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Caderno Especial roteiros de celebrações comunitárias Pág. 5 à 8 Março de 2016 | Ano XXVII N o 228 www.diocesedeosasco.com.br PÁG. 09 PÁG. 11 PÁG. 10 Pastoral Carcerária e a promo- ção da dignidade humana São José, patrono da Igreja e protetor das famílias ANO DA MISERICÓRDIA FORMAÇÃO PERMANENTE SEMANA SANTA 4º Congresso Diocesano reúne cerca de 2.500 catequistas Domingo da Misericórdia, a festa da alegria e do perdão de Deus IGREJA EM MISSÃO ANO DA MISERICÓRDIA PÁG. 11

BIO 228 - Março 2016

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228 - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - BIO – Ano XXVII - Nº 228 - Bio Março de 2016

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Caderno Especialroteiros de celebrações

comunitáriasPág. 5 à 8

Março de 2016 | Ano XXVII No 228www.diocesedeosasco.com.br

PÁG. 09 PÁG. 11 PÁG. 10

Pastoral Carcerária e a promo-ção da dignidade humana

São José, patrono da Igreja e protetor das famílias

ANO DA MISERICÓRDIA FORMAÇÃO PERMANENTE

SEMANA SANTA

4º Congresso Diocesano reúne cerca de 2.500 catequistas

Domingo da Misericórdia, a festa da alegria e do perdão de Deus

IGREJA EM MISSÃO

ANO DA MISERICÓRDIA

PÁG. 11

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EDITORIAL

O mistério Pascal é o acontecimento primordial da nossa fé e é o centro de todas as celebrações litúrgicas cristãs. O Ano Litúrgico nasce a par-

tir desta perspectiva, de poder nos inserir neste peregrinar de Cristo, Verbo Encarnado, que entrega sua vida pela sal-vação de toda humanidade. A Semana Santa é a oportuni-dade privilegiada que a Igreja nos oferece para podermos adentrar neste grandioso mistério, onde recordamos os úl-timos acontecimentos históricos de Jesus de Nazaré pela nossa salvação.

Não se trata apenas de recordar fatos passados, mas de um memorial que deve ser atualizado pelos fiéis. “A Semana Santa é semana do encon-tro com o Cristo Ressuscitado: nas celebrações litúrgicas, na sua Palavra e na pessoa dos irmãos da comunidade. As celebrações religiosas são as recordações dos últimos acontecimentos da vida terrestre de Jesus de Nazaré. Cada dia da semana é um fato a ser recordado e atualizado. Trata-se da celebração do Mistério Pascal em sua amplitu-de, sem fragmentações, embora cada dia seja dedicado a um dos aspectos particulares. Por isso, a liturgia da Semana Santa não é um simples jogo de representação teatral, mas atualiza sempre o único Mistério Pascal que não pode ser dividido, pois se trata da comunhão de amor”. (Oliveira, Antônio Carlos de. Vivendo a Semana Santa, p.12-13).

No Domingo de Ramos, popularmente conhecido, em vista da procissão que ante-cede a Missa da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebra-se a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Jesus vem como o Messias Salvador predito pelo profeta Zacarias: manso, humilde e indicando um projeto de justiça, do amor e da paz. Os ramos de palmeira significam a vitória de Cristo sobre a morte, pela ressurreição, e o sentido da vida. Os ramos de oliveira significam sua unção espiritual. Neste domingo, somos chamados a compartilhar de sua paixão e ser instrumento para a redenção do mundo.

O Tríduo Pascal (Quinta, Sexta e Sábado Santo) é o ponto culminante de toda li-turgia da Igreja. Não se trata de um tríduo preparatório para a festa da Páscoa, mas são os três dias de Cristo crucificado, morto e ressuscitado. Inicia-se na Quinta-feira Santa, com a missa do Crisma (bênção dos óleos do Crisma, Batismo e Enfermos); e ao anoitecer celebra-se a missa da Ceia do Senhor. Cristo, sumo sacerdote, instrui os

Vivendo o mistério da nossa Salvação seus apóstolos, para que façam aquilo que Ele fez: “fazei isto em memória de mim”. Dentro desta ceia ele dá um mandamento, que é o seu, o único: o que vos mando é que vos amei uns aos outros (Lava-pés). Neste dia re-cordamos a instituição da Eucaristia e do sacerdócio e a forma de testemunhar esta experiência de fé na vivência do mandamento do amor.

Na Sexta-feira Santa nos reunimos para comemorar e reviver a Paixão do Senhor. Aos pés da cruz, a Igreja em oração quer trazer as dores de toda humanidade, para que o sangue precioso de Cristo possa curar todos os males e assim, recebermos a força de sua cruz. Cheios de amor, veneramos a cruz, num gesto de adoração àquele que se entregou até a última expressão do amor.

Noite mil vezes feliz! Assim canta a Igreja na Vigília Pascal, mãe de todas as celebrações da Igreja. A ressur-reição de Jesus dentre os mortos ilumina o mundo com o esplendor de sua luz. Recordamos as maravilhas ope-radas por Deus na História da Salvação; Cristo é nossa Páscoa, passagem libertadora para a vida nova, nossa Salvação. É a realização de todas as promessas garanti-das pela Ressurreição no novo paraíso, a glória da nossa Salvação.

No Domingo de Páscoa celebramos a vitória da vida sobre a morte. Nossa grande esperança de Salvação. Tra-ta-se de um imenso dia. O dia que o Senhor fez para nós. É o dia eterno da Salvação, por isso rendemos graças ao Senhor porque seu amor é sem fim. Clamamos jubilosos que Cristo Ressuscitou: Aleluia! Aleluia!

Santa e Feliz Páscoa!

Padre Henrique Souza da SilvaReitor do Seminário Diocesano de Filosofia

Atos da Cúria

Nota dos Coordenadores das Regiões Pastorais

Os Coordenadores das Regiões Pastorais se reúnem mensalmente com a finalidade de acompanhar e impulsionar a realização do nosso Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, para dar encaminhamentos, juntamente com o Bispo Diocesa-

no, aos assuntos pastorais. São deles estes dois lembretes:1. É norma da diocese e uma prática de toda a Igreja: quando uma comunidade ou

movimento recebe um pregador ou palestrante que vem de outra diocese, o mesmo deve apresentar uma carta de seu bispo diocesano, mostrando estar em comunhão com sua Igre-ja de origem. Para realizar um trabalho de evangelização, esta carta deve ser apresentada a um dos coordenadores dos setores pastorais (Pe. Vagner Moraes, Pe. Alexandre Garcia ou Pe. Márcio Pereira). Os mesmos devem apresentar o pedido ao Bispo Diocesano Dom João Bosco. A autorização deve ser apresentada com antecedência, tão logo ao agendamento do evento, evitando constrangimentos.

Boletim Informativo de OsascoDiretor Geral: D. Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFMAssessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJSSecretária Executiva: Meire Elaine de SouzaRevisão: Natália Paula PereiraSupervisão: Sem. Ricardo RodriguesColaboração: Pe. Emerson Pedroso Borgonovi, Pe. Marcelo Fernandes de Lima, Ir. Débora Damiolini, Sem. Thiago Jordão da Silva, Sem. Vinícius Soares, Sem. Luiz Roberto A. Souza, Rezilda B. Araújo, Andréa Barbosa da Silva, Fábio Teixeira da Costa.E-mail: [email protected]

Diagramação: Iago Andrade VieiraTiragem: 13.000 exemplaresImpressão: Jornal Última Hora do ABC | (11) 4226-7272DISTRIBUIÇÃO GRATUITACúria Diocesana de OsascoRua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SPTel: (11) 3683-4522 / (11) 3683-5005Site: http://www.diocesedeosasco.com.br

2. Quanto ao 8º Plano Diocesano da Ação Evangeliza-dora, foi feito um longo itinerário de preparação, passando por todas as paróquias e comunidades, até chegar à Assem-bleia Diocesana. Terminada a elaboração, este plano foi en-tregue a todos no final de janeiro, para ser colocado em prá-tica. Conforme a orientação do Bispo Diocesano, na entrega dos exemplares às paróquias, é hora das paróquias, comuni-dades, pastorais e movimentos se debruçarem no estudo e aplicação deste plano que estará em vigor por quatro anos. Cada paróquia procure estudar o novo plano com seus con-selhos e lideranças, e elabore um Plano Paroquial adequado à sua realidade. É o Plano Paroquial da Ação evangelizadora, que deve estar à disposição dos fiéis, e será visto pelo Bispo por ocasião das visitas pastorais.

