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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA

BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIA. O art. 8º do Decreto 3048/99. esclarece que se dividem em: O art. 8º do Decreto 3048/99. esclarece que se dividem em: Segurados

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O art. 8º do Decreto 3048/99. O art. 8º do Decreto 3048/99. esclarece que se dividem em:esclarece que se dividem em:

SeguradosSegurados Obrigatório Obrigatório FacultativosFacultativos

DependentesDependentes

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SEGURADOS OBRIGATÓRIOSSEGURADOS OBRIGATÓRIOS1.1. EmpregadoEmpregado2.2. Empregado DomésticoEmpregado Doméstico3.3. Trabalhador AvulsoTrabalhador Avulso4.4. Segurado EspecialSegurado Especial5.5. Contribuinte IndividualContribuinte Individual

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Segurados obrigatórios - Segurados obrigatórios - são as são as pessoas que exercem a atividade pessoas que exercem a atividade remunerada e, por isso, a partir remunerada e, por isso, a partir do momento do momento em que passam a em que passam a exercer atividade remunerada lícita, exercer atividade remunerada lícita, ingressarão no regime geral.ingressarão no regime geral.

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Segurados facultativos Segurados facultativos são as pessoas são as pessoas que ingressam no regime geral por mero que ingressam no regime geral por mero ato volitivo, sendo aqueles que não ato volitivo, sendo aqueles que não exercem atividade remunerada. exercem atividade remunerada.

Por exemplo, o desempregado, o Por exemplo, o desempregado, o estudante, a dona-de-casa, sendo apenas estudante, a dona-de-casa, sendo apenas necessário que a pessoa seja maior de 16 necessário que a pessoa seja maior de 16 anos e que não seja segurado obrigatório, anos e que não seja segurado obrigatório, ou seja, que não exerça atividade ou seja, que não exerça atividade remunerada vinculante ao regime geral.remunerada vinculante ao regime geral.

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É impossível que uma pessoa É impossível que uma pessoa seja segurado obrigatório e seja segurado obrigatório e facultativo ao mesmo tempo.facultativo ao mesmo tempo.

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O primeiro segurado obrigatório é O primeiro segurado obrigatório é o segurado empregado.o segurado empregado.Este, a princípio, nada mais seria que Este, a princípio, nada mais seria que o próprio empregado da CLT, típico do o próprio empregado da CLT, típico do direito do trabalho, que é o direito do trabalho, que é o trabalhador que executa uma tarefa trabalhador que executa uma tarefa com pessoalidade, subordinação, com pessoalidade, subordinação, onerosidade e habitualidade (art. 3º onerosidade e habitualidade (art. 3º da CLT).da CLT).

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Contudo, o conceito de segurado Contudo, o conceito de segurado empregado é mais amplo que o empregado é mais amplo que o de empregado celetista, uma vez de empregado celetista, uma vez que permite a inclusão de que permite a inclusão de pessoas que não são alcançadas pessoas que não são alcançadas pelo conceito formulado pelo pelo conceito formulado pelo direito do trabalhodireito do trabalho

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1.1. Trabalhador temporário;Trabalhador temporário;2.2. o brasileiro ou estrangeiro o brasileiro ou estrangeiro

domiciliado e contratado no Brasil domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; nacional no exterior;

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3. aquele que presta serviço no Brasil a 3. aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;ou repartição consular;

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4. o brasileiro civil que trabalha para a 4. o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país forma da legislação vigente do país do domicílio; do domicílio;

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5. o brasileiro ou estrangeiro 5. o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de pertença a empresa brasileira de capital nacional;capital nacional;

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6. o servidor público ocupante de 6. o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; Fundações Públicas Federais; (Alínea acrescentada pela Lei n° (Alínea acrescentada pela Lei n° 8.647, de 13.4.93) 8.647, de 13.4.93)

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7. o empregado de organismo oficial 7. o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio quando coberto por regime próprio de previdência social; (Incluído pela de previdência social; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999).Lei nº 9.876, de 1999).

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8. o exercente de mandato eletivo 8. o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887, de (Incluído pela Lei nº 10.887, de 2004).2004).

