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KPDS 481751 Banco Votorantim S.A. Demonstrações contábeis consolidadas em IFRS em 31 de dezembro de 2018

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KPDS 481751

Banco Votorantim S.A. Demonstrações contábeis

consolidadas em IFRS em

31 de dezembro de 2018

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

ÍNDICE

3

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

9

10

11

12

13

NOTAS

14

14

14

15

31

31

33

33

34

38

43

48

48

48

49

51

52

52

52

52

55

55

58

60

63

63

63

64

64

30. RESULTADO DE PERDAS POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL 64

31. DESPESAS DE PESSOAL 64

32. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 65

33. DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 65

34. PARTES RELACIONADAS 65

35. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS 67

36. SEGMENTOS OPERACIONAIS 67

37. GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL 69

38. OUTRAS INFORMAÇÕES 88

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE

19. PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO - OUTROS PASSIVOS

20. PASSIVOS FINANCEIROS PELO CUSTO AMORTIZADO

21. OUTROS PASSIVOS

2. REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS

3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

5. PRINCIPAIS JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

17. ATIVO IMOBILIZADO (ATIVOS TANGÍVEIS)

18. ATIVOS INTANGÍVEIS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

1. O CONGLOMERADO E SUAS OPERAÇÕES

14. ATIVOS NÃO FINANCEIROS MANTIDOS PARA VENDA

15. PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS E ENTIDADES CONTROLADAS EM CONJUNTO

16. OUTROS ATIVOS

ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO / EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS

REVENDA

28. RESULTADO COM INSTRUMENTOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO

29. OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS

12. ATIVOS FINANCEIROS - APLICAÇÕES EM DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS

6. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

25. RECEITAS DE JUROS

26. DESPESAS DE JUROS

27. RESULTADO LÍQUIDO DE SERVIÇOS E COMISSÕES

7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

8. DEPÓSITOS NO BANCO CENTRAL DO BRASIL

9. ATIVOS FINANCEIROS - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

10. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO - DERIVATIVOS

11. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS PELO CUSTO AMORTIZADO - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DE

ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO / EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

23. TRIBUTOS

24. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES, OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

13. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS PELO CUSTO AMORTIZADO - ATIVOS FINANCEIROS COM ACORDO DE

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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KPMG Auditores Independentes

Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A

04711-904 - São Paulo/SP - Brasil

Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil

Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501

www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis consolidadas Ao(s) Conselho de Administração e Acionistas do Banco Votorantim S.A. São Paulo - SP Opinião Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco Votorantim S.A. e suas controladas (“Banco Votorantim”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Votorantim em 31 de dezembro de 2018, o desempenho consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas”. Somos independentes em relação ao Banco Votorantim de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais assuntos de auditoria Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.

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Provisão para perdas por redução ao valor recuperável de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro Conforme mencionado nas notas explicativas nº 3g, 3j, 11 e 37v, e na norma internacional de relatório financeiro IFRS 9 (“IFRS 9”), o modelo de “perda incorrida” da norma internacional de relatório financeiro IAS 39 foi substituído por um modelo de perda de crédito esperada. As mensurações da provisão para perda esperada são apuradas com base em julgamento e premissas do Banco Votorantim considerando estimativas e premissas baseadas no comportamento histórico de perdas e projeções de perdas esperadas. Devido à relevância das operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro e ao grau de julgamento envolvido na determinação da perda esperada, bem como os requerimentos de divulgação relacionados, consideramos esse tema um assunto significativo em nossa auditoria.

Como nossa auditoria conduziu esse assunto Avaliamos o desenho e testamos a efetividade operacional dos controles internos julgados como chave e relacionados aos processos internos de aprovação e dos registros contábeis relativos às operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro. Com o auxílio dos nossos especialistas em modelagem de risco de crédito, avaliamos também a razoabilidade dos modelos de mensuração das perdas esperadas das operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro, incluindo os critérios utilizados para a classificação das operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro nos estágios previstos no IFRS 9 a partir do seu reconhecimento inicial. Com base em amostragem, recalculamos a perda esperada das operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro elaborada com base nos modelos de mensuração e na política estabelecida pelo Banco Votorantim. Avaliamos ainda se as demonstrações financeiras consolidadas consideram as informações relevantes sobre a natureza das transações, a exposição ao risco de crédito e os valores de perdas esperadas das operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro pelo Banco Votorantim. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima resumidos, consideramos aceitável o nível de perdas esperadas das operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro e as divulgações correlatas no contexto das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

Valor justo de instrumentos financeiros Conforme mencionado nas notas explicativas n° 3g, 3k, 9 e 10, o Banco Votorantim possui saldos relevantes de instrumentos financeiros registrados a valor justo. Para os instrumentos financeiros que não são ativamente negociados e para os quais os preços e parâmetros de mercado não estão disponíveis, a determinação do valor justo está sujeita a um nível maior de incerteza na medida em que o Banco Votorantim tem que efetuar julgamentos significativos para estimar esses valores. Desta forma, consideramos a mensuração do valor justo desses instrumentos financeiros como assunto significativo para a nossa auditoria. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Testamos o desenho e a efetividade operacional dos controles internos relevantes para mitigar o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas decorrente de incertezas na mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros, principalmente aqueles que dependem de modelos internos do Banco Votorantim. Para uma amostra de instrumentos financeiros cujos parâmetros para mensuração dos valores justos não são observáveis, com o suporte técnico de nossos especialistas com conhecimento em

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instrumentos financeiros, avaliamos a adequação dos modelos desenvolvidos pelo Banco Votorantim para a determinação dos valores justos e a razoabilidade dos dados, os parâmetros e informações incluídos nos modelos de precificação utilizados e recalculamos os correspondentes valores justos dessas operações. Avaliamos ainda se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas nº 3g, 3k, 9 e 10, estão de acordo com as regras aplicáveis. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos aceitável a mensuração dos valores justos dos instrumentos financeiros e as divulgações efetuadas no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

Provisões e passivos contingentes - trabalhistas, cíveis e fiscais Conforme mencionado nas notas explicativas nº 3t e 24, o Banco Votorantim constitui provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais, decorrentes do curso normal de suas operações. As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações e pelo julgamento do Banco Votorantim, por meio da opinião dos assessores jurídicos, com base nos elementos do processo, complementadas pela experiência de demandas semelhantes. Devido à relevância, complexidade e julgamento envolvidos na avaliação, mensuração, definição do momento para o reconhecimento e divulgações relacionadas às Provisões e Passivos Contingentes, consideramos esse assunto relevante para a nossa auditoria. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Avaliamos o desenho e efetividade operacional dos controles internos relevantes, relativos à captura do processo, avaliação de risco processual, cálculo da provisão, condução dos processos e etapas de encerramento. Com base em testes, avaliamos a adequação da mensuração e reconhecimento da provisão e divulgação de passivos contingentes, considerando os valores de constituições e reversões e as avaliações dos assessores jurídicos internos e externos do Banco Votorantim. Avaliamos a determinação do risco processual das causas para assuntos e valores relevantes do Banco Votorantim, por meio da avaliação dos critérios utilizados na metodologia de mensuração dos valores provisionados e/ou divulgados, bem como dados e informações históricas e analisamos as mudanças na estimativa em relação a períodos anteriores, quando aplicável. Avaliamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas nº 3t e 24, estão de acordo com as regras aplicáveis.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos aceitável o nível de provisionamento e as divulgações efetuadas no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

Projeção de resultados futuros para a realização de ativos fiscais diferidos As demonstrações contábeis consolidadas incluem ativos relativos a créditos tributários (notas explicativas nº 3u, 23b e 23g), cuja realização está suportada por estimativas de rentabilidade futura baseadas no plano de negócios e orçamento preparados pelo Banco Votorantim e aprovados em seus níveis de governança. Para elaborar as projeções de resultados futuros para fins, entre outros, de verificar a realização de ativos, o Banco Votorantim adota premissas baseadas em suas estratégias corporativas e no cenário macroeconômico, como taxa de juros, taxa de inflação, entre outras, considerando o desempenho atual e passado e o crescimento esperado no seu mercado de atuação.

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Devido à relevância dos saldos relativos a esses ativos (créditos tributários), por se basearem em estimativas de rentabilidade futura e pelos impactos que eventuais alterações das premissas poderiam gerar nos valores registrados nas demonstrações contábeis consolidadas, consideramos esse assunto como significativo para a nossa auditoria. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Avaliamos o desenho e efetividade dos controles internos relevantes referentes ao processo de determinação e aprovação das premissas utilizadas para fins de elaboração de projeção de resultados futuros a qual é base para a avaliação sobre a realização de ativos. Com o envolvimento de nossos especialistas em finanças corporativas, avaliamos a razoabilidade das premissas utilizadas pelo Banco Votorantim, o recálculo das projeções baseadas em tais premissas e se atendiam às diretrizes da regulamentação vigente. Com o apoio dos nossos especialistas da área tributária, avaliamos as bases de apuração em que são aplicadas as alíquotas vigentes dos tributos e o estudo de capacidade de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários). Avaliamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas nº 3u, 23b e 23g, estão de acordo com as regras aplicáveis. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos aceitáveis as projeções de resultados futuros as quais são base para a realização dos ativos fiscais diferidos e as divulgações efetuadas no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis consolidadas A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco Votorantim em continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco Votorantim ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança do Banco Votorantim são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes.

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As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco Votorantim.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco Votorantim. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco Votorantim a não mais se manterem em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

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Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar consideravelmente nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.

Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis consolidadas do exercício corrente, e que, dessa maneira constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.

São Paulo, 26 de março de 2019

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

João Paulo Dal Poz Alouche Contador CRC 1SP245785/O-2

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Banco Votorantim S.A.   

   

Nota 31.12.2018 31.12.2017

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 7 1.567.948 2.654.752

Ativos financeiros 89.963.198 80.695.368

Depósitos no Banco Central do Brasil 8 521.889 14.074

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado 16.303.449 4.554.048

Títulos e valores mobiliários 9 12.123.178 2.527.258

Derivativos 10 4.180.271 2.026.790

Ativos financeiros disponíveis para venda 9 - 11.398.909

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 13.085.857

Títulos e valores mobiliários 9 13.083.532 -

Aplicações em depósitos interfinanceiros 12 2.325 -

Ativos financeiros mantidos até o vencimento 9 - 6.513.061

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado 60.052.003 12.318.277

Operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro 11 46.385.071 -

Aplicações em depósitos interfinanceiros 12 411.537 840.019

Ativos financeiros com acordo de revenda 13 10.660.524 11.338.894

Títulos e valores mobiliários 9 2.413.735 -

Outros ativos financeiros 16 181.136 139.364

Empréstimos e recebíveis 11 - 45.896.999

Dividendos a receber 814 10.079

Participação em coligadas e entidades controladas em conjunto 15 383.399 641.201

Ativo imobilizado (Ativos tangíveis) 17 109.088 106.765

Ativos intangíveis 18 268.772 177.166

Ativos tributários 23a 7.442.312 7.199.516

Ativos não financeiros mantidos para venda 14 576.556 291.549

Outros ativos 16 1.975.532 1.777.437

TOTAL DO ATIVO 102.287.619 93.553.833

PASSIVO

Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado 5.886.727 6.157.902

Derivativos 10 4.129.517 1.523.664

Outros passivos 19 1.757.210 4.634.238

Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado 20 81.239.264 72.551.919

Provisões para contingências 24 1.302.395 1.366.506

Passivos tributários 23b 519.010 641.288

Dividendos a pagar 18.859 110.598

Outros passivos 21 4.195.421 3.494.567

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES 9.125.942 9.231.052

Capital social 22a 8.130.372 8.130.372

Reservas 1.422.218 797.699

Outros resultados abrangentes 22d (25.946) (51.793)

Resultado acumulado não apropriado 22e (400.702) 354.774

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 1 1

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 102.287.619 93.553.833

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADOem 31 de dezembro de 2018 e 2017

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Banco Votorantim S.A.     

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017  

   

(Em milhares de Reais, exceto o Resultado do período por lote de mil ações)    

Nota Exercício/2018 Exercício/2017

Receitas de juros 25 11.586.218 13.128.080

Despesas de juros 26 (6.148.586) (8.121.246)

Margem financeira 5.437.632 5.006.834

Resultado líquido de serviços e comissões 27 1.351.447 1.213.404

Resultado com instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado 28 85.757 178.815

Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda - 68.102

Resultado com instrumentos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 7.731 -

Resultado com instrumentos financeiros derivativos 10h (531.794) (451.957)

Outros resultados operacionais 29 (161.720) (34.559)

Resultado bruto da intermediação financeira 6.189.053 5.980.639

Resultado de perdas por redução ao valor recuperável 30 (1.976.521) (2.294.755)

Despesas de pessoal 31 (1.093.578) (1.100.847)

Outras despesas administrativas 32 (654.958) (626.578)

Despesas de depreciação e amortização 33 (89.012) (61.418)

Despesas tributárias 23c (461.112) (450.005)

Resultado de participações em coligadas e entidades controladas em conjunto 15a (13.860) (19.055)

Resultado na alienação de ativos não financeiros mantidos para a venda 14b 86.306 (5.911)

Resultado antes de impostos e contribuições e participação nos lucros 1.986.318 1.422.070

Impostos e contribuições sobre a renda correntes 23d (264.332) (414.717)

Impostos e contribuições sobre a renda diferidos 23d (489.769) (213.462)

Participação nos lucros (171.671) (164.850)

Lucro líquido atribuível aos acionistas controladores 1.060.546 629.041

Lucro líquido 1.060.546 629.041

Lucro líquido básico e diluído por lote de mil ações - R$ 10,06 5,97

Quantidade de ações (lote de mil) - básico e diluído 105.391.473 105.391.473

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO

10

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Banco Votorantim S.A.     

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017     

 

NotaExercício/

2018

Exercício/

2017

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.060.546 629.041

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES QUE SERÃO RECLASSIFICADOS SUBSEQUENTEMENTE PARA O RESULTADO:

Variação no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 22d - 100.457

Ajuste ao valor justo contra o Patrimônio Líquido 22d - 114.922

Ajuste ao valor justo transferido para o Resultado 22d - 68.102

Efeito fiscal 22d - (82.567)

Variação no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 22d 123.581 -

Ajustes de adoção incial do IFRS 9:

Ajuste ao valor justo de ativos financeiros anteriormente classificados como Disponíveis para venda e reclassificados para Resultado acumulado não apropriado 22d 167.550 -

Efeito fiscal 22d (75.397) -

Variação no exercício:

Ajuste ao valor justo contra o Patrimônio Líquido 22d 32.209 -

Ajuste ao valor justo transferido para o Resultado 22d 7.731 -

Efeito fiscal 22d (8.512) -

Hedge de Fluxo de Caixa 22d (97.734) (14.166)

Ajuste ao valor justo contra o Patrimônio Líquido 22d (150.117) (25.756)

Ajuste ao valor justo transferido para o Resultado 10g (8.413) -

Efeito fiscal 22d 60.796 11.590

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 1.086.393 715.332

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE

(Valores expressos em milhares de Reais)

11

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Banco Votorantim S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017

Capital SocialReservas de

Capital

Reservas de

Lucros

Outros

resultados

abrangentes

Resultado

acumulado não

apropriado

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2016 7.826.980 372.120 373.891 (138.084) 191.411 8.626.318 1 8.626.319

Aumento de Capital 22a 303.392 - (303.392) - - - - -

Ajustes ao valor justo 22d - - - 86.291 - 86.291 - 86.291

Resultado líquido do exercício - - - - 629.041 629.041 - 629.041

-

Destinação de reservas do exercício - - 355.080 - (355.080) - - -

Destinação de dividendos 22c - - - - (110.598) (110.598) - (110.598)

Saldos em 31 de dezembro de 2017 8.130.372 372.120 425.579 (51.793) 354.774 9.231.052 1 9.231.053 -

Mutações do período 303.392 - 51.688 86.291 163.363 604.734 - 604.734

-

Saldos em 31 de dezembro de 2017 8.130.372 372.120 425.579 (51.793) 354.774 9.231.052 1 9.231.053

Efeitos dos ajustes de adoção inicial do IFRS 9 4bb / 22d - - - 92.153 (766.545) (674.392) - (674.392)

Saldos em 01 de janeiro de 2018 4bb 8.130.372 372.120 425.579 40.360 (411.771) 8.556.660 1 8.556.661

-

Efeito dos ajustes da aplicação inicial do novo critério contábil do

reconhecimento de variação de cotas de FIPs, líquido de

impostos

22e - - - - (230.986) (230.986) - (230.986)

Ajustes ao valor justo 22d - - - (66.306) 551 (65.755) - (65.755)

Resultado líquido do exercício - - - - 1.060.546 1.060.546 - 1.060.546

Destinação de reservas do exercício - - 624.519 - (624.519) - - -

-

Dividendos mínimos obrigatórios 22c - - - - (194.523) (194.523) - (194.523)

Saldos em 31 de dezembro de 2018 8.130.372 372.120 1.050.098 (25.946) (400.702) 9.125.942 1 9.125.943 -

Mutações do período - - 624.519 25.847 (755.476) (105.110) - (105.110)

O Lucro por Ação está divulgado na Demonstração do Resultado.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Total

Patrimônio

Líquido

Participações

não

controladores

(Valores expressos em milhares de Reais)

Nota

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores

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Banco Votorantim S.A.  

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017

(Valores expressos em milhares de Reais)  

Nota Exercício/ 2018 Exercício/ 2017

Fluxos de caixa provenientes das operações

Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 1.986.318 1.422.070

Ajustes ao Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 2.023.963 2.362.813

Depreciações e amortizações 33 89.012 61.418

Provisão para perdas por redução no valor recuperável 30 2.411.089 2.783.125

Resultado de participações em coligadas e entidades controladas em conjunto 15a 13.860 19.055

Variação cambial de investimentos no exterior (268.500) (20.888)

Despesas (Reversão) com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 24e.1 (64.111) 123.677

Desvalorização de ativos não financeiros mantidos para a venda 29 25.432 742

Juros apropriados e não recebidos de ativos financeiros mantidos até o vencimento - (592.610)

Juros apropriados e não recebidos de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado (1)

(179.531) -

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (78.421) (13.368)

Provisão para perdas em participações societárias 29 74.169 -

Outros resultados operacionais 964 1.662

Variação nos ativos e passivos operacionais (7.454.723) (7.278.722)

Variação líquida em ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado (11.749.401) 4.044.359

Variação líquida em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (507.815) 326.495

Variação líquida em empréstimos e recebíveis - (2.667.201)

Variação líquida em ativos financeiros ao custo amortizado (Op. de crédito e de arrend. mercantil)(1)

(1.923.017) -

Variação líquida em ativos financeiros ao custo amortizado (TVM e outros)(1)

86.290 1.673.186

Variação líquida em dividendos a receber (7.736) (51.405)

Variação líquida em impostos correntes (114.132) (130.095)

Pagamentos de caixa referentes a passivos tributários correntes (348.251) (233.711)

Variação líquida em impostos diferidos (679.906) (3.964)

Variação líquida em ativos não financeiros mantidos para venda (285.007) 105.553

Variação líquida em passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado (271.175) 1.223.542

Variação líquida em passivos financeiros ao custo amortizado 10.060.238 (6.488.138)

Variação líquida em títulos emitidos (1.888.698) (5.275.315)

Outras variações ativas (197.913) (107.660)

Outras variações passivas 371.800 305.632

Caixa líquido gerado (utilizados) pelas operações (3.444.442) (3.493.839)

Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento

(Aquisição) de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - (4.644.380)

(Aquisição) de títulos e valores mobiliários mensurados ao valor justo por meio de outros resultados

abrangentes (1)

(4.332.942) -

(Aquisição) de títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento - (127.390)

(Aquisição) de investimentos (120.689) (27.490)

(Aquisição) ativo imobilizado (ativos tangíveis) (41.114) (42.261)

(Aquisição) de ativos intangíveis (148.941) (101.291)

Alienação / vencimento de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - 8.034.935

Alienação / vencimento de títulos e valores mobiliários mensurados ao valor justo por meio de outros

resultados abrangentes (1)

1.466.566 -

Vencimento de títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento - 1.135.785

Alienação / vencimento de títulos e valores mobiliários mensurados ao custo amortizado (1)

4.623.883 -

Alienação / redução de investimentos 543.462 78.203

Alienação de ativo imobilizado (ativos tangiveis) 5.667 4.609

Alienação / baixa de intangíveis 483 201

Dividendos recebidos 53.299 57.454

Caixa gerado (utilizado) pelas atividades de investimento 2.049.674 4.368.375

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento

Dividendos pagos 38d (286.262) (101.131)

Passivos subordinados 38d 515.805 (227.788)

Caixa gerado (utilizado) pelas atividades de financiamento 229.543 (328.919)

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (1.165.225) 545.617

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.654.752 2.095.767

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 78.421 13.368

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 7 1.567.948 2.654.752

Aumento (Redução) no caixa e equivalentes de caixa (1.165.225) 545.617 (1)

Nova classificação de instrumentos financeiros decorrente da adoção do IFRS 9.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

1. O CONGLOMERADO E SUAS OPERAÇÕES

2. REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS

3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

a)  Declaração de conformidade

O Banco Votorantim S.A. (Banco Votorantim, Banco ou Conglomerado) é uma companhia de capital fechado que,

operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em modalidades autorizadas, por meio de suas

carteiras comercial, de investimento e de operações de câmbio.

Por intermédio de suas controladas, o Conglomerado atua também em diversas outras modalidades, com destaque para

as atividades de crédito ao consumidor, de arrendamento mercantil, de administração de fundos de investimento e de

cartões de crédito, de corretagem e distribuição de títulos e valores mobiliários e o exercício de quaisquer atividades

facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado

financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação

de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas

instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a

razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente.

As Demonstrações Contábeis consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório

Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos respectivos órgãos

antecessores.

Por Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e

Valores Mobiliários Ltda. (“Votorantim Asset”) e Reunião de Sócios da Votorantim - Corretora de Títulos e Valores

Mobiliários Ltda. (“Votorantim CTVM”), realizados em 31 de janeiro de 2018, o Banco Votorantim S.A., controlador de

ambas, aprovou a incorporação da Votorantim CTVM pela Votorantim Asset, nos termos do Protocolo e Justificação de

Incorporação celebrado entre elas. O acervo líquido incorporado foi avaliado ao valor contábil em 31 de dezembro de

2017, data base da operação, no montante de R$ 266.791; acrescentando-se as variações patrimoniais ocorridas entre a

data-base do laudo de avaliação contábil e a data da incorporação. A incorporação justifica-se pela descontinuação das

atividades da Votorantim CTVM e a identidade de objeto entre as sociedades envolvidas e representa o aprimoramento

da estrutura societária do Conglomerado, acarreta a racionalização de suas operações, simplifica a administração,

facilita procedimentos contábeis e financeiros; minimiza despesas administrativas, ocasionando a otimização de seus

ativos e resultados. Como decorrência, a Votorantim CTVM teve sua personalidade jurídica extinta e a Votorantim Asset

passou à condição de sucessora, a título universal, de todos os seus direitos e obrigações. A incorporação implicou em

um aumento do Capital Social da Votorantim Asset no montante de R$ 190.763, mediante a emissão de 19.076.313.565

novas quotas de valor nominal unitário de R$ 0,01, atribuídas aos sócios da Votorantim CTVM, em substituição às suas

participações nesta detidas. Além da alteração na cláusula de Capital Social, o contrato social da Votorantim Asset não

sofreu qualquer outra alteração.

Demonstramos a seguir os saldos patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 da Votorantim CTVM incorporados pela

Votorantim Asset:

Todas as informações relevantes, próprias das Demonstrações Contábeis em IFRS e somente elas, estão evidenciadas

e correspondem às utilizadas na gestão do Banco e de suas controladas.

Ativos: 386.995

Passivos: 120.204

Patrimônio Líquido: 266.791

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a)  Reconhecimento de receita e despesas

● Identificação do contrato e obrigações de desempenho;● Determinação do preço da transação;● Alocação do preço da transação; e● Reconhecimento da receita.

O Conglomerado utiliza mecanismo de diferimento das receitas e despesas que compõe a taxa efetiva de juros,

produzindo efeito semelhante ao da utilização de uma única taxa de mensuração subsequente do instrumento financeiro,

conforme estabelecido no IFRS 9.

Receita de investimentos em coligadas e empreendimentos em conjunto – As receitas oriundas da aplicação do

método de equivalência patrimonial para avaliação dos investimentos em coligadas e empreendimentos em conjunto são

reconhecidas na proporção da participação acionária detida pelo Banco nos resultados gerados pela investidas.

Receita de dividendos – As receitas auferidas com dividendos são reconhecidas no resultado do período quando as

empresas do Conglomerado adquirem o direito de receber o pagamento. Os dividendos são apresentados em “Outros

resultados operacionais”.

O método da taxa efetiva de juros é um método para a mensuração subsequente do custo amortizado de um ativo

financeiro ou de um passivo financeiro (ou de um grupo de ativos financeiros ou passivos financeiros) e para a alocação

da receita ou da despesa de juros ao longo do prazo do ativo ou passivo financeiro.

Margem financeira – As receitas e as despesas de juros decorrentes dos ativos e passivos que rendem e pagam

remuneração são reconhecidas no resultado do período de acordo com os conceitos estabelecidos no IFRS 9, pela taxa

efetiva de juros.

As receitas são reconhecidas de acordo com os conceitos estabelecidos no IFRS 9 ou IFRS 15, dependendo de sua

natureza de prestação de serviço ou rendimento de instrumento financeiro.

As despesas são reconhecidas nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem, seguindo o conceito das

normas aplicáveis.

As receitas e despesas de juros apresentadas na Demonstração do Resultado Consolidado incluem, principalmente: (i)

os juros sobre os ativos e passivos financeiros mensurados ao custo amortizado, com base na taxa efetiva de juros; (ii)

os rendimentos de ativos financeiros registrados ao valor justo por meio do resultado; e (iii) os rendimentos de ativos

financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes.

Receita de tarifas e comissões – O reconhecimento de receitas de serviços provindas de contratos com clientes são

reconhecidas de acordo com os princípios descritos no IFRS 15, pelo valor que reflita contraprestação a que a entidade

espera ter direito em troca desses produtos ou serviços. O processo de reconhecimento de receitas ocorre de acordo

com as seguintes etapas:

A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos dos fluxos de caixa futuros estimados ao

longo da vida esperada do ativo ou passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é estabelecida quando do reconhecimento

inicial do ativo ou passivo financeiro. Ao utilizar o método da taxa efetiva de juros, as empresas do Conglomerado

estimam os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, porém

desconsiderando qualquer estimativa futura de perdas.

A taxa efetiva inclui as comissões, os custos de transação e os descontos ou prêmios que são associadas a um

instrumento financeiro. Os custos da transação correspondem a custos incrementais diretamente atribuíveis à aquisição,

emissão ou alienação de um ativo ou passivo financeiro.

Se houver um instrumento financeiro associado e as receitas provenientes das tarifas e comissões forem consideradas

como parte da taxa de juros efetiva, deixam de ser reconhecidas pelo IFRS 15 e passam a ser reconhecidas

considerando os preceitos do IFRS 9, no resultado de forma diferida pelo fluxo e prazo do instrumento financeiro.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

b) Base de consolidação

Não há previsão normativa para Combinação de Negócios entre entidades sob controle comum.

Combinação de negócios – A aquisição de uma subsidiária por meio de combinação de negócios é registrada na data

de aquisição, isto é, na data em que o controle é transferido para o Grupo, aplicando o método de aquisição. De acordo

com este método, os ativos identificados (inclusive ativos intangíveis não reconhecidos previamente), passivos

assumidos e passivos contingentes são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição. Eventuais valores positivos

que excedam a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos são

reconhecidas como ágio (goodwill). No caso de apuração de diferença negativa (ganho por compra vantajosa), o valor

identificado é reconhecido no resultado do período em Outras receitas operacionais.

Perda de controle – Em conformidade com o IFRS 10, caso ocorra a perda de controle de uma subsidiária, o Banco

deixa de reconhecer, na data em que o controle é perdido: (i) os ativos, inclusive o ágio (goodwill), e os passivos da

subsidiária pelo seu valor contábil; e (ii) o valor contábil de quaisquer participações não-controladoras na ex-subsidiária,

inclusive quaisquer componentes de outros resultados abrangentes atribuídos a ela.

Mudança de participação societária em subsidiárias – As alterações na participação societária em uma subsidiária

que não resultam em perda de controle são contabilizadas como transações patrimoniais (ou seja, transações com

proprietários em sua condição de proprietários). Consequentemente, nenhum ágio é reconhecido como resultado de tais

transações.

Nessas circunstâncias, os valores contábeis das participações controladoras e não-controladoras são ajustados para

refletir as mudanças em suas participações relativas na subsidiária. Qualquer diferença entre o valor pelo qual são

ajustadas as participações não-controladoras e o valor justo da contrapartida paga ou recebida é reconhecida

diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da controladora.

Combinação de negócios de entidades sob controle comum – Uma combinação de negócios envolvendo entidades

ou negócios sob controle comum é uma combinação de negócios em que todas as entidades ou negócios da

combinação são controlados pelo Banco, antes e depois da combinação, e esse controle não é transitório.

Nessa situação, o Banco incorpora os valores contábeis dos ativos e passivos pré-combinação sem qualquer

mensuração a valor justo.

O Banco não reconhece ágio (goodwill) derivado dessas combinações. Qualquer diferença entre o custo da operação e o

valor contábil dos ativos líquidos é registrada diretamente no patrimônio líquido.

Os resultados das subsidiárias adquiridas durante o período contábil são incluídos nas demonstrações contábeis

consolidadas desde a data de aquisição até o fim do exercício. Por sua vez, os resultados das subsidiárias alienadas

durante o exercício são incluídos nas demonstrações contábeis consolidadas desde o início do exercício até a data da

alienação, ou até a data em que o Banco deixou de exercer o controle.

Os saldos e transações intragrupo, assim como quaisquer receitas ou despesas não realizadas nas transações entre o

Banco e suas subsidiárias, são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Os ganhos não

realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o

investimento na proporção da participação do Banco na investida.

As participações de acionistas não controladores são apresentadas no Balanço Patrimonial Consolidado como um

componente segregado do patrimônio líquido. O lucro líquido atribuível a acionistas não controladores é evidenciado

separadamente na Demonstração do Resultado Consolidado e na Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado.

Subsidiárias – São subsidiárias as empresas sobre as quais o Banco exerce controle. O Banco controla quando possui

poder sobre a investida, está exposto ou tem direito a retornos variáveis de seu envolvimento com a investida e tem a

capacidade de afetar o lucro através de seu poder sobre a investida. As subsidiárias são consolidadas integralmente

desde o momento em que o Banco assume o controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controle

cessa.

Os custos de transação que o Banco incorre em uma combinação de negócios, exceto os custos relacionados à emissão

de instrumentos de dívida ou patrimônio, são registrados no resultado do período quando incorridos. Qualquer

contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de aquisição.

As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco

e de suas entidades controladas.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Todos os investimento do Banco em joint ventures são estruturados por meio de veículos separados.

Sociedade de propósito específico (SPE) – O Banco investe em SPE’s através de suas controladas BV

Empreendimentos e Participações S.A. (BVEP) e BV Investimentos Alternativos e Gestão de Recursos S.A. (BVIA),

visando principalmente o investimento em empreendimentos do ramo imobiliário. Em casos especiais, SPE’s são

recebidas por dação em pagamento na liquidação total ou parcial de créditos. Previamente à consolidação de uma SPE,

o Banco avalia uma série de critérios estabelecidos no IFRS 10. As SPEs são consolidadas integralmente desde o

momento em que o Banco assume o controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controle cessa.

O Banco reavalia o processo de consolidação de uma SPE caso determinados fatos e circunstâncias indiquem que há

uma mudança em um ou mais elementos que configuram o controle, conforme estabelecido no IFRS 10.

Empreendimento em conjunto (joint venture ) – Uma joint venture é um negócio em conjunto por meio do qual as

partes que detêm o controle conjunto têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio, ao invés de direitos sobre os

ativos e obrigações pelos passivos. O Banco possui controle conjunto quando compartilha o controle de um negócio

contratualmente convencionado, o qual existe somente quando as decisões sobre as atividades relevantes exigem o

consentimento unânime das partes que partilham o controle. O Banco reconhece sua participação em empreendimentos

em conjunto utilizando o método de equivalência patrimonial.

Os investimentos do Grupo em joint ventures são inicialmente registrados pelo custo de aquisição e, subsequentemente,

contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial, sendo os seus valores contábeis aumentados (ou

diminuídos) para refletir a participação do Banco nos resultados da investida após a data de aquisição. A participação

nos resultados da investida é reconhecida na Demonstração do Resultado Consolidado do Banco, nos períodos em que

estes são apurados. O Banco promove ajustes ao valor contábil de seus investimentos pelo reconhecimento de sua

participação proporcional nas variações de saldo de componentes dos outros resultados abrangentes da investida. A

participação do Banco nessas variações é reconhecida de forma reflexa diretamente em seu patrimônio líquido, em

Outros resultados abrangentes.

Quando a participação do Banco nos prejuízos do período da entidade controlada em conjunto se igualar ou exceder ao

saldo contábil de sua participação, o Banco descontinua o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. Após

reduzir, até zero, o saldo contábil de sua participação, as perdas adicionais são consideradas, somente na extensão em

que o Banco tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a

investida subsequentemente apurar lucros, o Banco retoma o reconhecimento de sua participação nesses lucros

somente após o momento em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas

perdas não reconhecidas.

Coligadas – Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Banco exerce influência significativa sobre as suas políticas

financeiras e operacionais, embora não detenha o controle ou o controle compartilhado. A influência significativa é

geralmente presumida quando o Banco possui 20% ou mais do capital votante da entidade. Mesmo quando os direitos

de voto sejam inferiores a 20%, o Banco poderá exercer influência significativa por meio de participação na gestão da

coligada ou na composição dos órgãos de administração com poderes executivos. A existência e o efeito dos direitos

potenciais de voto prontamente exercíveis ou conversíveis e as transações materiais entre as companhias são

consideradas quando o Banco avalia se possui influência significativa sobre o investimento.

