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www.vilareal2013.pt | email: [email protected] AVANÇAR | SOLIDÁRIA É URGENTE CRIAR UMA VERDADEIRA REDE SOCIAL NO CONCELHO E TER COMO PARCEIROS AS IPSS Decorreu na passada sexta-feira, 24 de Maio, a terceira conferência promovida pela candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal de Vila Real, sobre o tema “Solidariedade”. A acompanhar Rui Santos estiveram, mais uma vez, um conjunto de oradores convidados, que compartilharam a sua experiência e lançaram o mote para o debate que se seguiu. O painel de oradores foi cons- tituído pelo Deputado Ferro Rodrigues, que foi Ministro do Trabalho e Solidariedade entre 1995 e 2001, pelo Embaixador Francisco Seixas da Costa que, entre outras, desempenhou funções como embaixador representante permanente junto da UNESCO e pelo Professor Doutor Fernando Bessa, anterior diretor da licenciatura em Serviço Social, da UTAD. A primeira intervenção coube ao Prof. Dr. Fernando Bessa que relembrou que “as redes sociais concelhias foram impulsionadas em Portugal pelas políticas adotadas pelo governo do Partido Socialista (…), em concreto, pelo ministério liderado pelo Dr. Ferro Rodri- gues”. Afirmou depois que “as redes sociais são um instrumento de intervenção social relevante para a luta contra a pobreza e o apoio aos cidadãos mais carenciados, através da articulação de vontades e recursos (…)”. Seguiu-se o Embaixador Francisco Seixas da Costa que recordou que “sendo de Vila Real, sen- do esta a minha terra, sinto que se perderam demasiadas oportunidades de desenvolvimento ao longo das últimas décadas e que o Rui Santos é o homem certo para corrigir isso.” Depois debruçou-se sobre a necessidade de aprofundamento do modelo social europeu, afirmando a União Económica e Monetária não chega. É obrigatório promover também a solidariedade entre os países da União Europeia e criar mecanismos de apoio social em comum, que cores- ponsabilizem aqueles que apostam na austeridade e consequentemente, na destruição da economia e do emprego.Já o Deputado Ferro Rodrigues, começou por destacar as qualidades pessoais de Rui Santos que o levaram a estar presente na conferência. “Eu tenho trabalhado com o Rui Santos na Assembleia da República e quero publicamente afirmar que está aqui um Homem honesto, íntegro e humanista, que será um excelente Presidente de Câmara para Vila Real.” Recordou ainda algumas das grandes conquistas sociais das últimas décadas, como a intervenção social das autarquias ou o Rendimento Social de Inserção que a direita sempre contestou mas que nunca teve a ousadia de extinguir, quando no governo.

Boletim AVANÇAR | Vila Real, solidária

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Candidatura do Partido Socialista, encabeçada pelo Eng.Rui Santos, às próximas eleições autárquicas de 2013 ao Município de Vila Real.

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www.vilareal2013.pt | email: [email protected]

AVANÇAR| SOLIDÁRIA

É URGENTE CRIAR UMA VERDADEIRA REDE SOCIAL

NO CONCELHO E TER COMO PARCEIROS AS IPSSDecorreu na passada sexta-feira, 24 de Maio, a terceira conferência promovida pela candidatura do Partido Socialista à Câmara

Municipal de Vila Real, sobre o tema “Solidariedade”. A acompanhar Rui Santos estiveram, mais uma vez, um conjunto de oradores

convidados, que compartilharam a sua experiência e lançaram o mote para o debate que se seguiu. O painel de oradores foi cons-

tituído pelo Deputado Ferro Rodrigues, que foi Ministro do Trabalho e Solidariedade entre 1995 e 2001, pelo Embaixador Francisco

Seixas da Costa que, entre outras, desempenhou funções como embaixador representante permanente junto da UNESCO e pelo

Professor Doutor Fernando Bessa, anterior diretor da licenciatura em Serviço Social, da UTAD.

A primeira intervenção coube ao Prof. Dr. Fernando Bessa que relembrou que “as redes sociais concelhias foram impulsionadas em

Portugal pelas políticas adotadas pelo governo do Partido Socialista (…), em concreto, pelo ministério liderado pelo Dr. Ferro Rodri-

gues”. Afirmou depois que “as redes sociais são um instrumento de intervenção social relevante para a luta contra a pobreza e o

apoio aos cidadãos mais carenciados, através da articulação de vontades e recursos (…)”.

