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jun 2013 Jornal do Agrupamento de Escolas N.º 3 de Évora 21 EDITORIAL Está a terminar mais um ano levo e com ele encerra também o Agrupamento de Escolas n.º 3 de Évora tal como o conhecemos desde 2005. É o fim dum ciclo e o início de outro. Ao longo destes anos procurámos construir um ver- dadeiro agrupamento onde, respeitando as diferenças indi- viduais, cada um desse o seu contributo para a estrutura- ção duma idendade própria. Os nossos horizontes vão alargar-se a mais uma escola. É mais uma oportunidade de crescermos mantendo o que temos de melhor e enrique- cermos com outros contributos. É nossa convicção que os novos tempos que se apro- ximam connuarão na senda da construção duma escola onde cada um terá o seu lugar para se desenvolver e con- tribuir para que a sociedade em que nos inserimos possa progredir de forma sustentada sem negar a cada uma das nossas crianças e dos nossos jovens um futuro promissor. Está nas nossas mãos dar esse contributo. O desno do “Bocas” está neste momento indefinido. Com este ou outro nome, com esta ou outra estrutura va- mos certamente connuar a mostrar o que fazemos, a ex- pressar as nossas opiniões, a fazer as nossas propostas. Acreditamos que o caminho que trilhámos tem connuida- de connosco e com todos os outros com quem vamos par- lhar essa caminhada. As mudanças trazem sempre insegurança, mas a vida é feita de mudanças. Com os pés bem assentes na terra, agarremos os desafios que se nos apresentam e potencie- mos os aspetos posivos das alterações em curso. Recuperemos energia nas férias que se aproximam e en- frentemos o novo ano com alegria e esperança redobrada no futuro. Antónia Ilhéu

Bocas 21

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Jornal do Agrupamento de escolas n.3 de Évora

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jun 2013 Jornal do Agrupamento de Escolas N.º 3 de Évora

21

EDITORIAL

Está a terminar mais um ano letivo e com ele encerra

também o Agrupamento de Escolas n.º 3 de Évora tal como

o conhecemos desde 2005. É o fim dum ciclo e o início de

outro. Ao longo destes anos procurámos construir um ver-

dadeiro agrupamento onde, respeitando as diferenças indi-

viduais, cada um desse o seu contributo para a estrutura-

ção duma identidade própria. Os nossos horizontes vão

alargar-se a mais uma escola. É mais uma oportunidade de

crescermos mantendo o que temos de melhor e enrique-

cermos com outros contributos.

É nossa convicção que os novos tempos que se apro-

ximam continuarão na senda da construção duma escola

onde cada um terá o seu lugar para se desenvolver e con-

tribuir para que a sociedade em que nos inserimos possa

progredir de forma sustentada sem negar a cada uma das

nossas crianças e dos nossos jovens um futuro promissor.

Está nas nossas mãos dar esse contributo.

O destino do “Bocas” está neste momento indefinido.

Com este ou outro nome, com esta ou outra estrutura va-

mos certamente continuar a mostrar o que fazemos, a ex-

pressar as nossas opiniões, a fazer as nossas propostas.

Acreditamos que o caminho que trilhámos tem continuida-

de connosco e com todos os outros com quem vamos par-

tilhar essa caminhada.

As mudanças trazem sempre insegurança, mas a vida

é feita de mudanças. Com os pés bem assentes na terra,

agarremos os desafios que se nos apresentam e potencie-

mos os aspetos positivos das alterações em curso.

Recuperemos energia nas férias que se aproximam e en-

frentemos o novo ano com alegria e esperança redobrada

no futuro.

Antónia Ilhéu

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Ser criança é…

Ser feliz e poder brincar muito.

É ser pequeno, lindo, dormir mais cedo, chorar, às vezes, e ir ao parque.

É sorrir e fazer sorrir.

É acreditar num mundo cor – de - rosa, cheio de pipocas.

É jogar muito futebol.

É ter muitos amigos e família.

É poder dar e receber miminhos.

É ser pequenino, poder ter muitos direitos, mas também deveres e

aprender muitas coisas.

É fazer coisas que os adultos não conseguem.

É não ter muitas preocupações, jogar no computador, na p.s.p. e na wii.

É acreditar que tudo se pode realizar.

É achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.

É fazer amigos, mesmo sem saber o nome deles.

