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BOLETIM MENSAL Julho 2002 BANCO CENTRAL EUROPEU ECB EZB EKT BCE EKP Julho 2002 PT BANCO CENTRAL EUROPEU B O L E T I M M E N S A L

Bol. Mensal BCE - Julho 2002 - ftp.infoeuropa.eurocid.ptftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000019001-000020000/000019445... · SEC 95 Sistema Europeu de Contas 1995 TCE taxa de câmbio

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B A N C O C E N T R A L E U R O P E U

© Banco Central Europeu, 2002

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D-60311 Frankfurt am Main

Germany

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Este Boletim foi preparado sob a responsabilidade da Comissão Executiva do BCE. As traduções são elaboradas e publicadas pelos

bancos centrais nacionais.

Todos os direitos reservados. É permitida a fotocópia para fins pedagógicos e não comerciais desde que a fonte seja reconhecida.

A data limite das estatísticas incluídas nesta publicação foi 3 de Julho de 2002.

Depósito legal n.º 131609/99

ISSN 1561-0284

Execução Gráfica

Tipografia Peres, S.A.

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Índice

Editorial

Evolução económica na área do euro

Evolução monetária e financeira

Evolução dos preços

Evolução do produto, da procura e do mercado de trabalho

Evolução cambial e da balança de pagamentos

Caixas:

1 Operações de política monetária e condições de liquidez noperíodo de constituição de reservas mínimas terminado em23 de Junho de 2002

2 Evolução recente na percepção da inflação por parte dosconsumidores

3 Evolução recente dos preços dos serviços na área do euro

4 As Orientações Gerais de Política Económica para 2002

Características do ciclo económico da área do euro na década de 90

O diálogo do Eurosistema com os países candidatos à UE

Evolução dos fluxos de investimento externo directo e de carteirada área do euro

Estatísticas da área do euro

Cronologia das medidas de política monetária do Eurosistema

Documentos publicados pelo Banco Central Europeu

5

7

7

18

25

33

13

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81*

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Abreviaturas

Países

BE BélgicaDK DinamarcaDE AlemanhaGR GréciaES EspanhaFR FrançaIE IrlandaIT ItáliaLU LuxemburgoNL Países BaixosAT ÁustriaPT PortugalFI FinlândiaSE SuéciaUK Reino UnidoJP JapãoEU Estados Unidos

Outras

BCE Banco Central EuropeuBCN bancos centrais nacionaisBPI Banco de Pagamentos InternacionaisCD certificados de depósitoc.i.f. cost, insurance and freight at the importer’s borderCTCI 3.ª Rev. Classificação Tipo do Comércio Internacional (3.ª revisão)CUTIT Custos Unitários do Trabalho na Indústria TransformadoraECU European Currency Unit (Unidade de Conta Europeia)EUR euroFMI Fundo Monetário Internacionalf.o.b. free on board at the exporter’s borderIFM Instituições Financeiras MonetáriasIHPC Índice Harmonizado de Preços no ConsumidorIME Instituto Monetário EuropeuIPC Índice de Preços no ConsumidorIPP Índice de Preços no ProdutorMBP5 Manual da Balança de Pagamentos do FMI (5.ª edição)NACE Rev. 1 Classificação estatística das actividades económicas na União EuropeiaOIT Organização Internacional do TrabalhoPIB Produto Interno Brutorepos acordos de recompraSEBC Sistema Europeu de Bancos CentraisSEC 95 Sistema Europeu de Contas 1995TCE taxa de câmbio efectivaUE União Europeia

De acordo com a prática corrente na Comunidade, a listagem dos países da UEconstantes no presente Boletim é feita segundo a ordem alfabética dos nomes dospaíses nas línguas nacionais.

Na reunião de 4 de Julho de 2002, o Conselhodo BCE decidiu deixar inalterada, em 3.25%, ataxa mínima de proposta aplicável às operaçõesprincipais de refinanciamento do Eurosistema.As taxas de juro aplicáveis à facilidadepermanente de cedência de liquidez e àfacilidade permanente de depósito foramigualmente mantidas sem alterações, em 4.25%e 2.25%, respectivamente.

Esta decisão foi tomada com base numa análiseabrangente das tendências monetárias,financeiras e económicas na área do euro. OConselho do BCE concluiu que, enquanto osriscos para a estabilidade de preços a médioprazo continuam no sentido da alta, os sinaistransmitidos pela evolução mais recente têmsido contraditórios.

Em relação à análise do primeiro pilar daestratégia de política monetária do BCE, amédia de três meses das taxas de crescimentohomólogas do M3 aumentou para 7.5% noperíodo de Março a Maio de 2002, face a 7.4%entre Fevereiro e Abril. Apesar de ocrescimento do M3 ter registado algumanormalização no início de 2002, a dinâmica doM3 voltou a aumentar recentemente. É possívelque esta evolução seja, em parte, um reflexo denovas alterações de carteira para instrumentosdo M3, relacionadas com o recente aumento daincerteza nos mercados financeiros. Noentanto, factores mais fundamentais, tais comoos baixos custos de oportunidade de detençãode moeda e a recuperação económica na áreado euro também parecem ter contribuído paraa expansão monetária nos últimos meses. Estaanálise é corroborada pela expansão cada vezmais forte do M1 e pela recuperação docrescimento dos empréstimos ao sectorprivado. Embora seja necessário o devidocuidado na interpretação da recente evoluçãomonetária, o facto de a liquidez disponível naárea do euro ser significativamente maior doque a necessária para financiar um crescimentoeconómico não-inflacionista e sustentávelconstitui um motivo de preocupação.

Quanto ao segundo pilar, os dados maisrecentes confirmaram que o crescimento realdo PIB na área do euro está a recuperar

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Editorial

gradualmente. Os resultados de inquéritos e osindicadores avançados, tanto para a indústriatransformadora, como para o sector dosserviços, apontam para taxas de crescimentoreal homólogas do PIB algo mais elevadas nosegundo trimestre do corrente ano do que noprimeiro trimestre. Em termos prospectivos, ocenário mais provável continua a ser o de umacontinuação do reforço da procura interna eexterna, devendo o crescimento real do PIBregressar ao seu potencial mais para o final doano. De facto, continuam a existir as condiçõespara uma aceleração da actividade económicana área do euro: não se verificam desequilíbriossignificativos, as condições de financiamento sãomuito favoráveis e a descida da inflação, emrelação ao nível temporariamente elevadoregistado no primeiro trimestre de 2002, deverácontribuir para um aumento do rendimentodisponível real e para a recuperação docrescimento do consumo. Além disso, tambémse assiste, no momento, a uma retoma fora daárea do euro. Contudo, a incerteza quanto àforça da recuperação económica, dentro e forada área do euro, não diminuiu nas últimassemanas, tal como evidenciam também osindicadores referentes ao consumo e aevolução dos mercados financeiros. Em relaçãoa estes últimos, os mercados accionistas na áreado euro e nos Estados Unidos registaram umadescida acentuada em Junho, seguindo umatendência descendente observada desde Marçode 2002, acompanhada de uma crescentevolatilidade. Esta evolução recente reflectepreocupações relacionadas com a fiabilidade dainformação contabilística. Simultaneamente, areafectação das carteiras em detrimento dasacções, provocada pela elevada incerteza nosmercados de títulos, contribuiu para umadescida significativa das taxas de rendibilidadedas obrigações na área do euro.

Relativamente à evolução dos preços, a primeiraestimativa preliminar do Eurostat indica que ainflação homóloga, medida pelo IHPC, desceude 2.0% em Maio de 2002, para 1.7% em Junho.Todavia, é ainda demasiado cedo parainterpretar esta queda como um sinal deenfraquecimento das pressões ascendentessobre os preços. De facto, a inflação, medidapelo IHPC, excluindo as suas componentes mais

assumidos no sentido de alcançarem posiçõesorçamentais próximas do equilíbrio ouexcedentárias até 2003-2004. A este respeito,é importante voltar a salientar que osobjectivos orçamentais devem reflectiresforços suficientemente ambiciosos com vistaà consolidação das finanças públicas e devemter por base hipóteses realistas quanto aocrescimento. É necessário resistir à tentação demelhorar artificialmente a actual situaçãoorçamental através de práticas contabilísticas.A total transparência nas contas dasadministrações públicas deve ser garantida.Apenas a aplicação com firmeza de todos oselementos do Pacto de Estabilidade eCrescimento pode garantir a credibilidade desteúltimo. Esta credibilidade é necessária paramanter e reforçar a confiança no enquadramentoda política orientada para a estabilidade, na área do euro. Além disso, os governos sãoencorajados a avançarem com as reformasrelativas à dimensão e estrutura das despesas ereceitas públicas, o que irá igualmente possibilitarreduções nos impostos e irá absorver os custosorçamentais do envelhecimento da população.

No domínio das reformas estruturais, a recenteadopção das Orientações Gerais de PolíticaEconómica pelo Conselho da UE é muitopositiva. Se postas em prática comdeterminação, as reformas estruturaiscontribuirão para aumentar o potencial decrescimento não-inflacionista e para reduzir aelevada taxa de desemprego na área do euro.

O presente número do Boletim Mensal do BCEinclui três artigos. O primeiro examina ascaracterísticas dos ciclos económicos da áreado euro na década de 90; o segundo debruça--se sobre o diálogo entre o Eurosistema e ospaíses candidatos à adesão à UE; e o terceiroanalisa a evolução observada nos fluxos deinvestimento externo directo e de carteira naárea do euro.

voláteis, ou seja, os preços dos produtosenergéticos e dos produtos alimentares nãotransformados, manteve-se elevada desde oinício do ano reflectindo, sobretudo, astendências dos preços dos serviços. Além disso, tendo em conta efeitos de base, espera--se que as taxas de inflação homólogas doIHPC flutuem em torno de 2% nos próximosmeses.

O fortalecimento da taxa de câmbio do eurodeverá ter um efeito moderador sobre ainflação. Porém, é difícil quantificar e localizarno tempo esse efeito. Para a manutenção daestabilidade de preços a médio prazo é crucialque os elevados aumentos dos salários,resultantes de recentes negociações salariaisem algumas regiões, não alastrem pela área doeuro. Tal teria consequências negativas para acompetitividade, para o crescimento doemprego e, subsequentemente, para oconsumo. Neste contexto, constitui um motivode preocupação o facto de o crescimentonominal dos salários em 2001 e no início de2002 ter registado uma tendência paraaumentar na área do euro, não obstante omoderado crescimento económico.

No geral, apesar de o fortalecimento da taxa decâmbio do euro dever contribuir para umadescida da inflação, outros factores, sobretudoa evolução monetária e as tendências dossalários, não apontam para uma moderação daspressões a mais longo prazo sobre os preços.Apolítica monetária necessita, por conseguinte,de permanecer atenta aos principais factoresque determinam as perspectivas para aestabilidade dos preços a médio prazo.

A evolução preocupante observada naspolíticas orçamentais na área do euro ao longodos últimos meses não pode ser ignorada. Éimportante lembrar que todos os paísesmembros devem honrar os compromissos

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Decisões de política monetária doConselho do BCE

Na reunião realizada em 4 de Julho, o Conselhodo BCE decidiu manter inalterada em 3.25% ataxa mínima de proposta aplicável às operaçõesprincipais de refinanciamento, realizadas sob aforma de leilões de taxa variável. As taxas dejuro da facilidade permanente de cedência deliquidez e da facilidade permanente de depósitoforam também mantidas inalteradas em 4.25% e2.25%, respectivamente (ver Gráfico 1).

Forte crescimento do M3 em Maio

O M3 registou um forte crescimento mensalem Maio de 2002. Como consequência, a taxade crescimento homóloga do M3 subiu para7.8% em Maio, de 7.4% no mês anterior.A médiade três meses das taxas de crescimentohomólogas do M3 no período entre Março eMaio de 2002 subiu para 7.5%, face a 7.4% noperíodo de três meses até Abril de 2002 (verGráfico 2).

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Evolução económica na área do euro

1 Evolução monetária e financeira

A elevada taxa de crescimento homóloga do M3ainda reflecte, em parte, substituições decarteira no sentido de instrumentos do M3 noOutono de 2001, numa altura em que aincerteza económica e dos mercadosfinanceiros conduziu a um forte aumento daprocura de activos líquidos de curto prazo. Noprimeiro trimestre de 2002, a evolução do M3pareceu indicar que os agentes económicostinham deixado de substituir fundosespeculativos por instrumentos do M3 e tinhammesmo começado a inverter anterioresreafectações de carteira. Contudo, a maisrecente subida do crescimento homólogo doM3 poderá ter sido em parte provocada pornovas substituições de carteira parainstrumentos do M3, provavelmente comoreacção à maior incerteza no mercadofinanceiro.

Por outro lado, e em contraste com a evoluçãoverificada no Outono do ano transacto, osefeitos de factores mais fundamentais – taiscomo o nível baixo das taxas de juro de curtoprazo e a actual recuperação económica na área

Gráfico 1 Taxas de juro do BCE e taxas no mercadomonetário(percentagens por ano; dados diários)

taxa da facilidade permanente de cedência de liquideztaxa da facilidade permanente de depósitotaxa mínima de proposta nas operações principais de refinanciamentotaxa de juro overnight (EONIA)taxa marginal nas operações principais de refinanciamento

---------------------

-----------------------------------

T3 T4 T1 T22001 2002

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

1.5

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2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

Fontes: BCE e Reuters.

Gráfico 2 Crescimento do M3 e valor de referência(dados corrigidos de sazonalidade e de efeitos de calendário)

M3 (taxa de crescimento anualizada a seis meses)

M3 (taxa de crescimento homóloga)M3 (média móvel de três meses centrada da taxade crescimento homóloga)

valor de referência (41/2%)

1999 2000 2001 2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

2.0

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4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

Fonte: BCE.

8 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

do euro – pareceram também ter-se reflectidode forma mais acentuada no crescimentomonetário nos últimos meses. Esta últimahipótese é apoiada pela expansão cada vez maisforte do M1 e pelo aumento do crescimentodos empréstimos das IFM ao sector privado.Como consequência do elevado crescimentomonetário em Abril e Maio de 2002, as medidasdos desvios monetários nominal e realaumentaram de novo 1, indicando condições deampla liquidez na área do euro.

No geral, os riscos ascendentes paraestabilidade de preços futura, decorrentes doprimeiro pilar, estão a tornar-se cada vez maisevidentes. É motivo de preocupação que o nívelde liquidez disponível na área do euro sejasignificativamente acima do que seria necessáriopara financiar um crescimento económicosustentado não inflacionista. Com efeito, há umrisco crescente de que o substancial excesso deliquidez se possa traduzir em pressõesinflacionistas, em particular numa situação derecuperação económica na área do euro.

O crescimento do M3 em Maio deveu-se a umaexpansão mais forte das suas três principaiscomponentes: M1, depósitos a curto prazoexcepto depósitos à ordem e instrumentosnegociáveis.

A taxa de crescimento homóloga do agregadomonetário estreito M1 aumentou para 7.0% em

Maio, de 6.8% no mês anterior (ver Quadro 1).Esta evolução deveu-se a uma menospronunciada taxa de decréscimo homóloga dacirculação monetária (-18.0% em Maio, quecompara com -21.8% em Abril). Nos três mesesdesde o final do período de dupla circulação, acirculação monetária aumentou cerca de €10mil milhões por mês em termos corrigidos desazonalidade. Os dados subjacentes a estarecuperação gradual da circulação monetáriasugerem que os residentes e os não residentesna área do euro estão a retomar o seuentesouramento de moeda. Ao mesmo tempo,a taxa de crescimento homóloga dos depósitosà ordem desceu para 11.8% em Maio, de 12.4%no mês anterior. Tal parece estar principal-mente relacionado com a inversão de anterioressubstituições de moeda por depósitos à ordem(ou seja, um movimento de compensação nocontexto do M1). O forte crescimento global doM1 deverá reflectir o baixo custo deoportunidade de detenção de moeda e dedepósitos à ordem, bem como a recuperação daactividade económica na área do euro.

No que respeita às outras componentes do M3,a taxa de crescimento homóloga dos depósitosde curto prazo excepto depósitos à ordemsubiu para 6.7% em Maio, de 6.0% no mêsanterior, o que reflectiu um forte aumento nas

Quadro 1 Quadro síntese de variáveis monetárias para a área do euro(taxas de variação homólogas (%); médias trimestrais)

2001 2001 2002 2001 2002 2002 2002T3 T4 T1 Fev. Mar. Abr. Maio

3.8 5.5 6.2 6.2 5.9 6.8 7.0-7.5 -18.5 -28.0 -28.4 -25.2 -21.8 -18.06.1 10.4 13.0 13.1 12.1 12.4 11.84.9 5.8 6.7 6.4 6.5 6.0 6.74.4 5.7 6.4 6.3 6.2 6.4 6.8

16.4 20.7 15.7 14.7 14.0 13.5 13.85.9 7.6 7.7 7.4 7.3 7.4 7.8

2.2 2.9 3.2 3.0 3.6 3.7 4.75.6 5.2 5.1 5.1 4.9 4.4 4.5

-1.9 -0.6 1.8 2.1 3.1 2.2 1.8-1.5 -0.8 -0.7 -0.3 0.2 -1.1 -0.87.8 6.9 6.1 6.0 5.4 5.1 5.37.4 6.5 5.7 5.6 5.5 5.5 5.8

Corrigido de efeitos de sazonalidade e de calendárioM1

do qual: circulação monetáriado qual: depósitos à ordem

M2 - M1 (= outros depósitos de curto prazo)M2M3 - M2 (= instrumentos negociáveis)M3

Não corrigido de efeitos de sazonalidade e de calendárioResponsab. financeiras a mais longo prazo (excl. capital e reservas)Crédito a residentes na área do euro

Crédito às administrações públicasdo qual: empréstimos às administrações públicas

Crédito a outros residentes na área do eurodo qual: empréstimos ao sector privado

Fonte: BCE.

1 Para uma descrição destas medidas, ver Boletim Mensal deJunho de 2002, página 8.

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duas componentes desta rubrica. A taxa decrescimento homóloga dos depósitos a prazoaté dois anos subiu para 3.8%, de 2.4% em Abril.A taxa de crescimento homóloga dos depósitoscom pré-aviso até três meses aumentoutambém em Maio, para 9.4%, de 9.2% no mêsanterior.

Por último, a taxa de crescimento homólogados instrumentos negociáveis subiu para 13.8%em Maio, de 13.5% no mês anterior. Esteaumento deveu-se unicamente a um forteaumento do crescimento homólogo dos títulosdo mercado monetário e títulos de dívida comprazo até dois anos (para 5.2% em Maio, face a-6.5% em Abril). Em contraste, as taxas decrescimento homólogas das duas restantescomponentes dos instrumentos negociáveisdesceram em Maio, tendo a taxa decrescimento homóloga das acções/unidades departicipação em fundos do mercado monetáriodescido de 29.1% em Abril para 26.6%. Amanutenção das elevadas taxas de crescimentodos instrumentos negociáveis poderá indicarque o recente aumento da incerteza nomercado financeiro conduziu a novassubstituições de carteira no sentido deinstrumentos líquidos de curto prazo. Noentanto, em contraste com a situação noOutono de 2001, é plausível assumir que severificaram também substituições de carteirano sentido de activos remunerados a mais longoprazo não incluídos no M3, dada a inclinaçãorelativamente acentuada da curva derendimentos na área do euro. Com efeito, aprocura de responsabilidades financeiras a maislongo prazo das IFM cresceu de formasignificativa em Maio de 2002 (ver abaixo).

Subida da taxa de crescimentohomóloga dos empréstimos ao sectorprivado

A taxa de crescimento homóloga do crédito aresidentes na área do euro manteve-sepraticamente inalterada em 4.5% em Maio, oque reflectiu, no entanto, diferentes evoluçõesdas duas componentes principais do crédito(ver Gráfico 3). Por um lado, a taxa decrescimento homóloga do crédito ao sectorprivado aumentou para 5.3%, face a 5.1% em

Abril. Por outro, a taxa de crescimentohomóloga do crédito às administrações públicasdesceu para 1.8%, face a 2.2% em Abril.

A subida da taxa de crescimento homóloga docrédito ao sector privado deveu-seprincipalmente a uma forte subida da taxa decrescimento homóloga dos empréstimos, de5.5% em Março e Abril para 5.8% em Maio.Talconfirma anteriores sinais de uma possívelviragem na tendência de crescimento dosempréstimos ao sector privado, relacionadocom um fortalecimento da actividadeeconómica e com o correspondente nível baixodas taxas activas a retalho na área do euro.

A taxa de crescimento homóloga dasresponsabilidades financeiras a mais longo prazodas IFM (excluindo capital e reservas) subiupara 4.7% em Maio, face a 3.7% no mês anterior(ver Quadro 1). A subida gradual destacomponente desde Agosto de 2001 deveu-seprincipalmente à maior procura de títulos dedívida com prazo superior a dois anos. Estaevolução reflecte provavelmente o aumento dainclinação da curva de rendimentos em 2001 eno início de 2002. Mais recentemente, como se mencionou acima, poderá também indicar

Gráfico 3 Movimentos no M3 e contrapartidas(fluxos anuais, fim de período; EUR mil milhões; dados não

corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)

Fonte: BCE.M3 = 1 + 2 + 3 - 4 + 5

M3 Créditoao

sectorprivado

(1)

Créditoàs

adminis-trações

públicas(2)

Disponi-bilidadeslíquidas

sobreo exterior

(3)

Responsa-bilidades

financeirasa maislongoprazo

(excluindocapital

e reservas) (4)

Outrascontra-partidas

(incluindocapital ereservas)

(5)

-200-100

0100200300400500600700

-200-1000100200300400500600700

T4 2001

T1 2002Abril 2002

Maio 2002

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alterações de carteira relacionadas com aincerteza nos mercados accionistas mundiais.

Por último, a posição das disponibilidadeslíquidas sobre o exterior do sector das IFM daárea do euro aumentou fortemente em Maio,€35.2 mil milhões em termos não corrigidos desazonalidade. Nos 12 meses até Maio, asdisponibilidades líquidas sobre o exterior dosector das IFM da área do euro registaram umaumento de €153.5 mil milhões, o que comparacom €105.4 mil milhões nos 12 meses até Abril.Embora o aumento gradual do fluxo de 12meses possa reflectir, em parte, efeitos de base,parece estar também relacionado com ummenor investimento no exterior por residentesna área do euro, ou mesmo com orepatriamento de fundos, como reflectem osvalores da balança de pagamentos de Abril.

Descida no crescimento da emissão detítulos de dívida em Abril

O crescimento homólogo em percentagem dosaldo de títulos de dívida emitidos porresidentes na área do euro desceu para 7.0%em Abril de 2002, face a 7.3% em Março. Estadescida teve subjacente uma ligeira diminuiçãode 0.1 pontos percentuais da taxa decrescimento homóloga do saldo de títulos dedívida de longo prazo, para 7.7%, em Abril de2002, e uma forte redução no crescimentohomólogo de títulos de dívida de curto prazo,de 2.5 pontos percentuais, para 0.8% (verGráfico 4). A continuação da descida daemissão de títulos de dívida de curto prazoestará em parte relacionada com oaparecimento de preocupações com o risco decrédito no limite inferior do espectro dequalidade do crédito.

A desagregação por moeda mostra que ocrescimento homólogo do saldo de títulos dedívida denominados em euros emitidos porresidentes na área do euro desceu de 6.9% emMarço para 6.7% em Abril. Em simultâneo, apercentagem de títulos de dívida denominadosem euros da emissão bruta total por residentesna área do euro aumentou de 92.7% para93.7%.

No que respeita à desagregação por sector daemissão de títulos de dívida denominados emeuros, o crescimento homólogo do saldo detítulos de dívida emitidos por IFM caiu de 4.7%em Março de 2002 para 4.5% em Abril. Ocrescimento homólogo do saldo de títulos dedívida emitidos por sociedades financeiras nãomonetárias permaneceu elevado, aumentandoligeiramente de 40.7% em Março para 41.3% emAbril. O crescimento homólogo do saldo detítulos de dívida emitidos por sociedades nãofinanceiras diminuiu ligeiramente de 14.7% emMarço para 14.5% em Abril. Em cada um dossectores acima mencionados, o crescimento dossaldos de títulos de dívida foi distribuído deforma irregular entre os instrumentos de longoe de curto prazo, tendo a taxa de crescimentodo saldo de títulos de dívida de longo prazoaumentado ou estabilizado nos três sectores emAbril de 2002. Ao mesmo tempo, a taxa decrescimento da emissão de curto prazo diminuiude forma bastante acentuada. O crescimentohomólogo dos títulos de dívida emitidos pelosector das IFM caiu de -2.1% em Março para -4.7% em Abril. Relativamente ao saldo de títulosde dívida de curto prazo emitidos porsociedades financeiras não monetárias, a taxa de

Gráfico 4 Saldos de títulos de dívida emitidos porresidentes na área do euro(taxas de variação homólogas (%))

Fonte: BCE.Nota: A partir de Janeiro de 2001, os dados da área do euro incluema Grécia. Por razões de comparação, as taxas de crescimentohomólogas até Janeiro de 2001 utilizam dados para a área do euromais a Grécia.

totalemissões de curto prazoemissões de longo prazo

2000 20010

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4

6

8

10

12

14

16

18

20

0

2

4

6

8

10

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14

16

18

20

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variação homóloga desceu de -16.3% para -23.6%, o que deverá ser visto no contexto domuito reduzido saldo de títulos de dívida decurto prazo emitidos por esse sector. A taxa de variação do saldo de títulos de dívidaemitidos por sociedades não financeirasdiminuiu de 2.6% em Março para -0.1% em Abril.

Quanto ao sector das administrações públicas,verificou-se uma descida no crescimentohomólogo do saldo de títulos de dívida emitidospor este sector de 4.9% em Março de 2002para 4.7% em Abril. Esta descida reflectiu umadiminuição da taxa de crescimento dos saldosde títulos de dívida emitidos pela administraçãocentral, de 4.3% em Março de 2002 para 4.0%em Abril, enquanto a taxa de crescimentohomóloga do saldo de títulos de dívida emitidospor outras administrações públicas aumentou de25.2% em Março de 2002 para 26.6% em Abril.

Ligeiro aumento das taxas de juro aretalho em Maio

As taxas de juro de curto prazo da banca aretalho subiram em Maio de 2002, face a Abril,reflectindo o aumento contínuo e gradual das

taxas de juro de mercado de curto prazo nosmeses anteriores (ver Gráfico 5). As taxas dejuro médias dos depósitos a prazo até um anoe a taxa média dos empréstimos de curto prazoa empresas aumentaram cerca de 3 pontos baseem Maio 2002, face a Abril. As restantes taxas de juro de curto prazo a retalho permanecerampraticamente inalteradas entre Abril e Maio.

As taxas de juro de longo prazo da banca aretalho aumentaram ligeiramente em Maio de2002, face a Abril (ver Gráfico 6). Numaperspectiva a mais longo prazo, depois deNovembro de 2001, quando as taxas de juro delongo prazo começaram a subir, as taxas de jurode longo prazo da banca a retalho, em Maio,tinham aumentado entre 30 e 50 pontos base,enquanto a taxa de rendibilidade média dasobrigações de dívida pública a cinco anos tinharegistado um aumento superior a 90 pontosbase. É típico das taxas de juro da banca aretalho reagirem com algum desfasamento aosmovimentos das taxas de mercado. Portanto,em particular quando a evolução das taxas demercado muda rapidamente de direcção, énormal que os diferenciais entre as taxas demercado e as taxas a retalho variem

Fontes: Agregação do BCE de dados para cada país e Reuters.Nota: A partir de 1 de Janeiro de 2001, são também incluídos osdados da Grécia.

taxa a três meses do mercado monetárioempréstimos a empresas com prazo até um anodepósitos a prazo até um anodepósitos com pré-aviso até três mesesdepósitos à ordem

1999 2000 20010.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

Gráfico 5 Taxas de juro de curto prazo da banca aretalho e uma taxa de mercado equivalente(percentagens por ano; médias mensais)

Gráfico 6 Taxas de juro de longo prazo da banca aretalho e uma taxa de mercado equivalente(percentagens por ano; médias mensais)

taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a cinco anoscrédito à habitação a particularesdepósitos a prazo superior a dois anosempréstimos a empresas com prazo superior a um ano

1999 2000 20013.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

6.5

7.0

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

6.5

7.0

Fontes: Agregação do BCE de dados para cada país e Reuters.Nota: A partir de 1 de Janeiro de 2001, são também incluídos osdados da Grécia.

12 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

consideravelmente, como aconteceu nosúltimos meses.

Ligeira descida das taxas de juro domercado monetário nos prazos maislongos em Junho

Depois de terem aumentado durante quasetodo o período desde Novembro de 2001, astaxas de juro do mercado monetário nosprazos mais longos desceram ligeiramente emJunho. As taxas do mercado monetário nosprazos mais curtos permaneceram geralmenteestáveis, de modo que a inclinação (positiva) dacurva de rendimentos do mercado monetáriose tornou menos acentuada. Além disso, as taxas de juro de curto prazo implícitas nos preçosde futuros também desceram durante Junho.

A taxa de juro overnight, medida pela EONIA,flutuou num intervalo entre 3.30% e 3.36%durante quase todo o período entre o final deMaio e 3 de Julho, ou seja, ligeiramente acima dataxa mínima de proposta de 3.25% dasoperações principais de refinanciamento doBCE, reflectindo em parte expectativas demercado de uma subida gradual das taxas do

mercado monetário. A EONIA subiutemporariamente, no final do período deconstituição, em 23 de Junho de 2002 (ver Caixa 1). As taxas a duas semanas domercado monetário permaneceram estáveis,oscilando cerca de 3.34% no período entre ofinal de Maio e 3 de Julho. As taxas marginal emédia de colocação das operações principais derefinanciamento do Eurosistema liquidadas emJunho e em 2 de Julho de 2002 excederam ataxa mínima de proposta entre 6 e 11 pontosbase.

As taxas EURIBOR a um mês e a três mesesdesceram 1 e 6 pontos base, respectivamente,no período entre o final de Maio e 3 de Julho.Na última data, estas taxas situaram-se em3.38% e 3.43%, respectivamente (ver Gráfico 7).Na operação de refinanciamento de prazoalargado do Eurosistema liquidada em 27 deJunho, as taxas de juro marginal e médiasituaram-se próximo da EURIBOR a três mesesprevalecente na altura, em 3.38% e 3.41%,respectivamente. Estes níveis eram 7 e 6 pontos base inferiores, respectivamente, àstaxas correspondentes na operação derefinanciamento de prazo alargado liquidada em30 de Maio. As taxas de juro nos prazos maislongos da curva de rendimentos do mercadomonetário registaram uma descida significa-tivamente maior. As taxas EURIBOR a seismeses e a doze meses caíram 12 e 25 pontosbase, respectivamente, no período entre o finalde Maio e 3 de Julho, para se situarem em 3.52%e 3.71% nesta última data. A inclinação da curva de rendimentos do mercado monetário,medida pela diferença entre a EURIBOR a dozemeses e a um mês, tornou-se assim menosacentuada, caindo de 57 para 33 pontos base noperíodo em análise.

A trajectória esperada da taxa EURIBOR a trêsmeses, implícita nos preços dos contratos defuturos que se vencem em 2002 e início de 2003,também desceu ao longo de Junho. No períodoentre o final de Maio e 3 de Julho, as taxasimplícitas nos preços dos contratos de futurosque se vencem em Setembro e Dezembro de2002 e Março de 2003 desceram 31, 46 e 54pontos base, respectivamente, para se situaremem 3.50%, 3.71% e 3.85% em 3 de Julho.

Gráfico 7Taxas de juro de curto prazo na área do euro(percentagens por ano; dados diários)

EURIBOR a um mêsEURIBOR a três mesesEURIBOR a seis mesesEURIBOR a doze meses

T3 T4 T1 T22001 2002

2.8

3.2

3.6

4.0

4.4

4.8

2.8

3.2

3.6

4.0

4.4

4.8

Fonte: Reuters.

13B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Operações de política monetária e condições de liquidez no período de constituição dereservas mínimas terminado em 23 de Junho de 2002

Durante o período de constituição de reservas em análise, o Eurosistema conduziu quatro operações principais

de refinanciamento (OPR) e uma operação de refinanciamento de prazo alargado (ORPA).

Operações regulares de política monetária(EUR mil milhões; taxas de juro em percentagens por ano)

Operação Data de Data de Montante Montante Rácio Número de Taxa Taxa Taxa médialiquidação vencimento (licitado) (colocado) montantes participantes mínima marginal ponderada

propostos/ decolocados proposta

OPR 29/05/2002 12/06/2002 114.2 48.0 2.4 386 3.25 3.34 3.35

OPR 05/06/2002 19/06/2002 114.3 65.0 1.8 328 3.25 3.33 3.34

OPR 12/06/2002 26/06/2002 97.5 42.0 2.3 325 3.25 3.31 3.32

OPR 19/06/2002 03/07/2002 112.2 70.0 1.6 339 3.25 3.32 3.33

ORPA 30/05/2002 29/08/2002 37.6 20.0 1.9 198 - 3.45 3.47

Fonte: BCE.

A taxa marginal desceu progressivamente de 3.34% para 3.31% nas primeiras três operações principais de

refinanciamento do período de constituição e aumentou um ponto base na última OPR. A taxa média

ponderada de proposta em cada OPR esteve um ponto base acima da respectiva taxa marginal.

Durante a primeira semana do período de constituição, a EONIA situou-se entre 3.34% e 3.35%, aumentando

para 3.36% em 31 de Maio devido ao efeito de fim de mês. De 4 a 10 de Junho permaneceu inalterada em

3.33%. A EONIA desceu então progressivamente, atingindo 3.30% em 18 e 19 de Junho. Após um aumento

de dois pontos base no dia seguinte, subiu então para 3.58% na sexta-feira, 21 de Junho, o último dia útil do

período de constituição. O período terminou com um recurso líquido à facilidade permanente de cedência de

Caixa 1

Contribuições para a liquidez do sistema bancário (EUR mil milhões)

Média diária durante o período de constituição de reservas de 24 de Maio a 23 de Junho de 2002

Cedência de liquidez Absorção de liquidez Contribuição líquida

(a) Operações de política monetária do Eurosistema 173.1 0.4 + 172.7Operações principais de refinanciamento 112.6 - + 112.6Operações de refinanciamento de prazo alargado 60.0 - + 60.0 Facilidades permanentes 0.5 0.4 + 0.1Outras operações - - 0.0

(b) Outros factores que afectam a liquidezdo sistema bancário 396.2 437.1 - 40.9Notas em circulação - 300.8 - 300.8Depósitos das administrações públicas no Eurosistema - 45.1 - 45.1Disponibilidades líquidas sobre o exterior (incluindo ouro) 396.2 - + 396.2Outros factores (líquido) - 91.2 - 91.2

(c) Contas à ordem detidas por instituições de crédito no Eurosistema (a) + (b) 131.8

(d) Reservas mínimas 131.0

Fonte: BCE.Nota: Os totais podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.

14 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Descida em Junho das taxas derendibilidade das obrigações de dívidapública de longo prazo

Entre o final de Maio e 3 de Julho 2002, as taxasde rendibilidade das obrigações de dívidapública a dez anos na área do euro e nosEstados Unidos desceram cerca de 20 e 35pontos base, respectivamente, para 5.1% e 4.8% (ver Gráfico 8). Em consequência, odiferencial entre as taxas de rendibilidade dasobrigações de dívida pública a dez anos nos

Estados Unidos e na área do euro alargou-seem cerca de 15 pontos base ao longo desteperíodo, para se situar próximo de -30 pontosbase em 3 de Julho.

Nos Estados Unidos, as taxas de rendibilidadedas obrigações de dívida pública caíramacentuadamente em todo o espectro dematuridades no decurso de Junho, tendo asmaturidades mais curtas registado as maioresdescidas. A força mais importante subjacente à descida das taxas de rendibilidade dasobrigações americanas deverá ter sido a fugapara a segurança, na composição de carteira,com substituição de activos dos mercadosaccionistas por obrigações de dívida pública derendimento fixo mais líquidas. Ao mesmotempo, verificou-se uma variação global limitadada taxa de rendibilidade real das obrigaçõesindexadas à inflação a dez anos americanas,sugerindo que os participantes no mercado nãotinham alterado significativamente a opiniãosobre as perspectivas médias de crescimento alongo prazo para os Estados Unidos. Devido aestas tendências, o diferencial entre as taxas derendibilidade das obrigações nominais eindexadas a dez anos estreitou-se conside-ravelmente. No entanto, dada a actualturbulência dos mercados accionistas, oestreitamento deste diferencial, conhecidocomo a taxa de inflação implícita, não deverá terreflectido uma descida das expectativas deinflação a longo prazo com uma magnitudecorrespondente, mas sim a menor liquidez dasobrigações indexadas.

No Japão, a taxa de rendibilidade das obrigaçõesde dívida pública a dez anos caiu próximo de

liquidez de €3.6 mil milhões. As reservas excedentárias diárias médias ascenderam a €0.8 mil milhões (ou

seja, a diferença entre o nível médio das contas à ordem, de €131.8 mil milhões e o nível médio das reservas

mínimas, de €131.0 mil milhões). Este nível ligeiramente mais elevado do que o habitual das reservas

excedentárias reflectiu o facto de o período de constituição ter terminado num domingo.

O impacto, em termos líquidos, de absorção de liquidez do sistema bancário por parte dos factores autónomos

(isto é, os factores não relacionados com a política monetária (rubrica (b) no quadro abaixo)), totalizou, em

média, €40.9 mil milhões. As estimativas publicadas relativas às necessidades médias de liquidez resultantes

dos factores autónomos oscilaram entre €37.6 mil milhões e €44.1 mil milhões. O maior desvio entre a

estimativa publicada e o valor verificado ocorreu na segunda semana do período de constituição e ascendeu a

€1.3 mil milhões.

área do euroEstados Unidos

Abr. Maio Jun.2002

4.7

4.8

4.9

5.0

5.1

5.2

5.3

5.4

5.5

5.6

4.7

4.8

4.9

5.0

5.1

5.2

5.3

5.4

5.5

5.6

Gráfico 8 Taxas de rendibilidade das obrigações dedívida pública de longo prazo na área doeuro e Estados Unidos(percentagens por ano; dados diários)

Fonte: Reuters.Nota: As taxas referem-se a obrigações a 10 anos ou à maturidadedisponível mais próxima.

15B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

10 pontos base entre o final de Maio e 3 deJulho, fechando o período em cerca de 1.3%.Esta descida das taxas de rendibilidade dasobrigações de longo prazo deverá ter sido oresultado da turbulência nos mercadosaccionistas mundiais e da continuação daapreciação do iene japonês face ao dólar dosEUA. A descida das taxas de rendibilidade das obrigações a longo prazo teve lugar nãoobstante alguns sinais de melhoria dasperspectivas da economia japonesa.

Na área do euro, as taxas de rendibilidade dasobrigações de dívida pública desceram, em todoo espectro de maturidades, entre 20 a 30pontos base no decurso de Junho. Em 3 deJulho, a taxa de rendibilidade das obrigaçõesnominal a dez anos tinha descido para o seunível mais baixo desde o final de 2001. Noentanto, a taxa de rendibilidade real das

obrigações a dez anos francesas indexadas aoIHPC da área do euro excluindo tabaco desceuapenas ligeiramente entre o final de Maio e 3 deJulho, sugerindo uma alteração limitada dasexpectativas de crescimento médio a longoprazo para a economia da área do euro porparte dos participantes no mercado.Consequentemente, a medida associada da taxade inflação implícita desceu 15 pontos baseentre o final de Maio e 3 de Julho. Em linha com a evolução nos Estados Unidos, tal deveráreflectir mais o impacto dos reajustamentos decarteira de acções para obrigações derendimento fixo mais líquidas do que a reduçãodas expectativas de inflação.

Considerando a evolução da curva derendimentos da área do euro, a curva das taxasde juro overnight a prazo implícitas registou umaquebra nas pequenas e, em particular, nasmédias maturidades, enquanto as maturidadeslongas pouco variaram relativamente aos níveisdo final de Maio (ver Gráfico 9). Estas variaçõesda inclinação da curva de rendimentos implícitadeverão ter reflectido sobretudo os efeitos damencionada fuga para a segurança, com maiorimpacto nas taxas de rendibilidade de médioprazo.

Entre o final de Maio e 3 de Julho, a volatilidadeimplícita do mercado de obrigações aumentoucerca de 20 pontos base, para cerca de 4.7%,reflectindo uma maior incerteza entre osparticipantes no mercado acerca dosmovimentos futuros da taxa de rendibilidadedas obrigações de longo prazo na área do euro.No entanto, este nível de volatilidade implícitamanteve-se bastante abaixo dos níveis médiosdos últimos anos.

Descida acentuada dos preços mundiaisdas acções em Junho

Num contexto de relatórios apontando paralucros das empresas fracos e da continuação dapreocupação sobre a fiabilidade dasinformações da contabilidade financeira, osíndices dos preços das acções nas principaisregiões económicas desceram significativa-mente entre o final de Maio e 3 de Julho de

Gráfico 9Taxas de juro overnight implícitas nas taxasa prazo para a área do euro(percentagens por ano; dados diários)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

31 Maio 2002

03 Jul. 2002

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

6.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

6.5

Fonte: Estimativa do BCE.Nota: A curva de rendimentos implícita nas taxas a prazo, calculadaa partir da estrutura dos prazos das taxas de juro observadas nomercado, reflecte as expectativas de mercado para os níveis futurosdas taxas de juro de curto prazo. O método utilizado para calcularestas curvas encontra-se descrito nas páginas 26 e 27 da edição deJaneiro de 1999 do Boletim Mensal. Os dados utilizados naestimativa têm por base contratos de swap.

16 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

2002. Em particular, os preços das acções naárea do euro, nos Estados Unidos e no Japãoforam sujeitos a acentuadas descidas, quaseatingindo os mínimos registados na sequênciados ataques terroristas nos Estados Unidos emSetembro de 2001. Em 3 de Julho, os preços dasacções da área do euro, medidos pelo índiceDow Jones EURO STOXX alargado, tinhamregistado uma queda de 14% em comparaçãocom o final de Maio, enquanto o índice Standard& Poor’s 500 nos Estados Unidos tinha caído11% (ver Gráfico 10). Em termos gerais,desde o último máximo atingido em meados deMarço de 2002, os preços das acções na área doeuro e nos Estados Unidos tinham caído 22% e18%, respectivamente. No Japão, o índice Nikkei225 caiu 8% entre o final de Maio e 3 de Julho,invertendo assim a tendência ascendenteobservada mais cedo no ano.

Nos Estados Unidos, os índices alargados dosmercados accionistas acentuaram em Junho atendência descendente, num contexto derelatórios de lucros de empresas fracos.Além disso, a crescente preocupação sobre a

fiabilidade das informações divulgadas pelasempresas e os novos casos de má administraçãodas empresas acresceram ao sentimento demoderação do mercado. Em paralelo com adescida dos preços das acções, a volatilidadeimplícita calculada a partir das opções do índiceStandard & Poor’s 500 subiu 9 pontospercentuais entre o final de Maio e 3 de Julho(ver Gráfico 11) para um nível bastantesuperior à média dos últimos dois anos.Apesar das descidas dos preços das acções serepartirem pela maioria dos sectores, osentimento do mercado relativo aocrescimento de indústrias como os sectores dasaltas tecnologias, em que as preocupaçõessobre as irregularidades contabilísticas forammaiores, foi particularmente pessimista. Talreflectiu-se numa descida de 15% do índiceNasdaq Compósito, sensível às tecnologias, noperíodo entre o final de Maio e 3 de Julho.

No Japão, os preços das acções, medidos peloíndice Nikkei 225, caíram em Junho para o seunível mais baixo desde Fevereiro de 2002.Estas descidas verificaram-se apesar das

Fonte: Bloomberg.Nota: As séries sobre a volatilidade implícita reflectem o desviopadrão esperado das variações em percentagem dos preços dasacções ao longo de um período até três meses, como implícito nospreços de opções de índices de preços de acções. Os índices detítulos aos quais as volatilidades implícitas se referem são o DowJones EURO STOXX para a área do euro, o Standard & Poor’s 500para os Estados Unidos e o Nikkei 225 para o Japão.

área do euro Estados UnidosJapão

2002

10

15

20

25

30

35

40

45

Abr. Maio Jun. Jul.10

15

20

25

30

35

40

45

Gráfico 11 Volatilidade implícita no mercado accionistana área do euro, Estados Unidos e Japão(percentagens por ano; dados diários)

Gráfico 10 Índices de cotações de acções na área doeuro, Estados Unidos e Japão(índice: 1 de Abril de 2002 = 100; dados diários)

área do euroEstados UnidosJapão

Abr. Maio Jun.2002

75

80

85

90

95

100

105

110

75

80

85

90

95

100

105

110

Fonte: Reuters.Nota: Índice Dow Jones EURO STOXX alargado (cotação de acções)para a área do euro, Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidose Nikkei 225 para o Japão.

17B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

indicações de melhoria das perspectivas decrescimento económico no Japão, e deverão terficado a dever-se sobretudo a efeitos derepercussão, reflectindo as preocupações sobreas irregularidades contabilísticas nos EstadosUnidos, especialmente no sector das altastecnologias. Tal como noutros mercadosprincipais, a incerteza, medida pela volatilidadeimplícita extraída das opções do índice Nikkei225, aumentou entre o final de Maio e 3 deJulho, atingindo um nível próximo da média dosúltimos dois anos.

Na área do euro, os preços das acções, medidospelo índice Dow Jones EURO STOXX alargado,estiveram em paralelo com o padrão dos EUA.No entanto, tal como se tem verificado desde acorrecção do mercado accionista mundialiniciada em Março de 2000, as descidas na área

do euro foram mais acentuadas do que nosEstados Unidos. Neste contexto, a volatilidadeimplícita, calculada a partir das opções do índiceDow Jones EURO STOXX, aumentou quase 16pontos percentuais entre o final de Maio e 3 deJulho, para um nível muito superior à média os últimos dois anos. Esta evolução deveráreflectir sobretudo as incertezas resultantes dasirregularidades contabilísticas nos EstadosUnidos, assim como relatórios de lucros eprevisões de vendas mais fracos do que oesperado, principalmente, mas não exclusi-vamente, no altamente endividado sector dastelecomunicações. Apesar das descidas dospreços das acções da área do euro no decurso doperíodo entre o final de Maio e 3 de Julho seremalargadas a todos os sectores, os sectores dastelecomunicações, tecnologias e financeiro foramos mais severamente afectados.

18 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

2 Evolução dos preços

pormenorizada sobre a desagregação daevolução do IHPC em Junho.

Para avaliar de que forma a evolução da inflaçãomedida pelo IHPC parece ter sido vista pelosconsumidores nos últimos meses, segundo, porexemplo, os resultados dos Inquéritos daComissão Europeia aos Consumidores, ver Caixa 2 intitulada “Evolução recente da percepçãoda inflação por parte dos consumidores”.

Em Maio de 2002, a taxa de inflação homólogamedida pelo IHPC na área do euro situou-se em2.0%, ou seja, 0.4 pontos percentuais abaixo dovalor registado em Abril de 2002, principalmenteem consequência da descida das taxas de variaçãohomólogas dos preços dos produtos energéticose dos produtos alimentares não transformados.A

Inflação medida pelo IHPC em Junho de2002 deverá ter descido abaixo de 2.0%

A inflação medida pelo IHPC deverá ter descidonovamente em Junho de 2002, para 1.7%,segundo indicações das estimativas preliminaresdo Eurostat (ver Quadro 2). A moderação dospreços do petróleo e a apreciação da taxa decâmbio do euro registadas nesse mês, queconduziram os preços do petróleodenominados em euros a uma descida superiora 8% em Junho, em comparação com Maio de2002, deverão ter contribuído para aqueladescida. A continuação da atenuação dosaumentos dos preços dos produtos alimentaresnão transformados no início do ano tambémdeve ter contribuído para esta situação. Porém,não se encontra ainda disponível informação

Quadro 2 Evolução de preços e de custos na área do euro(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

1999 2000 2001 2001 2001 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002T3 T4 T1 T2 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.

1.1 2.3 2.5 2.4 2.1 2.6 . 2.7 2.5 2.5 2.4 2.0 1.7

0.9 2.7 2.5 2.3 1.7 2.2 . 2.4 2.1 2.0 2.0 1.3 .0.6 1.4 4.5 5.1 4.7 4.9 . 5.6 4.8 4.2 3.6 2.7 .0.9 1.1 2.8 3.3 3.5 3.5 . 3.8 3.3 3.3 3.2 3.1 .0.0 1.7 7.0 7.9 6.7 7.0 . 8.4 7.1 5.5 4.1 2.1 .1.0 3.4 1.5 1.0 0.2 0.9 . 0.9 0.8 1.0 1.2 0.6 .0.7 0.7 1.1 0.9 1.6 1.8 . 1.7 1.9 1.8 1.8 1.7 .2.4 13.3 2.7 1.1 -4.1 -2.0 . -1.8 -2.8 -1.5 -0.5 -2.9 .1.5 1.7 2.5 2.5 2.8 3.1 . 3.0 3.0 3.2 3.0 3.3 .

-0.4 5.5 2.1 1.4 -1.0 -0.9 . -0.8 -1.1 -0.8 -0.8 -0.9 .1.4 1.0 2.6 2.5 3.4 . . - - - - - -0.9 1.5 0.1 0.2 -0.5 -1.0 . - - - - - -2.3 2.6 2.7 2.7 2.9 . . - - - - - -2.3 3.2 3.4 3.7 3.3 3.7 . - - - - - -

17.1 31.0 27.8 29.0 22.4 24.6 27.8 22.6 23.5 27.9 29.3 28.1 25.8-5.9 16.7 -7.6 -10.4 -15.6 -3.6 -5.5 -6.5 -4.0 -0.3 -1.4 -6.8 -8.4

Índice Harmonizado dePreços no Consumidor (IHPC)e suas componentesÍndice global 1)

do qual:Bens

Produtos alimentaresTransformadosNão transformados

Produtos industriaisNão energéticosEnergéticos

Serviços

Outros indic. de preços e de custosPreços da produção industrial 2)

Custos unitários do trabalho 3)

Produtividade do trabalho 3)

Remuneração por trabalhador 3)

Custos horários totais do trabalho 4)

Preços do petróleo (EUR p/ barril) 5)

Preços das matérias-primas 6)

Fontes: Eurostat, dados nacionais, International Petroleum Exchange, HWWA (Instituto de Economia Internacional de Hamburgo) e cálculosdo BCE.Nota: Para os períodos anteriores a 2001, os dados do IHPC não incluem a Grécia. Os outros indicadores de preços e de custos incluem aGrécia para os períodos anteriores a 2001.1) A inflação medida pelo IHPC em Abril de 2002 refere-se à estimativa provisória do Eurostat.2) Excluindo a construção.3) Conjunto da economia.4) Conjunto da economia (excluindo agricultura, administração pública, educação, saúde e outros serviços).5) Brent Blend (com entrega a um mês). 6) Excluindo produtos energéticos. Em euros; em ECU até Dezembro de 1998. Ponderados pelas importações de matérias-primas extra-

-área do euro.

19B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Evolução recente na percepção da inflação por parte dos consumidores

Os dados dos inquéritos sugerem que, nos últimos dois anos, os consumidores tiverem a percepção de uma

inflação mais elevada do que foi na realidade. Em especial, na primeira metade de 2002, a inflação global

medida pelo IHPC desceu de 2.7% em Janeiro para 1.7% em Junho (estimativas provisórias do Eurostat),

enquanto os consumidores pareceram ter a impressão que os aumentos dos preços foram crescentes. Esta

situação, caso persista, poderá ser motivo de preocupação. Se os consumidores sobreavaliarem a actual

evolução dos preços, poderão estar a subavaliar a evolução dos seus salários reais e, por conseguinte, também

do seu poder de compra. Isso pode, por exemplo, conduzir a reivindicações salariais infundadas e a decisões

de consumo subóptimas. Esta Caixa começa por apresentar um indicador da percepção da inflação obtido do

Inquérito da Comissão Europeia aos Consumidores (Inquérito da CE). Em seguida, é avaliada a evolução

recente – com especial incidência nas possíveis explicações para a divergência entre a percepção da inflação

e a inflação observada, desde meados de 2000.

Um indicador da percepção da inflação

Duas perguntas relacionadas com a evolução dos preços na área do euro são colocadas no inquérito da CE. A

primeira pergunta abrange as expectativas dos consumidores relativamente à evolução dos preços com um ano

de antecedência, enquanto a segunda está relacionada com a sua percepção da evolução dos preços ao longo

do período de doze meses anterior. O inquérito da CE é realizado mensalmente a nível nacional. Todos os

participantes – cerca de 26 000 consumidores – respondem à seguinte pergunta relacionada com a sua

percepção da inflação actual: “comparativamente com o que verificava há doze meses, na sua opinião, o custo

de vida actualmente é: (i) muito mais elevado, (ii) bastante mais elevado, (iii) um pouco mais elevado, (iv)

idêntico, (v) mais baixo ou (vi) não sabe?” Os resultados do inquérito são apresentados resumidamente pela

Comissão Europeia sob a forma de “estatística de saldos”, calculados como a diferença (em pontos

percentuais) entre a proporção de inquiridos que afirmaram que o custo de vida era mais elevado e a proporção

de inquiridos que responderam que o custo de vida era mais baixo ou idêntico. É de salientar, no entanto, que

esta medida fornece informações qualitativas sobre a percepção da direcção da variação da inflação, e não

informações quantitativas sobre a taxa de inflação observada.

Embora a taxa de inflação medida pelo IHPC observada tenha diminuído na primeira metade de 2002,

os consumidores tiveram a percepção de uma inflação crescente

O gráfico apresenta a percepção da inflação por parte dos consumidores, bem como a inflação medida pelo

IHPC observada desde Janeiro de 1999 até Junho de 2002. Aparentemente, os consumidores aperceberam-se

Caixa 2

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001-10

0

10

20

30

40

50

60

0

1

2

3

4

5

6

percepção da inflação (escala da esquerda)inflação do IHPC observada 1) (escala da direita)

Percepção da inflação por parte dos consumidores e inflação do IHPC observada(saldos de respostas extremas; taxas de variação homólogas (%); dados mensais)

Fontes: Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores e Eurostat.

1) Os dados até Dezembro de 1994 são estimativas baseadas nos IPC nacionais.

20 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

bastante bem da evolução de preços observada, na sua avaliação da evolução da inflação passada, durante a

maior parte deste período. Porém, desde meados de 2000, a evolução do indicador de percepção da inflação

não tem estado de acordo com a evolução observada do IHPC na área do euro. Nomeadamente, esta

inconsistência tem aumentado ao longo de 2002, reflectindo, por um lado, o abrandamento da inflação

observada e, por outro lado, um novo aumento no indicador de percepção da inflação.

A explicação mais plausível para a evolução divergente entre a inflação observada e a percepção da inflação

ao longo dos últimos dois anos é que – ao responder ao inquérito – os consumidores atribuem um peso muito

elevado à evolução de preços nos bens e serviços que compram mais frequentemente (tais como produtos

alimentares, gasolina, etc.). Se a evolução dos preços nestas rubricas adquiridas mais frequentemente diferir

de forma significativa da evolução dos preços nos produtos adquiridos com menor frequência (tais como

automóveis, frigoríficos, máquinas fotográficas, etc.), a consequência é que os consumidores formam um

quadro não representativo do cabaz alargado de consumo – a partir do qual são obtidas as ponderações do

IHPC – e, portanto, também dos movimentos de preços a nível agregado.

A explicação apresentada acima encontra apoio na análise da recente evolução dos preços observados. A

inflação na área do euro tem sido atingida, desde 1999, por diversos choques adversos sobre os preços (ver

Caixa intitulada “Aglomeração de choques sobre a inflação medida pelo IHPC desde o início da Terceira Fase

da UEM” na edição de Junho de 2002 do Boletim Mensal). Reflectindo os choques sobre os preços dos

produtos energéticos em 1999 e na maior parte de 2000 (reforçados pela depreciação da taxa de câmbio do

euro), a taxa de variação homóloga dos preços do petróleo subiu de -6.1% em Dezembro de 1998 para 23.8%

em Março de 2000 – em paralelo com a subida dos preços do petróleo, de €8.8 para €28.2 por barril ao longo

do mesmo período. Além disso, em 2000, o preço da carne começou a aumentar em resultado das

preocupações de saúde relacionadas com casos de BSE em diversos países da área do euro. O surto de febre

aftosa em alguns países e as medidas tomadas com o intuito de evitar uma nova disseminação da doença

geraram novas pressões ascendentes sobre os preços dos produtos alimentares. Com efeito, entre Janeiro e

Maio de 2001, quando a taxa de inflação homóloga atingiu o seu pico de 3.3%, os preços dos produtos

alimentares não transformados foram o principal factor subjacente a esse aumento. Na segunda metade de

2001, quando o choque sobre os preços da carne começou a atenuar-se, as condições climatéricas

desfavoráveis começaram a exercer pressões ascendentes sobre os preços dos vegetais, que, em Janeiro de

2002, foram quase 20% mais elevados do que um ano antes. Relativamente à transição para o euro fiduciário,

não existem dados sólidos, a nível agregado, de qualquer efeito significativo sobre os preços. Porém, os preços

de certos serviços, tais como restaurantes, cabeleireiros e limpeza a seco, subiram mais do que o habitual

durante a primeira metade de 2002, o que poderá estar relacionado com a introdução das notas e moedas de

euro. Por exemplo, em Janeiro de 2002, os aumentos mensais em cadeia dos preços para os serviços de

restaurante foram três vezes superiores (em 1.3%) ao aumento médio no mês homólogo no período entre 1996

e 2001 (0.4%). Os aumentos de preços superiores ao habitual em algumas destas rubricas continuaram pelo

menos até Maio de 2002.

A gasolina, a carne, os vegetais e os serviços de restaurante são bons exemplos de rubricas adquiridas mais

frequentemente e, por conseguinte, a evolução dos seus preços pode ser encarada como particularmente

importante pelos consumidores quando avaliam a evolução da inflação. À luz dos recentes aumentos de preços

nestas rubricas, é clara a razão pela qual a percepção da inflação por parte dos consumidores sugere valores

mais elevados do que os realmente observados ao longo dos últimos dois anos. A não ser que ocorram novos

choques sobre os preços, as percepções dos consumidores relativamente à actual evolução dos preços deverão

descer de novo para níveis consistentes com a evolução da inflação observada. Esta convergência é essencial,

dado que contribui para evitar uma falsa avaliação por parte dos consumidores, por exemplo, acerca da

evolução dos seus salários reais.

21B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

taxa de variação homóloga do IHPC excluindoprodutos alimentares não transformados eprodutos energéticos manteve-se em 2.6% peloquinto mês consecutivo.

A taxa de decréscimo homóloga dos preços dosprodutos energéticos foi de 2.9% em Maio de2002, em comparação com 0.5% em Abril (verGráfico 12). Esta maior taxa de decréscimoreflecte um efeito de base e, em menor grau, aligeira moderação dos preços do petróleo emMaio e a apreciação da taxa de câmbio do euro.Os preços dos produtos alimentares nãotransformados subiram 2.1% em Maio de 2002em comparação com Maio de 2001, face a umaumento homólogo de 4.1% em Abril de 2002.Esta descida significativa reflecte o facto de asubida dos preços da carne em Maio de 2001, emconsequência de preocupações sanitáriasrelacionadas com produtos alimentares, ter saídoda taxa de variação homóloga para Maio de2002. Um factor adicional por trás desta descidafoi o desaparecimento gradual da pressãoascendente sobre os preços dos vegetais causadapor condições meteorológicas adversas emvários países da área do euro no início de 2002.

A taxa de variação homóloga dos preços dosserviços subiu novamente em Maio de 2002para 3.3%, face a 3.0% em Abril. A taxa decrescimento homóloga mais elevada foinovamente registada na subcomponente dosserviços de natureza recreativa e pessoal (novalor de 4.4%). Em particular, os preços dospacotes de férias deram o maior contributopara a subida da taxa de variação homóloga nospreços globais dos serviços entre Abril e Maiode 2002. Porém, a evolução recente da taxa decrescimento homóloga desta subcomponenteparece reflectir desenvolvimentos sazonaisextraordinários em alguns países. Além disso,os aumentos dos preços dos restaurantes e

Fonte: Eurostat.Nota: Para os períodos anteriores a 2001, os dados do IHPC nãoincluem a Grécia.

IHPC globalprodutos alimentares transformadosprodutos alimentares não transformadosprodutos industriais não energéticosprodutos energéticosserviços

1997 1998 1999 2000 2001-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Gráfico 12Desagregação da inflação medida pelo IHPCna área do euro por componente(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)

Evolução recente dos preços dos serviços na área do euro

Ao contrário de outras subcomponentes principais do IHPC, a taxa de variação homóloga dos preços dos

serviços continuou a aumentar nos últimos meses. Apesar dos preços dos serviços, tal como incluídos no

IHPC, compreenderem um conjunto heterogéneo de rubricas, a maior parte das actividades no sector dos

serviços tem uma estrutura económica suficientemente homogénea para que a dinâmica dos preços nos

serviços seja considerada um conceito económico significativo. De facto, os preços dos serviços, dado que

representam aproximadamente 40% do IHPC global e tendem a ser menos voláteis do que algumas das outras

componentes, são importantes na avaliação das perspectivas para os preços a médio prazo.

O Gráfico A ilustra a evolução dos preços dos serviços e o IHPC global na área do euro desde o início da

década de 90. Apesar de se observar em ambas as séries o mesmo padrão alargado de taxas de variação

Caixa 3

22 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 20020

1

2

3

4

5

6

0

1

2

3

4

5

6

IHPCpreços dos serviços

Gráfico A: IHPC global e preços dos serviços na área do euro (taxas de variação homólogas (%); dados mensais 1))

Fonte: Eurostat.

1) Os dados até Dezembro de 1994 são estimativas baseadas nos IPC nacionais.

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 20020

1

2

3

4

5

6

7

8

0

1

2

3

4

5

6

7

8

remuneração por trabalhadorpreços dos serviços 1)

Gráfico B: Preços dos serviços e remuneração por trabalhador na área do euro (taxas de variação homólogas (%); dados mensais e trimestrais)

Fonte: Eurostat.

1) Os dados até Dezembro de 1994 são estimativas baseadas nos IPC nacionais.

homólogas descendentes durante a maior parte da década de 90 e taxas ascendentes por volta de 1999/2000,

existem algumas diferenças importantes. Em primeiro lugar, durante a maior parte da década de 90, a taxa de

variação homóloga dos preços dos serviços manteve-se acima da inflação medida pelo IHPC total. Tal deveu-

se sobretudo a taxas de crescimento da produtividade mais baixas no sector dos serviços, em comparação com

o sector produtor de bens, o que – dado os aumentos salariais nominais comparáveis nos dois sectores –

resulta num crescimento mais elevado dos custos unitários do trabalho no sector dos serviços. Em segundo

lugar, a taxa de variação homóloga do IHPC total começou a subir antes da taxa de variação homóloga dos

preços dos serviços, reflectindo um impacto directo mais imediato dos choques do petróleo e das taxas de

câmbio sobre a componente energética do IHPC, enquanto os efeitos indirectos destes choques sobre os

preços dos serviços foram observados com um desfasamento.

Este padrão de taxas de variação descendentes dos preços dos serviços durante a maior parte da década de 90

e de taxas de variação ascendentes a partir de 1999 é observado na maioria das economias da área do euro e

dos subsectores dos serviços. Por exemplo, enquanto os níveis dos preços desceram no sector das

telecomunicações, em resultado dos ganhos de produtividade resultantes dos avanços tecnológicos e da

desregulamentação do mercado, a taxa de decréscimo abrandou significativamente nos últimos dois anos. De

igual modo, enquanto a taxa de variação dos preços dos serviços varia em certa medida entre os países da área

do euro, reflectindo, nomeadamente, a convergência dos níveis de produtividade e a posição do ciclo

económico, verificou-se no entanto um aumento da taxa de variação em todos os países nos últimos dois anos.

Este padrão nos diversos sectores e países sugere alguns factores comuns subjacentes à evolução recente.

23B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

A taxa de variação homóloga dos preços dos serviços da área do euro aumentou de forma estável, de 1.3% em

Outubro de 1999 para 3.3% em Maio de 2002. Além disso, foi ainda observado um movimento ascendente na

taxa de variação homóloga dos preços dos produtos industriais não energéticos, os quais aumentaram de 0.5%

para 1.7% no mesmo período. Esta evolução sugere que parte do aumento destas duas componentes se deve a

factores comuns, tais como factores indirectos de movimentos anteriores do petróleo e das taxas de câmbio,

bem como da evolução salarial. Não obstante, o facto de os preços dos serviços terem acelerado mais do que

os preços dos bens sugere que esses factores podem ter desempenhado papéis diferentes. Em particular,

verificou-se alguma aceleração nos salários desde 1999, o que deverá ter afectado especialmente os preços dos

serviços. O Gráfico B ilustra a taxa de variação homóloga dos preços dos serviços, em paralelo com a evolução

salarial na área do euro. Dado o peso relativamente grande dos custos do trabalho na estrutura de custos dos

prestadores de serviços, espera-se que os salários (corrigidos do crescimento da produtividade) desempenhem

um papel fundamental na determinação da futura evolução dos preços dos serviços. A rentabilidade também

desempenha um papel importante na explicação da evolução dos preços nos sectores dos serviços. Deste

modo, a continuação da reforma dos mercados do produto e de trabalho contribuirá para a contenção dos

aumentos dos preços neste sectores.

Outro factor subjacente à recente subida da taxa de variação homóloga dos preços dos serviços parece ser o

impacto da transição para o euro fiduciário. Este impacto torna-se mais evidente em alguns sectores

específicos, incluindo restaurantes, cabeleireiros e limpeza a seco. Não obstante, a extensão do efeito da

transição para o euro fiduciário foi relativamente limitada, devendo ser temporária.

Numa análise prospectiva, a taxa de crescimento homóloga dos preços dos serviços pode atenuar-se

ligeiramente no segundo semestre de 2002, à medida que os efeitos indirectos dos choques anteriores se

desvaneçam. Se não se registarem novos choques dos preços do petróleo ou outros, as perspectivas dependerão

em larga medida da evolução salarial.

cafés nos últimos meses mantiveram-se abaixodas suas médias históricas, o que sugere quepoderão estar parcialmente relacionados com aintrodução das notas e moedas de euros. Parauma avaliação pormenorizada das tendênciasrecentes da componente do IHPC dos preçosdos serviços ver a Caixa 3.

Contrariamente aos preços dos serviços, as taxasde variação homólogas dos preços dos produtosalimentares transformados e dos produtosindustriais não energéticos desceram 0.1 pontospercentuais para 3.1% e 1.7%, respectivamente, oque sugere que os efeitos indirectos de choquesanteriores sobre estas componentes estão adesaparecer gradualmente.

Subida da taxa de decréscimo homólogados preços no produtor em Maio de 2002

Em Maio, a taxa de decréscimo homóloga dospreços na produção industrial na área do eurosituou-se em 0.9%, face a 0.8% em Abril (verGráfico 13). Esta situação ficou a dever-se

principalmente à subida da taxa de decréscimohomóloga dos preços dos produtosenergéticos. Os preços dos bens de consumotambém contribuíram para esta evolução, tendoa sua taxa de crescimento homóloga atingido onível mais baixo em dois anos, provavelmentedevido ao desaparecimento dos efeitosindirectos dos aumentos anteriores dos preçosdas importações. Esta situação foi maissignificativa no caso dos preços dos bens deconsumo não duradouros.

A evolução dos preços dos bens intermédios,cuja taxa de decréscimo homóloga abrandounovamente em Maio, parece reflectir arecuperação dos preços das matérias-primas,em particular o petróleo, entre Janeiro e Abrilde 2002. A taxa de crescimento homóloga dospreços dos bens de investimento também subiuem Maio.

No que se refere aos indicadores de inquéritossobre a evolução dos preços no produtor, oÍndice de Preços da Área do Euro subiunovamente em Junho de 2002, assinalando um

24 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

aumento nos preços dos factores de produçãopelo terceiro mês consecutivo (ver Gráfico 14).

Indicadores dos custos do trabalhocontinuam a crescer

De acordo com a estimativa inicial do Eurostat,a taxa de crescimento homóloga dos custoshorários totais do trabalho no sectorempresarial não agrícola situou-se em 3.7% noprimeiro trimestre de 2002, ou seja, 0.4 pontospercentuais acima do valor registado no últimotrimestre de 2001. Embora este aumento possater sido influenciado por factores estatísticosem alguns países, a taxa de crescimento doscustos horários do trabalho tem vindo a subirdesde o início de 2001, em linha com a evoluçãodos outros indicadores dos custos de trabalho,como a remuneração por trabalhador e osacordos salariais.

A taxa de variação homóloga da remuneraçãopor trabalhador aumentou para 2.9% no quartotrimestre de 2001, face a 2.7% no terceirotrimestre. Em conjunto com uma forte descidada produtividade do trabalho, reflectindo a fracaactividade económica, esta evolução levou a umasubida de 0.9 pontos percentuais da taxa devariação homóloga dos custos unitários dotrabalho,para 3.4% no quarto trimestre de 2001.Para o conjunto de 2001, a taxa de crescimentoda remuneração por trabalhador situou-se em2.7%. Embora esta subida tenha sido de apenas0.1 pontos percentuais em relação à média doano anterior, em conjunto com a evolução daprodutividade, levou o crescimento dos custosunitários do trabalho a atingir uma média de

Gráfico 14Preços no produtor globais e preços dosfactores de produção na indústriatransformadora da área do euro(dados mensais)

IPP 1) (escala da esquerda)IPAE

2) (escala da direita)

1997 1998 1999 2000 2001-4

-2

0

2

4

6

8

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

Fontes: Eurostat e Reuters.Nota: Sempre que disponíveis, os dados referem-se ao Euro 12(incluindo períodos anteriores a 2001).1) Índice de Preços no Produtor; taxas de variação homólogas em

percentagem; excluindo a construção.2) Índice de Preços da Área do Euro; preços dos factores de

produção do Inquérito aos Gestores de Compras. Um valor doíndice superior a 50 indica um aumento dos preços dos factoresde produção na indústria transformadora, enquanto um valorinferior a 50 indica uma redução.

Gráfico 13Desagregação dos preços da produçãoindustrial para a área do euro(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)

produtos energéticos (escala da esquerda)indústria excl. construção (escala da direita) bens intermédios (escala da direita)bens de investimento (escala da direita)bens de consumo (escala da direita)

1997 1998 1999 2000 2001-12

-8

-4

0

4

8

12

16

20

24

-4

-2

0

2

4

6

8

Fonte: Eurostat.Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anterioresa 2001).

25B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

2.6% em 2001, substancialmente acima da suamédia de 1.0% para 2000.

A inflação medida pelo IHPC deveráflutuar em torno de 2.0% no curto prazo

A queda provável da inflação medida pelo IHPCpara menos de 2.0% em Junho de 2002 aindanão pode ser interpretada como um sinal deregressão da pressão ascendente sobre ospreços. De facto, é de prever que as taxas deinflação homólogas oscilem em torno de 2.0%no próximo mês, dependendo essencialmenteda evolução dos preços do petróleo e da taxade câmbio do euro. O padrão de curto prazodo IHPC global reflectirá alguns efeitos de base

desfavoráveis sobre as componentes maisvoláteis do IHPC, bem como umdesaparecimento, por enquanto, limitado daanterior pressão ascendente sobre o IHPCexcluindo preços dos produtos energéticos eprodutos alimentares não transformados,particularmente nos preços dos serviços.

Para além do curto prazo, a recente apreciaçãodo euro deverá, se sustentada, ter algumimpacto descendente sobre a inflação dospreços no consumidor. Porém, para que as taxas de inflação desçam numa base sustentável,é fundamental que os aumentos salariais semantenham compatíveis com a estabilidade depreços a médio prazo.

3 Evolução do produto, da procura e do mercado de trabalho

PIB real cresceu no primeiro trimestrede 2002

Como referido na edição anterior do BoletimMensal do BCE, de acordo com a primeira

estimativa do Eurostat,o PIB real da área do euroaumentou 0.2%, em termos trimestrais emcadeia, no primeiro trimestre de 2002, depois deter descido 0.3% no quarto trimestre de 2001(ver Quadro 3). O aumento do PIB real foi

Quadro 3 Composição do crescimento do PIB real na área do euro(variações em percentagem, salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)

Taxas homólogas 1) Taxas trimestrais 2)

1999 2000 2001 2001 2001 2001 2001 2002 2001 2001 2001 2001 2002

T1 T2 T3 T4 T1 T1 T2 T3 T4 T1

2.7 3.5 1.5 2.5 1.6 1.3 0.3 0.1 0.5 0.0 0.1 -0.3 0.2

3.4 3.0 0.8 1.8 1.1 0.7 -0.4 -0.8 -0.1 0.2 -0.2 -0.3 -0.5

3.3 2.5 1.7 1.9 1.7 1.8 1.5 0.3 1.0 0.4 0.1 -0.1 -0.2

2.1 1.9 2.2 2.3 2.4 2.3 1.9 1.3 0.8 0.4 0.2 0.5 0.2

5.9 4.7 -0.5 1.6 0.2 -1.7 -2.2 -2.4 -0.4 -0.7 -0.6 -0.5 -0.7

-0.2 0.1 -0.5 -0.1 -0.4 -0.4 -1.1 -0.7 -0.7 0.1 -0.2 -0.2 -0.3

-0.6 0.6 0.7 0.7 0.5 0.7 0.7 0.8 0.6 -0.2 0.3 0.0 0.7

5.3 12.2 2.5 7.7 4.5 0.9 -2.8 -1.7 -0.2 -0.8 -0.5 -1.3 0.9

5.0 12.3 2.5 8.3 4.1 1.1 -2.8 . 0.1 -1.3 -0.2 -1.4 .

