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Boletim CONT-TRIB-JUR em 19.dez.2016
“Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros. ”
(Confúcio)
Exame de Suficiência: prazo de dois anos para
aprovados obterem registro é extinto
Por Fabrício Santos
Comunicação CFC
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou, no dia 6 de dezembro, em Reunião Plenária, a
Resolução CFC n.º 1.518/16, que revoga o prazo de até dois anos para que os aprovados no Exame de
Suficiência obtenham o registro profissional. Essa medida passou a valer no dia 14 de dezembro de 2016,
data da publicação da Resolução no Diário Oficial da União (DOU).
Com a Resolução, o item 7.8 do edital da primeira edição do Exame de Suficiência de 2017, que trata do
prazo para solicitar o registro, foi revogado. O extrato do edital do Exame foi publicado no DOU no dia 5
deste mês.
Os bacharéis que pretendem fazer o Exame poderão se inscreve somente no site da Fundação Brasileira de
Contabilidade (FBC), www.fbc.org.br, e no site do CFC, www.cfc.org.br, no período de 19 de dezembro de
2016 a 19 de janeiro de 2017.
Serão exigidos dos candidatos conteúdos como Contabilidade aplicada ao Setor Público, Contabilidade
Gerencial, Controladoria, Noções de Direito e Legislação Aplicada, Matemática Financeira e Estatística,
Teoria da Contabilidade, Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, Auditoria
Contábil, Perícia Contábil e Língua Portuguesa.
As provas serão aplicadas no dia 26 de março em todo o País. A taxa de inscrição é de R$110, 00. O edital
completo estará disponível no site da FBC (www.fbc.org.br) e do CFC (www.cfc.org.br).
Para conferir o edital clique aqui.
Senado aprova reforma do ISS
O Senado aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto de reforma do Imposto sobre Serviços de qualquer
natureza (ISS). O texto, que segue agora para a sanção presidencial, fixa em 2% a alíquota mínima do
imposto, na tentativa de acabar com a guerra fiscal entre os municípios, e amplia a lista de serviços
alcançados pelo imposto. O projeto (SCD 15/2015) começou a ser discutido na sessão de terça-feira (13),
mas vários senadores pediram o adiamento da votação, para poderem analisar as últimas alterações no
texto.
A versão aprovada é um substitutivo (texto alternativo) da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do
Senado (PLS) 386/2012 – Complementar, do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Uma das principais
mudanças aprovadas pela Câmara é a cobrança do tributo onde a operação ocorreu, em casos específicos
como cartão de crédito ou débito e de factoring (aquisição de direitos de crédito) ou leasing (arrendamento
mercantil).
Isso significa que as operações podem ser tributadas pelo município em que são feitas ou segundo o
domicílio do tomador da operação, e não no município sede da administradora do cartão ou da empresa
financeira. A regra geral para a cobrança do imposto é a cobrança no local do estabelecimento que presta o
serviço. Críticos à mudança temem que a nova forma de distribuição do tributo sobre o cartão de crédito
pulverize os impostos.
— É um projeto que moderniza a legislação e dá segurança jurídica, acrescentando várias atividades no
escopo da cobrança desse imposto — disse Jucá.
O relator da matéria, senador Cidinho Santos (PR-MT), destacou que o objetivo principal do projeto é
combater “a chamada guerra fiscal do ISS”. Ele também informou que a adoção de alíquota inferior a 2%
ou a concessão de benefícios fiscais indevidos constituirão, em tese, ato de improbidade administrativa. O
relator rejeitou algumas mudanças propostas pela Câmara, restabelecendo parte do texto do projeto
original do Senado.
— Esse projeto faz justiça com os municípios do Brasil, pois incrementa a arrecadação — declarou o
relator, destacando que a cobrança do ISS no local da prestação do serviço é uma demanda antiga dos
municípios.
O senador Telmário Mota (PDT-RR) disse que o projeto é muito importante para as prefeituras. Ele citou
um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) que aponta que as alterações na lei podem
garantir uma arrecadação extra de R$ 6 bilhões aos municípios. Para Otto Alencar (PSD-BA), o projeto
merece destaque por incluir novas atividades no escopo da cobrança do ISS, permitindo uma maior
arrecadação para as prefeituras.
— O projeto vem em boa hora, pois os municípios atravessam um momento delicado nas finanças —
afirmou Otto.
Substituição tributária
O texto da emenda aprovada permite ainda à administração municipal atribuir o caráter de substituto
tributário a empresas tomadoras de vários tipos de serviços. Com isso, essas empresas é que serão
responsáveis pelo pagamento do ISS após descontá-lo da empresa prestadora do serviço, a efetiva
contribuinte.
Entre os serviços para os quais esse mecanismo poderá ser usado estão os portuários, aeroportuários,
ferroportuários e de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. Também foram incluídos pela
Câmara os serviços de decoração e jardinagem; dedetização; limpeza e dragagem de rios, portos e canais;
armazenamento, depósito, carga, descarga; e serviços de diversões e lazer, exceto produção de eventos e
espetáculos, bailes, teatros, óperas, concertos e outros assemelhados.
Imunidade
A regra geral do texto proíbe a concessão de isenções, incentivos e benefícios tributários ou financeiros,
inclusive redução da base de cálculo ou crédito presumido. O texto considera nula a lei ou o ato que não
respeite essa regra. No entanto, o projeto permite algumas exceções. As cidades poderão estabelecer
isenções e incentivos aos setores de construção civil, suas áreas correlatas (hidráulica, elétrica, serviços de
perfuração de poços, escavação, drenagem, irrigação, terraplanagem e pavimentação), e ao transporte
municipal coletivo, seja rodoviário, ferroviário, metroviário ou aquaviário.
Os municípios e o DF terão um ano, a partir da publicação da futura lei, para revogar os dispositivos que
concedem as isenções. O município terá a possibilidade de entrar com ação na Justiça por improbidade
administrativa contra o agente público que conceder, aplicar ou mantiver benefício financeiro ou tributário
relativo ao ISS. A pena pode ser de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por cinco a
oito anos e multa civil de até três vezes o valor do benefício concedido.
Inclusão
Várias atividades foram incluídas pelo projeto na lista dos serviços que podem ser tributados. Entre eles
estão a aplicação de tatuagens e piercings; vigilância e monitoramento de bens móveis; processamento de
dados e programação e computadores; e conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto em páginas
eletrônicas, exceto no caso de jornais, livros e periódicos. No setor de reflorestamento, várias ações são
incluídas para especificar o conceito de atividades congêneres, como reparação do solo, plantio, silagem,
colheita, corte e descascamento de árvores e silvicultura.
Para o setor gráfico, o projeto considera serviços passíveis de tributação a confecção de impressos gráficos
ao lado de outros já contemplados, como fotocomposição, clicheria, zincografia e litografia. Poderão ainda
ser tributados pelo ISS o serviço de guincho, o guindaste e o içamento e o translado de corpos entre
cidades.
Com informações da Agência Câmara
Agência Senado
NFS-e Nacional e SPED - leiaute simplificado e
simplificação das obrigações - RFB
Publicado por Jorge Campos em 15 dezembro 2016 às 17:50 em NFS-e
Pessoal,
Vejam as novidades anunciada no dia 15/12 pelo Ministro da Fazenda, para 2017:
Declaração de Não Ocorrência de Operações ao
Coaf deve ser feita em janeiro
Por Fabrício Santos
Comunicação CFC
A partir de 1º de janeiro de 2017, a Declaração de Não Ocorrência de Operações ao Conselho de Controle
de Atividades Financeiras (Coaf) poderá ser feita diretamente no sistema desenvolvido pelo departamento
de TI do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
A novidade vai ao encontro das diretrizes do CFC em modernizar o seu sistema para melhor atender aos
profissionais do país.
Conforme previsto na Resolução CFC n.° 1.445/2013, profissionais e organizações contábeis que prestem,
mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou
assistência de qualquer natureza devem comunicar ao Coaf a não ocorrência de eventos suspeitos de
lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo.
O vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC, Luiz Fernando Nóbrega, reforça que não
houve alteração na Legislação e que a única mudança é que a Declaração será recepcionada no sistema
criado pelo CFC. “Estamos apenas aprimorando o nosso trabalho para prestarmos um serviço ágil e de
qualidade”, avalia Nóbrega.
A Declaração de Não Ocorrência de Operações tornou-se obrigatória em decorrência da alteração do Art.
11, inciso III, da Lei n.° 9.613/1998. Já a obrigatoriedade, prevista na lei, das comunicações que os
profissionais e as organizações contábeis devem fazer ao Coaf foi regulamentada pela Resolução CFC n.°
1.445/2013.
Os profissionais poderão acessar o sistema mediante senha ou pela certificação digital. Para acessar o
sistema, clique AQUI.
O prazo final para que seja realizada a Declaração de Não Ocorrência de Operações é dia 31 de janeiro.
Vídeo da Receita mostra vantagens do Recof Sped
para empresas
15 dez 2016 Fernanda Rodrigues
A TV Receita acaba de lançar um vídeo explicando às empresas que atuam no comércio exterior as
vantagens do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema
Público de Escrituração Digital (Recof-Sped).
Com linguagem simples, o vídeo apresenta as principais características do regime e seus benefícios, bem
como esclarece os requisitos para habilitação e manutenção das empresas no regime. Ele pode ser
acessado no canal TV Receita no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=BXWNfqqjHH8
O Recof-Sped foi instituído pela Instrução Normativa 1.612, de 26 de janeiro de 2016 e pode ser
considerado uma evolução do Recof Tradicional ( Instrução Normativa nº 1.291, de 19 de setembro de
2012), pois além de promover a simplificação dos requisitos para ingresso e manutenção do regime,
substituindo a necessidade de um sistema informatizado integrado pela adesão à Escrituração Fiscal
Digital (EFD), ainda possibilita ganhos de gestão e de controle ao possibilitar o cruzamento de
informações do comércio exterior com as informações fiscais oriundas do SPED. Estes ganhos poderão
ainda servir como boas práticas a serem utilizadas posteriormente pelos demais regimes, como por
exemplo o Drawback.
Fonte: Receita Federal do Brasil
Fixados Prazos para Escrituração do Livro de
Produção e Estoque
Somente a escrituração completa do Bloco K na EFD desobriga a escrituração do
Livro modelo 3, conforme previsto no Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970
Fonte: Blog Guia TributárioLink: https://guiatributario.net/2016/12/15/fixados-prazos-para-escrituracao-
do-livro-de-producao-e-estoque/
A escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória na EFD –
Escrituração Fiscal Digital a partir de:
I – para os estabelecimentos industriais pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a
R$ 300.000.000,00:
a) 1º de janeiro de 2017, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e
K280, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da Classificação Nacional de
Atividades Econômicas (CNAE);
b) 1º de janeiro de 2019, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos
industriais classificados nas divisões 11, 12 e nos grupos 291, 292 e 293 da CNAE;
c) 1º de janeiro de 2020, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos
industriais classificados nas divisões 27 e 30 da CNAE;
d) 1º de janeiro de 2021, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos
industriais classificados na divisão 23 e nos grupos 294 e 295 da CNAE;
e) 1º de janeiro de 2022, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos
industriais classificados nas divisões 10, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 28, 31 e 32 da
CNAE.
II – 1º de janeiro de 2018, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e
K280, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da CNAE pertencentes a
empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 78.000.000,00, com escrituração completa
conforme escalonamento a ser definido;
III – 1º de janeiro de 2019, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e
K280, para os demais estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32; os estabelecimentos
atacadistas classificados nos grupos 462 a 469 da CNAE e os estabelecimentos equiparados a industrial,
com escrituração completa conforme escalonamento a ser definido.
Somente a escrituração completa do Bloco K na EFD desobriga a escrituração do Livro modelo 3,
conforme previsto no Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970
Tese de que contador não se beneficia com sonegação
faz empresária ser condenada
Em casos de sonegação fiscal, quem se beneficia é o empresário, e não o contador que supostamente teria
cometido um ato ilegal. Foi essa a linha seguida pelo Ministério Público em um caso que acabou com a
condenação, determinada pela 25ª Vara Criminal de São Paulo, de uma sócia de distribuidora de cosméticos
por sonegação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Segundo a denúncia, entre os meses de março e dezembro de 2003 a acusada inseriu números inexatos em
documentos exigidos pela lei fiscal, causando um prejuízo ao fisco de aproximadamente R$ 1 milhão.
