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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA E N S I N O ICA 37-625 CURRÍCULO MÍNIMO DA 1ª FASE DO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO PARA PRAÇAS (EAP) 2014

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

E N S I N O

ICA 37-625

CURRÍCULO MÍNIMO DA 1ª FASE DO

ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO PARA PRAÇAS (EAP)

2014

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA

E N S I N O

ICA 37-625

CURRÍCULO MÍNIMO DA 1ª FASE DO

ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO PARA PRAÇAS (EAP)

2014

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA

PORTARIA DEPENS Nº 261/DE-1, DE 29 DE AGOSTO DE 2014. Protocolo COMAER nº 67500.004563/2014-11

Aprova a edição da Instrução que estabelece o “Currículo Mínimo da 1ª Fase do Estágio de Adaptação para Praças (EAP)”, ICA 37-625.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 4º, inciso III, do Regulamento do Departamento de Ensino da Aeronáutica, aprovado pela Portaria Nº 297/GC3, de 5 de maio de 2008, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 37-625 “Currículo Mínimo da 1ª Fase do Estágio de Adaptação para Praças (EAP)”.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar DIRCEU TONDOLO NÔRO Diretor-Geral do DEPENS

(Publicado no BCA nº 165, de 2 de setembro de 2014)

ICA 37-625/2014

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES............................................................................................ 5

1.1 FINALIDADE............................................................................................................................ 5 1.2 ÂMBITO .................................................................................................................................... 5 2 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO ESTÁGIO...................................................................... 6 3 PADRÕES DE DESEMPENHO DE ESPECIALIDADE E PERFIL DO ESTAGIÁRIO................ 7 3.1 PADRÃO DE DESEMPENHO COMUM .............................................................................. 7 3.2 PADRÃO DE DESEMPENHO TÉCNICO-ESPECIALIZADO................................................ 8 3.3 PERFIL DO ESTAGIÁRIO ...................................................................................................... 20 4 FINALIDADE, OBJETIVOS GERAIS E DURAÇÃO DO ESTÁGIO ................................. 214.1 FINALIDADE............................................................................................................................ 214.2 OBJETIVOS GERAIS............................................................................................................... 214.3 DURAÇÃO ................................................................................................................................ 21 5 QUADRO GERAL DO ESTÁGIO............................................................................................ 225.1 DESDOBRAMENTO DO QUADRO GERAL ......................................................................... 225.2 DESDOBRAMENTO DO QUADRO GERAL........................................................................ 23 6 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO................................................................................... 40 7 DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................................................................ 41 8 DISPOSIÇÕES FINAIS............................................................................................................... 42 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 43

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Esta Instrução tem por finalidade estabelecer o Currículo Mínimo da 1ª Fase do Estágio de Adaptação para Praças (EAP).

1.2 ÂMBITO

Serviços Regionais de Ensino (SERENS), subordinados aos Comandos Aéreos Regionais (COMAR), Organizações de Ensino (OE) subordinadas ao DEPENS e OM designadas no Aviso de Convocação aprovado pelo COMGEP

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2 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO ESTÁGIO

O Estágio de Adaptação para Praças (EAP) tem como objetivo adaptar os instruendos às condições peculiares do Serviço Militar e às áreas profissionais em que atuarão no âmbito do COMAER, bem como ao aprimoramento profissional dos integrantes do QSCON de diversas especialidades de interesse do COMAER.

O EAP deve visar, primordialmente a incorporação no estagiário de uma mentalidade que o leve a aceitar, com determinação, os postulados básicos da vida militar e pautar seus procedimentos de acordo com eles. Na qualidade de graduado, deverá impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica.

O Estágio estrutura-se, por meio das seguintes áreas: campo geral, militar e técnico-especializado, com acentuada ênfase no campo militar, onde se destacam as:

a) Ciências Militares: o militar entra em contato com os conteúdos e práticas que fundamentam os valores e atitudes próprias da vida militar, incorporando neles os princípios de hierarquia, disciplina, ética, além da estrutura organizacional militar;

b) Ciências Aeronáuticas: o militar adquire conhecimentos específicos da Aeronáutica necessários ao embasamento cultural e militar; e

c) Ciências da Saúde: o instruendo/discente adquire características de higidez física necessárias ao profissional militar.

Durante o desenvolvimento do EAP, além de proporcionar ao militar os ensinamentos próprios do domínio cognitivo e psicomotor, a instrução deve procurar atingir os objetivos do domínio afetivo. Para tanto, deve-se observar que este domínio deve receber tratamento diferenciado dos outros dois domínios. Os objetivos serão atingidos, sobretudo, por meio da participação do estagiário em experiências de aprendizagem dentro e fora da sala de aula, acrescida de uma orientação efetiva, controle e doutrinação constante por parte dos instrutores.

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3 PADRÕES DE DESEMPENHO DE ESPECIALIDADE E PERFIL DO ESTAGIÁRIO

3.1 PADRÃO DE DESEMPENHO COMUM A TODAS AS ESPECIALIDADES

a) cultivar os princípios éticos, os valores e deveres militares, pautando sua conduta por uma linha de correção de atitudes, tanto na vida civil, quanto na vida militar;

b) cultivar a liderança, a responsabilidade, o patriotismo, o espírito de equipe e a melhoria contínua;

c) adquirir e manter a higidez física e a estrutura corporal antropométrica compatíveis para o cumprimento das atividades e funções militares, no mínimo dentro dos parâmetros avaliados regularmente nos testes de aptidão e condicionamento físico;

d) compreender a Doutrina Básica da FAB, bem como, conhecer a evolução histórica do poder militar, com ênfase no poder aeroespacial;

e) conhecer a legislação pertinente as suas atividades ou funções e aplicá-las dentro da estrutura do COMAER;

f) conhecer os documentos e procedimentos aplicados à esfera administrativa de Polícia Judiciária Militar, quanto a: Inquérito Policial Militar (IPM), Auto de Prisão em Flagrante (APF), Sindicância e outros;

g) conhecer a destinação constitucional das Forças Armadas;

h) desempenhar suas funções, utilizando técnicas que garantam maior eficiência aos processos administrativos, condizentes com a legislação em vigor;

i) expressar-se, oralmente e por escrito, na Língua Portuguesa, de modo correto, claro e conciso;

j) identificar, interpretar, confeccionar e transmitir, dentro de sua área de atuação, as mensagens operacionais referentes ao setor de trabalho, de acordo com as normas vigentes;

k) confeccionar documentos oficiais dentro dos padrões definidos em publicações do Governo Federal e do COMAER;

l) empregar técnicas de combate individual e sobrevivência, em ambiente hostil;

m) participar de treinamentos e de Operações Militares no Brasil e no exterior, podendo atuar em Operações de Paz e outras missões em apoio à política externa brasileira;

n) utilizar, com eficácia, o armamento de uso individual disponibilizado pelo COMAER;

o) executar ações de manutenção de nível orgânico, para a conservação do armamento individual, colocado a sua disposição pelo COMAER;