7.4 10.9 0.8 6.1 3.2 -1.0 -4.8 -4.1 -1.9 -0.3 -1.4 -1.3 -1.1

7.3 11.3 0.5 6.4 3.1 -1.5 -5.4 . -2.6 -0.3 -1.5 -1.2 .

2.3 -0.3 -0.7 -0.6 -0.7 -0.8 -0.6 0.8 -1.4 0.1 1.1 -0.4 0.0

1.4 4.1 0.5 2.7 1.0 0.2 -1.9 -2.1 0.9 -1.0 -0.2 -1.5 0.7

3.1 3.8 2.3 2.9 2.5 2.2 1.7 1.5 0.6 0.4 0.4 0.3 0.4

PIB real

do qual:

Procura interna

Consumo privado

Consumo público

Formação bruta de capital fixo

Variações de existências 3), 4)

Exportações líquidas 3)

Exportações 5)

das quais: bens

Importações 5)

das quais: bens

Valor acrescentado bruto real:

Agricultura e pescas 6)

Indústria

Serviços

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anteriores a 2001).1) Taxas homólogas: variação em percentagem face ao período homólogo do ano anterior.2) Taxas trimestrais: variação em percentagem face ao trimestre anterior.3) Como contribuição para o crescimento do PIB real; em pontos percentuais.4) Incluindo aquisições líquidas de cessões de objectos de valor.5) As exportações e as importações cobrem os bens e serviços e incluem o comércio intra-área do euro. O comércio intra-área do euro não

se compensa completamente relativamente aos valores de importação e exportação utilizados nas contas nacionais. Consequentemente,estes dados não são totalmente comparáveis aos da balança de pagamentos.

6) Inclui também caça e silvicultura.

Quadro 5 Resultados dos Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores da área do euro(dados corrigidos de sazonalidade)

1999 2000 2001 2001 2001 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002T3 T4 T1 T2 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.

-0.2 2.6 -2.7 -1.3 -1.4 0.4 0.4 0.2 0.1 0.3 -0.1 0.5 -0.3

7 12 6 3 0 1 2 0 2 2 1 3 2

0 12 -1 -3 -10 -6 -3 -7 -7 -4 -4 -2 -3

14 21 15 13 11 9 9 8 10 9 8 11 9

0 5 -1 -1 -4 -9 -10 -6 -10 -10 -10 -10 -11

5 8 -7 -8 -26 -18 -15 -21 -19 -13 -14 -14 -18

-0.1 1.3 -0.1 -0.4 -1.1 -0.8 -0.4 -1.0 -0.9 -0.6 -0.6 -0.2 -0.4

81.9 83.9 82.8 82.4 81.3 80.8 . 80.8 - - 80.7 - -

Índice de sentimento económico 1)

Indic. de conf. dos consumidores 2)

Indic. de conf. na indústria 2)

Indic. de conf. na construção 2)

Indic. de conf. no com. a retalho 2)

Indic. de conf. nos serviços 2)

Indicador de clima económico 3)

Utiliz. da capac. produtiva (%) 4)

Fontes: Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores e Comissão Europeia (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos eFinanceiros).Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anteriores a 2001).1) Variações em percentagem face ao período anterior.2) Saldos de respostas extremas; os dados apresentados são calculados como desvios face à média do período desde Abril de 1995 para o

indicador de confiança nos serviços, desde Julho de 1986 para o indicador de confiança no comércio a retalho e desde Janeiro de 1985para os restantes indicadores de confiança.

3) As unidades são definidas como pontos de desvio padrão.4) Os dados são recolhidos em Janeiro, Abril, Julho e Outubro de cada ano. Os valores trimestrais apresentados são a média de dois

inquéritos sucessivos, isto é, os inquéritos efectuados no início do trimestre em questão e no início do trimestre seguinte. Os dados anuaissão calculados a partir de médias trimestrais.

26 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

atribuído a um contributo positivo do comérciolíquido que mais do que compensou oscontributos negativos das existências e daprocura interna final. É de salientar, no entanto,que é frequente o Eurostat rever os seus dadosentre a primeira e a segunda estimativa,especialmente, no que se refere aos contributospara o crescimento real do PIB.Contudo,mesmo

que venha a ser efectuada uma revisão, a procurainterna final foi mais fraca do que anteriormenteesperado, principalmente devido ao consumoprivado real. Esta situação pode resultar de fracascondições no mercado de trabalho e de um valormais elevado para a inflação, os quais afectaramnegativamente o rendimento disponível real noinício do corrente ano. De acordo com os dados

Quadro 4 Produção industrial na área do euro(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

2000 2001 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2001 2001 2002 2002 2002Fev. Mar. Abr. Fev. Mar. Abr. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar.

var. mensal em cadeia médias móveis de três meses

5.5 0.2 -3.3 -2.3 -1.2 0.0 0.8 -0.7 -1.8 -1.5 -0.4 0.6 0.6

6.0 0.0 -4.0 -2.7 -1.7 0.3 0.4 -0.2 -2.5 -2.3 -0.5 0.7 0.9

6.0 -0.9 -2.8 -0.5 -0.5 1.5 1.3 -1.1 -2.5 -2.3 -0.2 2.4 3.1

9.3 1.2 -7.8 -6.8 -3.3 -0.7 0.0 0.6 -2.3 -2.6 -1.9 -1.3 -0.8

2.3 0.1 -1.4 -1.7 -1.6 1.3 -0.7 0.4 -1.9 -1.7 -0.6 -0.3 0.3

6.2 -2.7 -7.1 -8.0 -6.5 -0.6 -1.8 0.8 -2.8 -2.0 -0.2 -1.1 -1.7

1.6 0.7 -0.2 -0.3 -0.6 1.6 -0.5 0.4 -1.7 -1.6 -0.7 -0.1 0.7

1.6 0.9 1.3 1.0 3.0 -0.4 0.9 -0.4 0.8 2.0 1.9 0.4 -0.3

5.9 0.1 -4.0 -3.3 -1.2 0.5 0.2 0.4 -2.2 -2.2 -0.8 0.5 1.1

Total da indústria excluindo a construção

por grandes agrupamentos industriais:

Total indúst. excl. construção e prod. energ. 1)

Bens intermédios

Bens de investimento

Bens de consumo

Duradouros

Não duradouros

Produtos energéticos

Indústria transformadora

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Notas: As taxas de variação homólogas em percentagem são calculadas utilizando dados corrigidos de variações do número de dias úteis; asvariações em percentagem face ao mês anterior e as médias móveis de três meses centradas face à média correspondente dos três mesesanteriores são calculadas utilizando dados corrigidos de sazonalidade e de dias úteis. Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodosanteriores a 2001).1) Indústria transformadora, excluindo a fabricação de coque e produtos petrolíferos refinados, mas incluindo actividades extractivas não

energéticas.

27B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

sobre o valor acrescentado, o aumento docrescimento das exportações, induzido pelaretoma do crescimento noutras economiasmundiais, levou a uma expansão, principalmentedo sector industrial.

Em Abril de 2002, a produção industrial na áreado euro (excluindo a construção) caiu 0.7%, emtermos mensais em cadeia (ver Quadro 4).Contudo, a descida registada em Abril terá sidoprovocada por factores especiais e não deverá,por si só, constituir motivo de preocupação. Defacto, com base numa média móvel de trêsmeses, a produção industrial aumentou 0.6% emAbril, valor já registado em Março,apresentando assim uma expansão contínua. Noentanto, no que se refere aos grandesagrupamentos industriais, a recuperação nosúltimos meses ainda não parece generalizada.Em particular, o sector dos bens de consumoduradouros ainda não apresenta sinais claros derecuperação. Contrariamente, a produção nosector dos bens de investimento aumentou,numa base mensal em cadeia, em Abril, depoisde se ter mantido inalterada em Março, emboraainda tenha descido se for considerada umamédia móvel de três meses. No sector dos bensintermédios, em Abril, verificou-se uma descidada produção pela primeira vez desde Dezembrode 2001, mas considerando uma média móvelde três meses o aumento das taxas decrescimento continuou.

A confiança das empresas sugere acontinuação do crescimento no segundotrimestre

Em termos gerais, os dados dos inquéritos àsempresas registaram uma consolidação doprimeiro para o segundo trimestre. Contudo, e emparalelo,o padrão mensal irregular apresentado porvários indicadores ainda aponta para incerteza emrelação ao dinamismo da recuperação.

No que respeita ao sector transformador, emJunho de 2002, o Índice de Gestores de Compras(IGC) relativo ao sector transformador da área doeuro continuou a melhorar, subindo para 51.8 (verGráfico 15). O IGC manteve-se consistentementeacima do limite que sinaliza uma expansão da

Gráfico 15Produção industrial, confiança na indústriae IGC para a área do euro(dados mensais)

produção industrial 1) (escala da esquerda)confiança na indústria 2) (escala da direita)IGC 3) (escala da direita)

1997 1998 1999 2000 2001-6

-3

0

3

6

9

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Fontes: Eurostat, Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas eConsumidores, Reuters e cálculos do BCE.Nota: Sempre que disponíveis, os dados referem-se ao Euro 12(incluindo períodos anteriores a 2001).1) Indústria transformadora; taxas de variação hómologas em

percentagem de médias móveis de três meses; dados corrigidosde dias úteis.

2) Saldos de respostas extremas; desvios da média desde Janeirode 1985.

3) Índice de Gestores de Compras; desvios do valor de 50; osvalores positivos indicam uma expansão da actividadeeconómica.

produção na indústria transformadora no segundotrimestre de 2002. Contudo, o IGC aumentou auma taxa mais lenta no segundo trimestre de 2002do que no primeiro. De acordo com os últimosInquéritos da Comissão Europeia à Indústria eConsumidores, a confiança na indústria na área doeuro aumentou do primeiro para o segundotrimestre, embora tenha descido ligeiramente emJunho (ver Quadro 5). Além disso, a taxa decrescimento deste indicador é mais baixa nosegundo do que no primeiro trimestre.Todas ascomponentes relacionadas com as expectativas deprodução, avaliação das carteiras de encomendase stocks melhoraram do primeiro para o segundotrimestre. Este padrão de melhoria geral daactividade comercial e das encomendas éigualmente revelado nos dados do IGC.

Os dados mais recentes sobre a confiança nosserviços confirmam o cenário revelado pelos

28 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

dados do inquérito ao sector transformador. Deacordo com os Inquéritos da ComissãoEuropeia às Empresas e Consumidores, aconfiança no sector dos serviços aumentou doprimeiro para o segundo trimestre, masmanteve-se inalterada em Maio e diminuiu emJunho. Esta queda deveu-se, especialmente, a umdecréscimo na procura esperada.

Sinais dos indicadores da despesa dasfamílias continuam contraditórios

Os sinais dos indicadores do consumo privadono segundo trimestre de 2002 continuam a serinconclusivos.

O volume das vendas a retalho na área do eurodiminuiu 0.6% numa base mensal em cadeia emAbril de 2002, tendo aumentado em Março eFevereiro. No período de três meses até Abril eface ao período de três meses até Janeiro, ocrescimento das vendas a retalho foi de 0.3%,voltando a descer em relação à taxa decrescimento de 0.5%, registada no primeirotrimestre do ano. As matrículas de automóveisnovos ligeiros de passageiros aumentaram 2.3%numa base mensal em cadeia em Maio de 2002,ou seja, o primeiro aumento após cinco mesesconsecutivos de queda. No entanto, numa médiamóvel de três meses, as matrículas de automóveiscontinuaram a diminuir (ver Gráfico 16).

Os dados dos Inquéritos da Comissão Europeiaàs Empresas e Consumidores indicam que aconfiança dos consumidores, embora tenhadiminuído em Junho, aumentou ligeiramente nosegundo trimestre de 2002. Esta melhoriaresultou principalmente de uma avaliação maispositiva da situação económica geral no futuro.Porém, a situação financeira esperada dosconsumidores continuou a deteriorar-seligeiramente no segundo trimestre, não sendoainda detectados sinais claros de uma inversãonesta componente. A confiança no sector docomércio a retalho desceu ligeiramente doprimeiro para o segundo trimestre. Por ora,ainda não são visíveis sinais de uma viragem naconfiança neste sector.

Continuação da incerteza relativamenteà força da recuperação

Os indicadores recentes da evolução daactividade económica sugerem que ocrescimento real do PIB foi ligeiramente maiselevado no segundo do que no primeirotrimestre. No entanto, ainda prevalece algumaincerteza acerca do vigor da recuperação acurto prazo, especialmente em relação àprocura interna. Numa análise prospectiva, ocenário mais provável aponta para umfortalecimento contínuo e gradual da actividadeeconómica ao longo do ano para níveispróximos do potencial no final de 2002. Aredução observada face aos níveis elevados dastaxas de inflação após o primeiro trimestre de2002 deverá suportar um aumento dorendimento disponível real e, por conseguinte, ocrescimento do consumo privado, em termos

matrículas de automóveis novos ligeiros de passageiros(escala da esquerda)total das vendas no comércio a retalho 1)

(escala da direita)

1996 1997 1998 1999 2000 2001-10

-5

0

5

10

15

-0.5

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

Fontes: Eurostat e ACEA/A.A.A. (Associação Europeia deFabricantes de Automóveis, Bruxelas).Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anterioresa 2001).1) Calculado utilizando dados corrigidos de sazonalidade.

Gráfico 16Matrículas de automóveis novos ligeiros depassageiros e vendas no comércio a retalhona área do euro(taxas de variação homólogas (%); médias móveis de três mesescentradas)

29B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

As Orientações Gerais de Política Económica para 2002

Após a aprovação pelo Conselho Europeu de Sevilha, em 21 e 22 de Junho de 2002, as Orientações Gerais de

Política Económica (OGPE) para 2002 foram formalmente adoptadas pelo Conselho ECOFIN. As OGPE são

dirigidas aos Estados-membros da UE e à Comunidade no seu todo, estabelecendo orientações gerais e

específicas para cada país, no que respeita às políticas económicas.

Em 2002, as OGPE destacam quatro desafios principais: salvaguarda e reforço do enquadramento

macroeconómico, promoção de mais e melhor emprego, reforço de condições propícias a um crescimento

elevado da produtividade e promoção do desenvolvimento sustentado no interesse da actual e futuras gerações.

Para responder a estes desafios, é de extrema importância que os Estados-membros da UE respeitem os

objectivos acordados quer para a consolidação orçamental quer para as reformas da política estrutural. As

principais recomendações gerais são apresentadas a seguir.

Assegurar políticas macroeconómicas orientadas para o crescimento e a estabilidade

Os Estados-membros devem alcançar e manter uma posição orçamental sólida, conforme acordado no Pacto

de Estabilidade e Crescimento. Em particular, os Estados-membros que ainda registam desequilíbrios devem

acelerar os seus esforços no sentido de alcançar posições orçamentais próximo do equilíbrio ou excedentárias

o mais rapidamente possível, o mais tardar até 2004. Todos os Estados-membros devem assegurar que as

reformas fiscais são financiadas de forma adequada, devendo evitar políticas orçamentais pró-cíclicas e

permitindo a plena actuação dos estabilizadores automáticos à medida que a recuperação se for iniciando. As

finanças públicas devem ser reforçadas, de modo a assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo antes que

se verifiquem alterações demográficas.

De acordo com as OGPE, é necessário que os salários nominais sejam compatíveis com a estabilidade de preços e

que os aumentos dos salários reais não excedam o crescimento da produtividade do trabalho. Além disso, a evolução

salarial nos Estados-membros tem que reflectir as diferentes situações económicas e de emprego. As instituições

nacionais do trabalho, assim como os sistemas de negociação colectiva, respeitando a autonomia dos parceiros

sociais, devem ser concebidos de modo a ter em consideração as condições locais do mercado de trabalho.

Melhorar a qualidade e a sustentabilidade das finanças públicas

Os Estados-membros devem tornar os sistemas de tributação e de benefícios mais favoráveis ao emprego e,

quando apropriado, devem reduzir a carga fiscal global enquanto prosseguem a consolidação orçamental. Os

Estados-membros devem prosseguir reformas objectivas dos sistemas de tributação e de benefícios,

especialmente no que respeita ao trabalho com baixos salários. Devem reorientar a despesa pública para a

acumulação de capital físico e humano, investigação e desenvolvimento, bem como melhorar a eficiência da

despesa pública através de reformas institucionais e estruturais.

Com o objectivo de melhorar a sustentabilidade a longo prazo das finanças públicas, os Estados-membros

devem seguir uma estratégia tripartida abrangente, baseada em medidas destinadas a aumentar as taxas de

emprego, reduzir a dívida pública e adaptar os sistemas de pensões. Devem igualmente melhorar a

coordenação fiscal, de modo a evitar a concorrência fiscal prejudicial.

Revigorar os mercados de trabalho

É solicitado aos Estados-membros que “apliquem activamente” as Orientações do Emprego adoptadas no

Conselho de Janeiro de 2002 . Em particular, é-lhes solicitado que adaptem os sistemas de tributação e de

Caixa 4

30 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

benefícios de modo a tornar compensador trabalhar, a encorajar a procura de emprego e reduzir os incentivos à

reforma antecipada. Devem melhorar a eficiência e a eficácia das políticas activas do mercado de trabalho,

direccionando-as para os indivíduos mais susceptíveis ao risco de desemprego de longa duração. Além disso,

devem facilitar a mobilidade ocupacional através da formação e requalificação profissional e melhores condições

de formação contínua, eliminando obstáculos à mobilidade do trabalho dentro e entre Estados-membros.

Os Estados-membros, em colaboração com os parceiros sociais, são aconselhados a promover uma

organização laboral mais flexível e a rever a legislação relativa aos contratos de trabalho. Devem eliminar as

barreiras existentes à participação feminina e analisar os factores subjacentes que levam a disparidades

salariais entre os sexos.

Relançar a reforma estrutural nos mercados do produto

Solicita-se aos Estados-membros que aumentem a taxa de transposição das directivas do mercado interno e

que continuem a eliminar, mais activamente, as barreiras ainda existentes ao comércio e à entrada no mercado.

Devem potenciar uma maior abertura e tornar mais transparentes os contratos públicos, assegurar a

independência e adequada capacidade das autoridades de concorrência e reguladoras e reduzir e reorientar o

apoio estatal às falhas de mercado identificadas.

É igualmente solicitado aos Estados-membros que acelerem a liberalização do sector das redes de

comunicação. Em particular, devem aplicar integralmente o novo pacote regulamentador das comunicações

até Julho de 2003. No que respeita ao gás e à electricidade, devem assegurar a liberdade de escolha do

fornecedor a partir de 2004 para todos os consumidores não domésticos e estabelecer uma função reguladora

nacional. Os Estados-membros são igualmente aconselhados a estabelecer um sistema tarifário não

discriminatório e transparente para as transacções transfronteiras de electricidade e assegurar um nível mínimo

de capacidade de interligação entre os Estados-membros até 2005. Relativamente aos transportes, solicita-se

que os Estados-membros tomem decisões imediatas sobre as propostas da Comissão Europeia relativas à

atribuição de faixas horárias nos aeroportos, aos serviços portuários e a contratos respeitantes a serviços

públicos, abram à concorrência a rede ferroviária transeuropeia de mercadorias até ao início de 2003 e tomem

medidas para criar um “Céu Único” até 2004.

Promover a eficiência e a integração do mercado dos serviços financeiros

Com o objectivo de avançar para um verdadeiro mercado único de serviços financeiros na Europa, todas as

partes interessadas – o Conselho, o Parlamento Europeu e a Comissão – deverão assegurar a aplicação integral

de um plano de Acção dos Serviços Financeiros até 2005. Em particular, deverão pôr em prática a legislação

sobre o mercado de títulos até 2003. É igualmente solicitado aos Estados-membros que acelerem os seus

esforços para aplicar o Plano de Acção do Capital de Risco até 2003. As OGPE salientam a necessidade de

introduzir novos aperfeiçoamentos nos acordos para que a cooperação entre sectores e transfronteiras e a

coordenação em termos de supervisão prudencial sejam eficientes e para encorajar fortemente a eliminação

das barreiras a sistemas de compensação e de liquidação transfronteiras eficientes.

Encorajar o espírito empresarial

É solicitado aos Estados-membros que criem uma conjuntura favorável às empresas, melhorando e

simplificando o sistema de tributação das empresas e respectivo quadro regulamentar e que aumentem a

eficiência dos serviços públicos. Os Estados-membros devem reduzir as barreiras à actividade económica

transfronteiras associada, nomeadamente, a diferenças nos padrões contabilísticos, nas regras de

administração empresarial, na tributação das empresas e no IVA. Devem também encorajar a assunção de

riscos através de um melhor acesso ao financiamento por parte de pequenas e médias empresas.

31B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Estimular uma economia baseada no conhecimento

Os Estados-membros são convidados a desenvolver condições propícias ao aumento da despesa com

investigação e desenvolvimento na UE para 3% do PIB até 2010, sendo que dois terços deste valor devem ser

provenientes do sector privado. Os Estados-membros deverão também melhorar os elos de ligação entre

universidades e empresas, incrementar a colaboração na investigação e inovação em toda a Europa e adoptar

o sexto Programa Quadro de Investigação. Tendo em vista a promoção do acesso e a utilização da tecnologia

de informação e comunicações, é solicitado aos Estados-membros que desmantelem o emaranhado de “linhas

telefónicas locais”, acelerando o desenvolvimento de uma rede de banda larga e estimulando a utilização da

Internet.

Melhorar a sustentabilidade ambiental

De acordo com as OGPE, as políticas ambientais baseadas no mercado devem ser utilizadas de forma mais

abrangente, por exemplo, através da tributação, da cobrança de encargos cobrados pela utilização e poluição,

de sistemas de responsabilidade/seguros e de direitos de emissão negociáveis. Contrariamente, os subsídios

sectoriais e as isenções fiscais com impacto ambiental negativo devem ser reduzidos. É solicitado aos Estados-

-membros que tomem medidas apropriadas e que disponham de processos de acompanhamento e verificação,

de modo a cumprirem as suas obrigações decorrentes do Protocolo Kyoto. Os Estados-membros devem

estabelecer um quadro adequado para a tributação da energia a nível europeu e para continuar a aplicar

medidas dirigidas à utilização de energia. Por último, devem encorajar a divulgação de informações sobre o

ambiente nas contas anuais das empresas e devem apresentar análises de impacto ambiental para todas as

medidas de política.

reais. Além disso, outros factores de suporteserão uma inversão esperada da redução dosstocks, a ausência de grandes desequilíbrios naárea do euro e condições muito favoráveis definanciamento. Apesar destas perspectivaspositivas, a evolução no futuro dos preços dopetróleo e os desequilíbrios económicosregistados noutras economias mundiaiscontinuam a ser elementos de risco a médioprazo. As Orientações Gerais de PolíticaEconómica para 2002, recentemente adoptadas,destinam-se, nomeadamente, a reforçar oquadro macroeconómico e a incrementar acriação de emprego (ver Caixa 4).

Taxa de desemprego manteve-seinalterada em Maio de 2002

Em Maio de 2002, a taxa de desempregoharmonizada da área do euro situou-se em 8.3%,tendo permanecido inalterada em comparaçãocom o mês anterior (ver Quadro 6). No entanto,o número de desempregados registou uma subidade cerca de 100 000 em Maio em comparaçãocom o mês anterior, acima das variações mensais

em cadeia no primeiro trimestre do ano e emAbril,que tinham sido de cerca de 60 000 e 50 000,

Gráfico 17Desemprego na área do euro(dados mensais; corrigidos de sazonalidade)

variação homóloga em milhões 1) (escala da esquerda)% da população activa (escala da direita)

1994 1996 1998 2000-1.5

-1.0

-0.5

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

7.5

8.0

8.5

9.0

9.5

10.0

10.5

11.0

11.5

Fonte: Eurostat.Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anterioresa 2001).1) Variações homólogas não corrigidas de sazonalidade.

32 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

respectivamente. A evolução recente continua aapontar para uma subida da taxa de desempregoda área do euro no primeiro semestre deste ano(ver Gráfico 17).

Em termos de desagregação por grupo etário, ataxa de desemprego para os indivíduos comidade inferior a 25 anos aumentou 0.2 pontospercentuais em Maio, para 16.5%, enquanto paraos indivíduos com idade igual ou superior a 25anos a taxa de desemprego aumentou 0.1pontos percentuais, para 7.3%. A taxa dedesemprego do primeiro grupo, geralmentemais afectada pela evolução cíclica, aumentou0.5 pontos percentuais desde Dezembro de2001, enquanto para os indivíduos com idadeigual ou superior a 25 anos, o aumento foi de0.2 pontos percentuais. Ao nível nacional,

embora a taxa de desemprego tenha subidoapenas em alguns países em Maio, o número dedesempregados continuou a aumentar nageneralidade dos países.

Crescimento do desemprego caiu noprimeiro trimestre de 2002

De acordo com os dados das contas nacionais,o emprego na área do euro registou uma taxade crescimento trimestral em cadeia de 0.1% noprimeiro trimestre de 2002 (ver Quadro 7), ouseja, 0.1 pontos percentuais abaixo da taxaregistada no trimestre anterior (tendo sofridouma revisão para baixo de 0.1 pontospercentuais, para 0.2%). No entanto, o padrãoligeiramente revisto da evolução recente do

Quadro 6 Desemprego na área do euro(em % da população activa; dados corrigidos de sazonalidade)

1999 2000 2001 2001 2001 2001 2002 2001 2002 2002 2002 2002 2002T2 T3 T4 T1 Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio

9.4 8.5 8.0 8.0 8.0 8.1 8.2 8.1 8.2 8.2 8.2 8.3 8.3

18.5 16.6 15.7 15.6 15.7 15.9 16.2 16.0 16.1 16.2 16.3 16.3 16.5

8.2 7.4 7.0 7.0 7.0 7.1 7.2 7.1 7.1 7.2 7.2 7.2 7.3

Total

Idade < a 25 anos 1)

Idade ≥ a 25 anos

Fonte: Eurostat.Notas: Em conformidade com recomendações da OIT. Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anteriores a 2001).1) Em 2001, esta categoria representava 22.9% do desemprego total.

Quadro 7 Crescimento do emprego na área do euro(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)

1999 2000 2001 2001 2001 2001 2001 2002 2001 2001 2001 2001 2002T1 T2 T3 T4 T1 T1 T2 T3 T4 T1

Taxas trimestrais 1)

1.7 2.1 1.4 1.9 1.4 1.2 1.0 0.8 0.3 0.2 0.2 0.2 0.1

-3.0 -1.4 -1.2 -0.1 -0.6 -1.7 -2.3 -2.9 0.1 -0.6 -1.2 -0.6 -0.5

0.3 1.0 0.6 1.2 0.8 0.4 -0.1 -0.5 0.2 -0.1 -0.1 -0.1 -0.3

-0.1 0.7 0.5 1.3 0.7 0.3 -0.3 -0.8 0.1 -0.1 -0.1 -0.3 -0.4

1.3 1.9 0.7 0.9 0.9 0.6 0.4 0.1 0.3 0.0 -0.1 0.2 -0.0

2.6 2.8 1.9 2.4 1.8 1.8 1.7 1.7 0.3 0.4 0.5 0.5 0.3

2.4 2.8 1.4 1.8 1.2 1.4 1.3 1.5 -0.0 0.2 0.7 0.4 0.2

5.6 6.0 4.0 5.0 4.0 3.7 3.4 3.1 1.0 0.6 1.0 0.8 0.7

1.4 1.3 1.4 1.6 1.5 1.4 1.2 1.2 0.3 0.4 0.2 0.3 0.3

Conjunto da economia

do qual:

Agricultura e pescas 2)

Indústria

Excluindo construção

Construção

Serviços

Comércio e transportes 3)

Financeiros e comerciais 4)

Administração pública 5)

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anteriores a 2001).1) Taxas trimestrais: variação em percentagem face ao trimestre anterior.2) Inclui também caça e silvicultura.3) Inclui também reparações, comunicações, hotéis e restaurantes.4) Inclui também serviços das actividades imobiliárias e alugueres.5) Inclui também educação, saúde e outros serviços.

33B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

emprego está em linha com os efeitosdesfasados esperados da anterior desaceleraçãoda actividade económica.

Os dados das contas nacionais sobre oemprego a nível sectorial para a área do euromostram uma ligeira deterioração no primeirotrimestre de 2002 comum a todos os sectores.O crescimento do emprego trimestral emcadeia no sector da indústria excluindo aconstrução situou-se em -0.4%, em comparaçãocom -0.3% no trimestre anterior. Esta situação éconsistente com a evolução da actividadeindustrial no final de 2001. O emprego nosector da construção permaneceu geralmenteestável em comparação com o trimestreanterior após uma melhoria no último trimestrede 2001. No sector dos serviços, que foi oúnico sector que contribuiu positivamente para

a criação líquida de emprego registada noprimeiro trimestre de 2002, o crescimento doemprego caiu para 0.3%, de 0.5% no quartotrimestre de 2001. O subsector dos serviçosfinanceiros e comerciais continuou a sustentar aevolução positiva do emprego no sector dosserviços, enquanto o emprego no sector docomércio e transportes continuou a abrandar.As expectativas para o emprego na área doeuro, de acordo com os Inquéritos da ComissãoEuropeia às Empresas e Consumidores e com oInquérito aos Gestores de Compras até Junho,apontam para uma descida do crescimento doemprego nos sectores da construção e dosserviços no segundo trimestre de 2002. Pelocontrário, as expectativas relativamente aoemprego no sector da indústria transformadoramelhoraram após o mínimo no primeirotrimestre de 2002.

4 Evolução cambial e da balança de pagamentos

Nova apreciação do euro em Junho de2002

Em Junho de 2002, os mercados cambiaiscaracterizaram-se pela continuação dadepreciação do dólar dos EUA face a todas asprincipais moedas. A fragilidade da moeda dosEU – que parece ter sido cada vez mais causadapor uma crescente tomada de consciência entreos participantes no mercado do elevado déficeda balança corrente dos Estados Unidos bemcomo por preocupações relacionadas com asnormas contabilísticas e a rendibilidadeempresarial nos Estados Unidos – foiparticularmente pronunciada face ao euro. Aomesmo tempo, o euro também registou umaapreciação face a quase todas as outras moedasdos principais parceiros comerciais da área doeuro. No geral, em termos efectivos nominais,em 3 de Julho, o euro situava-se 1.8% acima donível registado no final de Maio.

Em Junho, o dólar dos EUA continuou adepreciar-se, na sequência da divulgação dedados sugerindo que a economia norte--americana poderia estar a crescer a um ritmomais moderado do que anteriormente previstopelos mercados financeiros. Além disso, a

divulgação do aumento do défice da balançacorrente dos Estados Unidos em Abril de 2002,em conjunto com expectativas de que oOrçamento Federal dos EU passará de umexcedente para um défice ao longo de 2002,também foi considerada como uma fonte depressão descendente sobre o dólar. Estaspressões foram repetidamente agravadas porfragilidades nos mercados de títulos norte--americanos que se seguiram a preocupaçõesmais generalizadas em Junho relativas a práticascontabilísticas e à rendibilidade empresarial nosEstados Unidos. O movimento do dólar dosEUA foi particularmente pronunciado face aoeuro, o qual, em Junho, beneficiou também doalargamento do diferencial das taxas de juro delongo prazo, favorável à área do euro desde oinício de Maio. A decisão da Reserva Federal dos EU, na sua reunião de 26 de Junho, de deixarinalteradas as taxas de juro já havia sidolargamente antecipada e não afectou as taxas decâmbio do dólar. Em 3 de Julho, o euro eracotado a USD 0.98, ou seja, 4.2% acima do nívelregistado no fim de Maio e 9.2% acima da suamédia em 2001.

Após uma depreciação inicial nas primeiras duassemanas de Junho, o iene japonês oscilou num

34 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

intervalo relativamente estreito face ao euro norestante período de referência (ver Gráfico 18).Face ao dólar dos EUA, após uma ténuedepreciação inicial, a moeda japonesa sofreuuma crescente pressão ascendente. Estaevolução reflectiu não só o clima global defragilidade do dólar mas também esteveassociada a alguns sinais positivos de que oabrandamento económico japonês poderia teralcançado o seu nível mínimo, uma perspectiva

consolidada por dados que mostraram umalargamento do excedente comercial japonêsem Abril de 2002. À semelhança do mêsanterior, estes movimentos continuaram adesencadear intervenções por parte do Bancodo Japão no mercado cambial, com o objectivode moderar o ritmo da apreciação do iene. OBCE esteve envolvido numa dessas operações,agindo em nome do Banco do Japão. Em 3 deJulho, o euro era cotado a JPY 117, cerca de 1%

Gráfico 18Evolução das taxas de câmbio(dados diários)

USD/EUR

A partir de Jan. 2000

JPY/EURJPY/USD

GBP/EURGBP/USD

USD/EUR

De 31 Maio 2002 a 3 Jul. 2002

JPY/EUR (escala da esquerda)JPY/USD (escala da direita)

GBP/EUR (escala da esquerda)GBP/USD (escala da direita)

2000 20010.700.750.800.850.900.951.001.051.101.15

0.700.750.800.850.900.951.001.051.101.15

2000 2001859095

100105110115120125130135140

859095100105110115120125130135140

2000 2001

2002

2002

2002 0.45

0.50

0.55

0.60

0.65

0.70

0.75

0.45

0.50

0.55

0.60

0.65

0.70

0.75

31 7 14 21 28

31 7 14 21 28

31 7 14 21 28

Jun.

Jun.

Jun.

0.85

0.86

0.87

0.88

0.89

0.90

0.91

0.92

0.85

0.86

0.87

0.88

0.89

0.90

0.91

0.92

111112113114115116117118119120

125126127128129130131132133134135

0.60

0.61

0.62

0.63

0.64

0.65

0.68

0.69

0.70

0.71

0.72

0.73

Fonte: BCE.Nota: As escalas dos gráficos são comparáveis em cada coluna. As linhas horizontais apresentam médias anuais.

35B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

acima do nível registado no fim de Maio e 8.1%acima da sua média em 2001.

No período em análise, a libra esterlina eratransaccionada face ao euro num intervalobastante estreito de GBP 0.64-0.65, mas subiusignificativamente face ao dólar dos EUA. Aapreciação da libra esterlina face à moedanorte-americana deve ter estado ligada aoalargamento gradual do diferencial das taxas dejuro de longo prazo entre o Reino Unido e osEstados Unidos. Em 3 de Julho, o euro eracotado face à libra esterlina a GBP 0.64, tendopermanecido inalterado em relação ao seu níveldo fim de Maio e cerca de 3.3% acima da suamédia em 2001.

Relativamente às outras moedas europeias, emJunho e nos primeiros dias de Julho, a coroadinamarquesa aproximou-se da sua paridadecentral no MTC II (ver Gráfico 19). Entretanto,o euro permaneceu praticamente inalteradoface à coroa sueca e ao franco suíço.

A taxa de câmbio efectiva nominal do euro,medida face às moedas dos 12 parceiroscomerciais mais importantes da área do euro,apreciou-se no período em análise, situando-seem 3 de Julho 1.8% acima do valor registado nofim de Maio (ver Gráfico 20). Em 3 de Julho, ataxa de câmbio efectiva nominal do euro

situava-se 4.6% acima da sua média em 2001(ver Gráfico 21). O Gráfico 21 também mostraa evolução dos índices das taxas de câmbioefectivas nominais do dólar dos EUA e do ienejaponês, medidas face a 12 parceiros comerciaisimportantes das respectivas áreas económicas.No que diz respeito ao dólar dos EUA, o seuíndice efectivo nominal registou uma novadepreciação no período de referência para umnível claramente abaixo da média registada em2001. Ao mesmo tempo, o índice do ienejaponês apreciou-se ligeiramente maspermaneceu num nível inferior ao da sua médiaem 2001.

Gráfico 19Evolução das taxas de câmbio no MTC II(dados diários)

DKK/EUR

Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.2002

7.20

7.30

7.40

7.50

7.60

7.70

7.20

7.30

7.40

7.50

7.60

7.70

Fonte: BCE.Nota: As linhas horizontais indicam a paridade central (DKK 7.46)e as bandas de flutuação (± 2.25% para a DKK).

Gráfico 20Taxa de câmbio efectiva do euro erespectiva decomposição 1)

(dados diários)

De 31 Maio 2002 a 3 Jul. 2002(índice: 1999 T1 = 100)

Contr ibuições para as var iações da TCE 2)

(em pontos percentuais)

31 7 14 12 28Jun.

89.00

89.50

90.00

90.50

91.00

91.50

92.00

92.50

89.00

89.50

90.00

90.50

91.00

91.50

92.00

92.50

AUD CHF GBP KRW SEK USDCAD DKK JPY NOK SGD HKD

-0.25

0.00

0.25

0.50

0.75

1.00

1.25

1.50

-0.25

0.00

0.25

0.50

0.75

1.00

1.25

1.50

Fonte: BCE.1) Um movimento do índice no sentido ascendente representa uma

apreciação da taxa de câmbio efectiva face a 12 paísesparceiros.

2) As variações são calculadas utilizando pesos do comércio faceaos 12 principais parceiros comerciais.

36 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Défice da balança corrente desceu emAbril de 2002

Em Abril de 2002, o défice da balança correnteda área do euro caiu para €5.8 mil milhões, facea €6.7 mil milhões em Abril de 2001 (verQuadro 8). Esta evolução ficou a dever-se a umaumento do excedente de bens (de €3.1 milmilhões para €8.2 mil milhões), compensandoos aumentos dos défices das transferênciascorrentes (no valor de €1.5 mil milhões) e dosrendimentos (no valor de €0.9 mil milhões), euma mudança na componente dos serviços, deum excedente de €1.6 mil milhões para umpequeno défice de €0.1 mil milhões. Oaumento homólogo do excedente de bens ficoua dever-se a uma combinação da descida dasimportações com a subida das exportações emAbril, em comparação com o períodohomólogo do ano anterior. Em Abril, asexportações aumentaram numa base homólogapela primeira vez desde Outubro de 2001.

A evolução do excedente de bens tambémesteve subjacente à queda do défice acumuladoda balança corrente, de €17.2 mil milhões nosprimeiros quatro meses de 2001 para €1.5 milmilhões no período homólogo de 2002. Maisespecificamente, durante este período, o

excedente de bens subiu de €8.6 mil milhõespara €29.2 mil milhões, mais do quecompensando o aumento dos défices dosserviços e das transferências correntes, no valorde €3.0 mil milhões e €2.2 mil milhões,respectivamente. O défice dos rendimentosregistou uma ligeira descida (no valor de €0.3mil milhões).

Analisando a evolução mensal em cadeia combase em dados corrigidos de sazonalidade, osvalores das exportações e importações de bensdesceram em Abril de 2002, 7.9% e 7.7%,respectivamente, em comparação com o mêsanterior, invertendo os aumentos observadosem Fevereiro e Março (ver Gráfico 22). Umaparte significativa do movimento descendenteem Abril em relação a Março pode, no entanto,ser explicada pelos valores excepcionalmenteelevados das exportações e importações emMarço; a descida dos valores das exportações eimportações em Abril em relação a Fevereirofoi de apenas 2.9% e 0.8%, respectivamente. Osvalores das importações desceram um poucomenos do que os valores das exportações emAbril, em parte devido a preços do petróleomais elevados nesse mês.

EURUSDJPY

2000 2001 200280

85

90

95

100

105

110

115

120

80

85

90

95

100

105

110

115

120

Fonte: BCE.1) Um movimento dos índices no sentido ascendente representa

uma apreciação da taxa de câmbio face às moedas dos 12 parceiros.

Gráfico 21Taxas de câmbio efectivas do euro, do dólardos EUA e do iene japonês 1)

(dados diários; índice: 1999 T1=100)

balança corrente (escala da esquerda)balança de bens (escala da esquerda)exportações de bens (escala da direita)importações de bens (escala da direita)

1999 2000 2001-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

50

60

70

80

90

Fonte: BCE.Nota: Os dados referem-se ao Euro 12. Saldos acumulados numperíodo de 12 meses; exportações e importações de bens em valoresmensais.

Gráfico 22Balança corrente, balança de bens eimportações e exportações de bens na áreado euro(EUR mil milhões; dados corrigidos de sazonalidade)

37B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Relativamente à desagregação geográfica dosvalores das exportações com base emestatísticas do comércio externo (ver Quadro 9na secção “Estatísticas da área do euro”; osdados mais recentes disponíveis referem-se aMarço de 2002), a descida dos valores dasexportações em 2001 ficou a dever-se

principalmente às exportações para os EstadosUnidos e para a Ásia, enquanto os valores dasexportações para o Reino Unidopermaneceram relativamente estáveis (verGráfico 23). No entanto, os valores dasexportações para os Estados Unidoscomeçaram a aumentar em Dezembro de 2001,

Quadro 8Balança de pagamentos da área do euro(EUR mil milhões; dados não corrigidos de sazonalidade)

2001 2001 2002 2002 2002 2002Jan.-Abr. Abr. Jan.-Abr. Fev. Mar. Abr.

-17.2 -6.7 -1.5 2.1 3.7 -5.8562.1 138.7 539.5 128.3 137.3 136.1579.3 145.4 541.0 126.2 133.6 141.9

8.6 3.1 29.2 8.2 10.8 8.2338.1 83.6 332.1 80.6 89.1 86.1329.5 80.5 302.9 72.4 78.3 77.9

-3.4 1.6 -6.4 -2.4 -1.2 -0.195.0 26.3 95.0 21.6 24.0 25.898.4 24.6 101.4 24.0 25.3 25.9

-16.1 -7.0 -15.8 -0.1 -1.1 -7.9-6.3 -4.5 -8.5 -3.6 -4.8 -6.0

5.1 2.2 4.2 0.2 0.2 1.3

42.2 11.7 -13.4 5.8 19.6 -1.1

-39.8 0.8 -3.7 -9.9 -5.9 7.7-72.2 -6.8 -44.6 -20.0 -13.2 -6.6

-35.9 -9.4 -29.1 -4.9 -14.9 -3.0

-36.3 2.6 -15.5 -15.1 1.7 -3.632.4 7.6 40.8 10.1 7.3 14.3

31.5 2.8 23.1 3.1 6.7 6.7

0.8 4.9 17.7 6.9 0.5 7.6

-57.7 -19.2 -31.5 -9.9 8.1 11.5-15.8 -5.4 -0.9 0.7 4.2 -0.7-45.5 -16.4 -31.4 -6.1 -8.3 -3.029.7 11.0 30.4 6.8 12.5 2.3

-41.9 -13.8 -30.6 -10.5 3.9 12.2-58.1 -4.3 -39.5 -5.1 -13.8 -5.616.2 -9.5 8.9 -5.4 17.7 17.8

-97.5 -18.4 -35.2 -19.8 2.2 19.3

-0.4 1.7 -1.4 1.3 -5.4 2.1123.6 21.4 17.9 21.7 22.9 -30.816.5 7.0 5.3 2.5 -0.2 8.3

-30.1 -7.1 10.6 -8.1 -23.5 5.6

Balança correnteCréditosDébitos

BensExportaçõesImportações

ServiçosExportaçõesImportações

RendimentosTransferências correntes

Balança de capital

Balança financeira

Investimento directoNo estrangeiro

Títulos de participação no capital e lucrosreinvestidosOutro capital, principalmente empréstimosentre empresas

Na área do euroTítulos de participação no capital e lucrosreinvestidosOutro capital, principalmente empréstimosentre empresas

Investimento de carteiraTítulos de participação

ActivoPassivo

Instrumentos de dívidaActivoPassivo

Por memória:Investimento líquido directo e de carteira,em conjunto

Derivados financeirosOutro investimentoActivos de reserva

Erros e omissões

Fonte: BCE.Notas: Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos. Na balança financeira, um sinal positivo indicauma entrada e um sinal negativo uma saída; para os activos de reserva, um sinal negativo indica um aumento e um sinal positivo umadiminuição. As revisões dos dados para o terceiro e quarto trimestres de 2001 são apresentadas no comunicado sobre a Balança de Pagamentosde Fevereiro de 2002. A página do BCE na Internet apresenta um conjunto pormenorizado de quadros contendo dados sobre a balança depagamentos do Euro 12.

38 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

conduzindo a um nível mínimo da descida dosvalores totais das exportações da área do eurono início de 2002. Esta evolução ficou a dever--se essencialmente à recuperação económicanos Estados Unidos. Os valores dasexportações para o Reino Unido tambémaumentaram, embora em menor grau, enquantoos valores das exportações para a Ásiacontinuaram a descer até Março de 2002.

Entradas significativas na balançafinanceira em Abril de 2002

O investimento directo e de carteira emconjunto na área do euro registou entradaslíquidas de €19.3 mil milhões em Abril de 2002(ver Quadro 8). As entradas líquidas quer deinvestimento directo (€7.7 mil milhões), querde investimento de carteira (€11.5 mil milhões)contribuíram para esta evolução.

O investimento directo líquido na área do europor não residentes ascendeu a €14.3 milmilhões, nível idêntico ao dos fluxos mensaisregistados nesta categoria no ano anterior. Noentanto, a característica mais notável na rubricainvestimento directo em Abril foi o baixoinvestimento directo líquido no exterior por

residentes na área do euro. Em particular, oinvestimento directo líquido em títulos departicipação no exterior por residentes na áreado euro em Abril (€3.0 mil milhões) foi o maisbaixo desde Fevereiro de 2001.

As entradas líquidas de €11.5 mil milhões narubrica investimento de carteira em Abrilforam relativamente elevadas, em comparaçãocom as registadas em meses anteriores. Estasentradas líquidas ficam a dever-se aoinvestimento de carteira líquido por nãoresidentes na área do euro (€20.0 milmilhões), enquanto o investimento de carteiralíquido no exterior por residentes na área doeuro foi substancialmente inferior ao valorregistado na maior parte dos meses desdeJaneiro de 2001 (€8.5 mil milhões; ver Quadro8.5 na secção “Estatísticas da área do euro”). Oaspecto mais importante na rubricainvestimento de carteira em Abril consistiu naselevadas entradas líquidas de instrumentos domercado monetário (€10.8 mil milhões), asmais elevadas desde Junho de 2000. Em Abril, asentradas líquidas nesta categoria por nãoresidentes totalizaram €7.8 mil milhões,enquanto os residentes na área do eurorepatriaram do exterior €3.0 mil milhõespreviamente investidos nesta categoria.

Na rubrica outro investimento, os activos dacategoria “outros sectores”, ou seja,principalmente empréstimos e depósitos emcontas externas, registou elevadas saídaslíquidas de €22.0 mil milhões em Abril (verQuadro 8.6 na secção “Estatísticas da área doeuro”). Porém, nenhuma transacção ou país porsi só é responsável por esta evolução, visto queforam observadas saídas líquidas em váriospaíses da área do euro. Estes fluxos incluíram,em particular, transacções significativas porinstituições financeiras.

No geral, as entradas líquidas de investimentodirecto e de carteira em conjunto em Abril de2002 comparam-se com as mais elevadas nos12 meses anteriores. Além disso, as elevadasentradas líquidas de instrumentos do mercadomonetário neste mês constituíram umainversão da evolução nesta categoria emcomparação com 2001 e o início de 2002.

1999 2000 20018

10

12

14

16

18

8

10

12

14

16

18

Estados UnidosReino Unido Ásia

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE com base em dados do Eurostat.

Gráfico 23Valores das exportações da área do europara os Estados Unidos, Reino Unido e Ásia (EUR mil milhões; dados corrigidos de sazonalidade; média móvel

de três meses)

39B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Numa base acumulada, as saídas líquidas deinvestimento directo e de carteira em conjuntoforam substancialmente mais baixas nos

primeiros quatro meses de 2002 (€35.2 milmilhões) do que durante o período homólogode 2001 (€97.5 mil milhões).

40 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

41B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1 Introdução

As economias de mercado estão normalmentesujeitas a flutuações recorrentes na actividadeeconómica, designadas por ciclos económicos,que são o resultado de uma combinação dechoques, dos mecanismos que propagam esteschoques e das reacções de política que daíadvêm.Os ciclos económicos têm normalmentequer características comuns quer distintas.Compreender tanto as regularidades como ascaracterísticas específicas dos cicloseconómicos é um elemento importante dasanálises de conjuntura e previsões.

Este artigo pretende identificar algumas dasprincipais características do ciclo económico daárea do euro na década de 90, tendo por base amedição estatística em detrimento de teoriaseconómicas impostas a priori. Para atingir osobjectivos deste artigo, as principaiscaracterísticas referem-se às propriedadesestatísticas médias das variáveis de interesse e asua relação com a dinâmica global do cicloeconómico. Esta informação constitui umareferência útil para a análise das perspectivas daevolução cíclica futura. Para além da análise daevolução cíclica média passada, é tambémimportante para as análises de conjuntura eprevisões que se tenha um bom conhecimentodo grau em que a evolução cíclica em cadasubperíodo se pode desviar da evolução médiaobservada ao longo de um horizonte temporalmais longo. Embora a década de 90, ou seja, dez

Características do ciclo económico daárea do euro na década de 90

Como parte da sua estratégia de política monetária, o BCE acompanha regularmente o desenvolvimentode um vasto conjunto de indicadores e avalia as suas implicações para a evolução dos preços e os riscospara a estabilidade de preços na área do euro. É útil para esta análise que haja um conhecimento de baseno que respeita ao comportamento típico dos indicadores económicos durante diferentes fases dedesenvolvimento económico. O presente artigo identifica algumas das principais características do cicloeconómico da área do euro para o conjunto da década de 90, com base na evolução do PIB real, asrespectivas componentes principais da despesa, algumas variáveis-chave do mercado de trabalho e aprodução industrial. Além disso, analisa a evolução destes indicadores durante subperíodos individuais paraavaliar a forma como a evolução cíclica de mais curto prazo correspondeu às características médias. Oartigo conclui que se observam algumas regularidades durante todos os subperíodos, mas também que ascaracterísticas médias calculadas para o conjunto da década de 90 ocultam importantes característicasespecíficas em cada subperíodo. Tal implica que, nas análises de conjuntura e previsões, seja necessárioanalisar cuidadosamente as circunstâncias específicas por forma a compreender as diferenças entre umciclo particular e a evolução cíclica média.

anos, seja um período relativamente curto paraobter médias estatísticas, foi escolhida como umperíodo de referência por razões específicas. Emprimeiro lugar, só se encontram disponíveisdados harmonizados das contas nacionais para oconjunto da área do euro a partir do início dadécada de 90. Em segundo lugar, o processo deintegração na União Monetária terá tido umimpacto significativo no funcionamento daseconomias da área do euro a nível individual.Como resultado, observações médias duranteperíodos mais longos podem ser menos úteis noque respeita à informação sobre as actuaisrelações económicas existentes na área do euro.

À luz destas considerações, este artigoencontra-se dividido em duas secçõesprincipais. A Secção 2 identifica e discute ascaracterísticas médias da evolução cíclica dasvariáveis de interesse em toda a década de 90.Estas variáveis são as componentes da despesado PIB real, algumas variáveis-chave do mercadode trabalho e a produção industrial. Os dadossobre as exportações de bens extra-área doeuro provenientes das estatísticas do comércioexterno são também utilizados para distinguir osector externo do interno. Esta distinção nãoseria possível apenas com base nos dados dascontas nacionais nas quais os fluxos docomércio externo incluem transacções intra--área do euro. O PIB real é utilizado para medira actividade económica global. Neste contexto,

42 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

é interessante estabelecer, por exemplo, se osmovimentos cíclicos de cada variável coincidemcom os do PIB real no seu conjunto, ou se osprecedem ou desfasam. A Secção 3 do artigocompara a evolução cíclica destas variáveis no

decurso da década de 90 e avalia o grau em queestas correspondem às características médiascalculadas para o conjunto da década de 90.Isto clarifica de certo modo a forma como osciclos têm diferido entre si no passado.

2. Características médias do ciclo económico da área do euro nadécada de 90

A presente secção identifica algumas dascaracterísticas estatísticas médias dos cicloseconómicos da área do euro ao longo da últimadécada. Na primeira subsecção, descrevem-seos conceitos e medidas estatísticas utilizadosneste artigo, sendo a sua aplicação ao cicloeconómico da área do euro na década de 90apresentada na segunda subsecção.

Definição de conceitos e medidasestatísticas

No que respeita à identificação do própriociclo económico, são habitualmente utilizadosdiferentes conceitos e metodologias, não sendototalmente consensual quais os melhores emais relevantes (a caixa que se segue dá maispormenores sobre as várias definições emedidas dos ciclos económicos). Este artigo fazreferência ao chamado “ciclo de desvio”, ouseja, os desvios da actividade económica emrelação à sua tendência. Como a tendência nãoé observável, tem de ser estimada. Para esteartigo, foi escolhido o “band-pass filter” (filtropassa-banda), um dos métodos mais utilizados

para separar a componente cíclica das variáveisda sua tendência. As variáveis analisadas são oPIB real e as respectivas principaiscomponentes da despesa, algumas variáveis--chave do mercado de trabalho (emprego total,taxa de desemprego e produtividade dotrabalho), bem como a produção industrial(excluindo a construção). Os dados sãotrimestrais e prolongam-se do primeirotrimestre de 1991 ao quarto trimestre de20011. O quadro intitulado “Estatísticas médiasde síntese do ciclo económico da área do eurona década de 90” apresenta um conjunto deresultados com base em medidas estatísticasnormalmente utilizadas na análise dascaracterísticas dos ciclos económicos.

1 O conjunto de dados é constituído por dados oficiais doEurostat e estimativas do BCE. Devido à forma como sãoconstruídas, as estimativas das tendências que utilizammétodos como o filtro passa-banda não são fiáveis perto doinício e do fim da amostra. De forma a melhorar a fiabilidadedas tendências estimadas para estes períodos, os dados sãoprolongados para incluir períodos anteriores e posteriores.Assim, como é prática comum, não foram considerados osprimeiros e últimos três anos dos dados aos quais foi extraídaa tendência.

Definição e medição de ciclos económicos

Existe uma distinção básica entre dois conceitos diferentes, mas relacionados, de ciclo económico. Por um

lado, os “ciclos económicos clássicos” referem-se a períodos de descidas e subidas absolutas do nível da

actividade económica. Por outro lado, os “ciclos de desvio” – também referidos como ciclos de crescimento

– denotam desvios da actividade económica em relação à sua tendência subjacente. Assim, num ciclo clássico

uma recessão é sempre associada a taxas de crescimento do produto negativas, enquanto num ciclo de desvio

é associada ao facto de o nível do produto se situar abaixo da sua tendência, o que pode ocorrer mesmo durante

períodos de taxas de crescimento positivas. Foram propostos diversos métodos para estimar a tendência não

observada subjacente à análise dos ciclos de desvio. Esta caixa discute a forma como os ciclos de desvio

podem ser calculados e em que medida são diferentes das flutuações observadas quando se analisam as taxas

de crescimento do produto. Como no resto deste artigo, e de acordo com a prática comum, assume-se que a

actividade económica é representada pelo PIB real.

Caixa

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1

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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001-3

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ciclo baseado no filtro BPciclo baseado no filtro HPciclo baseado no modelo UC

Gráfico A: Estimativas alternativas dos desvios do PIB real em relação à sua tendência delongo prazo

Nota: O filtro BP e o modelo UC permitem distinguir três componentes de uma série: tendência, flutuações irregulares de “ruído” ecomponente cíclica. A última é apresentada no Gráfico A. No caso do filtro HP, faz-se uma distinção apenas entre tendência e componentecíclica.

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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001-2.0

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crescimento homólogo do PIB real (escala da esquerda)ciclo baseado no filtro BP – desvio em relação à tendência em percentagem (escala da direita)

Gráfico B: Desvio do PIB real em relação à sua tendência de longo prazo face a taxas decrescimento homólogas

1 Para uma explicação destes métodos ver os artigos sobre indicadores compósitos, produto potencial e principais indicadores económicos dospaíses da área do euro no Boletim Mensal do BCE (Novembro de 2001, Outubro de 2000 e Julho de 1999, respectivamente).

O Gráfico A mostra os desvios em relação à tendência do PIB real da área do euro, obtidos com base nos

métodos habitualmente aplicados para estimar a componente tendência, nomeadamente o filtro “passa-banda”

de Baxter-King (BP), modelos de componentes não observadas (UC) e o filtro Hodrick-Prescott (HP)1. As

componentes cíclicas estimadas parecem bastante semelhantes, situando-se os seus pares de correlações entre

0.9 e 1.0 em cada caso. A análise das características dos ciclos económicos da área do euro na década de 90

levaria, assim, a conclusões bastante semelhantes independentemente do método escolhido para estimar a

tendência e as componentes cíclicas do PIB. Neste artigo, o filtro BP é utilizado para extrair a tendência das

variáveis de interesse.

O Gráfico B ilustra o padrão de evolução económica com base em ciclos de desvio (isto é, incidindo sobre

desvios do PIB em relação à sua tendência subjacente, aqui medida pelo filtro BP) e o padrão com base nas

taxas de crescimento homólogas do PIB real, que são normalmente utilizadas nas análises de conjuntura

regulares. É notório que variações das taxas de crescimento tendem a preceder as do ciclo de desvio, sendo

que a correlação máxima (0.7) entre as duas séries é encontrada quando a série das taxas de crescimento é

Pode utilizar-se uma série de medidasestatísticas para identificar algumascaracterísticas principais do ciclo económico.Assim, a correlação entre a componente cíclicado PIB e a das suas componentes ou outrasvariáveis é uma medida que fornece informaçãoem dois aspectos. Primeiro, um valor positivopróximo de 1 para a correlação entre duasvariáveis indica que estas variáveis tendem amover-se na mesma direcção e que o grau deco-movimento entre si é forte. Pelo contrário,um valor negativo próximo de -1 indica que asduas variáveis tendem a mover-se em direcçõesopostas com padrões semelhantes. Se acorrelação se situa próximo de zero, então asduas variáveis movem-se independentemente

uma da outra. Segundo, comparando acorrelação entre o PIB real e uma variávelavançada ou desfasada por um determinadonúmero de trimestres, é possível calcular se estavariável tende a preceder ou a seguir o cicloeconómico. Se se obtiver a correlação máximasem qualquer alteração da variável, diz-se que avariável é “coincidente”; se a correlação máximaé encontrada quando a variável é adiantada, diz--se que a variável está “desfasada”; e se ocoeficiente da correlação é o mais elevadoquando a variável é desfasada, estamos peranteuma variável “avançada”.

Estes dois aspectos deverão ser avaliados emconjunto, como sugerido pelos valores

44 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

desfasada dois trimestres. Tal reflecte, por exemplo, a possível diminuição do crescimento (a linha pontilhada

tem uma tendência descendente) embora este permaneça em taxas acima da média, o que ainda implica um

maior aumento do desvio positivo entre o nível observado da variável e a sua tendência (a linha contínua

mantém a tendência ascendente), como se observou no início de 2000, por exemplo. Quanto mais acentuadas

são as recessões ou as melhorias da actividade, mais os movimentos das taxas de crescimento e dos ciclos de

desvio coincidem. Na prática, a análise de conjuntura refere-se normalmente a taxas de crescimento e não a

desvios em relação à tendência, sobretudo porque os primeiros são mais fáceis de calcular. Os últimos são

mais técnicos e os profissionais devem escolher entre os vários métodos de estimação possíveis. Contudo, as

análises baseadas em taxas de crescimento não têm em conta a possibilidade de a evolução da tendência poder

mudar ao longo do tempo e de as várias variáveis económicas terem diferentes padrões de tendência. Além

disso, dado que a economia apresenta, em geral, um crescimento, e as descidas absolutas são relativamente

raras, os ciclos de desvio incluem os ciclos clássicos. Por conseguinte, a análise de médio prazo do ciclo

económico, tema deste artigo, tem geralmente por base os ciclos de desvio.

PIB Real 0.88 0.65 0.35Procura interna 0.94 0.94 coincidente 1.4 0.91 0.72 0.46Consumo privado 0.83 0.86 desfasado (1) 1.1 0.93 0.79 0.59Consumo público 0.02 0.87 desfasado (7) 0.7 0.92 0.74 0.52Formação bruta de capital fixo 0.94 0.94 coincidente 3.0 0.91 0.72 0.46Variação de existências 0.57 0.60 avançado (1) 39.5 0.87 0.59 0.26Total das exportações 4) 0.81 0.81 coincidente 3.2 0.89 0.61 0.25Total das importações 4) 0.96 0.96 coincidente 4.0 0.90 0.67 0.38

Emprego 0.82 0.89 desfasado (1) 0.9 0.91 0.78 0.61Taxa de desemprego -0.47 -0.69 desfasado (2) 1.1 0.87 0.72 0.57Produtividade do trabalho 0.21 0.32 avançado (1) 0.9 0.69 0.37 0.10

Produção industrial 0.92 0.92 coincidente 2.9 0.89 0.63 0.30(excluindo a construção) 5)

Export. de bens extra-área do euro 0.19 0.23 avançado (1) 3.9 0.88 0.60 0.28

Quadro Estatísticas médias de síntese do ciclo económico da área do euro na década de 90

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) A correlação máxima corresponde ao coeficiente de correlação mais elevado das variações na variável de interesse entre -8 e +8 trimestres. 2) Os valores entre parêntesis indicam o número de trimestres (avançados ou desfasados) nos quais se observa a correlação máxima.3) Em relação ao desvio padrão do PIB real.4) Incluindo transacções intra-área do euro.5) Valores da produção industrial (excluindo a construção) com base em dados de 1991 a 1998.

Variável Correlaçãocontemporânea

Correlaçãomáxima 1)

Avanço/Desfasam.2)

Rácio dodesvio

padrão3)x(t)-x(t-1)

Autocorrelaçãox(t)-x(t-2) x(t)-x(t-3)

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apresentados no quadro. Por exemplo,considerem-se os casos do consumo privado epúblico: estas duas variáveis são caracterizadaspor coeficientes de correlação máxima emrelação ao PIB, relativamente próximo de 1,semelhantes. Além disso, ambas as variáveisparecem estar, em média, desfasadas do ciclo.Contudo, enquanto se verifica que o consumoprivado está desfasado do ciclo, em média,apenas um trimestre, o consumo público estádesfasado do PIB em quase dois anos. Dado queo último desfasamento é longo em comparaçãocom a duração média do ciclo, é difícil associara evolução cíclica do consumo público ao longoda década de 90 com a evolução da actividadeeconómica global, não obstante a elevadacorrelação máxima com o PIB. Por conseguinte,enquanto se considerará que o consumopúblico apresenta movimentos cíclicosindependentes dos do PIB, os resultados para oconsumo privado serão interpretados comorevelando uma forte relação entre o ciclo destavariável e o do PIB.

Uma segunda medida é o rácio entre o desviopadrão da componente cíclica da variável deinteresse e o do PIB real, o que indica se ointervalo de flutuação na variável é mais largoou mais estreito do que o do PIB real. Umdesvio padrão elevado pode sinalizar variaçõessignificativas e abruptas, como é normalmente ocaso das variações de existências, comoconfirmado pelo desvio padrão bastanteelevado desta variável em comparação com odo PIB, apresentado no quadro. Porém, variáveisque registem uma evolução regular podemtambém dar origem a desvios padrão relativoselevados se as variações cíclicas se foremsolidamente formando na mesma direcção aolongo de vários trimestres. Exportações,importações e a formação bruta de capital fixosão exemplos do último caso, como mostradono quadro onde os rácios dos desvios padrãodestas variáveis com o do PIB oscilam entre 3 e 4.

Uma outra medida complementa a análise daevolução cíclica das variáveis económicas. Seuma variável apresenta variações erráticas deum trimestre para o seguinte, a correlaçãoentre a variável e os seus valores passados serárelativamente baixa. Para este efeito, calculam-se

autocorrelações, ou seja, a correlação entre umavariável e os seus próprios valores desfasados.O quadro apresenta os resultados para acorrelação entre as variáveis e os respectivosvalores desfasados de um, dois e trêstrimestres. Quanto mais elevado for o valor dasautocorrelações, mais regular ou persistente éuma variável. Por exemplo, tomando comoreferência os valores de autocorrelação do PIB,pode concluir-se que o consumo privadoparece ser uma variável relativamentepersistente.

Desvios padrão e autocorrelações deverãotambém ser avaliados em conjunto.As variáveisvoláteis caracterizam-se por desvio padrãorelativamente elevado e autocorrelações baixas.O desvio padrão extremamente elevado dasvariações de existências, juntamente comcoeficientes de autocorrelação relativamentemais baixos do que para as outras variáveis,indicam a volatilidade bastante elevada destavariável, por exemplo.

Características observadas do cicloeconómico da área do euro

Com base nestas várias medidas, obtêm-se asseguintes características médias para a área doeuro ao longo da última década.

As componentes da despesa do PIB exibemgeralmente um forte co-movimento positivocom o PIB real, reflectido quer nas elevadascorrelações máximas, quer num padrãocoincidente ou em adiantamentos oudesfasamentos muito curtos com o PIB. Oconsumo público é a única componente dadespesa que parece ter uma relaçãorelativamente fraca com o ciclo, como sugeridopelo longo desfasamento desta variável. Estedesfasamento da despesa pública no cicloeconómico é explicado pelo facto de asalterações da orientação da despesa públicalevarem algum tempo, em particular devido aprocedimentos orçamentais legais. O consumoprivado, que é a principal componente dadespesa, tendeu a estar desfasado do ciclo umtrimestre. As variações de existências, querepresentam a menor percentagem do PIB, têm

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a correlação mais baixa (mas ainda significativa)com o PIB real e precedem o ciclo numtrimestre, em média. Para as outrascomponentes da despesa, a formação bruta decapital fixo e as variáveis do comércio total –que apresentam todas um padrão coincidenteao longo do ciclo –, o grau de co-movimentocom o PIB real é bastante elevado, oscilandoentre 0.8 e 1. No que respeita às variáveis docomércio total, o valor relativamente elevadodos coeficientes de correlação é em parteexplicado pelo facto de os dados das contasnacionais da área do euro relativos àsimportações e exportações incluírem ocomércio intra-área do euro. A correlação entre o PIB e o comércio extra-área do euro éprovavelmente mais fraca, como sugerido pelabaixa correlação entre as exportações de bensextra-área do euro e o PIB apresentada naúltima linha do quadro. Os coeficientes decorrelação também sugerem que a evoluçãocíclica das exportações extra-área do eurotendeu a preceder a do PIB apenas emaproximadamente um trimestre.

As componentes da despesa apresentamintervalos de flutuação e graus de persistênciasignificativamente diferentes. Os consumosprivado e público apresentam uma volatilidadelimitada, com um desvio padrão semelhante einferior ao do PIB, respectivamente, e um graumais elevado de persistência do que o PIB. Noque respeita ao consumo privado, o grau maiselevado de persistência em comparação com oPIB real é consistente com a ideia de“regularização do consumo”, isto é, as famíliastendem a compensar o impacto de variações decurto prazo no rendimento ajustando as suaspoupanças. No que respeita ao consumopúblico, a baixa volatilidade relaciona-se, emparte, com o facto de o número de funcionáriospúblicos ter tendência a evoluir de formabastante estável ao longo do ciclo.

Ao contrário do consumo, os intervalos deflutuação da formação bruta de capital fixo edos fluxos do comércio total ao longo dadécada de 90 são mais do dobro do intervalodo PIB no seu conjunto. Tal reflecte a maiorsensibilidade destas variáveis a alterações noenquadramento interno e externo da área do

euro. A persistência de flutuações nasimportações e exportações é mais baixa do queno investimento.Assim, a consideração conjuntados desvios padrão e das autocorrelaçõesdestas variáveis aponta para uma volatilidadeligeiramente mais elevada das variáveis docomércio total. Por último, existe uma ideiageneralizada de que as vendas agregadastendem a ser mais voláteis do que a produçãoagregada. Como a produção é depois ajustadanos trimestres subsequentes, o nível deexistências pode variar consideravelmente deum trimestre para o seguinte. Esta ideia écorroborada pelo desvio padrão bastanteelevado das variações de existências.

Os resultados apresentados no quadro para asvariáveis do mercado de trabalho apoiam a ideiaconvencional de que as componentes cíclicas doemprego e do desemprego tendem a estardesfasadas do ciclo económico, enquanto ociclo tende a ser precedido pela evolução cíclicada produtividade do trabalho, medida pelo PIBpor trabalhador.Todas as variáveis do mercadode trabalho apresentam um desvio padrãosemelhante, mas o emprego e a taxa dedesemprego apresentam um maior grau depersistência do que o PIB real, ao passo que a daprodutividade do trabalho é significativamentemenor. A maior persistência do empregoprende-se com o facto de as empresasnormalmente preferirem aguardar maisinformações sobre a evolução cíclica numa dadadirecção antes de procederem a ajustamentosno pessoal. No caso da taxa de desemprego, talé reforçado pela transição de e para apopulação activa.

Por último, uma outra questão interessante é ograu em que a variabilidade da componentecíclica do PIB é explicado pela variabilidadecíclica da produção industrial (excluindo aconstrução). Embora a percentagem daprodução industrial na produção total da áreado euro tenha sido de apenasaproximadamente 23%, em média, entre 1991e 2001, os valores apresentados no quadroapontam para um papel significativo daprodução industrial na determinação do cicloeconómico. O padrão cíclico da produçãoindustrial coincide com o do PIB e a

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3. Regularidades e características específicas dos ciclos económicosda área do euro na década de 90

Esta secção discute o desenvolvimento cíclicodas variáveis de interesse no decurso da décadade 90 e compara-as com as característicasmédias abordadas na secção anterior. Podemidentificar-se três ciclos de desvio completos, depico (valor máximo) a pico, durante esta década:

• o primeiro ciclo ocorreu no início dos anos90, do pico no primeiro trimestre de 1992 aopico no primeiro trimestre de 1995;

• um segundo ciclo teve lugar em meados dadécada de 90, do pico no primeiro trimestrede 1995 ao do primeiro trimestre de 1998;

• um terceiro ciclo registou-se no final da dé-cada de 90, do pico no primeiro trimestre de1998 ao pico no terceiro trimestre de 2000.

Nos Gráficos 1, 2 e 3, que correspondem a cadaum dos ciclos referidos, os painéis da esquerdamostram a evolução cíclica do PIB e da procurainterna na escala da esquerda e as exportaçõesextra-área do euro na escala da direita. Ospainéis da direita mostram o consumo e oemprego na escala da esquerda e oinvestimento na escala da direita. As áreassombreadas em todos os gráficos representamperíodos de abrandamento, isto é, entre picos evalores mínimos. As escalas da direita e daesquerda são as mesmas nos três conjuntos degráficos, de modo a permitir a comparaçãoentre os ciclos sucessivos.

O ciclo do início da década de 90

Embora, de um modo geral, as característicasdeste ciclo tenham estado em linha com as

características médias dos anos 90, convémsalientar alguns factores específicos. Osmovimentos cíclicos no sector externo(representados pelas exportações extra-áreado euro) precederam os do PIB, e observou-seum adiantamento significativamente mais longodo que em média (ver o painel da esquerda doGráfico 1). Contudo, a variabilidade do ciclo dasexportações foi menor do que a média dadécada de 90. Entretanto, as componentes dadespesa interna e as variáveis do mercado detrabalho estiveram de acordo com o padrãomédio observado no que respeita ao momentorelativo da evolução cíclica (ver o painel dadireita do Gráfico 1). O investimento, porexemplo, foi coincidente, enquanto o consumoe o emprego estiveram desfasados do ciclo.Além disso, as componentes da despesa internae as variáveis do mercado de trabalhoapresentaram um grau de co-movimento com ociclo global e um intervalo de variabilidadesemelhante à média do conjunto da década.

A evolução cíclica no início dos anos 90 ficousobretudo a dever-se à evolução da procurainterna. Em grande medida, o adiantamentoinvulgarmente longo da diminuição dasexportações extra-área do euro emcomparação com o PIB reflecte o impacto daunificação alemã, situação em que a evoluçãonacional era significativa o suficiente paramoldar a evolução no conjunto da área do euro.O impacto expansionista da unificação alemã naprocura interna da área do euro mais do quecompensou o abrandamento das exportações,que já tinha começado em 1990 e 1991 emresultado das recessões nos Estados Unidos e

O objectivo da análise anterior foi sublinhar asprincipais características médias do cicloeconómico da área do euro ao longo da últimadécada. Nesta base, é também interessanteincidir sobre períodos específicos mais curtos eanalisar se este padrão geral se reflectiu emcada um dos ciclos sucessivos ou se as variáveiseconómicas se têm, por vezes, afastado do seucomportamento cíclico médio.

correlação máxima é bastante elevada. Alémdisso, verifica-se que o ciclo da produçãoindustrial tem um intervalo de flutuaçõesmuito mais amplo e um grau semelhante depersistência face ao do PIB real. Numaperspectiva sectorial, estes dados indicam quea evolução da produção industrial podeexplicar mais de metade da variabilidade cíclicada produção total na década de 90.

48 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Reino Unido. O impacto negativo dadeterioração da procura externa nasexportações extra-área do euro foi reforçadopor uma perda de competitividade dos preçosna área do euro causada pelo aumento dainflação no início da década de 90. Comoresultado, as exportações extra-área do euroregistaram um abrandamento cíclico cerca deum ano e meio antes do PIB. Quando o impulsoà procura interna relacionado com a unificaçãoalemã desvaneceu, o enfraquecimento doconsumo privado e do investimento começou areforçar o abrandamento cíclico, explicandoassim a sua profundidade. A retoma posteriorfoi apoiada pela evolução externa, que setornou favorável logo no início de 1993. Noentanto, a actividade económica global apenasse fortaleceu quando a procura internacomeçou a recuperar na segunda metade de1993.