Na aquisição de investimentos em joint ventures, qualquer diferença positiva entre o custo de aquisição do investimento

e a parcela do Banco do valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida é contabilizada como ágio

(goodwill), o qual é incluído no valor contábil do investimento. O Banco não realiza a amortização desse ágio, porém, seu

valor recuperável é testado, no mínimo anualmente, para avaliação de indicativo de perda por redução ao valor

recuperável. Subsequentemente, qualquer valor que exceda a participação do Banco no valor justo líquido dos ativos e

passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento é incluído como receita na Demonstração do

Resultado Consolidado, pelo método de equivalência patrimonial.

Além disso, o Banco reconhece na data da perda do controle: (i) o valor justo da contrapartida recebida, se houver,

proveniente da transação, evento ou circunstâncias que resultaram na perda de controle; (ii) a distribuição de ações da

subsidiária aos proprietários, caso a transação que resultou na perda do controle envolva uma distribuição de ações; (iii)

qualquer investimento retido na ex-subsidiária pelo seu valor justo; e (iv) qualquer diferença resultante como um ganho

ou perda no resultado atribuível à controladora.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

c) Compensação de ativos e passivos

d) Conversão de operações em moeda estrangeira

Moeda funcional e de apresentação – As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas em Reais, que é a

moeda funcional e de apresentação do Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico principal no

qual uma entidade opera, é o Real para todas as entidades do Grupo.

Os ativos e passivos do Banco denominados em moeda estrangeira, a maior parte dos quais de natureza monetária, são

convertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Todas as diferenças de conversão são

reconhecidas na Demonstração do Resultado Consolidado do período em que surgirem.

Conversão para a moeda de apresentação – As demonstrações contábeis de entidades domiciliadas no exterior

(nenhuma das quais tem a moeda de uma economia hiperinflacionária) são convertidas para a moeda de apresentação

pela taxa de câmbio vigente no final do período.

Na aquisição de investimentos em coligadas, qualquer diferença positiva entre o custo do investimento e a parcela do

Banco do valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida é contabilizada como ágio (goodwill), o qual

é incluído no valor contábil do investimento. O Banco não realiza a amortização desse ágio, porém, seu valor recuperável

é testado, no mínimo anualmente, para avaliação de indicativo de perda por redução ao valor recuperável.

Subsequentemente, qualquer valor que exceda a participação do Banco no valor justo líquido dos ativos e passivos

identificáveis da investida sobre o custo do investimento é incluído como receita na Demonstração do Resultado

Consolidado, pelo método de equivalência patrimonial.

Os investimentos do Grupo em coligadas são inicialmente registrados pelo custo de aquisição e, subsequentemente,

contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial, sendo os seus valores contábeis aumentados (ou

diminuídos) para refletir a participação do Banco nos resultados da investida após a data de aquisição. A participação

nos resultados da investida é reconhecida na Demonstração do Resultado Consolidado do Banco, nos períodos em que

estes são apurados. O Banco promove ajustes ao valor contábil de seus investimentos pelo reconhecimento de sua

participação proporcional nas variações de saldo de componentes dos outros resultados abrangentes da investida. A

participação do Banco nessas variações é reconhecida de forma reflexa diretamente em seu patrimônio líquido, em

Outros resultados abrangentes.

Quando a participação do Banco nos prejuízos do período da coligada se igualar ou exceder ao saldo contábil de sua

participação, o Banco descontinua o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. Após reduzir, até zero, o

saldo contábil de sua participação, as perdas adicionais são consideradas, somente na extensão em que o Banco tenha

incorrido em obrigações legais ou construtivas ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida

subsequentemente apurar lucros, o Banco retoma o reconhecimento de sua participação nesses lucros somente após o

momento em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não

reconhecidas.

Transações e saldos – As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda

funcional em vigor na data da transação.

O Banco não compensa quaisquer ativos ou passivos pela dedução de outros passivos ou ativos, ou qualquer receita ou

despesa pela dedução de outras despesas ou receitas, exceto se existir um direito legalmente aplicável de compensar os

valores reconhecidos e haver a intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo

simultaneamente.

Quando aplicável as diferenças de câmbio geradas com base na conversão das demonstrações contábeis de entidades

no exterior, cuja moeda funcional é o Real, são reconhecidas na Demonstração do Resultado Consolidado. Quando

aplicável para as entidades cuja moeda funcional é diferente do Real, as diferenças cambiais acumuladas são

reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, até a eventual alienação da subsidiária no exterior ou perda do controle.

Nesse momento, as diferenças de câmbio acumuladas são reclassificadas de Outros resultados abrangentes para

receita ou despesa do período. O montante das diferenças de câmbio atribuíveis a acionistas não controladores é

alocado e reconhecido como parte de participações de acionistas não controladores no Balanço Patrimonial

Consolidado.

Contribuições não monetárias a entidades coligadas e a controladas em conjunto – Em conformidade com o IAS 28,

quando o Banco contribui com ativos não-monetários em troca de uma participação societária em uma entidade coligada

ou controlada em conjunto, o ganho ou a perda na transação é reconhecido na medida das participações de investidores

não relacionados na coligada ou empreendimento em conjunto. Nenhum ganho ou perda é reconhecido se a transação

não tiver substância comercial.

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e) Caixa e equivalentes de caixa

f) Instrumentos financeiros com compromisso de recompra/revenda

De acordo com o IFRS 9, todos os ativos e passivos financeiros, incluindo os instrumentos financeiros derivativos devem

ser reconhecidos no Balanço Patrimonial e mensurados de acordo com a categoria no qual o instrumento foi classificado.

Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado – designados a valor justo;

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado;

Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado.

Deste modo, é necessário avaliar se os ativos financeiros incluem termos contratuais que podem mudar o período ou a

quantidade dos fluxos de caixa contratuais.

Os Modelos de Negócios do Banco refletem como um ativo financeiro ou grupos de ativos financeiros são gerenciados

para se alcançar um objetivo de negócio. Sendo assim, a classificação dos modelos de negócios dos ativos financeiros

do Banco e suas subsidiárias é feita conforme cada produto ou carteira de produtos é gerenciado, conforme requerido

pelo IFRS 9 e descrito a seguir:

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,

operações com acordo de revenda - posição bancada, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em moedas

estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, cujo vencimento das operações, na data

efetiva da aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias.

Modelo de Negócio cujo o objetivo é manter ativos com o fim de receber fluxos de caixa contratuais (custo

amortizado): nesse modelo os ativos são mensurados ao custo amortizado, utilizando-se a taxa de juros efetiva.

g) Instrumentos financeiros

Os ativos e passivos financeiros podem ser classificados sob as seguintes categorias:

A classificação contábil depende tanto da definição do Modelo de Negócios quanto do atendimento ao teste SPPI

(Solely Paymants of Principal and Interest - Somente Pagamento de Principal e Juros).

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (VJR);

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado – designados a valor justo;

Ativos financeiros mensurados ao valor justo através de outros resultados abrangentes (VJORA);

Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (VJR);

Títulos vendidos com contrato de recompra em uma data futura específica não são baixados do balanço patrimonial, já

que o Conglomerado retém substancialmente todos os riscos e benefícios de posse. O correspondente caixa recebido é

reconhecido no balanço patrimonial como uma obrigação de retorno, incluindo os juros apropriados como um passivo,

refletindo a substância econômica da transação como uma dívida do Conglomerado. A diferença entre o preço de venda

e recompra é tratada como despesa de juros e é apropriada sobre a duração do contrato utilizando a taxa de juros

efetiva.

O teste de SPPI evidencia se os fluxos de caixa das operações são exclusivamente formados por pagamentos de

principal e juros sobre o montante principal em aberto, esta avaliação é baseada na análise de performance e nos termos

do ativo financeiro.

Modelo de Negócio cujo o objetivo é atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda

de ativos financeiros (valor justo através de outros resultados abrangentes): nesse modelo os ativos são mensurados

ao valor justo, ganhos e perdas não realizados (exceto perda de crédito esperada, diferenças cambiais, dividendos e

juros) são reconhecidos no Patrimônio Líquido.

Outros Modelos de Negócio (valor justo através do resultado). Nesse modelo são classificados os ativos que não

estejam enquadrados em nenhum dos modelos descritos anteriormente ou que tenham sido designados a valor justo

no resultado, sendo mensurados ao valor justo, ganhos e perdas são reconhecidos diretamente no resultado.

Inversamente, para os títulos adquiridos com acordo de revenda em uma data futura específica, o montante pago,

incluindo juros apropriados, é registrado no balanço patrimonial como “Ativos financeiros com acordo de revenda”,

refletindo assim a substância econômica da transação. A diferença entre o preço de compra e revenda é registrada em

"Receita de juros", e é apropriada durante o prazo do contrato, utilizando a taxa de juros efetiva.

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Derivativos embutidos em instrumentos financeiros passivos são separados de seus contratos principais e registrados,

individualmente, caso as características econômicas e riscos do contrato principal e do derivativo embutido não sejam

intrinsicamente relacionados, ou um instrumento individual com as mesmas condições do derivativo embutido satisfaça à

definição de um derivativo.

Outras informações sobre a hierarquia do valor justo podem ser verificadas na nota explicativa nº 37g.

As compras e as vendas regulares de instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos, são

reconhecidos na data de negociação - data na qual o Conglomerado se compromete a comprar ou vender o ativo.

A classificação contábil seguirá o modelo de negócio atribuído, a menos que o instrumento não atenda ao Teste de

SPPI. Os ativos financeiros que não passarem no teste de SPPI não poderão ser mensurados por meio de custo

amortizado ou valor justo por meio de outros resultados abrangentes, devendo obrigatoriamente serem mensurados por

meio do valor justo por meio de resultado (marcação a mercado no resultado).

(i) Instrumentos de Patrimônio

Nível 1: Referem-se as informações de preço cotadas no mercado (não ajustado). Assim sendo, consiste no preço de

concorrência atual verificado em mercados ativos;

Caso essa exceção seja utilizada, os ganhos ou perdas no valor justo do ativo são reconhecidos em outros resultados

abrangentes e não são reclassificados para o resultado em nenhuma hipótese, somente dividendos recebidos são

reconhecidos em resultado.

Instrumentos financeiros combinados com outros instrumentos financeiros, derivativos ou não, são tratados como

instrumentos financeiros distintos e registrados, considerando as características econômicas e riscos diretamente

relacionados com os do contrato principal.

As características destes ativos financeiros não atendem os conceitos do SPPI, ou seja, não apresentam exclusivamente

pagamento de principal e juros. Desta forma, automaticamente estes ativos devem ser classificados como valor justo por

meio do resultado (VJR), exceto se o Banco optar pela opção irrevogável de classificá-los como valor justo por meio de

outros resultados abrangentes.

Nível 2: Compostos pelos inputs observáveis no mercado diretamente ou indiretamente;

Nível 3: Refere-se as premissas não baseadas em dados observáveis, mensurada através de métodos acadêmicos

e/ou técnicas aprovadas internamente.

(ii) Instrumentos financeiros derivativos - Sempre mensurados a valor justo, os instrumentos financeiros derivativos

que não atendam aos critérios de hedge têm seus ajustes ao valor justo registrados diretamente no resultado do período

e apresentados na demonstração de resultado como “Resultado de instrumentos financeiros derivativos”.

O Conglomerado passou a adotar, com efeito a partir de 01 de janeiro de 2018, um novo critério contábil de

reconhecimento de variação de cotas de fundos de investimentos. Antes da mudança do critério, ou seja, até 31 de

dezembro de 2017, a variação de cotas era tratada como rendimento produzido pelos fundos, com seu reconhecimento

no resultado do período, mesmo para os fundos até então classificados como disponíveis para venda. Títulos e valores

mobiliários que eram classificados como disponíveis para venda tinham o ajuste ao valor justo reconhecido em outros

resultados abrangentes no patrimônio líquido da entidade. Seguindo diretrizes do Banco Central do Brasil, a variação de

cotas passou a ser tratada como ajuste ao valor justo, para fundos com as seguintes características:

Fundos em que o saldo atualizado das cotas não esteja disponível para resgate (realização) no curto prazo, ou seja,

em que ocorra o resgate das cotas somente na liquidação ou encerramento do fundo; e

Fundos em que haja previsão de pagamento de dividendos, como forma de remuneração de seus cotistas no curso

dos negócios do fundo.

As aplicações em cotas detidas pelo conglomerado, de fundos de investimentos que apresentam essas características

são de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) que eram classificados como títulos e valores mobiliários

disponíveis para venda.

Os efeitos dos ajustes pela aplicação inicial desse novo critério contábil, foram apresentados de forma destacada na

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

O Conglomerado classifica as mensurações de valor justo através da utilização de hierarquia de valor justo, os quais

refletem as características dos inputs utilizados na mensuração desses valores:

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Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, têm seus ajustes ao

valor justo reconhecidos no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, líquidos dos efeitos tributários.

h) Baixa de instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros

(ii) Passivos financeiros

Um passivo financeiro baseado em contrato é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada, cancelada,

vencida ou liquidada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor em termos

substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou

modificação é tratada como uma baixa do passivo original, é reconhecido um novo passivo, e a diferença apurada no

valor contábil é reconhecida no resultado. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, os passivos financeiros não sofreram

substituições significativas.

Um ativo financeiro (ou parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado quando:

O direito de receber o fluxo de caixa do ativo tiver expirado; ou

O Conglomerado transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a obrigação de pagar o

fluxo de caixa recebido no montante total, sem demora material, a um terceiro devido a um contrato de repasse e se:

No momento da designação inicial do hedge , o Conglomerado formalmente documenta o relacionamento entre os

instrumentos de hedge e os itens objeto de hedge , incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na

condução da transação de hedge , juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do

relacionamento de hedge . O Conglomerado faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento de hedge , como

continuamente, garantindo a existência de uma expectativa que os instrumentos de hedge sejam altamente eficazes na

compensação de variações no valor justo dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge

é designado, e se os resultados reais de cada hedge estão dentro da faixa de 80-125 por cento.

● O Conglomerado transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo; ou

● O Conglomerado não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e benefícios do

ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo.

Os ativos financeiros são revertidos/baixados quando os direitos de receber os fluxos de caixa se expiram ou quando o

Banco transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, de tal forma que justifique a reversão

(IFRS 9). Portanto, se os riscos e benefícios não foram substancialmente transferidos, o Banco reavalia o seu controle e

determina se o real envolvimento relacionado com qualquer controle retido não o impede de efetuar tal reversão. Os

passivos financeiros são revertidos quando da sua liquidação ou extinção.

i) Instrumentos financeiros para proteção (Hedge accounting)

O Conglomerado mantém instrumentos derivativos de hedge financeiro para proteger suas exposições de risco de

variação de moeda estrangeira e taxa de juros. O Conglomerado continua aplicando os requerimentos de hedge

accouting previstos no IAS 39, conforme permitido pelo IFRS 9.

O Banco pode optar por alterar sua política contábil e começar a aplicar os requisitos de hedge accounting do IFRS 9 no

início de cada período de relatório, até que o projeto “Macro Hedge ” entre em vigor.

Os instrumentos financeiros derivativos considerados como instrumentos de proteção (hedge ) são classificados de

acordo com a sua natureza em:

Hedge de valor justo - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nessa categoria, bem como o item objeto

de hedge, têm seus ajustes ao valor justo registrados em contrapartida ao resultado do período e apresentados na

demonstração de resultado como resultado de instrumentos financeiros derivativos; e

Para os itens objeto que foram descontinuados da relação de Hedge de risco de mercado e permanecem registrados no

Balanço, como nos casos de contratos de créditos cedidos com retenção substancial dos riscos e benefícios, quando

aplicável, o saldo de ajuste de marcação a mercado é reconhecido no resultado pelo prazo remanescente das

operações.

Para os itens objeto que foram descontinuados da relação de Hedge de fluxo de caixa e permanecem registrados no

balanço, a reserva acumulada no patrimônio líquido é reconhecida no resultado pelo prazo remanescente das

operações.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

j) Provisão para perdas por redução ao valor recuperável – Aplicação Geral

Ativos não financeiros

k) Determinação do valor justo

l) Cessão de ativos financeiros

A entidade avalia ao fim de cada período, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se

houver alguma indicação, a entidade estima o valor recuperável do ativo que é o maior entre: i) seu valor justo menos os

custos para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso. Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o ativo

é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na rubrica

“Outros resultados operacionais”.

O valor justo dos instrumentos financeiros com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado.

Para ativos e passivos financeiros sem mercado ativo, o Conglomerado estabelece o valor justo por meio de técnicas de

avaliação. Essas técnicas são estabelecidas com observância de critérios consistentes e verificáveis e podem incluir:

• A comparação com operações recentes contratadas com terceiros;

Estão fora do escopo de avaliação ao valor recuperável os investimentos em instrumentos de patrimônio (independente

da utilização de opção irrevogável de trata-los ao valor justo através de outros resultados abrangentes) e os demais

instrumentos mensurados ao valor justo através do resultado.

O modelo de redução ao valor recuperável prevê a constituição de provisão como perdas de crédito esperadas para 12

meses ou perdas de crédito esperadas para a vida inteira do contrato. Essa segregação se dá pela segregação das

carteiras em estágios, a migração de estágios ocorre em função do aumento/diminuição significativa no risco de crédito

dos instrumentos.

• A análise de fluxos de caixa descontados; e

• A referência a outros instrumentos que são substancialmente similares;

Valor imparcial ponderado pela probabilidade;

Valor do dinheiro no tempo;

Informações razoáveis e suportáveis que estão disponíveis sem custo ou esforço excessivo.

• Modelos de precificação convencionais e consagrados.

Ao aplicar as práticas contábeis aos ativos financeiros cedidos, o Conglomerado considerou o grau de transferência dos

riscos e benefícios dos ativos transferidos para outra entidade:

Detalhes sobre a metodologias e premissas adotadas para mensuração da provisão para perda de crédito esperada

estão na Nota 37 - Gerenciamento de Riscos e de Capital.

As perdas são mensuradas como perdas de crédito esperadas para 12 meses a não ser que o risco de crédito tenha

aumentado significativamente desde o reconhecimento inicial ou mensurações especiais como modificação de ativos ou

ativos que possuam abordagem simplificada para constituição de provisão para perdas esperadas.

Para determinar se o risco de inadimplência de um ativo financeiro aumentou significativamente desde o seu

reconhecimento inicial, a entidade compara o risco de inadimplência na data do balanço como risco de inadimplência no

reconhecimento inicial, de forma individual ou coletiva.

As perdas de crédito esperadas são uma estimativa das perdas de crédito ponderada pela probabilidade ao longo da

vida esperada do instrumento financeiro, perdas de crédito são o valor presente das insuficiências esperadas de caixa:

O IFRS 9 não prescreve um único método para a mensuração das perdas de crédito esperadas e reconhece que os

métodos utilizados para mensurar perdas de crédito esperadas podem variar dependendo do tipo de ativo financeiro e

das informações disponíveis.

As principais informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas

notas específicas do respectivo ativo ou passivo.

Estão sob o escopo de avaliação ao valor recuperável os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado ou valor

justo através de outros resultados abrangentes, os quais incluem operações de crédito e arrendamento mercantil

financeiro, títulos de dívida, compromissos de empréstimos, contratos de garantia financeira e recebíveis que estejam

sob o escopo do IAS 17 e IFRS 15.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

m) Ativos não financeiros mantidos para venda

n) Investimentos

o) Ativo imobilizado (Ativos tangíveis)

● Veículos - 20%;

● Sistemas de processamento de dados - 20%;

● Instalações, móveis e equipamentos de uso – 10%;

● Benfeitorias em propriedade de terceiros - prazo do contrato de aluguel.

Essa condição é atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo não corrente estiver disponível para

venda imediata em sua condição atual. A Administração deve estar comprometida com a venda, a qual se espera que,

no reconhecimento, possa ser considerada concluída dentro de um ano da data de classificação.

Investimentos em coligadas - Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Conglomerado possui influência

significativa e que não se configura como uma controlada nem uma participação em um empreendimento sob controle

comum (joint venture ). Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e

operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou em conjunto dessas políticas. As variações no patrimônio

líquido dos investimentos incluídos nessa natureza de investimento são reconhecidas nos resultados do Conglomerado

pelo método de equivalência patrimonial.

Investimentos em controladas em conjunto - Uma operação controlada em conjunto é o compartilhamento

contratualmente convencionado do controle de um acordo, que existe somente quando decisões sobre as atividades

relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. As Demonstrações Contábeis

Consolidadas incluem os ativos que o Conglomerado controla e os passivos incorridos durante o curso das atividades da

operação em conjunto, as despesas incorridas pelo Conglomerado e sua participação nas receitas geradas pela

operação em conjunto. As variações no patrimônio líquido dos investimentos incluídos nessa natureza de investimento

são reconhecidas nos resultados do Conglomerado pelo método de equivalência patrimonial.

Os ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação cujo valor é

calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo:

Os softwares comprados como parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte

daquele equipamento.

A entidade avalia, no mínimo, ao fim de cada período de reporte se há alguma indicação de que um ativo tangível tenha

sofrido desvalorização.

Quando o Conglomerado transfere substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos

para uma entidade que não seja controlada, os ativos são baixados do balanço do Conglomerado;

Quando o Conglomerado não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados a ativos

financeiros transferidos, e retém o controle dos ativos transferidos, o Conglomerado continua a reconhecer o ativo

transferido na extensão da sua continuidade no envolvimento do ativo financeiro transferido.

O valor residual desses ativos é revisado anualmente ou quando há alterações significativas nas premissas utilizadas.

No curso de suas atividades, o Conglomerado efetua transações que resultam na transferência de ativos financeiros

para terceiros ou para Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, porém os riscos de crédito destas operações são

substancialmente retidos. Desta forma, o Conglomerado permanece a reconhecer estas operações no seu balanço e um

passivo associado.

Os ativos e grupos de ativos não correntes mantidos para venda são classificados como destinados à venda se seu valor

contábil for recuperado principalmente por meio de venda em vez do uso contínuo.

Quando o Conglomerado transferiu ativos financeiros para outra entidade, mas não transferiu substancialmente todos

os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos, os ativos permanecem reconhecidos no balanço do

Conglomerado;

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

p) Ativos intangíveis

q) Ativos contingentes

r) Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado

(i) Passivos financeiros associados a ativos transferidos

(ii) Depósitos de instituições financeiras e de clientes

(iii) Empréstimos e repasses, títulos emitidos e passivos subordinados

No resultado do período e apresentadas na demonstração de resultado como resultado de instrumentos financeiros ao

valor justo por meio do resultado, quando classificadas como hedge de valor justo; ou

No patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial, líquido dos efeitos tributários, quando classificados como

hedge de Fluxo de caixa.

Os passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo e subsequentemente mensurados ao custo

amortizado, exceto se satisfizerem os critérios descritos no item 4s.

O valor residual desses ativos, quando aplicável, é revisado anualmente ou quando há alterações significativas nas

premissas utilizadas.

São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o

reconhecimento inicial, esses depósitos são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os

encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como despesas de juros.

São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o

reconhecimento inicial, esses passivos são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os

encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como despesas de juros.

Aqueles que são designados e efetivos como instrumentos de hedge são avaliados pelo seu valor justo utilizando critério

consistente e verificável. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas:

Ativos contingentes geralmente decorrem de eventos não planejados ou outros eventos inesperados que originam a

possibilidade de um fluxo de entrada de benefícios econômicos à entidade.

Ativos contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Contábeis, pois isso pode resultar no reconhecimento de

receita que pode nunca ser realizada. Entretanto, quando a realização da receita for praticamente certa, então o

respectivo ativo não é um ativo contingente e seu reconhecimento é efetuado.

São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o

reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros

efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como

despesas de juros.

Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou exercidos

com essa finalidade. Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos softwares ,

amortizados pelo método linear à taxa de 20% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso. A entidade avalia,

no mínimo, ao fim de cada período de reporte, se houve alguma indicação de que um ativo intangível tenha sofrido

desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade estima o valor recuperável do ativo.

A amortização é calculada pelo método linear com base no prazo que o benefício é gerado, contabilizada na rubrica

“Depreciação e amortização”, nota explicativa nº 33.

São compostos pelas obrigações contratuais firmadas junto aos cessionários, adquirentes de carteiras de empréstimos e

recebíveis com cláusula de coobrigação ou retenção significativa de risco de crédito.

Os passivos financeiros associados a ativos transferidos são compostos pelas obrigações contratuais firmadas junto aos

cessionários, adquirentes de carteiras de empréstimos e recebíveis com cláusula de coobrigação ou retenção

significativa de risco de crédito, e são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de

transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado

através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração

de resultado como despesas de juros.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

s) Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

t) Provisões

u) Impostos e contribuições sobre a renda

Os passivos contingentes são reconhecidos nas Demonstrações Contábeis quando, baseado na opinião de assessores

jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma

provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com

suficiente segurança.

Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas

divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão nem divulgação.

Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos e são reconhecidos no resultado,

exceto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido e em outros

resultados abrangentes. Os impostos reconhecidos no patrimônio líquido são posteriormente registrados no resultado na

medida em que os ganhos e perdas que lhes deram origem forem reconhecidos, exceto aqueles oriundos de

instrumentos de patrimônio classificados na categoria valor justo por meio de outros resultados abrangentes, que não

afetarão o resultado, mesmo em sua alienação.

Impostos correntes – a despesa com impostos correntes é o montante do imposto de renda e da contribuição social a

pagar ou a recuperar com relação ao resultado tributável do período.

Os ativos por impostos correntes são os valores de imposto de renda e de contribuição social a serem recuperados nos

próximos 12 meses. Os tributos correntes relativos a períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não

estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago relacionado aos períodos atual e anteriores exceder

o valor devido para aqueles períodos, o excesso deve ser reconhecido como ativo.

As obrigações legais são processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua

legalidade ou constitucionalidade que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas Demonstrações

Contábeis, reconhecidas com base na avaliação de risco da Administração.

Os ativos e passivos tributários correntes do último período e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável

esperado ou pago para o órgão tributário. As taxas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são

aqueles que estão em vigor na data do balanço.

A alteração do valor justo atribuível ao risco de crédito (próprio) do passivo em Outros Resultados Abrangentes (ORA).

Os valores registrados em ORA não serão reclassificados para o resultado, mesmo na liquidação ou transferência do

passivo.

Impostos sobre os lucros - o imposto de renda e a contribuição social (IRPJ e CSLL) são tributos sobre os lucros

aplicáveis às instituições financeiras no Brasil. O imposto de renda é um tributo devido pelo contribuinte (pessoa física ou

jurídica) ao estado a partir da ocorrência de um fato gerador, calculado mediante a aplicação de uma alíquota a uma

base de cálculo.

O imposto de renda é calculado à alíquota de 15%, mais adicional de 10%, e a contribuição social à alíquota de 20%

para instituições financeiras, seguradoras e administradoras de cartões de crédito, depois de efetuados os ajustes

determinados pela legislação fiscal. Para as demais entidades não financeiras, a alíquota da contribuição social é de 9%.

Caso venha a adquirir, as alterações no valor justo do instrumento serão registradas da seguinte maneira:

(i) Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado – designados a valor justo - O

Conglomerado não possui nenhum passivo financeiro a valor justo por meio do resultado - designado a valor justo em

sua carteira nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017.

O restante da alteração no valor justo, no resultado do período.

Esta designação não pode ser alterada subsequentemente. De acordo com o IFRS 9, a opção de valor justo somente

pode ser aplicada quando sua aplicação reduz ou elimina inconsistências contábeis no resultado.

(ii) Passivos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado - Correspondem a operações com acordo

de recompra, empréstimos de ações, títulos emitidos, passivos subordinados, empréstimos e repasses e instrumentos

financeiros derivativos, a menos que sejam designados e efetivos como instrumentos de hedge .

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Compensação de impostos sobre os lucros

Tributos

Imposto de Renda (15% + adicional de 10%) 25%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL (1) 20%

PIS / PASEP (2) 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS (2) 4%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN De 2% a 5%

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

A base fiscal de um passivo é o seu valor contábil, menos qualquer valor que será dedutível para fins fiscais relacionado

àquele passivo em períodos futuros. No caso da receita que é recebida antecipadamente, a base fiscal do passivo

resultante é o seu valor contábil, menos qualquer valor da receita que não será tributável em períodos futuros.

O valor contábil de um imposto diferido ativo é revisado no final de cada período de relatório. Uma entidade reduz o valor

contábil de um imposto diferido ativo na medida em que não seja mais provável que ela irá obter lucro tributável

suficiente para permitir que o benefício de parte ou totalidade desse imposto diferido ativo seja utilizado. Qualquer

redução é revertida na medida em que se tornar provável que a entidade irá obter lucro tributável suficiente.

Impostos diferidos – são valores de ativos e passivos fiscais a serem recuperados e pagos em períodos futuros,

respectivamente. Os passivos fiscais diferidos decorrem de diferenças temporárias tributáveis e os ativos fiscais diferidos

de diferenças temporárias dedutíveis e da compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados.

Os ativos por impostos diferidos e passivos por impostos diferidos são compensados se, e somente se: (i) a empresa

tiver um direito legal de compensar os ativos fiscais correntes contra passivos fiscais correntes; e (ii) os ativos fiscais

diferidos e os passivos fiscais diferidos estiverem relacionados com tributos sobre o lucro lançados pela mesma

autoridade tributária: (a) na mesma entidade tributável; ou (b) nas entidades tributáveis diferentes que pretendem liquidar

passivos e os ativos fiscais correntes em bases líquidas, ou realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente, em

cada período futuro no qual se espera que valores significativos dos ativos ou passivos fiscais diferidos sejam liquidados

ou recuperados.

(2)    Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS / Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

(1)     Alíquota aplicada às empresas financeiras, desde 01 de setembro de 2015 (a alíquota era de 15% até 31 de agosto de 2015). A partir de janeiro de 2019, a alíquota

voltará a ser de 15%.

Alíquotas vigentes

Os ativos por impostos correntes e passivos por impostos correntes são compensados se, e somente se, a entidade: (i)

tiver o direito legal de compensar os valores reconhecidos; e (ii) pretender liquidar em bases líquidas, ou realizar o ativo e

liquidar o passivo simultaneamente.

Os ativos e os passivos tributários diferidos são mensurados às taxas de imposto que são esperados serem aplicáveis

no ano em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, baseado nas taxas de imposto (ou na lei tributária) que foram

promulgadas na data do balanço.

O ativo fiscal diferido decorrente de prejuízo fiscal de imposto de renda, base negativa de contribuição social sobre o

lucro líquido e aquele decorrente de diferenças temporárias é reconhecido na medida em que seja provável a existência

de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada.

As diferenças temporárias podem ser tributáveis ou dedutíveis. Diferenças temporárias tributáveis são diferenças

temporárias que resultarão em valores tributáveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de períodos futuros

quando o valor contábil de um ativo ou passivo for recuperado ou liquidado. Diferenças temporárias dedutíveis são

diferenças temporárias que resultarão em valores dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de

períodos futuros quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado.

A base fiscal de um ativo é o valor que será dedutível para fins fiscais contra quaisquer benefícios econômicos

tributáveis que fluirão para a entidade quando ela recuperar o valor contábil desse ativo. Caso aqueles benefícios

econômicos não sejam tributáveis, a base fiscal do ativo será igual ao seu valor contábil.

Diferenças temporárias – são as diferenças que impactam ou podem impactar a apuração do imposto de renda e da

contribuição social decorrentes de diferenças temporárias entre a base fiscal de um ativo ou passivo e seu valor contábil

no balanço patrimonial.

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

v) Outros ativos e outros passivos

w) Receitas e despesas de juros

x) Resultado líquido de serviços e comissões

y) Receita de dividendos

z) Administração de fundos de investimentos

aa) Segmentos operacionais

bb) Principais normas e interpretações que entraram em vigor no exercício findo em 31 de dezembro de 2018

IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes – requer que o reconhecimento de receita seja feito de modo a

retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montante que reflita a expectativa da empresa de ter

em troca os direitos desses bens ou serviços, conforme descrito na nota explicativa 4a. Efetiva para exercícios

iniciados após 1º de Janeiro de 2018, não houve impactos significativos na adoção da norma.

Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações

monetárias e cambiais incorridas.

Para todos os instrumentos financeiros que geram juros, a receita ou despesa de juros são registradas utilizando a taxa

pactuada, incluindo as variações cambias dos contratos em moeda estrangeira. O cálculo leva em consideração todos os

termos contratuais do instrumento financeiro, mas não das perdas futuras de crédito. Os custos incrementais que são

diretamente atribuíveis aos instrumentos financeiros, são apresentados na rubrica “Resultado líquido de serviços e

comissões”, nota explicativa nº 27.

O Conglomerado aufere receita de serviços e comissões por meio de diversos tipos de serviços que fornece aos seus

clientes. Taxas auferidas com a prestação de serviços são apropriadas ao longo do mesmo período em que os serviços

são prestados.

Receitas com taxas de compromissos de empréstimos em que o crédito provavelmente não será usado, a receita é

reconhecida ao longo do prazo do compromisso utilizando o método linear.

As receitas de dividendos são reconhecidas quando o direito do recebimento é estabelecido. Os dividendos são

refletidos como um componente do “Resultado de instrumentos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados”

ou "Resultado com instrumentos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes", de acordo com a

classificação do instrumento de capital.

O Conglomerado gerencia e administra ativos mantidos em fundos de investimento e outras modalidades de

investimento em favor de investidores. Esses fundos não são consolidados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas

do Conglomerado, exceto aqueles fundos controlados pelo Conglomerado, cujas informações estão dispostas na Nota

Explicativa nº 6a.

