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CENTRO PAULA SOUZA GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO ETEC DOUTOR RENATO CORDEIRO HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS ANDRÉIA DIAS DE SOUZA JOÃO PAULO DE LIMA MATTOS JOSIANE CRISTINA DE ALMEIDA VILELA BENEFÍCIOS QUE A LIDERANÇA DEMOCRÁTICA PROMOVE A ORGANIZAÇÃO BIRIGUI 2016

BENEFÍCIOS QUE A LIDERANÇA DEMOCRÁTICA PROMOVE … · 2016-12-04 · centro paula souza governo do estado de sÃo paulo etec doutor renato cordeiro habilitaÇÃo profissional tÉcnico

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CENTRO PAULA SOUZA

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

ETEC DOUTOR RENATO CORDEIRO

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

ANDRÉIA DIAS DE SOUZA

JOÃO PAULO DE LIMA MATTOS

JOSIANE CRISTINA DE ALMEIDA VILELA

BENEFÍCIOS QUE A LIDERANÇA DEMOCRÁTICA

PROMOVE A ORGANIZAÇÃO

BIRIGUI

2016

ANDRÉIA DIAS DE SOUZA

JOÃO PAULO DE LIMA MATTOS

JOSIANE CRISTINA DE ALMEIDA VILELA

BENEFÍCIOS QUE A LIDERANÇA DEMOCRÁTICA

PROMOVE A ORGANIZAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

na Banca Examinadora da Etec Doutor Renato

Cordeiro de Birigui - SP, Habilitação

Profissional Técnico em Recursos Humanos

sob a orientação do Prof. Alexandre Violin

Garcia.

BIRIGUI

2016

FOLHA DE APROVAÇÃO

ANDRÉIA DIAS DE SOUZA

JOÃO PAULO DE LIMA MATTOS

JOSIANE CRISTINA DE ALMEIDA VILELA

BENEFÍCIOS QUE A LIDERANÇA DEMOCRÁTICA

PROMOVE A ORGANIZAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

na Banca Examinadora da Etec Doutor Renato

Cordeiro de Birigui - SP, Habilitação

Profissional Técnico em Recursos Humanos

sob a orientação do Prof. Alexandre Violin

Garcia.

_______________________________________________

Prof. Alexandre Violin Garcia

Instituição: Etec Doutor Renato Cordeiro

Data: 05/12/2016

_______________________________________________

Prof. Angela Maria Teixeira

Instituição: Etec Doutor Renato Cordeiro

Data: 05/12/2016

_______________________________________________

Prof. José Avanço

Instituição: Etec Doutor Renato Cordeiro

Data: 05/12/2016

Aprovado em: ___/____/________

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ter me dado paciência

e forças para prosseguir no curso apesar de todas as dificuldades, a

minha mãe Leonilda, que me motivou para que eu não desistisse e aos

professores e colegas que estiveram ao meu lado durante esta

caminhada.

Andréia Dias de Souza

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus que me deu forças e

sabedoria para trilhar este caminho apesar de todos os obstáculos que

surgiram no caminho, aos meus amigos que batalharam ao meu lado

para concluir este trabalho, aos professores que sempre foram minha

fonte inspiração, a minha família e a minha namorada, cujo apoio e

motivação permitiram-me chegar até aqui.

João Paulo de Lima Mattos

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que com sua luz sempre

iluminou meu caminho, ao meu esposo Thiago que teve paciência

com minhas ausências e sempre motivou-me para que eu nunca

desistisse do curso, aos meus filhos Carlos, Thales e Joaquim que são

minha inspiração, aos colegas de classe que eu tive o prazer de

conhecer nesta caminhada, e aos professores que tiveram paciência e

sabedoria para nos conduzir até a conclusão deste curso.

Josiane Cristina de Almeida Vilela

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus por ter nos dado força, saúde e motivação durante esta

caminhada, aos nossos amigos que nos apoiaram e batalharam ao nosso lado, aos nossos

familiares que foram fonte de nossa perseverança e dedicação e aos professores e funcionários

da escola que nos auxiliaram e não mediram esforços para nos transmitir seu conhecimento.

MENSAGEM

Bons líderes fazem as pessoas sentirem quem elas estão no centro das coisas e não na

periferia. Cada um sente que ele (a) faz a diferença para o sucesso da organização. Quando

isso acontece, as pessoas sentem-se centradas e isso dá sentido ao seu trabalho.

Warren G. Bennis.

RESUMO

Desde seus primórdios o ser humano necessita de indivíduos com a capacidade de

influencia-los e guia-los a um objetivo e devido a isto, surgiram grandes líderes responsáveis

por feitos que moldaram a história da humanidade, seja através de conquistas militares ou por

sua capacidade de gerir situações inviáveis para a maioria dos seres humanos e este processo

se tornou ainda mais intenso com o advento da Revolução Industrial, onde a nova estrutura de

trabalho, assim como a intensificação das atividades comerciais e o surgimento da ciência

administrativa, trouxe as organizações um maior poder competitivo e a preocupação com o

avanço de seus concorrentes, uma vez que, começava-se então os primeiro passos da

globalização. Com a intensiva competitividade e a busca por melhores formas de gestão,

surgem as teorias administrativas, que possibilitaram não só um maior conhecimento da

liderança, como a ciência de que os colaboradores são o maior ativo que a organização possui,

uma vez que, estas são compostas por eles. A partir deste princípio são fundamentados então

estilos de liderança com base em características, estilos e situações, sendo assim iniciados os

estudos e pesquisas mais aprofundados sobre a liderança e suas influencias nas organizações,

tendo como base os líderes da história e os anseios dos liderados e com bases nesses estudos

foi realizado um estudo de caso nas empresa Bandeirante Supermercados e na escola Etec

Doutor Renato Cordeiro com o objetivo de analisar os processos de liderança vigentes nas

mesmas e assim comparar e comprovar a efetividade da liderança democrática nas

organizações, demarcando assim os benefícios que este estilo provem as organizações.

PALAVRAS CHAVES: Líderes. Globalização. Influências. Liderança democrática.

ABSTRACT

Since its inception the human need of individuals with the ability to influence them

and guide them to hum purpose and due to isto emerged great leaders responsible by made

that shaped the history of mankind, whether or through military achievements in his capacity

manage situations paragraph unviable most human beings and this process became even more

intense with the advent of the industrial revolution, where the new work structure, so as to

intensify the commercial activities and the emergence of administrative science, brought to

hum organizations greater competitive power and concern for the advancement of your

competitors once that was beginning to then first steps globalization. With intensive

competitiveness and in search best management forms emerge as administrative theories, que

allowed not only hum greater knowledge leadership, how que science employees are the

biggest assets that the organization has, since these are composed for them. From this

principle are based then leadership styles based on features, styles and situations, being so

initiates os studies and research more detailed about leadership and its in influences

organizations, based tendon as os history of leaders and the longings of led and bases with sas

studies was realized hum study in case company Bandeirante Supermarkets and school Etec

Doctor Renato Cordeiro with the aim of analyzing the current leadership process in same and

so compare and verify the effectiveness of the democratic in organizations leadership, so

demarcating the benefits that this style comes as organizations.

Keywords: Leadership. Globalization. Influences. Democratic leadership.

Figura 1: Júlio Cesar ................................................................................................. 19

Figura 2: O líder como pilar da organização ............................................................ 27

Figura 3: Os diferentes estilos de liderança .............................................................. 97

Figura 4: Evolução Natural ...................................................................................... 99

Figura 5: Primeira Revolução Industrial .................................................................. 99

Figura 6: As pirâmides de Gizé ................................................................................ 99

Figura 7: Estátua de Sun-Tzu ................................................................................... 99

Figura 8: Império Romano – máxima extensão territorial ....................................... 99

Figura 9: Vargas e Hitler ......................................................................................... 99

Figura 10: Jesus Cristo ............................................................................................ 99

Figura 11: Grade gerencial de Blake e Mouton ....................................................... 99

Figura 12: As forças que condicionam os padrões de liderança .............................. 99

Figura 13: Estrutura para diagnosticar o projeto organizacional .............................. 99

Figura 14: Os três estilos de liderança ..................................................................... 99

Figura 15: Benefícios da liderança democrática ...................................................... 99

Figura 16: Teoria dos dois fatores, uma ideia de Herzberg ..................................... 99

Figura 17: Etec Doutor Renato Cordeiro ................................................................. 99

Figura 18: Empório Bandeirantes ............................................................................. 99

Figura 19: Logomarca do Bandeirante Supermercados ........................................... 99

Figura 20: Fachada do Bandeirante Supermercados loja 2 ...................................... 99

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Os três estilos de liderança ....................................................................... 17

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A.C. – Antes de Cristo

TGA – Teoria Geral da Administração

SP – São Paulo

CEP – Código de Endereçamento Postal

ETIM – Ensino Técnico Integrado ao Médio

N° - Número

M² - Metros quadrados

LISTA DE TRADUÇÕES

KONG FUZI – Confúcio

HUANGDI - Imperador

WANG – Rei

TIANZI - Filho do céu

JOB CENTERED – Centrada na tarefa

EMPLOYEE CENTERED- Centrada nas pessoas

CHECK – OUTS – Dar baixa

TURNOVER - Rotatividade

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10

CAPÍTULO 1: BENEFÍCIOS QUE A LIDERANÇA PROMOVE A

ORGANIZAÇÃO .................................................................................................... 12

1.1 A evolução histórica da administração ................................................................ 12

1.2 A liderança através do tempo .............................................................................. 15

1.3 Os estilos de liderança ......................................................................................... 18

1.4 Gerenciar e liderar equipe .................................................................................... 19

1.5 Os benefícios da liderança democrática ............................................................... 20

CAPÍTULO 2: ESTUDO DE CASO: ESCOLA ETEC DOUTOR RENATO

CORDEIRO E EMPRESA BANDEIRANTE SUPERMERCADOS LTDA. .... 36

2.1 Histórico das empresas ........................................................................................ 40

2.1.1 Etec Doutor Renato Cordeiro ........................................................................... 44

2.1.2 Bandeirante Supermercados .............................................................................

2.2 Resultados obtidos ...............................................................................................

50

54

2.3 Diagnóstico final .................................................................................................. 55

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 69

APÊNDICES ............................................................................................................ 83

INTRODUÇÃO

Em sua essência o ser humano necessita de alguém em que possa seguir, um

referencial que sirva como um apoio ou uma forma de buscar estar sempre evoluindo. Em

meio a esta eminente necessidade, surgiram muitos líderes que não mudaram somente a

história de seu povo, mas também do mundo. Líderes como Júlio Cesar, Jesus Cristo,

Napoleão, Ghandi, Vargas e tantos outros, que foram tão importantes em suas épocas que

atualmente, são exemplos seja para a religião, para modelos de administração ou até mesmo

na luta pela paz. Cada um deles conquistou seus seguidores convencendo-os a aderir suas

ideias.

Figura 1: Júlio Cesar

Fonte: Vieira, (2016).

A ideia de liderança está cada vez mais presente dentro das organizações com o

advento da globalização, que aumentou a concorrência tornando-a mundial. Com isto a

necessidade de produzir mais tornou-se vaga e foi substituída por padrões de qualidade,

principalmente com a evolução constante dos meios de comunicação e de produção,

consolidando assim o fato de que o colaborador é o maior ativo da organização, uma vez que

a mesma não existe sem eles.