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p) gerenciar, à luz dos princípios da Administração Pública, os recursos humanos, materiais e orçamentários, postos a sua disposição, de acordo com o nível de sua função;

q) aplicar e promover a filosofia e as ações ligadas à política de prevenção de acidentes aeronáuticos do COMAER;

r) aplicar os princípios básicos de Inteligência e Contra-Inteligência Militar;

s) aplicar e promover as normas básicas de higiene e segurança do trabalho;

t) ministrar instruções e palestras, empregando as técnicas de ensino e meios tecnológicos preconizados pelo COMAER;

u) avaliar e emitir conceitos sobre os seus subordinados, de acordo com a legislação em vigor;

v) identificar situações-problema, analisar alternativas, traçar planos de ação e implementar ou assessorar a sua chefia, de acordo com o seu nível funcional, auxiliando no processo de decisão;

w) empregar, em nível de usuário, os recursos da TI para a utilização de softwares, tais como: editores de texto, planilhas de cálculo, programas de apresentação, banco de dados e sistemas corporativos do COMAER;

x) participar de Comissões nas esferas administrativa e operacional do COMAER;

y) participar de representações em eventos civis e militares;

z) comandar grupamento ou fração de tropa em formaturas, manobras e exercícios militares;

aa) conduzir os serviços de escala que lhe competirem; e

bb) cumprir e fazer cumprir, ao que lhe for pertinente, Leis, Decretos, Medidas Provisórias, Avisos, Portarias, Regulamentos e demais normas em vigor.

3.2 PADRÃO DE DESEMPENHO DO CAMPO TÉCNICO-ESPECIALIZADO

3.2.1 ADMINISTRAÇÃO - TAD

Executar serviços administrativos relacionados a assuntos de secretaria, pessoal, relações públicas, material e finanças em todo o âmbito organizacional.

a) Compete ao Técnico TAD:

assessorar a chefia na administração de pessoal, material e finanças;

executar atividades básicas de estatística;

conhecer o processo de aquisição de materiais e serviços para o seu setor de trabalho;

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utilizar programas processadores de texto, planilhas eletrônicas e de banco de dados no microcomputador;

redigir, digitar, conferir, classificar e expedir documentos oficiais; e

organizar e controlar protocolo e arquivos.

3.2.2 ARRUMADOR – TRR

Executar serviços relativos à distribuição de alimentos e bebidas, limpeza das instalações, hotelaria e manutenção de equipamentos e máquinas de copa e refeitório.

a) Compete ao Técnico TRR:

exercer as funções de camareiro, despenseiro, copeiro e garçom;

guarnecer copas, refeitórios, dormitórios, cassinos e vestiários das Organizações da Aeronáutica, bem como Próprios Nacionais Residenciais de Oficiais-Generais e Comandantes de Unidades isoladas, com responsabilidade de representação;

operar máquinas e equipamentos de copa e refeitório;

planejar, preparar, montar e executar diferentes tipos de serviços, mesas para refeições diversas, inclusive banquetes;

receber a refeição da cozinha, em vasilhames adequados, e servi-la em mesas ou na copa, conforme o processo adotado;

executar a manutenção preventiva dos utensílios, máquinas e equipamentos de copa e refeitório;

efetuar o asseio dos locais de refeição e do material utilizado, empregando técnicas de higiene e produtos de limpeza adequados;

armazenar alimentos frescos, congelados, enlatados e desidratados, segundo as técnicas de higiene e de conservação adequadas;

realizar os serviços de coquetéis, bebidas e aperitivos, em recepções e comemorações;

verificar a qualidade dos itens recebidos para os serviços de copa e bufê;

montar e operar rancho em campanha;

arrumar alojamentos, dormitórios, cassinos, salas de estar e dependências correlatas;

realizar a cobrança de hospedagem em hotéis de trânsito e cassinos;

realizar serviços de lavanderia, rouparia, cantina e bar;

fazer a limpeza de vestiários, instalações sanitárias e demais dependências sob sua responsabilidade; e

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aplicar as normas de higiene, prevenção de acidentes, primeiros socorros e segurança no trabalho.

3.2.3 ELETRICIDADE - TEE

Executar serviços de instalação e reparos de linhas elétricas, de alta e baixa tensão, e equipamentos elétricos.

a) Compete ao Técnico TEE:

empregar o ferramental e os equipamentos da especialidade, adequados ao serviço;

executar instalações elétricas de baixa tensão, bem como manutenção elétrica de baixa e alta tensão, sob supervisão;

executar, sob supervisão, montagem e desmontagem de equipamentos elétricos;

executar a troca de componentes elétricos previamente identificados por seu supervisor;

utilizar as Ordens Técnicas pertinentes aos equipamentos elétricos;

auxiliar na inspeção, manutenção e reparação dos sistemas, conjuntos e instalações elétricas;

zelar pela conservação do material e ferramental empregados;

empregar as técnicas adequadas de manuseio e transporte de equipamentos elétricos;

instalar motores elétricos em geral;

operar e realizar, sob supervisão, a manutenção de grupo gerador;

auxiliar na instalação de para-raios;

executar sistemas de aterramento, sob supervisão;

limpar, manter, recuperar e testar componentes e equipamentos elétricos em laboratórios e oficinas; e

executar instalação e manutenção de auxílios visuais de aeródromos, balizamento de pistas, faróis rotativos, equipamentos de climatização residencial e industrial, redes elétricas de baixa tensão e de controle, motores elétricos e transformadores.

3.2.4 ELETRÔNICA - TET

Executar serviços técnicos de manutenção, remoção, instalação e inspeção de equipamentos eletrônicos.

a) Compete ao Técnico TET:

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executar instalação e manutenção de equipamentos eletrônicos, dentro dos padrões previstos nas Ordens Técnicas;

realizar a manutenção de aparelhos eletrônicos de bordo de aeronaves;

realizar a manutenção de aparelhos eletrônicos de solo;

empregar o ferramental e os equipamentos da especialidade, adequados ao serviço de manutenção;

ajustar e aferir instrumentos eletrônicos de medida;

elaborar e confeccionar circuitos impressos;utilizar diagramas, desenhos e publicações técnicas;

aplicar a teoria de micro-ondas e multiplexação;

aplicar conhecimentos de técnicas digitais, semicondutores, servomecanismos, sistemas síncronos e assíncronos, na manutenção de equipamentos eletrônicos;

especificar produtos químicos de limpeza, proteção e lubrificação de equipamentos eletrônicos;

limpar, manter, recuperar, aferir e testar equipamentos eletrônicos em laboratório;

realizar testes de equipamentos eletrônicos;

utilizar as técnicas de metrologia no exercício de suas atividades;

aplicar as normas e técnicas de trabalho em áreas com controle ambiental;

aplicar as normas de controle de suprimento e manutenção; e

aplicar as normas de higiene e segurança no trabalho.

