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Nosso mundo contemporâneo, imerso na cultura de resultados cada vez maiores e com menos tempo, resultando em "aparentes" benefícios (poder de compra de certos "apetrechos" tecnológicos, aquisição de determinados entretenimentos como: TV, Internet, Games, entre outros). Tem nos tirado o tempo de reflexão quanto a vida, seu propósito e destino. Parece que nossas metas estão cada vez mais voltadas para o aqui, agora, e não no porvir. Tenho a impressão que até em nossas conversas dialogamos mais sobre carros, casas, roupas, passeios, meios para que tenhamos mais dinheiro para que desfrutemos mais e mais dos recursos escassos deste século do que sobre a realidade espiritual. Quando foi a última vez que ao encontrar-se estressado com tantas cobranças, preocupado com o futuro, você procurou os momentos a sós com Deus? Ou pôde parar para ouvir Sua voz e apegar-se a Sua Palavra, enchendo-se de esperança nas ações do Senhor? Quando estou envolto a muitas coisas e preciso "aliviar a bagagem" recorro às soluções humanas (um bom filme, um bom canal secular, um bom jogo), alegando não ter mal nenhum nisso? De fato não há mal algum usufruir de certas comodidades, desde que estas estejam de acordo com o padrão de Deus. Todavia, o problema é o quanto esta solução está substituindo os recursos ilimitados de Deus. Os nossos são limitados ao tempo e ao poder de compra. Os do Senhor não. Será que tenho trocado Deus por aquilo que não tem valor? Hoje compramos um "smartphone" ou "tablet", os enchemos de conteúdo (músicas, textos, vídeos). Estes mesmos aparelhos, depois de um determinado tempo, perdem seus valores e suas funcionalidades parecem não terem as mesmas velocidades que antes, exigindo novas atualizações; quando não, movidos pelo mercado, exigem a compra de novos e mais atuais apetrechos. Não há pecado nisso. O pecado está no fato de recorrer aos recursos humanos no lugar dos de Deus. Trocar o Eterno pelo passageiro. Com isso, temos perdido a sensibilidade espiritual em nosso dia a dia. Já não vemos mais as pequenas e significativas provisões dos Altos Céus. Muitas das vezes não permitimos ouvir a voz do Espírito Santo frente a uma diversidade de vozes (entretenimentos, preocupações, planos, projetos e etc). Nosso objetivo maior é fazê-los refletir sobre o quanto necessitamos resgatar a dependência do Altíssimo Deus em nosso dia-a-dia. Tê-Lo como Soberano em nossas vidas e decisões. Por isso, este projeto visa valorizar e realizar nossos momentos a sós com Deus, o culto familiar matutino e/ou vespertino (ser um diferencial para os que já realizam). Incentivando à leitura diária das Escrituras Sagradas, seguindo como base o programa da Associação Geral da IASD, "Reavivados por Sua Palavra".

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Obs.:Não esqueça que este momento é de cultuar, invocar a presença de Deus. Então, cante. Escolha uma ou no máximo duas canções. Faça uma oração inicial pela leitura bíblica, para que esta fale aos corações. Então leia, refletindo no texto.

Ferramentas para o estudo das Escrituras A Bíblia - traduções sugeridas - - Nova Versão Internacional (NVI) - Almeida século 21 (A21) - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) Dicionário Bíblico - significados de palavras bíblicas em seu devido contexto sócio ambiental em ordem alfabética. Concordância ou chave bíblica - referência bíblica de determinada palavra, mostrando a mesma presente de gênesis a apocalipse em as vezes de é apresentada nas escrituras. Caderno para anotações - Para registros das ideias, das mensagens, etc. Se não for escrito a tendência é entrar no esquecimento. Caso queira usar os livros de Ellen G. White para auxiliar sua leitura bíblica associe da seguinte maneira, seguindo a ordem dos livros da Bíblia: Patriarcas e profetas - De Gênesis a 1 Reis e 1 Crôn. Profetas e Reis - 1 e 2 Reis e, 1 e 2 Crôn. a Malaquias Desejado de Todas as Nações - Evangelhos Maior discurso de Cristo - Cap. 5 ao 8 do Evangelho de Mateus (Sermão do monte) Atos dos Apóstolos - Atos dos apóstolos e Cartas às Igrejas (Paulinas e Gerais) Grande Conflito - Apocalipse