O juiz Carlos Alberto Corrêa de Almeida Oliveira afirmou que caberia à empresária manter em ordem livros
fiscais e demais documentos que demonstrem a lisura das informações prestadas à autoridade fiscal e, diante
disso, condenou-a à pena de três anos de reclusão – com início no regime aberto – e pagamento de 15 dias-
multa, no valor mínimo unitário legal, substituindo a pena privativa de liberdade por duas restritivas de
direitos.
Em sua defesa, a ré argumentou que cabia à contadora fazer os lançamentos das notas fiscais e que foi ela a
responsável pelos erros nas escriturações. No entanto, para a acusação, a contadora não teria nenhum
benefício em fraudar o fisco, pois quem ganha com a sonegação é o proprietário da empresa. Com
informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP.
Processo 0082297-36.2008.8.26.0050
Fonte: ConJur
Governo deverá permitir que empresas usem
prejuízos para abater débitos fiscais
As medidas de estímulo econômico a serem anunciadas amanhã (15) deverão incluir a possibilidade de
que empresas usem parte de prejuízos acumulados em anos anteriores para liquidarem débitos fiscais,
disse hoje (14) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Após participação em seminário promovido
pelo jornal Correio Braziliense, o ministro declarou que a medida está sendo elaborada com a colaboração
da Receita Federal.
“Nós estamos estudando um processo de regularização tributária que inclusive está sendo pensado pela
Receita Federal. Não definimos os detalhes que serão anunciados amanhã, mas muito possivelmente será
o aproveitamento de prejuízos acumulados da empresa para a liquidação de uma parte dos débitos fiscais”,
disse.
Mais cedo, após almoço com senadores do PSDB, o ministro confirmou que a equipe econômica estuda
flexibilizar o uso de parte do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o pagamento
de dívidas. Segundo ele, o governo ainda está levantando o impacto econômico da medida.
Atualmente, as empresas usam parte dos prejuízos de anos anteriores para abater o pagamento de Imposto
de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, tributos que incidem sobre o
lucro das empresas. Com a medida, a possibilidade seria estendida ao pagamento de dívidas com a União,
como ocorreu em parcelamentos especiais nos últimos anos.
Estados
Em relação ao projeto de lei que estabelece medidas adicionais de ajuste fiscal para os estados mais
afetados pela crise econômica, Meirelles esclareceu que as contrapartidas exigidas às unidades da
Federação serão inseridas como emenda a um projeto em tramitação no Senado para acelerar a discussão e
a votação.
“É um projeto que poderia ser [encaminhado como] um projeto novo, mas aí ele não teria chance de ser
aprovado nesta legislatura [neste ano]. E principalmente por causa da situação do Rio de Janeiro e mais de
alguns outros estados também, seria importante que o Congresso tentasse analisar e aprovar logo isso.
Tem grandes possibilidades de isso ser aprovado entre hoje e amanhã. Para isso seria necessário aprovar
no Senado hoje e ir para a Câmara amanhã”, declarou.
O ministro esclareceu que as medidas adicionais de ajuste fiscal destinam-se apenas aos estados com mais
problemas. “É um projeto sério e que será aplicado apenas aos estados que de fato estão em situação de
insolvência. Tem um estado que já demonstrou grande interesse e claramente é elegível a isso, que é o Rio
de Janeiro”, acrescentou.
No fim do mês passado, ao anunciar o acordo que permitirá o repasse de R$ 5 bilhões das multas pagas ao
programa de regularização de recursos no exterior, conhecido como repatriação, o governo exigiu uma
série de contrapartidas aos estados, como a introdução de um teto local de gastos e reformas nos regimes
de previdência dos servidores estaduais. As medidas anunciadas hoje serão obrigações adicionais para as
unidades da Federação em situação financeira mais grave.
EBC
Alterados Códigos CFOP para 2017
16 dez 2016 Carolina Oliveira
Através do Ajuste Sinief 18/2016 foram alteradas as descrições e respectivas notas explicativas da relação
do Código Fiscal de Operações e Prestações – CFOP.
O Código Fiscal de Operações e Prestações – CFOP visa aglutinar em grupos homogêneos nos documentos
e livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações e prestações realizadas
pelos contribuintes do IPI e ICMS, sendo seu uso obrigatório como indicação nas notas fiscais e na
escrituração do livro de entradas e saídas de mercadorias.
As alterações produzirão efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017.
Fonte: Guia Tributário
ECD - Escrituração Contábil Digital - Leiaute 5
Publicado em 12/12/2016
Ato Declaratório Executivo nº 93/2016 - Leiaute 5 da ECD
O Ato Declaratório Executivo nº 93, de 12 de dezembro de 2016, que será publicado no Diário Oficial da
União, dispõe sobre o Leiaute 5 da Escrituração Contábil Digital (ECD).
O Manual do Leiaute 5 da ECD está disponível para download
em: http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1569.
As principais alterações são:
- Novas regras de substituição (item 1.12 do Manual).
- Novas regras de assinatura (item 1.13 do Manual).
- Alteração do domínio do campo indicador de finalidade da escrituração do registro 0000 (0 - Original; 1
- Substituta).
- Criação do campo indicador de escriturações consolidadas no registro 0000, que habilita ou não o bloco
K (Conglomerados Econômicos - Facultativo para o ano-calendário 2016).
- Inclusão do plano de contas referencial para as PJ do lucro presumido (Financeiras).
- Criação de funcionalidade de importação de arquivo .rtf a partir do programa da ECD, no registro J800.
- Criação de campo para identificar o tipo do documento inserido no registro J800 (Demonstração do
Resultado Abrangente, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado, Notas
Explicativas, Relatório da Administração, Parecer dos Auditores, Outros).
- Criação do registro J801 - Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD - que permitirá o
cancelamento da autenticação e posterior substituição da ECD pelo próprio programa. As regras constam
no próprio registro e na item 1.12 do Manual.
- Inclusão dos signatários do termo previsto no registro J801 no registro J930, que passa a ser denominado
de "Identificação dos Signatários da Escrituração e do Termo de Verificação para Fins de Substituição da
ECD".
- Criação do bloco K - Conglomerados Econômicos (facultativo para o ano-calendário 2016
Bloco K - Recof-SPED continua obrigado a
entrega completa!
Postado por José Adriano em 15 dezembro 2016 às 14:49
Exibir blog
As empresas que se habilitarem no Recof Sped continuam obrigadas à entrega das informações do Bloco
K de forma completa, independentemente de faixas de faturamento, conforme estabelecido pela IN RFB
1.612/2016.
http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/2088
Pacote para Economia - Desburocratização -
Maior rapidez na restituição e na compensação de
tributos
Postado por José Adriano em 15 dezembro 2016 às 19:00
• Simplificar os procedimentos de restituição e compensação entre os tributos administrados pela Receita
Federal, inclusive a compensação entre a contribuição previdenciária e demais tributos.
• Reduz burocracia e morosidade enfrentada pelas empresas para obtenção de restituição e compensação
de tributos.
• Prazos:
• restituição e compensação das contribuições previdenciárias: jun/2017
• restituição e compensação dos demais tributos: dez/2017
A notícia está disponível em http://www.joseadriano.com.br/profiles/blogs/em-meio-a-recessao-e-c...
Simples Nacional: Alterada a legislação aplicável às
ME e EPP
12 dez 2016 - Simples Nacional
Foi publicada a Resolução CGSN nº 131/2016 - DOU 1 de 12.12.2016 que ajusta a Resolução 94
CGSN/2011, que disciplina a tributação do Simples Nacional.
Dentre as alterações, o CGSN disciplina o tratamento da atividade de construção civil (itens 7.02 e 7.05 da
lista anexa à Lei Complementar 116/2003), com fornecimento de materiais, dispondo que o valor:
– dos serviços será tributado de acordo com o Anexo III ou Anexo IV da Resolução 94, conforme o caso,
permitida a dedução, na base de cálculo do ISS, do valor dos materiais fornecidos pelo prestador do
serviço, observando-se a legislação do respectivo ente federado;
– dos materiais produzidos pelo prestador dos serviços no local da prestação de serviços será tributado de
acordo com o Anexo III ou Anexo IV da Resolução 94, conforme o caso; e
– das mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços será
tributado de acordo com o Anexo II da Resolução 94.
Investidor-Anjo
A partir de 01/01/2017 as empresas optantes pelo SIMPLES Nacional que receberem aporte de capital na
forma dos arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/06 passarão a ser obrigadas à entrega da
Escrituração Contábil Digital (ECD) e ficarão desobrigadas de cumprir a exigência do Livro Caixa. A
falta de ECD para a ME e EPP que receber aporte de capital acima descrito implicará na exclusão de
ofício da opção pelo SIMPLES Nacional.
Poderá também ser objeto de exclusão de ofício a falta de escrituração do Livro Caixa ou a existência de
escrituração do Livro Caixa que não permita a identificação da movimentação financeira, inclusive
bancária, para a ME e a EPP que não receberem o aporte de capital acima descrito.
Atividades permitidas e excluídas no Simples Nacional
A Resolução prevê que, a partir de 2017, o Anexo VI da Resolução CGSN nº 94/2011 passa a vigorar
acrescido do código 8299-7/04 - Leiloeiros independentes; e fica excluído do Anexo VII da Resolução
CGSN nº 94/2011 o código 7810-8/00 - Seleção e agenciamento de mão de obra.
Fiscalização do Simples Nacional
O art. 129 autoriza a Receita Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios a utilizarem, até 31/12/2017,
mecanismos próprios de lançamento fiscal para os fatos geradores ocorridos entre 2012 e 2014.
Fonte: LegisWeb
MDF-e - Terceira Geração - versão 3.0 -
Publicado
Publicado por Jorge Campos em 14 dezembro 2016 às 9:39 em MDF-e
Pessoal,
O Manual da Terceira Geração do MDF-e já está no ar. Lembrando que ele foi aprovado pelo ATO
COTEPE/ICMS No - 29, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2016(https://goo.gl/MlWS7Y).
Vejam os detalhes no link: https://goo.gl/XNC2LU
3.6.2. Parte Específica para cada Modal
A estrutura específica é a parte que possui os campos (tags) exclusivos do modal.
A parte específica do schema XML para cada modal será distribuída no mesmo pacote de
liberação em arquivo separado para cada um deles.
A identificação do modal se dará no nome do arquivo, como segue:
mdfeModalXXXXXXXXXXXX_v9.99.xsd
Onde XXXXXXXXXXXX é a identificação do modal, e v9.99 é a identificação da versão.
Segue exemplo de nomes de arquivos de schema XML da parte específica de cada modal:
· mdfeModalRodoviario_v3.00.xsd (modal rodoviário, versão 3.00);
· mdfeModalAereo_v3.00.xsd (modal aéreo, versão 3.00);
· mdfeModalFerroviario_v3.00.xsd (modal ferroviário, versão 3.00);
· mdfeModalAquaviario_v3.00.xsd (modal aquaviário, versão 3.00).
3.6.3. Parte Genérica e Parte Específica para cada Modal - Versões
Uma versão da parte genérica deverá suportar mais de uma versão da parte específica de cada
modal. Normalmente esta relação deve ser de uma para uma (1:1). Apenas em momentos de
transição poderemos ter empresas de um modal utilizando uma versão mais atualizada,
enquanto outras empresas poderão ainda estar operando com um leiaute anterior da parte
específica.
O Ambiente autorizador deverá manter na sua aplicação o controle de qual(is) versão(ões) da
parte específica é(são) suportada(s) pela parte genérica.
3.7. Sistema de Registro de Eventos
O Sistema de Registro de Eventos do MDF-e – SRE é o modelo genérico que permite o registro
de evento de interesse do MDF-e originado a partir do próprio contribuinte ou da administração
tributária.
