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Banco Crédit Agricole Brasil S.A. CNPJ nº 75.647.891/0001-71 continua Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à vossa apreciação os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhados das Notas Explicativas, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Relatório dos Auditores Independentes. A Diretoria Balanços Patrimoniais 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de reais) Demonstrações do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional O Banco Crédit Agricole Brasil S.A., é um banco múltiplo, autorizado a operar nas carteiras comercial, de investimento, de crédito, financiamento e investimento e em operações de câmbio, subsidiária direta do Crédit Agricole Corporate and Investment Bank - France (75,5%) e do Crédit Agricole Corporate and Investment Bank Global Banking (24,5%), com sede na França. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro nacional e internacional. Certas operações têm a co-participação ou a intermediação de instituições ligadas ao Grupo Crédit Agricole. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. No relatório de 23 de janeiro de 2012, a agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve as notas atribuídas ao Banco Crédit Agricole Brasil S.A., conforme abaixo: • Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’; Perspectiva Estável; • Rating Nacional de Curto Prazo ‘F1+(bra)’ (F1 mais(bra)). 2. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09 e normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis as instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN são: Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos; Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa; Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas; Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente; Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações; e Resolução nº 4.007/11 - Dispõe sobre registro contábil e evidenciação de políticas e contábeis, mudança de estimativa e retificação de erros. Atualmente, não é possível estimar quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e, nem tampouco, se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva. As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente. 3. Sumário das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro-rata dia para as de natureza financeira. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e moeda estrangeira e, quando aplicável, operações que são utilizadas pela instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo - com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento. O caixa e equivalentes de caixa do Banco são representados por: saldos em poder de bancos e aplicações. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o caixa e equivalentes de caixa estavam assim compostos: 2011 2010 Caixa e saldos em bancos-moeda nacional 898 1.144 Caixa e saldos em bancos-moeda estrangeira 1.135 2.795 Aplicações financeiras de curto prazo (nota 4) 659.657 829.093 Caixa e equivalentes de caixa 661.690 833.032 c) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável. d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068 de 8 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam: • Títulos para negociação; • Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos. Compreende os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado. Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação. São utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados a mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização. Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais o Banco tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuros, operações a termo e operações de swap são contabilizados de acordo com os seguintes critérios: • operações de futuros - o valor dos ajustes diários são contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa; • operações a termo - pelo valor final do contrato deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, reconhecendo as receitas e despesas em razão da fluência dos contratos até a data do balanço; • operações de swap - o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado em conta de ativo ou passivo, respectivamente, apropriados como receita ou despesa pro rata até a data do balanço. As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização conforme segue: • instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge - em conta de receita ou despesa, no resultado do período; • instrumentos financeiros considerados como hedge - são classificados como hedge de risco de mercado ou hedge de fluxo de caixa. Os instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge e os respectivos itens objeto de hedge devem ser ajustados ao valor de mercado, no mínimo, por ocasião dos balancetes mensais e balanços. Os hedges de risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercado do item objeto de hedge. Sua valorização ou desvalorização deve ser registrada à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. Os hedges de fluxo de caixa são destinados a compensar a variação no fluxo de caixa futuro estimado. A valorização ou desvalorização da parcela efetiva deve ser registrada em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. A parcela não efetiva do hedge, quando aplicável, é reconhecida diretamente ao resultado do período. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o Banco não possui instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge de fluxo de caixa. e) Depósitos e captações no mercado aberto Os depósitos a prazo e as captações no mercado aberto estão registrados pelos seus respectivos valores, acrescidos dos encargos contratados proporcionais ao período decorrido da contratação da operação até a data do balanço. f) Operações de crédito e provisão para crédito de liquidação duvidosa As operações de crédito, nas suas diversas modalidades estão registradas ao valor principal, incorporando os rendimentos auferidos até a data do balanço em razão da fluência dos prazos das operações. A provisão para créditos de liquidação duvidosa em operações de crédito é efetuada pela administração para concluir quanto ao valor necessário a ser provisionado, constituída com base na análise dos riscos de realização de créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas, caso a caso, levando em conta a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e aos garantidores, bem como as diretrizes estabelecidas pela Resolução nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999. g) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment) É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, que são revistos semestralmente. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não foram identificados ativos não financeiros com indicação de perda por impairment. h) Investimentos Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo e ajustados por provisão para perdas, quando aplicável. i) Imobilizado e diferido Correspondem aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos que são destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. O ativo imobilizado (bens corpóreos) e o diferido (bens incorpóreos) estão registrados pelo valor de custo. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear às taxas de 20% a.a. para veículos e sistemas de processamento de dados e 10% a.a. para os demais itens. A amortização do ativo diferido é calculada pelo método linear à taxa de 20% a.a.. O saldo do ativo diferido foi constituído de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento logiciais utilizados em processamento de dados e gastos com benfeitorias em imóveis alugados de terceiros incorridos até 30 de setembro de 2008. j) Obrigações em moedas estrangeiras As obrigações em moedas estrangeiras estão atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. k) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre os rendimentos tributáveis, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício. A contribuição social é calculada sobre o lucro líquido ajustado conforme legislação em vigor à alíquota de 15%. O imposto de renda e a contribuição social diferidos (ativo e passivo) são calculados sobre adições temporárias, prejuízo fiscal e base negativa acumulados. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis, observando o limite de 30%. Os créditos tributários são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da administração. l) Operações de câmbio As operações são demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações cambiais (em base pro-rata dia) auferidas e provisão para perdas nos termos da Resolução nº 2.682, do Banco Central do Brasil. m) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº3.823 de 16 de dezembro de 2009 e Carta Circular nº 3.429 de 11 de fevereiro de 2010 do BACEN, obedecendo aos seguintes critérios: • Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. • Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perda possível são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão, nem divulgação. • Obrigações, legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente. n) Demais ativos e passivos circulantes São apresentados pelos seus valores de realização ou liquidação na data do balanço. 4. Aplicações interfinanceira de liquidez a) Aplicações no mercado aberto - Operações compromissadas 2011 2010 Posição bancada Letras Financeiras do Tesouro - LFT 281.952 80.483 Letras do Tesouro Nacional - LTN 27.513 608.425 Notas do Tesouro Nacional - NTN 350.192 40.145 659.657 729.053 Posição financiada Letras do Tesouro Nacional - LTN 100.040 Total 659.657 829.093 No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o resultado com operações compromissadas foi de R$ 81.989 (R$ 69.947 em 2010). Aplicações em depósitos interfinanceiros 2011 2010 Vencimento até 360 dias Aplicações em depósitos interfinanceiros Vinculado a crédito rural 3.035 No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o resultado com aplicações em depósitos interfinanceiros de liquidez foi de R$ 25 (R$ 143 em 2010). 5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a carteira de títulos e valores mobiliários classificada de acordo com as categorias estabelecidas na regulamentação vigente estava assim composta: a) Títulos e valores mobiliários a.1) Composição por classificação 2011 2010 Custo (i) Mercado Custo (i) Mercado Carteira própria 98.969 100.078 26.639 26.639 Títulos para negociação 98.969 100.078 10.496 10.496 Letras do Tesouro Nacional - LTN 98.969 100.078 10.496 10.496 Títulos disponíveis para venda 16.143 16.143 Letras do Tesouro Nacional - LTN 16.143 16.143 Cotas de Fundos de Investimentos 54.987 54.987 Títulos disponíveis para venda 54.987 54.987 Cotas de Fundos FIDC - Sr. 46.771 46.771 Cotas de Fundos FIDC - Jr. 8.216 8.216 Vinculados à prestação de garantias 31.097 31.130 48.672 48.645 Títulos disponíveis para venda 48.672 48.645 Letras do Tesouro Nacional - LTN 48.672 48.645 Títulos para negociação 31.097 31.130 Letras do Tesouro Nacional - LTN 31.097 31.130 Total 185.053 186.195 75.311 75.284 (i) Inclui rendimentos a.2) Composição por prazo de vencimento 2011 2010 De 3 a 12 meses 131.208 26.589 De 1 a 3 anos 54.987 48.695 Total 186.195 75.284 a.3) Composição por emissor 2011 2010 Títulos de Renda Fixa Títulos públicos Letras do Tesouro Nacional 131.208 75.284 Títulos Privados Cotas de Fundos de Investimentos FIDC 54.987 Total 186.195 75.284 No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o resultado de operações com títulos e valores mobiliários foi de R$ 12.028 (R$ 23.493 em 2010). O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. b) Instrumentos financeiros derivativos Os principais instrumentos financeiros derivativos utilizados são: swaps, termos e futuros. A partir da vigência da Circular nº 3.082, pode-se optar pela aplicação da contabilização particular nos casos em que os instrumentos financeiros derivativos são utilizados para proteção das variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa da instituição (hedge accounting). Os instrumentos derivativos são utilizados prioritariamente para compensar variações de posições comerciais assumidas, para proteção em estruturas de hedge, bem como para oferecer aos clientes a possibilidade de proteção a variações econômicas indesejadas oriundas de sua natureza operacional. Hedge contábil A política de utilização de hedge é alinhada aos limites de exposição a riscos do Grupo Crédit Agricole. Sempre que operações gerarem exposições que poderão resultar em flutuações relevantes no resultado contábil da instituição, o que poderia comprometer os limites operacionais. A cobertura do risco é efetuada por instrumentos financeiros derivativos, observadas as regras legais estabelecidas para a qualificação de hedge contábil, de acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Central