Março de 2016

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PALAVRA DO BISPO

O extremo da Misericórdia: Deus morre de amor

A festa da Páscoa está, de algum modo, no centro e no vértice do Ano Jubilar da Misericórdia. Ela afirma que Deus, levando às últimas consequên-

cias o seu amor sem medida, suporta a tortura e a morte, mas não deixa de amar até o extremo. O que salva a hu-manidade não é exatamente a cruz, mas o amor demostra-do na cruz. Amor que antes foi descrito em palavras, em parábolas, foi mostrado em gestos de compaixão, de pro-ximidade, de acolhida, de intransigência na proteção do pequeno e do fraco, amor que se esquece de si, que supor-ta ofensa, perdoa, só falta a última e decisiva prova: mor-rer para manter-se fiel ao amor. É o gesto que valida todas as palavras anteriores, os ensinamentos e os exemplos. A cruz é o sinal e o exemplo, o caminho e a garantia de que a infinita misericórdia cura a nossa enfermidade, devolve a esperança, comunica vida plena. Páscoa é o máximo da misericórdia divina, é o perdão e a vida oferecida a quem o leva à morte. A Páscoa faz novas todas as coisas. Faz da morte vida, da cruz ressurreição, do fracasso a plena vitó-ria. Páscoa é Deus de misericórdia que mostra o seu rosto, e basta contemplar seu rosto com coragem para vermos o nosso interior se transformar.

O Papa Francisco, desde que chegou ao pontificado, não cessa de surpreender o mundo com seus ensinamentos de cândida simplicidade e vigorosa profecia. E não chega a ser uma surpresa a escolha que fez do tema da miseri-córdia para o Ano Santo extraordinário. Ao contrário, o tema é uma espécie de resumo vivo de seu ministério e de seu programa de governo, um retrato de sua pessoa, que tanto bem tem feito à Igreja. Desde os primeiros sinais, entrevistas, homilias, passando por seus grandes escritos como a Evangelii Gaudium e a Laudato Si, até o último li-vro de entrevistas que traz como título “o nome de Deus é Misericórdia”, parece que já estávamos vivendo, com o Papa Francisco, não um ano, mas uma nova Igreja mise-ricordiosa. Seus temas preferidos como a cultura do en-contro e da proximidade, a Igreja em saída, Igreja-mãe, de coração aberto a todos, que abraça a todos, que cuida de to-dos, não importa a religião ou o tamanho do pecado. Igreja “hospital de campanha” a socorrer os feridos do mundo, são todos expressões da mesma misericórdia que devemos traduzir para a nossa vida pessoal, familiar e comunitária. Para o papa Francisco, que se define como um pecador a quem Deus olhou com misericórdia – e este é o seu lema episcopal – a misericórdia é o núcleo central da mensagem evangélica. “Este amor de misericórdia ilumina também o rosto da Igreja e se manifesta, seja pelos sacramentos, em especial o da reconciliação, seja pelas obras de caridade, comunitárias e individuais. Tudo o que a Igreja diz e faz

manifesta a misericórdia que Deus nutre pela humanidade”. (O nome de Deus é Miseri-córdia, entrevista ao Jornalista A. Tornielli, p.36)

Como viver então a Paixão e a Ressurreição do Senhor à luz do Ano Santo da Mise-ricórdia? Deixando-se tocar. Deixando-se reconciliar, pelo sacramento e pela prática do perdão. Não fazendo conta de si para oferecer-se aos irmãos. Oferecendo a reconciliação de forma generosa. Organizando na comunidade e praticando, também individualmente, as obras de misericórdia corporais e espirituais. Convidando a família, os amigos e mes-mo os inimigos, se houver, para o convívio da misericórdia do Senhor. Teremos assim uma feliz e santa Páscoa.

Dom João Bosco, OFMBispo de Osasco - SP

Blog: dbosco.org

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3Março de 2016

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Fundo Diocesano de Solidariedade

Ano da Vida Consagrada: gostinho de quero mais

O Fundo Diocesano de Solidariedade é a soma do valor arrecadado nas coletas do Domingo de Ra-mos de cada paróquia da nossa Diocese de Osas-

co. A finalidade é “patrocinar” os projetos sociais encami-

Caminhamos como Igreja, seguindo a voz do nos-so pastor, que passo a passo nos ajuda a trilhar o caminho que nos conduz a Deus. No início deste

novo ano, o nosso querido Papa Francisco nos dá a graça de mergulhar em dois mistérios tão belos e profundos, que se fundem numa só contemplação: o Ano da Misericórdia, ofi-cialmente aberto no dia 08 de dezembro de 2015, em Roma (dia 11 de dezembro na Diocese de Osasco), e o Ano de-dicado à Vida Consagrada, concluído no dia 2 de fevereiro - Dia dos Consagrados. Bonito e significativo que estes dois mistérios – o da misericórdia de Deus e o do chamado à con-sagração – se unam nestes dias, em que ainda contemplamos o nascimento de Jesus, criança em Belém, feito homem para mostrar a nós, seres humanos, o rosto de Amor e Miseri-córdia de Deus e, porque não, suscitar em nossos corações uma resposta: diante deste Amor, como resistir? Como não se entregar por inteiro?!

Ao longo do ano 2015 fomos convidados, como Igreja

Um gesto concreto da Campanha da Fraternidadenhados para a Cúria Diocesana que correspondam ao tema da Campanha da Fraternidade (CF) do ano corrente.

Muitos projetos já foram executados graças a contribui-ção de cada fiel que ofertou seu donativo no domingo que abre a Semana Santa. Dentre eles, destacamos os seguintes: Fraternidade, melhora a vida no Planeta, da Paróquia Nos-sa Senhora Aparecida (Jd. Piratininga); Coleta Seletiva de Lixo, da Pastoral Carcerária Diocesana; Resgate da Cidada-nia, da Cáritas Interparoquial de Cotia; Projeto Nossa Se-nhora do Carmo, da Paróquia Sagrada Família (Vila Yara), dentre outros.

Para que a sua paróquia consiga a ajuda do Fundo Dioce-sano para a execução de algum projeto social, alguns pontos precisam ser observados, tais como: nome do projeto, iden-tificação da entidade, justificativa, objetivo a curto e a longo prazo, método de trabalho, pessoas que participarão do pro-jeto direta e indiretamente, recursos disponíveis, custo deta-lhado, cronograma de atividades e quem se responsabilizará pelo projeto. Vale lembrar que antes do projeto ser enviado e protocolado na Cúria Diocesana para avaliação da possi-

universal e diocesana, a conhecer mais de perto a vida con-sagrada, especialmente o rosto dos consagrados de nossa diocese: apareceram em nossas paróquias e comunidades alguns de roupa marrom, outras de saia azul, há quem che-gou de véu bege ou com túnica branca, alguém chegou sem sinais externos ou trajes diferentes dos trajes de qualquer ho-mem ou mulher, mas todos trouxeram um sorriso no rosto, um coração apaixonado por Deus e por seu projeto de vida, o desejo e o compromisso de viver como Jesus, seguindo as pegadas do seu Amor, entregando suas vidas por inteiro a serviço do único Mestre!

Um ano em companhia destas pessoas “estranhas”, que renunciam a tudo porque foram cativados por Jesus de Na-zaré. Considerados loucos por alguns, santos por outros, in-sensatos pelo mundo, sempre felizes, agradecidos!

Um ano que passou rápido e que deu para dizer só poucas palavras a respeito de uma realidade tão grande e profunda, a Vida Consagrada. Um ano que deixou um “gostinho de quero mais”!

É isso que esperamos, nós, religiosos e religiosas da Dio-cese de Osasco: que este Ano dedicado à Vida Consagrada deixe um “gostinho de quero mais”: suscite em muitas pes-soas o desejo de conhecer mais este caminho, esta vocação; ajude muitos jovens a despertar, em seu coração, o desejo de doar sua vida a Deus e aos irmãos; desperte e questione a todos sobre o verdadeiro sentido da vida; deixe em todos uma grande saudade de Deus e do seu imenso Amor e Mi-sericórdia.

E se você ainda não consegue entender como é possível ser feliz escolhendo a pobreza como estilo de vida, a castida-de como caminho de doação, a obediência como confiança inabalável em Deus, entre em contato conosco! Com certeza é a voz de Deus, em teu coração, que está te questionando

bilidade de financiamento pela equipe diocesana da Campanha da Fraternidade, o mesmo deve ser acompa-nhado pelo pároco de onde o projeto será executado. Para mais informações sobre o fundo diocesano de soli-dariedade procure a equipe diocesana da CF.

Sem. Thiago Jordão3º ano de Teologia do

Seminário São José

e te pedindo passos de con-versão, e porque não, talvez uma resposta radical ao seu Amor! “Não tenhas medo!”

