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Bibliografia básica
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LPORT190 - Interação em Sala de AulaLingüística Aplicada
PROFª: Drª Roxane Helena Rodrigues Rojo SEMESTRE/ANO: 2º/2005HORÁRIO: 6ª feiras, das 14:00 às 17:00 hs.
Ementa: Estudo da relação professor, alunos e material didático via linguagem. Descrição e apresentação de resultados segundo os objetivos da etnografia escolar e da análise do discurso pedagógico.
PROGRAMA1. OBJETIVOS
A disciplina LP190 Interação em Sala de Aula (2º/2005) visa discutir três práticas fundamentais do letramento escolar: interação, leitura e produção de textos escritos na sala de aula. A discussão estará baseada em resultados recentes de pesquisa no campo e na Teoria da Enunciação bakhtiniana. O curso estará organizado em três unidades, em torno dos três tópicos centrais: interação em sala de aula, leitura e produção de textos, em diversas disciplinas do Ensino Fundamental. Os alunos desenvolverão análises de dados de sala de aula, dentro destes três mesmos campos de pesquisa.
2. JUSTIFICATIVA
Críticas e mudanças recentes nas perspectivas teóricas referentes à abordagem da linguagem e das teorias de ensino-aprendizagem das práticas discursivas passam a demandar investigações, descrições e interpretações feitas a partir de novos enfoques.Somente a título de exemplo, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)elaborados pelo MEC para orientar o Ensino Fundamental, encaminham fortemente na direção de um trabalho, consistente e coerente, com os gêneros do discurso. Se não mencionarmos o nosso amplo desconhecimento a respeito dos processos de apropriação dos gêneros de discurso por parte dos alunos, um dos problemas principais envolvidos na implementação desta visão, com a qual estamos de acordo - seja para formar educadores, seja para elaborar progressões curriculares ou planos de escola ou ainda materiais didáticos -, é a falta de uma análise mais detalhada e consistente sobre os gêneros do discurso eles próprios e sobre suas propriedades lingüístico-discursivas e sobre as práticas correntes de sala de aula. Cremos que uma legítima operacionalização das indicações presentes nos PCNenvolva tanto uma descrição mais ou menos detalhada de gêneros, como uma compreensão mais ou menos profunda de seu processo de apropriação por parte doa alunos. Além disso, carece de um estudo e revisão das práticas de linguagem em sala de aula.O tratamento enunciativo, ou com base na teoria de gêneros do discurso, das práticas de linguagem em sala de aula é, até onde saibamos, quase inexistente na literatura, sobretudo psicológica, sobre este tópico, que, quase sempre, tem sido discutido mais de uma perspectiva da aprendizagem que de uma perspectiva discursiva. Faremos, neste curso, o exercício contrário.Este exercício contrário, i.e., analisar as práticas de sala de aula a partir da circulação dos discursos e da presença de gêneros discursivos, talvez primários, constituindo a possibilidade de apropriação de discursos em gêneros secundários, parte, inicialmente, de uma crítica às análises da interação de sala de aula que circulam mais comumente e das teorias cognitivas e procedimentais sobre compreensão e produção de textos. Neste sentido é que se fez necessário, numa análise que pretenda iluminar a
construção do discurso e do conhecimento a partir das trocas lingüísticas em sala de aula, ter-se como foco o próprio fluxo de discurso na interação, o que implica adotar uma visão socio-interativa do ensino-aprendizagem, mas também uma visão discursiva ou enunciativa da linguagem em jogo na sala de aula.
3. METODOLOGIA
A disciplina constará de aulas expositivas, discussão de problemas e de leituras e de exercícios de análise de corpus composto de práticas variadas de sala de aula.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua de elementos tais como: responsabilidade, interesse, nível de atuação e de leituras, participação e contribuição em trabalhos. Tal apreciação será somada à avaliação de trabalho final sobre o nível de apreensão de conceitos abordados e das discussões efetuadas. Este trabalho final deverá se concentrar em uma das três práticas escolares abordadas - interação de sala de aula, leitura ou produção de textos orais ou escritos - e será individual. Esse trabalho será elaborado ao longo do curso, contando com duas semanas de leituras orientadas. Uma primeira versão deverá ser entregue em 24/10 e a versão final, em 15/12.
