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Barramentos 1 Aperfeiçoamento Profissional: Montagem e Manutenção de Microcomputadores

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Montagem e Manutenção de Micros

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Barramentos

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Aperfeiçoamento Profissional:

Montagem e Manutenção de Microcomputadores

Page 2: Barra Mentos

Barramentos

É importante não confundirmos barramento com

slot. Por exemplo, numa placa mãe, geralmente

temos 4 ou 5 slots PCI. Todos estes slots porém

compartilham o mesmo barramento de 133 MB/s. O

barramento é a estrada que permite a comunicação

com o processador, que é compartilhada por todos

os periféricos conectados a este barramento. Os

slots são apenas meios de conexão, assim como as

várias saídas de uma estrada.

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Page 3: Barra Mentos

Barramentos

Os 16 MB/s do barramento ISA, por exemplo, são

compartilhados por todos os periféricos conectados

em slots ISA, pelas portas seriais e paralelas e pela

controladora de disquetes. O barramento PCI é

compartilhado por todos os periféricos PCI, pelas

interfaces IDE e também por controladoras SCSI

que por ventura estejam conectadas em slots PCI.

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Page 4: Barra Mentos

Barramentos

O barramento AGP porém, é utilizado apenas pela

placa de vídeo, o que no caso de placas rápidas

como as placas 3D, acaba fazendo diferença. Caso

tenhamos vários HDs numa mesma máquina,

equipada com uma placa de vídeo rápida, os 133

MB/s do PCI acabam sendo insuficientes,

prejudicando a performance dos periféricos

conectados à ele. Neste caso, o uso de uma placa

de vídeo AGP é fortemente recomendado.

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Page 5: Barra Mentos

Barramentos

Os barramentos são utilizados para interligar os

diferentes componentes da placa-mãe e também

permitir o uso de placas de expansão. Assim como

os demais componentes, os barramentos evoluíram

de forma expressiva durante as últimas décadas,

passando do ISA e das portas seriais, aos slots PCI

Express e portas USB 2.0, que utilizamos

atualmente.

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Page 6: Barra Mentos

Barramentos

Não poderia ser diferente, pois o uso de um

barramento lento cria um gargalo, que limita o

desempenho dos componentes ligados a ele. Uma

placa Gigabit Ethernet é capaz de transmitir dados a

1000 megabits, o que equivale a 125 MB/s. A

grande maioria das placas Gigabit Ethernet atuais

são ligadas no barramento PCI Express, que é

capaz de alimentar a placa com um volume de

dados mais do que suficiente.

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Page 7: Barra Mentos

Barramentos

Imagine agora que um fabricante resolvesse

produzir placas Gigabit Ethernet em versão ISA,

destinadas a micros antigos. Não existe nenhuma

restrição técnica que realmente impeça o

desenvolvimento de uma placa gigabit em versão

ISA. O problema é que a placa ficaria limitada à

velocidade oferecida pelo barramento e não seria

capaz de operar a mais do que uma fração do seu

desempenho real. Na melhor das hipóteses, ela

transmitiria dados a pouco mais de 5 MB/s, o que

representa apenas 4% do seu desempenho nominal.7

Page 8: Barra Mentos

Barramentos

Infelizmente, novos barramentos são quase sempre

incompatíveis com os antigos. É por isso que de

tempos em tempos acabamos sendo obrigados a

descartar alguma placa antiga, para a qual ainda

teríamos utilidade, ao trocar de placa-mãe. Foi

assim com as placas de som e modems ISA e, em

breve, acontecerá também com nossas placas de

rede, placas de captura e outros periféricos PCI. É o

preço a se pagar pela evolução da tecnologia

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Page 9: Barra Mentos

BarramentosISA

Os processadores 8088, usados nos micros XT,

comunicavam-se com os demais periféricos usando

palavras binárias de 8 bits. Para o uso em conjunto

com estes processadores, foi criado o ISA de 8 bits.

Este barramento funciona usando palavras binárias

de 8 bits e opera a uma frequência de 8 MHz,

permitindo uma passagem de dados à uma

velocidade de 8 Megabytes por segundo, velocidade

muito mais do que suficiente para um processador

lento como o 8088.

