*Até 15/Nov/2010) – Fonte: Sistema CADASTUR

O gráfico 1 apresenta o total deatividades cadastradas regularmenteem 31 de dezembro de cada ano. Osdados indicam que há uma evoluçãono total de cadastros regulares.

Nota-se um aumento considerável donúmero de cadastros regulares noano de 2008, em função dapublicação da Lei do Turismo, nº11.771/08.

6.057

9.780

8.4379.050

11.893

2006 2007 2008 2009 2010*

Gráfico 2 - Quantidade de novos cadastros (regulares) por ano(*Até 15/Nov/2010) – Fonte: Sistema CADASTUR

Aqui, são apresentados osnovos cadastros regularesde atividades turísticasrealizados por empresas eprofissionais que nuncahaviam se cadastrado antes.

Ou seja, não contam asrenovações de cadastro, massomente os novos entrantes.

Percebe-se que entre 2009 e2010 houve um aumento de24% de novos cadastrosregulares no CADASTUR.

12.338

14.22213.045

8.4379.050

11.893

2008 2009 2010*

Cadastros iniciais Iniciais que se tornaram regulares

Gráfico 3 – Comparativo entre Cadastros Iniciais e Cadastros Iniciais que se tornaram regulares (*Até 15/Nov/2010) – Fonte: Sistema CADASTUR

O gráfico 5 mostra o total denovos cadastros iniciais(aqueles que somente iniciamo processo de cadastramento,mas não necessariamente oterminam) e o total decadastros iniciais que setornaram cadastros regulares.Os dados indicam os esforçosdo MTur e dos ÓrgãosDelegados de Turismo paraefetivar os cadastros iniciaisem cadastros regulares.

Em 2010, a efetivação decadastros regulares ficou em91% dos cadastros iniciais. Valeressaltar que os dadosdisponíveis até o momento deelaboração deste documentosão datados de 15 denovembro de 2010.

897940

1.009 1.015 1.0001.043

1.156 1.133

1.039 1.024 1.041 1.041

825 833

1.018

978

1.1321.095

1.534

1.633

1.476

1.3171.269

1.112

1.034 1.017

1.471

1.151 1.147

933

1.008

1.5621.603

1.286

833

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2008 2009 2010

Gráfico 4 – Evolução mensal dos cadastros iniciais 2008 – 2010(*Até 15/Nov/2010) – Fonte: Sistema CADASTUR

É importante considerartambém a dinâmica anual decadastramento, paraplanejamento da atuação doMtur nas ações de campo, edos Órgãos Delegados deTurismo, no esforço de efetivaros cadastro.

O gráfico 4 apresenta aevolução mensal dos cadastrosiniciais. Nota-se umcomportamento comum nosúltimos 03 (três) anos de maiorrecebimento de solicitações decadastro (cadastro inicial)entre os meses de julho asetembro.

Tabela 2 – Total de atividades obrigatórias cadastradas por UF (Em 31/dez/2010)

UFAgência Turismo

Guia de Turismo Transportadora

Meio Hospedagem

Organizadora Eventos

Parque Temático Acampamento TOTAL

AC 40 2 4 29 5 0 0 80AL 103 131 21 148 4 0 0 407AM 153 104 20 154 18 1 0 450AP 42 18 3 19 3 0 0 85BA 515 262 60 395 50 1 2 1.285CE 279 282 36 330 58 4 0 989DF 311 133 47 29 90 0 0 610ES 130 153 113 166 43 2 2 609GO 264 101 406 302 53 1 2 1.129MA 167 45 63 85 23 0 0 383MG 1.047 195 1.404 316 83 1 0 3.046MS 220 99 128 162 29 3 2 643MT 175 135 181 303 36 2 0 832PA 169 26 26 67 17 1 0 306PB 153 123 47 86 11 0 0 420PE 268 248 36 134 19 2 0 707PI 66 11 74 63 9 0 0 223PR 899 1.049 573 512 77 8 0 3.118RJ 1.522 3.300 225 955 122 1 3 6.128RN 146 281 33 144 20 0 0 624RO 93 2 12 42 2 0 0 151RR 34 9 8 20 2 0 0 73RS 920 693 2.386 445 42 6 2 4.494SC 552 120 239 224 51 2 1 1.189SE 85 67 68 61 13 0 0 294SP 2.404 1.352 459 367 86 3 3 4.674TO 35 15 20 72 6 0 0 148

TOTAL 10.792 8.956 6.692 5.630 972 38 17 33.097

Tabela 3 – Total de atividades opcionais cadastradas por UF (Em 31/dez/2010)

UFCentro

ConvençõesRestaurante e Similares

Parque Aquático

Casa Espetáculo Náutico

Infraestrutura Eventos Locadora

Prestador Espec.