5. CONTEÚDO
O curso se divide em cinco unidades, assim distribuídas:
5.1. Teorias bakhtinianas: a teoria da enunciação e a teoria dos gêneros do discurso* Introdução à teoria da enunciação bakhtiniana* Interação e enunciação em Bakhtin* Gêneros discursivos em Bakhtin
5.2. Interação em sala de aula* A esfera de circulação escolar. A escola como lugar social de circulação de discursos* Interação em sala de aula - teorias (socio-)interacionistas* Interação em sala de aula - uma abordagem enunciativa;
5.3. Letramento escolar* Os atuais parâmetros para ensino de leitura e produção no EF - letramentos múltiplos* A realidade das práticas de sala de aula e do letramento escolar e os fundamentos para sua re-orientação* Leituras orientadas/Elaboração parcial dos trabalhos;
5.4. Práticas de leitura* A leitura em sala de aula e nos materiais didáticos* A leitura em sala de aula - teorias cognitivas* A leitura em sala de aula -uma abordagem enunciativa
5.5. Práticas de produção oral e escrita* A produção oral e escrita em sala de aula e nos materiais didáticos* A produção escrita em sala de aula - teorias cognitivas e procedimentais* A produção oral e escrita em sala de aula -uma abordagem enunciativa.
6. CRONOGRAMA:
AULA DATA CONTEÚDO LEITURA PARA A AULA
SEGUINTE
1a 05/08/05
Apresentação do programa e do grupoDistribuição dos trabalhosIntrodução à teoria da enunciação bakhtiniana
Volochinov (1926)Bakhtin/Volochinov (1929), capítulos 5 e 6
2a 12/08/05Interação e enunciação em BakhtinProposta dos trabalhos finais
Bakhtin (1953/1979)Bakhtin (1934-1935), partes 3 e 4.
3a 19/08/05 Gêneros discursivos em Bakhtin Petitat (1999), cap. 9; Lahire (1993), cap. 1
4a 26/08/05A esfera de circulação escolar. A escola como lugar social de circulação de discursos
Sinclair, J. M. & R. M. Coulthard (1975);Cook-Gumperz, J. (ed) (1986)
5a 02/09/05 Interação em sala de aula - teorias (socio-)interacionistas
Rojo (1997; 2000b); Erickson, F. (1996)
6a 09/09/05Interação em sala de aula - uma abordagem enunciativa
PCN; PCNEM;Rojo (2001a; b); Dolz & Schneuwly (1996)Moita-Lopes & Rojo (2004)
7a 16/09/05Os atuais parâmetros para ensino de leitura e produção no EF - letramentos múltiplos
Rojo (2001c); Schneuwly & Dolz (1997)
8a 23/09/05A realidade das práticas de sala de aula e do letramento escolar e os fundamentos para sua re-orientação
Rojo (2001d, 2001e)
9a 30/09/05 Orientação de leituras e trabalhos Leituras específicas indicadas
10a 07/10/05 Leituras orientadasElaboração parcial dos trabalhos
Leituras específicas indicadas
11a 14/10/05 Leituras orientadasElaboração parcial dos trabalhos
Marcuschi (2001)Jurado & Rojo (no prelo)
12a 21/10/05A leitura em sala de aula e nos materiais didáticosEntrega dos trabalhos parciais
Kleiman (1993; 1999);Kleiman & Moraes (1999)
13a 28/10/05 A leitura em sala de aula - teorias cognitivas
Rojo (2002);
14a 04/11/05A leitura em sala de aula - uma abordagem enunciativaDevolução dos trabalhos parciais
Rojo (2000a, 2003c)Costa Val (2003)
15a 11/11/05 A produção oral e escrita em sala de aula e nos materiais didáticos
Rojo (1992)
16a 18/11/05 A produção escrita em sala de aula - teorias cognitivas e procedimentais
Rojo (2003b);Schneuwly (s/d)
17a 25/11/05
A produção oral e escrita em sala de aula - uma abordagem enunciativaEncerramento do cursoAvaliação do curso
18a 02/12/05 Discussão dos trabalhos finais
DATAS IMPORTANTES:21/10/2005 - Entrega dos trabalhos individuais parciais15/12/2005 - Entrega dos trabalhos individuais finais25/01/2006 - Devolução dos trabalhos corrigidos