do Brasil. Para proteger o risco de mercado contra a exposição à taxa de juros pré-fixada, em 10/03/2009 o Banco negociou contratos de swap a vencer entre 2012 e 2013 com valor nominal dos contratos no total de R$ 12.031 que gerou ajuste negativo a valor de mercado registrado no resultado no valor de R$ 168 (positivo de R$ 154 em 2010). O item objeto de hedge representado por uma operação de crédito no montante de R$ 16.064 (R$ 19.444 em 2010) (nota 7) também possui vencimentos entre 2012 e 2013, garantindo a efetividade desejada da cobertura do risco.. O monitoramento da efetividade do hedge, que mensura a neutralização pelos instrumentos derivativos dos efeitos das flutuações de mercado sobre os itens protegidos, é efetuado mensalmente. A efetividade apurada para cada unidade de hedge está dentro do intervalo estabelecido pela Circular nº 3.082 do Banco Central. O diferencial a liquidar das operações de swap contratadas no montante de R$ 634 (R$ 467 em 2010), está registrado no passivo pelo valor de mercado. As operações com instrumentos financeiros derivativos em aberto, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estavam assim distribuídas: Ativo 2011 2010 Circulante 1.737.834 1.685.385 Disponibilidades 2.033 3.939 Aplicações interfinanceiras de liquidez 659.657 832.128 Aplicações no mercado aberto 659.657 829.093 Aplicações em depósitos interfinanceiros 3.035 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 169.009 87.345 Carteira própria 100.078 26.639 Vinculados a prestação de garantias 31.130 48.645 Instrumentos financeiros derivativos 37.801 12.061 Relações interfinanceiras 2.841 1.342 Depósitos no Banco Central 2.841 1.324 Correspondentes 18 Operações de crédito 67.938 151.785 Operações de crédito - setor privado 68.569 152.273 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (631) (488) Outros créditos 836.164 608.663 Carteira de câmbio 704.362 535.992 Rendas a receber 595 756 Negociação e intermediação de valores 1.357 851 Diversos 129.850 71.064 Outros valores e bens 192 183 Despesas antecipadas 192 183 Realizável a longo prazo 164.788 128.187 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 56.131 2.434 Carteira própria 54.987 Instrumentos financeiros derivativos 1.144 2.434 Operações de crédito 17.343 36.917 Operações de crédito - setor privado 17.343 36.917 Outros créditos 91.294 88.836 Rendas a receber 253 Diversos 91.294 88.583 Outros valores e bens 20 Despesas antecipadas 20 Permanente 7.410 13.723 Investimentos 6.027 12.211 Participações em coligadas e controladas 5.897 12.081 No país 5.897 12.081 Outros investimentos 130 130 Imobilizado de uso 1.357 1.457 Imobilizações de uso 4.202 4.190 (–) Depreciações acumuladas (2.845) (2.733) Diferido 26 55 Gastos de organização e expansão 3.099 3.099 (–) Amortizações acumuladas (3.073) (3.044) Total do ativo 1.910.032 1.827.295 Passivo 2011 2010 Circulante 1.096.260 989.040 Depósitos 113.636 58.682 Depósitos à vista 3.373 3.971 Depósitos interfinanceiros 3.032 2.958 Depósitos a prazo 107.231 39.654 Outros depósitos 12.099 Captações no mercado aberto 100.040 Carteira de terceiros 100.040 Recursos de aceites e emissão de títulos 113.229 52.818 Recursos de letras de crédito agricola 113.229 52.818 Relações interdependências 1.835 1.082 Recursos em trânsito de terceiros 1.835 1.082 Obrigações por empréstimos 424.223 550.593 Empréstimos no exterior 424.223 550.593 Instrumentos financeiros derivativos 8.902 3.606 Instrumentos financeiros derivativos 8.902 3.606 Outras obrigações 434.435 222.219 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 57 175 Carteira de câmbio 367.756 149.049 Sociais e estatutárias 33.921 49.381 Fiscais e previdenciárias 15.862 14.419 Negociação e intermediação de valores 930 3.841 Dívidas subordinadas 66 53 Diversas 15.843 5.301 Exigível a longo prazo 81.072 107.560 Depósitos 58.139 89.956 Depósitos a prazo 58.139 89.956 Instrumentos financeiros derivativos 1.266 307 Instrumentos financeiros derivativos 1.266 307 Outras obrigações 21.667 17.297 Fiscais e previdenciárias 2.916 643 Dívidas subordinadas 18.751 16.654 Resultados de exercícios futuros 808 723 Patrimônio líquido 731.892 729.972 Capital 684.495 684.495 De domiciliados no exterior 684.495 684.495 Reservas de lucros 47.397 45.493 Ajuste de avaliação patrimonial (16) Total do passivo 1.910.032 1.827.295 2º semestre Exercício 2011 2011 2010 Receitas de intermediação financeira 165.979 182.111 489.129 Operações de crédito 23.164 43.041 28.560 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 48.353 106.015 93.583 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 23.735 (12.340) (38.456) Resultado de operações com câmbio 70.727 45.395 405.442 Despesas de intermediação financeira (113.723) (78.089) (396.770) Operações de captações no mercado aberto (18.390) (35.372) (21.554) Operações de empréstimos, cessões e repasses (95.602) (42.574) (386.846) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 269 (143) 11.630 Resultado bruto de intermediação financeira 52.256 104.022 92.359 Outras receitas (despesas) operacionais (29.445) (48.897) (15.474) Receitas de prestação de serviços 3.300 8.608 19.416 Despesas de pessoal (20.936) (40.201) (27.127) Outras despesas administrativas (6.787) (10.971) (9.822) Despesas tributárias (2.758) (5.942) (7.530) Resultado de participações em coligadas e controladas (2.869) (6.184) 3.273 Outras receitas operacionais 733 7.631 7.373 Outras despesas operacionais (128) (1.838) (1.057) Resultado operacional 22.811 55.125 76.885 Resultado não operacional 70 120 328 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 22.881 55.245 77.213 Imposto de renda e contribuição social (3.463) (16.006) (22.577) Provisão para imposto de renda (3.099) (11.152) (8.510) Provisão para contribuição social (1.890) (6.730) (4.836) Ativo fiscal diferido 1.526 1.876 (9.231) Participações dos empregados (657) (1.146) (6.198) Lucro líquido do semestre/exercícios 18.761 38.093 48.438 Lucro líquido por ação - R$ 0,002031 0,004123 0,005243 Reservas de lucros Capital social Reserva de capital Reserva legal Reserva estatutária Ajuste de avaliação patrimonial Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2009 319.356 397 4.462 26.675 (11) 19.826 370.705 Aumento de capital 365.139 365.139 Ajustes de avaliação patrimonial (5) (5) Lucro líquido do exercício 48.438 48.438 Constituição/reversão de reservas (397) 2.422 11.934 (13.959) Juros sobre capital próprio (21.535) (21.535) Dividendos (32.770) (32.770) Saldos em 31 de dezembro de 2010 684.495 6.884 38.609 (16) 729.972 Ajustes de avaliação patrimonial 16 16 Lucro líquido do exercício 38.093 38.093 Constituição de reservas 1.904 (1.904) Juros sobre capital próprio (22.746) (22.746) Dividendos (13.443) (13.443) Saldos em 31 de dezembro de 2011 684.495 8.788 38.609 731.892 Saldos em 30 de junho de 2011 684.495 6.884 38.609 19.332 749.320 Lucro líquido do exercício 18.761 18.761 Constituição de reservas 1.904 (1.904) Juros sobre capital próprio (22.746) (22.746) Dividendos (13.443) (13.443) Saldos em 31 de dezembro de 2011 684.495 8.788 38.609 731.892 2º Semestre Exercício 2011 2011 2010 Lucro líquido do semestre/exercício 18.761 38.093 48.438 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido Provisão para créditos de liquidação duvidosa (269) 143 (11.630) Participações nos lucros 657 1.146 6.198 Provisão para gratificação 4.575 6.075 Reversão de participações nos lucros (2.385) (3.259) Provisões para IR e CS diferidos (1.526) (1.876) 9.231 Reversão de provisão - outras (103) (2.034) Provisão para contingências fiscais e trabalhistas 241 366 158 Reversão de provisões para contingências fiscais e trabalhistas 8 (30) Marcação a mercado de TVM e derivativos 329 3.522 (5.334) Depreciação e amortização 230 454 487 Resultado de participações 2.869 6.184 (3.273) Lucro ajustado do semestre/exercício 25.772 49.658 41.016 Variação de ativos e passivos (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 3.035 (1.019) (Aumento) redução em TVM e instrumentos financeiros derivativos (ativos/passivos) (61.232) (132.613) 55.617 (Aumento) redução em relações interfinanceiras (ativos e passivos) (1.494) (1.499) (1.279) (Aumento) redução em operações de créditos 1.778 103.280 (29.821) (Aumento) redução em outros créditos (112.086) (228.571) (251.911) (Aumento) redução em outros valores e bens 94 (30) (104) (Redução) aumento em relações interdependências (ativos e passivos) (6.084) 753 (175.203) (Redução) aumento em outras obrigações 283.066 223.672 44.383 (Redução) aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (LCA) 37.604 60.411 52.818 (Redução) aumento em resultado de exercícios futuros 333 85 446 141.979 28.523 (306.073) Caixa líquido proveniente (aplicado) nas atividades operacionais 167.751 78.181 (265.057) Atividades de Investimento Dividendos recebidos de coligadas 488 6.324 Aquisição de imobilizado de uso (92) (513) (363) Alienação de investimentos 1.555 Alienação de imobilizado de uso 107 188 26 Caixa líquido proveniente (aplicado) nas atividades de investimento 15 163 7.542 Atividades de financiamento (Redução) aumento em obrigações por empréstimos e repasses (227.023) (126.370) 214.870 (Redução) aumento em depósitos 10.105 23.137 (13.064) (Redução) aumento em captação no mercado aberto (100.001) (100.040) 55.034 Aumento de capital 365.139 Dividendos e juros sobre o capital próprio (46.413) (20.219) Caixa líquido proveniente (aplicado) nas atividades de financiamento (316.919) (249.686) 601.760 Aumento/(redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa (149.153) (171.342) 344.245 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 810.843 833.032 488.787 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 661.690 661.690 833.032 Aumento/(redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa (149.153) (171.342) 344.245 2011 2010 Valor nominal dos contratos Custo valor a receber/(pagar) Valor contábil a receber/(pagar) Valor nominal dos contratos Custo valor a receber/(pagar) Valor contábil a receber/(pagar) Contratos de swap designados como hedge de risco de mercado (PRÉ vs CDI) 12.031 (466) (634) 20.456 (621) (467) Total contratos de swap a pagar 12.031 (466) (634) 20.456 (621) (467) Contratos de swap (EUR vs CDI) 124.427 18 308 (USD vs CDI) 33.678 (1.599) (1.430) Total contratos de swap a pagar 158.105 (1.581) (1.122) Contratos de swap (USD vs LIBUSD) 237.450 17 (855) (LIBUSD vs USD) 237.450 1 1.144 Total contratos de swap a receber 474.900 18 289 Contratos a termo Compra a termo de moeda - NDF 441.559 38.464 34.914 90.539 (3.352) (3.446) Venda a termo de moeda - NDF 107.502 (5.330) (4.670) 207.804 13.218 14.495 Total contratos a termo 549.061 33.134 30.244 298.343 9.866 11.049 2011 2010 Valor nominal dos contratos Valor contábil Valor nominal dos contratos Valor contábil Contratos de futuros (i) Ajuste diários - posição comprada 1.116.851 (606) 654.191 (3.316) DI1 934.562 9 309.722 7 USD 89.192 (201) 4.602 (39) DDI 93.097 (414) 339.867 (3.284) Ajuste diários - posição vendida 334.070 1.033 242.986 327 DI1 45.992 (7) 192.167 (45) USD 81.853 381 50.819 372 DDI 206.225 659 (i) Os ajustes diários, de contratos futuros, a receber no valor de R$ 1.049 (R$ 379 em 2010) e a pagar no valor de R$ 622 (R$ 3.368 em 2010), encontram-se registrados na rubrica de Negociação e Intermediação de Valores. As operações são custodiadas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. A determinação dos valores de mercado de tais instrumentos financeiros derivativos é baseada nas cotações divulgadas pelas bolsas especializadas, e em alguns casos, quando da inexistência de liquidez ou mesmo de cotações, são utilizadas estimativas de valores presentes e outras técnicas de precificação. Foram adotadas as seguintes bases para determinação dos preços de mercado: - Futuros e termos: cotações de mercado divulgadas pelas Bolsas; - Swaps: o fluxo de caixa de cada uma de suas partes foi descontado a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nas taxas de juros da BM&FBOVESPA. Os instrumentos financeiros derivativos referentes às operações de swaps, termos e futuros por vencimento têm a seguinte composição com base no valor nominal dos contratos: 2011 Até 3 meses De 3 a 12 Meses De 1 a 3 anos Total Compensação Contratos de swap c/ garantia 3.290 3.452 5.289 12.031 Contratos de swap s/ garantia 80.334 77.770 474.900 633.004 Contratos de termo 247.001 302.060 549.061 Contratos de futuros 1.187.545 244.052 19.324 1.450.921 Total 1.518.170 627.334 499.513 2.645.017 Patrimonial - mercado Contratos de swap - Diferencial a pagar (2.163) (147) (1.266) (3.576) - Diferencial a receber 965 1.144 2.109 Contratos de termo - Diferencial a receber 4.831 32.005 36.836 - Diferencial a pagar (4.615) (1.977) (6.592) Contratos de futuros - Diferencial a receber 516 533 1.049 - Diferencial a pagar (616) (2) (4) (622) Total (2.047) 31.377 (126) 29.204