Irmã Débora Damiolini Irmãs Operárias da Santa

Casa de Nazaré

Projeto Nossa Senhora do Carmo - Osasco

Projeto Nossa Senhora do Carmo

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IGREJA EM AÇÃO

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A missa em ação de graças pelo encerra-mento do Ano da Vida Consagrada e o Jubi-leu dos Religiosos, que faz parte da programa-ção diocesana do Ano Santo da Misericórdia, foi celebrada no dia 01 de fevereiro por Dom João Bosco na Cate-dral Santo Antônio.

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Março de 2016

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SEMANA SANTA BIO

5Março de 2016

ComentárioInicial

Irmãos, meditando juntamen-te com a Igreja o sepulcro

do Senhor, na esperança da ressurreição, quere-mos neste momento de oração - dentro do Ano Jubilar da Misericórdia - elevar aos céus nossa

súplica, rezando o setenário das Dores de Nossa Se-nhora, Mãe de Misericórdia. Pedimos que por sua in-tercessão, através da contemplação de suas dores, seja-mos confortados no amor de Deus e nos preparemos profundamente para vivenciarmos a Semana Santa e o Tríduo Pascal do Senhor.

Canto Inicial

1. Virgem dolorosa, que aflita chorais, repleta de angústia, bendita sejais.

BENDITA SEJAIS, SENHORA DAS DORES. OUVI NOSSOS ROGOS, MÃE DOSPECADORES!2. Uma dura espada de dores mortais, o peito

Vos passa. Bendita sejais.3. Manda o céu um anjo dizer que fujais do ím-

pio Herodes. Bendita sejais.4. Ao voltar do templo, Jesus não achais, que

mágoa sofrestes. Bendita sejais.5. Com a cruz às costas, Jesus encontrais, que

dor indizível. Bendita sejais.6. Entre dois bandidos, Jesus avistais pendente

de cravos, bendita sejais.7. No vosso regaço, seu corpo abrigais. Com ele

abraçada, bendita sejais.

Intro. e Saudação Inicial

V. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.R. Amém.V. Abri meus lábios, ó Senhor.R. E minha boca anunciará o vosso louvor.V. Meu Deus, em meu favor e amparo atendei-me.R. E dos meus inimigos defendei-me.V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.R. Como era no príncipio, agora e sempre. Amém.

Preparação

Presidente: Virgem Dolorosíssima, seríamos in-gratos se não nos esforçássemos para promover a me-mória e o culto de vossas dores e lágrimas, particu-lares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos méritos de vossas dores e lágrimas, a graça que vos pe-dimos (intenções particulares).

Virgem sem mácula, Mãe de piedade, cheia de afli-ção e de amargura; com toda a humildade de meu co-

ração eu vos suplico que ilustreis o meu entendimento e acendais a minha vontade, para que com espírito fer-voroso e compassivo contemple as dores que se pro-põem nesta santa coroa, e possa conseguir as graças e favores prometidos, aos que se ocupam neste santo exercício. Amém.

Contemplação das Doresde Maria Santíssima

1ª DOR: A PROFECIA DE SIMEÃOCom.: “Simeão disse a Maria, mãe do menino: ‘Eis que este menino vai ser causa de queda e de elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal

de contradição. Quanto a você, uma espada de dor há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.

Segue-se uma breve reflexão acerca da Dor:

Presidente: Oremos.Deus, nosso Pai, pelas palavras de Simeão predis-

sestes uma vida de sofrimento para a Mãe do vosso Filho. Concedei, Vos pedimos, que a exemplo da mes-ma Virgem Maria, cujo coração foi transpassado pela espada da dor, saibamos enfrentar os sofrimentos des-ta vida e ser solidários com os sofrimentos dos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Nos compadecemos de vós, Senhora, pela dor que padecestes com a profecia de Simeão, quando vos dis-se que vosso Coração seria o alvo da paixão de vossas dores, obrigando-vos em memória desta dor, com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.

Canto

PECADORES REDIMIDOS, COM O SANGUE DO SENHOR, ATENDEI, OLHAI SE EXISTE DOR IGUAL À MINHA DOR. (bis)

1. Dolorosa, aguda espada transpassou-me o coração, quando a morte do meu Filho me predisse Simeão! (bis)

2ª DOR: A FUGA PARA O EGITOCom.: “O Anjo do Senhor apareceu em sonho a José, e lhe disse: ‘Levante-se, pegue o menino e a mãe dele, e fuja para o Egito! Fique lá até que

eu avise. Porque Herodes vai procurar o menino para mata-lo’. José levantou-se de noite, pegou o menino e a mãe dele, e partiu para o Egito. Aí ficou até a morte de Herodes”.

Segue-se uma breve reflexão acerca da Dor:

Presidente: Oremos.Deus, nosso Pai, fizestes da Virgem Maria, Mãe do

vosso Filho, a mulher forte que conheceu a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio. Suplicantes Vos pedimos, que a exemplo da Virgem das Dores, saibamos lutar para defender a vida e tenhamos a audácia de anun-ciar-Vos ao mundo como única luz verdadeira. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Nos compadecemos de vós, Senhora, pela dor que sofrestes no Desterro ao Egito, pobre e necessitada na-quela longa viagem. Fazei, Senhora, que nós sejamos livres das perseguições de nossos inimigos, obrigan-do-vos em memória desta dor, com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.

Canto

PECADORES REDIMIDOS, COM O SANGUE DO SENHOR, ATENDEI, OLHAI SE EXISTE DOR IGUAL À MINHA DOR. (bis)

2. Junto ao Filho para o Egito eu fugi, com dor atroz, quando Herodes o buscava para dá-lo ao vil al-goz. (bis)

3ª DOR: A PERDA DO MENINO JESUS NO TEMPLOCom.: “Quando o menino completou doze anos, subiram para a festa como de costume.

Passados os dias da Páscoa, voltaram, mas o menino ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. Três dias depois, encontraram o menino no Templo. Estava sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. Ao vê-lo, sua mãe lhe disse: ‘Meu Filho, por que fizeste isso conosco? Seu pai e eu estáva-mos angustiados, à sua procura’. Jesus respondeu: ‘Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa de meu Pai?”

Segue-se uma breve reflexão acerca da Dor:

Presidente: Oremos.Deus, nosso Pai, por três dias Maria e José procu-

raram aflitos seu Filho Jesus. Suplicantes vos pedimos, que amparados pela Virgem das Dores, busquemos sempre na penitência e na conversão, o reencontro com vosso Filho e sejamos fieis à Aliança selada co-nosco, através do Preciosíssimo Sangue de vosso Fi-lho. Ele que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Nos compadecemos de vós, Senhora, pela dor que padecestes com a perda de vosso Filho em Jerusalém por três dias. Concedei-me lágrimas de verdadeira dor para chorar minhas culpas, pelas vezes que perdi a meu Deus, e que o ache para sempre, obrigando-vos em memória desta dor, com um Pai-Nosso, uma Ave--Maria e um Glória ao Pai.

Canto

PECADORES REDIMIDOS, COM O SANGUE DO SENHOR, ATENDEI, OLHAI SE EXISTE DOR IGUAL À MINHA DOR. (bis)

3. Quem dirá meu sentimento, desolada me en-contrei, vendo o Filho meu perdido por três dias o busquei. (bis)

4ª DOR: O ENCONTRO DE MARIA COM JESUS NO CAMINHO DO CALVÁRIOCom.: “Vocês todos que passam pelo caminho, olhem e prestem atenção: haverá dor semelhan-

te à minha dor? Como me maltrataram”.

Segue-se uma breve reflexão acerca da Dor:

Presidente: Oremos.

Celebração das Sete Dores de Nossa Senhora

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SEMANA SANTA BIO

Deus, nosso Pai, no caminho do Calvário, vosso Filho Jesus e Maria, sua mãe, se encontraram. Supli-cantes vos pedimos, que a exemplo da Virgem das Do-res, saibamos ir ao encontro do vosso Filho, principal-mente com as obras do apostolado, com o exercício da virtude e a penitência para mortificação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Nos compadecemos de vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo vosso Filho com a cruz sobre os ombros, caminhando para o Calvário entre escárnios, baldões e quedas. Fazei, Senhora, que leve com paci-ência a cruz de cada dia, obrigando-vos em memória desta dor, com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.

Canto

PECADORES REDIMIDOS, COM O SANGUE DO SENHOR, ATENDEI, OLHAI SE EXISTE DOR IGUAL À MINHA DOR. (bis)

4. Que martírio na minh’alma, encontrando o meu Jesus no caminho do Calvário, arquejando sob a Cruz. (bis)

5ª DOR: A CRUCIFIXÃO DE JESUSCom.: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas e Ma-ria Madalena. Vendo a Mãe e perto dela o dis-

cípulo a quem amava, disse Jesus para a Mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho!’ Depois disse para o discípulo: ‘Eis a tua Mãe!’” (Jo 19,25-27).