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Page 10: Barra Mentos

BarramentosISA

ISA de 16 bits: Os processadores 286

comunicavam-se com os demais periféricos usando

palavras de 16 bits. Para acompanhar esta melhora

por parte do processador, foi criada uma extensão

para o barramento ISA de 8 bits, formando o ISA de

16 bits. Este barramento, assim como o processador

286, trabalha com palavras de 16 bits, à uma

frequência de 8 MHz, permitindo um barramento

total de 16 MB/s.

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Page 11: Barra Mentos

BarramentosISA

O ISA é um bom exemplo de padrão obsoleto que foi

ficando, ficando, ficando... mesmo depois de terem sido

criados barramentos muito mais rápidos, como o PCI. A

verdade é que o ISA durou tanto tempo, por que o

barramento de 16 Megabytes por segundo permitido por

ele é suficiente para acomodar periféricos lentos como

modems e placas de som, fazendo com que os

fabricantes destes periféricos se acomodassem, e

continuassem produzindo periféricos ISA por muito

tempo.

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Page 12: Barra Mentos

BarramentosISA

Como existia uma grande demanda por parte do

mercado, os fabricantes não tinham outra alternativa

senão misturar slots ISA e PCI em suas placas mãe,

o que servia para aumentar os custos de produção.

Com a popularização dos modems e placas de som

PCI, finalmente tivemos aberto o caminho para

finalmente enterrar o barramento ISA.

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Page 13: Barra Mentos

BarramentosISA

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Page 14: Barra Mentos

BarramentosMCA

Com o surgimento dos processadores 386, que

trabalhavam usando palavras binárias de 32 bits,

tornou-se necessária a criação de um barramento

mais rápido que o ISA para o uso de periféricos

rápidos, como placas de vídeo e discos rígidos. A

IBM criou então o MCA, que funcionava com

palavras de 32 bits e a uma frequência de 10 MHz,

sendo 2.5 vezes mais rápido que o ISA de 16 bits.

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Page 15: Barra Mentos

BarramentosMCA

O MCA possuía porém um pequeno inconveniente:

foi patenteado pela IBM, de modo que somente ela

podia usá-lo em seus computadores. Os demais

fabricantes, sem outra escolha, foram obrigados a

produzir micros com processadores 386, porém

equipados somente com slots ISA.

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Page 16: Barra Mentos

BarramentosMCA

Apesar de trazer recursos surpreendentes para a

época em que foi lançado, como o Bus Mastering e

suporte ao Plug-and-Play (foi o primeiro barramento

a suportar estes recursos, isso em 87), o MCA não

conseguiu se popularizar devido ao seu alto custo,

incompatibilidade com o ISA e, principalmente, por

ser uma arquitetura fechada, caindo em desuso com

o surgimento do EISA e do VLB.

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Page 17: Barra Mentos

BarramentosMCA

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Page 18: Barra Mentos

BarramentosEISA

Este novo barramento foi uma resposta dos demais

fabricantes liderados pela Compac, ao MCA, criado

e patenteado pela IBM.

Com o objetivo de ser compatível com o ISA, o EISA

funciona também a 8 MHz, porém, trabalha com

palavras binárias de 32 bits, totalizando 32 MB/s de

barramento, sendo duas vezes mais rápido do que

seu antecessor. O EISA também oferecia suporte a

Bus Mastering e Plug-and-Play, com eficiência

comparável à do MCA.

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Page 19: Barra Mentos

BarramentosEISA

Uma das grandes preocupações dos fabricantes

durante o desenvolvimento do EISA, foi manter a

compatibilidade com o ISA. O resultado foi um slot

com duas linhas de contatos, capaz de acomodar

tanto placas EISA quanto placas ISA de 8 ou 16 bits.

Uma placa EISA utilizaria todos os contatos do slot,

enquanto uma placa ISA utilizaria apenas a primeira

camada. Naturalmente, o EISA era uma barramento

suficientemente inteligente para reconhecer se a

placa instalada era ISA ou EISA.