O ciclo de meados da década de 90

Este ciclo foi típico em termos da variabilidaderelativa da maioria das variáveis. Porém, avariação do PIB durante o ciclo de meados dadécada de 90 foi menor do que a média doconjunto da década, e muito menor do que nociclo do início da década em análise.Além disso,

o abrandamento de meados da década de 90 foimais longo do que os outros registados nadécada. Os adiantamentos e desfasamentosentre algumas variáveis ao longo deste períodotambém diferiram de certa forma do padrãomédio. O abrandamento cíclico dasexportações foi coincidente com o do PIB, enão avançado como o padrão médio, ao passoque a melhoria das exportações precedeu a doPIB em mais trimestres do que em média (ver opainel da esquerda do Gráfico 2). Pelocontrário, a procura interna tendeu a estardesfasada do PIB, especialmente na altura daretoma, ao invés de ser coincidente, comoobservado, em média, na década de 90. Emparticular, o pico dos ciclos de consumo e deemprego ocorreu apenas no final de 1995, o queimplicou um desfasamento mais longo do que onormal face ao ciclo do PIB real (ver o painel dadireita do Gráfico 2).

A forte apreciação da taxa de câmbio efectivada maioria das moedas dos países da área doeuro em 1994 e 1995 foi um dos principaisfactores subjacentes à diminuição cíclica dasexportações extra-área do euro, que ocorreuapesar do fortalecimento em curso da procuraexterna. O enfraquecimento do crescimentodas exportações extra-área do euro terácontribuído para o abrandamento da formação

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PIB (escala da esquerda)emprego (escala da esquerda)consumo (escala da esquerda)investimento (escala da direita)

Gráfico 1 O ciclo económico da área do euro do início da década de 90: sobretudo resultado daevolução da procura interna(desvio em relação à tendência em %; trimestral)

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.

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de capital fixo a partir do início de 1995.Entretanto, no início do abrandamento cíclico, ofortalecimento continuado da criação deemprego ajudou a sustentar a expansão cíclicado consumo. Contudo, o abrandamento cíclicodas exportações e do investimento repercutiu-se no emprego e no consumo perto do final de1995, o que, por seu lado, teve um impactonegativo no investimento. Por conseguinte, acomponente cíclica do investimento esteveestável durante alguns trimestres em meados de1995, tendo depois diminuído de novo em 1996.

Com o fortalecimento da procura externa e oinício da depreciação da taxa de câmbio efectivaem meados de 1996, as exportações extra-áreado euro registaram uma melhoria, ou seja, entredois e três trimestres mais cedo do que o PIBreal. O impulso positivo dado pelasexportações, juntamente com descidas dastaxas de juro de curto prazo e de longo prazo,restabeleceu condições favoráveis para umfortalecimento do investimento e,posteriormente, do emprego e do consumo.

O ciclo do final da década de 90

No final da década de 90, a evolução cíclica doPIB foi quase inteiramente causada pela

evolução no sector externo. A diminuição dasexportações extra-área do euro foi muitomaior do que o observado nos ciclosanteriores, com o desvio em relação àtendência a cair cerca de 8 pontos percentuaisentre o valor máximo e o valor mínimo (ver opainel da esquerda do Gráfico 3), o quecompara com uma diferença de cerca de 4.5pontos percentuais em meados da década de 90e cerca de 2 pontos percentuais no início dadécada de 90. A actividade interna foi sustentada ao longo do período, tendo a suaexpansão abrandado apenas ligeiramente pertodo final de 1998. Em particular, a componentecíclica do consumo privado continuou aexpandir-se de forma constante (ver o painel dadireita do Gráfico 3), enquanto a formação decapital fixo e o emprego não registaramqualquer abrandamento. Este padrão deconsumo, investimento e emprego afasta-se,assim, da relação estreita observada, em média,entre estas variáveis e o PIB. Além disso, oabrandamento do PIB foi particularmentetemporário e pouco profundo.

No final de 1997, os efeitos da crise naseconomias dos mercados emergentes da Ásia eas perturbações financeiras na Rússia foramsuficientemente acentuados para causar umadeterioração significativa do enquadramento

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PIB (escala da esquerda)procura interna (escala da esquerda)exportações de bens extra-área do euro(escala da direita)

PIB (escala da esquerda)emprego (escala da esquerda)consumo (escala da esquerda)investimento (escala da direita)

Gráfico 2Exportações e investimento enquanto principais forças impulsionadoras em meados dadécada de 90(desvio em relação à tendência em %; trimestral)

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.

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externo, que levou a um abrandamento do PIBda área do euro, com um atraso de um a doistrimestres. No entanto, diversos factorescontribuíram para o fortalecimento em curso daprocura interna. Em comparação comabrandamentos anteriores na década de 90, ainfluência estabilizadora das taxas de câmbiofixas entre os países da área do euro terácontribuído para sustentar a procura interna. Aausência de um risco de desvalorização eliminouuma fonte potencial de instabilidade e incertezaque tinha atenuado o crescimento, por exemploem 1995. Além disso, a procura interna foiapoiada por novas descidas das taxas de jurodurante 1998 e no início de 1999 antes e poucotempo após o início da União Monetária. Alémdisso, no caso da formação de capital fixo, arobustez existente terá estado associada aobaixo investimento em anos anteriores e à

evolução mundial na área das tecnologias deinformação e comunicação (TIC). Por último, aexpansão cíclica contínua do consumo privadofoi essencialmente reflexo da robustez doemprego e das descidas da inflação, os quaisajudaram a manter um elevado nível de poderde compra e confiança dos consumidores.

Quando a procura externa recuperounovamente no início de 1999, as exportaçõesextra-área do euro melhoraram e ocrescimento do PIB real aumentou. A melhoriacíclica excepcionalmente forte das exportaçõesextra-área do euro em 1999 e 2000 beneficioude uma expansão invulgarmente acentuada daeconomia mundial e do aumento dacompetitividade dos preços associado a umadepreciação prolongada da taxa de câmbioefectiva do euro.

PIB (escala da esquerda)procura interna (escala da esquerda)exportações de bens extra-área do euro(escala da direita)

PIB (escala da esquerda)emprego (escala da esquerda)consumo (escala da esquerda)investimento (escala da direita)

-2.5

-2.0

-1.5

-1.0

-0.5

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

-6.0-5.0-4.0-3.0-2.0-1.00.01.02.03.04.05.06.0

-2.5

-2.0

-1.5

-1.0

-0.5

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

-5.

-4.

-3.

-2.

-1.

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

1997 1998 1999 2000 1997 1998 1999 2000

Gráfico 3Amplas flutuações da procura externa mas continuação da procura interna robusta no finalda década de 90(desvio em relação à tendência em %; trimestral)

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.

4. Conclusões

A análise dos ciclos económicos da área do euroao longo da década de 90 permite identificardiversas características médias. Primeiro, ascomponentes da despesa do PIB exibemsobretudo um forte co-movimento positivocom o PIB real, mas diferem no que respeita àvolatilidade e ao grau de sincronização com o

ciclo. Segundo, os resultados confirmam a ideiaconvencional de que as componentes cíclicas doemprego e do desemprego tendem a estardesfasadas do ciclo económico. Terceiro, asconclusões apontam para um papel significativoda produção industrial na determinação daevolução cíclica do PIB real.

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O estudo de cada ciclo ao longo dos anos 90tende a confirmar que se podem observarregularmente algumas das característicasmédias, mas também, de certa forma, que cadaciclo individual reflecte factores específicos.Algumas características médias, como anatureza desfasada das variáveis do mercado detrabalho, parecem ter estado presentes em cadaciclo da década de 90, ao passo que algumasvariáveis também apresentaram característicasespecíficas. Por exemplo, embora a componentecíclica do consumo privado tenda a exibir umelevado grau de co-movimento com o PIB, comum desfasamento de um trimestre, em média,pode também mover-se independentemente dociclo. Tal ocorreu no abrandamento do final dadécada de 90, quando a componente cíclica doconsumo se continuou a expandir. Umadiferença importante entre os ciclos foi arelação entre a evolução externa e interna. Emgeral, a evolução da procura externa e o seuimpacto nas exportações da área do eurodesempenharam um papel importante no

desencadear de movimentos cíclicos no PIBreal, mas a profundidade e duração dos ciclosforam, em última instância, determinadas pelocomportamento da procura interna. Nestecontexto, os abrandamentos do início e demeados da década de 90 reflectiram sobretudoa fraca procura interna e não a fraca procuraexterna. Além do mais, a evolução no final dadécada de 90 mostrou que os choques sobre aprocura externa levam apenas a reacçõescíclicas pouco significativas, desde que aevolução da procura interna se mantenharobusta.

Em termos gerais, a análise mostrou que ascaracterísticas médias podem ser umareferência útil, mas acontecimentos específicospodem forçar o ciclo a divergir das suascaracterísticas médias. Isto implica que, emanálises de conjuntura e previsões, os analistasdevem ter em consideração circunstânciasespecíficas que podem implicar diferenças entreo ciclo actual e a evolução cíclica média.

52 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

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I Introdução

Os 12 países que negoceiam actualmente a adesãoà UE são a Bulgária, Chipre, Eslováquia, Eslovénia,Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia,República Checa e Roménia.A Turquia é tambémcandidata oficial à adesão, mas as negociaçõesainda não foram iniciadas, pelo que não seráreferida no presente artigo. As negociações deadesão fizeram progressos consideráveis nodecurso do ano passado e o Conselho Europeude Laeken, realizado em Dezembro de 2001,confirmou a intenção de completar negociaçõescom um total de dez países – todos exceptoBulgária e Roménia – até ao final de 2002.

Os países candidatos deverão adoptar todo oquadro jurídico da UE – o chamado acervocomunitário – aquando da adesão à UE, apesardas negociações poderem conduzir a umacordo sobre períodos de transição, implicandoque os países poderão ter de adoptardeterminadas disposições apenas algum tempodepois de se tornarem membros da UE.Até aomomento, no entanto, os períodos de transiçãotêm sido acordados apenas num númerolimitado de áreas. Para efeitos de negociação, oacervo comunitário está subdividido em 31capítulos. Do ponto de vista do Eurosistema –

O diálogo do Eurosistema com os paísescandidatos à UE

O processo de adesão à União Europeia (UE) atingiu a fase final para um primeiro grupo de países, os quaisdeverão completar as negociações até ao final do corrente ano. Prevê-se actualmente que, após a ratificaçãodos tratados de adesão, estes países possam aderir à UE em 2004.Aquando da adesão, os países passarãoa fazer parte da União Económica e Monetária (UEM) com o estatuto de “países que beneficiam de umaderrogação” e os respectivos bancos centrais farão parte do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC).Quando os países tiverem atingido uma convergência sustentável, avaliada com base nos critérios deMaastricht, adoptarão ainda o euro e os respectivos bancos centrais farão parte do Eurosistema.

O Eurosistema tem estado envolvido no processo de adesão nas respectivas áreas de competência, ou seja,no que respeita a questões relacionadas com a banca central. O envolvimento assumiu a forma de umdiálogo permanente – que abrange uma dimensão de política e técnica – cujo objectivo consiste nospreparativos para a integração dos novos bancos centrais no SEBC e, mais tarde, no Eurosistema. O diálogoabrange questões de política relevantes para os bancos centrais, tais como a evolução macroeconómica, asestratégias monetária e cambiais, a estrutura do sector financeiro e a independência dos bancos centrais.Além disso, o diálogo desenvolve actividades de cooperação técnica com os bancos centrais dos paísescandidatos num leque variado de áreas, tais como sistemas de pagamentos, questões jurídicas e estatísticas.

O presente artigo descreve a estrutura e o conteúdo do diálogo do Eurosistema com os bancos centrais dospaíses candidatos. Demonstra ainda que os países candidatos fizeram avanços consideráveis no percursopara a UE e a futura adesão à área do euro e sublinha alguns dos desafios de política remanescentes.

ou seja, o BCE e os bancos centrais nacionais(BCN) da área do euro – os dois capítulos maisimportantes são o capítulo da UEM, que inclui oprincípio da independência dos bancos centrais,e o capítulo relativo à livre circulação decapitais. Outros capítulos particularmenterelevantes estão relacionados com o MercadoÚnico, tais como os referentes à livre circulaçãode bens, serviços e pessoas, respectivamente, ea política de concorrência. Em meados de Junhode 2002, cerca de três quartos dos capítulostinham sido provisoriamente concluídos para ospaíses candidatos enquanto grupo. O capítuloda UEM e o capítulo relativo à livre circulaçãode capitais foi concluído com todos os paísesexcepto a Roménia.

O Eurosistema não está directamente envolvidoem negociações de adesão, apesar de serconsultado sobre questões de banca central.Além disso, encetou um diálogo estreito com osbancos centrais dos países candidatos comopreparação para um processo de integraçãoorganizado. As secções seguintes descrevem aestrutura do diálogo e proporcionam umapanorâmica global de algumas das questõesenvolvidas.

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O diálogo com os países candidatos baseia-seem dois elementos fundamentais: um diálogo depolítica a nível da Administração e da gestão, eum diálogo técnico a nível de especialistas. Oprincipal objectivo do diálogo de políticaconsiste na troca de opiniões sobre matérias deinteresse comum e de informações em primeiramão sobre questões económicas e de bancacentral. No centro deste diálogo encontram-seos seminários anuais ao mais alto nível,organizados pelo BCE em cooperação com umBCN da área do euro, os quais reúnem osGovernadores e os representantes a nível daAdministração do Eurosistema e dos bancoscentrais dos países candidatos. O primeirodestes seminários anuais realizou-se emHelsínquia em 1999, tendo sido organizado emconjunto com o Suomen Pankki – Banco daFinlândia, e estabeleceu os fundamentos para odiálogo regular de política e técnico. Osseminários subsequentes realizaram-se emViena e Berlim, tendo sido organizados emconjunto com o Oesterreichische Nationalbanke o Deutsche Bundesbank, respectivamente. Oseminário do corrente ano está previsto paraBruxelas, em Dezembro de 2002, e seráorganizado em conjunto com o Nationale Bankvan België/Banque Nationale de Belgique.

Além disso, têm-se realizado numa base regularreuniões entre os Governadores e os gestoresdos bancos centrais dos países candidatos e oBCE. No decurso dessas reuniões, as discussõestêm incidido sobre questões de políticasemelhantes às abordadas nos seminários aomais alto nível, tais como as estratégias depolítica monetária e cambial, o processo dedesinflação, as implicações da convergência dorendimento real e o estabelecimento daindependência dos bancos centrais. Estasreuniões permitiram uma troca de opiniõesmais aprofundada sobre o processo de adesãoe, em muitos casos, abriram caminho paradiscussões técnicas a nível dos especialistas.

O diálogo técnico destina-se a apoiar – do pontode vista técnico e operacional – os trabalhospreparatórios dos bancos centrais dos paísescandidatos, por forma a assegurar a respectiva

integração harmoniosa no enquadramento doSEBC.Tem ainda como objectivo familiarizar osbancos centrais com o enquadramento funcionale operacional do SEBC. O diálogo técnicoassuma diferentes formas: seminários eencontros de trabalho de especialistas, reuniõesbilaterais a nível técnico, cursos de formação,estágios e actividades específicas de assistênciatécnica. Neste contexto, o BCE deu um ênfaseparticular a actividades multilaterais queenvolvam todos os bancos centrais dos paísescandidatos (por exemplo, seminários), enquantoos BCN se centraram sobretudo na cooperaçãobilateral, técnica e específica com os bancoscentrais individuais. Todos os BCN estãoenvolvidos no diálogo técnico.Alguns participamem “Programas de geminação” com umaduração de vários anos, altamente intensivos emmatéria de recursos, com alguns bancos centraishomólogos, enquanto outros realizam umgrande número de encontros de trabalho eprogramas de formação.

O diálogo técnico abrange um leque variado dequestões operacionais, tais como sistemas depagamentos, quadro jurídico, estatísticas,política monetária e enquadramentooperacional, notas de euros e tecnologia deinformação. Em muitos casos, os especialistasdo Eurosistema e dos bancos centrais dospaíses candidatos realizaram análises conjuntasde questões importantes, incluindo a evoluçãodos preparativos jurídicos para a adesão à UE,questões relacionadas com os sistemas depagamentos e o enquadramento estatístico.

Para além do seu próprio diálogo,o Eurosistemaestá envolvido no “Diálogo Económico” entre aUE e os países candidatos, estabelecido no iníciode 2001 pelo Conselho ECOFIN e coordenadopela Comissão Europeia.Apesar de este diálogonão fazer parte das negociações de adesão àUE, pretende contribuir para o processo deadesão através de um intercâmbio entre asinstituições da UE e os países candidatos emquestões de política macroeconómica eestabilidade financeira na fase de pré-adesão.Pretende-se ainda familiarizar os paísescandidatos com os procedimentos da UE em

2 Estrutura do diálogo com os países candidatos à UE

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matéria de supervisão mútua, aos quais estespaíses estarão sujeitos com a respectiva adesãoà UE. O Diálogo Económico da UE tem lugar a

Em 2001,o PIB nominal no conjunto atingiu cercade € 460 mil milhões, correspondendo a menosde 7% do PIB da área do euro.Do mesmo modo,o PIB médio per capita situou-se em cerca de €4 400 quando medido às taxas de câmbiocorrentes e cerca de €9 100 em paridades dopoder de compra, o que corresponde a cerca de20% e 40% da média da área do euro,respectivamente. Em termos comparativos, osníveis de rendimento da Grécia, Portugal eEspanha em paridades do poder de compracorrespondiam a cerca de 60-70% da média daUE na data da respectiva adesão.

Considerando a ampla diferença do rendimentoentre os países candidatos e a área do euro, asquestões relacionadas com a convergênciamacroeconómica real têm constituído o ponto

nível ministerial e do Comité Económico eFinanceiro com as respectivas reuniões duasvezes por ano.

No diálogo com os países candidatos foiamplamente discutido um leque variado dequestões de política e técnicas. As maisimportantes foram as seguintes: (i)convergência macroeconómica real, (ii)evolução da inflação, (iii) estratégias de políticamonetária e cambial, (iv) estrutura financeira efuncionamento, (v) independência dos bancoscentrais e (vi) cooperação técnica. Estasquestões são analisadas nas secções seguintes.

Convergência macroeconómica real

Apesar de grande em termos de população total(mais de 100 milhões no conjunto), o pesoeconómico dos países candidatos é reduzido emcomparação com área do euro (ver Quadro 1).

Quadro 1Dados principais dos países candidatos (2001)

População Área PIB nominal PIB per PIB per PIB per(mil milhões) (1 000 km2) (EUR capita 1) capita (% da capita (% da

mil milhões) (EUR) média da área média da áreado euro) 1) 2) do euro) 1)

1995 2001

Bulgária 8.5 111 15 6 087 25 26Chipre 0.6 9 10 20 028 83 88República Checa 10.3 79 63 14 016 62 60Estónia 1.4 45 6 9 406 30 40Hungria 10.0 93 57 12 208 45 53Letónia 2.4 65 8 7 021 24 30Lituânia 3.7 65 13 7 517 27 32Malta 0.4 0 4 13 372 49 58Polónia 38.6 323 197 8 905 36 38Roménia 22.4 238 44 6 050 32 26Eslováquia 5.4 49 22 10 995 46 47Eslovénia 2.0 20 21 16 240 64 70

Total 3) 105.6 1 097 461 9 126 38 39

Grécia 10.6 132 130 16 432 62 71Portugal 10.4 92 123 16 622 57 72Espanha 40.0 506 650 19 964 70 86

Área do euro 3) 303.0 2 508 6 811 23 227 100 100

Fontes: BCE, Comissão Europeia, Eurostat, Banco Mundial e World Economic Outlook do FMI.1) Em padrões de paridade de poder de compra (PPC).2) Para a Grécia, Portugal e Espanha, o valor refere-se ao ano da respectiva adesão à UE, ou seja, 1981 para a Grécia e 1986 para Portugal e Espanha.3) Média ponderada excepto para as colunas 1 2 e 3

3 Questões seleccionadas do diálogo

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fulcral do diálogo de política.Apesar de níveis derendimento diferentes, bem como estruturaseconómicas diferentes, poderem, em princípio,ser compatíveis com a eventual participação naUnião Monetária, são desejáveis avanços naconvergência macroeconómica real com a áreado euro – tanto em termos de níveis derendimentos per capita como de estruturaseconómicas. Tal irá incentivar a coesãoeconómica no seio da UEM, promover aintegração entre os Estados-membros econtribuir para a redução dos riscos e dosefeitos dos choques assimétricos.

Neste contexto, o Eurosistema sublinhou queos avanços na convergência real, entendidoscomo a redução gradual das taxas de inflaçãopara níveis compatíveis com a estabilidade depreços, deverão ser efectuados em paralelocom a convergência nominal, e não às suascustas. De facto, ao incentivar a convergênciareal através de reformas estruturais – as quaismelhoram as perspectivas de crescimento e olado da oferta das economias através de umamaior flexibilidade dos mercados de bens e detrabalho – os países candidatos podem apoiar oprocesso de convergência nominal. Do mesmo

modo, através de novos avanços naconvergência nominal, do ancoramento dasexpectativas de inflação e da redução dasdistorções da inflação, os países melhorarão asperspectivas de crescimento económico e,deste modo, a convergência real.

No entanto, o processo de convergência dorendimento real tem sido bastante lento nosúltimos anos. Desde 1995 as taxas decrescimento homólogas do PIB real nos paísescandidatos no seu conjunto têm sidonormalmente mais elevadas do que na área doeuro, mas a diferença tem sido tipicamentepequena (ver Quadro 2). Por exemplo, em 2000 e2001 esta diferença atingiu 0.4 e 1.5 pontospercentuais, respectivamente (tendo sido mesmoligeiramente negativa nos dois anos anteriores).Esta evolução reflecte a inacabada agenda dereformas em alguns países, como a Bulgária e aRoménia, assim como os efeitos das crisesinternas e externas, como a da Bulgária,RepúblicaCheca e Roménia entre 1996 e 1999 ou a criserussa em 1998. A mera dimensão da diferença do rendimento sugere que, mesmo comdiferenciais de crescimento maiores, o processode convergência dos níveis de rendimento se

Quadro 2Taxas de crescimento do PIB(em percentagem)

Bulgária Chipre Rep. Checa Estónia Hungria Letónia Lituânia

1995 2.9 6.1 5.9 4.6 1.5 -0.8 3.31996 -10.1 1.9 4.3 4.0 1.3 3.3 4.71997 -7.0 2.4 -0.8 10.4 4.6 8.6 7.31998 3.5 5.0 -1.2 5.0 4.9 3.9 5.11999 2.4 4.5 -0.4 -0.7 4.2 1.1 -3.92000 5.8 5.1 2.9 6.9 5.2 6.8 3.82001 4.2 3.7 3.6 5.4 4.6 7.6 5.9

Méd. 1995-2001 0.2 4.1 2.0 5.1 3.7 4.4 3.7

2002 2) 4.0 2.5 3.4 4.0 3.5 5.0 4.0

Malta Polónia Roménia Eslováquia Eslovénia Total 1) Área do euro

1995 6.2 7.6 7.1 6.7 4.1 5.6 2.21996 4.0 6.0 3.9 6.2 3.5 3.9 1.41997 4.9 6.8 -6.1 6.2 4.6 3.2 2.31998 3.4 4.8 -4.8 4.1 3.8 2.7 2.91999 4.1 4.1 -1.2 1.9 5.2 2.5 2.72000 5.2 4.0 1.8 2.2 4.6 3.9 3.52001 -1.0 1.1 5.3 3.3 3.0 3.0 1.5

Méd. 1995-2001 3.8 4.8 0.9 4.4 4.1 3.5 2.4

2002 2) 3.9 1.4 4.2 3.6 3.1 2.8 0.9-1.5

Fontes: Comissão Europeia, Eurostat e BCE.1) Média ponderada (ponderada pelo PIB em 1995).2) Projecções (Comissão Europeia para os países candidatos e BCE para a área do euro).

0

20

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60

80

100

0

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100

Bulgária RepúblicaCheca

Estónia Hungria Letónia Lituânia Polónia Roménia Eslováquia Eslovénia Total1)

empresas, mercados e comércioinstituições financeiras

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pode prolongar bastante para além da data deadesão à UE ou de entrada na área do euro.

É de salientar que a panorâmica global daconvergência do rendimento dissimuladiferenças consideráveis entre os paísescandidatos. O nível de rendimento per capita emtermos de paridades do poder de compra variaentre 26% da média da área do euro na Bulgáriae 88% em Chipre em 2001 (ver Quadro 1). Domesmo modo, o ritmo de convergência variasubstancialmente de país para país: a Estónia,Hungria e Malta, por exemplo, estreitaram asdiferenças do rendimento com a área do euroem cerca de 10 pontos percentuais desde 1995,enquanto os outros países não progrediramnesta matéria, ou até regrediram.

No entanto, a convergência macroeconómicareal significa mais do que uma aproximação dosníveis de rendimento. Inclui ainda o ajustamentoda estrutura das economias dos paísescandidatos de modo a colocá-los mais em linhacom os da área do euro, bem como oestabelecimento de instituições adequadas e aadopção das melhores práticas internacionais emalgumas áreas (política de concorrência, corporategovernance, leis financeiras, etc.). Felizmente, ospaíses candidatos têm realizado progressosconsideráveis nestas áreas. Por exemplo, oindicador de transição do Banco Europeu para a

Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD)mostra que os países, de um modo geral, setornaram mais próximos de economias de mer-cado em pleno funcionamento (ver Gráfico 1).Este indicador sintetiza o estado das reformasem matéria de privatização e restruturação deempresas, os ajustamentos dos mercados esistemas comerciais e a melhoria das instituiçõesfinanceiras. Os países candidatos estãoparticularmente avançados nas duas primeirasáreas, em resultado da privatização, liberalizaçãodos preços e reformas nos sistemas comerciais ecambiais. Pelo contrário, a agenda de reformasmantém-se em relação às instituições financeiras,devido sobretudo a atrasos nas reformas nodomínio dos mercados de títulos e instituiçõesfinanceiras não bancárias.

Além disso, a convergência real também implicauma integração mais forte da economias com aárea do euro. Também neste domínio osprogressos foram maiores do que os sugeridospela diferença de rendimento: através deligações comerciais e financeiras, bem como daestabilidade macroeconómica e financeira, aseconomias estão significativamente maisintegradas com a área do euro do que há algunsanos. Em parte por este motivo, os paísescandidatos foram, por exemplo, poucoafectados pelas recentes crises dos mercadosemergentes da Argentina e da Turquia.

Gráfico 1Indicadores de transição do BERD – 2001(índice: 100 = economia de mercado em pleno funcionamento)

Fontes: Cálculos de especialistas do BERD e do BCE.1) Média não ponderada.

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Gráfico 2Inflação homóloga medida pelo IPC(variações percentuais)

Fontes: BCE, Eurostat e International Financial Statistics do FMI.1) Inflação medida prlo IHPC.2) Média ponderada (ponderada pelo PIB de 1996). A Bulgária está excluída de Janeiro de 1996 a Janeiro de 1998.3) Média não ponderada dos seis países com a inflação mais elevada e mais baixa, respectivamente. A Bulgária está excluída de janeiro de

1996 a Janeiro de 1998.

0

10

20

30

40

50

0

10

20

30

40

50

Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan.

área do euro1)

países candidatos2)

inflação mais elevada em seis países candidatos3)

inflação mais baixa em seis países candidatos3)

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

No entanto, são ainda necessários maioresprogressos nas reformas estruturais, nosentido de completar a transição e fomentar ocrescimento económico e a convergência. Emparticular, os países candidatos necessitam decontinuar a liberalizar os preços, garantir osdireitos de propriedade, melhorar aadministração de empresas e permitir atransferência das responsabilidades de decisãodos órgãos do governo para os participantesno mercado. Além disso, as reformasestruturais nos sectores empresarial efinanceiro são fundamentais para a melhoria doclima de investimento, o fomento de práticasempresariais sólidas e o enraizamento daestabilidade financeira. Finalmente, as reformasdo mercado de trabalho são necessárias para amelhoria das condições do lado da oferta,especialmente à luz do acentuado aumento dastaxas de desemprego verificado em algunspaíses nos últimos anos.

Evolução da inflação

Os países candidatos realizaram progressossignificativos em matéria de desinflação nosúltimos anos, enquanto a dispersão das taxas deinflação entre os países também registou umaacentuada descida (ver Gráfico 2). Em algunscasos, a inflação desceu de taxas de dois dígitosou mesmo de hiperinflação para níveisrelativamente baixos, uma vez que osprogramas de estabilização macroeconómica –frequentemente envolvendo a utilização deâncoras externas – foram aplicados comsucesso. Em 2001, todos os países candidatos,com excepção da Roménia, conseguiram fazer descer a inflação para níveis de um dígito(ver Quadro 3). Apesar destes progressos, em2001, as taxas de inflação – em média cerca de9% – permaneceram significativamente maiselevadas do que na área do euro, embora sepreveja uma nova descida para o presente ano.

59B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Desde o início do diálogo de política, a dinâmicados preços tem constituído o centro da discussão.Em vista do objectivo último da adopção do euroe da necessidade de à partida cumprir os critériosde Maastricht, a evolução da inflação e aconvergência nominal com a área do eurocontinuam a constituir questões primordiais.

A redução gradual da inflação no sentido detaxas mais próximo das prevalecentes na áreado euro permanece crucial, em particular comomeio de enraizar um enquadramentoeconómico de estabilidade de preços. Noentanto, passar de taxas de inflação moderadaspara taxas de inflação baixas continua a ser umdesafio, tal como exemplificado pela breveinterrupção do percurso de desinflação em2000. Alguns factores contribuíram para ospersistentes diferenciais de inflação entre ospaíses candidatos e a área do euro. Muitosdestes factores estão relacionados com oprocesso de transição, resultando sobretudo dosefeitos da liberalização e desregulamentação dospreços em curso. Além disso, o crescimentonominal dos salários baseado numa indexaçãoretrospectiva, expectativas de inflação inflexíveis,bem como políticas monetárias e orçamentaisexpansionistas, por vezes também contribuírampara pressões inflacionistas. A este respeito, asderrapagens orçamentais recentemente

1 O efeito Balassa-Samuelson ocorre se o crescimento daprodutividade for mais rápido no sector dos bens transaccionáveis do que no sector dos bens não transaccionáveis,como geralmente acontece, resultando numa subida do preçorelativo dos bens não transaccionáveis. Um subida daprodutividade no sector dos bens transaccionáveis tenderá a fazersubir os salários nesse sector e, partindo-se do princípio que amão-de-obra é móvel entre os sectores, impulsiona os salários nosector dos bens não transaccionáveis. Dado que a última subidanão é acompanhada por um aumento da produtividade, fará subiros custos e os preços no sector dos bens não transaccionáveis e,assim, levará a uma subida do índice de preços global.

registadas na República Checa, na Hungria, naPolónia e na Eslováquia, suscitam preocupações,visto poderem colocar em risco os progressosde estabilização realizados com esforço.

Para além dos efeitos mencionados, o efeito Balassa-Samuelson tem sido frequentementecitado como uma razão importante para os diferenciais de inflação, dado que o crescimentoda produtividade relativamente mais elevadonos países candidatos do que na área do euro setem traduzido em inflação mais elevada,especialmente nos países com taxas de câmbiofixas1. Existem de facto sinais de que esse efeitose faz sentir nos países candidatos e o seusignificado poderá aumentar se o crescimentoda produtividade futuro for maior, suportado,por exemplo, pela adesão à UE. No entanto, amaioria dos estudos empíricos indica que oefeito Balassa-Samuelson só poderá representar

Quadro 3Inflação medida pelo IPC(variações percentuais, média do periodo)

Bulgária Chipre Rep. Checa Estónia Hungria Letónia Lituânia

1995 62.1 2.6 9.2 28.8 28.3 25.0 39.71996 121.6 3.0 8.8 23.1 23.4 17.6 24.61997 1 058.4 3.6 8.5 10.6 18.3 8.4 8.91998 18.7 2.2 10.6 8.2 14.2 4.7 5.11999 2.6 1.6 2.1 3.3 10.0 2.4 0.82000 10.3 4.1 3.9 4.0 9.8 2.7 1.02001 7.4 2.0 4.7 5.7 9.2 2.5 1.22002 2) 7.5 3.1 3.9 4.1 5.2 3.0 2.7

Malta Polónia Roménia Eslováquia Eslovénia Total 1) Área do euro 3)

1995 4.0 28.1 32.2 9.9 12.6 24.3 2.41996 2.5 19.8 38.8 5.8 9.7 22.7 2.21997 3.1 15.1 154.8 6.1 9.1 68.5 1.61998 2.4 11.7 59.1 6.7 8.6 16.1 1.11999 2.1 7.3 45.8 10.6 6.6 10.5 1.12000 2.4 10.1 45.7 12.0 10.8 12.5 2.32001 2.9 5.5 34.5 7.3 9.4 9.1 2.52002 2) 2.6 4.0 26.0 4.1 7.5 6.7 2.1-2.5

Fontes: BCE, International Financial Statistics do FMI e Comissão Europeia.1) Média ponderada (ponderada pelo PIB em 1995).2) Projecções (Comissão Europeia para os países candidatos e BCE para a área do euro).3) Inflação medida pelo IHPC.

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uma parte limitada dos diferenciais de inflaçãoface à área do euro nos últimos anos 2.

Estratégias de política monetária ecambial

As estratégias de política monetária e cambialconstituem temas regulares no diálogo entre oEurosistema e os bancos centrais dos paísescandidatos. As discussões incidem, por exemplo, sobre o papel das políticas monetáriase cambiais na concretização da estabilidademacroeconómica e no controlo dos avultados evoláteis fluxos de capitais. O diálogo também secentra em questões relacionadas com a futuraparticipação no mecanismo das taxas de câmbio(MTC II), incluindo a compatibilidade dosregimes cambiais actuais com o MTC II.

Dado que todos os países candidatos podemser considerados pequenas economias abertas,o diálogo incidiu amplamente sobre asestratégias cambiais. Duma maneira geral, asestratégias cambiais tiveram em linha de contao enquadramento global da política económicae as condições económicas prevalecentes norespectivo país. A maior parte das economiasem transição optou por uma âncora externafixa ou gerida com rigidez nas primeiras fasesdo processo de transição, dado que os regimesfixos eram considerados como um dispositivoeficaz para ancorar as expectativas de inflação.Desde meados da década de 90, alguns paísesavançaram para uma maior flexibilidade cambial.Com excepção da República Checa e daEslováquia em 1997/98, estas mudanças deregime não estiveram relacionadas com crisesbancárias, tendo na verdade sido o resultado deuma abordagem de política prospectiva,tomando em consideração as alterações dascondições económicas e das circunstâncias,incluindo fluxos de capitais crescentes.

Actualmente, os países candidatos seguemvárias estratégias cambiais, cobrindo o espectrototal desde os fundos de estabilização cambialaos câmbios flutuantes (ver Quadro 4). ABulgária, a Estónia e a Lituânia têm fundos deestabilização cambial ligados ao euro, a Letóniae Malta mantêm uma ligação cambial

convencional a um cabaz de moedas, Chipre e aHungria acompanham unilateralmente o MTC II(com uma taxa central anunciada oficialmente ebandas de flutuação de ±15%), enquanto aRoménia, a Eslováquia e a Eslovénia seguem umaflutuação controlada e a República Checa e aPolónia um regime de câmbios flutuantes.

Nos últimos anos, o euro ganhou umaimportância crescente como principal moedade referência quer nos regimes baseados emligações cambiais, quer nos regimes de flutuaçãocontrolada, seja devido à mudança das ligaçõescambiais para o euro ou à mudança pararegimes de flutuação controlada tendo o eurocomo moeda de referência predominante. Estasmudanças têm estado em linha com a crescenteintegração comercial e financeira dos paísescandidatos com a área do euro, bem como comos requisitos institucionais associados aoobjectivo último de adopção do euro. Oexemplo mais recente do papel maisimportante do euro foi dado pela Lituânia, quepassou a sua ligação cambial do dólar dos EUApara o euro em Fevereiro de 2002.

As estratégias de política monetária dos paísescandidatos também diferem bastante. Os paísescom regimes de taxa de câmbio fixa terãoobviamente que orientar a política monetáriano sentido do objectivo cambial. Outros paísesfuncionam com enquadramentos de totalobjectivo para a inflação (Polónia e RepúblicaCheca), enquanto a Hungria conjuga umenquadramento de objectivo inflação com umregime cambial que acompanha o MTC II. Aestratégia de política monetária da Eslovéniainclui objectivos para os agregados monetários.

Em geral, as políticas monetárias e cambiais dospaíses candidatos contribuíram significativamentepara a estabilidade macroeconómica e adesinflação, para expectativas de inflação

2 Ver, por exemplo, O. Arratibel, D. Rodriguez Palenzuela e C.Thimann (2002), “Inflation dynamics and dual inflation inaccession countries: a new Keynesian perspective”, Documento deTrabalho 132 do BCE;M.De Broeck e T. Slok (2001),“Interpretingreal exchange rate movements in transition countries”,Documento de Trabalho WP/01/56 do FMI; R. Corker e R. vanElkan (2000), “Exchange rate regimes in selected advancedtransition economies”, FMI, SM/00/43; A. Simon e M. Kovacs(1998), “Components of the real exchange rate in Hungary”,Documento de Trabalho 1998/3 do Banco Nacional da Hungria.

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ancoradas, proporcionando, desse modo, ascondições necessárias para um crescimentoeconómico sustentado. Não obstante, todas asestratégias tiveram os seus inconvenientes,incluindo riscos para a competitividade externa,dificuldades na gestão de fluxos de capitaiscrescentes e voláteis e no cumprimento dosobjectivos de inflação. Neste contexto, oschoques estruturais complicaram ainda mais acondução da política monetária, incluindo ofuncionamento num enquadramento deobjectivos para a inflação.

Além do mais, alguns países candidatos tiveramdificuldades em encontrar o equilíbrioadequado entre as políticas monetária,orçamental e estrutural. Por exemplo, aRepública Checa, Hungria, Polónia e aEslováquia tiveram derrapagens orçamentaissérias nos últimos anos e muitos destes países

também sofreram recuos nos respectivosprogramas de reformas estruturais. Estesepisódios exigiram por vezes uma orientaçãode política monetária mais restritiva do que deoutro modo teria sido exigido.

A maioria dos países já ajustaram os respectivosregimes cambiais por antecipação à sua futuraparticipação no MTC II, o qual tem o eurocomo única moeda de referência. Os câmbiosdeslizantes, os câmbios flutuantes e as ligaçõescambiais a outras moedas que não o euro sãoincompatíveis com o MTC II. Relativamente aosfundos de estabilização cambial, o BCE não osconsidera substitutos da participação no MTCII, o que implica que os países que operam comfundos de estabilização cambial deverãoparticipar no MTC II nos dois anos anteriores àadopção do euro. No entanto, os países quefuncionam com fundos de estabilização cambial

Quadro 4Estratégias monetárias e cambiais nos países candidatos

Regime cambial 1) Moeda Características

Fundo de estabilização cambial (currency board)

Bulgária Fundo estab. cambial ao euro Lev Introduzido em 1997

Estónia Fundo estab. cambial ao euro Coroa estónia Introduzido em 1992

Lituânia Fundo estab. cambial ao euro Litas Introduzido em 1994; passou da ligação aodólar dos EUA ao euro em Fevereiro de 2002

Taxas fixas convencionais (fixed peg)

Letónia Ligação ao SDR Lats Banda cambial de ±1%

Malta Ligação a um cabaz Lira maltesa Cabaz de moedas (euro, dólar dos EUA, libraesterlina): banda cambial de ±0.25%

Acompanhamento unilateral do MTC II

Chipre Ligação ao euro, com Libra cipriotabandas de flutuação de ±15%

Hungria Ligação ao euro, com Forint Regime cambial conjugado com objectivosbandas de flutuação de ±15% de inflação: 2.5-4.5% até ao final de 2003

Flutuação controlada

Roménia Flutuação controlada Leu romeno Cabaz de moedas (dólar dos EUA, euro)utilizado informalmente como referência

Eslováquia Flutuação controlada Coroa eslovaca

Eslovénia Flutuação controlada Tolar Objectivos monetários: euro utilizadoinformalmente como moeda de referência

Flutuação independente

República Checa Câmbios flutuantes Coroa checa Objectivos de inflação: 2-4% até ao final de2005

Polónia Câmbios flutuantes Zloti Objectivos de inflação: 2-4% no finalde 2003

Fontes: FMI e bancos centrais nacionais.1) Classificação do FMI.

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baseados no euro considerados sustentáveispoderão não ser obrigados a passar por umadupla mudança de regime,ou seja, flutuar a moedano MTC II e passar para a ligação cambial ao euromais tarde. Assim, esses países podem participarno MTC II com um fundo de estabilização cambialcomo um compromisso unilateral, melhorando adisciplina no seio do MTC II. No entanto, o BCEsublinhou que esse acordo seria avaliado caso acaso e que teria que ser alcançado um comumacordo sobre a paridade central face ao euro.

Estrutura e funcionamento do sectorfinanceiro

Apesar dos sectores financeiros dos paísescandidatos terem sofrido grandes alteraçõesdurante a última década, não estão aindacompletamente desenvolvidos. Com excepçãode Chipre e de Malta, que não são países emtransição, a maioria dos países partiram desistemas de monobanco e mercados de capitaispraticamente inexistentes. Mesmo actualmente,a maior parte dos sistemas financeiroscaracterizam-se por níveis baixos deintermediação financeira, uma dominância dosector bancário sobre os mercados de capitais,um elevado grau de propriedade estrangeira eum grau limitado de liquidez em muitossegmentos do mercado.

O aspecto negativo do sector bancáriodominante consiste num sector financeiro nãobancário subdesenvolvido na maioria dos paísescandidatos. Os mercados de capitais e de títulosinternos são muitas vezes limitados, com níveisbaixos de liquidez e de actividade do mercadosecundário. Por exemplo, a capitalização domercado bolsista atingiu cerca de 16% do PIBem 2001 nos países candidatos, o que comparacom 72% do PIB na área do euro (ver Quadro 5). O sector bancário, por seu lado, épredominantemente detido por estrangeiros namaioria dos países, sendo-o quase na totalidadeno caso da Bulgária, República Checa e Estónia.Os investidores estrangeiros tambémdesempenham um papel primordial noutrossegmentos do mercado, incluindo os mercadoscambiais, bolsistas e obrigacionistas e as grandesempresas nacionais recorrem frequentemente abancos estrangeiros e mercados de capitais noestrangeiro para a obtenção de financiamento.

Enquanto o sector bancário na maioria dospaíses pode ser considerado geralmente estávele bem capitalizado, o nível de intermediaçãofinanceira permanece bastante baixo, mesmonos países com mercados financeiros maisdesenvolvidos (República Checa, Hungria ePolónia). Os rácios dos activos bancários emrelação ao PIB e do crédito interno em relaçãoao PIB representam apenas cerca de um quarto

Quadro 5Estrutura do sector financeiro nos países candidatos

Activos Crédito Crédito ao Crédito ao Capitalização dobancários1) interno2) sector público2) sector privado2) mercado bolsista1)

% do PIB % do PIB % do crédito interno % do crédito interno % do PIB

Bulgária 44 21 29 71 4Chipre 249 137 13 87 69República Checa 126 61 20 80 16Estónia 72 43 4 96 27Hungria 61 42 22 78 19Letónia 77 25 21 79 9Lituânia 32 18 34 66 10Malta 224 147 20 80 37Polónia 66 39 34 66 14Roménia 30 13 40 60 3Eslováquia 96 67 54 46 19Eslovénia 79 56 30 70 30

Total 76 44 29 71 16

Área do euro 265 135 21 79 72

Fontes: BCE, International Financial Statistics do FMI, autoridades nacionais e Federação Internacional das Bolsas de Valores.1) Dados no final de 2001.2) Dados no final de 2000.

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e um terço, respectivamente, dos da área doeuro. Os níveis de liquidez noutros segmentosdo mercado, tais como os mercados cambiais,monetários, obrigacionistas e bolsistas sãotambém relativamente baixos.

O diálogo com os bancos centrais dos paísescandidatos tem-se centrado na importância de ummaior desenvolvimento dos sectores financeiros,incluindo os sistemas de pagamentos, sem prejuízoda concretização da estabilidade financeira.Sectores bancários, mercados de capitais esistemas de pagamentos sólidos e em plenofuncionamento são cruciais para a eficácia dapolítica monetária, visto contribuírem para oreforço do processo de transmissão da políticamonetária. Uma maior evolução do sectorfinanceiro poderá ainda contribuir para o processode convergência real, dado que a disponibilidade ea repartição eficiente de um conjunto alargado deinstrumentos financeiros poderá facilitar aevolução económica e a mudança estrutural. Emparticular,as pequenas e médias empresas – muitasvezes o principal motor do crescimentoeconómico e da criação de emprego – dependemtipicamente dos mercados financeiros internospara a mobilização de capitais, podendo portantobeneficiar bastante de uma melhor evolução eeficiência dos sectores financeiros.

As questões relacionadas com a estrutura e ofuncionamento do sector financeiro deverãopermanecer no centro do diálogo de política comos países candidatos. Com vista à respectivaentrada na área do euro, será ainda importantedesenvolver o sector bancário e os mercadosmonetários, de modo a melhorar a transmissãodos impulsos monetários. Além disso, paraassegurar a preservação da estabilidade do sectorfinanceiro, será crucial um novo reforço doquadro institucional e jurídico e a melhoria daadministração de empresas. Finalmente, seráessencial estabelecer a cooperaçãotransfronteiras entre as instituições de supervisãoda área do euro e dos países candidatos.

Independência dos bancos centrais

A independência dos bancos centrais é umacomponente essencial de um enquadramento de

política económica sólido para a concretização emanutenção da estabilidade de preços. De facto,a adesão à UE requer que os países candidatosassegurem que a legislação do banco central estáem conformidade com o Tratado, implicandototal independência institucional, pessoal,funcional e financeira dos bancos centrais.

O BCE tem sido consultado regularmentepelos bancos centrais dos países candidatossobre a compatibilidade das respectivaspropostas de legislação com os requisitos daUE. Todos os países candidatos reviram alegislação dos respectivos bancos centrais nosúltimos anos ou estão a alterá-la de modo acumprirem os requisitos da UE. Até aomomento, os progressos têm sidoconsideráveis. Em particular, Chipre, RepúblicaCheca, Letónia, Lituânia, Eslováquia e Eslovénia,estão bastante avançados nos seuspreparativos legais.A maioria dos outros paísestambém realizaram progressos a este respeito,apesar de ainda precisarem de aperfeiçoaralgumas partes das legislações ou constituiçõesdos respectivos bancos centrais – muitas vezesna área da independência pessoal e financeira –para estarem em total conformidade com oTratado. Além disso, para a revisão dosestatutos dos respectivos bancos centrais, étambém importante assegurar que a legislaçãorevista seja de facto totalmente aplicada e quea independência dos bancos centrais seja nãosó assegurada formalmente mas tambémrespeitada na condução quotidiana de política.

O processo de ajustamento dos estatutos dosbancos centrais não tem sido harmonioso emtodos os casos. As alterações à Legislação doBanco Nacional Checo encontraraminicialmente resistência no Parlamento em2001, antes do assunto ser finalmente resolvidono início de 2002. Mais recentemente, osParlamentos da Hungria e da Polónia discutiramprojectos de alterações aos respectivosestatutos dos bancos centrais, os quaispoderiam de facto limitar o grau deindependência dos bancos centrais.A passagemdessas alterações que, na sua essência,enfraquecem os bancos centrais na prossecuçãoda estabilidade de preços, iria provocar sériaspreocupações no processo de adesão.

Preparação técnica

A futura integração dos bancos centrais dospaíses candidatos no SEBC e no Eurosistemarequer não só um reforço das políticas de bancacentral mas também necessita de preparaçãotécnica significativa. Dado que o período detempo abrange vários anos, os bancos centraisdos países candidatos já iniciaram osrespectivos trabalhos preparatórios em muitasáreas. O BCE e os BCN têm ajudado nesteprocesso familiarizando os bancos centrais dospaíses candidatos com o enquadramentofuncional e operacional do SEBC e doEurosistema e prestando apoio a nível dosespecialistas em vários campos. Os preparativostécnicos e a cooperação da banca central entreo Eurosistema e os bancos centrais dos paísescandidatos são vastos, abrangendo o leque totalde funções de banca central, assentandotambém fortemente nos recursos dos BCN.Desde 2000, foram empreendidas cerca de 800actividades de cooperação. É apresentadaabaixo uma panorâmica global de algumas dasprincipais actividades de cooperação técnicarealizadas nos últimos anos.

Na área dos sistemas de pagamentos eliquidação de títulos, as infraestruturas e osprocedimentos foram ou estão a ser adaptados,por forma a assegurar uma entrada harmoniosano ambiente da UE. No sentido de identificarprioridades para a preparação, o BCE publicouum relatório em 1999 intitulado “Payment andsettlement systems in countries that have appliedfor membership of the European Union”. Foramrealizados progressos significativos desde entãona actualização destas áreas. A maioria dasinfraestruturas e dos procedimentos – incluindoo quadro regulamentar subjacente – foram ouestão a ser postos em conformidade com osrequisitos da UE, requerendo muitas vezesinvestimentos substanciais. Quanto aos sistemasde pagamentos, os sistemas de liquidação pelosvalores brutos em tempo real estão a serintroduzidos e no campo da liquidação detítulos foram realizados progressos nosprocedimentos permitindo a introdução dossistemas de entrega contra pagamento e agestão eficaz de garantias.No segundo semestrede 2002 será publicado um relatório

complementar sobre os progressos realizadosnestas áreas.

No domínio jurídico, a preparação maisimportante do ponto de vista do Eurosistema –para além do estabelecimento da independênciados bancos centrais – foi a alteração dalegislação financeira em conformidade com oacervo comunitário. Tal inclui, por exemplo,legislação relativa à livre circulação de capitais eliberdade de pagamentos, prestação de serviçosbancários, troca de títulos e investimento,regras para as garantias e legislação visando omercado interno para serviços financeiros. Paraestabelecer uma troca de opiniões regularsobre estas áreas, o Eurosistema organizouvários seminários para técnicos dos bancoscentrais nacionais dos países candidatos. Alémdisso, foram nomeados relatores dos países noseio do Eurosistema (quer no BCE quer nosBCN) para acompanhar de perto a evoluçãojurídica, prestar consultadoria e elaboraropiniões informais sobre propostas delegislação.

No campo das estatísticas, o ponto fulcral dacooperação tem sido em áreas pelas quais oBCE é responsável ou partilha aresponsabilidade com a Comissão Europeia e oEurostat, em particular relacionadas com asestatísticas monetárias e bancárias e asestatísticas da balança de pagamentos. Asactividades têm-se centrado nos preparativosque permitem aos países candidatos produzir,em última análise, dados de elevada qualidadede modo consistente com os dos Estados--membros da área do euro. Como parteintegrante da cooperação, o BCE publicouvários manuais técnicos relativos à evolução dasestatísticas nos países candidatos. Estes paísesfizeram progressos consideráveis no sentido dealinhar as respectivas estatísticas com osrequisitos do SEBC. A actual situação varia deárea para área, dependendo dos períodos detempo necessários e das respectivasprioridades. Relativamente às estatísticas dabalança de pagamentos, todos os paísesadoptaram os padrões do Manual da Balança dePagamentos do FMI relevante. A maioria dospaíses compila uma balança de pagamentosmensal, todos compilam reservas internacionais

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Os países candidatos fizeram progressosconsideráveis nos últimos anos em termos deestabilização macroeconómica, transformaçãodas respectivas economias em economias demercado e respectiva integração na área doeuro através de relações comerciais efinanceiras. A perspectiva de adesão à UE e afutura adopção do euro já serviu, deste modo,como âncora poderosa para as políticaseconómicas, monetárias e cambiais e orientouos decisores de política, assim como osparticipantes no mercado.

Em particular, foram realizados progressosrelativamente à desinflação e à estabilidadefinanceira. As estruturas económicas estão

continuamente a ser aproximadas dasprevalecentes na UE através da transformação,privatização e liberalização, estando tambémmuito avançada a integração comercial efinanceira. No entanto, os progressos têm sidomais hesitantes na área da convergência dosrendimentos reais. Não obstante, as realizaçõesnas áreas da estabilização macroeconómica e dasreformas estruturais têm sido etapas impor-tantes no sentido da instituir os fundamentos docrescimento não inflacionista sustentável. Osdesafios futuros incluem uma maior convergênciade inflação, o reforço da estabilidademacroeconómica mesmo entre fluxos de capitaismais fortes e mais voláteis e uma maior evoluçãoeconómica e financeira. Neste contexto, é

pelo menos numa base mensal e todos menosum compilam regularmente uma posição doinvestimento internacional total. Relativamenteàs estatísticas monetárias e bancárias, estão aser efectuados trabalhos relacionados com osdados sobre as Instituições FinanceirasMonetárias (IFM) e alguns intermediáriosfinanceiros não monetários. Vários paísescandidatos já estão bem preparados em relaçãoàs estatísticas do balanço das IFM e ospreparativos também estão bastante avançadosno que respeita a troca de informaçãoestatística em formatos compatíveis com oSEBC.

Relativamente às questões operacionais deapoio à política monetária – incluindo osinstrumentos de política monetária e oenquadramento operacional – as actividades decooperação intensificaram-se significativamentenos últimos anos. Alguns países candidatos jáadoptaram instrumentos de política monetáriae procedimentos similares aos do Eurosistema.A harmonização das operações de mercadoaberto, facilidades permanentes e sistemas dereservas mínimas, em linha com as práticas doEurosistema, está a ter lugar em muitos países.Quanto ao investimento de activos de reservaexterna, os países candidatos começaram afamiliarizar-se activamente com as práticas doEurosistema.

4 Conclusões

Até há pouco tempo, a cooperação relativa aquestões sobre notas incidia sobretudo natransição para o euro fiduciário, incluindopreparações técnicas, assim como aspectos decomunicação. Este assunto revestia-se departicular interesse para muitos paísescandidatos, devido às respectivas detençõessubstanciais de antigas denominações nacionaisdo euro. Discussões intensivas, levadas a caboquer bilateralmente quer em semináriosorganizados pelo BCE, contribuíram para umatransição para o euro fiduciário harmoniosanestes países. Paralelamente, estão a serrealizados trabalhos de cooperação no campo daprevenção e do combate à contrafacção do euro.

Finalmente, começaram os trabalhospreparatórios relativos à tecnologia deinformação, por forma a familiarizar os bancoscentrais dos países candidatos com asadaptações técnicas necessárias para ligar osbancos centrais à estrutura de tecnologia deinformação (TI) do SEBC. De particularimportância nesta fase preparatória é anecessidade de estabelecer uma infraestruturade comunicação electrónica que permita, nomomento da adesão, a troca de dados edocumentos confidenciais entre o BCE e osbancos centrais dos paises candidatos. Estão aser efectuados os relevantes preparativostécnicos.

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importante que as restantes reformas estruturaissejam aplicadas e que as medidas regressivas –tais como as respeitantes à independência dosbancos centrais – sejam evitadas.

Para o BCE e o Eurosistema, a gestão doprocesso de adesão do ponto de vista da banca

central tornou-se uma prioridade institucional,estando muitos recursos empenhados nestatarefa. Num futuro próximo, os preparativosserão intensificados de modo a assegurar aintegração harmoniosa dos bancos centrais dospaíses candidatos no SEBC e, a mais longoprazo, no Eurosistema.

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A década de 90 caracterizou-se por umaintegração sustentada e generalizada dosmercados financeiros a nível mundial e, maissignificativamente, na área do euro. Aliberalização dos mercados financeiros e oprogresso técnico das tecnologias decomunicação permitiram aos investidoresefectuar mais facilmente transacções nosmercados globais, conduzindo a fluxos deinvestimento de carteira transfronteirassignificativos.Além disso, a concorrência mundialdeu origem a actividades de fusão e aquisiçãoentre empresas pertencentes e não pertencentesà área do euro, que estão na base da subidaacentuada do investimento directo estrangeiro.

As actividades de fusão e aquisição foram umfactor-chave na evolução do investimentodirecto estrangeiro no final da década de 90.Asempresas da área do euro reforçaramfrequentemente a sua posição em mercadosinternacionais e obtiveram acesso a tecnologiae conhecimentos especializados locaisestabelecendo parcerias com empresasestrangeiras e investindo nelas. No período de

Evolução dos fluxos de investimentoexterno directo e de carteira da áreado euroOs fluxos de investimento directo e de carteira entre a área do euro e o exterior aumentaramsubstancialmente desde o final da década de 90. As actividades de fusão e aquisição influenciaram oinvestimento directo estrangeiro, enquanto – apesar das inter-relações com investimentos directos – adiversificação dos riscos e as expectativas quanto à rendibilidade relativa das empresas estiveram entre osprincipais factores que afectaram os fluxos de carteira transfronteiras. Durante o período de 1998-2001,para o qual estão disponíveis dados para o conjunto da área do euro, a área do euro registou saídas líquidassignificativas de investimento directo e de carteira em conjunto (numa média de €126 mil milhões porano), em particular relativamente aos Estados Unidos. Porém, as saídas líquidas desceram gradualmentedurante este período e registaram-se grandes flutuações na composição dos fluxos financeiros da área doeuro, particularmente entre o investimento em títulos de participação no capital e instrumentos de dívida.Os movimentos nos investimentos de carteira parecem ter sido influenciados por vários factores:expectativas em 1998 relativamente à criação da União Económica e Monetária (UEM); elevado aumentoda emissão de obrigações por residentes na área do euro a partir de 1999; optimismo do mercado quantoà rendibilidade das empresas dos Estados Unidos, particularmente no sector da Nova Economia até 2000;estreitamento do diferencial das taxas de juro entre os Estados Unidos e a área do euro em 1999 e 2000;e aumento da incerteza quanto às perspectivas económicas mundiais no final de 2000 e em 2001.

Este artigo tem por objectivo salientartendências e factores determinantes dos fluxosde investimento directo e de carteira entre aárea do euro e o exterior. Os dados relativosaos fluxos agregados são retirados da balançafinanceira da balança de pagamentos da área doeuro, que inclui transacções de investimentodirecto e de carteira envolvendo residentes enão residentes na área do euro (ver Caixa) eexclui transacções entre os países da área doeuro. Estes dados estão disponíveis a partir de1998. Dados bilaterais mais pormenorizadosentre a área do euro e os Estados Unidos eJapão são retirados das respectivas fontesestatísticas nacionais.

1998-2001, para o qual estão disponíveis dadosrelativos ao conjunto da área do euro, asempresas da área do euro efectuaram, emmédia anual, um investimento directoestrangeiro no valor de € 275 mil milhões,principalmente sob a forma de aquisições detítulos de participação no capital (ver Quadro 1,bem como o Quadro 8.4 na secção intitulada“Estatísticas da área do euro” deste Boletim),

I Introdução

2 Evolução recente dos fluxos de investimento directo e de carteirana área do euro

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particularmente em empresas dos EstadosUnidos. As empresas estrangeiras tambémconsideraram a área do euro uma regiãoimportante para investir e se estabelecer. Nomesmo período, o montante das entradas deinvestimento directo na área do euro registouuma média de €203 mil milhões por ano. Destemodo, a área do euro registou saídas líquidas deinvestimento directo durante todo esseperíodo, à excepção de 2000, altura em que seobservaram entradas de investimento destetipo particularmente elevadas. Essencialmentedevido a esta transacção de fusões e aquisiçõesem Fevereiro de 2000, a balança de pagamentosda área do euro registou, só nesse mês, umaentrada na categoria de títulos de participaçãono capital no valor de €158 mil milhões porparte de não residentes.

No que se refere ao investimento de carteira,foram registadas saídas líquidas com um valormédio anual de €54 mil milhões nestacategoria de investimento da balança depagamentos da área do euro no período emanálise. Além disso, o investimento em títulosde participação no capital e instrumentos de

dívida caracterizou-se por uma elevadavolatilidade e por mudanças na direcção dosfluxos. Neste contexto, torna-se bastantecomplexa a identificação dos factoresdeterminantes desses fluxos. Porém, adiversificação do risco e as expectativas quantoà rendibilidade relativa das empresas a nívelmundial, e particularmente nos Estados Unidos,

Quadro 1Fluxos financeiros externos líquidos da área do euro(EUR mil milhões)

1998 1999 2000 2001 Média

Investimento líquido directo e de carteira em conjunto -191 -159 -88 -68 -126

A. Investimento directo -81 -118 15 -105 -72Activos -173 -317 -385 -228 -275Passivos 92 198 400 123 203

B. Investimento de carteira -110 -40 -103 37 -54Activos -363 -302 -400 -267 -333Passivos 253 262 297 303 279

1. Títulos de participação -12 -67 -243 143 -45Activos -116 -157 -289 -95 -164Passivos 104 90 46 238 120

2. Instrumentos de dívida -98 26 140 -106 -10Activos -247 -145 -111 -171 -169Passivos 149 171 251 65 159

2.1. Obrigações e outros títulos de dívida -117 -29 135 -75 -22Activos -239 -147 -92 -153 -157Passivos 122 117 226 78 136

2.2. Instrumentos do mercado monetário 20 55 5 -32 12Activos -8 1 -19 -18 -11Passivos 28 54 24 -13 23

Fonte: BCE.Nota: Um sinal negativo indica saídas financeiras da área do euro. A Grécia não está incluída nos valores relativos a 1998.

Gráfico 1Diferencial do crescimento real do PIB entreos Estados Unidos e a área do euro(em pontos percentuais)

Fontes: BPI, Eurostat e cálculos do BCE.Nota: A diferença entre as taxas de crescimento real do PIB dos EUe da área do euro é medida face ao mesmo trimestre no ano anterior.

1998 1999 2000 2001-1

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69B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

parte significativa de saídas de títulos departicipação terá sido direccionada para osEstados Unidos (ver Secção 3 a seguir), umaexplicação provável para a evolução de 1998--2000 é o desempenho robusto da economiados Estados Unidos na segunda metade dadécada de 90 (ver Gráfico 1). O aumentosignificativo do crescimento do PIB real dosEstados Unidos tornou os investidoresoptimistas relativamente à rendibilidade a longoprazo das empresas dos Estados Unidos,especialmente no sector da Nova Economia.Além disso, deve salientar-se que as saídaslíquidas particularmente elevadas deinvestimento de carteira em títulos de

terão sido alguns dos principais factores queafectaram os fluxos de carteira da área do euroentre 1998 e 2001.

Relativamente às componentes individuais doinvestimento de carteira, a área do euroregistou saídas líquidas médias em títulos departicipação no valor de €45 mil milhõesdurante o período de referência. Porém, estevalor médio teve subjacente uma evolução algooposta relativamente à direcção dos fluxos detítulos de participação, visto que as saídaslíquidas registadas no período de 1998-2000deram lugar a entradas líquidas significativas em2001 (ver Quadro 1).Tendo em conta que uma

CaixaDescrição da balança financeira da balança de pagamentos da área do euro

A balança financeira da balança de pagamentos da área do euro está dividida em cinco subcomponentes

principais: investimento directo, investimento de carteira, derivados financeiros, outro investimento e activos

de reserva.

O investimento directo reflecte o objectivo de uma entidade residente numa economia de obter um interesse

duradouro numa empresa residente noutra economia. Em linha com os padrões internacionais, é utilizado um

“critério de propriedade de 10%” para interpretar essa relação. O investimento directo inclui três categorias,

ou seja, “títulos de participação no capital” que inclui em particular muitas transacções de fusão e aquisição,

“lucros reinvestidos” (lucros do “investidor directo” não distribuídos como dividendos) e “outro capital”, que

consiste principalmente em empréstimos entre empresas.

A rubrica investimento de carteira regista transacções de títulos, à excepção dos que estão incluídos no

investimento directo e nos activos de reserva. Inclui títulos de participação no capital e títulos de dívida sob a

forma de obrigações e outros títulos de dívida e instrumentos do mercado monetário. Os fluxos de activos na

área do euro referem-se às transacções por parte de investidores residentes em títulos emitidos por entidades

não residentes, enquanto os fluxos de passivos reflectem as transacções entre residentes e não residentes de

títulos emitidos por residentes na área do euro.

Os derivados financeiros são instrumentos financeiros ligados a um instrumento financeiro específico,

indicador ou matéria-prima, através dos quais riscos financeiros específicos podem ser negociados como tal

em mercados financeiros.

A rubrica outro investimento inclui transacções sobre empréstimos, depósitos e acordos de recompra,

enquanto os activos de reserva incluem detenções de activos externos líquidos e seguros do Eurosistema.

De momento, a balança de pagamentos da área do euro não inclui uma desagregação geográfica. Prevê-

-se que estes dados sejam compilados e publicados a partir do final de 2004. Deste modo, este artigo utiliza

estatísticas publicadas por alguns países contrapartes, ou seja, os Estados Unidos e o Japão, não obstante

poderem existir algumas diferenças metodológicas entre estes dados e as estatísticas da balança de

pagamentos da área do euro.

70 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

participação da área do euro em 2000 tambémforam influenciadas pela liquidação detransacções de fusão e aquisição efectuadaatravés da troca de acções, sublinhando a inter--relação entre os fluxos registados noinvestimento directo e de carteira.

Em 2001, a incerteza gerada pelo abrandamentoeconómico nos Estados Unidos e os seusefeitos sobre outras regiões do mundoafectaram os fluxos de investimento em títulosde participação; a área do euro registouelevadas entradas de títulos de participação, dolado do passivo, ascendendo a €238 mil milhõesem 2001, enquanto o investimento no exteriorem títulos de participação no capital porresidentes na área do euro desceu.

Consequentemente, a área do euro registouentradas líquidas no valor de €143 mil milhõesem 2001, o que compara com saídas líquidassignificativas observadas em anos anteriores,particularmente em 2000.

O investimento em instrumentos de dívida foipraticamente equilibrado, visto que registouuma saída líquida média de €10 mil milhõesdurante o período de 1998-2001. Porém,enquanto se registaram saídas líquidas em 1998e 2001, as entradas líquidas marcaram aevolução em 1999 e 2000. As expectativas em1998 de que o início da Terceira Fase da UEMtornaria as rendibilidades das obrigações daárea do euro estreitamente correlacionadaspoderá ter conduzido à diversificação decarteira e a operações de cobertura de riscosde carteira, explicando assim, pelo menosparcialmente, as saídas líquidas da área do eurode obrigações e outros títulos de dívida. Apartir de meados de 1999 até ao final de 2000,o estreitamento do diferencial das taxas derendibilidade das obrigações de dívida pública adez anos entre os Estados Unidos, o ReinoUnido e a área do euro (ver Gráfico 2) e orápido aumento da emissão de obrigações porresidentes na área do euro (ver Gráfico 3) – emparte, na sequência da introdução do euro, darestruturação empresarial na área do euro e dacriação de um mercado mais profundo e líquidopara títulos de dívida na Europa – poderão tercausado uma redução das saídas líquidas deobrigações e outros títulos de dívida em 1999 e

Gráfico 2Diferencial da taxa de juro entre os EstadosUnidos, o Reino Unido e a área do euro(médias mensais, pontos percentuais)

Fontes: BPI, Eurostat e cálculos do BCE.

1998 1999 2000 2001-2

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Estados Unidos/área do euroReino Unido/área do euro

Taxas interbancárias a três meses

1998 1999 2000 2001-2

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3

4

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-1

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2

3

4

Estados Unidos/área do euroReino Unido/área do euro

Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a dez anos

Gráfico 3Emissão líquida de títulos de dívida porresidentes na área do euro(EUR mil milhões)

Fonte: BCE.

1998 1999 2000 2001250

300

350

400

450

500

550

250

300

350

400

450

500

550

71B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

uma mudança para entradas líquidas em 2000.As transacções de instrumentos do mercadomonetário foram voláteis do lado do activo edo passivo da balança financeira da área doeuro. Porém, a compra de instrumentos domercado monetário da área do euro por nãoresidentes desceu desde Março de 2000. Aevolução esperada do diferencial das taxas dejuro de curto prazo entre os Estados Unidos,Reino Unido e área do euro, bem como adepreciação do euro face ao dólar dos EUA e àlibra esterlina, estiveram provavelmente naorigem da queda dos fluxos de investimentorelacionados com instrumentos do mercadomonetário do lado do passivo em 2000 e 2001.

A balança de pagamentos da área do euro aindanão regista a desagregação geográfica dos fluxosfinanceiros. Porém, é possível obter uma noçãodo volume e direcção do investimento directo ede carteira bilateral com os Estados Unidos eJapão a partir de dados retirados de fontesestatísticas nacionais destes países.

Os Estados Unidos terão sido o principaldestino dos fluxos financeiros da área do eurono período de 1998-2001. Segundo o sistemade reporte do Bureau of Economic Analysis e doTreasury International Capital (TIC), ambos dosEstados Unidos, os fluxos financeiros bilateraisentre a área do euro e os Estados Unidosaumentaram significativamente em 1999 e 2000,aparentemente reflectindo o dinamismo daeconomia norte-americana e as expectativas demercado relativamente à rendibilidade dasempresas dos Estados Unidos.

O Quadro 2 mostra mais pormenorizadamenteque, durante o período de 1998-2001, oinvestimento directo da área do euro nosEstados Unidos ascendeu a €107 mil milhões,em média, o que compara com €35 mil milhõesde investimento directo dos Estados Unidos naárea do euro. Esta situação deu origem a saídaslíquidas anuais médias nesta rubrica no valor de€71 mil milhões da área do euro para osEstados Unidos durante este período. Do

Em 2001, as saídas líquidas registadas em ambasas categorias de instrumentos de dívida podemestar associadas a expectativas de não residentesde mais valias nos mercados obrigacionistas dosEstados Unidos induzidas por condiçõesmonetárias menos restritivas nesse ano.

No geral, a área do euro registou uma saídalíquida de investimento directo e de carteira emconjunto no período de 1998-2001. Desde1999, porém, as saídas líquidas conjuntas têmvindo a descer, reflectindo mais recentementeuma mudança de saídas líquidas para entradaslíquidas de investimento de carteira em títulosde participação.

mesmo modo, foram registadas saídas líquidasda área do euro para os Estados Unidos narubrica investimento de carteira (€79 milmilhões, em média, no período de 1998-2001),sendo que o investimento de carteira dosresidentes na área do euro nos Estados Unidosascendeu a €67 mil milhões, em média, e osEstados Unidos desinvestiram, em média,€11 mil milhões na área do euro ao longo domesmo período. Os fluxos bilaterais da área doeuro/Estados Unidos nesta subcategoriacontêm informação que permite compreendermelhor a evolução do investimento de carteiraem títulos de participação da área do euro. Maisespecificamente, a mudança na rubrica deinvestimento de carteira da área do euro emtítulos de participação de saídas líquidas em2000 para entradas líquidas em 2001 (verQuadro 1) está aparentemente associada àdescida do investimento da área do euro emtítulos de participação no capital dos EstadosUnidos, de €91 mil milhões em 2000 para €35 mil milhões em 2001 (ver Quadro 2)1.

1 É importante notar, por precaução, que os dados sobre oinvestimento de carteira dos Estados Unidos não sãodirectamente comparáveis com os dados da balança depagamentos da área do euro, visto que têm por base diferentesmétodos de recolha de dados e definições. O sistema de reportedo TIC dos Estados Unidos, em particular, identifica a primeiracontraparte, detectando assim o local das transacções e não osdetentores finais dos títulos.

3 Destino e origem geográfica dos fluxos financeiros da área do euro

Quadro 3Investimento líquido directo e de carteira bilateral entre a área do euro e o Japão(EUR mil milhões)

1998 1999 2000 Média 2000 2001primeiro semestre primeiro semestre

Investimento directo bilateral 1 -2 -3 -1 0 1- no Japão 0 -9 -7 -5 -2 -1- nos 7 países da área do euro 1 6 4 4 2 3

Investimento de carteira bilateral 63 73 60 65 32 8- no Japão 16 18 8 14 2 -2- nos 7 países da área do euro 47 55 52 51 30 10

Fontes: Ministério das Finanças japonês e cálculos do BCE. Nota: Um sinal negativo indica saídas financeiras da área do euro e entradas no Japão. Os sete países da área do euro são: Bélgica,Alemanha, Espanha, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos.

72 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

-2000. Os residentes japoneses investiram, emmédia, €51 mil milhões em instrumentos dedívida e títulos de participação no capitalemitidos por residentes na área do euro, emespecial, em obrigações e outros títulos dedívida. Contrariamente, os residentes na áreado euro desinvestiram, em média, €14 milmilhões em títulos japoneses entre 1998 e2000. Uma comparação dos dados relativos aosprimeiros semestres de 2000 e 2001 (os dadospublicados mais recentemente referem-se aoprimeiro semestre de 2001) sugere que oinvestimento directo e de carteira bilateralpoderá ter sido moderado no conjunto de2001.

A área do euro também tem ligações financeirascom o Japão, embora não tão fortes como ascom os Estados Unidos. O Ministério dasFinanças japonês divulgou fluxos deinvestimento directo e de carteira para setepaíses da área do euro – Bélgica, Alemanha,Espanha, França, Itália, Luxemburgo e PaísesBaixos – desde 1995. De acordo com estesdados, os fluxos de investimento directo entreas duas áreas económicas são relativamentepequenos (ver Quadro 3).

Pelo contrário, o investimento de carteiraregistou uma entrada líquida média anual de €65 mil milhões durante o período de 1998-

Quadro 2Investimento líquido directo e de carteira bilateral entre a área do euro e os Estados Unidos(EUR mil milhões)

1998 1999 2000 2001 Média

Investimento directo bilateral -34 -89 -93 -70 -71- nos Estados Unidos -74 -113 -131 -109 -107- na área do euro 40 24 38 39 35

Investimento de carteira bilateral -65 -67 -133 -50 -79- nos Estados Unidos -59 -53 -119 -39 -67- na área do euro -6 -15 -14 -11 -11

1. Títulos de participação -39 -62 -110 -38 -62- nos Estados Unidos -33 -43 -91 -35 -51- na área do euro -5 -19 -19 -3 -12

2. Obrigações e outros títulos de dívida -26 -5 -23 -11 -16- nos Estados Unidos -26 -9 -28 -3 -17- na área do euro 0 4 5 -8 0

Fontes: Bureau of Economic Analysis e Departamento do Tesouro dos EU e cálculos do BCE. Nota: Um sinal negativo indica saídas financeiras da área do euro e entradas nos Estados Unidos.

