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Plano Municipal de Mobilidade Urbana de Votorantim/SP Anexo – Pesquisas de Campo novembro de 2016 PMOB Votorantim

PMOB VOTORANTIM ANEXO PESQUISAS CAMPO · Votorantim, Votorantim Energia, o Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O trabalho conta com a parceria

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Plano Municipal de Mobilidade Urbana de Votorantim/SP

Anexo – Pesquisas de Campo

novembro de 2016

PMOB Votorantim

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PMOB Votorantim/SP outubro 2016 – Produto 3 – Diagnóstico: Anexo 1 – Relatório de Atividades www.pmobvotorantim.wordpress.com

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Ficha Técnica:

A elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana de Votorantim/SP é desenvolvido no ambito do programa de Apoio à Gestão Pública, viabilizado pela parceria entre a Prefeitura Municipal de Votorantim, Votorantim Energia, o Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O trabalho conta com a parceria técnica da Risco arquitetura urbana.

Prefeitura Municipal de Votorantim / SP

CNPJ 46.634.051/0001-76 Prefeito Municipal: Erinaldo Alves da Silva www.votorantim.sp.gov.br Tel. 15 3353-8533

Instituto Votorantim

www.institutovotorantim.org.br

T. 0800 89 11729

Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social

www.bndes.gov.br

T. 21 21727447

Risco arquitetura urbana

www.riscoau.com

T. 11 34865414

[email protected]

O trabalho da Risco arquitetura urbana está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional

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Introdução

Este documento apresenta o relatório das pesquisas de campo aplicadas em agosto e

setembro de 2016, essenciais à elaboração do Diagnóstico Técnico Participativo (Produto 3) e

do Prognóstico e Plano de Ação (Produto 4) do Plano Municipal de Mobilidade Urbana (PMOB)

de Votorantim/SP.

O PMOB tem como referência básica a Política Nacional de Mobilidade Urbana, Lei Federal

nº12.587/2012, que estabelece como princípio o planejamento e a promoção das políticas de

transporte e de circulação, integradas à política de desenvolvimento urbano, objetivando à

promoção do acesso democrático ao espaço urbano.

Desta forma, toma-se como princípio para a execução do presente Plano a junção entre as

noções de Direito à Cidade e a Mobilidade Urbana. Isto significa afirmar que as estratégias

relacionadas ao planejamento da Política pública de mobilidade deverão necessariamente

incidir, não somente sobre os fluxos, mas também na base dos processos de produção e

ordenamento do espaço urbano, ou seja, nas formas de acesso, posse e propriedade de terras

urbanas com disponibilidade de serviços básicos e infraestrutura adequada.

A Política local de mobilidade urbana, deverá ainda priorizar os modos de transporte coletivo

e os ativos (não-motorizados), de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável.

Durante todas as etapas de elaboração deste PMOB, buscou-se a construção através da

democracia participativa e a ampliação das formas de controle social, destacando a realização

de Oficinas Participativas realizadas em conjunto com a população local e diferentes regiões

do município, e a atuação da Comissão do Plano Municipal de Mobilidade de Votorantim

estabelecida pelo Decreto Municipal nº 4985, de 02 de junho de 2016, tendo seus

representantes definidos através da Portaria nº 16.466, de 17 de junho de 2016.

Neste documento são apresentadas com detalhes os objetivos, a metodologia e os resultados

das pesquisas de Origem Destino, Pesquisa de Pedestres, Ciclistas e Ônibus aplicadas por

alunas e alunos do Curso de Geografia da Universidade Federal de São Carlos – Campus

Sorocaba, com apoio da Professora Rosalina Burgos.

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PESQUISA ORIGEM E DESTINO .................................................................................... 7

1.1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 7

1.2 MÉTODO E AMOSTRA ..................................................................................................... 7

1.3 RESULTADOS ............................................................................................................... 10

PESQUISA DE PEDESTRES .......................................................................................... 19

2.1 OBJETIVO .................................................................................................................... 19

2.2 MÉTODO E AMOSTRA ................................................................................................... 19

2.3 RESULTADOS ............................................................................................................... 21

PESQUISA DE CICLISTAS ............................................................................................ 28

3.1 OBJETIVO .................................................................................................................... 28

3.2 MÉTODO E AMOSTRA ................................................................................................... 28

3.3 RESULTADOS ............................................................................................................... 30

PESQUISA DE ÔNIBUS ............................................................................................... 34

4.1 OBJETIVO .................................................................................................................... 34

4.2 MÉTODO E AMOSTRA ................................................................................................... 34

4.3 RESULTADOS ............................................................................................................... 38

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FIGURAS

Figura 1-1 Pontos de entrevista da Pesquisa Origem e Destino Votorantim ............................................................. 7

Figura 1-2 Questionário – Origem Destino (OD) ...................................................................................................... 17

Figura 2-1 Pontos de entrevista da Pesquisa de Pedestres ..................................................................................... 19

Figura 2-2 Questionário Pedestres ........................................................................................................................... 26

Figura 3-1 Pontos de entrevista da Pesquisa com Ciclistas ..................................................................................... 28

Figura 3-2 Questionário Ciclistas .............................................................................................................................. 32

Figura 4-1 Pontos de entrevista da Pesquisa com Usuários de Ônibus ................................................................... 34

Figura 4-2 Questionário – Ônibus............................................................................................................................ 50

QUADROS

Quadro 1-1 Amostra prevista e coleta realizada da Pesquisa Origem Destino de Votorantim .................................. 8

Quadro 1-2 Gênero dos entrevistados ....................................................................................................................... 9

Quadro 1-3 Idade dos entrevistados .......................................................................................................................... 9

Quadro 1-4 Total de entrevistados, por ponto de entrevista ................................................................................... 10

Quadro 1-5 Estuda ou não estuda ........................................................................................................................... 10

Quadro 1-6 Distribuição nas faixas de renda familia ............................................................................................... 11

Quadro 1-7 Condição de renda individual ................................................................................................................ 11

Quadro 1-8 Distribuição nas faixas de renda individual (pelo total de população) .................................................. 11

Quadro 1-9 Distribuição nas faixas de renda individual (por gênero. ...................................................................... 12

Quadro 1-10 Condição de ocupação ........................................................................................................................ 12

Quadro 1-11 Fez ou não fez viagens ........................................................................................................................ 13

Quadro 1-12 Distribuição do número de viagens ..................................................................................................... 13

Quadro 1-13 Motivo (todas as viagens) ................................................................................................................... 14

Quadro 1-14 Tempo de viagem (todas as viagens) .................................................................................................. 14

Quadro 1-15 Tempo de viagem, por modo (todas as viagens) ................................................................................ 15

Quadro 1-16 Todos modos utilizados, em todas viagens ......................................................................................... 15

Quadro 1-17 Matriz origem destino por bairro ........................................................................................................ 16

Quadro 2-1 Total de entrevistados, por ponto de entrevista ................................................................................... 20

Quadro 2-2 Gênero dos entrevistados ..................................................................................................................... 21

Quadro 2-3 Idade dos entrevistados ........................................................................................................................ 21

Quadro 2-4 Modo de locomoção mais frequente .................................................................................................... 21

Quadro 2-5 Tempo de percurso a pé ........................................................................................................................ 22

Quadro 2-6 Motivo mais frequente de viagem ........................................................................................................ 22

Quadro 2-7 Motivos de andar a pé .......................................................................................................................... 22

Quadro 2-8 Existência de calçadas ........................................................................................................................... 23

Quadro 2-9 Estado da pavimentação das calçadas ................................................................................................. 23

Quadro 2-10 Avaliação da iluminação pública nos passeios .................................................................................... 23