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Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à vossa apreciação os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhados das Notas Explicativas, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Relatório dos Auditores Independentes. A Diretoria

Balanços Patrimoniais31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de reais)

Demonstrações do ResultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011(Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método IndiretoExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011(Em milhares de reais)

1. Contexto operacionalO Banco Crédit Agricole Brasil S.A., é um banco múltiplo, autorizado a operar nas carteiras comercial, de investimento, de crédito, financiamento e investimento e em operações de câmbio, subsidiária direta do Crédit Agricole Corporate and Investment Bank - France (75,5%) e do Crédit Agricole Corporate and Investment Bank Global Banking (24,5%), com sede na França.As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro nacional e internacional. Certas operações têm a co-participação ou a intermediação de instituições ligadas ao Grupo Crédit Agricole. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente.No relatório de 23 de janeiro de 2012, a agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve as notas atribuídas ao Banco Crédit Agricole Brasil S.A., conforme abaixo: • Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’; Perspectiva Estável; • Rating Nacional de Curto Prazo ‘F1+(bra)’ (F1 mais(bra)).2. Apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09 e normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis as instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN são: Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos; Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa; Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas; Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente;Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações; eResolução nº 4.007/11 - Dispõe sobre registro contábil e evidenciação de políticas e contábeis, mudança de estimativa e retificação de erros.Atualmente, não é possível estimar quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e, nem tampouco, se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva.As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente.3. Sumário das principais práticas contábeisa) Apuração do resultadoAs receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro-rata dia para as de natureza financeira.As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear.As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.b) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e moeda estrangeira e, quando aplicável, operações que são utilizadas pela instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo - com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento. O caixa e equivalentes de caixa do Banco são representados por: saldos em poder de bancos e aplicações.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o caixa e equivalentes de caixa estavam assim compostos:

2011 2010Caixa e saldos em bancos-moeda nacional 898 1.144Caixa e saldos em bancos-moeda estrangeira 1.135 2.795Aplicações financeiras de curto prazo (nota 4) 659.657 829.093Caixa e equivalentes de caixa 661.690 833.032c) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosDe acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068 de 8 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:• Títulos para negociação;• Títulos disponíveis para venda; e• Títulos mantidos até o vencimento.Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos. Compreende os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação. São utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados a mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais o Banco tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuros, operações a termo e operações de swap são contabilizados de acordo com os seguintes critérios:• operações de futuros - o valor dos ajustes diários são contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa;• operações a termo - pelo valor final do contrato deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, reconhecendo as receitas e despesas em razão da fluência dos contratos até a data do balanço;• operações de swap - o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado em conta de ativo ou passivo, respectivamente, apropriados como receita ou despesa pro rata até a data do balanço.As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização conforme segue:• instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge - em conta de receita ou despesa, no resultado do período;• instrumentos financeiros considerados como hedge - são classificados como hedge de risco de mercado ou hedge de fluxo de caixa.Os instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge e os respectivos itens objeto de hedge devem ser ajustados ao valor de mercado, no mínimo, por ocasião dos balancetes mensais e balanços.Os hedges de risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercado do item objeto de hedge. Sua valorização ou desvalorização deve ser registrada à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período.Os hedges de fluxo de caixa são destinados a compensar a variação no fluxo de caixa futuro estimado. A valorização ou desvalorização da parcela efetiva deve ser registrada em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. A parcela não efetiva do hedge, quando aplicável, é reconhecida diretamente ao resultado do período.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o Banco não possui instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge de fluxo de caixa.e) Depósitos e captações no mercado abertoOs depósitos a prazo e as captações no mercado aberto estão registrados pelos seus respectivos valores, acrescidos dos encargos contratados proporcionais ao período decorrido da contratação da operação até a data do balanço.f) Operações de crédito e provisão para crédito de liquidação duvidosaAs operações de crédito, nas suas diversas modalidades estão registradas ao valor principal, incorporando os rendimentos auferidos até a data do balanço em razão da fluência dos prazos das operações.A provisão para créditos de liquidação duvidosa em operações de crédito é efetuada pela administração para concluir quanto ao valor necessário a ser provisionado, constituída com base na análise dos riscos de realização de créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas, caso a caso, levando em conta a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à