Segmento Bacharel TOTAL

AC 0 5 0 0 0 3 0 0 5 13AL 0 45 0 0 0 1 8 0 16 70AM 0 27 0 0 0 6 0 2 28 63AP 0 14 0 0 0 2 0 0 42 58BA 0 50 0 0 0 15 8 0 25 98CE 0 123 0 0 0 11 6 0 34 174DF 0 135 0 0 0 53 1 1 30 220ES 0 122 0 0 0 21 3 1 57 204GO 0 109 1 1 0 19 2 0 16 148MA 0 17 0 0 0 15 2 0 45 79MG 1 149 0 1 0 39 7 4 112 313MS 1 51 0 0 0 11 12 1 30 106MT 1 121 0 1 0 16 9 0 15 163PA 0 27 0 0 0 1 0 1 74 103PB 0 39 0 0 0 3 4 1 34 81PE 0 11 0 0 0 17 0 0 19 47PI 0 19 0 0 0 3 1 0 21 44PR 2 157 2 0 0 32 2 2 126 323RJ 0 303 0 0 1 31 21 1 68 425RN 0 33 0 0 0 5 5 0 26 69RO 0 4 0 0 0 1 0 0 14 19RR 0 2 0 1 0 1 0 0 8 12RS 0 238 2 1 0 12 1 3 74 331SC 0 236 4 0 0 30 2 5 41 318SE 0 14 0 0 0 6 12 0 6 38SP 0 156 0 0 1 10 2 2 204 375TO 0 16 0 0 0 5 0 0 30 51

TOTAL 5 2.223 9 5 2 369 108 24 1.200 3.945

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

No ano de 2009, a RAIS indicava a existência de 233.377 empresas formais no setordo turismo.

Nesse mesmo ano, foi registrado o total de 36.846 cadastros regulares noCADASTUR, entre empresas e profissionais (Guia de Turismo e Bacharel) de cadastroobrigatório e opcional. Desse total, 25.977 eram empresas turísticas das categorias decadastro obrigatório.

Os dados da RAIS, comparados com os dados de cadastro do CADASTUR, indicamuma significativa defasagem na legalidade do setor. Deve-se atentar ao fato, é claro, deque o universo das 233.377 empresas formais registradas na RAIS, em 2009, abarcaoutras atividades turísticas, além daquelas de cadastro obrigatório. De qualquer forma,é significativa a diferença entre o setor formal (registrado pela RAIS) e a fatia que atualegalmente no setor do turismo (aqueles cadastrados junto ao MTur).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS (2)

Um dado alarmante é o grande número de cadastros que caem no status de vencido(após dois anos) e permanecem sem renovação.

Em dezembro de 2010, o CADASTUR contava com 30.657 cadastros vencidos, dentreeles 6.265 da atividade de Transportadora e 9.437 de Agência de Turismo, ambas decadastro obrigatório.

Perfil do turista internacional

Copa do Mundo

África do Sul / 2010

Pesquisa

Copa do Mundo

África do Sul / 2010

Europa 2.204 46%

América 2.000 41%

África 307 6%

Ásia 202 4%

Oceania 122 3%

Total 4.835 100%

Turistas entrevistados, por Região e Sub-região - 2010

Perfil preponderante do

turista da Copa

Masculino 83%

Solteiro 60%

Viaja por conta própria 87%

Escolaridade Superior 86%

Idade 25/44 anos 70%

Renda familiar média R$ 23.402,00

Atrativo turístico preferido

Futebol 36%

Aventura 20%

Sol e Praia 17%

Estada na África do Sul

Permanência média 17,6 dias

Fez turismo adicional 83%

Média de cidades visitadas 3,8

Hospedagem - Hotel 69%

Tipos de hospedagem preferida

Hotel Médio 42%

Hotel Econômico 35%

Estada na África do Sul

Média de gastos com viagem R$ 11.412,00

Quem acompanhou na viagem

Amigos 48%

Cônjuge / namorado 20%

Só 19%

Média de jogos assistidos 4,7

Jogos assistidos

Do próprio país e outros países 60%

Só do próprio país 36%

Visitas à África do Sul

Primeira 87%

Viagens internacionais com tempo superior a 5 horas

Uma viagem 47%

Duas viagens 24%

Três viagens ou mais 29%

Copa 2014 / Brasil

Já visitou o Brasil 20%

Sabe que o Brasil vai sediar a Copa 92%

Rio de Janeiro 68%

São Paulo 44%

Brasília 25%

Salvador 8%

Conhecimento das cidades brasileiras

Copa do Mundo FIFA 2014

Investimentos do Governo Federal

Mobilizar o país

Promover o país no

mundo

Modernizar a

infraestrutura do país

Gerar um salto de

qualidade nos serviços

Constituir arenas

multiuso de classe

mundial

O que o Brasil quer com a Copa do Mundo FIFA

CGCOPA (Comitê Gestor)

GECOPA (Grupo Executivo)

Definição pelo decreto do Presidente da República de 14 de janeiro de 2010

• Definir, aprovar e supervisionar as ações

do Governo Brasileiro para a realização

da Copa

• Coordenar e consolidar as ações,

estabelecer metas e monitorar os

resultados de implementação e execução

do das ações para a Copa

Objetivos do GECOPA

Objetivos do CGCOPA

ME CCMF

AGU

CGU

GSI

MCid

MCT

MC

MinC

MDMDICMJ

MMA

MRE

MS

MTE

MT

SEP

SDH

SPPIR

MPMTur

Ações do Governo Brasileiro

Estruturas do Governo Federal para definição e coordenação das ações para a realização da Copa

Câmaras temáticas para discussão dos temas de maior importância para a Copa

Coordenação das ações

CGCOPA 2014

+

Comitê de Responsabilidade das cidades-sede

Ações do Governo

Brasileiro para a

Copa 2014

Missão:

• Propor políticas públicas e soluções técnicas

necessárias, eficientes e transparentes que

garantam a formação de um legado alinhado aos

interesses estratégicos do país a partir da realização exitosa da Copa do Mundo FIFA 2014

Câmaras Temáticas já lançadas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Lançadas

Infraestrutura

Cultura, educação e ação social

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Estádios

Segurança

Desenvolvimento Turístico

Transparência

Promoção Comerc. e Tecnológica

Saúde

A Copa 2014 deverá agregar ~R$ 183 bilhões ao PIB do Brasil até 2019 (+0,4% a.a.)