Seguiu-se o Embaixador Francisco Seixas da Costa que recordou que “sendo de Vila Real, sen-

do esta a minha terra, sinto que se perderam demasiadas oportunidades de desenvolvimento

ao longo das últimas décadas e que o Rui Santos é o homem certo para corrigir isso.” Depois

debruçou-se sobre a necessidade de aprofundamento do modelo social europeu, afirmando

“a União Económica e Monetária não chega. É obrigatório promover também a solidariedade

entre os países da União Europeia e criar mecanismos de apoio social em comum, que cores-

ponsabilizem aqueles que apostam na austeridade e consequentemente, na destruição da

economia e do emprego.”

Já o Deputado Ferro Rodrigues, começou por destacar as qualidades pessoais de Rui Santos que o levaram a estar presente na

conferência. “Eu tenho trabalhado com o Rui Santos na Assembleia da República e quero publicamente afirmar que está aqui um

Homem honesto, íntegro e humanista, que será um excelente Presidente de Câmara para Vila Real.” Recordou ainda algumas das

grandes conquistas sociais das últimas décadas, como a intervenção social das autarquias ou o Rendimento Social de Inserção que

“a direita sempre contestou mas que nunca teve a ousadia de extinguir, quando no governo.”

Page 2: Boletim AVANÇAR | Vila Real, solidária

“A Câmara Municipal de

Vila Real necessita de oti-

mizar a sua ligação com a

realidade social existente.

A solidariedade não pode passar a

ser encarada como caridade. Será um

enorme retrocesso social.

Os vila-realenses necessitam de uma

nova maioria social. Necessitam de

uma voz que interprete este momento

de crise, como uma oportunidade úni-

ca de desenvolver soluções inovadoras

no campo social. ”

Ferro Rodrigues, Deputado

“O processo de ajustamento a

que os portugueses têm sido

sujeitos é profundamento in-

justo, porque ataca desigual-

mente os mais vulneráveis.

Estes tempos de crise exigem respos-

tas sociais diferenciadas.

A política europeia não tem tido em

consideração o pilar social, não tem

criado condições para o fortalecimen-

to do Modelo Social Europeu.”

F. Seixas da Costa, Embaixador

“Vila Real precisa de um go-

verno autárquico de esquerda

que, comprometido com a in-

tensificação da democracia,

desenvolva sem comandar

nem segregar.

É evidente que a ação é possível e

urgente.

As redes sociais são um instrumento

de intervenção social relevante para

a luta contra a pobreza e o apoio aos

cidadãos mais carenciados, através da

articulação de vontades e recursos”

Fernando Bessa, Professor UTAD

Page 3: Boletim AVANÇAR | Vila Real, solidária

POR UMA AUTARQUIA JUSTA E SOLIDÁRIARui Santos, apontou alguns dos caminhos que tenciona seguir na autar-

quia, após as eleições autárquicas de Outubro. “Parceria é a palavra de

ordem neste contexto, e o reconhecimento do papel insubstituível dos

parceiros sociais privados, das IPSS. Promoveremos, a partir de Outubro,

uma verdadeira Rede Social e um Conselho Social Municipal onde os par-

ceiros sociais e a autarquia articularão a intervenção social no concelho.”

Destacou também que “é necessário dar uma nova atenção aos nossos

bairros sociais e dotá-los de acessos, infraestruturas e condições de vida

iguais às de qualquer outro espaço habitacional do concelho.” Entre ou-

tras deixou ainda a proposta, já feita ao executivo municipal, de “isen-

ção do pagamento das taxas/consumo de água e saneamento, para as

famílias em que ambos os elementos do casal

estejam desempregados, já que este um servi-

ço prestado pelo município através da empresa

municipal EMAR.”

Vila Real precisa de mudar! Não acredito que haja alguém que, com um míni-

mo de bom-senso, considere satisfatórios os equilíbrios que hoje prevalecem

nos diversos tecidos económicos e sociais urbanos, nomeadamente aqueles que

são relevantes para o posicionamento da cidade no contexto regional e nacional.