Um evento é o registro de um fato relacionado com o documento fiscal eletrônico, esse evento
pode ou não modificar a situação do documento (por exemplo: cancelamento e encerramento)
ou simplesmente dar ciência sobre o trânsito deste documento (por exemplo: registro de
passagem).
O serviço para registro de eventos será disponibilizado pelo Ambiente Autorizador através de
WebService de processamento síncrono e será propagado para os demais órgãos interessados
pelo mecanismo de compartilhamento de documentos fiscais eletrônicos. As mensagens de
evento utilizarão o padrão XML já definido para o projeto MDF-e contendo a assinatura digital
do emissor do evento (seja ele contribuinte ou fisco).
O registro do evento requer a existência do MDF-e vinculado no Ambiente Autorizador, contudo
alguns eventos do trânsito poderão ser registrados sem que exista o MDF-e na base de dados
do autorizador em conformidade com as regras de negócio estabelecidas para este tipo de
Solução de Consulta SRRF08 Nº 8024 DE 01/12/2016
Publicado no DO em 14 dez 2016
Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ
LUCRO PRESUMIDO. SERVIÇOS DE
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS E CONSULTAS
ODONTOLÓGICAS.
Admite-se, desde 1º de janeiro de 2009, que, para fins de determinação da base de cálculo do imposto de
renda da pessoa jurídica organizada sob a forma de sociedade empresária e cumpridora das normas
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o lucro presumido proveniente da prestação
de serviços voltados para a área odontológica, seja determinado mediante a aplicação do percentual
de 8% (oito por cento) sobre a receita da atividade.
Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, caput e § 1º, III, "a", modificado pelo art. 29 da Lei nº
11.727, de 2008; Lei nº 11.727, de 2008, arts. 29 e 41, VI; Lei nº 10.406, de 2002, artigos 966 e 982; e
Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 2008, arts. 31 e 38, II, modificada pela Instrução Normativa RFB
nº 1.540, de 2015; Solução de Consulta Cosit nº 7, de 2014; Resolução RDC nº 50, de 2002, da Anvisa.
SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 150, DE 4 DE
JUNHO DE 2014.
Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
BASE DE CÁLCULO. SERVIÇOS DE INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS E CONSULTAS
ODONTOLÓGICAS.
Admite-se, desde 1º de janeiro de 2009, que, para fins de apuração da contribuição social sobre o lucro
líquido da pessoa jurídica organizada sob a forma de sociedade empresária, cumpridora das normas da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e prestadora de serviços voltados para a área
odontológica, a sua base de cálculo seja determinada mediante a aplicação do percentual de 12% (doze por
cento) sobre a receita proveniente desses serviços.
SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 150, DE 4 DE
JUNHO DE 2014.
Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, caput e § 1º, III, "a", modificado pelo art. 29 da Lei nº
11.727, de 2008, e art. 20; Lei nº 11.727, de 2008, arts. 29 e 41, VI; Lei nº 10.406, de 2002, artigos 966 e
982; e Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 2008, arts. 31 e 38, II, modificada pela Instrução Normativa
RFB nº 1.540, de 2015; Solução de Consulta Cosit nº 7, de 2014; Resolução RDC nº 50, de 2002, da
Anvisa.
KARINA ALESSANDRA DE MATTERA GOMES
Chefe
DeSTDA - Alterações - Ajuste Sinief 21/16
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 10:00
AJUSTE SINIEF No - 21, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016
Altera o Convênio SINIEF 06/89, que institui os documentos fiscais que especifica e dá outras
providências.
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 163ª Reunião Ordinária, realizada em
Palmas, TO, no dia 9 de dezembro de 2016, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário
Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte AJUSTE
Cláusula primeira
Fica acrescentada a alínea "r" ao inciso I, § 1º, do art. 88-A do Convênio SINIEF 06/89, de 21 de fevereiro
de 1989, com a seguinte redação:
"r) ICMS DeSTDA Código 10014-5;".
Cláusula segunda
Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a
partir do primeiro dia do primeiro mês subsequente.
ICMS - Alteração para demonstração, mostruário
e treinamento - Validade a partir de 1º de janeiro
de 2017 - Ajuste Sinief 20/16
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 10:30
AJUSTE SINIEF No - 20, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016
Altera o Ajuste SINIEF 08/08, dispõe sobre as remessas de mercadorias destinadas a demonstração e
mostruário. O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 163ª Reunião Ordinária,
realizada em Palmas, TO, no dia 9 de dezembro de 2016, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código
Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte AJUSTE
Cláusula primeira
Os dispositivos a seguir indicados do Ajuste SINIEF 08/08, de 4 de julho de 2008, passam a vigorar com
as seguintes redações:
I - o inciso III da cláusula quarta:
"III - sem destaque do ICMS;";
II - o inciso III da cláusula quinta:
"III - sem destaque do ICMS;";
III - o inciso III da cláusula sexta:
"III - sem destaque do ICMS;".
Cláusula segunda
Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, com efeitos a partir de 1º
de janeiro de 2017.
Darf/Darf-Simples: Instituído formulário digital de
retificação
16 dez 2016 - IR / Contribuições
O Ato Declaratório Executivo Coaef nº 20/2016 - DOU 1 de 16.12.2016, instituiu com o intuito de
facilitar a apresentação de informações pelo interessado, o formulário digital “Pedido de Retificação de
Darf/Darf-Simples - Redarf”, como alternativa ao formulário previsto pela Instrução Normativa RFB nº
736/2007.
Fonte: LegisWeb
Nomenclatura comum do Mercosul (NCM) Versão
SH-2017 e as respectivas alíquotas do imposto para
2017
16 dez 2016 - ICMS, IPI, ISS e Outros
Foi baixada a Resolução Camex nº 125/2016- DOU 1 de 16.12.2016, que altera a Nomenclatura Comum
do Mercosul (NCM) e a Tarifa Externa Comum (TEC), a Lista de Exceções à TEC e a Lista de Exceções
de Bens de Informática e Telecomunicações (BIT) para adaptação às modificações do Sistema
Harmonizado (SH-2017), bem como foi revogada a Resolução Camex nº 94/2011, com efeitos a partir de
1º.01.2017.
A NCM e as alíquotas do Imposto de Importação (II) que compõem a TEC passarão a vigorar na forma do
Anexo I à resolução em fundamento.
A Lista de Exceções à TEC, com as respectivas alíquotas do II, passarão a vigorar conforme indicado no
Anexo II. Os códigos desta lista serão identificados com o sinal gráfico "#" ao lado de suas alíquotas no
Anexo I.
A Lista de Exceções de Bens de Informática e de Telecomunicações, com as respectivas alíquotas do II,
passarão a vigorar conforme indicado no Anexo III. Os códigos desta lista serão identificados com o sinal
gráfico "§" ao lado de suas alíquotas no Anexo I daquela Resolução.
Nota LegisWeb: Permanecem vigentes as reduções das alíquotas do II concedidas ao amparo do Decreto
nº 7.250/2010, na forma, nos prazos e nos quantitativos indicados nas resoluções Camex que os deferiram.
Fonte: LegisWeb
Comitê Gestor do Simples Nacional e Receita
Federal disciplinam parcelamento de débitos do
Simples Nacional
13 dez 2016 Fernanda Rodrigues Tributário Deixe seu Comentário
Foram publicadas no Diário Oficial da União de hoje a Resolução CGSN nº 132/2016 e a Instrução
Normativa RFB nº 1677/2016,que regulamentam o parcelamento de débitos do Simples Nacional previsto
no art. 9º da Lei Complementar nº 155, de 27/10/2016.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) também editou a Portaria PGFN nº 1.110/2016
regulamentando o parcelamento de débitos do Simples Nacional inscritos em Dívida Ativa da União.
A partir de hoje, os contribuintes optantes pelo Regime e que tenham débitos com a Receita Federal
relativos a competências até maio de 2016 poderão optar pelo parcelamento da dívida em até 120
meses, com prestação mínima de R$ 300,00.
A opção pelo parcelamento abrange a totalidade dos débitos exigíveis e implica desistência compulsória
dos parcelamentos em curso.
Para incluir no parcelamento os débitos que estão em discussão administrativa ou judicial, o contribuinte
deverá comparecer à unidade da Receita Federal de seu domicílio tributário e apresentar desistência da
discussão administrativa ou cópia da petição de desistência da ação judicial.
A primeira parcela deverá ser paga, em regra, até dois dias após o pedido ou até o último dia útil do mês, o
que for menor.
O pedido de parcelamento deverá ser apresentado até as 20h (vinte horas), horário de Brasília, do dia 10
de março de 2017, exclusivamente por meio do sítio da RFB na Internet, nos Portais e-CAC ou Simples
Nacional.
As demais regras sobre o parcelamento no âmbito da Receita Federal e da PGFN poderão ser conferidas
na Instrução Normativa RFB nº 1677/2016, na Portaria PGFN 1.110/2016 e no Portal do Simples
Nacional.
Fonte: Receita Federal do Brasil
Simples Nacional, obrigada a ECD, se receber recursos de investidor anjo:
Regras do Simples Nacional são alteradas
O Comitê Gestor do Simples Nacional altera regras do regime
Fonte: Siga o FiscoLink: https://sigaofisco.blogspot.com.br/2016/12/regras-do-simples-nacional-sao-
alteradas.html
A alteração veio com a publicação da Resolução do CGSN nº 131/2016 (DOU de 12/12), que modicou
dispositivos da Resolução do CGSN nº 94/2011 que dispõe sobre o Simples Nacional.
Confira:
1 - Cálculo do Simples Nacional – construção civil
De acordo com § 17 do artigo 25-A da Resolução do CGSN nº 94/2011
O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante
aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A sobre a base de cálculo de que
tratam os arts. 16 a 18. (Lei Complementar nº 123,de 2006, art. 18).
No caso de prestação dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa à Lei
Complementar nº 116, de 2003, o valor: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 23; Lei
Complementar nº 116, de 2003, art. 7º, § 2º, inciso I, e Lista de Serviços, itens 7.02 e 7.05).
I - dos serviços será tributado de acordo com o Anexo III ou Anexo IV Resolução 94/2011, conforme o
caso, permitida a dedução, na base de cálculo do ISS, do valor dos materiais fornecidos pelo prestador do
serviço, observando-se a legislação do respectivo ente federado;
II - dos materiais produzidos pelo prestador dos serviços no local da prestação de serviços será tributado
de acordo com o Anexo III ou Anexo IV desta Resolução, conforme o caso; e
III - das mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços será
tributado de acordo com o Anexo II desta Resolução." (NR)
Itens 7.02 e 7.05 da Lei Complementar nº 116 de 2003
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação,
drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos,
peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora
do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
2 - Parcelamento
É vedada a concessão de parcelamento enquanto não integralmente pago o parcelamento anterior, salvo
nas hipóteses do reparcelamento de que trata o art. 53 desta Resolução e do parcelamento previsto no art.
9º da LeiComplementar nº 155, de 27 de outubro de 2016. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §
15).
3 - Escrituração Contábil Digital (ECD)
A partir de 1º de janeiro de 2017 a ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos artigos
61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá manter Escrituração Contábil Digital (ECD), e
ficará desobrigada de cumprir o disposto no inciso I do caput e no § 3º. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, § 15; art. 27).
4 - Exclusão do Simples Nacional
A exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional produzirá efeitos:
A partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacional pelos 3 (três)
anos-calendário subsequentes, nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29,
incisos II a XII e § 1º).
- for constatada:
1. a falta de ECD para a ME e EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D
da Lei Complementar nº 123, de 2006; ou
2. a falta de escrituração do Livro Caixa ou a existência de escrituração do Livro Caixa que não permita a
identificação da movimentação financeira, inclusive bancária, para a ME e EPP que não receber o aporte
de capital a que se refere o item 1.
Confira aqui integra da Resolução do CGSN nº 131/2016.
Fonte: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/tabela-simples-nacional/
O Novo Simples Nacional foi aprovado para 2017
e 2018: Veja o que muda para sua empresa!
O texto foi sancionado dia 27/10 pela Presidência da República. Sim, agora é de verdade e está
valendo! Alinhado com o Projeto Crescer, do governo federal, as mudanças impactam 2016, 2017 e
principalmente 2018.