7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA* E DE APOIO
*Bakhtin, M./Volochínov, V. N. (1929) Marxismo e Filosofia da Linguagem: Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. SP: Hucitec, 1981.*_____ (1953/1979) Os gêneros do discurso. In M. Bakhtin, Estética da Criação Verbal, pp. 277-326. SP: Martins Fontes, 1992. Preferível re-edição de 2003, traduzida por Paulo Bezerra.*_____ (1934-1935) O discurso no romance. In: Questões de Literatura e de Estética (A Teoria do Romance), pp. 71-210. SP: Hucitec, 1998. Batista, A. A. G. (1997) Aula de Português - Discursos e Saberes Escolares. SP: Martins Fontes, 1a edição.*Brasil, SEF/MEC (1998) Parâmetros Curriculares Nacionais - 3o e 4o ciclos do Ensino Fundamental - Língua Portuguesa. Brasília, DF: SEF/MEC.*Brasil/SEMTEC (2002) Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, DF: MEC/SEMTEC.*Cardoso (2000) Algumas Relações Possíveis entre o Discurso (da Sala e sobre a Sala de Aula) e o Processo Ensino-Aprendizagem (de Ciências). Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL). SP: PUC-SP.*Cazden, C. (1989) Classroom Discourse. The Language of Teaching and Learning. Portsmouth, N. H.: Heinemann.Chiappini, L. (coord.) (1997-1998) Aprender e Ensinar com Textos. Vols 1 a 6. SP: Cortez.*Cook-Gumperz, J. (ed) (1986) The Social Construction of Literacy. Cambridge, MA: C.U.P.*Costa Val, M. G. (2003) A produção de textos em livros didáticos de 5a a 8a séries do Ensino Fundamental. In A. A. G. Batista & R. H. R. Rojo (orgs) Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e Cultura da Escrita, pp. 125-152. Campinas: Mercado de Letras, Coleção Faces da Lingüística Aplicada, LAEL/PUC-SP.*Dolz, J. & B. Schneuwly (1996) Genres et progression en expression orale et écrite. Eléments de réflexions à propos d'une expérience romande. Enjeux, 1996: 31-49. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: Elementos para reflexões sobre uma experiência francófona. In: R. H. R. Rojo & G. S. Cordeiro (orgs, trads) (2004) Gêneros Orais e Escritos na Escola. Tradução de trabalhos de Bernard Schneuwly, Joaquim Dolz & colaboradores, pp. 41-70. Campinas: Mercado de Letras.Dolz, J. ; B. Schneuwly et al. (1998) L´exposé oral. In J. Dolz & B. Schneuwly (eds.) Pour un Enseignement de l'Oral: Initiation aux genres formels à l'école, pp. 141-161. Paris: ESF éditeur. A exposição oral. In: R. H. R. Rojo & G. S. Cordeiro (orgs, trads) (2004) Gêneros Orais e Escritos na Escola. Tradução de trabalhos de Bernard Schneuwly, Joaquim Dolz & colaboradores, pp. 215-246. Campinas: Mercado de Letras.Dolz, J. & C. P. Aebi (1998) Perguntas de professor. E as perguntas dos alunos? Mimeo. Tradução de Roxane Rojo.*Erickson, F. (1996) Going for the zone: the social and cognitive ecology of teacher-student interaction in classrooms conversations. In D. Hicks (ed.) (1996)Discourse, Learning, and Schooling: 29-62. Cambridge, MA: C.U.P.*Jurado, S. G. O. G. & R. H. R. Rojo (no prelo) A leitura no livro didático de Língua Portuguesa - Ensino Médio. In M. Mendonça & C. S. Bunzen (orgs) Prática de Ensino de Língua Portuguesa: Ensino Médio. A sair.*Kleiman, A. B. (1993) Oficina de Leitura: Teoria & Prática. Campinas: Pontes.*____ (1999) Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. Campinas: Pontes.*Kleiman, A. B. & S. E. Moraes (1999) Leitura e Interdisciplinaridade: Tecendo redes nos projetos de escola. Campinas: Mercado de Letras.