Alguns dirão, não sem razão, que, nestas últimas décadas, foram dados alguns

passos importantes, com mudanças funcionais e a instalação de equipamentos

que induziram alterações significativas no perfil da cidade. Não serei eu, que, sem

sectarismos, sempre reconheci, perante responsáveis do passado, o trabalho fei-

to, quem contestará isso. Mas seria o cúmulo se, depois de quatro décadas de

poder autárquico sem descontinuidade, nas mãos da mesma formação política,

num tempo com acesso a importantes financiamentos, não se tivesse feito obra!

A grande questão, porém, está para além disso: está em saber se, em termos

relativos, o Concelho soube aproveitar, da melhor forma, todas as imensas opor-

tunidades que teve à sua disposição. Ou, para ser mais claro: Vila Real, tendo

evoluído, progrediu mais ou menos, pior ou melhor, que outras urbes de natureza

comparável?

A resposta parece-me tristemente fácil. Basta olhar à volta, para nós e para os

outros. Nessa perspetiva, em termos relativos, é evidente que a cidade estagnou,

não teve rasgo, não gerou ambição, não motivou os seus habitantes para um pro-

jeto. Olhe-se para o tecido industrial, contemple-se o panorama do comércio lo-

cal, note-se a evolução recente do seu papel na rede nacional de serviços públicos,

que deveriam estruturar aquela que é - e não se assume como tal - uma impor-

tante capital regional. Até na suas relação com a estrutura com mais potencial de

indução de modernidade - a UTAD - a cidade ficou-se nos mínimos das relações

formais. Vila Real perdeu garra, o Município - digo-o há muito - nunca conseguiu

promover e erguer uma voz forte junto do poder central.

Vila Real precisa de mudar! O patético estado da governação que, a nível nacio-

nal, vem sendo conduzida pela mesma formação política que domina o executi-

vo camarário de Vila Real desde as primeiras eleições autárquicas, oferece uma

oportunidade rara para que, no Concelho, se produza agora um saudável choque

cívico, abrindo um processo de alternância, que abra a possibilidade a que se tes-

tem novas soluções e se implementem novas polí-

ticas.

Rui Santos é hoje a cara de um melhor futuro para

Vila Real. Ele apresenta-se com um projeto sólido,

com ideias arrumadas, sem radicalismos descabi-

dos, com uma linha orientadora responsável e uma

equipa moderna e preparada. Se, como espero, vier

a ser eleito, Não irá ter uma tarefa fácil, num tempo

de “vacas magras”, onde prevalece um discurso pú-

blico cada vez mais reticente sobre as virtualidades

de gestão do poder local. Mas apostar na mudança

que ele pode protagonizar é um gesto que, sem he-

sitação, recomendo aos eleitores vilarealenses. A

mudança para Vila Real merece hoje uma oportu-

nidade, particularmente nos tempos exigentes que

vivemos e em que teremos de viver. O passado mos-

trou, à evidência, os limites da sua ambição e da sua

capacidade de realização. E o passado, por definição,

já passou.

Agora é tempo de mudar. É tempo de votar num

tempo de uma nova ambição. É tempo de votar em

Rui Santos para a liderança municipal em Vila Real

Francisco Seixas da Costa

Embaixador

OPORTUNIDADE PARA A MUDANÇA

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COMPROMISSOSCRIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE RENDAS REDUZIDAS PARA JOVENS | com a aquisição de imó-

veis no centro histórico de Vila Real

FUNDO MUNICIPAL DE APOIO AOS ALUNOS CARENCIADOS | complementar aos apoios sociais es-

tatais, associando-o ao mérito escolar

CARTÃO DE FAMÍLIA | apoiar as famílias diferenciadamente, de acordo com os rendimentos e necessidades.

FACILITAR O ACESSO DE CRIANÇAS DO MEIO RURAL AO DESPORTO E À CULTURA | encurtar

a distância entre as crianças mais carenciadas do mundo rural aos equipamentos desportivos e culturais

ISENÇÃO DO PAGAMENTO DAS TAXAS E CONSUMO DE ÁGUA E SANEAMENTO | para as famí-

lias em que ambos os elementos do casal estejam desempregados

PLANO MUNICIPAL SÉNIOR | conjunto de políticas a desenvolver no combate à exclusão social e ao isola-

mento.