Esta nova concepção trouxe a necessidade de motivar, influenciar e persuadir estes

seres que agora não são mais simples recursos como às máquinas, mas sim pessoas que

desempenham papeis fundamentais para o bom funcionamento organizacional e é neste fator

que a figura do líder se tornou fundamental para sobrevivência das organizações perante a

concorrência, uma vez que as organizações que não possuem uma liderança consolidada

tendem a não sobreviver no mercado.

O líder atua dentro das organizações através do relacionamento interpessoal ou através

do cargo ou posição que ocupa dentro da mesma, ou seja, através dos relacionamentos o líder

transmite sua ideia, plano ou projeto e persuade e motiva a realizar tarefas que auxiliem a

organização a alcançá-las, exercendo o poder de influência.

A liderança é, de certa forma, um tipo de poder pessoal. Através da liderança uma

pessoa influencia outras pessoas em função dos relacionamentos existentes. A

influência é uma transação interpessoal na qual uma pessoa age no sentido de

modificar ou provocar o comportamento de uma outra, de forma intencional

(CHIAVENATO, 2010, p. 446).

Esta intervenção que tem como base fundamental a comunicação, pois esta fortalece

os relacionamentos e define o poder de convencimento que o líder possui sobre os

colaboradores e é através deste poder que os lideres atuam, mas também há líderes que agem

por meio da imposição e do medo, ou por recompensas e estas diferenças entre as formas de

atuação destes que os distinguem e diferem o líder do chefe.

A liderança embora possa ser desenvolvida é algo nato de alguns indivíduos,

diferenciando assim, os líderes que atuam com o poder de influenciar os demais por meios

referenciais e de competência dos que influenciam por meios coercitivos, de recompensas, ou

pela legitimidade do cargo ou posição que ocupa dentro da organização.

Esta diferenciação se reflete aos traços de personalidade que os lideres possuem, estes

se diferenciam muito e podem afetar todos os aspectos da organização, sendo eles a liderança

Autocrática que popularmente conhecemos como o chefe, o patrão que centraliza o poder e as

decisões sem dar espaço para que os colaboradores participem das mesmas, tendo sua direção

focada diretamente para a produção.

Na liderança Liberal, o líder não se envolve diretamente com o andamento da

organização, sem intervir ou tentar mudar o andamento da mesma e a liderança democrática

por sua vez se dá pelo trabalho e tomada de decisões em conjunto com os colaboradores, com

espaço para opiniões e orientações o que gera o que os impulsiona e faz com que a

organização cresça como um todo.

Os líderes de hoje nada tem a ver com os chefes do passado. Líderes criam novos

líderes; Chefes criam subordinados. Líderes trabalham por um objetivo comum;

Chefes agem de acordo com seus próprios interesses. Líderes criam o prazer do

desempenho; Chefes geram o medo da punição (CHIAVENATO, 2010, p.452).

Por outro lado, há também há também outras duas abordagens que tratam dos estilos e

das situações que envolvem a liderança, sendo que a primeira se resume ao foco que esta

possui seja para as tarefas priorizando a execução das tarefas ou para as pessoas focando no

colaborador, tendo como mediador a grade gerencial que tem como função ser uma

ferramenta onde o líder se apoia para verificar a direção de seus esforços, com o intuito de

atingir igualdade plena entre ambas as vertentes.

A abordagem situacional refere-se à contingência, onde o líder e sua forma de ação

são variáveis podendo o mesmo escolher como agir com base nas situações ou as próprias

situações agirem sobre o mesmo. Mas sempre considerando assim o fato de que o líder e

essencial para a organização sendo o apoio onde a mesma se ampara para poder crescer e se

desenvolver.

Figura 2: O líder como pilar da organização

Fonte: Serra, (2016).

As organizações são compostas por pessoas e estas possuem objetivos, valores, visões

e comportamentos diferentes e essa discrepância pode incorporar as mesmas diversos tipos de

conflitos, e situações que podem afetar drasticamente seu funcionamento, caso não haja a

presença de um mediador que exerça a função de guia para elas, um indivíduo em que elas se

apoiem e inspirem-se para assim desenvolver-se e consequentemente tornarem a realidade da

organização um sucesso. “O líder serve para o grupo como um instrumento para ajudar a

alcançar objetivos e funciona como uma retaguarda onde o grupo se apoia e uma bússola onde

o grupo se orienta” (CHIAVENATO, 2010, p.451).

O líder é o pilar de sustentação da organização, é através do líder que os valores se

tornam comuns, que os objetivos se tornam uma missão do conjunto organizacional e não

somente da empresa e de seus gestores e assim aumenta-se a eficiência de suas operações,

devido à motivação que o líder traz ao colaborador através de sua influência.

É importante ressaltar que nem todos os líderes possuem esta capacidade, de gerir,

motivar e influenciar seus comandados, pois este poder é regido pela comunicação, que além

de ser a construtora de relacionamentos é o veículo pelo qual transmitem-se ideias, pela qual

os líderes conquistam e direcionam seus liderados e nem todos possuem a capacidade de

influenciar os colaboradores, de modo a fazer com que estes sintam a importância que

possuem dentro da organização e os convencer de que são parte do objetivo da mesma.

A liderança é exercida como uma influência interpessoal em uma situação e

dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de

um ou mais objetivos específicos. (CHIAVENATO, 2010, p. 448).

Sem esta capacidade os líderes passam a ter maiores dificuldades neste processo, uma

vez que a comunicação é a peça chave de qualquer relacionamento e sem este não é possível

liderar, sendo que, é pela eficiência no processo da comunicação que o líder democrático se

torna vital para a organização, não descartando as demais teorias, mas sim, adaptando-se a

estas.

O gestor pode utilizar-se de abordagens como a contingencial, por exemplo, o líder

democrático com a versatilidade que possui, tem maior influência sobre seu meio e pode

moldar-se e ajustar a organização de uma forma mais eficiente para diferentes situações que

venham a agir sobre a mesma.

Figura 3: Os diferentes estilos de liderança

Fonte: Adaptado de Chiavenato (2010, p.456).

O líder democrático age com a comunicação, a motivação, com o incentivo às

participações e com a união da equipe de trabalho, fazendo assim uso da sinergia, com o

intuito de tornar seus liderados líderes, dando a estes responsabilidade e desenvolvendo-os

para assim tornar a empresa mais produtiva e eficiente, de modo a facilitar e auxiliar também

o trabalho do setor de Recursos Humanos que possui o mesmo tipo de função dentro da

organização, uma vez que seu trabalho está voltado é voltado justamente para o

desenvolvimento, motivação e gestão do colaborador.

Esta relação entre o trabalho do líder democrático e o setor de recursos humanos gera

um retorno grandioso para a organização uma vez que desenvolve-se assim o capital

intelectual, os processos ganham maior eficiência e está torna-se mais forte perante a

concorrência, criando assim a capacidade de tornar das diferenças existentes dentro da

organização a solução e não o problema a ser enfrentado.

Este trabalho difere-se muito de um líder centralizador, que possui o pensamento

voltado somente para a produção deixando de lado seus colaboradores, se esquecendo de sua

importância para a organização, não dando espaço para este se desenvolver e oprimindo-o

com punições e até mesmo pela falta de reconhecimento, tornando do trabalho uma tortura e

declinando a empresa ao fracasso como organização, aumentando fatores como a rotatividade

e doenças psicológicas e motoras que afetam drasticamente a produtividade e o clima

organizacional da empresa.

[...] No médio prazo, a liderança centrada na tarefa provoca insatisfação,

rotatividade do pessoal, elevado absenteísmo, alto índice de desperdício,

reclamações trabalhistas contra a organização, queixas frequentes e redução do ritmo

de trabalho. (CHIAVENATO, 2010, p. 457).

Tais déficits são suprimidos quando há na organização uma liderança que traga

confiança e senso participativo para estes, com fatores como a delegação de tarefas e o

incentivo ao trabalho em equipe.

Os grupos submetidos à liderança democrática apresentaram boa quantidade de

trabalho, qualidade surpreendentemente melhor, acompanhada de um clima de

satisfação, de integração grupal, de responsabilidade e de comprometimento das

pessoas. (CHIAVENATO, 2010, p. 455).

Pode-se ressaltar ainda mais este estilo de liderança quando analisa-se suas bases de

poder, pois enquanto um chefe tem a necessidade de apoiar-se em um cargo ou posição dentro

da organização, o líder trabalha através da referência e de sua competência, reforçando assim

a necessidade de alguém a ser seguido uma vez que as pessoas se espelham em quem

demonstra melhores qualificações, em quem se sobressai sobre os demais, é a lei da evolução

natural.

Figura 4: Evolução natural

Fonte: Miranda, (2016).

Tornar o estilo de uma empresa democrática e investir na capacitação de novos líderes

é importante por aumentar o alcance e a circulação de ideias dentro da organização através do

incentivo à comunicação, o que reduz também os conflitos pela ausência da mesma e motiva

os colaboradores a trazerem mais ideias para a organização e organizá-las, uma vez que estes

agora têm espaço para que possam participar de decisões e dar opiniões sobre as mesmas.

O líder é extremamente comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se

preocupa igualmente com o grupo. O líder funciona como um facilitador para

orientar o grupo, ajudando-o na definição dos problemas e nas soluções,

coordenando as atividades e sugerindo ideias. (CHIAVENATO, 2010, p. 455).

A liderança democrática quebra o paradigma de que a motivação se conquista apenas

pela boa remuneração e demonstrando assim que o líder tem papel decisivo, para que haja um

bom clima organizacional e para que a cultura da organização não seja opressora, mas que

seja tão boa para o colaborador que este sinta prazer e orgulho de ser parte da mesma,

principalmente por terem a segurança de serem guiados por alguém que valorize-os e

reconheça as sua importância dentro da organização.

Este investimento não conta com alto custo, mas sim grandes retornos produtivos,

financeiros, estruturais e a promoção da qualidade de vida no trabalho para o colaborador, que

ao sentir que a organização da qual faz parte reconhece seu valor motiva-se a continuar

evoluindo, produzindo de maneira mais eficiente, tornando o clima organizacional mais

dinâmico e o relacionamento pessoal mais enraizado, elevando assim a organização e a

fazendo ter sucesso perante a concorrência.

[...] nas unidades com estilo de liderança centrada nos empregados, a satisfação no

trabalho era mais alta, a rotatividade e o absenteísmo eram baixos. Nas unidades

com líderes centrados no trabalho, a produção não era maior, mas a satisfação dos

empregados era baixa, e a rotatividade e o absenteísmo eram altos. (SILVA, 2008,

p.235).

O maior desafio do estilo democrático de liderança é a transformação do

comportamento e pensamento dos gestores, a fim de ceder e confiar na liderança, como seu

diferencial frente à concorrência.

Este desafio se torna irrelevante quando analisamos todas as vantagens que investir na

capacitação de novos líderes traz a organização, levando em conta que o departamento de

Recursos Humanos seria o principal beneficiado, pois mesmo que este líder não esteja dentro

deste departamento a visão mais humana e globalizada da organização permitiria a este

utilizar-se da gestão de pessoas de uma forma mais eficiente proporcionando o

desenvolvimento e a fidelização das relações entre empresa e colaborador.

A partir deste estudo surge a seguinte pergunta problema: Com os avanços da

globalização e o aumento da concorrência, as organizações foram forçadas a reconstruir sua

ideologia sobre o colaborador e sua importância, tornando assim evidente que organização

necessita de um indivíduo, que possua o poder de motivar, guiar, influenciar e de se unir ao

colaborador. Dessa forma o foco da empresa no desenvolvimento de líderes democráticos

trará benefícios à mesma? Devido a esta pergunta chegamos a seguinte hipótese: O líder

democrático é uma ferramenta essencial para guiar e sustentar uma organização, agregando a

mesma valor e alcançando assim, eficiência e eficácia em todos os seus padrões de

desenvolvimento. Portanto o desenvolvimento de lideranças democráticas nas organizações

resultou em benefícios que serão fundamentais para o sustento da mesma perante a

concorrência.