• Investimento de infraestrutura• Gastos incrementais dos

turistas• Incremento no consumo das

famílias

• Recirculação do dinheiro

na economia

• Aumento do turismo e do

uso de estádios após a Copa

Direto

IndiretoImpacto total47,5

135,7 183,2

no PIB acumulado 2010-2019

+0,4%

NOTA: Informações estimadas com base no modelo econométrico, dados não necessariamente condizem com investimentos previstos até o momento

R$ Bilhões

Turismo • 600 mil turistas internacionais (R$ 3,9

bilhões)

• 3 milhões nacionais (R$ 5,5 bilhões)

Geração de empregos

• Permanentes: 332 mil (2009-2014)

• Temporários: 381 mil (2014)

Consumo • Incremento no consumo: R$ 5,0 bilhões (2009-2014)

Tributos • Tributos totais: R$ 16,8 bilhões

Infraestrutura • Civil: R$ 23 bilhões• Serviços: R$ 10 bilhões

Benefícios econômicos com a Copa 2014:R$ 47 bilhões de impacto direto

Projetos de infraestrutura

1ª ciclo

2ª ciclo3ª ciclo

Projetos de

infraestrutura de

suporte e serviços

Operação e ações específicas

• Definição de projetos -assinados na Matriz de

Responsabilidades:

- 12 estádios

- 50 em mobilidade urbana

- 25 em13 aeroportos

- 7 em portos

- Infraestrutura hoteleira

• Em discussão:

- Segurança

- Infraestrutura turística

- Telecomunicações e TI

- Energia

- Saúde

- Sustentabilidade ambiental

- Promoção e comunicação do

país

• A serem discutidos:

- Malha aérea, operação

aeroportuária e portuária

- Transporte e mobilidade urbana

- Fornecimento de energia

- Saúde, prevenç’ão e pronto-

socorro

- Estruturas temporárias para a

Copa

2009-2010 2010 - 2011/1º sem 2011-2013

Ciclos de planejamento para a Copa

4,1

2,6

7,8

3,1

0,4

7,1

10,9

5,95,2

Mobilidade

Urbana

Estádios e

entorno

Portos Aeroportos Total

Orçamento Federal

Financiamento Federal

Recursos Locais

23,9

# Projetos 1150 7 9325

1º Ciclo de Planejamento: R$ 23, 9 bilhões de investimentos programados

11,9

5,7

5,6• Segurança

• Hotelaria

• Desenvolvimento

Turístico

• Sustentabilidade

Ambiental

• Telecomunicações e TI

• Energia

• Saúde

1º Ciclo de Planejamento 2º Ciclo

R$ Bilhões

0,7

Estádios: 10 de 12 obras iniciadas (1/2)

5,7 Em definição 5,3Investimento

(R$ Bi)

Situação das Obras

20%

80%Conclusão

até Dez/12

Conclusão até

1º Sem./13

Número de Projetos

Situação financiamento BNDES*:• 2 solicitados• 2 a solicitar• 4 contratados• 2 aprovados

* Não solicitarão financiamento

10

2

12

Total Obras não

iniciadas

Obras iniciadas

SedeInvestimento, R$ miEstádio + Entorno

Financiamento

Estádios: 10 de 12 obras iniciadas (2/2)

* Obras do entorno já previstas nos projetos de Mobilidade Urbana

� Cuiabá

� Fortaleza

� Salvador

� Recife

� Belo Horizonte

� Curitiba

� Rio de Janeiro

� Porto Alegre

� Manaus

� Brasília

� Natal

� São Paulo

393

352

359

400

400

-

400

-

400

-

289

-

454 + 143

452*

592 + definir

491*

456 + 228

151+ 34

705 + 123

143 + 11

533 + definir

702 + definir

413*

A definir

Mobilidade - Recursos: R$ 11,9 bilhões, com R$ 7,8 bi de financiamento federalR$ Milhões

Nota: Valores de financiamento são os mesmos da Matriz de Responsabilidades, com exceção de Rio de Janeiro e Recife . * Nova licitação

Projetos Principais projetos Valor total

� Belo Horizonte

� Brasília

� Cuiabá

� Curitiba

� Fortaleza

� Manaus

� Natal

� Porto Alegre

� Recife

� Rio de Janeiro

� Salvador

� São Paulo

Total

1.466

380

489

464

562

1.689

441

480

885

1.610

570

2.860

11.896

BRT e corredor

VLT*

BRT e corredor

BRT, monitoramento e corredor

VLT, corredor e BRT

Monotrilho e BRT

Corredor

BRT e monitoramento

BRT e corredor

BRT

BRT

Monotrilho

8

1

3

9

7

2

2

10

5

1

1

1

50

Financiamento

1.023

361

455

441

410

800

361

427

678

1.179

542

1.082

7.759

Obras iniciadas

Aeroportos: R$ 5,6 bilhões de investimentosR$ Milhões

* Inclui R$ 400 milhões de investimentos do concessionário

Investimento Início obras Fim obras

Belo Horizonte

Brasília

Cuiabá

Curitiba

Fortaleza

Manaus

Natal

Porto Alegre

Recife

Rio de Janeiro

Salvador

São Paulo (GRU)