A Administração gerencia os resultados operacionais das suas unidades de negócio separadamente para fins de tomar

decisões sobre a alocação de recursos e avaliação de desempenho. A performance do segmento é avaliada com base

no lucro ou prejuízo da operação, que em certos casos é mensurado de forma diferente do lucro ou prejuízo operacional

nas Demonstrações Contábeis Consolidadas e estão segregadas entre os segmentos: atacado e varejo.

As receitas de juros são reportadas líquidas, seguindo a forma de medição de desempenho dos negócios, e não de

receita bruta e despesas separadamente. Preços de transferência entre segmentos operacionais são efetuados a preços

de mercado, de uma forma semelhante às operações realizadas com terceiros.

Os créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 15% para 20% foram reconhecidos

no montante suficiente para seu consumo até o final da vigência da nova alíquota, de forma que os respectivos saldos

existentes em 31 de dezembro de 2018 já refletem a alíquota de 15% aplicável a partir de 01 de janeiro de 2019,

conforme Lei n.º 13.169/2015.

Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as

variações monetárias e cambiais auferidas e provisão para perda, quando julgada necessária.

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Reconciliação do Patrimônio Líquido decorrente da adoção inicial do IFRS 9

Patrimônio líquido de acordo com o IAS 39 em 31/12/2017 9.231.053

Complemento de provisão para perdas por redução ao valor recuperável (1.277.803)

Operações de crédito, de arrendamento mercantil financeiro e operações off balance (1.016.590)

Títulos e valores mobiliários (261.213)

Ajuste ao valor justo de ativos financeiros que mudaram de critério de mensuração 167.799

Efeitos tributários dos ajustes 435.612

Patrimônio líquido de acordo com o IFRS 9 em 01/01/2018 8.556.661

Reconciliação da Provisão para perdas entre IAS 39 e IFRS 9

Saldos da provisão para perdas divulgados conforme IAS 39:

Provisão para Empréstimos e Recebíveis (Nota 11a) (3.357.596)

Provisão para operações Off Balance e Outros riscos (Nota 21) (405.356)

Provisão para Títulos e valores mobiliários (instrumentos de dívida) (Nota 9) (1.042.103)

Total da provisão para perdas conforme IAS 39 em 31/12/2017 (4.805.055)

Efeitos da adoção inicial do IFRS 9:

Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil Financeiro (1)

(1.016.590)

Títulos e valores mobiliários (instrumentos de dívida) (186.468)

Total da provisão para perdas conforme IFRS 9 em 01/01/2018 (6.008.113) (1)

b) Efeitos na provisão para perdas por redução ao valor recuperável pela adoção inicial do IFRS 9 em 01 de

janeiro de 2018

c) Balanço Patrimonial de abertura na transição para o IFRS 9

Os quadros a seguir demonstram os efeitos no Balanço Patrimonial na data de transição da classificação e mensuração

de instrumentos financeiros do IAS 39 para o IFRS 9:

Inclui provisão para operações off balance.

Uma vez que as informações apresentadas no exercício de 2017 estão de acordo com o IAS 39, ou seja, não foram

reapresentados à luz do IFRS 9, os efeitos da adoção inicial são demonstrados a seguir:

IFRS 9 – Instrumentos Financeiros – Pronunciamento que visa substituir o IAS 39 - Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento e Mensuração. A nova norma estabelece novos critérios para (i) classificação e mensuração,

conforme descrito na Nota 4.g, (ii) redução ao valor recuperável, descrito na nota 4.j e (iii) Hedge Accounting, descrito

na nota 4.i.

Transição para o IFRS 9

As diferenças nos valores contábeis de ativos e passivos financeiros decorrentes da adoção do IFRS 9 foram

reconhecidas no Patrimônio Líquido em "Resultado acumulado não apropriado" e "Outros resultados abrangentes" em 01

de janeiro de 2018, dessa forma, as alterações das práticas contábeis devido à adoção inicial do IFRS 9 foram aplicadas

prospectivamente.

Detalhes sobre as perdas de crédito esperadas em 12 meses, perdas de crédito esperadas durante a vida útil, perdas

por redução ao valor recuperável e a segregação entre os estágios 1, 2 ou 3 são explicados na nota 37 - Gerenciamento

de Riscos e de Capital.

Em 1 de janeiro de 2018, o saldo da Provisão para perdas em IFRS 9 era segregado entre os estágios da seguinte

forma: Estágio 1 – 18%, Estágio 2 – 18% e Estágio 3 – 64%.

a) Efeitos no Patrimônio Líquido pela adoção inicial do IFRS 9 em 01 de janeiro de 2018

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Caixa e equivalentes de caixa 2.654.752 - - 2.654.752

Ativos financeiros 80.695.368 - (1.126.377) 79.568.991

Depósitos no Banco Central do Brasil 14.074 - - 14.074

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado 4.554.048 619.293 (27.172) 5.146.169

Títulos e valores mobiliários 2.527.258 619.293 (27.172) 3.119.379

Derivativos 2.026.790 - - 2.026.790

Ativos financeiros disponíveis para venda 11.398.909 (11.398.909) - -

- 10.504.552 (57.850) 10.446.702

Títulos e valores mobiliários - 10.504.552 (57.850) 10.446.702

Ativos financeiros mantidos até o vencimento 6.513.061 (6.513.061) - -

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado 12.318.277 52.685.124 (1.041.355) 63.962.046

Operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro - 45.896.999 (1.032.963) 44.864.036

Aplicações em depósitos interfinanceiros 840.019 - - 840.019

Ativos financeiros com acordo de revenda 11.338.894 - - 11.338.894

Títulos e valores mobiliários - 6.788.125 (8.392) 6.779.733

Outros ativos financeiros 139.364 - - 139.364

Empréstimos e recebíveis 45.896.999 (45.896.999) - -

Dividendos a receber 10.079 - - 10.079

Participação em coligadas e entidades controladas em conjunto 641.201 - - 641.201

Ativos imobilizado (Ativos tangíveis) 106.765 - - 106.765

Ativos intangíveis 177.166 - - 177.166

Ativos tributários 7.199.516 - 435.612 7.635.128

Ativos não financeiros mantidos para venda 291.549 - - 291.549

Outros ativos 1.777.437 - - 1.777.437

TOTAL DO ATIVO 93.553.833 - (690.765) 92.863.068 (1)

Reclassificações: referem-se às reclassificações de ativos financeiros entre as categorias de mensuração, na adoção inicial do IFRS 9.(2)

c.1) Efeitos sobre os ativos patrimoniais

Remensurações: referem-se ao complemento de provisão para perdas por redução ao valor recuperável e ao ajuste ao valor justo de ativos financeiros, anteriormente mensurados pela taxa efetiva de juros, reclassificados para outra categoria de

mensuração, bem como dos efeitos tributários correspondentes.

ATIVO

Saldo em

31/12/2017

(IAS 39)

Nova categoria dos ativos reclassificados

(IFRS 9)

Saldo em

01/01/2018

(IFRS 9)

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado,

de ORA e mensurados ao custo amortizado

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados

abrangentes

Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

Reclassificações

de categoria (1) Remensurações

(2)

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado 6.157.902 - 6.157.902

Derivativos 1.523.664 - 1.523.664

Outros passivos 4.634.238 - 4.634.238

Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado 72.551.919 - 72.551.919

Provisões para contingências 1.366.506 - 1.366.506

Passivos tributários 641.288 - 641.288

Dividendos a pagar 110.598 - 110.598

Outros passivos 3.494.567 - (16.373) 3.478.194

9.231.052 - (674.392) 8.556.660

-

Capital social 8.130.372 - 8.130.372

Reservas 797.699 - 797.699

Outros resultados abrangentes (51.793) - 92.153 40.360

Resultado acumulado não apropriado 354.774 - (766.545) (411.771)

1 - 1

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 93.553.833 - (690.765) 92.863.068 (1)

Reclassificações: referem-se às reclassificações de passivos financeiros entre as categorias de mensuração, na adoção inicial do IFRS 9.(2) Remensurações: referem-se aos efeitos em Outros resultados abrangentes e no Resultado acumulado apropriado decorrentes do complemento de provisão para perdas por redução ao valor recuperável e ao ajuste ao valor justo de ativos financeiros,

anteriormente mensurados pela taxa efetiva de juros, reclassificados para outra categoria de mensuração, bem como dos efeitos tributários correspondentes.

c.2) Efeitos sobre os passivos e patrimônio líquido

Saldo em

31/12/2017

(IAS 39)

Reclassificações

de categoria (1)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS

CONTROLADORES

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS NÃO

CONTROLADORES

Remensurações(2) Nova classificação

(IFRS 9)

Saldo em

01/01/2018

(IFRS 9)

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

5. PRINCIPAIS JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

6. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

São classificadas como controladas as empresas sobre as quais o Conglomerado exerce controle, que é baseado na

avaliação de um investidor possuir poder sobre a investida; exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes

de seu envolvimento com a investida; e a capacidade de usar seu poder sobre a investida afetando seu retorno. As

investidas controladas são consolidadas pelo método integral desde o momento em que o Conglomerado assume o

controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controle cessa.

cc) Principais normas e interpretações que entrarão em vigor após o exercício findo em 31 de dezembro de 2018

e sem adoção antecipada pelo Conglomerado, quando permitido pelo IASB

IFRS 16 – Arrendamentos – O pronunciamento substitui o IAS 17 - Arrendamentos, bem como interpretações

relacionadas (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27). Elimina a contabilização de arrendamento operacional para o arrendatário,

apresentando um único modelo de arrendamento que consiste em: (a) reconhecer os arrendamentos com prazo maior

que 12 meses e de valores substanciais; (b) reconhecer inicialmente o arrendamento no ativo e passivo a valor presente;

e (c) reconhecer a depreciação e os juros do arrendamento separadamente no resultado. Para o arrendador, a

contabilização permanecerá segregada entre operacional e financeiro. Efetiva para exercícios iniciados em 1º de janeiro

de 2019. Não há impactos significativos na adoção da norma.

dd) Autorização das Demonstrações Contábeis

A emissão das Demonstrações Contábeis foi autorizada pela Administração em 26 de março de 2019.

A elaboração de Demonstrações Contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de

estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes

dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas

estimativas e premissas incluem avaliação de ativos e passivos financeiros e instrumentos financeiros derivativos pelo

seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para perdas por redução no valor recuperável,

assim como da análise sobre os passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente.

Os principais valores reconhecidos nas Demonstrações Contábeis por meio das estimativas estão incluídos nas

seguintes notas explicativas:

a) Participações societárias incluídas nas Demonstrações Contábeis consolidadas, segregadas por segmentos

de negócios

nº 9 - Ativos financeiros - Títulos e Valores Mobiliários;

nº 10 - Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - Derivativos;

nº 11 - Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado - Operações de crédito e de arrendamento mercantil

financeiro / Empréstimos e recebíveis;

nº 19 - Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Outros passivos;

nº 23a - Ativos tributários diferidos;

nº 24 - Provisões, ativos e passivos contingentes, obrigações legais - Fiscais e previdenciárias.

nº 23b - Passivos tributários diferidos;

IFRIC 23 – Incerteza sobre tratamento de tributos sobre o lucro , trata de impostos que estejam sob o escopo do IAS 12

– Tributos sobre o Lucro, no que se refere a realização e/ou aceitação de posições fiscais, por autoridades competentes.

Caso haja incerteza de realização dos montantes, se faz necessária a verificação de probabilidade de ocorrência dessa

alteração, para que os registros reflitam os montantes com confiabilidade. Norma efetiva para exercícios iniciados após

1º de Janeiro de 2019. Não há impactos significativos na adoção.

31

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31.12.2018 31.12.2017

Controladas no País (participação direta)

Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (CTVM) (1) (2) - 99,99

Votorantim Asset Management Distribuidora de TVM Ltda. (DTVM) (1) 99,99 99,99

BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (BV Financeira) (1) 100,00 100,00

BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. (BV Leasing) (1) 100,00 100,00

Promotiva S.A. 100,00 100,00

BV Investimentos Altern. e Gestão de Recursos S.A. (BVIA) 100,00 100,00

Votorantim Corretora de Seguros S.A. 100,00 100,00

BVIA Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (BVIA FIP) (3) - 100,00

Votorantim Expertise Multimercado Fundo de Investimento (Expertise) 100,00 100,00

BV Empreendimentos e Participações S.A. (BVEP) (3) 100,00 -

Atenas SP 02 - Empreendimento Imobiliário (4) 100,00 -

Controladas no País (participação indireta)

BV Empreendimentos e Participações S.A. (BVEP) (3) - 100,00

IRE República Empreendimento Imobiliário S.A. (IRE República) (5) 100,00 100,00

Senador Dantas Empreendimento Imobiliário SPE S.A. (Senador Dantas) (5) 100,00 100,00

Henri Dunant Empreend. Imobiliário S.A. (Henri Dunant) (5) 100,00 100,00

Arena XI Incorporações SPE Ltda. (Arena XI) (5) 100,00 100,00

D'oro XVIII Incorporações Ltda. (D'oro XVIII) (5) 100,00 100,00

Marques de Monte Santo Empreend. Imobiliário SPE Ltda (Monte Santo) (5) 100,00 100,00

Parque Valença Empreendimento Imobiliário SPE Ltda (Parque Valença) (5) 100,00 100,00

Controladas no Exterior (participação direta)

Banco Votorantim Securities Inc. (6) - -

Votorantim Securities (UK) Limited (7) - -

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

b) Posição patrimonial das controladas

Ativo

corrente

Ativo não

correnteTotal do Ativo

Passivo

corrente

Passivo não

corrente

Patrimônio

Líquido

Total do

Passivo

Votorantim DTVM (1) 401.441 44.158 445.599 257.482 32.864 155.253 445.599

BV Financeira (1) 20.365.959 21.328.403 41.694.362 22.208.310 18.781.284 704.768 41.694.362

BV Leasing (1) 5.243.911 741.894 5.985.805 2.697.681 2.305.599 982.525 5.985.805

Promotiva 64.026 19.384 83.410 37.992 - 45.418 83.410

BVIA 43.383 95.511 138.894 1.391 1.242 136.261 138.894

Votorantim Corretora de Seguros 638.980 8.446 647.426 163.416 10.503 473.507 647.426

Expertise 1.442.561 - 1.442.561 1.286.816 - 155.745 1.442.561

BVEP 608.404 502.335 1.110.739 46.569 125.911 938.259 1.110.739

Atenas SP 02 541 225.928 226.469 247 21.658 204.564 226.469

Senador Dantas 31.114 12 31.126 31 10 31.085 31.126

IRE República 212 15.049 15.261 1.086 - 14.175 15.261

Henri Dunant 2.277 51.683 53.960 2 372 53.586 53.960

Arena XI 48.432 272 48.704 11.243 254 37.207 48.704

D'oro XVIII 18.663 7 18.670 989 18.455 (774) 18.670

Monte Santo 76 30.240 30.316 70 - 30.246 30.316

Parque Valença 59 40.930 40.989 2 - 40.987 40.989

Controladas no País (participação indireta)

Corretora

Corretora

Controladas financeiras.

Demonstrações contábeis relativas a outubro/2018.

O Banco Votorantim Securities Inc. foi extinto em 28 de dezembro de 2017. A Votorantim Securities (UK) Limited foi extinta em 16 de outubro de 2018.

A Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda foi incorporada pela Votorantim Asset Management Distribuídora de TVM Ltda em 31 de janeiro de 2018,

conforme descrito na Nota Explicativa nº 2.Em outubro de 2018, por conta da liquidação do BVIA FIP a BV Empreendimentos e Participações S.A. passou a ser controlada direta do Banco Votorantim S.A.

Em maio de 2018, o Banco Votorantim recebeu por dação em pagamento, quotas da Atenas SP 02 Empreendimento Imobiliário. Inclui ágio a amortizar no valor de R$

43.409.

31.12.2018

Controladas no País (participação direta)

Fundo de investimento

Holding

SPE

SPE

SPE

SPE

SPE

SPE

SPE

SPE

Holding

Fundo de investimento

As Demonstrações Contábeis Consolidadas compreendem as transações do Banco Votorantim (controladora) e das

seguintes investidas controladas:

AtividadePercentual de participação

Corretora de títulos

Adm. de ativos

Financeira

Arrendamento

Prestação de serviços

Adm. de ativos

Corretora de seguros

32

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Ativo

corrente

Ativo não

correnteTotal do Ativo

Passivo

corrente

Passivo não

corrente

Patrimônio

Líquido

Total do

Passivo

Votorantim CTVM (1) 357.367 29.628 386.995 109.755 10.449 266.791 386.995

Votorantim DTVM (1) 251.397 16.607 268.004 132.702 38.154 97.148 268.004

BV Financeira (1) 19.361.288 20.918.992 40.280.280 25.513.004 14.159.081 608.195 40.280.280

BV Leasing (1) 9.246.539 776.878 10.023.417 33.164 8.981.635 1.008.618 10.023.417

Promotiva 57.399 3.078 60.477 29.504 1.198 29.775 60.477

BVIA 43.985 98.712 142.697 3.989 - 138.708 142.697

Votorantim Corretora de Seguros 627.454 5.897 633.351 199.699 38 433.614 633.351

BVIA FIP 24.346 1.004.515 1.028.861 330 - 1.028.531 1.028.861

Expertise 857.487 - 857.487 720.855 - 136.632 857.487

BVEP 171.155 845.214 1.016.369 32.608 135.689 848.072 1.016.369

Senador Dantas 52.671 13 52.684 11 - 52.673 52.684

IRE República 14.568 - 14.568 470 - 14.098 14.568

Henri Dunant 2.517 41.740 44.257 36 - 44.221 44.257

Arena XI 46.660 - 46.660 42.327 790 3.543 46.660

D'oro XVIII 18.146 1 18.147 13.078 5.925 (856) 18.147

Monte Santo 110 33.380 33.490 1.300 - 32.190 33.490

Parque Valença 35 42.710 42.745 502 - 42.243 42.745

Controladas no Exterior (participação direta)

Banco Votorantim Securities Inc. 25.459 - 25.459 25.459 - - 25.459

Votorantim Securities (UK) Limited 330 - 330 330 - - 330 (1)

7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31.12.2018 31.12.2017

Disponibilidades 202.534 296.356

Disponibilidades em moeda nacional 13.792 2.423

Disponibilidades em moeda estrangeira 188.742 293.933

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 1.365.414 2.358.396

Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 881.055 1.458.881

Aplicações em depósitos interfinanceiros 145.135 571.156

Aplicações em moedas estrangeiras 339.224 328.359

Total 1.567.948 2.654.752 (1)

8. DEPÓSITOS NO BANCO CENTRAL DO BRASIL

31.12.2018 31.12.2017

Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil (1)

Depósitos à vista 12 12.038

Recursos a prazo 519.643 -

Operações de microfinanças 2.234 2.036

Total 521.889 14.074 (1) Com a adoção do IFRS 9, a abertura do Balanço Patrimonial foi revista e ocorreram realocações para melhor apresentação. Os saldos de Depósitos Compulsórios eram

alocados nas Demonstrações Contábeis anteriores em "Empréstimos e recebíveis - Outros recebíveis".

31.12.2017

Controladas no País (participação direta)

Controladas no País (participação indireta)

Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.

Saldos apresentados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Instituições Financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil

(Bacen).

33

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

9. ATIVOS FINANCEIROS - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

a) Composição da carteira por categoria e por tipo de papel

Sem

vencimentoaté 1 ano de 1 a 5 anos

de 5 a 10

anosApós 10 anos

Valor de

custoValor contábil

Ajuste ao

valor justo

Valor de

custoValor contábil

Ajuste ao

valor justo

12.390 4.270.976 6.311.317 1.252.209 276.286 12.029.419 12.123.178 93.759 2.467.435 2.527.258 59.823

Títulos Públicos - 4.270.976 6.074.585 1.226.768 317 11.488.288 11.572.646 84.358 2.416.470 2.452.536 36.066

Letras Financeiras do Tesouro - 12.904 25.349 136.901 - 175.154 175.154 - 46.920 46.917 (3)

Letras do Tesouro Nacional - 3.930.073 4.577.031 - - 8.476.530 8.507.104 30.574 781.624 783.952 2.328

Notas do Tesouro Nacional - 327.999 1.472.205 1.089.867 317 2.836.604 2.890.388 53.784 1.587.850 1.621.590 33.740

Títulos da Dívida Externa Brasileira - - - - - - - - 76 77 1

Títulos Privados 12.390 - 236.732 25.441 275.969 541.131 550.532 9.401 50.965 74.722 23.757

Cotas de Fundos de Investimentos 1.608 - - - 243.682 227.452 245.290 17.838 1.291 1.291 -

Ações 10.782 - - - - 20.234 10.782 (9.452) 27.611 51.399 23.788

Eurobonds - - 90 41 50 190 181 (9) 806 755 (51)

Debêntures - - - - 32.237 30.444 32.237 1.793 21.257 21.277 20

Notas Promissórias - - 7.803 - - 7.803 7.803 - - - -

Certificado de Recebíveis Agronegócio - - 60.077 25.400 - 85.306 85.477 171 - - -

Certificado de Recebíveis Imobiliários - - 168.762 - - 169.702 168.762 (940) - - -

- - - - - - - - 11.502.995 11.398.909 (104.086)

Títulos Públicos - - - - - - - - 6.950.041 7.071.995 121.954

Letras Financeiras do Tesouro - - - - - - - - 2.951.188 2.953.883 2.695

Letras do Tesouro Nacional - - - - - - - - 263.857 282.656 18.799

Notas do Tesouro Nacional - - - - - - - - 2.384.782 2.445.075 60.293

Títulos da Dívida Externa Brasileira - - - - - - - - 1.350.214 1.390.381 40.167

Títulos Privados - - - - - - - - 4.552.954 4.326.914 (226.040)

Debêntures (2) - - - - - - - - 2.821.343 2.628.078 (193.265)

Notas Promissórias - - - - - - - - 20.154 20.149 (5)

Ações (2) - - - - - - - - 458.027 410.662 (47.365)

Cotas de Fundos de Investimentos (2) - - - - - - - - 159.679 159.679 -

Cédulas de produto rural - Commodities (2) - - - - - - - - 292.754 275.064 (17.690)

Eurobonds - - - - - - - - 337.107 341.079 3.972

Letras Financeiras - - - - - - - - 109.238 109.221 (17)

Certificado de Recebíveis Imobiliários - - - - - - - - 337.547 365.880 28.333

Certificado de Recebíveis Agronegócio - - - - - - - - 17.105 17.102 (3)

31.12.2017

Total (1) Total

1 - Ativos financeiros mensurados ao valor

justo por meio do resultado

2 - Ativos financeiros disponíveis para venda

Valor justo

31.12.2018

34

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Sem

vencimentoaté 1 ano de 1 a 5 anos

de 5 a 10

anosApós 10 anos

Valor de

custoValor contábil

Ajuste ao

valor justo

Valor de

custoValor contábil

Ajuste ao

valor justo

- 825.499 6.861.986 5.337.200 58.847 12.928.445 13.083.532 155.087 - - -

Títulos Públicos - 298.677 4.967.986 4.966.623 - 10.066.499 10.233.286 166.787 - - -

Letras Financeiras do Tesouro - 73.491 634.168 3.804.854 - 4.511.889 4.512.513 624 - - -

Letras do Tesouro Nacional - - 349.088 - - 332.578 349.088 16.510 - - -

Notas do Tesouro Nacional - 225.186 2.000.822 1.006.784 - 3.082.174 3.232.792 150.618 - - -

Títulos da Dívida Externa Brasileira - - 1.475.453 154.985 - 1.633.030 1.630.438 (2.592) - - -

Notas do governo de outros países - - 508.455 - - 506.828 508.455 1.627 - - -

Títulos Privados - 526.822 1.894.000 370.577 58.847 2.861.946 2.850.246 (11.700) - - -

Debêntures - 377.471 1.407.692 370.577 58.847 2.229.305 2.214.587 (14.718) - - -

Notas Promissórias - 7.257 7.331 - - 14.589 14.588 (1) - - -

Eurobonds - - 246.653 - - 246.044 246.653 609 - - -

Letras Financeiras - - 52.985 - - 52.840 52.985 145 - - -

Floating Rate Notes - 142.094 179.339 - - 319.168 321.433 2.265 - - -

- - - - - - - - 6.513.061 6.513.061 -

Títulos Públicos - - - - - - - - 6.513.061 6.513.061 -

Letras do Tesouro Nacional - - - - - - - - 4.569.922 4.569.922 -

Notas do Tesouro Nacional - - - - - - - - 1.943.139 1.943.139 -

- 1.484.931 762.674 74.116 92.014 2.413.735 2.413.735 - - - -

Títulos Públicos - 1.367.763 534.039 74.116 92.014 2.067.932 2.067.932 - - - -

Letras do Tesouro Nacional - 1.218.882 - - - 1.218.882 1.218.882 - - - -

Notas do Tesouro Nacional - 148.881 534.039 74.116 92.014 849.050 849.050 - - - -

Títulos Privados - 117.168 228.635 - - 345.803 345.803 - - - -

Cédulas de produto rural - Commodities - 117.168 228.635 - - 345.803 345.803 - - - -

Total (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 12.390 6.581.406 13.935.977 6.663.525 427.147 27.371.599 27.620.445 248.846 20.483.491 20.439.228 (44.263) (1)

(2)

(3)

Total

Em 01 de janeiro de 2018, ocorreram reclassificações de títulos entre categorias decorrentes da adoção do IFRS 9, conforme descrito na nota de Práticas contábeis (Nota 4.bb).

31.12.2017

Valor justo

3 - Ativos financeiros mensurados ao valor

justo por meio de outros resultados

abrangentes

4 - Ativos financeiros mantidos até o

vencimento (3)

5 - Ativos financeiros mensurados pelo

custo amortizado (3)

Total (1)

Em 31 de dezembro de 2017, os montantes de perdas incorridas sobre esses instrumentos totalizaram R$ 1.042.103. Em 01 de janeiro de 2018, com a adoção do IFRS 9, a provisão para perdas ao valor recuperável dos ativos financeiros passou

a ser efetuada com base na perda esperada, conforme apresentado na Nota explicativa 9b.

O valor justo desses instrumentos estão apresentados na nota explicativa 37g.

31.12.2018

35

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Perda

esperada

01/01/2018

Ganhos /

(Perdas)Aquisições Liquidações

Transferência

entre

estágios

Perda

esperada

31/12/2018

% em

01/01/2018

% em

31/12/2018

Debêntures 11.900 (4.701) 3.171 (3.198) - 7.172

Eurobonds 74 7 - (27) - 54

Letras Financeiras 79 - 54 (79) - 54

Notas Promissórias 200 (56) - (67) - 77

Total 12.253 (4.750) 3.225 (3.371) - 7.357 1,1% 0,6%

Debêntures 77.727 (39.204) - (14.491) (16.672) 7.360

Total 77.727 (39.204) - (14.491) (16.672) 7.360 6,7% 0,6%

Debêntures 1.074.464 204.673 - - 16.672 1.295.809

Total 1.074.464 204.673 - - 16.672 1.295.809 92,2% 98,8%

Debêntures 1.164.091 160.768 3.171 (17.689) - 1.310.341

Eurobonds 74 7 - (27) - 54

Letras Financeiras 79 - 54 (79) - 54

Notas Promissórias 200 (56) - (67) - 77

Total 1.164.444 160.719 3.225 (17.862) - 1.310.526 100% 100%

Resumo dos 3 estágios

Estágio 3

Estágio 2

b) Reconciliação das perdas esperadas para os ativos financeiros classificados como mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes e

pelo custo amortizado, segregadas por estágios:

Estágio 1

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes

36

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Perda

esperada

01/01/2018

Ganhos /

(Perdas)Aquisições Liquidações

Transferência

entre

estágios

Perda

esperada

31/12/2018

% em

01/01/2018

% em

31/12/2018

Cédulas de produto rural 1.593 (232) 1.414 (985) - 1.790

Total 1.593 (232) 1.414 (985) - 1.790 2,5% 2,5%

Cédulas de produto rural - 77 - 77

Total - - 77 - - 77 0,0% 0,1%

Cédulas de produto rural 62.534 8.431 - 70.965

Total 62.534 8.431 - - - 70.965 97,5% 97,4%

Cédulas de produto rural 64.127 8.199 1.491 (985) - 72.832

Total 64.127 8.199 1.491 (985) - 72.832 100% 100%

Perda

esperada

01/01/2018

Ganhos /

(Perdas)Aquisições Liquidações

Transferência

entre

estágios

Perda

esperada

31/12/2018

% em

01/01/2018

% em

31/12/2018

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 1.164.444 160.719 3.225 (17.862) - 1.310.526 94,8% 94,7%

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado 64.127 8.199 1.491 (985) 72.832 5,2% 5,3%

Total 1.228.571 168.918 4.716 (18.847) - 1.383.358 100% 100%

Estágio 1 13.846 (4.982) 4.639 (4.356) - 9.147 1,1% 0,7%

Estágio 2 77.727 (39.204) 77 (14.491) (16.672) 7.437 6,3% 0,5%

Estágio 3 1.136.998 213.104 - - 16.672 1.366.774 92,6% 98,8%

Total 1.228.571 168.918 4.716 (18.847) - 1.383.358 100% 100%

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado

Resumo dos 3 estágios

Por estágio:

Por categoria:

Resumo dos 3 estágios

Estágio 1

Estágio 2

Estágio 3

37

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

a) Composição da carteira de derivativos por indexador

Valor de

referênciaValor de custo Valor justo

Valor de

referênciaValor de custo Valor justo

1 - Contratos de Futuros

Compromissos de compra 12.617.650 - - 17.843.228 - -

DI 4.607.324 - - 7.752.324 - -

Moedas 1.529.616 - - 349.271 - -

Índice 808.978 - - 296.084 - -

Cupom cambial 5.671.732 - - 9.330.268 - -

Outros - - - 115.281 - -

Compromissos de venda 73.532.303 - - 61.229.792 - -

DI 44.235.373 - - 43.268.708 - -

Moedas 785.407 - - 120.421 - -

Índice 906.173 - - 36.815 - -

Libor 19.951.973 - - 11.074.453 - -

Cupom cambial 7.558.820 - - 6.647.677 - -

Outros 94.557 - - 81.718 - -

2 - Operações a Termo

Posição Ativa 1.740.433 1.740.433 1.740.620 177.111 177.111 177.101

Termo de moeda 44.172 44.172 44.172 - - -

Termo de títulos públicos 1.696.261 1.696.261 1.696.448 177.111 177.111 177.101

Posição Passiva 1.740.433 (1.740.433) (1.738.817) 177.111 (177.111) (177.078)

Termo de moeda 44.172 (44.172) (42.817) - - -

Termo de títulos públicos 1.696.261 (1.696.261) (1.696.000) 177.111 (177.111) (177.078)

3 - Contratos de Opções (1)

De compra – Posição Comprada 7.613.979 479.175 402.729 2.547.030 113.040 49.890

Moeda estrangeira 5.477.738 408.488 374.126 2.058.350 99.971 37.398

Opções Flexíveis 1.716.241 66.126 25.079 462.680 9.516 6.958

Ações 420.000 4.561 3.524 26.000 3.553 5.534

De venda – Posição Comprada 48.145.847 436.735 392.698 2.825.290 273.475 397.082

Moeda estrangeira 8.548.025 431.135 384.843 2.452.325 165.236 127.044

Índice DI 39.570.000 4.702 7.119 - - -

Opções Flexíveis 27.822 898 736 8.783 166 52

Ações e outros ativos - - - 364.182 108.073 269.986

De compra – Posição Vendida 6.807.634 (472.356) (454.792) 2.817.177 (61.780) (61.329)

Moeda estrangeira 6.138.288 (461.999) (450.664) 2.333.850 (48.008) (48.833)

Opções Flexíveis 231.346 (8.173) (2.738) 454.327 (11.477) (9.951)

Ações 438.000 (2.184) (1.390) 29.000 (2.295) (2.545)

De venda – Posição Vendida 35.519.956 (454.668) (452.845) 2.479.198 (149.748) (161.516)

Moeda estrangeira 7.693.838 (389.266) (389.526) 2.178.488 (140.391) (143.637)

Índice DI 26.380.000 (1.819) - - - -

Opções Flexíveis 1.446.118 (63.583) (63.319) 269.210 (7.318) (17.122)

Ações - - - 31.500 (2.039) (757)

4 - Contratos de Swaps (1)

Posição Ativa 10.202.942 1.282.346 1.514.016 10.398.507 1.055.609 1.300.989

DI 2.455.256 211.001 173.730 3.571.848 577.465 491.268

Moeda estrangeira 2.699.570 688.581 492.018 2.457.181 272.373 249.891

Pré-fixado 2.871.595 111.544 469.699 2.124.943 31.679 246.099

IPCA 2.110.651 268.695 375.910 2.109.170 169.139 301.457

IGP-M 15.000 1.418 1.401 35.000 4.513 5.516

Libor 50.870 1.107 1.258 22.527 84 288

Outros - - - 77.838 356 6.470

Posição Passiva 6.114.170 (1.097.423) (1.393.070) 7.665.749 (779.630) (1.087.372)

DI 377.021 (52.955) (19.750) 1.928.308 (123.648) (50.186)

Moeda estrangeira 2.245.963 (375.035) (254.451) 2.156.826 (164.090) (146.999)

Pré-fixado 758.146 (66.303) (355.440) 732.263 (33.620) (257.260)

IPCA 2.054.996 (533.670) (689.317) 2.303.017 (426.736) (598.421)

IGP-M - - - 40.000 (14.189) (15.768)

Libor 678.044 (69.460) (71.241) 495.335 (16.663) (18.239)

Outros - - (2.871) 10.000 (684) (499)

10. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO - DERIVATIVOS

31.12.2018

Por Indexador

31.12.2017

38

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Valor de

referênciaValor de custo Valor justo

Valor de

referênciaValor de custo Valor justo

5 - Outros Instrumentos Financeiros Derivativos

Posição Ativa 4.617.633 143.619 130.208 2.782.917 113.041 101.728

Non Deliverable Forward (1) 4.615.696 143.619 130.190 2.764.723 113.525 101.608

Derivativos de crédito (2) - - - 18.194 (484) 120

Outros 1.937 - 18 - - -

Posição Passiva 1.596.197 (82.109) (89.993) 3.573.906 (35.733) (36.369)

Non Deliverable Forward (1) 1.478.016 (76.511) (86.217) 3.573.906 (35.733) (36.369)

Derivativos de crédito (2) 118.181 (5.598) (3.776) - - -

Total Ativo (1 + 2 + 3 + 4+ 5) 84.938.484 4.082.308 4.180.271 36.574.083 1.732.276 2.026.790

Total Passivo (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 125.310.693 (3.846.989) (4.129.517) 77.942.933 (1.204.002) (1.523.664)

b) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Total

Contratos futuros 10.434.610 21.437.524 13.756.870 40.520.949 86.149.953 79.073.020

Contratos a termo 1.740.433 - - - 1.740.433 177.111

Contratos de opções 70.810.321 4.428.434 5.086.889 17.761.772 98.087.416 10.668.695

Contratos de swaps 478.414 2.556.244 1.859.218 11.423.236 16.317.112 18.064.256

Derivativos de crédito - - - 118.181 118.181 18.194

Non Deliverable Forward - Moeda estrangeira 1.127.151 3.846.754 924.465 195.342 6.093.712 6.338.629

Outros - - - 1.937 1.937 -

Total 84.590.929 32.268.956 21.627.442 70.021.417 208.508.744 114.339.905

Futuros Termo Opções SwapDerivativo de

crédito

Non

Deliverable

Forward

Outros

Bolsa de valores 86.149.953 - 94.732.988 - - - -

Balcão - 1.740.433 3.354.428 16.317.112 118.181 6.093.712 1.937

Instituições financeiras - 1.740.433 6.142 11.323.654 118.181 82.994 1.937

Cliente - - 3.348.286 4.993.458 - 6.010.718 -

d) Composição da carteira de derivativos de crédito

Valor de

referênciaValor de custo Valor justo

Valor de

referênciaValor de custo Valor justo

Swap de Crédito

Risco recebido 118.181 (5.598) (3.776) 18.194 (484) 120

Risco transferido - - - - - -

Por indexador

Posição Ativa – Pré-fixado - - - 18.194 (484) 120

Posição Passiva – Pré-fixado 118.181 (5.598) (3.776) - - -

Por Indexador

31.12.2018 31.12.2017

31.12.2017

c) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 31.12.2018)

31.12.2018

(1)   O valor justo das operações de swap, opções e non deliverable forward contemplam o risco de crédito da contraparte (ajuste de spread de crédito).

