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Bioquímica Nutricional Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Curso de Nutrição Integração do Metabolismo

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Bioquímica Nutricional

Universidade Federal de Minas GeraisInstituto de Ciências Biológicas

Curso de Nutrição

Integração do Metabolismo

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Integração do Metabolismo

Atividade física

Integração metabólica

Manutenção da glicemia

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Catabolismo gerar ATP, poder redutor e elementos de construção para a biossíntese

ATP fonte de energia - contração muscular - transporte ativo - amplificação de sinais - biossíntes

- Gerado pela oxidação de moléculas energéticas AcetilCoA CK Cadeia respiratória ATP

NADPH doador de elétrons nas biossínteses

Interligação das vias metabólicas

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AcetilCoA unidade fundamental para a síntese de

biomoléculas

- intermediário comum na degradação da maioria dos alimentos

Vias de biossíntese X vias de degradação

Ácidos graxos biossíntese degradaçãoGlicose glicólise gliconeogênese

Vias diferentes eficácia do controle metabólico

Interligação das vias metabólicas

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Anabolismo e Catabolismo coordenados com precisão

(Stryer, 2004; Pamela, 1996)

Regulação metabólica

1 - Ativação e inibição alostérica - reações limitantes da velocidade

2 – Modificação covalente de enzimas - adição ou remoção de grupos fosfatos

3 – Níveis enzimáticos - quantidade e atividade controladas

4 – Compartimentação - destino das moléculas depende de estarem no citossol ou mitocôndria 5 – Especialização metabólica dos órgãos

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- Glicose 6-fosfato - Piruvato - Acetil CoA

Destino metabólico de moléculas energéticas

Fartura de glicose 6-fosfato e ATP

Fosforilação da glicose

Formação de NADPH

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Destino metabólico de moléculas energéticas

Piruvato junção das vias metabólicas

lactato desidrogenaseNADH

NAD+

Transaminação ligação entre o metabolismo de aa e glicídeos

Descarboxilação oxidativa

reação decisiva no metabolismo:

entrega átomos de carbono de

glicídeos e aa para oxidação ou

síntese

Acetil CoA: destino restrito

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Cérebro

Glicose é virtualmente sua única fonte de energia

Função: manter mecanismo de transporte (Na+ -K+)

síntese de neurotransmissores e receptores

GLUT 3 transportador de glicose no cérebro

Ác. graxos não são utilizados como fonte de energia

Perfil metabólico dos órgãos

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Fontes energéticas:

glicose, ác.graxos e corpos cetônicos

Depósito de glicogênio glicose 6-PNão possui glicose 6-fosfatasePor que o músculo libera alanina?

Perfil metabólico dos órgãos

Provê subtratato energético para cérebro, músculos e outros órgãosMetabolismo da glicoseMetabolismo lipídicoMetabolismo de aa

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Perfil metabólico dos órgãosTriacilglicerol - reservatório de energia

Esterificação de ác. graxos e liberação a partir de TG

TG transportados em VLDL

Epinefrina AMPc PK

Se glicerol 3-P for fartoos ác graxos serão esterificadosse não, serão liberados no

plasma

Glicose determina se os ác. graxos serão liberados

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JejumConceito

Privação alimentar incapacidade de obter alimentos

para perda de peso por trauma, cirurgia, neoplasias, queimadura

Insulina Glucagon

Período de privação Troca de substratos entre fígado, catabólico tec. adiposo, músculose e cérebro Objetivo

1 – manter glicemia2 – mobilização de ác. Graxos do tecido adiposo e corpos cetônicos do fígado (Pamela, 1996)

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Estado inicial do jejum Após a refeição Glicose sangüínea

insulina / glucagon

Glucagon glicogenólise

Gliconeogênese 4 horas após a refeição

Glicose derivada da glicogenólise é liberada para o sangue

Captação reduzida de glicose pelo músculo e adipócitos

Manutenção dos níveis plasmático de glicose (80mg/dl)

(Stryer, 2004)

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Estado inicial do jejum Manutenção obtida através de 3 fatores principais

1) mobilização de glicogênio e liberação de glicose pelo

fígado

2) Liberação de ac. graxos

3) Utilização de ac. graxos pelo músculo e pelo fígado

Estado de realimentação

Fígado não absorve glicose diretamente do sangue

Glicose recém-sintetizada é usada para repor glicogênio

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Jejum prolongado Primeira prioridade na inanição

Prover glicose ao cérebro e outros tecidos (hemácias)

Lipólise maior parte da energia em TGL

Proteólise aa como fonte de energia

Segunda prioridade

Preservar a proteína

Através da mudança de substrato energético

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Jejum prolongado Alterações no 1º dia de jejum = jejum noturno

Processos metabólicos dominantes

- Mobilização de TG

- Gliconeogênese

[Acetil CoA] e citrato inibe glicólise

Músculos diminui captação de glicose passando a utilizar ác. graxos

Proteólise gliconeogênese

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Jejum prolongado Após 3 dias de inanição corpos cetônicos

liberados no sangue

Cérebro

Coração

Várias semanas de inanição

Cérebro corpos cetônicos principal fonte energética

Corpos cetônicos podem atravessar barreira hemato-encefálica

Usam o acetoacetado como fonte de energia

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Jejum prolongado Diminuição da degradação protéica Utilização de 40g de glicose X 120g no início do jejum

Tempo de sobrevivência depende do depósito de TG

Terminado as reservas de TG proteólise

Perda da função cardíaca, hepática e renal

morte

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Coma alcoólico

Bioquímica Nutricional

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Coma alcoólico

Coma

Etanol na alimentação excesso problema de saúde

Metabolizado no fígado

Vias metabólicas

1ª Via

1ª Etapa (citoplasma)

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Coma alcoólico 2ª Etapa (mitocondria)

NADH gliconeogênese

- hipoglicemia e acidose lática

NADH oxidação e síntese de ac. Graxos

Acúmulo de TG no fígado esteatose hepática

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Coma alcoólico 2ª Via - Sistema microssômico oxidante (Citocromo

P450)

Gerando acetaldeído acetato + NADP+

Esta via utiliza O2 RL lesão tecidual

Outros metabólitos

NADH inibe isocitrato desidrogenase -cetoglutarato desidrogenase

Acetil CoA corpos cetônicos acidose metabólica

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Coma alcoólico

acetato aldeído acético lesão tecidual

Lesão hepática

3 estágios

1º Estágio Esteatose hepática 2º Estágio Hepatite alcoólica (inflamação)

3º Estágio Cirrose (perda da funções bioquímicas)

amônia / uréia

Coma morte

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Slides complementares

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Glicólise Gliconeogênese

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Efeito alostérico

(Stryer, 2004)

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Indução e repressão da síntese

Insulina

Insulina

Glucagon

Glucagon

Glucagon

Glucagon

(Stryer, 2004)

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Modificação covalenteGlicogênio fosforilase

(Stryer, 2004)

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Compartimentação

(Stryer, 2004)

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Insulina Hormônio anabólico - Células β – ilhotas de

Langerhans

Courtesy of Dr. Lelio Orci. L. Orci, J.-D. Vassalli, and A. Perrelet. Sci. Am. 259 (September 1988):85  94

Fisiologia normal da insulina

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Interações metabólicas

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Formação de corpos cetônicos

(Stryer, 2004)

(1) 3-cetotiolase, (2) hidroximetilglutaril CoA sintase

(3) hidroximetilglutaril CoA liase

(4) 3-hidroxibutirato deidrogenase

Acetoacetato é espontaneamente descarboxilado à acetona