Para comprovarmos a hipótese delitimatmos o seguinte objetivo: Comprovar que o

líder democrático é essencial para o desenvolvimento e sustentabilidade da organização

perante a concorrência do mercado. Com o intuito de alcançar o objetivo foram definidas as

seguintes metas: Apresentar as dificuldades de uma organização que não possui um

profissional, demonstrar a essencialidade de um líder para a organização e conscientizar sobre

a importância da valorização do colaborador e sua contribuição para a liderança.

A estrutura do trabalho esta dividida em introdução, capítulo 1 referencial

bibliográfico, capítulo 2 estudo de caso, conclusão e referências.

O referencial bibliográfico possui como objetivo, a realização de um estudo detalhado

do tema a ser explorado durante o trabalho, demonstrando de forma simples a evolução

histórica da administração, a evolução da administração através do tempo, os estilos de

liderança, gerenciar e liderar equipe e os benefícios da liderança democrática.

Para comprovar os conceitos apresentados no referencial bibliográfico, foi realizado o

estudo de caso na empresa Bandeirante supermercados e na Etec Doutor Renato Cordeiro.

CAPÍTULO 1: LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

1.1 A evolução histórica da administração

Precisamente no ano 5.000 a.C., a história da Administração inicia como um meio

para melhorar a maneira de resolver problemas práticos ou difíceis, exercitando a arte de

administrar. Na história e evolução da administração, duas instituições se destacam, a:

a) Igreja Católica romana, sendo a organização formal mais antiga do mundo, esta

espalhou-se e adquiriu fiéis por todo o mundo, tendo seu trabalho exercido principalmente em

caráter de consultoria.

Na idade média os reis consultavam os conselhos do papa, ou de bispos e esta, ainda

tinha o poder de solucionar conflitos, unir povos e declarar guerras e caçadas, como ocorreu

nas cruzadas e mesmo após as inúmeras divisões ocorridas em sua história como a divisão

entre as igrejas católicas Ocidental e Ortodoxa, a Reforma protestante, entre outras, esta

permanece firme e baseada no mesmo sistema simples e objetivo de liderança e

administração.

[...] os líderes reconheceram a necessidade de definir com maior rigor os objetivos, a

doutrina e a conduta das atividades cristãs, assim como as condições para se tornar

membro da organização. O resultado foi uma grande organização religiosa e uma

fonte centralizada de autoridade no Papa. ( SILVA, 2008, p. 87).

A Igreja pode ser considerada uma organização formal mais eficiente da civilização

ocidental.

Através de séculos vem mostrando e provando a capacidade de alcançar seus

objetivos, suas técnicas organizacionais, administrativas e maneiras de liderar e influenciar no

comportamento de seus fiéis até nos dias de hoje.

b) Organizações Militares, que transformaram-se de formas de defesa básicas, á

exércitos mercenários, legiões romanas, aos gigantescos exércitos das cruzadas e

demonstrando sua rápida evolução no século XX, durante as guerras mundiais e a guerra fria,

onde em um século, o homem deixou de utilizar o combate corpo a corpo e seu poder se

transformou em ogivas nucleares, que ao toque de um botão possuíam o poder de devastar

uma nação.

Os exércitos possuem em sua essência a necessidade de dois fatores, a liderança e a

administração, uma vez que sem grandes líderes os exércitos jamais possuiriam a capacidade

de se defender e atacar e consequentemente estes líderes eram responsáveis por geri-los,

sendo assim o maior fator de contribuição das organizações militares para a administração, a

gestão de pessoal e de recursos.

Na atualidade, mantem-se a hierarquia de poder rígido e disciplinar, porém este se

adaptou a grande parte das práticas comuns as demais organizações, bem como estas, se

espelharam em exemplos que hoje são sinônimo de administração como: Sun Tzu, General

chinês escritor do livro A arte da guerra e Napoleão Bonaparte, General francês considerado

um dos melhores comandantes da história do Ocidente, sendo lembrado também por suas

medidas administrativas, como a criação do Banco da França e a criação de escolas públicas.

Interessado em criar um corpo de funcionários públicos capacitados, Napoleão

também teve a preocupação de reformar o ensino, atrelando ao Estado a tarefa de

oferecer o ensino público à população. Foram criados os liceus, colégios internos

responsáveis pela formação de cidadãos que, posteriormente, fossem capazes de

ocupar os altos cargos do Exército e do Estado. Paralelamente, o ensino superior

também foi incentivado com a criação de faculdades de Política, Direito e Técnica

Naval. (SOUZA, 2016, p. 01).

No decorrer dos anos da história da Administração, aconteceu um fenômeno que

provocou o aparecimento das empresas e da moderna Administração, que ocorreu no final do

século XIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse

fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-

se Revolução Industrial.

Figura 5: Primeira Revolução Industrial

Fonte: Boettcher, (2016).

Soluções produtivas e grande necessidade de crescimento se tornaram prioridade nesta

época. A revolução industrial teve seu início na Inglaterra, com a invenção da máquina a

vapor por James Watt, em 1776.Com aplicação da máquina a vapor no processo de produção,

provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e

Estados Unidos.

Com esse acontecido no início do século XX, surge dois engenheiros pioneiros que

revolucionaram os conhecimentos da Administração. Um Americano, Frederick Winslow

Taylor, que iniciou a Escola da Administração Cientifica e considerado o fundador da

moderna TGA.

Taylor provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo

industrial de sua época, onde sua preocupação era eliminar o desperdício e perdas sofridas

pelas indústrias, e aumentar os níveis de produtividade por meio de métodos e técnicas da

Engenharia Industrial.

Por outro lado o engenheiro também europeu, Henri Fayol, que desenvolveu a

chamada Teoria da Administração Clássica, preocupando-se em aumentar a eficiência da

empresa por meio da organização e aplicação de princípios da Administração com bases

cientificas. Entre Administração cientifica de Taylor e a Administração Clássica de Fayol

conclui-se:

a) Enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção,

Fayol estudava a empresa privilegiando as tarefas da organização.

b) A ênfase dada por Taylor era sobre a adoção de métodos racionais e

padronizados e máxima divisão de tarefas, enquanto Fayol enfatizava a estrutura formal da

empresa e a adoção de princípios Administrativos pelos altos escalões.

Então podemos ver que na história da evolução da administração, muitos estudiosos,

psicólogos e filósofos contribuíram para essa evolução, como Elton George Mayo, criador da

Teoria das Relações Humanas, Teoria do Comportamento Organizacional, sempre com ênfase

concentrada nas pessoas baseando também na racionalidade, adequação dos meios aos

objetivos, para que se obtenha o máximo de eficiência formando grandes gestores, líderes da

atualidade.

1.2 A liderança através do tempo

A liderança é uma forma de autoridade que está associada a capacidade de um

indivíduo influenciar outros a partir dos relacionamentos existentes. Sendo que a influência é

uma transação interpessoal na qual uma pessoa age em função de modificar ou de provocar

certo comportamento em outra intencionalmente.

Através da história surgiram muitos líderes que guiaram seus povos ou impérios para

vitórias, paz e prosperidade, dentre estes lideres existia uma vasta diversidade

comportamental que os diferenciava dos demais, seja por sua autoridade, sua sabedoria, senso

de dever ou justiça e até mesmo por seus ideais pacíficos. Estas figuras sempre estiveram

modificando o tempo e a história, moldando o seu legado.

[...] a administração é uma atividade encontrada em empreendimentos de qualquer

espécie, de todos os povos, de todos os tempos. Na verdade, todos os grandes líderes

que a história registra foram administradores – administrando países, coordenando

explorações, dirigindo guerras, gerindo os esforços de outros homens. (GESTORES

DA ADM, 2011, p. 01).

Durante as grandes civilizações antigas, por exemplo, existiu a autoridade dos

imperadores que dominavam povos e construíam impérios, como no caso da China, do Egito

e de Roma onde a figura dos grandes imperadores se contrastavam com a grandeza dos

monumentos erguidos em glória aos mesmos e com a sua forma de liderança, que geralmente

era provado em batalhas que aumentavam a grandeza de seus reinos ou pela grandeza de seus

monumentos que cravariam seus nomes na história.

As pirâmides de Gizé no Egito, construídas entre os anos de 2686-2345 a.C. e resistem

até hoje ao deserto e ao tempo, são prova viva da engenhosidade de seus povos, que eram

guiados por líderes que eram enaltecidos pelo poder que possuíam, uma vez que para os

egípcios os faraós e sacerdotes eram divinos e considerados filhos de Deuses, constituindo a

estes a autoridade política, religiosa, econômica e militar.

Figura 6: As pirâmides de Gizé

Fonte: Geocities, (2016).

O império chinês assim como o egípcio também contou com um poder centralizador

considerado divino pelo seu povo, que foi responsável pela sua unificação e gestão, neste caso

o imperador possuía uma administração rígida na qual este dividiu o estado em 36 capitanias e

deliberou a cada uma delas um governador civil e um comandante militar, além de um

inspetor: primeiro ministro para fiscalizar o trabalho destes governadores.

Os antigos documentos de Chow e de Mencius indicam, todavia, que os chineses já

estavam cientes de certos princípios relacionados com o planejamento, a

organização, a direção e o controle.

A constituição de Chow, escrita por volta de 1100 a.C., é um catálogo de todos os

servidores civis do Imperador, desde o primeiro-ministro até os criados domésticos.

Essa constituição também descrevia os poderes do primeiro-ministro, bem como

suas atribuições e responsabilidades. (Silva R. O., 2008, p. 81).

Este trabalho era tão bem organizado pelos líderes que mesmo com invasões mongóis

e constantes conflitos internos envolvendo o poder sobre o país, este sistema feudal resistiu às

pressões camponesas e internacionais até o final do século 18.

A duração do período feudal na China e sua consistência, comprovam a efetividade e

importância que estes lideres tiveram seja como inspiração religiosa, como no caso dos

imperadores que eram vistos como filhos do céu, ou seja representantes do céu na terra, uma

visão muito parecida com a que os faraós possuíam.

O dogma mais importante atribuído à Confúcio: kong Fuzi tornou-se a justificação

cósmica da doutrina imperial chinesa: como não há sóis no céu, então não haveria

dois Filhos do Céu na terra. Segundo esta doutrina o imperador: Huangdi – ou,

dependendo do caso, o rei: wang – não era apenas o governante da China, mas o

soberano de “tudo abaixo do céu”. Todos os povos deveriam simplesmente esperar o

momento em que receberiam os benefícios da ordem do Filho do Céu: Tianzi.

(FARIAS, 2010, p.01). Os monges eram incumbidos de transmitir os ensinamentos religiosos, guiar e

aconselhar líderes militares e políticos, sendo muito importantes também pelo

aperfeiçoamento das artes marciais, ou na área militar como o general Sun Tzu, escritor do

livro a arte da guerra que uma das mais importantes referências para a administração

moderna.

Figura 7: Estátua de Sun-Tzu

Fonte: Gimenes, (2016).

As referências destes que este povo criou destes líderes auxiliaram o império chinês a

se manter estável perante as invasões mongóis, outros símbolos do poder que este povo

alcançou graças a efetividade destes líderes além da própria extensão do território chinês são

as inúmeras tecnologias criadas por estes como a pólvora e a bússola, e as construções

milenares como a Grande Muralha da China e o exército de Terracota que as fizeram se tornar

uma grande potência com poder muito similar ao império romano.

