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está a caminhar a todo o vapor para se iniciar na Educação Pré- Escolar e no 1º. Ciclo. Os alunos deste ciclo, participaram no concurso “Leitores Sonhadores”. No plano normativo, foram revistos o Regula- mento e o Regimento Internos da BE sede e o capítulo referente à BE do Regimento Interno do Agrupamento. E, agora, nas vésperas da saída deste número de “O Barbo”, começou-se a encaixotar a BE sede para se instalar no novo Centro Escolar, onde todos espe- ramos ter melhores con- dições de trabalho para alunos e para os professo- res. A equipa da BE Neste segundo período, a equipa da Biblioteca Esco- lar prosseguiu com o desenvolvimento do Pla- no Anual de Atividades. Os meses de janeiro e de fevereiro foram dedica- dos , na sua maior parte, ao “Parlamento dos Jovens “, tendo-se eleito os deputados escolares , representantes da nossa Escola ao Círculo Eleitoral de Évora e, simultanea- mente preparado a des- locação dos três deputa- dos eleitos pelo nosso distrito. Também, durante janeiro, resolvemos os problemas técnicos relacionados com a instalação do programa informático Prisma/ Porbase, que nos permite faze a catalogação dos fundos documentais da BE sede de Agrupamento. Aqui, é de enviar um agra- decimento especial ao sr. Joaquim Mouquinho, téc- nico informático da C.M. Borba, pela colaboração prestada. O Clube de Leitura conti- nuou as suas atividades, nas tardes de quarta- feira, para o qual todos os alunos, obviamente estão convidados. A preparação da ”Maratona da Leitura” Teve lugar no passado dia 15 de março a final do 1.º Concurso de Leitura “Leitores Sonhadores", cuja a organi- zação esteve a cargo das coordenadoras intercon- celhias Fátima Dias e Teresa Semedo da Rede de Bibliotecas Escolares com o apoio da RBE, Dire- ção Regional de Educação do Alentejo, Plano Nacio- nal de Leitura, Instituto Politécnico de Portale- gre /Escola Superior de Educação de Portalegre, Breves Palavras NESTA EDIÇÃO: Breves Palavras 1 Concurso “Leitores Sonha- dores” 1 e 2 “O Senhor dos Pássaros” de Álvaro Maga- lhães 2 Sugestões de Leitura 3 e 4 Parlamento dos Jovens 2013 5 Autor do Mês 6 Concurso “Leitores Sonhadores” O Barbo Boletim das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Borba MARÇO 2013 ANO IV, Nº. 12

Barbo_marco_2013

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boletim da biblioteca

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está a caminhar a todo o vapor para se iniciar na Educação Pré- Escolar e no 1º. Ciclo. Os alunos deste ciclo, participaram no concurso “Leitores Sonhadores”. No plano normativo, foram revistos o Regula-mento e o Regimento Internos da BE sede e o capítulo referente à BE do Regimento Interno do Agrupamento. E, agora, nas vésperas da saída deste número de “O Barbo”, começou-se a encaixotar a BE sede para se instalar no novo Centro Escolar, onde todos espe-ramos ter melhores con-dições de trabalho para alunos e para os professo-res.

A equipa da BE

Neste segundo período, a equipa da Biblioteca Esco-lar prosseguiu com o desenvolvimento do Pla-no Anual de Atividades. Os meses de janeiro e de fevereiro foram dedica-dos , na sua maior parte, ao “Parlamento dos Jovens “, tendo-se eleito os deputados escolares , representantes da nossa Escola ao Círculo Eleitoral de Évora e, simultanea-mente preparado a des-locação dos três deputa-dos eleitos pelo nosso distrito. Também, durante janeiro, resolvemos os problemas técnicos relacionados com a instalação do programa informático Prisma/Porbase, que nos permite faze a catalogação dos

fundos documentais da BE sede de Agrupamento. Aqui, é de enviar um agra-decimento especial ao sr. Joaquim Mouquinho, téc-nico informático da C.M. Borba, pela colaboração prestada. O Clube de Leitura conti-nuou as suas atividades, nas tardes de quarta-feira, para o qual todos os alunos, obviamente estão convidados. A preparação da ”Maratona da Leitura”