O que muda em 2016?
A única alteração que afeta esse ano são mudanças no formato do parcelamento de débitos para optantes
do Simples Nacional.
Parcelamento de débitos:
Os pequenos negócios correspondem a 98,4% das empresas brasileiras e muitas delas estão inadimplentes,
uma dívida estimada em R$ 23,8 bilhões, para ser mais exato. Pensando nisso, foi revisto o parcelamento
do Simples Nacional. A nova sistemática aumenta para 120 meses o prazo de parcelamento, mas mantém
a parcela mínima de R$ 300,00. Serão objeto de parcelamento débitos vencidos até maio de 2016,
inclusive os não constituídos, com exigibilidade suspensa, já parcelados, em dívida ativa ou mesmo em
fase de execução fiscal!
O SEBRAE já anunciou que fará mutirão para ajudar empreendedores a negociarem suas dívidas.
Informação importante: a Receita Federal já se manifestou através da IN 1.670/16 dando o prazo para
solicitação entre 14 de novembro/16 a 11 de dezembro 2016 por meio de formulário eletrônico “Opção
Prévia ao Parcelamento da LC 155/2016”.
Novas possibilidades para 2017
Muita calma nessa hora, ainda não mudam alíquotas, anexos ou enquadramentos do Simples Nacional,
mas uma nova figura surge no cenário econômico, dando mais segurança jurídica a investidores e startups!
Já ouviu falar em investidor ANJO?
Preparem os pitchs porque é isso mesmo: surge a figura do investidor anjo! E ele pode ser pessoa física ou
jurídica e isso não vai excluí-lo do Simples Nacional. Quer saber como? A grande sacada foi considerar o
investidor anjo como o que ele realmente é: um investidor. Ele não será sócio nem terá direito à gerência
ou voto na administração da empresa. Também não responderá por dívidas da empresa, nem mesmo em
recuperação judicial. Veja nosso conteúdo completo sobre o assunto aqui: Simples Nacional 2017:
Investidor Anjo
Um novo Simples Nacional em 2018
Pois é: o novo Simples só começa realmente em 2018. E olha que pela quantidade de mudanças chamá-lo
de “Novo Simples Nacional” não é exagero. Vamos lá?
Novos limites de faturamento
O novo teto de faturamento agora é de R$4,8 milhões por ano, mas com uma ressalva: o ICMS e o ISS
serão cobrados separado do DAS e com todas as obrigações acessórias de uma empresa normal quando o
faturamento exceder R$3,6 milhões acumulados nos últimos 12 meses, ficando apenas os impostos
federais com recolhimento unificado.
ACESSO RÁPIDO
O que muda em 2016?
- Parcelamento de débitos
Novas possibilidades para 2017
- Já ouviu falar em investidor ANJO?
Um novo Simples Nacional em 2018
- Novos limites de faturamento
- Novas alíquotas e anexos do Simples Nacional
- Novas atividades no Simples Nacional
- Facilitadores para exportação, licitações e outras atividades do dia a dia
- Maior fiscalização
- Novo redutor de receita
- Novas regras para o MEI
Conclusão do Autor
Novas alíquotas e anexos do Simples Nacional
Preparado? Aqui vai um resumão, mas logo estará disponível uma explicação muito, mas muito mais
detalhada :)
A alíquota inicial permanece a mesma nos anexos de comércio (anexo I), indústria (anexo II) e serviços
(anexos III, IV), exceto para o novo anexo V de serviços, que será atualizado e não terá mais relação com
o anexo V anterior. No entanto a alíquota tornou-se progressiva na medida que o faturamento aumenta e
não mais fixa por faixa de faturamento, apenas.
Todas as atividades do anexo V passam a ser tributadas pelo Anexo III. Extingue-se o anexo VI e as
atividades passam para o novo anexo V.
Cria-se uma relação de faturamento x folha de pagamento (fopag) para redução de alíquota das atividades
tributadas pelo anexo V (que passam a ser tributadas pelo anexo III se a relação da folha de pagamento
sobre o faturamento for de 28% ou mais). Atividades de Arquitetura e Urbanismo, medicina, odontologia,
psicologia, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e bancos de
leite vão para o Anexo III.
Difícil? Muita coisa? Estamos preparando um material especial que facilite o entendimento e cálculo das
novas alíquotas, muito em breve em nosso blog ;)
Novas atividades no Simples Nacional
Em 2018, micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas (cervejarias, vinícolas, licores e destilarias)
poderão optar pelo Simples Nacional, desde que inscritos no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
Facilitadores para exportação, licitações e outras atividades do dia a dia
Quando se fala em importação e exportação, sempre bate aquela sensação de burocracia, e realmente é
assim. Por isso as empresas de logística internacional que forem contratadas por empresas do Simples
Nacional estão autorizadas a realizar suas atividades de forma simplificada e por meio eletrônico, o que
impactará diretamente nos custos do serviço aduaneiro.
Já para quem participa de licitações a boa notícia é que não serão mais exigidas as certidões negativas para
participação na licitação, apenas do vencedor na assinatura do contrato. Não está tudo certo para emitir a
certidão? Está segurado o prazo de cinco (5) dias úteis - isso mesmo, dias úteis - para regularização da
documentação (pagamento, parcelamento, etc) e emissão das certidões negativas ou positivas com efeito
de negativas (em caso de parcelamentos).
Gostou? Tem mais: a LC 155 diz que a fiscalização sobre assuntos trabalhistas, metrológico, sanitário,
ambiental, de segurança, de relações de consumo e de ocupação de solo será prioritariamente
ORIENTADORA quando a atividade ou situação for de baixo risco. Isso não quer dizer que você não
será multado, mas que se o fiscal entende que não há risco iminente no seu problema, ele deve dar-lhe
prazo para regularização antes de aplicar uma multa.
Quer mais? Fica atribuído ao poder executivo disponibilizar na internet informações sobre certificação de
qualidade de produtos e processos para MEs e EPPs. Vamos esperar que coisas boas venham dessa
obrigação.
Abre-se a possibilidade da unificação do FGTS e do INSS com uma data única de vencimento/pagamento.
Isso já é uma preparação ao e-Social, que será um facilitador na declaração da folha de pagamento das
empresas.
Por fim ficam os bancos comerciais e múltiplos públicos com carteira comercial, a CEF (Caixa
Econômica Federal) e o BNDES a incluir em seu orçamento linhas de créditos específicas para ME e EPP,
ou seja, novas linhas de crédito devem surgir até 2018.
Maior fiscalização
Mais facilidades e maior fiscalização! O novo Simples libera a permuta de informações entre a Fazenda
Pública da União (Receita Federal) e a dos Estados (Receita Estadual) e Municípios (Prefeituras e DF)
para fins de planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou preparatórios, sem prejuízo de ação
fiscal individual de cada um. Conforme falado no item anterior (facilidades do dia a dia) as ações serão
através de notificação prévia visando a autorregularização, sem procedimentos de fiscalização in loco.
Novo redutor de receita
A grande mudança aqui é a exclusão sobre a receita bruta dos valores repassados em parceria a
cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicures, depiladores e maquiadores. Legal, né?
Por exemplo: O salão fatura R$ 100,00 do corte de cabelo, mas tem um contrato de parceria com a
cabeleireira de R$ 30,00 por corte, logo, a receita do salão será de R$ 70 e não R$100. Antes, a receita do
salão seria de R$100 e pagaria imposto em cima de R$100. Agora, ele paga imposto apenas em cima de
R$70.
Novas regras para o MEI
As duas grandes e principais mudanças é o novo teto de faturamento (até R$ 81.000,00 - oitenta e um mil
Reais) por ano ou proporcional (nos casos de abertura) e a inclusão do empreendedor Rural. Veja um
comparativo de como é hoje e como será em 2018 (sim, não esqueça que essas mudanças são para 2018
em diante!!!)
COMO É (até 31/12/2017) COMO SERÁ (a partir de 01/01/2018)
Empresário individual conforme art. 966 do
código civil
Empresário individual conforme art. 966 do código
civil ou empreendedor que exerça atividades de
industrialização, comercialização e prestação de
serviços no ambito rural.
Receita Bruta no ano-calendário de R$ 60.000
(sessenta mil)
Receita Bruta no ano-calendário de R$ 81.000
(oitenta e um mil)
Baixa no Portal eletrônico, informação na Junta
Comercial, baixa na Receita Estadual e na
Prefeitura (alvará) e outros cadastros com a
administração pública.
Baixa exclusivamente no Portal eletrônico, com
dispensa de comunicação a demais orgãos.
Obrigatório a inscrição e pagamento de
anuidade em orgão de Conselho de classe
profissional.
Dispensa do cadastro e recolhimento em órgãos de
conselho profissional quando já o for na qualidade de
pessoa física.
Contribuinte Individual do INSS Empresário individual - contribuinte individual
Trabalhador rural - contribuinte especial
Pode contratar até um (01) funcionário por no
máximo um salário mínimo ou piso da
categoria.
Não mudou, ainda pode contratar até um (01)
funcionário por no máximo um salário mínimo ou
piso da categoria.
Conclusão do autor
Estamos diante de um renascimento do Simples Nacional, as mudanças propostas são diferentes do que
alguns esperavam, mas contemplam significativas e benéficas mudanças para as ME e EPP. A forma de
tributação progressiva que acontece após a primeira faixa de tributação é um avanço, e crescer (faturar
mais) não trará um susto tão grande no pagamento do mensal do DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional).
A mudança das atividades de tecnologia para o anexo III reduziu consideravelmente os impostos para a
área, o que mostra o interesse do governo no crescimento do setor, que está ligado diretamente a inovação,
bem como a regulação do investidor anjo que trará maior segurança jurídica aos negócios.
Nem mesmo a exclusão do ISS e do ICMS do DAS para os que faturarem mais que R$ 3,6 milhões é tão
assustador, apesar de não deixar tão simples as coisas para essas empresas (mais obrigações acessórias e
impostos a recolher), já que a maioria (84% em média) das empresas optantes pelo Simples Nacional
faturam menos de R$ 540.000 por ano - Fonte de estudos da Receita Federal.
Talvez o único problema seja a distância para início das alterações, que só serão efetivas (em sua maioria)
a partir de 2018.
Em resumo, é mais um passo a favor do empreendedorismo!
A e-financeira e o “olho vivo” do fisco
Isso mesmo, meus caros. Nós somos um país rico em obrigações acessórias, prestamos
contas das operações fiscais, trabalhistas, contábeis e agora, bancárias. O fisco quer
saber de tudo e, por meio da Instrução Normativa de número 1571 de 02 de julho de
2015, o governo passará a receber informações relacionadas a nossa movimentação
financeira também.
Paula Gomides, 9 de dezembro de 2016
Isso mesmo, meus caros. Nós somos um país rico em obrigações acessórias, prestamos contas das
operações fiscais, trabalhistas, contábeis e agora, bancárias. O fisco quer saber de tudo e, por meio da
Instrução Normativa de número 1571 de 02 de julho de 2015, o governo passará a receber informações
relacionadas a nossa movimentação financeira também.
Incialmente é importante destacar que este tipo de fiscalização, por meio das movimentações bancárias
sempre existiu. Exemplificando, podemos citar a extinta CPMF, logo após a Dimof e agora temos a e-
financeira. Com o tempo os instrumentos fiscalizatórios foram se modernizando conforme as novas
necessidades encontradas pelo fisco. A e-financeira, permite não só a geração das informações para a
Receita Federal, mas também, a troca de informações entre países. Talvez esta, seja a maior
funcionalidade desta nova obrigação.
Teoricamente, estou falando neste artigo de um assunto que já é real e que está ocorrendo atualmente. O
primeiro lote de informações financeiras foi entregue em maio deste ano e se refere aos dados gerados do
ano de 2015. Sim, já ocorre, mas o tema não deixa de ser intrigante. Então, para sanar as dúvidas dos
contribuintes aflitos e dos empresários preocupados, iremos responder a algumas dúvidas frequentes com
base na IN que instituiu a e-financeira:
O que é a e-financeira?