Os romanos possuíam uma estrutura de poder centralizada onde se respeitava uma

hierarquia rígida e quem governava, tinha sua função de líder concedida não pelo carisma,

mas sim pela posição que ocupava nesta hierarquia, mas, com a influência da cultura grega

que sofreu algumas mudanças em relação a esta estrutura, principalmente com o surgimento

da democracia no governo como um todo, diferente de como era em Atenas na Grécia, porém,

mantendo os mesmos preceitos.

[...] Há 2.500 anos os gregos inventaram e implantaram a administração democrática

em suas Cidades-estados. A democracia participativa foi uma grande inovação,

numa época em que os monarcas governavam segundo os interesses da aristocracia :

governo dos poucos que detinham a maior parte das riquezas. (MAXIMIANO, 2011,

p. 27).

Até este momento a liderança era vista como uma posição aristocrática, quando

pensamos nos grandes impérios antigos e nas crenças e religiões, uma vez que os grandes

sacerdotes eram respeitados e tinham importante função social. Também podemos considerar

os grandes generais militares que quando não eram nobres como o príncipe Alexandre o

Grande, eram patrícios de pouca ou média influência como o general militar e imperador

romano Júlio Cesar, que após conquistas militares se tornavam referência pelo seu poder de

liderança em campo de batalha e consequentemente alcançavam o poder.

Exército romano. No século III a.C., o exército romano havia avançado muito em

termos de organização e já apresentava características que pouco se modificariam

nos séculos seguintes, como alistamento de profissionais, regulamentação,

burocratização, planos de carreira e organização. O que faria do exército romano o

modelo para os próximos milênios, no entanto, era o centurião. Os centuriões

formaram a primeira corporação de oficiais profissionais da história. Comando em

campanha, motivação dos soldados e transmissão do código de disciplina eram suas

principais responsabilidades. (MAXIMIANO, 2011, p.28).

Podemos analisar em Roma a evolução no conceito de líder vigente, uma vez que,

mesmo tendo como base grandes conquistas e linhagens sanguíneas, começa-se a preocupar-

se com os subordinados, pois, a partir de revoltas e protestos, nota-se então a força que estes

possuíam e sua importância para o império poder continuar a se expandir, obter poder e

defender-se dos demais povos.

Figura 8: Império Romano – máxima extensão territorial

Fonte: Freitas, (2016).

O novo conceito transformou o império romano na maior potência ocidental e este

império só foi arruinado, quando seus líderes, deixaram de valorizar seus subordinados,

gerando assim crises internas, devido as várias divisões existentes no império que

derrubaram-no, tornaram este vulnerável aos ataques bárbaros, uma vez que, com a má

administração, tornou-se cada vez mais inviável gerir este extenso território.

Até o presente podemos notar uma evolução subsequente nestes conceitos, e a partir

deste instante notamos que os líderes de grandes impérios ou potencias mundiais, investiram

mais em seus subordinados especialmente com fatores da mídia e com premiações ou

bonificações que fizeram com que estes, se tornassem seus seguidores, temos como exemplo

os ditadores Hitler e Vargas que se promoviam através de propagandas com o objetivo de

influenciar o povo e motiva-los a atingir seus objetivos.

Figura 9: Vargas e Hitler

Fonte: Azevedo, (2016).

Notamos características similares em líderes como os presidentes americanos

Roosevelt e Lincoln, em Napoleão Bonaparte, no presidente Lula e em autoridades que

possuem caráter religioso, como o papa, onde os seus liderados os seguiam por admiração,

pela sua posição e pelo objetivo que estes defendiam, guiando estes por um caminho em

comum.

O carisma está sempre por trás das pessoas cujo desempenho vai muito além da sua

competência – não importa a profissão. O líder carismático possui características

pessoais marcantes e um certo magnetismo pessoal que influencia fortemente as

pessoas. O mundo foi profundamente marcado por líderes carismáticos, como Jesus,

Moisés, Napoleão, Ghandi, Vargas, Kenedy, etc. (CHIAVENATO, 2010, p. 448). Estes líderes possuíam algo que vai além da posição, ou do poder que alcançaram, a

base para suas conquistas e para o próprio alcance de sua posição é se deu através do carisma,

que possui como maior referencial Jesus Cristo, que idealizou o cristianismo e se tornou

referência de vida para milhares de seguidores, que se dividem por várias religiões, e vários

países e continentes, que mesmo possuindo estilos de vida, classes sociais, línguas e cores

diferentes, possuem um mesmo propósito, ser cristão.

Figura 10: Jesus Cristo

Fonte: Potrick, (2016).

Hoje nota-se em todos os tipos de organizações sejam elas governamentais, empresas

particulares, ou a própria família, que o líder é uma figura essencial para direciona-las a um

caminho e esta direção pode ser por diversas maneiras, que reconhecemos como estilos de

liderança.

1.3 Os estilos de liderança

As organizações são constituídas por pessoas que atuam juntas, mesmo que em áreas e

níveis organizacionais, por um mesmo objetivo. Em meio a estas pessoas há a existência de

pessoas responsáveis diretamente ou indiretamente por liderar e guiar as demais para que esta

organização atinja seus objetivos.

O líder pode atuar na organização por meio de diversos perfis de comportamento, que

podem ser redefinidos pelo próprio comportamento deste ou pela situação que o envolve.

Segundo Chiavenato" Por essas razoes, a complexidade do assunto tem levado a uma

infinidade de teorias e tentativas de explicações sobre o que é liderança que a conclusão são e

que existe ainda a abordagem ampla e universalmente que é aceita e respeitada (2010, p. 446).

E este conjunto de fatores impacta diretamente na forma de liderar, gerando assim múltiplas

teorias relativas a formas de liderança, que se dividem em teorias comportamentais e teorias

situacionais.

A teoria sobre os estilos comportamentais de liderança explana a conduta que o líder

exerce para atingir os resultados organizacionais, sendo que este nesta teoria o líder apresentar

um ou mais dos seguintes perfis, mas sempre há o prevalecimento de um deles em seu

comportamento:

a) Liderança Autocrática: Essa é um tipo de liderança que caracteriza pelo controle de

um indivíduo, ou equipe, tomando decisões que para o líder sempre estão corretas,

sem consultar opiniões dos membros das equipes ou subordinados, em outras palavras

neste perfil de liderança o poder é centralizado.

b) Liderança Democrática: Líder comunicativo, participativo com os membros e sempre

se preocupando com a organização e os subordinados. Sempre disposto a ouvir novas

sugestões para chegar nos resultados desejados.

c) Liderança Situacional: Líder que procura incluir controle de acordo com a situação,

habilidade e organização da equipe ou subordinados, ou seja o líder atua de acordo

com a situação em que se encontra.

Em cada um desses estilos de liderança, o líder atua e promove uma cadeia de

comunicação. Como mostra a tabela abaixo:

Tabela 1: Os três estilos de liderança

Fonte: Chiavenato, p. 455 (2010).

Quando nós voltamos para a execução de tarefas como um todo, o perfil de liderança

que mais se destaca dentre estes três citados é o democrático, pois, este apresenta uma boa

quantidade de volume de trabalho em relação aos demais, apresenta também maior qualidade,

uma vez que possui um bom clima de satisfação dos colaboradores, devido a terem

participação nas decisões e consequentemente um maior comprometimento.

Estes resultados já não são alcançados nos outros perfis, pois estes possuem baixos

índices de qualidade e índices alternados de produtividade, má qualidade no relacionamento

interpessoal, a ausência do trabalho em equipe, insubordinação e até impactos na saúde do

Aspectos Liderança Autocrática Liderança Liberal Liderança Democrática

Tomada de

decisões

Apenas o líder decide e fixa

as diretrizes, sem qualquer

participação do grupo.

Total liberdade ao grupo

para tomar decisões,

com mínima intervenção

do líder.

As diretrizes são debatidas e

decididas pelo grupo, que é

estimulado e orientado pelo

líder.

Programação

dos trabalhos

O líder dá ordens e

determina providências

para a execução de tarefas

sem explicá-las ao grupo.

Participação limitada do

líder, informações e

orientação são dadas

desde que solicitadas

pelo grupo.

O líder aconselha e dá

orientação para que o grupo

esboce objetivos e ações. As

tarefas ganham perspectivas

com os debates.

Divisão do

trabalho

O líder determina a tarefa a

cada um e qual os seus

companheiros de trabalho.

A divisão das tarefas e

escolha dos colegas são

do grupo. Nenhuma

participação do líder.

O grupo decide sobre a

divisão das tarefas e cada

membro tem liberdade para

escolher os colegas.

Comportamento

do Líder

O líder é dominador e

pessoal nos elogios e nas

críticas ao grupo.

O líder assume o papel

de membro do grupo e

atua somente quando é

solicitado.

O líder é objetivo e limita-se

aos fatos nos elogios ou

críticas. Trabalha como

orientador da equipe.

colaborador como o stress, estafa e depressão.

Há também uma visão em que a liderança se orienta para dois fatores as tarefas e as

pessoas que se encaixa precisamente com a grade gerencial, que serve de ferramenta de

auxílio para orientar e controlar o equilíbrio destes fatores, onde há a necessidade do

equilíbrio para que a organização alcance resultados eficazes, nesta abordagem a liderança

centrada na tarefa: job centered é um estilo de liderança típico de organizações que possuem

chefes, onde os colaboradores possuem funções isoladas, a comunicação é deficiente e a

estrutura da organização é rígida, neste estilo de liderança se preocupa com a execução das

tarefas e com seus resultados imediatos.

Por outro lado, há também a liderança voltada para as pessoas: employee centered, que

possui características da liderança democrática.

Democracia, liderança participativa e liderança orientada para as pessoas são nomes

que indicam algum grau de participação dos funcionários no poder do chefe ou em

suas decisões. Quanto mais as decisões do líder forem influenciadas pelo grupo,

mais democrático é o comportamento do líder. (Maximiano, 2011, p. 262).

Este estilo é centralizado nos aspectos humanos, focando em manter uma equipe de

trabalho atuante, com maior participação nas decisões, onde procura-se compreender e

auxiliar os colaboradores.

Assim como os estilos de liderança autocrática, liberal e democrático, estas duas

visões apresentam resultados divergentes entre si, pois, assim como a liderança voltada para

tarefas possui características da liderança autocrática, a liderança voltada para as pessoas

possui muitos traços da liderança democrática.

A relação de semelhança entre os estilos reflete igualmente nos resultados alcançados,

onde assim como no estilo autocrático, a liderança centrada nas tarefas possui impactos

diretos na motivação do colaborados, uma vez que o poder das decisões é concentrado em um

único individuo, o chefe, onde os colaboradores possuem poucas oportunidades e os sistemas

de cargos e comunicação são deficientes pois acabam por sendo isolados o que afeta a

comunicação e por consequência a liderança, que depende de um bom relacionamento entre o

líder e seus liderados, consequentemente alocando a esta visão de liderança fatores como a

rotatividade, por haver desequilíbrio entre a visão do colaborador e a sua produção.

Para auxiliar se acompanhar o equilíbrio entre ambas as formas de se gerenciar tem-se

então a grade gerencial, considerando que, não existe oposição entre as formas de liderança,

mas sim, um complemento.

A grade gerencial se divide em dois eixos, contendo nove degraus cada que possuem

início com a graduação 1, que significa pouquíssima preocupação por parte do líder e a

graduação máxima é 9, que significa a máxima preocupação possível. No eixo vertical se

aloca a preocupação com as pessoas: sua motivação, comunicação e satisfação, enquanto no

eixo horizontal se situa a preocupação com as tarefas: o trabalho a ser realizado.

