Cesari Beccara um escritor do sculo XVII, poca pertencente ao movimento iluminista, caracterizado pela no conformidade com as verdades religiosas e alguns dogmas. Os postulados de Beccara se caracterizam ento dentro desse contexto histricas, buscando uma nova idia dentro do campo das penas e no princpio da legalidade.Os postulados, inicia-se com os princpios da legalidade visto por beccaria, o que mais caracteriza o direito penal nos dias de hoje. Os postulados explcitos da obra de Beccaria se desenvolve das leis e das respectivas punies. traado uma trajetria em torno do que Beccaria acredita, ou seja, as normas jurdicas devem ser derivadas de premissas racionais, em que a razo dita, independentemente da tradio doutrinria.A hiptese de que as leis deviam ser promulgadas e publicadas notvel por todos os habitantes, assim sendo, uma fico que o legislador estabeleceu como uma presuno legal por razes de interesse geral, em que se os indivduos poderiam evitar o cumprimento da lei alegando ignorncia em referencia norma e assim deix-las de cumprir.A legalidade do direito penal um principio presente em varias reas de base do direito penal, na poca de Beccara uma das defesas que ele fazia era que as leis deviam ser claras, simples e de fcil compreenso por todos os cidados, no podendo ter incerteza e sendo o mais claro possvel para fim de aplicao das penas, os elementos necessrios: definies de crime e que fixa pena para o trabalho judicial automtica, de aplicao simples, sem interpretao possvel.Beccara estava lutando para a eliminao da discricionariedade judicial, ou seja, ele queria que fosse aplicada somente uma norma vlida, sem distino entre pessoas.Da origem das penas e do direito de punir, define o direito como "condies que os homens independentes e isolados aderiram em sociedade, cansados de viver em um estado contnuo de guerra e no desfrutar da liberdade convertida em incerteza; Eles sacrificam uma parte dela para desfrutar do restante com segurana e tranquilidade, a soma dessas pequenas partes de liberdade da o direito punir.Apenas as leis podem definir as sanes aplicveis s infraes, e este cabe somente ao legislador que representa toda a sociedade unida por um contrato social, restringindo o juiz de impor sanes contra outro membro da mesma sociedade, se no previsto na lei, como no pode aumentar acima do limite previsto .A consequncia trazida dentro do pensamento de Beccara entende a lei como expresso da vontade geral, dando inicio assim ao princpio da legalidade, consagrado na Constituio. O raciocnio Beccara dentro do sistema de jri e em matria penal considera que os melhores juzes so homens do povo, no o direito tcnico e doutrinrio, viciado por esforos interpretativos.O direito penal uma lei formal que deve ser ditada pelo Congresso na esfera da Constituio. Esta lei deve acontecer antes tendo duas consequncias prticas: se no, nenhuma ao humana crime em primeiro lugar, e, por outro lado, significa que voc no pode sofrer sano de um ato cometido anteriormente por uma lei futura criado, pois a lei aps o fato equivalente ausncia de lei anterior fornece. Deve-se considerar tambm sobre esta questo que o Estado no pode promulgar leis com efeito retroativo.A segunda questo trata-se com a interpretao das leis. Dissemos anteriormente que Beccara se ope a interpretao judicial, com base no fato de que o mesmo tribunal puniu de diferente forma os mesmos crimes, como ele diz.A soluo traada para reduzir o poder arbitrrio de juzes, consiste no exerccio da razo natural do legislador para o desenvolvimento de excelentes leis, o que no deixa mais espao ao juiz para examinar as aes dos cidados e determinar se estes tenham sido satisfeitas ou no com a lei.No mbito da justia criminal e acusatria deve ser publicas leis claras e solidas ao alcance de conhecimento de todos, bem como deveria banir do sistema pena de tortura, salvo exceo, aplicadas durante a fase da inquisio.O processo penal do sculo XVII se caracterizou por um processo ofensivo, no qual o juiz se tornou inimigos dos criminosos, por tentar obter uma verdade sobre o assunto por meio de torturas e tormentos, estando sobre o poder do juiz o detento para provar a inocncia, se existisse, primeiro deveria se declarar culpado.Beccara se pe contra essa prtica por um simples entendimento de que o juiz julga o fato indiferente de uma pesquisa e sim guiando pela razo. Idia semelhante de Beccara pode ser encontrar no Cdigo de Processo Penal, que consagra o