Teve lugar no passado dia 15 de março a final do 1.º Concurso de L e i t u r a “ L e i t o r e s Sonhadores", cuja a organi-zação esteve a cargo das

coordenadoras intercon-celhias Fátima Dias e Teresa Semedo da Rede de Bibliotecas Escolares com o apoio da RBE, Dire-ção Regional de Educação do Alentejo, Plano Nacio-nal de Leitura, Instituto Politécnico de Portale-gre /Escola Superior de Educação de Portalegre,

Breves Palavras N E STA

E D I ÇÃO :

Breves Palavras 1

Concurso

“Leitores Sonha-

dores”

1

e

2

“O Senhor dos

Pássaros” de

Álvaro Maga-

lhães

2

Sugestões de

Leitura 3

e

4

Parlamento dos

Jovens 2013 5

Autor do Mês 6

Concurso “Leitores Sonhadores”

O Barbo Boletim das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Borba

M A R Ç O 2 0 1 3 A N O I V , N º . 1 2

P Á G I N A 2

Concurso “Leitores Sonhadores” (continuação) Editora Paleta de Letras e Autarquias da região.

Participaram alunos, divididos em quatro categorias, desde o 3º ao 6º ano do ensino básico, envolvendo todos os Agrupamentos de Escolas dos conce-lhos de Alter do Chão, Arronches, Avis, Borba, Campo Maior, Castelo

de Vide, Crato, Elvas, Estremoz, Fronteira, Gavião, Marvão, Mon-forte, Mora, Nisa, Ponte de Sôr, Portalegre, Sou-sel e Vila Viçosa.

Na final deste Concurso participaram os alunos vencedores da elimina-tória local: Joana Carva-lho (3.º A) e Catarina Andrade (4.º B), que

leram trechos da obra "Abada de Histórias" de António Mota. Os alu-nos foram acompanha-dos a Portalegre pela Educadora Helena Duar-te e pela Professora Maria João Brinquete, tendo a atividade o apoio da Câmara Muni-cipal de Borba.

seu sobrinho, foram ao cemitério e suborna-ram o guarda o Sr. Basílio para abrir o cai-xão que estava deposi-tado num jazigo. Foi aí que tiveram a maior surpresa de todas, o corpo do senhor Sarai-va tinha desaparecido! O caixão estava total-mente vazio! O Joel reparou numa marca de sangue em forma de mão, no caixão. No dia seguinte a Dona Edite consulta um médium, mas não che-ga a nenhuma conclu-são.

Chegou agora a vez dos três Jotas: Jorge, Joana e Joel começarem a deambular pelas ruas da cidade do Porto, com o objetivo de investigar este mistério cheio de magia e sus-

pense. O Joel foi inves-tigar o senhor Basílio, porque tinha encontra-do um botão de uma

farda igual à dele ao pé do caixão. Acabou por encontrá-lo nas trasei-ras de um talho, a jogar às cartas com uns ami-gos e um deles tinha o telemóvel do Sr. Sarai-va. O Joel decidiu entrar no talho onde descobriu o corpo do senhor Saraiva na câmara frigorífica.

A partir desta desco-berta, os três Jotas começam a explorar a pista da “Ordem dos Sete Raios”, uma seita que sonha com a imor-talidade e do seu ex-chefe, o “Senhor dos Pássaros”.

Quem guardará o segredo da imortalida-de? A morte já não é certa? Será que alguém vai revelar o segredo?

Entra neste livro e sur-preende-te!

Cátia Feliz

8.º A n.º 5

O B A R B O

B O L E T I M D A S B I B L I O T E C A S E S C O L A R E S D O A G R U P A M E N T O D E B O R B A

Os primeiros aconteci-mentos do “Senhor dos Pássaros” são muito estranhos. Começam a morrer pessoas de uma forma estranha, mor-rem a sorrir. Uma des-sas pessoas é o Sr. Saraiva, o eterno noivo da Dona Edite, tia do Jorge.

Depois do seu funeral e já em casa, a Dona Edi-te telefonou para o morto. Nada de estra-nho, pois os dois tinham feito um acor-do que quando um morresse o outro tinha de lhe deixar um tele-móvel dentro do cai-xão. Ficavam apavora-dos, só de pensarem que podiam ser enter-rados vivos. Só quem atendeu o telemóvel, não foi o senhor Sarai-va, mas alguém, que do outro lado mandou desligar.