Segue-se uma breve reflexão acerca da Dor:

Presidente: Oremos.Deus, nosso Pai, ao pé da cruz unistes a Virgem

Maria aos sofrimentos do vosso Filho, fazendo-a Co--Redentora da humanidade. Suplicantes, vos pedimos, que a exemplo da Virgem das Dores, saibamos nos co-locar aos pés das cruzes cotidianas, e proclamando a fé no vosso Filho, único Salvador do mundo, possamos ensinar aos irmãos essa verdadeira fé. Por Cristo, nos-so Senhor. Amém.

Nos compadecemos de vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo morrer vosso Filho, pregado numa cruz entre dois ladrões. Fazei, Senhora, que viva cruci-ficado a meus vícios e paixões, obrigando-vos em me-mória desta dor, com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.

Canto

PECADORES REDIMIDOS, COM O SANGUE DO SENHOR, ATENDEI, OLHAI SE EXISTE DOR IGUAL À MINHA DOR. (bis)

5. Mas ó céus, ó terra, vede: dor maior não pode haver, vendo a morte do meu Filho, foi milagre eu não morrer!

6ª DOR: MARIA RECEBE O CORPO DE JESUSCom.: “Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar... Nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem feri-

do por Deus e humilhado... foi preso, julgado injusta-mente... Pois foi cortado da terra dos vivos e ferido de morte por causa da revolta do meu povo”. (Is 53,2.4.8)

Segue-se uma breve reflexão acerca da Dor:

Presidente: Oremos.

Deus, nosso Pai, estando “tudo consumado”, o cor-po do vosso Filho foi descido da cruz e entregue nos braços de Maria, sua Mãe. Suplicantes vos pedimos, que a exemplo da Virgem das Dores, tenhamos os bra-ços sempre abertos para acolher a todos aqueles que o Senhor nos confiar em suas angústias e sofrimentos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Nos compadecemos de vós, Senhora, pela dor que padecestes ao receberdes em vossos braços aquele Santíssimo Corpo de Jesus, ensanguentado por tantas chagas e feridas. Fazei, Senhora, que o nosso coração viva ferido do amor divino, e morto a todo amor pro-fano, obrigando-vos em memória desta dor, com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.

Canto

PECADORES REDIMIDOS, COM O SANGUE DO SENHOR, ATENDEI, OLHAI SE EXISTE DOR IGUAL À MINHA DOR. (bis)

6. Contemplai meu sofrimento, minha angústia ao pé da Cruz: pela lança transpassado, vi meu Filho, o meu Jesus! (bis)

7ª DOR: MARIA SEPULTA O CORPO DE JESUS CRISTOCom.: “No lugar onde Jesus fora crucificado ha-via um jardim, onde estava o túmulo, em que

ninguém ainda tinha sido sepultado. Então, por causa do dia dos preparativos para a Páscoa e porque o tú-mulo estava perto, aí colocaram Jesus”. (Jo 19,41-42)

Segue-se uma breve reflexão acerca da Dor:

Presidente: Oremos.Deus, nosso Pai, a Virgem Maria acompanhou

vosso Filho até a sepultura. Suplicantes vos pedimos que a exemplo da Virgem das Dores, acompanhemos durante toda a vida vosso Filho, para que no último dia tenhamos nEle a ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Nos compadecemos de vós, Senhora, pela dor que padecestes em vossa soledade, depois de ter sepultado vosso Filho. Fazei, Senhora, que fiquemos sepultados para tudo o que é terreno e vivamos somente para Deus e para Vós, obrigando-vos em memória desta dor, com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.

Canto

PECADORES REDIMIDOS, COM O SANGUE DO SENHOR, ATENDEI, OLHAI SE EXISTE DOR IGUAL À MINHA DOR. (bis)

7. Oh! Que dor mais cruciante, que suprema so-lidão, ao levarem-no ao sepulcro, invadiu-me o cora-ção! (bis)

Ladainha de N. Senhoradas Dores

Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Cristo, tende piedade de nós.Cristo, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, ouvi-nos.Jesus Cristo, atendei-nos.Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus,tende piedade de nós.Filho Redentor do mundo, que sois Deus,tende piedade de nós.Espírito Santo, que sois Deus,tende piedade de nós.Santíssima Trindade, que sois um só Deus,tende piedade de nós.

Mãe de Jesus Crucificado, rogai por nós.Mãe do Coração transpassado, rogai por nós.Mãe do Cristo Redentor, rogai por nós.Mãe dos discípulos de Jesus, rogai por nós.Mãe dos redimidos, rogai por nós.Mãe dos viventes, rogai por nós.Virgem obediente, rogai por nós.Virgem oferente, rogai por nós.Virgem fiel, rogai por nós.Virgem do silêncio, rogai por nós.Virgem da espera, rogai por nós.Virgem da Páscoa, rogai por nós.Virgem da Ressurreição, rogai por nós.Mulher que sofreu o exílio, rogai por nós.Mulher forte, rogai por nós.Mulher corajosa, rogai por nós.Mulher do sofrimento, rogai por nós.Mulher da Nova Aliança, rogai por nós.Mulher da esperança, rogai por nós.Nova Eva, rogai por nós.Colaboradora na salvação, rogai por nós.Serva da reconciliação, rogai por nós.Defesa dos inocentes, rogai por nós.Coragem dos perseguidos, rogai por nós.Fortaleza dos oprimidos, rogai por nós.Esperança dos pecadores, rogai por nós.Consolação dos aflitos, rogai por nós.Refúgio dos marginalizados, rogai por nós.Conforto dos exilados, rogai por nós.Sustento dos fracos, rogai por nós.Alívio dos Enfermos, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Oração Final

Dai-nos, Senhora, compreender o oceano de an-gústias que fizeram de vós a Mãe das Dores, para que possamos participar de vossos sofrimentos e vos con-solemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Chora-mos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu. Amém.

Canto Final

Que Te Fiz, Meu Povo Eleito?(Lamentos do Senhor)

Março de 20166

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SEMANA SANTA BIO

Hora Santa Eucarística - Ano Santo da Misericórdia

1- CANTO: EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO1. Cantemos a Jesus Sacramentado, cantemos ao

Senhor! Deus está aqui, ó vinde adoradores, adoremos a Cristo Redentor! – R.

GLÓRIA A CRISTO JESUS, CÉUS E TERRA BEN-DIZEI AO SENHOR! LOUVOR E GLÓRIA A TI, Ó REI DA GLÓRIA! AMOR PRA SEMPRE A TI, Ó DEUS DE AMOR!

2. Unamos nossa voz à dos cantores do coro ce-lestial! Deus está aqui, ao brilho dos altares exaltemos, com gozo angelical! – R.

3. Jesus, acende em nós a viva chama do mais fervente amor. Deus está aqui! Está porque nos ama como Pai, como amigo e benfeitor! – R.

V. Graças e louvores se deem a todo momento. (3x)R. Ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento. (3x)Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. (3x)

2- ORAÇÃO: AVE VERUMAve, ó verdadeiro Corpo nascido da Virgem Maria.

Que verdadeiramente padeceu e foi imolado na Cruz pelo homem. De seu lado transpassado fluiu sangue e água. Sede por nós o penhor no momento da morte. Ó doce Jesus! Ó bom Jesus! Ó Jesus filho de Maria!

Momento de silêncio e oração pessoal.

3- CANTO: DEUS DE AMOR1. Deus de amor, nós te adoramos neste Sacra-

mento, Corpo e Sangue que fizeste nosso alimento. És o Deus escondido, vivo e vencedor. A teus pés deposi-tamos todo nosso amor.

2. Meus pecados redimiste sobre a tua cruz, com teu Corpo e com teu Sangue, ó Senhor Jesus! Sobre os nossos altares, Vítima sem par, teu divino sacrifício queres renovar.

3. No Calvário se escondia tua divindade, mas aqui também se esconde tua humanidade: creio em ambas em peço, como o bom ladrão, no teu reino, eternamente, tua salvação.

4. Creio em ti ressuscitado, mais que São Tomé. Mas aumenta na minh’alma o poder da fé. Guarda a minha esperança, cresce o meu amor. Creio em ti res-suscitado, meu Deus e Senhor!

4- ORAÇÃO: OFERECIMENTO DE SI MESMORecebei, Senhor, minha liberdade inteira. Recebei

minha memória, minha inteligência e toda a minha vontade. Tudo o que tenho ou possuo, de vós me veio; tudo vos devolvo e entrego sem reserva para que a vos-sa vontade tudo governe. Dai-me somente vosso amor e vossa graça e nada mais vos peço, pois já serei bas-tante rico. Amém.