operação, aos devedores e aos garantidores, bem como as diretrizes estabelecidas pela Resolução nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999.g) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período.Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, que são revistos semestralmente.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não foram identificados ativos não financeiros com indicação de perda por impairment.h) InvestimentosOs investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo e ajustados por provisão para perdas, quando aplicável.i) Imobilizado e diferidoCorrespondem aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos que são destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade.O ativo imobilizado (bens corpóreos) e o diferido (bens incorpóreos) estão registrados pelo valor de custo. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear às taxas de 20% a.a. para veículos e sistemas de processamento de dados e 10% a.a. para os demais itens. A amortização do ativo diferido é calculada pelo método linear à taxa de 20% a.a..O saldo do ativo diferido foi constituído de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento logiciais utilizados em processamento de dados e gastos com benfeitorias em imóveis alugados de terceiros incorridos até 30 de setembro de 2008.j) Obrigações em moedas estrangeirasAs obrigações em moedas estrangeiras estão atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços.k) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre os rendimentos tributáveis, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício. A contribuição social é calculada sobre o lucro líquido ajustado conforme legislação em vigor à alíquota de 15%.O imposto de renda e a contribuição social diferidos (ativo e passivo) são calculados sobre adições temporárias, prejuízo fiscal e base negativa acumulados. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis, observando o limite de 30%. Os créditos tributários são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da administração.l) Operações de câmbioAs operações são demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações cambiais (em base pro-rata dia) auferidas e provisão para perdas nos termos da Resolução nº 2.682, do Banco Central do Brasil.m) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº3.823 de 16 de dezembro de 2009 e Carta Circular nº 3.429 de 11 de fevereiro de 2010 do BACEN, obedecendo aos seguintes critérios:• Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos.• Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perda possível são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão, nem divulgação.• Obrigações, legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente.n) Demais ativos e passivos circulantesSão apresentados pelos seus valores de realização ou liquidação na data do balanço.4. Aplicações interfinanceira de liquideza) Aplicações no mercado aberto - Operações compromissadas

2011 2010Posição bancada Letras Financeiras do Tesouro - LFT 281.952 80.483 Letras do Tesouro Nacional - LTN 27.513 608.425 Notas do Tesouro Nacional - NTN 350.192 40.145

659.657 729.053Posição financiada Letras do Tesouro Nacional - LTN – 100.040Total 659.657 829.093No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o resultado com operações compromissadas foi de R$ 81.989 (R$ 69.947 em 2010).Aplicações em depósitos interfinanceiros

2011 2010Vencimento até 360 dias Aplicações em depósitos interfinanceiros Vinculado a crédito rural – 3.035No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o resultado com aplicações em depósitos interfinanceiros de liquidez foi de R$ 25 (R$ 143 em 2010).

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativo sEm 31 de dezembro de 2011 e 2010, a carteira de títulos e valores mobiliários classificada de acordo com as categorias estabelecidas na regulamentação vigente estava assim composta:a) Títulos e valores mobiliáriosa.1) Composição por classificação

2011 2010Custo (i) Mercado Custo (i) Mercado

Carteira própria 98.969 100.078 26.639 26.639 Títulos para negociação 98.969 100.078 10.496 10.496 Letras do Tesouro Nacional - LTN 98.969 100.078 10.496 10.496 Títulos disponíveis para venda – – 16.143 16.143 Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 16.143 16.143 Cotas de Fundos de Investimentos 54.987 54.987 – – Títulos disponíveis para venda 54.987 54.987 – – Cotas de Fundos FIDC - Sr. 46.771 46.771 – – Cotas de Fundos FIDC - Jr. 8.216 8.216 – –Vinculados à prestação de garantias 31.097 31.130 48.672 48.645 Títulos disponíveis para venda – – 48.672 48.645 Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 48.672 48.645 Títulos para negociação 31.097 31.130 – – Letras do Tesouro Nacional - LTN 31.097 31.130 – –Total 185.053 186.195 75.311 75.284(i) Inclui rendimentosa.2) Composição por prazo de vencimento

2011 2010De 3 a 12 meses 131.208 26.589De 1 a 3 anos 54.987 48.695Total 186.195 75.284a.3) Composição por emissor

2011 2010Títulos de Renda Fixa Títulos públicos Letras do Tesouro Nacional 131.208 75.284Títulos Privados Cotas de Fundos de Investimentos FIDC 54.987 –Total 186.195 75.284No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o resultado de operações com títulos e valores mobiliários foi de R$ 12.028 (R$ 23.493 em 2010).O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.b) Instrumentos financeiros derivativosOs principais instrumentos financeiros derivativos utilizados são: swaps, termos e futuros. A partir da vigência da Circular nº 3.082, pode-se optar pela aplicação da contabilização particular nos casos em que os instrumentos financeiros derivativos são utilizados para proteção das variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa da instituição (hedge accounting).Os instrumentos derivativos são utilizados prioritariamente para compensar variações de posições comerciais assumidas, para proteção em estruturas de hedge, bem como para oferecer aos clientes a possibilidade de proteção a variações econômicas indesejadas oriundas de sua natureza operacional.Hedge contábilA política de utilização de hedge é alinhada aos limites de exposição a riscos do Grupo Crédit Agricole. Sempre que operações gerarem exposições que poderão resultar em flutuações relevantes no resultado contábil da instituição, o que poderia comprometer os limites operacionais. A cobertura do risco é efetuada por instrumentos financeiros derivativos, observadas as regras legais estabelecidas para a qualificação de hedge contábil, de acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Central do Brasil.Para proteger o risco de mercado contra a exposição à taxa de juros pré-fixada, em 10/03/2009 o Banco negociou contratos de swap a vencer entre 2012 e 2013 com valor nominal dos contratos no total de R$ 12.031 que gerou ajuste negativo a valor de mercado registrado no resultado no valor de R$ 168 (positivo de R$ 154 em 2010). O item objeto de hedge representado por uma operação de crédito no montante de R$ 16.064 (R$ 19.444 em 2010) (nota 7) também possui vencimentos entre 2012 e 2013, garantindo a efetividade desejada da cobertura do risco..O monitoramento da efetividade do hedge, que mensura a neutralização pelos instrumentos derivativos dos efeitos das flutuações de mercado sobre os itens protegidos, é efetuado mensalmente. A efetividade apurada para cada unidade de hedge está dentro do intervalo estabelecido pela Circular nº 3.082 do Banco Central.O diferencial a liquidar das operações de swap contratadas no montante de R$ 634 (R$ 467 em 2010), está registrado no passivo pelo valor de mercado.As operações com instrumentos financeiros derivativos em aberto, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estavam assim distribuídas:

Ativo 2011 2010 Circulante 1.737.834 1.685.385 Disponibilidades 2.033 3.939 Aplicações interfinanceiras de liquidez 659.657 832.128 Aplicações no mercado aberto 659.657 829.093 Aplicações em depósitos interfinanceiros – 3.035Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 169.009 87.345 Carteira própria 100.078 26.639 Vinculados a prestação de garantias 31.130 48.645 Instrumentos financeiros derivativos 37.801 12.061Relações interfinanceiras 2.841 1.342 Depósitos no Banco Central 2.841 1.324 Correspondentes – 18Operações de crédito 67.938 151.785 Operações de crédito - setor privado 68.569 152.273 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (631) (488)Outros créditos 836.164 608.663 Carteira de câmbio 704.362 535.992 Rendas a receber 595 756 Negociação e intermediação de valores 1.357 851 Diversos 129.850 71.064Outros valores e bens 192 183 Despesas antecipadas 192 183Realizável a longo prazo 164.788 128.187Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 56.131 2.434 Carteira própria 54.987 – Instrumentos financeiros derivativos 1.144 2.434Operações de crédito 17.343 36.917 Operações de crédito - setor privado 17.343 36.917Outros créditos 91.294 88.836 Rendas a receber – 253 Diversos 91.294 88.583Outros valores e bens 20 – Despesas antecipadas 20 –Permanente 7.410 13.723Investimentos 6.027 12.211 Participações em coligadas e controladas 5.897 12.081 No país 5.897 12.081 Outros investimentos 130 130Imobilizado de uso 1.357 1.457 Imobilizações de uso 4.202 4.190 (–) Depreciações acumuladas (2.845) (2.733)Diferido 26 55 Gastos de organização e expansão 3.099 3.099 (–) Amortizações acumuladas (3.073) (3.044)Total do ativo 1.910.032 1.827.295