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O art. 12, “J” da lei 8212/91 coloca O art. 12, “J” da lei 8212/91 coloca que o exercente de mandato eletivo que o exercente de mandato eletivo será segurado obrigatório desde que será segurado obrigatório desde que o mesmo não se encontre vinculado o mesmo não se encontre vinculado a regime próprio, previsão criada a regime próprio, previsão criada pela lei 9506/97 que extinguiu o pela lei 9506/97 que extinguiu o Instituto de Previdência dos Instituto de Previdência dos Congressistas E POSTERIORMENTE Congressistas E POSTERIORMENTE ALTERADA PELA LEI 10.887/04ALTERADA PELA LEI 10.887/04

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O segundo segurado obrigatório é o O segundo segurado obrigatório é o empregado doméstico.empregado doméstico.

Para o direito do trabalho, esse Para o direito do trabalho, esse segurado, além das características segurado, além das características típicas do empregado, deverá exercer o típicas do empregado, deverá exercer o trabalho em ambiente familiar e em trabalho em ambiente familiar e em atividade não-lucrativa, trabalhando atividade não-lucrativa, trabalhando para o chamado para o chamado empregador doméstico, empregador doméstico, que pode ser pessoa física ou família, que pode ser pessoa física ou família, lembrando que o conceito de ambiente lembrando que o conceito de ambiente familiar é tido como bastante amplo.familiar é tido como bastante amplo.

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O terceiro segurado obrigatório é O terceiro segurado obrigatório é o chamado trabalhador avulso.o chamado trabalhador avulso.

Este é a pessoa que trabalha para Este é a pessoa que trabalha para determinada empresa tomadora de determinada empresa tomadora de serviço, sem vinculo empregatício, serviço, sem vinculo empregatício, com a intermediação obrigatória do com a intermediação obrigatória do Sindicato, quando o avulso for Sindicato, quando o avulso for terrestre, ou do Órgão Gestor de Mão terrestre, ou do Órgão Gestor de Mão – de - Obra – OGMO quando o – de - Obra – OGMO quando o trabalhador avulso for portuário.trabalhador avulso for portuário.

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Esse trabalhador não poderá ser Esse trabalhador não poderá ser confundido como trabalhador confundido como trabalhador temporário, posto ser este um temporário, posto ser este um segurado empregado, e também segurado empregado, e também não se relaciona com a não se relaciona com a cooperativa de trabalho (o cooperativa de trabalho (o cooperado é contribuinte cooperado é contribuinte individual).individual).

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O quarto segurado obrigatório é o O quarto segurado obrigatório é o chamado segurado especial.chamado segurado especial.

É o pequeno produtor rural ou pescador É o pequeno produtor rural ou pescador artesanal, que trabalha sem empregados artesanal, que trabalha sem empregados permanentes, em regime de economia familiar.permanentes, em regime de economia familiar.

O segurado especial possui um regime O segurado especial possui um regime previdenciário diferenciado dado pela previdenciário diferenciado dado pela Constituição Federal (art. 195, § 8º), sendo que Constituição Federal (art. 195, § 8º), sendo que serão segurados especiais todas os membros serão segurados especiais todas os membros da família que exerçam a atividade em regime da família que exerçam a atividade em regime de economia familiar, sendo a contribuição uma de economia familiar, sendo a contribuição uma só, incidente sobre a receita bruta auferida pela só, incidente sobre a receita bruta auferida pela produção dessa atividade.produção dessa atividade.

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Perceba que a contribuição do segurado Perceba que a contribuição do segurado especial não é individualizada, pois será especial não é individualizada, pois será sempre sobre a receita bruta da sempre sobre a receita bruta da produção, pouco importando quantas produção, pouco importando quantas pessoas exercem a atividade. No futuro, pessoas exercem a atividade. No futuro, cada uma delas terá direito a um cada uma delas terá direito a um benefício.benefício.

Este tratamento favorecido, que beira o Este tratamento favorecido, que beira o assistencialismo, somente é admissível assistencialismo, somente é admissível por ser previsto na própria Constituição.por ser previsto na própria Constituição.