*Lahire, B. (1993) Culture écrite et Inégalités Scolaires - Sociologie de l'"échec scolaire" à l'école primaire. Lyon: P. U. L.Luca, G. B. (2000) Subsídios Lingüístico-Discursivos para a Prática de Leitura na Aula de História. Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós Graduados em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL). SP: PUC-SP.*Marcuschi, L. A. (2001) Compreensão de texto - Algumas reflexões. In: A. P. Dionísio & M. A. Bezerra (orgs) O Livro Didático de Português: Múltiplos olhares, pp. 46-59. RJ: Lucerna Ltda.Moita-Lopes, L. P. (1996) Interação em sala de aula de língua estrangeira: A construção do conhecimento. In L. P. Moita-Lopes (1996) Oficina de Lingüística Aplicada, pp. 95-107. Campinas: Mercado de Letras.*Moita Lopes, L. P. & R. H. R. Rojo (2004) Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. In Brasil/MEC/SEB/DPEM. Orientações Curriculares de Ensino Médio, pp. 14-56. Brasília, DF: MEC/SEB/DPEM.*Petitat, A. (1999) Production de l'Ecole, Production de la Société - Analyse socio-historique de quelques moments décisifs de l'évolution scolaire en Occident. Genève/ Paris: DROZ.*Rojo, R. H. R. (1992) Modelos de processamento em produção de textos: Subjetividade, autoria e monitoração. In M. S. Z. de Paschoal & M. A. A. Celani (orgs) Lingúística Aplicada: Da aplicação da Lingüística à Lingüística transdisciplinar: 99-123. SP: EDUC/PUC-SP.*____ (1997) Enunciação e interação na ZPD: do 'non-sense' à construção dos gêneros de discurso. Anais do Encontro sobre Teoria e Pesquisa em Ensino de Ciências: Linguagem, Cultura e Cognição - Reflexões para o Ensino de Ciências: 95-109. Belo Horizonte, MG: Fe-UFMG/UNICAMP.*____ (2000a) O oral e o escrito em sala de aula: Diferentes modalidades ou gêneros do discurso? Anais do II Congresso Nacional da ABRALIN: Florianópolis: UFSC/ABRALIN. CD-ROM.*____ (2000b) Interação em sala de aula e gêneros escolares do discurso: Um enfoque enunciativo. Anais do II Congresso Nacional da ABRALIN: Florianópolis: UFSC/ABRALIN. CD-ROM.*____ (2001a) Modos de transposição dos PCNs às práticas de sala de aula: progressão curricular e projetos. In R. H. R. (org) A prática de linguagem em sala de aula Praticando os PCNs, pp. 27-40. Campinas/SP: Mercado de Letras/EDUC.*____ (org) (2001b) A prática de linguagem em sala de aula Praticando os PCNs. Campinas/SP: Mercado de Letras/EDUC.*____ (2001c) Letramento escolar em três práticas: Perspectivas para a multivocalidade. Revista da ANPOLL, 11: 235-262. SP: Humanitas/FFLCH/USP.*____ (2001d) A Teoria dos Gêneros em Bakhtin: Construindo uma perspectiva enunciativa para o ensino de compreensão e produção de textos na escola. In B. Brait (org) Estudos Enunciativos no Brasil: História e Perspectivas, pp. 163-186. Campinas: Pontes. *____ (2001e) Letramento escolar, oralidade e escrita em sala de aula: Diferentes modalidades ou gêneros do discurso? In I. Signorini (org) Investigando a Relação Oral/Escrito e as Teorias do Letramento, pp. 51-76. Campinas: Mercado de Letras.____ (2001f) Modelização didática e planejamento: Duas práticas esquecidas do professor? IN: Ângela Kleiman (org) (2001) A Formação do Professor: Perspectivas da Lingüística Aplicada, pp, 313-335. Campinas: Mercado de Letras.*____ (2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs: "Ler é melhor do que estudar". In M. T. A. Freitas & S. R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores, pp. 31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED. ISBN 85-85252-73-I____ (2003a) Palavra e gênero em práticas alfabetizadoras. Revista Intercâmbio, 12: 165-173. SP: LAEL/PUC-SP.*____ (2003b) Revisitando a produção de textos na escola. In G. Rocha & M. G. Costa Val (orgs) Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto: O sujeito-autor, pp. 185-205. BH: Autêntica. ISBN 85-7526-091-X.*____ (2003c) O perfil do livro didático de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental (5a a 8a séries). In R. H. R. Rojo & A. A. G. Batista (orgs) (2003)Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e Cultura da Escrita, pp. 69-99. Campinas/SP: Mercado de Letras/EDUC, Coleção As Faces da Lingüística Aplicada.