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Page 20: Barra Mentos

BarramentosEISA

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Page 21: Barra Mentos

BarramentosVLB

Lançado em 93 pela Video Electronics Standards

Association (uma associação dos principais

fabricantes de placas de vídeo), o VLB é muito mais

rápido que o EISA ou o MCA, sendo utilizado por

placas de vídeo e controladoras de disco, as

principais prejudicadas pelos barramentos lentos.

Com o VLB, os discos rígidos podiam comunicar-se

com o processador usando toda a sua velocidade, e

se tornou possível a criação de placas de vídeo

muito mais rápidas.

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Page 22: Barra Mentos

BarramentosVLB

Como antes, existiu a preocupação de manter a

compatibilidade com o ISA, de modo que os slots

VLB são compostos por 3 conectores. Os dois

primeiros são idênticos a um slot ISA comum,

podendo ser encaixada neles uma placa ISA, sendo

o 3º destinado às transferencias de dados a altas

velocidades permitidas pelo VLB.

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Page 23: Barra Mentos

BarramentosVLB

O VLB funciona na mesma frequência da placa mãe,

ou seja, num 486 DX-2 50, onde a placa mãe

funciona a 25 MHz, o VLB funcionará também a

25MHz. E, em uma placa de 486 DX-4 100, que

funciona a 33 MHz, o VLB funcionará também a 33

MHz. Vale lembrar que o VLB é um barramento de

32 bits.

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Page 24: Barra Mentos

BarramentosVLB

As desvantagens do VLB são a falta de suporte a

Bus Mastering e a Plug-and-Play, além de uma alta

taxa de utilização do processador e limitações

elétricas, que permitem um máximo de 2 ou 3 slots

VLB por máquina. Isto não chegava a ser uma

grande limitação, pois geralmente eram utilizados

apenas uma placa de vídeo e uma placa Super-IDE

VLB.

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Page 25: Barra Mentos

BarramentosVLB

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Page 26: Barra Mentos

BarramentosPCI

Criado pela Intel, o PCI é tão rápido quanto o VLB,

porém mais barato e muito mais versátil. Outra

vantagem é que ao contrário do VLB, ele não é

controlado pelo processador, e sim por uma

controladora dedicada, incluída no chipset. Além de

diminuir a utilização do processador, isto permite

que o PCI seja utilizado em conjunto com qualquer

processador, sem qualquer tipo de modificação.

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Page 27: Barra Mentos

BarramentosPCI

Em uma placa mãe soquete 7, o PCI funciona à metade da

velocidade da placa mãe, podendo funcionar a 25 MHz, 30

MHz, ou 33 MHz, dependendo da frequência de barramento

utilizada pela placa. Funcionando a 33 MHz por exemplo, o

PCI permite uma transferência de dados a 133 MB/s,

permitindo 120 MB/s a 30 MHz e 100 MB/s funcionando a 25

MHz. Num Pentium 75, onde a placa mãe funciona a 50 MHz,

o PCI funcionará a 25 MHz; num Pentium 120, ele funcionará a

30 MHz, e num Pentium 100, 133, 166, 200 ou 233, funcionará

a 33 MHz. Nas poucas placas para processadores 486

equipadas com slots PCI, ele trabalha na mesma frequência do

barramento, ou seja: 25, 33 ou 40 MHz.

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Page 28: Barra Mentos

BarramentosPCI

No caso de placas mãe que trabalham a 100 MHz, a

frequência do barramento PCI é de 1/3 da

frequência da placa mãe, novamente 33 MHz.

Mesmo em placas mãe que trabalham a 133 MHz, o

PCI mantém seus 33 MHz, funcionando a 1/4 da

frequência da placa mãe.

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Page 29: Barra Mentos

BarramentosPCI

Além do baixo custo e da alta velocidade, o PCI

possui outras vantagens, como o suporte nativo ao

plug-and-play; sendo novos periféricos instalados

em slots PCI automaticamente reconhecidos e

configurados através do trabalho conjunto do BIOS

e de um sistema operacional com suporte a PnP,

como o Windows 95/98/XP/Vista/7.