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O segurado especial poderá ter auxílio O segurado especial poderá ter auxílio eventual de terceiros, desde que não eventual de terceiros, desde que não haja subordinação ou remuneração. Por haja subordinação ou remuneração. Por exemplo, uma ajuda dos vizinhos, na exemplo, uma ajuda dos vizinhos, na época da colheita, desde que não época da colheita, desde que não remunerado.remunerado.

Caso o segurado especial contrate Caso o segurado especial contrate empregado, perderá a qualidade de empregado, perderá a qualidade de segurado especial. Contudo, o mesmo segurado especial. Contudo, o mesmo não perderá a qualidade de não perderá a qualidade de segurado segurado obrigatório, passando à condição obrigatório, passando à condição de contribuinte individual.de contribuinte individual.

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Todavia, com a Lei n. 11718/08, poderá Todavia, com a Lei n. 11718/08, poderá contratar empregados, desde que não contratar empregados, desde que não permanentes. permanentes.

Sabe-se que, de longa data, há um Sabe-se que, de longa data, há um conflito entre a Constituição e a legislação conflito entre a Constituição e a legislação previdenciária, no que diz respeito ao previdenciária, no que diz respeito ao segurado especial. A Constituição sempre segurado especial. A Constituição sempre admitiu ao segurado especial a admitiu ao segurado especial a contratação eventual de empregados (art. contratação eventual de empregados (art. 195, § 8º), mas isso fora sempre proibido 195, § 8º), mas isso fora sempre proibido por lei.por lei.

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Esta contradição legislativa foi, finalmente, Esta contradição legislativa foi, finalmente, superada com a edição da Lei nº superada com a edição da Lei nº 11.718/08. Ela dá nova qualificação ao 11.718/08. Ela dá nova qualificação ao segurado especial. É a seguinte:segurado especial. É a seguinte:

Pessoa física residente no imóvel rural ou Pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de:colaboração, na condição de:

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a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor,possuidor,assentado, parceiro ou meeiro outorgados, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário oucomodatário ou

arrendatário rurais, que explore atividade: arrendatário rurais, que explore atividade: 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; oumódulos fiscais; ou

2. de seringueiro ou extrativista vegetal que 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2° da Lei n° 9.985, de XII do caput do art. 2° da Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;atividades o principal meio de vida;

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b) pescador artesanal ou a este b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de profissão habitual ou principal meio de vida; evida; e

c) cônjuge ou companheiro, bem como c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar trabalhem com o grupo familiar respectivo.respectivo.

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Entende-se como regime de Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.empregados permanentes.

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Aqui a grande novidade da lei: o grupo Aqui a grande novidade da lei: o grupo familiar familiar poderá utilizar-se de poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo empregados contratados por prazo determinado ou mesmo determinado ou mesmo contribuinte contribuinte individual, como um tratorista, em individual, como um tratorista, em épocas de safra, à razão de no máximo épocas de safra, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas/dia por ano 120 (cento e vinte) pessoas/dia por ano civil, em períodos corridos ou civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho.equivalente em horas de trabalho.

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A relação pessoas/dia quer dizer o A relação pessoas/dia quer dizer o seguinte: poderá o segurado especial seguinte: poderá o segurado especial utilizar-se de um empregado por até utilizar-se de um empregado por até 120 dias dentro de um mesmo ano 120 dias dentro de um mesmo ano civil. Se tiver dois empregados, poderá civil. Se tiver dois empregados, poderá mantê-los por até 60 dias. Se forem 4 mantê-los por até 60 dias. Se forem 4 empregados, por 30 dias, e assim por empregados, por 30 dias, e assim por diante. Em um exemplo absurdo, diante. Em um exemplo absurdo, poderia contratar até 120 empregados, poderia contratar até 120 empregados, mas para trabalhar um único dia!mas para trabalhar um único dia!