3.2.5 ENFERMAGEM - TEF

Executar serviços hospitalares e de enfermagem, sob orientação de enfermeiro e/ou de médico, empregando processos de rotina ou específicos, para possibilitar a proteção e a recuperação da saúde de indivíduos ou da coletividade.

a) Compete ao Técnico TEF:,

assistir ao Enfermeiro no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência;

assistir ao Enfermeiro na prestação de cuidados diretos de enfermagem aos pacientes em estado grave;

observar, verificar e registrar sinais vitais e sintomas;

fazer lavagem gástrica e intestinal, bem como irrigação vesical;

fazer curativos;

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colher ou auxiliar a coleta de material para exames de laboratório, segundo orientação;

preparar e administrar medicamentos por via oral, tópica, intradérmica, subcutânea, intramuscular, endovenosa e retal, segundo a prescrição médica, sob supervisão do Enfermeiro;

auxiliar nos atendimentos de urgência e emergência;

auxiliar o médico em procedimentos técnico-especializados;

realizar exames de eletrodiagnósticos e registrar os eletrocardiogramas efetuados, segundo instruções médicas ou de enfermagem;

preparar ambiente e dispor material e equipamento para exame, tratamento, intervenção cirúrgica e atendimento obstétrico;

circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;

realizar a movimentação e o transporte de paciente de maneira segura;

cumprir prescrição de assistência médica e de enfermagem;

receber o equipamento, o material e a evolução do estado do paciente na passagem de serviço;

efetuar o controle diário do material utilizado, bem como requisitar, conforme as normas da Instituição, o material necessário à prestação da assistência à saúde do paciente;

assegurar a economia de materiais e a conservação de equipamentos;

executar as atividades de desinfecção e esterilização;

assegurar a limpeza e a ordem nas dependências do paciente e do trabalho;

assistir ao Enfermeiro na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;

aplicar as normas de higiene, biossegurança e segurança no trabalho;

participar de missões tais como: Evacuação Aeromédica (EVAM), Missão Misericórdia (MMI), Hospitais de Campanha, Busca e Salvamento Ações Cívicos Sociais (ACISO); e

executar as atividades de enfermagem inerentes às Juntas de Saúde e SARAM.

3.2.6 INFORMÁTICA - TIN

Atuar na área de informática, operando e elaborando programas computacionais, acompanhando o desenvolvimento dos sistemas de acordo com suas instruções ou programas de aplicações, analisando situações-problemas e tomando providências para corrigi-las, fornecendo ainda o suporte de rede necessário à viabilização do desenvolvimento dos sistemas aplicativos no âmbito do COMAER.

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a) Compete ao Técnico TIN (Programador):

estudar os objetivos do programa, analisando as especificações e instruções recebidas, para verificar a natureza e fontes dos dados de entrada que vão ser tratados e esquematizar a forma e fluxo do programa;

elaborar fluxogramas lógicos e detalhados, estabelecendo a sequência dos trabalhos de preparação dos dados a tratar e as operações do computador, levando em consideração as verificações internas e outras comprovações necessárias, para atender as necessidades estabelecidas;

converter os fluxogramas em linguagem de programação, utilizando formulário de codificação, para possibilitar sua compilação;

dirigir ou efetuar a transcrição do programa em uma forma codificada, utilizando simbologia própria e simplificando rotinas, para obter instruções de processamento apropriadas ao tipo de computador empregado;

realizar experiências, empregando dados de amostra do programa desenvolvido para testar a sua validade e efetuar as modificações oportunas, para o aperfeiçoamento das aplicações desenvolvidas pela FAB;

preparar manuais, instruções de operação e descrição dos serviços, listagem, gabaritos de entrada e saída e outros informes necessários sobre o programa, redigindo e ordenando os assuntos e documentos pertinentes, para instruir operadores e pessoal de computador e solucionar possíveis dúvidas;

modificar programas desenvolvidos pela FAB, alterando o processamento, a codificação e demais elementos, para aperfeiçoá-los, corrigir falhas e atender às alterações de sistemas ou novas necessidades;

estimar tempo e custo de uma programação, utilizando estas informações na estimativa de plano de projetos;

executar a manutenção de sistemas, visando a correção de defeitos e extensão de funcionalidades;

receber dos testadores os defeitos encontrados nos sistemas, implementando ações de correção de funcionalidades;

executar a manutenção dos sites sob a responsabilidade do COMAER; e

receber novos dados ou ações corretivas a serem feitas nos sites sob responsabilidade do COMAER, criando ações de teste para a manutenção gerada.

b) Compete ao Técnico TIN (Suporte de Rede):

assessorar o setor de procura e compras na especificação de materiais referentes a área de redes lógicas, levando em conta o preço, a qualidade e a aplicabilidade, visando a aquisição desses materiais;

gerenciar o serviço de rede da Unidade e os recursos de que necessita para a manutenção dos serviços de endereçamento distribuídos no âmbito do COMAER e das Organizações militares apoiadas;

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elaborar projetos lógicos de redes locais dos CCA (Centro de Computação de Aeronáutica) e das OM apoiadas;

implementar a configuração dos equipamentos de interligação de terminais para a criação de redes lógicas;

prestar suporte técnico e de treinamento ao pessoal de Organizações Militares apoiadas;

executar as rotinas de backup, criando scripts, discos de servidores e outros, exceto para o Banco de Dados;

prestar suporte de serviços de rede necessários à viabilização do desenvolvimento dos sistemas aplicativos no âmbito do COMAER;

gerenciar e atualizar os serviços de Sistemas Operacionais de servidores hospedados no COMAER, quando necessário;

projetar o uso dos equipamentos de rede, para serem melhor utilizados, levando-se em consideração a demanda de utilização dessa área;

efetuar, quando necessário, a troca de placas de redes lógicas;

identificar a necessidade de renovação do cabeamento implantado por uma nova tecnologia que supra as deficiências de desempenho aferidas;

implementar redes com cabos de par trançado, HUB e SWITCH;

configurar a rede e instalar os protocolos necessários (NetBEUI, TCP/IP); e

detectar, diagnosticar e propor soluções para problemas da rede no Sistema Operacional Windows, Linux ou similar.