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Page 30: Barra Mentos

BarramentosPCI

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Page 31: Barra Mentos

BarramentosAGP

O AGP é um barramento feito sob medida para as

placas de vídeo. O AGP foi criado com base nas

especificações do PCI 2.1 e opera ao dobro da

velocidade do PCI, ou seja, 66 MHz, permitindo

transferências de dados a 266 MB/s, contra apenas

133 MB/s permitidos pelo barramento PCI.

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Page 32: Barra Mentos

BarramentosAGP

Além da velocidade, o AGP permite que uma placa de vídeo

possa acessar diretamente a memória RAM para armazenar

texturas. Este é um recurso muito utilizado em placas 3D, onde

a placa usa a memória RAM para armazenar as texturas que

são aplicadas sobre os polígonos que compõem a imagem

tridimensional. Apesar de, usando-se o barramento PCI,

também ser possível utilizar a memória para armazenar as

texturas, neste caso os dados teriam que passar pelo

processador, degradando o desempenho geral da máquina.

Originalmente o AGP foi concebido para equipar placas para

Pentium II e III, porém, muitos fabricantes passaram a usá-lo

também em placas soquete 7 e slot A.

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Page 33: Barra Mentos

BarramentosAGP

Além do AGP “Standard” temos também o AGP 2x,

onde, apesar do barramento continuar operando a

66 MHz, são feitas duas transferências de dados por

ciclo de clock, equivalendo na prática, a uma

frequência de 133 MHz, o que, na ponta do lápis,

resulta em uma taxa de transferência de nada

menos do que 533 MB/s.

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Page 34: Barra Mentos

BarramentosAGP

Como se não bastasse, os novos chipsets trazem

suporte ao AGP 4x, que mantém os 66 MHz do AGP e

AGP 2x, mas permite quatro transferências por ciclo, o

que corresponde na prática a uma frequência de 266

MHz, resultando em uma taxa de transferência de

incríveis 1066 MB/s, mais inclusive que o barramento

atual entre a memória e o processador, que, com a placa

mãe operando a 100 MHz, fica em apenas 800 MB/s.

Com toda esta velocidade, mesmo a placa de vídeo mais

rápida passará muito longe de utilizar todo o barramento

permitido pelo AGP 4x.

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Page 35: Barra Mentos

BarramentosAGP

AGP Pro: Apesar de permitir um barramento de dados

largo o suficiente para saciar mesmo as placas de vídeo

3D mais poderosas, o AGP 4x possui um grave

problema, que dificulta a produção de placas de vídeo

mais parrudas.

O AGP Pro é na verdade um slot AGP 4x com 48

contatos a mais, 20 de um lado e mais 28 do outro. Estes

contatos adicionais são usados para aumentar a

capacidade de fornecimento elétrico do slot.

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Page 36: Barra Mentos

BarramentosAGP

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Page 37: Barra Mentos

BarramentosPCI Express

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Existiram tentativas de atualização do PCI, como o

PCI de 64 bits, o PCI de 66 MHz e o PCI-X, que

além de ser um barramento de 64 bits, trabalha a

133 MHz, resultando num barramento de 1024

MB/s. Em termos de velocidade, o PCI-X supriria as

necessidades dos periféricos atuais, o problema é

que, devido ao grande número de contatos e ao

tamanho físico dos slots, ele acaba sendo um

barramento muito dispendioso e imprático, que ficou

relegado aos servidores topo de linha.

Page 38: Barra Mentos

BarramentosPCI Express

38

O PCI Express, ou PCIe, é um barramento serial,

que conserva pouco em comum com os

barramentos anteriores. Graças a isso, ele acabou

se tornando o sucessor não apenas do PCI, mas

também do AGP.

TIPO Velocidade

em cada

direção

Velocidade

total

PCI Express x1 250 MB/s 500 MB/s

PCI Express x4 1000 MB/s 2000 MB/s

PCI Express x8 2000 MB/s 4000 MB/s

PCI Express x16 4000 MB/s 8000 MB/s

Page 39: Barra Mentos

BarramentosPCI Express

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Aqui temos três slots PCI-X, ao lado de slots

PCI "normais" numa workstation da HP:

Page 40: Barra Mentos

BarramentosPCI Express 2.0

40

PCI Express 2.0 é completamente compatível com o

padrão antigo, apenas mais rápido. Ele dobra a

velocidade do PCI Express, oferecendo 500 MB/s por

linha, em cada direção. Isto significa que um slot 16x

passa a oferecer incríveis 8 GB/s, o que seria

equivalente a um hipotético AGP 32x.