A e-financeira é uma obrigação destinada às instituições financeiras a ser entregue de acordo com data
estipulada pelo fisco a respeito de seus clientes, sejam pessoas físicas ou jurídicas. A e-financeira é
instituída por uma Instrução Normativa da Receita Federal e veio para normatizar o que está exposto no
Art. 5ª da Lei Complementar 105 de 2001 que orienta a prestação de informações para as instituições
financeiras. Como as outras obrigações exigidas, esta também será realizada por meio de documento
eletrônico. A e-financeira substituirá a Dimof - Declaração de Informações sobre Movimentação
Financeira e tem como principal objetivo coibir ações ilegais como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas,
corrupção e terrorismo. A nova obrigação visa maior controle acerca das operações financeiras, permite o
cruzamento de dados dos contribuintes e troca de informações entre outros países.
Quem é o responsável pela prestação das informações?
O responsável pela prestação das informações serão todas as instituições financeiras supervisionadas pelo
Banco Central do Brasil (Bacen), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela Superintendência de
Seguros Privados (Susep) e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). (Art.
4º § 1º). Os casos mais comuns são as instituições que oferecem serviços de poupança, previdência
privada ou fundos de investimento. Lembrando que não cabe ao contribuinte a prestação de informações e
sim à instituição financeira com a qual o contribuinte possua relação.
A obrigação irá abranger a todos os contribuintes?
Não. A obrigação abrange aos contribuintes que possuam conta corrente bancária e/ou possuam
movimentação financeira por meio de instituições ligadas às instituições regulamentadas já citadas no item
anterior. Deve-se observar que, a obrigação da prestação de informações se dará a partir de determinados
valores movimentados.
A partir de qual valor a prestação das informações se torna obrigatória?
Para as pessoas físicas, a prestação das informações financeiras dos clientes se dará quando a
movimentação mensal ou saldo em conta for igual ou superior a R$ 2.000,00. Para as pessoas jurídicas a
prestação das informações financeiras das empresas se dará quando a movimentação mensal ou saldo em
conta for igual ou superior a R$ 6.000,00. (Art.7º). A partir da extrapolação destes limites, a prestação será
feita considerando o ano todo, mesmo que os montantes que resultaram na prestação se tratarem de casos
isolados. Apenas para título de curiosidade, a Dimof orientava para as pessoas físicas uma prestação de
informações quando o montante em um semestre totalizasse R$ 5.000,00. Isso era R$ 833,00 ao mês,
portanto, o fluxo de informações geradas seria maior. Agora, com o limite em R$ 2.000,00, o fisco se
voltará a um número mais restrito de informações, que continuará alto, porém, poderá evidenciar as de
maior relevância para as fiscalizações.
Em quais épocas do ano a prestação deverá ser realizada?
A prestação das informações para a e-financeira deverá ser feita de forma semestral e irá compreender os
seguintes prazos:
I - até o último dia útil do mês de fevereiro, contendo as informações relativas ao segundo semestre do ano
anterior;
II - até o último dia útil do mês de agosto, contendo as informações relativas ao primeiro semestre do ano
em curso. (Art. 10).
Quais as punições para o descumprimento desta obrigação?
De acordo com o Art. 13, se a instituição financeira não apresentar a e-financeira no prazo estipulado ou
entregar a declaração com erros ou omissões, a instituição estará sujeita as multas estipuladas no art. 30 da
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, quanto às informações abrangidas pela Lei Complementar
nº 105, de 10 de janeiro de 2001; ou no art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001,
quanto às demais informações.
Quais são os tipos de informações serão repassadas à Receita Federal?
As principais informações repassadas à Receita Federal, a depender dos limites pré-estabelecidos são:
depósitos, transferências bancárias, previdência privada, fundo de aposentadoria, seguros, transações de
compra de moeda estrangeira ou remessas de dinheiro ao exterior.
Caso eu exceda o limite estabelecido, terei que pagar algo ao banco para que a prestação das minhas
informações seja realizada?
À princípio não. A obrigatoriedade na prestação das informações é de responsabilidade dos bancos e não
de seus clientes, independentemente se pessoa física ou jurídica. Mas, contudo, para a apuração das
informações, pode ser que o banco necessite de alguma tecnologia ou sistema próprio para atender à
determinação. Sendo assim, é possível que a instituição financeira repasse o custo desta obrigação ao
cliente por meio de aumento de taxas, por exemplo, mas não é uma máxima que o cliente deva pagar pela
e-financeira.
O que a Receita Federal espera apurar por meio da e-financeira?
Acreditamos que um dos objetivos principais da Receita Federal por meio da e-financeira será a realização
do cruzamento de dados de seus contribuintes apurando se o que foi declarado por meio do imposto de
renda condiz com as movimentações financeiras evidenciadas. A troca de informações entre países
também irá possibilitar a investigação de valores frutos de práticas ilícitas e tais informações poderão
contribuir para operações policiais dos países envolvidos. Em suma, a Receita Federal quer coibir o crime
independentemente da forma como ele ocorra. As movimentações financeiras serão informações de
grande valia para a descoberta dos ilícitos já citados em itens anteriores.
A e-financeira não seria inconstitucional visto que o sigilo bancário é um direito garantido em lei?
Não. Segundo informações da própria Receita Federal, os dados levantados na e-financeira não trariam
novidades quanto às prestações que já ocorrem por meio do imposto de renda e outras obrigações
tributárias. Basicamente, este debate sempre existiu já que outros instrumentos eram utilizados
anteriormente para a realização da fiscalização como a CPMF e, mais tarde, a Dimof. As informações
ainda são protegidas pelo sigilo fiscal instituído através do Art. 198 do Código Tributário Nacional que
veda a divulgação por parte dos órgãos fiscalizatórios como informação pública. Assim, a informação
transita apenas entre os órgãos autorizados com garantia de sigilo fiscal.
Devo me preocupar com a e-financeira?
A princípio, o contribuinte não deve se preocupar com a e-financeira. Tal medida visa coibir e punir ações
ilícitas, então, desde que o contribuinte, seja pessoa física ou jurídica, estiver quite com suas obrigações,
não contar com recursos duvidosos para aquisição de suas receitas ou possuir subsídios para prestar contas
de seus ganhos e gastos, este contribuinte poderá se tranquilizar quanto a fiscalização pela e-financeira.
Referência: Receita Federal do Brasil.
MG: Operação combate esquema de sonegação
de mais de R$ 32 milhões
13 de dezembro de 2016
Foi desencadeada nesta segunda-feira (12/12) a operação especial de fiscalização Harmonia, com objetivo
de desmontar um esquema de sonegação no segmento de metalurgia, tendo como alvo a MZT Indústria
Mecânica Ltda, estabelecida no município de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As
investigações apontam que a empresa vem se utilizando de créditos indevidos de Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS) e deixando, reiteradamente, de recolher o tributo devido. A estimativa é
que os valores sonegados cheguem a mais de R$ 32 milhões.
A operação é coordenada pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), com parceria
do Ministério Público Estadual (MP) e da Polícia Civil (PC), em continuidade ao planejamento de operações
do Núcleo de Atividades Fiscais Estratégicas (NAFE/SUFIS/SEF) programadas para o segundo semestre
de 2016. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na empresa e na residência do seu proprietário,
Mozart Emílio dos Santos, que também foi alvo de mandado de prisão preventiva, tendo sido conduzido
pelas autoridades policiais.
A ação nos dois locais visa coletar documentos e arquivos digitais que possibilitem apurar o valor real das
operações realizadas pelo contribuinte e, com base em tais informações, nos termos da legislação vigente,
efetuar a cobrança do ICMS devido, promovendo a concorrência justa e leal no setor. As buscas têm ainda
o intento de identificar bens patrimoniais dos envolvidos, que possam garantir os créditos tributários já
constituídos e a constituir, além de caracterizar, se for o caso, a ocorrência de crime de lavagem de dinheiro.
Saiba mais
A denominação da operação, Harmonia, é uma referência ao nome do empresário envolvido, Mozart,
homônimo do compositor clássico Wolfgang Amadeus Mozart.
A força de trabalho da SEF/MG empenhada na ação foi de 13 auditores do NAFE e da equipe de operações
especiais, incluindo o Laboratório de Auditoria Digital (LAUD), além de um técnico especializado da
Superintendência de Tecnologia da Informação (STI). Dez policiais civis deram apoio aos servidores
fazendários.
Este foi mais um trabalho desenvolvido no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos
(CIRA), força-tarefa formada por MP, SEF/MG, polícias Civil e Militar, além da Advocacia-Geral do
Estado (AGE).
Fonte: Agência Minas Gerais
Comitê Gestor do Simples Nacional divulga
sublimites para 2017 e disciplina outros
dispositivos do Simples Nacional
13 de dezembro de 2016
Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje a Resolução CGSN nº 130, do Comitê Gestor do
Simples Nacional, que divulga os sublimites adotados pelos Estados para efeito de recolhimento de ICMS
dos estabelecimentos localizados em seus territórios para o ano-calendário de 2017, quais sejam:
R$ 1.800.000: Acre, Amapá, Rondônia e Roraima
R$ 2.520.000: Maranhão, Pará e Tocantins.
Aplicam-se os sublimites para o recolhimento do ISS dos estabelecimentos localizados nos Municípios
daqueles Estados. Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí deixaram de adotar sublimite.
Nos Estados que não adotaram sublimites e no Distrito Federal será utilizado o limite máximo do Simples
Nacional – R$ 3.600.000.
Foi publicada também a Resolução CGSN nº 131, que altera dispositivos da Resolução CGSN nº 94/2011
(Regulamento do Simples Nacional).
Construção civil com fornecimento de materiais
Para o setor de construção civil, o art. 25-A dispõe sobre as regras de tributação no Simples Nacional
quando há materiais fornecidos pelo prestador do serviço. Haverá tributação do valor dos serviços
prestados de acordo com o Anexo III ou Anexo IV da LC 123/2006, permitida a dedução, na base de
cálculo do ISS, do valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço, observando-se a legislação do
respectivo município. Os materiais produzidos pelo prestador dos serviços no local da prestação de
serviços serão tributados de acordo com o Anexo III ou Anexo IV, e o valor das mercadorias produzidas
pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços será tributado de acordo com o Anexo
II.
Parcelamento
Os artigos 50 e 130-C tratam do parcelamento, prevendo que o parcelamento convencional do Simples
Nacional poderá coexistir com o parcelamento previsto na LC 155/2016, e autorizando a Receita Federal e
a PGFN a dispensarem, até 31/12/2017, no reparcelamento, o recolhimento adicional de 10% ou 20% do
valor dos débitos consolidados.
Investidor-Anjo
Os artigos 61 e 76 estipulam que, para a ME e EPP que receber recursos de investidor-anjo, torna-se
obrigatória, a partir de 2017, a Escrituração Contábil Digital (ECD).
Atividades permitidas no Simples Nacional
Os artigos 2º e 3º da Resolução CGSN nº 131 determina que as atividades de LEILOEIROS
INDEPENDENTES serão vedadas no Simples Nacional, e que as atividades de SELEÇÃO E
AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA estarão autorizadas a optar pelo Simples Nacional a partir de
2017.
Fiscalização do Simples Nacional
O art. 129 autoriza a Receita Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios a utilizarem, até 31/12/2017,
mecanismos próprios de lançamento fiscal para os fatos geradores ocorridos entre 2012 e 2014.
Fonte: RFB
Máquinas de pagamento deverão aceitar cartões
de todas as bandeiras em 2017
12 de dezembro de 2016
O Banco Central (BC) definiu prazo para o fim da exclusividade de bandeiras em máquinas de cartão. Até
o dia 24 de março de 2017, as máquinas devem estar preparadas para aceitar o pagamento com cartão de
todas as bandeiras, de acordo com circular publicada na noite dessa quarta-feira (7) no sistema de
informações do BC.
O BC considera que já houve tempo para as instituições financeiras se adaptarem à regra de 2015 que
proíbe a exclusividade.