As alternâncias entre os degraus destes eixos comportam 5 de estilos de liderança

propostos por seus autores Black e Mouton, combinando os dois estilos:

Figura 11: Grade gerencial de Blake e Mouton.

Fonte: Maximiano, 2011, p. 266

a) Líder-tarefa, orientado para a produção: 9,1.

b) Líder-pessoas, orientado para as pessoas: 1,9.

c) Líder-negligente, que não se preocupa com tarefas nem com pessoas:1,1.

d) Líder-equipe, orientado simultaneamente para as pessoas e tarefas: 9,9.

e) Líder “meio-termo”, medianamente preocupado com os resultados e pessoas: 5,5.

A eficácia destes estilos é avaliada pelo desempenho na realização das tarefas e pela

satisfação dos liderados, sendo que o estilo mais eficiente é o que mais se aproxima da

possibilidade 9,9, ou seja, quanto mais seja desenvolvido o trabalho em equipe e quanto mais

haja a participação dos liderados na elaboração das metas e no desenvolvimento das tarefas

melhor é o estilo de liderança.

Esta teoria é questionada por ser uma proposto que esta ideia funcionaria bem em

qualquer em qualquer situação, segundo os críticos, não um estilo ideal, mas sim uma

situação que condicionaria este estilo, criando-se assim a teoria da liderança situacional, onde

para que um estilo funcione, a situação tem de ser apropriada.

As principais teorias situacionais são: a escolha de padrões de liderança, o modelo

contingencial e a teoria do caminho meta.

A modelo de Tannenbaun e Schmidt, define que o líder deve escolher os padrões de

liderança mais adequado a cada situação em que se encontra, se baseando em 3 aspectos: as

forças no gerente, que é a motivação interna e as forças que agem sobre o mesmo; as forças

nos subordinados, representada pela motivação transmitida pelo líder e as forças que agem

sobre eles e as forças da situação, que são as condições dentro das quais a liderança é

exercida.

Diante dessas três forças, o líder pode escolher o padrão de liderança adequado para

cada situação, que ajusta suas forças pessoais, com a forças dos subordinados, e as forças

situação.

Figura 12: As forças que condicionam os padrões de liderança

Fonte: Chiavenato, 2011, p. 462

O modelo contingencial de Fiedler compreende que as situações enfrentadas pelos

líderes podem ser avaliadas em termos de três características que permitem avaliar o grau de

favorabilidade da situação para o líder.

a) As relações entre o líder e os seguidores, se os sentimentos forem positivos em

relação ao líder, a situação é favorável. Se os seguidores forem hostis, a situação é

desfavorável para o líder.

b) O grau de estruturação da tarefa, quando as tarefas são bem definidas, com alto

grau de organização e certeza, são favoráveis para o líder. Tarefas imprevisíveis e

desorganizadas são favoráveis para o líder.

c) O poder da posição, em que o líder tem o poder de promover ou de remover

qualquer integrante da equipe, e se seu título indicar importância e autoridade, é

porque sua posição tem poder. Se o líder não tiver poder, a situação é desfavorável.

Este modelo não se afasta da teoria dos estilos comportamentais, atingindo a

conclusão genérica de que, em situações que possuem baixos ou altos índices de aceitação, a

liderança voltada para tarefas, enquanto situações de média favorabilidade, a liderança

orientada para as pessoas se mostra mais eficaz. Porém esta teoria é criticada por

desconsiderar o seguidor.

A teoria caminho-meta estuda como o líder influencia a percepção das metas de

trabalho dos colaboradores, suas metas de autodesenvolvimento e os caminhos para atingir

tais metas, colocando sobre o líder a responsabilidade de motivar seus subordinados para que

seus subordinados possam atingir seus objetivos individuais e organizacionais.

Grande parte do trabalho do líder é mostrar ao liderado o tipo de comportamento que

tem maior probabilidade de levar consecução da meta. O grau em que o trabalho ou

comportamento é percebido pela pessoa como o caminho que se leva o resultado: expectativas

e a consequência desses pressupostos para a liderança é que os liderados serão motivados pelo

comportamento ou pelo estilo do líder, que à medida que esse estilo ou esse comportamento

influenciam as expectativas que são: caminho para a meta.

1.4 Gerenciar e liderar equipe

Gerenciar e liderar uma equipe não é uma tarefa fácil e necessário sempre observar o

comportamento da equipe e concentrar em questões e não somente em personalidades.

Enfrentar a responsabilidade e o desafio de gerenciar, não significa que alguém tem a

capacidade de ser um líder gerencial. Conhecimento não é suficiente. Para aumentar a

efetividade, um líder gerencial deve enfrentar três desafios.

a) Primeiro: considerar tanto os valores quanto as fraquezas de cada integrante da

equipe;

b) Segundo: adquirir e usar diversas competências associada a cada colaborador;

c) Terceiro: integrar dinamicamente as competências com situações de gestão que

forem encontradas.

Um dos processos para bom gerenciamento de equipes, ocorre quando líder entende os

mecanismos de relacionamentos dentro da empresa, segundo Quinn et al (2012, p. 19), “Os

relacionamentos foram feitos independentemente do tamanho da empresa ou das variações na

natureza do ambiente organizacional.”. O envolvimento e a participação dos membros da

equipe desde o início agregam conhecimentos durante o processo de planejamento e fortalece

o compromisso com o projeto ou objetivos especifico.

Conhecer as normas e valores existentes na organização é muito importante para que

um líder desempenhe sua equipe com mais eficiência. Uma organização com uma cultura

forte e orientada para o controle pode acarretar em dificuldades para se estimular a equipe ter

criatividade e inovação dentro da empresa, “[...] iniciativas focadas na melhoria

organizacional frequentemente falham por causa da falta de atenção as funções e ao impacto

da cultura organizacional. ”, de acordo com Quinn et al (2012, p.269).

Realizar uma avaliação da cultura organizacional da empresa pode ser de grande valor

para o líder gerencial que pretendem obter uma percepção da sua organização. Conhecer o

ambiente da equipe, questões políticas internas e externas da unidade de trabalho e

singularidade organizacional é fundamental para obter estratégia, e ajudar cada colaborador

da equipe se encaixar através de uma avaliação de desempenho e competências.

Figura 13: Estrutura para diagnosticar o projeto organizacional

Fonte: Quinn et al (2012)

Além disso, equilibrar as necessidades das pessoas com as necessidades da unidade,

criando coesão entre os colaboradores, estimulando a expressar sua individualidade. Quando a

avaliação da estrutura, dos subordinados, estratégia e cultura da empresa são bem planejada e

coordenada pelo líder, traz benefícios a curto, médio e longo prazo, para os colaboradores,

líder e organização.

Um grande fator muito importante para uma boa liderança gerar resultados é o

gerenciamento do tempo. O gestor precisa ser capaz de usar seu tempo e dos colaboradores

com eficiência, manter-se em contato com subordinados e clientes para saber o que está

acontecendo na sua organização, no seu segmento de mercado e no mundo, segundo Quinn et

al (2012, p. 286), “Gerenciar seu tempo exige priorizar e eliminar atividades que não agregam

valor.”. Lembrar em manter um calendário, lista para compromissos envolvendo a

programação diária com foco nas prioridades da equipe são fundamentais para um bom

gerenciamento do tempo.

Grande parte do tempo de trabalho é realizada com atividades que gastam mais tempo

que o esperado, portanto gerenciar e consolidar o tempo garante aumento na produtividade e

excelência no trabalho, ‘‘Gerenciar o tempo com efetividade exige que você conheça a si

próprio. ”, de acordo com Quinn et al (2012, p. 291).

A organização das funções também é um economizador de tempo, facilita a realização

do trabalho com a equipe. Atribuir as tarefas identificando as pessoas que tenham capacidade

de acordo com suas competências, acompanhar, ter ética e avaliar o desempenho

reconhecendo o trabalho realizado, é uma forma clara de delegar e assegurar a compreensão

dos subordinados e poupar tempo com incertezas, trazendo benefícios a todos que fazem parte

da organização.

Para liderar equipe e ter a certeza de que ouve uma boa interação entre os

subordinados é necessário romper barreiras que impede uma boa fluidez na comunicação com

as pessoas. Ser comunicativo, ter empatia e assertividade é imprescindível para uma liderança

clara, transparente e objetiva. Essa forma de gerenciar e liderar equipe com boa relação e

comunicação são fundamentais para os profissionais que busca a excelência na sua

organização.

1.5 Benefícios da liderança democrática

O estilo de liderança democrático, possui como principal característica a participação

dos liderados na tomada de decisões, ou seja, o poder deixa de ser centralizado e passa a ser

compartilhado, possibilitando uma comunicação saudável e eficiente entre líder e liderados e

ainda uma visão global sobre a organização uma vez que o líder tem como característica mais

marcante a democracia, possui maior conhecimento e acompanhamento dos colaboradores e

das atividades organizacionais, além de um trabalho de equipe mais eficiente, por incentivar a

comunicação e acompanhar os processos.

Figura 14: Os três estilos de liderança

Fonte: Chiavenato, (2016).

A liderança voltada para as pessoas, permite também que fatores presentes e comuns a

empresas que não apresentam lideres com este perfil, sejam sanados, como a rotatividade e o

absenteísmo, dando ao líder ainda uma melhor gestão de capital humano e consequentemente,

assegura a fidelização e a manutenção dos talentos dentro da organização, fator que se torna

cada dia mais crucial, pois o mercado está em crise com a ausência de profissionais

qualificados.

Figura 15: Benefícios da liderança democrática

Fonte: Rosas, (2016).

Além da manutenção do capital humano, a participação do colaborador em ações

dentro e fora da organização, do planejamento a sua execução, torna estas não só menos

suscetíveis a riscos de fracasso, mas também mais aprimoradas e isto ocorre devido a

qualidade na comunicação.

Figura 16: Teoria dos dois fatores, uma ideia de Herzberg

Fonte: Maximiano, (2016).

Quando os colaboradores possuem oportunidades para se expressar e suas ideias são

acolhidas, acompanhadas e desenvolvidas cresce não só o respeito pelo líder, mas também a

organização, pois não há maior estratégia para uma organização, que possuir colaboradores

qualificados, que conhecem a organização, são ativos dentro da mesma e que sejam fiéis a

esta e vejam nela possibilidades de crescimento e desenvolvimento.

CAPÍTULO 2: ESTUDO DE CASO: ESCOLA ETEC DOUTOR RENATO

CORDEIRO E EMPRESA BANDEIRANTE SUPERMERCADOS LTDA.

2.1 Histórico das empresas

Para conhecer as organizações onde foram realizados o estudo de caso e compreender

sua estrutura, formação e desenvolvimento, foi realizado um levantamento do histórico do

Bandeirante Supermercados Ltda. e da Escola Técnica Estadual Etec Doutor Renato Cordeiro.

2.1.1 Etec Doutor Renato Cordeiro

A Etec Doutor Renato Cordeiro, foi fundada em 05 de março de 2005, pelo então

governador Geraldo Alckmin, a primeira Escola Técnica Estadual em Birigui, tendo como

data de criação o dia 01 de junho de 2005, com o curso de Técnico em Gestão da Produção de

Calçados e Técnico em Enfermagem com quarenta vagas para cada curso, sendo dois

Vestibulinhos por ano.

