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Boletim Adunifesp #EXTRA - gestão 2015/17 (dezembro de 2015) Boletim Adunifesp-SSind #03, gestão 2015-2017, publicado em 15 de dezembro de 2015 Jornalista responsável: Rafael Freitas Projeto gráfico e diagramação: Rafael Freitas
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Boletim AdunifespBoletim Adunifesp #03 (Gestão 2015/17) 15 de dezembro de 2015 São PauloSP
www.adunifesp.org.br Adunifesp SSindff
Audiência Pública com a Reitoria da Unifesp:os cortes orçamentários na Universidade
A partir de uma iniciativa da AdunifespSSind, com o objetivo de colocar emdebate público à categoria docente e à
toda comunidade universitária os impactosreais dos cortes orçamentários no cotidiano daUnifesp e também a possibilidade dalegitimação constitucional dos cursos deespecialização pagos nas universidadespúblicas, foi realizada na última terçafeira, 8de dezembro de 2015,uma audiência públicacom a Reitoria daUnifesp.
Além da presença dopresidente da AdunifespSSind, Prof. RodrigoMedina Zagni e da reitorada Unifesp, Profa. SorayaSmaili, a mesa foicomposta pelo Prof. AmauriFragoso Medeiros, docenteda Universidade Federal deCampina Grande e membroda Diretoria do ANDESSN,Prof. César Augusto Minto,docente da Universidade de São Paulo,presidente da Adusp e 1º vicepresidenteregional do ANDESSN e do Prof. OtavianoAugusto M. Helene, docente da Universidadede São Paulo.
Os temas do financiamento público para aeducação e os cortes nas universidadespúblicas federais orientaram grande parte dodebate, mas também foram discutidos ocontexto mundial e nacional de crise econômicae também democrática, o avanço das iniciativasprivatistas sobre a educação pública – no nívelbásico e superior –, os ataques
à carreira docente,assim como obalanço da grevenacional dosprofessores deinstituições federaisde ensino superior.
Com oreconhecimentodo difícil contextointernacional enacional, paracontinuidade eeventualexpansão de
projetos públicos de interessesocial, foram renovados os posicionamentospela necessidade da mobilização dacomunidade universitária e resistência coletivaem defesa da universidade pública e gratuita.
No que diz respeito ao contexto local da
A
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Unifesp, a partir de dados oficiais fornecidospela reitoria, em que ficou evidente ainsuficiência crônica dofinanciamento públicoapós a expansão – auniversidade passou decerca de 1200matrículas para 12000matrículas somente nagraduação – pois oorçamento continuousem aumentossignificativos e auniversidade passou aoperar em regime denegociação anual porsuplementaçãoorçamentáriadiretamente com o MEC, suplementação estaque deixou de ser concedida já em 2014, e logoem 2015 o anúncio dos já conhecidos cortesorçamentários ampliaram asdificuldades existentes. Mesmosem dados precisos relativosaos cortes em cada campi, agravidade da situação ficouexplícita na fala da reitoraSoraya Smaili, que apósapresentar as estratégias dagestão para operar comorçamento menor afirmou que“a partir de agora qualquerampliação docontingenciamento federal,por mínimo que seja,significará necessariamentesuspensão de serviços, nãoé mais possível diminuir contasou mesmo ajustar contratos: futuros cortessignificarão cancelamento de serviços ouatividades”.
Apesar do esforço da gestão em garantir ofuncionamento da universidade com esses
sérios problemas definanciamento, os docentespresentes expressaram anecessidade de umamelhor comunicação entrea reitoria e a comunidadeuniversitária a respeito dasituação financeira daUnifesp, convocando commais regularidade seusmembros para expor osdesdobramentos doscortes nos campi, suasdecisões e estratégias paraenfrentar os problemas,ampliando o envolvimento
e mobilização.
Um destaque positivo das notícias oficiais dareitoria foi a resposta sobre uma demanda dos
novos campi da Unifesp pelacomplementaçãodo corpo docenteconformepactuado durantesua abertura,pauta dereivindicaçãopermanente daAdunifespSSind.Durante a audiênciapública a reitoria secomprometeu emsuprir imediatamentea demanda docampus de Osasco,em específico 100
docentes (conforme a pactuaçãooriginariamente feita)
"A partir de agora qualquer
ampliação do contingenciamento
federal, por mínimo que seja,
significará necessariamente
suspensão de serviços, não é mais
possível diminuir contas ou mesmo
ajustar contratos: futuros cortes
significarão cancelamento de
serviços ou atividades"
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e não 84 como é a situação presente,com 17 novas vagas, sendo 10para os cursos já existentes e7 para o curso novo curso deDireito, em vias deimplementação. Cada campiestá sendo considerado em suasespecificidades e podem ter acompletação necessária no anoseguinte.