Campinas (VCP)

Total

Out/13

Jun/13

Jul/13

Jul/13

Jun/13

Dez/13

Abr/14

Jun/13

Fev/13

Jul/13

Mar/13

Nov/13

Dez/13

Jun/11

Mai/11

Jan/12

Jun/11

Ago/11

Set/11

Jun/04

Jun/12

Ago/11

Nov/08

Jun/11

Abr/10

Out/10

409

748

88

73

280

327

577*

346

20

687

45

1.219

742

5.561

Aeroportos

Portos: ~R$ 740 milhões de investimentos

ManausAM

SalvadorBA

Fortaleza (Mucuripe) CE

RecifePE

Rio de JaneiroRJ

NatalRN

São Paulo (Santos) SP

89,4

36,0

105,9

21,8

314,0

53,7

119,9

TOTAL 740,7

• Adaptação para terminais de passageiros

• Aumento do cais

• Adaptação para terminal de passageiros

• Construção de terminal de passageiros e cais

• Construção terminal de passageiros

• Implantação de píeres

• Adaptação para terminais de passageiros

• Aumento do cais

•Alinhamento do cais

•Nova via de acesso

Dez/11

Mar/12

Jun/11

Jun/10

Mai/11

Fev/12

Mar/11

Dez/13

Dez/13

Dez/13

Out/12

Mar/14

Ago/13

Mar/13

PortoInvestim.(R$ MM) Início Fim

IntervençãoObras

1.1.1.1. TrocaTrocaTrocaTroca eeee conversãoconversãoconversãoconversão irrestritasirrestritasirrestritasirrestritas de todas asmoedas estrangeiras para Dólares (EUA),Euros ou Francos Suíços para:• todos os membros da Delegação da

FIFA• demais membros previstos nas garantias

2.2.2.2. TrocaTrocaTrocaTroca dededede diversasdiversasdiversasdiversas moedasmoedasmoedasmoedas será tambémpossível no Brasil nas condições vigentesno mercado cambial internacional

3. As Garantias deverão alcançaralcançaralcançaralcançar eeee seseseseestenderestenderestenderestender aaaa pessoaspessoaspessoaspessoas jurídicasjurídicasjurídicasjurídicas residentesresidentesresidentesresidentes nonononoBrasilBrasilBrasilBrasil, que possuam o propósito específicode prestar serviços e/ou entregar bensrelacionados, especialmente, à Copa dasConfederações da FIFA 2013 e à Copa doMundo FIFA 2014

Dentre as garantias prestadas pelo Brasil à FIFA, aquela referente a Bancos e Câmbio foi assinada em maio de 2007

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

Vistos e permissões para entrada e saída do país

Permissões de trabalho

Direitos alfandegários e impostos

Isenções tributárias

Bancos e câmbios

Procedimentos relativos à imigração, alfândega e

check in

Hinos e bandeiras nacionais

Indenização

Telecomunicações e Tecnologia da Informação

Proteção e exploração de direitos comerciais

Segurança

Mercado de Câmbio no Brasil

� Resoluções do CMN, Circulares e Cartas do BACEN

� RMCCI: Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais

Base infralegal

Base legal

� Conceito de operação de câmbio ilegítima, além do estabelecimento monopolista

estatal ou dos bancos habilitados

� Aplicação do capital estrangeiro e as remessas de valores para o exterior

� Regulamenta o retorno de capitais estrangeiros

� Política e instituições monetárias, bancárias e creditícias

� Cria o Conselho Monetário Nacional

� Operações de câmbio, registros de capitais estrangeiros, pagamento em lojas francas

localizadas em zona primária de porto ou aeroporto, altera o decreto nº 23.258/33, a

Lei nº 4.131/62, o Decreto-Lei nº 1.455/76 e revoga dispositivo da Medida Provisória

nº 303 de 2006

� Estabelece multa relativa a informações sobre capitais brasileiros no exterior

Base jurídica Detalhamento

Decreto 23.258/33

Decreto-lei 9.025/46

Lei nº 4.131/62

Lei nº 4.595/64

MP 2.224/01

Lei nº 11.371/06

1988• Mercado de Câmbio de Taxas Administradas: regulado e com taxas de câmbio fixadas pelo BACEN

- controle cambial rígido

- restrições cambiais

- monopólio de câmbio

- limites e proibições nas vendas de moeda estrangeira

- encargo financeiros sobre compra de moeda estrangeira e passagem internacional

• necessidade de autorização do Banco Central para operações de câmbio

• mercado paralelo: elevação do ágio e cenário favorável a fraudes e ilícitos cambiais

1989• Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes

- Maior liberdade cambial (“dólar turismo”)

- Regras flexíveis

- Taxa de câmbio flutuante, de acordo com demanda do mercado, sem interferência do BACEN

- Processo de simplificação das regras cambiais no Brasil

- Mercado de Câmbio x Mercado Oficial : negociação de moedas estrangeiras por preços e

condições livremente pactuados

Evolução histórica de Câmbio no Brasil (1/4)