Estes cursos foram escolhidos para esta unidade, com base em uma pesquisa realizada

na cidade para identificar suas necessidades, sendo assim escolhido os cursos de enfermagem

e técnico em gestão de produção de calçados, este último, teve sua grade curricular montada

com o apoio de empresários e colaboradores deste polo e o curso de enfermagem, foi

implantado nesta unidade devido a carência de profissionais da área de saúde na região e

foram desenvolvidos convênios com hospitais, para estes servirem como locais de estágio

para o curso.

Figura 17: Etec Doutor Renato Cordeiro

Fonte: Branco, (2016).

Em 11 de setb embro de 2009, a unidade foi nomeada por decreto com o nome de Etec

Doutor Renato Cordeiro, que foi médico, Deputado Estadual por 05 mandatos, Deputado

Federal por 01 mandato, Secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo,

durante a gestão do Doutor Paulo Salim Maluf e prefeito de Birigui de 01 de janeiro de 1960 a

10 de março 1963.

A Escola Técnica Estadual de Birigui, está situada na Rua Ermando Zin, 153, Jardim

Santana – Birigui – SP, Cep: 16.202-407, atualmente dirigida pelo Diretor – Oci Jansen

Branco, oferecendo os seguintes cursos: Técnico em Administração, Técnico em Recursos

Humanos, Ensino Técnico Integrado ao Médio- ETIM, E-commerce, Técnico em

Enfermagem e Ensino Médio, além de manter uma classe descentralizada na cidade de

Valparaíso – SP, com o curso de Técnico em Enfermagem.

2.1.2 Bandeirante Supermercados Ltda.

Em 1962, a Senhora Teru Takada e seu filho, Senhor Michinori Takada, venderam o

sítio em que viviam para iniciar as atividades comerciais do Empório Bandeirante, instalado

em um prédio de esquina entre as ruas João Galo e Nove de Julho.

Em 1974, o Senhor Michinori Takada, sua esposa Fumiko Takada e os quatro filhos

do casal, inauguraram o Supermercado Bandeirante em um novo prédio de aproximadamente

500m²; localizado na rua João Galo, nº 94.

Figura 18: Empório Bandeirantes

Fonte: Bandeirante Supermercados, (2016).

Durante a gestão do Senhor Michinori Takada, a empresa passou por duas ampliações,

chegando a uma área total de aproximadamente 900m².

Em 1990, com o falecimento do Senhor Michinori, sua esposa Fumiko passou a

direção da empresa para os filhos, Senhor Mituo e Senhor Seiji.

Durante esta gestão a empresa passou por uma nova ampliação, chegando a uma área

total de aproximadamente 1.200m². No final de 2001 o Senhor Mituo deixou a direção da

empresa.

Em 2002, a empresa passou a ser administrada pelo Senhor Seiji Takata e seus dois

filhos mais velhos: Paulo Massaharu e Marcos Fukunori. Com a necessidade de melhorias nas

instalações e ideias inovadoras, a nova diretoria decidiu promover investimentos voltados à

ampliação e reforma geral da loja. O que incluiu a implantação de açougue, padaria e

lanchonete.

Em 2003, o Bandeirante Supermercados passou a utilizar o slogan Bem+Barato.

Em 2004, o Senhor Seiji Takata e seus filhos começaram a pensar em uma nova loja.

No início de 2005, a logomarca foi reestilizada e passou a ter uma lua crescente.

Idealização do Senhor Seiji para caracterizar o crescimento constante da empresa Bandeirante

Supermercados.

Em 05 de setembro de 2005 foi inaugurada a 2ª unidade da empresa, uma loja ampla

com 5.000m². Sendo 3.000m² entre loja e depósito, 2.000m² de estacionamento, 16 check-outs

e 160 novos postos de trabalho.

Figura 19: Logomarca do Bandeirante Supermercados

Fonte: Bandeirante supermercados, (2016).

Um novo estacionamento com 2.700m² foi construído na loja 02 em 2009. Sendo que

o estacionamento anterior, com 2.000m², foi utilizado para ampliar as instalações,

aumentando o espaço físico da área de vendas. Uma galeria de lojas e o restaurante “Mais

Sabor” foram instalados, o número de check-outs passou para 28; além de aproximadamente

200 novos colaboradores diretos.

Em 2010, o estacionamento da loja 2 foi coberto e novamente ampliado, passando a

ter 4.700m². É o único supermercado da cidade com controle de entrada e saída de veículos,

garantindo mais segurança aos clientes.

As lojas do Bandeirante Supermercados são um sucesso, conquistam diariamente

vários novos clientes.

Figura 20: Fachada do Bandeirantes Supermercados loja 2

Fonte: Bandeirante supermercados, (2016).

Hoje, o Bandeirante Supermercados conta com duas lojas e um espaço físico total de

aproximadamente 18.000m², sendo 1 2.000m² de área construída, e mais de 450

colaboradores diretos. Infraestrutura completa para atender todos os nossos clientes da melhor

maneira possível.

2.2 Resultados obtidos

O questionário a seguir foi aplicado na Escola Etec Dr. Renato Cordeiro e na empresa

Bandeirante Supermercados, com o intuito de analisarmos os processos, as características e as

influências da liderança dentro destas organizações.

1) Você acredita que sua empresa possui um líder ou um chefe?

a) Chefe;

b) Líder

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Bandeirante Supermercados Etec Doutor Renato

Cordeiro

A B

Interpretação: Na empresa Bandeirante Supermercados, 90% dos entrevistados

consideram que o responsável pela gestão da empresa possui características de chefe,

enquanto 10% possui características de líder. Na escola Etec Doutor Renato Cordeiro, os

índices se mantiveram equilibrados, uma vez que 50% dos colaboradores afirmam que seu

gestor possui características de líder, enquanto 50% dos entrevistados consideram suas

características próximas as de um chefe.

2) O líder dentro de sua empresa possui características:

a) Autocráticas, ou seja, centralizador e inflexível a participação do colaborador nas

decisões dentro da organização;

b) Democrático, incentiva a participação do colaborador, seu desenvolvimento e sua

participação efetiva dentro da empresa, dando oportunidades para que este expresse

suas ideias, sempre acompanhando-o;

c) Liberal, ausente, não se envolvendo diretamente com o desenvolvimento da

organização.

Interpretação: Na empresa Bandeirante Supermercados, 30% dos entrevistados

considera que seu gestor possuí características autocráticas de liderança, 40% considera seu

estilo de gestão como democrático e 30% considera-o um líder liberal. Na Etec Doutor Renato

Cordeiro, 30% consideram o gestor um líder autocrático, 50% classifica-o como democrático

e 20% julga-o como liberal.

3) O seu líder possui como principal característica:

a) O incentiva ao trabalho em equipe, a comunicação e o desenvolvimento dos

colaboradores, proporcionando-lhes meios, para que este ocorra e incentivos como

promoções, bônus e prêmios, como forma de demonstrar a equipe sua importância dentro da

organização;

b) A cobrança do trabalho em equipe e desenvolvimento dos colaboradores, sem

promover meios de incentivo, acesso ou bonificação pelo mesmo;

c) A ausência do incentivo o trabalho em equipe, porém, cobrança constante à

evolução do colaborador para aumentar sua produtividade;

d) O líder da organização em que trabalho não incentiva o trabalho em equipe,

nem possibilita oportunidades para que os colaboradores possam se desenvolver e crescer

dentro da organização.

Interpretação: A pesquisa realizada no Bandeirante Supermercados apontou que 30%

dos colaboradores consideram como principal característica de seu líder, o incentiva ao

trabalho em equipe, a comunicação e o desenvolvimento dos colaboradores, proporcionando-

lhes meios, para que este ocorra e incentivos como promoções, bônus e prêmios, como forma

de demonstrar a equipe sua importância dentro da organização, nenhum dos colaboradores

consideram que seu gestor se caracteriza pela cobrança do trabalho em equipe e

desenvolvimento dos colaboradores, sem promover meios de incentivo, acesso ou bonificação

pelo mesmo, 30% dos entrevistados apontam que o líder se caracteriza pela ausência do

incentivo o trabalho em equipe, porém, cobrança constante à evolução do colaborador para

aumentar sua produtividade e 40% dos funcionários analisam que o líder da organização em

que trabalho não incentiva o trabalho em equipe, nem possibilita oportunidades para que os

colaboradores possam se desenvolver e crescer dentro da organização.

Na Etec Doutor Renato Cordeiro, 40% dos entrevistados apontam que a principal

característica de seu gestor é o incentiva ao trabalho em equipe, a comunicação e o

desenvolvimento dos colaboradores, proporcionando-lhes meios, para que este ocorra e

incentivos como promoções, bônus e prêmios, como forma de demonstrar a equipe sua

importância dentro da organização, nenhum dos colaboradores consideram que seu gestor se

caracteriza pela cobrança do trabalho em equipe e desenvolvimento dos colaboradores, sem

promover meios de incentivo, acesso ou bonificação pelo mesmo, 20% dos funcionários

apontam que o líder se caracteriza pela ausência do incentivo o trabalho em equipe, porém,

cobrança constante à evolução do colaborador para aumentar sua produtividade e 40% dos

colaboradores atestam que o líder da organização em que trabalho não incentiva o trabalho em

equipe, nem possibilita oportunidades para que os colaboradores possam se desenvolver e

crescer dentro da organização.

4) O poder que seu líder tem sobre seus colaboradores possui como base:

a) As bonificações que oferece como premiações pelo trabalho realizado;

b) No cargo ou posição que ocupa dentro da organização;

c) Na referência que possui por suas capacidades e experiência;

d) Na capacidade que tem de motivar e influenciar a equipe de trabalho.

Interpretação: Segundo 60% dos colaboradores do Bandeirante Supermercados o

poder de seu gestor possui como base o cargo ou posição que ele ocupa dentro da

organização, 10% acredita que este poder se dá por este ser uma referência que possui

capacidades e experiência, 30% afirma que esta autoridade está na capacidade que este possui

de motivar e influenciar a equipe de trabalho e nenhum dos colaboradores acredita que ele

possui este poder por oferecer bonificações como premiações pelo trabalho realizado.

Na Etec Doutor Renato Cordeiro, 20% dos colaboradores afirmam que o poder de seu

gestor é obtido por meio de bonificações, 30% acredita que seu poder está alocado no cargo

ou posição que este ocupa, 10% atesta que este poder se dá pelo fato do líder ser uma

referência que possui capacidades e experiência e 40% acredita que este gestor adquire tal

poder pela sua capacidade de motivar e influenciar sua equipe de trabalho.

5) De acordo com a sua rotina de trabalho, seu líder se preocupa:

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Bandeirante Supermercados Etec Doutor Renato Cordeiro

A B C D

a) Exclusivamente com a sua produtividade;

b) Com o seu desenvolvimento, bem estar e com as oportunidades que terá dentro

da empresa;

c) Ele não demonstra preocupação extrema com a produtividade nem com os

colaboradores;

d) Ele não é presente dentro da organização.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Bandeirante Supermercados Etec Doutor Renato Cordeiro

A B C D

Interpretação: A preocupação do gestor no Bandeirante Supermercados segundo 30%

dos entrevistados, é voltado exclusivamente para a produtividade, 50% analisa sua atenção

voltada para o desenvolvimento, bem estar e com as oportunidades que o colaborador terá

dentro da empresa, 20% atesta que a gestão não demonstra preocupação extrema com a

produtividade nem com os colaboradores e nenhum dos colaboradores entrevistados considera

seu gestor ausente na organização.