Também foram feitas algumaspropostas para continuidade dodebate para o ano seguinte comoum seminário em que a categoriadocente discuta seu posicionamentoe estratégias de mobilização frente aos ataquesà carreira e a universidade pública como porexemplo a suspensão dos concursos públicos ea PEC/395 que permite cursos deespecialização pagos na universidade.
O difícil contexto econômico e político exigemainda mais organização das categorias edebates como esse se tornam fundamentais.
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Negociação entre ANDESSN e MPOGsegue após o fim da greve da
categoria docente
avaliação do ANDESSN após uma greve de mais de 100 dias da categoria docente das IFES éde que seu acontecimento já indica uma importante e significativa resistência frente aos ataques
à universidade pública e às condições de trabalho nas IFES, completamente afetados pelos cortesorçamentários, pela ausência de reajustes salariais frente a inflação e pela desestruturação do plano decarreira.
Entretanto, admitese que o quadro pouco se alterou no que diz respeito a conquistas concretas junto aogoverno, especialmente junto ao MPOG e ainda certo retrocesso a partir do anúncio dos ajustes fiscaisdurante o período de mobilização, que se desdobrou em medidas ainda mais prejudiciais à categoria,como por exemplo, o indicativo de suspensão dos concursos públicos para docentes, deixando as IFESque ainda não possuem corpo docente completo em problemática situação, que deve acarretar aprecarização ainda maior das condições de trabalho como a necessidade do aumento da jornada detrabalho para sustentar as cargas horárias curriculares e também a flexibilização na contratação denovos professores.
Nesse sentido mesmo após a greve nacional a categoria, por meio de sua representação sindicalnacional, segue em negociação com o MPOG, que apresentou uma proposta no dia 18 de novembro,respondida pelo ANDESSN no dia 30 do mesmo mês. Os principais pontos em negociação são:
A
Pautas Propostas doMPOG
Contrapropostas doANDESSN
Reajuste Salarial Aumento de 10,8%, sendo 5,5% emagosto de 2016 e 5% em janeiro de
2017
Aumento de 19,7%, sendo umaparcela para janeiro de 2016 e
outra para janeiro de 2017
Benefícios Auxílio alimentação – R$458,00Assistência saúde – R$145,00
Assistência préescolar – R$321,00Todos a partir de janeiro de 2016
De acordo (com a ressalva deque a medida não atende a pautageral dos SPF de isonomia entre
poderes)
Progressão e promoção funcionalnas carreiras
A partir da conclusão dos interstícios De acordo (com o acréscimo: comefeitos financeiros devidos a partir
da conclusão dos interstícios)
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Controle de frequência no EBTT Isonomia com os professores domagistério superior
De acordo (com a sugestão deredação: fim do controle de
frequência nas carreiras EBTT eMS
Carreira do Magistério de EnsinoBásico Federal
Reabertura para o prazo para oenquadramento na Carreira de ensino
Básico, Técnico e Tecnológico
De acordo (com a inclusão dotexto:Imediato reenquadramentodos professores aposentados (e
instituidores de pensão)resguardada a equivalência emrelação ao topo da estrutura dacarreira em vigor na data da suaaposentadoria, permitindo que
todos os docentes possam evoluirna carreira em todas as classe e
níveis independentede sua titulação.
Comitê de Trabalho
Fim da exigência de conclusão deestágio probatório para a promoção
acelerada dos professores que estavamna carreira em 01/03/2013
Estágio Probatório
Criação de um Comitê de Trabalho, noâmbito do MEC, para fins de estudos e
aprofundamentodos temas abaixo, sem prejuízo de outros
temas de comum acordo
De acordo (com pequenoacréscimo na redação: Criação deum Comitê de Trabalho, no âmbito
do MEC, paradiscussão e implementação dostemas abaixo, sem prejuízo deoutros temas de comum acordo
De acordo
De acordo (com a exigência deimplementação imediata)
Reenquadramento dos professoresaposentados da classe adjunto domagistério superior na classe de
professor associado
Reenquadramento do professoresaposentados
Apesar da proposta do governo não abranger toda a pauta de reivindicações da categoria, a análise doANDESSN é de que é possível chegar a um acordo nesses pontos desde que sejam atendidas ascondições acima sistematizadas. No que diz respeito à pauta de reajuste salarial, a condição é de que oíndice e os prazos sejam revistos conforme contraproposta para que as perdas salariais frente a inflaçãoseja revertida e que comece a se desenhar um horizonte de reestruturação da carreira docente.