(2)   A apresentação dos derivativos de crédito por posição (ativa ou passiva) leva em consideração o respectivo valor justo de cada contrato.  

Para a venda de proteção é aprovado limite de crédito, tanto para o cliente risco quanto para a contraparte, conforme as

alçadas e fóruns dos comitês de crédito. Aloca-se limite de crédito para o cliente risco pelo valor de referência (notional)

do derivativo, considerando os valores depositados em garantia.

Para a compra de proteção, opera-se em carteira de trading com cliente risco soberano. Nesse caso, considera-se a

exposição potencial futura para alocar limite da contraparte. A carteira de derivativos de crédito gerou impactos na

Parcela Referente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PRMR), para apuração do Índice de Basileia no

montante de R$ 1.178 (R$ 1.862 em 31 de dezembro de 2017).

31.12.2018

Vencimento em Dias 31.12.2017

39

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31.12.2018 31.12.2017

Letras Financeiras do Tesouro 186.547 21.452

Notas do Tesouro Nacional - 312.017

Letras do Tesouro Nacional 318.597 55.478

Cotas do Fundo de Investimento Liquidez da Câmara B3 48.379 45.467

Outros 44.435 22.342

Total 597.958 456.756

f) Instrumentos financeiros derivativos segregados em corrente e não corrente

Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Ativo

Operações de termo 1.740.620 - 1.740.620 177.101 - 177.101

Mercado de opções 168.515 626.912 795.427 306.982 139.990 446.972

Contratos de swaps 239.515 1.274.501 1.514.016 322.977 978.012 1.300.989

Derivativos de crédito - - - 112 8 120

Non Deliverable Forward 125.375 4.815 130.190 101.283 325 101.608

Outros instrumentos financeiros derivativos - 18 18 - - -

Total 2.274.025 1.906.246 4.180.271 908.455 1.118.335 2.026.790

Passivo

Operações de termo (1.738.817) - (1.738.817) (177.078) - (177.078)

Mercado de opções (236.918) (670.719) (907.637) (210.118) (12.727) (222.845)

Contratos de swaps (324.976) (1.068.094) (1.393.070) (135.310) (952.062) (1.087.372)

Derivativos de crédito - (3.776) (3.776) - - -

Outros instrumentos financeiros derivativos (81.524) (4.693) (86.217) (33.091) (3.278) (36.369)

Total (2.382.235) (1.747.282) (4.129.517) (555.597) (968.067) (1.523.664)

g) Composição da carteira de derivativos designados para hedge accounting

O Conglomerado utiliza relações de Hedge dos tipos: Hedge de Valor Justo e Hedge de Fluxo de Caixa.

● Risco de taxas de juros● Risco cambial

Hedge de valor justo

31.12.2017

O Conglomerado determina a relação entre os instrumentos e objetos de hedge de forma que se espere que o valor de

mercado desses instrumentos se movam em sentidos opostos e nas mesmas proporções.

Hedge de ativos financeiros com acordo de revenda (operações compromissadas) indexado com risco em taxa pré-

fixada são protegidos com contratos de futuro DI;

Hedge de operações de crédito com risco em taxa pré-fixada/variação cambial são protegidos com contratos futuros

de DI, DDI e libor ;

O Conglomerado, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos

financeiros, contratou operações de derivativos para compensar os riscos decorrentes das exposições às variações no

valor justo, da seguinte maneira:

O índice de hedge estabelecido é sempre de 100% do risco protegido. As fontes de inefetividade são devido a

descasamentos de prazos entre os instrumentos e objetos de hedge .

Para as operações de crédito e a respectiva provisão para perdas por redução ao valor recuperável é utilizada para

ajustar o resultado de efetividade, de forma a excluir os efeitos oriundos dessas provisões, dado que o risco de crédito

não é objeto de hedge .

Dado que o Conglomerado optou em continuar utilizando os requerimentos estabelecidos no IAS 39 (IFRS 9 – parágrafo

BC6.104) as operações de hedge foram avaliadas como efetivas, cuja comprovação da efetividade do hedge

corresponde ao intervalo de 80% a 125%. O Conglomerado não utiliza o método qualitativo para avaliar a eficácia das

estratégias.

31.12.2018

Essas estratégias são realizadas nas seguintes categorias de riscos:

e) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos e outras

operações liquidadas em câmaras ou prestadores de serviços de compensação e liquidação

Os riscos protegidos e os seus limites são definidos em comitê. O Conglomerado protege na totalidade seus riscos, na

extensão do prazo das operações. Eventualmente, a proteção é realizada até o prazo limite do instrumento de hedge.

40

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Ativos Passivos Ativos Passivos

Risco de taxa de juros

Hedge de operações compromissadas 3.598.021 - 714 - 392.758

Hedge de operações de crédito 11.755.831 - 272.624 - 1.218.368

Risco de variação cambial

Hedge de operações de crédito 455.548 - (11.828) - 129.103

Hedge de dívida subordinada - - - - (558.764)

Total 15.809.400 - 261.510 - 1.181.465

Risco de taxa de juros

Hedge de operações compromissadas 6.675.740 - 2.601 - 769.295

Hedge de operações de crédito 16.421.237 - 404.153 - 2.011.476

Hedge de ações de cias fechadas 70.329 - (43.270) - 31.539

Risco de variação cambial

Hedge de operações de crédito 1.316.913 - 48.445 - 53.178

Hedge de dívida subordinada - 2.869.143 - (113.769) (152.154)

Total 24.484.219 2.869.143 411.929 (113.769) 2.713.334 (1)

Ativos Passivos

Risco de taxa de juros

Futuro DI - 15.643.776 (1.604.070) 7.056

Risco de variação cambial

Futuro DDI - - 428.376 (3.004)

Futuro libor - 3.393.573 (1.357) 362

Total - 19.037.349 (1.177.051) 4.414

Risco de taxa de juros

Futuro DI - 25.156.652 (2.779.425) 1.346

Opções 129.844 - (27.430) 4.109

Risco de variação cambial

Futuro DDI 3.040.459 854.542 98.740 (5.587)

Futuro libor - 4.471.151 (4.598) 753

Total 3.170.303 30.482.345 (2.712.713) 621 (1)

(2)

Alterações no valor justo do instrumento de hedge que confrontadas com as alterações no valor do item objeto de hedge resultam no montante de inefetividade do

hedge.

Hedge de dívida subordinada indexada com risco em IGP-M / variação cambial são protegidos com contratos futuros

de DDI e contratos de swap .

Itens objeto de hedge

Ajuste ao valor justo do

objeto de hedge

Valor contábil do objeto de

hedge

31.12.2018

Valor base para

calcular a

inefetividade

de hedge (1)

Os instrumentos de hedge estão alocados nas respectivas rubricas de ativos / passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - Derivativos do

Balanço.

Ativos financeiros com acordo

de revenda

Op. de crédito e arrend.

mercantil financeiro

31.12.2018

Para as estratégias de operações compromissadas e operações de crédito, o Conglomerado reestabelece a relação de

cobertura dado que tanto o item protegido quanto os instrumentos são redimensionados ao longo da vida da carteira

objeto de hedge. Isso ocorre por se tratarem de estratégias de portfólio, refletindo as diretrizes de estratégia de

gerenciamento de risco aprovadas por alçada competente.

-

Rubrica do balanço

Inefetividade de Hedge

Reconhecida no Resultado

Ativos financeiros com acordo

de revenda

Op. de crédito e de arrend.

mercantil financeiro

Op. de crédito e de arrend.

mercantil financeiro

31.12.2017

Ativos financ. ao valor justo

por meio do resultado - TVM

Valor contábil Valor base para calcular a

inefetividade de

hedge (1)

Alterações no valor do item objeto de hedge que confrontadas com as alterações no valor justo do instrumento de hedge resultam no montante de inefetividade do hedge.

Op. de crédito e arrend.

mercantil financeiroPassivos financeiros ao custo

amortizado

Instrumentos de Hedge (2)

31.12.2017

41

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Hedge de fluxo de caixa

Valor contábil

Passivos

Risco de taxa de juros

Hedge de depósitos interfinanceiros 883.047 24.847 (20.690)

Hedge de letras financeiras 13.601.311 161.046 (98.535)

806.016 29.156 (16.041)

Risco de variação cambial

1.169.442 (157.829) (30.757)

Total 16.459.816 (166.023)

Risco de taxa de juros

Hedge de letras financeiras 4.012.491 12.582 (10.093)

254.093 48.798 (38.749)

Risco de variação cambial

998.378 (14.120) (3.485)

Total 5.264.962 47.260 (52.327)(1)

Ativos Passivos

Risco de taxa de juros

Futuros - 15.196.206 (212.665) (86.424) (58)

Risco de variação cambial

Swap 153.792 - 158.918 (27.272) (3.965)

Total 153.792 15.196.206 (53.747) (113.696) (4.023)

Risco de taxa de juros

Futuros - 4.255.928 (61.223) (22.271) (23)

Risco de variação cambial

Swap - 9.389 14.122 (3.485) (4.659)

Total - 4.265.317 (47.101) (25.756) (4.682)(1)

(2)

O valor acumulado em Outros Resultados Abrangentes referente a estratégias descontinuadas é de R$ (44.834) e o

montante dessa reserva que afetou o resultado do período é de R$ (8.413).

Alterações no valor do item objeto de hedge que confrontadas com as alterações no valor justo do instrumento de hedge resultam no montante de inefetividade do hedge.

Alterações no valor justo do instrumento de hedge que confrontadas com as alterações no valor do item objeto de hedge resultam no montante de inefetividade do

hedge.

Hedge de letras financeiras subordinadas -

Instrumentros de dívidas elegíveis a capital

Passivos financeiros ao custo

amortizado

Passivos financeiros ao custo

amortizado

Instrumentos de hedge (2)

31.12.2017

Hedge de letras financeiras subordinadas -

Instrumentros de dívidas elegíveis a capital

Reserva de

hedge de

fluxo de caixa

Hedge de bônus perpétuos - Passivos subordinados

57.220

31.12.2018

Para proteger os fluxos de caixa futuros de pagamentos contra a exposição à taxa de juros variável (CDI), o

Conglomerado negociou contratos de Futuro DI na B3.

Para proteger os fluxos de desembolsos futuros sobre títulos emitidos no exterior contra a exposição ao risco cambial

(USD), o Conglomerado negociou contratos de Swap em mercado de balcão, registrados na B3.

31.12.2018

Variação no valor do

instrumento de hedge

reconhecido em ORA

Valor base para calcular a

inefetividade de

hedge (1)

Itens objeto de hedge

A parcela efetiva é reconhecida no Patrimônio Líquido em Outros Resultados Abrangentes e a parcela inefetiva é

reconhecida na Demonstração de Resultado em Resultado de instrumentos financeiros derivativos.

Passivos financeiros ao custo

amortizado

Passivos financeiros ao custo

amortizado

Valor base para calcular a

inefetividade de

hedge (1)

No exercício findo em 31 de dezembro de 2018, algumas operações deixaram de ser qualificadas como hedge de valor

justo. O saldo correspondente ao ajuste ao valor justo do item objeto de hedge existente na data do encerramento do

hedge contábil passou a ser diferido pelo prazo contratual dessas operações cujo efeito no resultado no exercício findo

em 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 720 líquido dos efeitos tributários, apresentado na rubrica "Resultado de

instrumentos financeiros derivativos".

31.12.2017

Rubrica do balanço

Passivos financeiros ao custo

amortizado

Passivos financeiros ao custo

amortizado

Passivos financeiros ao custo

amortizado

Hedge de bônus perpétuos - Passivos subordinados

Inefetividade

de hedge

reconhecida

no resultado

Os instrumentos de hedge estão alocados na rubrica de Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - Derivativos do Balanço.

Valor contábil

42

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

h) Resultado com instrumentos financeiros derivativos

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Contratos de swap (79.118) 229.929

Contratos a termo 1.780 (239)

Contratos de futuros (1.021.824) (708.852)

Contratos de opções (29.632) (1.165)

Contratos de Non Deliverable Forward 323.677 (10.895)

Derivativos de crédito 4.723 18.377

Credit Linked Notes 100 -

Resultado com variação cambial sobre investimentos no exterior 268.500 20.888

Total (531.794) (451.957)

a) Composição das operações

Nota 31.12.2018 31.12.2017

Operações de crédito 50.032.494 47.983.151

Empréstimos a pessoas físicas 191.183 121.077

Crédito consignado 2.037.568 2.807.362

Financiamentos de veículos 33.807.343 30.775.382

Cartão de crédito 2.293.342 1.890.194

Empréstimos e financiamentos a pequenas e médias empresas 3.438.428 2.928.984

Empréstimos e financiamentos a grandes empresas 8.264.630 9.460.152

Operações de arrendamento mercantil financeiro 11d 191.718 245.053

50.224.212 48.228.204

Provisão para perdas por redução ao valor recuperável 11f (4.684.463) (3.357.596)

Ajuste ao valor justo 11a.1 260.796 452.647

Custos associados 584.526 573.744

46.385.071 45.896.999

(1)

a.1) Composição do ajuste ao valor justo

31.12.2018 31.12.2017

Empréstimos (7.893) (2.683)

Financiamentos de veículos 268.692 399.286

Financiamentos a exportação - 56.055

Outros (3) (11)

Total 260.796 452.647

Os valores que compõem o saldo de ajuste a valor justo referem-se à valorização das carteiras de operações de crédito

e de arrendamento mercantil financeiro que são objetos de hedge e fazem parte de estruturas de hedge accounting,

conforme Nota Explicativa nº 10g.

Total de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro / empréstimos e recebíveis

(saldo bruto)

11. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS PELO CUSTO AMORTIZADO - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DE

ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO / EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS

Com a adoção do IFRS 9, a abertura do Balanço Patrimonial foi revista e ocorreram realocações para melhor apresentação. Os saldos de operações de crédito e de

arrendamento mercantil financeiro eram alocados nas Demonstrações Contábeis anteriores em "Empréstimos e recebíveis".

Total de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro / empréstimos e recebíveis

(saldo líquido) (1)

43

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

b) Carteira por setores de atividade econômica

31.12.2018 % 31.12.2017 %

Setor Público 456.981 0,91% 466.398 0,97%

Governo 456.981 0,91% 466.398 0,97%

Administração pública 456.981 0,91% 466.398 0,97%

Setor Privado 49.767.231 99,09% 47.761.806 99,03%

Pessoa Física 37.648.162 74,96% 35.081.687 72,74%

Pessoa Jurídica 12.119.069 24,13% 12.680.119 26,29%

Agronegócio de origem animal 409.860 0,82% 324.242 0,67%

Agronegócio de origem vegetal 170.109 0,34% 238.242 0,49%

Atividades específicas da construção 58.266 0,12% 74.594 0,15%

Automotivo 59.244 0,12% 22.870 0,05%

Comércio atacadista e indústrias diversas 4.666.677 9,29% 4.218.220 8,75%

Comércio varejista 1.384.945 2,76% 1.203.639 2,50%

Construção pesada 2.555 0,01% 26.755 0,06%

Eletroeletrônico 85 0,00% 71 0,00%

Energia elétrica 136.077 0,27% 380.570 0,79%

Imobiliário 116.506 0,23% 206.878 0,43%

Instituições e serviços financeiros 761.407 1,52% 763.317 1,58%

Madeireiro e moveleiro 20.109 0,04% 15.427 0,03%

Mineração e metalurgia 14.464 0,03% 192.768 0,40%

Papel e celulose 89.712 0,18% 318.610 0,66%

Químico 55.022 0,11% 512.317 1,06%

Serviços 2.575.443 5,13% 2.399.214 4,97%

Telecomunicações 216.443 0,43% 37.757 0,08%

Têxtil e confecções 64.634 0,13% 77.945 0,16%

Transportes 933.395 1,86% 1.186.712 2,46%

Demais atividades 384.116 0,74% 479.971 1,00%

Total 50.224.212 100,00% 48.228.204 100,00%

c) Carteira por prazos de vencimento

31.12.2018 31.12.2017

Vencidas a partir de 1 dia de atraso 3.018.658 2.715.955

A vencer em até 3 meses 8.664.715 7.606.138

A vencer de 3 a 12 meses 14.960.449 14.433.408

A vencer acima de 1 ano 23.580.390 23.472.703

Total de operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro 50.224.212 48.228.204

31.12.2018 % da carteira 31.12.2017 % da carteira

Maior devedor 674.314 1,34% 674.314 1,40%

10 Maiores devedores 3.352.681 6,68% 3.619.824 7,51%

20 Maiores devedores 4.664.988 9,29% 5.011.363 10,39%

50 Maiores devedores 7.037.941 14,01% 7.617.591 15,79%

100 Maiores devedores 9.027.102 17,97% 9.984.079 20,70%

A exposição máxima ao risco de crédito para operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro na data das

Demonstrações Contábeis, por concentração de risco, é de:

O fluxo de vencimento das parcelas da carteira de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro existente

na data das Demonstrações Contábeis, é de:

A exposição máxima ao risco de crédito para operações de crédito com características de concessão de crédito na data

das Demonstrações Contábeis por setor de atividade econômica é de:

44

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

d) Informações sobre leasing financeiro

Pagamentos

mínimos

futuros

Rendas a

apropriar

Valor

presente

Pagamentos

mínimos

futuros

Rendas a

apropriar

Valor

presente

Até 1 ano 288.341 (150.147) 138.194 301.747 (156.275) 145.472

Entre 1 e 5 anos 111.650 (58.126) 53.524 206.558 (106.977) 99.581

Total 399.991 (208.273) 191.718 508.305 (263.252) 245.053

jul/17

jul/18

jul/18

jul/18

fev/18

fev/18

ago/15

nov/17

dez/18

jul/18

e) Valor contábil bruto (operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro)

Saldo em

01/01/2018

Transferência

do estágio 2

Transferência

do estágio 3

Transferência

para estágio 2

Transferência

para estágio 3

Concessões /

(Liquidações)

Saldo em

31/12/2018

42.070.474 300.088 30.449 (1.808.979) (1.152.352) 4.439.290 43.878.970

Empréstimos a pessoas físicas 86.477 1.737 31 (1.836) (7.917) 72.418 150.910

Crédito consignado 2.525.731 5.604 3.572 (53.063) (107.111) (589.479) 1.785.254

Financiamentos de veículos 27.879.447 255.233 25.914 (1.148.800) (1.033.694) 4.466.923 30.445.023

Cartão de crédito 1.462.057 5.022 20 (18.032) (3.111) 323.223 1.769.179

1.822.072 21.331 - (17.298) (519) 1.028.541 2.854.127

8.294.690 11.161 912 (569.950) - (862.336) 6.874.477

243.234 - - - - (51.516) 191.718

Total 42.313.708 300.088 30.449 (1.808.979) (1.152.352) 4.387.774 44.070.688

Saldo em

01/01/2018

Transferência

do estágio 1

Transferência

do estágio 3

Transferência

para estágio 1

Transferência

para estágio 3

Concessões /

(Liquidações)

Saldo em

31/12/2018

2.438.244 1.808.979 19.260 (300.088) (793.106) (784.917) 2.388.372

Empréstimos a pessoas físicas 14.325 1.836 17 (1.737) (2.949) 6.117 17.609

Crédito consignado 80.342 53.063 1.763 (5.604) (10.890) (35.435) 83.239

Financiamentos de veículos 1.371.386 1.148.800 17.477 (255.233) (350.106) (298.271) 1.634.053

Cartão de crédito 114.524 18.032 3 (5.022) (7.462) 18.699 138.774

513.853 17.298 - (21.331) (118.476) (223.629) 167.715

343.814 569.950 - (11.161) (303.223) (252.398) 346.982

1.819 - - - - (1.819) -

Total 2.440.063 1.808.979 19.260 (300.088) (793.106) (786.736) 2.388.372

Empréstimos e financiamentos a

pequenas e médias empresas

Empréstimos e financiamentos a

grandes empresas

Empréstimos e financiamentos a

pequenas e médias empresasEmpréstimos e financiamentos a

grandes empresas

11

-

Data final Valor presente

11

4.968

3.053

2.969

fev/22

Data início Impairment

1.965

jul/21

jul/23

CDI + 3,4030%a.a.

14,5500%a.a.

Operações de crédito

Operações de crédito

Taxa pactuada

2.365

2.350

2.218

CDI + 4,0900%a.a.

Os 10 acordos relevantes de leasing financeiro, que representam aproximadamente 13,4% da carteira em 31 de

dezembro de 2018, estão demonstrados a seguir:

-

15

30

31.12.2018 31.12.2017

jul/23

fev/23

jul/19

Operações de arrendamento

mercantil financeiro

A carteira de operações de arrendamento mercantil financeiro segregada pelo seu vencimento está apresentada da

seguinte forma:

1.785

14,6395%a.a.

13,6825%a.a.

12,7100%a.a.

16,8354%a.a.

CDI + 4,1220%a.a.

Operações de arrendamento

mercantil financeiro

dez/21

jul/23

910,9690%a.a.

14,2980%a.a.

1.799

ago/20

nov/19

2.127

24

12

Reconciliação do valor contábil bruto, segregado por estágios:

Estágio 1

Estágio 2

18

45

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Saldo em

01/01/2018

Transferência

do estágio 1

Transferência

do estágio 2

Transferência

para estágio 1

Transferência

para estágio 2Write off

Concessões /

(Liquidações)

Saldo em

31/12/2018

3.474.433 1.152.352 793.106 (30.449) (19.260) (1.830.867) 225.837 3.765.152

Empréstimos a pessoas

físicas20.275 7.917 2.949 (31) (17) (24.389) 15.960 22.664

Crédito consignado 201.289 107.111 10.890 (3.572) (1.763) (177.563) 32.683 169.075 Financiamentos de

veículos1.524.549 1.033.694 350.106 (25.914) (17.477) (1.104.269) (32.422) 1.728.267

Cartão de crédito 313.613 3.111 7.462 (20) (3) (254.879) 316.105 385.389

Empréstimos e

financiamentos a

pequenas e médias

empresas

593.059 519 118.476 - - (241.688) (53.780) 416.586

Empréstimos e

financiamentos a

grandes empresas

821.648 - 303.223 (912) - (28.079) (52.709) 1.043.171

- - - - - - - -

Total 3.474.433 1.152.352 793.106 (30.449) (19.260) (1.830.867) 225.837 3.765.152

Saldo em

01/01/2018

Transf. entre

estágiosWrite off

Concessões /

(Liquidações)

Saldo em

31/12/2018

Por operação:

47.983.151 - (1.830.867) 3.880.210 50.032.494

Empréstimos a pessoas físicas 121.077 - (24.389) 94.495 191.183

Crédito consignado 2.807.362 - (177.563) (592.231) 2.037.568

Financiamentos de veículos 30.775.382 - (1.104.269) 4.136.230 33.807.343

Cartão de crédito 1.890.194 - (254.879) 658.027 2.293.342

Empréstimos e financiamentos a pequenas e médias empresas 2.928.984 - (241.688) 751.132 3.438.428

Empréstimos e financiamentos a grandes empresas 9.460.152 - (28.079) (1.167.443) 8.264.630

245.053 - - (53.335) 191.718

Total 48.228.204 - (1.830.867) 3.826.875 50.224.212

Por estágio:

Estágio 1 42.313.708 (2.630.794) - 4.387.774 44.070.688

Estágio 2 2.440.063 735.045 - (786.736) 2.388.372

Estágio 3 3.474.433 1.895.749 (1.830.867) 225.837 3.765.152

Total 48.228.204 - (1.830.867) 3.826.875 50.224.212

f) Perda Esperada

Saldo em

01/01/2018

Transferência

do estágio 2

Transferência

do estágio 3

Transferência

para estágio 2

Transferência

para estágio 3

(Constituição) /

Reversão

Saldo em

31/12/2018

(1.064.148) (101.021) (13.349) 82.948 66.070 (198.953) (1.228.453)

Empréstimos a pessoas físicas (11.193) (1.044) (14) 323 1.323 (2.987) (13.592)

Crédito consignado (62.861) (1.430) (1.448) 1.674 5.794 8.985 (49.286)

Financiamentos de veículos (758.045) (96.149) (11.211) 66.094 58.218 (111.098) (852.191)

Cartão de crédito (172.730) (2.102) (14) 2.951 735 (27.966) (199.126)

(11.867) (212) - 139 - (5.898) (17.838)

(47.452) (84) (662) 11.767 - (59.989) (96.420)

(1.491) - - - - 825 (666)

Total (1.065.639) (101.021) (13.349) 82.948 66.070 (198.128) (1.229.119)

Empréstimos e financiamentos a

pequenas e médias empresas

Empréstimos e financiamentos a

grandes empresas

Operações de crédito

Operações de crédito

Operações de crédito

Resumo dos 3 estágios

Operações de arrendamento

mercantil financeiro

Estágio 3

Reconciliação da perda esperada, segregada por estágios:

Estágio 1

Operações de arrendamento mercantil financeiro

Operações de

arrendamento mercantil

financeiro

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Saldo em

01/01/2018

Transferência

do estágio 1

Transferência

do estágio 3

Transferência

para estágio 1

Transferência

para estágio 3

(Constituição) /

Reversão

Saldo em

31/12/2018

(728.801) (82.948) (210.536) 101.021 207.563 (45.235) (758.936)

Empréstimos a pessoas físicas (8.489) (323) (226) 1.044 1.764 (4.162) (10.392)

Crédito consignado (16.791) (1.674) (24.499) 1.430 3.361 20.276 (17.897)

Financiamentos de veículos (515.928) (66.094) (185.809) 96.149 137.723 (84.968) (618.927)

Cartão de crédito (58.547) (2.951) (2) 2.102 5.342 (14.636) (68.692)

(63.486) (139) - 212 9.887 45.512 (8.014)

(65.560) (11.767) - 84 49.486 (7.257) (35.014)

(74) - - - - 74 -

Total (728.875) (82.948) (210.536) 101.021 207.563 (45.161) (758.936)

Saldo em

01/01/2018

Transferência

do estágio 1

Transferência

do estágio 2

Transferência

para estágio 1

Transferência

para estágio 2Write off

(Constituição) /

Reversão

Saldo em

31/12/2018

(2.596.045) (66.070) (207.563) 13.349 210.536 1.924.479 (1.975.094) (2.696.408)

Empréstimos a pessoas

físicas(15.855) (1.323) (1.764) 14 226 27.191 (27.073) (18.584)

Crédito consignado (176.560) (5.794) (3.361) 1.448 24.499 192.964 (182.541) (149.345)

Financiamentos de

veículos(977.669) (58.218) (137.723) 11.211 185.809 1.196.916 (1.328.034) (1.107.708)

Cartão de crédito (222.665) (735) (5.342) 14 2 254.879 (299.780) (273.627)

Empréstimos e

financiamentos a

pequenas e médias

empresas

(522.480) - (9.887) - - 225.918 (28.439) (334.888)

Empréstimos e

financiamentos a

grandes empresas

(680.816) - (49.486) 662 - 26.611 (109.227) (812.256)

- - - - - - - -

Total (2.596.045) (66.070) (207.563) 13.349 210.536 1.924.479 (1.975.094) (2.696.408)

Saldo em

01/01/2018

Transf. entre

estágiosWrite off

(Constituição) /

Reversão

Saldo em

31/12/2018

Por operação:

(4.388.994) - 1.924.479 (2.219.282) (4.683.797)

Empréstimos a pessoas físicas (35.537) - 27.191 (34.222) (42.568)

Crédito consignado (256.212) - 192.964 (153.280) (216.528)

Financiamentos de veículos (2.251.642) - 1.196.916 (1.524.100) (2.578.826)

Cartão de crédito (453.942) - 254.879 (342.382) (541.445)

Empréstimos e financiamentos a pequenas e médias empresas (597.833) - 225.918 11.175 (360.740)

Empréstimos e financiamentos a grandes empresas (793.828) - 26.611 (176.473) (943.690)

(1.565) - - 899 (666)

Total (4.390.559) - 1.924.479 (2.218.383) (4.684.463)

Por estágio:

Estágio 1 (1.065.639) 34.648 - (198.128) (1.229.119)

Estágio 2 (728.875) 15.100 - (45.161) (758.936)

Estágio 3 (2.596.045) (49.748) 1.924.479 (1.975.094) (2.696.408)

Total (4.390.559) - 1.924.479 (2.218.383) (4.684.463)

Empréstimos e financiamentos a

pequenas e médias empresas

Operações de arrendamento mercantil financeiro

Empréstimos e financiamentos a

grandes empresas

Operações de crédito

Operações de crédito

Operações de crédito

Operações de arrendamento

mercantil financeiro

Operações de

arrendamento mercantil

financeiro

Estágio 2

Estágio 3

Resumo dos 3 estágios

47

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31.12.2018 31.12.2017

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado

Aplicação em depósitos interfinanceiros (1) (2) 411.537 840.019

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes

Aplicação em depósitos interfinanceiros (1) (2) 2.325 -

Total 413.862 840.019 (1)

(2)

Valor contábilValor Justo

da GarantiaValor contábil

Valor Justo

da Garantia

Revendas a liquidar - Posição bancada 1.684.625 1.543.526 829.322 943.537

Letras do Tesouro Nacional 167.030 170.227 110.713 112.472

Notas do Tesouro Nacional 1.421.686 1.277.390 718.609 831.065

Títulos da Dívida Externa Brasileira 95.909 95.909 - -

Revendas a liquidar - Posição financiada 7.335.973 8.505.342 5.908.507 5.908.096

Letras Financeiras do Tesouro 1.481.286 1.483.474 1.506.540 1.509.952

Letras do Tesouro Nacional 4.097.249 4.223.989 2.053.779 2.058.517

Notas do Tesouro Nacional 1.757.438 2.797.880 2.348.188 2.339.627

Revendas a liquidar - Posição vendida 1.639.926 2.304.187 4.601.065 4.612.888

Letras do Tesouro Nacional 1.207.914 1.759.492 3.143.084 2.693.539

Notas do Tesouro Nacional 432.012 544.695 1.457.981 1.919.349

Total 10.660.524 12.353.055 11.338.894 11.464.521

14. ATIVOS NÃO FINANCEIROS MANTIDOS PARA VENDA

a) Composição de ativos não financeiros mantidos para venda

31.12.2018 31.12.2017

Imóveis 484.017 217.994

Veículos 68.014 71.017

Máquinas e equipamentos 1.289 2.538

Participação em empreendimentos imobiliários 23.236 -

Total (1) 576.556 291.549

  

  •

  

  

  

12. ATIVOS FINANCEIROS - APLICAÇÕES EM DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS

Referem-se a operações com prazo original superior a 90 dias, que não se enquadram como Caixa e equivalentes de caixa.

31.12.2018 31.12.2017

13. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS PELO CUSTO AMORTIZADO - ATIVOS FINANCEIROS COM ACORDO

DE REVENDA

Com a adoção do IFRS 9, a abertura do Balanço Patrimonial foi revista e ocorreram realocações para melhor apresentação. Os saldos de "Aplicações em depósitos

interfinanceiros" eram alocados nas Demonstrações Contábeis anteriores em "Empréstimos e recebíveis - Outros recebíveis".

A alienação de bens retomados é feita mediante realização de leilões oficiais periódicos.

(1) Valor contábil líquido de provisões.

O valor justo dos bens é registrado seguindo os seguintes critérios:

Bens com valor financiado superior a R$ 50.100,00 reais são registrados pelo valor obtido através de laudo técnico de

empresa terceirizada e não ligada ao Conglomerado;

Bens com valor financiado entre R$ 50.100,00 e R$ 25.550,00 reais são registrados pelo valor obtido através de laudo

técnico; e

Os ativos não correntes mantidos para a venda referem-se a imóveis não de uso (i) adjudicados, recebidos em dação em

pagamento ou por qualquer outra forma recepcionados para a liquidação ou amortização de dívidas; (ii) imóveis

construídos por sociedades investidas de propósitos específicos e destinados para a venda; e (iii) participações em

empreendimentos imobiliários mantidos para venda.