2011

00´s

90´s

80´s

1990• Mercado de Câmbio de Taxas Livres (Resolução 1690/90): o mercado de câmbio é dividido em dois

segmentos, livre e flutuante, ambos regulamentados e fiscalizados pelo Banco Central

1999• Regime de Flutuação da Taxa de Câmbio: Livre flutuação efetiva sem interferências do Banco

Central na formação da taxa de câmbio e intervenções do BACEN somente para gerenciamento de

reservas internacionais

Evolução histórica de Câmbio no Brasil (2/4)

2011

00´s

90´s

80´s

2000• Início do processo de modernização e simplificação do mercado de câmbio

2005• Unificação dos Mercados de Câmbio (Resolução 3.265/05): nova filosofia cambial todas as

operações são permitidas, salvo as sujeitas a regulamentação específica, regulamento único

(RMCCI), liberdade para compra de venda de moeda estrangeira, BACEN deixa de especificar

documentos e redução de custos e simplificação da burocracia (rotinas e procedimentos)

2006• Lei nº 11.317/06 (conversão da MP 315/06): transferência para o Conselho Monetário Nacional da

competência para regulamentar a cobertura cambial de exportação

- Controles das operações de exportações são feitos pela Receita Federal (não mais pelo BACEN)

• Resolução 3.412/06: fim das restrições para aplicações no exterior por pessoas físicas ou jurídicas

2008• Resolução nº 3.568/08

- Dispensa da documentação referente às operações de câmbio

- Permanece obrigatoriedade de registro no SISBACEN e de identificação do cliente em todas as

operações de câmbio

Evolução histórica de Câmbio no Brasil (3/4)

2011

00´s

90´s

80´s

2011• Autorização do CNM para que lotéricas e agências dos Correios sejam correspondentes cambiais,

desde 24 de fevereiro de 2011, em transações de até U$ 3.000,00 (para tanto, as instituições

financeiras deverão contratá-los com essa finalidade)

Evolução histórica de Câmbio no Brasil (4/4)

2011

00´s

90´s

80´s

CÂMBIO MANUAL entrega direta de moeda estrangeira ao comprador, no ato da negociação

Fonte: Banco Central

Mercado cambial manual

Transações de troca de moeda em espécie, cheques ou cheques de viagem para viagens internacionais; 2010, %

72%50%

17%45%

11% 5%

Brasileiros Estrangeiros

Bancos e corretoras

Agências e hotéis

Correspondentes comerciais

Entraves: bancos e casas de câmbio

Aumento das exigências e consequente pressão para diminuição do fluxo de moeda

Entraves

Limite de 10

mil reais:Exigência de deposito

em conta bancária no

Brasil para maiores

quantias

Burocracia:exigência de

apresentação de

passaporte e envio de

informações dos

dados da operação ao

Banco Central

Baixo fluxo

de turistas

no país

Alto custo;

baixo

retorno

Questões

culturais: mercado fechado por

crises economico-

financeiro do país

Entraves: turistas nacionais e internacionais

Turista estrangeiro

•Operações acima de R$ 10.000,00 exigem tratamento especial pelo Banco Central :

- conta corrente no Brasil

- envio de informações ao BACEN

•Registros de Controle do movimento cambial: - SISBACEN – Sistema de Inf. do Banco Central

- identificação do turista em todas as movimentações de câmbio

•Boleto: documento exigido pelo Banco Central e emitido pelo banco nas compras e vendas de

moedas estrangeiras

•Valorização do real com a equiparação de custos (ex.: Passagem de metrô SP ou RJ; metrô Los

Angeles ou Roma, custos atrativos turísticos, hospedagem, etc.)

Turista Brasileiro

•Pagamento à vista•Custos da operação além da conversão da moeda, são acrescidos:

-Spread: taxa de venda maior que taxa de compra

-Tarifas : permitidas pelo Banco Central

Sugestões de aperfeiçoamento: negociação de moeda estrangeira

1. Desburocratização: Continuidade do processo de simplificação de procedimentos , em atenção à segurança

do sistema, prevenindo crimes de lavagem de dinheiro e demais ilícitos – Programa de desregulamentação

do câmbio no Brasil (desde a década de 90)

2. Ampliação dos locais de troca de moeda: Modelo correspondente cambial criado pelo Banco Central do

Brasil há três anos ( custos significativamente menores aos de casa de câmbio)

3. Ampliação da aceitação de demais moedas: Além de bancos, casa de câmbio, lotéricas e Correios, durante a

Copa de 2014, alguns estabelecimentos poderão aceitar o recebimento de Dólar, Euro e Franco Suíço, e

conceder o troco na mesma moeda ou em Real

Artigo 8º da Resolução 3.568/08: ″″″″Tudo é permitido, desde que seja legal, tenha respaldo documental, fundamentação econômica e estejam

claramente definidas as responsabilidades de pagamento e recebimento.″″″″

MUITO OBRIGADO!