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Sugestões para leitura e registro de ideias quanto ao texto: Primeiramente ore a Deus, pois a Bíblia não é meramente um livro escrito por homens; mas inspirado por Deus, O Espírito Santo (cf. 2Tm.3.16; 2Pd. 1.19-21). Peça e rogue pelo Espírito Santo (cf. Lc. 11.9-13) para que o mesmo o guie e o ensine (cf. Jo. 14.25,26; 16.8-13; IJo. 2.27). Um pouco sobre a oração – Meio de conexão ilimitada com Deus. A utilizamos não como um mero 'dever', mas uma 'necessidade'; necessitamos da prática da oração pois carecemos da presença do Espirito Santo, do batismo do Espírito Santo, do viver no Espírito e do frutificar no Espírito (ações diárias cf. Gl. 5.22). Até porque estamos em constante guerra entre o bem e o mal, entre carne e Espírito, imersos nessa batalha entre Cristo e Satanás. Abaixo relacionei alguns outros motivos para orar mais pelo Espírito Santo em nossas vidas (cf. 1Ts. 5.17; Lc. 11.9-12): a. É a respiração da alma - Assim como a ausência do oxigênio por determinados minutos nos leva à morte, a ausência de oração tem nos levado a morte espiritual. Necessitamos da presença de Deus através da oração. Sua presença nos mantém vivos não apenas espiritualmente mas também fisicamente. Pois Ele é a fonte de vida e soprou-nos o Seu sopro, o sopro de vida. Dependemos de Deus para expirar e inspirar. b. Faz-nos observar a vida com os olhos da fé – Enxergando as obras naturais e sobrenaturais da onipotência divina. Nos fazendo então mais sensíveis para as ações do Senhor. Nos tira da "logicidade" deste mundo capitalista, nos levando ver a "sarça ardente" da presença do Senhor em nosso cotidiano (ações de Deus cf. Êxo. 3 – Moisés em seu cotidiano). "tirai as sandálias". Pois, as muitas atividades humanas tem nos impedido de ver as incontáveis atividades de Deus em nossas vidas e nas vidas dos que nos rodeiam. c. Dá-nos o senso de pertencimento - Ele nos formou (no ventre de nossa mãe) e nos comprou (com Seu sangue na cruz do calvário) - gerando a concepção de dependência divina (somos suas ovelhas, Ele nosso Pastor); senso de ser amado, querido, desejado pelo Senhor. "eu sou do meu amado, e ele me quer (me deseja)". (Cant. 7.10 NTLH).

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Em sua leitura considere as seguintes dicas: A. Visualize e observe - imagine-se no ambiente do autor ou da realidade escrita por este, como se viajasse no tempo. Tente observar detalhes, seja da língua, das crenças (seus possíveis conflitos com o paganismo), da geografia, da política… Tudo que auxilie no contexto da época em que a mensagem foi anunciada e registrada, será de grande valor para nós, leitores do século 21; B. Identifique-se com as possíveis personagens do texto (sejam boas ou más). Esforce-se na tarefa de alcançar o "como" e "quão" diferente de você a personagem enxergava as circunstâncias ao seu redor. Tente enxergar não com seus olhos, mas com os olhos da personagem em estudo (sua visão da vida e mundo). C. Observe o que Deus quer ensinar com o texto bíblico, o que você precisa aprender e o que aprendeu. Perceba os "insights", as ideias, as lições que sejam práticas e simples. Procure lições para vida (do que fazer e do que deixar de fazer) assumindo a disposição de viabilizar meios para escrever e reescrever sua própria história. Pratique o "brainstorm" (comumente conhecido em algumas regiões do Brasil como: 'toró de ideias') tempestade de soluções, projetos, etc. Seja lendo as Escrituras (a Bíblia) ou observando o mundo que nos cerca (pessoas, animais, vegetais, seres animados ou inanimados), há muito o que aprender, há muito o que mudar. Para auxiliar na busca de tais aprendizagens relacionadas com as palavras acima, tenha um caderno de ideias e escreva o que precisa mudar: I. Na sua visão de vida - O que, das coisas pelas quais concebo, creio, encaro a vida, precisam ser mudadas? II. Nos seus sentimentos e emoções - Quais dos meus sentimentos precisam do molde do Espírito Santo? Será que precisam de mudanças? III. Nas suas atitudes - Como administra sua vida, fala e decisões. Se condizem com o 'Assim diz O Senhor' (A Bíblia, revelação da Sua Palavra). O que precisa ser mudado? Não deixe de anotar, registre as ideias, os insights ou 'brainstorm'. Anote tudo, seja com letras, desenhos, rascunhos em guardanapos, caderno ou keynote. Os registros ficam mais organizados e fáceis de serem utilizados

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quando subdivididos, sejam ideias, parágrafos, pontos essenciais, palavras e outros. Sempre de um a três e, em pouquíssimas exceções quatro. Tal regra está presente nos discursos e textos dos maiores comunicadores de nossa história. Nunca deixe de anotar. Pois as boas e melhores ideias tal como vieram vão embora na mesma velocidade e na maioria das vezes não mais as encontramos. Quanto ao programa em si, você pode seguir o "sanduíche", o mais simples: louvor inicial (cante um hino); Oração inicial; Leitura bíblica (estudo ou a mensagem em si); louvor final (optativa); Oração final (incluir pedidos e agradecimentos). Sua leitura bíblica pode ser de porções específicas (capítulos) de um livro, de uma carta, pode ser por tema, seguir o projeto "reavivados por sua palavra" (um capítulo por dia da Bíblia segundo o calendário da Associação Geral da IASD), ano bíblico (tendo como base os textos sugeridos pela lição da Escola sabatina) ou outro plano que queira realizar. Uma das sugestões é a leitura de Salmos.