Por sua vez, a pauta da carreira docente, que apareceu pouco na proposta do MPOG é na avaliação doANDESSN o ponto mais sensível das reivindicações, já que apesar do governo reconhecer anecessidade de “harmonização” da carreira, esse posicionamento não se traduziu em propostas parasua melhoria, pelo contrário, parecem consolidar a sua desestruturação.
Como afirma Paulo Rizzo, presidente do ANDESSN, “os aparentes avanços na 'harmonia' indicada naproposta manipulam conceitos gerais para preservar a desestruturação real da carreira. A avaliação dabase dos docentes federais é de que a proposta do governo para a carreira traria dois grandes prejuízos
Fonte: http://www.andes.org.br/andes/printultimasnoticias.andes?id=7886
à categoria. O primeiro é a desvalorização do regime de dedicação exclusiva, e o segundo é amanutenção da diferença entre Adjunto IV e Associado I – e entre D III 4 e D IV 1 na carreira de EnsinoBásico, Técnico e Tecnológico (EBTT)”.
Após as contrapropostas o ANDESSN aguardava uma reunião setorial com MPOG para seguir com anegociação, entretanto o MPOG já no dia 10 de dezembro respondeu às contrapropostas negativamentealegando "limitações orçamentárias do PLOA2016". Apesar da negativa a negociação deve continuar,assim como a mobilização do setor das IFES que avança por outras frentes: contra o PLC 77/2015 quevisa ampliar a consolidação das Parcerias PúblicoPrivadas na área de Ciência e Tecnologia; contra o PL4643/12 que possibilita investimentos da iniciativa privada, de pessoa física e jurídica, nas instituiçõesfederais de ensino públicas; contra a PEC 395/14 que permitirá a cobrança de taxas para os cursos deextensão, especialização e mestrado profissional, pondo fim ao princípio constitucional da gratuidade daeducação nas instituições públicas. E ainda contra a Lei 13.183/2015, que faz com a adesão dosServidores Públicos Federais (SPF) ao Funpresp, fundo de pensão privado, seja automática. AAdunifespSsind endossa e apoia o esforço e reivindicações do ANDESSN.
O desfecho da greve das instituiçõesfederais de ensino superior
Rodrigo Medina ZagniPresidente da AdunifespSSind
e 13 a 16 de outubro de 2015, após mais de 4 mesesparalisados, docentes das instituições federais de
ensino superior (IFES) encerravam uma das mais longasgreves da categoria em toda a sua história, durante uma dasmais graves crises já atravessadas pela educação federal noBrasil. Deflagrada no dia 28 de maio, o movimento chegou acontar com a paralisação de mais de 50 IFES de um total de63, no decurso de 139 dias em que as negociaçõespraticamente não avançaram.
O então ministro, Renato Janine Ribeiro, em nenhum momentorecebeu o Sindicato Nacional (Sindicato Nacional dos Docentesdas Instituições de Ensino Superior ANDESSN), entrandopara a história como o primeiro ministro da educação que nãorecebeu representantes da categoria em décadas. Só depoisde ocupado o corredor de acesso ao seu gabinete é que no dia24 de setembro se comprometeu a receber o comando degreve, ainda assim para uma reunião que só deveria ocorrer nodia 5 de outubro. Como sabemos, o encontro jamais aconteceupois seria ele demitido logo no dia 30, após 5 meses à frente dapasta e em favor da reforma ministerial que reconduziu AloizioMercadante ao MEC, proveniente da Casa Civil.
E enquanto ministérios são loteados em nome das alianças queprometem manter o governo federal no poder, acuado pelashistéricas ameaças de impeachment, denúncias de corrupção ea articulação dos setores mais retrógrados do espectro políticonacional, o abismo em que mergulham as universidadesfederais é dos mais profundos em décadas!
Não bastassem as primeiras medidas de ajuste fiscal queantecederam a greve, os mais brutais ataques aostrabalhadores da educação ocorreriam no seu próprio decurso.Como sabemos, o contingenciamento de verbas para osserviços públicos ganhou forma no Plano Levy, por meio deuma nova política tributária, cortes com gastos públicos eredução de benefícios trabalhistas tendo como meta ocontingenciamento de R$ 122 bilhões, dentre os quais R$ 66,3bilhões seriam obtidos, ainda em 2015, graças aos cortes nascontas públicas, incluindo repasses de verbas para a educaçãofederal.