Ricardo [email protected]

A modernização cambial e a necessidade de supervisão

A visão policial

O REGIME DE CÂMBIO

VISÃO POLICIAL:

MODERNIZAÇÃO

X

SEGURANÇA

(LAVAGEM DE DINHEIRO)

LAVAGEM DE DINHEIRO

LEGITIMAÇÃO X OCULTAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO FINANCEIRA DAS TIPOLOGIAS

1. DE SIMULAÇÃO DE ORIGEM

2. DE USO DE TERCEIROS

3. DE MERA MOVIMENTAÇÃO

TIPOLOGIAS DE MERA MOVIMENTAÇÃO

Mescla ou commingling;

Depósito acobertado por cúmplice em instituição financeira;

Movimentações internacionais mediante contas de bancoscorrespondentes;

sistemas alternativos de remessas (legais e ilegais);

contas sob falsas identidades;

contas bancárias ocultas no exterior (não raro em nome de offshores,ou conta-ônibus);

uso de paraísos fiscais;

conversão em moedas estrangeiras (formal e informalmente);

estruturação, smurfing structuring, fracionamento;

• Total movimentado pelos 474 albergados

R$ 20.091.431,12

• Valor de venda para cada albergado em 1 ano

R$ 42.386,98

PREOCUPAÇÕES ENVOLVENDO A SIMPLIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO

AUMENTO DOS PONTOS DE ATENDIMENTO

EXPANSAÇÃO DA BASE DE DADOS DO SISBACEN

OPERAÇÕES ESTRUTURADAS

SISTEMAS DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIROCOMPLACENTES (TERCEIRIZAÇÃO DOS CONTROLES)

CONTROLE OU INFILTRAÇÃO POR ORGANIZAÇÕESCRIMINOSAS DE INSTITUIÇÕES AUTORIZADOS OUCORRESPONDENTES CONTRATADOS

RESPONSABILIDADE DOS AGENTES AUTORIZADOS E CORRESPONDENTES BANCÁRIOS

PERFEITA IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE (CDD)

VERIFICAR A LEGALIDADE DA OPERAÇÃO

APRIMORAMENTO DO SISTEMA DE PREVENÇÃO

ANÁLISE CONSTANTE DO SISBACEN

CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕESREGISTRADAS

FISCALIZAÇÃO DOS SISTEMAS DEGERENCIAMENTO DE RISCO DASINSTITUIÇÕES AUTORIZADAS ECORRESPONDENTES CONTRATADOS

Wilson A. S. Gutierrez

CÂMBIO MANUAL E TRANSFERÊNCIAS DE PEQUENOS VALORES(Compra e venda de moeda estrangeira destinada a custear gastos e despesas de viagem

Internacional)Câmbio Manual

Pontos mais sensíveis:

Exigência de comprovação documental - RMCCI 1-6 – item 3A limite US$3,000.00 Sem prejuízo do dever de identificação dos clientes é dispensada a apresentação de documentação referente aos negócios jurídicos subjacentes

# Qual o limite ideal para o Brasil?1. Até US$1,000.00 ou o equivalente em outra moeda?2. Até US$3,000.00 ou o equivalente em outra moeda?3. Até o equivalente a R$20.000,00?

Dificuldades:Tempo de atendimento para análise e aprovação dos documentosLocais nos aeroportos destinados ao atendimento

2

CÂMBIO MANUAL E TRANSFERÊNCIAS DE PEQUENOS VALORES (Compra e venda de moeda estrangeira destinada a custear gastos e despesas de viagem

internacional)Câmbio Manual

Pontos mais sensíveis:

Elevação do encaixe em moeda estrangeira e moeda nacional nos estabelecimentos autorizados a operar em câmbio

Questões relevantes:# Número de turistas esperados – dimensionamento

1. Na chegada moeda nacional2. No retorno moedas estrangeiras

# Impacto no recolhimento do Depósito Compulsório1. Reduzir?2. Eliminar?

# Segurança nas agências e postos de atendimento de câmbio1. Tempo de atendimento para a análise e aprovação dos documentos2. Locais nos aeroportos destinados ao atendimento

3

CÂMBIO MANUAL E TRANSFERÊNCIAS DE PEQUENOS VALORES (Compra e venda de moeda estrangeira destinada a custear gastos e despesas de viagem

internacional)Câmbio Manual

Pontos mais sensíveis:

Moeda não conversível# manutenção de estoque

Cédulas Falsas# Elevação do número de cédulas falsas

Operações com não clientes# Elevação do número de operações

Riscos relacionados# Identificação das pessoas# lavagem de dinheiro

4

CÂMBIO MANUAL E TRANSFERÊNCIAS DE PEQUENOS VALORES (Compra e venda de moeda estrangeira destinada a custear gastos e despesas de viagem

internacional)Câmbio Manual

Outras preocupações:# Disponibilização de mais pontos de atendimento

1. caixas eletrônicos externos;2. Salas de autoatendimento;3. Instalações de caixas eletrônicos móveis (locais turísticos);4. limitação para saque no período noturno.

# Atendimento especializado nas agências

# Acessibilidade – PCD’s

# Segurança física

5

CÂMBIO MANUAL E TRANSFERÊNCIAS DE PEQUENOS VALORES (Compra e venda de moeda estrangeira destinada a custear gastos e despesas de viagem

internacional)Câmbio Manual

Outras preocupações:# Transporte de valores:1. Atendimento das agências;2. Suprimento dos caixas eletrônicos;3. manuseio de cédulas de diferentes moedas;4. Segurança física dessas instalações

# Segurança eletrônica nas transações (provedores de acesso)

# expansão das redes de comunicação

6

CÂMBIO MANUAL E TRANSFERÊNCIAS DE PEQUENOS VALORES (Compra e venda de moeda estrangeira destinada a custear gastos e despesas de viagem

internacional)Transferências de pequeno valor

Tributação# A análise tributária sobre as operações de câmbio para o exterior dificulta o atendimento tempestivo dos clientes (incidência ou isenção de impostos sobre as operações);# Complexo e fragmentado arcabouço legal que disciplina a matéria;# IR incide inclusive sobre algumas operações arroladas com transferências unilaterais, é exigido dos agentes de mercado avaliação criteriosa no envio de pagamentos;# A dispensa de documentos para fins de enquadramento cambial – de acordo com a política governamental de simplificação das operações de câmbio – pode esbarrar na exigência documental necessária à análise tributária das operações de remessa ao exterior.

