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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA Disciplina: Bases Neurológicas da Aprendizagem. Prof.: Maria Angélica Farias Dantas. Alunas: Gliciane Silveira Aragão Oliveira, Magali Barros da Silva. Data: 10/03/2011 Avaliação 1ª) Fale sobre a Neuroplasticidade e como o psicopedagogo pode potencializá-la: R.: De acordo com o que foi discutido em sala de aula, a Neuroplasticidade ficou por nós entendida como a capacidade do “cérebro”, por assim dizer, de reagir e se adaptar às adversidades no desenvolvimento do indivíduo. Seria essa capacidade de gerar novas sinapses para “resolver” determinada limitação ou problema, como por exemplo quando uma criança sofre um acidente e em uma batida da cabeça no chão, machuca seriamente e compromete parte do cérebro que é responsável pela memória. Depois de certo período de recuperação, é percebido em uma ressonância que outras áreas do cérebro dela começam a trabalhar em função da memória suprindo assim a necessidade. Assim entendida, a Neuroplasticidade se configuraria como essa capacidade, principalmente na infância de adaptação do cérebro. A psicopedagoga pode aproveitar-se dessa informação e estimular esta plasticidade, através dos jogos terapêuticos e outras

Bases Neurológicas da aprendizagem

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Avaliação de bases neurológicas da aprendizagem

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Page 1: Bases Neurológicas da aprendizagem

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMOFACULDADE PIO DÉCIMOPÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIADisciplina: Bases Neurológicas da Aprendizagem.Prof.: Maria Angélica Farias Dantas.Alunas: Gliciane Silveira Aragão Oliveira, Magali Barros da Silva.Data: 10/03/2011

Avaliação

1ª) Fale sobre a Neuroplasticidade e como o psicopedagogo pode potencializá-la:

R.: De acordo com o que foi discutido em sala de aula, a Neuroplasticidade ficou por

nós entendida como a capacidade do “cérebro”, por assim dizer, de reagir e se adaptar às

adversidades no desenvolvimento do indivíduo. Seria essa capacidade de gerar novas sinapses

para “resolver” determinada limitação ou problema, como por exemplo quando uma criança

sofre um acidente e em uma batida da cabeça no chão, machuca seriamente e compromete parte

do cérebro que é responsável pela memória. Depois de certo período de recuperação, é percebido

em uma ressonância que outras áreas do cérebro dela começam a trabalhar em função da

memória suprindo assim a necessidade. Assim entendida, a Neuroplasticidade se configuraria

como essa capacidade, principalmente na infância de adaptação do cérebro. A psicopedagoga

pode aproveitar-se dessa informação e estimular esta plasticidade, através dos jogos terapêuticos

e outras intervenções psicopedagógicas, lembrando-se de que a infância é uma janela de

possibilidades e oportunidades, como nos cita Walpole.

2ª) Como podemos orientar o professor de sala de aula, frente a um caso de uma criança

com hiperatividade acentuada?

R.: Se a criança estivesse sendo devidamente assistida por outros profissionais além de

mim, eu tranqüilizaria o professor dizendo que devemos trabalhar juntos em busca de um

facilitar a aprendizagem desta criança, e estimularia o professor a aproveitar do “problema” desta

criança enquanto uma habilidade e não uma limitação, assim sendo ele deveria aproveitar-se da

inquietação, dando atividades rápidas e interessantes, pedindo a criança para participar da aula

dramatizando, tentar descobrir algumas coisas que chamem a atenção e despertem o interesse

dela utilizando isso em atividades que instiguem a criatividade e desafiem a curiosidade, inserir a

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criança em atividades que a coloquem em movimento, seja distribuindo atividades para os

coleguinhas, fazendo a chamada ou estimulando uma apresentação artística ao final da aula.

3ª) Cite importantes fatores que podem prejudicar o desenvolvimento neuropsicomotor

de um indivíduo:

R.: Algum déficit no processo de mielinização e principalmente se houver algum

problema até os 06 anos de idade, em que os nervos responsáveis pela movimentação motora

estão se desenvolvendo e aperfeiçoando. Isso pode ser prejudicado partindo de diversos fatores,

desde má formação do feto, má formação esta envolvendo também o desenvolvimento cerebral,

ou na evolução das sinapses ao longo da infância. Falta de oxigenação no cérebro, seja no

período pré-natal, peri-natal ou pós-natal, pode também ser altamente prejudicial. Podem

influenciar, as dificuldades motoras, fatores como os Etiológicos, sejam de ordem biológica

(genéticos, neurobiológicos ou neurofisiológicos), ou de ordem social (seja de envolvimento ou

privação cultural) ou de classe social.