Quadro 2-11 Avaliação da existência de faixa de pedestres .................................................................................... 24

Quadro 2-12 Avaliação do respeito à faixa de pedestres ......................................................................................... 24

Quadro 2-13 Avaliação da segurança nos deslocamentos a pé ............................................................................... 24

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Quadro 2-14 Razões da insegurança do pedestre em relação ao trânsito motorizado ........................................... 25

Quadro 2-15 Razões da insegurança do pedestre em relação ao percurso ............................................................. 25

Quadro 3-1 Total de entrevistados, por ponto de entrevista ................................................................................... 29

Quadro 3-2 Gênero dos entrevistados ..................................................................................................................... 30

Quadro 3-3 Idade dos entrevistados ........................................................................................................................ 30

Quadro 3-4 Distribuição dos ciclistas nas Faixas de Renda Familiar ........................................................................ 30

Quadro 3-5 Motivo de viagens de ciclistas ............................................................................................................... 31

Quadro 3-6 Tempo de viagem dos ciclistas .............................................................................................................. 31

Quadro 4-1 Total de entrevistados, por ponto de entrevista ................................................................................... 35

Quadro 4-2 Gênero dos entrevistados ..................................................................................................................... 36

Quadro 4-3 Idade dos entrevistados ........................................................................................................................ 36

Quadro 4-4 Distribuição dos entrevistados, por linha .............................................................................................. 37

Quadro 4-5 Matriz Origem e Destino das viagens realizadas pelos entrevistados. ................................................. 39

Quadro 4-6 Bairro e motivo da viagem - origem ..................................................................................................... 40

Quadro 4-7 Bairro e motivo da viagem - destino ..................................................................................................... 41

Quadro 4-8 Avaliação do sistema de ônibus, por linha ............................................................................................ 42

Quadro 4-9 “O que poderia melhorar nesse ponto?” ............................................................................................... 43

Quadro 4-10 “O que mais te incomoda no sistema de ônibus?”, por linha utilizada pelo passageiro entrevistado45

Quadro 4-11 “Sobre a infraestrutura do terminal, o que você acha que poderia ser melhorado?” ........................ 47

Quadro 4-12 Motivos para não ser usuário regular do sistema de ônibus municipal .............................................. 48

Quadro 4-13 Melhorias no sistema de ônibus municipal que incentivariam os não-usuários regulares a pegar ônibus

................................................................................................................................................................................. 48

Quadro 4-14 Principal modo usado por aqueles que não usuários regulares do sistema de ônibus municipal ....... 49

GRÁFICOS

Gráfico 1-1 Distribuição dos entrevistados, por dia de realização da entrevista ....................................................... 9

Gráfico 2-1 Distribuição dos entrevistados, por dia de realização da entrevista ..................................................... 20

Gráfico 3-1 Distribuição dos entrevistados, por dia de realização da entrevista ..................................................... 29

Gráfico 4-1 Distribuição dos entrevistados, por dia da semana de realização da entrevista. .................................. 36

Gráfico 4-2 Usuários frequentes do sistema de ônibus de Votorantim .................................................................... 38

Gráfico 4-3 O que mais te incomoda no sistema de ônibus. .................................................................................... 43

Gráfico 4-4 Uso do terminal de ônibus em algum ponto do trajeto ......................................................................... 46

Gráfico 4-5 Avaliação da infraestrutura do terminal de ônibus. .............................................................................. 46

Gráfico 4-6 Motivos para não ser usuário regular do sistema de ônibus de Votorantim ......................................... 49

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PESQUISA ORIGEM E DESTINO

1.1 Objetivo

O objetivo da pesquisa de Origem e Destino é caracterizar os fluxos de viagens e o perfil de

quem as realiza, buscando identificar características do sistema de mobilidade do município

ou região, tais como divisão modal, tempo e aspectos socioeconômicos relacionados às

viagens.

1.2 Método e amostra

A pesquisa foi realizada a partir de questionários estruturados em seis pontos pré-definidos

pela cidade nos quais os pesquisadores tiveram liberdade para circular pela área indicada até

encontrarem o melhor local para as entrevistas.

Figura 1-1 Pontos de entrevista da Pesquisa Origem e Destino Votorantim

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Cada entrevistador tinha uma amostra específica de gênero e estrato etário dos entrevistados,

definida com base na população indicada pelo Censo Demográfico 2010. O cálculo da amostra

considerou um intervalo de confiança de 80% e erro tolerado no estimador de 0,12. As

amostras prevista e a coleta realizada foram as seguintes:

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Quadro 1-1 Amostra prevista e coleta realizada da Pesquisa Origem Destino de Votorantim

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A pesquisa foi realizada nos dias 24, 25 e 26 de agosto (quarta a quinta-feira) e 02 de setembro

(sexta-feira) de 2016 em um turno por dia, em um dos seguintes horários: manhã (07:00 às

11:00); tarde (11h às 15:00); e noite (15:00 às 19:00).

Todos os entrevistadores tinham horários pré-determinados para estar em campo, para que

a amostra fosse coletada nos mesmos horários em cada um dos dias, buscando cobrir pelo

menos um período de 12 horas de entrevistas por área. Os pontos e horários de entrevista

que por algum motivo não foram cobertos durante os dias 24, 25 e 26 de agosto, tiveram um

turno adicional agendado no dia 2 de setembro.

Por se tratar de uma pesquisa que visa mapear os fluxos usuais de deslocamentos da

população ao longo de um dia inteiro, a pergunta feita se refere às viagens realizadas no dia

anterior. Desta forma, ao abordar as pessoas na rua, os pesquisadores deveriam coletar

respostas sobre as viagens feitas pela pessoa entrevistada no dia anterior à entrevista. Todos

os deslocamentos realizados no dia anterior foram considerados na pesquisa. Foram

realizadas 413 entrevistas nos quatro dias de pesquisa.

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Gráfico 1-1 Distribuição dos entrevistados, por dia de realização da entrevista

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Devido à amostra pré-definida de acordo com a distribuição populacional indicada pelos

dados do Censo Demográfico 2010 (ver quadro 1-1), a quantidade de mulheres entrevistadas

foi intencionalmente ligeiramente superior à de homens.

Quadro 1-2 Gênero dos entrevistados

Entrevistados Total relativo Masculino 205 49,6% Feminino 208 50,4% Total 413 100%

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A distribuição por idade dos entrevistados também se deu de acordo com os dados do Censo

(ver quadro 1-1), portanto contando com uma quantidade maior de pessoas entre 16 e 24

anos de idade. Não foram consideradas aptas à entrevista pessoas menores de 16 anos de

idade.

Quadro 1-3 Idade dos entrevistados

Entrevistados Total relativo 16 a 24 98 24% 25 a 34 97 23% 35 a 44 79 19% 45 a 54 63 15% 55 a 64 44 11% 65 ou mais 32 8% Total 413 100%

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

24 de agosto 25 de agosto 26 de agosto 02 de setembro

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A quantidade de entrevistas por área oscilou de acordo com as regiões do município, por

conta das dificuldades encontradas pelos pesquisadores em campo na coleta de dados e

adequação das entrevistas aos estratos etários e gêneros necessários e à qualidade dos dados

coletados.1 As áreas com a maior quantidade final de entrevistas foram as regiões do Green

Valley e Pró-Morar.

Quadro 1-4 Total de entrevistados, por ponto de entrevista

Entrevistas por área Total relativo Centro 73 18% Shopping Iguatemi 55 13% Green Valley 87 21% Pró-Morar 81 20% Jardim Serrano 69 17% Vossoroca 48 12% Total 413 100%

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

1.3 Resultados

Do total de respondentes 15% estuda – sendo a distribuição entre os gêneros bastante

equilibrada (ver quadro 1-5). Quanto à renda familiar, percebe-se que as mulheres são a

maioria entre aqueles que compõe as classes D e E, somando pouco mais de 40,9% contra

31,4% dos entrevistados homens (ver quadro 6).