7

Wilson A. S. GutierrezObrigado

Apresentado por:

Sidnei Moura Nehme

Conselheiro ANCORD

Liberal Leandro Gomes

Presidente ABRACAM

• Introdução – Sr. Sidnei Moura Nehme;

• Pontos importantes identificados a serem tratados - Liberal Leandro Gomes

• Liberação Operacional na ponta de compra(não identificação);

• Autorizar firmar convênios com outros segmentos/estabelecimentos(hoje

só turismo);

• Postos avançados(maior mobilidade)problemas com posturas municipais;

• Alteração do valor de US$ 3 mil para US$ 6 mil equiparando aos R$10 mil

do DPV(declaração porte de valores);

• Quanto maior for a dificuldade para troca maior será a procura pelo

mercado informal;

• Permitir que Redes de restaurantes possam trabalhar com valores em

m/e e serem credenciados por uma instituição autorizada pelo BC;

• Liberação para que as corretoras possam abrir cc em instituição

diretamente no exterior e possam manter saldos nestas contas(hoje

precisamos alugar sub-conta em banco brasileiro com conta no exterior) ;

• Conf.Res.3954 de 24/02/2011-Art.10 item VIII-Vedação a prestação de

garantia/coobrigação pelo correspondente.

Meios Eletrônicos de Pagamento

Raul Moreira

Coordenador do Comitê de Produtos e Processos

Alcance dos Meios Eletrônicos de PagamentoTransações Internacionais relacionadas a indústria de cartões - “cross border” e em trânsito:

• Cartões internacionais de crédito e débito– Cartões emitidos no exterior realizando compras no País

• Rede de aceitação de 1,9 milhão de EC´s disponibilizados pelas adquirentes brasileiras

– Cartões de brasileiros realizando compras no exterior• Cerca de 200 milhões de cartões internacionais emitidos no Brasil

• Cartões pré-pagos vinculados ao conceito “travel”– Mesma analogia ao processo de aquisição de moeda estrangeira ou traveller checks

• Comércio Eletrônico– Sistemas de pagamentos via bandeiras internacionais e/ou gateways de pagamentos

• Saques via ATMs integrados aos sistemas internacionais– ATM´s integrados para retiradas de dinheiro de portadores de cartões emitidos no

exterior.

Dimensão das Transações Internacionais

Transações internacionais - “cross border” e em trânsito:

• Cartões de crédito e débito:

– Cerca de R$ 20 bilhões/ano em compras de Brasileiros no exterior

– Cerca de R$ 8 bilhões em compras de estrangeiros no Brasil

• Cartões pré-pagos– Em expansão (~R$ 1 bilhão)

– Impulso recente pelo aumento de IOF para compras no Exterior

• Comércio Eletrônico– Estimativa é de 6% do total de transações realizadas no exterior

– Mas em crescimento acelerado

Vantagens aos consumidores

Ao usarem a infraestrutura de cartões, viajantes têm:

• Redução de risco de roubo;• Redução de risco de fraude/golpes;• Maior clareza acerca das taxas de câmbio adotadas;• Possibilidade de transacionar em multiplas moedas;• Possibilidade de saques em moeda local em caixas ATM

24horas;• Simplicidade operacional: similar ao país de origem• Maior controle de gastos*

* Assumindo oferta de extratos on line para viajante

Desafios gerais para Indústria

• A nova tributação para cartão de crédito (IOF de 6,38%) é um desafio a ser discutido na indústria de cartões;

• Ampliar aceitação para bandeiras internacionais de uso não tradicional no País;

– As adquirentes brasileiras ampliados seus acordos mundiais.

• Disponibilização de serviços mais completos e voltados para controle on-line de gastos.

Desafios gerais para Indústria

• Interface adequada em vários idiomas nos equipamentos e treinamento nas agências para atendimento de estrangeiros;

• Aprimoramento do processo de emissão de cartões no exterior:

– chip, senha, cartão extra, possibilidade de recarga remota, com nome do portador, com emissão em várias moedas

• Aprimoramento dos serviços ao turista em todo o território nacional (reposição de cartão, saque emergencial, auxilio).

Desafios relacionadas à Copa e Olimpíada

• Campanhas educativas de recomendação do uso do meio eletrônico nos países de origem;

• Informação aos emissores no exterior acerca das amplas possibilidades de uso do cartão no Brasil– Trabalho das bandeiras com instituições financeiras no exterior;– Serviços de atendimento em vários idiomas no Brasil;– Desafio da ampla divulgação de informações no exterior, evitando que

usuários de diversos países (e moedas) circulem com grandes volumes de dinheiro não conversível facilmente.