Nesse mesmo dia a Dona Edite e o Joel, o

“O Senhor dos Pássaros” de Álvaro Magalhães

Autor: Álvaro Magalhães Editora: Asa

Sugestões de Leitura

P Á G I N A 3 A N O I V , N º . 1 2

na cidade. Carlos é o filho mais velho. Um jovem boémio, fre-quentador assíduo de cafés e de teatros, está completamente desligado dos negócios da família. Jenny é a filha mais nova. Desde a morte da mãe que ocupa o seu lugar no que toca a tudo que está rela-cionado com o universo doméstico. É ainda uma grande confidente do

irmão e uma mediadora entre este e o pai de ambos. Todo o enredo se precipita

quando, num baile de Car-

naval, Carlos conhece uma

misteriosa mascarada que,

mais tarde, se vem a reve-

lar ser Cecília, a filha de

Manuel Quintino, guarda-

livros na casa comercial

dos Whitestone.

Em plena segunda metade do séc. XIX, Júlio Dinis apresenta-nos uma família que habita a ribeirinha cidade do Porto, os Whi-testone. Mr. Richard é o chefe de família, um homem que simboliza fiel-mente a austeridade britâ-nica. Homem de hábitos e já viúvo, é dono de uma casa comercial na Rua dos Ingleses, centro muito importante do comércio

O mistério do colar desaparecido

Um segredo na cave

O B A R B O

B O L E T I M D A S B I B L I O T E C A S E S C O L A R E S D O A G R U P A M E N T O D E B O R B A

Nas Bibliotecas Escolares temos muitos livros para lermos, onde nós quisermos. Desta vez, propomos-te estes títulos…

Esta aventura tem como personagens, entre outras, o Filipe, a Bé, o Luís, a Guida, o Gordo (cujo verdadeiro nome é Francisco) e o Pet, um cão, que se envolvem num mistério sobre um colar desaparecido. Mas, nesta aventura, os nossos heróis têm um rival de peso, o Sr. Goon, um polí-cia a quem os cinco ami-gos costumam chamar de

"Arreda", pois está sem-pre a mandar as pessoas embora. Para resolver este misté-rio, o Gordo utilizará mui-tos disfarces e muita inte-ligência, muito próprios da sua perspicácia, não indo desistir de descobrir quem é o ladrão ou a qua-drilha que furtou o colar desaparecido. Mas será que, mesmo sabendo todas as qualida-

des, habilitações e compe-tências deste grupo inces-sável de caça aos crimino-sos e outros que tais, eles os cinco vão conseguir ser mais uma vez infalíveis, ou vão sofrer uma desilu-são? Para a resposta a esta pergunta e muitas outras o melhor é ir mes-mo, já se sabe, ler este maravilhoso livro.

Uma família inglesa

O antigo solar dos Mar-queses de Vila Rica foi convertido numa moderna estalagem e o seu interior foi todo renovado. Há muitos séculos viveram aí o rei D. Sancho I e a Rainha Santa Isabel, que fez um milagre naquele palá-cio. Faltava, agora, pou-

co tempo para a inau-guração da unidade hoteleira. O Carlos, o Frederico e o Álvaro, no dia da inauguração vão dormir na cave, que não foi renovada E é aí que o Bando dos Quatro, depois de movi-mentadas aventuras e alguns valentes sustos,

vai descobrir um segre-do e fazer um sensacio-nal achado. Mas quando os nossos heróis julgam que o caso está resolvido, sur-ge algo de inesperado.

Autor: Júlio Dinis Editora: Quidnovi

Autor: Enid Blyton Editora: Oficina do Livro

Autor: João Aguiar Editora: Asa

Para os mais velhosPara os mais velhosPara os mais velhosPara os mais velhosPara os mais velhosPara os mais velhosPara os mais velhosPara os mais velhos

Para os mais novosPara os mais novosPara os mais novosPara os mais novosPara os mais novosPara os mais novosPara os mais novosPara os mais novos

P Á G I N A 4

Sugestões de Leitura (continuação)

Desta vez, o Bando dos Quatro vai pas-sar uns dias a Sin-tra. Além das brincadei-ras, dos passeios e dos piqueniques, os quatro arranjam maneira de serem

contratados como figurantes de um filme... e é aí que os sarilhos começam Vários acidentes, muito estranhos, interrompem as fil-magens e o ator principal corre mes-

mo perigo de vida. Há já quem fale numa maldição. É uma boa altura para o Bando dos Quatro intervir. E os nossos amigos não hesi-tam!

que ia dar consulta à senhora Adriana. Nesta divertida his-tória podes reconhe-cer uma série de o n o m a t o p e i a s .