Quadro 1-5 Estuda ou não estuda

Feminino Masculino Total relativo Total absoluto Não estuda 43% 42% 85% 353 Estuda 7% 7% 15% 60 Total 208 205 413 413

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

1 Após o término da pesquisa, foi realizada uma etapa de limpeza da base de dados e sua preparação para análise, quando foram descartados os questionários incompletos ou inconsistentes constantes na base de dados - o que também pode ter influência na diferença da quantidade final de questionários por região.

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Quadro 1-6 Distribuição nas faixas de renda familiar

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Em relação à condição de renda individual, nota-se que, entre aqueles que não tem renda, a

maioria é de mulheres – 18% contra 9% de homens. Na análise por faixa de renda individual

em relação ao gênero dos entrevistados que possuem renda, nota-se que o rendimento

feminino é menor: 34% das mulheres declararam ganhar até um salário mínimo, enquanto

apenas 23% dos homens enquadram-se na mesma categoria (ver quadro 1-9) – e aqueles

recebem acima de 2 salários mínimos corresponde a 29% dos entrevistados homens e 16%

das entrevistadas.

Quadro 1-7 Condição de renda individual

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quadro 1-8 Distribuição nas faixas de renda individual (pelo total de população)

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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Quadro 1-9 Distribuição nas faixas de renda individual (por gênero)

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Do total de respondentes, 54% trabalham no mercado de trabalho, 7% são donos (as) de casa

e 9% são estudantes. Dos homens, 61,5% trabalha no mercado formal, 8% é estudante e 14%

é aposentado. Das mulheres, 46% trabalham no mercado formal, 13% fazem trabalho

doméstico em sua própria casa e 9,6% são estudantes (ver quadro 1-10).

Quadro 1-10 Condição de ocupação

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Do total de respondentes 86% fez 1 ou mais viagens (ver quadro 1-11), o que era de esperar

visto que a metodologia da coleta de dados optou por realizar as entrevistas em pontos de

fluxo - e, portanto, apresenta limitações tal como a sub-representação daquelas pessoas que

não costumam fazer viagens2. A média geral do número de viagens entre aqueles que fizeram

viagens é de 2,2 viagens – sendo a diferença entre a média dos entrevistados e entrevistadas

estatisticamente não significante.

2 Caso a pesquisa tivesse optado pela coleta de dados domiciliar, é possível que a quantidade de entrevistados que não fez nenhuma viagem no dia anterior fosse maior do que a representada na coleta em ponto de fluxo, por conta das próprias dinâmicas cotidianas dessa parcela da população – que costuma fazer menos viagens por causa de limitações de condições de saúde, idade ou ocupação.

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Quadro 1-11 Fez ou não fez viagens

Feminino Masculino Total Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo Não fez viagem 37 17,8% 21 10,2% 58 14,0% Fez viagem 171 82,2% 184 89,8% 355 86,0% Total 208 100,0% 205 100,0% 413 100,0%

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

De acordo com a pesquisa Origem e Destino realizada, o índice de mobilidade de Votorantim

é de 1,87 viagens por habitante por dia. Há uma pequena diferença entre os índices por

gênero, sendo que o índice de mobilidade feminino é de 1,79 viagens por habitante por dia e

o masculino, de 1,9 viagens por habitante por dia. Normalmente os índices de mobilidade

femininos são menores por conta da maior população feminina responsável pelo trabalho

doméstico não-remunerado – informação ratificada pelo Quadro 1-10 – “Condição de

Ocupação”, onde constata-se uma proporção de 13% entre aquelas entrevistadas que

declararam que sua ocupação é dona de casa, conta 0,5% dos entrevistados do gênero

masculino. Normalmente essa parcela da população faz menos viagens – o que também é

explicado pela maior parcela da população feminina que não fez nenhuma viagem, como

demonstrado no Quadro 1-11 – “Fez ou não fez viagem”.

Quadro 1-12 Distribuição do número de viagens

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

O principal motivo de viagens em Votorantim é o trabalho3 (ver quadro 1-13) seguido de

educação e outros. Isso é consistente com a média de quase duas viagens por pessoa, ou seja,

em geral tratam-se de viagens de ida para o trabalho e de retorno à residência. O motivo

3 As viagens por motivo residência tendem a ter um número absoluto alto, porém não são consideradas neste cômputo pois representam o retorno e não a motivação inicial da viagem.

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Educação representa 8,4% das viagens, seguido de Compras (7,4%), Saúde (5,5%) e Lazer

(3,8%). Outros motivos de viagens somam 7,7% do total.

Quadro 1-13 Motivo (todas as viagens)

Viagens % Trabalho 220 28,6% Residência 298 38,7% Educação 65 8,4% Compras 57 7,4% Saúde 42 5,5% Lazer 29 3,8% Outros 59 7,7% Total 770 1

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Na sequência, analisou-se o tempo de viagem da população de Votorantim,

independentemente do modo de transporte adotado. Os resultados indicam que 70,3%

demoram até 30 minutos no deslocamento, 22,5% entre 31 e 60 minutos e 7,1% acima de 60

minutos, conforme quadro a seguir.

Quadro 1-14 Tempo de viagem (todas as viagens)

Viagens % Até 10 minutos 179 23,2% Entre 11 e 30 minutos 363 47,1% Entre 31 a 60 minutos 173 22,5% Acima de 60 minutos 55 7,1% Total 770 100,0%

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Ao se avaliar complementarmente os tempos de deslocamento associados aos modos de

transporte, a leitura traz informações relevantes. Entre os principais modos utilizados, 29%

dos deslocamentos são feitos por automóveis (como motorista ou passageiro), 31% das

viagens é feita a pé, 30% por ônibus (de linha ou escolar), 8% por motocicleta e 2% por

bicicleta (ver quadro 14). Dentro destas categorias, predomina o gênero feminino nas viagens

a pé, por ônibus e como passageiro de automóvel, enquanto predomina o masculino nas

viagens dirigindo automóvel, por moto e bicicleta.

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Quadro 1-15 Tempo de viagem, por modo (todas as viagens)

Até 10 minutos

Entre 11 e 30 minutos

Entre 31 a 60 minutos

Acima de 60 minutos Total

Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo

A pé 169 17,8% 169 17,8% 39 4,1% 9 0,9% 386 40,6% Bicicleta 0 0,0% 5 0,5% 4 0,4% 1 0,1% 10 1,1% Ônibus 14 1,5% 92 9,7% 119 12,5% 18 1,9% 243 25,6% Automóvel 45 4,7% 130 13,7% 62 6,5% 1 0,1% 238 25,1% Moto 6 0,6% 38 4,0% 28 2,9% 1 0,1% 73 7,7% Total 234 24,6% 434 45,7% 252 26,5% 30 3,2% 950 100,0%

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Essa divisão pode ser agregada em três grandes categorias, individual motorizado (automóvel

e motocicleta), coletivo (ônibus de linha, ônibus especiais e táxi) e os modos ativos (bicicleta

e pedestres). Nessa agregação temos um leve predomínio dos modos individuais.