Passivo 2011 2010Circulante 1.096.260 989.040Depósitos 113.636 58.682 Depósitos à vista 3.373 3.971 Depósitos interfinanceiros 3.032 2.958 Depósitos a prazo 107.231 39.654 Outros depósitos – 12.099Captações no mercado aberto – 100.040 Carteira de terceiros – 100.040Recursos de aceites e emissão de títulos 113.229 52.818 Recursos de letras de crédito agricola 113.229 52.818Relações interdependências 1.835 1.082 Recursos em trânsito de terceiros 1.835 1.082Obrigações por empréstimos 424.223 550.593 Empréstimos no exterior 424.223 550.593Instrumentos financeiros derivativos 8.902 3.606 Instrumentos financeiros derivativos 8.902 3.606Outras obrigações 434.435 222.219 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 57 175 Carteira de câmbio 367.756 149.049 Sociais e estatutárias 33.921 49.381 Fiscais e previdenciárias 15.862 14.419 Negociação e intermediação de valores 930 3.841 Dívidas subordinadas 66 53 Diversas 15.843 5.301Exigível a longo prazo 81.072 107.560Depósitos 58.139 89.956 Depósitos a prazo 58.139 89.956Instrumentos financeiros derivativos 1.266 307 Instrumentos financeiros derivativos 1.266 307Outras obrigações 21.667 17.297 Fiscais e previdenciárias 2.916 643 Dívidas subordinadas 18.751 16.654Resultados de exercícios futuros 808 723Patrimônio líquido 731.892 729.972Capital 684.495 684.495 De domiciliados no exterior 684.495 684.495Reservas de lucros 47.397 45.493Ajuste de avaliação patrimonial – (16)

Total do passivo 1.910.032 1.827.295

2º semestre Exercício2011 2011 2010

Receitas de intermediação financeira 165.979 182.111 489.129 Operações de crédito 23.164 43.041 28.560 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 48.353 106.015 93.583 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 23.735 (12.340) (38.456) Resultado de operações com câmbio 70.727 45.395 405.442Despesas de intermediação financeira (113.723) (78.089) (396.770) Operações de captações no mercado aberto (18.390) (35.372) (21.554) Operações de empréstimos, cessões e repasses (95.602) (42.574) (386.846) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 269 (143) 11.630Resultado bruto de intermediação financeira 52.256 104.022 92.359 Outras receitas (despesas) operacionais (29.445) (48.897) (15.474) Receitas de prestação de serviços 3.300 8.608 19.416 Despesas de pessoal (20.936) (40.201) (27.127) Outras despesas administrativas (6.787) (10.971) (9.822) Despesas tributárias (2.758) (5.942) (7.530) Resultado de participações em coligadas e controladas (2.869) (6.184) 3.273 Outras receitas operacionais 733 7.631 7.373 Outras despesas operacionais (128) (1.838) (1.057)Resultado operacional 22.811 55.125 76.885Resultado não operacional 70 120 328Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 22.881 55.245 77.213Imposto de renda e contribuição social (3.463) (16.006) (22.577) Provisão para imposto de renda (3.099) (11.152) (8.510) Provisão para contribuição social (1.890) (6.730) (4.836) Ativo fiscal diferido 1.526 1.876 (9.231)Participações dos empregados (657) (1.146) (6.198)Lucro líquido do semestre/exercícios 18.761 38.093 48.438Lucro líquido por ação - R$ 0,002031 0,004123 0,005243

Reservas de lucros

Capital socialReserva de

capital Reserva legalReserva

estatutáriaAjuste de avaliação

patrimonial Lucros acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2009 319.356 397 4.462 26.675 (11) 19.826 370.705 Aumento de capital 365.139 – – – – – 365.139 Ajustes de avaliação patrimonial – – – – (5) – (5) Lucro líquido do exercício – – – – – 48.438 48.438 Constituição/reversão de reservas – (397) 2.422 11.934 – (13.959) – Juros sobre capital próprio – – – – – (21.535) (21.535) Dividendos – – – – – (32.770) (32.770)Saldos em 31 de dezembro de 2010 684.495 – 6.884 38.609 (16) – 729.972 Ajustes de avaliação patrimonial – – – – 16 – 16 Lucro líquido do exercício – – – – – 38.093 38.093 Constituição de reservas – – 1.904 – – (1.904) – Juros sobre capital próprio – – – – – (22.746) (22.746) Dividendos – – – – – (13.443) (13.443)Saldos em 31 de dezembro de 2011 684.495 – 8.788 38.609 – – 731.892Saldos em 30 de junho de 2011 684.495 – 6.884 38.609 – 19.332 749.320 Lucro líquido do exercício – – – – – 18.761 18.761 Constituição de reservas – – 1.904 – – (1.904) – Juros sobre capital próprio – – – – – (22.746) (22.746) Dividendos – – – – – (13.443) (13.443)Saldos em 31 de dezembro de 2011 684.495 – 8.788 38.609 – – 731.892

2º Semestre Exercício2011 2011 2010

Lucro líquido do semestre/exercício 18.761 38.093 48.438Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido Provisão para créditos de liquidação duvidosa (269) 143 (11.630) Participações nos lucros 657 1.146 6.198 Provisão para gratificação 4.575 6.075 – Reversão de participações nos lucros – (2.385) (3.259) Provisões para IR e CS diferidos (1.526) (1.876) 9.231 Reversão de provisão - outras (103) (2.034) – Provisão para contingências fiscais e trabalhistas 241 366 158 Reversão de provisões para contingências fiscais e trabalhistas 8 (30) – Marcação a mercado de TVM e derivativos 329 3.522 (5.334) Depreciação e amortização 230 454 487 Resultado de participações 2.869 6.184 (3.273)Lucro ajustado do semestre/exercício 25.772 49.658 41.016Variação de ativos e passivos (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez – 3.035 (1.019) (Aumento) redução em TVM e instrumentos financeiros derivativos (ativos/passivos) (61.232) (132.613) 55.617 (Aumento) redução em relações interfinanceiras (ativos e passivos) (1.494) (1.499) (1.279) (Aumento) redução em operações de créditos 1.778 103.280 (29.821) (Aumento) redução em outros créditos (112.086) (228.571) (251.911) (Aumento) redução em outros valores e bens 94 (30) (104) (Redução) aumento em relações interdependências (ativos e passivos) (6.084) 753 (175.203) (Redução) aumento em outras obrigações 283.066 223.672 44.383 (Redução) aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (LCA) 37.604 60.411 52.818 (Redução) aumento em resultado de exercícios futuros 333 85 446

141.979 28.523 (306.073)Caixa líquido proveniente (aplicado) nas atividades operacionais 167.751 78.181 (265.057) Atividades de Investimento Dividendos recebidos de coligadas – 488 6.324 Aquisição de imobilizado de uso (92) (513) (363) Alienação de investimentos – – 1.555 Alienação de imobilizado de uso 107 188 26Caixa líquido proveniente (aplicado) nas atividades de investimento 15 163 7.542 Atividades de financiamento (Redução) aumento em obrigações por empréstimos e repasses (227.023) (126.370) 214.870 (Redução) aumento em depósitos 10.105 23.137 (13.064) (Redução) aumento em captação no mercado aberto (100.001) (100.040) 55.034 Aumento de capital – – 365.139 Dividendos e juros sobre o capital próprio – (46.413) (20.219)Caixa líquido proveniente (aplicado) nas atividades de financiamento (316.919) (249.686) 601.760Aumento/(redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa (149.153) (171.342) 344.245 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 810.843 833.032 488.787 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 661.690 661.690 833.032Aumento/(redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa (149.153) (171.342) 344.245

2011 2010Valor nominal dos contratos

Custo valor a receber/(pagar)

Valor contábil a receber/(pagar)

Valor nominal dos contratos

Custo valor a receber/(pagar)

Valor contábil a receber/(pagar)

Contratos de swap designados como hedge de risco de mercado (PRÉ vs CDI) 12.031 (466) (634) 20.456 (621) (467)Total contratos de swap a pagar 12.031 (466) (634) 20.456 (621) (467)Contratos de swap (EuR vs CDI) 124.427 18 308 – – – (uSD vs CDI) 33.678 (1.599) (1.430) – – –Total contratos de swap a pagar 158.105 (1.581) (1.122) – – –Contratos de swap (uSD vs LIBuSD) 237.450 17 (855) – – – (LIBuSD vs uSD) 237.450 1 1.144 – – –Total contratos de swap a receber 474.900 18 289 – – –Contratos a termo Compra a termo de moeda - NDF 441.559 38.464 34.914 90.539 (3.352) (3.446) Venda a termo de moeda - NDF 107.502 (5.330) (4.670) 207.804 13.218 14.495Total contratos a termo 549.061 33.134 30.244 298.343 9.866 11.049