Enfim, é ser CRIANÇA. 1º ano—Escola S. Mamede

Santa Clara participa em mais um Torneio de Boccia

No dia 17 de abril, a Equipa de Boccia de Santa Clara voltou a deslocar-se à Escola da Malagueira pa-

ra mais um torneio da modalidade, em que também participaram as equipas da Escola do Alandroal, Ma-

lagueira e APCE.

Desta vez participaram os alunos: Ana Santos, Guilherme Grilo, João Pelado, José Rosado, Liliana San-

tos e Raquel Rodrigues.

A competição foi renhida! A Equipa da APCE foi a vencedora mas por uma margem muito curta: tal

como nós, ganharam 3 jogos mas empataram 1 e nós perdemos 1.

Mas o que foi bom mesmo foi o convívio!

Ficam os parabéns a todos os que participaram assim como aos professores do Desporto Escolar! E

um agradecimento especial à Escola da Malagueira que tão bem nos voltou a receber e nos ajudou a re-

cuperar forças com o lanche que nos ofereceu!

Ah! E no próximo dia 3 de junho, vamos ter Boccia na nossa Escola, com a participação da Equipa da APCE. Apareçam!

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Escola Portuguesa Ruy Cinatti

Díli, 5 de Fevereiro de 2013

Olá amigos de Évora,

Nós somos os alunos do 6ºB da Escola Portuguesa Ruy Cinatti,

Díli, Timor-Leste.

Agradecemos os livros que enviaram. Nós ficámos muito feli-

zes com os vossos livros, aprendemos muitas coisas.

A nossa escola é grande, cor de laranja e tem campo de fute-

bol, ginásio, cantina, biblioteca, sala de estudo, laboratórios de

Ciências e de Química, sala de música, jardim, etc.

A nossa escola está situada perto de dois cemitérios: o Cemi-

tério de Santa Cruz e o Cemitério Indonésio e do Seminário Me-

nor.

A nossa diretora chama-se Conceição Godinho, o nosso direc-

tor de turma chama-se Carlos Batalha e é o nosso professor de

Música. Os professores são simpáticos/as e bonitos/as …

O nosso país é pequeno é pequeno e temos a ilha Ataúro e o

ilhéu da Jaco. Temos 13 distritos. Contando com o enclave de

Oecusse.

O nosso mar é lindo e os turistas gostam de tirar fotografias às

nossas praias.

As nossas roupas tradicionais chamam-se “Tais” e as nossas

canções tradicionais são: “Pátrias”, Tebe dai” e “Oh, hele,le”.

Os “Tais” são utilizados quando recebemos uma visita impor-

tante no país.

Esperamos que vocês gostem da nossa carta.

Até Breve!! Os alunos do 6ºB

Temos mantido correspondência com os nossos

amigos de Timor Leste, desde o Projeto PARA UM

NOVO LEITOR, em que a nossa escola reuniu cente-

nas de livros que ofereceu às bibliotecas de duas es-

colas, uma delas a Escola Portuguesa Ruy Cinatti *.

Cartas de Timor

* RUY CINATTI (1915-1986) f oi um

poeta, antropólogo e agrónomo

português.

Escreveu sobre S. Tomé e Príncipe

e sobre Timor-Leste.

Chegou pela primeira vez a Timor em 1946, nomeado

secretário do governador.

Nos últimos meses de 1947 percorreu livremente Ti-

mor, orientado por autóctones, a fim de elaborar um

levantamento fito-geográfico que integraria a sua tese

de licenciatura.

Aprofundou-se nele o afeto pelos timorenses.

Acreditava que o desenvolvimento agrícola sustentável

de Timor só seria possível numa articulação íntima

com a cultura local e o respeito pela conservação das

florestas.

Eis um poema de Ruy Cinatti:

De monte a monta, o meu grito

soa, soa, como voz

de um eco do infinito

ecoando em todos nós.

Timor cresce como um grito

ecoando em todos nós.

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Eu sou a Ana. Sou

alta e magra, tenho

cabelos castanhos

compridos, os olhos

são castanhos claros

e uso óculos.

Eu sou simpática,

faladora e gosto de

dançar e ouvir músi-

ca no meu quarto.

Eu sou a Carlota. Eu

sou alta e magrinha,

tenho cabelos compri-

dos castanhos claros e

olhos castanhos.