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Salmos - algumas reflexões - por Pr Igor Marinho Salmos, orações cantadas acompanhadas de instrumento de cordas. Pensando um pouco sobre a música - Mesmo não sendo músico, não posso negar sua eficácia pedagógica. A mesma nos faz assimilar conteúdos, ideias, conceitos, princípios e valores que de outra forma, possivelmente, não agregaríamos. Muitas vezes basta alguma batida, alguma melodia, algum refrão passar pelo alcance de nossa audição para notarmos seu impacto. Há momentos que sentimos até sua vibração. Parece que há algumas que não saem da cabeça. A música entra, domina e na maioria das vezes sem ser convidada. Raramente a esquecemos por mais que o tempo passe. Não diferente eram os salmos. Todo salmo é uma canção ou melhor dizendo, oração, clamor, intercessão em forma de música. Além dos salmos registrarem o reconhecimento humano das ações de Deus em seu benefício, seja pela gratidão ou petição, vemos um dos maiores meios didáticos de Deus para ensinar sobre quem Ele é, o que fez, tem feito e o que fará. Nos faz refletir, meditar, guardar no coração, aumentando a confiança em Deus, principalmente para aqueles momentos da vida, onde tudo parece estar dando errado e todos desaparecem. Nestes que Deus Se revela como nosso auxílio presente. Os salmos são apresentados em diversas formas e estruturas, por mais que não visualizamos toda esta beleza literária na tradução portuguesa. São paralelos de ideias, de figuras, lições, apresentados como acrósticos, como quiasmos (versos, blocos, conceitos, combinados numa forma espelhada, o primeiro com o último, o segundo com penúltimo, terceiro com o antepenúltimo, assim até surgir o ponto central. Parte destas reflexões fazem uso desta), ou como outro tido de paralelismo. Desfrutemos da companhia de Deus através dos Salmos. 1. Salmo 1 Neste Salmo compreendo a necessidade da comunhão com Deus e seus resultados, assim também a falta da mesma e suas consequências. O que me faz pensar em minha perspectiva de vida e propósitos. Ou melhor dizendo, para onde os direciono. Para os caminhos (percursos) de Deus

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ou dos homens? Leia este Salmo. Agora leia de novo comparando nesta sequência: verso um com o verso seis, o dois com o cinco e o três com o quatro. Temos as seguintes combinações na Nova Versão Internacional: v. 1 - Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! v. 2 - Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. v. 3 - É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! v. 4 - Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. v. 5 - Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. v. 6 - Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição! Lendo os versos combinados temos: v. 1 - Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! v. 6 - Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição! v. 2 - Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. v. 5 - Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. v. 3 - É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! v. 4 - Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Não nos esqueçamos que uma palha já teve vida e se alimentou da seiva. Quem sabe já produziu até mesmo frutos. Mas, em algum momento se desprendeu da fonte e secou, sendo útil apenas para ser queimada. Assim é com Deus. Quando lemos, refletimos nos registros de Sua Palavra, das experiências dos personagens, suas interações com o sagrado, com o divino, relatos de fé e confiança diante dos desafios; aprendemos a depender do Senhor.

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2. Salmo 3 - Salmo imprecatório. Tido como Salmo de maldição. Quando o salmista clama para que um mal recaia sobre seu inimigo (ou quem o persegue). Será que devemos pedir para que Deus faça o mal a alguém? Bem, não é isso que o texto diz. Em todos os Salmos imprecatórios é notório o autor desabafar seus intentos, sua forma natural de agir com justiça, em punir os injustos. Por mais que lemos dos desejos de vingança por parte de Davi ao colocar diante de Deus tais orações, não vemos Davi agindo deste modo diante dos seus inimigos, principalmente os mais perseguidores como Saul, Joabe e seu próprio filho Absalão. Não o vemos praticando o seu desabafo. Quando diante de Saul, poupou sua vida exclamando "poderia eu tocar num ungido do SENHOR?". O que aprendo com tais salmos é que: Se preciso desabafar, se preciso expor algum sentimento de justiça punitivo diante de algum ato que eu julgue como injustiça, preciso colocar diante, somente, de Deus. Pois, pode ser que num futuro não muito distante, descubra que minha visão estava equivocada quanto a ação e a pessoa. Por isso, não fale desta maneira negativa aos iguais. Pois como nós, nossos amigos e irmãos não conhecem as intenções do coração. Sentimentos tendem a passar e mudar. Quando precipitadamente expomos a alguns, na grande maioria das vezes somos mal interpretados. Cuidado com esta fala, ela facilmente é confundida como "fofoca". Deus não nos chamou para este fim, porém para vivermos em paz. Alguns exemplos: Salmos: 7, 35, 58, 59, 109, 137

