Biossegurança Em Lab-clínico

Embed Size (px)

DESCRIPTION

biosegurannça

Citation preview

  • JUSTIFICATIVA

    Em 1983 Bio-Manguinhos elaborou o primeiro manual de Biossegurana na instituio. Com as mobilizaes em1994, cuminou com a promulgao da Lei 8.974 de 05/01/1995 que cria a CTNBio.Em 2005 foi promulgada a Lei 11.105 de 24/03/05 que cria o Conselho Nacional de Biossegurana.A ANVISA Agencia Nacional de Vigilncia Sanitria editou a Resoluo RDC n 302 de 13/10/2005 Regulamento Tcnico para Funcionamento de Laboratrios Clnicos, a ser aplicado no Pas,destinado a todos os estabelecimentos privados e pblicos.

  • CONCEITOS:

    Biossegurana - So as prticas preventivas com o objetivo de eliminar ou minimizar os riscos que envolvem atividades envolvendo agentes biolgicos e/ou qumicos.

    Risco Pode ser entendido como a probabilidade de ocorrncia de um resultado desfavorvel, de um dano ou de um fenmeno indesejado.

    Onde podemos ter: riscos Qumicos ,Biolgicos,Ergonmicos,Fsicos e Mecnicos

  • A combinao da probabilidade e conseqncia de ocorrer um evento indesejado e no programado.Um risco, ento, sempre tem dois elementos:1) A probabilidade de que um acidente possa ocorrer;2) as conseqncias desse acidente.

    Avaliao de riscos

    O processo global de estimar a magnitude do risco e decidir se ele aceitvel ou no.Perigo

    Fonte ou situao com potencial de provocar danos em termos de ferimentos humanos ou problemas de sade, danos propriedade, ao ambiente, ou uma combinao de ambos.

  • Falha

    Diminuio total ou parcial da capacidade de desempenho de um componente,equipamento ou sistema, para atender a uma certa funo durante um perodo de tempo determinado.

    Quase-acidente

    Um "quase-acidente", tambm reconhecido por incidente crtico ou simplesmente incidente, um acontecimento que, apesar de possuir potencial para causar danos, no se manifesta em sua plenitude, ou seja, os danos resultantes deste evento no so percebidos emnvel macroscpico.

  • Dano

    a gravidade da leso, ou a perda fsica, funcional ou econmica, que podem resultar se o controle sobre um risco perdido.

    PPRA

    Programa de Controle de Riscos Ambientais, orientado pela NR-9.

    PCMSO

    Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional orientado pela NR-7.

  • RISCOS QUMICOSCabe aqu enfatizar que se torna premente a instituio dos Procedimentos Operacionais Padronizados POPs.Medidas de Preveno:O maior compromisso, que se deve ter com relao armazenagem, est relacionada s classes de produtos e suas incompatibilidade.Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos FISPQ (ABNT NBR 14.725)Escolha de Luvas Quimicamente Resistentes (http://www.gettysburg.edu/administration/ehs/policies)So representados pelas substncias, compostos ou produtos qumicos. Podem se apresentar sob a forma de poeiras, fumo, fumaas, nvoas, neblinas, gases ou vapores, presentes no ambiente de trabalho.

  • INCOMPATIBILIDADES

    SUBSTNCIA

    INCOMPATVEL

    Acetileno

    Cloro, bromo,flor, cobre, prata, mercrio

    cido Actico

    cido crmico, cido perclrico, , perxidos, permanganatos, cido ntrico, etilenoglicol

    Acetona

    Misturas de cidos sulfrico e ntrico concentrados, perxido de hidrognio.

    cido crmico

    cido actico, naftaleno, cnfora, glicerol, turpentine, lcool, outros lquidos inflamveis

    cido hidrocinico

    cido ntrico, lcalis

    cido fluordrico anidro, fluoreto de hidrognio

    Amnia (aquosa ou anidra)

    cidoNtrico concentrado

    cido ciandrico, anilinas, xidos de cromo VI, sulfeto de hidrognio, lquidos e gases combustveis, cido actico, cido crmico.

    cido Oxlico

    Prata e mercrio

    cido Perclrico

    Anidrido actico, lcoois, bismuto e suas ligas, papel, madeira

    cido Sulfrico

    Cloratos, percloratos, permanganatos e gua

    Alquil alumnio

    gua

    Amnia anidra

    Mercrio, cloro, hipoclorito de clcio, iodo, bromo, cido fluordrico

    Anidrido actico

    Compostos contendo hidroxil tais como etilenoglicol, cido perclrico

    Anilina

    cido ntrico, perxido de hidrognio

    Azida sdica

    Chumbo, cobre e outros metais

    Bromo e Cloro

    Benzeno, hidrxido de amnio, benzina de petrleo, hidrognio, acetileno, etano, propano, butadienos, ps-metlicos.

    Carvo ativo

    Dicromatos, permanganatos, cido ntrico, cido sulfrico, hipoclorito de sdio

    Cloro

    Amnia, acetileno, butadieno, butano, outros gases de petrleo, hidrognio, carbeto de sdio, turpentine, benzeno, metais finamente divididos, benzinas e outras fraes do petrleo.

    Cianetos

    cidos e lcalis

  • ERRADOA quantidade de recipientes contendo resduos dentro de um laboratrio deve ser reduzida ao mximo

  • O RALO DA PIACompostos solveis em gua (pelo menos 0,1g ou 0,1ml/3 ml de gua) e com baixa toxicidade. Para os orgnicos preciso que tambm sejam facilmente biodegradveis. Quantidade mxima recomendvel: 100 g ou 100 ml/dia/ pontoCompostos com PE
  • ERRADO Local de armazenamento Recipiente Rtulo Separao das substncias

  • ERRADO vedado o uso caixas (papelo ou madeira) e sacos.