Também foi definido prazo para que a liquidação financeira de pagamentos com cartão seja centralizada
em câmara unificada. O prazo é até 4 de setembro de 2017. Essa medida já vem sendo discutida pelo
mercado.
Fonte: Agência Brasil
Máquinas de pagamento deverão aceitar cartões
de todas as bandeiras em 2017
12 de dezembro de 2016
O Banco Central (BC) definiu prazo para o fim da exclusividade de bandeiras em máquinas de cartão. Até
o dia 24 de março de 2017, as máquinas devem estar preparadas para aceitar o pagamento com cartão de
todas as bandeiras, de acordo com circular publicada na noite dessa quarta-feira (7) no sistema de
informações do BC.
O BC considera que já houve tempo para as instituições financeiras se adaptarem à regra de 2015 que
proíbe a exclusividade.
Também foi definido prazo para que a liquidação financeira de pagamentos com cartão seja centralizada
em câmara unificada. O prazo é até 4 de setembro de 2017. Essa medida já vem sendo discutida pelo
mercado.
Fonte: Agência Brasil
Concessões públicas passam a ter novas regras de
contabilidade
Por Juliana Oliveira
RP1 Comunicação
Convergida, norma entra em vigor em janeiro de 2017
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou a Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público (NBC TSP 05), que trata das regras de contabilização das concessões públicas. A iniciativa
integra o processo de convergência das normas contábeis da área pública aos padrões internacionais,
responsável pela edição, apenas neste ano, de outras quatro normas, além da Estrutura Conceitual.
A NBC TSP 05 padroniza a forma de contabilização das concessões, está alinhada às boas práticas aplicadas
em todo o mundo e retira qualquer dúvida sobre a quem pertence o patrimônio concedido. “É comum vermos
governos com dificuldade de assumir, em seus registros contábeis, os passivos relacionados a um
determinado bem concedido, visto que isso pode ter impacto do ponto de vista da Lei de Responsabilidade
Fiscal. A norma retira essa dúvida”, afirma o coordenador de Suporte às Normas de Contabilidade Aplicadas
à Federação da Secretaria do Tesouro Nacional, Bruno Mangualde. Ele foi o relator da regra no grupo de
trabalho instituído pelo CFC para preparar a conversão, o Grupo Assessor das Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (Grupo da Área Pública).
O vice-presidente técnico do CFC e coordenador do grupo, Zulmir Breda, afirma que a norma aperfeiçoa o
cenário para a escolha dos gestores públicos e dá maior fidedignidade aos balanços dos entes federados.
“Com a correta contabilização dos ativos e dos passivos decorrentes do processo de concessão, o gestor
pode avaliar melhor as alternativas e decidir, até mesmo, se a melhor opção é, de fato, concessão, PPP ou
investimento próprio.”
A norma vale para as concessões convencionais – em que um ente federado concede a uma empresa ou
consórcio um bem ou serviço a ser explorado, e esta paga ao ente para explorar esse bem ou serviço – e para
as parcerias público-privadas (PPPs), modalidade em que o ente público e a corporação em questão
assumem conjuntamente o risco do empreendimento. As PPPs podem ainda ser de dois tipos:
administrativas, quando a administração pública é usuária direta ou indireta do serviço público concedido e
também será ela a única responsável pelo pagamento à empresa; e patrocinadas, quando o parceiro privado
planeja, executa e opera uma atividade de caráter público, e parte da remuneração do serviço entregue é
paga pelo parceiro público e outra pela população. “O governo federal ainda não tem nenhuma parceria
público-privada em operação, mas a modalidade é muito utilizada nos Estados e municípios”, explica
Mangualde.
É o caso do metrô de Salvador, na Bahia, uma parceria público-privada do tipo patrocinada. O consórcio
CCR construiu o metrô, administra e gerencia o dia a dia das operações, e parte dos custos é paga pela
população, ao comprar o bilhete para as viagens, e parte é paga pelo Estado. “A vantagem desse tipo de
parceria é que o Estado não tem de fazer um investimento inicial muito grande. Em geral, o ente só começa
a pagar o empreendimento quando este já foi entregue e está em operação. Em momentos de crise, como o
que os governos estão passando atualmente, é uma opção para o investimento”, afirma Mangualde.
Segundo o coordenador, o problema costuma surgir no momento em que o ente recebe o objeto fruto da
concessão e precisa registrar contabilmente o patrimônio. Ao registrar o ativo, o bem em si, muito
frequentemente o ente público também tem de registrar o passivo, o que ele deve para a empresa que
construiu e/ou administra o bem, e esses dados podem impactar negativamente nos limites de endividamento
relacionados à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Os Estados estão com uma margem pequena de
investimento, e ao registrar o passivo pode acontecer de eles atingirem o teto de endividamento estipulado
pela LRF. Por isso preferem não registrar o bem, como se ele fosse do parceiro privado até o fim do
pagamento, por exemplo.” A norma retira qualquer dúvida sobre quem é o proprietário e em que fase o bem
deve ser registrado como ativo.
A norma foi publicada no Diário Oficial da União e está disponível aqui.
Novo Refis está em discussão no minipacote do governo
Uma agenda de simplificação e padronização de prestação de informações pelas empresas à Receita e aos
fiscos estaduais e municipais deverá também entrar no pacote
postado 13/12/2016 11:54:16 - 6.467 acessos
O BNDES deve dar mais prazo para o pagamento de dívidas de empresas com a instituição. A medida, em
estudo pela equipe econômica, deve fazer parte do minipacote que o presidente Michel Temer vai lançar
para reativar a economia.
Segundo fontes do Planalto, Temer agendou para quinta-feira (15/12) reunião com os ministros da
Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, para acertar os detalhes da "cesta de
Natal" que será lançada.
Também devem participar do encontro representantes da Receita, do Tesouro Nacional e da Casa Civil.
Apesar da resistência do Ministério da Fazenda, está em estudo também a liberação de até R$ 30 bilhões
do FGTS para o abatimento da dívida de pessoas físicas com bancos.
Outra medida cotada para entrar na cesta é a criação de uma nova faixa para o programa Minha Casa
Minha Vida.
A ideia é aumentar o teto - que hoje é limitado à renda familiar de R$ 6,5 mil. Segundo um interlocutor do
presidente, percebeu-se uma lacuna para essas famílias que ficam fora do programa, mas também não
conseguem acessar financiamentos de mercado.
O pacote deverá prever também a renovação do Repetro, regime aduaneiro especial de exportação e
importação de equipamentos que concede incentivos tributários para o setor de petróleo e gás natural.
A edição de um novo Refis (parcelamento de débitos tributários) ainda está em discussão pela equipe
econômica e pelo Palácio do Planalto, que é sensível à medida. Essa proposta vem sendo defendida pela
ala política do governo desde maio. Com a piora da crise econômica e das dificuldades das empresas, a
pressão política aumentou.
Segundo um auxiliar de Temer, que rechaçou similaridades com medidas adotadas pela ex-presidente
Dilma Rousseff, o governo já conseguiu criar uma agenda de médio e longo prazos com a PEC do Teto e a
Reforma da Previdência, e as novas medidas são necessárias para criar a "travessia" da retomada do
crescimento.
Não há, segundo as fontes, um número determinado de medidas, como afirmou o líder do PSD, Rogério
Rosso, após encontro com Temer no domingo, dizendo que seriam oito propostas para a retomada da
economia. Segundo um auxiliar, o pacote que está sendo fechado pode trazer "muito mais".
Fontes do Planalto reconhecem que os entraves para a finalização do pacote estão em alinhar as vontades
políticas com as possibilidades da Fazenda.
"É preciso fazer esse casamento dos sonhos da área política com o que a Fazenda consegue realizar", disse
um interlocutor. O governo quer anunciar as medidas ainda nesta semana.
RECEITA
Uma agenda de simplificação e padronização de prestação de informações pelas empresas à Receita e aos
fiscos estaduais e municipais deverá entrar no pacote. A Receita também trabalha na implementação da
nota fiscal de serviços dos municípios.
Também está em estudos o encurtamento do prazo em que as administradoras de cartão de crédito
repassam recursos aos lojistas.
Outra sugestão levada ao Planalto foi patrocinar o projeto que regulamenta o trabalho intermitente, que
pode ser votado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado na próxima
quarta-feira.
O texto altera a CLT para permitir que um trabalhador possa ser contratado por um período inferior a 44
horas semanais.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
ICMS-Confaz: Divulgados novos protocolos sobre
fiscalização, sistema integrado, suspensão do imposto
e ZFM
15 dez 2016 - ICMS, IPI, ISS e Outros
Através do Despacho SE/Confaz nº 213/2016 - DOU 1 de 15.12.2016, foram divulgados os Protocolos
ICMS nºs 73 a 77/2016, que dispõem sobre fiscalização, sistema integrado, suspensão do imposto e Zona
Franca de Manaus (ZFM), conforme segue:
a) Protocolo ICMS nº 73/2016 - altera o Protocolo ICMS nº 76/2011, que dispõe sobre as operações
realizadas por estabelecimentos industriais localizados na Zona Franca de Manaus por meio de armazém-
geral localizado no Município de Ipojuca/PE;
b) Protocolo ICMS nº 74/2016 - dispõe sobre a suspensão do ICMS nas operações com gado bovino em
pé, originadas do Estado de Goiás com destino à industrialização no Estado de Minas Gerais, promovidas
entre os estabelecimentos industriais que especifica, estabelecidos nos Estados de Goiás e de Minas
Gerais;
c) Protocolo ICMS nº 75/2016 - altera para 31.12.2017 o prazo final de vigência do Protocolo ICMS nº
101/2013, que dispõe sobre o compartilhamento de posto de fiscalização de divisa interestadual, atuação
integrada da fiscalização de mercadorias em trânsito e o de intercâmbio de informações entre os Estados
do Acre e de Rondônia;
d) Protocolo ICMS nº 76/2016 - altera o Protocolo ICMS nº 26/2014, que dispõe sobre as operações com
aves, rações e insumos, no sistema de integração, promovidas entre cooperativas e produtores
estabelecidos nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina; e
e) Protocolo ICMS nº 77/2016 - dispõe sobre a remessa de soja em grão para industrialização por
encomenda do Estado da Bahia para o Estado de Minas Gerais, com suspensão do ICMS.
Fonte: LegisWeb
ICMS-Confaz: Diversos atos legais que alteram a legislação
tributária referente ao CEST, a NFC-e, ao CFOP, a GIA-ST, a
NF-e, ao Bloco K entre outros
15 dez 2016 - ICMS, IPI, ISS e Outros
Através do Despacho SE/Confaz nº 214/2016 - DOU 1 de 15.12.2016, foram divulgados os Ajustes Sinief
nºs 16 a 25/2016 e os Convênios ICMS nºs 127 a 142/2016, que dispõem sobre benefícios fiscais, Nota
Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), Escrituração Fiscal Digital
(EFD), substituição tributária (ST).