3.2.7 LABORATÓRIO – TLB

Executar serviços hospitalar e técnico em laboratório, sob orientação do farmacêutico ou de médico, empregando processos de rotina ou específicos, para possibilitar a proteção e a recuperação da saúde de indivíduos ou da coletividade.

a) Compete ao Técnico TLB:

manipular microscópio e aparelhos automatizados, pipetas, espectrofotômetro, centrífuga, fotômetro de chama, bico de Bunsen, câmaras de Neubawr, Fouchet e procedimentos simples;

executar, sob a supervisão do Farmacêutico, procedimentos simples de bioquímica, hematologia, imunologia, bacteriologia, parasitologia, urinálise, coleta de materiais biológico;

fiscalizar e aplicar as normas de esterilização e assepsia;

elaborar mapa de produção e consumo;

controlar o consumo do material e providenciar reposição;

auxiliar o laboratorista em procedimentos técnico-especializados;

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assegurar a economia de material e a conservação e limpeza dos equipamentos;

aplicar as normas de higiene e segurança no trabalho e biossegurança;

executar o controle de qualidade do laboratório;

colher sangue venoso e instruir o paciente quanto a coleta de demais fluidos biológicos (urina, fezes, escarro, esperma etc);

orientar a equipe médica quanto aos tubos e anticoagulantes necessários para a coleta de líquidos biológicos colhidos apenas por médicos (LCR, sinovial, sangue arterial);

conhecer as publicações técnicas;

conhecer os procedimentos de atendimentos básicos em primeiros socorros; e

conhecer as atividades inerentes as Juntas de Saúde e SARAM.

3.2.8 MANUTENÇÃO DE AERONAVES - TMA

Executar serviços técnicos de manutenção de aeronaves.

a) Compete ao Técnico TMA:

aplicar as normas de prevenção de acidentes aeronáuticos, do SIPAER, voltados à manutenção e operação de aeronaves;

valorizar a ferramenta 5S nas suas três dimensões;

executar a manutenção preventiva e corretiva, bem como a operação e teste dos seguintes sistemas integrantes de aeronaves de asa fixa e rotativa;

interpretar e aplicar as publicações técnicas, inclusive na língua inglesa, dos diversos sistemas aplicáveis a sua atividade;

compreender o inglês técnico;

operar o SILOMS no Módulo Produção e conhecer os demais Módulos inerentes à manutenção e operação de aeronaves;

descrever as técnicas para identificação, preenchimento e encaminhamento de formulários, etiquetas e históricos de registros de ações de manutenção;

interpretar desenhos técnicos de peças e diagramas esquemáticos aplicáveis às suas atividades;

escriturar informações nos formulários utilizados na manutenção de aeronaves e seus componentes;

aplicar as técnicas e normas para a execução de reabastecimento de aeronaves e seus sistemas (combustíveis, lubrificantes, fluidos e gases);

operar os Equipamentos de Apoio à Manutenção (EAM);

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operar os equipamentos de teste dos componentes dos diversos sistemas das aeronaves;

identificar o processo de confecção e teste de tubulações e mangueiras aeronáuticas;

identificar as configurações previstas e preparar a aeronave para os diferentes tipos de missão;

aplicar as técnicas de peso e balanceamento para operação aérea;

empregar os equipamentos e ferramental próprios da sua especialidade;

operar os Equipamentos de Apoio de Solo (EAS) aplicáveis à sua especialidade;

identificar a ocorrência de corrosão nas ligas metálicas utilizadas;

utilizar ferramentas de informática no gerenciamento dos dados registrados pelos sistemas aviônicos das aeronaves; e

interpretar as diversas informações fornecidas pelos instrumentos analógicos e digitais.

3.2.9 MOTORISTA – TMT

Executar serviços de manutenção e conservação de viaturas e dirigir veículos no transporte oficial de passageiros e cargas.

a) Compete ao Técnico TMT:

conhecer os regulamentos civis e militares sobre o tráfego de veículos e as normas de trânsito em vigor;

possuir Carteira Nacional de Habilitação profissional de motorista, categoria "D" ou “E” em situação regular;

conhecer os princípios gerais de funcionamento do motor de combustão interna, de transmissão de energia e de sistema elétrico de veículos;

conhecer as técnicas de manutenção preventiva e reparos de emergência em viaturas;

conhecer manutenção de 1º e 2º escalões em viaturas;

conhecer as técnicas de utilização e conservação de equipamentos e ferramentas próprios de sua especialidade;

conhecer as regras de economia de combustível e de carregamento de veículos;

conhecer as normas sobre recebimento, transferência, carga, descarga e alienação de viaturas;

conhecer as normas para registro, emplacamento e seguro das viaturas;

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conhecer as técnicas para treinamento, avaliação e qualificação de motoristas para os diversos tipos de viaturas;

ter conhecimento sobre os diversos tipos de combustíveis e lubrificantes e sua correta utilização;

ser capaz de interpretar notícia técnica de viaturas;

conhecer as normas e as atividades administrativas e de controle desenvolvidas em um setor de transporte de superfície;

conhecer as normas de controle de suprimento e manutenção; e conhecer as normas prevenção de acidentes, primeiros socorros, de higiene

e segurança no trabalho.

3.2.10 OBRAS - TOB

Executar serviços qualificados de apoio à engenharia civil e à arquitetura, inclusive medição e locação de obras.

a) Compete ao Técnico TOB:

interpretar plantas, esboços, modelos e especificações;

calcular planilhas, elaborar relatórios demonstrativos, gráficos, tabelas e outros instrumentos de execução e controle;

liberar ou autorizar etapas dos serviços a serem executados na obra;

auxiliar no controle e fiscalização de obras;

verificar o desempenho da mão de obra na execução das diversas etapas da obra;

auxiliar na elaboração da listagem de material necessário à construção de edificações;

proceder a vistorias e perícias de edificações, na esfera de suas atribuições;

verificar a verticalidade (nível) e a horizontalidade (prumo) da obra;

verificar a declividade das tubulações;

testar as tubulações e os circuitos elétricos;

executar verificação da qualidade em materiais de construção, tais como tijolos, telhas e pisos cerâmicos;

executar desenhos a mão livre, croquis ou esboços de serviços a serem executados nas edificações e instalações;

verificar o cumprimento dos projetos, contratos e programas;

aplicar conhecimentos de serviços de manutenção e conservação nas edificações;

saber métodos utilizados para estabilidade de uma obra;

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aplicar legislação do código de obras;

aplicar os métodos de teste funcionais aos diversos tipos de instalações; e

auxiliar na instalação e funcionamento da Unidade Celular de Engenharia.

3.2.11 PAVIMENTAÇÃO - TPV

Executar serviços qualificados de apoio à engenharia civil voltados às obras de infraestrutura aeroportuária.

a) Compete ao Técnico TPV:

interpretar plantas e especificações de pavimentação;

preparar esquemas facilitadores para a execução dos diversos serviços de pavimentação;

auxiliar na elaboração da listagem do material necessário à construção de pavimentos, com indicações das quantidades e especificações;

auxiliar em vistorias, perícias, avaliações e fiscalizações;

identificar e realizar a cubagem de jazidas;

executar medições de atrito, irregularidades, deflexões e textura superficial de pistas;

executar ensaios de campo e de laboratório em materiais empregados em pavimentação; e

identificar e classificar defeitos em pavimentos.