Eu sou faladora, sim-

pática e gosto de aju-

dar as pessoas.

Eu sou a Ana Filipa.

Eu não sou alta nem

baixa – meço 1,56m –

sou magra, tenho olhos

castanhos e cabelo

comprido castanho es-

curo.

Eu sou simpática, fala-

dora, gosto de usar cal-

ças, as unhas pintadas

e fita no cabelo.

Eu sou a Liliana. Eu

sou baixa e magra, te-

nho o cabelo comprido

castanho claro, os

olhos azuis e uso ócu-

los.

Eu sou simpática, ami-

ga e inteligente. Eu

gosto de ver novelas

com a minha mãe.

«Quem a tem…»

Não hei-de morrer sem saber

qual a cor da liberdade. Eu não posso senão ser desta terra em que nasci.

Embora ao mundo pertença

e sempre a verdade vença,

qual será ser livre aqui,

não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,

é quase um crime viver.

Mas, embora escondam tudo

e me queiram cego e mudo,

não hei-de morrer sem saber

qual a cor da liberdade.

Jorge de Sena (1956)

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Este é o meu Leilão!

Leilão de Quinta

Quem me compra uma árvore vistosa?

Uma flor cheirosa,

Uma ribeira com água transparente,

E o sol amarelo e quente?

Quem me compra uma andorinha a chilrear?

Quem me compra uma rã a coaxar?

Uma escura toupeira,

Ou uma raposa matreira?

Quem me compra um jacinto colorido?

E um jarro comprido?

Ou um ácido limão?

E um refrescante limão?

(Este é o meu leilão!)

Manuel Cambezes -5ºD

Leilão de Animais

Quem me compra um cão?

Que é muito brincalhão.

Quem me compra um gato?

Que caça tanto rato.

Quem me compra um coelho?

Que é muito lambisqueiro.

Quem me compra um passarinho?

Que põe ovos no seu ninho.

Quem me compra um cavalo?

Que segue um galo?

Obrigada por terem lido o meu leilão,

Que foi feito com a minha imaginação.

Daniela Carrasco -5ºF

Leilão de Praia

Quem me compra búzios cantadores?

Algas de muitas cores,

Peixes com escamas brilhantes,

Conchas e estrelas radiantes?

Quem me compra a espuma da maré cheia?

Quem me compra uma onda a rebentar na areia?

Um magnífico cavalo-marinho,

E um glorioso e fiel golfinho?

Quem me compra corais cintilantes?

E anémonas dançantes?

Um vistoso tubarão?

E o sol quente de verão?

(Este é o meu leilão).

Pedro Balça – 5ºD

Leilão de Diferentes Coisas

Quem me compra a minha boneca?

É tão linda como uma caneca

Com brincos e colares

De diferentes lugares.

Quem me compra flores?

Quero-as de todas as cores.

Quem me compra uma cadeira?

Para irmos para a brincadeira.

Quem me compra um caracol?

Igual a um raio de sol.

Obrigada pela atenção

Pois este foi o meu leilão.

Adalgisa Moreira – 5ºF

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Final do Concurso Leituras na Planície- 2013

Nos dias 17 e 24 de abril, no Auditório da Escola Básica da Malagueira,

tiveram lugar as finais do Concurso Leituras na Planície, para o 1º / 2º ciclos e

3º / secundário.

A fase final consistiu na leitura expressiva de textos em prosa ou líricos,

seleccionados pelos alunos e pelos professores de Português.

Os alunos que representaram o nosso Agrupamento foram:

No escalão 1º ano de escolaridade, venceu a aluna do nosso Agrupamento: Carlota Barreto Frutuosa

(1º ano A) da Escola Básica de Mamede.

Participaram cerca de uma centena de alunos de todas as escolas da Rede de Bibliotecas Escolares

de Évora, do 1º ao 12º ano de escolaridade. Todos os alunos receberam um livro e outros prémios por

terem participado no Concurso.