Dentre as alterações introduzidas destacamos:
Ajuste Sinief nº 16/2016 - altera o Ajuste Sinief nº 8/2008, que dispõe sobre as remessas de mercadorias
destinadas a demonstração e mostruário (CFOP 5.912 e 6.912), com efeitos a partir de 1º.01.2017;
Ajuste Sinief nº 17/2016 - altera o Ajuste Sinief nº 7/2005, que instituiu a NF-e e o Documento Auxiliar
da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), o qual será consolidado em texto único, nos termos atualmente vigentes
e com as modificações introduzidas pelo citado Ajuste Sinief nº 17/2016, com efeitos a partir de
1º.02.2017;
Ajuste Sinief nº 18/2016 - altera o Convênio s/nº de 1970, que instituiu o Sistema Nacional Integrado de
Informações Econômico - Fiscais (Sinief), relativamente ao CFOP a ser utilizado nas operações com
mercadorias ou bens destinados a demonstração ou mostruário, com efeitos a partir de 1º.01.2017;
Ajuste Sinief nº 19/2016 - institui a NFC-e, modelo 65, e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal de
Consumidor Eletrônica, com efeitos a partir de 1º.02.2017;
Ajuste Sinief nº 20/2016 - altera o Ajuste Sinief nº 8/2008, que dispõe sobre as remessas de mercadorias
destinadas a demonstração e mostruário, com efeitos a partir de 1º.01.2017;
Ajuste Sinief nº 21/2016 - altera o Convênio Sinief nº 6/1989, que institui os documentos fiscais que
especifica, para inclusão do “ICMS DeSTDA - Código 10014-5”, com efeitos a partir de 1º.01.2017;
Ajuste Sinief nº 22/2016 - altera o Ajuste Sinief nº 13/2011, que altera o § 2º da cláusula décima oitava do
Ajuste Sinief nº 2/2009, o qual instituiu a EFD, cujo dispositivo estabelece que, em relação aos
contribuintes localizados no Estado de Pernambuco, o ingresso fica condicionado à implementação no
sistema dos documentos e livros fiscais, guias de informação e declarações apresentadas em meio digital,
nos termos da respectiva legislação, relativa aos impostos de sua competência, com efeitos a partir de
1º.01.2018;
Ajuste Sinief nº 23/2016 - altera o Ajuste Sinief nº 2/2009, que dispõe sobre a EFD, estabelecendo que a
obrigatoriedade da EFD não se aplica aos contribuintes localizados no Distrito Federal, podendo este, por
ato próprio, autorizar a adesão voluntária de contribuintes;
Ajuste Sinief nº 24/2016 - altera o Ajuste Sinief nº 4/1993, que estabelece normas comuns aplicáveis para
o cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária, relativamente à GIA-ST;
Ajuste Sinief nº 25/2016 - altera o § 7º da cláusula terceira do Ajuste Sinief nº 2/2009, que dispõe sobre a
EFD, observada a seguinte escala de obrigatoriedade do Bloco K para os estabelecimentos industriais
pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00:
a) 1º.01.2017, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e K280, para
os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE);
b) 1º.01.2019, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais
classificados nas divisões 11 e 12 e nos grupos 291, 292 e 293 da CNAE;
c) 1º.01.2020, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais
classificados nas divisões 27 e 30 da CNAE;
d) 1º.01.2021, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais
classificados na divisão 23 e nos grupos 294 e 295 da CNAE;
e) 1º.01.2022, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais
classificados nas divisões 10, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 28, 31 e 32 da CNAE;
f) 1º.01.2018, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e K280, para
os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da CNAE pertencentes a empresa com
faturamento anual igual ou superior a R$ 78.000.000,00, com escrituração completa, conforme
escalonamento a ser definido;
j) 1º.01.2019, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e K280, para
os demais estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32; os estabelecimentos atacadistas
classificados nos grupos 462 a 469 da CNAE e os estabelecimentos equiparados a industrial, com
escrituração completa conforme escalonamento a ser definido;
Convênio ICMS nº 130/2016 - altera o Convênio ICMS nº 115/2003, que dispõe sobre a uniformização e
disciplina à emissão, escrituração, manutenção e prestação das informações dos documentos fiscais
emitidos em via única por sistema eletrônico de processamento de dados para contribuintes prestadores de
serviços de comunicação e fornecedores de energia elétrica; e
Convênio ICMS nº 132/2016 - altera o Convênio ICMS nº 92/2015, que estabelece a sistemática de
uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição
tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às
operações subsequentes, com efeitos a partir de 1º.02.2017.
Fonte: LegisWeb
Brindes e presentes de final de ano
Resumo:
Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos o tratamento contábil que deve ser observado quando
da distribuição de brindes à colaboradores e terceiros quem mantenham vínculo com a empresa. Veremos
como contabilizar às mercadorias adquiridas para distribuição, bem como a Nota Fiscal de distribuição
dos brindes.
1) Introdução:
Com a aproximação das festas de fim de ano (Natal e Ano Novo) muitas empresas aproveitam a
oportunidade para distribuir "brindes" ou presentes aos seus clientes, colaboradores e outras pessoas que
mantenham vínculo com a empresa. Essas empresas acreditam que esses agrados além de ser um belo
presente é também uma grande oportunidade para presentear e agradecer de maneira gentil às pessoas que
contribuíram para o seu crescimento e fortalecimento ao longo do ano. Portanto, distribuir brindes ou
presentes é sem dúvida uma das melhores formas para recompensar funcionários, agradecer colaboradores
e estreitar o relacionamento com clientes e fornecedores.
Em linhas gerais, considera-se brinde a mercadoria que, não constituindo objeto normal das atividades
econômicas do contribuinte tenha sido adquirida especificamente para distribuição gratuita a consumidor
ou usuário final. Os objetos considerados brindes, normalmente, são de pequeno valor individual, tais
como: i) agendas; ii) canetas; iii) canecas; iv) chaveiros; v) mouse pads; vi) réguas; vii) etc.
Portanto, é comum nesta época do ano as empresas fazerem esses agrados à seus colaboradores e/ou
terceiros. Acontece que, como todas as despesas realizadas pelas empresas, os brindes também geram
reflexos na escrituração contábil dessas mesmas empresas. São esses reflexos que analisaremos no
presente Roteiro de Procedimentos, ou seja, analisaremos aqui o tratamento contábil que deve ser
observado quando da distribuição de brindes à colaboradores e terceiros quem mantenham vínculo com a
empresa.
Base Legal: Tax Contabilidade (UC: 18/11/16).
2) Conceitos:
2.1) Brindes:
Afim de melhor conceituar brinde recorremos-nos à legislação do ICMS, mais especificamente a do
Estado de São Paulo. De acordo com o artigo 455 do RICMS/2000-SP, considera-se brinde a mercadoria
que, não constituindo objeto normal das atividades econômicas do contribuinte tenha sido adquirida
especificamente para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final, tais como: i) agendas; ii) canetas;
iii) canecas; iv) chaveiros; v) mouse pads; vi) réguas; vii) etc.
Portanto, para que se caracterize a distribuição de brindes, deverão estar presentes na operação os
seguintes requisitos:
a. a mercadoria adquirida não pode constituir objeto normal da atividade econômica do contribuinte
(não pode se confundir com a saída de mercadorias do estoque do estabelecimento);
b. a distribuição deverá ser dar a título gratuito; e
c. a distribuição deverá ser feita a consumidor ou usuário final da mercadoria.
Assim, por exemplo, uma empresa fabricante de biscoitos e massas não poderá ofertar a título de brindes
bolachas de sua fabricação ou adquiridas de terceiros, tendo em vista que as bolachas se confundem com
os produtos normalmente comercializados pela empresa. Nestas hipóteses a empresa poderá utilizar-se das
operações denominadas "Bonificação" ou "Doação".
Nota Tax Contabilidade:
(1) Embora os brindes possam ser de diminuto ou nenhum valor comercial, como as amostras,
conceituadas no artigo 54, III do Decreto nº 7.212/2010 (RIPI/2010), destas se diferenciam pois não se
tratam de produto, fragmento ou parte de mercadoria em quantidade estritamente necessária a dar a
conhecer a sua natureza, espécie e qualidade. Portanto, perante a legislação tributária, brinde é uma
"coisa" e amostra é outra.
Base Legal: Art. 13, caput, VII da Lei nº 9.249/1995 (UC: 18/11/16); Art. 455 do RICMS/2000-SP (UC:
18/11/16) e; SC Cosit nº 58/2013 (UC: 18/11/16).
3) Tratamento contábil:
3.1) Quanto ao ICMS:
A distribuição de brindes, seja diretamente ou por intermédio de terceiros, sofre normalmente a incidência
do ICMS, imposto de competência Estadual, tendo em vista que o fato gerador do imposto ocorre por
ocasião da saída (circulação) de mercadoria a qualquer título do estabelecimento de contribuinte.
Porém, cabe nos lembrar que exitem operações ou mercadorias distribuídas como brinde que estão
amparadas por algum tipo de incentivo fiscal, tais como, isenção, não incidência, redução de Base de
Cálculo (BC), etc. Nesses casos, o contribuinte deve se atentar à aplicação da tributação pertinente à
mercadoria ou à operação realizada, conforme o caso. Do contrário, a operação será normalmente
tributada.
Nota Tax Contabilidade:
(2) Em nosso Roteiro de Procedimentos intitulado "Aquisição e Distribuição de Brindes", publicado em
nosso "Manual de Emissão de Notas Fiscais", fazemos uma análise completa das regras (e procedimentos)
que envolvem a aquisição e distribuição de brindes, sob o enfoque da legislação do ICMS do Estado de
São Paulo e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), imposto de competência Federal.
Neste trabalho, entre outros pontos, analisamos os conceitos que envolvem essa operação, bem como o
tratamento tributário (Base de Cálculo, alíquota, etc.) a ser dado quando da emissão da Nota Fiscal de
distribuição de brindes, tanto em operações internas como interestadual.
Base Legal: Art. 2º, caput, I do RICMS/2000-SP (UC: 18/11/16).
3.2) Quanto ao IPI:
Regra geral, o IPI tem como fato gerador a saída de produtos de estabelecimento industrial ou de
equiparado a industrial. Observe-se, ainda, que a mercadoria que constitua objeto normal da atividade do
estabelecimento não pode ser caracterizada como brinde.
Nesse sentido, se o fato gerador do IPI ocorre com a saída de produto de estabelecimento industrial ou de
equiparado a industrial, esse mesmo produto não poderá ser distribuído como brinde por esse
estabelecimento (poderá como bonificação ou doação, por exemplo), já que constitui objeto normal de sua
atividade, exceção ao exposto se verifica quando se tratar de produto importado especificamente para
distribuição como brinde, ou seja, que não seja objeto comumente importado pelo estabelecimento para
revenda ou industrialização.
Portanto, às operações com brindes são estranhas à legislação do IPI, não havendo a incidência deste
tributo, salvo, como dito no parágrafo anterior, quando se tratar de produto importado especificamente
para distribuição como brinde.
Base Legal: Art. 35, caput, II do RIPI/2010 (UC: 18/11/16).
3.3) Quanto ao Imposto de Renda e CSLL:
No que se referem as despesas com a aquisição de brindes para serem distribuídos aos colaboradores e/ou
terceiros, temos que é expressamente vedada sua dedutibilidade para fins de apuração do Lucro Real e da
Base de Cálculo (BC) da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), conforme prescreve o artigo
249, VIII do RIR/1999, in verbis:
Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração
(...)
VIII - as despesas com brindes;
(...)
Portanto, quaisquer quantias debitadas na contabilidade à título de despesa com aquisição de brindes
deverão ser adicionadas ao Lucro Líquido do exercício, para fins de apuração do Lucro Real e também
para determinação da Base de Cálculo (BC) da CSLL. Lembramos que esta adição passou a ser
obrigatória a partir de 01/01/1996, com a entrada em vigor do artigo 13, caput, VII da Lei nº 9.249/1995.
Registra-se, porém, que os gastos com a distribuição de objetos, desde que de diminuto valor e
diretamente relacionados com a atividade da empresa, poderão ser deduzidos a título de despesas com
propaganda, para efeitos do Lucro Real, conforme entendimento da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) exarado na questão 138 do Capítulo VIII do Perguntas e Respostas Pessoa Jurídica 2016 .
Base Legal: Art. 13, caput, VII da Lei nº 9.249/1995 (UC: 18/11/16); Art. 249, § único, VIII do RIR/1999
(UC: 18/11/16); Art. 38, § 1º, X da IN SRF nº 390/2004 (UC: 18/11/16); SC Cosit nº 58/2013 (UC:
18/11/16) e; Questão 138 do Capítulo VIII do Perguntas e Respostas Pessoa Jurídica 2016 (UC:
18/11/16).
4) Tratamento Contábil:
4.1) Na aquisição dos brindes e no pagamento do fornecedor:
As compras (ou aquisições) de brindes para distribuição direta a consumidor ou usuário final deverão ser
contabilizadas no mês de sua efetiva aquisição, mesmo que o pagamento seja à prazo ou parcelado. Além
disso, os gastos com os brindes deverão ser classificados em conta de "Estoque" intitulada "Estoques -
Brindes de Fim de Ano" (3) do subgrupo Ativo Circulante (AC), tendo como contrapartida uma conta do
Passivo Circulante (AC) ou do Exigível a Longo Prazo (ELP) se a obrigação tiver sua realização, certa ou
provável, que ultrapasse o término do exercício social seguinte. Os brindes ficarão nessa conta de
"Estoque" até a sua efetiva distribuição.