Quadro 1-16 Todos modos utilizados, em todas viagens

Modo Viagens % Total Viagens % Total A pé 305 31% 321 32,2% Modos ativos Bicicleta 16 2% Ônibus de linha 263 26%

303 30,4% Coletivo Ônibus escolar / de empresa 39 4% Táxi 1 0% Motocicleta 83 8%

373 37,4% Individual Motorizado Dirigindo automóvel 208 21%

Passageiro de automóvel 82 8% TOTAL 997 100%

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A matriz origem-destino dos bairros pode ser observada no Quadro 1-17. Nela é possível

perceber que os principais fluxos têm como destino Sorocaba e o centro de Votorantim (21%

e 19%, respectivamente), seguidos de Vila Nova Votorantim e Itapeva. A origem principal das

viagens é o centro de Votorantim (20%), seguido de Vila Nova Votorantim, Sorocaba e Itapeva.

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Quadro 1-17 Matriz origem destino por bairro

Fonte: Pesquisa Origem Destino PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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17

Figura 1-2 Questionário – Origem Destino (OD)

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19

PESQUISA DE PEDESTRES

2.1 Objetivo

A pesquisa de pedestres busca caracterizar as viagens a pé, seus motivos, as formas de

integração com outros modos, traçando o perfil dos pedestres e identificando e

caracterizando a rede de mobilidade a pé e sua infraestrutura.

2.2 Método e amostra

A aplicação das pesquisas aconteceu em 4 pontos da cidade – tanto no Centro da cidade

quanto em outros bairros e localidades que tinham o caráter de “centralidades”. Os

pesquisadores receberam a indicação de uma região e tiveram liberdade para escolher os

melhores locais de aplicação – de preferência onde identificassem maior fluxo de pessoas a

pé. Figura 2-1 Pontos de entrevista da Pesquisa de Pedestres

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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20

Quadro 2-1 Total de entrevistados, por ponto de entrevista

Entrevistas por área Total relativo Green Valley 46 26% Vila Nova Votorantim 46 26% Centro 43 24% Jardim Serrano 41 23% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016. Os aspectos avaliados pelos pesquisadores buscaram investigar pontos sobre o sistema de

mobilidade a pé de Votorantim e sua qualidade, tal como existência e qualidade de calçadas,

iluminação, arborização, acessibilidade, conservação das calçadas, sensação de segurança ao

caminhar, entre outros.

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de agosto e 02 de setembro (quarta a sexta-feira) de

2016 em um turno por dia, sendo que as entrevistas deveriam ser realizadas em cada um dos

seguintes horários: manhã (07:00 às 11:00); tarde (11h às 15:00); e noite (15:00 às 19:00).

Todos os entrevistadores tinham horários pré-determinados para estar em campo, para que

a amostra fosse coletada nos mesmos horários em cada um dos dias, buscando cobrir pelo

menos um período de 12 horas. Foram aplicados ao todo 176 questionários em quatro dias

de entrevista.

Gráfico 2-1 Distribuição dos entrevistados, por dia de realização da entrevista

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A distribuição dos gêneros na amostra é equilibrada, com 50% de cada um deles (ver quadro

2-2), com predomínio de população jovem, conforme a distribuição em faixas etárias (ver

quadro 2-3).

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

30 de agosto 31 de agosto 01 de setembro 02 de setembro

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21

Quadro 2-2 Gênero dos entrevistados

Entrevistados Total relativo Masculino 88 50% Feminino 88 50% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quadro 2-3 Idade dos entrevistados

Entrevistados Total relativo 16 a 24 41 23% 25 a 34 48 27% 35 a 44 27 15% 45 a 54 23 13% 55 a 64 17 10% 65 ou mais 20 11% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

2.3 Resultados

Ao serem questionados sobre seu meio de locomoção mais frequente notou-se que a resposta

“a pé” foi citada 41% dos casos, seguido de “ônibus” em 36% das respostas. A resposta “carro”

foi mencionada em 19% das respostas (ver quadro 2-4).

Quadro 2-4 Modo de locomoção mais frequente

Modo mais frequente Total relativo A pé 118 41% Bicicleta 3 1% Carro 55 19% Moto 10 3% Ônibus 103 36% Skate 1 0% Total 290 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A pesquisa de campo indica que estes as viagens a pé são relativamente curtas: o tempo

médio das viagens ficou em torno de 14 minutos. Uma parcela grande da amostra (58%)

levou/levaria no máximo 10 minutos para chegar ao destino final e apenas 7% levou/levaria

mais de 30 minutos para chegar ao fim da viagem mapeada durante a pesquisa (ver quadro

2-5).

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Quadro 2-5 Tempo de percurso a pé

Viagens Total relativo 0 a 10 minutos 103 58% 10 a 30 minutos 63 35% 30 a 60 minutos 10 6% > 60 minutos 3 2% Total 179 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

O motivo de viagem principal dos pedestres é trabalho, com mais da metade das respostas

(52%), seguido de compras/serviços (22%) e estudo (17%), conforme quadro a seguir.

Quadro 2-6 Motivo mais frequente de viagem

Viagens Total relativo Trabalho 96 52% Compras / serviços 41 22% Estudo 31 17% Lazer 10 5% Outro 8 4% Total 186 100%

Nota: questão com mais de uma alternativa possível, o total de respostas é maior que a amostra. Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quando questionados sobre o motivo de realizar viagens a pé, 34% das respostas são por que

“a distância é curta” e 28% por que “é mais prático/rápido”, somando 62% das respostas

totais. Ainda assim, um número não desprezível de entrevistados respondeu que andam a pé

pois “é mais barato” (8%) ou “é a única maneira de chegar onde eu preciso” (8%), que indicam

falta de opção para realizar a viagem (ver quadro a seguir).

Quadro 2-7 Motivos de andar a pé

Motivos Viagens Total relativo A distância é curta 115 34% É mais prático/rápido 93 28% Aproveito para fazer exercício 32 10% É a única maneira de chegar onde eu preciso ir 26 8% Eu gosto 26 8% É mais barato 28 8% Aproveito para realizar outras tarefas 12 4% Não tem carro 3 1% Total 335 100%

Nota: questão com mais de uma alternativa possível, o total de respostas é maior que a amostra. Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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A pesquisa também buscou avaliar a condição do caminho dos pedestres. Os entrevistados

foram questionados sobre a existência de calçadas, a existência de pavimentação e, havendo

problemas, quais seriam.

Mais da metade dos entrevistados respondeu que “há calçadas na maior parte dos caminhos”

(53%, ver quadro 2-8); e a grande maioria respondeu que a pavimentação está “em bom

estado na maioria das calçadas” ou “mais ou menos” (41% e 36%, respectivamente, ver

quadro 2-9). 47% dos entrevistados avaliou a iluminação pública como “boa” e 39% como

“regular” (ver quadro 2-10). Sobre a existência de faixa de pedestres, 47% respondeu que elas

existem “em boa quantidade mas poderiam existir algumas mais em pontos específicos” (ver

Quadro 2-11), porém quanto perguntados sobre o respeito à faixa, 44% respondeu que “às

vezes respeitam, às vezes não” e 22% que “não respeitam a maioria das vezes” ().