73B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Os fluxos financeiros entre a área do euro e oexterior subiram rapidamente no final da décadade 90.As actividades de fusão e aquisição, talvezreflectindo forças competitivas nos mercadosmundiais, estiveram principalmente na origem doaumento acentuado dos fluxos de investimentodirecto transfronteiras, enquanto – apesar dasinter-relações com investimentos directos – adiversificação do risco e as expectativas quantoà rendibilidade das empresas, particularmenteno que se refere ao sector empresarial norte--americano, estiveram entre os principaisfactores que afectaram os fluxos deinvestimento de carteira transfronteiras.

O investimento directo da área do euro registousaídas líquidas durante o período de 1998-2001,excepto no que se refere a 2000, altura em queregistaram entradas de investimentoparticularmente significativas. Ao invés, osinvestimentos de carteira em títulos departicipação no capital registaram saídas líquidasdurante o período de 1998-2000 e entradaslíquidas em 2001, essencialmente devido aexpectativas quanto à rendibilidade relativa dasempresas dos Estados Unidos e da área do euro.

A balança de pagamentos da área do eurotambém se caracterizou por mudanças nosfluxos de instrumentos de dívida. As saídaslíquidas da área do euro em 1998 podem tersido uma resposta a expectativas de que o inícioda Terceira Fase da UEM tornaria asrendibilidades das obrigações da área do euroestreitamente correlacionadas, enquanto assaídas líquidas registadas em 2001provavelmente reflectiram expectativas de maisvalias por não residentes sobre instrumentos dedívida norte-americanos. Pelo contrário, asentradas líquidas na área do euro registadas em1999 e 2000 foram influenciadas por umacombinação de factores, em particular o rápidoaumento da emissão de obrigações porresidentes na área do euro e o estreitamentodo diferencial da taxa de juro de longo prazoentre os Estados Unidos e a área do euro,especialmente em 2000.

No geral, o investimento directo e de carteiraem conjunto registou uma saída líquida da áreado euro no período de referência, sendo o queseu nível tem estado, contudo, em queda desde1999.

4 Conclusões

74 B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Estatísticas da área do euro

3*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Índice 1

Quadro de panorâmica global da área do euro 5*

1 Estatísticas de política monetária1.1 Situação financeira consolidada do Eurosistema 6*1.2 Taxas de juro directoras do BCE 8*1.3 Operações de política monetária do Eurosistema colocadas através de leilões 8*1.4 Estatísticas de reservas mínimas 10*1.5 Posição de liquidez do sistema bancário 11*

2 Evolução monetária na área do euro2.1 Balanço agregado do Eurosistema 12*2.2 Balanço agregado das IFM da área do euro, excluindo o Eurosistema 13*2.3 Balanço consolidado das IFM da área do euro, incluindo o Eurosistema 14*2.4 Agregados monetários e contrapartidas 16*2.5 Empréstimos de IFM por contraparte, tipo e prazo original 21*2.6 Depósitos em IFM, por contraparte e instrumento 24*2.7 Principais activos e passivos de IFM face a não residentes na área do euro 26*2.8 Análise por moedas de alguns activos e passivos das IFM da área do euro 28*

3 Mercados financeiros e taxas de juro na área do euro3.1 Taxas de juro no mercado monetário 30*3.2 Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública 31*3.3 Índices bolsistas 32*3.4 Taxas de juro da banca a retalho 33*3.5 Emissões de títulos, excepto acções, por prazo original, residência do emitente

e moeda de denominação 34*3.6 Títulos, excepto acções, denominados em euros, por prazo original, residência

e sector do emitente 36*

4 IHPC e outros preços na área do euro4.1 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 42*4.2 Outros indicadores seleccionados de preços 43*

5 Indicadores da actividade económica real na área do euro5.1 Contas nacionais 44*5.2 Outros indicadores seleccionados da actividade económica real 46*5.3 Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores 47*5.4 Indicadores do mercado de trabalho 48*

6 Poupança, investimento e financiamento na área do euro6.1 Investimento financeiro e financiamento dos sectores não financeiros 49*6.2 Poupança, investimento e financiamento 53*

7 Posição orçamental das administrações públicas na área do euro e nos países da área do euro7.1 Receitas, despesas e saldo orçamental 54*7.2 Dívida 55*7.3 Variação da dívida 56*

1 Ver a página do BCE na Internet (www.ecb.int) para séries mais longas e dados mais pormenorizados.

8 Balança de pagamentos e posição de investimento internacional da área do euro (incluindo reservas)8.1 Síntese da balança de pagamentos 57*8.2 Balança de pagamentos: balança corrente e balança de capital 58*8.3 Balança de pagamentos: balança de rendimentos 59*8.4 Balança de pagamentos: investimento directo 60*8.5 Balança de pagamentos: investimento de carteira 61*8.6 Balança de pagamentos: outro investimento e activos de reserva 62*8.7 Posição de investimento internacional e activos de reserva 64*

9 Comércio externo de mercadorias da área do euro 66*

10 Taxas de câmbio 68*

11 Evolução económica e financeira nos outros Estados-membros da UE 70*

12 Evolução económica e financeira fora da UE12.1 Evolução económica e financeira 71*12.2 Poupança, investimento e financiamento 72*

Notas técnicas 73*

Notas gerais 75*

4* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Alargamento da área do euro em 1 de Janeiro de 2001 para incluir a Grécia

Na secção “Estatísticas da área do euro” do Boletim Mensal, as séries estatísticas de referência respeitantes à área do euro

abrangem os Estados-membros participantes na área do euro no período a que as estatísticas se referem. Por conseguinte, os

dados da área do euro até ao final de 2000 abrangem o Euro 11; a partir do início de 2001 abrangem o Euro 12. Quando for o

caso, serão indicadas as excepções a esta regra.

Nos quadros, a quebra é indicada por uma linha que mostra o alargamento da área do euro. Nos gráficos, a quebra é indicada

por uma linha a ponteado. As variações absolutas e percentuais para 2001, calculadas com base em 2000, utilizam, sempre que

possível, uma série que considera o impacto da entrada da Grécia.

Os dados da área do euro mais a Grécia até ao final de 2000 estão disponíveis em formato possível de ser descarregado

(ficheiros csv) na página do BCE na Internet (www.ecb.int).

Sinais convencionais utilizados nos quadros

“-” dados inexistentes/dados não aplicáveis“.” dados ainda não disponíveis“...” nulo ou irrelevantec.s. corrigido de sazonalidade“mil milhões” 109

(p) provisório

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Fontes: BCE, Comissão Europeia (Eurostat e Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros) e Reuters.Para mais informações sobre os dados, ver os quadros respectivos na secção “Estatísticas da área do euro”.1) As taxas de crescimento mensais referem-se ao fim do período, enquanto as taxas de crescimento homólogas e trimestrais são calculadas como médias do

período. As taxas de crescimento para o M1, M2, M3 e empréstimos são calculadas com base em stocks e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade.2) O M3 e respectivas componentes excluem as detenções por não residentes na área do euro de acções/unidades de participação em fundos do mercado

monetário, títulos do mercado monetário e títulos de dívida até dois anos.

5*

Quadro de panorâmica global da área do euro

Quadro síntese de indicadores económicos da área do euro(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

1. Evolução monetária e taxas de juro

2000 8.0 4.5 4.9 - 9.6 21.1 4.40 5.44Alargamento da área do euro

2001 3.6 4.2 5.5 - 7.8 26.2 4.26 5.032001 T3 3.8 4.4 5.9 - 7.4 27.2 4.28 5.12

T4 5.5 5.7 7.6 - 6.5 27.3 3.45 4.812002 T1 6.2 6.4 7.7 - 5.7 28.7 3.36 5.13

T2 . . . - . . 3.45 5.262002 Fev. 6.2 6.3 7.4 7.5 5.6 28.6 3.36 5.07

Mar. 5.9 6.2 7.3 7.4 5.5 25.3 3.39 5.32Abr. 6.8 6.4 7.4 7.5 5.5 25.6 3.41 5.30Maio 7.0 6.8 7.8 . 5.8 . 3.46 5.30Jun. . . . . . . 3.46 5.16

2. Evolução dos preços e da actividade económica real

2000 2.3 5.5 3.2 3.5 5.5 83.8 2.1 8.4Alargamento da área do euro

2001 2.5 2.1 3.4 1.5 0.2 83.2 1.4 8.02001 T3 2.4 1.4 3.7 1.3 -0.4 83.0 1.2 8.0

T4 2.1 -1.0 3.3 0.3 -3.8 81.8 1.0 8.12002 T1 2.6 -0.9 3.7 0.1 -2.8 80.8 0.8 8.2

T2 . . . . . 80.7 . .2002 Fev. 2.5 -1.1 - - -3.3 - - 8.2

Mar. 2.5 -0.8 - - -2.3 - - 8.2Abr. 2.4 -0.8 - - -1.2 - - 8.3Maio 2.0 -0.9 - - . - - 8.3Jun. 1.7 . - - . - - .

3. Balança de pagamentos, activos de reserva e taxas de câmbio(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário)

2000 -50.2 35.6 17.6 -111.5 378.0 88.2 86.3 0.924Alargamento da área do euro

2001 10.4 81.8 -104.6 36.5 392.4 91.0 88.0 0.8962001 T3 8.4 24.8 -22.4 49.6 393.4 91.2 88.0 0.890

T4 15.9 35.6 10.1 -0.3 392.4 92.0 88.6 0.8962002 T1 7.3 21.1 -11.5 -43.0 409.0 91.3 88.0 0.877

T2 . . . . . 93.9 90.4 0.9192002 Fev. 2.3 8.2 -9.9 -9.9 411.4 91.1 87.7 0.870

Mar. 3.9 10.8 -5.9 8.1 409.0 91.2 88.1 0.876Abr. -4.5 8.2 7.7 11.5 394.2 91.7 88.4 0.886Maio . . . . 386.7 93.7 90.2 0.917Jun. . . . . . 96.4 92.6 0.955

1 Estatísticas de política monetária

2002 1 Fev. 126 801 267 766 21 901 6 498 201 055 141 000 60 000 08 126 801 267 929 20 878 6 150 189 033 128 998 60 000 0

15 126 801 269 623 21 550 5 948 186 017 126 000 60 000 022 126 801 267 712 21 037 5 330 169 730 107 000 60 000 0

1 Mar. 126 801 266 023 21 985 5 448 183 030 123 001 60 001 08 126 766 267 945 21 210 5 133 178 014 117 999 60 001 0

15 126 869 269 552 22 201 5 229 168 094 108 085 60 001 022 126 814 269 425 22 411 5 050 170 646 110 087 60 001 029 139 808 267 653 21 845 5 198 192 716 132 000 60 000 0

5 Abr. 139 808 269 459 20 703 5 322 178 008 117 999 60 000 012 139 808 266 663 21 218 5 162 163 109 103 000 60 000 019 139 808 267 964 21 492 5 053 157 009 96 999 60 000 026 139 502 264 366 23 330 4 854 169 028 108 999 59 999 0

3 Maio 139 502 260 581 23 971 5 223 169 031 109 001 59 999 010 139 502 261 627 23 914 4 970 174 946 114 923 59 999 017 139 502 262 163 22 923 5 043 169 022 108 999 59 999 024 139 458 261 125 23 086 4 983 173 028 113 000 59 999 031 139 419 259 372 24 085 5 087 178 381 118 002 60 000 0

7 Jun. 139 414 260 127 23 583 5 079 173 309 113 000 60 000 014 139 414 261 837 22 944 5 135 167 022 106 999 60 000 021 139 378 263 172 22 001 4 985 175 937 111 999 60 000 028 128 323 237 959 19 742 4 491 200 958 140 000 59 999 0

6* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 1.1Situação financeira consolidada do Eurosistema(EUR milhões)

1. Activo

2002 1 Fev. 312 923 134 033 133 974 59 0 0 0 2 116 2 9398 305 434 128 443 128 397 46 0 0 0 2 172 2 939

15 296 361 138 276 138 204 72 0 0 0 2 269 2 93922 287 727 132 339 131 839 500 0 0 0 2 119 2 939

1 Mar. 285 800 134 936 134 872 52 0 0 12 2 636 2 9398 284 562 132 856 132 795 46 0 0 15 2 610 2 939

15 281 713 134 298 134 226 55 0 0 17 2 443 2 93922 280 237 133 942 133 081 844 0 0 17 2 188 2 93929 287 483 131 372 131 315 53 0 0 4 2 221 2 939

5 Abr. 287 729 132 421 132 396 24 0 0 1 2 264 2 93912 285 822 134 011 133 008 1 002 0 0 1 2 306 2 93919 284 884 134 321 134 307 13 0 0 1 2 166 2 93926 286 516 132 223 132 104 119 0 0 0 2 250 2 939

3 Maio 294 502 129 859 128 775 1 083 0 0 1 2 185 2 93910 297 335 134 275 134 083 191 0 0 1 2 304 2 93917 297 223 133 262 133 231 29 0 0 2 2 195 2 93924 295 202 128 581 128 540 41 0 0 0 2 189 2 93931 299 030 130 158 130 091 55 0 0 12 2 351 2 939

7 Jun. 302 923 132 931 132 859 60 0 0 12 2 472 2 93914 303 602 128 245 128 202 30 0 0 13 2 432 2 93921 304 536 135 049 132 344 2 693 0 0 12 2 249 2 93928 308 753 134 893 134 781 100 0 0 12 2 034 2 939

2. Passivo

Fonte: BCE.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 7*

0 11 44 531 27 601 68 575 89 397 810 126 2002 1 Fev.0 15 20 526 27 922 68 577 89 107 796 924 80 16 1 346 28 163 68 576 89 769 796 794 150 2 727 3 233 29 048 68 572 88 938 777 402 22

0 23 5 391 29 172 68 577 88 743 790 171 1 Mar.0 11 3 374 29 479 68 580 88 823 786 325 80 5 3 375 29 367 68 590 88 696 778 974 150 547 11 256 29 312 68 622 89 303 781 840 220 704 12 296 29 153 68 639 89 592 814 901 29

0 1 8 253 29 100 68 611 88 877 800 142 5 Abr.0 105 4 230 30 051 67 733 88 941 782 916 120 6 4 238 30 288 67 702 89 249 778 804 190 21 9 237 30 463 67 706 89 348 788 835 26

0 14 17 259 30 135 67 708 87 422 783 833 3 Maio0 14 10 253 30 330 67 708 88 366 791 617 100 20 4 287 29 933 67 710 88 926 785 510 170 17 12 235 30 161 67 705 89 030 788 812 240 366 13 209 29 930 67 701 89 148 793 333 31

0 305 4 213 29 944 67 701 89 062 788 433 7 Jun.0 5 18 231 30 087 67 701 89 192 783 564 140 3 925 13 205 30 220 67 698 90 077 793 674 210 930 29 512 30 481 67 687 90 691 780 845 28

54 483 8 738 2 713 21 300 6 967 75 480 125 316 63 119 810 126 2002 1 Fev.55 608 8 508 2 589 20 545 6 967 75 324 125 316 63 080 796 924 852 811 8 524 2 623 21 454 6 967 76 198 125 316 63 057 796 794 1549 650 8 633 2 599 18 987 6 967 77 016 125 316 63 111 777 402 22

62 731 8 365 2 847 17 926 6 967 76 560 125 320 63 145 790 171 1 Mar.61 818 8 294 2 616 19 587 6 967 75 625 125 320 63 132 786 325 852 802 8 691 2 684 22 407 6 967 75 588 125 320 63 123 778 974 1557 084 8 489 2 558 22 938 6 967 75 886 125 320 63 293 781 840 2274 560 8 675 1 833 22 061 6 990 76 515 136 887 63 365 814 901 29

59 263 8 500 1 477 22 153 6 990 75 797 136 887 63 722 800 142 5 Abr.55 955 8 518 1 489 20 024 6 990 64 246 136 887 63 729 782 916 1250 964 8 302 1 441 21 003 6 990 65 173 136 887 63 734 778 804 1963 552 8 430 1 398 19 124 6 990 64 792 136 887 63 734 788 835 26

53 269 9 597 1 428 17 841 6 990 64 561 136 887 63 775 783 833 3 Maio53 628 8 515 1 405 18 929 6 990 64 635 136 887 63 775 791 617 1047 272 8 649 1 479 19 441 6 990 65 398 136 887 63 775 785 510 1760 721 8 433 1 405 18 757 6 990 62 611 136 887 64 097 788 812 2459 922 8 476 1 376 18 216 6 990 62 886 136 887 64 102 793 333 31

47 953 8 561 1 377 18 619 6 990 62 519 136 887 64 262 788 433 7 Jun.46 035 8 318 1 423 20 020 6 990 62 407 136 887 64 266 783 564 1448 337 8 932 1 423 19 135 6 990 62 934 136 887 64 263 793 674 2170 880 8 437 1 641 16 944 6 521 64 431 99 114 64 258 780 845 28

1999 1 Jan. 2.00 - 3.00 - - 4.50 -4 2) 2.75 0.75 3.00 - ... 3.25 -1.25

22 2.00 -0.75 3.00 - ... 4.50 1.259 Abr. 1.50 -0.50 2.50 - -0.50 3.50 -1.005 Nov. 2.00 0.50 3.00 - 0.50 4.00 0.50

2000 4 Fev. 2.25 0.25 3.25 - 0.25 4.25 0.2517 Mar. 2.50 0.25 3.50 - 0.25 4.50 0.2528 Abr. 2.75 0.25 3.75 - 0.25 4.75 0.259 Jun. 3.25 0.50 4.25 - 0.50 5.25 0.50

28 3) 3.25 ... - 4.25 ... 5.25 ...1 Set. 3.50 0.25 - 4.50 0.25 5.50 0.256 Out. 3.75 0.25 - 4.75 0.25 5.75 0.25

Alargamento da área do euro2001 11 Maio 3.50 -0.25 - 4.50 -0.25 5.50 -0.25

31 Ago. 3.25 -0.25 - 4.25 -0.25 5.25 -0.2518 Set. 2.75 -0.50 - 3.75 -0.50 4.75 -0.509 Nov. 2.25 -0.50 - 3.25 -0.50 4.25 -0.50

Quadro 1.3Operações de política monetária do Eurosistema colocadas através de leilões 1)

(EUR milhões; taxas de juro em percentagens por ano)

1. Operações principais de refinanciamento 2)

8* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 1.2Taxas de juro directoras do BCE(níveis em percentagem por ano; variações em pontos percentuais)

2002 2 Jan. 88 696 31 000 - 3.25 3.28 3.29 149 155 890 83 000 - 3.25 3.30 3.32 14

16 116 846 22 000 - 3.25 3.31 3.32 1423 146 286 103 000 - 3.25 3.29 3.30 1430 108 013 38 000 - 3.25 3.31 3.32 136 Fev. 156 977 91 000 - 3.25 3.30 3.31 14

12 90 332 35 000 - 3.25 3.29 3.30 1520 135 530 72 000 - 3.25 3.28 3.29 1427 127 024 51 000 - 3.25 3.29 3.30 146 Mar. 127 212 67 000 - 3.25 3.29 3.30 12

13 90 424 41 000 - 3.25 3.27 3.28 1418 107 575 69 000 - 3.25 3.28 3.29 1727 121 842 63 000 - 3.25 3.33 3.34 144 Abr. 112 796 55 000 - 3.25 3.30 3.31 13

10 112 847 48 000 - 3.25 3.29 3.29 1417 102 694 49 000 - 3.25 3.27 3.28 1324 115 604 60 000 - 3.25 3.30 3.31 1430 106 166 49 000 - 3.25 3.30 3.31 158 Maio 108 472 66 000 - 3.25 3.29 3.30 14

15 108 733 43 000 - 3.25 3.30 3.30 1422 112 438 70 000 - 3.25 3.33 3.34 1429 114 221 48 000 - 3.25 3.34 3.35 145 Jun. 114 258 65 000 - 3.25 3.33 3.34 14

12 97 462 42 000 - 3.25 3.31 3.32 1419 112 227 70 000 - 3.25 3.32 3.33 1426 111 439 70 000 - 3.25 3.35 3.36 143 Jul. 108 626 57 000 - 3.25 3.33 3.33 14

Fonte: BCE.1) A data refere-se às facilidades permanentes de depósito e de cedência de liquidez. Salvo indicação em contrário, nas operações principais de

refinanciamento as alterações na taxa têm efeito a partir da primeira operação após a data indicada. A alteração de 18 de Setembro de 2001 teve efeito no próprio dia.

2) Em 22 de Dezembro de 1998, o BCE anunciou que, como medida excepcional, entre 4 e 21 de Janeiro de 1999 seria aplicado um corredor estreito de 50 pontos base entre a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e a taxa de juro da facilidade permanente de depósito,com o objectivo de facilitar a transição dos participantes no mercado para o novo sistema.

3) Em 8 de Junho de 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 de Junho de 2000, as operações principais de refinanciamento do Eurosistema seriam realizadas sob a forma de leilões de taxa variável. A taxa mínima de proposta refere-se à taxa de juro mínima à qual as contrapartes poderão apresentar as suas propostas.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 9*

2. Operações de refinanciamento de prazo alargado

2000 27 Jul. 40 799 15 000 - 4.59 4.60 9131 Ago. 35 417 15 000 - 4.84 4.87 9128 Set. 34 043 15 000 - 4.84 4.86 9226 Out. 43 085 15 000 - 5.06 5.07 9130 Nov. 31 999 15 000 - 5.03 5.05 9129 Dez. 15 869 15 000 - 4.75 4.81 90

Alargamento da área do euro2001 25 Jan. 31 905 20 000 - 4.66 4.69 90

1 Mar. 45 755 20 000 - 4.69 4.72 9129 38 169 19 101 - 4.47 4.50 9125 Abr. 43 416 20 000 - 4.67 4.70 9231 Maio 46 448 20 000 - 4.49 4.51 9128 Jun. 44 243 20 000 - 4.36 4.39 9126 Jul. 39 369 20 000 - 4.39 4.42 9130 Ago. 37 855 20 000 - 4.20 4.23 9127 Set. 28 269 20 000 - 3.55 3.58 8525 Out. 42 308 20 000 - 3.50 3.52 9829 Nov. 49 135 20 000 - 3.32 3.34 9121 Dez. 38 178 20 000 - 3.29 3.31 97

2002 31 Jan. 44 547 20 000 - 3.31 3.33 8428 Fev. 47 001 20 000 - 3.32 3.33 9128 Mar. 39 976 20 000 - 3.40 3.42 9125 Abr. 40 580 20 000 - 3.35 3.36 9130 Maio 37 602 20 000 - 3.45 3.47 9127 Jun. 27 670 20 000 - 3.38 3.41 91

2000 5 Jan. 4) Constituição de depósitos a prazo 14 420 14 420 - - 3.00 3.00 721 Jun. Operação reversível 18 845 7 000 - - 4.26 4.28 1

Alargamento da área do euro2001 30 Abr. Operação reversível 105 377 73 000 - 4.75 4.77 4.79 7

12 Set. Operação reversível 69 281 69 281 4.25 - - - 113 Operação reversível 40 495 40 495 4.25 - - - 128 Nov. Operação reversível 73 096 53 000 - 3.25 3.28 3.29 7

2002 4 Jan. Operação reversível 57 644 25 000 - 3.25 3.30 3.32 310 Operação reversível 59 377 40 000 - 3.25 3.28 3.30 1

3. Outras operações em leilão

Fonte: BCE.1) Os montantes apresentados podem diferir ligeiramente dos apresentados no Quadro 1.1, colunas 6 a 8, devido a operações colocadas mas não

liquidadas.2) Em 8 de Junho de 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 de Junho de 2000, as operações principais de

refinanciamento do Eurosistema seriam realizadas sob a forma de leilões de taxa variável. A taxa mínima de proposta refere-se à taxa de juro mínima à qual as contrapartes poderão apresentar as suas propostas.

3) Nas operações de cedência (absorção) de liquidez, a taxa marginal refere-se à taxa mais baixa (mais alta) à qual as propostas foram aceites.4) Esta operação foi realizada a uma taxa máxima de 3.00%.

10* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 1.4Estatísticas de reservas mínimas

1. Base de incidência das instituições de crédito sujeitas a reservas mínimas 1) 2)

(EUR mil milhões; fim de período)

2001 Maio 10 687.3 5 984.7 166.6 198.9 1 307.5 693.2 2 336.4Jun. 10 705.3 6 015.6 175.7 198.7 1 314.2 656.6 2 344.5Jul. 10 590.4 5 912.2 183.4 199.1 1 312.5 636.2 2 346.9Ago. 10 551.6 5 872.7 187.8 190.2 1 309.3 654.1 2 337.6Set. 10 627.3 5 956.0 188.2 191.3 1 315.7 631.6 2 344.6Out. 10 687.8 5 962.3 190.8 196.5 1 313.7 672.4 2 352.2Nov. 10 798.1 6 073.4 199.0 191.3 1 300.9 656.5 2 376.9Dez. 10 910.1 6 226.1 204.7 185.0 1 315.2 605.1 2 374.0

2002 Jan. 10 952.8 6 195.2 194.7 202.2 1 350.7 610.8 2 399.0Fev. 10 964.1 6 164.7 196.8 196.0 1 337.1 653.2 2 416.3Mar. 11 031.8 6 178.0 202.2 198.4 1 349.9 663.1 2 440.1Abr. 11 076.4 6 176.1 205.1 199.8 1 355.1 699.1 2 441.2Maio (p) 11 113.1 6 150.6 204.3 206.2 1 355.7 743.1 2 453.2

Fonte: BCE.1) As responsabilidades para com outras instituições de crédito sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC, para com o BCE e para com

os bancos centrais nacionais participantes, são excluídas da base de incidência das reservas mínimas. Se uma instituição de crédito não puder comprovar o montante das suas emissões de títulos de dívida com um prazo de vencimento até 2 anos e de títulos do mercado monetário detidos pelas instituições acima mencionadas poderá deduzir uma certa percentagem destas responsabilidades da sua base de incidência. Essa percentagem foi 10% para o cálculo da base de incidência até Novembro de 1999 e 30% a partir dessa data.

2) Os períodos de constituição têm início no dia 24 de cada mês e terminam no dia 23 do mês seguinte; as reservas mínimas são calculadas a partir da base de incidência no final do mês anterior.

2001 Jul. 126.4 127.0 0.6 0.0 4.51Ago. 127.2 127.7 0.5 0.0 4.50Set. 125.3 126.0 0.7 0.0 4.27Out. 124.4 125.0 0.6 0.0 3.76Nov. 126.1 126.6 0.5 0.0 3.62Dez. 126.4 127.3 0.9 0.0 3.30

2002 Jan. 128.7 130.1 1.4 0.0 3.34Fev. 131.7 132.4 0.7 0.0 3.30Mar. 131.3 132.0 0.7 0.0 3.28Abr. 130.6 131.1 0.5 0.0 3.30Maio 131.0 131.5 0.5 0.0 3.30Jun. 131.0 131.7 0.7 0.0 3.33Jul. (p) 130.7 . . . .

2. Constituição de reservas mínimas 1)

(EUR mil milhões; taxas de juro em percentagens anuais)

Fonte: BCE.1) Este quadro contém toda a informação para períodos de constituição terminados e reservas mínimas para o período de constituição corrente. 2) O montante das reservas mínimas de cada uma das instituições de crédito é inicialmente calculado aplicando o rácio de reservas para as correspondentes

categorias de responsabilidades às responsabilidades elegíveis, utilizando os dados do balanço respeitantes ao fim de cada mês de calendário; ulteriormente,cada instituição de crédito deduz a este valor o montante de EUR 100 000 (dedução fixa). As reservas mínimas daí resultantes serão então agregadas ao nívelda área do euro.

3) Agregado da média diária das reservas das instituições de crédito às quais se exige um saldo positivo de reservas nas suas contas de reservas durante operíodo de constituição.

4) Média das reservas efectivas em excesso relativamente às reservas mínimas durante o período de constituição, calculada com base nas instituições de créditoque tenham cumprido os requisitos de reservas mínimas.

5) Incumprimento médio das reservas efectivas relativamente às reservas mínimas durante o período de constituição, calculado com base nas instituições decrédito que não tenham cumprido os requisitos de reservas mínimas.

6) Esta taxa corresponde à média da taxa do BCE sobre as operações principais de refinanciamento do Eurosistema (ver Quadro 1.3), durante o período deconstituição (ponderadas de acordo com o número de dias de calendário).

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 11*

Quadro 1.5Posição de liquidez do sistema bancário 1)

(EUR mil milhões; médias do período de posições diárias)

2001 Maio 384.4 144.0 59.1 0.4 17.0 0.6 0.0 352.7 39.4 87.5 124.8 478.1Jun. 385.0 161.7 59.1 0.2 0.0 0.4 0.0 351.1 41.3 87.5 125.7 477.3Jul. 397.6 161.9 59.9 0.2 0.0 0.4 0.0 350.8 42.5 98.8 127.1 478.3Ago. 402.1 164.0 60.0 0.1 0.0 0.2 0.0 347.6 48.8 101.8 127.8 475.6Set. 401.3 147.1 60.0 0.5 3.5 0.4 0.0 335.4 45.2 105.4 126.1 461.9Out. 389.9 136.7 60.0 1.1 0.0 0.1 0.0 325.2 43.6 93.6 125.1 450.4Nov. 385.0 132.3 60.0 0.2 0.0 0.3 0.0 311.3 46.1 93.1 126.7 438.3Dez. 383.7 122.5 60.0 0.5 12.4 0.8 0.0 298.0 43.5 109.3 127.4 426.2

2002 Jan. 385.2 118.5 60.0 0.4 3.7 0.6 0.0 344.3 38.3 54.2 130.4 475.2Fev. 386.0 127.3 60.0 0.2 0.0 0.1 0.0 306.2 49.6 85.2 132.6 438.8Mar. 386.7 114.6 60.0 0.2 0.0 0.1 0.0 283.3 54.2 91.8 132.1 415.6Abr. 395.4 112.7 60.0 0.4 0.0 0.2 0.0 285.9 55.9 95.3 131.2 417.3Maio 397.7 110.6 60.0 0.1 0.0 0.3 0.0 293.7 49.2 93.5 131.7 425.6Jun. (p) 396.2 112.6 60.0 0.5 0.0 0.4 0.0 300.8 45.1 91.2 131.8 433.0

Fonte: BCE.1) A posição de liquidez do sistema bancário é definida como os depósitos à ordem em euros das instituições de crédito da área do euro no

Eurosistema. Os valores são calculados a partir da situação financeira consolidada do Eurosistema.2) Exclui a emissão de certificados de dívida iniciada pelos bancos centrais nacionais na Segunda Fase.3) Restantes rubricas na situação financeira consolidada do Eurosistema.4) Igual à diferença entre a soma dos factores de cedência de liquidez (rubricas 1 a 5) e a soma dos factores de absorção de liquidez

(rubricas 6 a 10).5) Calculada como a soma da facilidade permanente de depósito (rubrica 6), notas em circulação (rubrica 8) e depósitos à ordem das instituições

de crédito (rubrica 11).

1999 444.6 424.3 19.7 0.5 89.1 1.9 86.1 1.1 14.1 4.3 9.8 400.6 9.9 56.2 1 014.5

2000 T2 580.7 561.8 18.4 0.5 97.4 2.6 93.6 1.2 14.7 4.4 10.4 454.8 10.0 51.8 1 209.3T3 493.1 474.4 18.2 0.5 98.5 2.9 94.6 1.0 14.6 4.4 10.2 459.1 10.2 54.4 1 129.8T4 445.0 427.4 17.1 0.5 97.4 2.5 93.6 1.3 15.3 4.3 11.0 380.7 11.2 56.1 1 005.7

Alargamento da área do euro2001 T1 401.7 373.9 27.2 0.6 105.0 2.7 101.2 1.1 14.7 4.6 10.1 396.7 11.3 54.4 983.9

2001 Maio 398.5 370.7 27.2 0.6 106.4 2.9 102.3 1.3 14.3 4.6 9.7 398.9 11.8 53.2 983.1Jun. 426.0 398.2 27.2 0.6 105.8 3.1 101.5 1.2 14.2 4.6 9.6 414.7 11.9 54.5 1 027.2Jul. 424.4 396.6 27.2 0.6 106.9 3.3 102.4 1.2 14.3 4.7 9.7 404.9 12.0 57.3 1 019.9Ago. 391.1 363.3 27.2 0.6 107.6 3.5 102.9 1.2 14.0 4.6 9.4 396.8 12.0 54.6 976.0Set. 388.2 360.4 27.2 0.6 106.6 3.7 101.9 1.1 13.1 4.8 8.3 397.1 11.9 54.9 971.8Out. 356.7 328.9 27.2 0.6 107.8 3.9 102.8 1.2 13.4 4.8 8.7 400.0 12.0 55.6 945.6Nov. 370.0 342.4 27.1 0.6 107.3 3.8 102.2 1.2 13.6 4.7 8.9 400.5 12.1 55.1 958.5Dez. 412.7 386.4 25.7 0.6 107.0 3.8 101.8 1.3 13.8 4.6 9.2 399.0 11.9 54.4 998.7

2002 Jan. 400.1 373.7 25.7 0.6 104.1 3.8 99.0 1.3 13.8 4.7 9.1 409.0 12.0 102.7 1 041.7Fev. 373.4 347.1 25.7 0.6 105.9 4.1 100.6 1.2 13.7 4.7 9.0 413.4 12.0 103.6 1 022.0Mar. 381.3 354.9 25.8 0.6 106.5 4.2 101.0 1.4 13.8 4.7 9.1 414.3 11.9 106.4 1 034.3Abr. 344.2 317.8 25.8 0.6 107.5 5.0 101.4 1.1 13.5 4.7 8.8 401.3 12.0 108.3 986.8Maio (p) 356.1 329.7 25.7 0.6 107.0 4.9 101.0 1.0 13.3 4.7 8.6 394.5 12.0 110.3 993.3

2 Evolução monetária na área do euro

12* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.1Balanço agregado do Eurosistema(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade; fim de período))

1. Activo

2. Passivo

Fonte: BCE.1) Desde o fim de Novembro de 2000, os saldos provenientes do sistema TARGET são compensados por novação de créditos numa base diária. Tal implica que

as posições bilaterais de cada BCN em relação ao BCE e aos outros BCN foram substituídas por uma única posição bilateral líquida em relação ao BCE.Para as posições brutas de fim de mês do TARGET em 1999 e em 2000 (Janeiro a Outubro), ver a nota correspondente nas edições de Fevereiro de 2000 eDezembro de 2000 do Boletim Mensal do BCE.

1999 393.3 341.5 279.3 53.4 8.8 7.9 174.3 49.8 47.6 1 014.5

2000 T2 374.3 497.9 432.8 52.6 12.5 6.3 193.4 92.0 45.4 1 209.3T3 373.5 404.2 346.1 45.6 12.5 4.6 221.2 75.0 51.4 1 129.8T4 390.2 327.3 270.4 47.1 9.8 3.8 197.5 29.9 57.0 1 005.7

Alargamento da área do euro2001 T1 370.6 312.6 253.4 46.8 12.4 5.5 204.6 26.8 63.8 983.9

2001 Maio 369.6 317.5 266.5 36.0 15.1 5.5 212.1 27.6 50.9 983.1Jun. 368.9 342.2 274.1 51.8 16.3 5.6 223.7 32.6 54.2 1 027.2Jul. 366.9 343.5 282.7 46.9 14.0 5.6 214.7 31.9 57.3 1 019.9Ago. 356.1 320.4 259.2 46.6 14.7 5.6 211.6 28.4 53.9 976.0Set. 346.2 323.6 269.4 37.6 16.6 5.5 209.2 30.0 57.3 971.8Out. 333.9 302.8 244.7 40.0 18.1 5.5 210.6 34.3 58.5 945.6Nov. 317.5 330.4 277.5 35.2 17.6 4.7 210.1 35.3 60.6 958.5Dez. 285.9 391.9 342.4 35.1 14.4 4.6 209.8 35.6 70.8 998.7

2002 Jan. 340.0 345.2 285.1 44.9 15.2 4.6 214.5 37.4 100.0 1 041.7Fev. 308.5 349.6 282.7 52.1 14.7 4.6 219.8 33.9 105.7 1 022.0Mar. 309.5 355.1 282.4 56.3 16.4 4.6 217.8 36.8 110.5 1 034.3Abr. 311.6 323.5 254.8 50.8 17.9 4.6 212.8 32.4 101.9 986.8Maio (p) 319.7 326.6 268.4 40.7 17.4 4.6 208.0 31.6 102.7 993.3

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 13*

1999 9 779.9 3 414.1 828.3 5 537.5 2 179.4 828.8 1 123.8 226.7 129.9 650.6 211.5 439.1 1 719.6 154.0 919.4 15 532.8

2000 T2 10 126.0 3 462.2 817.3 5 846.5 2 211.2 894.9 1 073.3 243.0 151.4 704.0 210.0 494.0 1 892.4 154.2 1 023.3 16 262.6T3 10 235.9 3 456.4 799.9 5 979.7 2 231.7 940.5 1 033.9 257.2 142.0 707.6 204.1 503.5 2 003.7 155.9 1 034.6 16 511.4T4 10 419.8 3 510.4 817.9 6 091.5 2 193.4 933.3 995.9 264.2 141.4 750.9 240.2 510.8 2 026.2 158.7 1 015.4 16 705.8

Alargamento da área do euro2001 T1 10 805.5 3 707.3 824.4 6 273.7 2 320.0 969.0 1 064.0 286.9 157.2 812.2 255.3 556.9 2 240.1 160.8 1 097.2 17 592.9

2001 Maio 10 800.1 3 655.4 811.2 6 333.5 2 381.0 992.3 1 089.1 299.5 160.8 835.9 258.4 577.5 2 276.7 162.8 1 131.8 17 749.1Jun. 10 886.9 3 691.1 808.5 6 387.3 2 395.5 991.3 1 103.8 300.5 164.7 799.2 251.3 547.9 2 288.2 163.5 1 128.3 17 826.3Jul. 10 846.3 3 647.2 805.7 6 393.4 2 416.3 1 005.0 1 098.0 313.3 169.2 795.0 252.4 542.6 2 214.1 164.6 1 073.8 17 679.2Ago. 10 821.3 3 651.1 801.6 6 368.7 2 414.8 1 003.7 1 089.0 322.1 163.4 783.2 247.5 535.7 2 226.0 164.9 1 064.9 17 638.6Set. 10 946.1 3 722.5 802.6 6 420.9 2 413.9 995.5 1 092.4 325.9 163.8 771.5 245.1 526.4 2 298.9 165.7 1 115.8 17 875.7Out. 10 969.9 3 719.2 800.0 6 450.6 2 415.5 1 004.2 1 083.1 328.2 167.1 779.0 244.0 535.0 2 341.0 166.3 1 147.0 17 985.8Nov. 11 110.7 3 793.6 816.2 6 500.9 2 428.9 1 009.6 1 087.9 331.4 158.8 782.5 246.8 535.7 2 426.9 167.1 1 136.3 18 211.1Dez. 11 128.5 3 788.1 822.1 6 518.4 2 420.1 1 008.0 1 076.6 335.5 153.7 810.3 251.8 558.5 2 406.8 168.1 1 129.2 18 216.6

2002 Jan. 11 058.4 3 705.9 819.1 6 533.4 2 465.4 1 018.6 1 106.7 340.2 169.4 810.9 252.3 558.6 2 420.2 165.4 1 159.7 18 249.4Fev. 11 042.1 3 672.6 821.8 6 547.8 2 485.2 1 030.4 1 106.5 348.4 167.6 811.5 254.2 557.3 2 419.4 164.6 1 095.8 18 186.2Mar. 11 189.8 3 759.4 828.7 6 601.7 2 519.5 1 045.3 1 128.9 345.4 173.5 809.0 259.2 549.8 2 431.2 164.4 1 026.2 18 313.5Abr. 11 244.3 3 799.3 808.8 6 636.3 2 524.9 1 052.6 1 128.9 343.4 175.4 823.2 266.7 556.5 2 426.7 163.9 1 006.2 18 364.7Maio (p) 11 310.3 3 849.6 805.6 6 655.0 2 542.9 1 055.4 1 142.3 345.3 180.4 824.7 265.4 559.3 2 451.0 164.0 982.5 18 455.8

Quadro 2.2Balanço agregado das IFM da área do euro, excluindo o Eurosistema(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade; fim de período))

1. Activo

2. Passivo

1999 0.7 8 735.7 3 590.9 88.6 5 056.2 1 537.6 2 043.2 1 331.5 143.9 293.4 2 531.1 849.1 1 870.4 1 252.4 15 532.8

2000 T2 0.6 8 850.2 3 621.0 93.3 5 135.9 1 596.3 2 080.9 1 291.4 167.3 344.7 2 652.3 898.6 2 120.5 1 395.6 16 262.6T3 0.0 8 859.4 3 595.4 113.7 5 150.4 1 577.2 2 129.3 1 272.4 171.4 334.8 2 720.5 913.6 2 295.1 1 388.0 16 511.4T4 0.0 9 057.2 3 679.4 117.4 5 260.5 1 648.9 2 159.8 1 276.9 174.9 323.3 2 712.9 941.5 2 299.5 1 371.3 16 705.8

Alargamento da área do euro

2001 T1 0.0 9 325.3 3 806.2 103.6 5 415.5 1 624.0 2 242.7 1 322.8 225.9 358.8 2 817.4 982.4 2 636.2 1 472.9 17 592.9

2001 Maio 0.0 9 337.3 3 746.5 110.9 5 479.9 1 677.1 2 243.0 1 322.5 237.4 378.2 2 845.6 991.0 2 727.4 1 469.6 17 749.1Jun. 0.0 9 424.1 3 798.5 113.7 5 512.0 1 715.9 2 240.8 1 330.8 224.5 382.2 2 861.3 998.1 2 710.6 1 449.9 17 826.3Jul. 0.0 9 365.3 3 755.5 108.7 5 501.1 1 699.1 2 242.0 1 333.6 226.4 393.6 2 874.0 997.7 2 611.1 1 437.4 17 679.2Ago. 0.0 9 344.8 3 746.6 105.8 5 492.4 1 667.0 2 254.3 1 337.3 233.9 405.1 2 861.1 1 000.5 2 591.7 1 435.4 17 638.6Set. 0.0 9 484.8 3 832.2 110.2 5 542.4 1 733.7 2 237.8 1 342.6 228.2 410.4 2 875.5 1 011.1 2 609.9 1 483.9 17 875.7Out. 0.0 9 484.7 3 808.9 113.2 5 562.5 1 732.5 2 241.2 1 351.9 236.9 423.6 2 900.6 1 019.5 2 627.3 1 530.1 17 985.8Nov. 0.0 9 601.3 3 868.7 115.1 5 617.4 1 780.8 2 242.1 1 365.0 229.5 434.6 2 888.6 1 024.2 2 690.9 1 571.6 18 211.1Dez. 0.0 9 696.4 3 823.7 103.9 5 768.8 1 882.2 2 261.3 1 405.0 220.4 430.9 2 882.9 1 043.2 2 683.4 1 479.8 18 216.6

2002 Jan. 0.0 9 630.1 3 796.9 104.0 5 729.3 1 833.0 2 257.7 1 418.8 219.7 452.5 2 921.5 1 050.1 2 717.8 1 477.5 18 249.4Fev. 0.0 9 571.2 3 738.4 103.7 5 729.2 1 829.1 2 254.6 1 420.9 224.5 464.7 2 933.1 1 050.6 2 729.4 1 437.2 18 186.2Mar. 0.0 9 675.3 3 819.2 101.2 5 755.0 1 827.7 2 271.5 1 422.9 232.9 473.5 2 968.9 1 054.2 2 747.7 1 394.0 18 313.5Abr. 0.0 9 724.2 3 842.7 106.8 5 774.8 1 856.5 2 273.0 1 414.5 230.7 481.1 2 971.6 1 061.2 2 734.8 1 391.9 18 364.7Maio (p) 0.0 9 790.2 3 889.3 108.3 5 792.5 1 857.2 2 282.3 1 415.4 237.5 489.4 2 996.0 1 068.4 2 718.5 1 393.3 18 455.8

Fonte: BCE.1) Montantes detidos por residentes na área do euro. Os montantes detidos por não residentes na área do euro estão incluídos nas responsabilidades para com

o exterior.

14* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.3Balanço consolidado das IFM da área do euro, incluindo o Eurosistema(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade; fim de período))

1. Activo: níveis

2000 Nov. 6 884.1 827.1 6 057.0 1 376.4 1 112.3 264.2 515.8 2 489.1 167.7 1 068.9 12 502.1Dez. 6 927.0 835.0 6 092.0 1 355.0 1 089.5 265.5 521.7 2 406.9 169.9 1 029.6 12 410.1

Alargamento da área do euro2001 1 Jan. 7 007.9 853.9 6 154.0 1 423.6 1 156.0 267.6 530.4 2 402.7 172.9 1 008.9 12 533.7

2001 Jan. 7 043.5 857.2 6 186.3 1 416.7 1 145.7 271.0 542.9 2 463.6 171.8 1 083.8 12 722.3Fev. 7 056.4 848.9 6 207.4 1 436.2 1 156.2 280.0 549.8 2 484.2 172.3 1 072.8 12 771.7Mar. 7 126.0 851.7 6 274.3 1 453.2 1 165.2 288.0 567.0 2 636.9 172.0 1 117.3 13 072.4Abr. 7 157.1 843.5 6 313.6 1 465.3 1 171.4 293.9 586.8 2 614.3 173.3 1 128.1 13 124.9Maio 7 172.5 838.4 6 334.1 1 492.2 1 191.4 300.8 587.2 2 675.6 174.6 1 148.3 13 250.4Jun. 7 223.5 835.7 6 387.9 1 507.0 1 205.3 301.7 557.5 2 702.9 175.4 1 147.0 13 313.3Jul. 7 226.9 832.9 6 394.0 1 514.9 1 200.4 314.5 552.2 2 619.0 176.5 1 092.2 13 181.8Ago. 7 198.0 828.8 6 369.3 1 515.1 1 191.9 323.3 545.1 2 622.9 176.9 1 082.6 13 140.6Set. 7 251.4 829.8 6 421.5 1 521.3 1 194.3 327.0 534.7 2 696.0 177.6 1 134.1 13 315.1Out. 7 278.5 827.2 6 451.2 1 515.2 1 185.8 329.4 543.7 2 741.0 178.3 1 164.2 13 420.8Nov. 7 344.8 843.3 6 501.5 1 522.8 1 190.1 332.7 544.6 2 827.3 179.1 1 153.6 13 572.3Dez. 7 366.7 847.7 6 519.0 1 515.2 1 178.4 336.8 567.7 2 805.7 180.0 1 137.3 13 572.7

2002 Jan. 7 378.8 844.8 6 534.0 1 547.2 1 205.7 341.5 567.7 2 829.2 177.5 1 168.9 13 669.2Fev. 7 395.9 847.5 6 548.4 1 556.6 1 207.1 349.6 566.3 2 832.8 176.6 1 131.1 13 659.3Mar. 7 456.9 854.5 6 602.4 1 576.6 1 229.9 346.7 558.8 2 845.6 176.3 1 077.5 13 691.7Abr. 7 471.4 834.6 6 636.9 1 574.8 1 230.4 344.5 565.3 2 828.1 175.9 1 065.0 13 680.6Maio (p) 7 487.0 831.4 6 655.7 1 589.6 1 243.3 346.3 567.9 2 845.5 176.0 1 047.5 13 713.6

2. Passivo: níveis

2000 Nov. 337.7 168.8 5 187.4 1 609.0 2 148.7 1 256.3 173.5 319.8 1 670.2 920.8 2 420.0 1 477.1 0.4 12 502.1Dez. 348.4 164.5 5 270.3 1 658.7 2 159.8 1 276.9 174.9 300.1 1 662.8 894.6 2 329.4 1 428.2 11.9 12 410.1

Alargamento da área do euro2001 1 Jan. 355.3 166.2 5 395.1 1 673.3 2 198.4 1 328.2 195.2 300.1 1 663.7 912.1 2 219.4 1 455.2 12.1 12 533.7

2001 Jan. 336.1 147.1 5 379.6 1 623.8 2 212.2 1 329.8 213.8 313.2 1 696.8 909.0 2 445.7 1 473.7 21.1 12 722.3Fev. 335.1 155.6 5 388.4 1 625.6 2 223.6 1 323.5 215.8 322.3 1 711.6 911.4 2 475.2 1 491.3 -19.2 12 771.7Mar. 336.3 150.3 5 427.9 1 636.1 2 243.0 1 322.8 225.9 333.2 1 719.5 927.0 2 663.0 1 536.7 -21.6 13 072.4Abr. 336.2 152.5 5 457.3 1 666.9 2 241.6 1 323.9 224.9 341.8 1 720.3 928.1 2 676.4 1 524.5 -12.2 13 124.9Maio 332.9 146.9 5 495.0 1 691.8 2 243.3 1 322.5 237.4 351.3 1 722.1 940.1 2 754.9 1 520.5 -13.2 13 250.4Jun. 333.0 165.5 5 528.3 1 731.8 2 241.2 1 330.8 224.5 349.3 1 740.7 965.9 2 743.2 1 504.1 -16.8 13 313.3Jul. 328.0 155.5 5 515.1 1 712.7 2 242.4 1 333.6 226.4 358.4 1 737.3 955.3 2 643.0 1 494.6 -5.7 13 181.8Ago. 319.2 152.4 5 507.1 1 681.2 2 254.7 1 337.3 233.9 369.9 1 731.3 960.0 2 620.0 1 489.2 -8.6 13 140.6Set. 309.6 147.8 5 559.0 1 749.9 2 238.2 1 342.6 228.2 374.4 1 754.1 970.4 2 639.9 1 541.2 18.7 13 315.1Out. 295.5 153.3 5 580.6 1 750.3 2 241.6 1 351.9 236.9 386.4 1 768.1 981.4 2 661.6 1 588.6 5.4 13 420.8Nov. 279.7 150.2 5 635.1 1 798.1 2 242.5 1 365.0 229.5 395.2 1 760.4 982.9 2 726.2 1 632.2 10.3 13 572.3Dez. 239.7 139.0 5 783.3 1 896.3 2 261.6 1 405.0 220.4 391.9 1 761.0 996.5 2 719.1 1 550.7 -8.5 13 572.7

2002 Jan. 246.4 148.9 5 744.5 1 847.9 2 258.0 1 418.8 219.7 410.8 1 776.1 1 007.5 2 755.2 1 577.5 2.4 13 669.2Fev. 240.2 155.7 5 743.9 1 843.5 2 255.0 1 420.9 224.5 422.0 1 778.4 1 011.4 2 763.2 1 542.8 1.5 13 659.3Mar. 254.4 157.5 5 771.3 1 843.7 2 271.9 1 422.9 232.9 427.0 1 797.1 1 008.0 2 784.5 1 504.4 -12.7 13 691.7Abr. 262.0 157.6 5 792.7 1 874.0 2 273.4 1 414.5 230.7 433.8 1 790.6 1 002.5 2 767.3 1 493.7 -19.6 13 680.6Maio (p) 274.4 149.0 5 809.9 1 874.3 2 282.7 1 415.4 237.5 439.4 1 810.0 1 006.3 2 750.1 1 496.0 -21.6 13 713.6

Fonte: BCE.1) Calculados a partir de diferenças mensais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações

que não sejam devidas a transacções.2) Ver Quadro 2.1, nota 1.3) Montantes detidos por residentes na área do euro. Os montantes detidos por não residentes na área do euro estão incluídos nas responsabilidades para com

o exterior.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

4. Passivo: fluxos 1)

2000 Dez. 10.7 -4.3 96.3 53.7 20.3 20.9 1.5 -9.4 -3.7 -21.9 -8.1 -33.8 5.4 31.3Alargamento da área do euro

2001 Jan. -20.0 -19.0 -14.8 -49.2 14.2 1.6 18.6 14.6 28.4 -4.3 119.3 17.0 6.6 127.6Fev. -1.0 8.7 8.3 1.5 11.2 -6.3 1.9 9.3 14.3 2.8 26.5 11.1 -39.8 40.2Mar. 1.3 -5.2 32.6 8.3 14.9 -0.8 10.1 12.4 2.7 16.5 133.7 47.2 -8.1 233.0Abr. -0.1 2.2 29.8 30.8 -1.0 1.1 -1.1 9.3 -2.4 1.3 18.5 -11.7 10.3 57.1Maio -3.3 -5.6 28.9 21.7 -3.5 -1.7 12.4 10.4 -11.6 8.4 11.8 12.7 -1.4 50.3Jun. 0.1 18.6 34.6 40.4 -1.3 8.3 -12.8 -0.9 20.6 19.0 -5.3 -18.3 -2.3 66.2Jul. -5.0 -10.0 -8.2 -17.4 4.3 3.0 1.9 9.5 3.0 -6.4 -58.0 -11.6 11.5 -75.2Ago. -8.8 -3.1 -2.0 -29.6 16.3 3.9 7.5 10.8 1.4 7.3 30.1 -7.4 -2.9 25.4Set. -9.6 -4.6 51.1 68.4 -17.0 5.3 -5.6 4.1 15.8 8.9 18.0 41.3 19.1 144.1Out. -14.2 5.4 21.6 0.9 2.6 9.2 8.9 12.4 13.0 8.2 18.4 46.0 -11.8 99.1Nov. -15.7 -3.0 52.5 47.2 -0.3 13.1 -7.4 10.1 23.8 2.9 38.6 33.0 4.6 146.8Dez. -40.0 -11.2 148.1 98.5 18.8 40.0 -9.2 -1.4 -0.5 14.7 -17.8 -74.5 -19.5 -2.1

2002 Jan. 6.7 10.4 -40.6 -49.4 -2.9 12.4 -0.6 19.8 10.4 13.3 13.8 20.9 11.7 66.4Fev. -6.2 6.9 -0.1 -4.3 -2.8 2.1 4.8 11.3 4.8 -0.6 10.7 -36.6 -0.7 -10.5Mar. 14.2 1.8 28.4 0.5 17.7 2.0 8.2 4.0 21.4 -0.4 30.6 -49.5 -14.2 36.3Abr. 7.6 0.0 25.6 31.8 4.1 -8.2 -2.1 8.5 -0.5 -4.5 20.8 -16.9 -6.4 34.3Maio (p) 12.4 -8.5 24.3 2.4 13.9 1.2 6.8 4.5 29.5 3.6 36.7 -5.3 -2.1 95.1

15*

3. Activo: fluxos 1)

2000 Dez. 61.4 8.9 52.5 -15.6 -19.0 3.4 4.8 8.9 1.2 -29.5 31.3Alargamento da área do euro

2001 Jan. 35.1 2.9 32.2 -12.1 -15.6 3.5 12.5 63.6 -1.0 29.5 127.6Fev. 14.0 -8.2 22.2 13.4 4.5 8.9 7.4 16.8 0.5 -11.9 40.2Mar. 60.8 2.4 58.5 11.7 4.2 7.6 17.2 97.2 0.1 46.0 233.0Abr. 33.2 -8.2 41.4 12.1 6.7 5.4 18.4 -17.8 1.2 10.0 57.1Maio 4.1 -5.6 9.7 26.3 21.3 5.0 1.0 -1.1 1.4 18.7 50.3Jun. 57.3 -2.6 59.9 14.3 13.7 0.6 -32.4 27.5 0.9 -1.4 66.2Jul. 12.7 -2.5 15.1 9.6 -3.1 12.6 -8.4 -39.6 1.1 -50.5 -75.2Ago. -18.9 -3.7 -15.2 5.0 -4.2 9.3 -6.0 55.6 0.3 -10.6 25.4Set. 48.6 1.0 47.5 -1.2 -4.2 2.9 -5.0 49.2 0.7 51.9 144.1Out. 25.7 -2.7 28.4 -7.0 -9.5 2.5 5.7 43.9 0.7 30.1 99.1Nov. 65.7 16.0 49.7 10.0 7.9 2.1 -3.2 67.3 1.1 5.7 146.8Dez. 27.8 3.7 24.1 -8.0 -10.2 2.1 22.2 -28.1 1.1 -17.2 -2.1

2002 Jan. 9.5 -3.1 12.7 26.9 22.0 5.0 -0.2 1.7 -2.5 31.0 66.4Fev. 19.3 2.7 16.5 9.3 1.3 8.0 0.6 0.3 -0.9 -39.1 -10.5Mar. 62.9 7.1 55.9 15.8 18.2 -2.4 -8.8 20.5 -0.3 -53.7 36.3Abr. 21.6 -19.7 41.3 -0.7 1.7 -2.4 6.7 20.0 -0.4 -13.0 34.3Maio (p) 25.8 -2.8 28.6 13.3 10.4 2.9 1.7 71.9 0.2 -17.6 95.1

16* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.4Agregados monetários 1) e contrapartidas(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade) e taxas de variação (%), salvo indicação em contrário)

1. Agregados monetários: níveis em fim de período

2000 Nov. 337.7 1 675.3 2 013.0 112.37 986.4 1 202.1 4 201.4 106.63Dez. 348.4 1 728.8 2 077.1 116.18 991.8 1 221.1 4 290.0 109.13

Alargamento da área do euro2001 1 Jan. 355.3 1 743.4 2 098.7 - 1 028.6 1 271.1 4 398.5 -

2001 Jan. 336.1 1 692.8 2 028.8 112.28 1 042.2 1 275.1 4 346.1 107.83Fev. 335.1 1 692.9 2 028.0 112.22 1 054.7 1 269.7 4 352.3 107.97Mar. 336.3 1 703.2 2 039.5 112.74 1 070.7 1 269.8 4 380.0 108.53Abr. 336.2 1 735.9 2 072.1 114.54 1 072.1 1 273.4 4 417.6 109.47Maio 332.9 1 759.2 2 092.1 115.47 1 072.9 1 273.2 4 438.3 109.78Jun. 333.0 1 798.4 2 131.4 117.66 1 070.4 1 283.0 4 484.8 110.96Jul. 328.0 1 780.3 2 108.3 116.48 1 077.2 1 287.2 4 472.8 110.77Ago. 319.2 1 747.5 2 066.7 114.28 1 092.8 1 292.9 4 452.4 110.38Set. 309.6 1 815.1 2 124.7 117.48 1 075.2 1 299.7 4 499.7 111.54Out. 295.5 1 816.1 2 111.6 116.78 1 078.9 1 311.6 4 502.1 111.60Nov. 279.7 1 864.6 2 144.3 118.55 1 081.0 1 326.4 4 551.7 112.79Dez. 239.7 1 967.1 2 206.8 122.02 1 092.7 1 367.9 4 667.4 115.66

2002 Jan. 246.4 1 921.2 2 167.6 119.80 1 084.8 1 390.4 4 642.9 115.02Fev. 240.2 1 917.2 2 157.4 119.24 1 080.3 1 394.5 4 632.2 114.77Mar. 254.4 1 916.8 2 171.2 120.02 1 091.7 1 397.8 4 660.7 115.49Abr. 262.0 1 950.4 2 212.4 122.38 1 095.2 1 391.8 4 699.4 116.54Maio (p) 274.4 1 951.1 2 225.5 123.23 1 102.7 1 393.9 4 722.1 117.25

2. Agregados monetários: fluxos 4)

2000 Dez. 10.7 57.5 68.2 5.7 11.2 19.3 98.6 3.7Alargamento da área do euro

2001 Jan. -20.0 -50.4 -70.4 1.6 14.0 3.9 -52.5 2.6Fev. -1.0 -0.1 -1.1 2.1 12.3 -5.4 5.8 2.9Mar. 1.3 8.1 9.3 2.0 13.4 -0.1 22.7 3.2Abr. -0.1 32.6 32.5 1.6 1.6 3.7 37.8 3.2Maio -3.3 20.1 16.8 3.2 -3.7 -0.5 12.7 3.6Jun. 0.1 39.6 39.7 4.3 -1.8 9.8 47.7 4.4Jul. -5.0 -16.4 -21.4 3.3 9.0 4.4 -7.9 4.3Ago. -8.8 -30.9 -39.7 3.2 18.3 5.9 -15.5 4.2Set. -9.6 67.4 57.7 5.5 -17.9 6.8 46.6 5.2Out. -14.2 1.6 -12.6 5.0 3.2 11.8 2.4 5.4Nov. -15.7 47.8 32.1 5.5 1.2 14.8 48.1 5.8Dez. -40.0 102.7 62.7 5.0 11.6 41.5 115.8 6.0

2002 Jan. 6.7 -46.9 -40.2 6.7 -6.8 21.1 -25.9 6.7Fev. -6.2 -3.8 -10.0 6.3 -4.3 4.1 -10.2 6.3Mar. 14.2 -0.1 14.1 6.5 12.0 3.2 29.4 6.4Abr. 7.6 35.1 42.7 6.9 5.4 -5.9 42.2 6.5Maio (p) 12.4 2.9 15.3 6.7 10.9 2.4 28.6 6.8

Fonte: BCE.1) Os agregados monetários incluem responsabilidades monetárias das IFM e da administração central (Correios e Tesouro) para com as instituições financeiras

não monetárias residentes na área do euro, excluindo a administração central.2) O M3 e respectivas componentes excluem as detenções por não residentes na área do euro de acções/unidades de participação em fundos do mercado

monetário, títulos do mercado monetário e títulos de dívida com prazo até dois anos.

173.5 319.8 128.2 4 823.1 107.91 2000 Nov.174.9 300.1 135.7 4 900.7 110.00 Dez.

Alargamento da área do euro195.2 300.1 135.0 5 028.8 - 2001 1 Jan.

213.8 313.2 138.9 5 012.1 109.64 2001 Jan.215.8 322.3 145.4 5 035.9 110.15 Fev.225.9 333.2 139.3 5 078.4 110.98 Mar.224.9 341.8 139.9 5 124.2 111.95 Abr.237.4 351.3 134.9 5 161.8 112.59 Maio224.5 349.3 145.2 5 203.8 113.53 Jun.226.4 358.4 140.8 5 198.5 113.51 Jul.233.9 369.9 142.4 5 198.6 113.62 Ago.228.2 374.4 147.5 5 249.8 114.59 Set.236.9 386.4 149.8 5 275.2 115.13 Out.229.5 395.2 152.1 5 328.6 116.33 Nov.220.4 391.9 145.8 5 425.5 118.46 Dez.219.7 410.8 141.7 5 415.1 118.30 2002 Jan.224.5 422.0 138.6 5 417.3 118.34 Fev.232.9 427.0 139.7 5 460.2 119.28 Mar.230.7 433.8 136.8 5 500.7 120.26 Abr.237.5 439.4 146.0 5 545.0 121.35 Maio (p)

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 17*

1.5 -9.4 2.6 93.3 4.2 2000 Dez.Alargamento da área do euro

18.6 14.6 3.1 -16.2 3.7 2001 Jan.1.9 9.3 6.2 23.3 3.8 Fev.

10.1 12.4 -7.2 38.0 4.0 Mar.-1.1 9.3 -1.6 44.5 4.0 Abr.12.4 10.4 -6.5 28.9 4.5 Maio

-12.8 -0.9 9.2 43.2 5.6 Jun.1.9 9.5 -4.5 -1.0 5.7 Jul.7.5 10.8 2.3 5.1 6.0 Ago.

-5.6 4.1 -0.9 44.2 7.0 Set.8.9 12.4 0.9 24.7 7.4 Out.

-7.4 10.1 4.6 55.3 7.8 Nov.-9.2 -1.4 -8.0 97.2 7.7 Dez.-0.6 19.8 -0.5 -7.2 7.9 2002 Jan.4.8 11.3 -4.0 1.9 7.4 Fev.8.2 4.0 1.6 43.1 7.5 Mar.

-2.1 8.5 -3.7 44.9 7.4 Abr.6.8 4.5 10.0 49.9 7.8 Maio (p)

3) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.4) Calculados a partir de diferenças mensais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações

que não sejam devidas a transacções.

18* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.4 (cont.)Agregados monetários 1) e contrapartidas(EUR mil milhões e taxas de variação (%), salvo indicação em contrário)

3. Níveis corrigidos de sazonalidade em fim de período

2000 Nov. 338.6 1 678.4 2 017.0 112.59 2 210.1 102.84 4 227.1 107.28Dez. 337.9 1 684.1 2 022.0 113.09 2 199.0 102.60 4 221.0 107.37

Alargamento da área do euro2001 1 Jan. 342.3 1 692.5 2 034.8 - 2 285.6 - 4 320.3 -

2001 Jan. 341.8 1 700.5 2 042.3 113.03 2 295.9 103.09 4 338.2 107.63Fev. 340.9 1 706.0 2 046.8 113.26 2 310.7 103.75 4 357.5 108.10Mar. 338.3 1 710.6 2 048.9 113.26 2 329.8 104.48 4 378.8 108.50Abr. 337.0 1 723.4 2 060.3 113.89 2 340.1 104.95 4 400.4 109.04Maio 333.2 1 749.3 2 082.5 114.94 2 345.8 104.99 4 428.3 109.54Jun. 330.5 1 763.5 2 093.9 115.59 2 361.6 105.73 4 455.5 110.24Jul. 325.2 1 767.8 2 093.0 115.63 2 374.3 106.41 4 467.3 110.63Ago. 318.8 1 789.8 2 108.6 116.60 2 378.7 106.74 4 487.4 111.25Set. 309.8 1 822.1 2 131.9 117.87 2 392.3 107.34 4 524.2 112.15Out. 297.6 1 845.0 2 142.6 118.49 2 406.3 107.94 4 548.9 112.76Nov. 279.0 1 878.0 2 157.0 119.25 2 425.8 108.77 4 582.8 113.56Dez. 233.5 1 924.9 2 158.4 119.34 2 450.6 109.88 4 609.0 114.21

2002 Jan. 250.3 1 930.1 2 180.3 120.50 2 456.0 110.11 4 636.4 114.86Fev. 243.9 1 931.4 2 175.4 120.24 2 461.8 110.38 4 637.1 114.89Mar. 253.0 1 916.7 2 169.7 119.94 2 481.1 111.27 4 650.7 115.25Abr. 263.4 1 935.7 2 199.1 121.65 2 479.6 111.29 4 678.6 116.03Maio (p) 273.2 1 948.5 2 221.7 123.02 2 491.4 111.99 4 713.1 117.02

4. Fluxos corrigidos de sazonalidade 7)

2000 Dez. -0.7 9.7 8.9 0.4 5.3 -5.1 -0.2 2.1 3.8 0.1 3.6Alargamento da área do euro

2001 Jan. -3.9 2.0 -1.9 -0.1 1.9 11.2 0.5 3.5 9.3 0.2 2.8Fev. -1.0 5.2 4.3 0.2 2.3 14.6 0.6 3.5 18.9 0.4 2.9Mar. -2.5 2.4 -0.1 0.0 1.7 16.4 0.7 4.3 16.3 0.4 3.0Abr. -1.4 12.7 11.3 0.6 1.7 10.5 0.4 4.8 21.8 0.5 3.3Maio -3.8 22.8 19.1 0.9 3.0 0.9 0.0 4.0 20.0 0.5 3.5Jun. -2.7 14.6 11.8 0.6 4.0 16.6 0.7 4.5 28.4 0.6 4.3Jul. -5.3 6.0 0.7 0.0 3.3 15.1 0.6 5.1 15.8 0.4 4.3Ago. -6.4 23.9 17.5 0.8 3.6 7.5 0.3 4.9 25.0 0.6 4.3Set. -9.0 32.0 23.0 1.1 5.0 13.2 0.6 5.1 36.2 0.8 5.0Out. -12.2 23.5 11.3 0.5 5.2 13.5 0.6 5.6 24.7 0.5 5.4Nov. -18.6 32.4 13.7 0.6 5.9 18.5 0.8 5.8 32.2 0.7 5.9Dez. -45.4 47.1 1.6 0.1 5.5 24.8 1.0 7.1 26.4 0.6 6.4

2002 Jan. 16.7 4.2 20.9 1.0 6.6 5.1 0.2 6.8 26.0 0.6 6.7Fev. -6.3 1.5 -4.8 -0.2 6.2 6.0 0.2 6.4 1.2 0.0 6.3Mar. 9.1 -14.4 -5.3 -0.2 5.9 19.9 0.8 6.5 14.6 0.3 6.2Abr. 10.4 20.5 30.9 1.4 6.8 0.5 0.0 6.0 31.4 0.7 6.4Maio (p) 9.8 15.0 24.8 1.1 7.0 15.5 0.6 6.7 40.3 0.9 6.8

Fonte: BCE.1) Os agregados monetários incluem responsabilidades monetárias das IFM e da administração central (Correios e Tesouro) para com as instituições financeiras não

monetárias residentes na área do euro, excluindo a administração central.2) O M3 e respectivas componentes excluem as detenções por não residentes na área do euro de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário,

títulos do mercado monetário e títulos de dívida com prazo até dois anos.3) Os empréstimos, com outras componentes do crédito, são abresentados sem correcções de sazonalidade na página 20*.4) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 19*

628.4 118.99 4 855.5 108.63 6 067.9 119.09 2000 Nov.637.2 121.78 4 858.2 109.04 6 076.5 119.61 Dez.

Alargamento da área do euro657.8 - 4 978.1 - 6 130.0 - 2001 1 Jan.

673.2 124.75 5 011.4 109.63 6 181.0 120.43 2001 Jan.676.3 125.32 5 033.8 110.11 6 213.9 121.10 Fev.684.8 126.96 5 063.5 110.66 6 264.7 121.92 Mar.690.3 127.71 5 090.6 111.22 6 305.0 122.75 Abr.703.5 130.03 5 131.8 111.93 6 342.1 123.26 Maio714.6 132.09 5 170.1 112.79 6 362.6 123.78 Jun.727.7 134.59 5 195.0 113.43 6 378.5 124.26 Jul.744.3 137.68 5 231.7 114.34 6 397.0 124.81 Ago.761.1 139.58 5 285.3 115.36 6 433.5 125.43 Set.782.4 143.35 5 331.3 116.35 6 466.4 126.05 Out.786.2 144.72 5 369.0 117.21 6 512.4 126.93 Nov.791.8 145.78 5 400.8 117.92 6 503.9 126.90 Dez.778.3 144.14 5 414.7 118.29 6 528.9 127.34 2002 Jan.776.8 143.73 5 413.9 118.27 6 556.1 127.91 Fev.783.0 144.74 5 433.8 118.70 6 591.9 128.65 Mar.783.3 144.96 5 462.0 119.42 6 626.6 129.46 Abr.799.9 147.99 5 513.0 120.65 6 662.6 130.35 Maio (p)

14.7 2.3 7.8 18.5 0.4 4.1 4.0 8.8 0.4 9.6 2000 Dez.Alargamento da área do euro

16.8 2.4 10.4 26.0 0.5 3.7 3.9 104.5 0.7 9.3 2001 Jan.3.0 0.5 10.1 21.9 0.4 3.8 3.8 32.9 0.6 9.0 Fev.8.9 1.3 8.8 25.2 0.5 3.8 3.9 50.7 0.7 8.7 Mar.4.1 0.6 9.2 25.9 0.5 4.1 4.1 40.4 0.7 8.4 Abr.

12.5 1.8 10.8 32.5 0.6 4.5 4.7 36.8 0.4 8.0 Maio11.1 1.6 14.0 39.5 0.8 5.5 5.2 20.5 0.4 7.9 Jun.13.5 1.9 15.1 29.3 0.6 5.7 5.7 16.1 0.4 7.8 Jul.16.7 2.3 17.6 41.7 0.8 6.0 6.2 18.6 0.4 7.2 Ago.10.3 1.4 19.1 46.5 0.9 6.8 6.8 36.4 0.5 6.7 Set.20.5 2.7 21.0 45.2 0.9 7.4 7.4 32.9 0.5 6.5 Out.7.5 1.0 21.6 39.7 0.7 7.9 7.8 46.0 0.7 6.6 Nov.5.8 0.7 19.7 32.2 0.6 8.1 8.0 -8.5 0.0 6.1 Dez.

-8.9 -1.1 15.5 17.1 0.3 7.9 7.8 25.0 0.3 5.7 2002 Jan.-2.3 -0.3 14.7 -1.1 0.0 7.4 7.5 27.2 0.5 5.6 Fev.5.5 0.7 14.0 20.1 0.4 7.3 7.4 35.8 0.6 5.5 Mar.1.2 0.2 13.5 32.6 0.6 7.4 7.5 34.9 0.6 5.5 Abr.

16.3 2.1 13.8 56.6 1.0 7.8 . 36.2 0.7 5.8 Maio (p)

5) Os outros depósitos de curto prazo incluem depósitos a prazo até dois anos e depósitos com pré-aviso até três meses.6) Os instrumentos negociáveis incluem acordos de recompra, acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário e títulos de dívida com prazo até

dois anos.7) Calculados a partir de diferenças mensais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que não

sejam devidas a transacções.

20* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.4 (cont.)Agregados monetários 1) e contrapartidas(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade) e taxas de variação (%), salvo indicação em contrário)

5. Principais contrapartidas do M3: níveis em fim de período

2000 Nov. 1 162.6 122.9 1 537.2 920.8 1 939.3 6 837.1 6 057.0 118.88 69.1 167.7Dez. 1 168.3 125.4 1 525.3 894.6 1 924.5 6 879.2 6 092.0 119.91 77.5 169.9

Alargamento da área do euro

2001 1 Jan. 1 170.0 126.7 1 526.9 912.1 2 009.9 6 952.0 6 154.0 - 183.3 172.9

2001 Jan. 1 170.2 126.8 1 555.4 909.0 2 002.8 7 000.2 6 186.3 120.54 17.9 171.8Fev. 1 169.2 126.9 1 564.2 911.4 2 005.1 7 037.3 6 207.4 120.97 9.0 172.3Mar. 1 172.5 126.4 1 576.9 927.0 2 016.9 7 129.3 6 274.3 122.11 -26.1 172.0Abr. 1 169.7 124.6 1 577.9 928.1 2 014.9 7 194.3 6 313.6 122.92 -62.0 173.3Maio 1 170.6 123.2 1 584.7 940.1 2 029.8 7 222.1 6 334.1 123.11 -79.4 174.6Jun. 1 170.9 122.0 1 593.3 965.9 2 041.0 7 247.0 6 387.9 124.27 -40.3 175.4Jul. 1 165.2 120.7 1 593.9 955.3 2 033.3 7 260.7 6 394.0 124.57 -24.0 176.5Ago. 1 161.9 119.5 1 586.4 960.0 2 020.6 7 237.6 6 369.3 124.27 2.8 176.9Set. 1 163.0 118.6 1 604.9 970.4 2 024.1 7 283.3 6 421.5 125.20 56.1 177.6Out. 1 162.7 116.9 1 616.9 981.4 2 013.1 7 324.3 6 451.2 125.75 79.4 178.3Nov. 1 161.5 115.8 1 606.8 982.9 2 033.5 7 378.8 6 501.5 126.72 101.2 179.1Dez. 1 168.9 115.8 1 613.8 996.5 2 026.2 7 423.5 6 519.0 127.19 86.7 180.0

2002 Jan. 1 173.2 112.3 1 633.2 1 007.5 2 050.4 7 443.2 6 534.0 127.44 74.1 177.5Fev. 1 174.7 111.2 1 639.2 1 011.4 2 054.6 7 464.2 6 548.4 127.76 69.6 176.6Mar. 1 180.2 109.9 1 657.3 1 008.0 2 084.4 7 507.9 6 602.4 128.85 61.1 176.3Abr. 1 178.2 108.0 1 653.3 1 002.5 2 064.9 7 546.7 6 636.9 129.66 60.8 175.9Maio (p) 1 179.9 106.8 1 663.5 1 006.3 2 074.6 7 569.9 6 655.7 130.21 95.4 176.0

2000 Dez. 9.1 2.5 -3.4 -21.9 -10.0 60.7 52.5 9.5 16.9 1.2

Alargamento da área do euro

2001 Jan. 0.2 0.1 24.7 -4.3 -12.7 48.3 32.2 9.3 -55.7 -1.0Fev. -1.1 0.1 8.6 2.8 -3.7 38.6 22.2 9.0 -9.7 0.5Mar. 1.5 -0.5 8.5 16.5 6.5 83.3 58.5 8.7 -36.5 0.1Abr. -2.7 -1.9 -0.1 1.3 -1.5 65.3 41.4 8.4 -36.3 1.2Maio 0.1 -1.4 -5.0 8.4 15.6 15.7 9.7 8.0 -12.9 1.4Jun. 0.5 -1.1 11.6 19.0 11.1 28.1 59.9 7.9 32.7 0.9Jul. -4.8 -1.4 7.1 -6.4 -5.5 19.3 15.1 7.7 18.4 1.1Ago. -2.1 -1.2 -0.8 7.3 -8.0 -11.9 -15.2 7.2 25.4 0.3Set. 0.8 -0.9 17.5 8.9 -3.2 45.5 47.5 6.7 31.2 0.7Out. -0.5 -1.7 12.3 8.2 -12.2 36.7 28.4 6.5 25.4 0.7Nov. -1.5 -1.1 19.0 2.9 23.9 48.7 49.7 6.6 28.8 1.1Dez. 7.3 0.1 7.7 14.7 -6.5 48.5 24.1 6.1 -10.3 1.1

2002 Jan. 3.8 -3.6 11.0 13.3 18.8 17.4 12.7 5.7 -12.1 -2.5Fev. 1.6 -1.0 9.4 -0.6 4.0 25.2 16.5 5.6 -10.4 -0.9Mar. 5.6 -1.3 20.4 -0.4 25.2 44.6 55.9 5.5 -10.1 -0.3Abr. -1.3 -1.9 2.7 -4.5 -18.0 45.6 41.3 5.5 -0.8 -0.4Maio (p) 3.0 -1.2 19.6 3.6 7.6 33.1 28.6 5.8 35.2 0.2

6. Principais contrapartidas do M3: fluxos 4)

1) Os agregados monetários incluem responsabilidades monetárias das IFM e da administração central (Correios e Tesouro) para com as instituições financeiras nãomonetárias residentes na área do euro, excluindo a administração central.

2) O crédito inclui empréstimos concedidos às instituições financeiras não monetárias residentes na área do euro e títulos emitidos pelas instituições financeiras nãomonetárias residentes na área do euro.

3) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.4) Calculados a partir de diferenças mensais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que não

sejam devidas a transacções.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

2000 T4 11.1 6.8 18.2 -1.6 -3.5 6.6 0.3 8.8 3.0 12.8 10.3 -3.9 18.0 -0.9

Alargamento da área do euro2001 T1 28.0 22.7 19.6 4.3 5.0 -3.4 -0.6 -2.0 -0.1 -0.7 -3.7 0.4 -2.9 -0.4

T2 7.5 7.6 14.7 -0.1 -0.1 -7.9 -14.7 -1.3 -0.4 -2.0 -1.7 1.6 -16.4 -1.8T3 -17.2 -24.4 7.6 1.0 0.2 11.2 -6.2 0.0 -0.7 -0.7 -0.4 1.7 -5.2 -0.7T4 27.9 21.5 11.8 -2.5 -2.1 8.7 0.9 4.3 -2.1 13.2 10.3 -2.5 15.9 -1.0

2002 T1 (p) 26.2 26.5 10.7 5.4 3.2 10.8 9.9 -4.2 -3.8 1.5 -0.3 -0.4 6.7 0.1

21*

Quadro 2.5Empréstimos de IFM por contraparte, tipo e prazo original 1)

(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade) e taxas de crescimento (%), salvo indicação em contrário)

1. Empréstimos a sociedades financeiras não monetárias e às administrações públicas: níveis em fim de período

2000 T3 385.6 247.2 138.8 33.1 25.3 120.4 173.3 288.4 252.4 337.9 305.3 18.5 818.1 97.3T4 394.8 252.9 142.8 31.5 21.8 114.8 173.1 297.3 255.4 350.9 315.8 14.6 835.9 99.5

Alargamento da área do euro

2001 1 Jan. 395.4 253.4 - 31.6 21.8 - 185.6 297.3 255.4 351.5 316.4 15.2 849.6 -

2001 T1 418.0 273.0 153.0 35.9 26.8 130.6 189.3 295.3 255.3 352.4 314.0 15.6 852.6 99.1T2 425.3 280.7 155.7 35.8 26.7 130.2 175.1 294.0 254.9 350.4 312.4 17.2 836.6 97.2T3 408.4 256.3 149.4 36.6 26.9 133.9 168.2 293.9 254.1 349.7 312.0 18.9 830.8 96.6T4 433.8 275.7 159.6 34.1 24.8 124.8 170.1 298.3 252.0 362.9 322.3 16.4 847.7 98.5

2002 T1 (p) 459.4 301.6 169.3 39.5 28.0 144.7 180.1 294.0 248.2 364.4 322.0 15.9 854.5 99.3

2. Empréstimos a sociedades financeiras não monetárias e às administrações públicas: fluxos 4)

Fonte: BCE.1) Códigos do sector SEC 95 correspondentes: sociedades não financeiras, S.11; particulares, S.14; instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias, S.15;

intermediários financeiros não monetários excepto sociedades de seguros e fundos de pensões (correspondendo a outros intermediários financeiros no SEC 95),S.123 (inclui auxiliares financeiros, S.124); sociedades de seguros e fundos de pensões, S.125; administrações públicas, S.13.

2) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.3) Não se encontra disponível uma desagregação por prazos para os empréstimos à administração central.4) Calculados a partir de diferenças trimestrais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que

não sejam devidas a transacções.

22* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.5 (cont.)Empréstimos de IFM por contraparte, tipo e prazo original 1)

(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade) e taxas de crescimento (%), salvo indicação em contrário)

3. Empréstimos a sectores não financeiros, excepto administrações públicas: níveis em fim de período

2000 T3 953.5 423.5 1 256.9 2 633.9 115.6 96.4 164.9 208.3 469.6 114.4T4 968.0 429.3 1 287.9 2 685.1 118.6 97.5 165.2 212.9 475.7 115.9

Alargamento da área do euro

2001 1 Jan. 996.6 436.6 1 293.6 2 726.9 - 102.1 166.1 213.0 481.2 -

2001 T1 1 034.2 445.4 1 313.6 2 793.2 120.9 98.7 168.4 212.7 479.8 115.0T2 1 051.7 455.8 1 343.4 2 851.0 123.1 100.1 171.1 217.6 488.7 117.5T3 1 027.6 466.8 1 371.8 2 866.2 124.3 100.6 170.7 221.7 493.1 118.6T4 1 018.4 489.7 1 394.6 2 902.8 125.9 102.6 170.4 226.7 499.6 120.0

2002 T1 (p) 1 008.1 499.4 1 421.2 2 928.7 126.8 100.3 170.8 229.0 500.1 120.1

4. Empréstimos a sectores não financeiros, excepto administrações públicas: fluxos 4)

2000 T4 20.5 10.0 36.9 67.4 10.9 1.1 0.4 4.6 6.1 7.8

Alargamento da área do euro

2001 T1 32.7 5.4 13.2 51.3 10.1 -4.4 0.1 0.4 -3.9 4.5T2 13.6 12.1 25.7 51.4 9.0 1.3 3.9 5.2 10.4 5.2T3 -18.8 14.3 32.2 27.7 7.5 0.9 -0.5 4.1 4.5 3.6T4 -10.0 24.4 22.9 37.2 6.2 1.9 -0.7 4.9 6.1 3.5

2002 T1 (p) -12.3 9.6 22.6 19.9 4.9 -2.3 0.5 2.3 0.5 4.5

Fonte: BCE.1) Códigos do sector SEC 95 correspondentes: sociedades não financeiras, S.11; particulares, S.14; instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias, S.15;

intermediários financeiros não monetários excepto sociedades de seguros e fundos de pensões (correspondendo a outros intermediários financeiros no SEC 95),S.123 (inclui auxiliares financeiros, S.124); sociedades de seguros e fundos de pensões, S.125; administrações públicas, S.13.

2) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 23*

21.9 62.9 1 749.3 1 834.1 119.0 143.3 101.0 342.1 586.4 111.6 2 890.1 116.7 37.6 107.7 2000 T322.2 62.4 1 792.7 1 877.3 121.7 147.4 101.0 340.0 588.4 112.7 2 941.4 118.8 38.2 109.3 T4

Alargamento da área do euro

22.2 62.9 1 803.4 1 888.5 - 147.6 101.0 340.0 588.5 - 2 958.2 - 38.2 - 2001 1 Jan.

21.8 61.9 1 832.2 1 916.0 123.6 146.9 104.2 342.1 593.2 113.7 2 989.0 120.0 37.3 106.5 2001 T122.3 62.4 1 868.5 1 953.3 125.7 148.8 100.6 342.7 592.1 114.8 3 034.2 122.0 40.7 116.5 T222.5 61.0 1 906.9 1 990.5 128.2 144.3 100.5 342.1 586.9 113.9 3 070.4 123.5 39.0 111.6 T322.7 61.0 1 936.1 2 019.7 130.0 144.6 101.9 343.6 590.0 115.1 3 109.3 125.2 39.0 111.7 T4

24.0 62.0 1 966.0 2 052.0 132.1 142.9 101.7 339.5 584.0 115.1 3 136.0 126.5 38.7 110.8 2002 T1 (p)

0.3 -0.5 42.1 41.9 8.5 4.4 1.1 0.3 5.8 3.5 53.9 7.4 0.6 2.0 2000 T4

Alargamento da área do euro

-0.5 -0.9 30.1 28.7 8.2 0.4 3.1 2.0 5.5 3.1 30.3 6.5 -1.0 -4.8 2001 T10.5 0.5 32.1 33.1 7.6 2.0 -1.8 5.1 5.3 2.7 48.9 6.2 3.5 8.1 T20.2 -1.4 38.9 37.7 7.7 -4.5 0.0 0.1 -4.4 2.1 37.8 5.9 -1.7 3.7 T30.1 -0.1 28.9 28.9 6.8 0.3 3.8 2.1 6.2 2.1 41.2 5.4 0.0 2.2 T4

1.4 1.0 30.1 32.4 6.9 -1.3 0.4 0.7 -0.2 1.2 32.7 5.4 -0.3 4.0 2002 T1 p)

3) As definições de crédito ao consumo e de crédito à habitação não são totalmente consistentes em toda a área do euro.4) Calculados a partir de diferenças trimestrais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que

não sejam devidas a transacções.

24* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.6Depósitos em IFM, por contraparte e instrumento 1)

(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade) e taxas de crescimento (%), salvo indicação em contrário)

1. Depósitos detidos por sociedades financeiras não monetárias e pelas administrações públicas: níveis em fim de período

2000T3 431.7 158.6 191.4 76.6 131.1 464.6 34.1 413.8 12.9 111.7 159.2 30.3 63.2 57.9 310.6 117.8T4 431.1 153.6 198.9 74.0 130.9 477.6 40.6 418.5 15.3 114.8 164.5 30.6 68.2 53.2 316.5 120.1

Alargamento da área do euro

20011 Jan.434.1 154.1 200.2 75.2 - 479.9 40.7 418.5 17.5 - 166.2 30.6 69.1 55.1 321.0 -

2001T1 441.9 151.8 194.2 91.2 133.3 483.6 38.2 423.1 18.8 115.7 150.3 30.9 65.0 57.2 303.5 113.4T2 455.4 164.3 195.9 89.3 136.2 486.1 41.4 424.0 16.9 116.4 165.5 31.4 66.8 60.8 324.6 121.3T3 455.2 162.7 201.7 85.6 133.7 487.6 39.3 426.7 17.9 116.7 147.8 33.3 67.4 60.4 308.9 115.5T4 467.8 157.9 217.9 86.7 136.2 495.3 48.0 427.4 16.4 118.5 139.0 30.0 68.9 61.0 299.0 111.7

2002T1 (p) 492.5 162.2 233.1 91.2 142.8 497.9 43.1 433.1 17.7 119.1 157.5 30.9 64.6 61.2 314.3 117.7

2. Depósitos detidos por sociedades financeiras não monetárias e pelas administrações públicas: fluxos 4)

2000 T4 -0.5 -4.9 7.5 -2.6 8.9 13.0 6.5 4.6 2.4 6.1 5.3 0.3 5.0 -4.7 5.9 12.5Alargamento da área do euro

2001 T1 7.7 -2.5 -5.9 16.0 1.7 3.7 -2.5 4.5 1.3 4.3 -15.6 0.1 -4.1 2.1 -17.5 10.6T2 9.6 12.4 -2.1 -1.8 4.2 2.8 3.4 1.0 -1.9 4.5 15.1 0.5 1.9 3.6 21.1 6.5T3 -8.2 -1.6 -2.2 -3.7 2.0 1.5 -2.1 2.7 1.0 4.5 -17.7 1.9 0.5 -0.5 -15.7 -2.0T4 8.2 -4.6 11.5 1.2 4.0 7.6 8.8 0.6 -1.4 3.3 -8.8 -3.4 1.5 0.7 -10.0 -6.9

2002 T1 (p) 22.7 4.3 13.2 4.4 7.1 2.5 -4.9 5.6 1.2 3.0 19.1 1.0 -4.3 0.1 15.9 3.7

Fonte: BCE.1) Códigos do sector SEC 95 correspondentes: sociedades não financeiras, S.11; particulares, S.14; instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias, S.15;

intermediários financeiros não monetários excepto sociedades de seguros e fundos de pensões (correspondendo a outros intermediários financeiros no SEC 95),S.123 (inclui auxiliares financeiros, S.124); sociedades de seguros e fundos de pensões, S.125; administrações públicas, S.13.

2) Inclui depósitos com pré-aviso.3) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.4) Calculados a partir de diferenças trimestrais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que

não sejam devidas a transacções.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 25*

Quadro 2.6 (cont.)Depósitos em IFM, por contraparte e instrumento 1)

(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade) e taxas de crescimento (%), salvo indicação em contrário)

3. Depósitos detidos por sectores não financeiros, excepto administrações públicas: níveis em fim de período

2000 T3 464.3 331.9 24.7 25.0 845.8 106.4 874.4 1 107.8 1 235.5 51.6 3 269.3 101.4T4 497.5 324.7 24.1 26.3 872.5 111.3 906.9 1 131.5 1 241.5 57.1 3 337.0 103.5

Alargamento da área do euro

2001 1 Jan. 504.5 337.9 24.2 30.5 897.2 - 910.4 1 154.0 1 292.3 69.6 3 426.4 -

2001 T1 479.0 349.3 24.1 32.4 884.7 108.7 906.1 1 192.4 1 287.1 78.9 3 464.5 104.6T2 514.6 335.7 24.4 32.1 906.8 111.0 947.2 1 198.8 1 293.5 81.3 3 520.8 106.3T3 514.8 322.8 25.4 34.5 897.5 112.1 963.6 1 203.8 1 305.3 84.6 3 557.3 107.5T4 577.1 337.3 27.5 36.5 978.4 121.8 1 042.8 1 195.8 1 365.7 76.8 3 681.2 111.4

2002 T1 (p) 530.4 346.3 27.5 35.3 939.6 116.9 1 038.8 1 183.5 1 380.7 81.7 3 684.6 111.5

4. Depósitos detidos por sectores não financeiros, excepto administrações públicas: fluxos 4)

2000 T4 37.1 1.1 -0.6 1.3 38.9 11.1 32.6 24.4 6.3 5.5 68.7 1.0Alargamento da área do euro

2001 T1 -28.5 6.8 -0.1 1.8 -20.0 7.5 -4.6 37.8 -5.8 9.3 36.7 2.4T2 32.7 -13.8 0.3 -0.4 18.8 6.3 41.1 6.4 6.3 2.3 56.2 4.4T3 3.9 1.6 0.4 2.5 8.4 5.3 16.2 5.2 12.7 3.4 37.4 6.0T4 62.1 11.9 2.0 2.0 78.1 9.5 79.4 -2.9 60.3 -7.8 129.1 7.6

2002 T1 (p) -47.2 8.7 0.1 -1.2 -39.6 7.5 -4.1 -9.7 14.9 4.8 6.0 6.6

Fonte: BCE.1) Códigos do sector SEC 95 correspondentes: sociedades não financeiras, S.11; particulares, S.14; instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias, S.15;

intermediários financeiros não monetários excepto sociedades de seguros e fundos de pensões (correspondendo a outros intermediários financeiros no SEC 95),S.123 (inclui auxiliares financeiros, S.124); sociedades de seguros e fundos de pensões, S.125; administrações públicas, S.13.

2) Inclui particulares (S.14) e instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias (S.15).3) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.4) Calculados a partir de diferenças trimestrais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que

não sejam devidas a transacções.

26* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.7 Principais activos e passivos de IFM face a não residentes na área do euro(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade) e taxas de crescimento (%), salvo indicação em contrário)

1. Níveis em fim de período

2000 T3 979.5 93.6 79.3 441.4 520.7 122.0 1 500.3 101.7 168.2 159.7 321.5 175.4 496.9 109.7 665.1 119.0T4 945.4 92.9 78.9 445.6 524.5 127.0 1 469.9 102.7 171.1 171.7 290.6 183.7 474.3 108.8 645.4 120.5

Alargamento da área do euro2001 1 Jan. 964.1 - 78.9 449.3 528.2 - 1 492.3 - 171.3 - 296.2 184.0 480.2 - 651.5 -

2001 T1 1 051.6 99.8 76.3 518.0 594.2 142.1 1 645.8 111.9 188.8 187.1 285.9 204.5 490.4 112.6 679.3 126.4T2 1 071.4 99.9 78.9 519.3 598.2 139.7 1 669.6 111.3 210.5 204.2 294.6 208.7 503.2 113.5 713.7 130.4T3 1 081.7 103.0 74.9 527.8 602.6 145.9 1 684.4 115.3 206.6 207.0 273.8 213.0 486.8 113.4 693.4 130.8T4 1 116.0 105.8 75.2 543.7 618.8 147.4 1 734.9 117.7 236.4 233.0 290.2 217.6 507.8 116.8 744.2 138.4

2002 T1 (p) 1 114.1 105.3 76.4 546.1 622.5 148.5 1 736.6 117.7 259.4 254.9 276.9 218.7 495.7 114.1 755.1 140.4

2000 T4 -7.6 3.7 -0.7 22.2 21.5 10.5 13.9 6.0 12.7 26.8 -32.3 28.1 -4.2 6.9 8.5 11.5

Alargamento da área do euro2001 T1 70.3 7.0 3.7 58.4 62.1 20.5 132.5 11.6 15.3 27.8 4.9 11.6 16.5 6.1 31.8 11.3

T2 1.3 3.4 2.6 -12.6 -10.0 18.3 -8.7 8.3 17.3 34.1 9.2 -5.2 4.0 5.4 21.3 12.5T3 33.5 10.1 -4.0 30.5 26.5 19.6 60.1 13.4 2.9 29.7 -22.3 21.9 -0.4 3.4 2.6 10.0T4 28.5 13.9 0.3 6.0 6.3 16.0 34.8 14.7 25.9 35.7 16.7 -2.4 14.3 7.3 40.2 14.9

2002 T1 (p) -4.4 5.6 3.2 1.5 4.8 4.5 0.3 5.2 22.2 36.3 -9.9 -1.5 -11.4 1.4 10.8 11.1

2. Fluxos 4)

Fonte: BCE.1) O termo “Bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições de tipo semelhante às IFM residentes fora da área do euro.2) Inclui depósitos efectuados por IFM em bancos localizados fora da área do euro.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

58.1 226.4 81.4 190.0 139.5 202.8 1 578.5 122.1 81.6 526.5 608.1 138.6 2 186.6 126.3 2000 T361.6 241.9 80.0 192.7 141.6 210.2 1 550.9 124.1 84.6 504.0 588.7 138.0 2 139.6 127.6 T4

Alargamento da área do euro

62.3 - 80.2 - 142.5 - 1 560.8 - 85.6 507.9 593.4 - 2 154.3 - 2001 1 Jan.

65.1 252.2 94.3 227.3 159.4 235.4 1 781.7 139.6 89.3 577.1 666.4 152.7 2 448.2 143.0 2001 T161.1 236.4 97.2 233.7 158.3 233.3 1 817.5 139.3 94.9 587.1 681.9 153.4 2 499.4 142.9 T263.6 245.8 89.9 215.6 153.5 225.8 1 710.8 135.8 93.0 588.5 681.5 158.0 2 392.3 141.5 T373.0 269.9 89.8 217.4 162.8 236.1 1 718.4 134.9 95.3 615.0 710.3 162.6 2 428.8 142.0 T4

76.2 279.0 100.6 245.9 176.7 256.7 1 739.4 136.0 99.2 635.4 734.6 167.6 2 474.0 144.0 2002 T1 (p)

27*

Quadro 2.7 (cont.)

4.0 47.8 1.1 46.2 5.1 46.8 26.1 12.5 3.0 -6.0 -3.0 17.8 23.1 13.9 2000 T4

Alargamento da área do euro2.6 27.0 14.4 46.7 17.0 38.1 193.5 13.3 3.5 59.6 63.1 21.1 256.6 15.3 2001 T1

-4.1 15.3 2.7 45.4 -1.4 32.2 -3.6 14.6 5.6 -2.7 2.8 18.2 -0.8 15.6 T22.4 8.5 -7.5 13.5 -5.1 11.4 -45.2 11.3 -1.9 22.4 20.6 14.0 -24.6 12.0 T36.2 11.6 0.7 12.8 7.0 12.3 -12.0 8.7 2.3 17.5 19.8 17.9 7.8 11.2 T4

2.5 10.6 11.8 8.2 14.3 9.1 13.6 -2.6 4.3 17.6 21.9 9.8 35.6 0.8 2002 T1 (p)

3) Para os cálculos do índice e das taxas de crescimento, ver notas técnicas.4) Calculados a partir de diferenças trimestrais de níveis, corrigidas de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que

não sejam devidas a transacções.

Fonte: BCE.1) Os saldos não são corrigidos de reclassificações, outras reavaliações ou variações cambiais. Os dados são parcialmente estimados. Para outros pormenores, ver

notas técnicas.2) Inclui rubricas expressas nas antigas denominações nacionais do euro.3) O termo “Bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições de tipo semelhante às IFM residentes fora da área do euro.

28* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 2.8 Análise por moedas de alguns activos e passivos das IFM da área do euro 1)

(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade; fim de período))

Saldo do passivo

2000 T3 3 941.6 3 481.5 57.9 402.2 279.2 38.1 64.9 19.9 5 322.1 5 133.0 29.1 160.0 121.0 16.5 12.5 10.1T4 3 949.7 3 526.3 47.5 376.0 265.0 34.4 61.0 15.6 5 434.7 5 256.5 27.3 150.9 115.1 14.6 11.3 10.0

Alargamento da área do euro

2001 T1 4 059.6 3 558.9 55.4 445.3 316.6 40.2 67.8 20.7 5 578.2 5 367.8 31.2 179.2 130.8 23.8 12.3 12.2T2 4 072.5 3 586.1 52.8 433.6 309.0 40.3 65.4 19.0 5 693.7 5 480.7 30.7 182.3 133.5 24.0 11.6 13.2T3 4 101.5 3 624.2 48.9 428.5 300.6 38.9 71.0 17.9 5 706.6 5 507.6 28.2 170.9 125.7 22.1 10.8 12.2T4 4 166.0 3 694.1 46.6 425.4 307.6 33.0 67.2 17.6 5 921.6 5 720.3 26.0 175.4 127.4 24.5 10.5 13.0

2002 T1 (p) 4 099.4 3 612.0 49.2 438.3 311.4 39.4 66.6 20.9 5 928.9 5 725.3 28.6 175.0 127.6 22.8 10.4 14.2

2000 T3 1 578.5 611.7 145.6 821.2 662.0 63.3 63.5 32.4 608.1 252.8 61.1 294.3 245.6 23.1 13.8 11.8T4 1 550.9 590.9 126.8 833.2 684.3 53.1 65.8 30.1 588.7 254.1 64.1 270.5 225.6 20.5 12.3 12.2

Alargamento da área do euro2001 T1 1 781.7 698.6 142.6 940.6 776.8 66.4 65.8 31.5 666.4 295.7 70.6 300.2 255.9 17.6 14.2 12.4

T2 1 817.5 690.1 133.8 993.6 815.4 72.9 73.2 32.2 681.9 286.7 73.2 322.0 274.2 19.3 13.6 14.9T3 1 710.8 664.3 140.3 906.2 745.2 53.5 76.3 31.2 681.5 297.7 69.2 314.5 263.0 18.4 17.1 16.0T4 1 718.4 631.1 132.3 955.1 799.1 48.5 75.3 32.1 710.3 308.1 60.8 341.4 293.9 16.8 18.1 12.6

2002 T1 (p) 1 739.4 660.5 137.2 941.7 787.5 48.2 72.8 33.2 734.6 314.1 66.8 353.7 298.9 20.2 19.9 14.8

2. Depósitos efectuados por não residentes na área do euro

2000 T3 2 555.0 2 226.7 47.7 280.6 158.2 65.3 37.4 19.7 272.2 233.6 2.2 36.4 26.6 5.7 2.8 1.3T4 2 567.1 2 246.1 46.5 274.5 157.3 62.1 35.4 19.7 262.2 215.8 2.4 44.1 34.0 5.6 2.9 1.5

Alargamento da área do euro2001 T1 2 667.7 2 327.9 48.3 291.4 172.0 61.5 37.5 20.5 278.5 227.8 2.1 48.6 41.6 3.0 2.6 1.5

T2 2 731.3 2 358.3 53.9 319.1 189.3 69.4 39.6 20.8 275.5 227.0 4.3 44.2 35.8 4.7 2.5 1.1T3 2 751.1 2 384.7 52.8 313.6 187.1 68.6 38.4 19.5 265.0 217.9 4.0 43.2 36.0 3.1 2.8 1.2T4 2 779.1 2 377.9 67.8 333.3 208.7 63.8 40.6 20.2 254.7 204.8 6.0 43.9 37.9 2.8 2.1 1.1

2002 T1 (p) 2 845.1 2 429.7 69.7 345.7 219.5 60.5 42.7 22.9 275.8 227.2 6.1 42.5 36.4 2.2 2.7 1.1

3. Títulos de dívida e títulos do mercado monetário emitidos por IFM da área do euro

1. Depósitos efectuados por residentes na área do euro

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 29*

Quadro 2.8 (cont.) Análise por moedas de alguns activos e passivos das IFM da área do euro 1)

(EUR mil milhões (dados não corrigidos de sazonalidade; fim de período))

Saldos do activo

4. Empréstimos a residentes na área do euro

2000 T3 3 930.8 - - - - - - - 6 798.3 6 487.1 34.8 276.3 155.8 44.4 72.1 4.0T4 3 937.8 - - - - - - - 6 927.0 6 622.8 32.4 271.8 151.6 41.2 74.3 4.7

Alargamento da área do euro

2001 T1 4 081.2 - - - - - - - 7 126.0 6 782.7 35.1 308.1 182.3 45.4 74.9 5.6T2 4 089.4 - - - - - - - 7 223.5 6 857.3 29.4 336.9 204.7 51.7 74.0 6.5T3 4 082.8 - - - - - - - 7 251.4 6 907.3 30.9 313.1 177.9 52.1 77.3 5.8T4 4 174.5 - - - - - - - 7 366.7 7 025.3 29.8 311.7 181.3 47.8 77.5 5.1

2002 T1 (p) 4 112.7 - - - - - - - 7 456.9 7 106.8 30.5 319.6 187.7 48.4 77.4 6.1

5. Títulos, excepto acções, emitidos por residentes na área do euro

2000 T3 943.4 898.7 10.6 34.1 24.5 5.3 2.5 1.9 1 386.7 1 353.4 3.6 29.7 16.6 11.0 1.2 0.9T4 935.3 895.0 10.8 29.5 19.7 5.9 2.1 1.7 1 354.6 1 320.8 5.6 28.2 16.7 9.7 1.0 0.9

Alargamento da área do euro2001 T1 971.2 931.2 9.5 30.4 20.6 6.3 1.7 1.8 1 452.8 1 413.1 3.6 36.0 21.2 13.1 1.1 0.6

T2 994.4 951.3 11.0 32.1 22.1 6.5 1.6 1.8 1 507.0 1 465.2 4.9 36.9 21.7 13.3 1.1 0.8T3 999.2 959.7 9.6 29.9 21.0 5.9 1.5 1.5 1 521.3 1 482.3 4.2 34.8 20.4 12.6 1.2 0.6T4 1 011.8 966.8 12.4 32.6 23.1 6.3 1.4 1.8 1 515.2 1 477.4 3.7 34.1 20.3 12.1 1.1 0.6

2002 T1 (p) 1 049.5 1 000.9 14.3 34.4 24.3 6.5 1.7 1.8 1 576.6 1 540.3 3.9 32.4 19.1 11.7 1.0 0.6

6. Empréstimos a não residentes na área do euro

2000 T3 979.5 445.9 90.9 442.7 332.0 42.1 33.8 34.8 520.7 156.1 46.1 318.6 273.9 14.5 23.3 6.9T4 945.4 410.0 89.2 446.2 337.8 44.2 32.6 31.7 524.5 163.3 45.3 315.8 271.2 11.5 25.9 7.2

Alargamento da área do euro2001 T1 1 051.6 468.4 98.7 484.6 365.8 46.3 34.5 37.0 594.2 198.2 48.6 347.4 301.2 11.9 26.2 8.0

T2 1 071.4 473.5 103.0 494.9 375.9 47.3 36.7 35.0 598.2 184.4 47.7 366.1 318.5 12.1 26.9 8.6T3 1 081.7 486.5 101.5 493.7 378.3 41.2 40.3 33.9 602.6 201.3 46.8 354.5 307.9 12.7 24.9 9.0T4 1 116.0 449.5 114.7 551.9 434.9 45.2 37.9 33.8 618.8 202.5 46.8 369.6 323.5 12.0 25.7 8.4

2002 T1 (p) 1 114.1 432.3 131.4 550.3 435.9 44.8 35.4 34.2 622.5 197.7 49.3 375.5 323.0 16.5 26.8 9.1

7. Títulos, excepto acções, emitidos por não residentes na área do euro

2000 T3 168.2 62.4 15.3 90.4 75.1 8.2 2.7 4.4 496.9 109.1 32.2 355.6 312.1 30.3 4.2 9.0T4 171.1 61.1 19.7 90.3 75.6 7.7 2.4 4.6 474.3 111.5 31.7 331.0 290.6 27.1 3.6 9.7

Alargamento da área do euro2001 T1 188.8 64.8 22.7 101.3 87.1 7.3 2.3 4.6 490.4 120.8 24.4 345.3 306.8 25.7 2.7 10.1

T2 210.5 72.4 25.5 112.6 98.4 6.8 2.6 4.8 503.2 121.3 25.8 356.1 316.2 26.9 3.0 9.9T3 206.6 76.4 27.0 103.2 93.1 4.7 2.1 3.4 486.8 129.0 27.1 330.7 292.7 27.1 3.9 7.1T4 236.4 80.5 27.6 128.3 118.1 4.2 2.7 3.3 507.8 131.4 27.0 349.4 306.2 30.3 4.2 8.7

2002 T1 (p) 259.4 84.8 33.9 140.6 130.1 4.3 2.7 3.5 495.7 129.2 26.6 339.9 299.4 25.5 5.0 10.0

30* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1997 3.98 4.23 4.24 4.25 4.28 5.76 0.621998 3.09 3.84 3.83 3.78 3.77 5.57 0.661999 2.74 2.86 2.96 3.06 3.19 5.42 0.222000 4.12 4.24 4.40 4.55 4.78 6.53 0.28

Alargamento da área do euro2001 4.39 4.33 4.26 4.16 4.09 3.78 0.15

2001 Jun. 4.54 4.53 4.45 4.35 4.31 3.83 0.07Jul. 4.51 4.52 4.47 4.39 4.31 3.75 0.08Ago. 4.49 4.46 4.35 4.22 4.11 3.56 0.08Set. 3.99 4.05 3.98 3.88 3.77 3.03 0.06Out. 3.97 3.72 3.60 3.46 3.37 2.40 0.08Nov. 3.51 3.43 3.39 3.26 3.20 2.10 0.08Dez. 3.34 3.42 3.34 3.26 3.30 1.92 0.08

2002 Jan. 3.29 3.35 3.34 3.34 3.48 1.82 0.09Fev. 3.28 3.34 3.36 3.40 3.59 1.90 0.10Mar. 3.26 3.35 3.39 3.50 3.82 1.99 0.10Abr. 3.32 3.34 3.41 3.54 3.86 1.97 0.08Maio 3.31 3.37 3.46 3.62 3.95 1.91 0.08Jun. 3.35 3.38 3.46 3.59 3.87 1.88 0.07

2002 7 Jun. 3.33 3.38 3.47 3.61 3.92 1.89 0.0714 3.31 3.37 3.47 3.60 3.86 1.88 0.0721 3.58 3.39 3.47 3.58 3.82 1.87 0.0728 3.49 3.39 3.44 3.54 3.77 1.86 0.07

3 Mercados financeiros e taxas de juro naárea do euro

Quadro 3.1Taxas de juro no mercado monetário 1)

(percentagens por ano)

Taxas no mercado monetário da área do euro(mensais)

Taxas a 3 meses no mercado monetário(mensais)

1 mês 3 meses 12 meses área do euro Estados Unidos Japão

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 20012.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00

9.00 % p.a.

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 20010.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00 % p.a.

Fontes: Reuters e BCE.1) À excepção da taxa overnight até Dezembro de 1998, os valores mensais e anuais são médias do período.2) Taxas de juro de oferta de depósitos interbancários até Dezembro de 1998. A partir de Janeiro de 1999, a coluna 1 apresenta o índice overnight médio do

euro (EONIA).3) Taxas de fim de período até Dezembro de 1998; médias do período, após aquela data.4) Antes de Janeiro de 1999, as taxas relativas à área do euro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelo PIB.5) A partir de Janeiro de 1999, taxas interbancárias de oferta do euro (EURIBOR). Até Dezembro de 1998, taxa interbancária de oferta em Londres (LIBOR),

se disponível.6) Taxa interbancária de oferta em Londres (LIBOR).

31*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 3.2Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública 1)

(percentagens por ano)

1997 4.33 4.51 4.87 5.20 5.99 6.45 2.151998 3.16 3.22 3.38 3.67 4.71 5.33 1.301999 3.38 3.63 4.01 4.38 4.66 5.64 1.752000 4.90 5.03 5.19 5.37 5.44 6.03 1.76

Alargamento da área do euro2001 4.11 4.23 4.49 4.79 5.03 5.01 1.34

2001 Jun. 4.39 4.44 4.70 4.99 5.21 5.26 1.19Jul. 4.33 4.42 4.70 4.99 5.25 5.23 1.33Ago. 4.11 4.19 4.49 4.78 5.06 4.97 1.36Set. 3.77 3.89 4.29 4.67 5.04 4.76 1.40Out. 3.44 3.63 4.05 4.44 4.82 4.55 1.36Nov. 3.36 3.58 3.98 4.37 4.67 4.61 1.33Dez. 3.66 3.90 4.33 4.68 4.96 5.07 1.35

2002 Jan. 3.84 4.04 4.48 4.76 5.02 5.00 1.42Fev. 3.96 4.17 4.60 4.85 5.07 4.90 1.52Mar. 4.25 4.55 4.90 5.13 5.32 5.28 1.45Abr. 4.21 4.53 4.86 5.12 5.30 5.21 1.39Maio 4.25 4.55 4.89 5.16 5.30 5.15 1.38Jun. 4.10 4.37 4.70 4.99 5.16 4.90 1.36

2002 7 Jun. 4.20 4.48 4.81 5.11 5.27 5.05 1.3614 4.05 4.32 4.65 4.95 5.12 4.81 1.3721 4.04 4.31 4.64 4.94 5.10 4.78 1.3228 4.00 4.23 4.58 4.91 5.08 4.85 1.31

Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida

pública na área do euro(mensais)

Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida

pública a 10 anos(mensais)

3 anos 5 anos 7 anos área do euro Estados Unidos Japão

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 20012.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00

9.00

10.00 % p.a.

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 20010.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00

9.00

10.00 % p.a.

Fontes: Reuters, BCE, Reserva Federal e Banco do Japão.1) Até Dezembro de 1998, as taxas de rendibilidade a 2, 3, 5 e 7 anos na área do euro correspondem a valores de fim de período e as taxas de rendibilidade a

10 anos são médias do período. Após aquela data, todas as taxas de rendibilidade são médias do período.2) Até Dezembro de 1998, as taxas de rendibilidade da área do euro são calculadas com base nas taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública

nacionais harmonizadas, ponderadas pelo PIB. Após aquela data, os pesos são os saldos nominais de obrigações de dívida pública em cada segmento deprazo.

32* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 3.3Índices bolsistas(níveis dos índices, em pontos) 1)

1997 207.6 2 319.6 233.4 191.9 231.9 227.3 184.4 168.0 227.7 205.5 324.1 301.7 873.9 18 373.41998 280.5 3 076.3 257.9 245.0 295.5 249.3 281.3 218.4 333.6 282.4 488.1 348.9 1 085.3 15 338.41999 325.8 3 787.3 279.2 262.9 327.7 286.0 295.7 285.1 470.4 306.2 717.7 392.6 1 327.8 16 829.92000 423.9 5 075.5 299.1 292.9 324.3 342.3 350.7 378.0 963.1 341.7 1 072.5 476.0 1 426.7 17 162.7

Alargamento da área do euro

2001 336.3 4 049.4 296.0 228.2 303.3 341.4 321.6 310.0 530.5 309.6 541.2 540.1 1 193.8 12 114.8

2001 Jun. 355.1 4 289.7 306.4 241.8 316.9 379.2 341.0 328.6 553.5 320.9 538.3 580.1 1 238.7 12 974.9Jul. 336.2 4 037.8 302.7 233.8 316.6 349.9 328.2 306.5 449.5 324.2 512.0 565.7 1 205.9 12 140.1Ago. 325.8 3 884.7 287.9 226.3 309.0 346.6 322.4 303.6 426.5 324.2 453.6 549.3 1 178.3 11 576.2Set. 274.3 3 277.0 253.2 176.7 284.2 315.8 265.9 253.2 325.4 298.7 366.5 509.2 1 058.7 9 974.7Out. 284.4 3 440.9 260.5 180.4 281.1 322.5 269.9 253.7 373.4 302.7 418.9 539.7 1 076.6 10 428.8Nov. 304.2 3 674.4 281.3 202.1 286.7 313.7 287.5 270.6 464.5 297.0 473.2 528.8 1 130.3 10 519.7Dez. 308.0 3 708.4 286.2 209.9 288.8 313.0 285.6 282.2 496.4 286.4 480.9 520.9 1 144.9 10 490.8

2002 Jan. 308.5 3 690.1 293.2 210.8 287.8 320.2 286.3 281.8 494.5 291.1 459.7 524.8 1 140.5 10 338.5Fev. 297.9 3 537.6 294.9 198.6 288.5 334.0 275.1 279.3 463.7 291.1 406.3 490.1 1 101.5 9 966.9Mar. 315.4 3 739.6 312.9 215.5 296.5 355.0 294.8 299.0 494.4 291.2 429.3 486.3 1 153.3 11 452.5Abr. 310.2 3 657.0 308.6 210.2 302.8 351.5 299.5 299.0 438.6 296.9 409.7 472.1 1 112.0 11 391.6Maio 298.2 3 503.5 306.9 204.3 300.7 347.3 293.7 296.7 378.3 290.6 355.9 460.8 1 079.9 11 695.8Jun. 269.8 3 143.1 293.1 187.5 282.1 324.6 263.8 275.3 312.4 273.0 302.4 408.1 1 014.0 10 965.9

2002 7 Jun. 276.1 3 210.5 298.5 192.9 289.5 327.7 272.8 280.3 317.3 275.4 313.2 409.1 1 027.5 11 438.514 263.4 3 054.5 286.4 184.0 278.2 314.0 257.0 270.6 303.5 267.9 296.9 396.0 1 007.3 10 920.621 260.6 3 036.3 288.3 177.5 274.4 317.8 254.2 266.8 300.0 270.1 283.2 403.1 989.1 10 354.428 266.8 3 133.4 291.7 181.5 279.2 332.2 260.0 269.8 313.3 271.5 284.1 416.9 989.8 10 621.8

Dow Jones EURO STOXX alargado, Standard & Poor’s 500 e Nikkei 225(mês base: Janeiro 1994 = 100; mensais)

Dow Jones EURO STOXX alargado Standard & Poor's 500 Nikkei 225

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 20010

50

100

150

200

250

300

350

Fonte: Reuters.1) Os valores mensais e anuais são médias do período.

33*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 3.4Taxas de juro da banca a retalho(percentagens por ano; médias do período)

1999 0.65 2.44 2.45 3.57 2.15 2.76 5.65 5.10 9.40 5.292000 0.85 3.45 3.45 4.52 2.25 3.79 6.60 6.23 9.87 6.34

Alargamento da área do euro

2001 0.94 3.49 3.49 4.12 2.40 3.59 6.83 6.15 10.12 5.97

2001 Maio 1.01 3.75 3.74 4.27 2.48 3.91 7.03 6.34 10.22 6.17Jun. 0.98 3.65 3.65 4.25 2.45 3.85 6.97 6.25 10.17 6.13Jul. 0.97 3.65 3.65 4.22 2.44 3.80 6.90 6.20 10.11 6.05Ago. 0.96 3.59 3.59 4.14 2.40 3.68 6.89 6.19 10.16 5.96Set. 0.91 3.28 3.28 3.98 2.36 3.33 6.70 6.07 10.08 5.86Out. 0.84 3.06 3.06 3.84 2.29 3.01 6.46 5.82 9.99 5.65Nov. 0.78 2.84 2.83 3.65 2.19 2.75 6.31 5.71 9.87 5.48Dez. 0.74 2.79 2.78 3.77 2.17 2.79 6.26 5.69 9.81 5.52

2002 Jan. 0.73 2.77 2.77 3.83 2.17 2.80 6.18 5.63 9.78 5.53Fev. 0.74 2.78 2.79 3.95 2.15 2.91 6.16 5.75 9.81 5.61Mar. 0.74 2.83 2.84 4.07 2.15 3.00 6.12 5.85 9.76 5.74Abr. 0.74 2.89 2.90 4.13 2.14 3.07 6.14 5.86 9.76 5.81Maio 0.74 2.91 2.92 4.15 2.15 3.08 6.16 5.89 9.80 5.82

Taxas de juro passivas(mensais)

Taxas de juro activas(mensais)

overnightaté 1 anosuperior 2 anos

a empresas até 1 anocrédito ao consumocrédito à habitação a particulares

1998 1999 2000 20010.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00 %

1998 1999 2000 20010.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00 %

Fonte: BCE.Estas taxas de juro da banca a retalho na área do euro deverão ser criteriosamente utilizadas e para fins exclusivamente estatísticos,devendo dar-se primazia à análise da sua evolução ao longo do tempo sobre a análise dos respectivos níveis. São calculadas como uma média ponderada das taxas de juro nacionais fornecidas pelos bancos centrais nacionais. As taxas nacionais são as que se encontram disponíveis junto das fontes de informação nacionais e que se admite corresponderem às categorias padrão. A informação calculada para a área do euro resultou da agregação dessas taxas nacionais, recorrendo-se em certos casos a taxas aproximadas e a hipóteses de trabalho, dada a heterogeneidade observada nos instrumentos financeiros nacionais dos Estados-membros da União Monetária. Acresce que as taxas de juro nacionais não se encontram harmonizadas em termos da respectiva cobertura (fluxos de operações novas e/ou saldos de operações existentes),da natureza dos dados (nominais ou efectivos) ou do método de compilação utilizado. Os ponderadores por país para as taxas de juro dabanca a retalho na área do euro são calculados a partir das estatísticas dos balanços das IFM ou de substitutos próximos. Os pesos,medidos como saldos, reflectem as proporções dos instrumentos relevantes para a área do euro específicas de cada país. Os pesos são ajustados mensalmente, de modo a que tanto as taxas de juro como os ponderadores se refiram sempre ao mesmo mês.

34* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 3.5Emissões de títulos, excepto acções, por prazo original, residência do emitente e moeda de denominação(EUR mil milhões; transacções durante o período e saldos em fim de período; valores nominais)

1. Curto prazo

2001 Abr. 441.8 431.7 10.1 733.2 424.1 412.7 11.4 653.9 17.7 19.0Maio 478.0 480.6 -2.7 735.1 456.8 460.1 -3.3 651.8 21.2 20.5Jun. 410.6 418.6 -8.1 726.3 387.9 395.5 -7.6 642.7 22.7 23.2Jul. 393.9 385.5 8.4 735.0 370.6 365.2 5.4 649.5 23.3 20.3Ago. 422.9 418.4 4.5 738.1 404.8 400.2 4.6 654.9 18.2 18.2Set. 396.4 399.8 -3.4 734.9 374.1 376.2 -2.1 653.3 22.3 23.7Out. 498.2 494.0 4.2 742.3 480.0 470.8 9.3 662.9 18.2 23.2Nov. 486.0 489.9 -3.9 740.0 459.4 466.7 -7.3 655.4 26.6 23.2Dez. 332.1 375.9 -43.9 696.1 307.7 353.4 -45.7 610.6 24.4 22.5

2002 Jan. 484.7 453.3 31.5 730.8 464.0 432.6 31.4 643.4 20.7 20.7Fev. 405.7 408.0 -2.2 726.5 386.4 387.2 -0.8 643.9 19.3 20.8Mar. 420.4 402.8 17.7 746.1 399.7 383.0 16.7 662.3 20.8 19.8Abr. 398.9 405.6 -6.7 739.2 375.2 384.1 -8.9 653.5 23.7 21.5

2001 Abr. 114.4 74.2 40.2 6 696.2 97.7 64.6 33.1 6 116.6 16.7 9.6Maio 132.4 81.9 50.5 6 768.7 118.3 67.9 50.3 6 167.1 14.1 14.0Jun. 138.9 78.9 60.0 6 823.6 116.9 59.2 57.7 6 223.3 22.0 19.7Jul. 144.9 98.4 46.5 6 857.8 125.6 85.5 40.1 6 263.6 19.3 13.0Ago. 93.3 73.9 19.4 6 862.0 77.8 63.5 14.3 6 276.7 15.4 10.4Set. 124.3 106.5 17.8 6 882.3 108.9 88.3 20.6 6 297.6 15.4 18.2Out. 144.5 108.4 36.1 6 921.1 123.4 91.5 31.9 6 329.8 21.0 16.8Nov. 142.1 91.9 50.2 6 975.7 115.9 86.5 29.3 6 358.9 26.3 5.4Dez. 122.7 85.5 37.3 7 012.0 112.2 75.1 37.1 6 395.1 10.5 10.4

2002 Jan. 173.6 111.2 62.4 7 079.1 155.9 105.3 50.7 6 444.0 17.7 6.0Fev. 141.4 107.3 34.0 7 114.4 129.6 97.4 32.2 6 477.5 11.8 9.9Mar. 163.9 102.7 61.2 7 174.5 142.3 91.8 50.5 6 527.4 21.5 10.9Abr. 124.4 78.9 45.5 7 210.4 115.0 71.6 43.4 6 571.4 9.3 7.2

Fontes: BCE e BPI (para emissões por não residentes na área do euro).1) Inclui rubricas expressas nas denominações nacionais do euro.

2. Longo prazo

2001 Abr. 556.2 505.9 50.3 7 429.3 521.8 477.3 44.5 6 770.5 34.4 28.6Maio 610.3 562.5 47.8 7 503.9 575.1 528.0 47.0 6 818.9 35.3 34.4Jun. 549.5 497.5 52.0 7 549.9 504.8 454.7 50.1 6 865.9 44.7 42.8Jul. 538.8 483.9 54.9 7 592.8 496.1 450.7 45.5 6 913.1 42.6 33.2Ago. 516.2 492.3 23.9 7 600.1 482.6 463.7 18.9 6 931.6 33.6 28.6Set. 520.7 506.3 14.4 7 617.2 483.0 464.5 18.5 6 951.0 37.7 41.9Out. 642.7 602.4 40.3 7 663.4 603.5 562.3 41.2 6 992.7 39.2 40.1Nov. 628.1 581.8 46.4 7 715.7 575.2 553.3 22.0 7 014.3 52.9 28.5Dez. 454.8 461.4 -6.6 7 708.1 419.9 428.5 -8.7 7 005.8 34.9 32.9

2002 Jan. 658.3 564.5 93.8 7 809.9 620.0 537.9 82.1 7 087.4 38.4 26.6Fev. 547.1 515.3 31.8 7 840.8 516.0 484.6 31.4 7 121.4 31.1 30.7Mar. 584.3 505.5 78.9 7 920.6 542.0 474.8 67.3 7 189.7 42.3 30.7Abr. 523.3 484.5 38.8 7 949.7 490.2 455.8 34.5 7 224.9 33.0 28.7

3. Total

35*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

-1.4 79.3 7.2 29.2 -22.0 55.9 431.3 441.9 -10.6 709.8 2001 Abr.0.7 83.3 11.8 13.5 -1.7 54.2 468.6 473.6 -5.0 706.1 Maio

-0.5 83.6 25.1 9.8 15.2 69.5 413.0 405.3 7.7 712.1 Jun.3.0 85.6 6.2 25.5 -19.3 50.2 376.8 390.7 -13.9 699.7 Jul.

-0.1 83.2 9.9 14.7 -4.8 45.4 414.7 415.0 -0.3 700.3 Ago.-1.3 81.6 22.0 12.0 10.0 55.4 396.1 388.1 8.0 708.8 Set.-5.0 79.4 8.8 20.0 -11.1 44.3 488.9 490.8 -1.9 707.2 Out.3.5 84.6 16.2 12.9 3.3 47.6 475.5 479.6 -4.1 703.0 Nov.1.9 85.5 17.1 10.2 6.9 54.5 324.8 363.7 -38.8 665.1 Dez.

0.1 87.4 11.3 24.2 -12.9 41.6 475.3 456.8 18.5 685.0 2002 Jan.-1.5 82.6 13.4 11.8 1.7 43.3 399.8 399.0 0.9 687.1 Fev.0.9 83.8 24.3 7.9 16.4 59.7 424.0 390.9 33.1 722.0 Mar.2.2 85.8 . . . . . . . . Abr.

7.1 579.6 20.0 6.7 13.3 777.9 117.7 71.3 46.4 6 894.5 2001 Abr.0.1 601.6 27.0 10.4 16.6 794.4 145.2 78.3 66.9 6 961.5 Maio2.3 600.3 33.6 8.7 24.9 819.5 150.5 68.0 82.6 7 042.8 Jun.6.4 594.2 15.1 5.8 9.3 829.0 140.7 91.2 49.4 7 092.6 Jul.5.1 585.3 12.9 6.0 6.9 836.1 90.7 69.5 21.2 7 112.8 Ago.

-2.8 584.7 8.4 9.0 -0.6 835.5 117.3 97.3 20.0 7 133.2 Set.4.2 591.3 19.6 4.6 15.0 850.5 143.0 96.1 46.9 7 180.3 Out.

20.9 616.8 30.1 7.4 22.7 873.2 145.9 93.9 52.0 7 232.0 Nov.0.2 616.8 13.6 13.4 0.2 873.4 125.8 88.5 37.3 7 268.5 Dez.

11.7 635.1 20.4 6.8 13.6 886.9 176.3 112.1 64.2 7 330.9 2002 Jan.1.8 636.9 19.7 13.9 5.8 892.8 149.3 111.2 38.0 7 370.3 Fev.

10.6 647.1 25.4 12.0 13.4 906.2 167.7 103.8 64.0 7 433.6 Mar.2.1 639.0 . . . . . . . . Abr.

5.8 658.8 27.2 35.9 -8.7 833.9 549.0 513.2 35.8 7 604.3 2001 Abr.0.8 684.9 38.8 23.9 14.9 848.6 613.8 551.9 61.9 7 667.6 Maio1.9 683.9 58.7 18.6 40.1 889.0 563.5 473.3 90.2 7 754.9 Jun.9.4 679.7 21.3 31.3 -9.9 879.3 517.5 481.9 35.5 7 792.3 Jul.5.0 668.5 22.8 20.7 2.1 881.5 505.4 484.5 21.0 7 813.2 Ago.

-4.1 666.3 30.4 21.0 9.4 891.0 513.4 485.5 28.0 7 841.9 Set.-0.9 670.7 28.4 24.6 3.9 894.8 631.9 586.9 45.0 7 887.4 Out.24.4 701.4 46.2 20.2 26.0 920.8 621.5 573.5 48.0 7 935.1 Nov.2.1 702.3 30.7 23.7 7.1 927.9 450.6 452.2 -1.6 7 933.6 Dez.

11.7 722.5 31.7 31.0 0.7 928.5 651.7 568.9 82.8 8 015.9 2002 Jan.0.3 719.5 33.1 25.6 7.5 936.0 549.1 510.2 38.9 8 057.4 Fev.

11.6 730.9 49.7 19.9 29.8 965.9 591.7 494.6 97.1 8 155.6 Mar.4.3 724.8 . . . . . . . . Abr.

36* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 3.6Títulos, excepto acções, denominados em euros, por prazo original, residência e sector do emitente 1)

(EUR mil milhões; fim de período; valores nominais)

Saldos

1. Curto prazo

2001 Abr. 653.9 268.6 5.5 92.4 285.3 2.2 55.9 26.8 18.5 9.7Maio 651.8 260.3 5.5 99.4 284.1 2.4 54.2 26.5 18.0 8.8Jun. 642.7 261.0 5.3 97.5 276.9 2.0 69.5 32.1 24.7 11.5Jul. 649.5 258.7 5.1 101.3 280.8 3.6 50.2 25.3 17.3 6.7Ago. 654.9 254.3 4.4 106.8 285.9 3.6 45.4 23.1 15.7 5.8Set. 653.3 251.6 4.1 106.4 287.5 3.7 55.4 27.1 22.2 5.5Out. 662.9 261.4 3.8 110.3 284.0 3.4 44.3 23.3 16.4 4.0Nov. 655.4 250.7 3.9 106.1 291.2 3.6 47.6 23.6 19.4 3.4Dez. 610.6 240.3 3.4 95.4 267.3 4.1 54.5 23.8 24.4 4.4

2002 Jan. 643.4 257.4 3.7 100.1 278.8 3.5 41.6 18.8 18.9 3.1Fev. 643.9 251.8 3.9 98.1 286.6 3.5 43.3 19.9 19.0 3.6Mar. 662.3 258.8 4.3 96.9 299.0 3.3 59.7 26.4 26.2 6.4Abr. 653.5 256.0 4.2 92.3 298.0 3.0 . . . .

2001 Abr. 6 116.6 2 247.9 272.2 301.5 3 182.6 112.5 777.9 202.5 244.4 82.7Maio 6 167.1 2 255.4 282.5 311.5 3 204.5 113.2 794.4 208.1 250.5 88.0Jun. 6 223.3 2 270.4 290.1 318.9 3 230.7 113.2 819.5 216.5 256.2 91.2Jul. 6 263.6 2 291.0 307.5 321.0 3 228.7 115.4 829.0 219.1 261.9 93.2Ago. 6 276.7 2 291.0 310.3 327.5 3 229.6 118.3 836.1 220.2 268.9 93.9Set. 6 297.6 2 297.4 314.6 326.0 3 237.2 122.4 835.5 221.0 269.7 93.3Out. 6 329.8 2 313.0 325.0 323.6 3 240.8 127.5 850.5 223.0 276.1 95.3Nov. 6 358.9 2 315.4 333.3 340.0 3 240.9 129.2 873.2 227.2 287.5 99.7Dez. 6 395.1 2 317.9 363.3 345.1 3 238.3 130.4 873.4 229.4 287.0 100.3

2002 Jan. 6 444.0 2 322.7 368.5 350.4 3 269.0 133.4 886.9 229.6 291.4 103.7Fev. 6 477.5 2 343.6 373.1 353.4 3 274.4 133.0 892.8 233.0 294.3 104.5Mar. 6 527.4 2 365.3 377.7 353.7 3 293.1 137.6 906.2 235.4 305.0 106.2Abr. 6 571.4 2 373.2 388.3 358.7 3 309.0 142.2 . . . .

Fontes: BCE e BPI (para emissões por não residentes na área do euro).1) Inclui rubricas expressas nas denominações nacionais do euro.

2. Longo prazo

2001 Abr. 6 770.5 2 516.4 277.7 393.9 3 467.9 114.6 833.9 229.3 262.8 92.3Maio 6 818.9 2 515.8 288.0 411.0 3 488.6 115.6 848.6 234.6 268.5 96.8Jun. 6 865.9 2 531.5 295.3 416.4 3 507.6 115.2 889.0 248.6 280.8 102.7Jul. 6 913.1 2 549.7 312.5 422.2 3 509.6 119.0 879.3 244.4 279.2 99.9Ago. 6 931.6 2 545.4 314.7 434.3 3 515.5 121.8 881.5 243.3 284.5 99.7Set. 6 951.0 2 549.0 318.7 432.4 3 524.7 126.1 891.0 248.1 291.8 98.8Out. 6 992.7 2 574.3 328.8 433.9 3 524.8 130.8 894.8 246.3 292.5 99.3Nov. 7 014.3 2 566.1 337.2 446.0 3 532.1 132.8 920.8 250.7 307.0 103.0Dez. 7 005.8 2 558.2 366.8 440.6 3 505.6 134.6 927.9 253.3 311.4 104.7

2002 Jan. 7 087.4 2 580.1 372.1 450.5 3 547.8 136.9 928.5 248.4 310.4 106.8Fev. 7 121.4 2 595.4 377.0 451.4 3 561.0 136.5 936.0 252.9 313.4 108.1Mar. 7 189.7 2 624.1 382.0 450.6 3 592.1 140.9 965.9 261.8 331.2 112.6Abr. 7 224.9 2 629.2 392.4 451.0 3 607.0 145.2 . . . .

3. Total

37*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

0.1 0.8 0.1 709.8 295.4 23.9 102.1 285.3 2.9 0.1 2001 Abr.0.1 0.8 0.1 706.1 286.8 23.5 108.2 284.2 3.2 0.1 Maio0.2 0.8 0.2 712.1 293.1 29.9 109.0 277.1 2.8 0.2 Jun.0.2 0.7 0.0 699.7 284.0 22.3 108.0 281.0 4.3 0.0 Jul.0.1 0.6 0.0 700.3 277.4 20.1 112.6 286.0 4.2 0.0 Ago.0.1 0.5 0.1 708.8 278.6 26.3 111.9 287.7 4.2 0.1 Set.0.1 0.3 0.2 707.2 284.6 20.2 114.3 284.2 3.7 0.2 Out.0.1 0.4 0.6 703.0 274.3 23.3 109.4 291.3 4.0 0.6 Nov.0.1 0.5 1.3 665.1 264.1 27.8 99.8 267.4 4.7 1.3 Dez.0.1 0.4 0.2 685.0 276.2 22.6 103.2 278.9 4.0 0.2 2002 Jan.0.1 0.3 0.4 687.1 271.7 22.9 101.6 286.8 3.8 0.4 Fev.0.1 0.2 0.4 722.0 285.2 30.5 103.3 299.1 3.5 0.4 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

91.5 40.0 116.9 6 894.5 2 450.4 516.5 384.1 3 274.1 152.5 116.9 2001 Abr.92.5 39.6 115.7 6 961.5 2 463.6 533.0 399.5 3 296.9 152.8 115.7 Maio94.4 46.1 115.1 7 042.8 2 486.9 546.2 410.0 3 325.1 159.4 115.1 Jun.94.0 46.1 114.7 7 092.6 2 510.1 569.4 414.1 3 322.7 161.5 114.7 Jul.93.8 46.0 113.4 7 112.8 2 511.2 579.1 421.4 3 323.4 164.3 113.4 Ago.92.0 46.0 113.6 7 133.2 2 518.4 584.3 419.3 3 329.1 168.4 113.6 Set.91.8 51.3 113.0 7 180.3 2 535.9 601.1 418.9 3 332.6 178.7 113.0 Out.91.5 51.7 115.7 7 232.0 2 542.6 620.8 439.6 3 332.4 180.9 115.7 Nov.92.1 51.7 112.9 7 268.5 2 547.4 650.4 445.4 3 330.4 182.1 112.9 Dez.91.3 56.5 114.4 7 330.9 2 552.3 659.9 454.1 3 360.3 189.8 114.4 2002 Jan.92.0 56.3 112.5 7 370.3 2 576.7 667.4 457.9 3 366.5 189.3 112.5 Fev.92.2 56.3 111.1 7 433.6 2 600.7 682.7 460.0 3 385.3 193.9 111.1 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

91.6 40.8 117.0 7 604.3 2 745.8 540.5 486.2 3 559.5 155.5 117.0 2001 Abr.92.6 40.4 115.8 7 667.6 2 750.4 556.5 507.7 3 581.2 156.0 115.8 Maio94.6 46.9 115.3 7 754.9 2 780.0 576.1 519.1 3 602.2 162.2 115.3 Jun.94.2 46.9 114.8 7 792.3 2 794.1 591.7 522.1 3 603.8 165.8 114.8 Jul.93.9 46.6 113.5 7 813.2 2 788.7 599.2 534.0 3 609.4 168.4 113.5 Ago.92.1 46.5 113.7 7 841.9 2 797.0 610.6 531.2 3 616.8 172.6 113.7 Set.92.0 51.6 113.2 7 887.4 2 820.6 621.2 533.2 3 616.8 182.4 113.2 Out.91.6 52.1 116.3 7 935.1 2 816.9 644.2 549.1 3 623.7 185.0 116.3 Nov.92.2 52.2 114.1 7 933.6 2 811.5 678.2 545.2 3 597.9 186.7 114.1 Dez.91.4 56.9 114.6 8 015.9 2 828.5 682.5 557.3 3 639.2 193.8 114.6 2002 Jan.92.2 56.6 112.9 8 057.4 2 848.3 690.3 559.5 3 653.2 193.1 112.9 Fev.92.3 56.5 111.5 8 155.6 2 885.9 713.2 563.2 3 684.4 197.4 111.5 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

38* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 3.6 (cont.)Títulos, excepto acções, denominados em euros, por prazo original, residência e sector do emitente 1)

(EUR mil milhões; transacções durante o mês; valores nominais)

Emissões brutas

1. Curto prazo

2001 Abr. 424.1 301.6 3.2 69.4 48.5 1.4 7.2 2.7 3.3 1.1Maio 456.8 341.5 2.8 71.3 39.2 1.9 11.8 5.7 5.0 0.8Jun. 387.9 282.0 2.7 64.7 37.4 1.1 25.1 9.8 11.5 3.3Jul. 370.6 245.1 2.3 75.7 44.9 2.6 6.2 2.8 2.8 0.6Ago. 404.8 287.4 1.6 69.0 45.3 1.5 9.9 4.8 4.1 0.9Set. 374.1 269.5 2.2 66.4 34.3 1.8 22.0 8.0 11.4 2.2Out. 480.0 345.9 2.0 85.9 45.1 1.1 8.8 3.0 4.7 0.9Nov. 459.4 347.2 2.3 66.4 42.2 1.3 16.2 6.4 7.9 1.1Dez. 307.7 228.5 1.3 52.6 23.4 1.9 17.1 6.6 8.4 1.3

2002 Jan. 464.0 327.5 2.1 71.2 61.3 2.0 11.3 5.0 5.0 1.1Fev. 386.4 268.1 2.6 66.0 47.9 1.9 13.4 5.0 6.5 1.5Mar. 399.7 286.5 2.2 60.1 49.0 1.8 24.3 10.7 10.1 3.3Abr. 375.2 254.7 2.2 63.3 53.2 1.8 . . . .

2001 Abr. 97.7 41.0 8.7 6.2 39.1 2.6 20.0 5.3 9.1 2.7Maio 118.3 38.9 13.6 11.9 52.9 0.9 27.0 8.9 9.7 6.5Jun. 116.9 44.9 11.0 10.9 49.6 0.5 33.6 11.8 7.7 4.7Jul. 125.6 53.3 20.9 6.1 42.6 2.7 15.1 4.8 7.3 2.3Ago. 77.8 29.9 7.5 7.7 29.6 3.1 12.9 3.4 8.5 0.9Set. 108.9 35.9 7.3 2.3 58.8 4.6 8.4 4.8 3.0 0.2Out. 123.4 58.7 13.6 4.5 40.8 5.8 19.6 3.4 7.9 2.3Nov. 115.9 48.0 11.9 17.5 35.8 2.7 30.1 6.0 12.7 4.6Dez. 112.2 43.0 34.9 9.1 23.0 2.2 13.6 6.4 3.9 1.7

2002 Jan. 155.9 47.5 10.8 6.5 88.0 3.2 20.4 4.1 5.3 3.7Fev. 129.6 54.0 8.7 8.2 57.5 1.1 19.7 8.1 8.2 1.3Mar. 142.3 56.9 7.9 2.8 69.4 5.3 25.4 8.6 12.1 3.3Abr. 115.0 43.0 13.9 7.7 45.5 4.9 . . . .

2. Longo prazo

2001 Abr. 521.8 342.6 12.0 75.6 87.6 4.0 27.2 7.9 12.4 3.8Maio 575.1 380.4 16.4 83.2 92.1 2.9 38.8 14.7 14.8 7.3Jun. 504.8 326.9 13.7 75.6 87.0 1.6 58.7 21.6 19.2 8.0Jul. 496.1 298.3 23.2 81.9 87.5 5.2 21.3 7.6 10.1 2.9Ago. 482.6 317.3 9.1 76.6 74.9 4.6 22.8 8.2 12.6 1.7Set. 483.0 305.4 9.4 68.7 93.1 6.4 30.4 12.7 14.3 2.4Out. 603.5 404.6 15.6 90.3 86.0 6.9 28.4 6.5 12.6 3.2Nov. 575.2 395.3 14.2 83.9 78.0 4.0 46.2 12.5 20.6 5.7Dez. 419.9 271.5 36.1 61.7 46.4 4.1 30.7 13.0 12.3 3.1

2002 Jan. 620.0 375.0 12.9 77.6 149.3 5.2 31.7 9.1 10.3 4.8Fev. 516.0 322.1 11.3 74.2 105.4 3.0 33.1 13.2 14.7 2.9Mar. 542.0 343.4 10.2 62.9 118.4 7.1 49.7 19.3 22.2 6.6Abr. 490.2 297.8 16.1 71.0 98.7 6.7 . . . .

3. Total

Fontes: BCE e BPI (para emissões por não residentes na área do euro).1) Inclui rubricas expressas nas denominações nacionais do euro.

39*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

0.0 0.1 0.0 431.3 304.2 6.5 70.5 48.5 1.5 0.0 2001 Abr.0.0 0.2 0.0 468.6 347.2 7.9 72.1 39.3 2.1 0.0 Maio0.1 0.1 0.2 413.0 291.8 14.3 67.9 37.5 1.2 0.2 Jun.0.0 0.0 0.0 376.8 247.8 5.1 76.4 44.9 2.6 0.0 Jul.0.1 0.0 0.0 414.7 292.2 5.7 69.8 45.4 1.5 0.0 Ago.0.1 0.4 0.0 396.1 277.5 13.5 68.6 34.3 2.1 0.0 Set.0.0 0.0 0.2 488.9 349.0 6.7 86.7 45.1 1.2 0.2 Out.0.1 0.2 0.4 475.5 353.7 10.2 67.5 42.3 1.5 0.4 Nov.0.0 0.1 0.7 324.8 235.0 9.7 53.9 23.4 2.0 0.7 Dez.0.1 0.0 0.1 475.3 332.5 7.1 72.2 61.5 2.0 0.1 2002 Jan.0.0 0.1 0.2 399.8 273.1 9.1 67.6 47.9 2.0 0.2 Fev.0.0 0.1 0.1 424.0 297.2 12.4 63.4 49.0 1.9 0.1 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

1.3 0.4 1.2 117.7 46.3 17.9 8.9 40.4 3.0 1.2 2001 Abr.1.7 0.0 0.1 145.2 47.8 23.3 18.4 54.6 1.0 0.1 Maio2.0 6.7 0.8 150.5 56.7 18.7 15.6 51.6 7.2 0.8 Jun.0.5 0.1 0.0 140.7 58.1 28.2 8.4 43.2 2.7 0.0 Jul.0.1 0.0 0.0 90.7 33.3 16.0 8.5 29.7 3.2 0.0 Ago.0.1 0.0 0.4 117.3 40.7 10.2 2.5 58.9 4.6 0.4 Set.0.2 5.4 0.4 143.0 62.1 21.5 6.8 41.1 11.2 0.4 Out.1.0 0.5 5.1 145.9 54.1 24.6 22.1 36.8 3.2 5.1 Nov.1.3 0.1 0.1 125.8 49.4 38.8 10.8 24.3 2.3 0.1 Dez.0.0 5.1 2.1 176.3 51.7 16.1 10.2 88.0 8.3 2.1 2002 Jan.1.5 0.3 0.3 149.3 62.2 16.9 9.5 59.0 1.4 0.3 Fev.0.8 0.5 0.3 167.7 65.5 20.0 6.1 70.2 5.8 0.3 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

1.3 0.5 1.2 549.0 350.6 24.4 79.5 88.9 4.5 1.2 2001 Abr.1.7 0.2 0.1 613.8 395.1 31.2 90.6 93.9 3.1 0.1 Maio2.1 6.8 1.0 563.5 348.5 32.9 83.6 89.1 8.4 1.0 Jun.0.6 0.1 0.1 517.5 305.9 33.3 84.8 88.1 5.3 0.1 Jul.0.2 0.0 0.1 505.4 325.5 21.8 78.4 75.1 4.7 0.1 Ago.0.2 0.4 0.4 513.4 318.1 23.8 71.1 93.2 6.7 0.4 Set.0.2 5.4 0.5 631.9 411.1 28.3 93.5 86.2 12.3 0.5 Out.1.1 0.8 5.6 621.5 407.7 34.8 89.6 79.1 4.7 5.6 Nov.1.3 0.3 0.8 450.6 284.5 48.5 64.8 47.8 4.3 0.8 Dez.0.1 5.1 2.2 651.7 384.1 23.2 82.4 149.5 10.3 2.2 2002 Jan.1.5 0.4 0.5 549.1 335.3 26.0 77.1 106.9 3.3 0.5 Fev.0.8 0.5 0.4 591.7 362.7 32.3 69.5 119.2 7.6 0.4 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

2001 Abr. 44.5 12.1 5.9 1.1 23.2 2.1 -8.7 -8.3 0.4 -0.5Maio 47.0 -2.1 10.3 17.0 20.7 1.0 14.9 5.3 5.7 4.5Jun. 50.1 18.6 7.3 5.6 19.0 -0.4 40.1 14.0 12.2 5.9Jul. 45.5 17.0 17.2 5.8 1.7 3.7 -9.9 -4.2 -1.8 -2.8Ago. 18.9 -4.0 2.1 12.0 5.9 2.8 2.1 -1.1 5.2 -0.2Set. 18.5 2.8 4.1 -1.8 9.2 4.3 9.4 4.7 7.3 -0.9Out. 41.2 24.9 10.0 1.4 0.2 4.7 3.9 -1.8 0.7 0.5Nov. 22.0 -8.5 8.5 12.7 7.2 2.1 26.0 4.5 14.5 3.7Dez. -8.7 -8.1 29.5 -5.4 -26.4 1.7 7.1 2.5 4.5 1.6

2002 Jan. 82.1 22.2 5.3 10.1 42.1 2.3 0.7 -4.9 -1.0 2.2Fev. 31.4 13.0 4.8 0.7 13.2 -0.4 7.5 4.5 2.9 1.3Mar. 67.3 27.7 5.0 -0.8 31.1 4.3 29.8 8.9 17.9 4.5Abr. 34.5 4.3 10.5 0.4 14.9 4.3 . . . .

40* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 3.6 (cont.)Títulos, excepto acções, denominados em euros, por prazo original, residência e sector do emitente 1)

(EUR mil milhões; transacções durante o mês; valores nominais)

Emissões líquidas

1. Curto prazo

Fontes: BCE e BPI (para emissões por não residentes na área do euro).1) Inclui rubricas expressas nas denominações nacionais do euro.

2001 Abr. 11.4 4.3 0.4 -2.0 8.8 0.0 -22.0 -11.1 -7.3 -3.0Maio -3.3 -9.5 0.1 7.0 -1.1 0.2 -1.7 -0.4 -0.5 -0.9Jun. -7.6 2.2 -0.3 -1.8 -7.3 -0.4 15.2 5.6 6.7 2.7Jul. 5.4 -3.7 -0.2 3.7 4.0 1.6 -19.3 -6.7 -7.4 -4.8Ago. 4.6 -5.2 -0.7 5.5 5.0 0.0 -4.8 -2.2 -1.6 -0.9Set. -2.1 -3.2 -0.3 -0.4 1.7 0.1 10.0 4.0 6.5 -0.3Out. 9.3 9.6 -0.4 3.8 -3.5 -0.3 -11.1 -3.8 -5.8 -1.5Nov. -7.3 -10.7 0.1 -4.1 7.1 0.2 3.3 0.3 3.0 -0.6Dez. -45.7 -11.4 -0.5 -10.5 -23.8 0.6 6.9 0.2 5.0 1.0

2002 Jan. 31.4 15.7 0.2 4.6 11.4 -0.6 -12.9 -5.0 -5.5 -1.3Fev. -0.8 -6.6 0.2 -2.2 7.8 0.0 1.7 1.1 0.1 0.5Mar. 16.7 5.4 0.4 -1.2 12.4 -0.2 16.4 6.5 7.2 2.8Abr. -8.9 -3.0 -0.1 -4.6 -1.0 -0.3 . . . .

2001 Abr. 33.1 7.8 5.5 3.1 14.5 2.1 13.3 2.8 7.7 2.5Maio 50.3 7.4 10.3 10.1 21.9 0.7 16.6 5.6 6.2 5.4Jun. 57.7 16.5 7.6 7.4 26.2 0.0 24.9 8.4 5.6 3.1Jul. 40.1 20.6 17.4 2.1 -2.2 2.1 9.3 2.5 5.6 2.0Ago. 14.3 1.2 2.8 6.6 0.9 2.9 6.9 1.1 6.8 0.7Set. 20.6 6.0 4.4 -1.5 7.5 4.1 -0.6 0.8 0.8 -0.6Out. 31.9 15.3 10.4 -2.4 3.7 5.1 15.0 2.0 6.5 2.0Nov. 29.3 2.1 8.4 16.9 0.1 1.8 22.7 4.2 11.4 4.4Dez. 37.1 3.4 30.0 5.1 -2.6 1.2 0.2 2.3 -0.5 0.6

2002 Jan. 50.7 6.5 5.1 5.5 30.7 3.0 13.6 0.1 4.4 3.4Fev. 32.2 19.6 4.6 2.9 5.4 -0.4 5.8 3.5 2.8 0.8Mar. 50.5 22.3 4.6 0.4 18.7 4.6 13.4 2.4 10.7 1.7Abr. 43.4 7.3 10.6 5.0 15.9 4.6 . . . .

2. Longo prazo

3. Total

41*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

-0.1 -0.2 -0.3 -10.6 -6.8 -7.0 -5.0 8.6 -0.2 -0.3 2001 Abr.0.0 0.0 0.0 -5.0 -9.8 -0.4 6.1 -1.1 0.2 0.0 Maio0.1 0.0 0.1 7.7 7.8 6.4 0.9 -7.2 -0.3 0.1 Jun.0.0 -0.1 -0.2 -13.9 -10.4 -7.6 -1.1 3.9 1.5 -0.2 Jul.0.0 -0.1 0.0 -0.3 -7.4 -2.2 4.6 5.0 -0.2 0.0 Ago.0.0 -0.1 0.0 8.0 0.8 6.2 -0.7 1.7 0.0 0.0 Set.0.0 -0.2 0.1 -1.9 5.8 -6.1 2.3 -3.5 -0.5 0.1 Out.0.0 0.1 0.4 -4.1 -10.4 3.2 -4.7 7.1 0.4 0.4 Nov.0.0 0.1 0.7 -38.8 -11.2 4.5 -9.5 -23.9 0.6 0.7 Dez.0.0 -0.1 -1.1 18.5 10.7 -5.2 3.3 11.5 -0.7 -1.1 2002 Jan.0.0 -0.2 0.2 0.9 -5.5 0.3 -1.7 7.8 -0.2 0.2 Fev.0.0 0.0 0.0 33.1 11.8 7.6 1.6 12.4 -0.3 0.0 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

0.9 0.1 -0.6 46.4 10.6 13.2 5.6 15.3 2.2 -0.6 2001 Abr.1.0 -0.4 -1.1 66.9 13.0 16.5 15.5 22.8 0.3 -1.1 Maio1.9 6.5 -0.6 82.6 24.8 13.2 10.5 28.2 6.5 -0.6 Jun.

-0.5 0.0 -0.4 49.4 23.2 23.0 4.1 -2.7 2.1 -0.4 Jul.-0.2 -0.1 -1.3 21.2 2.3 9.6 7.2 0.6 2.8 -1.3 Ago.-1.8 0.0 0.2 20.0 6.8 5.2 -2.0 5.7 4.2 0.2 Set.-0.1 5.3 -0.6 46.9 17.2 16.9 -0.4 3.5 10.3 -0.6 Out.-0.4 0.4 2.7 52.0 6.3 19.8 21.2 -0.3 2.2 2.7 Nov.0.6 0.0 -2.8 37.3 5.7 29.5 5.7 -2.0 1.2 -2.8 Dez.

-0.8 4.8 1.5 64.2 6.6 9.6 8.9 29.9 7.8 1.5 2002 Jan.0.7 -0.2 -1.9 38.0 23.1 7.4 3.8 6.1 -0.5 -1.9 Fev.0.1 0.0 -1.4 64.0 24.7 15.3 2.0 18.8 4.5 -1.4 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

0.7 -0.1 -0.9 35.8 3.8 6.3 0.7 24.0 2.0 -0.9 2001 Abr.1.0 -0.5 -1.1 61.9 3.2 16.1 21.6 21.7 0.5 -1.1 Maio2.0 6.5 -0.5 90.2 32.6 19.5 11.4 21.0 6.2 -0.5 Jun.

-0.5 0.0 -0.6 35.5 12.8 15.4 2.9 1.3 3.7 -0.6 Jul.-0.3 -0.2 -1.3 21.0 -5.1 7.3 11.8 5.6 2.6 -1.3 Ago.-1.8 -0.1 0.2 28.0 7.5 11.4 -2.7 7.4 4.2 0.2 Set.-0.2 5.1 -0.5 45.0 23.1 10.7 1.9 0.0 9.8 -0.5 Out.-0.3 0.5 3.1 48.0 -4.1 23.0 16.5 6.9 2.6 3.1 Nov.0.6 0.0 -2.2 -1.6 -5.5 34.0 -3.8 -25.9 1.8 -2.2 Dez.

-0.8 4.7 0.5 82.8 17.3 4.3 12.2 41.4 7.1 0.5 2002 Jan.0.7 -0.3 -1.7 38.9 17.6 7.7 2.1 14.0 -0.7 -1.7 Fev.0.1 -0.1 -1.4 97.1 36.5 22.8 3.7 31.2 4.3 -1.4 Mar.

. . . . . . . . . . Abr.

42* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

4 IHPC e outros preços na área do euro

Quadro 4.1Índice Harmonizado de Preços no Consumidor(dados não corrigidos de sazonalidade, taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

1. Índice total e bens e serviços

1998 102.7 1.1 101.8 0.7 104.4 1.9 - - - -1999 103.8 1.1 102.7 0.9 106.0 1.5 - - - -2000 106.3 2.3 105.5 2.7 107.8 1.7 - - - -

Alargamento da área do euro2001 108.9 2.5 108.1 2.5 110.4 2.5 - - - -2001 T2 109.2 3.1 108.8 3.4 110.1 2.4 108.9 1.1 108.4 110.1

T3 109.2 2.4 108.2 2.3 111.2 2.5 109.2 0.3 108.5 110.8T4 109.5 2.1 108.6 1.7 111.2 2.8 109.6 0.3 108.6 111.6

2002 T1 110.4 2.6 109.1 2.2 112.6 3.1 110.5 0.8 109.3 112.62001 Jul. 109.2 2.6 108.1 2.7 111.2 2.5 109.1 -0.1 108.4 110.5

Ago. 109.1 2.4 107.9 2.3 111.3 2.4 109.1 0.0 108.3 110.8Set. 109.4 2.2 108.6 2.0 111.0 2.6 109.5 0.4 108.8 111.0Out. 109.5 2.3 108.7 2.0 111.1 2.8 109.6 0.1 108.7 111.4Nov. 109.5 2.1 108.5 1.5 111.1 2.7 109.6 0.0 108.5 111.6Dez. 109.6 2.0 108.6 1.6 111.5 2.8 109.7 0.1 108.6 111.9

2002 Jan. 110.1 2.7 108.9 2.4 112.2 3.0 110.3 0.5 109.2 112.3Fev. 110.2 2.5 108.8 2.1 112.7 3.0 110.4 0.1 109.2 112.6Mar. 110.8 2.5 109.7 2.0 113.0 3.2 110.7 0.3 109.5 113.0Abr. 111.4 2.4 110.4 2.0 113.2 3.0 111.0 0.3 110.0 113.1Maio 111.5 2.0 110.5 1.3 113.6 3.3 111.2 0.2 109.9 113.7Jun. 2) . 1.7 . . . . . . . .

1998 1.6 1.4 2.0 0.2 0.9 -2.6 2.3 1.7 -1.0 2.2 1.81999 0.6 0.9 0.0 1.0 0.7 2.4 1.8 2.1 -4.4 2.0 1.82000 1.4 1.1 1.7 3.4 0.7 13.3 1.6 2.6 -4.2 2.3 2.4

Alargamento da área do euro2001 4.5 2.8 7.0 1.5 1.1 2.7 1.9 3.5 -2.8 3.3 2.62001 T2 4.9 2.7 8.3 2.7 1.4 7.2 1.8 3.5 -2.8 3.3 2.5

T3 5.1 3.3 7.9 1.0 0.9 1.1 1.9 3.7 -2.5 3.2 2.7T4 4.7 3.5 6.7 0.2 1.6 -4.1 2.0 3.8 -1.8 3.6 2.9

2002 T1 4.9 3.5 7.0 0.9 1.8 -2.0 2.3 3.6 -1.2 4.0 3.22001 Jul. 5.3 3.2 8.5 1.4 1.0 2.9 1.8 3.8 -2.5 3.1 2.6

Ago. 5.0 3.4 7.6 1.0 0.7 2.0 1.9 3.7 -2.7 3.1 2.7Set. 5.0 3.4 7.6 0.6 1.2 -1.4 1.9 3.6 -2.2 3.4 2.8Out. 5.0 3.5 7.5 0.5 1.5 -2.7 2.0 3.8 -1.7 3.6 2.9Nov. 4.5 3.4 6.2 0.0 1.6 -5.0 2.0 3.7 -2.0 3.5 2.9Dez. 4.6 3.5 6.3 0.2 1.6 -4.6 2.0 4.0 -1.7 3.6 2.9

2002 Jan. 5.6 3.8 8.4 0.9 1.7 -1.8 2.2 3.6 -1.2 3.9 3.1Fev. 4.8 3.3 7.1 0.8 1.9 -2.8 2.2 3.5 -1.2 4.0 3.2Mar. 4.2 3.3 5.5 1.0 1.8 -1.5 2.3 3.7 -1.0 4.2 3.2Abr. 3.6 3.2 4.1 1.2 1.8 -0.5 2.5 3.2 -0.9 3.8 3.3Maio 2.7 3.1 2.1 0.6 1.7 -2.9 2.4 3.5 -0.7 4.4 3.4Jun. . . . . . . . . . . .

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) Pesos referentes a 2002.2) Estimativa baseada nos primeiros dados publicados pela Alemanha e Itália (e, quando disponíveis, por outros Estados-membros), assim como em dados

iniciais sobre os preços dos produtos energéticos.3) Inclui bebidas alcoólicas e tabaco.

2. Desagregação de bens e serviços

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Fontes: Eurostat, excepto colunas 12 e 13 (HWWA - Instituto de Economia Internacional de Hamburgo), coluna 14 (Thomson Financial Datastream) e colunas 15 a 22 (cálculos do BCE com base em dados do Eurostat).1) Até Dezembro de 1998, em ECU; a partir de Janeiro de 1999, em euros.2) Brent Blend (entrega a um mês). Até Dezembro de 1998, em ECU; a partir de Janeiro de 1999, em euros.3) Desagregação em conformidade com a definição harmonizada dos Grandes Agrupamentos Industriais.4) Edifícios residenciais, com base em dados não harmonizados.5) Os dados até ao final de 1998 baseiam-se em dados nacionais expressos em moeda nacional.6) Os deflatores para as exportações e importações referem-se a bens e serviços e incluem o comércio intra-área do euro.

43*

Quadro 4.2Outros indicadores seleccionados de preços

1. Preços da produção industrial e das matérias-primas(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

1996 100.3 0.3 0.3 -1.8 1.4 1.7 2.0 1.7 0.9 1.4 0.9 6.0 -7.5 16.01997 101.4 1.1 0.6 0.2 0.3 1.1 0.6 1.2 3.2 1.3 0.8 10.7 14.6 17.01998 100.6 -0.8 0.2 -0.4 0.6 0.5 0.7 0.5 -5.2 0.3 -0.6 -21.0 -12.5 12.01999 100.2 -0.4 -0.6 -1.5 0.2 -0.1 0.7 -0.2 0.5 1.2 0.2 15.8 -5.9 17.12000 105.7 5.5 2.6 5.0 0.6 1.5 1.4 1.6 19.0 2.4 5.2 50.8 16.7 31.0

Alargamento da área do euro2001 108.1 2.1 1.8 1.1 1.0 3.0 2.1 3.1 2.7 2.2 1.2 -8.8 -7.6 27.82001 T2 108.9 3.6 2.3 1.9 1.0 3.4 2.2 3.5 8.8 2.7 2.5 4.6 -3.0 31.7

T3 108.3 1.4 1.5 0.1 1.2 3.0 2.1 3.1 0.6 2.4 0.6 -11.3 -10.4 29.0T4 107.2 -1.0 0.7 -1.3 1.1 2.4 1.9 2.4 -8.1 1.3 -1.5 -28.8 -15.6 22.4

2002 T1 107.3 -0.9 0.2 -1.8 1.2 1.6 1.8 1.6 -5.0 1.7 -0.7 -10.5 -3.6 24.6T2 . . . . . . . . . . . -8.7 -5.5 27.8

2001 Jun. 108.9 3.1 2.1 1.4 1.0 3.4 2.3 3.5 6.8 - 2.0 3.0 0.9 32.5Jul. 108.3 2.1 1.7 0.6 1.1 3.1 2.2 3.2 2.8 - 1.2 -1.3 -1.8 29.4Ago. 108.2 1.6 1.5 0.2 1.2 3.1 2.2 3.2 1.4 - 0.8 -10.4 -10.7 28.7Set. 108.3 0.6 1.2 -0.4 1.2 2.8 2.0 2.9 -2.3 - -0.2 -20.7 -18.1 28.8Out. 107.6 -0.6 0.9 -0.9 1.1 2.5 1.9 2.6 -7.3 - -1.3 -30.2 -19.3 23.8Nov. 107.1 -1.3 0.6 -1.4 1.0 2.4 1.9 2.5 -9.5 - -1.8 -34.1 -15.1 21.7Dez. 106.8 -1.0 0.4 -1.6 1.1 2.1 1.9 2.1 -7.6 - -1.5 -20.6 -12.3 21.5

2002 Jan. 107.2 -0.8 0.4 -1.8 1.2 2.0 1.9 2.0 -5.5 - -0.7 -14.4 -6.5 22.6Fev. 107.2 -1.1 0.1 -1.9 1.2 1.6 1.7 1.5 -5.7 - -0.9 -15.2 -4.0 23.5Mar. 107.6 -0.8 0.1 -1.7 1.2 1.2 1.7 1.2 -3.9 - -0.6 -1.6 -0.3 27.9Abr. 107.9 -0.8 0.2 -1.3 1.0 1.1 1.5 1.0 -3.9 - -0.3 -1.2 -1.4 29.3Maio 107.9 -0.9 0.2 -1.1 1.1 0.9 1.5 0.8 -4.9 - -0.6 -9.5 -6.8 28.1Jun. . . . . . . . . . - . -15.0 -8.4 25.8

1996 102.0 2.0 2.1 2.4 2.2 0.9 0.8 0.81997 103.6 1.5 1.7 2.0 1.3 1.0 1.8 2.61998 105.3 1.7 1.3 1.4 1.4 0.9 -0.1 -1.51999 106.5 1.1 1.2 1.1 1.7 0.8 -0.5 -0.32000 107.8 1.3 2.4 2.1 2.4 2.6 4.7 8.32000 T1 107.3 1.1 2.4 1.9 2.4 2.3 3.7 7.7

T2 107.6 1.1 2.3 1.8 2.2 2.7 4.6 8.2T3 108.1 1.4 2.5 2.3 2.5 2.6 5.0 8.4T4 108.4 1.4 2.6 2.5 2.5 2.9 5.3 8.8

Alargamento da área do euro2001 110.6 2.3 2.1 2.4 2.1 1.9 1.5 1.02001 T1 109.8 2.0 2.4 2.4 2.1 2.1 3.2 4.0

T2 110.4 2.3 2.4 2.7 2.1 1.8 2.6 2.8T3 110.8 2.2 2.0 2.3 2.1 2.1 0.8 0.3T4 111.7 2.7 1.8 2.2 2.2 1.7 -0.5 -2.8

2. Deflatores do produto interno bruto 5)

(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)

44* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1997 5 649.0 5 500.5 3 201.3 1 150.7 1 138.2 10.3 148.6 1 827.2 1 678.71998 5 882.6 5 743.4 3 331.5 1 176.6 1 201.9 33.3 139.3 1 948.5 1 809.31999 6 144.9 6 043.3 3 499.7 1 229.8 1 291.4 22.3 101.6 2 052.7 1 951.12000 6 440.4 6 372.5 3 664.4 1 283.2 1 387.0 37.9 67.9 2 410.3 2 342.4

2000 T4 1 632.9 1 621.6 928.0 326.3 352.5 14.9 11.3 637.2 625.9

Alargamento da área do euro

2001 6 810.5 6 696.3 3 905.3 1 359.3 1 434.1 -2.4 114.2 2 538.1 2 423.9

2001 T1 1 689.5 1 663.1 964.1 335.2 359.2 4.6 26.4 641.0 614.5T2 1 699.0 1 676.2 975.9 338.2 358.2 3.9 22.9 639.7 616.8T3 1 706.6 1 677.3 980.3 340.9 358.6 -2.5 29.3 633.2 603.9T4 1 715.3 1 679.7 985.0 344.9 358.1 -8.4 35.6 624.3 588.7

2002 T1 . . . . . . . . .

5 Indicadores da actividade económica realna área do euro

Quadro 5.1Contas nacionais 1)

PIB e componentes da despesa

1. Preços correntes(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998), dados corrigidos de sazonalidade)

Fonte: Eurostat.1) Ver a primeira secção das notas gerais para uma breve explicação sobre as características dos dados a preços correntes expressos em ECU até ao

final de 1998.2) Incluindo aquisições líquidas de cessões de objectos de valor.3) As exportações e as importações cobrem os bens e serviços e incluem o comércio intra-área do euro, não sendo totalmente compatíveis com os Quadros 8 e 9.

1997 5 509.1 5 354.1 3 093.4 1 126.1 1 131.9 2.7 155.0 1 806.3 1 651.21998 5 666.9 5 543.9 3 187.2 1 139.8 1 189.7 27.2 122.9 1 938.4 1 815.41999 5 819.7 5 730.5 3 292.3 1 164.2 1 260.4 13.6 89.2 2 040.7 1 951.42000 6 023.7 5 898.5 3 375.0 1 186.3 1 319.1 18.1 125.2 2 288.9 2 163.6

2000 T4 1 519.9 1 487.8 846.6 299.2 332.3 9.7 32.1 594.5 562.4

Alargamento da área do euro

2001 6 219.0 6 062.2 3 510.8 1 228.0 1 336.6 -13.2 156.8 2 372.8 2 215.9

2001 T1 1 554.8 1 515.8 874.6 305.4 337.4 -1.5 39.0 600.0 561.0T2 1 555.2 1 519.3 878.2 306.7 335.0 -0.7 35.9 595.5 559.5T3 1 556.8 1 515.6 879.3 307.2 332.9 -3.9 41.2 592.6 551.4T4 1 552.2 1 511.5 878.6 308.7 331.3 -7.2 40.7 584.8 544.0

2002 T1 1 555.6 1 503.7 877.0 309.5 329.1 -11.9 51.9 590.0 538.2

(taxas de variação homólogas (%))

1997 2.3 1.7 1.6 1.3 2.3 - - 10.4 9.01998 2.9 3.5 3.0 1.2 5.1 - - 7.3 9.91999 2.7 3.4 3.3 2.1 5.9 - - 5.3 7.52000 3.5 2.9 2.5 1.9 4.7 - - 12.2 10.9

2000 T4 2.9 2.4 1.8 1.8 3.5 - - 11.6 10.6

Alargamento da área do euro

2001 1.5 0.8 1.7 2.2 -0.5 - - 2.5 0.8

2001 T1 2.5 1.8 1.9 2.3 1.6 - - 7.7 6.1T2 1.6 1.1 1.7 2.4 0.2 - - 4.5 3.2T3 1.3 0.7 1.8 2.3 -1.7 - - 0.9 -1.0T4 0.3 -0.4 1.5 1.9 -2.2 - - -2.8 -4.8

2002 T1 0.1 -0.8 0.3 1.3 -2.4 - - -1.7 -4.1

2. Preços constantes(ECU mil milhões a preços de 1995, dados corrigidos de sazonalidade)

45*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1997 5 269.5 138.6 1 227.8 291.7 1 086.1 1 381.4 1 144.0 202.7 582.21998 5 469.0 138.8 1 276.1 294.9 1 140.2 1 440.4 1 178.6 201.4 615.01999 5 682.6 135.6 1 298.0 310.9 1 186.3 1 524.9 1 226.9 200.2 662.52000 5 964.4 136.4 1 367.7 325.7 1 247.7 1 615.9 1 271.1 212.9 688.8

2000 T4 1 512.9 34.6 347.6 82.0 317.9 410.0 320.7 53.9 174.0

Alargamento da área do euro2001 6 321.0 151.0 1 425.9 345.5 1 341.2 1 716.0 1 341.5 229.4 718.9

2001 T1 1 567.0 36.8 359.7 85.5 331.1 422.6 331.2 56.4 179.0T2 1 576.4 37.4 357.6 85.8 334.7 427.4 333.5 57.3 179.9T3 1 586.0 38.4 357.5 86.6 337.2 429.3 337.0 57.8 178.4T4 1 591.6 38.4 351.1 87.5 338.1 436.6 339.9 57.9 181.6

2002 T1 . . . . . . . . .

Valor acrescentado por actividade

3. Preços correntes(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998), dados corrigidos de sazonalidade)

Fonte: Eurostat.1) A utilização de serviços de intermediação financeira indirectamente medidos (SIFIM) é tratada como consumo intermédio não afectado por ramos.

1997 5 167.0 140.2 1 217.5 290.1 1 071.2 1 338.3 1 109.7 213.8 556.01998 5 317.2 142.2 1 254.8 292.0 1 114.0 1 388.3 1 125.9 221.1 570.81999 5 454.0 145.4 1 269.9 298.9 1 161.7 1 438.0 1 140.1 229.5 595.32000 5 659.9 144.9 1 328.2 305.2 1 215.5 1 505.8 1 160.3 244.8 608.6

2000 T4 1 429.6 36.3 335.7 76.2 308.7 381.3 291.5 62.4 152.7

Alargamento da área do euro

2001 5 856.2 152.3 1 352.4 310.5 1 277.2 1 573.0 1 190.8 260.8 623.6

2001 T1 1 463.3 37.9 342.8 78.2 318.4 389.5 296.5 64.2 155.7T2 1 463.4 37.9 339.1 77.6 319.2 392.3 297.3 64.8 156.6T3 1 466.4 38.3 338.3 77.4 319.6 394.6 298.2 65.6 156.0T4 1 463.0 38.2 332.2 77.3 320.0 396.6 298.8 66.2 155.4

2002 T1 1 469.7 38.2 334.3 77.9 320.4 399.3 299.7 66.3 152.2

(taxas de variação homólogas (%))

1997 2.4 0.4 3.3 -1.8 3.1 3.3 1.0 3.7 2.41998 2.9 1.4 3.1 0.7 4.0 3.7 1.5 3.4 2.71999 2.6 2.2 1.2 2.3 4.3 3.6 1.3 3.8 4.32000 3.8 -0.4 4.6 2.1 4.6 4.7 1.8 6.7 2.2

2000 T4 3.4 -1.3 4.3 1.0 4.5 4.2 1.5 6.6 -0.3

Alargamento da área do euro

2001 1.7 -0.7 0.7 -0.5 2.6 3.0 1.1 4.9 0.5

2001 T1 2.8 -0.6 3.4 -0.4 3.9 3.5 1.3 5.8 1.5T2 2.0 -0.7 1.2 -0.2 2.9 3.2 1.0 4.8 0.1T3 1.5 -0.8 0.4 -0.7 2.4 2.8 1.2 4.7 0.7T4 0.6 -0.6 -2.2 -0.7 1.1 2.6 1.0 4.5 -0.2

2002 T1 0.4 0.8 -2.5 -0.4 0.6 2.5 1.1 3.3 -2.2

4. Preços constantes(ECU mil milhões a preços de 1995, dados corrigidos de sazonalidade)

46* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1998 3.7 109.3 4.3 4.7 4.0 7.8 2.7 4.6 2.3 1.1 1.3 4.71999 2.1 111.4 2.0 2.1 1.9 2.5 1.6 1.3 1.7 1.4 4.2 2.02000 5.0 117.5 5.5 6.0 6.0 9.3 2.2 6.2 1.4 1.8 1.9 5.9

Alargamento da área do euro2001 0.0 117.8 0.2 0.0 -0.9 1.2 0.1 -2.7 0.7 0.9 -0.5 0.12001 T1 3.3 119.5 4.4 5.1 3.7 8.8 2.9 2.8 3.0 -0.7 -1.6 5.1

T2 0.4 118.3 0.8 0.8 0.3 1.9 0.4 -1.9 0.9 0.9 -0.9 0.8T3 -0.4 117.7 -0.4 -0.5 -1.4 0.1 0.2 -3.9 1.0 0.5 -0.4 -0.5T4 -3.1 115.7 -3.8 -4.8 -6.0 -4.9 -2.9 -7.5 -1.9 2.7 0.6 -4.7

2002 T1 -2.7 116.4 -2.8 -3.5 -2.2 -7.1 -1.3 -7.5 0.0 1.6 1.0 -3.82001 Jul. -1.1 116.9 -1.4 -1.6 -1.8 -1.9 -0.7 -6.5 0.6 0.0 -0.2 -1.6

Ago. 0.7 118.5 1.1 1.1 -0.6 2.8 1.8 0.3 2.0 0.7 -0.8 1.1Set. -0.7 117.8 -0.5 -0.8 -1.8 0.1 -0.2 -4.1 0.6 0.9 -0.4 -0.7Out. -1.9 116.0 -2.6 -2.9 -3.5 -2.7 -2.2 -7.1 -1.2 -1.1 2.2 -2.9Nov. -3.3 115.3 -4.1 -5.0 -6.2 -5.1 -2.9 -7.4 -1.9 1.7 0.3 -4.9Dez. -4.3 115.7 -4.7 -6.6 -8.7 -6.7 -3.6 -8.1 -2.7 7.2 -0.9 -6.4

2002 Jan. -2.5 116.0 -2.9 -3.7 -3.4 -6.6 -0.9 -7.4 0.4 2.5 2.0 -3.9Fev. -2.7 116.1 -3.3 -4.0 -2.8 -7.8 -1.4 -7.1 -0.2 1.3 1.8 -4.0Mar. -2.7 117.0 -2.3 -2.7 -0.5 -6.8 -1.7 -8.0 -0.3 1.0 -0.5 -3.3Abr. -1.6 116.2 -1.2 -1.7 -0.5 -3.3 -1.6 -6.5 -0.6 3.0 -3.6 -1.2Maio . . . . . . . . . . . .

Quadro 5.2Outros indicadores seleccionados da actividade económica real 1)

1. Produção industrial(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

Fontes: Eurostat, excepto colunas 21 e 22 (cálculos do BCE com base em dados da ACEA/A.A.A, Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis).1) Corrigidos de variações no número de dias úteis.2) Desagregação em conformidade com a definição harmonizada dos Grandes Agrupamentos Industriais.3) Médias mensais.

1998 107.9 3.7 104.5 3.0 2.1 3.6 2.1 4.5 923 7.21999 111.5 3.3 107.2 2.6 3.0 2.5 1.4 3.0 973 5.42000 116.1 4.1 109.7 2.3 1.9 2.3 1.7 4.9 952 -2.1

Alargamento da área do euro2001 121.3 4.1 111.4 1.6 1.3 1.6 1.6 0.0 970 -0.62001 T1 119.6 4.5 110.9 2.2 1.8 2.7 2.7 1.1 954 -4.9

T2 121.2 4.1 111.3 1.2 0.7 1.3 1.0 -0.3 1 008 1.9T3 121.9 4.3 111.6 1.6 1.6 1.4 2.1 -0.5 953 -1.2T4 122.4 3.4 111.7 1.2 1.1 1.2 0.4 -0.2 966 2.5

2002 T1 122.9 2.8 112.3 1.2 1.3 0.3 0.6 -1.5 913 -4.02001 Jul. 121.6 4.4 111.3 1.6 2.0 1.3 0.6 -1.7 940 -1.5

Ago. 122.0 4.6 111.5 1.7 1.8 1.4 0.4 1.2 961 -0.5Set. 122.1 3.8 111.8 1.6 1.0 1.6 5.5 -0.8 958 -1.3Out. 121.3 2.6 110.8 0.1 0.6 0.5 -3.1 0.1 962 3.2Nov. 123.2 4.1 112.3 1.9 1.4 2.0 3.2 -0.4 970 3.3Dez. 122.6 3.5 112.0 1.5 1.3 1.1 1.1 -0.4 966 0.8

2002 Jan. 122.2 1.8 111.7 0.2 0.3 -0.4 -1.1 -2.4 926 -2.4Fev. 123.2 3.4 112.5 1.6 1.4 0.7 1.0 -0.4 920 -3.2Mar. 123.4 3.1 112.6 1.8 2.2 0.6 2.0 -1.7 893 -6.1Abr. 123.2 1.9 112.0 0.4 0.7 -0.2 1.3 -2.7 892 -8.0Maio . . . . . . . . 913 -6.7

2. Vendas no comércio a retalho e matrículas de automóveis(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação de contrário)

1998 101.4 -1 -5 9 11 83.0 -5 2 -4 16 -21999 101.2 -7 -17 11 7 81.8 -4 3 -4 12 -12000 103.8 5 3 5 17 83.8 1 4 1 1 0

Alargamento da área do euro2001 101.0 -8 -13 13 3 83.2 -5 2 -9 13 02001 T2 101.6 -5 -8 13 5 83.6 -2 3 -5 6 1

T3 100.3 -10 -17 15 2 83.0 -8 1 -12 18 -2T4 98.9 -17 -27 17 -8 81.8 -11 1 -16 29 0

2002 T1 99.3 -13 -26 14 0 80.8 -10 0 -11 26 -1T2 99.6 -10 -23 11 5 80.7 -9 0 -8 21 -5

2001 Jun. 101.1 -7 -10 14 3 - -3 2 -7 8 1Jul. 100.7 -9 -16 15 5 - -6 2 -10 14 -1Ago. 100.1 -10 -16 15 2 - -8 1 -12 19 -3Set. 100.1 -11 -18 15 -1 - -9 1 -13 21 -1Out. 99.2 -16 -25 16 -8 - -10 2 -17 27 1Nov. 98.6 -18 -28 18 -9 - -12 1 -17 31 -1Dez. 98.9 -17 -28 16 -7 - -10 1 -14 28 0

2002 Jan. 99.1 -14 -28 14 -1 - -11 0 -13 28 -1Fev. 99.2 -14 -25 14 -2 - -9 1 -10 26 -1Mar. 99.5 -11 -24 13 4 - -9 0 -9 25 -1Abr. 99.4 -11 -25 12 5 - -10 -1 -10 22 -5Maio 99.9 -9 -22 10 5 - -8 0 -7 21 -4Jun. 99.6 -10 -23 12 5 - -9 0 -8 21 -5

47*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 5.3Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores

1. Indicador de sentimento económico, inquéritos à indústria transformadora e aos consumidores(saldos de respostas extremas, corrigidos de sazonalidade, salvo indicação em contrário)

Fonte: Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.1) Os dados para todos os períodos referem-se ao Euro 12.2) O indicador de sentimento económico é composto pelos indicadores de confiança na indústria, dos consumidores, na construção e no comércio a retalho;

o indicador de confiança na indústria tem um peso de 40% e os outros três indicadores têm um peso de 20% cada.3) Os dados sobre a utilização da capacidade produtiva são recolhidos em Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Os dados anuais são médias dos quatro inquéritos

trimestrais.

1998 -19 -25 -12 -3 -3 13 8 32 33 30 321999 -7 -14 1 -5 -5 15 4 27 25 24 312000 1 -6 8 -1 4 16 9 30 36 22 33

Alargamento da área do euro2001 -5 -10 1 -6 -4 16 3 15 17 8 212001 T2 -3 -9 4 -6 -5 16 3 24 24 16 31

T3 -7 -10 -3 -6 -5 16 3 14 18 6 19T4 -9 -14 -4 -9 -11 15 -2 -4 -5 -8 0

2002 T1 -11 -17 -4 -14 -19 18 -4 4 4 -13 22T2 -11 -17 -4 -15 -21 18 -7 7 3 2 15

2001 Jun. -5 -11 2 -7 -6 17 3 23 24 17 29Jul. -7 -10 -3 -4 0 16 3 17 21 10 21Ago. -8 -10 -6 -8 -7 16 0 14 17 4 20Set. -5 -9 0 -6 -8 15 6 12 17 5 15Out. -8 -12 -4 -9 -11 14 -1 -2 -3 -6 3Nov. -10 -14 -5 -9 -10 14 -3 -6 -7 -7 -4Dez. -9 -16 -2 -10 -12 17 -1 -5 -5 -11 1

2002 Jan. -12 -19 -4 -11 -15 15 -4 1 1 -15 18Fev. -10 -17 -3 -15 -24 17 -3 3 3 -14 21Mar. -11 -16 -6 -15 -19 21 -6 9 9 -10 27Abr. -12 -17 -6 -15 -22 19 -5 8 5 1 19Maio -9 -16 -2 -15 -21 19 -6 8 5 2 16Jun. -11 -17 -5 -16 -20 16 -11 4 -1 3 11

2. Inquéritos à indústria da construção, ao comércio a retalho e aos serviços(saldos de respostas extremas, corrigidos de sazonalidade)

48* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1997 101.3 0.8 0.9 0.1 -0.2 1.4 13.946 10.9 9.4 21.91998 103.0 1.7 1.9 0.3 1.1 2.2 13.269 10.2 8.9 20.01999 104.7 1.7 2.2 -0.5 -0.1 2.6 12.253 9.3 8.2 18.02000 106.9 2.1 2.4 0.3 0.7 2.8 11.092 8.4 7.3 16.2

Alargamento da área do euro2001 108.3 1.4 1.6 0.1 0.5 1.9 11.061 8.0 7.0 15.72001 T1 108.0 1.9 2.2 0.7 1.3 2.4 11.040 8.0 7.0 15.7

T2 108.2 1.4 1.6 0.3 0.7 1.8 10.980 8.0 7.0 15.6T3 108.5 1.2 1.4 -0.1 0.3 1.8 11.042 8.0 7.0 15.7T4 108.7 1.0 1.2 -0.3 -0.3 1.7 11.183 8.1 7.1 15.9

2002 T1 108.9 0.8 1.0 -0.3 -0.8 1.7 11.362 8.2 7.2 16.22001 Maio - - - - - - 10.975 8.0 7.0 15.6

Jun. - - - - - - 11.011 8.0 7.0 15.7Jul. - - - - - - 11.029 8.0 7.0 15.7Ago. - - - - - - 11.031 8.0 7.0 15.7Set. - - - - - - 11.066 8.0 7.0 15.7Out. - - - - - - 11.140 8.1 7.0 15.8Nov. - - - - - - 11.183 8.1 7.1 15.9Dez. - - - - - - 11.225 8.1 7.1 16.0

2002 Jan. - - - - - - 11.302 8.2 7.1 16.1Fev. - - - - - - 11.367 8.2 7.2 16.2Mar. - - - - - - 11.416 8.2 7.2 16.3Abr. - - - - - - 11.466 8.3 7.2 16.3Maio - - - - - - 11.567 8.3 7.3 16.5

Quadro 5.4Indicadores do mercado de trabalho

1. Emprego e desemprego no conjunto da economia 1)

(taxas de variação homólogas (%), corrigidas de sazonalidade, salvo indicação em contrário)

Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (colunas 1 a 6 e 18), Eurostat (colunas 7 a 10 e 14 a 17) e cálculos do BCE com base em dados nacionais(colunas 11 a 13 e 19).

1) Os dados para o emprego baseiam-se no SEC 95. Devido a diferenças na cobertura, os dados trimestrais não são totalmente coincidentes com os dados anuais.Os dados para o desemprego seguem as recomendações da OIT.

2) Adultos: idade igual ou superior a 25 anos; jovens: idade inferior a 25 anos; expresso em percentagem da população activa para o respectivo escalão etário.3) Custos do trabalho horários para o conjunto da economia, excluindo os sectores da agricultura, administração pública, educação e saúde. Devido a

diferenças na cobertura, as componentes não são compatíveis com o total.

1997 0.7 2.2 1.6 2.6 2.6 2.7 2.2 2.7 2.21998 0.1 1.3 1.2 1.6 1.9 0.8 1.6 1.4 2.21999 1.3 2.3 0.9 2.3 2.6 1.4 2.4 1.9 2.42000 1.0 2.6 1.5 3.2 3.4 2.5 3.2 2.9 2.72000 T1 0.3 2.5 2.2 3.5 3.7 2.8 3.6 3.3 2.9

T2 0.3 2.1 1.8 3.3 3.4 2.6 3.2 2.8 2.8T3 1.3 2.4 1.1 3.2 3.4 2.5 3.1 2.6 2.5T4 1.7 2.3 0.7 3.0 3.2 2.1 2.8 2.9 2.5

Alargamento da área do euro2001 2.6 2.7 0.1 3.4 3.6 2.6 3.2 3.2 3.12001 T1 2.0 2.5 0.5 3.4 3.8 2.3 3.2 3.3 3.4

T2 2.5 2.7 0.2 3.0 3.2 2.3 3.1 2.1 3.1T3 2.5 2.7 0.2 3.7 3.9 3.1 3.6 3.7 3.2T4 3.4 2.9 -0.5 3.3 3.5 2.7 2.9 3.6 2.8

2002 T1 . . -1.0 3.7 3.9 3.0 3.3 3.9 .

2. Custos do trabalho e produtividade(taxas de variação homólogas (%))

49*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

6 Poupança, investimento e financiamentona área do euro

Quadro 6.1Investimento financeiro e financiamento dos sectores não financeiros 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); dados não corrigidos de sazonalidade; fim de período)

Saldos

1. Principais activos financeiros 2)

1998 T1 4 642.4 311.8 4 050.9 1 133.2 1 457.0 1 342.7 118.0 139.4 140.2 247.2T2 4 699.1 315.5 4 100.3 1 204.9 1 452.7 1 341.9 100.8 147.4 135.8 239.7T3 4 677.5 311.8 4 074.2 1 184.2 1 451.1 1 341.4 97.4 156.4 135.1 237.6T4 4 826.0 323.4 4 211.2 1 282.9 1 463.3 1 386.3 78.6 149.8 141.6 215.3

1999 T1 4 676.2 318.6 4 075.8 1 239.1 1 464.6 1 306.2 66.0 133.4 148.4 243.9T2 4 702.5 324.8 4 114.2 1 321.8 1 418.3 1 315.7 58.4 125.0 138.4 242.7T3 4 713.8 328.3 4 112.8 1 324.6 1 416.5 1 313.1 58.7 133.3 139.4 238.6T4 4 860.0 350.8 4 215.1 1 370.9 1 457.7 1 323.5 63.0 142.0 152.1 229.7

2000 T1 4 837.9 335.5 4 222.3 1 379.6 1 462.5 1 303.3 76.8 130.2 150.0 260.6T2 4 895.0 342.0 4 256.9 1 409.7 1 485.7 1 282.6 78.9 146.0 150.1 247.2T3 4 915.2 339.8 4 266.5 1 396.9 1 524.0 1 263.7 81.9 159.2 149.7 254.1T4 5 030.4 348.4 4 361.6 1 464.4 1 542.4 1 269.1 85.6 164.5 156.0 230.3

Alargamento da área do euro2001 T1 5 146.2 336.3 4 502.3 1 446.1 1 625.7 1 314.6 115.9 150.3 157.2 259.8

T2 5 243.2 333.0 4 586.7 1 526.1 1 621.2 1 321.1 118.3 165.5 158.0 269.9T3 5 233.6 309.6 4 615.9 1 547.9 1 609.5 1 333.7 124.7 147.8 160.3 266.4T4 5 364.6 239.7 4 819.5 1 689.7 1 616.3 1 396.3 117.2 139.0 166.3 297.7

2002 T1 . 254.4 4 780.9 1 638.3 1 609.8 1 411.1 121.7 157.5 . .

1998 T1 1 598.7 192.7 1 406.0 3 303.0 1 978.8 1 324.3 186.5 2 482.4 2 217.2 265.1T2 1 555.5 167.6 1 387.9 3 529.6 2 099.6 1 429.9 186.7 2 532.1 2 264.8 267.3T3 1 546.3 156.5 1 389.9 3 165.5 1 725.1 1 440.4 187.9 2 527.5 2 257.5 270.1T4 1 542.8 155.5 1 387.3 3 527.9 2 006.8 1 521.1 172.7 2 625.8 2 355.8 270.0

1999 T1 1 587.4 137.1 1 450.4 3 746.7 2 116.4 1 630.3 194.8 2 690.6 2 411.0 279.6T2 1 508.0 127.6 1 380.5 4 005.9 2 273.8 1 732.2 211.6 2 760.8 2 479.2 281.6T3 1 514.5 116.9 1 397.6 4 055.4 2 315.3 1 740.1 210.8 2 803.4 2 519.1 284.3T4 1 556.3 143.2 1 413.1 4 646.0 2 811.8 1 834.1 203.9 2 950.1 2 662.4 287.7

2000 T1 1 558.3 149.1 1 409.1 4 899.5 2 966.8 1 932.7 218.3 3 074.5 2 773.3 301.2T2 1 589.5 149.9 1 439.5 4 793.7 2 887.2 1 906.5 208.9 3 118.0 2 814.0 303.9T3 1 656.4 164.4 1 491.9 4 918.4 2 996.6 1 921.8 207.3 3 168.4 2 861.2 307.2T4 1 730.6 180.1 1 550.5 4 939.8 3 065.8 1 874.0 203.4 3 198.0 2 888.3 309.7

Alargamento da área do euro2001 T1 1 827.5 239.1 1 588.4 4 662.5 2 818.5 1 844.0 228.5 3 248.1 2 925.1 323.0

T2 1 838.4 219.4 1 619.0 4 725.3 2 861.7 1 863.6 235.3 3 301.7 2 976.4 325.3T3 1 867.7 224.7 1 643.0 4 084.2 2 336.2 1 747.9 256.0 3 275.7 2 947.2 328.5T4 1 885.4 221.3 1 664.1 4 461.7 2 618.9 1 842.8 263.5 3 372.7 3 038.7 333.9

2002 T1 . . . . . . . . . .

Fonte: BCE.1) Os sectores não financeiros incluem as administrações públicas (S.13), sociedades não financeiras (S.11) e particulares (S.14), incluindo instituições sem fim

lucrativo ao serviço das famílias (S.15).2) Abrange a maioria das categorias de activos financeiros e responsabilidades financeiras contempladas no SEC 95, nomeadamente numerário e depósitos,

títulos excepto acções, empréstimos (excepto os concedidos pelas administrações públicas e pelas sociedades não financeiras), acções cotadas, participaçõesem fundos de investimento e provisões técnicas de seguros. Não estão incluídos outros instrumentos financeiros (derivados financeiros, acções não cotadas,outros títulos de participação (excepto acções) e outros proveitos a receber e a pagar).

3) Estatísticas bancárias internacionais do BPI. A definição de bancos do BPI está próxima da definição de IFM.4) Abrange depósitos na administração central da área do euro (S.1311), outros intermediários financeiros (S.123) e sociedades de seguros e fundos de pensões

(S.125).5) Excluindo acções não cotadas.

50* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1998 T1 5 897.6 5 357.3 906.9 35.6 871.3 2 452.4 855.4 1 597.1 2 538.2 223.4 2 314.8 146.9T2 6 006.2 5 453.0 901.1 31.9 869.2 2 505.1 878.9 1 626.2 2 599.9 232.5 2 367.4 151.3T3 6 081.8 5 524.1 903.5 33.3 870.2 2 528.7 866.2 1 662.5 2 649.6 233.8 2 415.9 147.4T4 6 227.4 5 663.4 911.3 36.0 875.2 2 600.6 902.9 1 697.7 2 715.5 240.8 2 474.8 151.3

1999 T1 6 267.5 5 682.7 903.5 36.3 867.2 2 597.4 921.4 1 676.1 2 766.5 251.8 2 514.8 156.8T2 6 432.3 5 817.5 900.8 39.0 861.8 2 689.5 964.2 1 725.3 2 842.0 255.6 2 586.4 183.3T3 6 498.4 5 886.6 885.9 37.9 848.0 2 704.7 943.7 1 761.0 2 907.8 255.4 2 652.4 191.4T4 6 669.0 6 039.5 900.8 42.1 858.7 2 795.7 979.8 1 815.9 2 972.5 264.1 2 708.4 201.4

2000 T1 6 814.1 6 156.4 891.4 41.1 850.3 2 894.7 1 037.7 1 857.0 3 028.0 265.6 2 762.4 221.1T2 6 962.3 6 262.2 885.6 42.0 843.7 2 996.9 1 090.8 1 906.2 3 079.7 274.4 2 805.3 219.7T3 7 099.3 6 379.6 865.8 39.9 825.9 3 099.2 1 145.7 1 953.5 3 134.3 275.9 2 858.4 252.3T4 7 269.6 6 500.6 883.0 42.0 841.0 3 197.8 1 160.5 2 037.3 3 188.8 280.9 2 907.9 245.2

Alargamento da área do euro

2001 T1 7 452.1 6 672.1 897.2 41.7 855.5 3 318.7 1 237.3 2 081.4 3 236.2 279.2 2 957.0 257.3T2 7 552.7 6 762.5 880.4 42.3 838.1 3 388.7 1 259.8 2 129.0 3 283.5 285.0 2 998.5 296.2T3 7 622.3 6 806.4 873.6 45.3 828.4 3 427.8 1 238.5 2 189.3 3 320.9 280.5 3 040.3 265.5T4 7 725.8 6 898.8 890.7 50.1 840.6 3 469.2 1 219.4 2 249.8 3 365.9 282.5 3 083.4 284.1

2002 T1 . 6 957.9 . . . . . . . . . .

Quadro 6.1 (cont.)Investimento financeiro e financiamento dos sectores não financeiros 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); dados não corrigidos de sazonalidade; fim de período)

Saldos

2. Principais responsabilidades 2)

1998 T1 3 767.7 3 448.7 498.0 2 950.7 319.0 55.7 263.3 2 535.8 136.3 218.5T2 3 833.5 3 511.5 496.6 3 014.9 322.0 53.9 268.1 2 762.9 134.2 221.2T3 3 924.3 3 592.3 498.6 3 093.8 332.0 55.3 276.7 2 362.0 133.8 224.1T4 3 926.8 3 593.2 468.2 3 125.1 333.6 55.1 278.5 2 659.1 140.3 227.0

1999 T1 3 971.5 3 636.0 466.9 3 169.2 335.5 66.0 269.5 2 734.3 146.9 229.7T2 3 954.5 3 613.2 459.3 3 153.9 341.2 66.6 274.6 2 955.3 136.6 232.6T3 3 933.5 3 579.1 449.7 3 129.5 354.4 74.9 279.5 2 948.2 137.6 235.5T4 3 893.8 3 530.1 421.1 3 109.0 363.7 78.2 285.5 3 959.9 149.8 238.7

2000 T1 3 964.4 3 597.4 425.3 3 172.1 367.1 79.1 287.9 4 428.2 147.6 241.0T2 3 997.9 3 618.5 425.8 3 192.7 379.4 88.9 290.5 4 179.9 147.6 243.4T3 4 035.0 3 634.7 421.8 3 212.9 400.4 95.7 304.6 4 058.7 147.2 245.3T4 4 078.9 3 661.4 400.8 3 260.6 417.5 100.8 316.7 3 838.4 153.7 247.1

Alargamento da área do euro

2001 T1 4 252.9 3 796.7 429.5 3 367.2 456.1 113.0 343.1 3 568.9 154.7 249.3T2 4 310.7 3 829.8 440.9 3 388.9 480.9 124.2 356.7 3 577.4 155.2 251.5T3 4 387.7 3 891.2 450.1 3 441.1 496.5 138.2 358.3 2 826.5 155.4 253.7T4 4 396.3 3 881.0 434.5 3 446.4 515.4 137.0 378.3 3 281.0 164.3 253.1

2002 T1 . . . . . . . . . .

Fonte: BCE.1) Os sectores não financeiros incluem as administrações públicas (S.13), sociedades não financeiras (S.11) e particulares (S.14), incluindo instituições sem fim

lucrativo ao serviço das famílias (S.15).2) Abrange a maioria das categorias de activos financeiros e responsabilidades financeiras contempladas no SEC 95, nomeadamente numerário e depósitos,

títulos excepto acções, empréstimos (excepto os concedidos pelas administrações públicas e pelas sociedades não financeiras), acções cotadas, participaçõesem fundos de investimento e provisões técnicas de seguros. Não estão incluídos outros instrumentos financeiros (derivados financeiros, acções não cotadas,outros títulos de participação (excepto acções) e outros proveitos a receber e a pagar).

3) Estatísticas bancárias internacionais do BPI. A definição de bancos do BPI está próxima da definição de IFM.4) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.5) Incluindo todos os empréstimos concedidos pelas IFM da área do euro às administrações centrais.

51*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1998 T1 -45.9 -8.8 -24.3 -25.9 -11.2 20.1 -7.4 -14.5 1.6 29.5T2 52.2 3.6 45.0 68.1 -5.9 -0.5 -16.7 8.0 -4.4 -4.9T3 -14.6 -3.7 -19.1 -17.8 2.3 -0.4 -3.3 9.0 -0.7 2.8T4 148.6 11.6 137.1 98.1 13.0 44.9 -18.8 -6.6 6.5 -24.5

1999 T1 -39.6 -5.2 -37.0 -19.4 -15.1 10.3 -12.7 -4.2 6.8 23.4T2 22.1 6.3 34.2 81.3 -48.9 9.4 -7.6 -8.4 -9.9 -4.3T3 12.9 3.4 0.2 3.5 -1.1 -2.6 0.3 8.3 1.0 -2.8T4 138.7 22.3 95.1 44.2 36.4 10.3 4.2 8.7 12.7 -14.2

2000 T1 -28.9 -15.3 0.4 6.1 0.9 -20.4 13.7 -11.9 -2.1 26.3T2 52.6 6.7 30.0 31.9 17.8 -21.8 2.1 15.8 0.1 -12.8T3 6.4 -2.2 -4.2 -17.3 28.8 -18.5 2.9 13.3 -0.4 -1.7T4 128.4 8.6 108.3 71.4 27.3 5.7 3.8 5.3 6.3 -16.7

Alargamento da área do euro2001 T1 -19.3 -19.8 14.8 -34.4 41.9 -6.1 13.4 -15.6 1.2 13.6

T2 93.6 -3.3 81.0 77.1 -4.8 6.3 2.3 15.1 0.8 5.8T3 9.1 -23.4 47.8 25.4 3.0 13.0 6.5 -17.7 2.3 3.1T4 133.3 -69.9 206.0 141.7 9.3 62.5 -7.5 -8.8 6.0 11.5

2002 T1 . 14.7 -36.9 -51.9 -4.2 14.8 4.4 19.1 . .

1998 T1 -25.4 -10.3 -15.1 93.8 -5.3 99.1 7.3 68.0 55.6 12.4T2 -66.2 -24.9 -41.3 118.4 24.4 94.0 0.0 46.5 44.5 2.0T3 -12.7 -11.2 -1.5 100.1 14.3 85.8 1.0 42.9 40.2 2.6T4 -13.6 -2.2 -11.4 82.6 63.2 19.4 -16.1 49.5 47.5 2.0

1999 T1 18.4 -12.8 31.2 103.8 2.3 101.6 2.9 64.2 58.1 6.0T2 -46.1 -11.1 -35.0 148.6 64.0 84.7 16.8 54.1 49.6 4.5T3 -7.3 -13.1 5.9 94.1 53.4 40.7 -0.4 56.9 52.2 4.7T4 53.4 21.4 32.0 -8.3 24.1 -32.4 -6.8 71.0 68.9 2.1

2000 T1 -9.5 12.4 -21.9 -14.0 -61.0 47.0 12.9 76.6 70.6 6.0T2 41.6 0.3 41.3 71.7 52.6 19.0 -9.7 56.6 52.2 4.3T3 74.5 15.2 59.3 151.2 142.8 8.4 -1.8 56.4 51.9 4.5T4 16.0 5.3 10.6 222.1 184.0 38.1 -3.9 58.3 59.3 -0.9

Alargamento da área do euro2001 T1 103.5 63.1 40.4 51.2 14.4 36.8 24.8 58.7 52.0 6.7

T2 9.7 -21.3 31.1 45.6 41.2 4.4 6.3 55.8 51.6 4.2T3 35.7 2.3 33.4 46.5 22.5 24.0 20.0 52.0 46.0 6.0T4 3.0 -7.1 10.1 15.7 -14.0 29.7 7.1 70.7 65.2 5.4

2002 T1 . . . . . . . . . .

Fonte: BCE.1) Abrange a maioria das categorias de activos financeiros e responsabilidades financeiras contempladas no SEC 95, nomeadamente numerário e depósitos,

títulos excepto acções, empréstimos (excepto os concedidos pelas administrações públicas e pelas sociedades não financeiras), acções cotadas, participaçõesem fundos de investimento e provisões técnicas de seguros. Não estão incluídos outros instrumentos financeiros (derivados financeiros, acções não cotadas,outros títulos de participação (excepto acções) e outros proveitos a receber e a pagar).

2) Estatísticas bancárias internacionais do BPI. A definição de bancos do BPI está próxima da definição de IFM.3) Os sectores não financeiros incluem as administrações públicas (S.13), sociedades não financeiras (S.11) e particulares (S.14), incluindo instituições sem fim

lucrativo ao serviço das famílias (S.15).4) Abrange depósitos na administração central da área do euro (S.1311), outros intermediários financeiros (S.123) e sociedades de seguros e fundos de pensões

(S.125).5) Excluindo acções não cotadas.

Transacções

1. Principais activos financeiros 1)

52* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 6.1 (cont.)Investimento financeiro e financiamento dos sectores não financeiros 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); dados não corrigidos de sazonalidade)

Transacções

2. Principais responsabilidades 2)

1998 T1 70.9 43.7 -16.1 -18.6 2.5 57.6 28.6 28.9 29.4 -0.2 29.6 3.9T2 117.7 110.8 -6.0 -3.7 -2.4 56.2 22.3 33.9 67.5 9.1 58.5 6.4T3 80.1 81.3 2.5 1.4 1.2 26.9 -15.3 42.3 50.6 1.2 49.4 -0.7T4 160.4 151.2 8.5 2.8 5.8 75.9 37.3 38.5 76.0 7.1 68.9 3.5

1999 T1 90.1 76.6 -7.5 0.3 -7.8 22.2 23.6 -1.4 75.4 9.2 66.2 1.9T2 164.5 133.1 -4.1 2.7 -6.8 89.7 41.2 48.5 78.9 3.9 75.0 23.9T3 68.8 71.5 -14.7 -1.1 -13.6 17.7 -16.7 34.4 65.8 -0.3 66.1 8.4T4 170.8 146.6 15.1 4.2 10.9 85.6 34.0 51.7 70.1 8.8 61.3 -7.0

2000 T1 143.7 108.8 -7.9 -1.0 -7.0 93.5 54.9 38.7 58.1 1.6 56.5 15.1T2 162.5 118.4 -6.0 0.9 -6.9 113.8 61.2 52.6 54.7 8.8 46.0 -0.8T3 131.1 91.6 -16.3 -2.1 -14.2 97.0 53.3 43.7 50.4 -0.1 50.5 23.2T4 182.4 139.9 16.5 2.1 14.4 115.8 19.2 96.7 50.0 5.3 44.7 1.9

Alargamento da área do euro

2001 T1 92.8 77.7 -3.8 -0.5 -3.3 62.1 39.0 23.0 34.5 -5.2 39.7 9.2T2 102.9 87.4 -17.1 0.6 -17.7 64.3 20.8 43.5 55.7 5.8 49.9 33.5T3 83.3 58.7 -6.0 2.9 -8.9 50.6 -15.7 66.4 38.6 -4.2 42.8 -22.1T4 101.3 94.4 15.7 4.8 10.9 37.0 -18.8 55.8 48.6 2.1 46.5 4.4

2002 T1 . 59.0 . . . . . . . . . .

1998 T1 69.6 58.7 -6.1 64.8 10.9 10.0 0.9 10.4 1.1 2.2T2 53.3 50.6 -1.3 51.9 2.7 -1.8 4.4 36.8 -2.1 2.2T3 61.3 54.0 2.1 52.0 7.3 1.6 5.7 10.1 -0.4 2.2T4 -10.5 -15.4 -31.0 15.6 4.8 0.5 4.4 40.1 6.4 1.9

1999 T1 73.8 60.4 1.0 59.4 13.4 10.4 3.0 10.8 6.6 2.3T2 37.7 29.2 -7.5 36.7 8.5 0.6 7.9 34.4 -10.3 2.3T3 56.1 38.0 -10.7 48.7 18.2 8.3 9.8 35.4 1.0 2.3T4 -11.8 -19.5 -27.6 8.1 7.6 3.3 4.3 43.0 12.1 2.3

2000 T1 61.4 59.5 10.0 49.5 1.9 0.6 1.3 18.0 -2.2 1.9T2 37.9 23.6 -1.0 24.6 14.3 10.3 4.0 28.3 0.0 1.9T3 50.0 26.0 -2.7 28.8 23.9 7.3 16.7 70.8 -0.4 1.9T4 -0.8 -17.6 -27.0 9.4 16.8 5.2 11.6 50.2 6.4 1.8

Alargamento da área do euro

2001 T1 76.6 39.1 32.4 6.8 37.5 10.9 26.5 53.7 1.1 2.2T2 86.0 60.2 10.7 49.6 25.7 11.1 14.7 45.1 0.4 2.2T3 49.1 30.4 8.8 21.7 18.7 14.0 4.7 16.3 0.2 2.2T4 8.2 -9.5 -22.1 12.5 17.7 -1.2 18.9 5.2 8.9 -0.5

2002 T1 . . . . . . . . . .

Fonte: BCE.1) Os sectores não financeiros incluem as administrações públicas (S.13), sociedades não financeiras (S.11) e particulares (S.14), incluindo instituições sem fim

lucrativo ao serviço das famílias (S.15).2) Abrange a maioria das categorias de activos financeiros e responsabilidades financeiras contempladas no SEC 95, nomeadamente numerário e depósitos,

títulos excepto acções, empréstimos (excepto os concedidos pelas administrações públicas e pelas sociedades não financeiras), acções cotadas, participaçõesem fundos de investimento e provisões técnicas de seguros. Não estão incluídos outros instrumentos financeiros (derivados financeiros, acções não cotadas,outros títulos de participação (excepto acções) e outros proveitos a receber e a pagar).

3) Estatísticas bancárias internacionais do BPI. A definição de bancos do BPI está próxima da definição de IFM.4) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.5) Incluindo todos os empréstimos concedidos pelas IFM da área do euro às administrações centrais.

53*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 6.2Poupança, investimento e financiamento(em % do PIB, salvo indicação em contrário)

1993 20.2 20.3 0.5 16.8 10.6 13.0 5.5 0.4 0.9 0.5 3.01994 20.6 20.1 0.2 16.9 10.3 13.8 3.3 2.4 2.6 1.6 3.21995 21.1 20.1 0.5 16.9 10.3 13.9 4.2 1.8 1.5 1.2 3.61996 20.9 20.0 1.0 16.9 10.3 12.9 3.7 0.2 1.3 1.9 3.71997 21.8 20.2 1.6 17.1 10.5 13.3 1.7 -0.5 0.1 3.4 4.01998 21.8 20.4 0.9 17.3 10.8 15.6 2.4 -2.0 -1.2 6.0 3.71999 21.8 20.6 0.0 17.5 10.9 20.3 2.4 0.9 0.7 5.8 4.22000 22.0 21.1 -0.3 18.3 11.7 21.1 2.0 1.7 1.0 6.2 4.2

1993 20.8 12.8 7.7 1.2 1.4 1.4 3.7 4.5 5.3 43.6 27.01994 20.7 11.8 9.6 1.0 1.1 1.6 3.7 3.8 4.2 45.0 31.71995 21.4 11.8 7.4 -1.8 -1.7 1.5 4.8 3.6 6.5 45.1 25.71996 21.1 11.6 8.8 0.2 0.0 1.7 5.7 4.8 4.1 43.3 29.41997 20.6 11.3 9.5 0.1 0.1 1.4 5.9 4.7 3.8 43.8 31.61998 20.3 10.5 12.4 0.4 0.3 2.5 7.6 5.8 3.2 47.4 37.91999 19.3 9.9 17.6 0.9 0.4 3.3 9.9 7.6 2.7 53.7 47.72000 18.9 9.5 21.2 1.3 0.8 4.0 10.8 7.0 -0.1 53.6 52.9

formação bruta de capital fixoaquisição líquida de activos financeirostítulos de longo prazo

acçõesprovisões técnicas de segurosnumerário e depósitos

poupança brutavariação líquida de passivos financeirostítulos de longo prazo

acçõesempréstimos

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000-4

0

4

8

12

16

20

24

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000-4

0

4

8

12

16

20

24

Fonte: BCE.1) Componentes seleccionadas do financiamento e do investimento.2) Os sectores privados não financeiros abrangem as sociedades não financeiras, os particulares e as instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.3) Coluna 6 - coluna 14.4) Coluna 6 ÷ (coluna 4 + coluna 6).5) Coluna 14 ÷ (coluna 12 + coluna 14).

Investimento e financiamento dos sectores privados não financeiros 1) 2)

(em % do PIB)

Investimento Financiamento

54* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1992 47.4 46.7 11.9 9.8 2.0 13.0 0.9 17.1 8.6 5.2 2.4 0.7 0.6 42.51993 48.0 47.5 12.1 10.0 2.1 13.2 0.8 17.4 8.6 5.3 2.5 0.5 0.3 43.01994 47.6 47.1 11.6 9.5 2.0 13.5 0.8 17.5 8.5 5.4 2.5 0.5 0.2 42.71995 47.2 46.6 11.6 9.5 2.0 13.3 0.9 17.3 8.4 5.6 2.5 0.5 0.3 42.61996 48.0 47.5 12.0 9.6 2.3 13.4 0.8 17.6 8.7 5.6 2.5 0.5 0.3 43.31997 48.3 47.6 12.2 9.6 2.6 13.6 0.7 17.6 8.8 5.5 2.5 0.7 0.4 43.71998 47.7 47.2 12.4 9.9 2.5 14.1 0.7 16.5 8.5 4.9 2.5 0.5 0.3 43.31999 48.3 47.7 12.8 10.1 2.6 14.3 0.6 16.4 8.5 4.9 2.4 0.6 0.3 43.92000 47.9 47.4 13.0 10.1 2.7 14.2 0.6 16.2 8.5 4.9 2.4 0.5 0.3 43.7

Alargamento da área do euro2001 47.4 46.8 12.7 9.9 2.5 14.0 0.6 16.1 8.4 4.8 2.3 0.6 0.3 43.0

1992 52.3 47.6 11.4 5.0 5.7 25.6 21.9 2.3 0.5 4.7 3.2 1.5 0.0 46.61993 53.7 49.2 11.6 5.2 5.9 26.6 22.8 2.4 0.6 4.6 3.1 1.5 0.0 47.91994 52.7 48.3 11.3 5.0 5.5 26.5 22.9 2.3 0.6 4.3 2.9 1.4 0.0 47.11995 52.2 47.7 11.2 4.8 5.7 26.1 22.8 2.2 0.6 4.5 2.7 1.8 0.1 46.51996 52.2 48.3 11.2 4.8 5.7 26.6 23.2 2.2 0.6 4.0 2.6 1.4 0.0 46.61997 50.9 47.1 11.0 4.8 5.1 26.2 23.1 2.1 0.6 3.7 2.4 1.3 0.1 45.81998 50.0 46.1 10.7 4.7 4.7 25.9 22.6 2.0 0.5 3.9 2.4 1.5 0.1 45.21999 49.6 45.5 10.7 4.7 4.2 25.8 22.6 2.0 0.5 4.1 2.5 1.6 0.1 45.32000 48.8 44.8 10.5 4.7 4.0 25.5 22.3 1.9 0.5 4.0 2.5 1.5 0.0 44.7

Alargamento da área do euro2001 48.7 44.5 10.5 4.7 3.9 25.4 22.3 1.9 0.5 4.1 2.5 1.6 0.0 44.7

7 Posição orçamental das administraçõespúblicas na área do euro e nos países da área do euro

Quadro 7.1Receitas, despesas e saldo orçamental 1)

(em % do PIB)

1. Área do euro – receitas

2. Área do euro – despesas

3. Área do euro – saldo orçamental, défice / excedente primário e consumo público

1998 -0.8 -2.2 -2.4 -2.6 -2.7 2.3 -2.8 3.2 -0.8 -2.4 -2.3 1.31999 -0.6 -1.6 -1.7 -1.1 -1.6 2.3 -1.8 3.8 0.4 -2.2 -2.2 1.92000 0.1 1.2 -0.8 -0.3 -1.3 4.5 -0.5 5.8 2.2 -1.5 -1.5 7.02001 0.2 -2.7 0.1 0.0 -1.4 1.7 -2.2 5.0 0.2 0.1 . 4.9

4. Países da área do euro – saldo orçamental (+/-)

Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos ao saldo orçamental dos países (incluindo receitas de vendas de licenças de UMTS).1) Receitas, despesas e saldo orçamental com base no SEC 95, embora os valores excluam receitas de vendas de licenças de UMTS em 2000 (o saldo

orçamental da área do euro incluindo essas receitas é igual a 0.2). Os dados até 1995 são parcialmente estimados. As transacções entre países e instituições da UE estão incluídas e consolidadas. As transacções entre as diferentes administrações não foram objecto de consolidação.

2) A carga fiscal inclui impostos e contribuições sociais.3) Inclui benefícios sociais, transferências sociais em espécie via produtores do mercado e transferências para instituições sem fim lucrativo ao

serviço das famílias.4) Inclui despesas totais menos despesas em juros.5) Corresponde às despesas de consumo final (P. 3) das administrações públicas no SEC 95.

1992 -4.9 -4.3 -0.3 -0.2 0.0 0.8 20.8 11.4 5.0 4.9 1.8 -2.4 8.7 12.01993 -5.7 -5.0 -0.4 -0.2 -0.1 0.1 21.2 11.6 5.2 5.0 1.9 -2.5 8.9 12.21994 -5.1 -4.4 -0.5 -0.2 0.0 0.4 20.8 11.3 5.0 5.0 1.8 -2.5 8.6 12.11995 -5.0 -4.2 -0.5 -0.1 -0.3 0.7 20.5 11.2 4.8 5.1 1.8 -2.5 8.4 12.11996 -4.3 -3.6 -0.4 -0.1 -0.2 1.4 20.6 11.2 4.8 5.1 1.8 -2.5 8.5 12.11997 -2.6 -2.3 -0.4 0.1 0.0 2.5 20.4 11.0 4.8 5.1 1.8 -2.5 8.4 12.01998 -2.2 -2.2 -0.2 0.1 0.1 2.5 20.0 10.7 4.7 5.1 1.7 -2.5 8.1 11.91999 -1.3 -1.6 -0.1 0.0 0.4 2.9 20.0 10.7 4.7 5.1 1.7 -2.4 8.2 11.92000 -0.8 -1.3 -0.1 0.1 0.4 3.2 19.9 10.5 4.7 5.1 1.7 -2.4 8.1 11.8

Alargamento da área do euro2001 -1.3 -1.5 -0.4 0.1 0.4 2.6 19.9 10.5 4.7 5.1 1.7 -2.3 8.1 11.9

55*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 7.2Dívida 1)

(em % do PIB)

1. Área do euro – dívida pública por instrumento financeiro e sector do detentor

1992 61.0 2.6 16.2 10.1 32.0 50.3 26.4 7.6 16.3 10.71993 67.3 2.7 17.0 10.0 37.6 52.6 27.6 8.7 16.3 14.81994 70.0 2.9 16.1 10.3 40.6 55.8 29.8 9.9 16.1 14.21995 74.2 2.9 17.7 9.9 43.8 58.3 30.5 11.0 16.9 15.91996 75.5 2.9 17.2 9.9 45.5 58.9 30.3 13.2 15.5 16.51997 74.9 2.8 16.3 8.9 46.8 56.9 29.0 14.4 13.5 17.91998 73.1 2.8 15.2 7.9 47.3 53.3 27.0 16.2 10.2 19.81999 72.0 2.9 14.2 6.9 48.1 49.7 25.3 14.8 9.6 22.32000 69.5 2.7 13.0 6.2 47.6 46.0 22.9 13.4 9.7 23.6

Alargamento da área do euro2001 69.1 2.6 12.5 6.3 47.7 45.0 22.3 12.2 10.5 24.1

1992 61.0 49.8 4.7 6.1 0.4 12.3 48.7 6.4 17.8 21.1 22.1 59.7 2.2 1.31993 67.3 55.3 5.2 6.3 0.6 12.0 55.3 6.7 18.5 24.4 24.4 65.6 2.9 1.71994 70.0 57.9 5.4 6.1 0.5 11.2 58.8 7.4 16.6 26.7 26.7 68.1 3.0 1.91995 74.2 61.7 5.7 6.0 0.8 10.6 63.6 6.9 17.6 26.4 30.2 72.4 2.9 1.91996 75.5 63.0 6.1 5.9 0.5 10.2 65.2 6.3 19.3 25.5 30.8 73.5 2.7 1.91997 74.9 62.4 6.3 5.6 0.6 8.8 66.1 6.0 18.6 25.4 30.8 72.9 2.8 2.01998 73.1 61.1 6.3 5.4 0.4 7.7 65.5 5.5 16.4 26.1 30.7 71.4 3.2 1.71999 72.0 60.1 6.2 5.3 0.3 6.3 65.7 5.1 14.5 26.8 30.6 70.1 - 1.82000 69.5 58.0 6.1 5.1 0.3 5.5 64.0 4.5 14.5 27.5 27.6 67.7 - 1.8

Alargamento da área do euro2001 69.1 57.6 6.2 5.0 0.3 5.7 63.4 3.3 . . . 67.4 - 1.7

2. Área do euro – dívida pública por emitente, prazo e moeda de denominação

1998 119.3 60.9 105.0 64.6 59.5 55.1 116.4 6.3 66.8 63.9 54.8 48.81999 115.0 61.3 103.8 63.1 58.5 49.6 114.5 6.0 63.1 64.9 54.2 46.82000 109.3 60.3 103.9 60.4 57.4 39.0 110.6 5.6 56.0 63.6 53.4 44.02001 107.5 59.8 102.6 57.2 57.2 36.3 109.8 5.5 52.9 62.9 55.4 43.6

3. Países da área do euro – dívida pública

Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos à dívida dos países.1) Os dados são parcialmente estimados. Dívida bruta consolidada nominal das administrações públicas no final do ano. As detenções por outras administrações

não foram objecto de consolidação.2) Detentores residentes no país cujo governo emitiu a dívida.3) Inclui residentes em países da área do euro, à excepção do país cujo governo emitiu a dívida.4) Exclui a dívida das administrações públicas no país cujo governo a emitiu.5) Até 1999 inclui a dívida em ECU, na moeda nacional e nas moedas de outros Estados-membros que adoptaram o euro.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 256*

1992 6.7 5.6 0.4 0.7 0.1 0.1 1.1 1.0 4.5 4.8 3.1 0.7 1.91993 8.0 7.5 0.3 0.1 0.1 0.2 1.2 0.1 6.5 3.6 2.0 1.3 4.41994 6.0 5.2 0.2 0.7 0.0 0.4 -0.1 0.9 4.9 5.9 3.6 1.7 0.21995 7.8 5.5 0.2 2.2 -0.2 0.2 2.3 0.0 5.2 5.3 2.2 1.5 2.41996 3.8 4.2 -0.2 0.1 -0.3 0.1 0.1 0.4 3.2 2.6 0.8 2.6 1.21997 2.3 2.4 0.2 -0.2 0.0 0.0 -0.2 -0.6 3.1 0.2 -0.1 1.8 2.01998 1.6 1.9 -0.2 0.0 0.0 0.1 -0.4 -0.6 2.6 -1.0 -0.8 2.4 2.71999 1.6 1.3 0.3 0.0 0.0 0.2 -0.4 -0.7 2.5 -1.7 -0.7 -0.7 3.22000 0.8 0.8 0.1 -0.1 0.0 0.0 -0.5 -0.3 1.7 -1.5 -1.2 -0.8 2.3

Alargamento da área do euro2001 1.5 1.5 0.0 0.0 0.0 0.0 -0.2 0.4 1.3 0.5 0.0 -0.4 1.0

Quadro 7.3Variação da dívida 1)

(em % do PIB)

1. Área do euro – variações da dívida pública por origem, instrumento financeiro e sector do detentor

1992 6.7 -4.9 1.8 0.7 0.1 0.1 0.3 0.2 -0.1 0.2 0.4 0.3 0.7 0.01993 8.0 -5.7 2.3 1.5 1.3 0.2 0.3 -0.2 -0.3 0.1 0.3 0.3 0.1 0.31994 6.0 -5.1 0.9 0.0 -0.2 0.1 0.3 -0.1 -0.4 0.2 0.2 0.0 0.7 0.11995 7.8 -5.0 2.7 0.6 0.1 -0.1 0.5 0.1 -0.4 0.2 0.2 0.0 2.2 -0.31996 3.8 -4.3 -0.5 -0.1 -0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.3 0.2 -0.2 -0.2 0.1 -0.21997 2.3 -2.6 -0.3 -0.5 0.2 -0.1 -0.1 -0.5 -0.8 0.3 0.2 0.2 -0.2 0.31998 1.6 -2.2 -0.6 -0.5 0.2 0.0 0.0 -0.7 -0.8 0.3 -0.2 0.0 0.0 0.11999 1.6 -1.3 0.3 -0.2 0.3 0.1 0.1 -0.7 -0.9 0.2 0.3 0.2 0.0 0.12000 0.8 0.2 1.1 1.0 0.7 0.2 0.1 -0.1 -0.4 0.2 0.1 0.0 -0.1 0.0

Alargamento da área do euro2001 1.5 -1.3 0.3 -0.3 -0.6 0.1 0.1 0.0 -0.3 0.2 0.0 0.0 0.0 0.6

2. Área do euro – ajustamento défice-dívida

Fonte: BCE.1) Os dados são parcialmente estimados. Variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal expressa em percentagem do PIB [dívida(t) - dívida(t-l)] ÷

PIB(t).2) A necessidade de financiamento é, por definição, igual às transacções da dívida pública.3) Inclui, para além do impacto de movimentos cambiais, efeitos resultantes da medida ao valor nominal (por exemplo, prémios ou descontos em títulos

emitidos).4) Inclui, em particular, o impacto da reclassificação de unidades e certos tipos de assunção da dívida.5) Diferença entre as variações na dívida agregada, resultante da agregação da dívida dos países, e a agregação da variação da dívida dos países, devido a

variações nas taxas de câmbio utilizadas na agregação até 1999.6) Detentores residentes no país cujo governo emitiu a dívida.7) Inclui residentes em países da área do euro, à excepção do país cujo governo emitiu a dívida.8) Inclui receitas de vendas de licenças de UMTS.9) Diferença entre a variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal e o défice em percentagem do PIB.10) Excluindo derivados financeiros.11) Inclui principalmente transacções em outros activos e passivos (crédito comercial, outros valores a receber/a pagar e derivados financeiros).