princpio da inocncia, que ningum ser considerado culpado at uma deciso final declarar tal.Esta no uma presuno simples, uma situao individual com a proteo consti- tucional, que s destri uma sentena que claramente mostre a sua culpabilidade. O resultado que a questo deve ser entendida em favor das restries do acusado e liberdade pessoal apenas por necessidade. Na tese de Beccara ele abre um parntese para a simplificao da condenao do homem. Para distinguir culpado e no culpados usa-se as evidncias, que so distino entre evidncia perfeita e imperfeita, o primeiro sendo aqueles que excluem a possibilidade de que o sujeito no culpado, e o segundo exclui aqueles que no o fazem, por isso s com um teste perfeito para a imposio de uma sentena. No entanto, s se tem testes imperfeitos, reunir todas as informaes necessrias para formar um perfeito, ou seja, a unio de todos no mesmo assunto, impossvel um no culpado. E, uma vez realizado os testes tendo a certeza da infrao, ser concedido ao acusado tempo e meios adequados para ser justificados, mas so as leis que dever estabelecer um determinado perodo de tempo, tanto para a defesa do acusado, quanto para prova dos crimes. Para o esprito humanista do Beccara, o uso da tortura enquanto o processo se formou, foi consagrada pelo uso do tempo, na maioria das naes, usado para obrigar o acusado a confessar um crime, contradio crueldade que ele incorridos, ou para descobrir os cmplices, ou para descobrir outros crimes que poderiam ser culpado, mas que no cobrado. Em suma a consequncia que decorre necessariamente do uso da tortura, que o inocente colocado em uma condio pior do que o culpado, estando ambos sujeitos ao tormento, o primeiro tem todas as combinaes contrrias porque ou h confessa ao crime e condenado ou absolvido tendo sofrido dor indevida. Mas o culpado tem uma chance em seu favor, porque, com efeito, quando tendo firmemente resistido a tortura deve ser absolvido como inocente, mudou a maior punio para outra criana. Assim, enquanto os inocentes no podem mais a perder, o culpado pode ganhar.A igualdade dos nobres burgueses e plebeus perante a lei penal; As sanes devem ser as mesmas para todos: Beccara afirma que os nobres tambm deveriam sofrer punies e deve ser o mesmo para o primeiro ao ltimo cidado. Defende que qualquer distino est em honras ou riquezas, para ser legtimo. Nenhum nobre conhecido tm mais vantagens, mas no se deve temer menos os outros, a violar esses pactos que foram elevados. Alm disso, nota-se que a sensibilidade do ru no est muito longe do dano pblico. Essa expresso de Beccara, em nosso ordenamento jurdico tem reconhecimento constitucional para que todos ajam iguais perante a lei. Mas, para garantir a igualdade aos homens os mesmos direitos, necessrio:a) que o Estado remova os obstculos dos fatores sociais, culturais e econmicos que limitam a liberdade e igualdade dos seres humanos.b) h uma ordem social e economica que possibilita todos os homens para o seu prprio desenvolvimento. Os Critrios para avaliar a gravidade dos crimes so medidos pelo dano moral e social que o individuo causa, por no permanecem vlidas algumas aes considera-se valido os critrios de malcia moral, ao, ou a situao social do ento ofendido: Beccara alega que esto errados aqueles que acreditam que a verdadeira medida do crime a inteno da pessoa que comete, uma vez que depende da impresso atual dos objetos e da disposio anterior da mente, que so diferentes em cada homem. No a um cdigo que previna futuros delitos tento uma punio cabvel ao mesmo, mas cria-se uma nova lei para cada delito quando necessrio. Ele tambm nega que a gravidade do pecado envolvido na medida de crimes, para manter essa recusa com base na anlise feita das relaes entre os homens e entre os homens e Deus, advertindo que o ex-so relaes de igualdade, uma necessidade suscitou o conflito de paixes e interesses oposies a ideia de bem comum, que a base da justia humana; e os ltimos so relaes de dependncia de um ser perfeito e criador. A gravidade do pecado depende da maldade de corao, que no pode ser conhecido por seres finitos, o que torna impossvel para ele ser tomado como uma norma para punir crimes.Este princpio de que a verdadeira medida da gravidade dos crimes e, portanto, a dureza da sentena, que deve ser proporcional gravidade do ato criminoso o prejuzo social causado por eles. No tanto para punir a pessoa que fez uma m ao a respeito de quem fez algo socialmente prejudicial.As penas no