Os objetivos anunciados deveriam cobrir e compensar, aomesmo tempo, o déficit público de 30,5 bilhões e a retração noPIB sem que se tocasse no ovo da serpente: a transferência de
D
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45,11% do PIB para o pagamento dos juros e amortizações dadívida pública, ou seja, a apropriação dos fundos públicos porinteresses privados. E enquanto isso, ao passo dos brutaiscortes orçamentários que vêm sofrendo a educação pública, ogoverno segue investindo dinheiro público em educaçãoprivada, tomando partido claro na disputa pelos fundos públicose beneficiando grupos que, na mercantilização da educação, jácotizam inclusive em bolsas internacionais.
No próprio decurso de uma greve nacional das IFES movida,dentre outros motivos, contra as políticas de ajuste fiscal e odecorrente contingenciamento de verbas paraa educação pública superior, as universidadesfederais acabaram novamente atacadas poruma segunda onda de choque neoliberal, pormeio de novas medidas de ajuste (novoscortes no orçamento público) sob pretexto deelevar a arrecadação em 32 bilhões e com ajustificativa de cobrir o suposto déficit daprevidência.
A esperança do governo federal é de que opacote, que inscreveu 16 medidas, possalevar à arrecadação de cerca de 26 bilhõespor meio de cortes dos gastos para 2016, como intuito de sanar o déficit fiscal nas contaspúblicas e impactando diretamente programassociais e serviços já combalidos com asprimeiras medidas do Plano Levy (atualizadona versão “LevyCalheiros”). Em termos decortes orçamentários, tratase de umcontingenciamento ainda mais rigoroso que oprimeiro, incluindo a suspensão de concursospúblicos até o fim de 2016, essenciais para areposição do enorme déficit do quadro permanente dasuniversidades; e o fim do abonopermanência, pago aosservidores que, mesmo tendo cumprido todos os critérios paraa aposentadoria, optam por permanecer no trabalho, medidaque tende a aumentar o número de pedidos de aposentadoria,ampliando ainda mais o déficit no quadro de docentes etécnicosadministrativos nas universidades federais.
O pacote ainda inscreve uma mudança no reajuste propostopelo governo para o funcionalismo público federal, de 10,8%,escalonado em dois anos e, sublinhese, abaixo do índiceinflacionário que já se aproxima dos dois dígitos. Previstoincialmente para janeiro, entraria em vigor apenas em agostoquando deve ser paga sua primeira parcela, mais defasadoainda pelo processo inflacionário em curso. Na prática, a“concessão” serviria de argumento para que novas
reivindicações salariais não fossem acolhidas até pelo menos2017!
As medidas inscrevem, como já dito, ataques frontais e semprecedentes à classe trabalhadora geral, ao funcionalismopúblico e às instituições federais, por meio da elevação dacarga tributária, do congelamento dos salários de funcionáriospúblicos, da suspensão de novos concursos, de cortes emgastos com políticas sociais e do desmonte dos serviçospúblicos, impactando diretamente nas condições de trabalhonas IFES.
A política macroeconômica do GovernoFederal, de acordo com as medidasanunciadas, sangra os interesses dostrabalhadores a fim de garantir ainda mais alucratividade do capital. Ao passo daintensificação do processo de desmonte docaráter público e gratuito das universidadesfederais, as estratégias do governo para aeducação superior advogam por um modeloprivatista que já se vale das Parcerias PúblicoPrivadas e agora almeja beneficiarse decontratações via organizações sociais e daimplementação de cursos pagos comoalternativas à ausência de recursos públicospara o financiamento das universidades.
Voltando às negociações, se é que se podecaracterizar um monólogo como tal: o MECquando se pronunciou, no decurso depraticamente toda a greve, foi para entoar omantra de que não teria como se posicionarem negociações que implicassem em
questões financeiras, atribuição do Ministério do Planejamento,que por sua vez se esquivou o quanto pôde do debate. Quem,no Governo Federal, se ocupa então da crise profunda queafeta as IFES?
O fato de não haver quem se ocupe da crise não quer dizer queela não tenha solução. A reversão desse quadro passainevitavelmente pela defesa que fazemos do fim imediato dareforma fiscal e do Plano LevyCalheiros, da auditoria cidadãda dívida pública e da implementação de uma reforma tributáriaprogressiva, por meio da taxação das grandes fortunas. Seriaum bom começo!