Segundo 10% dos colaboradores da Etec Doutor Renato Cordeiro o gestor possui foco

exclusivo para a produtividade, 50% afirma que a atenção de seu gestor é voltada para o

desenvolvimento, bem estar e com as oportunidades que o colaborador terá dentro da

empresa, 10% considera que a gestão não demonstra preocupação extrema com a

produtividade nem com os colaboradores e 30% dos colaboradores afirmam que o gestor é

ausente na organização.

6) Quais fatores você considera mais importantes para um bom líder:

a) Ter foco exclusivo nos resultados e elaborar metas e sistemas eficientes para

que a organização atinja seus objetivos;

b) Ter foco voltado para a maneira com os seus colaboradores exerceram suas

atividades, proporcionando a estes possibilidades de crescimento e desenvolvimento;

c) Ser comunicativo e acompanhar os colaboradores nas tarefas assessorando-os

quando necessário;

d) Estipular metas para os colaboradores e deixar a eles a tarefa de decidir como

executa-las, adquirindo apenas a tarefa de receber as tarefas concluídas no prazo determinado.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Bandeirante Supermercados Etec Doutor Renato Cordeiro

A B C D

Interpretação: Na empresa Bandeirante Supermercados, 10% dos entrevistados

consideram que os fatores mais importantes para que seu líder seja bom são o ter foco nos

resultados e sua capacidade de elaborar metas e sistemas eficientes de trabalho para que a

organização atinja seus objetivos. 50% acredita que um bom líder necessita ter foco na

maneira como os colaboradores exercem suas atividades e deve-lhes fornecer condições para

que estes possam crescer e se desenvolver dentro da organização, 40% julga que o líder deve

ser comunicativo e tem de acompanhar os colaboradores nas tarefas assessorando-os quando

necessário e nenhum dos entrevistados crê que um bom líder deve estipular metas para os

colaboradores, resguardando-se apenas a tarefa de receber as tarefas concluídas no prazo

determinado.

Na Etec Doutor Renato Cordeiro, nenhum dos entrevistados considera o foco nos

resultados e a capacidade de elaborar metas e sistemas eficientes de trabalho como fatores

importantes para um bom líder, 50% crê que ter foco na maneira como os colaboradores

exercem suas atividades e deve-lhes fornecer condições para que estes possam crescer e se

desenvolver dentro da organização, são atributos de uma boa liderança, 40% afirma que o

líder deve ser comunicativo e tem de acompanhar os colaboradores nas tarefas assessorando-

os quando necessário e 10% julga que estipular metas para os colaboradores, resguardando-se

apenas a tarefa de receber as tarefas concluídas no prazo determinado, são atribuições de um

bom líder.

7) Quais fatores tornam o trabalho mais eficiente perante a equipe:

a) A boa comunicação, ou seja, o líder tem facilidade em se transmitir os

objetivos da organização para os colaboradores, influenciando-os a participarem ativamente

da organização;

b) A promoção de benefícios como: flexibilidade de horários, prêmios por metas,

bonificações salariais e promoções;

c) O conhecimento sobre a organização, sua estrutura, colaboradores e clientes,

dando a este uma visão global sobre seus liderados;

d) O conhecimento dos processos e a capacidade de elaborar estratégias para

executar as tarefas da organização de maneira mais eficiente.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Bandeirante Supermercados Etec Doutor Renato Cordeiro

A B C D

Interpretação: Segundo 80% dos colaboradores do Bandeirante Supermercados o

trabalho do líder torna-se mais eficientes quando este tem uma boa comunicação, ou seja, o

líder tem facilidade em se transmitir os objetivos da organização para os colaboradores,

influenciando-os a participarem ativamente da organização, 10% considera que a eficiência

deste processo está aliada a promoção de benefícios como: flexibilidade de horários, prêmios

por metas, bonificações salariais e promoções, 10% afirmam que os aspectos que tornam a

liderança mais eficiente estão relacionados ao conhecimento sobre a organização, sua

estrutura, colaboradores e clientes, dando a este uma visão global sobre seus liderados e

nenhum dos entrevistados considera o conhecimento dos processos e a capacidade de elaborar

estratégias para executar as tarefas da organização de maneira mais eficiente, como um fator

que potencializa ao processo de liderança.

Os resultados alcançados na Etec Doutor Renato Cordeiro, atestam que 60% de seus

colaboradores consideram que o fator que torna o trabalho da liderança mais eficiente, é a boa

comunicação, ou seja, o líder tem facilidade em se transmitir os objetivos da organização para

os colaboradores, influenciando-os a participarem ativamente da organização, nenhum dos

colaboradores considera que a eficiência deste processo está aliada a promoção de benefícios

como: flexibilidade de horários, prêmios por metas, bonificações salariais e promoções, 10%

acredita que os aspectos que tornam a liderança mais eficiente estão relacionados ao

conhecimento sobre a organização, sua estrutura, colaboradores e clientes, dando a este uma

visão global sobre seus liderados e 30% dos funcionários creem que a liderança é

potencializada através do conhecimento dos processos e a capacidade de elaborar estratégias

para executar as tarefas da organização de maneira mais eficiente.

8) A liderança é um fator hoje decisivo para a sobrevivência e sucesso das

organizações perante a concorrência, para que esta liderança atinja seus objetivos é

necessário:

a) Um líder que saída administrar seus colaboradores e arquitetar estratégias para

que este possam executar suas tarefas da melhor maneira possível;

b) Uma constante relação sinérgica entre líder e colaboradores, onde o líder

promova oportunidades para que estes apresentem suas ideias e possam desenvolve-las em

equipe, com a possibilidade de haver gratificações para os colaboradores de acordo com o seu

desenvolvimento e a constante participação dos colaboradores no desenvolvimento da

organização;

c) Colaboradores que possuam as qualificações necessárias, independentemente

do trabalho em equipe e da participação de seu líder no processo;

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Bandeirante Supermercados Etec Doutor Renato Cordeiro

A B C

Interpretação: No Bandeirante Supermercados 40% dos colaboradores consideram que

em o fator que hoje é decisivo para a sobrevivência e sucesso das organizações perante a

concorrência, para que esta liderança atinja seus objetivos é necessário é Um líder que saída

administrar seus colaboradores e arquitetar estratégias para que este possam executar suas

tarefas da melhor maneira possível, 60% acredita que é a constante relação sinérgica entre

líder e colaboradores, onde o líder promova oportunidades para que estes apresentem suas

ideias e possam desenvolve-las em equipe, com a possibilidade de haver gratificações para os

colaboradores de acordo com o seu desenvolvimento e a constante participação dos

colaboradores no desenvolvimento da organização e nenhum dos colaboradores afirma que

este sucesso e sobrevivência são alcançados através de Colaboradores que possuam as

qualificações necessárias, independentemente do trabalho em equipe e da participação de seu

líder no processo.

Na Etec Doutor Renato Cordeiro 50% dos colaboradores afirmam que hoje as

organizações necessitam de um líder que saída administrar seus colaboradores e arquitetar

estratégias para que este possam executar suas tarefas da melhor maneira possível, para assim

garantir sua sobrevivência e obter sucesso perante a concorrência, 50% crê que o sucesso e a

sobrevivência são garantidos por meio de uma constante relação sinérgica entre líder e

colaboradores, onde o líder promova oportunidades para que estes apresentem suas ideias e

possam desenvolve-las em equipe, com a possibilidade de haver gratificações para os

colaboradores de acordo com o seu desenvolvimento e a constante participação dos

colaboradores no desenvolvimento da organização e nenhum dos entrevistados veem

Colaboradores que possuam as qualificações necessárias, independentemente do trabalho em

equipe e da participação de seu líder no processo, como meio de alcançar tais objetivos.

9) Sente-se motivado em seu local de trabalho?

a) Não

b) Pouco

c) Extremamente

0

10

20

30

40

50

60

Bandeirantes Supermercados Etec Doutor Renato Cordeiro

Não Pouco Extremamente

Interpretação: Devido a algumas falhas no processo de liderança Bandeirante

supermercados, seu líder não consegue motivar os seus colaboradores, resultando em um

percentual de 60% de seus colaboradores desmotivados, 30% de seus colaboradores pouco

motivados e 10% de seus colaboradores estão extremamente motivados.

Na Etec Doutor Renato Cordeiro embora que a situação não seja um modelo a ser

seguido, resulta em percentuais mais equilibrados, sendo que 20% de seus colaboradores

estão desmotivados no trabalho, 40% são pouco motivados e 40% são extremamente

motivados, tal resultado, pode ser um espelho do estilo de profissionais e do trabalho

desenvolvido nesta instituição, pois quando analisamos outros fatores apontados na pesquisa,

nota-se que não é fruto somente da liderança.

10) Caso surgisse uma oportunidade, você trocaria seu emprego por outro?

a) Trocaria

b) Analisaria a oportunidade

c) Não trocaria

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Bandeirantes Supermercados Etec Doutor Renato Cordeiro

Trocaria Analisaria a oportunidade Não torcaria

Interpretação: A desmotivação dos profissionais de ambas as empresas gerou índices

preocupantes para as organizações quando analisamos a retenção de talentos.

No Bandeirante Supermercados 70% dos profissionais trocariam de emprego caso

tivessem tal oportunidade, 20% analisariam a oportunidade e 10% não trocariam de emprego,

estes índices apontam que o trabalho da liderança é incapaz de reter os talentos de sua

organização.

A liderança na Etec Doutor Renato Cordeiro é um pouco mais eficiente no quesito de

retenção de talentos, porém nesta os índices são equilibrados e não totalmente positivos,

sendo que 30% dos colaboradores trocariam de emprego, 40% analisariam a oportunidade e

30% não trocariam de emprego.

2.3 Diagnóstico final

A partir da pesquisa de campo realizada na Etec Dr. Renato Cordeiro e no

Bandeirantes Supermercados, foi possível notar a grande presença de gestores que são vistos

por seus colaboradores como chefes, devido ao seu estilo de gestão possuir características

autocráticas ou liberais como a resistência a participação dos subordinados nas decisões

dentro da organização, a ausência deste gestor em alguns setores da organização, no fato de

não demonstrar preocupação com o colaborador e com a produção, ou estar voltado quase que

exclusivamente com a produção lhe conferem para grande parte de seus colaboradores a

alcunha de chefe.

O trabalho da liderança nestas instituições é bem prejudicado pela própria cultura do

local, no Supermercado Bandeirantes por exemplo, é possível notar que quase 100% dos

colaboradores possuem esta visão de sua gestão, fator que pode ser alterado com um trabalho

dedicado nesta mudança, uma vez que, quando a liderança democrática abrange os anseios

dos colaboradores, que muitas vezes estão alocados justamente na atenção do líder sobre

estes.

É possível notar no decorrer da pesquisa que o colaborador sofre com a carência de

atenção dos líderes, uma vez que estes muitas vezes não acompanham seu desenvolvimento

dentro da organização, sendo em alguns casos ausente dentro da mesma e quando analisamos

os dados coletados, notamos que para o colaborador possui como gestor ideal, aquele que

possibilite espaço para que estes apresentem e discorram suas ideias, de oportunidades para

que estes possam estar sempre desenvolvendo-se e acompanhe tal desenvolvimento,

procedimento que ao longo do tempo vem sendo implantado nas organizações, porém de

forma lenta e tardia, tal que os colaboradores acabem por não nota-las.

As maiores dificuldades analisadas nas duas instituições se alocam na figura do gestor,

que muitas vezes possui um bom trabalho de gestão nas áreas financeiras, de marketing e

vendas por exemplo, mas que poderiam ser potencializados com um trabalho mais

democrático, uma vez que, quando o colaborador possui voz dentro da organização,

consequentemente ele estará mais motivado a trabalhar e desenvolver-se dentro desta,

diminuindo assim fatores como a rotatividade, falhas na comunicação, conflitos e

desperdícios.