Quadro 2-8 Existência de calçadas

Calçadas Entrevistados Total relativo Há calçadas em todos os caminhos 42 24% Há calçadas na maior parte dos caminhos 93 53% Em parte dos caminhos há calçadas, em parte não 35 20% Não há calçadas na maior parte dos caminhos 6 3% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quadro 2-9 Estado da pavimentação das calçadas

Pavimentação Entrevistados Total relativo Pavimentação em bom estado em todas as calçadas 12 7% Pavimentação em bom estado na maioria das calçadas 73 41% Pavimentação em parte em bom estado, em parte em mau 63 36% Pavimentação em mau estado na maioria das calçadas 17 10% Pavimentação em mau estado em todas as calçadas 11 6% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016. Quadro 2-10 Avaliação da iluminação pública nos passeios

Entrevistados Total relativo Ótima 2 1% Boa 83 47% Regular 68 39% Ruim 19 11% Péssima 4 2% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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Quadro 2-11 Avaliação da existência de faixa de pedestres

Entrevistados Total relativo Existem em quantidade suficiente 22 13% Existem em boa quantidade mas poderiam existir algumas 82 47% Existem em alguns lugares mas em quantidade insuficiente 66 38% Não existem faixas de pedestres 5 3% Não sabe/não respondeu 1 1% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quadro 2-12 Avaliação do respeito à faixa de pedestres

Entrevistados Total relativo Sempre respeitam as faixas de pedestre 17 10% Respeitam as faixas de pedestre na maioria das vezes 32 18% Às vezes respeitam, às vezes não 77 44% Não respeitam as faixas de pedestre na maioria das vezes 38 22% Nunca respeitam as faixas de pedestre 12 7% Total 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Através da pergunta “você se sente seguro andando a pé?”, a sensação de segurança dos

entrevistados foi medida a partir de uma escala de 5 itens – de completamente inseguro a

completamente seguro.

É notável que, no caso da segurança em relação ao tráfego motorizado ou ao estar

caminhando nas calçadas a resposta mais popular tenha sido “mais ou menos seguro”, com

32% das respostas – embora mais da metade das menções (53%) tenha sido positiva, se

dividindo entre “bastante seguro, mas não completamente” e “completamente seguro” (ver

quadro 2-13 a seguir).

Quadro 2-13 Avaliação da segurança nos deslocamentos a pé

Em relação ao tráfego Em relação à segurança Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Completamente seguro 40 23% 38 22% Bastante seguro, mas não completamente 53 30% 41 23% Mais ou menos seguro 57 32% 51 29% Bastante inseguro, mas não completamente 19 11% 33 19% Completamente inseguro 6 3% 12 7% Não sabe/não respondeu 1 1% 1 1% Total 176 100% 176 100%

Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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Quando questionados sobre as razões de insegurança no trânsito, 56% das respostas foram

devido à agressividade dos motoristas ou do tráfego, seguido de assaltos e violência (23%) e

ausência de semáforos, faixa de pedestres e sinalização (12%). Quando perguntados sobre as

razões da insegurança ao andar a pé, 50% citou a falta de policiamento e 46%, o medo de

assaltos e violência (ver quadros 2-14 e 2-15).

Quadro 2-14 Razões da insegurança do pedestre em relação ao trânsito motorizado

Entrevistados Motoristas/Trânsito 32 Assalto/Violência 13 Iluminação/Calçadas 5 Semáforo/Sinalização 7 Total 57

Nota: resposta não obrigatória, o total de respostas é menor que a amostra. Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quadro 2-15 Razões da insegurança do pedestre em relação ao percurso

Entrevistados Assalto/Violência 25 Policiamento 27 Semáforo/Sinalização 1 Iluminação/Calçadas 1 Total 54

Nota: resposta não obrigatória, o total de respostas é menor que a amostra. Fonte: Pesquisa de Pedestres PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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Figura 2-2 Questionário Pedestres

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PESQUISA DE CICLISTAS

3.1 Objetivo

A pesquisa de ciclistas busca caracterizar as viagens feitas em bicicleta, seus motivos, as

formas de integração com outros modos e percepção do uso da bicicleta na cidade, traçando

o perfil dos ciclistas e identificando e caracterizando os usuários de bicicleta e a maneira como

estes se locomovem pela cidade.

3.2 Método e amostra

A aplicação das pesquisas aconteceu em 4 pontos da cidade – em locais já existe infraestrutura

cicloviária ou está prevista a sua implantação. Os pesquisadores receberam a indicação de

uma determinada via e tiveram liberdade para escolher os melhores locais de aplicação

naquela via – de preferência onde fosse mais fácil parar os ciclistas para entrevista-los.

Figura 3-1 Pontos de entrevista da Pesquisa com Ciclistas

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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Quadro 3-1 Total de entrevistados, por ponto de entrevista

Entrevistas por área Total relativo Shopping Iguatemi 45 34% Jardim Paraíso 37 28% Parque Jataí 30 23% Centro 21 16% Total 133 100%

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016. Os aspectos avaliados pelos pesquisadores buscaram investigar pontos sobre o uso da

bicicleta em Votorantim e avaliar os pontos onde existe infraestrutura ou projetos previstos.

Foram pesquisados itens como a frequência e tempo de uso da bicicleta, caminhos e vias mais

frequentes, percepção de vias mais perigosas, entre outros.

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de agosto e 02 de setembro (quarta a sexta-feira) de

2016 em um turno por dia, sendo que as entrevistas deveriam ser realizadas em cada um dos

seguintes horários: manhã (07:00 às 11:00); tarde (11h às 15:00); e noite (15:00 às 19:00).

Todos os entrevistadores tinham períodos pré-determinados para estar em campo, para que

a amostra fosse coletada nos mesmos horários em cada um dos dias, buscando cobrir pelo

menos um período de 12 horas. Foram aplicados 133 questionários em quatro dias de

entrevista.

Gráfico 3-1 Distribuição dos entrevistados, por dia de realização da entrevista

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

30 de agosto 31 de agosto 01 de setembro 02 de setembro s/r

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A amostra é composta majoritariamente por ciclistas do gênero masculino - 89% do total

contra e 11% do gênero feminino (ver quadro 3-2) – onde 50% tem idade entre 16 e 24 anos,

conforme a distribuição em faixas etárias (ver quadro 3-3).

Quadro 3-2 Gênero dos entrevistados

Entrevistados Total relativo Masculino 101 76% Feminino 32 24% Total 133 100%

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quadro 3-3 Idade dos entrevistados

Entrevistados Total relativo 16 a 24 67 50% 25 a 34 46 35% 35 a 44 15 11% 45 a 54 4 3% 55 a 64 1 1% 65 ou mais 0 0% Total 133 100%

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

3.3 Resultados

Em relação à renda individual, 32% dos homens declararam ganhar entre 1 e 2 salários

mínimos, 21% ganham até 1 salário mínimo e 34% que declararam não ter renda (ver quadro

3-4).

Quadro 3-4 Distribuição dos ciclistas nas Faixas de Renda Familiar

Entrevistados Total relativo Até menos de 1 salário mínimo (R$ 879,00) 18 14% De 1 e 2 salários mínimos (R$ 880,00 a R$ 1.759,00) 47 35% De 2 a menos de 3 salários mínimos (R$ 1.760,00 a R$ 10 8% De 3 a menos de 5 salários mínimos (R$ 2.640,00 a R$ 6 5% Sem renda 46 35% Sem resposta 6 5% Total 133 100%

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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31

O principal motivo de viagens dos ciclistas é o trabalho, com 38%, seguido de

compras/serviços, com 20%, seguidos de lazer e outros, com 18% e 17%, respectivamente (ver

quadro 3-5).

O principal motivo de viagens dos ciclistas é o trabalho, com 38%, seguido de

compras/serviços, com 20%, seguidos de lazer e outros, com 18% e 17%, respectivamente.

Quadro 3-5 Motivo de viagens de ciclistas

Viagens Total relativo Trabalho 51 38% Compras / serviços 30 23% Local de lazer 20 15% Estudo 15 11% Outros 17 13% Total 133 100%

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quanto ao tempo médio do percurso realizado, identificou-se que 62% dos ciclistas

entrevistados demoram entre 10 e 30 min no seu percurso médio, seguidos de 26% das

viagens em até 10 min e 10%, de 30 a 60 minutos.