3.2.12 RADIOLOGIA – TRD

Executar serviços hospitalares e de radiologia, sob orientação do médico radiologista, empregando processos de rotina ou específicos, para possibilitar a proteção e a recuperação da saúde de indivíduos ou da coletividade.

a) Compete ao Técnico TRD:

operar os diversos equipamentos utilizados para obtenção da imagem radiográfica digital ou convencional, tais como: aparelhos de raios-x (fixos e móveis) e arcos em “C”;

operar, após a realização de cursos de especialização, com tomógrafos uniplanar, multiplanares, sequenciais e ou helicoidais, equipamentos de densitometria óssea (Técnicos do grupamento feminino) e equipamentos de desintometria;

operar, após especialização, com equipamentos eletrônicos, eletromecânicos e outros aparelhos pertinentes aos serviços de medicina nuclear;

executar as técnicas radiográficas simples conforme as prescrições médicas;

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executar exames contrastados das diversas regiões e ou sistemas do corpo humano, sob supervisão do médico radiologista;

realizar o processamento (revelação) dos filmes radiográficos seja pelo método manual ou automatizado;

realizar o preparo dos químicos utilizados durante o processamento dos filmes radiográficos, conforme orientação dos fabricantes;

atentar para a conservação e manutenção dos equipamentos por ele manuseados e utilizados;

auxiliar o médico radiologista durante os procedimentos técnico-especializados que necessitem da sua presença;

realizar, quando devidamente capacitado e treinado, medidas de radiação de rotina das instalações e unidades radiográficas;

conhecer os procedimentos de atendimentos básicos em primeiros socorros; e

conhecer as atividades inerentes as Juntas de Saúde e SARAM.

3.2.13 Técnico de TOPOGRAFIA – TTP

Executar serviços qualificados de apoio à engenharia civil, executando medições, demarcações e levantamentos de áreas.

a) Compete ao Técnico TTP:

operar teodolitos, estações totais, GPS geodésicos e níveis de precisão e seus acessórios;

fazer registros de planilhas e cadernetas de campo e controle simultâneo das anotações;

instalar e orientar a instalação de sinais remotos necessários à medição;

efetuar os cálculos preliminares necessários ao fechamento, controle e garantia das anotações de campo;

ler, interpretar e utilizar plantas, mapas e cartas topográficas;

efetuar cálculos topográficos com utilização de softwares topográficos e também por meio de formulários, calculadoras portáteis e computadores;

utilizar, manusear fotografias aéreas aplicáveis em trabalhos topográficos;

fazer avaliações rudimentares de distância e orientação;

implantar e/ou orientar a implantação de marcos, piquetes e sinais fixos em geral;

realizar o reconhecimento de campo para levantamento de áreas;

utilizar estações da rede geodésica fundamental, das malhas geodésicas e da rede básica de nivelamento;

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executar triangulações para determinação de obstáculos que interfiram no plano de Zona de Proteção de Aeródromos/Heliportos e levantamentos planialtimétricos de natureza cadastral;

implantar linhas de eixo e seções transversais, para nivelamento geométrico;

executar levantamentos planialtimétricos para implantação de pontos suplementares, representação de curvas de nível ou cubagem de terra;

auxiliar em perícias, vistorias, avaliações e fiscalizações ;

orientar a abertura de clareiras, picadas e outras desobstruções necessárias às medições;

executar a locação de pontos, áreas e projetos diversos;

interpretar documentos legais sobre ou a propriedade de terra;

elaborar relatórios, gráficos e formulários utilizados para relato e controle dos trabalhos de campo;

observar as restrições técnicas impostas com preceitos legais, situações climáticas ou critérios de precisão;

executar triangulações de natureza geodésica; e

executar o nivelamento geométrico e trigonométrico.

3.3 PERFIL DO ESTAGIÁRIO

O estagiário do EAP apresenta as seguintes características:

a) é brasileiro;

b) é voluntário;

c) possui menos de 45 anos de idade até o dia 31 de dezembro do ano previsto para incorporação;

d) atende aos requisitos previstos no Aviso de Convocação para a seleção em sua especialidade; e

f) foi selecionado de acordo com as condições estabelecidas pelo Comando Geral do Pessoal da Aeronáutica.

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4 FINALIDADE, OBJETIVOS GERAIS E DURAÇÃO DO ESTÁGIO

4.1 FINALIDADE

Adaptar às condições peculiares do Serviço Militar e às áreas profissionais em que atuarão no âmbito do COMAER.

4.2 OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar aos estagiários experiências de aprendizagem que os capacitem a:

a) desempenhar as funções e atribuições de caráter militar próprias de um Graduado da Aeronáutica;

b) demonstrar atitudes compatíveis com o esperado de um Graduado da Aeronáutica, tanto no meio civil como militar; e

c) conscientizar-se da importância e das responsabilidades de um Graduado na Aeronáutica.

4.3 DURAÇÃO

O EAP terá duração de 54 (cinquenta e quatro) dias corridos, perfazendo uma carga horária total de 286 (duzentos e oitenta e seis) tempos e uma carga horária real de 256 (duzentos e cinquenta e seis) tempos.

A diferença de 30 (trinta) tempos entre a carga horária real e a carga horária total será utilizada nas seguintes atividades complementares:

a) atividades administrativas;

b) flexibilidade da programação; e

c) complementação da instrução.

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5 QUADRO GERAL DO ESTÁGIO

5.1 QUADRO GERAL

CAMPO ÁREA DISCIPLINAS CH PARA

INSTRUÇÃO CH

AVALCH

TOTAL

GERAL CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CHEFIA E LIDERANÇA 3 0 3

MILITAR

CIÊNCIAS MILITARES

ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR 8 0 8

EDUCAÇÃO CÍVICO-MILITAR 11 0 11

LEGISLAÇÃO MILITAR I 28 4 32

LEGISLAÇÃO MILITAR II 18 2 20

LEGISLAÇÃO MILITAR III 12 0 12

LEGISLAÇÃO DE JUSTIÇA MILITAR 12 0 12

ORDEM UNIDA 38 4 42

ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 28 2 30

SEGURANÇA MILITAR 3 0 3

HINOS E CANÇÕES MILITARES 8 0 8

ATIVIDADES DE CAMPANHA 24 0 24

CIÊNCIAS AERONÁUTI-CAS

FORÇAS ARMADAS 3 0 3

HISTÓRIA DA AERONÁUTICA

2 0 2

SEGURANÇA DE VOO 2 0 2

CIÊNCIAS DA SAÚDE

TREINAMENTO FÍSICO MILITAR 32 4 36

TÉCNICO-ESPECIALIZADO ATIVIDADE POR ÁREA DE FORMAÇÃO

8 0 8

CARGA-HORÁRIA REAL 240 16 256

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E FLEXIBILIDADE

30 0 30

CARGA-HORÁRIA TOTAL 270 16 286

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5.2 DESDOBRAMENTO DO QUADRO GERAL

CAMPO: GERAL ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DISCIPLINA: CHEFIA E LIDERANÇA CH PARA INSTRUÇÃO: 3 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 3

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) conceituar chefia e liderança (Cn); b) identificar os tipos de chefia (Cn); c) identificar as diferentes técnicas de chefia (Cn); d) distinguir as características de um líder (Cp); e e) explicar a importância da influência exercida pelo chefe na liderança de seus

subordinados (Va).