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Pela nova lei, também não descaracteriza Pela nova lei, também não descaracteriza a condição de segurado especial:a condição de segurado especial:

I – a outorga, por meio de contrato escrito I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de individualmente ou em regime de economia familiar;economia familiar;

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II – a exploração da atividade turística da II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;e vinte) dias ao ano;

III – a participação em plano de III – a participação em plano de previdência complementar instituído por previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;economia familiar;

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IV – ser beneficiário ou fazer parte de IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de programa assistencial oficial de governo;governo;

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V – a utilização pelo próprio grupo V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal; eindustrialização artesanal; e

VI – a associação em cooperativa VI – a associação em cooperativa agropecuária.agropecuária.

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Da mesma forma, a lei continua a Da mesma forma, a lei continua a afirmar que o segurado especial não afirmar que o segurado especial não pode possuir outra fonte de pode possuir outra fonte de rendimento, perdendo o rendimento, perdendo o enquadramento salvo:enquadramento salvo:

I – benefício de pensão por morte, I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da benefício de prestação continuada da Previdência Social;Previdência Social;

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II – benefício previdenciário pela II – benefício previdenciário pela participação em plano de previdência participação em plano de previdência complementar;complementar;

III – exercício de atividade remunerada em III – exercício de atividade remunerada em período de entressafra ou do defeso, não período de entressafra ou do defeso, não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil;ou intercalados, no ano civil;

IV – exercício de mandato eletivo de IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais;categoria de trabalhadores rurais;

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V – exercício de mandato de vereador do município onde V – exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais;especiais;

VI – parceria ou meação;VI – parceria ou meação; VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima

produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; ede prestação continuada da Previdência Social; e

VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social.Social.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

Caso o segurado especial incorra em Caso o segurado especial incorra em alguma atividade proibida, ficará alguma atividade proibida, ficará excluído desta condição. A lei nunca excluído desta condição. A lei nunca fora muito clara quanto ao momento fora muito clara quanto ao momento em que isso ocorre, mas agora o em que isso ocorre, mas agora o marco inicial da exclusão fica melhor marco inicial da exclusão fica melhor definido, da seguinte forma:definido, da seguinte forma:

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

I – a contar do primeiro dia do mês em que:I – a contar do primeiro dia do mês em que: a) deixar de satisfazer as condições gerais a) deixar de satisfazer as condições gerais

estabelecidas para ser segurado especial, ou estabelecidas para ser segurado especial, ou exceder qualquer dos limites de 50% para exceder qualquer dos limites de 50% para fins de outorga, meação ou comodato de área fins de outorga, meação ou comodato de área rural;rural;

b) se enquadrar em qualquer outra categoria b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, ressalvadas as exceções Previdência Social, ressalvadas as exceções supracitadas que não geram a perda do supracitadas que não geram a perda do enquadramento; eenquadramento; e

c) se tornar segurado obrigatório de outro c) se tornar segurado obrigatório de outro regime previdenciário;regime previdenciário;

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

II – a contar do primeiro dia do mês II – a contar do primeiro dia do mês subseqüente ao da ocorrência, subseqüente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de pertence exceder o limite de utilização de trabalhadores acima do utilização de trabalhadores acima do limite de 120 dias em atividade limite de 120 dias em atividade remunerada ou extrapolar o limite de remunerada ou extrapolar o limite de dias de hospedagem (120 dias).dias de hospedagem (120 dias).

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

O quinto segurado obrigatório é o O quinto segurado obrigatório é o contribuinte individual.contribuinte individual.

É segurado como contribuinte individual É segurado como contribuinte individual aquele que não se enquadrar em aquele que não se enquadrar em nenhuma outra forma de segurado.nenhuma outra forma de segurado.

Ou seja, todas as pessoas que exerçam Ou seja, todas as pessoas que exerçam atividade remunerada por conta própria, atividade remunerada por conta própria, por exemplo, jornaleiro, pipoqueiro, por exemplo, jornaleiro, pipoqueiro, profissional liberal, jornalista, advogado, profissional liberal, jornalista, advogado, dentista, taxista; todos são contribuintes dentista, taxista; todos são contribuintes individuais – CI.individuais – CI.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

Muitos C.I. são conhecidos como Muitos C.I. são conhecidos como trabalhadores autônomos, que é trabalhadores autônomos, que é um um termo que não mais é utilizado termo que não mais é utilizado pelo direito previdenciário. Aqui pelo direito previdenciário. Aqui também se inclui o ministro de também se inclui o ministro de confissão religiosa, árbitro de confissão religiosa, árbitro de futebol, transportador rodoviário futebol, transportador rodoviário autônomo, entre outros.autônomo, entre outros.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

O segurado contribuinte individual O segurado contribuinte individual não possui uma característica não possui uma característica comum, sólida, jurídica, salvo o fato comum, sólida, jurídica, salvo o fato de não se enquadrar em nenhuma de não se enquadrar em nenhuma das regras anteriores...das regras anteriores...