2011 2010Valor nominal dos contratos

Valor contábil

Valor nominal dos contratos

Valor contábil

Contratos de futuros (i) Ajuste diários - posição comprada 1.116.851 (606) 654.191 (3.316) DI1 934.562 9 309.722 7 uSD 89.192 (201) 4.602 (39) DDI 93.097 (414) 339.867 (3.284) Ajuste diários - posição vendida 334.070 1.033 242.986 327 DI1 45.992 (7) 192.167 (45) uSD 81.853 381 50.819 372 DDI 206.225 659 – –(i) Os ajustes diários, de contratos futuros, a receber no valor de R$ 1.049 (R$ 379 em 2010) e a pagar no valor de R$ 622 (R$ 3.368 em 2010), encontram-se registrados na rubrica de Negociação e Intermediação de Valores.As operações são custodiadas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos.A determinação dos valores de mercado de tais instrumentos financeiros derivativos é baseada nas cotações divulgadas pelas bolsas especializadas, e em alguns casos, quando da inexistência de liquidez ou mesmo de cotações, são utilizadas estimativas de valores presentes e outras técnicas de precificação.Foram adotadas as seguintes bases para determinação dos preços de mercado:- Futuros e termos: cotações de mercado divulgadas pelas Bolsas;- Swaps: o fluxo de caixa de cada uma de suas partes foi descontado a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nas taxas de juros da BM&FBOVESPA.Os instrumentos financeiros derivativos referentes às operações de swaps, termos e futuros por vencimento

têm a seguinte composição com base no valor nominal dos contratos:2011

Até 3 meses

De 3 a 12 Meses

De 1 a 3 anos Total

Compensação Contratos de swap c/ garantia 3.290 3.452 5.289 12.031 Contratos de swap s/ garantia 80.334 77.770 474.900 633.004 Contratos de termo 247.001 302.060 – 549.061 Contratos de futuros 1.187.545 244.052 19.324 1.450.921Total 1.518.170 627.334 499.513 2.645.017Patrimonial - mercado Contratos de swap - Diferencial a pagar (2.163) (147) (1.266) (3.576) - Diferencial a receber – 965 1.144 2.109 Contratos de termo - Diferencial a receber 4.831 32.005 – 36.836 - Diferencial a pagar (4.615) (1.977) – (6.592) Contratos de futuros - Diferencial a receber 516 533 – 1.049 - Diferencial a pagar (616) (2) (4) (622)Total (2.047) 31.377 (126) 29.204

Page 2: Banco Crédit Agricole Brasil S.A. CNPJ nº 75.647.891/0001-71 · As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, ... para desvalorização,

Banco Crédit Agricole Brasil S.A. CNPJ nº 75.647.891/0001-71

A Diretoria José Luiz Gonzaga - CRC 1SP 132371/O-5

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Os membros efetivos do Comitê de Auditoria do Banco Crédit Agricole Brasil S.A., instituído por dispositivo estatutário, em conformidade com a Resolução 3.198 de 27 de maio de 2004 do Banco Central do Brasil, tem na designação de suas atividades a supervisão e avaliação do desempenho da auditoria interna, do desempenho e independência dos Auditores Independentes, de auxiliar na estruturação, desenvolvimento e eficácia dos Controles Internos, além da análise e avaliação das demonstrações

contábeis incluindo-se notas explicativas.O Comitê de Auditoria pôde verificar que os trabalhos desenvolvidos pelas Auditorias Internas e Externas possuem transparência e qualidade, constataram a exatidão de todos os elementos apreciados e que as demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, refletem, adequadamente, a situação patrimonial, a posição financeira e as atividades desenvolvidas no período,

onde não foram identificados descumprimentos das práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 26 de março de 2012

Comitê de Auditoria

Aos

Administradores e acionistas do

Banco Crédit Agricole Brasil S.A.Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Crédit Agricole Brasil S.A. (“Banco”),

que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do

resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,

assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações

financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como

necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,

independente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Crédit Agricole Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 27 de março de 2012

ERNST & YOUNG TERCO Eduardo Braga PerdigãoAuditores Independentes S.S. ContadorCRC-2SP015199/O-6 CRC-1CE013803/O-8-“S”-SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

2010

CompensaçãoAté 3 meses

De 3 a 12 Meses

De 1 a 3 anos

De 3 a 5 anos Total

Contratos de swap 3.920 4.505 12.031 – 20.456 Contratos de termo 52.925 221.364 24.054 – 298.343 Contratos de futuros 570.545 255.912 69.700 1.020 897.177Total 627.390 481.781 105.785 1.020 1.215.976Patrimonial - mercado Contratos de swap - Diferencial a pagar (70) (90) (307) – (467) Contratos de termo - Diferencial a receber – 9.101 2.434 – 11.535 - Diferencial a pagar (486) – – – (486) Contratos de futuros - Diferencial a receber 378 – – 1 379 - Diferencial a pagar (1.955) (1.032) (382) – (3.369)Total (2.133) 7.979 1.745 1 7.592No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o resultado de operações com instrumentos financeiros derivativos foi de:

2011 2010Futuros (25.317) (88.810)Swap (6.600) 6.383Termo 19.577 43.971Total (12.340) (38.456)6. Gerenciamento de riscosRisco de créditoEm uma operação financeira, o Risco de Crédito está relacionado com o risco da contraparte não ter capacidade de cumprir suas obrigações contratuais, em especial pagamento de principal e juros nos prazos predeterminados, ou ainda as garantias prestadas por esta contraparte não forem suficientes para cumprir tais obrigações, gerando assim alguma perda para o Banco.O Banco possui políticas de avaliação e gerenciamento de risco de crédito que estão em conformidade com as normas internacionais do grupo Crédit Agricole e com a regulamentação vigente do Banco Central do Brasil.As políticas observam riscos relativos à concentração, concessão, exigência de garantias e prazos que não comprometam a qualidade esperada da carteira, a qual é periodicamente avaliada pela alta administração.O processo decisório é fundamentado através de Comitês e a estrutura de Análise e Gerenciamento de Risco de Crédito é composta por Diretoria específica, sendo que o Banco possui sistemas e ferramentas próprias de análise, mensuração e classificação dos riscos por qualidade (rating), submissão e aprovação que, em conjunto com normas e procedimentos internos, minimizam os riscos operacionais inerentes à atividade.A política com a descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crédito encontra-se disponível no site www.ca-cib.com.br.Risco de mercadoAs perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices são monitoradas diariamente em relação aos limites operacionais atribuídos para a sensibilidade aos fatores de risco, Valor em Risco (VaR) e testes de estresse. Adicionalmente, são realizadas simulações e projeções de fluxos futuros para avaliação da mudança relativa à exposição ao risco.A metodologia adotada para o cálculo do Valor em Risco utiliza simulação histórica, considerando 252 dias de dados de retornos dos fatores de risco e grau de confiança de 99%, com um dia de holding period. O teste de estresse é efetuado levando-se em consideração as variações severas de mercado. O teste de aderência (back-testing) do modelo de Valor em Risco é efetuado através da comparação aos resultados efetivamente auferidos.Além das ferramentas tradicionais de risco de mercado, o Banco usa o instrumental de ALM (gerenciamento de ativos e passivos). Essa ferramenta possibilita ter-se uma visão do impacto de variações de taxas de juros no balanço do Banco e avaliar as interdependências entre as variações de taxa de juros e o volume dos ativos e passivos do Banco.Os limites aprovados pelo Comitê de Risco de Mercado são revisados, no mínimo, anualmente.A política com a descrição da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.ca-cib.com.br.Fatores de risco de mercadoOs principais fatores de risco de mercado presentes no balanço são: taxa de juros prefixada, taxa de juros vinculada aos índices SELIC, DI, exposição a variação cambial de moedas, libor, eulibor e cupom cambial.O cálculo do valor de mercado segue critérios estritos de independência da área de Market Risk com relação à coleta de preços referenciais de mercado e construção da estrutura a termo das diversas taxas de juros. De modo genérico, o valor de mercado é a melhor estimativa do valor presente de um fluxo de caixa. uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de taxa de juros, efetua-se o cálculo do valor de mercado.Risco de liquidezRisco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento destes. O controle de risco de liquidez é efetuado por meio da análise estática da estrutura de descasamentos do Banco, especialmente no curto prazo. São efetuadas simulações desta estrutura com estimativas de renovação de carteiras. Em paralelo, são analisados mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço. Por último são também efetuadas análises de cenário de estresse voltado especificamente para liquidez.Risco operacionalDefinido pela Resolução 3.380 do Banco Central do Brasil de 29 de junho de 2006, como o risco de perda resultante de falha ou inadequação de processos internos, sistemas, comportamento humano, ou ainda, proveniente de eventos externos, que podem ocorrer em qualquer etapa de um processo operacional de uma instituição financeira.A área de Controles Permanentes e Risco Operacional do Banco Crédit Agricole Brasil S.A. integra a Diretoria de Risco e Controles Permanentes, sendo responsável pelas atividades de mapeamento dos processos operacionais, identificação, avaliação e mitigação dos riscos identificados, além de exercer controles permanentes sobre as demais áreas.Através de reuniões regulares, a alta administração do Banco Crédit Agricole Brasil S.A. discute os riscos operacionais assim como as consequentes ações a serem implementadas, quando necessário.A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento do risco operacional encontra-se disponível no site www.ca-cib.com.br.7. Operações de créditoEm 31 de dezembro de 2011 e 2010, as operações de crédito estão compostas como segue:

2011 2010Empréstimos 69.678 169.900Empréstimos-objeto de Hedge (nota 5b) 16.064 19.444Títulos e créditos a receber (nota 9) (i) 202.044 146.397Rendas a receber sobre adiantamentos concedidos (nota 8) 3.094 2.989Adiantamentos sobre contratos de câmbio (nota 8) 300.713 401.992Total 591.593 740.722Marcação a mercado do objeto de hedge 168 (154)

591.761 740.568Circulante 500.248 625.059Realizável a longo prazo 91.513 115.509(i) Corresponde a nota de crédito de exportação (NCE) e a cédula de crédito bancário.a) Composição da carteira por nível de risco

2011

Nível A vencer TotalNível de

provisão %Valor da provisão

AA 489.760 489.760 – –A 77.702 77.702 0,5% 388B 24.299 24.299 1% 243Total 591.761 591.761 631

Nível A vencer TotalNível de

provisão %Valor da provisão

AA 644.492 644.492 – –A 94.447 94.447 0,5% 472B 1.629 1.629 1% 16Total 740.568 740.568 488b) Movimentação da provisão para devedores duvidosos

2011 2010Saldo no início do exercício 488 12.118Constituições 720 1.074Reversões (577) (12.704)Saldo no final do exercício 631 488c) Por setor de atividadeSetor privado 2011 2010Rural 23.354 16.920Indústria 248.275 265.627Comércio 231.373 274.275Serviços 87.959 183.372Pessoas físicas 800 374Total 591.761 740.568d) Por faixa de vencimento

2011 2010Até 3 meses 253.731 349.773De 3 meses a 1 ano 247.870 276.238De 1 ano a 3 anos 90.160 114.557Total 591.761 740.5688. Carteira de câmbioAtivo 2011 2010Direitos sobre vendas de câmbio 182.351 76.255Câmbio comprado a liquidar 518.917 456.748Rendas a receber sobre adiantamentos de contratos de câmbio (nota 7) 3.094 2.989Total 704.362 535.992PassivoCâmbio vendido a liquidar 193.880 72.794Obrigações por compras de câmbio 474.589 478.247(–) Adiantamentos sobre contratos de câmbio (nota 7) (300.713) (401.992)Total 367.756 149.049

9. Outros créditos - Diversos2011 2010

CirculanteImpostos e contribuições a compensar 28 44Créditos tributários (nota 24b) – 3.867Adiantamentos e antecipações salariais 456 –Valores a receber de sociedades ligadas (nota 11a) 856 2.492Títulos e créditos a receber (nota 7) 127.874 63.938Outros 636 723

129.850 71.064Realizável a longo prazoCréditos tributários (nota 24b) 6.057 324Impostos e contribuições a compensar 6.590 2.427Devedores por depósito em garantia (i) 4.477 3.373Títulos e créditos a receber (nota 7) 74.170 82.459

91.924 88.583(i) Os devedores por depósitos em garantia correspondem, substancialmente, a depósitos judiciais referentes à defesa de processos judiciais envolvendo o Banco (nota 20).10. Investimentos em controladas e coligadas

Crédit Agricole

Brasil S.A. DTVM (i)

Crédit Agricole Corporate Finance do

Brasil - Consultoria Financeira Ltda. (ii) Total

Capital social em 31 de dezembro de 2011 109.060 8.750Ações/quotas possuídas (quantidades) 5 699.993Patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 1.676 5.897Lucro/(prejuízo) líquido Exercício de 2011 (15.264) (6.184)Participação em 31 de dezembro de 2011 0,000001% 99,999%Resultado de equivalência Exercício 2011 – (6.184) (6.184)Valor do investimento baseado na equivalência em 31 de dezembro de 2011 – 5.897 5.897(i) Coligada.(ii) Controladas.11. Transações com partes relacionadasa) Empresas controladas e ligadasNo exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos das transações entre partes relacionadas, são os seguintes:

2011 2010Ativo/

(Passivo)Receitas/

(Despesas) (*)Ativo/

(Passivo)Receitas/

(Despesas) (*)Disponibilidades Crédit Agricole CIB - Paris 613 – 1.116 –Valores a receber sociedades ligadas Ca Corporate Finance do Brasil 126 1.414 126 1.085 Crédit Agricole CIB - New York – (11) 1.371 7.966 Crédit Agricole Brasil S.A. DTVM 500 3.659 722 7.845 Crédit Agricole CIB - Paris – 1.057 121 272 Newedge 230 1.195 152 1.205Outros créditos Credit Agricole CIB - London 171.777 4.346 74.476 (686)Depósitos à vista Ca Corporate Finance do Brasil (153) – (9) – Crédit Agricole Brasil S.A. DTVM (70) – (90) – Indosuez W. I. C. S. (Brazil) DTVM (72) – (72) –Depósitos interfinanceiros Indosuez W. I. C. S. (Brazil) DTVM (3.032) (323) (2.958) (231)Depósitos a prazo Ca Corporate Finance do Brasil (2.611) (422) (7.992) (471)Operações compromissadas Crédit Agricole Brasil S.A. DTVM – (11.575) (100.040) (8.537)Valores a pagar sociedades ligadas Crédit Agricole CIB - Paris (2.415) (2.415) – (2.881)Dívida subordinada Crédit Agricole CIB - Paris (18.817) (2.670) (16.707) 189Empréstimos no exterior Crédit Agricole CIB - New York (424.223) (474.563) (550.593) (385.013)Outras obrigações Crédit Agricole CIB - London (180.753) (14.988) (72.794) –(*) O resultado das operações realizadas em moeda estrangeira inclui a variação cambial do exercício.As transações entre partes relacionadas foram realizadas de acordo com os prazos e condições usuais de mercado, considerando a redução de risco nas mesmas.b) Remuneração do pessoal - chave da administraçãoA remuneração total do pessoal - chave da administração para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 foi de R$ 8.005 (R$ 8.580 em 2010), a qual é considerada benefício de curto prazo.12. Depósitos e captações no mercado aberto

À vista e outros Interfinanceiros A prazo

Captações no mercado aberto

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010Sem vencimento 3.373 16.070 – – – – – –Até 3 meses – – 3.032 2.958 14.324 7.020 – 100.040De 3 a 12 meses – – – – 92.907 32.634 – –De 1 a 3 anos – – – – 58.139 86.424 – –De 3 a 5 anos – – – – – 3.532 – –Total 3.373 16.070 3.032 2.958 165.370 129.610 – 100.04013. Obrigações por empréstimos

2011 2010Até 3 meses 231.871 364.062De 3 a 12 meses 192.352 186.531Total 424.223 550.593As obrigações por empréstimos no exterior referem-se à captação de linhas para financiamento às exportações junto ao Grupo Crédit Agricole (nota 11a), remuneradas por taxas e condições de mercado.14. Recursos de aceites e emissão de títulos

2011 2010Até 3 meses 109.117 18.570De 3 a 12 meses 4.112 34.248Total 113.229 52.818Os recursos de aceites e emissão de títulos referem-se à emissão de Letras de Crédito Agrícola (LCA).15. Outras obrigaçõesa) Fiscais e previdenciárias 2011 2010Circulante 15.862 14.419 Impostos e contribuições a recolher 10.752 7.019 Impostos e contribuições sobre os lucros 5.110 7.400Exigível a longo prazo 2.916 643 Impostos e contribuições a recolher 1.962 – Provisão para riscos fiscais (nota 23b) 954 643Total 18.778 15.062b) Sociais e estatutáriasEm 31 de dezembro de 2011, o montante de R$ 33.921 (R$ 49.381 em 2010) está composto por R$ 1.144 (R$ 6.198 em 2010) referente ao programa para participação dos resultados conforme o acordo coletivo da categoria, R$ 13.443 (R$ 24.878 em 2010) referentes a dividendos a distribuir e R$ 19.334 (R$ 18.305 em 2010) de juros sobre capital próprio.c) Dívida subordinadaA dívida subordinada no valor de R$ 18.817 (R$ 16.707 em 2010), firmada com Crédit Agricole Corporate and Investment Bank - France em 25 de maio de 2005, cujo vencimento é junho de 2015, está sujeita a encargos financeiros de taxa Libor mais juros, que são pagos trimestralmente.d) Diversas 2011 2010Valores a pagar - ligadas (nota 11a) 2.415 –Despesas com pessoal 11.101 2.247Despesas administrativas 1.735 1.776Outros valores a pagar 592 1.278Total 15.843 5.30116. Capital social e dividendosEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 o capital social de R$ 684.495 está representado por 9.238.140.142 ações sem valor nominal, sendo 8.667.807.956 ações ordinárias e 570.332.186 ações preferenciais, sem direito de voto.A destinação dos lucros é de no mínimo 10% para dividendos e/ou remuneração de juros sobre capital próprio limitado à variação da TJLP ou 50% do lucro disponível, o que for menor.Foi deliberada através de AGE, em 16 de dezembro de 2011, a distribuição de juros sobre capital próprio, calculados de acordo com os dispositivos da Lei nº 9.249/95, no montante de R$ 22.746 (R$ 21.535 em 2010), e dividendos no montante de R$ 13.443 (R$ 24.878 em 2010).17. Receita de prestação de serviços