5- LEITURA E REFLEXÃO DA BULAMISERICORDIAE VULTUS, DE SUASANTIDADE O PAPA FRANCISCOPode ser feita espontaneamente, ou por vários lei-

tores previamente estabelecidos. Os pontos propostos devem ser intercalados por breve e sucinta reflexão e oração pessoal.

• “Com a sua palavra, os seus gestos e a sua pessoa, Jesus Cristo revela a misericórdia de Deus”.

• “Em todas as circunstâncias, o que movia Jesus era apenas a misericórdia, com a qual lia no coração dos seus interlocutores e dava respostas às necessida-des mais autênticas que tinham”.

• “Nos nossos dias, a Esposa de Cristo – isto é, a Igreja – prefere usar mais o remédio da misericórdia que o da severidade”.

• “Toda a ação pastoral da Igreja deveria estar en-volvida pela ternura com que se dirige aos que creem; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada pode ser desprovido de misericórdia”.

• “Talvez, demasiado tempo, nos tenhamos esque-cido de apontar e viver o caminho da misericórdia”.

• “A misericórdia é apresentada como a força que tudo vence, enche o coração de amor e consola com o perdão”.

• “É urgente anunciar a testemunhar a misericórdia no mundo contemporâneo”.

• “Onde a Igreja estiver, aí deve estar a misericórdia do Pai”.

• “Este é o tempo de deixar tocar o coração”.• “Jesus fala mais vezes da importância da fé que da

observância da Lei”.• “É mais fácil que Deus contenha a ira do que a mi-

sericórdia. A sua ira deixa apenas um momento, mas a sua misericórdia é eterna”.

• “O perdão de Deus se estende até as últimas con-sequências”.

6- CANTO: ESTÁS ENTRE NÓS1. Tu és minha vida, outro Deus não há. Tu és

minha estrada, a minha verdade. Em Tua palavra eu caminharei, enquanto eu viver e até quando Tu quise-res. Já não sentirei temor, pois estás aqui, tu estás no meio de nós.

2. Creio em Ti Senhor, vindo de Maria. Filho eterno e santo, homem como nós. Tu morreste por amor, vivo estás em nós. Unidade trina com o Espírito e o Pai. E um dia, eu bem sei, Tu retornarás, e abrirás o Reino do Céu.

3. Tu és minha força, outro Deus não há. Tu és minha paz, minha liberdade

Nada nesta vida nos separará, em tuas mãos segu-ras minha vida guardarás. Eu não temerei o mal Tu me livrarás e no Teu perdão viverei.

4. Ó Senhor da vida, creio sempre em Ti. Filho Salvador, eu espero em Ti! Santo Espírito de amor desce sobre nós, Tu de mil caminhos nos conduzes a uma fé! E por mil estradas onde andarmos nós, qual semente nos levará.

Silêncio para reflexão e oração pessoal.

7- ORAÇÃO LITÂNICAResposta: DAI-NOS A TUA SALVAÇÃO!Jesus, santo de Deus, dai-nos a Tua salvação.Jesus, rosto da misericórdia divina, dai-nos a Tua

salvação.Jesus, justíssimo, dai-nos a Tua salvação.

Jesus, Filho obediente, dai-nos a Tua salvação.Redentor do homem, dai-nos a Tua salvação.Salvador do mundo, dai-nos a Tua salvação.Vencedor da morte, dai-nos a Tua salvação.Príncipe forte e vitorioso, dai-nos a Tua salvação.Jesus, servo do Senhor, dai-nos a Tua salvação.Jesus, homem das dores, dai-nos a Tua salvação.Jesus, solidário com os pobres, dai-nos a Tua salva-ção.Jesus, clemente com os pecadores, dai-nos a Tua sal-vação.Cristo, nossa reconciliação, dai-nos a Tua salvação.Cristo, nossa vida, dai-nos a Tua salvação.Cristo, nossa esperança, dai-nos a Tua salvação.Cristo, nossa paz e concórdia, dai-nos a Tua salvação.Jesus, sustento dos débeis, dai-nos a Tua salvação.Jesus, paz nas tribulações, dai-nos a Tua salvação.Jesus, misericórdia dos pecadores, dai-nos a Tua sal-vação.Jesus, alívio dos sofredores, dai-nos a Tua salvação.Jesus, defesa dos indefesos, dai-nos a Tua salvação.Jesus, acolhedor dos excluídos, dai-nos a Tua salva-ção.Jesus, justiça dos oprimidos, dai-nos a Tua salvação.Jesus, pátria dos exilados, dai-nos a Tua salvação.

8- LEITURA DA PALAVRA DE DEUS“Para sermos capazes de misericórdia, devemos

pôr-nos à escuta da Palavra de Deus”. (Misericordiae Vultus)

Lc 7,36-50Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segun-

do Lucas.Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para

uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fa-riseu e pôs-se à mesa. Certa mulher, conhecida na ci-dade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro como perfume, e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume. Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher está to-cando nele, pois é uma pecadora”. Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, mestre!” “Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?” Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”. En-tão Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Es-tás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste o beijo de saudação; ela, po-rém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. Por esta razão, eu te de-claro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdo-ados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. E Jesus disse à mulher: “Teus pecados estão perdoados”. Então, os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até

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SEMANA SANTA BIO

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perdoa os pecados?” Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz!”

Palavra da Salvação.

9- REFLEXÃO(Homilia do Papa Francisco – 13/05/15)“O Evangelho que ouvimos nos abre um caminho

de esperança e de conforto. É bom sentir sobre nós o mesmo olhar de compaixão de Jesus, assim como o percebeu a mulher pecadora na casa do fariseu. Neste trecho duas palavras retornam com insistência: amor e juízo.

Há o amor da mulher pecadora que se humilha diante do Senhor; mas antes ainda há o amor miseri-cordioso de Jesus por ela, que a impele a aproximar-se. Seu choro de arrependimento e de alegria lava os pés do Mestre, e seus cabelos os enxugam com gratidão; os beijos são expressão de seu afeto puro; e o unguento perfumado derramado com abundância atesta como Ele é precioso a seus olhos.

Cada gesto desta mulher fala de amor e expressa seu desejo de ter uma certeza inquebrantável em sua vida: a de ter sido perdoada. E Jesus lhe dá essa cer-teza: acolhendo-a demonstra-lhe o amor de Deus por ela, justamente por ela! O amor é o perdão são simul-tâneos: Deus lhe perdoa muito, tudo, porque “muito amou”; e ela adora Jesus porque sente que n’Ele há misericórdia e não condenação. Graças a Jesus, seus muitos pecados Deus os deixa para trás, não os recor-da mais. Para ela, então, tem início uma nova estação; renasceu no amor para uma vida nova.

Esta mulher verdadeiramente encontrou o Senhor. No silêncio, abriu-lhe o coração; na dor, mostrou-lhe o arrependimento por seus pecados; com seu choro, apelou à misericórdia divina para receber o perdão. Para ela não haverá nenhum juízo a não ser o que vem de Deus, e este é o juízo da misericórdia. O protago-nista deste encontro é certamente o amor que vai além da justiça”.

10- CANTO: ELA MUITO AMOU1. Tanto esperou pudesse um dia chegar bem

perto, dizendo tudo. Se não conseguiu como queria, o seu silêncio não ficou mudo. – R.

ELA MUITO AMOU, TEM A MINHA PAZ, VAI SEGUIR CAMINHO SEM TEMOR. SABE QUEM EU SOU E SERÁ CAPAZ DE ESPALHAR NA TERRA O MEU AMOR.

2. Ela ultrapassou toda medida, não lhe bastan-do meros preceitos. Lágrimas, perfume, que acolhida! Nem se importando com preconceitos. – R.

3. Se ninguém ousou dizer bem claro o que pen-sava daquele gesto, Ele revelou como era raro esse ca-rinho tão manifesto. – R.

4. Ele é sempre mais que um convidado, se põe à mesa nutrindo a vida. Olha os corações e põe de lado toda a aparência, cura a ferida. – R.

Silêncio para reflexão e oração pessoal.

11- ORAÇÃOEis a que ponto chegou a vossa excessiva caridade,

ó amantíssimo Jesus meu. Vós me preparastes um ban-quete divino da vossa Carne e do vosso Preciosíssimo Sangue, para vos entregardes todo a mim. Quem pôde impelir-me a tais transportes de amor? Foi unicamen-te o vosso amorosíssimo Coração. Ó Coração adorável do meu Jesus, fornalha ardentíssima do divino amor, recebei na vossa sacratíssima chaga a minha alma para que eu aprenda a pagar com amor àquele Deus que me deu tão admiráveis provas do seu amor. Assim seja.

12- CANTO: VEM E EU MOSTRAREI1. Vem e eu mostrarei que o meu caminho te

leva ao Pai. Guiarei os passos teus e junto a ti hei de seguir.