so mais eficaz quando so mais crueis; Elas tem de ser moderadas. muito mais eficaz uma pena moderada aplicada em segurana, do que uma pena aplicada de modo cruel, pois a pena de tortura aplicada sem a certeza de que o ru culpado. Tem-se a necessidade de impor penas mais suave entre as penas, para mair eficcia esta uma pena muito justa em alguns casos, mas sua utilizao deve ser combinada com justia: Para a ordem de punio de Beccara , no punir o infrator pelo ele fez de errado, mas que est a impedir o ru novamente para prejudicar seus concidados e impedir que outros crimes que cometeram, pois voc deve escolher as sanes e que o mtodo inflingirlas que salvaram a proporo, produz a impresso de menos atormentando mais eficaz e duradoura na mente dos homens, e o corpo do acusado, ou seja, no tanto sobre pena capital "merecia", mas que "eficaz ou til" do ponto de vista de exemplo preventivo e obter uma penalidade para o efeito o suficiente para que o mal da punio, excede o bem que vem do crime, e Esse excesso de mal deve ser calculado: a infalibilidade da sentena e a possvel perda do bem que o crime ocorra. A certeza da punio, mesmo que seja moderado, faa sempre uma maior impresso de que o medo de outro mais terrvel, mas juntou-se a esperana de impunidade. Na concluso acima, podemos dizer que a "punio justa" para Beccara aquele que eficaz, til para prevenir crimes futuros. Em concluso, podemos dizer que temos de ter o cuidado de punir. A histria da amadriga direito penal dentro de muito sangue, havia cruel e ainda o crime no desaparecer da face da terra, de modo que a crena de que, se a pena endurecido, o crime desaparece, no correto. Demonstrou-se que no mais cometer crimes porque eles aplicam uma sano particular. Penalidade no deve buscar a punio dos infratores TANTO QUANTO POSSVEL DE SUPRESSO DE FUTURO outros criminosos para intimidar ela deveria SEU POTENCIAL TILT-ofensivo: esta disposio est altamente correlacionada com o anterior no sentido de que Beccara para a sano deve ter um papel preventivo e exemplar. Para obter uma sentena para ser justo, no deve ter mais do grau de intensidade suficiente para evitar crimes aos homens. Essa a punio cominadas devem produzir um efeito inibidor sobre o resto da populao conter os lampejos de comportamento anti-social. Em outras palavras, a sentena do infrator, em particular, serve como um exemplo para os membros que tentam ou cometem crimes no sejam tentados a faz-lo por medo de sofrer os mesmos danos. 8. tero de obter uma PROPORO rigorosas entre crime e castigo: Beccara entendido que a falta de proporo entre crime e castigo injusto s socialmente prejudicial, porque para crimes de igual valor e de gravidade varivel, o infrator deve sempre inclinao para a mais grave do que provavelmente trar maior benefcio ou satisfao. E comeando a considerar para fortalecer ainda mais a conexo entre crime e castigo, que ele to possvel quanto natureza do crime. A pena de morto injusta, desnecessria, menos eficaz e mais benigna: Para Beccara a utilidade e justia da pena de morte em um governo organizado questionada e perguntou o que poderia ser o direito que os homens so atribudos a matar seus semelhantes. Para ele, no a intensidade da dor que se torna o maior efeito sobre a mente humana, mas a sua durao. A pena de morte tem uma forte impresso sobre a sociedade, mas no por muito tempo, pois a tendncia do homem esquecer, em vez das sanes serem moderadas e justas so mais apropriadas aos efeitos exemplares. Beccara considera necessria a morte de um cidado apenas em dois casos: Enquanto ainda detido ainda tm essas relaes e tal poder que os interesses da Nao de segurana; e2. Quando a sua existncia pode produzir uma revoluo perigosa na forma estabelecida de governo.Se for possvel e evitar que mais APENAS lamentar; Impedimentos prevenir o crime POR MEIO: Este outro ponto-chave do pensamento penal Beccara. Para ele, a represso a nica, nem a melhor maneira de prevenir crimes cometidos, tentar evit-lo por outros meios, sempre prefervel a punio. Este o principal objetivo de toda boa legislao, que a arte de conduzir os homens cheios de felicidade ou infelicidade para o mnimo possvel. Beccara descreve vrias orientaes para prevenir crimes entre os quais a necessidade de leis claras e simples e toda a fora da nao est concentrada na defesa e nenhuma parte do que usado para destruir, mas considera que o mais seguro mas meios mais difceis de prevenir a criminalidade melhorar a educao.