Bens com valor financiado inferior a R$ 25.550,00 reais são registrados pelo saldo médio obtido nas vendas dos

últimos 6 meses, levando em consideração as características do bem.

48

Page 49: Banco Votorantim S.A.€¦ · Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis Exercício findo em 31 de dezembro de 2018 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

b) Resultado na alienação de ativos não financeiros mantidos para a venda

31.12.2018 31.12.2017

Imóveis (7.588) 171

Participação em empreendimentos imobiliários 100.943 -

Veículos (6.541) (5.426)

Máquinas e equipamentos (540) (715)

Outros 32 59

Total 86.306 (5.911)

15. PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS E ENTIDADES CONTROLADAS EM CONJUNTO

a) Composição dos investimentos

Valor do

investimento

Valor do

investimento

31.12.2017

Aquisição /

Alienação /

Outros

DividendosResultado de

Equivalência31.12.2018 2018 2017

Coligada

CSUL Desenvolvimento Urbano S.A. (1) 175.352 (177.502) - 2.150 - - 50,00

Phaser Incorporação SPE S.A. 96.208 (25.459) - 10.558 81.307 30,00 30,00

Jaguatirica Emp. Imob. S.A. 63.964 3.604 - (402) 67.166 33,33 33,33

NS Emp. Imob. 10 S.A. 35.683 14.593 - (6.825) 43.451 59,50 59,50

SCP - Henri Dunant Lotes 1 e 3 (2) 41.740 (61.825) - 20.085 - 100,00 20,00

Vitacon 50 Desenvolvimento Imob. S.A. 30.585 4.025 (85) 34.525 29,99 29,99

Performance G.S.S.A 3.648 - - (208) 3.440 90,00 90,00

Tolle Emp. Imob. S.A. 386 - - (242) 144 40,00 40,00

Costa Laguna Emp. Imob. S.A. (1) 3.653 - - (749) 2.904 8,89 10,72

3.660 11.840 (15.500) - - - 61,00

Castelblanco Emp. Imob. S.A. 653 - - (32) 621 26,76 26,76

Queiroz Galvão Sabia Emp. Imob. S.A. 119 1 - 91 211 40,00 40,00

Alfa Emp. Imob. S.A. (982) - - (545) (1.527) 25,00 25,00

Vista Alegre Emp. Imob. S.A. (26) - - (20) (46) 20,00 20,00

Controladas em conjunto

Reserva Natural Emp. Imob. S.A. 15.805 (600) - (2.584) 12.621 50,00 50,00

GT 11 Emp.Imob. S.A. (3) (4) 17.588 (16.901) - (687) - - 60,00

Brookfield SPE 23 S.A. 18.553 (3.533) - 2.408 17.428 50,00 50,00

Villagio Pompéia Emp. Imob. S.A. (3) 247 (1) - (1.306) (1.060) 60,00 60,00

NS Emp. Imob. Noroeste S.A. (3) 4.504 3 - (1.142) 3.365 70,00 70,00

Diálogo Ibiapava Emp. Imob. S.A. 10.362 - - 6.507 16.869 50,00 50,00

Upcon SPE 4 Emp. Imob. S.A. (2.135) 3.742 - (233) 1.374 50,00 50,00

Ramá SPE Emp. Imob. S.A. 4.996 (4.980) - (16) - - 50,00

Upcon SPE 7 Emp. Imob. S.A. 4.155 (4) - 37 4.188 50,00 50,00

Salaverry Emp. Imob. S.A. 788 - - 46 834 50,00 50,00

GMAX Emp.Imob. SPE S.A. 3.977 1 - (92) 3.886 50,00 50,00

Upcon SPE 12 Emp. Imob. S.A. 1.568 - - (1.229) 339 50,00 50,00

RKM 01 Emp.Imob. SPE S.A. (3) 7.132 - - 1.144 8.276 80,00 80,00

Joaquim Antunes Emp. Imob. S.A. 102 - - 15 117 50,00 50,00

Colméia Life Tower Emp. Imob. S.A. 5 1 - (6) - - 50,00

Colméia Capim Macio Emp. Imob. S.A. (215) - - (207) (422) 50,00 50,00

Ágio na aquisição (Nota 15b) 101.869 82.879 - (40.291) 144.457

Ajuste ao valor recuperável (Nota 15b) (2.743) (58.326) - - (61.069)

Total 641.201 (228.442) (15.500) (13.860) 383.399 (1)

(2)

(3)

(4)

% ParticipaçãoMovimentação do exercício de 2018

Em 31 de dezembro de 2017, A CSUL Desenvolvimento Urbano S.A. (CSUL) possuía participação de 75,12% no referido investimento, assim o Conglomerado possuía

participação indireta de 85,83% além de 10,72% de participação direta. No exercício findo em 31 de dezembro de 2018, o Conglomerado vendeu a sua participação na

CSUL.

Apesar destes empreendimentos apresentarem participação maior que a metade do patrimônio do empreendimento, não são controlados, pois, conforme os acordos de

acionistas, estas entidades possuem controle conjunto na tomada de decisões.

Costa Laguna Emp. Imob. S.A. Ações

Classe B.

A BV Empreendimentos e Participações S.A. (BVEP) atua como investidora, desenvolvedora e consultora em projetos

imobiliários residenciais e comerciais, por meio de participação em empreendimentos ou incorporações imobiliárias,

prestação de serviços de consultoria, e planejamento e assessoria empresarial.

Em maio de 2018, o Banco Votorantim recebeu por dação em pagamento, quotas da Atenas SP 02 Empreendimentos Imobiliários, o que resultou no controle integral

desse empreendimento.

Os investimentos são feitos por Sociedades de Propósito Específico (“SPEs”), em sua maioria em parceria com

empresas de reconhecida experiência no ramo imobiliário.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2018, o empreendimento foi reclassificado para ativos financeiros mantidos para venda.

49

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

b) Ágio e ajuste ao valor recuperável

31.12.2018 31.12.2017 31.12.2018 31.12.2017

Coligadas

NS Emp. Imob. 10 S.A. 37.402 37.402 - -

SCP - Henri Dunant Lotes 1 e 3 10.068 16.796 - -

CSUL Desenvolvimento Urbano S.A. - 10.822 - -

Jaguatirica Emp. Imob. S.A. 4.055 4.055 - -

Phaser Incorporação SPE S.A. - 2.418 (14.252) -

Castelblanco Emp. Imob. S.A. 4 4 - -

Vitacon 50 Desenvolvimento Imob. S.A. 663 (10.812) -

Tolle Emp. Imob. S.A. - - (655) (319)

Ramá SPE Emp. Imob. S.A. - - - (1.255)

Performance G.S.S.A - - (1.169) (1.169)

Controladas em conjunto

GMAX Emp.Imob. SPE S.A. 10.600 10.600 - -

Reserva Natural Emp. Imob. S.A. 7.233 7.233 - -

Brookfield SPE 23 S.A. 3.063 3.063 - -

Upcon SPE 4 Emp. Imob. S.A. 745 3.221 - -

NS Emp. Imob. Noroeste S.A. 496 599 - -

Upcon SPE 12 Emp. Imob. S.A. - 1.300 (779) -

Upcon SPE 7 Emp. Imob. S.A. 1.207 1.207 - -

GT 11 Emp.Imob. S.A. - 661 - -

RKM 01 Emp.Imob. SPE S.A. - - (467) -

Controladas

Doro 18 Incorporações Ltda 925 925 - -

Arena 11 Incorporações SPE Ltda - 900 (5.068) -

Senador Dantas Emp. Imob. SPE - - (2.617) -

Atenas SP 02 68.659 - (25.250) -

Total 144.457 101.869 (61.069) (2.743)

c) Informações financeiras – Coligadas em 31.12.2018

Phaser Jaguatirica NS 10 Vitacon 50 Performance

G.S.S.ATolle Costa Laguna

Caixa e equiv. de caixa 4.713 170 1.705 7.097 23 58 1

Ativos correntes 293.758 200.593 1.410 120.559 10 3.386 40.308

Ativos não correntes 45.213 6.535 108.385 2.348 5.781 370 58.315

Passivos correntes 70.685 1.456 3.123 735 1.512 3.428 20.624

Passivos não correntes 1.976 4.324 35.349 14.147 480 25 45.346

Receitas 116.977 6.765 14 216 237 2 20.914

Lucro / (prejuízo) do período (1) 35.193 (1.206) (11.471) (282) (231) (605) 9.648

Patrimônio líquido ajustado 271.023 201.518 73.028 115.122 3.822 361 32.654

% de Participação 30,00 33,33 59,50 29,99 90,00 40,00 8,89

Saldo do Investimento (2) 81.307 67.166 43.451 34.525 3.440 144 2.904

Castel blancoQueiroz

Galvão SabiaAlfa Vista Alegre

Caixa e equivalentes de caixa 75 1.051 53 35

Ativos correntes 1.997 15 10.796 171

Ativos não correntes 1.550 507 3.644 233

Passivos correntes 513 544 20.422 670

Passivos não correntes 789 502 178 -

Receitas 295 932 9 1

Lucro / (prejuízo) do período (1) (122) 228 (2.180) (100)

Patrimônio líquido ajustado (2) 2.320 527 (6.107) (231)

% de Participação 26,76 40,00 25,00 20,00

Saldo do Investimento 621 211 (1.527) (46)

(2) Não contempla impairment.

Ágio Impairment

(1) Apurado até outubro/2018, seguindo os procedimentos de consolidação contábil.

No quadro anterior, estão relacionados os investimentos em SPEs, as quais a BVEP ou detém o controle compartilhado

junto a outros acionistas ou são coligadas. Essas SPEs não tiveram seus saldos patrimoniais consolidados.

50

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

d) Informações financeiras – Controladas em conjunto em 31.12.2018

Reserva

NaturalBrookfield

Villagio

PompéiaNS Noroeste

Diálogo

IbiapavaUpcon SPE 4

Upcon SPE

7

Caixa e equiv. de caixa 217 8.122 1.943 200 967 19 3

Ativos correntes 6.266 25.812 2.148 7.403 60.368 5.376 10.525

Ativos não correntes 23.558 32.435 7 - 6.578 - -

Passivos correntes 2.031 4.360 5.850 2.733 3.139 2.293 1.299

Passivos não correntes 2.768 27.153 15 63 31.037 354 853

Receitas 1.849 26.196 4.353 27.607 - 1

Lucro/(prejuízo) do período(1) (5.168) 4.815 (2.177) (1.631) 13.014 (466) 74

Patrimônio líquido ajustado 25.242 34.856 (1.767) 4.807 33.737 2.748 8.376

% de Participação 50 50 60 70 50 50 50

Saldo do Investimento 12.621 17.428 (1.060) 3.365 16.869 1.374 4.188

Salaverry GMAX Upcon SPE

12RKM 01

Joaquim

Antunes

Colméia

Capim Macio

Caixa e equiv. de caixa 1.682 40 292 9.557 - 1

Ativos correntes 384 6.605 8.528 47.847 1 -

Ativos não correntes 710 2.381 - 7.459 233 -

Passivos correntes 651 35 549 4.579 - 648

Passivos não correntes 457 1.220 7.593 49.939 - 198

Receitas 627 - 4.107 22.466 13 -

Lucro/(prejuízo) do período(1) 92 (184) (2.458) 1.430 30 (414)

Patrimônio líquido ajustado (2) 1.668 7.771 678 10.345 234 (845)

% de Participação 50 50 50 80 50 50

Saldo do Investimento 834 3.886 339 8.276 117 (422)

16. OUTROS ATIVOS

31.12.2018 31.12.2017

Outros ativos financeiros (1) 181.136 139.364

Relações com correspondentes 89 82

Rendas a receber 46.043 36.216

Transações de cartão de crédito 14.358 11.810

Valores a receber de liquidações de títulos no exterior 45 8.603

Outros créditos para negociação e intermediação de valores 84.895 49.749

Outros 35.706 32.904

Outros ativos 1.975.532 1.777.437

Câmbio comprado a liquidar 714.887 452.795

Direitos sobre vendas de câmbio 177.460 208.295

Adiantamentos em moeda nacional recebidos - (2.847)

Devedores diversos - No País 107.382 178.605

Adiantamentos e antecipações salariais 3.364 3.933

Adiantamentos a fornecedores 1.898 3.987

Devedores por depósitos em garantia - Contingências (Nota 24g) 660.403 634.003

Devedores por depósitos em garantia - Outros 72 63

Despesas antecipadas de seguros 5.486 5.594

Despesas antecipadas de processamento de dados 12.202 10.650

Despesas antecipadas de serviços técnicos especializados 2.806 2.386

Despesas antecipadas de serviços do sistema financeiro 2.778 2.685

Investimento por incentivos fiscais (2) 37.822 76.592

Outros 248.972 200.696

Total 2.156.668 1.916.801 (1) 

(2) 

(2) Não contempla impairment.

(1) Apurado até outubro/2018, seguindo os procedimentos de consolidação contábil.

Valor contábil líquido de provisões.

Com a adoção do IFRS 9, a abertura do Balanço Patrimonial foi revista e ocorreram realocações para melhor apresentação. Os saldos de Outros ativos financeiros eram

alocados nas Demonstrações Contábeis anteriores em "Empréstimos e recebíveis - Outros recebíveis".

51

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

17. ATIVO IMOBILIZADO (ATIVOS TANGÍVEIS)

31.12.2017

Saldo

contábil

Movimen-

taçõesDepreciação

Valor de

custo

Depreciação

acumulada

Saldo

contábil

Instalações 62.456 14.641 (15.709) 138.009 (76.621) 61.388

Móveis e equipamentos de uso 11.624 4.673 (4.205) 45.698 (33.606) 12.092

Sistema de comunicação 1.994 1.898 (1.013) 16.109 (13.230) 2.879

Sistema de processamento de dados 30.305 14.023 (12.086) 146.184 (113.942) 32.242

Sistema de segurança 147 75 (44) 2.632 (2.454) 178

Sistema de transporte 234 174 (99) 870 (561) 309

Imobilizações em Curso 5 (5) - - - -

Total 106.765 35.479 (33.156) 349.502 (240.414) 109.088

18. ATIVOS INTANGÍVEIS

a) Movimentação e Composição

31.12.2017

Saldo

contábil

Movimen-

taçõesAmortização

Valor de

custo

Amortiz.

acumul.

Imparidade

acumulada

Saldo

contábil

Software adquiridos 21.238 318 (4.408) 41.583 (24.435) - 17.148

Licenças de uso 33.204 46.704 (32.639) 156.726 (109.457) - 47.269

- 6.774 (6.024) 11.774 (11.024) - 750

122.724 93.666 (12.785) 246.342 (24.130) (18.607) 203.605

Marcas e patentes - - - 1.000 - (1.000) -

Total 177.166 147.462 (55.856) 457.425 (169.046) (19.607) 268.772

b) Estimativa de Amortização

2019 2020 2021 2022 2023A partir de

2024Total

Valores a amortizar 63.553 68.644 43.745 33.234 30.656 28.940 268.772

19. PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO - OUTROS PASSIVOS

Valor de

custo

Valor justo

(contábil)

Ganho/

(perda) não

realizado

Valor de

custo

Valor justo

(contábil)

Ganho/

(perda) não

realizado

No País

1.734.629 1.755.269 20.640 4.618.402 4.612.888 (5.514)

Títulos no exterior 1.941 1.941 - 20.236 21.350 1.114

Total 1.736.570 1.757.210 20.640 4.638.638 4.634.238 (4.400)

20. PASSIVOS FINANCEIROS PELO CUSTO AMORTIZADO

31.12.2018 31.12.2017

Passivos financeiros com acordo de recompra (Nota 20a) 23.051.159 13.421.947

Passivos financeiros associados a ativos financeiros transferidos (Nota 20b) 5.913.557 9.447.130

Depósitos de instituições financeiras 1.976.280 2.048.368

Depósitos de clientes (Nota 20c) 9.991.625 5.867.690

Obrigações por empréstimos (Nota 20d) 1.970.708 1.127.677

Obrigações por repasses (Nota 20e) 2.003.626 2.933.905

Títulos emitidos (Nota 20f) 29.998.714 31.887.412

Passivos subordinados (Nota 20g) 6.333.595 5.817.790

Total (1) 81.239.264 72.551.919

31.12.2018Exercício/2018

Exercício/2018

(1)  Inclui operações marcadas a mercado pela estrutura de Hedge Accounting (Nota 10g).

Operações com acordo de recompra - Livre

movimentação

31.12.2018 31.12.2017

31.12.2018

Acordos por direitos de comercialização

Softwares desenvolvidos internamente

52

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

a) Composição de passivos financeiros com acordo de recompra

31.12.2018 31.12.2017

Carteira própria 15.599.231 7.509.722

Letras do Tesouro Nacional 7.147.627 1.665.685

Notas do Tesouro Nacional 1.739.878 1.216.239

Títulos privados – Debêntures 2.257.268 1.587.941

Letras Financeiras do Tesouro 3.026.728 1.892.958

Títulos privados - Outros 1.427.730 1.146.899

Carteira de terceiros 7.451.928 5.912.225

Letras do Tesouro Nacional 4.186.998 2.051.912

Letras Financeiras do Tesouro 1.480.874 1.506.221

Notas do Tesouro Nacional 1.784.056 2.354.092

Total 23.051.159 13.421.947

b) Passivos financeiros associados a ativos transferidos

31.12.2018 31.12.2017

Passivos financeiros associados a ativos transferidos (Nota 37) 5.913.557 9.447.130

Total 5.913.557 9.447.130

c) Composição de depósitos de clientes

31.12.2018 31.12.2017

Depósitos à Vista 101.398 90.056

Pessoas físicas 21.534 37.469

Pessoas jurídicas 79.849 52.571

Vinculados 15 16

Depósitos a Prazo 9.890.227 5.777.634

Moeda nacional 9.635.098 5.476.044

Moeda estrangeira 255.129 301.590

Total 9.991.625 5.867.690

d) Composição de obrigações por empréstimos

31.12.2018 31.12.2017

No exterior 1.970.708 1.127.677

Tomados junto a banqueiros no exterior 1.955.605 1.095.193

Exportação - 7.581

Importação 15.103 24.903

Total 1.970.708 1.127.677

e) Composição de obrigações por repasses

31.12.2018 31.12.2017

Tesouro Nacional 115.396 45.429

Pré-fixado 111.061 45.429

Pós-fixado Selic 4.335 -

BNDES 636.882 1.364.330

Pré-fixado 151.745 264.726

Com variação cambial de 1,30% a 3,00% a.a. + variação cambial 34.523 36.011

FINAME 1.251.348 1.524.146

Pré-fixado 994.108 1.331.615

de 1,42% a 2,33% a.a. + IPCA

Com variação cambial de 1,70% a 2,00% a.a. + variação cambial 2.114 2.089

Total 2.003.626 2.933.905

Do País – Instituições

Oficiais

(1)  As taxas de remuneração referem-se às operações existentes em 31 de dezembro de 2018.

Pós-fixado 255.126

de 0,50% a 5,50% a.a. + TJLP

de 1,70% a 2,61% a.a. + SELIC

de 2,28% a 2,38% a.a. + Selic

de 0,70% a 7,00% a.a.

Pós-fixado

de 5,10% a 7,50% a.a.

Taxas de Remuneração a.a. (1)

190.442

até 8,50% a.a.

1.063.593 450.614 de 0,90% a 4,00% a.a. + TJLP

de 1,50% a 10,01% a.a. + IPCA

53

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

f) Composição de títulos emitidos

Captações MoedaValor

Emitido

Data

CaptaçãoVencto. 31.12.2018 31.12.2017

Debêntures 155.551 7.823.844

R$ 3.334 2013 2020 3.334 14.794

Pós-fixado R$ 127.484 2014 2026 127.484 7.761.708

Pós-fixado R$ 24.733 2014 2022 24.733 47.342

Letras de Arrendamento Mercantil 2.280.492 -

Pós-fixado R$ 2.612.284 de 99,00% a 102,80% do DI 2018 2019 2.280.492 -

Letras de Crédito Imobiliário 450.432 660.338

R$ 1.340 de 8,38% a 15,04% a.a. 2016 2021 1.497 2.128

Pós-fixado R$ 381.476 de 91,00% a 97,00% do DI 2015 2021 446.469 655.412

Pós-fixado R$ 2.150 de 2,60% a 4,43% a.a. + IPCA 2017 2021 2.466 2.798

Letras de Crédito do Agronegócio 1.778.267 2.190.501

R$ 17.201 de 7,01% a 15,44% a.a. 2015 2021 19.712 29.239

Pós-fixado R$ 1.625.797 2009 2022 1.757.673 2.130.673

Pós-fixado R$ 834 de 3,91% a 5,99% a.a. +IPCA 2016 2021 882 30.589

Letras Financeiras 24.804.176 20.617.260

R$ 314.656 2012 2024 374.850 341.541

de 101,50% a 107,50% do DI

Pós-fixado R$ 457.456 2012 2023 519.433 493.259

Pós-fixado R$ 679 2016 2019 930 1.132

Obrigações por TVM no Exterior 529.796 585.957

R$ 74.095 2012 2020 71.494 35.236

R$ 9.565 2018 2019 9.618 -

USD 118.398 2012 2020 448.684 550.721

Certificados de Operações Estruturadas - 9.512

R$ - 2017 2018 - 9.512

Total 29.998.714 31.887.412

g) Composição de passivos subordinados

CaptaçõesValor emitido Remuneração a.a.

(1) Ano captaçãoAno

Vencimento31.12.2018 31.12.2017

3.028.573 2.866.616

Com variação cambial USD 740.319 7,38% a.a. + variação cambial 2013 2020 3.028.573 2.866.616

2.141.785 1.960.577

103.200 de 11,03% a 17,98% a.a. 2015 2024 157.264 136.107

de 111,00% a 120,00% do DI

353.665 2010 2030 595.325 531.104

27.500 2016 2023 36.852 34.256

CaptaçõesValor emitido

31.12.2018 31.12.2017

1.163.237 990.597

USD 300.000 1.163.237 990.597

6.333.595 5.817.790

(2)

h) Passivos financeiros ao custo amortizado apresentados pelo fluxo de caixa não descontado

31.12.2018 31.12.2017

Sem vencimento 316.270 89.090

Até 90 dias 29.847.968 18.080.506

de 91 a 360 dias 22.127.847 28.391.578

de 1 a 3 anos 24.724.801 20.548.181

de 3 a 5 anos 4.457.798 3.825.648

acima de 5 anos 688.696 3.239.854

Total 82.163.380 74.174.857

de 5,92% a 8,40% a.a.+ IPCA

Pré-fixado

2013

(1)  As taxas de remuneração referem-se às operações existentes em 31 de dezembro de 2018.

de 90,00% a 97,00% a.a. do DI

Pós-fixado

Com variação cambial

de 5,10% a 19,09% a.a.

de 84,98% a 91,98% do DI

até 5,53% a.a. + variação

cambial

Ano captação

117,50% do SELIC

de 5,72% a 9,31% a.a. + IPCA

1.006.226de 1,24% a 2,16% a.a. + CDI

1.259.110

Pós-fixado

8,25% a.a.

2014

Total

2024

2022Pós-fixado

Pré-fixado

Nota Subordinada

Pré-fixado

(1)  As taxas de remuneração referem-se às operações existentes em 31 de dezembro de 2018.

de 8,98% a 10,64% a.a.

de 3,71% a 9,44% a.a.+IPCA

22.322.610

de 95,00% a 106,00% do DI

23.908.963 19.781.328

de 7,02% a 7,43%a.a.+IGP-M

Pré-fixado

de 0,34% a 0,57% a.a + CDI

Pré-fixado

Bônus Perpétuos (2)

Pré-fixado

Remuneração a.a.

Pré-fixado

Letras Financeiras Subordinadas

1.352.344

Remuneração a.a. (1)

de 12,50% a 17,34%a.a.

de 7,51% a 17,63% a.a.

Pré-fixado

Em 30 de novembro de 2017, foi realizada a emissão no exterior de USD 300.000 com pagamentos de juros semestrais.

Os bonds têm opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de Dez/2022 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que autorizado previamente

pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Inclui os custos com emissão desses instrumentos, os quais são diferidos pelo prazo dessas operações.

R$

2017

54

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

21. OUTROS PASSIVOS

31.12.2018 31.12.2017

Pagamentos e recebimentos a liquidar 1.379.906 1.149.555

Recursos trânsito terceiros 75.530 63.538

Câmbio vendido a liquidar 177.301 208.791

Obrigações por compras de câmbio 692.107 441.748

Provisão para participação nos lucros 174.553 160.729

Provisão para despesas de pessoal 402.362 425.737

Provisão para despesas administrativas 330.153 129.564

Comissões por intermediação de operações a pagar 29.288 29.198

Obrigações por transações de cartão de crédito 94.132 75.512

Obrigações Aquisição de Bens e Direitos 5.095 677

Provisão para perda com operações off balance e outros riscos (Nota 37a VII) 300.381 405.356

Negociação e intermediação de valores 211.021 369.264

Obrigações legais (Nota 24h) 29.004 21.768

Outras obrigações 294.588 13.130

Total 4.195.421 3.494.567

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

b) Composição das reservas

b.1) Reserva de Capital

b.2) Reserva de lucros

Reserva legal

Reserva estatutária para expansão

c) Dividendos

A lei e o Estatuto Social facultam à Administração, no encerramento do período, propor que a parcela do lucro não

destinada à Reserva Legal e não distribuída, caso exista, seja destinada para “Reserva Estatutária para Expansão”, com

a finalidade de fazer frente aos investimentos para expansão dos negócios. Além disso, o saldo de reserva também

poderá ser utilizado para pagamento de dividendos.

Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do Lucro do exercício (BRGAAP),

deduzido da Reserva legal.

A Administração propõe a distribuição sobre o Lucro do período no montante de R$ 194.523 referente ao exercício findo

em 31 de dezembro de 2018 (R$ 110.598 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017).

O Capital Social do Banco Votorantim S.A., totalmente subscrito e integralizado, no montante de R$ 8.130.372 (R$

8.130.372 em 31 de dezembro de 2017) está representado por 105.391.472.816 ações, sendo 86.229.386.840 ações

ordinárias nominativas e sem valor nominal e 19.162.085.976 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal.

Conforme Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 26 de abril de 2017, foi deliberado e aprovado o

aumento do Capital Social mediante a incorporação da reserva especial de lucros no valor de R$ 303.392, sem a

emissão de novas ações, homologado pelo Banco Central do Brasil em 26 de maio de 2017.

Em 13 de dezembro de 2018, os sócios aprovaram o pagamento de dividendos antecipados no valor de R$ 175.664

pagos integralmente em 14 de dezembro de 2018.

A Reserva de Capital está constituída por ágio na subscrição de ações, no montante de R$ 372.120.

Constituída obrigatoriamente à base de 5% do Lucro Líquido do período, até atingir o limite de 20% do Capital Social. A

Reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das Reservas de Capital exceder 30% do

Capital Social. A Reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de Capital ou para compensar prejuízos.

55

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Lucro líquido – BRGAAP 1.061.170 582.229

Efeito dos ajustes da aplicação inicial da Resolução CMN n° 4.512/2016 (1) - (116.551)

(242.128) -

Reserva legal (40.949) (23.285)

Base de cálculo 778.093 442.393

Dividendos mínimo obrigatório 194.523 110.598

Valor proposto 194.523 110.598

Valor pago antecipadamente 175.664 -

% sobre a base de cálculo 25% 25%(1)  

Valor Valor

Lucro líquido do exercício - BRGAAP 1.061.170 10,07 582.229 5,52

Dividendos 194.523 1,85 110.598 1,05

d) Outros resultados abrangentes

Saldo inicialMovimen-

tação (2)

Efeito

tributário (2) Saldo final Saldo inicial

Movimen-

tação

Efeito

tributárioSaldo final

(23.013) 207.490 (83.909) 100.568 (123.470) 183.024 (82.567) (23.013)

Banco Votorantim (1) (49.109) 184.693 (77.226) 58.358 (132.330) 151.685 (68.464) (49.109)

Controladas 26.096 22.797 (6.683) 42.210 8.860 31.339 (14.103) 26.096

Hedge de Fluxo de Caixa (28.780) (158.530) 60.796 (126.514) (14.614) (25.756) 11.590 (28.780)

Banco Votorantim (28.780) (158.530) 60.796 (126.514) (14.614) (25.756) 11.590 (28.780)

Total (51.793) 48.960 (23.113) (25.946) (138.084) 157.268 (70.977) (51.793)

e) Resultado acumulado não apropriado

(1)  Inclui agência no exterior.

Exercicio/2018 Exercicio/2017

O Lucro Líquido apurado segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil é totalmente destinado na forma de

dividendos, juros sobre o capital próprio e de constituição de reservas de lucros. Assim, o saldo apresentado nessa

conta, nestas Demonstrações Contábeis Consolidadas elaboradas de acordo com as normas IFRS, representa

principalmente o efeito das diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e as Normas Internacionais de

Contabilidade e também os efeitos da adoção do IFRS 9 em 01 de janeiro de 2018, conforme descrito na nota explicativa

4bb.

Títulos e valores

mobiliários

Exercício/2018 Exercício/2017

Valor (R$ mil)

Efeito dos ajustes da aplicação inicial do novo critério contábil de reconhecimento da variação de cotas de

FIPs, líquido de impostos (1)

- BRGAAP

Valor por lote de mil ações –

R$

Valor por lote de mil ações –

R$

Em junho de 2018, o Conglomerado passou a adotar um novo critério contábil de reconhecimento de variação de cotas

de fundos de investimentos. Antes da mudança do critério, a variação de cotas era sempre tratada como rendimento

produzido pelos fundos, com seu reconhecimento no resultado do período em “Receitas de juros”. Seguindo diretrizes do

Bacen, a variação de cotas passou a ser tratada como ajuste a valor de mercado, para fundos com determinadas

características, conforme descrito na nota explicativa 4.g.

Ajustes computados na base de cálculo de dividendos, conforme estabelecido pela Circular Bacen nº 1273/1987.

(2)  Inclui ajustes de adoção inicial do IFRS 9.

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

f) Reconciliação do Patrimônio Líquido e do Lucro Líquido do BRGAAP para a IFRS

Patrimônio

líquidoLucro líquido

Patrimônio

líquidoLucro líquido

Saldo em BRGAAP 9.373.595 1.061.170 8.867.550 582.229

Ajustes de GAAP, líquidas dos efeitos tributários (247.652) (624) 363.503 46.812

Efeito da adoção inicial do IFRS 9 (nota 4.bb) (674.392) - - -

Provisão para perdas por redução ao valor recuperável 22.772 (121.141) 143.913 36.215

Ajuste ao valor justo de swap Circ. 3.129/02 - - - 59

Ajuste de diferimento de comissões Res. CMN 4.294 327.452 93.158 234.294 126.801

Reversão de PDD sobre Fianças Res. CMN 4.512 - - - (116.551)

Diferimento do ajuste ao valor justo devido ao desmonte de Cash Flow Hedge - 26.901 - -

Reversão dos ajustes da Resolução 4.277 73.949 - - -

Reclassificação do ajuste ao valor justo devido mudança de categoria 739 2.027 - -

Outros ajustes 1.828 (1.569) (14.704) 288

Saldo em IFRS 9.125.943 1.060.546 9.231.053 629.041

Sumário das principais diferenças entre BRGAAP (BACEN) e IFRS:

31.12.2018 31.12.2017

Provisão para perdas por redução ao valor recuperável - No BRGAAP, a provisão para créditos de liquidação

duvidosa é mensurada considerando-se uma análise dos riscos de realização dos respectivos créditos, em montante

considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas seguindo as normas estabelecidas pelo Banco Central do

Brasil e Conselho Monetário Nacional por meio da Resolução CMN nº 2.682/99 e seus complementos. De acordo com

essas normas, as provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação de risco de

crédito, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da

ocorrência de inadimplência. No BRGAAP, a provisão não pode ser inferior ao mínimo requerido pelas normas do

regulador, mas uma provisão adicional é reconhecida quando a provisão mínima é considerada insuficiente.

O modelo de redução ao valor recuperável do IFRS 9 prevê a constituição de provisão como perdas de crédito

esperadas para 12 meses ou perdas de crédito esperadas para a vida inteira do contrato. As perdas são mensuradas

como perdas de crédito esperadas para 12 meses a não ser que o risco de crédito tenha aumentado significativamente

desde o reconhecimento inicial ou mensurações especiais como modificação de ativos ou ativos que possuam

abordagem simplificada para constituição de provisão para perdas esperadas.

Para determinar se o risco de inadimplência de um ativo financeiro aumentou significativamente desde o seu

reconhecimento inicial, uma entidade compara o risco de inadimplência na data do balanço com o risco de inadimplência

no reconhecimento inicial.

Ajuste ao valor justo de swap Circ. 3.129/02 – O Conglomerado operou com swaps nas operações de Hedge de Título

Mantido até o Vencimento, conforme permitido pela Circular BACEN nº 3.129/02. De acordo com esta norma, o ajuste a

valor justo dos derivativos contratados nas operações de Hedge de Título Mantidos até o Vencimento deve ser

reconhecido desconsiderando a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a Valor justo. O IAS 39 e IFRS 9

determinam que os instrumentos derivativos devem ser mensurados pelo seu valor justo por meio do resultado. Assim,

para fins de IFRS, efetuamos o registro do ajuste ao valor justo dessas operações contra o resultado, sendo registrados

na rubrica “Resultado de instrumento financeiro derivativo”.