Placas PCI Express 1.0 poderão ser usadas

diretamente em slots PCIe 2.0 e mesmo placas 2.0

funcionarão em slots 1.0, embora com uma possível

redução de desempenho devido ao barramento mais

lento.

Page 41: Barra Mentos

BarramentosPCI Express 2.0

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A princípio, o ganho de desempenho é

apenas incremental, já que as placas de

vídeo atuais são bem atendidas pelos slots

16x e a maioria dos demais periféricos

trabalha com folga em um simples slot 1x.

Entretanto, a introdução do PCIe 2.0

pavimenta o caminho para periféricos futuros

e também oferece alguns ganhos

incrementais mesmo no presente.

Page 42: Barra Mentos

BarramentosUSB

Até pouco tempo atrás, podíamos contar apenas com as

portas seriais e paralelas para a conexão de dispositivos

externos, como impressoras e mouses. Mas, tendo

apenas duas portas seriais e uma paralela, temos

recursos de expansão bastante limitados. Além disso, a

velocidade destas interfaces deixa muito a desejar.

O USB é um novo padrão para a conexão de periféricos

externos. Suas principais armas são a facilidade de uso e

a possibilidade de se conectar vários periféricos a uma

única porta USB.

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Page 43: Barra Mentos

BarramentosUSB

Com exceção talvez do PCMCIA, o USB é o

primeiro barramento para micros PC realmente

Plug-and-Play. Podemos conectar periféricos

mesmo com o micro ligado, bastando fornecer o

driver do dispositivo para que tudo funcione, sem ser

necessário nem mesmo reinicializar o micro. A

controladora USB também é suficientemente

inteligente para perceber a desconexão de um

periférico.

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Page 44: Barra Mentos

BarramentosUSB

Já existem no mercado vários periféricos USB, que

vão de mouses e teclados à placas de rede,

passando por scanners, impressoras, zip drives,

gravadores de CD, modems, câmeras de video

confeferência e muitos outros.

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Page 45: Barra Mentos

BarramentosUSB - TOPOLOGIA

Podemos conectar até 127 periféricos em fila a uma

única saída USB, ou seja, conectando o primeiro

periférico à saída USB da placa mãe e conectando os

demais a ele. A controladora USB do micro é o nó raiz do

barramento. A este nó principal podemos conectar outros

nós chamados de hubs. Um hub nada mais é do que um

benjamim que disponibiliza mais encaixes, sendo 7 o

limite por hub. O hub possui permissão para fornecer

mais níveis de conexões, o que permite conectar mais

hubs ao primeiro, até alcançar o limite de 127 periféricos

permitidos pela porta USB.

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Page 46: Barra Mentos

BarramentosUSB - DESEMPENHO

Cada porta USB permite uma taxa de transferência de 12

Mbps, ou cerca de 1.5 MB/s, cerca de 100 vezes mais do

que a permitida por um porta serial, e um pouco mais do

que a permitida por uma porta paralela ECP.

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Page 47: Barra Mentos

BarramentosUSB

Existem quatro tipos de conectores USB, o USB tipo A,

que é o mais comum, usado por pendrives e topo tipo de

dispositivo conectado ao PC, o USB tipo B, que é o

conector "quadrado" usado em impressoras e outros

periféricos, além do USB mini 5P e o USB mini 4P, dois

formatos menores, que são utilizados por câmeras, mp3

players, palmtops e outros gadgets.

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Page 48: Barra Mentos

BarramentosUSB 2.0

No USB 1.x, as portas transmitem a apenas 12 megabits,

o que é pouco para HDs, pendrives, drives de CD, placas

wireless e outros periféricos rápidos. Mas, no USB 2.0, o

padrão atual, a velocidade foi ampliada para 480

megabits (ou 60 MB/s), suficiente para a maioria dos

pendrives e HDs externos.