Carlota Barreto Frutuosa- 1º ano A- Escola Básica de Mamede

Simão Coelho de Sousa- 2º ano C - Escola Básica de Mamede

Maria Tavares Coelho- 3º ano B- Escola Básica de Mamede

Mariana Isabel Cangalhas- 4º ano- Escola Básica de São Sebastião da Giesteira

Madalena Borges Graça – 5º A – Escola Básica Santa Clara

Ana Margarida Teles – 6º A - Escola Básica Santa Clara

Ana Branco – 7º B - Escola Básica Santa Clara

Rui Messias – 8º C - Escola Básica Santa Clara

O SuperTmatik Quiz Corpo Humano estimula a aquisição,

ampliação e consolidação de um vasto conjunto de conhecimentos so-

bre a fantástica “máquina humana” (pele, ossos, músculos, tipos de cé-

lulas, principais órgãos e sistemas, curiosidades e muito mais).

No Campeonato Nacional o aluno Miguel Silva, do 6ºA, da Escola Básica Santa

Clara, obteve um brilhante 7º lugar ! PARABÉNS !!

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Visita de estudo a Lisboa do 6ºA

No dia 10 de maio, a turma 6ºA deslocou-se a

Lisboa para realizar uma visita de estudo em articu-

lação das disciplinas de Ciências Naturais e Coro,

para visitar o Teatro Nacional de São Carlos e o Jar-

dim Botânico Tropical.

De manhã tiveram uma visita guiada ao referi-

do teatro onde para além de poderem observar a

beleza da sua construção ainda tiveram o prazer de

ouvir tocar músicos que estavam a treinar.

Depois tiveram um intervalo para almoçar no jardim de Belém, on-

de para além de almoçarem e comerem os tão desejados gelados, brin-

caram.

Depois dirigiram-se para o Jardim Botânico Tropical, onde puderam

observar um jardim rico em flores, folhas e plantas de todos os cantos

do mundo, para além de também existirem alguns animais.

No final do passeio e como não podia deixar de ser foram até aos pastéis de Belém, para trazer para

a família.

“Esta foi, de longe, a melhor visita de estudo de que já fiz. Aprendemos muito! Mas também houve

lugar para algumas parvoíces” – disse a maioria dos alunos.

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Vale a pena espreitar... 1 livro: Picos Arrepiantes da coleção “Geografia Horrível”

“Durante séculos as pessoas nos Himalaias contaram histórias de um enorme ser

peludo chamado IÉTI, mais conhecido por Abominável Homem das Neves que se passeava pelas montanhas. Seria um homem? Seria um macaco? Ninguém sabe. Sabes, é que ninguém se conseguiu aproximar o suficiente de um iéti para ter a certeza.” (pág.60)

2 poeta: Eugénio de Andrade

(1923-205) Ele é - a par de Fernando

Pessoa - o poeta português mais di-

vulgado no mundo.

3 dia : Dia Europeu dos Vizinhos

Celebra-se anualmente na última semana de maio (este ano a 31 de maio). A celebração deste dia visa promover o convívio e a sociabilização entre vizi-nhos. Conhecer os vizinhos ajuda à coesão social, a uma melhor vida em conjunto e cria novos laços de solidariedade entre as pessoas.

4 DVD: Alice e Tim Burton

Já podes ver na Biblioteca o filme de Tim Burton: “Alice no País das

Maravilhas”:

A fantasia em grande...

5 imagem: Santa Clara nos anos 70

“Roubámos” esta imagem ao blogue“Geografismos”,

do nosso amigo e colega de Geografia, Luís de Jesus

(a imagem foi cedida pelo Arquivo Fotográfico da

Câmara Municipal de Évora).

Vale a pena ver os meninos de Santa Clara do início

dos anos 70...

6 ideia: "A educação é um processo social, é desenvolvimento.

Não é preparação para a vida, é a própria vida.”

John Dewey (1859/1952) Filósofo, Educador

“Foi para ti que criei as rosas

Foi para ti que lhes dei perfume.

Para ti rasguei ribeiros

e dei às romãs a cor do lume.”

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A propósito do ambiente e da política dos 4 R’s—

REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR, RESPONSABILIZAR , o 6ºF

–PCA criou esculturas de letras a partir de rolhas de corti-

ça e de tampas de embalagens de plástico.

Energias …Na disciplina de Educação Tecnológica, o 6ºE estudou os recursos naturais do nosso planeta e as

formas de energias que os utilizam: energias renováveis e não renováveis. O resultado pode observar-se nos traba-

lhos realizados: construção de maquetes. O 5º C, também em E.T., explorou o ambiente natural, rural e urbano.

Estas são algumas das maquetes realizadas.