SIM EU IREI E SABEREI COMO CHEGAR AO FIM. DE ONDE VIM, AONDE VOU: POR ONDE IRÁS, IREI TAMBÉM.

2. Vem, eu te direi o que ainda estás a procurar. A verdade é como o sol e invadirá teu coração.

SIM EU IREI E APRENDEREI MINHA RAZÃO DE SER. EU CREIO EM TI QUE CRÊS EM MIM E A TUA LUZ VEREI A LUZ.

3. Vem, e eu te farei da minha vida participar. Viverás em mim aqui: viver em mim é o bem maior.

SIM, EU IREI E VIVEREI A VIDA INTEIRA AS-SIM. ETERNIDADE É, NA VERDADE, O AMOR VI-VENDO SEMPRE EM NÓS.

4. Vem, que a terra espera quem possa e queira realizar com amor, a construção de um mundo novo muito melhor!

SIM, EU IREI E LEVAREI TEU NOME AOS MEUS IRMÃOS. IREMOS NÓS, E O TEU AMOR, VAI CONSTRUIR, ENFIM, A PAZ.

Palavras do Santo Padre“Cristo sabe que temos necessidade de nos sentir-

mos amados para fazer o bem. Sozinhos, não somos capazes: por isso, o Apóstolo São Paulo não nos pede para fazer algo, mas para nos reconciliarmos com Deus, para lhe permitir que nos perdoe, com con-fiança, porque ‘Deus é maior do que o nosso coração’. (1Jo 3, 20). Ele vence o pecado e tira-nos das misé-rias, quando confiamo-las a Ele. Depende de nós, se nos reconhecemos necessitados de misericórdia: é o primeiro passo do caminho cristão; trata-se de entrar através da porta aberta que é Cristo, onde Ele mesmo, o Salvador, nos espera e nos oferece uma vida nova e jubilosa”.

(Homilia na Quarta-Feira de Cinzas – 10/02/16)

13- CANTO: LOUCO DE AMOR POR JESUS1. Meu Senhor, despojou-se de si sendo Deus.

Se fez homem se entregou e morreu numa cruz. Meu Senhor, para salvar a mim e meu irmão, se humilhou veio ao mundo e das trevas fez luz.

EU TE AMO, SOU LOUCO DE AMOR POR TI, MEU JESUS, TU ÉS MINHA PAZ, MINHA LUZ, MEU REI E MEU BOM PASTOR! EU TE AMO, SOU LOUCO DE AMOR POR TI, MEU JESUS, TU ÉS MINHA PAZ, MINHA LUZ, MEU DEUS, MEU SE-NHOR!

2. Meu Senhor, que tudo criou por amor não foi recebido pelo povo seu. Lá na cruz, pede ao Pai que perdoe os cruéis que não sabem que matam o Filho de Deus.

3. Meu Senhor cumpriu a promessa: nos deu o Espírito Santo da parte de Deus. Foi à casa do Pai pre-parar-nos o lugar pra levar-nos consigo ao Reino dos Céus.

Bênção do Santíssimo Sacramento(na presença do Sacerdote ou Diácono)

14- CANTO: TÃO SUBLIME SACRAMENTOTão Sublime Sacramento adoremos neste Altar,

pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar. Ve-nha a fé, por suplemente, os sentidos completar.

Ao eterno Pai cantemos, e a Jesus, o Salvador. Ao Espírito exaltemos, na Trindade, eterno amor. Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do louvor. Amém.

Pres.: Do céu lhes destes o pão.Todos: Que contém todo sabor.

Pres.: Oremos: Deus, que neste admirável sacramento, nos deixaste o memorial da vossa paixão, conceda-nos tal veneração pelos sagrados mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, que experimentemos sempre em nós a sua eficácia redentora. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

Todos: Amém.

Fórmula de LouvoresBendito seja Deus.Bendito seja seu Santo Nome. Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadei-ro homem.Bendito seja o Nome de Jesus.Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.Bendito seja seu Preciosíssimo Sangue.Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento do Altar.Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito.Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santíssima.Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição.Bendita seja a sua gloriosa Assunção.Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.

15- ORAÇÃO PELA PÁTRIA, PELA IGREJAE PELO PAPAPadres: Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igre-

ja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros. Derra-mai as vossas bênçãos sobre o nosso Santo Padre, o Papa, sobre o nosso bispo, sobre o nosso pároco, sobre todo o clero, sobre o chefe da Nação e do Estado, e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade, para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro, paz constante e prosperidade completa. Favorecei com os efeitos contínuos de vossa bondade, o Brasil, este Bis-pado, a Paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar, ou que se recomendaram as nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna. Amém.

Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.

Reposição do Santíssimo Sacramento

16- ANTÍFONA MARIANAO nosso pensamento dirige-se agora à Mãe da Mi-

sericórdia. A doçura do seu olhar nos acompanhe du-rante todo este Ano Santo, para todos podermos des-cobrir a alegria do amor de Deus.

Salve-RainhaSalve Rainha, Mãe de Deus, És Senhora, nossa Mãe.Nossa doçura, nossa luz, doce Virgem Maria.Nós a Ti clamamos, filhos exilados. Nós a Ti voltamos, nosso olhar confiante.Volta para nós, ó Mãe, teu semblante de amor. Dá-nos teu Jesus, ó Mãe, quando a noite passar.Salve Rainha, Mãe de Deus. És o Auxílio do Cristão.Ó Mãe clemente, Mãe piedosa, Doce Virgem Maria.

Seminarista Vinícius SoaresComissão Diocesana de Liturgia

Diocese de Osasco

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ANO DA MISERICÓRDIA

Pastoral Carcerária

A Pastoral Carcerária tem como objetivo principal a promoção da dignidade humana por meio da presença da Igreja nos cárceres através das equi-

pes de pastoral. Para falar desta missão tão importante em nossa diocese, Rezilda Bezarria de Araújo, que é membro executivo do Setor Pastorais Sociais, falou à equipe de reda-ção do BIO um pouco sobre o cotidiano do trabalho realiza-do pelos voluntários.

BIO: No que consiste o trabalho da Pastoral Carcerária?REZILDA: Evangelizar e anunciar uma prática de amor e

bênção de Deus, que se origina em Jesus Cristo e transcende a eclesialidade, incondicionalmente vivenciado em relação a tudo o que existe: à vida, à pessoa humana, às comunidades, bem como a sociedade, independentemente de credo, gêne-ro, raça, idade grupos, classes, categorias sociais. Evangelizar e educar para a cidadania, de modo que os presos, egres-sos, familiares e funcionários que partilham conosco seus anseios de justiça e direito, possam encontrar estímulo, âni-mo e força para refazerem suas vidas. Realizamos doações de material de higiene pessoal, selos, papel de carta, cadei-ra de rodas, muletas e outros, para os presos sem famílias e procuramos ser um canal de interlocução entre a população carcerária e familiares, por um lado, e o Estado e a sociedade por outro.

BIO: Como se organiza a pastoral na diocese? Qual o nú-mero atual de voluntários?

REZILDA: Um padre assessor, que anima a equipe dioce-sana para que aconteçam as visitas em todas as unidades car-cerárias da diocese e um coordenador. Temos reuniões todo primeiro sábado do mês e formação permanente a cada dois meses nos sub-regionais SPI e SPII da CNBB. A população carcerária da Capital e da Grande São Paulo, muitas vezes, fica circulando nas unidades carcerárias das Dioceses dos Sub-Regionais, daí a necessidade de um trabalho e formação em conjunto. Hoje contamos com doze agentes de pastoral na diocese, além de duas advogadas voluntárias para atendi-mento aos familiares dos presos e presas.

BIO: Quais são as unidades carcerárias assistidas pela Diocese de Osasco?

REZILDA: As unidades carcerárias são: dois Centro de Detenção Provisória – CDP I e CDP II de Osasco – KM 20 Raposo Tavares, um Centro de Progressão Penitenciária Fe-minina Butantã – CPPF – KM 19,5 Raposo Tavares (Peni-tenciária Semi-aberta Feminina), uma Penitenciária Regime Fechado masculina em Mairinque - Bairro Cristal, e tam-bém as Cadeias Públicas nas cidades da Diocese.

BIO: Que tipo de atividades religiosas são promovidas em favor da evangelização dos detentos?

REZILDA: A principal atividade de evangelização é a vi-sita, partilhando conteúdos religiosos e de cidadania, me-diante a busca de contato com Deus, consigo mesmo e com o próximo, no amor construtivo através da escuta, da parti-lha, do diálogo e reflexão da pregação. Oração nos pequenos grupos, Celebração da Palavra, Missas, reflexão e partilha da Palavra e grupo de estudo Iniciação Cristã no Cárcere com o subsídio da Pastoral Carcerária Estadual.