EMENTA:

1) Chefia: conceitos; funções; tipos e técnicas. 2) Liderança: conceitos; tipos e características do líder. 3) Conhecimento das pessoas. 4) Bom senso nas ordens. 5) Consulta aos mais antigos. 6) Entusiasmo e espírito de corporação. 7) Cultivo de autocrítica. 8) Avaliação de graduados (Ficha de avaliação). 9) Avaliação por apreciação. 10) Erros comuns de avaliação.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR CH PARA INSTRUÇÃO: 8 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 8

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar a listagem de atos internacionais relativos aos direitos humanos, dos quais o Brasil é signatário (Cn);

b) apontar os aspectos mais relevantes à preparação dos militares das forças armadas, para o cumprimento das missões constitucionais, relativos às convenções internacionais que tratem dos direitos e deveres do homem e das liberdades fundamentais e ao emprego do Direito Internacional dos Conflitos Armados nas Operações Militares (Cn);

c) relacionar, na legislação militar, os valores éticos, morais e deveres militares vinculados à temática dos direitos humanos (Cn); e

d) identificar as ações realizadas pelas forças armadas em missões de paz e àquelas que visam cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, em face dos princípios constitucionais da proteção e da promoção da cidadania e da dignidade da pessoa humana (participação militar em atividades de cunho social, educativo, cívico e assistencial) (Cn).

EMENTA: 1) DIREITOS HUMANOS. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Lei nº 6.880/1980 - Dispõe sobre o Estatuto dos Militares: Artigos 27 ao 52. 2) PREPARO E EMPREGO DAS FORÇAS ARMADAS. Lei Complementar nº 136/2010 – Altera a LC 97/1999 e dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e emprego das Forças Armadas. Apresentação das atividades realizadas pelas Forças Armadas brasileiras em Missões de Paz. 3) NOÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL DOS CONFLITOS ARMADOS (DICA). Diferença entre o Direito Internacional dos Direitos Humanos e o Direito Internacional dos Conflitos Armados, Princípios do DICA, A Aplicação do DICA nas Operações de Paz.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES DISCIPLINA: EDUCAÇÃO CÍVICO-MILITAR CH PARA INSTRUÇÃO: 11 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 11

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) valorizar a importância do graduado na Força Aérea Brasileira (Va); b) valorizar as características da profissão militar (Va); c) identificar os principais dispositivos constitucionais, sob a forma de princípios de direito,

relativos aos militares (Cp); d) compreender a importância das Forças Armadas para um país (Cp); e) compreender a importância, fundamentos e implicações dos conceitos de hierarquia e

disciplina nas Forças Armadas (Cp); f) valorizar a importância da aplicação dos conceitos relativos aos valores e deveres militares

(Va); g) valorizar a importância da aplicação dos preceitos da ética militar (Va); h) compreender a importância e as implicações de responsabilidades previstas nos diversos

regulamentos militares (Cp); i) identificar os pontos comuns e as principais diferenças entre as legislações que protegem o

cumprimento do dever militar (RDAER e CPM) (Cp); j) conhecer as legislações que afetam a conduta do militar, diferenciando-o do cidadão

comum(Cn); e k) valorizar o patriotismo como expressão e fundamento dos valores militares(Va).

EMENTA: 1) O papel do graduado na Aeronáutica. 2) A Profissão Militar; 3) O Militar e a Constituição. 4) Papel e importância das Forças Armadas. 5) Hierarquia e Disciplina: conceitos, fundamentos e implicações. 6) Valores e Deveres Militares (arts. 27 e 31 do Estatuto dos Militares): conceitos, fundamentos e implicações. 7) Preceitos da Ética Militar (art. 28 do Estatuto dos Militares): conceitos, fundamentos e implicações. 8) Responsabilidade, dedicação e comprometimento: conceitos e implicações frente aos regulamentos militares. 9) Princípios da Disciplina Militar. 10) O militar profissional e a lei. 11) Patriotismo.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO MILITAR I CH PARA INSTRUÇÃO: 28 CH PARA AVAL: 4 CARGA HORÁRIA TOTAL: 30

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar as principais legislações do Comando da Aeronáutica e o seu conteúdo

básico (Cp); b) identificar a legislação comum às Forças Armadas e seu conteúdo básico (Cp); e c) valorizar a importância do conhecimento da legislação específica do Comando da

Aeronáutica para um desempenho eficaz de suas funções na profissão militar (Va).

EMENTA: 1) Regulamento de Continência (RCONT). 2) Regulamento Interno dos Serviços da Aeronáutica (RISAER). 3) Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAER). 4) Regulamento de Uniformes da Aeronáutica (RUMAER). 5) ICA 35-10 (Instruções Complementares para a apresentação pessoal e o uso de adornos por parte dos militares do Comando da Aeronáutica).

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO MILITAR II CH PARA INSTRUÇÃO: 18 CH PARA AVAL: 2 CARGA HORÁRIA TOTAL: 20

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar a legislação específica do Comando da Aeronáutica e o seu conteúdo básico (Cn);

b) identificar a legislação comum às Forças Armadas e seu conteúdo básico (Cp); e c) valorizar a importância do conhecimento da legislação específica do Comando da

Aeronáutica para um desempenho eficaz de suas funções na profissão militar (Va). EMENTA: 1) Lei do Serviço Militar (LSM). 2) Regulamento da Lei do Serviço Militar (RLSM). 3) Estatuto dos Militares. 4) Regulamento do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica (RCPGAER).

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO MILITAR III CH PARA INSTRUÇÃO: 12 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 12

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar a legislação específica do Comando da Aeronáutica e o seu conteúdo básico (Cn);

b) identificar a legislação comum às Forças Armadas e seu conteúdo básico (Cp); e c) valorizar a importância do conhecimento da legislação específica do Comando da

Aeronáutica para um desempenho eficaz de suas funções na profissão militar (Va). EMENTA: 1) Salvaguarda de Informações Classificadas (FCA 200-6/2013). 2) Cerimonial Militar do Comando da Aeronáutica (ICA 908-1). 3) Correspondência e Atos Oficiais do Comando da Aeronáutica (ICAER); 4) Pensão Militar (PMI). 5) Lei de Remuneração dos Militares (LRM). 6) Regulamento de Administração da Aeronáutica (RADA).

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO DE JUSTIÇA MILITAR CH PARA INSTRUÇÃO: 12 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 12

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar as normas pertinentes ao Direito Penal Militar (Cn); b) identificar os preceitos relevantes do Direito Processual Penal Militar (Cn); e c) esboçar a Organização Judiciária Militar Brasileira (Cn).