ENERGIA EÓLICA Cíntia Gaivotas (6ºE) ENERGIA SOLAR Álvaro e João Fadista (6ºE)

ENERGIA DAS ONDAS E MARÉS Leonor e Margarida (6ºE)

Ryan, 5ºC Bruno Correia, ºC

Alexandre e

Francisco (5ºC)

Ana e Cláudia 5ºC

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“VAMOS PINTAR O FUTURO DE

PORTUGAL” A IZIBUID e VIÚVA LAMEGO lançaram o

concurso nacional para a pintura de um painel de azulejos.

Nós, em Santa Clara, participámos através da disciplina

de Educação Visual. O 7ºC fez projectos e o escolhido, do aluno

Francisco Carlos foi o selecionado. A pintura do painel de azule-

jos foi realizada pelo autor do projeto e pelo aluno Miguel Re-

bocho, com a colaboração da antiga professora de EV, Fátima

Barral. Eis o resultado:

COMPAL AIR 3x3 As alunas Marta Ba-

talha (9ºA), Leonor Pereira, Matilde Robalo e

Joana Santos (8ºA) alcançaram o 1º Lugar,

nas duas fases do Compal air 3X3 na modali-

dade de Basquetebol, no escalão de Iniciados

Feminino, a fase distrital que se realizou em

Évora e fase regional que se realizou em Beja,

as alunas encontram-se agora apuradas para

a fase Nacional a realizar nos próximos dias 1

e 2 de Junho em Guimarães.

UMA VISITA MUITO MARÍTIMA O

5ºB e o 5ºC foram em visita de estudo a Lisboa.

Visitaram Belém e o Museu de Marinha e depois

participaram numa “viagem” até ao séc. XV, na

Caravela Vera Cruz. A visita correu muito bem e

todos chegaram a Évora muito contentes e enri-

quecidos com as aprendizagens feitas. O Alexan-

dre (5ºC) definiu-a bem com o seu desenho que

tem o título: “Uma visita muito marítima.”

1º CAMPEONATO DE OURI AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº3

No dia 5 de Junho, os alunos dos 1º, 2º, e

3º ciclos vão-se encontrar todos na Escola de

Santa Clara para jogar OURI.

Têm vindo a treinar ao longo do 3º perío-

do e estão prontos a mostrar as suas táticas e

estratégias para ganhar. Vamos vê-los!

Page 11: Bocas 21

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Como funcionam os nossos olhos?

De entre todas as estruturas do corpo humano, o olho

é o órgão que permite captar mais de 90% das informações

do ambiente em redor. Assim, a visão é um dos sentidos

mais importantes do ser humano, sendo que a existência de

qualquer lesão a este nível provoca sérias limitações na in-

teração do indivíduo com o meio envolvente.

A capacidade de ver é dependente das ações das várias estruturas que constitu-

em o globo ocular, assim como as que o envolvem.

Porque é que às vezes precisamos de usar óculos?

É necessário usar óculos

quando existem erros refrati-

vos, ou seja quando a imagem

que vemos não é nítida. Se

vemos a imagem desfocada

para perto, chama-se hiper-

metropia. Se existe dificuldade em ver ao longe existe miopia.

Astigmatismo é a dificuldade em ver nítido para perto e para longe, num deter-

minado eixo.

Com a idade o nosso sistema visual vai perdendo a capacidade de ver nítido para

Existe ambliopia (“olho preguiçoso”) quando com os

óculos não conseguimos ter 100% de visão.

Quando o olho entorta existe estrabismo. Existem três

tipos estrabismo: convergente, quando o olho desvia para

dentro, divergente, quando entorta para fora, e vertical,

quando um olho está mais alto ou mais baixo que o outro.

Sabias que?

Os profissionais qualificados para avaliar a saúde da visão são o médico oftal-

mologista, o ortoptista ou técnico de ortóptica e o optometrista.

Estagiárias em Ortóptica Tânia Rodrigues e Telma Branco e Ortoptista Élia Quintas

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Os meus sonhos de criança São encantadores. Cantam sem parar Como pássaros voadores. Quando adormeço de noite O meu lindo paraíso abre-se E com criatividade A minha imaginação ilumina-se. Nem um vento cantador e forte Pára os meus sonhos. São uma nuvem gigante Com um segredo medonho. Os sonhos são liberdade. Os sonhos são uma onda de alegria. Mas também são a vontade De ver o lindo sol do dia. Pedro Balça (5ºD)

Os sonhos são a vida, o sonho, a liberdade e a paz. Uma linda melodia Luminosa como o dia. Os sonhos são flores Como pétalas de encantar, São uma bola de cristal, Uma alegria fenomenal. Flávio Caldeira (5ºD)

Sonhos Sonhos Sonhos Sonhos ...