Depois de a leres, vais, de certeza, dar mais atenção à pon-tuação.

Há dias estranhos na vida de toda a gente , mas o Dr. Serafim nunca teve um tão misterioso como aquele em

O B A R B O

B O L E T I M D A S B I B L I O T E C A S E S C O L A R E S D O A G R U P A M E N T O D E B O R B A

Um mistério em Sintra

Autor: João Aguiar Editora: Asa

Autor: Rosário A. Araújo Editora: Texto

Esta é a história de um rapaz com um apetite insaciável… por livros. Um dia, assim por acaso, o Henrique descobre esta estranha paixão, que se transforma

numa mania constan-te e deliciosa! E eis a parte melhor: quanto mais livros devora, mais esperto fica. O Henrique sonha tornar-se na pessoa mais esperta do mundo.

Até que percebe os malefícios deste hábi-to peculiar… Um livro tão tentador que já houve quem não resistisse a dar uma dentada na con-tracapa!

Autor: Oliver Jeffers Editora: Orfeu Negro

Perfumadas com um delicioso cheiro a canela e maravilho-samente ilustradas, cada uma destas pequenas histórias irá proporcionar momentos inesque-cíveis de leitura, aprendizagem e tro-

ca de experiências. Descobre para que serve um dicionário e o que acontece aos adjetivos quando lhes damos muito u s o ! O Cheiro a Canela servirá de moldura aromática à prosa incomparável de Ali-

ce Vieira, que, nes-tes contos didáticos, vai conduzir as crianças no cami-nho da leitura, apre-sentando-lhes voca-bulário, jogando com as palavras e brincando com a gramática e a acen-tuação.

As Consultas do Dr. Serafim e a Bronquite da Senhora Adriana

O Incrível Rapaz que Comia Livros

Autores: Alice Vieira e Raquel Pinheiro Editora: Texto

Livro com Cheiro a Canela

Para os leitores ainda mais novosPara os leitores ainda mais novosPara os leitores ainda mais novosPara os leitores ainda mais novosPara os leitores ainda mais novosPara os leitores ainda mais novosPara os leitores ainda mais novosPara os leitores ainda mais novos

P Á G I N A 5 A N O I V , N º . 1 2

No passado dia 25 de feverei-

ro, os nossos Deputados

Escolares apresentaram na

Sessão Distrital realizada no

auditório da Direção Regional

de Educação do Alentejo o

seguinte projeto de reco-

mendação para debate:

“Tendo em conta que Portu-

gal atravessa no presente

momento uma grave crise

económica e social, em que o

desemprego se apresenta,

como um dos aspetos mais

negativos, porque provoca a

recessão económica, logo o

empobrecimento do país,

vamos apresentar as seguin-

tes medidas. Estas propostas

explicam-se porque a taxa de

desemprego mais elevada

atinge os mais jovens. Medi-

da 1 - Alargamento do 2.º

ciclo até ao 7.º ano de esco-

laridade. Medida 2 - Exames

nacionais no 7.º ano nas dis-

ciplinas de Matemática e

O B A R B O

B O L E T I M D A S B I B L I O T E C A S E S C O L A R E S D O A G R U P A M E N T O D E B O R B A

Equipa das Biblio-

tecas Escolares

EB 2,3 Pe. Bento

Pereira:

PB - Profs. João Aza-

ruja, José Roque,

M.ª João Brinquete,

Norberto Alpalhão,

Educ. M.ª do Carmo

Cavaco e A.O. Ana-

bela Fanico.

EB1/JI de Borba e

EB1/JI de S. Tiago de

Rio de Moinhos:

Educ. Helena Duarte.

Português. Medida 3 - Incen-

tivos às pequenas e médias

empresas e à criação de

microempresas para jovens.”

O nosso projeto foi elogiado

pelo deputado Carlos Zorri-

nho (PS) que esteve connos-

co no dia 4 de fevereiro.

Depois das Férias do Carna-

val, estava prevista a deslo-

cação dos deputados Pedro

Lynce (PSD) e João Oliveira

(CDU). Esta sessão ocorreu

no dia 25 de fevereiro e foi

pena que o deputado da CDU

não tivesse comparecido,

porque o debate seria mais

rico.