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Primeiramente faça uma leitura verso a verso. Agora, leia combinando-os. Veja abaixo o texto na Nova Versão Internacional: v. 1 - Senhor, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim! v. 2 - São muitos os que dizem a meu respeito: "Deus nunca o salvará! " Pausa v. 3 - Mas tu, Senhor, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida. v. 4 - Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde. Pausa v. 5 - Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém. v. 6 - Não me assustam os milhares que me cercam. v. 7 - Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios. v. 8 - Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo. Pausa Temos os textos combinados na sequência: v. 1 - Senhor, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim! v. 8 - Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo. Pausa v. 2 - São muitos os que dizem a meu respeito: "Deus nunca o salvará! " Pausa v. 7 - Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios. v. 3 - Mas tu, Senhor, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida. v. 6 - Não me assustam os milhares que me cercam. v. 4 - Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde. Pausa v. 5 - Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém. A cada dia temos inúmeros adversários a vencer. Estes nem sempre precisam ser outras pessoas. Mas, o próprio eu com seus muitos sentimentos e emoções. O que se precisa fazer é pedir para que Deus dê

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novos significados a situações passadas, para que novos sentimentos, emoções positivas sejam extraídas do mesmo episódio. Isso só Deus por dar aos que O buscam. Lançando fora ressentimentos e provendo nova visão do que antes trazia dor. 3. Salmos 51.12 "Devolva-me a alegria da Tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer" (NVI) Salmo inspirado na experiência da queda do gigante Davi diante da pequena Bate-seba (2 Sam. 11). Nesta canção, não haja dúvidas, Davi revela ter se permitido ser movido pelo Espírito Santo ao buscar o perdão de Deus. Sabedor de sua busca humana por uma felicidade divina, não somente foi em vão, como também, resultou em adultério, homicídios (de Urias e dos oficiais do exército, 2 Sam. 11.14, 24) e inúmeras consequências pós- pecado. Como digo para meus alunos: "Você pode até ser livre para escolher os caminhos que desejar, mas não é livre para escolher as consequências." No verso acima, vejo um clamor de um pecador. Reconhecendo que não há nada que ele possa fazer, de bom ou ruim, que possa devolver-lhe a alegria de ser salvo, perdoado ou agregado a Deus. A não ser usufruir dos recursos que o próprio SENHOR proveu. O grande problema está relacionado ao tempo, pois quanto mais este passa, temos a impressão "ilusória" de estarmos "maduros". Isto é, que podemos resolver nossos problemas sozinhos ou estarmos imunes a algumas tentações. Tudo isso vejo como reflexo de um coração que deixou de lado a dependência de Deus e voltou-se para si, confiando nos próprios recursos adquiridos pela experiência da vida cristã. Então, tenhamos cuidado. Não há nada que seja provido pelo ser humano, por mais interessante que seja, substituiu ou substituirá a alegria de um coração perdoado por Deus. Não há carros, casas, roupas, sapatos, entretenimentos, canais de tv ou qualquer outra coisa que "compre" um coração apaziguado. Assim, só Deus pode nos devolver, pois foi Ele quem nos deu.

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4. Salmos 27.14 "Espere no SENHOR, Seja forte! Coragem! Espere no SENHOR!" Este Salmo é resultado da experiência de Davi perseguido por Saul e seu exército, quando este se refugiou em Adulão, especificamente numa caverna (leia 1 Sam. 22). Encontrando-se consigo, com seus temores, suas dúvidas e sua fé. Davi precisou assumir que só o SENHOR é a luz diante das trevas, a salvação diante da perdição, o auxílio verdadeiro diante da adversidade. Mesmo que venha a guerra, do SENHOR provem a paz. Temos a seguinte estrutura: a. "Espere no SENHOR" b. "Seja forte, Coragem" a'. "Espere no SENHOR" Davi aprendeu a aguardar e ter paciência nEle. Esperar a ação de Deus. Entendeu que não era forte, muito menos corajoso e sim amedrontado com o terror da morte. Soube receber de Deus a força e coragem, como resultado da busca do Sagrado, do Divino, pela experiência pessoal com Deus em meio as perseguições. Leia os versos de 1 ao 13, observe as maneiras como o SENHOR se manifestou, se possível anote. Tenha em mente a figura de um Deus pronto a agir em favor dos que O invocam. Leia, releia estas ações.

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