BIO: O Papa Francisco incentiva durante este Ano San-

to que se redescubra a riqueza contida nas obras de miseri-córdia. Visitar os presos é uma das obras de misericórdia! Que bem tiramos desta prática, tanto os presidiários como as pessoas que os assistem?

REZILDA: Uma das propostas desafiadoras para nós é justamente que as pessoas comprometidas nas comunida-des, em outras pastorais, movimentos e associações façam o possível para visitar o cárcere, mas há outras realidades em que podemos colocar em prática, como, por exemplo, cuidar e trabalhar com a família dos encarcerados, porque eles tam-bém acabam ficando encarcerados – as mulheres, os filhos e os parentes – já que vivem esse drama. Entrar neste am-biente e ver que é muito diferente do que a imprensa muitas vezes apresenta. Lá estão homens e mulheres, jovens, negros em sua maioria, que são frutos da nossa sociedade do des-cartável, que quer eliminar e, sobretudo, quer o lucro, mas não olha para a pessoa. Portanto, esta obra de misericórdia, visitar os presos, é este nosso olhar novo e desafiador, que coloca em questão a nossa fidelidade de agentes evangeliza-dores, buscando uma restauração integral, de toda a pessoa humana como valor supremo.

BIO: De que maneira a Pastoral Carcerária pretende pro-porcionar aos presos, a partir da sua realidade, a vivência do Ano Santo da Misericórdia?

REZILDA: Queremos ser com a nossa presença no meio dos presos e presas, a presença misericordiosa de Deus. Em nossa diocese, uma das propostas é que se celebre missa em todas as unidades Carcerárias. Está sendo elaborado por um grupo, um folder sobre o Ano Santo da Misericórdia para ser entregue em todas as unidades, para todas as pessoas, presos, familiares e funcionários.

Em 6 de novembro será celebrado o Jubileu dos Presos. Estamos pensando, em fazer um evento diocesano ou algo maior, a nível Estadual ou até Nacional para a população carcerária, para que nenhum deles perca esta oportunidade de conhecer e realmente sentir que Deus é Misericordioso. Aguardem!!

BIO: Você poderia nos deixar um testemunho de alguma experiência vivida durante estes anos de trabalho, pelo qual você teve a certeza de que, sim, vale a pena lutar pelo direito e valorização do ser humano?

REZILDA: São muitos quando falamos dos direitos e va-

lorização do ser humano. Jo-vens que entregamos de vol-ta aos seus lares e que hoje são pais de famílias e que estudam e trabalham, idosos que colocamos em albergues e depois foram entregues às famílias, moradores de rua que foram a Júri e foram li-bertados.

Me lembro de um caso em especial. Alguns anos atrás foi feito um projeto para fundo da Campanha da Fraternidade, que se chama-va Leitura Ativa para as pre-sas. Entre as participantes, me aproximei mais de uma presa, que podemos chamar pelo nome fictício de Ange-la. Foi condenada há mais de 10 anos, mas já estava na porta de saída, pois estava no semi-aberto. Era cheia de tatuagens horrorosas, era o terror da população car-cerária e dos funcionários. Conseguimos junto com a Diretoria da Unidade uma autorização para que parti-cipasse do Dia Internacio-nal da Mulher, um evento no salão de Atos da Cúria Diocesana, onde falaria da experiência de presidiária. Foi um sucesso! Quando saiu a liberdade, pediu para a administração me ligar para se despedir. Não tenho palavras para descrever a transformação da Angela, na linguagem, no vestir, nas ati-tudes e agora voltava para a família, que estava feliz com sua volta. Não podemos mu-dar o mundo, mas se con-seguirmos mudar a vida de um preso ou presa, para este, o mundo mudou.

A12

Confira a entrevista com-pleta no site da Diocese de Osasco. Para acessar baixe

antes o App leitor do código QR em seu celular.

BIO

9Março de 2016

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ANO DA MISERICÓRDIA

Domingo da Divina MisericórdiaA Festa da Divina Misericórdia, celebrada por toda Igreja no segundo domingo da Páscoa, foi um pedido de Jesus a Santa Faustina Kowalska e que foi incorporada ao

calendário litúrgico pelo papa São João Paulo II. É Festa da Alegria de Deus!

A Misericórdia é a maior qualidade de Deus, pois Deus é infinitamente bom. Mas antes de ser considerada apenas um atributo, a Misericórdia faz parte do Ser de Deus, ou seja, Deus que é o Ser por excelência não pode ser outra coisa senão Misericórdia e Amor. “Deus é amor” 1 Jo 4, 8b.

A palavra misericórdia tem origem latina, formada pela junção de miserere (ter compaixão), e cordis (coração). “Compaixão do coração”, significa que é sentir aquilo que a outra sente, se colocando no em seu lugar.

A Misericórdia é uma ação de Deus que se desperta atra-vés da desgraça ou miséria alheia que O faz se lançar em socorro ou se entregar totalmente ao miserável.

A Palavra de Deus em sua totalidade, nos fala de um Deus que se revela como misericórdia, e entra na história humana por amor.

“Eu vi, eu vi a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos” Ex 3, 7.

Jesus é a maior expressão da Misericórdia de Deus. Ele mesmo é a imagem dessa Misericórdia que “transbordou” de Deus na encarnação através de Maria. Jesus é a Misericórdia que se fez carne e veio nos salvar de nossa maior miséria - da doença, da tristeza e da morte.

“De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3,16.

Assim, portanto, se Deus é Misericórdia, a encarnação de Jesus se deve a esta qualidade de Deus, que o fez “descer” até os humanos que estão na miséria e na morte. Toda a vida,

Depois de entendermos um pouco sobre a Misericórdia que é Deus, podemos compreender agora que a Festa da Di-vina Misericórdia de forma nenhuma é mais uma festa entre tantas no calendário litúrgico.

Celebrada em toda Igreja, no segundo domingo da Pás-coa, foi instituída pelo Papa São João Paulo II. Esta festa teve origem na Polônia, em Cracóvia, por meio das experiências místicas de Santa Faustina Kowalska.

De acordo com as revelações místicas a Santa Faustina, esta festa é um pedido do Senhor: “Desejo que a Festa da Mi-sericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especial-mente os pecadores. Nesse dia, estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia (...) Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate (...) A Festa da misericórdia saiu das minhas entra-nhas. Desejo que ela seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz en-quanto não se voltar à fonte da Minha Misericórdia”, Diário Santa Faustina, No 699.

A Divina Misericórdia

Jesus é o rosto da Misericórdia

A imagem de Jesus Misericordioso

Indulgência Plenária

A alegria da Festa

A Festa da Divina Misericórdia

Além do desejo de Jesus a respeito da realização da Festa, há um outro desejo: que a imagem de Jesus Misericordioso, que foi pintada de acordo com as descrições de Santa Faus-tina, seja solenemente benta na própria Festa. De acordo com as promessas de Jesus, todos aqueles que venerarem esta imagem não perecerão, terão já aqui na terra a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Por-tanto, é salutar que tenhamos em nossa casa esta imagem ou estampa, e que na Festa da Misericórdia seja apresentada para a benção.

Concede-se a Indulgência Plenária nas habituais con-dições (Confissão Sacramental, Comunhão eucarística e orações segundo a Intenção do Sumo Pontífice) ao fiel que no segundo domingo da Páscoa, em qualquer igreja ou

Jesus chama de “Festa” da Sua “Misericórdia”. A festa é a celebração da alegria ma-nifestada, no caso da Festa da Misericórdia é a manifes-tação da alegria do pecador que encontra o Amor que perdoa. Porém, certamente a festa maior é a do Céu.

A festa não deve se limi-tar apenas às práticas devo-cionais porque o que Deus quer é a volta do pecador ao seu Amor.

E neste ano jubilar, so-mos convidados a intensi-ficar essa festa por meio do chamado à Igreja, pelo papa Francisco, à reconciliação e à volta ao Amor Misericor-dioso de Deus.

“Assim haverá maior ale-gria no céu por um só peca-dor que se converte do que por noventa e nove justos que não necessitam de arre-pendimento” Lc 15, 7.

Pe. Emerson P. Borgonovi Pároco da Paróquia Santa

Teresinha do Menino Jesus

morte e ressurreição de Jesus, e todas as suas ações, falam desta Misericórdia. Jesus é o rosto da Misericórdia. Ele vê e é sensível às nossas dores e aflições.

“Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores” Lc 7, 13.

oratório, com espírito desa-pegado completamente da afeição a qualquer pecado, também venial, participe das práticas de piedade em honra a Divina Misericór-dia, ou pelo menos recite, na Presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, junta-mente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por exem-plo: “ó Jesus misericordio-so, Eu confio em Vós”).