8 Balança de pagamentos e posição deinvestimento internacional da área do euro (incluindo reservas)

Quadro 8.1Síntese da balança de pagamentos 1) 2)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); fluxos líquidos)

Balança corrente e balança de capital(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); fluxos líquidos)

Investimento directo e de carteira(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); fluxos líquidos)

1998 1999 2000 2001-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

bensserviçosrendimento

transferências correntes balança de capitaltotal

1998 1999 2000 2001-250

-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

investimento directoinvestimento de carteira

Fonte: BCE.1) Entradas (+); saídas (-). Activos de reserva: aumento (-); diminuição (+).2) Para a comparação de dados recentes e alguns dados anteriores, ver as notas gerais.

1997 62.1 116.4 3.1 -15.2 -42.2 13.0 . -44.5 -24.3 . . . .1998 31.9 109.0 -1.1 -28.8 -47.2 12.4 -68.4 -81.3 -110.0 -8.2 123.0 8.2 24.11999 -18.3 75.6 -11.9 -35.7 -46.3 12.9 10.9 -118.1 -45.7 4.5 160.1 10.1 -5.52000 -59.9 35.6 -16.1 -26.7 -52.6 9.7 93.4 17.6 -111.5 -1.7 171.5 17.6 -43.2

Alargamento da área do euro2001 2.0 81.8 4.1 -35.8 -48.2 8.5 -69.9 -104.6 36.5 -20.7 1.1 17.8 59.5

2001 T1 -10.5 5.5 -5.0 -9.1 -1.9 2.9 30.6 -40.6 -38.5 -2.0 102.2 9.5 -23.0T2 -9.9 15.9 6.5 -15.1 -17.2 3.5 -12.0 -51.7 25.7 0.7 10.8 2.5 18.4T3 7.4 24.8 2.7 -7.9 -12.2 1.0 -55.2 -22.4 49.6 -12.0 -72.8 2.5 46.7T4 15.0 35.6 -0.1 -3.7 -16.9 1.0 -33.3 10.1 -0.3 -7.3 -39.1 3.3 17.4

2002 T1 4.3 21.1 -6.3 -7.9 -2.6 2.9 -12.3 -11.5 -43.0 -3.4 48.7 -3.0 5.0

2001 Fev. 1.2 3.3 -1.1 -0.6 -0.5 1.5 7.7 2.4 -2.3 -0.7 3.8 4.5 -10.4Mar. -0.6 6.0 -1.5 -1.0 -4.0 0.1 20.6 -33.2 6.6 3.3 41.2 2.7 -20.1Abr. -6.7 3.1 1.6 -7.0 -4.5 2.2 11.7 0.8 -19.2 1.7 21.4 7.0 -7.1Maio -2.2 4.4 2.8 -3.9 -5.4 0.5 -9.6 -41.5 15.1 3.6 16.8 -3.6 11.3Jun. -1.0 8.4 2.1 -4.2 -7.3 0.8 -14.0 -11.0 29.8 -4.6 -27.4 -0.8 14.2Jul. -0.2 10.9 1.5 -7.1 -5.4 0.4 -20.3 -1.5 3.2 -7.4 -14.5 0.0 20.0Ago. 6.0 7.8 0.9 0.3 -3.0 0.6 -11.3 -7.0 2.4 -3.6 -7.2 4.1 4.7Set. 1.6 6.1 0.4 -1.1 -3.8 0.1 -23.6 -13.9 44.0 -1.0 -51.1 -1.6 22.0Out. 5.4 12.5 0.6 -2.4 -5.4 0.3 -24.8 1.9 -2.0 -2.7 -19.3 -2.6 19.2Nov. 5.2 11.1 -0.8 0.2 -5.3 0.1 -12.5 6.3 17.1 -3.0 -32.9 0.0 7.2Dez. 4.4 12.0 0.1 -1.5 -6.2 0.6 4.0 2.0 -15.4 -1.6 13.1 5.9 -9.0

2002 Jan. -1.5 2.1 -2.7 -6.7 5.8 2.5 -37.6 4.3 -41.3 0.6 4.0 -5.3 36.5Fev. 2.1 8.2 -2.4 -0.1 -3.6 0.2 5.8 -9.9 -9.9 1.3 21.7 2.5 -8.1Mar. 3.7 10.8 -1.2 -1.1 -4.8 0.2 19.6 -5.9 8.1 -5.4 22.9 -0.2 -23.5Abr. -5.8 8.2 -0.1 -7.9 -6.0 1.3 -1.1 7.7 11.5 2.1 -30.8 8.3 5.6

57*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

58* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 8.2Balança de pagamentos: balança corrente e balança de capital 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998))

1. Rubricas principais

Fonte: BCE.1) Para a comparação de dados recentes e alguns dados anteriores, ver as notas gerais.

1997 1 218.5 1 156.3 62.1 754.6 638.3 214.2 211.0 189.5 204.7 60.1 102.3 18.9 5.91998 1 277.7 1 245.8 31.9 784.4 675.4 231.9 233.0 198.5 227.3 63.0 110.1 17.7 5.31999 1 334.5 1 352.7 -18.3 818.1 742.5 244.5 256.4 207.0 242.7 64.8 111.1 19.1 6.32000 1 597.6 1 657.5 -59.9 986.8 951.3 279.5 295.7 264.0 290.7 67.2 119.9 18.3 8.7

Alargamento da área do euro2001 1 718.1 1 716.2 2.0 1 039.8 957.9 317.8 313.7 286.0 321.8 74.6 122.7 16.4 7.92001 T1 423.3 433.9 -10.5 254.5 249.0 68.7 73.7 70.6 79.6 29.6 31.5 4.4 1.5

T2 435.1 444.9 -9.9 262.7 246.8 83.0 76.5 74.4 89.5 15.0 32.2 5.3 1.8T3 424.7 417.3 7.4 255.1 230.3 86.0 83.2 69.0 76.9 14.7 26.9 2.7 1.7T4 435.0 420.1 15.0 267.5 231.9 80.2 80.3 72.0 75.7 15.3 32.2 4.0 3.0

2002 T1 403.4 399.0 4.3 246.0 224.9 69.2 75.5 58.2 66.1 29.9 32.5 4.4 1.52001 Fev. 135.1 133.9 1.2 82.3 78.9 22.4 23.5 22.5 23.1 7.9 8.4 1.9 0.4

Mar. 147.8 148.5 -0.6 92.4 86.4 23.9 25.4 25.4 26.4 6.1 10.2 0.7 0.5Abr. 138.7 145.4 -6.7 83.6 80.5 26.3 24.6 23.0 30.0 5.8 10.3 2.6 0.4Maio 148.3 150.5 -2.2 89.0 84.7 28.3 25.6 26.0 29.9 4.9 10.3 1.4 1.0Jun. 148.1 149.1 -1.0 90.0 81.6 28.4 26.3 25.4 29.6 4.3 11.6 1.3 0.4Jul. 153.2 153.4 -0.2 91.7 80.8 30.8 29.3 25.7 32.8 5.1 10.5 1.0 0.6Ago. 136.8 130.8 6.0 82.1 74.3 29.1 28.2 21.3 21.0 4.4 7.4 1.1 0.5Set. 134.7 133.1 1.6 81.3 75.2 26.1 25.8 22.0 23.1 5.2 9.0 0.6 0.5Out. 149.9 144.5 5.4 95.6 83.1 27.7 27.1 22.0 24.4 4.6 10.0 0.9 0.7Nov. 139.5 134.3 5.2 89.9 78.8 24.5 25.3 20.3 20.1 4.8 10.1 0.8 0.6Dez. 145.6 141.3 4.4 82.0 70.0 28.0 27.9 29.7 31.3 5.9 12.1 2.2 1.6

2002 Jan. 137.7 139.2 -1.5 76.3 74.2 23.6 26.3 20.5 27.2 17.3 11.5 3.0 0.5Fev. 128.3 126.2 2.1 80.6 72.4 21.6 24.0 19.2 19.3 6.9 10.5 0.8 0.5Mar. 137.3 133.6 3.7 89.1 78.3 24.0 25.3 18.5 19.6 5.7 10.5 0.6 0.5Abr. 136.1 141.9 -5.8 86.1 77.9 25.8 25.9 19.6 27.5 4.7 10.7 1.9 0.6

2000 T1 371.1 378.7 -7.6 229.3 217.2 65.6 68.7 59.8 65.4 16.4 27.4T2 387.3 407.2 -19.8 241.5 231.8 67.3 72.6 60.9 70.0 17.7 32.7T3 410.5 426.4 -16.0 252.9 245.0 71.6 74.2 70.2 79.0 15.8 28.2T4 431.7 449.5 -17.8 264.8 259.8 75.5 80.9 73.8 76.8 17.5 32.1

Alargamento da área do euro2001 T1 429.5 434.6 -5.1 260.8 245.4 76.4 77.0 73.0 82.4 19.2 29.7

T2 431.0 439.5 -8.4 263.5 246.4 80.7 78.1 69.0 81.9 17.9 33.1T3 432.2 427.2 5.0 260.0 239.2 80.4 80.1 73.1 79.6 18.8 28.3T4 423.8 411.9 11.9 254.9 225.9 79.6 78.2 71.1 76.4 18.2 31.4

2002 T1 415.9 406.9 9.0 258.9 228.1 77.7 79.5 60.6 68.1 18.8 31.22001 Fev. 144.3 142.4 1.9 87.2 81.5 26.0 25.8 24.7 26.4 6.5 8.7

Mar. 141.0 145.9 -4.8 86.1 81.7 25.0 25.8 23.6 27.2 6.3 11.2Abr. 143.8 147.8 -4.0 86.9 82.6 27.3 25.9 22.9 28.4 6.7 10.9Maio 145.6 145.6 0.0 88.4 81.7 27.1 25.8 24.5 27.2 5.6 10.8Jun. 141.7 146.1 -4.4 88.2 82.0 26.4 26.3 21.5 26.3 5.6 11.5Jul. 146.3 148.8 -2.6 86.7 81.5 27.3 27.2 26.1 29.5 6.1 10.7Ago. 146.5 140.7 5.8 89.1 79.9 27.0 27.1 24.3 25.9 6.1 7.8Set. 139.4 137.6 1.8 84.1 77.8 26.1 25.8 22.6 24.2 6.6 9.8Out. 141.8 137.9 3.9 85.7 76.5 26.3 25.7 23.4 25.4 6.4 10.4Nov. 138.7 134.8 3.8 84.8 75.0 25.6 26.1 22.4 23.4 6.0 10.4Dez. 143.3 139.2 4.1 84.4 74.4 27.7 26.4 25.3 27.7 5.8 10.6

2002 Jan. 139.9 134.8 5.2 83.7 73.0 26.8 26.9 22.3 25.7 7.1 9.0Fev. 137.2 134.5 2.7 85.3 74.7 25.1 26.4 21.2 22.4 5.7 11.0Mar. 138.8 137.7 1.1 89.9 80.3 25.8 26.2 17.2 20.0 5.9 11.2Abr. 133.7 138.0 -4.3 82.8 74.1 26.1 26.7 19.5 25.8 5.4 11.4

2. Rubricas principais da balança corrente (corrigidas de sazonalidade)

59*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 8.3Balança de pagamentos: balança de rendimentos(EUR mil milhões; fluxos por grosso)

1999 207.0 242.7 12.6 5.0 194.4 237.7 42.7 50.3 64.1 101.5 87.7 85.92000 264.0 290.7 13.2 5.4 250.8 285.2 57.4 59.3 74.6 106.9 118.7 119.0

2000 T4 72.7 76.6 3.4 1.3 69.3 75.3 16.7 17.0 18.9 24.2 33.7 34.1

Alargamento da área do euro

2001 286.0 321.8 13.7 5.8 272.3 316.0 68.8 66.3 83.8 118.0 119.8 131.7

2001 T1 70.6 79.6 3.3 1.1 67.2 78.5 15.6 15.4 17.8 26.3 33.8 36.8T2 74.4 89.5 3.4 1.5 71.0 88.0 18.8 15.4 21.5 39.4 30.7 33.3T3 69.0 76.9 3.3 1.7 65.6 75.2 15.1 15.1 22.4 29.1 28.1 31.0T4 72.0 75.7 3.6 1.5 68.4 74.2 19.3 20.3 22.0 23.2 27.2 30.6

1999 36.2 46.1 6.4 4.2 9.5 34.0 54.6 67.52000 47.4 52.2 10.0 7.1 14.2 30.6 60.5 76.3

2000 T4 13.3 14.8 3.3 2.3 3.0 5.5 16.0 18.7

Alargamento da área do euro

2001 58.6 58.0 10.2 8.2 16.3 38.6 67.5 79.5

2001 T1 13.1 13.0 2.5 2.4 2.4 7.0 15.4 19.4T2 16.2 13.0 2.6 2.4 5.3 17.1 16.2 22.3T3 12.9 13.5 2.2 1.7 3.9 8.6 18.5 20.5T4 16.3 18.5 3.0 1.8 4.7 5.9 17.3 17.3

Fonte: BCE.

60* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 8.4Balança de pagamentos: investimento directo 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); fluxos líquidos)

1997 -93.1 . . 48.6 . .1998 -172.8 . . 91.5 . .1999 -315.6 -234.7 -81.0 197.5 144.2 53.32000 -382.4 -283.6 -98.7 400.0 296.4 103.6

Alargamento da área do euro2001 -227.8 -142.3 -85.5 123.1 77.4 45.7

2001 T1 -65.4 -26.5 -38.9 24.7 28.7 -4.0T2 -80.6 -59.2 -21.4 28.9 16.4 12.4T3 -46.6 -28.0 -18.5 24.1 15.7 8.5T4 -35.2 -28.6 -6.7 45.4 16.5 28.9

2002 T1 -38.0 -26.1 -11.9 26.5 16.4 10.1

2001 Fev. -15.0 -1.9 -13.1 17.4 15.3 2.1Mar. -33.0 -13.0 -20.0 -0.2 8.4 -8.5Abr. -6.8 -9.4 2.6 7.6 2.8 4.9Maio -51.8 -41.3 -10.5 10.3 10.2 0.1Jun. -21.9 -8.5 -13.4 10.9 3.4 7.5Jul. -15.8 -16.3 0.5 14.2 10.7 3.6Ago. -10.7 -5.9 -4.8 3.7 -1.9 5.6Set. -20.1 -5.8 -14.2 6.2 6.9 -0.8Out. 4.4 -11.8 16.2 -2.5 -8.7 6.1Nov. -17.6 -6.8 -10.8 23.9 10.6 13.3Dez. -22.0 -10.0 -12.1 24.0 14.6 9.4

2002 Jan. -4.8 -6.3 1.5 9.2 6.5 2.6Fev. -20.0 -4.9 -15.1 10.1 3.1 6.9Mar. -13.2 -14.9 1.7 7.3 6.7 0.5Abr. -6.6 -3.0 -3.6 14.3 6.7 7.6

Fonte: BCE.1) Entradas (+); saídas (-).

61*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 8.5Balança de pagamentos: investimento de carteira 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); fluxos líquidos)

1. Por instrumento 2)

1998 -363.3 253.3 -116.2 104.0 -247.1 -238.9 -8.2 149.3 121.6 27.71999 -311.4 265.7 -156.3 92.4 -155.1 -154.4 -0.7 173.4 117.4 55.92000 -412.8 301.2 -288.5 44.9 -124.3 -102.7 -21.6 256.3 229.6 26.7

Alargamento da área do euro

2001 -266.7 303.3 -95.4 238.3 -171.3 -152.8 -18.5 65.0 78.0 -13.0

2001 T1 -82.9 44.4 -29.1 18.7 -53.8 -37.2 -16.6 25.7 24.5 1.2T2 -75.5 101.3 -42.5 108.7 -33.0 -46.6 13.6 -7.5 -1.6 -5.9T3 -24.0 73.7 -1.0 53.4 -23.0 -18.2 -4.8 20.2 29.8 -9.5T4 -84.3 84.0 -22.8 57.4 -61.5 -50.8 -10.7 26.5 25.3 1.2

2002 T1 -62.3 19.3 -28.4 28.1 -33.9 -15.9 -18.0 -8.9 8.3 -17.1

2001 Fev. -29.2 26.9 -12.6 12.5 -16.6 -16.4 -0.2 14.4 16.2 -1.8Mar. -16.7 23.3 4.3 6.5 -21.0 -13.9 -7.1 16.8 17.4 -0.6Abr. -20.7 1.5 -16.4 11.0 -4.3 -11.8 7.5 -9.5 -3.1 -6.4Maio -28.1 43.2 -14.5 58.8 -13.6 -17.0 3.5 -15.7 -12.8 -2.8Jun. -26.8 56.6 -11.6 38.9 -15.2 -17.8 2.6 17.7 14.3 3.3Jul. -14.9 18.2 -10.2 15.4 -4.7 -9.1 4.4 2.8 2.4 0.4Ago. -23.0 25.4 -4.7 13.6 -18.3 -16.9 -1.5 11.8 18.7 -6.9Set. 13.9 30.1 13.9 24.4 0.1 7.7 -7.6 5.6 8.6 -2.9Out. -35.2 33.2 -7.9 22.5 -27.2 -19.3 -7.9 10.7 8.1 2.6Nov. -38.4 55.5 -8.6 22.4 -29.8 -17.1 -12.7 33.1 36.6 -3.6Dez. -10.7 -4.7 -6.3 12.5 -4.4 -14.3 9.9 -17.2 -19.4 2.2

2002 Jan. -29.0 -12.3 -14.0 8.9 -15.0 -5.7 -9.2 -21.2 -7.8 -13.4Fev. -11.3 1.4 -6.1 6.8 -5.1 0.3 -5.5 -5.4 -1.3 -4.1Mar. -22.1 30.2 -8.3 12.5 -13.8 -10.4 -3.3 17.7 17.4 0.3Abr. -8.5 20.0 -3.0 2.3 -5.6 -8.6 3.0 17.8 10.0 7.8

Fonte: BCE.1) Entradas (+); saídas (-).2) Para a comparação de dados recentes e alguns dados anteriores, ver as notas gerais.

1999 0.1 -2.1 -1.5 -152.8 0.1 -1.7 -15.4 -137.4 0.9 -0.1 -8.1 6.72000 0.0 -2.5 -4.4 -281.6 -1.7 -1.2 -72.7 -27.2 2.2 -0.7 -11.5 -11.5

2000 T4 0.0 -0.6 -5.0 -54.3 0.9 0.0 2.7 -19.2 0.6 0.9 0.8 -5.1

Alargamento da área do euro2001 -0.4 -2.1 3.3 -96.3 1.9 -0.9 -68.6 -85.2 -2.3 0.1 -33.0 16.8

2001 T1 -0.1 -0.4 -11.0 -17.6 1.0 -0.6 -16.3 -21.4 -1.3 -1.2 -18.0 4.0T2 0.0 -0.7 6.3 -48.0 0.7 0.0 -22.3 -25.0 -0.7 -0.1 2.1 12.3T3 -0.1 -0.4 3.3 -3.9 1.0 -0.1 4.2 -23.3 0.1 -0.5 -13.4 9.1T4 -0.2 -0.5 4.7 -26.8 -0.7 -0.3 -34.3 -15.6 -0.3 1.9 -3.7 -8.7

2. Activos por instrumento e sector detentor

62* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 8.6Balança de pagamentos: outro investimento e activos de reserva(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); fluxos líquidos)

1. Outro investimento por sector 1) 2)

1998 -81.9 204.9 -0.7 3.5 -1.0 -6.1 -22.6 192.4 -37.6 40.4 15.0 152.0 -57.6 15.21999 -32.5 192.6 -2.0 6.6 3.3 -13.0 18.1 161.1 -47.2 53.8 65.3 107.3 -51.8 37.82000 -178.9 350.5 -1.1 0.9 -2.5 1.0 -131.3 289.6 -49.3 53.0 -82.0 236.6 -44.0 58.9

Alargamento da área do euro

2001 -239.1 240.2 0.6 4.4 3.8 -1.2 -219.4 229.2 -41.2 20.3 -178.2 208.9 -24.1 7.8

2001 T1 -136.1 238.3 0.8 -2.6 2.4 -8.2 -135.0 261.7 -7.4 1.8 -127.6 259.9 -4.3 -12.6T2 8.1 2.6 -0.8 4.3 -0.3 2.8 12.0 -9.1 -10.2 17.0 22.2 -26.1 -2.7 4.7T3 -55.1 -17.7 1.0 -0.9 -0.1 0.0 -53.0 -30.1 -7.8 11.2 -45.2 -41.3 -3.0 13.3T4 -56.0 16.9 -0.4 3.7 1.8 4.2 -43.4 6.6 -15.7 -9.8 -27.7 16.4 -14.1 2.4

2002 T1 26.1 22.6 -0.4 1.2 0.1 -7.4 20.8 24.6 0.5 9.6 20.3 14.9 5.5 4.3

2001 Fev. -6.6 10.4 0.3 -2.1 0.1 -3.8 -4.8 16.8 -2.8 4.7 -2.0 12.1 -2.2 -0.5Mar. -84.3 125.5 0.0 -1.8 -1.3 2.0 -78.7 136.7 -0.7 -1.0 -78.0 137.7 -4.3 -11.3Abr. 7.1 14.3 -0.3 -1.6 -0.2 -0.8 14.4 16.2 -0.4 5.4 14.8 10.8 -6.9 0.5Maio 2.3 14.5 -0.3 1.6 1.2 2.4 4.7 4.9 -7.3 4.2 12.0 0.7 -3.4 5.6Jun. -1.2 -26.2 -0.3 4.2 -1.3 1.2 -7.2 -30.2 -2.6 7.4 -4.6 -37.6 7.5 -1.4Jul. 46.3 -60.9 0.7 -0.4 -1.6 0.8 46.0 -67.3 -2.0 1.9 48.0 -69.2 1.2 6.0Ago. -30.7 23.5 0.1 -2.4 1.7 -2.6 -31.6 24.9 -5.9 3.7 -25.7 21.2 -0.9 3.6Set. -70.8 19.7 0.1 1.9 -0.1 1.7 -67.4 12.4 0.1 5.6 -67.5 6.7 -3.4 3.8Out. -33.3 14.0 -0.5 4.5 -0.4 2.1 -22.1 5.6 -3.4 1.6 -18.7 4.1 -10.3 1.7Nov. -59.4 26.4 0.0 2.0 2.0 2.5 -52.3 22.6 -9.2 -13.9 -43.1 36.5 -9.1 -0.6Dez. 36.6 -23.5 0.1 -2.8 0.3 -0.4 31.0 -21.6 -3.2 2.6 34.1 -24.2 5.3 1.3

2002 Jan. 9.6 -5.5 -0.7 2.6 -1.2 -8.4 15.9 0.4 -0.5 5.7 16.4 -5.3 -4.4 -0.1Fev. 25.4 -3.7 -0.1 -3.8 1.2 -1.4 5.3 12.1 -6.0 1.4 11.3 10.7 19.0 -10.6Mar. -8.9 31.8 0.4 2.4 0.1 2.3 -0.4 12.0 7.0 2.5 -7.4 9.6 -9.0 15.0Abr. -51.4 20.6 -0.4 -4.3 0.5 -0.5 -29.6 21.1 -4.3 7.7 -25.3 13.4 -22.0 4.4

Fonte: BCE.1) Entradas (+); saídas (-).2) Para a comparação de dados recentes e alguns dados anteriores, ver as notas gerais.

1999 -1.2 6.7 5.5 -0.8 -0.1 -0.92000 -1.1 0.9 -0.2 0.0 0.0 0.0

2000 T4 -0.9 2.9 2.0 0.0 0.0 0.0Alargamento da área do euro

2001 0.6 4.8 5.4 0.0 -0.3 -0.3

2001 T1 0.8 -2.7 -1.9 0.0 0.0 0.0T2 -0.8 4.3 3.5 0.0 0.0 0.0T3 1.0 -0.9 0.0 0.0 0.0 0.0T4 -0.4 4.1 3.7 0.0 -0.4 -0.4

2. Outro investimento por sector e instrumento 1)

2.1 Eurosistema

63*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

2.2 Administrações públicas

1999 0.0 0.0 0.0 4.4 -13.1 -8.7 -1.2 0.2 -1.02000 0.1 0.0 0.1 -1.8 1.0 -0.8 -0.8 0.0 -0.82000 T4 0.1 0.0 0.1 5.3 3.2 8.6 0.3 0.2 0.4

Alargamento da área do euro2001 -0.1 0.0 -0.1 5.2 -1.2 4.0 -1.3 0.0 -1.32001 T1 0.0 0.0 0.0 2.9 -8.0 -5.1 -0.5 -0.2 -0.7

T2 0.0 0.0 0.0 0.1 2.7 2.8 -0.4 0.1 -0.3T3 0.0 0.0 0.0 0.2 0.0 0.2 -0.3 0.0 -0.3T4 0.0 0.0 0.0 2.0 4.1 6.1 -0.2 0.1 -0.1

1999 17.3 160.4 177.7 0.8 0.7 1.52000 -127.3 284.3 157.0 -4.1 5.3 1.3

2000 T4 -62.4 55.1 -7.4 -1.4 4.4 2.9

Alargamento da área do euro2001 -205.6 219.4 13.7 -13.8 9.8 -4.0

2001 T1 -130.5 257.8 127.3 -4.5 3.9 -0.6T2 15.4 -11.9 3.5 -3.4 2.8 -0.6T3 -51.9 -31.9 -83.8 -1.1 1.8 0.7T4 -38.7 5.3 -33.3 -4.7 1.3 -3.5

2.3 IFM (excluindo o Eurosistema)

1999 -7.5 4.8 -2.7 -21.3 20.4 -1.0 -23.0 12.7 -10.32000 -14.9 10.4 -4.5 -23.8 53.6 29.8 -5.4 -5.0 -10.42000 T4 -4.3 1.3 -2.9 17.7 4.5 22.3 -3.9 2.4 -1.5

Alargamento da área do euro2001 -8.3 6.3 -2.0 -9.7 1.2 -8.5 -6.2 0.3 -5.82001 T1 -4.8 4.2 -0.6 3.0 -16.3 -13.3 -2.5 -0.4 -3.0

T2 -3.7 1.8 -1.9 2.1 3.9 6.0 -1.2 -1.0 -2.1T3 -1.7 -1.5 -3.2 0.3 13.6 13.9 -1.7 1.3 -0.4T4 1.8 1.8 3.6 -15.1 0.1 -15.0 -0.8 0.4 -0.4

2.4 Outros sectores

1999 10.1 0.3 1.0 2.0 6.9 12.5 -11.3 0.2 3.5 2.0 -0.1 0.02000 17.6 1.0 0.3 2.9 13.3 4.3 4.7 0.0 -5.6 10.1 -0.1 0.02000 T4 10.7 0.0 0.3 -0.6 11.0 1.1 4.3 0.0 0.8 4.7 0.0 0.0

Alargamento da área do euro2001 17.8 0.6 -1.1 -4.2 22.5 10.0 -5.3 -1.1 20.4 -1.6 0.0 0.02001 T1 9.5 0.3 -0.4 0.2 9.5 7.8 -8.2 -1.1 5.2 5.7 0.0 0.0

T2 2.5 -0.1 -0.6 -0.7 4.0 0.2 -1.8 0.0 5.5 0.0 0.0 0.0T3 2.5 0.2 0.0 -4.5 6.7 -0.9 3.1 0.0 4.9 -0.4 0.0 0.0T4 3.3 0.1 -0.1 0.9 2.4 2.7 1.7 0.0 4.8 -6.9 0.0 0.0

3. Activos de reserva 1)

Fonte: BCE.1) Aumento (+); diminuição (-).

64* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 8.7Posição de investimento internacional e activos de reserva

1. Posição de investimento internacional líquida 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões em 1997); activo menos passivo; posições em fim de período)

1997 32.7 177.6 148.6 29.1 -724.7 -358.7 -366.0 -339.8 -26.2 -5.9 222.4 79.8 51.3 91.4 363.31998 -147.9 152.2 124.2 28.0 -713.5 -462.0 -251.5 -229.0 -22.5 2.3 81.7 100.0 -107.1 88.8 329.41999 -75.0 402.4 318.9 83.5 -752.8 -591.3 -161.4 -108.4 -53.0 10.1 -107.3 111.9 -338.2 119.0 372.62000 -101.4 466.6 395.0 71.6 -666.8 -366.9 -299.9 -263.1 -36.7 7.0 -286.2 115.7 -530.4 128.5 378.0

Alargamento da área do euro

2001 1 Jan. -152.1 459.3 388.5 70.8 -721.5 -375.8 -345.7 -308.6 -37.1 7.0 -288.2 114.9 -531.6 128.5 391.2

Fonte: BCE.1) Para a comparação de dados recentes e alguns dados anteriores, ver as notas gerais.

65*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

2. Reservas e outros activos relacionados do Eurosistema e do Banco Central Europeu 1)

(EUR mil milhões; posições em fim de período, salvo indicação em contrário)

Eurosistema 2)

1998 Dez. 3) 329.4 99.6 404.131 5.2 23.4 201.2 12.6 19.6 169.0 0.0 116.6 52.4 0.0 0.0 7.61999 Dez. 372.6 116.4 402.762 4.5 24.3 227.5 12.8 23.8 191.1 0.0 134.3 56.7 -0.2 0.0 14.62000 Dez. 378.0 117.8 399.537 4.3 20.8 235.0 9.2 20.9 204.2 0.0 153.9 50.3 0.7 0.0 15.8

Alargamento da área do euro2001 1 Jan. 391.2 119.2 404.119 4.3 21.2 246.5 9.2 28.3 208.2 0.0 157.9 50.3 0.7 0.0 16.32001 Jan. 385.7 115.0 404.119 4.5 22.3 244.0 11.8 20.8 210.7 - - - 0.7 0.0 20.9

Fev. 383.9 116.5 404.119 4.8 21.3 241.3 10.4 22.3 207.8 - - - 0.8 0.0 21.2Mar. 4) 392.9 117.6 403.153 4.9 21.4 249.0 9.7 29.4 209.5 - - - 0.5 0.0 20.2Abr. 386.3 119.5 403.153 4.9 21.1 240.8 11.5 24.3 204.6 - - - 0.4 0.0 23.4Maio 408.5 127.2 403.153 5.6 22.3 253.4 10.6 27.6 215.0 - - - 0.2 0.0 22.9Jun. 4) 410.0 128.6 403.089 5.7 22.9 252.8 9.8 31.6 211.2 - - - 0.2 0.0 22.7Jul. 4) 397.1 122.3 402.639 5.5 22.7 246.6 8.5 36.5 201.2 - - - 0.4 0.0 23.8Ago. 4) 381.8 120.0 402.430 5.5 21.9 234.4 8.3 28.3 197.3 - - - 0.5 0.0 23.7Set. 4) 393.4 129.0 401.904 5.4 25.8 233.2 10.2 25.9 196.7 - - - 0.4 0.0 21.9Out. 4) 393.6 123.9 401.902 5.4 24.9 239.5 8.6 33.3 197.1 - - - 0.5 0.0 21.9Nov. 4) 396.5 124.4 401.903 5.4 24.7 241.9 7.9 33.7 199.9 - - - 0.4 0.0 22.2Dez. 4) 392.4 126.1 401.876 5.5 25.3 235.6 8.0 25.9 201.2 - - - 0.4 0.0 24.9

2002 Jan. 4) 407.8 131.4 401.877 5.5 25.7 245.2 8.3 38.2 198.4 - - - 0.3 0.0 22.3Fev. 4) 411.4 137.9 401.798 5.6 26.0 242.0 9.0 35.6 197.2 - - - 0.2 0.0 22.6Mar. 4) 409.0 138.7 401.527 5.5 25.8 238.9 9.6 39.0 190.1 - - - 0.2 0.0 21.8Abr. 4) 394.2 137.0 400.564 5.3 24.2 227.7 10.3 34.2 182.9 - - - 0.3 0.0 23.8Maio 4) 386.7 139.3 400.324 5.2 23.4 218.9 11.5 33.9 173.0 - - - 0.4 0.0 22.9

Banco Central Europeu 5)

1999 Dez. 49.3 7.0 24.030 0.0 0.0 42.3 0.3 7.8 34.3 0.0 27.7 6.5 0.0 0.0 2.62000 Dez. 44.7 7.0 24.030 0.0 0.0 37.7 0.6 6.8 30.0 0.0 19.8 10.2 0.3 0.0 3.8

Alargamento da área do euro2001 Jan. 45.6 7.0 24.656 0.0 0.0 38.6 0.7 3.4 34.3 - - - 0.3 0.0 3.5

Fev. 46.3 7.1 24.656 0.0 0.0 39.2 0.6 4.5 33.9 - - - 0.3 0.0 3.0Mar. 46.3 7.2 24.656 0.0 0.0 39.1 0.6 7.3 31.1 - - - 0.0 0.0 3.9Abr. 44.8 7.3 24.656 0.0 0.0 37.5 0.8 5.7 31.0 - - - 0.0 0.0 3.6Maio 49.6 7.8 24.656 0.0 0.0 41.9 0.8 7.1 34.0 - - - 0.0 0.0 2.7Jun. 50.7 7.9 24.656 0.1 0.0 42.8 0.9 9.6 32.3 - - - 0.0 0.0 3.1Jul. 49.8 7.5 24.656 0.1 0.0 42.3 1.0 11.7 29.6 - - - 0.0 0.0 2.9Ago. 45.5 7.3 24.656 0.1 0.0 38.1 1.1 6.1 30.8 - - - 0.0 0.0 3.5Set. 44.5 7.9 24.656 0.1 0.0 36.5 1.4 4.4 30.6 - - - 0.0 0.0 3.9Out. 47.9 7.6 24.656 0.1 0.0 40.2 0.9 7.2 32.1 - - - 0.0 0.0 2.8Nov. 48.3 7.6 24.656 0.1 0.0 40.6 0.9 6.1 33.6 - - - 0.0 0.0 3.2Dez. 49.0 7.7 24.656 0.1 0.0 41.2 0.8 7.0 33.3 - - - 0.0 0.0 3.6

2002 Jan. 51.8 8.1 24.656 0.1 0.0 43.6 1.1 9.0 33.5 - - - 0.0 0.0 3.5Fev. 51.1 8.5 24.656 0.1 0.0 42.6 1.1 9.5 32.0 - - - 0.0 0.0 3.7Mar. 50.9 8.5 24.656 0.1 0.0 42.3 1.2 9.0 32.1 - - - 0.0 0.0 3.6Abr. 48.7 8.4 24.656 0.1 0.0 40.2 1.8 7.8 30.6 - - - 0.0 0.0 3.7Maio 46.8 8.6 24.656 0.1 0.0 38.2 1.4 7.9 28.9 - - - 0.0 0.0 4.0

Fonte: BCE.1) Encontram-se disponíveis na página do BCE na Internet dados mais completos, de acordo com o quadro-modelo para as reservas internacionais

e a liquidez cambial.2) Os valores não são totalmente comparáveis com os do Quadro 1.1 devido a diferenças na cobertura e avaliação.3) Posição em 1 de Janeiro de 1999.4) As alterações dos activos em ouro do Eurosistema devem-se a transacções em ouro ao abrigo do Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro, de

26 de Setembro de 1999.5) Parte das reservas do Eurosistema.

9 Comércio externo de mercadorias da áreado euro

66* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 9

1. Valores, volumes e valores unitários por tipo de bens 1) 2)

(dados não corrigidos de sazonalidade, salvo indicação em contrário)

Valores (EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998); 1995=100 para as colunas 12 e 13)

1998 797.1 369.9 179.9 214.0 697.8 711.4 393.5 123.0 175.9 540.3 41.6 128.1 126.41999 832.8 386.5 183.2 224.2 725.0 781.2 423.2 143.6 192.1 590.6 61.5 133.8 138.82000 1 013.7 482.6 221.7 265.4 883.2 1 008.4 579.8 179.4 218.1 730.2 118.9 162.9 179.2

Alargamento da área do euro

2001 1 049.6 480.5 232.4 280.3 918.8 1 000.4 562.0 174.0 220.2 724.6 106.1 170.7 176.62001 T1 258.9 121.8 56.3 68.0 227.1 260.8 149.1 47.3 54.4 190.3 27.3 173.4 183.2

T2 266.0 122.0 58.6 68.4 233.1 258.2 145.7 44.3 54.1 186.7 28.0 173.0 182.7T3 255.7 117.3 55.1 70.5 223.8 237.3 133.4 38.5 55.7 170.3 27.8 171.9 176.7T4 269.1 119.5 62.4 73.3 234.8 244.0 133.8 44.0 56.0 177.3 23.0 168.3 168.1

2002 T1 254.7 . . . 220.8 234.8 . . . 170.0 21.4 172.9 168.42001 Nov. 90.4 40.5 20.3 25.0 78.6 83.4 45.8 15.3 19.1 61.0 7.4 167.2 167.5

Dez. 81.7 35.5 20.2 21.4 71.3 73.3 39.7 13.5 16.7 52.5 7.3 167.4 166.02002 Jan. 80.6 31.6 16.3 21.5 70.4 78.8 39.3 12.5 17.8 57.3 7.3 172.9 166.8

Fev. 82.7 32.3 16.7 22.8 72.3 76.6 37.4 12.0 17.5 55.9 7.1 171.7 169.5Mar. 91.5 . . . 78.1 79.4 . . . 56.8 7.0 174.2 168.8Abr. 87.5 . . . 76.3 84.4 . . . 61.1 5.8 171.6 173.4

Volumes (taxas de variação homólogas (%); 1995=100 para as colunas 12 e 13) 3)

1998 3.6 4.2 6.0 3.8 4.0 11.4 8.2 21.8 7.7 13.4 -4.5 120.1 123.11999 2.2 2.8 -0.8 3.3 1.4 6.1 3.5 12.9 7.7 7.1 6.0 122.7 130.62000 12.4 12.5 12.7 12.7 13.6 5.9 6.8 11.7 4.5 8.9 4.7 138.1 138.3

Alargamento da área do euro

2001 1.0 -2.7 3.4 2.1 1.4 -2.4 -3.9 -7.4 -4.7 -4.5 -2.3 139.3 134.92001 T1 6.0 4.1 11.4 5.5 7.1 1.2 0.7 4.5 -4.7 0.3 -1.8 143.0 138.7

T2 2.6 -1.6 4.1 2.1 3.3 -2.0 -4.3 -6.0 -5.5 -3.0 -3.2 140.3 136.6T3 -0.4 -3.4 1.6 2.2 0.3 -5.1 -6.2 -12.4 -4.1 -7.4 -3.1 139.8 135.7T4 -3.7 -9.1 -1.9 -0.8 -4.2 -3.7 -5.6 -14.5 -4.5 -7.8 -0.6 137.7 134.3

2002 T1 . . . . . . . . . . . . .2001 Nov. -6.1 -11.1 -5.3 -3.6 -7.2 -4.1 -6.5 -13.3 -3.7 -7.6 -5.2 136.4 133.7

Dez. -5.6 -12.2 -4.3 -1.7 -6.2 -8.3 -9.5 -20.5 -9.1 -13.3 1.1 136.4 131.72002 Jan. . . . . . . . . . . . . .

Fev. . . . . . . . . . . . . .Mar. . . . . . . . . . . . . .Abr. . . . . . . . . . . . . .

Valores unitários (taxas de variação homólogas (%); 1995=100 para as colunas 12 e 13) 3)

1998 0.9 -0.7 0.8 2.0 1.5 -5.4 -6.5 -3.6 1.2 -1.1 -30.4 106.6 102.81999 2.3 1.7 2.7 1.4 2.4 3.5 3.9 3.4 1.4 2.0 39.4 108.9 106.22000 8.3 11.0 7.4 5.1 7.2 21.9 28.3 11.8 8.7 13.5 84.8 117.8 129.4

Alargamento da área do euro

2001 3.7 3.0 3.0 5.2 3.9 0.5 -0.3 3.1 5.0 2.8 -11.5 122.4 130.22001 T1 6.6 6.4 5.6 5.5 6.5 8.8 9.2 8.6 8.0 9.3 3.2 121.2 131.6

T2 5.8 5.1 4.2 7.0 5.7 6.0 6.3 5.3 7.5 6.1 4.3 122.8 133.3T3 3.1 0.8 2.3 6.6 3.0 -0.4 -2.3 2.4 5.3 2.2 -12.7 122.9 130.3T4 0.2 0.2 0.5 2.0 1.1 -10.5 -12.6 -2.9 -0.2 -5.2 -34.0 122.6 125.7

2002 T1 . . . . . . . . . . . . .2001 Nov. 0.5 0.8 1.8 1.3 1.5 -11.2 -13.2 -2.4 -1.2 -5.6 -36.8 122.9 125.9

Dez. 0.2 0.5 0.0 1.9 1.0 -9.9 -12.1 -2.7 0.3 -4.2 -32.6 122.7 126.22002 Jan. . . . . . . . . . . . . .

Fev. . . . . . . . . . . . . .Mar. . . . . . . . . . . . . .Abr. . . . . . . . . . . . . .

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (cálculos dos volumes e correcção sazonal dos valores unitários).1) Devido a diferenças nas definições, na cobertura e na data de registo, os dados do comércio (recolhidos pelo Eurostat) não são totalmente comparáveis com

a rubrica “Bens” das estatísticas da balança de pagamentos recolhidas pelo BCE (Quadro 8.2).2) A desagregação por bens nas colunas 2 a 4 e 7 a 9 está de acordo com a Classificação por Categorias Económicas Gerais. Os bens manufacturados (colunas

5 e 10) e o petróleo (coluna 11) estão de acordo com a CTCI 3.ª Rev.3) Para 2001, os índices de valor unitário, também utilizados para a estimação de volumes, referem-se à área do euro excluindo a Grécia.

B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2 67*

2. Desagregação geográfica 1)

(EUR mil milhões (ECU mil milhões até ao final de 1998): dados não corrigidos de sazonalidade, salvo indicação em contrário)

Exportações (f.o.b.)

1998 797.1 - 150.5 31.6 20.6 101.5 51.1 120.3 23.9 114.9 49.7 42.4 90.51999 832.8 - 161.4 33.1 21.1 102.9 56.1 135.1 26.8 119.2 48.4 39.1 89.62000 1 013.7 - 189.7 38.8 23.2 131.0 63.4 171.4 34.2 151.6 56.1 46.7 107.8

Alargamento da área do euro

2001 1 049.6 - 199.1 36.2 25.2 135.6 65.8 178.1 34.3 162.8 59.6 49.3 103.52001 T1 258.9 265.9 49.5 9.7 6.1 33.4 17.1 45.1 9.1 39.8 14.4 12.1 22.8

T2 266.0 265.2 50.8 9.1 7.2 34.0 16.6 45.1 8.3 40.4 15.3 12.7 26.5T3 255.7 263.6 48.8 8.0 5.9 32.7 16.1 43.6 8.2 40.0 14.4 12.1 26.0T4 269.1 258.1 50.1 9.5 6.1 35.4 16.1 44.3 8.7 42.6 15.6 12.4 28.2

2002 T1 254.7 265.1 50.6 9.0 6.0 32.9 15.5 43.7 7.8 38.5 13.7 10.0 .2001 Nov. 90.4 85.5 17.1 3.5 2.1 12.3 5.6 14.3 2.8 14.0 5.1 3.9 9.7

Dez. 81.7 85.6 14.8 2.8 2.0 10.3 4.8 13.1 2.7 13.8 4.8 4.0 8.72002 Jan. 80.6 88.4 16.1 2.9 2.1 10.1 4.7 14.1 2.5 12.1 4.2 3.1 8.7

Fev. 82.7 87.8 16.4 2.9 1.9 11.1 5.2 14.0 2.5 12.2 4.4 3.2 .Mar. 91.5 89.0 18.1 3.1 2.1 11.8 5.6 15.6 2.8 14.2 5.0 3.7 .Abr. 87.5 87.7 . . . . . . . . . . .

var. % face ao ano anterior2002 Abr. 4.9 - . . . . . . . . . . .

Importações (c.i.f.)

1998 711.4 - 122.6 30.9 17.4 71.6 40.9 104.8 48.5 132.0 45.8 29.3 67.61999 781.2 - 131.0 33.2 18.6 80.4 43.2 113.2 53.9 151.8 49.0 30.4 76.52000 1 008.4 - 156.6 38.0 21.8 101.2 49.8 140.7 65.5 211.6 72.2 39.7 111.5

Alargamento da área do euro

2001 1 000.4 - 151.5 33.6 20.9 116.3 52.5 136.3 57.7 205.8 73.3 40.4 112.12001 T1 260.8 258.4 38.7 8.9 5.2 29.0 13.5 37.5 16.1 53.8 19.9 9.8 28.4

T2 258.2 257.7 39.2 8.6 5.0 29.3 13.1 36.0 15.7 51.9 18.9 11.1 29.5T3 237.3 249.3 35.2 7.6 5.1 28.2 12.0 30.9 12.8 50.7 17.8 10.1 26.9T4 244.0 237.2 38.4 8.5 5.6 29.8 13.8 32.0 13.1 49.4 16.7 9.3 27.2

2002 T1 234.8 237.5 35.2 8.0 5.0 28.7 12.5 31.6 12.2 45.5 17.4 8.7 .2001 Nov. 83.4 78.8 12.9 2.9 1.8 10.5 5.0 10.8 4.5 17.0 5.3 3.2 9.4

Dez. 73.3 78.1 12.1 2.5 1.9 8.6 3.8 9.6 3.7 14.8 5.3 2.6 8.52002 Jan. 78.8 78.4 11.7 2.6 1.6 9.0 3.9 10.5 4.2 16.2 6.1 3.0 10.1

Fev. 76.6 79.7 11.2 2.5 1.6 9.6 4.4 10.3 3.8 14.4 5.7 2.7 .Mar. 79.4 79.4 12.4 2.9 1.7 10.1 4.2 10.9 4.2 14.9 5.6 3.0 .Abr. 84.4 81.5 . . . . . . . . . . .

var. % face ao ano anterior2002 Abr. 0.7 - . . . . . . . . . . .

Saldo

1998 85.7 - 28.0 0.7 3.2 29.9 10.2 15.5 -24.6 -17.1 3.9 13.1 22.91999 51.6 - 30.4 -0.1 2.6 22.5 12.9 21.9 -27.1 -32.6 -0.6 8.7 13.12000 5.3 - 33.1 0.8 1.4 29.8 13.6 30.7 -31.3 -60.0 -16.1 7.0 -3.7

Alargamento da área do euro

2001 49.2 - 47.6 2.6 4.3 19.3 13.4 41.8 -23.4 -43.0 -13.7 8.9 -8.62001 T1 -2.0 7.4 10.8 0.7 0.9 4.4 3.5 7.6 -7.0 -14.0 -5.5 2.3 -5.6

T2 7.8 7.5 11.6 0.5 2.1 4.8 3.5 9.2 -7.3 -11.5 -3.6 1.6 -3.0T3 18.3 14.3 13.6 0.3 0.7 4.5 4.1 12.8 -4.6 -10.7 -3.4 2.0 -0.9T4 25.1 20.9 11.7 1.0 0.5 5.6 2.4 12.3 -4.5 -6.8 -1.1 3.1 1.0

2002 T1 19.9 27.6 15.3 1.0 1.0 4.2 3.1 12.1 -4.4 -7.1 -3.6 1.4 .2001 Nov. 7.0 6.7 4.1 0.5 0.3 1.8 0.6 3.5 -1.7 -3.0 -0.3 0.7 0.3

Dez. 8.4 7.5 2.7 0.3 0.0 1.7 1.0 3.6 -1.0 -1.0 -0.5 1.4 0.22002 Jan. 1.7 10.0 4.4 0.3 0.4 1.1 0.8 3.6 -1.7 -4.1 -1.9 0.2 -1.4

Fev. 6.1 8.0 5.3 0.4 0.2 1.5 0.9 3.8 -1.3 -2.3 -1.2 0.6 .Mar. 12.1 9.6 5.7 0.3 0.4 1.7 1.4 4.7 -1.5 -0.7 -0.5 0.7 .Abr. 3.1 6.1 . . . . . . . . . . .

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (saldo e outros países).1) Devido a diferenças nas definições, na cobertura e na data de registo, os dados do comércio (recolhidos pelo Eurostat) não são totalmente comparáveis com

a rubrica “Bens” das estatísticas da balança de pagamentos recolhidas pelo BCE (Quadros 8.1 e 8.2).

68* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

1997 99.1 99.4 99.3 100.3 90.4 96.6 1.134 137.1 1.644 0.6921998 101.5 101.3 101.6 99.9 96.6 99.1 1.121 146.4 1.622 0.6761999 95.7 95.7 95.7 96.0 96.6 95.8 1.066 121.3 1.600 0.6592000 85.7 86.5 87.0 86.1 88.2 86.3 0.924 99.5 1.558 0.609

2000 T1 89.0 89.6 89.8 89.1 91.1 89.5 0.986 105.5 1.607 0.614T2 86.0 86.6 87.0 86.7 88.4 86.6 0.933 99.6 1.563 0.610T3 84.7 85.7 86.3 85.5 87.3 85.3 0.905 97.4 1.544 0.612T4 83.0 84.0 84.9 83.1 85.9 83.6 0.868 95.3 1.516 0.600

2000 Jan. 90.2 90.8 90.9 - 92.4 90.7 1.014 106.5 1.610 0.618Fev. 89.2 89.8 90.0 - 91.2 89.6 0.983 107.6 1.607 0.615Mar. 87.7 88.3 88.5 - 89.7 88.1 0.964 102.6 1.604 0.611Abr. 86.1 86.6 87.0 - 88.4 86.7 0.947 99.9 1.574 0.598Maio 84.5 85.0 85.7 - 86.9 85.1 0.906 98.1 1.556 0.602Jun. 87.4 88.1 88.4 - 89.9 88.1 0.949 100.7 1.561 0.629Jul. 86.9 87.9 88.1 - 89.4 87.5 0.940 101.4 1.551 0.623Ago. 84.6 85.5 86.1 - 87.0 85.1 0.904 97.8 1.551 0.607Set. 82.8 83.6 84.6 - 85.3 83.3 0.872 93.1 1.531 0.608Out. 81.6 82.4 83.4 - 84.4 82.2 0.855 92.7 1.513 0.589Nov. 82.3 83.3 84.1 - 85.1 82.9 0.856 93.3 1.522 0.600Dez. 85.4 86.4 87.1 - 88.1 85.8 0.897 100.6 1.514 0.613

Alargamento da área do euro

2001 87.3 88.9 89.2 86.8 91.0 88.0 0.896 108.7 1.511 0.622

2001 T1 88.6 89.8 90.5 87.6 91.4 88.7 0.923 109.1 1.533 0.633T2 86.0 87.7 87.8 85.6 89.5 86.8 0.873 106.9 1.528 0.614T3 87.0 88.7 88.8 86.0 91.2 88.0 0.890 108.3 1.507 0.619T4 87.5 89.6 89.7 87.8 92.0 88.6 0.896 110.5 1.473 0.621

2002 T1 87.1 89.8 89.6 87.3 91.3 88.0 0.877 116.1 1.473 0.615T2 88.8 91.8 91.7 - 93.9 90.4 0.919 116.5 1.465 0.629

2001 Jan. 89.2 90.2 90.8 - 91.7 89.0 0.938 109.6 1.529 0.635Fev. 88.3 89.4 90.2 - 91.0 88.3 0.922 107.1 1.536 0.634Mar. 88.4 89.8 90.4 - 91.4 88.9 0.910 110.3 1.535 0.629Abr. 87.6 89.1 89.4 - 91.0 88.4 0.892 110.4 1.529 0.622Maio 85.9 87.5 87.6 - 89.3 86.7 0.874 106.5 1.533 0.613Jun. 84.7 86.3 86.3 - 88.1 85.3 0.853 104.3 1.522 0.609Jul. 85.4 87.1 87.1 - 89.1 86.2 0.861 107.2 1.514 0.609Ago. 87.7 89.3 89.5 - 91.8 88.6 0.900 109.3 1.514 0.627Set. 88.0 89.7 89.8 - 92.6 89.3 0.911 108.2 1.491 0.623Out. 88.0 90.0 90.0 - 92.8 89.5 0.906 109.9 1.479 0.624Nov. 86.8 88.8 89.0 - 91.3 87.9 0.888 108.7 1.466 0.618Dez. 87.7 89.9 90.1 - 91.9 88.5 0.892 113.4 1.475 0.620

2002 Jan. 87.6 90.3 90.2 - 91.6 88.3 0.883 117.1 1.475 0.617Fev. 86.8 89.4 89.2 - 91.1 87.7 0.870 116.2 1.477 0.612Mar. 86.8 89.6 89.3 - 91.2 88.1 0.876 114.7 1.468 0.616Abr. 87.2 90.2 89.8 - 91.7 88.4 0.886 115.8 1.466 0.614Maio 88.6 91.6 91.5 - 93.7 90.2 0.917 115.9 1.457 0.628Jun. 90.6 93.7 93.7 - 96.4 92.6 0.955 117.8 1.472 0.644

var. % 4) face aomês anterior2002 Maio 2.3 2.3 2.4 - 2.9 2.6 4.2 1.7 1.0 2.5

var. % 4) face aoano anterior2002 Maio 7.0 8.6 8.6 - 9.4 8.5 12.0 12.9 -3.3 5.8

10 Taxas de câmbio

Quadro 10Taxas de câmbio(médias do período; unidades da moeda nacional por ECU ou euro (bilateral); índice: 1999 T1 = 100 (efectiva))

Fonte: BCE.1) Nas notas gerais são apresentados mais pormenores do cálculo.2) Até Dezembro de 1998, taxas para o ECU (fonte: BPI); a partir de Janeiro de 1999, taxas para o euro.3) São apresentadas taxas indicativas para estas moedas até Setembro de 2000, visto o BCE não ter disponibilizado taxas de referência oficiais

para as mesmas antes desta data.

69*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

8.65 7.48 8.02 1.569 1.528 8.75 1 069.8 1.678 19978.92 7.50 8.47 1.665 1.787 8.69 1 568.9 1.876 19988.81 7.44 8.31 1.584 1.652 8.27 1 267.3 1.806 19998.45 7.45 8.11 1.371 1.589 7.20 1 043.5 1.592 2000

8.50 7.45 8.11 1.434 1.564 7.68 1 109.8 1.674 2000 T18.28 7.46 8.20 1.381 1.585 7.27 1 042.0 1.608 T28.40 7.46 8.10 1.341 1.576 7.06 1 009.5 1.569 T38.60 7.45 8.04 1.325 1.632 6.77 1 011.6 1.516 T4

8.60 7.44 8.12 1.469 1.542 7.89 1 145.9 1.697 2000 Jan.8.51 7.45 8.10 1.427 1.564 7.65 1 110.8 1.674 Fev.8.39 7.45 8.11 1.408 1.583 7.51 1 076.1 1.654 Mar.8.27 7.45 8.15 1.389 1.588 7.38 1 051.4 1.620 Abr.8.24 7.46 8.20 1.355 1.570 7.06 1 015.3 1.566 Maio8.32 7.46 8.25 1.402 1.597 7.40 1 061.1 1.641 Jun.8.41 7.46 8.18 1.389 1.598 7.33 1 047.9 1.636 Jul.8.39 7.46 8.10 1.341 1.557 7.05 1 007.6 1.556 Ago.8.41 7.46 8.03 1.295 1.575 6.80 973.2 1.517 Set.8.52 7.45 8.00 1.292 1.618 6.67 965.1 1.498 Out.8.63 7.46 8.00 1.320 1.639 6.68 990.6 1.497 Nov.8.66 7.46 8.13 1.368 1.642 7.00 1 089.6 1.558 Dez.

Alargamento da área do euro

9.26 7.45 8.05 1.386 1.732 6.99 1 154.8 1.604 2001

9.00 7.46 8.20 1.410 1.741 7.20 1 174.7 1.616 2001 T19.13 7.46 8.01 1.345 1.701 6.81 1 138.9 1.583 T29.41 7.44 8.01 1.374 1.734 6.94 1 150.1 1.582 T39.48 7.44 7.97 1.416 1.751 6.99 1 155.2 1.634 T4

9.16 7.43 7.81 1.398 1.692 6.84 1 155.3 1.607 2002 T19.16 7.43 7.52 1.428 1.666 7.17 1 157.8 1.657 T2

8.91 7.46 8.24 1.410 1.689 7.32 1 194.9 1.630 2001 Jan.8.98 7.46 8.21 1.403 1.724 7.19 1 153.8 1.607 Fev.9.13 7.46 8.16 1.417 1.807 7.09 1 173.4 1.611 Mar.9.11 7.46 8.11 1.390 1.785 6.96 1 183.5 1.617 Abr.9.06 7.46 7.99 1.347 1.681 6.82 1 133.7 1.586 Maio9.21 7.45 7.94 1.302 1.647 6.65 1 104.1 1.550 Jun.9.26 7.44 7.97 1.315 1.689 6.71 1 120.3 1.569 Jul.9.31 7.45 8.06 1.386 1.717 7.02 1 154.0 1.586 Ago.9.67 7.44 8.00 1.426 1.804 7.11 1 178.3 1.593 Set.9.58 7.44 8.00 1.422 1.796 7.07 1 178.6 1.640 Out.9.42 7.45 7.92 1.415 1.717 6.93 1 137.5 1.625 Nov.9.44 7.44 7.99 1.408 1.735 6.96 1 147.0 1.639 Dez.

9.23 7.43 7.92 1.413 1.709 6.89 1 160.8 1.625 2002 Jan.9.18 7.43 7.79 1.388 1.696 6.79 1 147.2 1.594 Fev.9.06 7.43 7.72 1.390 1.669 6.83 1 157.3 1.602 Mar.9.14 7.43 7.62 1.401 1.654 6.91 1 163.2 1.619 Abr.9.22 7.44 7.52 1.421 1.666 7.15 1 150.1 1.651 Maio9.11 7.43 7.40 1.463 1.679 7.45 1 160.6 1.703 Jun.

var. % 4) face aomês anterior

-1.2 0.0 -1.5 2.9 0.8 4.2 0.9 3.2 2002 Jun.

var. % 4) face aoano anterior

-1.1 -0.3 -6.7 12.4 2.0 12.0 5.1 9.9 2002 Jun.

4) O quadro mostra a variação em percentagem na última observação mensal, face ao mês anterior e ao mês homólogo do ano anterior.Uma variação positiva representa uma apreciação do euro. Devido à alteração do sistema de ponderação, os dados relativos à taxa de câmbioefectiva a partir de Janeiro de 2001 não são totalmente comparáveis com observações anteriores.

70* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Dinamarca1998 1.3 1.1 56.2 4.94 7.50 -0.9 3.0 2.5 2.2 4.9 5.4 4.271999 2.1 3.1 52.7 4.91 7.44 1.7 2.2 2.3 1.8 4.8 -0.2 3.442000 2.7 2.5 46.8 5.64 7.45 1.6 1.5 3.0 6.2 4.4 1.2 5.002001 2.3 2.5 44.5 5.08 7.45 2.5 3.7 1.0 1.6 4.3 5.6 4.70

2001 T1 2.3 - - 5.03 7.46 4.7 3.0 1.6 5.4 4.4 1.9 5.26T2 2.5 - - 5.27 7.46 1.8 3.9 0.8 0.8 4.4 3.3 5.06T3 2.3 - - 5.18 7.44 3.7 4.1 1.1 2.0 4.3 7.9 4.73T4 2.0 - - 4.83 7.44 0.2 3.7 0.4 -1.4 4.2 9.5 3.77

2002 T1 2.5 - - 5.21 7.43 2.6 2.6 1.0 -3.1 4.2 2.5 3.63T2 . - - 5.36 7.43 . . . . . . 3.71

2002 Jan. 2.5 - - 5.08 7.43 - - - -0.1 4.2 4.0 3.63Fev. 2.4 - - 5.14 7.43 - - - -0.8 4.2 2.2 3.60Mar. 2.5 - - 5.40 7.43 - - - -7.7 4.2 1.3 3.64Abr. 2.3 - - 5.40 7.43 - - - 7.1 4.2 3.1 3.67Maio 1.9 - - 5.42 7.44 - - - . 4.2 3.3 3.73Jun. . - - 5.27 7.43 - - - . . . 3.73

Suécia1998 1.0 1.9 70.5 4.99 8.92 3.7 0.9 3.6 3.8 8.3 3.5 4.361999 0.6 1.5 65.0 4.98 8.81 2.7 -1.0 4.5 1.9 7.2 6.8 3.322000 1.3 3.7 55.3 5.37 8.45 3.5 5.8 3.6 7.9 5.9 6.2 4.072001 2.7 4.7 56.0 5.11 9.26 3.4 4.4 1.2 -0.8 5.1 . 4.11

2001 T1 1.6 - - 4.83 9.00 3.4 2.9 2.7 5.6 5.2 0.2 4.10T2 3.0 - - 5.20 9.13 2.2 5.5 1.0 -2.5 5.0 1.1 4.15T3 3.1 - - 5.28 9.41 4.2 4.9 0.4 -2.5 4.9 2.6 4.34T4 3.0 - - 5.12 9.48 3.9 4.5 0.7 -3.3 5.1 . 3.85

2002 T1 2.9 - - 5.42 9.16 4.4 3.5 0.4 -2.0 5.2 . 4.00T2 . - - 5.64 9.16 . . . . . . 4.43

2002 Jan. 2.9 - - 5.27 9.23 - - - -5.0 5.2 . 3.87Fev. 2.7 - - 5.37 9.18 - - - -2.4 5.2 . 3.94Mar. 3.0 - - 5.63 9.06 - - - 1.1 5.2 . 4.20Abr. 2.2 - - 5.69 9.14 - - - 0.7 5.2 . 4.38Maio 1.7 - - 5.69 9.22 - - - . 5.1 . 4.46Jun. . - - 5.53 9.11 - - - . . . 4.45

Reino Unido1998 1.6 0.4 47.6 5.60 0.676 -0.5 2.8 2.9 0.9 6.1 9.7 7.421999 1.3 1.1 45.2 5.01 0.659 -2.0 3.8 2.4 0.8 5.8 5.5 5.542000 0.8 4.1 42.4 5.33 0.609 -1.6 1.9 3.1 1.6 5.3 6.6 6.192001 1.2 0.9 39.0 5.01 0.622 -1.6 3.4 1.9 -2.1 5.0 8.0 5.04

2001 T1 0.9 6.3 39.8 4.90 0.633 -1.3 3.0 2.3 1.3 5.0 9.0 5.72T2 1.5 -1.9 39.8 5.18 0.614 -1.3 3.9 2.1 -1.5 4.9 7.5 5.30T3 1.5 1.6 38.8 5.13 0.619 -1.1 3.6 1.9 -2.7 5.0 7.7 5.00T4 1.0 -1.9 38.8 4.82 0.621 -2.8 3.3 1.5 -5.5 5.1 7.7 4.16

2002 T1 1.5 1.4 37.8 5.14 0.615 . . 1.1 -5.2 5.1 5.9 4.08T2 . . . 5.29 0.629 . . . . . . 4.17

2002 Jan. 1.6 9.1 38.3 5.02 0.617 - - - -5.7 5.0 6.0 4.05Fev. 1.5 0.2 37.8 5.06 0.612 - - - -4.5 5.1 6.4 4.05Mar. 1.5 -5.0 37.8 5.34 0.616 - - - -5.3 5.1 5.5 4.13Abr. 1.3 -0.4 37.6 5.33 0.614 - - - -4.1 . . 4.17Maio 0.8 -3.3 38.0 5.35 0.628 - - - . . . 4.15Jun. . . . 5.19 0.644 - - - . . . 4.18

11 Evolução económica e financeira nosoutros Estados-membros da UE

Quadro 11Evolução económica e financeira(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

Fontes: Eurostat (colunas 1, 8, 9 e 10); Comissão Europeia (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros e Eurostat) (colunas 2 (anual) e 3 (anual));Reuters (coluna 12); dados nacionais (colunas 2 (trimestral e mensal), 3 (trimestral e mensal), 4, 5, 7 (excepto Suécia) e 11); cálculos do BCE (colunas 6 e 7(Suécia)).1) Média dos valores no período.2) Para mais informação, ver Quadro 10.3) Conjunto da economia; Reino Unido: os dados não incluem as contribuições patronais para a Segurança Social.4) Total excluindo a construção; corrigido de dias úteis.5) Média de valores em fim de mês; M3; M4 para o Reino Unido.

71*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

12 Evolução económica e financeira fora da UE

Quadro 12.1Evolução económica e financeira(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)

Estados Unidos1998 1.6 0.1 4.3 5.9 4.5 7.3 5.57 5.33 1.121 0.3 53.41999 2.2 -0.5 4.1 4.2 4.2 7.6 5.42 5.64 1.066 0.8 50.52000 3.4 0.8 4.1 4.7 4.0 6.1 6.53 6.03 0.924 1.7 45.02001 2.8 6.1 1.2 -4.2 4.8 8.7 3.78 5.01 0.896 0.5 44.82001 T1 3.4 6.7 2.5 -1.0 4.2 7.2 5.35 5.04 0.923 1.5 45.0

T2 3.4 8.0 1.2 -4.2 4.5 8.1 4.19 5.25 0.873 1.1 43.4T3 2.7 6.4 0.5 -5.6 4.8 9.4 3.46 4.98 0.890 -0.9 44.0T4 1.9 3.5 0.5 -6.1 5.6 10.3 2.15 4.74 0.896 0.1 44.8

2002 T1 1.3 -0.3 1.5 -3.6 5.6 9.2 1.90 5.06 0.877 -1.6 .T2 . . . . . . 1.92 5.08 0.919 . .

2002 Jan. 1.1 - - -4.2 5.6 9.7 1.82 5.00 0.883 - -Fev. 1.1 - - -3.7 5.5 9.5 1.90 4.90 0.870 - -Mar. 1.5 - - -3.0 5.7 8.5 1.99 5.28 0.876 - -Abr. 1.6 - - -2.0 6.0 7.2 1.97 5.21 0.886 - -Maio 1.2 - - -1.6 5.8 8.0 1.91 5.15 0.917 - -Jun. . - - . . . 1.88 4.90 0.955 - -

Japão

1998 0.7 6.3 -1.1 -7.1 4.1 4.4 0.66 1.30 146.4 -10.7 .1999 -0.3 -2.5 0.7 0.8 4.7 3.7 0.22 1.75 121.3 -7.1 .2000 -0.7 -6.5 2.4 5.9 4.7 2.1 0.28 1.76 99.5 -7.4 .2001 -0.7 5.9 -0.6 -7.8 5.0 2.8 0.15 1.34 108.7 . .2001 T1 -0.4 -0.2 1.2 -1.0 4.7 2.4 0.37 1.38 109.1 . .

T2 -0.7 3.7 -0.4 -5.6 4.9 2.7 0.08 1.28 106.9 . .T3 -0.8 9.4 -0.6 -10.8 5.1 3.1 0.07 1.36 108.3 . .T4 -1.0 11.0 -2.4 -13.5 5.4 3.2 0.08 1.35 110.5 . .

2002 T1 -1.4 . -1.6 -10.9 5.3 3.6 0.10 1.46 116.1 . .T2 . . . . . . 0.08 1.37 116.5 . .

2002 Jan. -1.4 . - -11.4 5.3 3.5 0.09 1.42 117.1 - -Fev. -1.6 . - -11.5 5.3 3.6 0.10 1.52 116.2 - -Mar. -1.2 . - -9.9 5.2 3.7 0.10 1.45 114.7 - -Abr. -1.1 . - -6.1 5.2 3.6 0.08 1.39 115.8 - -Maio -0.9 . - -2.2 . 3.5 0.08 1.38 115.9 - -Jun. . . - . . . 0.07 1.36 117.8 - -

Produto interno bruto real(taxas de variação homólogas (%); trimestrais)

Índices de preços no consumidor(taxas de variação homólogas (%); mensais)

1998 1999 2000 20014

3

2

1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Estados UnidosJapão

zona euro

1998 1999 2000 2001-2

-1

0

1

2

3

4

Estados UnidosJapão

zona euro

Fontes: Dados nacionais (colunas 1, 2 (Estados Unidos), 3, 4, 5, 6, 8 (até Dezembro de 1998), 9 e 10); OCDE (coluna 2 (Japão)); Eurostat (dados para a área do euro no gráfico); Reuters (colunas 7 e 8 (a partir de Janeiro de 1999)); cálculo do BCE (coluna 11).1) Indústria transformadora. 5) Japão: o défice para 1998 pressupõe uma dívida elevada; fontes de2) Valores em média do período; M2 e certificados de depósito para o Japão. contas financeiras para 1999.3) Para mais informação, ver Quadros 3.1 e 3.2. 6) Dívida bruta consolidada para as administrações públicas 4) Para mais informação, ver Quadro 10. (fim de período).

72* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Quadro 12.2Poupança, investimento e financiamento(em % do PIB)

Estados Unidos1998 18.8 20.7 -2.3 9.4 8.6 6.5 8.2 7.0 1.4 12.3 6.0 12.8 5.51999 18.4 20.9 -3.3 9.6 9.0 10.5 8.1 10.7 2.8 12.5 4.3 11.1 6.32000 18.1 21.1 -4.4 9.7 9.2 7.7 8.1 8.1 2.5 12.6 2.5 10.3 5.72001 17.1 19.3 -3.8 8.1 8.6 3.1 7.7 3.4 1.7 12.7 3.8 11.0 5.72000 T2 18.3 21.4 -4.2 9.8 9.1 9.0 8.2 9.4 2.7 12.6 2.7 10.4 5.6

T3 18.2 21.2 -4.5 9.9 9.4 7.5 8.2 8.0 1.9 12.5 2.8 10.1 6.0T4 18.0 21.0 -4.5 9.6 9.2 5.1 8.0 5.5 0.0 12.4 0.4 10.2 3.5

2001 T1 17.3 20.2 -4.1 8.9 9.1 4.3 7.5 5.1 1.6 12.6 2.7 10.3 3.6T2 17.2 19.7 -4.0 8.4 8.8 2.7 7.5 3.0 2.1 12.6 4.0 10.5 6.6T3 17.1 19.1 -3.5 7.9 8.5 3.0 7.7 3.6 1.0 12.6 8.7 12.5 8.9T4 16.6 18.3 -3.5 7.1 8.1 2.6 8.2 1.9 2.0 13.1 -0.4 10.5 3.8

2002 T1 16.5 18.8 -4.1 7.7 7.9 0.5 7.9 0.6 0.3 12.7 5.6 11.9 6.3Japão

1998 29.1 26.9 2.6 15.6 15.6 -6.0 13.3 -8.3 -0.3 5.3 6.1 11.7 -1.01999 27.6 25.8 2.2 14.4 14.8 3.3 13.5 -2.1 1.8 5.2 5.9 11.1 -0.32000 27.7 25.9 2.3 15.2 15.5 2.6 13.8 1.0 1.0 5.2 4.3 10.9 -0.42001 . 27.5 . . . -2.7 . -6.2 1.4 . 4.0 . -0.32000 T2 23.5 23.7 2.6 . . -25.1 . -17.2 2.5 . 8.8 . -7.5

T3 27.9 26.1 2.6 . . 13.5 . 1.9 -0.3 . 0.6 . 1.4T4 27.2 26.9 1.8 . . 6.9 . 13.8 2.8 . 8.0 . -0.5

2001 T1 33.2 27.1 2.3 . . 8.9 . -3.3 0.2 . -4.8 . 2.7T2 . 23.5 . . . -30.8 . -18.5 4.4 . 14.0 . -5.3T3 . 26.1 . . . 5.1 . -8.6 -1.1 . -3.2 . 3.5T4 . 25.1 . . . 4.7 . 4.5 2.1 . 9.8 . -1.9

2002 T1 . 27.3 . . . 11.6 . 0.1 -0.8 . -6.3 . 4.1

Fontes: BCE, Conselho de Governadores do Sistema da Reserva Federal, Banco do Japão e Instituto de Investigação Económica e Social.1) Particulares incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.