Quadro 3-6 Tempo de viagem dos ciclistas

Viagens Total relativo 0 a 10 minutos 33 26% 10 a 30 minutos 77 62% 30 a 60 minutos 12 10% > 60 minutos 3 2% Total 125 100%

Fonte: Pesquisa com Ciclistas PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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32

Figura 3-2 Questionário Ciclistas

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PESQUISA DE ÔNIBUS

4.1 Objetivo

O objetivo da pesquisa de ônibus é caracterizar o sistema de transporte coletivo, as

características das viagens e o perfil dos seus usuários, buscando identificar questões

específicas dos usuários frequentes e não-frequentes desse modo.

4.2 Método e amostra

A pesquisa foi realizada a partir de questionários estruturados em oito pontos pré-definidos,

com liberdade para os pesquisadores circularem pela área indicada até encontrarem o melhor

local para as entrevistas com base na distribuição espacial dos pontos de ônibus e das linhas.

Foram escolhidos sete pontos e Votorantim e um ponto em Sorocaba, próximo ao Terminal

São Paulo.

Figura 4-1 Pontos de entrevista da Pesquisa com Usuários de Ônibus

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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Quadro 4-1 Total de entrevistados, por ponto de entrevista

Entrevistados por área Total relativo Centro Terminal Sul 114 21% Centro Terminal Norte 94 17% Jardim Tatiana 71 13% Itapeva 69 13% Terminal Sorocaba 64 12% Vila Garcia 48 9% Pró-Morar 43 8% Jardim Serrano 38 7% Total 541 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A pesquisa foi realizada entre dias 30 de agosto (terça-feira) e 02 de setembro (sexta-feira),

em um turno por dia, sendo que as entrevistas deveriam ser realizadas em um dos seguintes

horários: manhã (07:00 às 11:00); tarde (11h às 15:00); e noite (15:00 às 19:00).

Todos os entrevistadores tinham horários pré-determinados para estar em campo, para que

a amostra fosse coletada nos mesmos horários em cada um dos dias, buscando cobrir pelo

menos um período de 12 horas.

A fim de padronizar a amostra, os pesquisadores foram orientados a perguntar para as

pessoas entrevistadas “qual foi o primeiro ônibus que você pegou ou vai pegar hoje?” e

responder as perguntas da pesquisa a partir dessa informação. Além disso, para cada ponto

de entrevista foi definida uma amostra mínima de questionários correspondente às linhas que

por ali passavam, visando uma quantidade mínima de 20 questionários por linha.

Foram realizadas um total de 541 entrevistas nos quatro dias de campo. Terça e quinta-feira,

dias 30 de agosto e 1º de setembro foram os dias com maior quantidade de entrevistas.

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PMOB Votorantim/SP novembro 2016 – Anexo: Pesquisas de Campo www.pmobvotorantim.wordpress.com

36

Gráfico 4-1 Distribuição dos entrevistados, por dia da semana de realização da entrevista

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Entre as pessoas entrevistadas, 58% eram mulheres. A faixa etária com a maior quantidade

de entrevistas foi a entre 16 e 24 anos – cujos entrevistados somaram 33% do total – seguida

pela faixa entre 25 e 34 anos de idade.

Quadro 4-2 Gênero dos entrevistados

Entrevistados Total relativo Feminino 314 58% Masculino 227 42% Total 541 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Quadro 4-3 Idade dos entrevistados

Entrevistados Total relativo Menos de 15 8 1% 16 a 24 177 33% 25 a 34 113 21% 35 a 44 84 16% 45 a 54 65 12% 55 a 64 53 10% 65 ou mais 41 8% Total 541 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

30 de agosto 31 de agosto 01 de setembro 02 de setembro

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PMOB Votorantim/SP novembro 2016 – Anexo: Pesquisas de Campo www.pmobvotorantim.wordpress.com

37

Como explicado na seção “Método e amostra”, a amostra foi definida considerando uma

quantidade mínima de 20 questionários aplicado por linha. Como demonstrado no quadro 4-

4, em alguns casos tal amostra não foi alcançada – muitas vezes devido a características das

linhas tais como horários e frequência dos ônibus. Por esse motivo, a amostra mínima de 20

questionários foi alcançada em apenas 12 das 29 linhas. Além disso, oito linhas não

alcançaram uma amostra de 10 questionários, dificultando algumas conclusões por conta do

baixo número de respostas.

Quadro 4-4 Distribuição dos entrevistados, por linha

Entrevistados Total relativo 3101: Santa Helena – Terminal 1 0,2% 3102: Itapeva – Terminal (via Votocel) 36 6,7% 3103: São Lucas Iguatemi (via Jataí) 27 5,0% 3104: Serrano – Terminal (via Vossoroca) 18 3,3% 3105: Serrano – Terminal (via Galli) 13 2,4% 3106: Iguatemi – Terminal (via Jardim Paraíso) 10 1,8% 3107: Iguatemi – Terminal (via Jardim Clarice) 13 2,4% 3108: Iguatemi – Terminal (via Parque Bela Vista até Jardim Primavera) 14 2,6% 3109: Jardim Novo Mundo – Terminal (via Iguatemi) 24 4,4% 3110: Green Valley – Terminal (via Av. São João) 21 3,9% 3111: Vila Nova – Terminal (via Vila Irineu) 20 3,7% 3112: Vila Garcia – Terminal (via Jardim Archilla) 39 7,2% 3113: Carafá - Terminal 4 0,7% 3115: Fornazari (via Cemitério) – Terminal 21 3,9% 3116: Itapeva – Terminal (via Jataí) 44 8,1% 3118: Parque São João – Terminal 12 2,2% 3119: Capoavinha - Terminal 2 0,4% 3122: Jardim Fortaleza – Terminal (via Angelo Vial) 18 3,3% 3123: Votocel – Terminal 18 3,3% 3124: Tatiana – Terminal (via Iguatemi) 29 5,4% 3125: Alphaville – Terminal (via Iguatemi) 4 0,7% 3126: Bairro dos Morros (Via Vale do Sol) 8 1,5% 6305: Votorantim (Centro)/Sorocaba (Centro) via Lageado (EMTU) 37 6,8% 6307-6308: Rio Acima/Vila Garcia via Vila Irineu (EMTU) 25 4,6% 6309: Votorantim (Vila Nova)/Sorocaba (Centro) Direto (EMTU) 19 3,5% 6310: Votorantim (Centro)/Sorocaba (Centro) via Pinheiros 7 1,3% 6311: Votorantim (Vila Nova)/Sorocaba (Centro) via Vila Garcia 22 4,1% 6312: Votorantim (Centro)/Sorocaba (Centro) via Shopp Iguatemi 14 2,6% 6313: Votorantim (Av. Adolpho Massaglia)/Sorocaba (Centro) via Shopp 12 1,4% Outro 8 1,5% Total 541 100,0%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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38

4.3 Resultados

Entre as pessoas entrevistadas, 79% usam o sistema de ônibus de Votorantim pelo menos

uma vez por semana, sendo classificadas como “usuários frequentes”. Os 21% entrevistados

que utilizam o sistema municipal menos de uma vez por semana foram classificados como

“não-usuários frequentes”. Estes responderam perguntas que buscavam entender melhor o

motivo para que não usem frequentemente os ônibus municipais. Aqueles que usam com

frequência apenas os ônibus intermunicipais não foram considerados usuários frequentes –

embora aqueles que fazem integração entre ônibus municipais e intermunicipais tenham sido.

Gráfico 4-2 Usuários frequentes do sistema de ônibus de Votorantim

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Em relação à origem e ao destino das viagens realizadas pelas pessoas entrevistadas, nota-se

que o Centro é um o bairro cuja maior parte das viagens tem origem, bem como o maior

destino – o que também pode ter alguma relação com o fato de terem sido escolhidos dois

pontos de entrevista no bairro. Padrão similar se repete para as viagens com origem ou

destino em Sorocaba – mostrando que o bairro tem bastante importância nos deslocamentos

cotidianos de ônibus realizados em Votorantim.