Eu costumo sonhar, Que sou livre como o mar, Que sou curioso como o vento, Quero viajar, estou sedento! Um sonho é uma ilusão, Cheia de aventura e ação. Ter liberdade e brincar, É o sonho de todas as crianças, Jogar à bola e saltar, Viver e manter a esperança. Carolina Pereira (5ºD)

Os sonhos são o mar sempre sem parar. Eu sonho que sou um pássaro sempre a voar e nunca paro de cantar. Eu sonho que sou uma nuvem que vejo os aviões a passar e as pessoas a andar. Eu sonho que sou o mundo sempre a girar e que vejo os pássaros a cantar. Eu sonho que sou um cavalo que está sempre a cavalgar, passo o bosque vou à frente. Eu sonho que sou uma bola sempre a girar. João Calçona (5ºF)

Eu sonho que sou um sonhador, a dobrar o Cabo Bojador. Eu sonho que estou a sonhar com um transparente e azul mar! Eu sonho com três meninas debaixo de um laranjal, as três estão à procura de um melhor Portugal. Eu sonho que sou um branco cavalo, a percorrer o vale inteiro! Vezes e vezes sem conta, eu sou abelha louca. Eu sonho que sou um cravo cheiroso, ou que sou um astronauta grandioso! Mas no fim, quando acordo, vejo que foi só um sonho! Manuel Cambezes (5ºD)

Quando vou dormir A magia acontece Os sonhos começam Uma loucura, e o que tudo parece! Mas não é loucura nenhuma! Os sonhos são o que nós temos em mente! Mas um pouco alterados, Um pouco diferentes! Mas os sonhos não são só quando estamos a dormir! São também alguma coisa que queremos concretizar, Que queremos fazer! Mas para isso é preciso trabalhar! Os meus sonhos não são difíceis de alcançar! Apenas tenho de acreditar! Nunca desistir! E nunca parar! Os sonhos são a vida, Os sonhos são a liberdade, Os sonhos são a alegria, Os sonhos são a felicidade! Eu gosto de sonhar! Ou seja, de viver! Eu gosto de acreditar E ninguém me pode deter!

Teresa Soares (5ºF)

Os sonhos são tudo na vida São melhores que toda a comida Movem as pessoas nas suas vidas Conseguem curar a pior das feridas. São uma realidade alternativa Em que nos podemos tornar uma diva Os sonhos são como o vento Neles rimos, choramos, damos um lamento. Os sonhos mudam todo o mundo Desde que venham do fundo Os sonhos são tão bons como o cheiro do alecrim. Porque são infinitos, nunca têm fim.

Duarte Vicente (5ºD)

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Dietas da moda A importância dada, pela sociedade, à imagem leva a que nos preocupemos muito com o peso. As “dietas da moda” acabam por chamar a atenção quando queremos ema-grecer. Mas nem todas essas dietas são boas para a saúde, pelo contrário! As chamadas “dietas da moda” são geralmente restritas a um ou vários tipos de alimentos. Além de não serem nutricionalmente equilibradas, apresentam várias desvantagens.

Sabias que podem causar... Diminuição do rendimento físico? Sobrecarga do organismo? Carências nutricionais? Desidratação? Desmaios?

Problemas cardíacos? Perturbações de comportamento? Cansaço crónico? Irritabilidade?

Estas acrobacias alimentares dificultam a vida académica ou profissional, social e, sobretudo, reforçam a resistência do orga-nismo ao emagrecimento. Comer alimentos nutritivos em quantidades adequadas para se obter uma alimentação que fornece todos os nutrientes es-senciais nas quantidades recomendadas é a alternativa ideal para quem deseja controlar o peso sem perder a saúde. A prática de atividade física também é essencial para o controle do peso, quando esta é regular produz mudanças favoráveis no peso corporal.