Mas para que se possa chegar aos céus há uma longa eíngreme “Escada de Jacó”! Isso porque, no âmbito federal, aluta dos trabalhadores das IFES inscreve uma extensa pauta
"No próprio decurso de umagreve nacional das IFES
movida, dentre outros motivos,contra as políticas de ajuste
fiscal e o decorrentecontingenciamento de verbas
para a educação públicasuperior, as universidades
federais acabaram novamenteatacadas por uma segunda
onda de choque neoliberal, pormeio de novas medidas de
ajuste (novos cortes noorçamento público) sob
pretexto de elevar aarrecadação em 32 bilhões ecom a justificativa de cobrir o
suposto déficit da previdência"
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Expediente
EEmm lluuttaa:: AAggeennddaa
JJaanneeiirroo 2200116615
Reunião do Setordas IFEs
Horário: 9hLocal: Brasília DF Sede do ANDESSN
25 a 3035º Congresso do ANDES
SN.Tema central: "Em defesa
da educação pública egratuita, e dos direitos dos
trabalhadores" Local:Curitiba PR
AAdduunniiffeessppSSSSiinndd.. –– AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauulloo ––GGeessttããoo 22001155//22001177::
RRooddrriiggoo MMeeddiinnaa ZZaaggnnii –– PPrreessiiddeennttee;; CCaarrllooss AAbbeerrttoo BBeelllloo ee SSiillvvaa –– VViicceepprreessiiddeennttee;; DDaanniieell FFeellddmmaannnn –– SSeeccrreettáárriiooGGeerraall;; VViirrggíínniiaa JJuunnqquueeiirraa –– TTeessoouurreeiirraa GGeerraall;; MMaarriiaa GGrraacciieellaa GGoonnzzáálleezz PPéérreezz ddee MMoorreellll –– DDiirreettoorraa ddee RReellaaççõõeessSSiinnddiiccaaiiss,, JJuurrííddiiccaass ee DDeeffeessaa PPrrooffiissssiioonnaall;; RReennaattaa CCrriissttiinnaa GGoonnççaallvveess ddooss SSaannttooss –– DDiirreettoorraa ddee PPoollííttiiccaa SSóócciiooCCuullttuurraall;;CCllááuuddiiaa MMaarriiaa FFrraannççaa MMaazzzzeeii NNoogguueeiirraa –– DDiirreettoorraa CCaammppuuss BBaaiixxaaddaa SSaannttiissttaa;; AAllbbeerrttoo HHaannddffaass –– DDiirreettoorr CCaammppuussOOssaassccoo..
EEnnddeerreeççoo:: RRuuaa NNaappoolleeããoo ddee BBaarrrrooss,, nnoo 884411,, VViillaa CClleemmeennttiinnoo,, SSããoo PPaauullooSSPP CCEEPP 0044002244000022
PPáággiinnaa:: wwwwww..aadduunniiffeesspp..oorrgg..bbrr FFaacceebbooookk:: AAdduunniiffeesspp SSSSiinndd
BBoolleettiimm AAdduunniiffeesspp::JJoorrnnaalliissttaa rreessppoonnssáávveell// PPrroojjeettoo ggrrááffiiccoo // DDiiaaggrraammaaççããoo:: RRaaffaaeell FFrreeiittaass
que inclui a defesa perene do caráter público e democrático daeducação, a luta por uma universidade socialmentereferenciada, por um plano de carreira que garanta direitospermanentes (com piso adequado e tabela salarial comparâmetros definidos em lei), por condições adequadas detrabalho e políticas salariais que reponham perdas erecomponham o poder aquisitivo de servidores frente ainflação.
Para sermos mais específicos, implica na labuta pela reversãode um regime previdenciário que desde junho de 2012, com oadvento da Lei 12.658, retira do servidor o direito de recebervalores integrais, implicando para aposentados e pensionistasaté 75% a menos de seu salário na ativa; a revogação daMedida Provisória n° 664 de 2014, que restringe o acesso àpensão por morte e muda o cálculo da aposentadoria; da MP n°665 que enrijece as regras para pagamento do segurodesemprego e do abono salarial; a decisão do Supremo
Tribunal Federal, emanada nos autos da Ação Direta deInconstitucionalidade n° 1.923 e que autoriza contratação, pelaAdministração Pública, de prestadores de serviços viaOrganizações Sociais sem concurso público, sem estabilidadefuncional e sem regime de dedicação exclusiva ao ensino,pesquisa e extensão; da PEC 395/14, que permite a cobrançapor cursos de extensão, pósgraduação lato sensu e mestradoprofissional; bem como o sistema PROUNI que acentua oprocesso de transferência de fundos públicos para o setorprivado da educação superior.
A saída de uma das mais longevas greves das IFES nos impõea tarefa urgente de mantermos a mobilização, ou mesmoconstruíla (para o caso das IFES que não aderiram aomovimento grevista) para as lutas que já se avolumam nohorizonte do próximo ano: contra os cortes, contra aprecarização, contra o desmonte de direitos, contra a lógicaprivatista e contra os cursos pagos!