Os benefícios provenientes do estilo de liderança apontado pela pesquisa, mesmo que

camuflados aos olhos dos gestores, são reais e de acordo com os dados do estudo de campo,

Principalmente quando analisamos as características dos atuais líderes podemos notar, que há

espaços para o desenvolvimento destas lideranças nas organizações, porém, a implantação do

estilo democrático de liderança, demanda da reeducação dos gestores e da renovação da

cultura organizacional destas instituições.

CONCLUSÃO

A liderança democrática e suas influências nas organizações demonstra que,

desenvolver e ter base no estilo democrático de liderança, não é só importante, mas sim, vital

para que se possa haver desenvolvimento pleno dentro da organização, principalmente quando

o fator humano é considerado como o mais importante para a mesma.

Dentro das organizações existem várias vertentes que implicam no seu bom

funcionamento e o mais impactante é o humano, pois junto deste apresentam-se condições

que possuem forte influência sobre todos os outros processos organizacionais, como o

comportamento do colaborador, sua cultura, suas qualificações, o ambiente que o cerca, suas

motivações dentre outras e é neste cenário que o líder vem a desempenhar o papel de base

para que a organização se sustente, pois a partir de uma liderança bem equilibrada, que de voz

ao colaborador e que o motive e influencie a continuar progredindo e se desenvolvendo, que a

empresa se recria e evolui e esta evolução tem como principal aliado o líder que a rege, pois

este inspira os demais a galgarem novos degraus dentro da organização através do trabalho e

do constante aprimoramento de suas capacidades e isto torna-se a força da organização,

colaboradores motivados a superar desafios.

Uma organização tende a se tornar mais eficiente que as demais quando possui em seu

interior a ideia de constante evolução e a confiança e participação dos colaboradores e seu

líder, sendo este último o responsável pelo engajamento dos demais nos objetivos da

organização, principalmente na intenção de incutir no colaborador o desejo de tornar as metas

e objetivos os seus, pois assim cria-se um elo de fidelidade que além de fortalecer o

relacionamento entre colaborador e organização torna maior o alcance e a quantidade de

ideias que proporcionam a esta, uma maior resolução de conflitos ou situações que venham a

afligi-la e impulsiona os colaboradores a terem novas ideias e contribuírem para o

desenvolvimento organizacional sem que haja grandes custos a mesma, trazendo a esta

maiores benefícios como a redução da rotatividade, absenteísmo e de fatores como lesões de

trabalho e o stress, vertentes combatidas pelo departamento de Recursos Humanos.

O estilo democrático de liderança deve ser desenvolvido nas organizações para que

estas se estabilizem dentro do atual mercado e consigam se desenvolver mesmo na crise

econômica que vivemos, trazendo assim novas ideias que alavanquem o mercado e possa

assim fortalecer as organizações e trazer aos colaboradores possibilidades de se desenvolver e

crescer com as organizações.

Tendo como base o estudo de caso realizado no Bandeirante Supermercados e na Etec

Doutor Renato Cordeiro, podemos concluir que, embora tenham sido realizadas alterações nos

padrões de liderança, com o desenvolvimento das mesmas e até pelo perfil destas empresas

que possuem a necessidade de estar em constante desenvolvimento, para serem competitivas

no mercado e atraírem seus cliente, não só externos como também internos, que o trabalho de

seus gestores possui falhas, uma vez que este não envolve o colaborador como um todo ou

não consegue engaja-lo nas propostas da gestão, tornando assim o colaborador desmotivado.

A desmotivação do colaborador provém de um estilo arcaico de liderança, a gerência,

onde o poder de decisão era centralizado e hierarquizado e os colaboradores das áreas menos

influentes nas organizações, não possuíam acesso as decisões tomadas dentro da organização

e nem a liberdade de expressar suas ideias, algo ainda recorrente em alguns setores das

organizações analisadas, porém é perceptível principalmente na Etec Doutor Renato Cordeiro

que embora não seja plena a preocupação com o colaborador e a sua motivação se tornou

maior, fator que consequentemente elevou os padrões de qualidade desta organização, bem

como as pequenas mudanças no estilo de gestão do Bandeirante somado com o feedback de

seus colaboradores proporcionaram a este, o primeiro lugar dentre os supermercados

varejistas de Birigui.

Ao analisarmos as mudanças ocorridas em ambas as organizações foi possível notar

que ambas apropriaram-se de conceitos presentes no estilo democrático de liderança como a

participação dos colaboradores nas decisões da organização, a oportunidade de apresentar

ideias e o incentivo ao crescimento e ao desenvolvimento, além do apoio sobre a comunicação

que serve de base para transmitir os objetivos da organização, agilizar e potencializar os

processos e a resolução de processos, tornando por fim o colaborador mais motivado por

sentir-se parte da organização, reduzindo-se assim fatores como a rotatividade, falta de

desempenho, conflitos e desperdícios, eliminando assim custos e potencializando a

organização.

Desse modo responde-se plenamente à pergunta problema: Com os avanços da

globalização e o aumento da concorrência, as organizações foram forçadas a reconstruir sua

ideologia sobre o colaborador e sua importância, tornando assim evidente que organização

necessita de um indivíduo, que possua o poder de motivar, guiar, influenciar e de se unir ao

colaborador. Dessa forma o foco da empresa no desenvolvimento de líderes democráticos

trará benefícios à mesma?

Pois através da liderança democrática conquista-se os colaboradores e os influência a

tornarem-se parte da organização, uma vez que, as oportunidades e incentivos oferecidos por

um gestor que visa a integração de seus colaboradores, o trabalho em equipe e a constante

evolução de seus colaboradores, além de motivar os colaboradores e consequentemente elevar

índices da organização como qualidade e produtividade, reduz fatores como os custos com

recontratações decorrentes do turnover, reduz os conflitos gerados pela desmotivação e

insatisfação, custos com desperdício e auxilia a empresa a desenvolver-se a partir das ideias

absorvidas dos colaboradores e é um meio de capturar e manter o capital intelectual,

provendo assim benefícios para as organizações.

Esta pesquisa não esgota o assunto proposto, podendo futuramente haver futuras

pesquisa.

Referências

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VELLOSO, A. P. Líder coach x coaching definição de conceitos e aplicabilidade. 2016.

Imagem em formato PNG. Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/3180954/. Acesso

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Adaptado de MAXIMIANO, A. M. C. Introdução a administração: Teoria dos dois fatores,

uma ideia de Herzberg.8° ed. São Paulo: Atlas, 2011. Imagem em formato PNG.

BRANCO. O. J. A ETEC Doutor Renato Cordeiro. 2014. Imagem em formato JPEG.

Disponível em: https://etecbirigui.wordpress.com/about/. Acesso: 07 set. 2016.

BANDEIRANTE SUPERMERCADOS. Nossa história. 2012. Imagem em formato PNG.

Disponível em: http://www.bandeirantesupermercados.com.br/nossa_historia.php. Acesso

em: 07 set. 2016.

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Disponível em: http://www.bandeirantesupermercados.com.br/nossa_historia.php. Acesso

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Disponível em: http://www.bandeirantesupermercados.com.br/nossa_historia.php. Acesso

em: 07 set. 2016.

APÊNDICE

Questionário utilizado para estudo de caso de TCC – Benefícios que a liderança

democrática promove a organização.

1) Você acredita que sua empresa possui um líder ou um chefe?

a) Chefe b) Líder

2) O líder dentro de sua empresa possui características:

a) Autocráticas, ou seja, centralizador e inflexível a participação do colaborador nas

decisões dentro da organização.

b) Democrático, incentiva a participação do colaborador, seu desenvolvimento e sua

participação efetiva dentro da empresa, dando oportunidades para que este expresse

suas ideias, sempre acompanhando-o.

c) Liberal, ausente, não se envolvendo diretamente com o desenvolvimento da

organização.

3) O seu líder possui como principal característica:

a) O incentiva ao trabalho em equipe, a comunicação e o desenvolvimento dos

colaboradores, proporcionando-lhes meios, para que este ocorra e incentivos como

promoções, bônus e prêmios, como forma de demonstrar a equipe sua importância

dentro da organização.

b) A cobrança do trabalho em equipe e desenvolvimento dos colaboradores, sem

promover meios de incentivo, acesso ou bonificação pelo mesmo.

c) A ausência do incentivo o trabalho em equipe, porém, cobrança constante à

evolução do colaborador para aumentar sua produtividade.

d) O líder da organização em que trabalho não incentiva o trabalho em equipe, nem

possibilita oportunidades para que os colaboradores possam se desenvolver e

crescer dentro da organização.

4) O poder que seu líder tem sobre seus colaboradores possui como base:

a) As bonificações que oferece como premiações pelo trabalho realizado.

b) No cargo ou posição que ocupa dentro da organização.

c) Na referência que possui por suas capacidades e experiência.

d) Na capacidade que tem de motivar e influenciar a equipe de trabalho.

5) De acordo com a sua rotina de trabalho, seu líder se preocupa:

a) Exclusivamente com a sua produtividade.

b) Com o seu desenvolvimento, bem estar e com as oportunidades que terá dentro da

empresa.

c) Ele não demonstra preocupação extrema com a produtividade nem com os

colaboradores.

d) Ele não é presente dentro da organização.

6) Quais fatores você considera mais importantes para um bom líder:

a) Ter foco exclusivo nos resultados e elaborar metas e sistemas eficientes para que a

organização atinja seus objetivos.

b) Ter foco voltado para a maneira com os seus colaboradores exerceram suas

atividades, proporcionando a estes possibilidades de crescimento e

desenvolvimento.

c) Ser comunicativo e acompanhar os colaboradores nas tarefas assessorando-os

quando necessário.

d) Estipular metas para os colaboradores e deixar a eles a tarefa de decidir como

executa-las, adquirindo apenas a tarefa de receber as tarefas concluídas no prazo

determinado.

7) Quais fatores tornam o trabalho mais eficiente perante a equipe:

a) A boa comunicação, ou seja o líder tem facilidade em se transmitir os objetivos da

organização para os colaboradores, influenciando-os a participarem ativamente da

organização.

b) A promoção de benefícios como: flexibilidade de horários, prêmios por metas,

bonificações salariais e promoções.

c) O conhecimento sobre a organização, sua estrutura, colaboradores e clientes, dando

a este uma visão global sobre seus liderados.

d) O conhecimento dos processos e a capacidade de elaborar estratégias para executar

as tarefas da organização de maneira mais eficiente.

8) A liderança é um fator hoje decisivo para a sobrevivência e sucesso das

organizações perante a concorrência, para que esta liderança atinja seus objetivos é

necessário:

a) Um líder que saída administrar seus colaboradores e arquitetar estratégias para que

este possam executar suas tarefas da melhor maneira possível.

b) Uma constante relação sinérgica entre líder e colaboradores, onde o líder promova

oportunidades para que estes apresentem suas ideias e possam desenvolve-las em

equipe, com a possibilidade de haver gratificações para os colaboradores de acordo

com o seu desenvolvimento e a constante participação dos colaboradores no

desenvolvimento da organização.

c) Colaboradores que possuam as qualificações necessárias, independentemente do

trabalho em equipe e da participação de seu líder no processo.

9) Sente-se motivado em seu local de trabalho?

a) Não

b) Pouco

c) Extremamente

10) Caso surgisse uma oportunidade, você trocaria seu emprego por outro?

a) Trocaria

b) Analisaria a oportunidade

c) Não trocaria

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