O que é o “Efeito Ioiô”? Com as dietas da moda, a perda de peso é, habitualmente, passageira. Pessoas que optam por este tipo de alimentação restrita, fora de seus padrões habituais ao retomar a sua “alimentação normal”, voltam a comer os tipos e a quantidade de alimentos que as faziam aumentar de peso, recuperando o peso perdido, ou seja, sofrendo o “efeito ioiô” destas dietas. Quanto mais restritiva, rigorosa e drástica é a dieta, maior será o risco de recuperar o peso perdido.

Deixas-te influenciar?

Muitas pessoas fazem estas dietas extremas influenciadas pela publicidade, por desportistas, por artistas ou modelos, homens e mulheres com corpos esculturais. Mas cada um de nós tem as suas características, somos diferentes e únicos, não é possível tornarmo-nos iguais aos nossos ídolos. A rápida perda de peso resultante de dietas desequilibradas também incentiva o desejo de emagrecer a qualquer preço. Mas, habitualmente, o que acontece no organismo com a ado-ção deste tipo de dietas é uma perda de água e músculo e não propriamente de gordura. Além disso, dietas muito restritivas e com valores calóricos a baixo das nossas necessidades energéticas podem provocar graves distúrbios alimentares, tais como anorexia nervosa, dis-túrbio alimentar caracterizado por uma distorção da imagem que a pessoa tem si mesma e bulimia, caracterizada por períodos de compulsão alimentar (em que se come muito) segui-

dos por comportamentos não saudáveis para perda de peso rápido (toma de laxantes, provocação do vómito, prática exces-siva de exercício físico, etc). Estes distúrbios alimentares como a anorexia e bulimia podem ser fatais. A melhor opção para quem quer perder peso, centra-se numa reeducação alimentar através de uma dieta equilibrada e acompanhada por um profissional capacitado.

Ainda acreditas em poções, comprimidos e dietas mágicas para

emagrecer? Até hoje, não se provou que as dietas populares ou da moda tenham alguma vantagem em relação a uma dieta equilibrada. Nenhuma “poção mágica” garante uma perda de peso mais efetiva do que a uma alimentação saudável e equilibrada. Cada pessoa tem necessidades nutricionais diferentes e cada caso deve ser analisado indivi-dualmente por um profissional da área, para uma redução gradual e saudável do peso.

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A C R Ó S T I C O S

Francisco—Pré Escolar Água de Lupe

A água é linda

Gosto de brincar no mar.

Uniram-se os peixes

A nadar à beira Mar.

Miguel Carvalho- S. Mamede –2º B

Ouvir o barulho

Com o búzio do mar

Em silêncio

Aprendemos a escutar

No ondular das ondas

O navio vai a navegar.

S. Mamede –3ºC

S. Mamede

Joana—Pré Escolar Água de Lupe

No mar há lindos navios.

A maré traz peixinhos prateados.

Vivem golfinhos azuis.

Imitam risos de meninos.

O tubarão é o mais perigoso.

Maria Franjoso –2ºB

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Arte

de

recomendar

livros

Mariana Aires –5ºA

A C R Ó S T I C O S cont.

uma

Mariana Jerónimo–5ºA

Míriam Ponte–5ºA

Búzios

Brilham à deriva na areia

Uns búzios cantadores

Zelam para lembrar o mar

Imitando sons fascinadores!

O mar está a chamar

São os búzios a cantar.

Pedro Balça –5ºD

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Escritor e ilustrador PEDRO LEITÃO

em São Mamede

No dia 3 de junho, o escritor e ilustrador Pedro Lei-

tão esteve na Escola Básica de São Mamede, no âmbito da Feira

do Livro, que decorreu de 28 de maio a 4 de junho.

150 alunos das turmas do 1º e 2º anos ouviram e

interagiram com o autor, durante um encontro que se revelou

dinâmico e criativo. O autor apresentou o último álbum da cole-

ção de Banda Desenhada, intitulado “ O regresso ao Castelo Vio-

leta”, desenhou algumas das personagens do livro à vista de to-

dos e finalizou autografando os livros que os alunos compraram.

Os autógrafos eram acompanhados por uma ilustração persona-

lizada. Esta atividade, dinamizada pela equipa da Biblioteca Esco-

lar, contou com o apoio dos professores da Escola, da Editora

Leya, da Livraria Dom Pepe, da Junta de Freguesia de São Mame-

de e da Câmara Municipal.