Na Sessão Distrital, fizeram-

se representar, para além da

nossa Escola, alunos de

Arraiolos, Estremoz, Évora,

Montemor-o-Novo, Vendas

Novas e Vila Viçosa.

A Escola de Borba foi

representada pelos alunos

João Barreiras (CEF), Luís

Martins (8.º B), Maria Fran-

co e Miguel Soldado (7.º

B). Os nossos deputados

foram bastante

“bombardeados” com per-

guntas dos seus colegas a

quem responderam com

fortes argumentos.

Desta forma conseguiram

um honroso terceiro lugar.

Um bem haja aos professo-

res que disponibilizaram,

não só estes alu-

nos mas como

todos aqueles que

assistiram às ses-

sões locais, que é

extensivo à Dire-

ção do Agrupa-

mento e à Câmara

Municipal de Bor-

ba.

José Eduardo Agualusa Alves da Cunha, de origem portuguesa e brasileira, é um escritor angolano, que nasceu na cidade do Huambo, em 13 de Dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura, no Instituto Superior de Agronomia, de Lisboa. Escreve para o jornal Público, desde a sua fundação, para a revista Ler e para o jornal angolano A Capital. No campo radiofónico, realiza o programa A Hora das Cigarras, sobre música e poesia afri-cana, que é difundido pela Radiodifusão Portuguesa (África).É membro da União dos Escritores Angolanos. O nosso autor adquiriu as suas referências culturais num leque amplo de influências de pertença e de identifica-ção, que nos levam a considerar Agualusa como um escritor afro-luso-brasileiro. Dividindo-se entre os três con-tinentes, faz transmitir na sua produção literária a relação cultural entre os países de língua portuguesa, através da fusão das influências, que representam cada um deles. Numa entrevista, o “Autor do Mês”, quando respon-de à pergunta, "Quem é o Eduardo Agualusa?": "Quem eu sou não ocupa muitas palavras: angolano em viagem, quase sem raça. Gosto do mar, de um céu em fogo ao fim da tarde. Nasci nas terras altas. Quero morrer em Benguela, como alternativa pode ser Olinda, no Nordeste do Brasil." Questionado se se diverte escrevendo, Agualusa explica: "Escrever me diverte, e escrevo também, porque quero saber como termina o poema, o con-to ou o romance. E ainda porque a escrita transforma o mundo. Ninguém acredita nisto e no entanto é verda-de”. Em 1988, Agualusa publica o seu primeiro romance, denominado “A conjura”, que acabaria por ganhar o pré-mio de Revelação Sonangol. Até este momento, o número de obras editadas já ultrapassa as duas dezenas e encontra-se já traduzido em várias línguas europeias. Em 2006, fundou a editora brasileira “Língua Geral”, jun-tamente com Conceição Lopes e Fátima Otero, que se dedica exclusivamente a autores de língua portuguesa. No campo da literatura infanto-juvenil, escreveu “Estranhões e bizarrocos” (2000), com Henrique Cayatte, que viria a receber o Prémio Nacional de Ilustração e Grande Prémio de Literatura para Crianças e Jovens, da Funda-ção Calouste Gulbenkian.

Bibliografia (principais obras):

• A conjura (1988) • Nação crioula (romance, 1997) • Um estranho em Goa (romance, 2000) • Estranhões e bizarrocos (literatura infantil, 2000) • O ano em que Zumbi tomou o rio (romance, 2003) • O vendedor de passados (romance, 2004) • A girafa que comia estrelas (novela, 2005) • Passageiros em trânsito (contos, 2006) • O filho do vento (novela, 2006) • Na rota das especiarias (guia, 2008) • Barroco tropical (romance, 2009)

Prémios recebidos:

• “A conjura “ (1988) – Prémio Revelação da Sonangol; • “Nação crioula” (1997) - Grande Prémio de Literatura da RTP; • “ Fronteiras perdidas” (1999) - Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa

de Escritores; • “Estranhões e bizarrocos” (2002) - Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens; • “O vendedor de passados” (2007) - Prémio Independente de Ficção Estrangeira, promovido pelo diário

britânico The Independent em colaboração com o Conselho das Artes do Reino Unido.

O Autor do Mês - José Eduardo Agualusa

O B A R B O

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