Dessa forma, explicasse o caráter Dessa forma, explicasse o caráter residual do mesmo.residual do mesmo.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

Contudo, tome cuidado com o seguinte: o Contudo, tome cuidado com o seguinte: o mero fato de uma pessoa ser cotista ou mero fato de uma pessoa ser cotista ou viver de rendas não importará na viver de rendas não importará na obrigatoriedade de filiação a Previdência obrigatoriedade de filiação a Previdência Social como segurado contribuinte Social como segurado contribuinte individual, individual, uma vez que é necessário o uma vez que é necessário o exercício de uma atividade exercício de uma atividade remunerada.remunerada.

Tais pessoas nada serão para a previdência Tais pessoas nada serão para a previdência social, salvo se filiados como facultativos.social, salvo se filiados como facultativos.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

DEPENDENTES – Art. 16 da Lei 8.213/91DEPENDENTES – Art. 16 da Lei 8.213/91 Art. 16. São beneficiários do Regime Geral Art. 16. São beneficiários do Regime Geral

de Previdência Social, na condição de de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:dependentes do segurado:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;   (Redação dada pela Lei nº 12.470, judicialmente;   (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)de 2011)

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

II - os pais;II - os pais; III - o irmão, de qualquer condição, menor de III - o irmão, de qualquer condição, menor de

21 (vinte e um) anos ou inválido;21 (vinte e um) anos ou inválido; III - o irmão não emancipado, de qualquer III - o irmão não emancipado, de qualquer

condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;    (Redação dada pela Lei nº judicialmente;    (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)12.470, de 2011)

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

§ 1º A existência de dependente de § 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes direito às prestações os das classes seguintes.seguintes.

§ 2º .O enteado e o menor tutelado § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. (Redação estabelecida no Regulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

§ 3º Considera-se companheira ou § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.Federal.

§ 4º A dependência econômica das § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.e a das demais deve ser comprovada.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

Súmula 336 STJSúmula 336 STJ DA PROVA DA DEPENDÊNCIA DA PROVA DA DEPENDÊNCIA

ECONÔMICA – ART. 22 3º, Dec. ECONÔMICA – ART. 22 3º, Dec. 3.048/993.048/99

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

DO PERÍODO DE GRAÇADO PERÍODO DE GRAÇA Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, Art. 15. Mantém a qualidade de segurado,

independentemente de contribuições:independentemente de contribuições:   I - sem limite de prazo, quem está em gozo I - sem limite de prazo, quem está em gozo

de benefício;de benefício;   II - até 12 (doze) meses após a cessação das II - até 12 (doze) meses após a cessação das

contribuições, o segurado que deixar de contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;ou licenciado sem remuneração;

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

Art. 13, II Decreto 3048/99 - até doze Art. 13, II Decreto 3048/99 - até doze meses após a cessação de benefício meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela remunerada abrangida pela previdência social ou estiver previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem suspenso ou licenciado sem remuneração;remuneração;

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

III - até 12 (doze) meses após cessar a III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;doença de segregação compulsória;

IV - até 12 (doze) meses após o livramento, IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;o segurado retido ou recluso;

V - até 3 (três) meses após o licenciamento, V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; para prestar serviço militar;

VI - até 6 (seis) meses após a cessação das VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.contribuições, o segurado facultativo.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.Previdência Social.

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BENEFICIÁRIOS DA BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIAPREVIDÊNCIA

§ 3º Durante os prazos deste artigo, o § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.perante a Previdência Social.

§ 4º A perda da qualidade de segurado § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.artigo e seus parágrafos.