Ajuste de diferimento de comissões Res. CMN 4.294 - A partir de 02 de janeiro de 2015, em observação aos

requerimentos da Resolução CMN n° 4.294/2013, e em consonância com a faculdade prevista na Circular BACEN n°

3.738/2014, dois terços da remuneração referente à originação, ocorrida em 2015, de operações de crédito e de

arrendamento mercantil financeiro encaminhadas por correspondentes passaram a ser registrados no ativo, sendo a

parcela restante reconhecida como despesa do período no momento da originação. A partir de 1º de janeiro de 2016, a

parcela registrada no ativo foi reduzida para um terço da remuneração das operações originadas em 2016. As operações

geradas a partir de 1º de janeiro de 2017, têm a remuneração reconhecida integralmente como despesa. Para fins de

IFRS, as comissões são apropriadas no resultado de acordo com o prazo contratual, seguindo o conceito de taxa efetiva

de juros das operações de crédito.

Estão sob o escopo de avaliação ao valor recuperável os ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado ou valor

justo através de outros resultados abrangentes, os quais incluem operações de crédito e arrendamento mercantil

financeiro, títulos de dívida, compromissos de empréstimos, contratos de garantia financeira, recebíveis que estejam sob

o escopo do IAS 17 e IFRS 15.

Estão fora do escopo de avaliação ao valor recuperável os investimentos em instrumentos de patrimônio (independente

da utilização de opção irrevogável de trata-los ao valor justo através de outros resultados abrangentes) e os demais

instrumentos mensurados ao valor justo através do resultado.

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

23. TRIBUTOS

a) Ativos tributários

a.1) Ativos tributários correntes

31.12.2018 31.12.2017

Impostos de renda a compensar 124.919 54.555

Contribuição social a compensar 72.468 4.883

PIS a compensar 2.327 1.790

COFINS a compensar 10.729 8.373

Outros ativos 9.860 212

Total (1) 220.303 69.813

a.2) Ativos tributários diferidos (Crédito Tributário Ativado)

31.12.2017 31.12.2018 (1)

Constituição Baixa

Diferenças temporárias 6.074.908 2.375.783 (2.694.567) 5.756.124

Provisão p/ perdas por redução ao valor recuperável 4.278.851 1.385.722 (1.509.977) 4.154.596

Provisões Passivas 1.284.658 142.006 (706.531) 720.133

Ajuste ao valor justo (2) 475.014 241.820 (475.746) 241.088

Outras provisões 36.385 606.235 (2.313) 640.307

Prejuízo fiscal/Base negativa de CSLL 1.054.795 438.633 (27.543) 1.465.885

Total dos Créditos Tributários Ativados 7.129.703 2.814.416 (2.722.110) 7.222.009

Imposto de Renda 4.481.110 1.753.390 (1.552.901) 4.681.599

Contribuição Social 2.648.593 1.061.026 (1.169.209) 2.540.410 (1)

(2) 

Total de ativos tributários reconhecidos em 31.12.2018 e 31.12.2017

31.12.2018 31.12.2017

Ativos tributários correntes 220.303 69.813

Ativos tributários diferidos 7.222.009 7.129.703

Total 7.442.312 7.199.516

(1)  Inclui impostos e contribuições correntes a compensar cujo prazo esperado para compensação é superior a 12 meses.

Saldo inicial

Movimentação no Período

Exercicio/2018

Saldo final

Diferimento do ajuste ao valor justo devido ao desmonte de Cash Flow Hedge - Conforme determinado na Circular

BACEN nº 3082/2002, caso alguma estratégia de Hedge de Fluxo de Caixa deixe de cumprir as exigências descritas na

própria circular, os valores registrados em conta destacada do patrimônio líquido devem ser imediatamente transferidos

para o resultado do período. Para fins de IFRS, os valores acumulados nas reservas de Hedge de Fluxo de Caixa devem

ser reclassificadas para o resultado do período no mesmo momento em que os fluxos de caixa esperados afetem

também o resultado, ou seja, ao longo da operação.

Reversão dos ajustes da Resolução 4.277 - A Resolução CMN nº 4277/2013 estabelece requisitos mínimos e ajustes

prudenciais no apreçamento de instrumentos avaliados pelo valor de mercado. Para o modelo de perdas de crédito

esperadas com base no IFRS 9, diferentemente do BRGAAP, não há conceito de ajuste por prudência, o modelo como

um todo engloba premissas para a estimativa de perdas, que envolve informações históricas e de forward looking.

Reclassificação do ajuste ao valor justo devido mudança de categoria - No BRGAAP alguns títulos e valores

mobiliários categorizados como disponíveis para venda são classificados no IFRS com ativos financeiros mensurados ao

valor justo por meio do resultado, conforme modelos de negócios e teste SPPI. Em consequência disso, o respectivo

ajuste ao valor justo e seus efeitos tributários registrados em reserva do patrimônio líquido no BRGAAP são transferidos

para o resultado no IFRS, de forma a refletir o critério de mensuração contábil aplicável.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2018, a parcela R$ 49.705 (do total de R$ 241.088), corresponde ao crédito tributário decorrente de ajuste ao valor justo dos

ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, registrado em conta de Patrimônio Líquido.

Os valores correspondentes à movimentação do crédito tributário decorrente dos ajustes a valor justo dos ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros

resultados abrangentes, registrados em conta de Patrimônio Líquido, no exercício de 2018, são de R$ 20.678 do total de (R$ 233.926).

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Expectativa de Realização

Valor nominalValor

presente

Em 2019 2.120.586 2.040.089

Em 2020 1.488.883 1.372.029

Em 2021 467.004 410.529

Em 2022 712.289 595.781

Em 2023 578.251 459.535

A partir de 2024 1.854.996 1.208.145

Total de Créditos Tributários 7.222.009 6.086.108

Realização dos valores nominais de créditos tributários ativados

Prejuízo Fiscal/

CSLL a

Compensar (1)

Diferenças

Intertem-

porais (2)

Em 2019 5% 35%

Em 2020 10% 23%

Em 2021 13% 5%

Em 2022 14% 9%

Em 2023 10% 7%

A partir de 2024 48% 21%

b) Passivos tributários

b.1) Passivos tributários correntes

31.12.2018 31.12.2017

Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 266.374 11.157

Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro 13.125 310.723

Impostos e contribuições a recolher 96.257 101.437

Total (1) 375.756 423.317

b.2) Passivos tributários diferidos

31.12.2018 31.12.2017

Decorrentes de provisões passivas 5.244 1.126

Ajuste ao valor justo 138.010 216.845

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 143.254 217.971

Imposto de Renda 91.224 122.340

Contribuição Social 52.030 95.631

Total de passivos tributários reconhecidos em 31.12.2018 e 31.12.2017

31.12.2018 31.12.2017

Passivos tributários correntes 375.756 423.317

Passivos tributários diferidos 143.254 217.971

Total 519.010 641.288

c) Despesas Tributárias

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Cofins (312.022) (302.368)

ISSQN (75.425) (64.360)

PIS (52.931) (51.111)

Outras (20.734) (32.166)

Total (461.112) (450.005)

(1)  Inclui impostos e contribuições correntes, cujo prazo de liquidação é superior a 12 meses.

(1)  Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em

31 de dezembro de 2018

(2)  A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

59

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

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d) Despesas de impostos e contribuições sobre a renda

Demonstração da Despesa de IR e CSLL

Exercicio/ 2018Exercicio/

2017

Valores correntes (264.332) (414.717)

IR e CSLL no País – Corrente (268.084) (414.147)

IR e CSLL no País – Exercícios anteriores 3.752 (570)

Valores Diferidos (489.769) (213.462)

Passivo fiscal diferido (94.683) (38.980)

Ajuste ao valor justo (67.883) (38.980)

Diferenças temporárias (26.800) -

Ativo fiscal diferido (395.086) (174.482)

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 409.328 (109.966)

Diferenças temporárias (591.165) (81.965)

Ajuste ao valor justo (213.249) 17.449

Total (754.101) (628.179)

Conciliação dos Encargos de IR e CSLL

Exercicio/ 2018Exercicio/

2017

Resultado antes dos tributos e participações 1.986.318 1.422.070

Encargo total do IR (25%) e CSLL (20% até dezembro/2018 e 15% a partir de janeiro/2019) (898.553) (639.932)

Resultado de participação em coligadas e controladas em conjunto (2.603) (8.575)

Participação de empregados no lucro 77.252 74.182

Outros Valores 69.803 (53.854)

Imposto de Renda e Contribuição Social do período (754.101) (628.179)

e) Ativos tributário diferidos (Crédito Tributário Não Ativado)

31.12.2018 31.12.2017

Crédito Tributário Outras Provisões 34.794 33.343

Total dos Créditos Tributários não Ativados 34.794 33.343

Imposto de Renda 25.576 24.510

Contribuição Social 9.218 8.833

a) Ativos Contingentes

b) Ações Trabalhistas

c) Ações Fiscais

d) Ações de Natureza Cível

O saldo não constituído de crédito tributário será reconhecido nos livros contábeis, somente, quando atender aos

aspectos regulatórios e apresentar efetiva perspectiva de realização.

Não foram reconhecidos ativos contingentes nas Demonstrações Contábeis, conforme o IAS37.

Referem-se, basicamente, a ações indenizatórias cujas naturezas são: contestação do custo efetivo total dos contratos

pactuados; revisão das condições e encargos contratuais; e tarifas.

O Conglomerado está sujeito, em fiscalizações realizadas pelas autoridades tributárias, a questionamentos com relação

a tributos, que podem eventualmente gerar autuações, como por exemplo: composição da base de cálculo do IRPJ/CSLL

(dedutibilidade); e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de determinados fatos econômicos. A

maioria das ações oriundas das autuações versa sobre ISS, IRPJ, CSLL, PIS/Cofins e Contribuições Previdenciárias

Patronais. Como garantia de algumas delas, quando necessário, existem depósitos judiciais para suspensão da

exigibilidade dos tributos em discussão.

24. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES, OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E

PREVIDENCIÁRIAS

O Conglomerado é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-

empregados. As provisões de perdas prováveis representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas

extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis

e.1) Movimentações nas provisões para demandas fiscais, cíveis, trabalhistas classificadas como prováveis

Exercicio/ 2018Exercicio/

2017

Demandas fiscais

Saldo inicial 42.964 52.812

Constituições 20.201 11.313

Reversão da provisão (3.137) (3.266)

Baixa por pagamento (2.485) (19.551)

Atualizações 2.559 1.656

Saldo final 60.102 42.964

Demandas cíveis

Saldo inicial 311.724 302.241

Constituições 170.601 113.460

Reversão da provisão (170.408) (82.379)

Baixa por pagamento (66.282) (73.932)

Atualizações (1) 47.235 52.334

Saldo final (2) 292.870 311.724

Demandas trabalhistas

Saldo inicial 1.011.818 887.776

Constituições 308.512 356.504

Reversão da provisão (158.703) (165.158)

Baixa por pagamento (355.802) (158.967)

Atualizações 143.598 91.663

Saldo final (3) 949.423 1.011.818

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 1.302.395 1.366.506 (1)

(2)

(3)  

 

e.2) Cronograma esperado de desembolsos

Fiscais Cíveis Trabalhistas

Até 5 anos 54.291 292.870 949.423

De 5 a 10 anos 5.811 - -

Total 60.102 292.870 949.423

f) Passivos Contingentes – Possíveis

Em Agosto de 2018 novas variáveis foram incorporadas ao modelo de avaliação massificado proporcionando maior precisão na mensuração de riscos.

Em Outubro de 2017 foram aprimorados os critérios de mensuração de riscos, de forma que o modelo de avaliação massificado foi incorporado ao modelo que inclui

inputs de riscos com maior granularidade, bem como os efeitos da realização de acordos judiciais.

Em conformidade com o IAS37, o Conglomerado constitui provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis com risco

de perda provável, quantificada utilizando metodologia individualizada ou massificada, de acordo com a natureza e/ou

valor do processo.

Os montantes evidenciados no quadro abaixo representam a estimativa do valor que possivelmente será desembolsado

em caso de condenação do Conglomerado. As demandas são classificadas como possível quando não há elementos

seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à provável e

superior à remota.

As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da

Administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,

complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.

A Administração do Conglomerado considera ser suficiente à provisão constituída para atendimento às perdas

decorrentes de demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.

O cenário de incerteza de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos

tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saídas.

31.12.2018

Contempla atualizações monetárias e efeitos de remensuração de "preços unitários", que compõem a metodologia de cálculo de perdas.

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis

31.12.2018 31.12.2017

Demandas Fiscais (1) 1.248.915 1.048.142

Demandas Cíveis (2) 132.905 103.302

Demandas Trabalhistas (3) 385.503 614.406

Total 1.767.323 1.765.850

Descrição das principais causas possíveis - Fiscais 31.12.2018 31.12.2017

INSS s/ PLR 392.188 144.713

IRPJ - FINOR 64.471 62.478

ISS 9.827 11.981

INSS sobre PLR - Nassau Branch 44.884 43.663

PIS/COFINS sobre desmutualização 41.674 40.608

IRPJ compensação indevida - Gratificações a diretores estatutários 22.147 21.667

IRPJ/CSLL - Dedução PDD 2008 111.216 108.648

Multa não homologação PER/DCOMP 88.095 84.193

CSLL - Exclusão indevida de títulos governos estrangeiros 58.242 146.416

IRPJ/CSLL - Exclusão indevida: ágio na aquisição títulos governos estrangeiros 23.451 22.869

IRRF oriundo de remessas para o exterior: impossibilidade compensação 35.923 34.629

PF e BNCSLL: excesso compensação AB 2012 67.606 65.794

IRPJ/CSLL sobre JCP: distribuição cumulativa exercícios anteriores 136.834 133.563

Outras causas 152.357 126.920

Total 1.248.915 1.048.142(2)

(3)

g) Depósitos em Garantia de Recursos

Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências

31.12.2018 31.12.2017

Demandas Fiscais 143.938 110.993

Demandas Cíveis 195.664 200.484

Demandas Trabalhistas 320.801 322.526

Total 660.403 634.003

h) Obrigações Legais

i) Ações civis públicas

(1) Referem-se basicamente:

Referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolve indenizações, horas extras, descaracterização de

jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

Em Outubro de 2017 foram aprimorados os critérios de mensuração de riscos, de forma que o modelo de avaliação massificado foi incorporado ao modelo que inclui

inputs de riscos com maior granularidade, bem como os efeitos da realização de acordos judiciais.

Referem-se, basicamente, às ações de cobrança.

O Conglomerado mantém registrado em contas específicas na rubrica Outros Passivos - Obrigação Legal o montante de

R$ 29.004 (R$ 21.768 em 31 de dezembro de 2017), cuja principal discussão recai em uma Ação Declaratória na qual se

visa afastar a incidência do ISS sobre receitas oriundas de operações de aval, fiança e outras garantias prestadas, bem

como obter a restituição dos valores pagos a tal título nos últimos cinco anos, cujo montante provisionado é de R$

18.590 (R$ 15.310 em 31 de dezembro de 2017).

As demais ações referem-se ao PIS LC 07/70, Dedução do ISS na Base de cálculo do PIS e da COFINS e FAP – Fator

Acidentário de Proteção.

O Conglomerado possui contingências passivas envolvendo ações civis públicas em que, baseado na opinião de

assessores jurídicos e no julgamento da Administração, o risco de perda é considerado possível. Em função do estágio

em que se encontram, a mensuração dos montantes envolvidos dessas ações não pode ser determinada com suficiente

segurança.

Os principais temas discutidos nessas ações referem-se à cobrança de tarifas e questões envolvendo crédito consignado

para aposentados e pensionistas do INSS.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

25. RECEITAS DE JUROS

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Aplicações em títulos de renda fixa 1.368.092 2.300.003

Aplicações em títulos e valores mobiliários no exterior 83.334 105.999

Aplicações no exterior 16.867 1.061

Empréstimos 1.656.021 1.884.723

Títulos descontados 30.266 42.646

Financiamentos 7.199.155 7.041.083

Financiamentos a exportação 396.712 361.916

Financiamento em moeda estrangeira 2.540 225

Financiamentos rurais e agroindustriais 35.639 38.829

Financiamentos imobiliários 6.610 25.348

Disponibilidades em moeda estrangeira 52.572 41.430

Operações de câmbio 120.973 33.307

Arrendamento mercantil 33.429 17.415

Créditos por avais e fianças honrados 20 503

Aplicações operações com acordo de revenda 1.000.721 1.629.042

Aplicações em depósitos interfinanceiros 36.369 92.455

Custos associados à originação de empréstimos e recebíveis (499.151) (415.475)

Outros 46.049 (72.430)

Total (1) 11.586.218 13.128.080

26. DESPESAS DE JUROS

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Operações com acordo de recompra (1.429.530) (2.868.305)

Despesas com cessionários (798.642) (1.387.074)

Depósitos interfinanceiros (135.277) (208.270)

Depósitos a prazo (494.297) (505.984)

Empréstimos no exterior (241.217) (157.654)

Repasses Tesouro Nacional (4.113) (4.192)

Repasses BNDES (76.044) (119.140)

Repasses FINAME (71.711) (79.683)

Obrigações com Instituições Financeiras no exterior (27.255) 68.892

Recursos de Letras de Crédito Imobiliário - LCI (31.934) (53.127)

Recursos de Letras de Crédito Agronegócio - LCA (118.132) (192.298)

Letras Financeiras (1.630.408) (2.275.906)

Obrigação por Títulos e Valores Mobiliários no exterior (1.003.506) (316.815)

Letras Arrendamento mercantil (64.046) -

Debêntures (7.765) -

Outros (14.709) (21.690)

Total (1) (6.148.586) (8.121.246)

27. RESULTADO LÍQUIDO DE SERVIÇOS E COMISSÕES

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Tarifas bancárias 747.427 723.901

Rendas de garantias prestadas 100.181 111.198

Administração de recursos de terceiros 152.909 125.371

Comissões sobre colocação de títulos 54.511 57.766

Corretagens de operações em bolsa 1.183 15.416

Rendas de cobrança 11.097 3.815

Resultado de comissões de Intermediação de operações 535.428 458.329

Assessoria Técnico / Financeira (322.164) (306.249)

Emolumentos judiciais e cartorários e despesas com advogados (83.331) (93.923)

Transações de cartão de crédito 203.765 167.837

Outros (49.559) (50.057)

Total 1.351.447 1.213.404

No exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foi reconhecido o montante de R$ 421.289 (R$ 342.900 no exercício

findo em 31 de dezembro de 2017) de receitas de juros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro

com redução ao valor recuperável.

(1) Inclui variação cambial.

(1) Inclui variação cambial sobre empréstimos, repasses e obrigações no exterior.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

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28. RESULTADO COM INSTRUMENTOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 303.943 68.832

Títulos publicos 241.822 45.635

Títulos privados 62.121 23.197

Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado (40.291) 7.298

Operações com acordo de recompra – Livre movimentação (41.035) 7.468

Títulos no exterior 744 (170)

Passivos financeiros ao custo amortizado (1) 60.588 3.642

Títulos emitidos - (5.226)

Passivos subordinados 60.588 8.868

Operações de crédito (1) (238.483) 99.043

Empréstimos (51.785) (3.082)

Financiamentos (130.668) 162.919

Financiamentos à exportação (56.030) (60.794)

Total 85.757 178.815

29. OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Ganhos/ (Perdas) de capital (10.947) 10.195

Atualização de depósitos em garantia 40.834 31.548

Passivos contingentes (154.176) (175.879)

Desvalorização de ativos não financeiros mantidos para a venda (25.432) (742)

Despesas de encargos (adesão REFIS e PERT) (239) (3.233)

Reversão de provisão para remuneração variável 498 113

Resultado com dividendos e juros sobre o capital próprio 20.798 42.951

Recuperação de tributos pagos a maior 2.580 6.543

Perdas de investimentos por incentivos fiscais (41.803) -

Provisão para perdas em participações societárias (74.169) -

Outras 80.336 53.945

Total (161.720) (34.559)

30. RESULTADO DE PERDAS POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

(Constituições)/reversões de provisão para perdas (2.411.089) (2.783.125)

Recuperação de créditos baixados para prejuízo 781.419 796.030

Descontos concedidos em renegociações (346.851) (307.660)

Total (1.976.521) (2.294.755)

31. DESPESAS DE PESSOAL

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Honorários e Pró labore (Nota 34) (18.271) (16.235)

Benefícios (121.644) (124.011)

Encargos sociais (199.733) (196.939)

Proventos (515.494) (528.105)

Treinamentos (6.504) (4.101)

Demandas trabalhistas (231.932) (231.456)

Total (1.093.578) (1.100.847)

(1) Refere-se ao ajuste ao valor justo de instrumentos financeiros objeto de Hedge Accounting.

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32. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Água, energia e gás (5.104) (5.073)

Aluguéis (64.143) (57.459)

Arrendamento de bens - (14.631)

Comunicações (62.808) (67.628)

Contribuições filantrópicas (7.131) (8.597)

Manutenção e conservação de bens (16.325) (16.960)

Material (3.916) (3.434)

Processamento de dados (246.492) (205.399)

Promoções e relações públicas (16.425) (10.394)

Propaganda e publicidade (47.781) (25.385)

Publicações (2.130) (905)

Seguros (4.441) (3.717)

Serviços de terceiros (133.553) (165.479)

Vigilância e segurança (2.201) (3.113)

Transportes (15.146) (15.221)

Viagens (9.486) (8.727)

Outras (17.876) (14.456)

Total (654.958) (626.578)

33. DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Amortização (55.856) (32.251)

Depreciação (33.156) (29.167)

Total (89.012) (61.418)

34. PARTES RELACIONADAS

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

Honorários e pró-labore 18.271 16.235

Gratificações 49.476 40.466

Encargos sociais 20.054 16.639

Total 87.801 73.340

O Conglomerado não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração.

Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável,

vigentes nas datas das operações. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

O Conglomerado, por meio de sua controlada BV Financeira realiza cessões de crédito com retenção substancial de

risco com parte relacionada. No exercício findo em 31 de dezembro de 2018, a soma dos valores presentes totalizou R$

2.611.133 (R$ 3.511.983 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017). O resultado líquido das cessões de crédito,

considerando as rendas e despesas das cessões com retenção substancial de riscos e benefícios está apresentado no

quadro a seguir em “Rendas com juros, prestação de serviços e outras rendas”.

O Conglomerado não concedeu empréstimos ao Pessoal Chave da Administração no período.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas

Demonstrações Contábeis Consolidadas e consideram, ainda, a ausência de risco. Em relação aos acionistas

controladores, estão incluídas as transações com o Conglomerado Banco do Brasil e com a Votorantim S.A. (dentre as

principais empresas destacam-se: Votorantim Finanças, Votorantim Cimentos, Votorantim Metais, Votorantim Siderurgia,

Votorantim Energia, Fibria e Citrosuco).

O Conglomerado realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não

remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, instrumentos financeiros derivativos e cessão de

carteiras de operações de crédito. Há também contratos de prestação de serviços.

Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco Votorantim,

formado pela Diretoria, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal:

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Conglom.

Banco do

Brasil

Votorantim

S.A.

Controladas

financeiras (1)

Controladas

não financeiras (2)

Pessoal chave

da Administra-

ção (3)

Outras (4) Total

603 - - - - - 603

1.504.537 - - - - 557.278 2.061.815

Aplicações em depósitos interfinanceiros - - 31.660.887 - - - 31.660.887

- - 2.305.357 - - 155.745 2.461.102

- 5.806 82.897 10.503 - 394.145 493.351

151.705 - - - - - 151.705

1.662 10.155 228.988 27.865 232 - 268.902

(6.351.279) (893.400) (3.212.832) (75.240) (7.637) (356) (10.540.744)

(35.933) (7.492) (3.261) - - (270.040) (316.726)

(32) - (238) - - - (270)

Resultados Exercício/2018

700.018 34 2.566.191 - - 55.204 3.321.447

(30.476) 3.990 79.626 10.503 - 578.406 642.049

(46.735) (71.296) (451.560) (35.726) (997) - (606.314)

Conglom.

Banco do

Brasil

Votorantim

S.A.

Controladas

financeiras (1)

Controladas

não financeiras (2)

Pessoal chave

da Administra-

ção (3)

Outras (4) Total

1.032 - - - - - 1.032

1.506.540 - - - - 572.376 2.078.916

245.541 - 24.682.565 - - - 24.928.106

950 477 8.977.943 - - 1.562.587 10.541.957

- 7.926 1.021.190 - 324 313 1.029.753

(9.972.649) (1.139.173) (8.855.151) (583.178) (19.498) (210) (20.569.859)

(5.940) (798) - - - (177.563) (184.301)

- - (29.700) - - - (29.700)

Resultados Exercício/2017

1.011.368 - 3.136.754 - - 140.787 4.288.909

(4.612) (2.923) - - - 16.040 8.505

(36.992) (196.599) (1.056.992) (36.509) (1.234) - (1.328.326)

(1)

(2)

(3)

(4)

Instrumentos finan. derivativos

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa

Rendas de juros, prestação de serviços

e outras rendasResultado com instrumentos financeiros

derivativosDespesas com captação,

administrativas e outras despesas

Passivos fin. custo amortizado

Outros passivos

Caixa e equivalentes de caixa

Ativos finan. com acordo de revenda

Operações de crédito e de

arrendamento mercantil financeiro

Instrumentos financeiros derivativos

31.12.2017

Passivos fin. custo amortizado

Instrumentos finan. derivativos

Outros passivos

Ativos finan. com acordo de revenda

Empréstimos e recebíveis

Instrumentos financeiros derivativos

Outros ativos

Rendas de juros, prestação de serviços

e outras rendas

Resultado com instrumentos financeiros

derivativos

Despesas com captação,

administrativas e outras despesas

Outros ativos

Passivos

Ativos

Passivos

Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria, Conselho Fiscal e membros da família (cônjuge, filhos e enteados) do pessoal chave, bem como

todas as empresas em que o pessoal chave possua participação.

Inclui a Promotiva S.A., BVIA – BV Investimentos e Participações de Gestão de Recursos S.A. e Votorantim Corretora de Seguros S.A.. Em 2018, também inclui a BV

Empreendimentos e Participações S.A. e Atenas SP 02 Empreendimentos Imobiliários Ltda.

Empresas relacionadas na Nota Explicativa nº 6 identificadas no item (1). Não inclui operações entre as controladas financeiras.

31.12.2018

 Inclui BVIA FIP (até outubro de 2018, por conta de sua liquidação) e Votorantim Expertise Multimercado.

Ativos financeiros mensurados ao valor

justo por meio de outros resultados

abrangentes

66

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

35. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

Programa de remuneração variável

Ano do Programa Exercício/

2018

Exercício/

2017

- 40.382

36.403 66.284

42.028 76.612

31.251 9.686

2.466 235

29 -

Total 112.177 193.199

Movimentação de ações virtuais

Exercicio/

2018

Exercicio/

2017

70.438.001 78.584.156

23.139.816 37.054.055

(42.467.901) (43.741.331)

(574.584) (1.458.879)

50.535.332 70.438.001

36. SEGMENTOS OPERACIONAIS

Os Programas de Remuneração de Curto Prazo e Longo Prazo: Incentivo Variável Condicionado, Incentivo de Longo

Prazo e Programa de Compra de Ações Virtuais, aprovados pelo Conselho de Administração em 10 de maio de 2012,

foram encerrados no exercício de competência de 2016 com efeitos até 2021.

No primeiro semestre de 2017, o Conglomerado implementou um novo Programa de Remuneração Variável. São

elegíveis ao programa os diretores e empregados do Conglomerado. Esse programa foi aprovado pelo Conselho de

Administração em 09 de março de 2017.

O Conglomerado também possui um plano de incentivo de longo prazo que tem como objetivo (i) atração, motivação e

retenção de talentos; (ii) alinhamento dos interesses dos diretores e empregados aos objetivos e interesses dos

acionistas; (iii) geração de resultados e criação sustentável de valor; e (iv) criação de uma visão de longo prazo:

Plano ILP: plano com duração de 4 anos, que consiste na concessão de um incentivo em espécie condicionado à

performance de cada ano. São elegíveis ao plano todos os empregados do Conglomerado.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foram reconhecidos no resultado, em Despesas de Pessoal – Proventos

R$ 119.934 (R$ 156.877 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017) em relação às transações de incentivos de

longo prazo. Os incentivos geralmente tornam-se de direito entre 1 e no máximo 4 anos contados da data da concessão.

Não existem benefícios pós-emprego, tais como: pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e

assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados, incluindo licença por anos de serviço

ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de

rescisão de contrato de trabalho, com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria.

Quantidade inicial

Novos / Atualizações

Pagos

Canceladas

Um segmento operacional é um componente do Conglomerado que desenvolve atividades de negócio, das quais pode

obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros

componentes do Conglomerado.

Quantidade final

O valor da ação virtual é calculado, no mínimo, trimestralmente com base nos resultados do Conglomerado e dos

registros efetuados diretamente em contas do Patrimônio Líquido seguindo premissas contábeis vigentes. No valor do

referido Patrimônio Líquido as movimentações não recorrentes são avaliadas individualmente e submetidas ao Comitê de

Remuneração para deliberação quanto à sua exclusão ou não do cálculo do Patrimônio Líquido base para a valorização

da ação virtual.

No consolidado, ocorreram os seguintes pagamentos aos colaboradores referentes aos Programas de Remuneração de

Longo Prazo:

2013

2014

2015

2012

2017

2016

Em 31 de dezembro de 2018, o Conglomerado registrou na rubrica de Outros Passivos o montante de R$ 296.263 (R$

336.313 em 31 de dezembro de 2017).

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Varejo AtacadoConsolidado

gerencial

Ajustes e

reclassifi-

cações

Consolidado

IFRS

4.752.693 1.265.280 6.017.974 771.105 6.789.079

Provisão para perdas por redução do valor recuperável (1.348.820) (90.135) (1.438.954) (537.567) (1.976.521)

Despesas administrativas e de pessoal (744.414) (372.524) (1.116.938) (631.598) (1.748.536)

Despesas tributárias (389.193) (77.833) (467.026) 5.914 (461.112)

Despesas de depreciação e amortização (29.604) (59.408) (89.012) - (89.012)

Outras Receitas/Despesas Operacionais (374.691) (77.188) (451.879) (76.929) (528.808)

Participação nos lucros (165.153) (145.128) (310.281) 138.610 (171.671)

Impostos e contribuições sobre a renda (833.387) (249.314) (1.082.701) 329.828 (752.873)

Resultado líquido do exercício 867.431 193.750 1.061.182 (636) 1.060.546

Varejo AtacadoConsolidado

gerencial

Ajustes e

reclassifi-

cações

Consolidado

IFRS

4.088.141 1.467.859 5.556.000 (549.166) 6.220.238

Provisão para perdas por redução do valor recuperável (1.180.272) (911.243) (2.091.515) (203.240) (2.294.755)

Despesas administrativas e de pessoal (643.579) (396.214) (1.039.793) (687.632) (1.727.425)

Despesas tributárias (338.398) (87.539) (425.937) (24.068) (450.005)

Despesas de depreciação e amortização (39.107) (22.306) (61.413) (5) (61.418)

Outras Receitas/Despesas Operacionais (416.929) (24.916) (441.845) 1.390.684 (264.565)

Participação nos lucros (133.031) (193.300) (326.331) 161.481 (164.850)

Impostos e contribuições sobre a renda (608.635) 21.698 (586.937) (41.242) (628.179)

Resultado líquido do exercício 728.190 (145.961) 582.229 46.812 629.041

b) Informações patrimoniais por segmento

Varejo Atacado Total Varejo Atacado Total

38.591.625 11.632.587 50.224.212 35.992.148 12.236.056 48.228.204

Impairment sobre ativos financeiros (1) (4.683.797) (1.304.427) (5.988.224) (2.226.175) (2.185.921) (4.412.096)

3.635.150 3.586.859 7.222.009 4.276.790 2.852.913 7.129.703

Total dos ativos 42.480.681 59.806.938 102.287.619 41.056.327 52.497.506 93.553.833

37.949.526 55.212.150 93.161.676 36.774.148 47.548.632 84.322.780

Total do patrimônio liquido 4.531.154 4.594.789 9.125.943 4.282.179 4.948.874 9.231.053 (1)

(2) Inclui ativos financeiros com acordo de revenda, a valor justo por meio de outros resultado abrangentes e custo amortizado, bem como operações de crédito e de

arrendamento mercantil financeiro.

Margem financeira e serviços

Os resultados de segmentos incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser

alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados compreendem principalmente ativos corporativos, despesas da

sede e ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social.

31.12.2018

Ativos tributários diferidos

Total dos passivos

Exercício/2018

31.12.2017

Margem financeira e serviços

Operações de crédito e de arrendamento mercantil

Em 01 de janeiro de 2018, ocorreram reclassificações de títulos decorrentes da adoção do IFRS 9, conforme descrito na nota de práticas contábeis (Nota 4bb).

Informações referentes aos resultados de cada segmento estão incluídas a seguir. O desempenho é avaliado com base

no resultado líquido do período.

a) Demonstração do resultado gerencial por segmento e conciliação do resultado gerencial por segmento com o

resultado consolidado de acordo com as normas IFRS

• Varejo - Operações com característica de concessão de crédito direto ao consumidor, cessões de crédito e cartão de

crédito;

Exercício/2017

O Conglomerado possui dois segmentos, conforme descrito a seguir, que são as unidades de negócio do Conglomerado.

As unidades de negócio oferecem diferentes produtos e serviços e são administradas separadamente, apresentam

modelo de gestão específico, público-alvo, estratégia de marketing e subsegmentação diferentes. O seguinte resumo

descreve as operações em cada um dos segmentos reportáveis do Conglomerado:

• Atacado - Operações e serviços financeiros direcionados principalmente às instituições financeiras e clientes

corporativos com faturamento anual acima de R$200M. As modalidades de produtos e serviços compreendem:

Empréstimos e Financiamentos, Derivativos, Comércio Exterior, Fianças bancárias, Projetos Imobiliários,

Investimentos (Renda Fixa, Fundos de Investimento, Ações e Produtos Estruturados), Pagamentos e serviços de

cobrança.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

37. GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

a) Risco de Crédito

(i) Definição

(ii) Gestão do Risco de Crédito

O monitoramento do risco de crédito do atacado é realizado recorrentemente nas carteiras, capturando sinais de alerta

que identifiquem, com propriedade, antecedência e de forma tempestiva, a deterioração de crédito em nível individual e

agregado visando assegurar a boa qualidade do portfólio. Já no segmento de varejo, a instituição realiza o

monitoramento do risco de crédito por meio de indicadores de desempenho e relatórios gerenciais da carteira de crédito.