Financiamento líquido das sociedades não financeiras(em % do PIB)

Financiamento líquido dos particulares 1)

(em % do PIB)

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

Estados UnidosJapão

zona euro

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000-4

-2

0

2

4

6

8

Estados UnidosJapão

zona euro

73*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Notas técnicas

Relativas ao Quadro 2.4 1

Correcção de sazonalidade dos agregadosmonetários da área do euro

A abordagem utilizada assenta na decomposiçãomultiplicativa através do X-12-ARIMA (versão 0.2.2) 2.As correcções de sazonalidade dos agregadosmonetários incluem um calendário de correcção paraalgumas das componentes do agregado M2,dependendo do dia da semana. A correcção desazonalidade do M3 é efectuada indirectamente atravésda agregação das séries corrigidas de sazonalidade dosagregados M1, M2 menos M1 e M3 menos M2, paracumprir a restrição de aditividade.

São estimados factores sazonais para o índice dossaldos corrigidos. Seguidamente são aplicados aosníveis denominados em EUR mil milhões e àscorrecções devidas a reclassificações, outrasreavaliações, etc. o que dá origem a valores corrigidosde sazonalidade para os níveis, os ajustamentos e,portanto, para os fluxos. Os factores sazonais sãorevistos anualmente ou quando necessário.

Cálculo das taxas de crescimento

As taxas de crescimento podem ser calculadas a partirde fluxos ou do índice de stocks ajustados.

Se FtM representa o fluxo no mês t, L

to nível em

circulação no final do mês t, XtM a taxa de variação no

mês t (aumentada de um) definida como

e Ito índice de stocks ajustados no mês t, definido como

onde é utilizada a base IDEZ1998

= 100, a variaçãohomóloga em percentagem a

tpara o mês t – isto é, a

variação nos 12 meses que terminam no mês t – podeser calculada da seguinte forma:

De igual forma, a variação mensal, tal comoapresentada no Quadro 2.4.4, pode ser calculada como(I

t/I

t–1– 1)*100. Por último, a média móvel de três

meses para o M3 é obtida como (at+a

t–1+a

t–2)/3.

Arredondamentos podem originar diferençasrelativamente às taxas de variação homólogas empercentagem apresentadas no Quadro 2.4. O índicedos stocks ajustados encontra-se disponível com ummaior nível de precisão na página do BCE na Internet(www.ecb.int) na página “Euro area statistics –download” (no formato de ficheiro csv), que permite ocálculo exacto das variações em percentagemapresentadas no Quadro 2.4.

Relativas aos Quadros 2.5 a 2.8

Tanto quanto possível, os dados foram harmonizados esão comparáveis. Não obstante, devido à aplicação deum novo sistema de reporte em Janeiro de 1999, osníveis em circulação dos Quadros 2.5 a 2.8 anterioresao primeiro trimestre de 1999 não são directamentecomparáveis aos referentes a períodos posteriores,embora sejam suficientemente comparáveis para umaanálise estrutural. Pode efectuar-se uma análisepormenorizada das taxas de crescimento nos Quadros2.5 a 2.7, onde são apresentados fluxos trimestrais.

Por último, dado que os valores apresentados nosQuadros 2.5 a 2.8 são revistos numa base trimestral(nas edições de Março, Junho, Setembro e Dezembro),podem surgir pequenas discrepâncias entre essesquadros e os que apresentam dados mensais.

Cálculo das taxas de crescimento

As taxas de crescimento podem ser calculadas a partirde fluxos ou do índice de stocks ajustados.

1 Para mais pormenores, ver (Agosto de 2000) “Seasonal adjustment ofmonetary aggregates and HICP for the euro area”, BCE.

2 Para mais pormenores, ver Findley, D., Monsell, B., Bell,W., Otto, M., eChen, B.C. (1998), “New Capabilities and Methods of the X-12-ARIMASeasonal Adjustment Program”, Journal of Business and EconomicStatistics, 16, 2, 127-152 ou “X-12-ARIMA Reference Manual Version0.2.2” (Dezembro de 1998), Time Series Staff, Bureau of the Census,Washington, D.C.Para fins internos, são também utilizados os modelos multiplicativos deTRAMO-SEATS. Para mais pormenores sobre o TRAMO-SEATS, ver Gomez,V. e Maravall, A. (1996),“Programs TRAMO and SEATS: Instructions for theUser”, Banco de España, Documento de Trabalho n.º 9628, Madrid.

74* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

Se FtQ representa o fluxo no trimestre que termina no

mês t, XtQ a taxa de variação (aumentada de um) no

trimestre que termina no mês t definida como

e It

e Lt

são definidos de igual forma, a variaçãohomóloga em percentagem a

treferente ao trimestre

que termina no mês t pode ser calculada da seguinteforma:

De igual forma, a variação mensal pode ser calculadacomo (I

t/I

t-3– 1)*100.

Arredondamentos podem originar diferençasrelativamente às taxas de variação homólogas empercentagem apresentadas nos Quadros 2.5 a 2.7. Oíndice dos stocks ajustados encontra-se disponível comum maior nível de precisão na página do BCE naInternet (www.ecb.int) em “Euro area statistics –download” (no formato de ficheiro csv), que permite ocálculo exacto das variações em percentagemapresentadas nos Quadros 2.5 a 2.7.

Relativas ao Quadro 4.1

Correcção de sazonalidade do IHPC 1

A abordagem utilizada assenta na decomposiçãomultiplicativa através do X-12-ARIMA (versão 0.2.2)(ver nota 2 na página anterior). A correcção desazonalidade do IHPC total para a área do euro éefectuada indirectamente agregando as séries da áreado euro corrigidas de sazonalidade dos produtosalimentares transformados, produtos alimentares nãotransformados, bens industriais excluindo produtosenergéticos e serviços. Os produtos energéticos sãoadicionados sem correcção, visto não existir provaestatística de sazonalidade. Os factores sazonais sãorevistos anualmente ou quando necessário.

Relativas ao Quadro 8.2

Correcção de sazonalidade da balançacorrente da balança de pagamentos1

A abordagem assenta na decomposição multiplicativaatravés do X-12-ARIMA (versão 0.2.2) (ver nota 2 napágina anterior). A correcção de sazonalidade dos bens inclui um ajustamento dos dias úteis e da Páscoa,enquanto a dos serviços inclui apenas um ajustamentodos dias úteis. A correcção de sazonalidade da balançacorrente total é efectuada através da agregação dasséries corrigidas de sazonalidade de bens, serviços,rendimentos e transferências correntes da área doeuro. Os factores sazonais são revistos anualmente ouquando necessário.

1 Ver nota 1 na página anterior.

75*B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

A base das estatísticas compiladas e publicadaspelo Banco Central Europeu (BCE) éapresentada no documento intitulado“Informação estatística recolhida e compiladapelo SEBC”, de Maio de 2000. Este documentoé uma actualização do relatório intitulado“Statistical requirements for Stage Three ofMonetary Union (Implementation Package)”(Requisitos estatísticos para a Terceira Fase daUnião Monetária (Conjunto de medidas atomar)), de Julho de 1996, e descreve o estadoactual da disponibilização de estatísticas. Odocumento cobre estatísticas monetárias ebancárias e outras estatísticas relacionadas,estatísticas da balança de pagamentos, daposição de investimento internacional e decontas financeiras. Os requisitos do BCErespeitantes a estatísticas de preços e custos,contas nacionais, mercado de trabalho, receitase despesas públicas, indicadores de curtoprazo do produto e da procura e Inquéritos daComissão Europeia às Empresas eConsumidores encontram-se estabelecidos nodocumento intitulado “Requirements in the fieldof general economic statistics” (Requisitos naárea das estatísticas económicas gerais), deAgosto de 20001.

Estas estatísticas incidem sobre a área do eurono seu conjunto. Serão incluídos novos dadosno Boletim Mensal do BCE à medida queforem disponibilizados. Dados maispormenorizados e séries mais longas, comnotas explicativas adicionais, estão disponíveisna secção “Estatísticas” da página do BCE na Internet (www.ecb.int). Os serviçosdisponíveis na secção “Estatísticas on-line”incluem um motor de busca, subscrição dediferentes séries de dados, sendo aindapossivel descarregar ficheiros csv (compressedcomma separated value).

Devido ao facto de a composição do ECU nãocoincidir com as moedas dos Estados--membros que adoptaram a moeda única, osmontantes anteriores a 1999 convertidos dasmoedas participantes para ECU às taxas decâmbio em vigor do ECU são afectados pelasoscilações das moedas dos Estados-membrosque não adoptaram o euro. A fim de evitareste efeito nas estatísticas monetárias, os

dados anteriores a 1999, apresentados nosQuadros 2.1 a 2.8, são expressos em unidadesdas moedas nacionais convertidas às taxas decâmbio irrevogáveis do euro, estabelecidas nodia 31 de Dezembro de 1998. Salvo indicaçãoem contrário, as estatísticas de preços e custosanteriores a 1999 têm por base dadosexpressos em termos das moedas nacionais.

Quando apropriado, têm sido utilizados osmétodos de agregação e/ou consolidação(incluindo as consolidações entre países).

Regra geral, a data de fecho da informação dasestatísticas incluídas no Boletim Mensal do BCEé o dia anterior à primeira reunião do mês doConselho do BCE. Para a presente edição, adata foi 3 de Julho de 2002.

Os dados mais recentes são frequentementeprovisórios, podendo ser revistos. Podem surgirdiscrepâncias entre os totais e as suascomponentes devido a arredondamentos.

Panorâmica global

Os principais desenvolvimentos na área do euroencontram-se sintetizados num quadro depanorâmica global.

Política monetária e estatísticasfinanceiras

Os Quadros 1.1 a 1.5 apresentam a situaçãofinanceira consolidada do Eurosistema, dadossobre as operações do Eurosistema,estatísticas sobre reservas mínimas e aposição de liquidez do sistema bancário. OsQuadros 1.2 e 1.3 reflectem a mudança paraleilões de taxa variável em Junho de 2000. Osdados monetários sobre InstituiçõesFinanceiras Monetárias (IFM), incluindo oEurosistema, são apresentados nos Quadros

Notas gerais

1 As estatísticas monetárias e bancárias são da responsabilidadedo BCE a nível europeu; a responsabilidade pelas estatísticas dabalança de pagamentos, da posição de investimentointernacional e das contas financeiras é partilhada com aComissão Europeia (Eurostat); as estatísticas de preços e custose outras estatísticas económicas são da responsabilidade daComissão Europeia (Eurostat).

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2.1 a 2.3. O Quadro 2.3 é consolidado; asposições intra-IFM na área do euro não sãoapresentadas, mas quaisquer diferenças entrea soma do total destas disponibilidades eresponsabilidades são registadas na coluna 13.O Quadro 2.4 refere-se aos agregadosmonetários extraídos do balanço consolidadodas IFM; estes incluem também algumasresponsabilidades (monetárias) da admi-nistração central. Os dados do M3apresentados no Quadro 2.4 excluem deten-ções por não residentes na área do euro de i) acções/unidades de participação emitidas porfundos do mercado monetário localizados naárea do euro, e ii) títulos do mercado monetárioe títulos de dívida com prazo até dois anosemitidos por IFM localizadas na área do euro.Neste sentido, estas detenções são incluídas narubrica responsabilidades para com o exteriordo Quadro 2.3 e, consequentemente, têmimpacto sobre a rubrica disponibilidadeslíquidas sobre o exterior do Quadro 2.4. OQuadro 2.5 apresenta uma análise trimestralpor sector e por prazo dos empréstimos deIFM a residentes na área do euro. O Quadro 2.6apresenta uma análise trimestral dos depósitosdetidos por residentes na área do euro, junto deIFM. O Quadro 2.7 apresenta uma análisetrimestral dos créditos e das responsabilidadesdas IFM para com não residentes na área doeuro. O Quadro 2.8 apresenta uma análisetrimestral por moedas de algumas rubricas dobalanço das IFM. Os Quadros 2.5 a 2.7apresentam fluxos corrigidos de reclassi-ficações, outras reavaliações, variações cambiaise quaisquer outras alterações que não sejamdevidas a transacções, e taxas de variaçãohomólogas em percentagem. Uma lista com-pleta das Instituições Financeiras Monetárias(IFM) é publicada na página do BCE na Internet.Os pormenores sobre as definições dossectores são apresentados no “Money andBanking Statistics Sector Manual: Guidance for thestatistical classification of customers” (Manual doSector das Estatísticas Monetárias e Bancárias:Linhas de orientação para a classificaçãoestatística dos clientes) (BCE, Novembro de1999). O “Money and Banking StatisticsCompilation Guide” (Guia de Compilação deEstatísticas Monetárias e Bancárias) (IME, Abrilde 1998) explica as práticas recomendadas que

devem ser seguidas pelos bancos centraisnacionais. A partir de 1 de Janeiro de 1999, ainformação estatística é recolhida e compiladacom base no Regulamento do BCE relativo aobalanço consolidado do sector das InstituiçõesFinanceiras Monetárias (BCE/1998/16, subs-tituído a partir de Janeiro de 2003 peloRegulamento BCE/2001/13).

As estatísticas das taxas de juro no mercadomonetário, a taxa de rendibilidade dasobrigações de dívida pública e os índices decotações de acções (Quadros 3.1 a 3.3) sãoproduzidos pelo BCE a partir das informaçõesdas agências de notícias. Para pormenores sobreas estatísticas de taxas de juro da banca aretalho (Quadro 3.4), ver nota na páginarespectiva.

As estatísticas sobre emissões de títulos sãoapresentadas nos Quadros 3.5 e 3.6, sendodesagregadas em títulos de curto prazo e delongo prazo.“Curto prazo” significa títulos comprazo original igual ou inferior a um ano (deacordo com o SEC 95 e, em casos excepcionais,com prazo igual ou inferior a dois anos). Ostítulos com prazo original mais longo ou comdatas de vencimento opcionais, a última dasquais a mais de um ano de distância, ou comdatas de vencimento indefinidas, sãoclassificados como títulos de longo prazo.Estima-se que a cobertura das estatísticas sobreemissões de títulos seja de aproximadamente95% das emissões totais por residentes na áreado euro. O Quadro 3.5 apresenta as emissõesde títulos, os reembolsos e os saldos, com umadesagregação em títulos de curto prazo etítulos de longo prazo. As emissões líquidasdiferem da variação dos saldos devido avariações na valorização, reclassificações eoutros ajustamentos. O Quadro 3.6 contémuma desagregação sectorial dos emitentes detítulos denominados em euro, residentes ou nãona área do euro. Para os residentes na área doeuro, a desagregação sectorial está de acordocom o Sistema Europeu de Contas 1995 (SEC95)2. Para os não residentes na área do euro, otermo “Bancos (incluindo bancos centrais)” éutilizado para indicar instituições de tiposemelhante a IFM (incluindo o Eurosistema)residentes fora da área do euro. O termo

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“Organizações internacionais” inclui o Banco Europeu de Investimento. (O BCE encontra-se incluído no Eurosistema).

Os totais (colunas 1, 7 e 14) no Quadro 3.6 sãoidênticos aos saldos (colunas 8, 16 e 20),emissões brutas (colunas 5, 13 e 17) e emissõeslíquidas (colunas 7, 15 e 19) de títulosdenominados em euro no Quadro 3.5. Ossaldos de títulos emitidos por IFM (coluna 2) noQuadro 3.6 são globalmente comparáveis coma emissão de títulos do mercado monetário etítulos de dívida, como apresentado no lado dopassivo do balanço agregado das IFM noQuadro 2.8.3 (colunas 2 e 10), embora acobertura das estatísticas de emissões detítulos seja actualmente mais estreita.

Indicadores de preços e da actividade económica real

Os dados apresentados no Boletim Mensal doBCE são, salvo raras excepções, produzidos pela Comissão Europeia (principalmente peloEurostat) e pelas autoridades estatísticasnacionais. Os resultados da área do euro sãoobtidos por agregação dos dados dos países anível individual. Os dados são, tanto quantopossível, harmonizados e comparáveis. Noentanto, a disponibilidade de dados comparáveisé, em geral, maior para os períodos maisrecentes do que para os períodos mais antigos.

O Índice Harmonizado de Preços noConsumidor (IHPC) para a área do euro(Quadro 4.1) encontra-se disponível a partirde 1995. O índice tem por base os IHPCnacionais que seguem a mesma metodologiaem todos os países da área do euro. Adesagregação por componentes de bens eserviços resulta da classificação do consumoindividual por objectivo (COICOP) utilizadapara o IHPC. O IHPC engloba a despesamonetária de consumo final dos particularesno território económico da área do euro. Oquadro inclui dados do IHPC corrigidos desazonalidade compilados pelo BCE.

No que respeita às estatísticas das contasnacionais (Quadros 4.2 e 5.1), a aplicação do

Sistema Europeu de Contas 1995 (SEC 95)durante 1999 tem criado condições para aexistência de dados inteiramente comparáveis,incluindo as contas trimestrais, em toda a áreado euro. Antes de 1999, os deflatores do PIB no Quadro 4.2.2 são calculados com base emdados nacionais na moeda nacional. As contasnacionais constantes do presente númeroencontram-se baseadas no SEC 95.

O Quadro 5.2 apresenta outros indicadoresseleccionados da actividade económica real. Aaplicação do Regulamento (CE) n.º 1165/98 de19 de Maio de 1998 do Conselho relativo aestatísticas conjunturais aumentará o conjuntodisponível de dados da área do euro.A desagre-gação por finalidade de utilização dos produtosutilizada nos Quadros 4.2.1 e 5.2.1 representa asubdivisão harmonizada da indústria excluindo aconstrução (secções C a E da NACE) emGrandes Agrupamentos Industriais, tal comodefinida no Regulamento (CE) n.º 586/2001 daComissão, de 26 de Março de 2001.

Os dados dos inquéritos de opinião (Quadro5.3) baseiam-se nos Inquéritos da ComissãoEuropeia às Empresas e Consumidores.

Os dados sobre o emprego (Quadro 5.4) têmpor base o SEC 95. Sempre que a cobertura daárea do euro não se encontre completa, algunsdados são estimados pelo BCE com base nainformação disponível.As taxas de desempregoseguem as orientações da OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT).

Estatísticas de contas financeiras

O Quadro 6.1, apresenta dados trimestraissobre as contas financeiras dos sectores nãofinanceiros da área do euro, englobando

2 Os códigos do SEC 95 para os sectores apresentados nosquadros do Boletim Mensal são os seguintes: IFM (incluindo oEurosistema), o qual inclui o BCE e os bancos centrais nacionaisdos Estados-membros da área do euro (S.121) e outrasinstituições financeiras monetárias (S.122); sociedadesfinanceiras não monetárias, o qual inclui outros intermediáriosfinanceiros (S.123), auxiliares financeiros (S.124) e sociedadesde seguros e fundos de pensões (S.125); sociedades nãofinanceiras (S.11); administração central (S.1311) e outrasadministrações públicas, o qual inclui a administração estadual(S.1312), a administração local (S.1313) e fundos de segurançasocial (S.1314).

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administrações públicas (S.13), sociedades nãofinanceiras (S.11) e particulares (S.14)incluindo instituições sem fim lucrativo aoserviço das familias (S.15). Os dados (não cor-rigidos de sazonalidade) abrangem os níveis etransacções financeiras classificadas de acordocom o SEC 95 e apresentam as actividadesprincipais do investimento financeiro e dofinanciamento dos sectores não financeiros.No lado financeiro (responsabilidades), os dadossão apresentados por sector e prazo original doSEC 95. Sempre que possível, o financiamentoconcedido pelas IFM é apresentado sepa-radamente. A informação sobre o investimentofinanceiro (activos) é actualmente menosdetalhada do que a informação sobre ofinanciamento, especialmente dado que adesagregação por sector não é possível. Apesarde quer os níveis quer as transacções poderemclarificar a evolução económica, as últimasdeverão ser o foco das atenções.

Os dados trimestrais baseiam-se em estatísticasde emissões de títulos e de IFM da área doeuro, estatísticas das finanças públicas, contasfinanceiras nacionais trimestrais e estatísticasbancárias internacionais do BPI. Apesar detodos os países da área do euro contribuírempara as estatísticas da área do euro, a Irlanda eo Luxemburgo ainda não disponibilizam dadosdas contas financeiras nacionais trimestrais.

O quadro 6.2 apresenta dados anuais sobre poupança, investimento (financeiro e nãofinanceiro) e financiamento da área do euro.Estes dados não podem ainda ser conjugadoscom os dados trimestrais apresentados noQuadro 6.1.

Situação orçamental das administrações públicas

Os Quadros 7.1 a 7.3 apresentam a situaçãoorçamental das administrações públicas da áreado euro.A maioria dos dados foram objecto deconsolidação, tendo por base a metodologia doSEC 95. Os agregados da área do euro sãocompilados pelo BCE a partir de dadosharmonizados disponibilizados pelos BCN eactualizados regularmente. Os dados sobre o

défice e a dívida para os países da área do europoderão diferir dos utilizados pela ComissãoEuropeia no contexto do procedimento relativoaos défices excessivos.

O Quadro 7.1 apresenta as receitas e despesasdas administrações públicas com base emdefinições estabelecidas no Regulamento daComissão n.º 1500/2000 de 10 de Julho de2000, que rectifica o SEC 95. O Quadro 7.2apresenta pormenores da dívida brutaconsolidada nominal das administraçõespúblicas, em conformidade com as disposiçõesdo Tratado no que respeita ao procedimentorelativo aos défices excessivos. Os Quadros 7.1e 7.2 incluem dados de síntese por país da áreado euro, devido à sua importância no contextodo Pacto de Estabilidade e Crescimento. OQuadro 7.3 analisa as variações da dívidapública. A diferença entre a variação da dívidapública e do défice público, o ajustamentodéfice-dívida, é principalmente explicada portransacções públicas em activos financeiros epor efeitos de valorização cambial.

Balança de pagamentos e posição de investimento internacional da área doeuro (incluindo reservas), comércio de mercadorias e taxas de câmbio

Os conceitos e as definições utilizadas nas estatísticas da balança de pagamentos(Quadros 8.1 a 8.6) e da posição deinvestimento internacional (p.i.i.), em geral,estão em conformidade com a 5.ª edição doManual da Balança de Pagamentos do FMI(Outubro de 1993), com a Orientação do BCEde Maio de 2000 (BCE/2000/04) relativa aosrequisitos de informação estatística do BCE ecom a documentação do Eurostat.

A balança de pagamentos da área do euro écompilada pelo BCE. Os dados até Dezembrode 1998 são denominados em ECU. Os valoresmensais mais recentes para as estatísticas dabalança de pagamentos deverão serconsiderados provisórios. Os dados sãorevistos com a publicação de dadospormenorizados da balança de pagamentostrimestral. Os dados anteriores são revistosperiodicamente.

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Alguns dados anteriores foram parcialmenteestimados, podendo não ser totalmente com-paráveis com observações mais recentes,como é o caso da balança financeira da BdP atéao final de 1998, os serviços até ao final de1997, a evolução mensal dos rendimentos paraos anos de 1997 a 1998 e a p.i.i. no final de1997. O Quadro 8.5.2 apresenta umadesagregação sectorial de compradores daárea do euro de títulos emitidos por nãoresidentes na área do euro. Não é possívelapresentar uma desagregação sectorial deemitentes da área do euro de títulosadquiridos por não residentes.

A p.i.i. da área do euro (Quadro 8.7.1) écompilada numa base líquida através daagregação de dados nacionais.A p.i.i. é avaliadaa preços de mercado actuais à excepção doinvestimento directo, em que são utilizadosem larga medida valores contabilísticos.

Os saldos das reservas internacionais e outrosactivos relacionados do Eurosistema sãoapresentados no Quadro 8.7.2. com as reservase outros activos relacionados do BCE. Os dadosdo Quadro 8.7.2 estão em conformidade comas recomendações do modelo do FMI/BPI sobrereservas internacionais e liquidez em moedaestrangeira. Os dados anteriores são revistosnuma base permanente. Os valores sobre os activos de reserva anteriores ao finalde 1999 não são totalmente comparáveis comobservações posteriores. Está disponível napágina do BCE na Internet uma nova publicaçãosobre o tratamento estatístico das reservasinternacionais do Eurosistema.

O Quadro 9 apresenta dados sobre o comércioexterno de mercadorias da área do euro. Aprincipal fonte para os dados é o Eurostat. OBCE procede ao cálculo de índices de volume apartir de índices de valor e de valor unitário doEurostat, bem como à correcção sazonal deíndices de valor unitário, enquanto os dados devalores são corrigidos de sazonalidade e de diasúteis pelo Eurostat.

A desagregação por bens está de acordo com aClassificação por Categorias Económicas Gerais (com base na definição da CTCI 3.a Rev.) para

bens intermédios, de investimento e de consumoe com CTCI 3.a Rev. para produtos manufac-turados e petróleo. A desagregação geográficaapresenta os principais parceiros comerciais,individualmente ou por grupos regionais. Os 13países candidatos à UE são os seguintes: Bulgária,Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria,Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa,Roménia e Turquia.

Devido a diferenças nas definições, classificação,cobertura e data de registo,os dados do comércioexterno, em particular as importações, não sãototalmente comparáveis com a rubrica “Bens” nasestatísticas da balança de pagamentos (Quadros8.1 e 8.2). Parte das diferenças deve-se à inclusãodos seguros e fretes no registo de bensimportados, que representaram cerca de 3.8% dovalor das importações (c.i.f.) em 1998 (estimativasdo BCE).

O Quadro 10 apresenta os cálculos do BCE dosíndices das taxas de câmbio efectivas nominais ereais para a área do euro baseadas nas médiasdas taxas de câmbio bilaterais do euro. Ospesos são baseados no comércio de produtosdas indústrias transformadoras com osparceiros comerciais em 1995-97 e captamefeitos em terceiros mercados. Até Dezembrode 2000, o grupo estreito de países é compostopelos países cujas moedas são mostradas no quadro mais a Grécia. Ao adoptar o euro em Janeiro de 2001, a Grécia deixou de ser umpaís parceiro na taxa de câmbio efectiva doeuro e o sistema de ponderação foi ajustado emconformidade. Além disso, o grupo alargadoinclui os seguintes países: África do Sul,Argélia,Argentina, Brasil, China, Chipre, Croácia,Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Filipinas, Hungria,Índia, Indonésia, Israel, Malásia, Marrocos,México, Nova Zelândia, Polónia, RepúblicaCheca, Roménia, Rússia, Tailândia, Taiwan eTurquia. As taxas reais têm por base os preçosno consumidor (IPC), os preços no produtor naindústria transformadora (IPP) e os custosunitários do trabalho na indústriatransformadora (CUTIT). Quando não hádeflatores disponíveis, recorre-se a estimativas.As taxas bilaterais apresentadas são as taxasface às 12 moedas utilizadas no cálculo do BCEda taxa de câmbio efectiva “estreita” do euro.

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O BCE publica taxas de referência diárias paraestas e algumas outras moedas.

Outras estatísticas

As estatísticas dos outros Estados-membros daUE (Quadro 11) seguem os mesmos princípiosdos dados que respeitam à área do euro. Os

dados relativos aos Estados Unidos e ao Japão(Quadros/ Gráficos 12.1 e 12.2) são obtidos apartir de fontes nacionais. Os dados relativos àpoupança, investimento e financiamento para osEstados Unidos e o Japão (Quadro/Gráfico12.2) são estruturados da mesma forma que osdados sobre fluxos de capitais e financeirosapresentados para a área do euro noQuadro/Gráfico 6.

4 de Janeiro de 2000

O BCE anuncia que em 5 de Janeiro de 2000 oEurosistema efectuará uma operaçãoocasional de regularização para absorção deliquidez com liquidação no próprio dia. Estamedida visa o restabelecimento das condiçõesnormais de liquidez no mercado monetário,após a transição bem sucedida para o ano2000.

5 de Janeiro de 2000

O Conselho do BCE decide que as taxas dejuro das operações principais derefinanciamento, da facilidade permanente decedência de liquidez e da facilidade permanentede depósito se mantêm inalteradas em 3.0%,4.0% e 2.0%, respectivamente.

15 de Janeiro de 2000

A pedido das autoridades gregas, os ministrosdos Estados-membros da área do euro, o BCEe os ministros e governadores dos bancoscentrais da Dinamarca e da Grécia decidem,com base num procedimento comum,revalorizar a taxa central do dracma grego nomecanismo de taxas de câmbio (MTC II) em31/2%, com efeitos a partir de 17 de Janeiro de2000.

20 de Janeiro de 2000

O Conselho do BCE decide que as taxas dejuro das operações principais derefinanciamento, da facilidade permanente decedência de liquidez e da facilidadepermanente de depósito se mantêminalteradas em 3.0%, 4.0% e 2.0%,respectivamente.

O Conselho do BCE anuncia também que oEurosistema pretende colocar um montantede €20 mil milhões em cada uma dasoperações de refinanciamento de prazoalargado a serem realizadas no primeirosemestre de 2000. Este montante toma em

consideração as necessidades de liquidez dosistema bancário da área do euro esperadasno primeiro semestre de 2000, bem como odesejo do Eurosistema de continuar adisponibilizar a maior parte do seurefinanciamento do sector financeiro atravésdas suas operações principais derefinanciamento.

3 de Fevereiro de 2000

O Conselho do BCE decide aumentar a taxade juro das operações principais derefinanciamento do Eurosistema em 0.25pontos percentuais para 3.25%, com início naoperação a ser liquidada em 9 de Fevereirode 2000. Além disso, decide aumentar as taxas de juro da facilidade permanente decedência de liquidez e da facilidade per-manente de depósito em 0.25 pontospercentuais, fixando-as em 4.25% e 2.25%,respectivamente, ambas com efeitos a partirde 4 de Fevereiro de 2000.

17 de Fevereiro e 2 de Março de 2000

O Conselho do BCE decide que as taxas dejuro das operações principais derefinanciamento, da facilidade permanente decedência de liquidez e da facilidadepermanente de depósito se mantêminalteradas em 3.25%, 4.25% e 2.25%,respectivamente.

16 de Março de 2000

O Conselho do BCE decide aumentar a taxade juro das operações principais derefinanciamento do Eurosistema em 0.25pontos percentuais para 3.5%, com início naoperação a ser liquidada em 22 de Março de2000. Além disso, decide aumentar as taxas de juro da facilidade permanente de cedênciade liquidez e da facilidade permanente de

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Cronologia das medidas de políticamonetária do Eurosistema1

1 A cronologia das medidas de política monetária do Eurosistematomadas em 1999 encontra-se nas páginas 180 a 185 doRelatório Anual do BCE de 1999.

depósito em 0.25 pontos percentuais,fixando-as em 4.5% e 2.5%, respectivamente,ambas com efeitos a partir de 17 de Março de2000.

30 de Março e 13 de Abril de 2000

O Conselho do BCE decide que as taxas dejuro das operações principais derefinanciamento, da facilidade permanente decedência de liquidez e da facilidade permanentede depósito se mantêm inalteradas em 3.5%,4.5% e 2.5%, respectivamente.

27 de Abril de 2000

O Conselho do BCE decide aumentar as taxasde juro das operações principais derefinanciamento do Eurosistema em 0.25pontos percentuais para 3.75%, com início naoperação a ser liquidada em 4 de Maio de2000. Além disso, decide aumentar as taxas de juro da facilidade permanente de cedênciade liquidez e da facilidade permanente dedepósito em 0.25 pontos percentuais,fixando-as em 4.75% e 2.75%, respec-tivamente, ambas com efeitos a partir de 28de Abril de 2000.

11 de Maio de 2000

O Conselho do BCE decide que as taxas dejuro das operações principais derefinanciamento, da facilidade permanente decedência de liquidez e da facilidade permanentede depósito se mantêm inalteradas em 3.75%,4.75% e 2.75%, respectivamente.

25 de Maio de 2000

O Conselho do BCE decide que as taxas dejuro das operações principais derefinanciamento, da facilidade permanente decedência de liquidez e da facilidadepermanente de depósito se mantêminalteradas em 3.75%, 4.75% e 2.75%,respectivamente.

8 de Junho de 2000

O Conselho do BCE decide aumentar as taxasde juro das operações principais derefinanciamento do Eurosistema em 0.50pontos percentuais para 4.25%, a aplicar apartir das duas operações (que serãorealizadas sob a forma de leilão de taxa fixa)que serão liquidadas em 15 e 21 de Junho de2000. Além disso, decide aumentar as taxas de juro da facilidade permanente de cedênciade liquidez e da facilidade permanente dedepósito em 0.50 pontos percentuais,fixando-as em 5.25% e 3.25%, respec-tivamente, ambas com efeitos a partir de 9 deJunho de 2000.

Anuncia ainda que, com início na operação aser liquidada em 28 de Junho de 2000, asoperações principais de refinanciamento doEurosistema serão realizadas sob a forma deleilão de taxa variável, através de umprocedimento de leilão de taxa múltipla. OConselho do BCE decide fixar em 4.25% ataxa mínima de proposta para estasoperações. A mudança para leilões de taxavariável nas operações principais derefinanciamento não se trata de uma novaalteração na orientação da política monetáriado Eurosistema, mas sim de uma resposta àelevada sobrelicitação (overbidding) que setem registado no contexto dos actuaisprocedimentos de leilão de taxa fixa.

19 de Junho de 2000

Nos termos do n.º 2 do Artigo 122.º doTratado que institui a Comunidade Europeia,o Conselho ECOFIN decide que a Gréciapreenche as condições necessárias, com basenos critérios fixados no n.º 1 do Artigo 121.ºe revoga as derrogações de que beneficiava aGrécia, com efeitos a partir de 1 de Janeirode 2001. O Conselho ECOFIN toma adecisão, tendo considerado os relatórios daComissão Europeia e do BCE sobre osprogressos alcançados pela Suécia e pelaGrécia no cumprimento das suas obrigaçõesrelativas à realização da União Económica eMonetária, após ter consultado o Parlamento

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Europeu e debatido a questão no Conselhoda UE, reunido a nível de Chefes de Estado ede Governo.

O Conselho ECOFIN, actuando com aunanimidade dos Estados-membros daComunidade Europeia que não beneficiam dequalquer derrogação e do Estado-membro emcausa, sob proposta da Comissão Europeia eapós ter consultado o BCE, adopta também ataxa de conversão irrevogável entre o dracmagrego e o euro, com efeitos a partir de 1 deJaneiro de 2001. Na sequência dadeterminação da taxa de conversão do dracmagrego em relação ao euro (que é igual à taxacentral prevalecente face ao euro nomecanismo de taxa de câmbio, MTC II) o BCEe o Banco da Grécia anunciam queacompanharão de perto a convergência dataxa de câmbio de mercado do dracma gregoface ao euro no sentido da sua taxa deconversão face ao euro, o que deverá ficarconcluído, o mais tardar, em 29 de Dezembrode 2000.

21 de Junho de 2000

O Conselho do BCE decide que as taxas dejuro da facilidade permanente de cedência deliquidez e da facilidade permanente dedepósito se mantêm inalteradas em 5.25% e3.25%, respectivamente. O Conselho reiteraque, tal como anunciado em 8 de Junho de2000, as próximas operações principais derefinanciamento do Eurosistema serãorealizadas sob a forma de leilão de taxavariável, através de um procedimento de leilãode taxa múltipla, com uma taxa mínima deproposta de 4.25%.

O Conselho do BCE anuncia também que,para as operações principais derefinanciamento a realizar no segundosemestre de 2000, o Eurosistema tencionacolocar um montante de €15 mil milhões poroperação. Este montante toma emconsideração as necessidades de liquidez dosistema bancário da área do euro esperadasno segundo semestre de 2000, bem como odesejo do Eurosistema de continuar a

disponibilizar a maior parte da liquidez dosector financeiro através das suas operaçõesprincipais de refinanciamento.

6 de Julho, 20 de Julho e 3 de Agostode 2000

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro da facilidadepermanente de cedência de liquidez e dafacilidade permanente de depósito se mantêminalteradas em 4.25%, 5.25% e 3.25%,respectivamente.

31 de Agosto de 2000

O Conselho do BCE decide aumentar a taxamínima de proposta das operações principaisde refinanciamento do Eurosistema em 0.25pontos percentuais para 4.50%, com efeitos apartir da operação a ser liquidada em 6 deSetembro de 2000. Além disso, decideaumentar as taxas de juro da facilidadepermanente de cedência de liquidez e dafacilidade permanente de depósito em 0.25pontos percentuais, fixando-as em 5.50% e3.50%, respectivamente, ambas com efeitos apartir de 1 de Setembro de 2000.

14 de Setembro de 2000

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 4.50%, 5.50% e 3.50%,respectivamente.

5 de Outubro de 2000

O Conselho do BCE decide aumentar a taxamínima de proposta das operaçõesprincipais de refinanciamento doEurosistema em 0.25 pontos percentuaispara 4.75%, com efeitos a partir da

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operação a ser liquidada em 11 deOutubro de 2000. Além disso, decideaumentar as taxas de juro da facilidadepermanente de cedência de liquidez e dafacilidade permanente de depósito em 0.25pontos percentuais, fixando-as em 5.75% e3.75%, respectivamente, ambas com efeitosa partir de 6 de Outubro de 2000.

19 de Outubro, 2 de Novembro, 16de Novembro e 30 de Novembro de2000

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro da facilidadepermanente de cedência de liquidez e dafacilidade permanente de depósito se mantêminalteradas em 4.75%, 5.75% e 3.75%,respectivamente.

14 de Dezembro de 2000

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 4.75%, 5.75% e 3.75%,respectivamente.

Além disso, decide reconfirmar o valor dereferência existente para o crescimentomonetário, nomeadamente uma taxa decrescimento anual de 41⁄2% para o agregadomonetário largo M3. Esta decisão baseia-seno facto de a evidência existente continuar aconfirmar os pressupostos subjacentes aocálculo inicial do valor de referência emDezembro de 1998 (e a sua confirmação emDezembro de 1999), nomeadamente que, amédio prazo, a velocidade de circulação doM3 diminui em termos de tendência deacordo com uma taxa no intervalo entre 1⁄2%e 1% por ano e o produto potencial cresceem termos de tendência a uma taxa entre 2%e 21⁄2% por ano. O Conselho do BCEefectuará a próxima revisão do valor dereferência em Dezembro de 2001.

2 de Janeiro de 2001

No dia 1 de Janeiro de 2001, o euro foiintroduzido na Grécia, que se tornou, porconseguinte, o décimo segundo Estado--membro da UE a adoptar a moeda única e oprimeiro a fazê-lo desde o início da TerceiraFase da União Económica e Monetária (UEM),em 1 de Janeiro de 1999. Como resultado, oBanco da Grécia é agora membro de plenodireito do Eurosistema, com os mesmosdireitos e as mesmas obrigações que os 11bancos centrais nacionais dos Estados--membros da UE que tinham anteriormenteadoptado o euro. Nos termos do artigo 49.ºdos Estatutos do Sistema Europeu de BancosCentrais e do Banco Central Europeu, o Bancoda Grécia paga o remanescente da suacontribuição para o capital do BCE, bem comoa sua participação nas reservas do BCE,transferindo igualmente para o BCE a suacontribuição para os activos de reserva domesmo.

No seguimento do seu anúncio em 29 deDezembro de 2000, a primeira operaçãoprincipal de refinanciamento de 2001, na qualas contrapartes gregas do Eurosistemaparticipam pela primeira vez, é conduzida comsucesso. O volume de colocação de €101 milmilhões tem em conta as necessidadesadicionais de liquidez do sistema bancário daárea do euro, em resultado da integração dasInstituições Financeiras Monetárias gregas.

4 de Janeiro de 2001

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 4.75%, 5.75% e 3.75%,respectivamente.

Além disso, decide que o montante de colocação para as operações de refinanciamentode prazo alargado a serem realizadas em 2001será de €20 mil milhões por operação. Estemontante leva em conta as necessidades de

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liquidez previstas do sistema bancário da área do euro em 2001, bem como o desejo doEurosistema de continuar a disponibilizar amaior parte do refinanciamento do sectorfinanceiro através das suas operações principaisde refinanciamento. O Conselho do BCE poderá ajustar o montante de colocação nodecurso do ano, em caso de desenvolvimentosinesperados nas necessidades de liquidez.

18 de Janeiro, 1 de Fevereiro,15 de Fevereiro, 1 de Março,15 de Março, 29 de Março,11 de Abril e 26 Abril de 2001

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 4.75%, 5.75% e 3.75%,respectivamente.

10 de Maio de 2001

O Conselho do BCE decide diminuir a taxamínima de proposta das operações principais derefinanciamento em 0.25 pontos percentuaispara 4.50%, com efeitos a partir da operação aser liquidada em 15 de Maio de 2001. Alémdisso, decide baixar as taxas de juro da facilidadepermanente de cedência de liquidez e dafacilidade permanente de depósito em 0.25pontos percentuais, fixando-as em 5.50% e3.50%, respectivamente, ambas com efeitos apartir de 11 de Maio de 2001.

23 de Maio, 7 de Junho, 21 de Junho,5 de Julho, 19 de Julho e 2 de Agostode 2001

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 4.50%, 5.50% e 3.50%,respectivamente.

30 de Agosto de 2001

O Conselho do BCE decide diminuir a taxamínima de proposta das operações principais de refinanciamento em 0.25 pontos percentuaispara 4.25%, com efeitos a partir da operação a ser liquidada em 5 de Setembro de 2001.Além disso, decide diminuir as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito em 0.25 pontos percentuais, fixando-as em 5.25% e 3.25%, respectivamente, ambas com efeitos a partir de 31 de Agosto de 2001.

13 de Setembro de 2001

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 4.25%, 5.25% e 3.25%,respectivamente.

17 de Setembro de 2001

O Conselho do BCE decide diminuir a taxamínima de proposta das operações principaisde refinanciamento em 0.50 pontos percentuaispara 3.75%, com efeitos a partir da operação aser liquidada em 19 de Setembro de 2001.Além disso, decide diminuir as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquidez eda facilidade permanente de depósito em 0.50pontos percentuais, fixando-as em 4.75% e2.75%, respectivamente, ambas com efeitos apartir de 18 de Setembro de 2001.

27 de Setembro, 11 de Outubro e 25 de Outubro de 2001

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 3.75%, 4.75% e 2.75%,respectivamente.

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8 de Novembro de 2001

O Conselho do BCE decide diminuir a taxamínima de proposta das operações principaisde refinanciamento em 0.50 pontospercentuais para 3.25%, com efeitos a partir daoperação a ser liquidada em 14 de Novembrode 2001. Além disso, decide diminuir as taxasde juro da facilidade permanente de cedênciade liquidez e da facilidade permanente dedepósito em 0.50 pontos percentuais, fixando-as em 4.25% e 2.25%, respectivamente, ambascom efeitos a partir de 9 de Novembro de2001.

6 de Dezembro de 2001

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 3.25%, 4.25% e 2.25%,respectivamente. Além disso, decide que ovalor de referência para a taxa de crescimentohomóloga do agregado monetário largo M3 semanterá em 41⁄2%.

3 de Janeiro de 2002

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais de

refinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 3.25%, 4.25% e 2.25%,respectivamente.

Além disso, decide que o montante decolocação para as operações de refinan-ciamento de prazo alargado a serem realizadasem 2002 será de €20 mil milhões poroperação. Este montante leva em conta asnecessidades de liquidez previstas do sistemabancário da área do euro em 2002 e a intençãodo Eurosistema de continuar a disponibilizar amaior parte do refinanciamento do sectorfinanceiro através das suas operaçõesprincipais de refinanciamento. O Conselho doBCE poderá ajustar o montante de colocaçãono decurso do ano, em caso dedesenvolvimentos inesperados nas neces-sidades de liquidez.

7 de Fevereiro, 7 de Março,4 de Abril, 2 de Maio, 6 de Junho e 4 de Julho de 2002

O Conselho do BCE decide que a taxa mínimade proposta das operações principais derefinanciamento e as taxas de juro dafacilidade permanente de cedência de liquideze da facilidade permanente de depósito semantêm inalteradas em 3.25%,4.25% e 2.25%,respectivamente.

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Esta lista tem como objectivo informar os leitores sobre determinados documentospublicados pelo Banco Central Europeu. Estas publicações, que são gratuitas, podem serobtidas por todos os interessados na Divisão de Imprensa e Informação. As encomendas deverãoser efectuadas por escrito, para o endereço postal indicado no verso da primeira página.

Para a obtenção de uma lista completa dos documentos publicados pelo Instituto MonetárioEuropeu, consultar a página do BCE na Internet (http://www.ecb.int).

Relatório Anual

“Relatório Anual 1998”, Abril de 1999.

“Relatório Anual 1999”, Abril de 2000.

“Relatório Anual 2000”, Maio de 2001.

“Relatório Anual 2001”, Abril de 2002.

Relatório de Convergência

“Relatório de Convergência 2000”, Maio de 2000.

“Relatório de Convergência 2002”, Maio de 2002.

Boletim Mensal

Artigos publicados a partir de Janeiro de 1999:

“A área do euro no início da Terceira Fase”, Janeiro de 1999.

“A estratégia de política monetária do Eurosistema orientada para a estabilidade”, Janeiro de 1999.

“Agregados monetários da área do euro e o seu papel na estratégia de política monetária doEurosistema”, Fevereiro de 1999.

“O papel dos indicadores económicos de curto prazo na análise da evolução dos preços na áreado euro”, Abril de 1999.

“A banca na área do euro: características estruturais e tendências”, Abril de 1999.

“O enquadramento operacional do Eurosistema: descrição e primeira avaliação”, Maio de 1999.

“A aplicação do Pacto de Estabilidade e Crescimento”, Maio de 1999.

“Evolução a longo prazo e variações cíclicas dos principais indicadores económicos dos países daárea do euro”, Julho de 1999.

“O quadro institucional do Sistema Europeu de Bancos Centrais”, Julho de 1999.

“O papel internacional do euro”, Agosto de 1999.

“Os balanços das Instituições Financeiras Monetárias da área do euro no início de 1999”,Agosto de 1999.

“Diferenciais de inflação numa união monetária”, Outubro de 1999.

Documentos publicados peloBanco Central Europeu

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“Preparativos do SEBC para o ano 2000”, Outubro de 1999.

“Políticas orientadas para a estabilidade e evolução das taxas de juro reais de longo prazo nadécada de 90”, Novembro de 1999.

“TARGET e pagamentos em euros”, Novembro de 1999.

“Instrumentos jurídicos do Banco Central Europeu”, Novembro de 1999.

“A área do euro um ano após a introdução do euro: características principais e alterações naestrutura financeira”, Janeiro de 2000.

“Operações e reservas cambiais do Eurosistema”, Janeiro de 2000.

“O Eurosistema e o processo de alargamento da UE”, Fevereiro de 2000.

“Consolidação no sector de liquidação de títulos”, Fevereiro de 2000.

“As taxas de câmbio efectivas nominais e reais do euro”, Abril de 2000.

“UEM e supervisão bancária”, Abril de 2000.

“O conteúdo informativo das taxas de juro e seus derivados para a política monetária”,Maio de 2000.

“Evolução e características estruturais dos mercados de trabalho da área do euro”, Maio de 2000.

“A mudança para leilões de taxa variável nas operações principais de refinanciamento”,Julho de 2000.

“Transmissão da política monetária na área do euro”, Julho de 2000.

“Envelhecimento da população e política orçamental na área do euro”, Julho de 2000.

“Indicadores de preços e custos para a área do euro: uma visão global”, Agosto de 2000.

“O comércio externo da economia da área do euro: características essenciais e evolução recente”,Agosto de 2000.

“Crescimento do produto potencial e desvios do produto: conceito, utilizações e estimativas”,Outubro de 2000.

“As relações do BCE com instituições e organismos da Comunidade Europeia”, Outubro de 2000.

“Os dois pilares da estratégia de política monetária do BCE”, Novembro de 2000.

“Questões decorrentes do aparecimento da moeda electrónica”, Novembro de 2000.

“A área do euro após a entrada da Grécia”, Janeiro de 2001.

“Decisões de política monetária em contexto de incerteza”, Janeiro de 2001.

“Relações entre o BCE e organizações e fóruns internacionais”, Janeiro de 2001.

“Características do financiamento das empresas na área do euro”, Fevereiro de 2001.

“Objectivos a cumprir para a obtenção de um nível de serviços uniforme para os pagamentosa retalho na área do euro”, Fevereiro de 2001.

“A comunicação externa do Banco Central Europeu”, Fevereiro de 2001.

“Avaliação de estatísticas económicas gerais para a área do euro”, Abril de 2001.

“O quadro de garantias do Eurosistema”, Abril de 2001.

“A introdução das notas e moedas de euro”, Abril de 2001.

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“Enquadramento e ferramentas de análise monetária”, Maio de 2001.

“O novo regime de adequação dos fundos próprios – a perspectiva do BCE”, Maio de 2001.

“Financiamento e investimento financeiro dos sectores não financeiros da área do euro”, Maio de 2001.

“Novas tecnologias e produtividade na área do euro”, Julho de 2001.

“Medidas de inflação subjacente na área do euro”, Julho de 2001.

“Políticas orçamentais e crescimento económico”, Agosto de 2001.

“Reformas nos mercados do produto na área do euro”, Agosto de 2001.

“Consolidação da compensação pela contraparte central na área do euro”, Agosto de 2001.

“Questões relacionadas com regras de política monetária”, Outubro de 2001.

“Comportamento de licitação das contrapartes em operações regulares de mercado aberto doEurosistema”, Outubro de 2001.

“A transição para o euro fiduciário nos mercados fora da área do euro”, Outubro de 2001.

“O conteúdo informativo dos indicadores compósitos do ciclo económico da área do euro”,Novembro de 2001.

“O enquadramento de política económica na UEM”, Novembro de 2001.

“Fundamentos económicos e a taxa de câmbio do euro”, Janeiro de 2002.

“Preparativos para as notas de euros: da transição para o euro fiduciário às actividades depós-lançamento” Janeiro de 2002.

“O mercado accionista e a política monetária”, Fevereiro de 2002.

“Evolução recente da cooperação internacional”, Fevereiro de 2002.

“Funcionamento dos estabilizadores orçamentais automáticos na área do euro”, Abril de 2002.

“O papel do Eurosistema nos sistemas de pagamentos e de compensação”, Abril de 2002.

“Melhorias a introduzir nas estatísticas dos balanços das IFM e das taxas de juro”, Abril de 2002.

“A gestão de liquidez do BCE”, Maio de 2002.

“Cooperação internacional em matéria de supervisão”, Maio de 2002.

“Implicações da transição para o euro fiduciário para a evolução das notas e moedas emcirculação”, Maio de 2002.

“Características do ciclo económico da área do euro na década de 90”, Julho de 2002.

“O diálogo do Eurosistema com os países candidatos à UE”, Julho de 2002.

“Evolução dos fluxos de investimento externo directo e de carteira da área do euro”, Julho de 2002.

Série “Documentos de Trabalho Ocasionais”

1 “The impact of the euro on money and bond markets”, por Javier Santillán, Marc Bayle eChristian Thygesen, Julho de 2000.

2 “The effective exchange rates of the euro”, por Luca Buldoroni, Stelios Makrydakis eChristian Thimann, Fevereiro de 2002.

90* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

3 “Estimating the trend of M3 income velocity underlying the reference value for monetary growth”,por Claus Brand, Dieter Gerdesmeier e Barbara Roffia, Maio de 2002.

4 “Labour force developments in the euro area since the 1980s”, por V. Genree R. Gómez-Salvador, Julho de 2002.

Série “Documentos de Trabalho”

1 “A global hazard index for the world foreign exchange markets”, por V. Brousseau eF. Scacciavillani, Maio de 1999.

2 “What does the single monetary policy do? A SVAR benchmark for the European Central Bank”,por C. Monticelli e O. Tristani, Maio de 1999.

3 “Fiscal policy effectiveness and neutrality results in a non-Ricardian world”, por C. Detken,Maio de 1999.

4 “From the ERM to the euro: new evidence on economic and policy convergence among EUcountries”, por I. Angeloni e L. Dedola, Maio de 1999.

5 “Core inflation: a review of some conceptual issues”, por M. Wynne, Maio de 1999.

6 “The demand for M3 in the euro area”, por G. Coenen e J.-L. Vega, Setembro de 1999.

7 “A cross-country comparison of market structures in European banking”, por O. de Bandt eE. P. Davis, Setembro de 1999.

8 “Inflation zone targeting”, por A. Orphanides e V. Wieland, Outubro de 1999.

9 “Asymptotic confidence bands for the estimated autocovariance and autocorrelation functions ofvector autoregressive models”, por G. Coenen, Janeiro de 2000.

10 “On the effectiveness of sterilized foreign exchange intervention”, por R. Fatum,Fevereiro de 2000.

11 “Is the yield curve a useful information variable for the Eurosystem?”, por J. M. Berk eP. van Bergeijk, Fevereiro de 2000.

12 “Indicator variables for optimal policy”, por L. E. O. Svensson e M. Woodford,Fevereiro de 2000.

13 “Monetary policy with uncertain parameters”, por U. Söderström, Fevereiro de 2000.

14 “Assessing nominal income rules for monetary policy with model and data uncertainty”, porG. D. Rudebusch, Fevereiro de 2000.

15 “The quest for prosperity without inflation”, por A. Orphanides, Março de 2000.

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16 “Estimating the implied distribution of the future short-term interest rate using theLongstaff-Schwartz model”, por P. Hördahl, Março de 2000.

17 “Alternative measures of the NAIRU in the euro area: estimates and assessment”, por S. Fabiani e R. Mestre, Março de 2000.

18 “House prices and the macroeconomy in Europe: results from a structural VAR analysis”, porM. Iacoviello, Abril de 2000.

19 “The euro and international capital markets”, por C. Detken e P. Hartmann, Abril de 2000.

20 “Convergence of fiscal policies in the euro area”, por O. De Bandt e F. P. Mongelli, Maio de 2000.

21 “Firm size and monetary policy transmission: evidence from German business survey data”, porM. Ehrmann, Maio de 2000.

22 “Regulating access to international large-value payment systems”, por C. Holthausen eT. Rønde, Junho de 2000.

23 “Escaping Nash inflation”, por In-Koo Cho e T. J. Sargent, Junho de 2000.

24 “What horizon for price stability”, por F. Smets, Julho de 2000.

25 “Caution and conservatism in the making of monetary policy”, por P. Schellekens, Julho de 2000.

26 “Which kind of transparency? On the need for clarity in monetary policy-making”, porB. Winkler, Agosto de 2000.

27 “This is what the US leading indicators lead”, por M. Camacho e G. Perez-Quiros, Agosto de 2000.

28 “Learning, uncertainty and central bank activism in an economy with strategic interactions”, porM. Ellison e N. Valla, Agosto de 2000.

29 “The sources of unemployment fluctuations: an empirical application to the Italian case”, porS. Fabiani, A. Locarno, G. Oneto e P. Sestito, Setembro de 2000.

30 “A small estimated euro area model with rational expectations and nominal rigidities”, porG. Coenen e V. Wieland, Setembro de 2000.

31 “The disappearing tax base: is foreign direct investment eroding corporate income taxes?”, porR. Gropp e K. Kostial, Setembro de 2000.

32 “Can indeterminacy explain the short-run non-neutrality of money?”, por F. De Fiore,Setembro de 2000.

33 “The information content of M3 for future inflation in the euro area”, por C. Trecroci eJ. L. Vega, Outubro de 2000.

34 “Capital market development, corporate governance and the credibility of exchange rate pegs”,por O. Castrén e T. Takalo, Outubro de 2000.

92* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

35 “Systemic Risk: A survey”, por O. De Bandt e P. Hartmann, Novembro de 2000.

36 “Measuring core inflation in the euro area”, por C. Morana, Novembro de 2000.

37 “Business fixed investment: evidence of a financial accelerator in Europe”, por P. Vermeulen,Novembro de 2000.

38 “The optimal inflation tax when taxes are costly to collect”, por F. De Fiore, Novembro de2000.

39 “A money demand system for euro area M3”, por C. Brand e N. Cassola,Novembro de 2000.

40 “Financial structure and the interest rate channel of ECB monetary policy”, por B. Mojon,Novembro de 2000.

41 “Why adopt transparency? The publication of central bank forecasts”, por P. M. Geraats,Janeiro de 2001.

42 “An area-wide model (AWM) for the euro area”, por G. Fagan, J. Henry e R. Mestre,Janeiro de 2001.

43 “Sources of economic renewal: from the traditional firm to the knowledge firm”, por D. RodriguezPalenzuela, Fevereiro de 2001.

44 “The supply and demand for Eurosystem deposits – The first 18 months”, por U. Bindseil eF. Seitz, Fevereiro de 2001.

45 “Testing the rank of the Hankel Matrix: A statistical approach”, por G. Camba-Méndez eG. Kapetanios, Março de 2001.

46 “A two-factor model of the German term structure of interest rates”, por N. Cassola eJ. B. Luís, Março de 2001.

47 “Deposit insurance and moral hazard: does the counterfactual matter?”, por R. Gropp eJ. Vesala, Março de 2001.

48 “Financial market integration in Europe: on the effects of EMU on stock markets”, porM. Fratzscher, Março de 2001.

49 “Business cycle and monetary policy analysis in a structural sticky-price model of the euro area”,por M. Casares, Março de 2001.

50 “Employment and productivity growth in service and manufacturing sectors in France, Germanyand the US”, por T. von Wachter, Março de 2001.

51 “The functional form of the demand for euro area M1”, por L. Stracca, Março de 2001.

52 “Are the effects of monetary policy in the euro area greater in recessions than in booms?”,por G. Peersman e F. Smets, Março de 2001.

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53 “An evaluation of some measures of core inflation for the euro area”, por J.-L. Vega eM. A. Wynne, Abril de 2001.

54 “Assessment criteria for output gap estimates”, por G. Camba-Méndez e D. RodriguezPalenzuela, Abril de 2001.

55 “Modelling the demand for loans to the private sector in the euro area”, por A. Calza,G. Gartner e J. Sousa, Abril de 2001.

56 “Stabilization policy in a two country model and the role of financial frictions”, por E. Faia,Abril de 2001.

57 “Model-based indicators of labour market rigidity”, por S. Fabiani e D. Rodriguez Palenzuela,Abril de 2001.

58 “Business cycle asymmetries in stock returns: evidence from higher order moments andconditional densities”, por G. Pérez-Quirós e A. Timmermann, Abril de 2001.

59 “Uncertain potential output: implications for monetary policy”, por M. Ehrmann e F. Smets,Abril de 2001.

60 “A multi-country trend indicator for euro area inflation: computation and properties”,por E. Angelini, J. Henry e R. Mestre, Abril de 2001.

61 “Diffusion index-based inflation forecasts for the euro area”, por E. Angelini, J. Henry eR. Mestre, Abril de 2001.

62 “Spectral based methods to identify common trends and common cycles”, por G. C. Mendez eG. Kapetanios, Abril de 2001.

63 “Does money lead inflation in the euro area?”, por S. Nicoletti Altimari, Maio de 2001.

64 “Exchange rate volatility and euro area imports”, por R. Anderton e F. Skudelny, Maio de 2001.

65 “A system approach for measuring the euro area NAIRU”, por S. Fabiani e R. Mestre,Maio de 2001.

66 “Can short-term foreign exchange volatility be predicted by the Global Hazard Index?”,por V. Brousseau e F. Scacciavillani, Junho de 2001.

67 “The daily market for funds in Europe: Has something changed with the EMU?”,por G. Pérez-Quirós e H. Rodríguez Mendizábal, Junho de 2001.

68 “The performance of forecast-based monetary policy rules under model uncertainty”,por A. Levin, V. Wieland e J. C. Williams, Julho de 2001.

69 “The ECB monetary policy strategy and the money market”, por V. Gaspar, G. Pérez-Quiróse J. Sicilia, Julho de 2001.

94* B C E • B o l e t i m M e n s a l • J u l h o 2 0 0 2

70 “Central bank forecasts of liquidity factors: Quality, publication and the control of the overnightrate”, por U. Bindseil, Julho de 2001.

71 “Asset market linkages in crisis periods”, por P. Hartmann, S. Straetmans e C. G. de Vries,Julho de 2001.

72 “Bank concentration and retail interest rates”, por S. Corvoisier e R. Gropp, Julho de 2001.

73 “Interbank lending and monetary policy transmission – evidence for Germany”, por M. Ehrmanne A. Worms, Julho de 2001.

74 “Interbank market integration under asymmetric information”, por X. Freitas e C. Holthausen,Agosto de 2001.

75 “Value at risk models in finance”, por S. Manganelli e R. F. Engle, Agosto de 2001.

76 “Rating agency actions and the pricing of debt and equity of European banks: What can weinfer about private sector monitoring of bank soundness?”, por R. Gropp e A. J. Richards,Agosto de 2001.

77 “Cyclically adjusted budget balances: an alternative approach”, por C. Bouthevillain,P. Cour-Thimann, G. van den Dool, P. Hernández de Cos, G. Langenus, M. Mohr,S. Momigliano e M. Tujula, Setembro de 2001.

78 “Investment and monetary policy in the euro area”, por B. Mojon, F. Smets e P. Vermeulen,Setembro de 2001.

79 “Does liquidity matter? Properties of a synthetic divisia monetary aggregate in the euro area”,por L. Stracca, Outubro de 2001.

80 “The microstructure of the euro money market”, por P. Hartmann, M. Manna e A. Manzanares,Outubro de 2001.

81 “What can changes in structural factors tell us about unemployment in Europe?”, por J. Morgane A. Mourougane, Outubro de 2001.

82 “Economic forecasting: some lessons from recent research”, por D. Hendry e M. P. Clements,Outubro de 2001.

83 “Chi-squared tests of interval and density forecasts, and the Bank of England’s fan charts”,por K. F. Wallis, Novembro de 2001.

84 “Data uncertainty and the role of money as an information variable for monetary policy”,por G. Coenen, A. Levin e V. Wieland, Novembro de 2001.

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106 “Investment, the cost of capital, and monetary policy in the nineties in France: a paneldata investigation”, por J.-B. Chatelain e A. Tiomo, Dezembro de 2001.

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108 “Credit channel and investment behaviour in Austria: a micro-econometric approach”,por M. Valderrama, Dezembro de 2001.

109 “Monetary transmission in Germany: new perspectives on financial constraints and investmentspending”, por U. von Kalckreuth, Dezembro de 2001.

110 “Does monetary policy have asymmetric effects? A look at the investment decisions of Italianfirms”, por E. Gaiotti e A. Generale, Dezembro de 2001.

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112 “Firm investment and monetary transmission in the euro area”, por J.-B. Chatelain,A. Generale, I. Hernando, U. von Kalckreuth e P. Vermeulen, Dezembro de 2001.

113 “Monetary policy rules, macroeconomic stability and inflation: a view from the trenches”por A. Orphanides, Dezembro de 2001.

114 “Financial frictions and the monetary transmission mechanism: theory, evidence and policyimplications”, por C. Bean, J. Larsen e K. Nikolov, Janeiro de 2002.

115 “Monetary transmission in the euro area: where do we stand?”, por I. Angeloni,A. Kashyap, B. Mojon e D. Terlizzese, Janeiro de 2002.

116 “Rent indices for housing in west Germany 1985 to 1998”, por J. Hoffman e C. Kurz, Janeiro de 2002.

117 “Hedonic house prices without characteristics: the case of new multiunit housing”,por O. Bover e P. Velilla, Janeiro de 2002.

118 “Durable goods, price indexes and quality change: an application to automobile prices in Italy,1988-1998”, por G. M. Tomat, Janeiro de 2002.

119 “Monetary policy and the stock market in the euro area”, por N. Cassola e V. Morana,Janeiro de 2002.

120 “Learning stability in economics with heterogenous agents”, por S. Honkapohja e K. Mitra,Janeiro de 2002.

121 “Natural rate doubts”, por A. Beyer e R. E. A. Farmer, Fevereiro de 2002.

122 “New technologies and productivity growth in the euro area”, por F. Vijselaar e R. Albers,Fevereiro de 2002.

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123 “Analysing and combining multiple credit assessments of financial instritutions”, por E. Tabakise A. Vinci, Fevereiro de 2002.

124 “Monetary policy, expectations and commitment”, por G. W. Evans e S. Honkapohja,Fevereiro de 2002.

125 “Duration, volume and volatility impact of trades”, por S. Manganelli, Fevereiro de 2002.

126 “Optimal contracts in a dynamic costly state verification model”, por C. Monnet e E. Quintin,Fevereiro de 2002.

127 “Performance of monetary policy with internal central bank forecasting”, por S. Honkapohjae K. Mitra, Fevereiro de 2002.

128 “Openness, imperfect exchange rate pass-through and monetary policy”, por F. Smetse R. Wouters, Março de 2002.

129 “Non-standard central bank loss functions, skewed risks and certainty equivalence”,por A. al-Nowaihi e L. Stracca, Março de 2002.

130 “Harmonized indexes of consumer prices: their conceptual foundations”,por E. Diewert, Março de 2002.

131 “Measurement bias in the HICP: what do we know, and do we need to know?”,por M. A. Wynne e D. Rodríguez-Palenzuela, Março de 2002.

132 “Inflation dynamics and dual inflation in accession countries: a ‘new Keynesian’ perspective”,por O. Arratibel, D. Rodríguez-Palenzuela e C. Thimann, Março de 2002.

133 “Can confidence indicators be useful to predict short term real GDP growth?”,por A. Mourougane e M. Roma, Março de 2002.

134 “The cost of private transportation in the Netherlands, 1992-1999”, por B. Bode e J. Van Dalen,Março de 2002.

135 “The optimal mix of taxes on money, consumption and income”, por F. De Fiore e P. Teles,Abril de 2002.

136 “Retail bank interest rate pass-through: new evidence at the euro area level”, por G. de Bondt,Abril de 2002.

137 “Equilibrium bidding in the Eurosystem’s open market operations”, por U. Bindseil, Abril de 2002.

138 “ ‘New’ views on the optimum currency area theory: what is EMU telling us?”, porF.P. Mongelli, Abril de 2002.

139 “On currency crises and contagion”, por M. Fratzscher, Abril de 2002.

140 “Price setting and the steady-state effects of inflation”, por M. Casares, Maio de 2002.

141 “Asset prices and fiscal balances”, por F. Eschenbach e L. Schuknecht, Maio de 2002.

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142 “Modelling the daily banknotes in circulation in context of the liquidity management of the EuropeanCentral Bank”, por A. Cabrero, G. Camba-Mendez, A. Hirsch e F. Nieto, Maio de 2002.

143 “A non-parametric method for valuing new goods”, por L. Blow e I. Crawford, Maio de 2002.

144 “A failure in the measurement of inflation: results from a hedonic and matched experiment usingscanner data”, por M. Silver e S. Heravi, Maio de 2002.

145 “Towards a new early warning system of financial crises”, por M. Bussiere e M. Fratzscher, Maio de 2002.

146 “Competition and stability – what´s special about banking?”, por E. Carletti e P. Hartmann,Maio de 2002.

147 “Time-to-build approach in a sticky price, stricky wage optimizing monetary model”, porM. Casares, Maio de 2002.

148 “The functional form of yield curves”, por V. Brousseau, Maio de 2002.

149 “The Spanish block of the ESCB-multi-country model”, por A. Willman e A. Estrada, Maio de 2002.

150 “Equity and bond market signals as leading indicators of bank fragility”, por R. Gropp, J. Vesala eG. Vulpes, Junho de 2002.

151 “G-7 inflation forecasts”, por F. Canova, Junho de 2002.

152 “Short-term monitoring of fiscal policy discipline”, por G. Camba-Mendez e A. Lamo,Junho de 2002.

153 “Euro area production function and potencial output: a supply side system approach”,por A. Willman, Junho de 2002.

154 “The euro bloc, the dollar bloc and the yen bloc: how much monetary policyindependence can exchange rate flexibility buy in an interdependent world?”, por M. Fratzscher,Junho de 2002.

155 “Youth unemployment in the OECD: demographic shifts, labour market institutions, andmacroeconomic shocks”, por J. F. Jimeno e D. Rodriguez-Palenzuela, Junho de 2002.

Outras publicações

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“Report on electronic money”, Agosto de 1998.

“A política monetária única na Terceira Fase: Documentação geral sobre os instrumentos eprocedimentos de política monetária do SEBC”, Setembro de 1998.

“Assessment of EU securities settlement systems against the standards for their use in ESCB creditoperations”, Setembro de 1998.

“Money and banking statistics compilation guide”, Setembro de 1998.

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“Third progress report on the TARGET project”, Novembro de 1998.

“Correspondent central banking model (CCBM)”, Dezembro de 1998.

“Payment systems in the European Union: Addendum incorporating 1997 figures”, Janeiro de 1999.

“Possible effects of EMU on the EU banking systems in the medium to long term”, Fevereiro de 1999.

“Euro area monetary aggregates: conceptual reconciliation exercise”, Julho de 1999.

“The effects of technology on the EU banking systems”, Julho de 1999.

“Payment systems in countries that have applied for membership of the European Union”,Agosto de 1999.

“Improving cross-border retail payment services: the Eurosystem’s view”, Setembro de 1999.

“Compendium: Colectânea de instrumentos jurídicos, Junho de 1998 – Maio de 1999”,Outubro de 1999.

“European Union balance of payments/international investment position statistical methods”,Novembro de 1999.

“Money and banking statistics compilation guide, addendum 1: money market paper”,Novembro de 1999.

“Money and banking statistics sector manual”, segunda edição, Novembro de 1999.

“Report on the legal protection of banknotes in the European Union Member States”,Novembro de 1999.

“Correspondent central banking model (CCBM)”, Novembro de 1999.

“Cross-border payments in TARGET: A users’ survey”, Novembro de 1999.

“Money and banking statistics: Series keys for the exchange of balance sheet items time series”,Novembro de 1999.

“Money and banking statistics: Handbook for the compilation of flow statistics”, Dezembro de 1999.

“Payment systems in the European Union: Addendum incorporating 1998 figures”, Fevereiro de 2000.

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“Requisitos estatísticos na área das estatísticas económicas gerais”, Agosto de 2000.

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“Information guide for credit institutions using TARGET”, Novembro de 2000.

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“Monetary analysis: tools and applications”, Agosto de 2001.

“Review of the international role of the euro”, Setembro de 2001.

“The Eurosystem’s policy line with regard to consolidation in central counterparty clearing”,Setembro de 2001.

“Provisional list of MFIs of the accession countries (as at the end of December 2000)”, Outubro de 2001.

“TARGET: the Trans-European Automated Real-time Gross settlement Express Transfer system –update 2001”, Novembro de 2001.

“European Union balance of payments/international investment position statistical methods”,Novembro de 2001.

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“Towards an integrated infrastructure for credit transfers in euro”, Novembro de 2001.

“Accession countries: Balance of payments/international investment position statistical methods”,Fevereiro de 2002.

“List of Monetary Financial Institutions and institutions subject to minimum reserves”, Fevereiro de 2002.

“Compendium: Colectânea de instrumentos jurídicos, Junho de 1998 – Dezembro de 2001”, Marçode 2002.

“Labour market mismatches in euro area countries”, Março de 2002.

“A política monetária única na área do euro: Documentação geral sobre os instrumentos eprocedimentos de política monetária do Eurosistema”, Abril de 2002.

“Evaluation of the 2002 cash changeover”, Abril de 2002.

“TARGET Annual Report 2001”, Abril de 2002.

“Relatório Anual sobre as actividades do Comité Antifraude do BCE (Janeiro de 2001 a Fevereiro de2002)”, Maio de 2002.

“Developments in banks, liquidity profile and management”, Maio de 2002.

“Termos de referência do Eurosistema para a utilização de máquinas de depósitos, escolha elevantamento por instituições de crédito, bem como qualquer outra instituição da área do euro,que intervenham, a título profissional, na escolha e distribuição de notas ao público”, Maio de2002.

“Bond markets and long-term interests rates in European accession countries”, Junho de 2002.

“TARGET minimum common performance features of RTGS systems within TARGET as at November2001”, Junho de 2002.

“TARGET Interlinking data dictionary as at November 2001”, Junho de 2002.

“TARGET Interlinking specifications as at November 2001”, Junho de 2002.

“TARGET Interlinking user requirement as at November 2001”, Junho de 2002.

“ Task force on portfolio investment collection systems, Final Report”, Junho de 2002.

Brochuras informativas

“TARGET: facts, figures, future”, Setembro de 1999.

“The ECB payment mechanism”, Agosto de 2000.

“The euro: integrating financial services”, Agosto de 2000.

“TARGET”, Agosto de 2000.

“O Banco Central Europeu”, Abril de 2001.

“Euro – Notas e Moedas”, Maio de 2001.

“TARGET – update 2001”, Julho de 2001.

“The euro and the integration of financial services”, Setembro de 2001.

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