2011 2010Prestação de serviços - ligadas (nota 11a) 4.446 12.004Fianças prestadas 1.300 755Serviços de custódia 289 492Rendas de garantias prestadas 1.229 945Comissão de colocação de títulos 891 4.616Comissão assessoria financeira 32 –Rendas de outros serviços 421 604Total 8.608 19.41618. Outras receitas operacionais

2011 2010Recuperação de encargos e despesas 373 13Reversão de provisão - PLR 2.385 3.259Variações monetárias 2.785 3.455Variações monetárias (nota 11) 26 –Reversão de provisão 2.033 555Outras rendas operacionais 29 91Total 7.631 7.37319. Outras despesas operacionais

2011 2010Despesas com atualizações de provisões (372) (770)Variações monetárias serviços (116) (275)Juros/multas s/ impostos (1.313) (3)Outras despesas operacionais (37) (9)Total (1.838) (1.057)20. Outras despesas administrativas

2011 2010Prestação de serviços - ligadas (nota 11a) (4.879) (2.881)Reembolso por despesas administrativas - ligadas (nota 11a) 5.415 6.369Processamento de dados (2.040) (1.935)Aluguéis (656) (1.177)Serviços técnicos (2.984) (3.685)Comunicação (862) (863)Depreciação e Amortização (454) (555)Manutenção (491) (617)Viagens (859) (771)Material (161) (211)Publicações (291) (560)Água, energia e gás (133) (138)Transportes (143) (164)Serviços de terceiros (85) (188)Serviços do sistema financeiro (1.180) (1.279)Outras despesas administrativas (1.168) (1.167)Total (10.971) (9.822)21. Despesas de pessoal

2011 2010Honorários (5.428) (4.054)Proventos (20.966) (12.730)Encargos (9.439) (6.368)Benefícios (3.532) (3.167)Outras (836) (808)Total (40.201) (27.127)22. Despesas tributárias

2011 2010ISS (221) (489)COFINS (4.588) (4.612)PIS (745) (613)Outras despesas tributárias (388) (1.816)Total (5.942) (7.530)23. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciáriasa) Ativos contingentesO Banco possui registrado em seu ativo o montante de R$ 2.505 (R$ 2.427 em 2010), referente ao PIS recolhido a maior no exercício de 1995, cuja decisão foi favorável ao Banco no Supremo Tribunal de Justiça e R$ 4.081 referente a compensação de créditos decorrentes do recolhimento indevido da alíquota excedente de 0,5% do Finsocial, no período de setembro 1989 a março 1993, com os valores devidos a título de CSSL.b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legaisAs provisões para processos fiscais e previdenciários são representadas por processos judiciais e administrativos de tributos federais e são compostos por obrigações legais e passivos contingentes.Em 31 de dezembro de 2011, o Banco mantém o montante de R$ 954 (R$ 643 em 2010) registrado como provisão para contingência; montante este que julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas.A movimentação das provisões para contingências no exercício está abaixo apresentada:

FiscaisSaldo no início do exercício 643Constituições 366Pagamentos (25)Reversões/realizações (30)Saldo no final do exercício 954c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisNão há passivos contingentes classificados como perdas possíveis em 31 de dezembro de 2011 e 2010.d) Órgãos reguladoresNão existem processos administrativos em curso por parte do Sistema Financeiro Nacional que possam impactar representativamente o resultado e as operações do Banco.24. Imposto de renda e contribuição sociala) Composição das despesas com impostos e contribuiçõesa.1) Demonstrativo de imposto de renda e contribuição social

2011 2010Despesa de imposto de renda - corrente (11.152) (8.510)Despesa de contribuição social - corrente (6.730) (4.836)Ativo fiscal diferido de imposto de renda 1.173 (5.709)Ativo fiscal diferido de contribuição social 703 (3.522)

(16.006) (22.577)2011 2010

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 55.245 77.213Imposto de renda - Alíquotas de 15% e 10% (i) (13.787) (19.279)Contribuição social - Alíquota de 15% (8.287) (11.582)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: 6.068 8.284 Provisão juros sobre capital próprio 9.098 8.614 Participação nos lucros 2.284 2.479 Provisão para gratificações (2.430) – Equivalência patrimonial (2.474) 1.309 Outras adições (410) (4.118)Imposto de Renda e Contribuição Social do exercício (16.006) (22.577)(i) Aplica-se a alíquota adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$ 240 no exercício.b) Créditos tributáriosOs créditos tributários de impostos e contribuições foram constituídos sobre diferenças temporariamente indedutíveis.Em atendimento ao requerido pela Resolução nº 3.059 de 20 de dezembro de 2002, alterada pela Resolução nº 3.355 de 31 de março de 2006, ambas do Banco Central do Brasil, o incremento, reversão ou a manutenção dos créditos tributários deverá ser avaliada periodicamente, tendo como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique os valores registrados.Os créditos tributários apresentaram a seguinte movimentação:Descrição Saldo 2010 Constituições Realizações Saldo 2011Imposto de renda - Diferenças temporáriasProvisão para créditos de liquidação duvidosa 122 36 – 158Marcação a mercado TVM e derivativos 184 323 – 507Participações no lucro 1.549 – (1.263) 286Gratificação – 2.046 – 2.046Outras adições e exclusões 764 25 – 789Total 2.619 2.430 (1.263) 3.786Contribuição social - Diferenças temporáriasProvisão para créditos de liquidação duvidosa 73 22 – 95Marcação a mercado TVM e derivativos 111 193 – 304Participações no lucro 930 – (758) 172Gratificação – 1.227 – 1.227Outras adições e exclusões 458 15 – 473Total 1.572 1.457 (758) 2.271A realização dos créditos tributários está estimada da seguinte forma: 2011

2012 2013 TotalImposto de rendaDiferenças temporárias 3.563 223 3.786Valor presente 3.206 180 3.386Contribuição socialDiferenças temporárias 2.137 134 2.271Valor presente 1.923 108 2.031Total diferenças temporárias 5.700 357 6.057Total valor presente 5.129 288 5.417

20102011 2012 Total

Imposto de rendaDiferenças temporárias 2.417 202 2.619Valor presente 2.155 160 2.315Contribuição socialDiferenças temporárias 1.450 122 1.572Valor presente 1.293 96 1.389Total diferenças temporárias 3.867 324 4.191Total valor presente 3.448 256 3.704A Administração, com base nas suas projeções de resultados, entende que irá auferir resultados tributáveis em até dois anos para absorver os créditos tributários registrados nas demonstrações financeiras. Essa estimativa é periodicamente revisada, de modo que eventuais alterações na perspectiva de recuperação desses créditos sejam tempestivamente consideradas nas demonstrações financeiras. O valor presente do crédito tributário é estimado em R$ 5.417 utilizando a taxa média de custo de captação estipulada para os respectivos períodos.25. Avais, fianças e garantias concedidas a terceirosA responsabilidade por avais, fianças e garantias concedidas a terceiros, em 31 de dezembro de 2011, montam a R$ 263.013 (R$ 270.424 em 2010).26. Limites operacionaisO índice da Basiléia do conglomerado Crédit Agricole para 31 de dezembro de 2011 é de 27,04% (38,83% em 2010), e o quadro abaixo demonstra a apuração do Patrimônio de Referência Exigido - PRE pela nova fórmula de cálculo:

2011 2010Risco de crédito 282.382 200.305Risco de taxas de juros 4.649 1.872Risco operacional 17.154 14.010Patrimônio de referência exigido (PRE) 304.185 216.187Patrimônio de referência 747.789 763.086Risco da carteira Banking 1.792 1.469Margem de patrimônio 441.812 545.43027. Outras InformaçõesEm atendimento à Circular nº3.477/2099 do Banco Central do Brasil, as informações relativas à Gestão de Riscos, ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), e à adequação do Patrimônio de Referência (PR) do conglomerado Crédit Agricole, estão disponíveis no site www.ca-cib.com.br.