Itapeva, Vila Nova Votorantim e Jardim Serrano também tem uma quantidade de viagens que

se destaca possivelmente por terem sido escolhidos pontos de entrevista – embora tenha sido

justamente por conta de sua importância na dinâmica do município que motivou a escolha

por esses pontos de entrevista. Também se verifica 13 viagens com origem em outros

municípios que não Sorocaba e que tiveram como destino Votorantim.

A viagens intra-bairro feitas de ônibus, com origem e destino no mesmo bairro, não parecem

ter sido muito numerosas – embora aconteçam. A maior quantidade de viagens de ônibus

com origem e destino no mesmo bairro aconteceu no Centro.

79%

21%

É usuário frequente Não é usuário frequente

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39

Quadro 4-5 Matriz Origem e Destino das viagens realizadas pelos entrevistados

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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40

A maior parte das viagens teve “casa” como motivo na origem e no destino - possivelmente

indicando que as viagens em Votorantim possuem um padrão pendular casa-destino (e não

que a maioria das viagens tem padrões mais contínuos, tais como casa – compras/serviço –

local de estudo – local de lazer – casa).

Nota-se que em relação aos motivos da origem, local de estudo, trabalho e compras/serviços

aparecem em primeiro lugar. Já em relação aos motivos do destino, trabalho aparece em

primeiro lugar, seguido por compras/serviço e local de lazer.

Quadro 4-6 Bairro e motivo da viagem - origem

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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PMOB Votorantim/SP novembro 2016 – Anexo: Pesquisas de Campo www.pmobvotorantim.wordpress.com

41

Quadro 4-7 Bairro e motivo da viagem - destino

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A avaliação do sistema de ônibus do município revelou que a maior parte dos entrevistados

que são usuários frequentes do sistema de ônibus municipal de Votorantim consideram o

sistema bom – 53% - ou regular – 32%.

Considerando apenas as linhas que tiveram mais de 10 entrevistas, aquelas com a pior

avaliação foram a 3013, 3115 e 6311 – todas com maior proporção de respostas “regular”.

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42

Quadro 4-8 Avaliação do sistema de ônibus, por linha

Péss

imo

Ruim

Regu

lar

Bom

Ótim

o

S/R

ou N

/R

Tota

l

3102: Itapeva – Terminal (via Votocel) 6% 3% 38% 53% 34 3103: São Lucas Iguatemi (via Jataí) 16% 53% 32% 19 3104: Serrano – Terminal (via Vossoroca) 50% 50% 12 3105: Serrano – Terminal (via Galli) 13% 25% 63% 8 3106: Iguatemi – Terminal (via Jardim Paraíso) 88% 13% 8 3107: Iguatemi – Terminal (via Jardim Clarice) 10% 10% 20% 50% 10% 10 3108: Iguatemi – Terminal (via Parque Bela Vista até 11% 11% 33% 33% 11% 9 3109: Jardim Novo Mundo – Terminal (via Iguatemi) 7% 7% 29% 57% 14 3110: Green Valley – Terminal (via Vila São João) 7% 40% 47% 7% 15 3111: Vila Nova – Terminal (via Vila Irineu) 28% 50% 6% 18 3112: Vila Garcia – Terminal (via Jardim Archilla) 15% 82% 33 3113: Carafá - Terminal 25% 75% 4 3115: Fornazari (via Cemitério) – Terminal 6% 47% 41% 6% 17 3116: Itapeva – Terminal (via Jataí) 8% 22% 68% 3% 37 3118: Parque São João – Terminal 10% 20% 60% 10% 10 3119: Capoavinha - Terminal 100% 1 3122: Jardim Fortaleza – Terminal (via Angelo Vial) 8% 17% 75% 12 3123: Votocel – Terminal 13% 13% 67% 7% 15 3124: Tatiana – Terminal (via Iguatemi) 13% 35% 35% 17% 23 3125: Alphaville – Terminal (via Iguatemi) 100% 2 3126: Bairro dos Morros (Via Vale do Sol) 100% 3 6305: Votorantim (Centro)/Sorocaba (Centro) via 3% 9% 28% 47% 6% 6% 32 6307-6308: Rio Acima/Vila Garcia via Vila Irineu (EMTU) 19% 67% 14% 21 6309: Votorantim (Vila Nova)/Sorocaba (Centro) Direto 22% 33% 44% 18 6310: Votorantim (Centro)/Sorocaba (Centro) via 17% 83% 6 6311: Votorantim (Vila Nova)/Sorocaba (Centro) via Vila 22% 44% 28% 6% 18 6312: Votorantim (Centro)/Sorocaba (Centro) via Shopp 50% 50% 12 6313: Votorantim (Vila Adolpho Massaglia)/Sorocaba 20% 50% 20% 10 Outro 17% 17% 67% 6 Total 13 33 136 225 17 3 427

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Sobre os pontos negativos do sistema de ônibus, os dois itens mais citados e que atingem

quase 50% do total de respostas são (1) a demora dos ônibus ou os poucos horários nos quais

estes passam e (2) o alto preço da tarifa, com 24% e 23% das respostas, respectivamente. Em

seguida a maior reclamação diz respeito à lotação dos ônibus, com 16% das respostas. 10%

dos entrevistados disseram não ter nenhum incômodo em relação aos ônibus municipais e

intermunicipais. Os entrevistados podiam elencar até dois pontos em sua resposta.

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43

Gráfico 4-3 O que mais te incomoda no sistema de ônibus

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Em relação aos pontos de ônibus de Votorantim, a maior parte das queixas e sugestões de

melhoria diz respeito ao conforto dos pontos, sendo a maior delas a proteção contra sol e

chuva – 24% das respostas – e bancos e assentos para esperar o ônibus – 20% das respostas.

Os entrevistados podiam elencar até dois pontos em sua resposta.

Quadro 4-9 “O que poderia melhorar nesse ponto?”

Respostas Total relativo Proteção contra sol/chuva 142 24% Bancos/assentos para esperar o ônibus 118 20% Informações sobre as linhas/horários dos ônibus 95 16% Segurança 77 13% Acessibilidade (para idosos/pessoas com mobilidade reduzida) 42 7% Iluminação 40 7% O ponto está bom 8 1% Outros 3 0% Sem resposta/não sabe 79 13% Total 604 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A maior parte dos problemas do sistema de ônibus identificados pelos passageiros diz respeito

à frequência dos ônibus, seguido pelo preço da passagem e pela lotação. É possível notar que

algumas linhas têm problemas específicos ou não seguem a tendência geral de incômodo com

24%

23%

16%

10%

9%

5%

4%3% 2% 3% O ônibus passa em poucos

horários/demora a passar

O preço da passagem é muito alto

O ônibus é cheio

Nada me incomoda

O trajeto das linhas é longo, ocaminho demora mais

Não passa ônibus perto da minhacasa

Tenho que trocar de ônibus comfrequência

Sem resposta/não sabe

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PMOB Votorantim/SP novembro 2016 – Anexo: Pesquisas de Campo www.pmobvotorantim.wordpress.com

44

problemas, tais como os passageiros da linha 3104, que elencaram que os principais

problemas são o preço da tarifa e a lotação. Já a linha 3122 tem muitos passageiros que

consideram que o sistema de ônibus de Votorantim tem trajetos longos demais

A tabela 410aponta uma tendência geral para a avaliação dos passageiros de cada linha

segundo os passageiros entrevistados. É importante lembrar que essa avaliação foi feita em

relação ao sistema de ônibus como um todo – e não sobre uma linha específica. Apenas os

passageiros regulares do sistema responderam essa pergunta.