Na avaliação são considerados aspectos relativos ao controle acionário e a gestão da empresa, informações econômico-

financeiras, ambiente competitivo, aspectos de mercado e setor econômico, entre outros.

Já no segmento de varejo, as propostas de crédito tramitam por sistema automatizado e parametrizado, suportado por

modelo de score, que propiciam maior agilidade e confiabilidade na tomada de decisão sobre a concessão do crédito,

que são destinados a indivíduos que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade. Para casos onde o modelo

de score não decide automaticamente, a mesa de crédito realiza uma verificação mais detalhada de todos os aspectos

que envolvem o contrato, com intuito de aprovar ou negar a proposta de crédito.

A área de recuperação de crédito trabalha em conjunto com a área de monitoramento a partir do primeiro dia de atraso

observado em operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro e outros ativos financeiros. Diversas estratégias

são utilizadas para maximizar oportunidades de cobrança.

A definição de inadimplência utilizada pelo Banco Votorantim corresponde àquela utilizada na gestão de risco de crédito

dos instrumentos financeiros e considera indicadores qualitativos quando apropriado. São considerados parâmetros de

inadimplência: (a) atraso superior a 90 dias; (b) reestruturação de dívida; e (c) reconhecimento contábil de deterioração

creditícia da dívida.

Para a carteira de negócios do Varejo, considera-se também dados de: (d) óbito; (e) bens não de uso; (f) desaverbação.

Já para o Atacado também é levado em consideração: (g) declaração de falência; e (h) recuperação judicial que limite,

atrase ou impeça o cumprimento das obrigações nas condições pactuadas.

O Conglomerado dispõe de estruturas e políticas gerais e específicas para o gerenciamento de risco e capital, conforme

Resolução nº 4.557, aprovadas pelo Conselho de Administração e os princípios básicos observados na gestão e controle

dos riscos e do capital foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado.

Informações detalhadas sobre o processo de gerenciamento de riscos e capital podem ser observados no documento

“Relatório de Gestão de Riscos e Capital”, elaborado com base no atendimento das circulares BACEN nº 3.678 e nº

3.716, disponível no site de Relações com Investidores em www.bancovotorantim.com.br/ri.

Risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas a:

A Instituição realiza a gestão do risco de crédito por intermédio da adoção de instrumentos e ferramentas que permitem a

identificação, avaliação, mensuração, acompanhamento e reporte do risco incorrido em suas atividades nas principais

etapas da gestão do crédito, sendo elas a concessão de crédito, monitoramento de crédito e recuperação de crédito.

Não cumprimento pela contraparte (o tomador de recursos, o garantidor ou o emissor de título ou valor mobiliário

adquirido), de suas obrigações nos termos pactuados;

Desvalorização, redução de remunerações e ganhos esperados em instrumentos financeiros decorrentes da

deterioração da qualidade creditícia da contraparte, do interveniente ou do instrumento mitigador;

Reestruturação de instrumentos financeiros; ou

Custos de recuperação de exposições de ativos problemáticos.

O processo de concessão de crédito do segmento de atacado é pautado por avaliações detalhadas dos clientes que

desejam renovar ou solicitar créditos ou limites para os seus negócios. No processo de admissão, a Instituição conta com

sistemas para cadastro de clientes, concessão e aprovação de propostas de limites de crédito. Após a avaliação de

determinada oportunidade de concessão de crédito realizada pelos officers, a proposta é inserida em sistema específico

da área de crédito (que possui característica de workflow), podendo ser acompanhado pelos envolvidos, conforme o

nível de alçada específico até a aprovação final do limite e/ou operação de crédito.

As funções de gerenciamento de risco de crédito são desempenhadas por unidades formalmente constituídas, com

equipes tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(iii) Risco de Crédito da Contraparte

A indicação de deterioração de crédito ocorre utilizando-se dias de atraso de forma absoluta. Atrasos acima de 30 dias

são considerados para o aumento significativo de risco. Além disso, para a carteira de negócios do atacado, as regras de

mudança de estágio também consideram critérios quantitativos já que ratings internos são fatores importantes de

classificação. Já para a carteira do varejo, é observado também o behaviour score dos clientes.

Os estágios de enquadramento dos ativos são revistos mensalmente, a fim de capturar eventuais alterações na

capacidade financeira dos clientes. Poderão ocorrer migrações de operações entre os estágios, quando a análise

apontar melhora ou agravamento do risco de crédito da operação.

Um ativo pode migrar de estágio à medida que seu risco de crédito aumentar. Se, em um período subsequente, a

qualidade de um ativo financeiro melhorar ou o aumento significativo no risco de crédito anteriormente identificado for

revertido, o ativo financeiro poderá voltar para estágios anteriores.

O Banco Votorantim considera informações internas de clientes, modelos estatísticos, dias de atraso e análises

qualitativas para determinar a situação de crédito dos contratos da carteira. Após definida a situação de crédito do

contrato, é estabelecida sua classificação em um dos três estágios:

Estágio 1 - Operações em normalidade: Os ativos são enquadrados neste estágio quando em situação de

normalidade, com atraso inferior ou igual a 30 dias, ou sem indicativo de aumento significativo de risco;

Estágio 2 - Operações com aumento significativo de risco: Os ativos são enquadrados neste estágio quando

possuírem atraso superior a 30 dias ou apresentarem aumento significativo de risco;

Estágio 3 - Operações em descumprimento: Os ativos são enquadrados neste estágio quando possuírem atraso

superior a 90 dias ou estiverem em descumprimento qualitativo caracterizado por indicativos de que o cliente não

honrará integralmente a operação de crédito.

O risco de crédito da contraparte é definido como a possibilidade de perdas decorrentes do não cumprimento de

obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam fluxos bilaterais, incluindo a negociação de ativos

financeiros ou de derivativos. O Conglomerado gerencia o risco de crédito da contraparte com base em monitoramento

das exposições que estão associadas a este tipo de risco e realiza a apuração do capital regulatório.

Para determinar se o risco de inadimplência de um ativo financeiro aumentou significativamente, o Banco Votorantim

utiliza informações internas dos clientes, dias de atraso, análises qualitativas e modelos estatísticos, determinando a

situação de crédito dos contratos da carteira.

O Conglomerado considera que o risco de crédito da contraparte está presente principalmente nas operações com

instrumentos financeiros derivativos, operações a liquidar, operações com acordo de revenda e empréstimos de ativos.

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(iv) Exposição a risco de crédito

Ativos sem

garantias

Valor do

ativo

Valor da

garantiaValor do ativo

Valor da

garantiaValor do ativo Ativos Garantias

Ativos financeiros 10.949.085 12.709.144 195.872 121.422 32.884.231 44.029.188 12.830.566

- - - - 1.567.948 1.567.948 -

206.270 233.409 114.366 93.931 15.982.813 16.303.449 327.340

- - - - 13.083.532 13.083.532 -

10.742.815 12.475.735 81.506 27.491 2.249.938 13.074.259 12.503.226

5.386.152 14.866.502 44.838.060 32.510.434 - 50.224.212 47.376.936

Off balance 1.378.215 1.668.682 1.598.569 183.356 2.563.188 5.539.972 1.852.038

Total 17.713.452 29.244.328 46.632.501 32.815.212 35.447.419 99.793.372 62.059.540

Ativos financeiros 11.558.149 12.833.945 704.726 665.913 24.273.381 36.536.256 13.499.858

2.654.752 2.654.752 -

11.338.894 12.562.934 - - - 11.338.894 12.562.934

- - - - 2.527.258 2.527.258 -

110.248 151.053 280.572 258.290 11.084.682 11.475.501 409.343

- - - - 6.513.061 6.513.061 -

109.007 119.958 424.154 407.623 1.493.628 2.026.790 527.581

8.975.820 16.535.526 39.252.384 26.038.672 - 48.228.204 42.574.198

Off balance 775.046 1.987.105 72.650 17.969 4.014.037 4.861.733 2.005.074

Total 21.309.015 31.356.576 40.029.760 26.722.554 28.287.418 89.626.193 58.079.130

(v) Provisão para perdas por redução ao valor recuperável

TotalAtivos com insuficiência de

garantias

Caixa e equivalente de caixa

Avaliações de redução no valor recuperável de ativos financeiros são baseados no modelo de perda de crédito esperada

e classifica os ativos financeiros em três estágios:

Estágio 1 – Perda de crédito esperada para 12 meses aplicável aos ativos financeiros originados ou comprados sem

problema de recuperação de crédito, considerando eventos de inadimplência possíveis dentro de 12 meses;

Estágio 2 – Perda de crédito esperada ao longo da vida do instrumento financeiro aplicável aos ativos financeiros

originados ou comprados sem problemas de recuperação de crédito cujo risco de crédito aumentou significativamente,

considerando os eventos de inadimplência ao longo de toda a vida do contrato; e

Ativos financeiros mantidos até o

vencimento

Empréstimos e recebíveis (saldo bruto)

Ativos com excesso de

garantias

31.12.2018

Ativos financeiros mensurados ao valor

justo por meio do resultado

Ativos financeiros mensurados ao valor

justo por meio de outros resultados

abrangentes

Ativos financeiros mensurados pelo

custo amortizado

Operações de crédito e de

arrendamento mercantil financeiro

(saldo bruto)

31.12.2017

Ativos financeiros mensurados ao valor

justo por meio do resultado

Ativos financeiros disponíveis para

venda

O valor contábil dos ativos financeiros e os saldos Off Balance representam a exposição máxima do crédito. A exposição

máxima do risco do crédito na data das Demonstrações Contábeis é de:

Caixa e equivalente de caixa

Ativos financeiros com acordo de

revenda

Instrumentos financeiros derivativos

Estágio 3 – Perda de crédito esperada para ativos com problemas de recuperação aplicável aos ativos financeiros

originados ou comprados com problemas de recuperação de crédito.

Para a mensuração da perda de crédito esperada, os ativos financeiros são classificados em grupos de ativos com

características de risco de crédito de forma compartilhada e avaliados coletivamente. A avaliação coletiva dos

empréstimos leva em consideração características como o tipo do instrumento (agrupamento por produto e modalidade),

o tipo de garantia, a classificação interna de risco, dentre outros fatores.

Para a carteira de negócios do varejo, o cálculo de perda esperada é realizado com base em modelos estatísticos nos

estágios iniciais da relação com o cliente e em behaviour score quando os clientes já possuem relação com o Banco. Já

para o atacado, baseia-se em informações tais como a situação econômico-financeira da contraparte, o grupo econômico

a que pertence, sua capacidade de geração de caixa, a situação atual e as perspectivas do segmento em que atua.

71

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(vi) Movimentação dos ativos modificados (créditos renegociados)

Exercício/

2018

Exercício/

2017

Saldo inicial 5.671.132 6.765.372

Contratações 2.962.820 4.547.480

(Recebimento) e apropriação de juros (3.199.138) (4.972.006)

Baixa para prejuízo (548.638) (669.714)

Saldo final 4.886.176 5.671.132

(vii) Garantias prestadas (Off Balance)

31.12.2017

Comércio IndústriaInstituições

Financeiras

Pessoas

FísicasServiços Outros Total Total

Avais e Fianças 520.182 1.333.790 1.066.036 10.438 2.397.503 212.023 5.539.972 4.861.733

Total 520.182 1.333.790 1.066.036 10.438 2.397.503 212.023 5.539.972 4.861.733

31.12.2017

Centro-Oeste Nordeste Sul Sudeste Total Total

Avais e Fianças 14.000 140.177 107.105 5.278.690 5.539.972 4.861.733

Total 14.000 140.177 107.105 5.278.690 5.539.972 4.861.733

31.12.2018 %

Estágio 1 3.737.382 67%

Estágio 2 1.707.338 31%

Estágio 3 95.252 2%

Total 5.539.972 100%

(viii) Garantias recebidas

Em 31 de dezembro de 2018, as garantias prestadas estão segregadas nos seguintes estágios:

O Banco Votorantim utiliza garantias com o objetivo de reduzir a ocorrência de perdas em operações com risco de

crédito, gerenciando-as de modo que sejam suficientes e legalmente executáveis.

A exposição máxima ao risco de crédito para a carteira de compromissos de crédito por avais e fianças, registrados em

contas de compensação, na data das Demonstrações Contábeis, por ramo de atuação da contraparte, é de:

31.12.2018

A exposição máxima ao risco de crédito para a carteira de compromissos de crédito por avais e fianças, registrados em

contas de compensação, na data das Demonstrações Contábeis, por região geográfica da contraparte, é de:

31.12.2018

Ainda para a carteira de negócios do atacado, durante o processo de avaliação de empréstimos e do cálculo de rating

dos clientes, o Banco Votorantim verifica, dentre outros fatores, o forecast das companhias. São avaliados para

apuração do forecast: as perspectivas do setor no qual o cliente está inserido, as perspectivas da condição econômica-

financeira da empresa e a previsibilidade de receitas, custos e estabilidade do planejamento estratégico de seus players.

Os requisitos utilizados no IFRS 9 alteraram as regras de provisão pela substituição de modelos baseados em conceito

de perda incorrida, que vem perdendo eficiência em ambientes econômicos mais instáveis. Diante deste fato, as novas

regras utilizam o conceito de perda esperada de crédito em que todas as operações têm provisões desde a sua origem,

sendo agravadas à medida que sua situação de risco de crédito se deteriora.

Quando não há expectativas de recuperação de um ativo financeiro, sua baixa é realizada simultaneamente com a

reversão da provisão para perda de crédito esperada relacionada, sem efeitos na Demonstração Consolidada de

Resultado.

Um ativo financeiro é baixado quando: (i) o Conglomerado não tiver perspectivas razoáveis de recuperar nenhum fluxo

de caixa adicional do ativo financeiro; (ii) os direitos contratuais relativos aos respectivos fluxos de caixa expirarem; ou

(iii) o Conglomerado transferir para terceiros a maioria dos riscos e benefícios associados à operação.

Os principais tipos de garantias da carteira de negócios Varejo são: veículos – neste tipo de operação, a alienação

fiduciária do próprio veículo é utilizada como garantia; Crédito Pessoal com Garantia – empréstimo que contém como

garantia o bem do cliente;

Já na carteira do Atacado, são solicitadas como garantias, principalmente: cessão de direitos creditórios, alienação

fiduciária de imóveis e veículos, aval e hipoteca.72

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31.12.2017

Comércio IndústriaInstituições

FinanceirasPessoa Física Serviços Total Total

Avais e Fianças 3.115.530 3.555.515 - 147.452 1.930.501 8.748.998 8.993.000

Títulos e Valores Mobiliários 884.082 946.128 514.035 277.663 738.823 3.360.731 5.009.388

Máquinas e Equipamentos 208.481 396.562 - - 71.459 676.502 866.107

Hipotecas 1.032.726 1.895.241 - 300.472 1.026.798 4.255.237 5.239.108

Outros 521.758 1.228.736 - - 452.088 2.202.582 1.299.665

Total 5.762.577 8.022.182 514.035 725.587 4.219.669 19.244.050 21.407.268

As garantias recebidas por região geográfica da contraparte, são de:

31.12.2017

Centro - Oeste Nordeste Sul Sudeste Total Total

Avais e Fianças 13.908 18.009 67.303 8.649.778 8.748.998 8.993.000

Títulos e Valores Mobiliários - 4.505 35 3.356.191 3.360.731 5.009.388

Máquinas e Equipamentos 3.725 4.810 4.051 663.916 676.502 866.107

Hipotecas 29.445 - 83.318 4.142.474 4.255.237 5.239.108

Outros 9.854 3.542 10.584 2.178.602 2.202.582 1.299.665

Total 56.932 30.866 165.291 18.990.961 19.244.050 21.407.268

(ix) Transferência de ativos financeiros que não são desreconhecidos

31.12.2018 31.12.2017

Ativos financeiros transferidos 29.547.888 27.009.416

Ativos financeiros com acordo de revenda (Nota 13) 8.975.899 10.509.572

Ativos financeiros mensurados ao valor justo no resultado 6.969.934 1.433.347

Ativos financeiros mensurados ao valor justo em outros resultados abrangentes 6.414.083 -

Ativos financeiros disponíveis para venda - 4.763.037

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado 1.978.138 -

Ativos financeiros mantidos até o vencimento - 1.986.735

Operações de crédito (1) 5.209.834 -

Empréstimos e recebíveis (1) - 8.316.725

Passivos associados (30.719.985) (27.481.965)

Passivos financeiros ao custo amortizado (Notas 20a e 20b) (28.964.716) (22.869.077)

Passivos financeiros ao valor justo no resultado (Nota 19) (1.755.269) (4.612.888)

Total (1.172.097) (472.549) (1)

31.12.2018

Os ativos financeiros referem-se aos créditos cedidos com coobrigação e os passivos financeiros associados a ativos transferidos referem-se aos cessionários (cessões

com coobrigação).

O Conglomerado transfere ativos financeiros através das seguintes transações:

31.12.2018

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, o Conglomerado efetuou transações que resultaram na

transferência de ativos financeiros representados por títulos e valores mobiliários de emissão pública e operações de

crédito e de arrendamento mercantil para clientes. De acordo com as condições das operações em que o Conglomerado

retém substancialmente riscos e benefícios sobre essas transações, os ativos financeiros transferidos continuam sendo

reconhecidos em sua totalidade nos livros da instituição.

A exposição máxima de risco de crédito e suas respectivas garantias são apresentadas na nota explicativa 37a(iv)

Exposição a risco de crédito.

Em situações em que o valor da garantia associada é suficiente para cobrir parte da dívida, o reconhecimento de perda

sobre essa exposição é ponderado considerando-se o valor de tal garantia, dado que o Conglomerado julga ser possível

o recebimento de parte deste valor através da execução dos bens.

Para a vinculação de garantias, os bens são submetidos à avaliação técnica e têm seus valores atualizados

regularmente, a depender da modalidade da garantia. No caso de garantia pessoal, é analisada também a situação

econômico-financeira dos avalistas ou fiadores.

As garantias recebidas em operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro, concessões de avais e fianças

e em operações com títulos e valores mobiliários do segmento atacado, na data das Demonstrações Contábeis, por ramo

de atuação da contraparte, são de:

73

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Venda com compromisso de recompra

Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios

(x) Instrumentos derivativos sujeitos a compensação com acordos master executáveis de liquidação

DescriçãoSaldos

liquidos

Derivativos

66.133 (69.140) (3.007)

35.439 (60.826) (25.387)

b) Risco de mercado

(i) Definição

(ii) Gestão do Risco de Mercado

Venda com compromisso de recompra são transações nas quais o Conglomerado vende um título, em sua maioria de

emissão pública, e simultaneamente se compromete a comprar esse mesmo título com preço fixo, em data futura. O

Conglomerado continua reconhecendo o título em sua totalidade no balanço patrimonial porque os riscos e benefícios

dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, os rendimentos que os títulos oferecem são reconhecidos pelo

Conglomerado.

O Conglomerado transfere o direito de receber o fluxo financeiro futuro dos ativos financeiros classificados como

operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro ao cessionário, mediante recebimento de uma quantia em

caixa, calculada na data da transferência. Contudo, o Conglomerado continua reconhecendo em seu balanço

patrimonial, os saldos dos ativos financeiros em rubricas destacadas porque os riscos e benefícios dos títulos foram

substancialmente retidos, isto é, qualquer situação de inadimplência ocorrida nos recebíveis transferidos é de inteira

responsabilidade do Conglomerado. Por conta desta responsabilidade perante o cessionário, um passivo financeiro

associado é reconhecido.

O Conglomerado detém garantias para operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro na forma de

hipotecas sobre propriedades, valores mobiliários e outras garantias.

O Conglomerado contrata operações de derivativos, através de Contrato Geral de Derivativo (CGD) e Contrato para

Operações de Derivativo (COD) que preveem pagamentos líquidos. Em geral, com base nesses contratos os montantes

detidos por cada contraparte em um determinado dia em relação a todas as transações em aberto e na mesma moeda,

são agregados em um único montante líquido que é pago pela parte para a outra. Em certas circunstâncias, por exemplo,

quando um evento de inadimplência ocorre, todas as transações em aberto sob esse contrato são encerradas, então o

valor de encerramento é apurado e apenas um único montante líquido é pago para liquidação de todas as transações.

Esses contratos não atendem os critérios para compensação de saldos no Balanço Patrimonial. Isso porque atualmente

o Conglomerado não possui nenhum direito legalmente exercível para compensar os montantes reconhecidos, uma vez

que o direito de compensação só pode ser exercido na ocorrência futura de determinados eventos, tais como a

inadimplência das operações.

As funções de gerenciamento de risco de mercado compreendem um conjunto de atividades funcionais que permeiam

toda a cadeia de negócio, desde o desenvolvimento de produtos, a negociação de operações, a modelagem e o controle

de risco de mercado e de resultado e a formalização, contabilização e liquidação de operações, bem como o

acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados.

Tais funções são desempenhadas por unidades funcionais formalmente constituídas, com equipes tecnicamente

capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas.

O Conglomerado adota um conjunto de medidas objetivas para gestão e controle de riscos de mercado:

A tabela a seguir indica os valores contábeis dos instrumentos financeiros reconhecidos que estão sujeitos aos contratos

mencionados acima.

2018

2017

Valores brutos de passivos

financeiros reconhecidos

Valores brutos de ativos

financeiros reconhecidos

O risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes da flutuação nos

valores de mercado de exposições detidas por uma Instituição Financeira. Estas perdas financeiras podem ser incorridas

em função do impacto produzido pela variação de fatores de risco, tais como taxas de juros, das paridades cambiais, dos

preços de ações e de commodities , entre outros.

74

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

A tabela a seguir apresenta o VaR mínimo, médio e máximo da carteira trading.

Período Mínimo Médio Máximo

8.767 31.158 150.868

Janeiro a Dezembro/ 2017 12.668 53.917 112.888

Para fins da gestão e o controle consolidado do risco de mercado das exposições, as operações são segregadas em

dois tipos de carteiras, de acordo com a sua estratégia de negócio: carteira trading (negociação) ou carteira banking

(não-negociação).

A carteira banking é composta pelas exposições estruturais, decorrentes da concessão e manutenção das operações de

crédito, propriamente ditas, e das captações, que proveem funding para estas operações de crédito, independentemente

dos prazos e moedas das operações ou de suas segmentações comerciais (varejo e atacado: middle ou corporate).

Também são consideradas na carteira banking as operações destinadas a hedging do patrimônio ou das operações de

crédito ou de captação integrantes da carteira banking.

Esta carteira é também conhecida como a carteira estrutural, por compreender a gestão estrutural dos descasamentos

entre ativos e passivos. Até janeiro de 2018 para a mensuração do risco da carteira banking, a Instituição adotava a

metodologia de VaR por simulação histórica e a metodologia adota os preceitos estabelecidos pelo Bacen, por meio da

Circular nº 3.365, de 12/09/2007.

Ao longo de 2017 a Instituição realizou evoluções nas métricas de gestão do risco de IRRBB com o objetivo de se

adequar as novas normas regulatórias (Resolução nº 4.557 vigente para Instituições classificadas como S2 a partir de

fevereiro de 2018) e aos princípios recomendados de Basiléia. Nesse contexto, a avaliação e o controle do risco de taxas

de juros envolve a mensuração das seguintes métricas:

A carteira trading abrange todas as operações, instrumentos financeiros, mercadorias ou derivativos, detidas com a

intenção de negociação, ou giro, ou destinadas a hedging de outras operações integrantes da carteira trading , e que não

estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. A carteira banking abrange todas as operações não classificadas

como trading .

Delta EVE (Change in Economic Value of Equity): A abordagem de valor econômico calcula o efeito da variação da

taxa de juros a partir da remarcação econômica dos ativos e passivos da Instituição. Esta métrica avalia o impacto no

capital da instituição decorrente da venda ou liquidação hipotética de suas posições (ativos e passivos) em condições

diferentes das vigentes no mercado;

VaR (Valor em risco): busca determinar o risco decorrente de exposições de mercado, por meio da determinação da

maior perda esperada dentro de um intervalo de confiança e de um horizonte de tempo;

Teste de estresse: é utilizado para estimar as oscilações potenciais de valor nos instrumentos financeiros, que

ocorrem em função de movimentos extremos das variáveis de mercado (ou fatores de risco);

Capital regulatório de risco de mercado: compreende o capital regulatório apurado em decorrência das exposições das

carteiras de negociação e não-negociação;

Análises de sensibilidade: é utilizada para estimar as oscilações potenciais de valor nos instrumentos financeiros, que

ocorrem em função de oscilações nos fatores de risco;

Análise de GAP: consiste na mensuração dos descasamentos de fluxos de caixa por fator de risco. A análise é feita

para o Consolidado e para as carteiras de negociação e não-negociação; e

sVar (VAR estressado). sVAR consiste numa medida complementar ao Var histórico, com o objetivo de simular, para a

carteira atual da Instituição o impacto de períodos históricos de estresse não considerados na janela histórica de

retornos do VAR.

As medidas de risco são utilizadas em conjunto com limites para a gestão do risco de mercado. Estes limites

compreendem a definição dos valores máximos autorizados, em aderência às estratégias adotadas, ao leque de

operações e produtos com negociação autorizada e consistentemente às premissas e metas orçamentárias.

A carteira trading é composta pelas operações que o Conglomerado possui e que estão disponíveis para negociação.

Para a mensuração do risco da carteira trading, o Conglomerado adota metodologia de VaR por simulação histórica.

O estabelecimento de limites tem por base o apetite de risco e é definido de tal forma a possibilitar, de forma pragmática,

o cumprimento das metas de performance financeira pretendidas. Os limites e as metas são compatibilizados por

ocasião da programação orçamentária. Os valores estabelecidos nos limites são atualizados e revistos com

periodicidade mínima anual, juntamente com programação orçamentária.

Janeiro a Dezembro/ 2018

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(iii) Análises de Sensibilidade

Análise de Sensibilidade 1

Carteira Trading

+ 100 bps - 100 bps + 100 bps - 100 bps

Taxa prefixada 1.699 (1.366) (1.177) 1.549

199 (1.354) (6.179) 6.847

Índices de preços (484) 514 237 (159)

Carteira Trading e Banking

+ 100 bps - 100 bps + 100 bps - 100 bps

Taxa prefixada (106.368) 109.122 (110.160) 111.131

33.454 (33.575) 7.651 (6.066)

Índices de preços (16.298) 17.070 (12.628) 13.313

TR/TBF 5.977 (6.295) 6.874 (7.248)

Análise de Sensibilidade 2

Risco de variação de cupons de índices de preços

Risco de variação de cupom de TR e TBF

• Cenário 2 - Cenário onde as moedas e o índice IBOVESPA sofrem choques de 25% e as taxas de juros sofrem

choques paralelos de 25% sobre o valor de fechamento em 31 de dezembro de 2018.

• Cenário 3 - Cenário onde as moedas e o índice IBOVESPA sofrem choques de 50% e as taxas de juros sofrem

choques paralelos de 50% sobre o valor de fechamento em 31 de dezembro de 2018.

São realizadas simulações que medem o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços sobre as

exposições mantidas pelo Conglomerado, tendo como objetivo simular os efeitos no resultado diante de três cenários

específicos, conforme apresentado a seguir:

• Cenário 1 - Na construção desse cenário, as moedas e o índice IBOVESPA sofrem choques de 1% sobre o valor de

fechamento em 31 de dezembro de 2018. As curvas de juros pré-fixado, de cupons de índice de preços, de cupons de

moeda estrangeira e demais cupons de taxa de juros sofrem choques paralelos de 10 pontos base, ou seja, todos os

valores, independente do prazo, aumentam em 0,10%.

31.12.2018 31.12.2017ConceitoFator de risco

Risco de variação de cupom cambial

Risco de variação das taxas prefixadas de juros

Cupons de moedas

estrangeiras

Risco de variação das taxas prefixadas de juros

Risco de variação de cupom cambial

Risco de variação de cupons de índices de preços

Fator de risco Conceito

Choque da taxa básica de juros

31.12.2018 31.12.2017

Cupons de moedas

estrangeiras

Choque da taxa básica de juros

Delta NII (Change in Net Interest Income): A abordagem de variação de margem de juros tem por objetivo capturar os

efeitos das variações nas receitas de intermediação da Instituição decorrentes de variações das taxas de juros.

O Conglomerado adota sistemas corporativos para mensuração e controle de riscos de mercado, combinando aplicativos

desenvolvidos internamente com soluções de mercado, de atestada robustez.

Complementarmente, o Conglomerado adota processo estruturado para a comunicação dos assuntos relacionados ao

gerenciamento de riscos de mercado que compreende a emissão periódica de relatórios que demonstram os níveis de

utilização dos limites utilizados, a realização periódica de fóruns colegiados de acompanhamento, e emissão de

mensagens eletrônicas específicas em situação de extrapolação de limites ou desenquadramentos de operações.

O Conglomerado utiliza duas metodologias de análise de sensibilidade das suas exposições:

Inicialmente, utiliza como método a aplicação de choques paralelos nas curvas dos fatores de risco mais relevantes. Tal

método tem como objetivo simular os efeitos no resultado do Conglomerado diante de cenários eventuais, os quais

consideram possíveis oscilações nas taxas de juros praticadas no mercado. Para efeito de simulação, são considerados

dois cenários eventuais, nos quais o fator de risco analisado sofreria um aumento ou uma redução da ordem de 100

pontos base.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Carteira Trading

Variação de

taxasResultado

Variação de

taxasResultado

Variação de

taxasResultado

1.136.038 Aumento 14.337 Redução (240.974) Redução (494.297)

(1.175.285) Aumento 3.473 Redução (25.092) Redução (52.855)

25.089 Aumento (37.766) Aumento (749.122) Aumento (1.248.679)

162.697 Aumento 365 Redução (2.553) Redução (5.224)

20.226 Aumento 476 Redução (1.943) Redução (1.950)

(473.522) Aumento (134) Redução (1.818) Aumento (2.737)

676.273 Aumento (646) Aumento (3.109) Aumento (6.080)

198.722 Aumento (2.695) Aumento (49.270) Aumento (80.388)

(297.775) Aumento 21 Redução (118) Redução (192)

78.383 Aumento 4 Redução (439) Aumento (1.078)

Índice de preços / Risco de variação de

cupons de índices de preços

Taxa prefixada / Risco de variação das

taxas prefixadas de juros

Taxa prefixada / Risco de variação das

taxas prefixadas de juros

31.12.2018

Cupons de moedas estrangeiras / Risco

de variação de cupom cambial

Cupons de moedas estrangeiras / Risco

de variação de cupom cambial

Variação cambial / Risco de variação das

taxas de câmbio

Outros / Risco de variação dos demais

cupons

31.12.2017

Na análise feita para as operações classificadas na carteira banking, tem-se que a valorização ou a desvalorização em

decorrência de mudanças em taxa de juros e preços praticados no mercado, não representam impacto financeiro e

contábil significativo sobre o resultado do Conglomerado. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por

operações de crédito, captações de varejo e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado,

principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas

carteiras apresentarem como principal característica a classificação contábil de ativos financeiros mensurados ao valor

justo por meio de outros resultados abrangentes e, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros ou preços são

refletidos no Patrimônio Líquido e não no resultado. Há também operações atreladas naturalmente a outros instrumentos

(hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.

Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a carteira trading, composta por títulos públicos e

privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações com acordo de recompra, e

banking, apresentando os valores observados em cada data base:

ExposiçãoFator de risco / Conceito

Cenário I Cenário II Cenário III

Variação cambial / Risco de variação das

taxas de câmbio

Índice de preços / Risco de variação de

cupons de índices de preços

Outros / Risco de variação dos demais

cupons

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Carteira Trading e Banking

Variação de

taxasResultado

Variação de

taxasResultado

Variação de

taxasResultado

(2.673.457) Aumento (7.156) Aumento (117.546) Aumento (236.930)

(8.516.886) Aumento 10.020 Redução (84.254) Redução (170.575)

25.089 Aumento 6.299 Redução (170.535) Redução (395.772)

(346.454) Aumento 1.182 Aumento (2.908) Aumento (5.854)

28.499 Aumento 550 Manutenção - Manutenção -

1.117.097 Aumento (2.863) Aumento (19.282) Aumento (38.011)

34.351 Aumento 476 Redução (1.943) Redução (1.950)

5.967.541 Aumento (11.093) Aumento (189.284) Aumento (377.420)

(3.886.266) Aumento 722 Redução (8.775) Redução (17.325)

198.722 Aumento (2.021) Aumento (35.646) Aumento (57.682)

(283.461) Aumento 677 Aumento (913) Aumento (1.832)

25.807 Aumento 251 Aumento - Aumento -

141.395 Aumento (1.293) Aumento (8.599) Aumento (16.902)

90.824 Aumento 4 Redução (439) Aumento (1.078)

(iv) Testes de Estresse

Testes Retrospectivos

Cupons de moedas estrangeiras / Risco

de variação de cupom cambial

Outros / Risco de variação dos demais

cupons

Variação cambial / Risco de variação das

taxas de câmbio

Taxa prefixada / Risco de variação das

taxas prefixadas de juros

31.12.2018

Cenário I

Fator de risco / Conceito Exposição

TJLP / Risco de variação de cupom de

TJLP

31.12.2017

Cupons de moedas estrangeiras / Risco

de variação de cupom cambial

Variação cambial / Risco de variação das

taxas de câmbio

TJLP / Risco de variação de cupom de

TJLP

TR/TBF / Risco de variação de cupom de

TR e TBFÍndice de preços / Risco de variação de

cupons de índices de preços

Outros / Risco de variação dos demais

cupons

Cenário I - Nesse cenário, as curvas de juros sofrem choques paralelos positivos; a taxa de câmbio (reais/dólar)

considerada é de R$ 4.38; as commodities sofrem choques positivos de 10% sobre o valor de fechamento em 31 de

dezembro de 2018; e é aplicada uma variação negativa de -15.28% no Índice BOVESPA.