EMENTA:

1) Direito Penal Militar. 2) Direito Processual Penal Militar. 3) Organização Judiciária Militar.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: ORDEM UNIDA CH PARA INSTRUÇÃO: 38 CH PARA AVAL: 4 CARGA HORÁRIA TOTAL: 42

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) praticar exercícios para o desenvolvimento da postura, marcialidade, reflexos e vivacidade (Ap);

b) participar de formaturas e solenidades como integrantes de tropa (Rc); c) comandar fração de tropa (Rc); e d) valorizar a ordem unida como meio eficaz de desenvolvimento e demonstração de

espírito de corpo, disciplina e organização (Va).

EMENTA:

1) Instrução desarmada: a pé firme, em marcha. 2) Deslocamento com banda marcial. 3) Toques de corneta. 4) Evoluções da ordem unida. 5) Comando de tropa: comando a viva voz; postura e procedimentos no comando de uma tropa (armado ou desarmado).

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO CH PARA INSTRUÇÃO: 28 CH PARA AVAL: 2 CARGA HORÁRIA TOTAL: 30

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) conhecer as principais armas de porte e portáteis adotadas, atualmente, pela Força Aérea (Cn);

b) identificar as características, princípios de funcionamento e aplicação das armas de porte adotadas pela Força Aérea (Cp);

c) identificar a munição adequada para os vários tipos de armas de porte e portáteis (Cp); d) identificar os termos técnicos utilizados na instrução de tiro (Cp); e) identificar os procedimentos a serem adotados em situações de avarias, extravio e roubo de

armas e munições (Cp); f) aplicar as normas de segurança com a arma e no estande de tiro (Ap); g) executar exercícios de tiro de acordo com o "Programa de Instrução de Tiro" preconizado

pelo Comando da Aeronáutica (Rm); e h) valorizar a responsabilidade atribuída ao Graduado, quanto ao porte e uso adequado e

judicioso do armamento individual (Va).

EMENTA:

1) Instrução Geral: armas de fogo e munição, regras de segurança, princípios de funcionamento, classificações, termos técnicos. 2) Desmontagem e montagem da pistola utilizada nas respectivas unidades, características, classificação, procedimentos de manuseio, seguranças da arma, panes mais comuns e medidas para saná-las. 3) Procedimentos em relação às armas de fogo: avarias, extravio, roubo, conservação, limpeza. 4) Fundamentos do tiro: aparelhos de pontaria, linha de mira, linha de visada, ponto de visada no alvo, empunhadura, postura, posições de tiro, olho diretor, respiração, acionamento do gatilho. 5) Instrução Preparatória para o Tiro, conduta no estande e vozes de comando (IPT) com a pistola 9mm. 6) Simulações de linha de tiro e práticas de tiro em seco em estande de tiro. 7) Tiro Militar Básico com pistola 9mm.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: SEGURANÇA MILITAR CH PARA INSTRUÇÃO: 3 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 3

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar as normas gerais ligadas à segurança das instalações (Cp); b) identificar as principais normas do SISDE e do SINTAER (Cp); e c) reconhecer a importância de uma constante observância das normas de segurança em todos

os setores (Va).

EMENTA:

1) Segurança das Instalações: conceituação, segurança, defesa, vigilância, proteção, prevenção, edificações, instalações e equipamentos. 2) Instalações vitais: aeronaves, paióis, suprimento da água e de víveres, comunicações, geradores, combustíveis e armazéns. 3) Sistema de Inteligência da Aeronáutica (SINTAER): organização e subordinação; importância da classificação de assuntos sigilosos; acesso a documentos sigilosos; medidas gerais de segurança criptográfica; áreas sigilosas e material sigiloso. 4) Sistema de Segurança e Defesa.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: HINOS E CANÇÕES MILITARES CH PARA INSTRUÇÃO: 8 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 8

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) valorizar os hinos nacionais e canções da Força Aérea Brasileira (Cn); e b) cantar hinos e canções (Ap).

EMENTA:

1) Hino Nacional. 2) Hino à Bandeira. 3) Hino dos Aviadores. 4) Canção do Especialista. 5) Canção Bandeirantes do Ar. 6) Hino da Intendência. 7) Canção da Infantaria da Aeronáutica. 8) Canção do Expedicionário.

Instrução complementar: 1) Fibra de Herói. 2) Eterno Herói. 3) Canção do 1° Grupo de Aviação de Caça (Senta a Pua).

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS MILITARES

DISCIPLINA: ATIVIDADES DE CAMPANHA CH PARA INSTRUÇÃO: 24 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 24

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) aplicar as normas sanitárias em exercício de campanha (Ap); b) empregar as técnicas de sobrevivência em exercício simulado (Rm); c) empregar as técnicas adequadas para a transposição de obstáculos quando do deslocamento em

ambientes naturais (Ro); d) usar as técnicas corretas no transporte de feridos (Ro); e) executar os principais tipos de nós e amarrações (Ro); f) identificar animais peçonhentos por meio de características específicas (Cp); g) diferenciar as técnicas de percepção noturna como audição, visão, olfato e tato (Cp); h) empregar as técnicas para o deslocamento diurno e noturno com a utilização de bússola ou

outro tipo de equipamento de orientação (Ap); i) valorizar a importância do treinamento físico militar, tenacidade, resistência e espírito de

corpo como qualidades fundamentais nas Atividades de Campanha (Va); j) identificar técnicas de obtenção e preparo de alimentos animais e vegetais (Cn); k) identificar técnicas de obtenção de água e fogo (Cn); l) identificar técnicas de confecção de abrigos (Cn); e m) identificar técnicas de confecção de armadilhas de caça e pesca (Cn).

EMENTA:

1) Marchas e estacionamentos. 2) Transposição de obstáculos: pista de corda, de obstáculos e cursos d’água. 3) Primeiros socorros e transporte de feridos. 4) AVOT. 5) Animais peçonhentos. 6) Nós e amarrações. 7) Sobrevivência: armadilhas, abrigos, obtenção e purificação de água, obtenção do fogo, alimentos de origem vegetal e animal, rações operacionais. 8) Orientação: pista de orientação diurna e noturna.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS AERONÁUTICAS

DISCIPLINA: FORÇAS ARMADAS CH PARA INSTRUÇÃO: 3 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 3

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar a estrutura e organização da Força Aérea Brasileira, sua missão constitucional e

suas atribuições subsidiárias (Cp); b) identificar a missão constitucional e atribuições subsidiárias da Força Aérea Brasileira

(Cp); e c) identificar as normas gerais para a organização, o preparo e emprego das Forças Armadas

(Cn).