Apesar da brutal diferença na velocidade de transmissão,

o USB 2.0 é inteiramente compatível com periféricos

antigos, e vice-versa.

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Page 49: Barra Mentos

BarramentosUSB 2.0

No USB, os 12 ou 480 megabits de banda não são

compartilhados entre as portas. Cada par de portas

(ligadas a um controlador dedicado na placa mãe)

equivale a um barramento próprio, independente dos

demais. O compartilhamento ocorre apenas quando as

duas portas dentro do par são usadas simultaneamente,

ou quando vários dispositivos são plugados na mesma

porta, através de um hub.

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Page 50: Barra Mentos

BarramentosUSB 3.0

A USB 3.0 oferece 4.8 gigabits de banda (10 vezes

mais rápido que o 2.0. Os 4.8 gigabits do USB 3.0

são chamados de "SuperSpeed", complementando

o "High-Speed" (480 megabits) do USB 2.0 e o "Full-

Speed" (12 megabits) do USB 1.x.

Para possibilitar o aumento da banda, foram

adicionados dois novos pares de cabos para

transmissão de dados (um para envio e outro para

recepção) e um neutro, totalizando 5 novos pinos

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Page 51: Barra Mentos

BarramentosUSB 3.0

Essa organização permitiu manter a compatibilidade com

dispositivos antigos. Ao plugar um dispositivo antigo em

um conector USB 3.0, apenas os 4 pinos de legado são

usados e ele funciona normalmente. O inverso também

funciona, desde que o dispositivo USB 3.0 seja capaz de

trabalhar em modo de legado, dentro das limitações

elétricas do USB 2.0.51

Page 52: Barra Mentos

BarramentosUSB 3.0

Além dos novos conectores, outra novidade é o

aumento no fornecimento elétrico das portas, que

saltou de 500 mA (2.5 watts) para 900 mA (4.5

watts), o que permitirá que mais dispositivos sejam

alimentados através da porta USB.

Para diferenciar os conectores, foi adotada a cor

azul como padrão tanto para os cabos quanto para a

parte interna dos conectores. Naturalmente, os

fabricantes não são necessariamente obrigados a

usarem o azul em todos os produtos.

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Page 53: Barra Mentos

BarramentosUSB 3.0

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Page 54: Barra Mentos

BarramentosPCMCIA

O PCMCIA é utilizado principalmente em notebooks e

handhelds onde, na maioria das vezes, é o único meio de

conectar placas de expansão. A principal vantagem dos

dispositivos PCMCIA é o tamanho: todos possuem

dimensões um pouco menores que as um cartão de

crédito, apenas mais espessos. Atualmente é possível

encontrar praticamente qualquer tipo de dispositivos na

forma de placas PCMCIA: modems, placas de som,

placas de rede, placas decodificadoras de DVD, cartões

de memórias SRAM e memórias Flash e, até mesmo,

discos rígidos removíveis.

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Page 55: Barra Mentos

BarramentosPCMCIA

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Page 56: Barra Mentos

BarramentosAMR

A sigla AMR é a abreviação de “Audio Modem

Riser”. Este é um padrão de barramento que permite

o encaixe de placas de som e modems controlados

via software.

O slot AMR se parece com um slot AGP, mas tem

apenas 1/3 do tamanho deste. O objetivo é permitir

a criação de componentes extremamente baratos

para serem usados em micros de baixo custo.

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Page 57: Barra Mentos

BarramentosAMR

Como o chip controlador é embutido no próprio

chipset, as placas de som e modems AMR contém

um número extremamente reduzido de

componentes, basicamente as entradas e saídas de

som, o CODEC e, no caso dos modems, o Relay (o

componente que permite o acesso à linha

telefônica).

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Page 58: Barra Mentos

BarramentosAMR

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Page 59: Barra Mentos

BarramentosCNR

A sigla CNR é a abreviação de “Communications

and Network Riser”. Este é um padrão de

barramento que permite o encaixe de placas de rede

e modem controlados via software.