O Conglomerado utiliza métricas de estresse resultantes de simulações de suas exposições sujeitas a riscos de mercado

sob condições extremas, tais como crises financeiras e choques econômicos. Estes testes objetivam dimensionar os

impactos de eventos plausíveis, mas com baixa probabilidade de ocorrência. O programa de testes de estresse de risco

de mercado do Conglomerado faz uso de métodos de avaliação baseados em testes retrospectivos.

Taxa prefixada / Risco de variação das

taxas prefixadas de juros

Cenário II Cenário III

O teste retrospectivo de estresse estima a variação das exposições da carteira consolidada do Banco, mediante a

aplicação de choques nos fatores de risco equivalentes aos registrados em períodos históricos de estresse do mercado,

considerando os seguintes parâmetros:

• Extensão da série histórica para determinação dos cenários: 2005 até a data-base de referência;

• Período de manutenção: retornos acumulados de 10 dias úteis;

• Periodicidade do teste: diária.

Os resultados dos testes retrospectivos de estresse objetivam avaliar a capacidade de absorção de grandes perdas e

identificar eventuais medidas para redução dos riscos da instituição.

Para as estimativas de ganhos e perdas do teste retrospectivo de estresse na carteira consolidada, em 31 de dezembro

de 2018 e com base na percepção da alta Administração acerca do comportamento das ações, commodities, moedas

estrangeiras e taxas de juros, foram utilizados dois cenários:

Cenário II - Nesse cenário as curvas de juros sofrem choques paralelos negativos; a taxa de câmbio (reais/dólar)

considerada é de R$ 3.45; as commodities sofrem choques negativos de 10% sobre o valor de fechamento em 31 de

dezembro de 2018; e é aplicada uma variação positiva de 24.49% do Índice BOVESPA.

TR/TBF / Risco de variação de cupom de

TR e TBF

Índice de preços / Risco de variação de

cupons de índices de preços

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Estimativas de maiores perdas do teste retrospectivo de estresse – Carteira Consolidada

Exposição Estresse Exposição Estresse

34.351 (965) 35.742 (381)

Moedas estrangeiras 25.089 (4.181) 198.722 (273.613)

(10.391.200) (236.499) 1.965.016 (136.211)

Total (10.331.760) (241.645) 2.199.480 (410.205)

Estimativas de maiores ganhos do teste retrospectivo de estresse – Carteira Consolidada

Exposição Estresse Exposição Estresse

34.351 8.983 35.742 -

Moedas estrangeiras 25.089 6.486 198.722 374.526

(10.391.200) 218.874 1.965.016 167.721

Total (10.331.760) 234.343 2.199.480 542.247

c) Risco de liquidez

(i) Definições

(ii) Gestão do Risco de Liquidez

Manutenção de nível adequado de ativos livres com alto grau de monetização e uso de parâmetro referencial de

liquidez (caixa alvo);

A gestão da liquidez do Conglomerado é de responsabilidade da área de Tesouraria e a gestão do risco de liquidez é

realizada pela área de Riscos que avalia e monitora o risco da Instituição, estabelecendo os processos, ferramentas e

limites necessários para a geração e análise de cenários prospectivos e o acompanhamento e adequação aos níveis de

apetite a este risco estabelecido pela Alta Administração.

O risco de liquidez é definido pela:

A possibilidade de o Conglomerado não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e

inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações

diárias e sem incorrer em perdas significativas; e

A possibilidade de o Conglomerado não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho

elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.

Gestão do perfil de descasamento temporal entre passivos e ativos, captações e operações de crédito concedidas,

otimizando a alocação de recursos próprios e minimizando o risco de liquidez;

Otimização da diversificação das fontes de captação, monitorando a concentração dos provedores de funding, e pela

prática de remuneração em aderência aos níveis praticados no mercado para recursos de terceiros, e ao nível de

retorno esperado pelos acionistas para os recursos próprios.

A estrutura de gerenciamento do risco de liquidez identifica, mensura, avalia, monitora, reporta, controla e propõe ações

de mitigação dos riscos associados ao Conglomerado Prudencial por meio das seguintes práticas:

Fator de risco31.12.2018 31.12.2017

Taxa de juros

Os valores demonstrados nas tabelas representam as maiores perdas e os maiores ganhos na carteira consolidada

dentre os cenários da série histórica utilizados na simulação.

O Conglomerado mantém um plano de contingência estruturado e revisado periodicamente com o objetivo de possibilitar,

a curto prazo, a recomposição dos níveis pré-estabelecidos de caixa, com a atribuição de responsáveis e instrumentos.

As funções de gerenciamento de risco de liquidez são desempenhadas por unidades funcionais segregadas,

formalmente constituídas, formadas por equipes capacitadas e com atribuições claramente definidas.

Taxa de juros

Seguem os resultados do teste retrospectivo de estresse da carteira consolidada de acordo com o programa de teste de

estresse de risco de mercado do Conglomerado.

Ações

Ações

Fator de risco31.12.2018 31.12.2017

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Indicador de liquidez de curto prazo

Total HQLA

d) Risco operacional

(i) Definições

31.12.2018

Cenários de estresse: compreendem simulações do impacto nas carteiras decorrente de condições extremas de

mercado e/ou da dinâmica e da composição das carteiras, que possam alterar de forma significativa os cenários

projetados de liquidez do Banco;

Adicionalmente, a Instituição adota processo estruturado para a comunicação dos assuntos relacionados ao

gerenciamento de riscos de liquidez. Este processo de comunicação compreende:

185%

As principais medidas objetivas para a para gestão e controle de riscos de liquidez são:

11.515

6.2367.193

11.722

163%

Total de saídas líquidas de caixa

Em dezembro/18, a média do LCR foi de 163%, acima do requisito mínimo regulamentar que é de 90%. O índice reflete

uma gestão conservadora da liquidez e do funding da Instituição.

Cenários orçamentários: compreendem a apuração do perfil futuro de liquidez, com premissas consistentes com o

planejamento orçamentário, tendo por base a premissa geral de rolagem das carteiras atuais;

Análises de sensibilidade: compreendem simulações de sensibilidade no perfil futuro de liquidez em função de

pequenas oscilações nas condições de mercado e/ou na dinâmica e composição das carteiras; e

O risco operacional é definido como a possibilidade da ocorrência de perdas resultantes de eventos externos ou de

falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas ou sistemas. Esta definição inclui o Risco Legal

associado à inadequações ou deficiências em contratos firmados pelo Conglomerado, às sanções em razão de

descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas

pelo Conglomerado. Entre os eventos de risco operacional, incluem-se:

A emissão periódica de relatórios objetivos, nos quais são apresentados os cenários de liquidez e a evolução do perfil

das carteiras de captação, bem como demonstrados os níveis de utilização de limites autorizados; e

A realização periódica dos fóruns colegiados de acompanhamento, em observância às alçadas decisórias.

• Fraudes internas e externas;

• Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;

• Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;

• Danos a ativos físicos próprios ou em uso pelo Conglomerado;

• Situações que acarretem a interrupção das atividades do Conglomerado;

• Falhas em sistemas, processos ou infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI);

• Falhas na execução, no cumprimento de prazos ou no gerenciamento das atividades pelo Conglomerado.

31.12.2017

O limite referencial de liquidez e o caixa mínimo operacional compreendem o estabelecimento de intervalos e

patamares mínimos aceitáveis, configurando limites prospectivos para cenários adversos de liquidez;

Cenários de vencimento: compreendem a apuração do perfil futuro de liquidez, tendo por base a premissa geral de

vencimento das carteiras atuais e todos os fluxos de caixa;

LCR

Perfil de concentração de captação: compreende o acompanhamento do perfil de concentração das carteiras, em

termos de volumes, prazos, instrumentos, segmentos e contrapartes.

O CMN por meio da Resolução nº 4.401 estabelece os limites mínimos do Indicador de liquidez de curto prazo (LCR) e

as condições para sua observância. O LCR é uma métrica que tem por objetivo mostrar que as instituições financeiras

possuem recursos de alta liquidez para resistir a um cenário de estresse no horizonte de 30 dias, mediante critérios

estabelecidos pela regulamentação.

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(ii) Gerenciamento do risco operacional

e) Gerenciamento do Capital

(i) Capital regulamentar

As funções de gerenciamento de capital são desempenhadas por unidades formalmente constituídas, com equipes

tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas.

O Capital regulamentar, classificado como Patrimônio de Referência (PR), é o patrimônio utilizado como base para

verificação do cumprimento dos limites operacionais das instituições financeiras.

As funções de gerenciamento de risco operacional compreendem um conjunto de atividades que permeiam toda a

”cadeia de negócio”, desenvolvimento de produtos, negociação e desembolso de operações, modelagem e controle do

risco operacional e o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados.

Testes de estresse e seus impactos no capital;

O gerenciamento do risco operacional tem como objetivo apoiar a gestão dos negócios por meio da avaliação e controle

do risco, da captura e gestão da base de perdas operacionais e da mensuração do capital alocado para risco

operacional, possibilitando a priorização e implantação de planos de melhoria de processos, de acordo com os níveis de

tolerância ao risco definidos pela Alta Administração.

Metodologia de apuração da exigência de manutenção de Capital, adotando requerimentos mínimos de capital

regulamentar (PR), de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal (ACP). O ACP é

composto pelas parcelas de ACPConservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico, definidas pela Resolução nº 4.193

do CMN e em vigor desde 2016.

Reporte ao regulador relativos à gestão de capital, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais e Relatório

Anual do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP).

A partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do

Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por

Basileia III. As normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:

A Resolução CMN nº 4.192 define os itens referentes aos ajustes prudenciais a serem deduzidos do Patrimônio de

Referência, tais como créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou

receitas tributárias futuras para sua realização, créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de

contribuição social sobre o lucro líquido, ágios pagos na aquisição de investimentos com expectativa de rentabilidade

futura, dentre outros.

Relatórios gerenciais para a Alta Administração (diretoria e Conselho de Administração);

Avaliação de Suficiência de Capital na Visão Regulatória e Econômica; e

Em linha com a Resolução nº 4.557 do Conselho Monetário Nacional (CMN), e Circular nº 3.846 do BACEN, a Instituição

dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do capital, aprovado pelo Conselho de Administração,

em consonância com o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), contemplando os seguintes

itens:

A gestão do Capital na instituição é realizada com o objetivo de garantir a adequação aos limites regulatórios e o

estabelecimento de uma base sólida de capital que viabilize o desenvolvimento dos negócios e operações de acordo

com o plano estratégico da instituição.

As funções de gerenciamento de risco operacional são desempenhadas por unidades funcionais segregadas,

formalmente constituídas, formadas por equipes capacitadas e com atribuições claramente definidas.

Gestão de capital por meio de processo contínuo de planejamento, avaliação, controle e monitoramento do capital

necessário para fazer frente aos riscos relevantes;

Políticas e estratégias documentadas;

Fóruns específicos para compor estratégias e efetuar a gestão do uso do capital;

Plano de capital para três anos, abrangendo metas e projeções de capital, principais fontes de captação e plano de

contingência de capital;

Metodologia de apuração do capital regulamentar (PR), que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I

composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;

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Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(ii) Ativo Ponderado pelo Risco - RWA

(iii) Índices de Capital

(iv) Suficiência de Capital (Visão Regulatória)

Para fins de cálculo do requerimento mínimo de capital, apura-se o RWA, conforme definido pela Resolução 4.193 do

CMN, é composto pela soma dos ativos ponderados pelo risco referentes aos riscos de crédito (RWACPAD), mercado

(RWAMPAD) e operacional (RWAOPAD).

De acordo com a Resolução CMN nº 4.192, as deduções referentes aos ajustes prudenciais são efetuadas de forma

gradativa, em 20% ao ano, de 2014 a 2018, com exceção dos ativos diferidos e instrumentos de captação emitidos por

instituições financeiras, os quais já estão sendo deduzidos na sua integralidade, desde outubro de 2013.

O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais considera o Conglomerado

Prudencial, a partir de 01 de janeiro de 2015, definido na Resolução CMN nº 4.280.

Os índices de capital são apurados segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192 e nº 4.193, que

tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em

relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, sendo eles:

A análise da suficiência de capital na visão regulatória tem como objetivo avaliar se a Instituição possui Patrimônio de

Referência (Capital Disponível) em nível superior ao capital exigido para cobertura dos riscos de Pilar I, acrescido da

exigência adicional para cobertura do risco de variação das taxas de juros das operações não classificadas na carteira

de negociação (RBAN) conforme a Circular nº 3.365 do Bacen.

Índice de Basileia (PR / RWA);

O Capital Exigido é obtido a partir das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), sendo apurado por meio da

multiplicação pelo “fator F”, que em 2018 (de janeiro à dezembro) foi de 8,625% e que em 2019 será de 8%.

Índice de Capital Principal (Capital Principal / RWA);

Índice de Nível I (Nível I / RWA).

A partir de 1º de outubro de 2015, entrou em vigor a Circular nº 3.748, que dispõe sobre a metodologia para a apuração

da Razão de Alavancagem (RA). Esta circular está alinhada com as recomendações contidas nos documentos de

Basileia III, divulgadas com o objetivo de aperfeiçoar a capacidade de as instituições financeiras absorverem choques

provenientes do próprio sistema financeiro ou dos demais setores da economia, propiciando a manutenção da

estabilidade financeira.

A Razão de Alavancagem (RA), conforme estabelecido na circular, é definida pela razão do Nível I sobre a Exposição

Total da Instituição. O limite mínimo da Razão de Alavancagem (RA) é de 3%, conforme Resolução nº 4.615 do

Conselho Monetário Nacional.

São apresentados a seguir as informações do Índice de Basileia do Conglomerado:

82

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31.12.2018 31.12.2017

PR – Patrimônio de Referência 9.358.228 9.233.158

Nível I 8.058.151 6.758.636

Capital Complementar 1.163.237 -

Capital Principal 6.894.914 6.758.636

Patrimônio Líquido (1) 9.473.209 8.618.574

Ajustes Prudenciais (2) (2.578.295) (1.859.938)

Outros (2.577.903) (1.859.258)

Ajustes ao valor de mercado (392) (680)

Nível II 1.300.077 2.474.522

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 1.300.077 2.474.522

Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN nº 4.192/2013 1.296.820 1.521.133

Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN nº 4.192/2013 (3) 3.257 953.389

Recursos captados no exterior - 940.433

Recursos captados com Letras Financeiras 3.257 12.956

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 59.452.545 59.409.716

Risco de Crédito (RWACPAD) 52.202.224 52.083.037

Risco de Mercado (RWAMPAD) 1.653.699 1.937.099

Risco Operacional (RWAOPAD) 5.596.622 5.389.580

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (4) 5.127.782 5.495.399

Capital Principal Mínimo Requerido (5) 2.675.365 2.673.437

Patrimônio de Referência Nível I Mínimo Requerido (6) 3.567.153 3.564.583

316.602 162.651

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 4.230.447 3.737.760

Margem sobre o Capital Mínimo Requerido 4.219.550 4.085.199

Margem sobre o Patrimônio de Referência Nível I Mínimo Requerido 4.490.999 3.194.053

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido incluído RBAN e ACP (7) 1.684.375 2.089.866

Índice de Capital Principal (CP / RWA) 11,60% 11,37%

Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) 13,55% 11,37%

Índice de Basileia (PR / RWA) 15,74% 15,53%(1)  

 

(2)   

(3)   

(4)  

 

(5)     

(6)   

(7)   

31.12.2017

Índice de Capital principal (CP / RWA) 11,37%

Índice de Capital nível I (Nível I / RWA) 13,04%

Índice de Basileia (PR / RWA) 17,20%

O Banco realizou em 30 de novembro de 2017 a emissão de bônus perpétuos no exterior no montante de USD 300.000,

os quais foram aprovados pelo Banco Central do Brasil (BACEN), passando a compor o Nível I do Patrimônio de

Referência como Capital complementar a partir de Março de 2018, fortalecendo ainda mais a estrutura de Capital do

Conglomerado. Caso os bônus perpétuos já integrassem o Capital complementar em 31 de dezembro de 2017, os

índices seriam os seguintes:

Índice de Basileia

PR apurado para cobertura do risco de taxa de juros das operações não classificadas na carteira de negociação

(RBAN)

Conforme artigo art. 4º, § 2º da Resolução CMN nº 4.192/2013, os valores relativos aos ajustes ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados

para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente não compõe a base de cálculo para

fins de apuração do Patrimônio de Referência. Os montantes informados contemplam esses ajustes.

Consideram os efeitos da aplicação da Resolução CMN nº 4.680/2017, que autorizou às instituições financeiras a deixarem de deduzir do Capital Principal (na proporção

de no mínimo 50% até 30.06.2020 e 100% até 31.12.2020) os créditos tributários de prejuízos fiscais decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada

com o objetivo de proporcionar hedge para sua participação em investimentos no exterior.

Considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada emitidos anteriormente à Resolução CMN nº 4.192/2013 com a aplicação dos redutores estabelecidos no

art. 27 da referida Resolução.Corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a:

a.  9,25% do RWA, de 01.01.2017 a 31.12.2017.

b.  8,625% do RWA, de 01.01.2018 a 31.12.2018.

c.  8% do RWA, a partir de 01.01.2019.

Representa o mínimo de 4,5% do RWA.

Representa o mínimo de 6% do RWA.

Adicional de Capital Principal (ACP) que corresponde ao Adicional de Conservação e Adicional Contracíclico.

83

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:

31.12.2018 31.12.2017

Ajuste prudencial I - Ágios pagos (43.409) -

Ajuste Prudencial II - Ativos Intangíveis (259.189) (133.765)

Ajuste Prudencial VII Créditos Tributários de Diferença Temporária (909.820) (881.658)

Ajuste Prudencial VIII - Crédito Tributário de Prejuízo Fiscal e de Base Negativa (1.365.485) (843.835)

Ajuste Prudencial XV – Diferença a Menor – Ajustes da Resolução 4.277/13 (392) (680)

Total (2.578.295) (1.859.938)

Índice de Imobilização

31.12.2018 31.12.2017

Limite para imobilização 4.679.115 4.616.579

Valor da situação para o limite de imobilização 1.948.636 1.720.395

Valor da margem ou insuficiência 2.730.479 2.896.184

f) Gestão de ativos e passivos

A exposição do Conglomerado ao risco de moeda de estrangeira, apresentado em milhares de Reais, é de:

Moeda local Dólar Euro Iene Franco SuíçoLibra

EsterlinaOutras Total

Ativo

10.563.654 96.870 - - - - - 10.660.524

11.381.478 741.700 - - - - - 12.123.178

10.768.075 2.317.782 - - - - - 13.085.857

43.886.321 2.426.110 72.640 - - - - 46.385.071

Outros ativos (Nota 16) 1.975.532 - - - - - - 1.975.532

Total 78.575.060 5.582.462 72.640 - - - - 84.230.162

Passivo

(72.663.319) (8.564.390) (11.555) - - - - (81.239.264)

Outros passivos (Nota 21) (3.554.453) (609.568) (31.400) - - - - (4.195.421)

Total (76.217.772) (9.173.958) (42.955) - - - - (85.434.685)

Instrumentos financeiros derivativos

41.480.188 123.957 - - - -

(38.711.526) (194.985) - - - -

Exposição cambial (822.834) (41.343) - - - -

Operações de crédito e

de arrendamento

mercantil (Nota 11) (1)

Ativos financeiros ao

valor justo no resultado

(Nota 9)

Ativos financeiros ao

valor justo em ORA

(Notas 9 e 12)

O Comitê CCR – Controles e Riscos é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e

de liquidez e o Comitê de ALM e Tributos é responsável pela gestão do capital que busca aperfeiçoar a relação risco

versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia).

Ativos financeiros com

acordo de revenda (Nota

13)

O índice de imobilização do Conglomerado Prudencial totalizou 20,82% (18,65% em 31 de dezembro de 2017), sendo

apurado em conformidade com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 2.669/1999.

31.12.2018

Passivos financeiros ao

custo amortizado (Nota

Posição ativa em moeda

estrangeira

Posição passiva em

moeda estrangeira

84

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Moeda local Dólar Euro Iene Franco SuíçoLibra

EsterlinaOutras Total

Ativo

11.296.304 41.308 1.240 24 - 18 - 11.338.894

1.851.647 675.611 - - - - - 2.527.258

9.664.285 1.734.624 - - - - - 11.398.909

42.598.073 3.298.926 - - - - - 45.896.999

Outros ativos 1.373.712 156.750 245.370 150 280 447 728 1.777.437

Total 66.784.021 5.907.219 246.610 174 280 465 728 72.939.497

Passivo

(65.072.202) (7.463.721) (15.932) - - (64) - (72.551.919)

Outros passivos (3.299.832) (193.997) (667) - - (45) (26) (3.494.567)

Total (68.372.034) (7.657.718) (16.599) - - (109) (26) (76.046.486)

Instrumentos financeiros derivativos

22.722.169 208.289 - - - -

(20.772.324) (440.438) - - - -

Exposição cambial 199.346 (2.138) 174 280 356 702

g) Hierarquia de valor justo

Passivos financeiros ao

custo amortizado

Empréstimos e

recebíveis(1)

Ativos financeiros disp.

para a venda

Posição ativa em moeda

estrangeira

Posição passiva em

moeda estrangeira

• Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos;

• Nível 2: inputs incluídos no nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente

(derivado de preços); e

• Nível 3: premissas que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

O valor justo é determinado de acordo com a seguinte hierarquia:

31.12.2017

(1 ) Inclui provisão para perdas por redução ao valor recuperável, ajustes ao valor justo, custos associados e outros recebíveis.

Ativos financeiros com

acordo de revenda

A tabela a seguir apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2018 e 2017,

classificados nos diferentes níveis hierárquicos de mensuração pelo valor justo:

O cálculo do valor justo está sujeito a uma estrutura de controle definida para garantir que os valores calculados sejam

determinados por um departamento independente do tomador de risco.

Ativos financeiros ao

valor justo no resultado

85

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Nível 1 Nivel 2 Nivel 3 Total Nível 1 Nivel 2 Nivel 3 Total

Ativo

- 3.598.021 - 3.598.021 - 6.675.740 - 6.675.740

10.839.144 1.079.001 205.033 12.123.178 1.829.079 698.179 - 2.527.258

10.830.942 741.704 - 11.572.646 1.776.925 675.611 - 2.452.536

- 286.476 7.803 294.279 - 21.277 - 21.277

- 50.821 194.469 245.290 - 1.291 - 1.291

8.021 - 2.761 10.782 51.399 - - 51.399

181 - - 181 755 - - 755

10.290.935 2.792.597 - 13.083.532 7.977.330 3.022.562 399.017 11.398.909

9.724.829 508.457 - 10.233.286 7.071.995 - - 7.071.995

319.453 1.962.707 - 2.282.160 552.611 2.204.837 2.757.448

- - - - - 275.064 - 275.064

- - - - - 159.679 159.679

- - - - 11.645 - 399.017 410.662

- - - - - 382.982 382.982

246.653 321.433 - 568.086 341.079 - - 341.079

769.907 3.410.364 - 4.180.271 303.213 1.723.577 - 2.026.790

- 12.211.379 - 12.211.379 - 17.738.150 - 17.738.150

21.899.986 23.091.362 205.033 45.196.381 10.109.622 29.858.208 399.017 40.366.847

- (1.757.210) - (1.757.210) - (4.634.238) - (4.634.238)

- (1.755.269) - (1.755.269) - (4.612.888) - (4.612.888)

- (1.941) - (1.941) - (21.350) (21.350)

- - - - - (2.869.143) - (2.869.143)

(843.034) (3.286.483) - (4.129.517) (201.302) (1.322.362) - (1.523.664)

(843.034) (5.043.693) - (5.886.727) (201.302) (8.825.743) - (9.027.045)

(2)

Passivos financeiros ao

valor justo no resultado

(Nota 19)

Cotas de fundos de

investimentos

Conforme os níveis de informação na mensuração do valor justo, as seguintes técnicas de avaliação são aplicadas:

Total(1)

Referem-se a operações marcadas a mercado pela estrutura de Hedge Accounting (Nota 10g).

Total

Outros

Exterior

Instrumentos financeiros

derivativos (Nota 10)

Operações de crédito e

de arrendamento

mercantil (1)

Ativos financeiros ao

valor justo em ORA

(Notas 9 e 12) (2)

Público

Passivo

31.12.2018

Privado

Títulos no exterior

Ações

Operações com acordo de

recompra

Rurais

Cotas de fundos de

insvestimentos

31.12.2017

Ativos financeiros com

acordo de revenda(1)

Ativos financeiros ao

valor justo no resultado

(Nota 9)

O valor justo apurado para os instrumentos financeiros classificados como nível 1 pressupõe o apreçamento, no mínimo

diário, através de cotações de preços, índices e taxas imediatamente disponíveis para transações não forçadas e

oriundas de fontes independentes.

O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação e

disponíveis para venda) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo

se os preços cotados estiverem prontos e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de

indústrias, serviço de precificação ou agência reguladora, e aqueles preços que representam transações de mercado

reais e ocorrem regularmente em bases puramente comerciais.

A melhor evidência de valor justo é o preço cotado em mercado ativo. A maioria das técnicas de avaliação emprega

dados observáveis de mercado, caracterizando alto grau de confiança no valor justo estimado.

Os saldos em 31 de dezembro de 2017 referem-se a operações classificadas como Ativos financeiros disponíveis para venda.

Instrumentos financeiros

derivativos (Nota 10)

Passivos financeiros ao

custo amortizado(1)

Nos casos em que não estão disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos são obtidos pela utilização de

preços cotados para ativos e passivos semelhantes em mercados ativos, ou através de fluxos de caixa futuros

descontados a valor presente por taxas de descontos obtidas através de dados observáveis de mercado ou outras

técnicas de avaliação baseadas em métodos matemáticos que utilizam referenciais de mercado.

Ações

Público

Privado

Exterior

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(i) Movimentação do nível 2

Saldo em

31.12.2017

Transf. para o

Nível 3

Adições /

(Liquidações)

Resultado /

Outras

movimen-

tações

Saldo em

31.12.2018

Ativo

698.179 (112.087) (22.298) 542.660 (27.453) 1.079.001

3.022.562 - 829.890 (817.725) (242.130) 2.792.597

Instrumentos financeiros derivativos 1.723.577 - - - 1.686.787 3.410.364

Total 5.444.318 (112.087) 807.592 (275.065) 1.417.204 7.281.962

(ii) Movimentação do nível 3

Saldo em

31.12.2017

Transf. para o

Nível 3

Adições /

(Liquidações)

Resultado /

Outras

movimen-

tações

Saldo em

31.12.2018

Ativo

- 112.087 94.058 3.509 (4.621) 205.033

399.017 - (391.639) (3.509) (3.869) -

Total 399.017 112.087 (297.581) - (8.490) 205.033

(1) Os saldos em 31 de dezembro de 2017 referem-se a operações classificadas como Ativos financeiros disponíveis para venda.

Para o valor justo dos instrumentos financeiros classificados como nível 3, não existem informações de precificação

observáveis em mercado ativo. O Conglomerado usa critérios de precificação a partir de modelos matemáticos

conhecidos no meio acadêmico e/ou através de governança específica com a participação de especialistas e processos

internos estruturados.

Exercício/2018

Com relação aos demais instrumentos financeiros classificados no nível 3, as CLNs (Credit Linked Notes), o processo de

avaliação de valor justo considera a combinação entre um título de renda fixa e um derivativo de crédito. Neste modelo

avalia-se a probabilidade de default conjunta entre o emissor e a entidade de referência, a correlação utilizada não é

diretamente observável no mercado, sendo gerada a partir da análise da correlação histórica de ativos da empresa.

Para as ações não cotadas em bolsa, atualmente classificados no nível 3, o processo de avaliação de valor justo utiliza o

modelo de Merton, considerando os fluxos de caixa esperados, sujeitos as condições definidas em contrato e avalia o

comportamento dos ativos da empresa (informação das Demonstrações Contábeis das empresas) através da estimativa

da volatilidade dos ativos. Este parâmetro é gerado a partir da volatilidade histórica de ativos semelhantes observáveis

no mercado.

Neste contexto, o valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo,

derivativos de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam

o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas

da entidade. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo

mercado, o instrumento é incluído no nível 2.

Reclassificações de

categoria decorrentes da

adoção do IFRS 9

Ativos financeiros ao valor justo em

outros resultados abrangentes (1)

Reclassificações de

categoria decorrentes da

adoção do IFRS 9

Ativos financeiros ao valor justo no

resultado

A qualidade e a aderência dos modelos utilizados são garantidas através de um processo estruturado de governança. As

áreas responsáveis pela definição e aplicação dos modelos de apreçamento são segregadas das áreas de negócios. Os

modelos utilizados são documentados, submetidos à validação de uma área independente e aprovados na Comissão de

Risco de Mercado.

(1) Os saldos em 31 de dezembro de 2017 referem-se a operações classificadas como Ativos financeiros disponíveis para venda.

Exercício/2018

Ativos financeiros ao valor justo no

resultado

Ativos financeiros ao valor justo em

outros resultados abrangentes (1)

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

(iii) Valor justo de instrumentos financeiros mensurados pelo custo amortizado

Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado 36.587.427 36.657.280 34.671.910 34.816.019

Títulos e valores mobiliários (Nota 9) 2.413.735 2.483.588 - -

Operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro (Nota 11) (1) 34.173.692 34.173.692 - -

Ativos financeiros mantidos até o vencimento (Nota 9) - - 6.513.061 6.657.170

Empréstimos e recebíveis (Nota 11) (1) - - 28.158.849 28.158.849

Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado (Nota 20) (81.239.264) (82.249.257) (72.551.919) (70.920.042)

Operações com acordo de recompra (23.051.159) (22.873.458) (13.421.947) (11.649.750)

Pass. financ. ao custo amortizado associados a ativos financeiros transferidos (5.913.557) (5.913.557) (9.447.130) (9.447.130)

Depósitos de instituições financeiras (1.976.280) (2.021.113) (2.048.367) (1.835.699)

Depósitos de clientes (9.991.625) (10.044.757) (5.867.691) (6.459.993)

Obrigações por empréstimos e repasses (3.974.334) (4.048.050) (4.061.582) (3.808.298)

Títulos emitidos (29.998.714) (30.539.859) (31.887.412) (31.224.035)

Passivos subordinados (6.333.595) (6.808.462) (5.817.790) (6.495.137)

Total (44.651.837) (45.591.976) (37.880.009) (36.104.023)

38. OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Compromissos assumidos por captações junto a instituições financeiras internacionais

b) Cobertura de seguros

Seguros vigentes em 31 de dezembro de 2018

Riscos CobertosValores

Cobertos

Valor do

Prêmio

Seguro Garantia – Fiança para processos judiciais 980.524 6.692

Seguro imobiliário para imóveis em uso de terceiros relevantes 186.477 87

c) Acordos para compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional

O Conglomerado adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes

considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade.

O saldo contábil e o respectivo valor justo (hierarquia de nível 2) dos instrumentos financeiros que são mensurados pelo

custo amortizado são:

31.12.2017

(1) Exclui as operações marcadas a mercado pela estrutura de Hedge Accounting (Nota 10g).

31.12.2018

Foram firmados acordos para compensação e liquidação de operações ativas e passivas ao amparo da Resolução CMN

n° 3.263/2005, cujo objetivo é permitir a compensação de créditos e débitos mantidos com uma mesma contraparte,

onde os vencimentos dos direitos e obrigações podem ser antecipados para a data em que ocorrer o evento de

inadimplência por uma das partes ou em caso de falência do devedor.

O Conglomerado é tomador de empréstimos de curto prazo junto a instituições financeiras internacionais, que em

determinados casos podem exigir manutenção de índices financeiros (financial covenants). Quando exigidos os índices

financeiros são calculados com base nas informações contábeis, elaboradas de acordo com a legislação brasileira e

normas do BACEN. Em 31 de dezembro de 2018 o Conglomerado não possuía operações com estas características.

88

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Banco Votorantim S.A.

Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

Passivos

subordinados

Dividendos e

JCP Capital Social Reservas

Saldo em 31.12.2017 5.817.790 110.598 8.130.372 797.699 14.856.459

Recursos provenientes da destinação de resultado - 175.664 - 624.519 800.183

   Dividendos pagos - (286.262) - - (286.262)

   Liquidação (649.215) - - - (649.215)

   Despesas com juros 581.653 - - - 581.653

   Variação cambial 625.040 - - - 625.040

   Outros (41.673) - - - (41.673)

515.805 (110.598) - 624.519 1.029.726

- 18.859 - - 18.859

   Dividendos a distribuir - 18.859 - - 18.859

Saldo em 31.12.2018 6.333.595 18.859 8.130.372 1.422.218 15.905.044

Passivos

subordinados

Dividendos e

JCP Capital Social Reservas

Saldo em 31.12.2016 6.045.578 101.131 7.826.980 746.011 14.719.700

Recursos provenientes da destinação de resultado - - 303.392 51.688 355.080

Dividendos pagos - (101.131) - - (101.131)

Recursos provenientes de novas captações 1.561.431 - - - 1.561.431

Liquidação (2.323.436) - - - (2.323.436)

Despesas com juros 502.906 - - - 502.906

Variação cambial 53.536 - - - 53.536

Outros (22.225) - - - (22.225)

(227.788) (101.131) 303.392 51.688 26.161

- 110.598 - - 110.598

   Dividendos a distribuir - 110.598 - - 110.598

Saldo em 31.12.2017 5.817.790 110.598 8.130.372 797.699 14.856.459

A DIRETORIA Alexei De Bona - Contador - CRC PR-036459/O-3

Variações sem efeito de caixa

Total das variações dos fluxos de caixa de financiamento

Total das variações dos fluxos de caixa de financiamento

Variações sem efeito de caixa

Passivos

Passivos

***

Patrimônio Líquido

Total

d) Conciliação da movimentação patrimonial com os fluxos de caixa decorrentes das atividades de

financiamento

Patrimônio Líquido

Total

89