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45

Quadro 4-10 “O que mais te incomoda no sistema de ônibus?”, por linha utilizada pelo passageiro entrevistado

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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PMOB Votorantim/SP novembro 2016 – Anexo: Pesquisas de Campo www.pmobvotorantim.wordpress.com

46

A grande maioria dos entrevistados – pouco mais de 81% - indicou que utiliza o terminal de

ônibus em algum momento dos seus trajetos, indicando que este é um ponto de passagem e

integração bastante comum para os usuários frequentes do sistema municipal de ônibus de

Votorantim.

Gráfico 4-4 Uso do terminal de ônibus em algum ponto do trajeto

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

A avaliação da infraestrutura do terminal foi considerada boa por quase 70% das pessoas

entrevistadas, enquanto que cerca de 25% consideram-no regular.

Gráfico 4-5 Avaliação da infraestrutura do terminal de ônibus

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Em relação aos pontos negativos da infraestrutura existente, foram muito elencados a limpeza

e conservação dos banheiros e a segurança dos terminais – cada um com 22% das respostas.

Em relação à segurança, uma sugestão que apareceu de fora frequente foi o fechamento do

terminal à circulação de pessoas que não estão em algum ponto de seus trajetos de ônibus. A

integração tarifária entre ônibus municipais e intermunicipais apareceu em 3% das respostas

– embora geralmente correspondentes às pessoas que fizeram viagens entre Votorantim e

Sorocaba.

81%

19%

Usa o terminal Não usa o terminal

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo

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47

Assim omo na pergunta relativa aos pontos de ônibus, o conforto foi relevante na avaliação

da infraestrutura do terminal, alcançando quase 30% das respostas referentes à bancos, locais

para esperar o ônibus, wifi, proteção contra vento, frio, calor e a existência de sombra, por

exemplo. Os entrevistados podiam elencar até dois pontos em sua resposta.

Quadro 4-11 “Sobre a infraestrutura do terminal, o que você acha que poderia ser melhorado?”

Respostas Total relativo Limpeza e conservação dos banheiros 134 22% Segurança dos terminais (acesso fechado aos terminais etc) 129 22% Conforto (bancos, lugar para esperar o ônibus, wifi) 115 19% Proteção contra vento, frio, calor, sombra 60 10% Serviços de comércio, alimentação etc 36 6% Integração entre ônibus municipais e intermunicipais 16 3% O terminal está bom 9 2% Outros 14 2% S/R ou N/S 84 14% Total 597 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Os 21% de pessoas entrevistadas que não são consideradas usuárias frequentes do sistema

de ônibus municipal de Votorantim têm como principal motivo o uso de outros modos de

transporte – os 28% que declararam usar outros modos e os 19% que fazem trajetos curtos e

não precisam pegar ônibus ou que não fazem viagens somam quase 50% do total de resposta.

Em seguida é elencado como motivo para não ser usuário regular a demora dos ônibus e/ou

os poucos horários disponíveis – o principal motivo de reclamação entre os usuários.

É interessante notar que, assim como a integração tarifária entre ônibus municipais e

intermunicipais é elencada na pergunta referente aos pontos que podem ser melhorados do

terminal, esta informação repete-se nos motivos para não ser usuário regular do sistema de

ônibus. Logo, pode-se inferir que a instituição de política de integração tarifária entre os

ônibus municipais e intermunicipais poderia ser uma maneira de estimular a migração modal

e maior aderência dos cidadãos de Votorantim ao transporte público. Além disso, o alto preço

da tarifa também é elencado como um motivo para que estas pessoas não utilizem os ônibus

municipais. Os entrevistados podiam escolher até duas respostas para a pergunta.

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Quadro 4-12 Motivos para não ser usuário regular do sistema de ônibus municipal

Respostas Total relativo Usa outro meio de transporte 46 28% Não precisa pegar ônibus/os trajetos são curtos 31 19% O ônibus passa em poucos horários/demora a passar 28 17% O preço da passagem é muito alto/falta de integração com EMTU 19 12% Não precisa/não sai muito de casa 15 9% Não mora em Votorantim/não tem Votorantim como principal destino 11 7% O ônibus é cheio 7 4% Não passa perto da minha casa 3 2% Está desempregado 2 1% Falta de acessibilidade 1 1% Total 163 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

As melhorias que incentivariam o uso do sistema de ônibus pelos não-usuários regulares

seriam principal a maior frequência de passagem das linhas (29% das respostas) e a tarifa mais

barata (27% - mas que, somada à integração tarifária com ônibus de outros municípios,

alcança 31% das respostas). Além disso, a lotação dos ônibus como barreira ao uso regular do

sistema foi o terceiro ponto mais citado – fazendo com que os três pontos mais mencionados

como problemáticos para aqueles que NÃO SÃO usuários frequentes sejam os mesmos três

pontos também sejam os três maiores incômodos daqueles que SÃO usuários frequentes do

sistema municipal (ver gráfico 4-6).

Quadro 4-13 Melhorias no sistema de ônibus municipal que incentivariam os não-usuários regulares a pegar ônibus

Respostas Total relativo Se os ônibus passassem com mais frequência 46 29% Se a passagem fosse mais barata 42 27% Se os ônibus fossem menos cheios/mais confortáveis 25 16% Se as linhas chegassem mais perto da minha casa/trabalho 8 5% Se eu tivesse mais informações sobre o funcionamento do sistema de 7 4% Se tivesse maior integração com outros municípios (inclusive tarifária) 7 4% Se os ônibus tivessem ar-condicionado 5 3% Ônibus aos finais de semana 1 1% Se tivesse mais acessibilidade 1 1% Nada me incomoda 2 1% S/R ou N/S 14 9% Total 158 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

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Gráfico 4-6 Motivos para não ser usuário regular do sistema de ônibus de Votorantim

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

Entre aqueles que não utilizam o sistema de ônibus municipal ao menos uma vez por semana,

nota-se que o modo mais frequente é o carro, seguido dos deslocamentos a pé. Juntos, estes

dois modos atendem 74% das pessoas entrevistadas. Entendendo ao certo os motivos por que

os usuários de carros não utilizam os ônibus municipais ao menos uma vez por semana, pode-

se estimular a migração modal destes para o ônibus. Já entre as pessoas que disseram ser

majoritariamente pedestres, existe o componente da pequena distância dos trajetos como

uma explicação – embora o alto preço da tarifa também pode ter impacto considerável, já que

este é elencado entre os principais motivos para não usar o sistema de ônibus e também como

uma das maiores reclamações entre os usuários regulares. Em terceiro lugar aparecem os

usuários de moto, com 11% das respostas.

Quadro 4-14 Principal modo usado por aqueles que não usuários regulares do sistema de ônibus municipal

Modo Total relativo Carro 47 41% A pé 38 33% Moto 12 11% EMTU 8 7% Bicicleta 4 4% Ônibus 4 4% Ônibus fretado 1 1% Total 114 100%

Fonte: Pesquisa com Usuários de Ônibus PMOB Votorantim. Elaboração: Risco arquitetura urbana 2016.

29%

27%

16%

5%

4%

4%

3%

1%

1%1%

9%

Se os ônibus passassem com maisfrequência

Se a passagem fosse mais barata

Se os ônibus fossem menoscheios/mais confortáveis

Se as linhas chegassem mais pertoda minha casa/trabalho

Se eu tivesse mais informaçõessobre o funcionamento do sistemade ônibus

Se tivesse maior integração comoutros municípios (inclusivetarifária)

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Figura 4-2 Questionário – Ônibus

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