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FORMAÇÃO PERMANENTE | IGREJA EM MISSÃO

São José, patrono da Igreja e exemplo de virtudes

Catequese realiza 4º Congresso Diocesano

Neste mês de São José convém meditarmos acerca das virtudes do Patrono Uni-versal da Igreja, virtudes pelas quais encontramos um caminho de verdadeira devoção, de vida interior e de doutrina.

No Evangelho de Mateus 1, 19 encontramos a definição de homem justo para apresentar José. Com um olhar mais atento à virtude da justiça percebemos que é o melhor adjetivo que o Antigo Testamento pode dar a alguém, refere-se a um atributo divino; agir com justiça é próprio da ação de Deus (Sl 71,2; 97,9; Lv 19,15; Cl 4,1; Tg 5,4). O justo no Antigo Testamen-to equivale ao santo no Novo Testamento, pois a santidade é o termo mais elevado e que nos configura à chamada vocação universal. Com isso, a justiça não é apenas dar a cada um o que lhe pertence, mas também é ser santo, cumprir a vontade de Deus.

As virtudes de São José se encontram na vida diária, muitas delas são ocultas aos olhos dos homens, mas resplandecem aos olhos de Deus. Nesse sentido a ladainha de São José – um pouco esquecida na prática pastoral – pode nos abrir os olhos espirituais e nos ensinar com testemunho de vida o que o Senhor espera de nós.

Certamente, toda a vida de São José é modelo para os cristãos. Em sua vida de trabalho, de homem simples e buscando a vontade de Deus, José recebeu a vocação de ser pai adotivo de Jesus e, assim, com grandeza e gratuidade manifestou imensa humildade. Por que José, o carpinteiro, receberia esse encargo divino? O seu próprio nome em hebraico significa Deus acrescentará e foi exatamente o que a Providência realizou: ser o Protetor da Sagrada Famí-lia, aquele que é da linhagem de Davi.

Tomemos como modelo o Protetor das famílias. Felizes os lares em que o esposo e pai é um verdadeiro exemplo de fé em Deus, de cumpridor da Lei e de amor com a esposa e os filhos! São José assumiu o lar como chefe de família, deu exemplo de temor e piedade, dessa forma o Senhor lhe concedeu uma paternidade que se estende a toda a Igreja.

A figura do Santo Patriarca é fundamental para todos os que exercem alguma paternida-de, pois de José aprendemos a autoridade espiritual, seja como pai, padrinho ou outra fun-ção de liderança, até mesmo os padres. Nosso Seminário Diocesano faz honra a São José com o nome e todos os dias os seminaristas de teologia o encontram numa bela imagem – ainda não restaurada - com a seguinte frase: Pater et Custos, que quer dizer ‘Pai e Guarda’ ou ‘Pai e Protetor’. Sempre que olhamos para esta imagem vemos José imponente, varão, viril e ao mesmo tempo com muito amor, tendo o menino Jesus nos braços.

Ide a José! Nele contemplamos o primoroso testemunho de esposo, obediência, prote-tor, casto, pai adotivo, fiel, trabalhador. Assim como um filho pequeno clama pelos pais em

Foi realizado no último dia 14 de fevereiro, o 4º Congresso Diocesano de Cateque-se, que reuniu no Ginásio Municipal de Cotia aproximadamente 2500 catequistas de todas as paróquias de nossa diocese. O objetivo principal do evento foi a apre-

sentação da nova escola para a formação de catequistas, a “Escola Catequética Discípulos de Emaús”.

O congresso teve início com a Santa Missa celebrada pelo por Dom João Bosco e con-celebrada pelos padres Daniel Vitor, Assessor Diocesano da Catequese, Marcelo Pereira, coordenador da Região Cotia, e Odair José, pároco da paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate, em Cotia.

Dom João, tanto na acolhida como em sua homília, falou da importância desse novo momento da catequese e da responsabilidade que o catequista tem em assumir o novo. Ao final, ele fez o envio dos catequistas.

O congresso teve como assessores o seminarista Luiz Roberto, que apresentou o Mó-dulo Bíblico - primeiro a ser estudado na escola. Em seguida, Padre Douglas Pinheiro fez uma introdução do que será estudado no Módulo Teológico e, por fim, o seminarista Cleiton Jorge falou do módulo querigmático e deu ênfase de como o catequista deve ser instrumento para o encontro com Cristo.

O ex-coordenador diocesano de catequese Ricardo apresentou um histórico da cate-quese na diocese. O congresso se encerrou com a Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Fábio Teixeira da Costa Coordenador Diocesano de Catequese

momento de socorro, peçamos o socorro intercessor de São José. Suas virtudes, sobretudo da humildade, da fé e da pure-za, o intitulam “Terror dos demônios”, porque confundem os poderes malignos. O pai do orgulho é vencido pelas virtudes daquele que o próprio Deus feito Homem obedeceu.

Sem. Luiz Roberto A. SouzaParóquia Nossa Senhora de Fátima - Cotia

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Agenda Diocesana

12/03Retiro COMIDI

COMIR’S/ COMIPAColégio Madre Iva

Cotia, às 8h

12/03Formação Diocesana

para os núcleos do Apostolado da Oração das 14h às

17h - Centro Pastoral

13/03Aniversário natalício

de Dom Ercílio

13/03Pastoral Familiar –

Formação nas regiões Bonfim e Santo

Antônio

15/0327º aniversário da

criação da Diocese de Osasco

19/03Encontro com Pré

Candidatos às 8h30 Centro Pastoral

20/03Domingo de Ramos

Coleta CF 2016

23/03Missa do Crisma (Santos Óleos) – Catedral Santo Antônio, às 20h

25/039º aniversário de

Ordenação Episcopal de Dom João Bosco

10/04RCC Tarde de Louvor Espaço Elena Guerra

10/04SAV – Encontro na

Região Barueri

VOCAÇÃO

SAV - Celebração Penitencial

No dia 13 de fevereiro, primeiro sábado des-ta Quaresma, o SAV diocesano – Serviço de Animação Vocacional – realizou a Celebração

Penitencial e Vocacional na Região Carapicuíba. Com a acolhida da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, jovens, acólitos e Filhas de Maria puderam viver mais uma experi-ência voltada à busca da vocação e da Misericórdia Divina.

Com o propósito de motivar os jovens à intimidade com Deus, esta celebração começou com a oração do terço da Misericórdia, seguida por salmos, leituras e meditação do Evangelho. Os jovens foram convidados a refletirem sobre o Evangelho aplicando na atualidade, na própria vida, voltan-do o olhar para si, meditando sobre a vocação e os próprios pecados num momento de profunda espiritualidade. Àque-les que se sentiram motivados, foram atendidos em confis-são pelo Pe. Marcelo Fernandes Lima, assessor diocesano.

Onde há perdão há alegria e, em agradecimento, os jo-vens louvaram e cantaram manifestando a fé em Deus. A Celebração Penitencial do SAV Diocese de Osasco termi-nou com a Oração do Ângelus.

Agradecemos ao Padre Marcos Galdino, a paróquia Nos-sa Senhora Aparecida e a todos que participam e colaboram com este trabalho.

Andréa Barbosa da SilvaSecretária Diocesana do SAV

Ao longo do ano, o SAV realizará encontros nas regiões pastorais da diocese. Fique por dentro:

/savdiocesedeosasco

E você, já pensou em ser padre?Participe dos encontros vocacionais do

Seminário Diocesano.

Programação 2016:

Local: Seminário Diocesano São José, das 09h às 16h.Contato: (11) 3687-7197 | (11) 3656-1202.

• 13 de março;• 17 de abril;• 15 de maio;• 19 de junho;

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Novos propedeutas

Encontros vocacionais

No dia 14 de fevereiro o Seminário Propedêutico Santo Antônio iniciou as atividades do ano de 2016. A turma é composta por oito novos pro-

pedeutas, vindos de sete paróquias da Dioce-se:Paróquia Nossa Sra. Aparecida, Região Santo Antônio (Jd. Padroei-ra); Paróquias Nossa Sra. Mãe da Igreja e Santa Cruz, Região Barueri; Paróquia Santo Antônio, Região Carapicuíba (Vila Caldas); Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, Região São Roque (Ibiúna);e Paróquia São Pio X, Região Cotia. Bus-cando responder ao chamado de Deus, eles ingressaram nes-sa primeira etapa da formação dos futuros presbíteros.

Que todos nós, Diocese de Osasco, possamos apresentá--los a Deus em nossas orações particu-lares e comunitárias, para que realizem um sério discernimento sobre sua própria vocação com o auxílio da Virgem Maria.

Padre Marcelo Fernandes de LimaVice Reitor do Propedêutico

• 28 de agosto;• 18 de setembro;• 16 de outubro;

Programe-se

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