____ (2004) Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. Texto de divulgação científica elaborado para o Programa Ensino Mérdio em Rede, Rede do Saber/Fundação Vanzolini/SEE-SP e para o Programa Ler e Escrever - Desafio de Todos, CENPEC/SME-SP. SP: SEE-SP e SME-SP, circulação restrita.*____ (no prelo a) Gêneros do discurso e gêneros textuais: Questões teóricas e aplicadas. In J. L. Meurer et al. (orgs) Gêneros: Teorias, métodos e debates. São Paulo: Parábola, a sair.*____ (no prelo b) Gêneros de discurso/texto como objeto de ensino de línguas: Um retorno ao trivium? In I. Signorini (org) Percursos transdisciplinares de investigação sobre língua(guem). Campinas: Mercado de Letras, a sair.Rojo, R. H. R. & A. A. G. Batista (2003) Apresentação - Cultura da escrita e livro escolar: Propostas para o letramento das camadas populares no Brasil. In R. H. R. Rojo & A. A. G. Batista (orgs) Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e Cultura da Escrita, pp. 7-24. Campinas/SP: Mercado de Letras/EDUC, Coleção As Faces da Lingüística Aplicada.*Schneuwly, B. (s/d) Entretien avec Bernard Schneuwly. Mimeo, inédito. SP: LAEL/PUC-SP, nov/1998._____ (1988) Le Langage Écrit chez l'Enfant: La productions des textes informatifs et argumentatifs. Lausanne: Delachâux & Niestlé.*_____ (1994) Genres et types de discours: considérations psychologiques et ontogénétiques. In Y. Reuter (ed) (1994) Les Interactions Lecture-Écriture, pp.155-174. Bern: Peter Lang. Gêneros e tipos de discurso: Considerações psicológicas e ontogenéticas. In: R. H. R. Rojo & G. S. Cordeiro (orgs, trads) (2004) Gêneros Orais e Escritos na Escola. Tradução de trabalhos de Bernard Schneuwly, Joaquim Dolz & colaboradores, pp. 21-40. Campinas: Mercado de Letras.*Schneuwly, B. & J. Dolz (1997) Os gêneros escolares: Das práticas de linguagem aos objetos de ensino. Repères, 15. Traduzido por Glaís Sales Cordeiro. Também in: In: R. H. R. Rojo & G. S. Cordeiro (orgs, trads) (2004) Gêneros Orais e Escritos na Escola. Tradução de trabalhos de Bernard Schneuwly, Joaquim Dolz & colaboradores, pp. 71-94. Campinas: Mercado de Letras.*Sinclair, J. M. & R. M. Coulthard (1975) Towards an Analysis of Discourse: The English used by teachers and pupils. London: Oxford University Press.Vygotsky, L. S. (1934) A Construção do Pensamento e da Linguagem. SP: Martins Fontes, 2001. Tradução de Paulo Bezerra._____ (1982) O Desenvolvimento Psicológico na Infância. SP: Martins Fontes, 1998.*Volochínov, V. N. (1926) Discurso na vida e discurso na arte (sobre poética sociológica). Tradução de Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza. Circulação restrita.