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Page 60: Barra Mentos

BarramentosCNR

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Page 61: Barra Mentos

BarramentosACR

O ACR, um padrão desenvolvido por uma

associação de vários fabricantes, que inclui a AMD,

Lucent, Motorola, 3Com, Nvidia, Texas Instruments

e Via. Os slots ACR se parecem com um slot PCI

invertido, na verdade os fabricantes optaram por

aproveitar o mesmo encaixe para cortar custos, mas

as semelhanças param por aqui, já que mudam a

posição e sinalização elétrica do slot.

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Page 62: Barra Mentos

BarramentosACR

Os slots ACR são Risers para a conexão de placas

de som e modems de baixo custo, assim como os

slots AMR. Muitas placas atuais trazem um slot

ACR, mas os fabricantes evitam desenvolver placas

com dois ou mais slots ACR para não diminuir o

número de slots PCI da placa.

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Page 63: Barra Mentos

BarramentosACR

A principal vantagem do ACR sobre o AMR é

enquanto o AMR permite que o Riser inclua apenas

modem e placa de som, no ACR o Riser pode conter

praticamente todo tipo de dispositivos, desde

modems e placas de som baratas, controlados via

software, até placas de rede, modems ADSL ou

ISDN, placas de som e modems controlados via

hardware, etc.

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Page 64: Barra Mentos

BarramentosACR

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Slot ACR (no topo) e slots PCI.

Page 65: Barra Mentos

BarramentosHDMR

Encontrado em algumas placas da ASRock, na

forma de um slot azul no canto da placa. O HDMR

podia ser usado por uma placa de modem opcional

ou (na (como a ALiveNF6G-DVI) por uma placa

contendo uma saída DVI adicional, que permitia a

conexão de um segundo monitor. Assim como os

outros, ele foi usado durante algum tempo, mas

acabou sendo abandonado

65

Page 67: Barra Mentos

BarramentosIEEE 1394 (Fireware)

O IEEE 1394 é um padrão de interface

relativamente novo, que tem várias características

em comum com o USB, mas traz a vantagem se ser

gritantemente mais rápido, permitindo transferências

a 400 Megabits, contra meros 1.5 MB/s do USB.

Este padrão foi desenvolvido pela Sony, que o utiliza

em vários aparelhos de áudio e vídeo, assim como

em alguns micros portáteis. Um dado importante é

que o IEEE 1394, ou “Fireware” como é mais

conhecido, é um padrão aberto, por isso tem boas

chances de tornar-se popular nos próximos anos.67

Page 68: Barra Mentos

BarramentosIEEE 1394 (Fireware)

Os possíveis usos para o Fireware são muitos, ele

pode ser utilizado para a conexão de câmeras

digitais, impressoras, dispositivos de áudio, criação

de redes locais de alta velocidade e até mesmo para

a conexão de discos rígidos externos.

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Page 69: Barra Mentos

BarramentosIEEE 1394 (Fireware)

A principal arma do Fireware é a simplicidade. Por

ser um barramento serial, tanto as controladoras,

quanto os cabos são muito baratos de se produzir.

O cabo utilizado é composto por apenas 3 pares de

fios, dois pares para a transferência de dados e o

último para o fornecimento elétrico. Os conectores

são pequenos, semelhantes aos conectores USB e

os chips controladores, a serem embutidos nos

periféricos, são baratos.

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Page 70: Barra Mentos

BarramentosIEEE 1394 (Fireware)

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Page 71: Barra Mentos

BarramentosSerial ATA

O serial ATA é um barramento semelhante ao

Fireware, porém destinado à conexão de HDs.

As interfaces IDE evoluíram assustadoramente em

velocidade na última década, saltaram os 3.3 MB/s

permitidos por uma interface Pio Mode 1, para os

100 MB do novíssimo UDMA 100, porém, poucos

acreditam que o padrão possa continuar evoluindo.

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Page 72: Barra Mentos

BarramentosSerial ATA

O serial ATA seria então o sucessor do UDMA 100,

permitindo transferências de dados a até 800 MB/s,

muito mais do que o necessário para qualquer HD

que venha a ser lançado nos próximos anos, quem

sabe até na próxima década.

Fonte: www.guiadohardware.net

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Page 73: Barra Mentos

Avaliação

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