EMENTA:

1) Ministério da Defesa. 2) Preparo e Emprego das Forças Armadas. 3) Missão da Aeronáutica.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS AERONÁUTICAS

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AERONÁUTICA CH PARA INSTRUÇÃO: 2 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 2

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) relatar as necessidades, os princípios, os fatos e as circunstâncias que nortearam a criação e o desenvolvimento do Comando da Aeronáutica (Cn);

b) descrever os benefícios trazidos pelo Correio Aéreo Nacional à Nação Brasileira (Cn); c) relatar os principais feitos da Força Aérea em campanhas no exterior (Cn); d) identificar os grandes vultos da Aviação Brasileira (Cn); e) identificar as etapas marcantes e os avanços tecnológicos da Indústria Aeronáutica

Brasileira (Cn); e f) valorizar o conhecimento e a divulgação da história da Força Aérea como meio de

manutenção da sua tradição e de seus ideais (Va).

EMENTA:

1) História da aviação no Brasil: militar, naval e civil. 2) Escolas de aviação: militar, naval e civil. 3) História do Ministério/Comando da Aeronáutica. 4) Correio Aéreo Nacional. 5) A Força Aérea Brasileira em campanhas no exterior. 6) História da Indústria Aeronáutica. 7) Personalidades da Aviação Brasileira.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS AERONÁUTICAS

DISCIPLINA: SEGURANÇA DE VOO CH PARA INSTRUÇÃO: 2 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 2

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) citar os componentes da estrutura e normas de funcionamento do SIPAER (Cn); e b) reconhecer a importância de uma constante observância da prevenção de acidentes

aeronáuticos (Va).

EMENTA:

1) Segurança na Aviação: Segurança de Voo. 2) Segurança em áreas de operações das aeronaves.

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CAMPO: MILITAR ÁREA: CIÊNCIAS DA SAÚDE

DISCIPLINA: TREINAMENTO FÍSICO MILITAR CH PARA INSTRUÇÃO: 32 CH PARA AVAL: 4 CARGA HORÁRIA TOTAL: 36

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) executar exercícios localizados que desenvolvam o condicionamento físico (Rm); b) valorizar a prática de atividade física diária para o desenvolvimento físico e mental

(Va); e c) praticar exercícios aeróbicos e anaeróbicos (Ro).

EMENTA:

1) Educação Física Militar: corridas e exercícios localizados. 2) Exercícios aeróbicos e anaeróbicos.

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CAMPO: TE ÁREA: TÉCNICO-ESPECIALIZADO

DISCIPLINA: ATIVIDADE POR ÁREA DE FORMAÇÃO CH PARA INSTRUÇÃO: 8 CH PARA AVAL: 0 CARGA HORÁRIA TOTAL: 8

As orientações estão descritas nos itens 7.1 e 7.2 deste Currículo Mínimo.

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6 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

6.1 Os procedimentos de avaliação serão detalhados Plano de Avaliação da 1ª Fase do Estágio de Adaptação para Praças (EAP).

6.2 A avaliação deverá incidir sobre os cinco campos previstos nos documentos normativos, a saber: avaliação do corpo discente; avaliação do corpo docente; avaliação do currículo; avaliação da instrução e avaliação dos meios de avaliação.

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7 DISPOSIÇÕES GERAIS

7.1 Para a atividade técnico-especializada os estagiários serão agrupados de acordo com a área de formação e especialidade.

7.2 As atividades do campo técnico-especializado serão desenvolvidas através de palestras, visitas e estágios em Organizações Militares, órgãos públicos ou ainda em setores da própria OM, na localidade onde o estágio é realizado, voltadas à área de formação dos estagiários. As palestras deverão abordar os conteúdos considerados mais relevantes a cada especialidade.

7.3 A disciplina “Atividades de Campanha” será ministrada com a finalidade de demonstrar ao estagiário que, por meio de um correto planejamento de organização e apoio a um acampamento, o militar manterá as condições físicas e psicológicas adequadas ao cumprimento da missão determinada. Assim, é inadequada a utilização, na atividade de campanha, de práticas de intimidação pelo medo, privações de necessidades básicas (água, alimento, higiene, etc.) e outras práticas próprias de exercícios de fuga e evasão ou que simulem pressões físicas ou psicológicas próprias de campos de refugiados de guerra.

7.4 Para a realização de exercícios ou treinamentos militares que envolvam atividades de risco deverão ser tomadas todas as precauções de segurança necessárias, sendo de observância obrigatória:

a) a ICA 205-42, de 2011, “Procedimentos Gerais de Segurança Aplicáveis aos Treinamentos, Cursos e Estágios”;

b) a DECENS nº 12, de 2012, Diretriz de Comando que Normatiza Procedimentos Gerais de Segurança Aplicáveis aos Treinamentos, Cursos e Estágios no Âmbito do DEPENS;

c) as Normas de Sistema e Manuais específicos sobre a segurança na utilização de material bélico e realização de instruções de tiro; e

d) as Normas específicas sobre segurança em instrução elaboradas e aprovadas pelo respectivo ODS.

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8 DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 Esta Instrução entra em vigor na data da publicação da Portaria de aprovação no Boletim do Comando da Aeronáutica.

8.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão resolvidos pelo Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica.

8.2.1 Visando o contínuo aperfeiçoamento da instrução e do processo ensino-aprendizagem, após a conclusão do estágio, as OM remeterão ao SERENS de sua região, até 30 dias após o término, um relatório contendo as sugestões para o aprimoramento deste Currículo Mínimo e demais documentos de ensino relativos ao EAP.

8.2.2 Após análise, os SERENS enviarão ao DEPENS, até 60 dias após o término do estágio, um relatório, contemplando as principais sugestões aprovadas ou consideradas proveitosas para aplicação em futuros EAP.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Aviso de Convocação para a Seleção de Profissionais de Nível Médio Voluntários à Prestação do Serviço Militar Temporário no ano de 2014 (EAP/EIAP 2014). Boletim do Comando da Aeronáutica nº 122, de 2 JUL 2014.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 37-521, de 30 AGO 2012. Objetivos de Ensino e Níveis a Atingir na Aprendizagem. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 170, de 04 SET 2012.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 37-520, de 20 JUN 2012. Instrução Referente à Elaboração do Plano de Avaliação. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 121, de 26 JUN 2012.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 37-4, de 18 MAR 2010. Elaboração e Revisão de Currículos Mínimos. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 119, de 22 JUN 2012.

_______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 205-42, de 26 DEZ 2011. Procedimentos Gerais de Segurança Aplicáveis aos Treinamentos, Cursos e Estágios. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 247, de 29 DEZ 2011.

_______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA) 5-1, de 23 NOV 2011. Norma disciplinando a confecção, controle e numeração de publicações oficiais do Comando da Aeronáutica. Boletim do Comando da Aeronáutica, nº 225, de 29 NOV 2011.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 37-11, de 30 AGO 2011. Instrução Referente à Avaliação do Ensino. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 168, de 1º SET 2011.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 37-457, de 17 NOV 2010. Elaboração de Plano de Unidades Didáticas. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 221 de 30 NOV 2010.

_______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Instrução do Comando da Aeronáutica. Instrução Reguladora do Quadro de Sargentos da Reserva de 2ª Classe Convocados (QSCon) (ICA) 39-23, de 2014.