  • CERTOTodos os recipientes devem ser devidamente identificados e armazenados em local apropriado.ATENO !Deve-se atentar sempre para possveis reaes qumicas entre o resduo e seu recipiente !

  • RTULOS DE SEGURANA

  • RISCOS BIOLGICOSSo representados pelos microorganismos tais como bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios e vrus, dentre outros.

    Nos laboratrios o manuseio com agentes biolgicos envolve amostras provenientes de plantas, animais e seres humanos, alm de organismos geneticamente modificados. A manipulao inadequada dessas amostras pode levar a uma contaminao e conseqentemente a doenas.

  • CONTENO DOS RISCOSA conteno consiste na utilizao de mtodos de segurana (controle), utilizados na manipulao de agentes biolgicos com o objetivo de eliminar ou reduzir a exposio direta, dos envolvidos no processo, aos agentes potencialmente prejudiciais sade.

    a) Conteno primria a proteo daqueles que trabalham diretamente no processo ou no laboratrio. Pode ser feita atravs de vacinas, utilizao de equipamentos de proteo individual e medidas de engenharia.

    b) Conteno secundria a proteo do ambiente externo ao laboratrio contra a exposio aos materiais que possam prejudicar as pessoas e o ambiente. Em geral so feitas utilizando-se mtodos deengenharia.

  • CLASSIFICAO DOS CONTAMINANTES BIOLGICOS

    A classificao dos contaminantes baseada nos riscos relativos. O sistema de classificao leva em considerao os seguintes fatores:- Patognese do organismo- Modo e transmisso- Viabilidade das medidas preventivas- Eficcia dos tratamentos- Outros fatores

    a) Grupo 1Microorganismos que no so identificados como agentes causadores de doenas no homem ou no ambiente.

  • b) Grupo 2Microorganismos que podem causar doenas nos homens e oferecem riscos aos funcionrios do laboratrio e tambm baixo risco comunidade. As medidas profilticas so viveis e o tratamento efetivo.

    c) Grupo 3Microorganismos que oferecem severas ameaas sade dos indivduos do laboratrio mas, comparativamente, pequeno risco para a comunidade. As medidas profilticas so viveis e o tratamento efetivo.

    d) Grupo 4Microorganismos que causam severas doenas no homem e oferecem riscos aos indivduos do laboratrio e comunidade. Em geral as medidas profilticas no so viveis e no existem tratamentos efetivos

  • CONTROLEBasicamente o controle dos agentes biolgicos laboratoriais incluem:a) Treinamento - O pessoal do laboratrio deve ser orientado a utilizar corretamente os equipamentos protetores, bem como seguir todas as normas de segurana.b) Limpeza - Manter o laboratrio limpo evita o acmulo de sujeira nas superfcies e objetos.c) Desinfeco - utilizada para destruir os microorganismos presentes nas superfcies e objetos.d) Esterilizao - Destruio de todos os microorganismos e seus esporos de atravs do uso de atividades fsicas ou qumicas.e) Descontaminao - Procedimento que reduz ou elimina agentes txicos ou microbianos a um nvel seguro em relao transmisso de infeces ou outras doenas adversasAlgumas MSDS (Material Safety Data Sheet) para agentes biolgicos podem ser encontradas no site:http://www.hc-sc.gc.ca/pphb-dgspsp/msds-ftss/index.html

  • Classificao dos resduos em servios de sade

    A RDC (Resoluo de Diretoria Colegiada) ANVISA n 306 de 07/12/2004 em seu apndice I, classifica os resduos de sade conforme segue:

    GRUPO A: Resduos com possvel presena de agentes biolgicos que, por suas caractersticas podem apresentar risco de infeco.

    GRUPO B: Resduos contendo substncias qumicas que podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

    GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionucldeos em quantidades superiores aos limites de iseno especificados nas normas do CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) e para os quais a reutilizao imprpria ou no prevista.

  • GRUPO D: Resduos que no apresentem riscos biolgico, qumico ou radiolgico sade ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resduos domiciliares.

    GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lminas de barbear, agulhas,escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodnticas, pontas diamantadas, lminas de bisturi, lancetas; tubos capilares;micropipetas; lminas e lamnulas; esptulas; e todos os utenslios de vidro quebrados no laboratrio (pipetas, tubos de coleta sangunea e placas de Petri) e outros similares.

    O percentual mdio da composio dos resduos gerados nos estabelecimentos de sade para os grupos A, B e C varia de 10% a 25% e, de 75% a 90% para o grupo D. O setor de coleta do laboratrio pode gerar resduos classificados nos 4 grupos descritos

  • Descarte Seguro de Resduos

    O gerenciamento dos Resduos de Servios de Sade (RSS), onde se inserem os gerados nos laboratrios, se constitui num conjunto de procedimentos de gesto, planejados e implementados a partir de bases cientficas e tcnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produo de resduos e proporcionar o descarte seguro e eficiente, visando a proteo dos trabalhadores,a preservao da sade pblica, dos recursos naturais e do meio ambiente. A gesto deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos fsicos, materiais e da capacitao dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS (Resduos de Servio de Sade). recomendvel que o laboratrio atenda s orientaes e regulamentaes estaduais, municipais ou federais, no que diz respeito ao gerenciamento de resduos de servios de sade.

  • Acho que assim estou bem segura para comear a trabalhar, hehe...

  • verdade que ns nunca sabemos o que temos at que o perdemos verdade tambm que ns nunca sabemos o que estamos perdendo at que alguma coisa ou algum novo apareceA Terra no nos foi dada de presente por nossos ancestrais. Ela foi emprestada por nossos filhos. Ditado africano