Desafios relacionadas à Copa e Olimpíada

• Ampliar o uso do cartão para serviços cuja aceitação hoje ainda não é universal:

– Taxis, metrô e outros transportes, eventos temporários, serviços pessoais, etc

– Mobile Payments pode ser também uma alternativa;– Objetivo é reduzir necessidade de porte de moeda corrente,

sobretudo em torno dos eventos esportivos.

• Ampliação dos serviços a serem disponibilizados via Rede de ATMs nas cidades sedes, sobretudo em áreas de grande circulação de visitantes para os eventos:

– Aprimoramento das interfaces com o turista;– Habilitação da Rede para todas as grandes bandeiras internacionais.

Conclusões:

• Indústria está bem preparada para contribuir significativamente com eventos e com a melhoria do atendimento aos turistas;

• Desafios são sobretudo informacionais e de expansão dos serviços;

• Preocupação central deve ser evitar:

– Turistas cheguem ao país portando moedas que não são facilmente intercambiáveis ;

– Turistas estejam sujeitos a fraudes/roubos, abusos do setor informal, com danos de imagem ao País;

– Evitar que turistas fiquem sem condições de acessar seus recursos em sua estada no País.

Obrigado !

Raul Moreira

Coordenador do Comitê de Produtos e [email protected]

Associação Brasileira das Empresas Prestadoras

de Serviços de Micro-Transferência de Dinheiro

Odilon AlmeidaPresidente

Associação Brasileira das

Empresas Prestadoras de

Serviços de Micro-

Transferência de Dinheiro

QUEM SOMOS

+70% mercado

SÓCIOS FUNDADORES

ABMTransf

Facilitar as remessas de pequeno valor

Combater a informalidade

Defender a atividade de micro-transferência

de dinheiro

OBJETIVOS

Representar seus associados

Prestar assessoria no

desenvolvimento das atividades

CLIENTES E MOTIVOS DE ENVIO

CLIENTES

Turistas

Estudantes

Viajantes

Empresas

Imigrantes

Pessoas

no exterior

Turismo

Ocasiões especiais

Negócios

Emergências

Suporte familiar

MOTIVOS DE ENVIO

REMESSAS TEM FORTE IMPACTO SOCIAL...

Bem-estar de 500-600 milhões de

pessoas no mundo depende do fluxo

contínuo de remessas de dinheiro

Fonte : ONU e estimativa do Dr. R Muenz, especialista demográfico

... E IMPACTO DIRETO

NA REDUÇÃO DA POBREZA

Ajudam os familiares dos emigrantes

Possibilitam a micro empresas realizar

negócios internacionais de pequeno valor

10% de aumento nas remessas per capita

reduz em 3.5% a participação das pessoas

vivendo com menos de US$ 1 por dia

Fonte : ONU e estimativa do Dr. R Muenz, especialista demográfico

TIPOS DE REMESSAS

PF / PF

PJ / PJ

PF / PJ PJ / PF

MERCADO DE MICRO-TRANSFERÊNCIAS NO BRASIL (PF/PF)

Mercado Inbound em queda nos últimos 2 anos

A informalidade é prejudicial tanto ao Brasil quanto aos clientes

Fonte : BACEN / BID

US$ Bilhões

RECEBIMENTO

2.459 2.480 2.890 2.809 2.9132.224

2.076

5.624

6.411 7.373 7.075 7.200

4.7464.044

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

BACEN BID

MERCADO DE MICRO-TRANSFERÊNCIAS NO BRASIL (PF/PF)

Forte expansão do mercado Outbound

Fonte : BACEN / FMI

US$ Bilhões

ENVIOS

MERCADO DE MICRO-TRANSFERÊNCIAS NO BRASIL (PJ/PF E PJ/PJ)

O mercado entre PF e PJ apresenta grande

potencial de crescimento

Empresas de menor porte têm dificuldades

nos pagamentos internacionais

Instituições Financeiras

(Bancos e Corretoras) são os

principais provedores

MERCADO DE MICRO-TRANSFERÊNCIAS NO BRASIL (PJ/PF E PJ/PJ)

Motivos mais comuns de transferências:

Estimativas ultrapassam

1 milhão de transações/ano Empresas Aéreas

Hotéis

Cartões de Crédito

Revistas

Planos de Pensão

Universidades

Perspectiva de forte crescimento com a Copa 2014

INFORMALIDADE: UM DESAFIO PARA A COPA

Doleiros realizam operações de câmbio à margem

do Sistema Financeiro Nacional (SFN)

Utilizam-se de remessas para o Brasil para obter dólares no exterior

Não se preocupam com a origem dos recursos

Muitas vezes transferem dinheiro proveniente de:

Evasão de imposto

Contrabando

Corrupção

Vendas de drogas e armas

Dificuldade de acesso ao SFN

fomenta a utilização de doleiros

Remessas por meios informais

prejudicam o controle de

movimentação financeira internacional

Concorrência desleal com empresas

que pagam impostos

INFORMALIDADE: UM DESAFIO PARA A COPA

Muitos ainda utilizam doleiros

pela falta de conhecimento

das normas cambiais

COMO EVOLUIR ATÉ A COPA

Estas ações possibilitarão ocrescimento da formalidade no Brasil

Fiscalização constante

Trabalhar com reguladores de outros países

Continuar modernizando a legislação:

Recebimento de remessas

de pequeno valor

Pagamentos de estabelecimentos

comerciais

Associação Brasileira das Empresas Prestadoras

de Serviços de Micro-Transferência de Dinheiro

Odilon AlmeidaPresidente