Na hipótese da empresa não adotar controle permanente de estoques, poderá contabilizar a aquisição dos
brindes diretamente em conta de resultado (despesa operacional) e, por ocasião do levantamento de seus
estoques, apurar o estoque de brindes por ventura haja em seu estabelecimento, o qual será levado a débito
da conta "Estoques - Brindes de Fim de Ano" e a crédito da conta de despesa operacional respectiva.
Notas Tax Contabilidade:
(3) Essa conta também poderá ser intitulada "Estoques - Brindes e Presentes de Fim de Ano (AC)" na
hipótese de a empresa além de distribuir brindes, distribuir presentes de pequena monta.
(4) Destaca-se que os estabelecimentos contribuintes do ICMS terão direito ao crédito fiscal desse imposto
destacado na Nota Fiscal de aquisição, tendo em vista ser uma operação que está no seu campo de
incidência.
Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 18/11/16).
4.1.1) Exemplo Prático:
Afim de melhor exemplificar a contabilização ora analisada, supanhemos que a empresa fictícia Vivax
Indústria e Comércio de Eletrônicos Ltda., indústria com sede no Município de Campinas/SP, tenha
adquirido em 05/12/2X01 do fornecedor de materiais promocionais Ximenes Ind. e Com. de Brindes Ltda.
5000 (cinco mil) canecas (NCM: 3924.10.00) com o logotipo da empresa estampada em seu corpo, a um
preço unitário de R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos), totalizando, desta forma, R$ 17.500,00 (sem
IPI) em mercadorias. Assim, nessa data, a empresa Ximenes deverá emitir uma Nota Fiscal com os
seguintes valores:
Valor total dos produtos: R$ 17.500,00;
IPI (R$ 17.500,00 X 10%): R$ 1.750,00;
BC do ICMS: R$ 17.500,00;
ICMS: R$ 3.150,00;
Valor total da Nota Fiscal: R$ 19.250,00.
Assim, considerando que a Vivax adota controle permanente de estoques, teremos os seguintes
lançamentos contábeis a fim de registrar a aquisição dos brindes, bem como o pagamento do fornecedor:
Pela aquisição de 5000 canecas para distribuição como brinde, conf. NF nº XXX.XXX do fornecedor
Ximenes:
D - Estoque - Brindes de Fim de Ano (AC) _ R$ 16.100,00
D - ICMS à Recuperar (AC) _ R$ 3.150,00
C - Fornecedores (PC) _ R$ 19.250,00
Pelo pagamento do fornecedor Ximenes, ref. a aquisição de 5000 canecas para distribuição como
brinde, conf. NF nº XXX.XXX:
D - Fornecedores (PC) _ R$ 19.250,00
C - Bco. c/ Mvto. (AC) _ R$ 19.250,00
Legenda:
AC: Ativo Circulante; e
PC: Passivo Circulante.
Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 18/11/16).
4.2) Na distribuição dos brindes:
Por ocasião da distribuição dos brindes, deve-se efetuar a baixa da conta "Estoques"" em contrapartida à
conta de resultado (despesa) que irá suportar o respectivo ônus.
Registra-se que a maioria dos Estados brasileiros determina a cobrança do ICMS sobre às saídas de
brindes. Assim, as empresas que estiverem nestes Estados deverão adotar os seguinte procedimento fiscal:
a. escriturar a Nota Fiscal emitida pelo fornecedor dos brindes no Livro Registro de Entradas (LRE),
com direito ao crédito fiscal do ICMS, quando incidente na operação;
b. emitir, no ato da distribuição dos brindes, Nota Fiscal de Saída com o lançamento do ICMS
(quando devido), incluindo no valor da mercadoria adquirida o IPI que, eventualmente, conste na
Nota Fiscal emitida pelo fornecedor.
Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 18/11/16).
4.2.1) Exemplo Prático:
Dando continuidade ao nosso exemplo prático, supanhemos que as 5000 (cinco mil) canecas tenham sido
totalmente distribuídas até o final do mês de dezembro/20X1. Diante isso, teremos os seguintes
lançamentos contábeis a fim de registrar a distribuição dos brindes, bem como o registrar o ICMS
destacado na Nota Fiscal de saída:
Pelo registro do ICMS incidente na NF de Saída de distribuição de brindes, conf. NF nº XXX.XXX:
D - ICMS sobre Brindes de Fim de Ano (CR) _ R$ 3.465,00
C - ICMS à Recolher (AC) _ R$ 3.465,00
Pela distribuição de brindes aos colaboradores e terceiros, conf. NF nº XXX.XXX:
D - Brindes de Fim de Ano (CR) _ R$ 16.100,00 (5)
C - Estoque - Brindes de Fim de Ano (AC) _ R$ 16.100,00
Legenda:
AC: Ativo Circulante; e
CR: Conta de Resultado.
No que se refere ao ICMS, observemos que a empresa arcará apenas com o ônus relativo ao imposto
incidente sobre o IPI que integrará a Base de Cálculo (BC) do ICMS. Por isso mesmo, em nosso exemplo,
o ICMS lançado na Nota Fiscal de Saída da Vivax incidiu sobre o valor total da Nota Fiscal de Saída (R$
19.250,00 X 18%), ou seja, o ICMS foi calculado incluindo-se em sua Base de Cálculo (BC) o valor do
IPI.
Já no quesito IRPJ e CSLL, tendo em vista a indedutibilidade dos brindes, nossa Equipe Técnica entende
que o valor do ICMS (R$ 3.465,00) também é indedutível e, portanto, deve ser adicionado ao Lucro
Líquido do exercício, para fins de apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo (BC) da CSLL.
Nota Tax Contabilidade:
(5) O valor do brinde lançado para despesa deverá ser adicionado ao Lucro Líquido do exercício, para fins
de apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo (BC) da CSLL, tendo em vista sua indedutibilidade já
discutida no presente Roteiro de Procedimentos.
Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 18/11/16).
5) Presentes adquiridos isoladamente:
A mercadorias adquiridas isoladamente, sem qualquer vínculo com objeto normal das atividades
econômicas da empresa, destinados a presentear colaboradores, poderão ser registrados diretamente em
conta de despesa operacional. Para o registro de tais gastos, normalmente utiliza-se uma rubrica genérica
de "Brindes e Presentes (CR)". Destaca-se a necessidade de oferecer o valor gasto à tributação.
Vale ressaltar que estamos admitindo aqui uma operação autorizada pela direção da entidade feita dentro
da legalidade, sem nenhuma conotação de transgressão ética que provoque vícios e impedimentos
comerciais. Normalmente os códigos de ética das empresas disciplinam essas práticas de modo que não
haja abusos.
Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 18/11/16).
5.1) Exemplo Prático:
Suponhamos que a Vivax tenha adquirido uma cesta de natal em casa especializada, no valor de R$
800,00 (oitocentos reais), para presentear o colaborador Jorge Delsalto que desenvolveu um importante
projeto para a empresa no ano, projeto este ganhador de prêmios importantes. Supondo que a cesta foi
paga através de cheque, teremos o seguinte lançamento contábil:
Pela aquisição de uma cesta de natal para o colaborador Jorge Delsalto, conf. NF nº XXX.XXX:
D - Brindes e Presentes (CR) _ R$ 800,00
C - Bco. c/ Mvto. (AC) _ R$ 800,00
Legenda:
AC: Ativo Circulante; e
CR: Conta de Resultado.
Base Legal: Equipe Tax Contabilidade (UC: 18/11/16).
Informações Adicionais:
Este material foi escrito no dia 19/10/2015 pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade e está atualizado até a legislação
vigente em 14/12/2016 (data da sua última atualização), sujeitando-se, portanto, às mudanças em decorrência das alterações
legais. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte:
Tax Contabilidade. Brindes e presentes de final de ano (Area: Manual de Lançamentos Contábeis). Disponível em:
http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=389. Acesso em: 17/12/2016.
Empresário é condenado por sonegação fiscal
By Priscila Garcia | 05/12/2016 |
A 3ª Turma do TRF da 1ª Região, por unanimidade, deu parcial provimento à apelação interposta por um
empresário contra a sentença, da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Acre, que acolheu a denúncia para
condenar o apelante pela prática dos crimes previstos no art. 1º, I, da Lei nº 8.137/90 (omitir informação
ou prestar declarações falsas às autoridades fazendárias) e no inciso V do mesmo artigo (negar ou deixar
de fornecer nota fiscal, ou documento equivalente, relativa à venda de mercadoria ou à prestação de
serviço realizado).
Consta da denúncia que o acusado administrava uma empresa e deixou de recolher tributos relativos ao
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ, de Contribuição para a Previdência Social e Contribuição
Social; forneceu declarações falsas às autoridades fazendárias; não apresentou declaração de imposto de
renda dos anos 2004 e 2005, omitindo rendimentos tributáveis, bem como deixou de apresentar notas
fiscais, negando-se a prestar informações ao fisco.
Em seus argumentos, o recorrente alegou que, por sua pouca ou nenhuma experiência empresarial,
toda a administração contábil da sua empresa era feita por outra pessoa, um contador em quem
depositava muita confiança; que não teve acesso às declarações ou a quaisquer outras informações
tributárias da empresa. Além disso, sustentou que o MPF não logrou demonstrar que o apelante, com
dezenove anos na época dos fatos e sem experiência empresarial, exercesse a plena e isolada
administração da firma.
Asseverou que, apesar de ser titular da empresa, somente trabalhava na área produtiva do negócio,
atividade desempenhada até hoje, por ele, na condição de empregado serígrafo.
Ao analisar o caso, o relator, juiz federal convocado Klaus Kuschel, diz que o empresário, diferentemente
do alegado, era maior de vinte e um anos na época dos fatos.
O magistrado destaca, ainda, que, de acordo com os autos, o denunciado prestou declaração falsa à
Receita Federal, bem como omitiu as declarações dos anos de 2004 e 2005, dando causa à supressão de
imposto devido.
“…. o apelante deixou de apresentar documentos solicitados pela Receita Federal, e os que foram
mostrados possuíam lacunas na sequência numérica demonstrando que o denunciado negou dolosamente
informações ao Fisco, de modo a não permitir o pleno acesso daquele órgão às operações da empresa.”
segundo o relator.
Diante do exposto, o Colegiado, acompanhando o voto do relator, deu parcial provimento à apelação e
condenou o réu a três anos, um mês e quinze dias de reclusão, fixando o regime aberto para o
cumprimento inicial da pena, substituindo a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos.
Processo nº: 0003780-52.2010.4.01.3000/AC
Fonte: Notícias Fiscais
Sociedade de Propósito Específico - e o Simples
Nacional
Este artigo tem como finalidade esclarecer, em linhas gerais e objetivamente, o que é a Sociedade de
Propósito Específico e o seu regramento no Simples Nacional.
postado 12/12/2016 08:03:49 - 1.983 acessos
A Sociedade de Propósito Específico (SPE) não constitui um Tipo Societário próprio, não se trata de mais
um tipo de Sociedade Empresária como os demais previstos no Código Civil, na verdade, a SPE é uma
forma de organização associativa entre pessoas físicas ou jurídicas com a finalidade de perseguir um
objetivo econômico. Exatamente por isso, ao constituir uma SPE é preciso adotar um dos Tipos
Societários propriamente ditos, sendo a Sociedade Limitada o Tipo mais comum para o caso das SPE –
consequente, a SPE se sujeita a todo o regramento jurídico próprio do tipo societário que adotar, além do
seu regramento básico.
Em outras palavras: a SPE consiste num acordo entre duas ou mais pessoas físicas e ou jurídicas para a
exploração de uma determinada atividade econômica, para tanto, formalizam uma empresa, sob um
determinado tipo societário.
Normalmente a SPE tem um objeto social bem restrito e, em muitos casos, possui até um prazo de duração
determinado ou determinável, uma vez que, por funcionar em razão de um propósito certo e determinado,
após cumpri-lo, será extinta.
Esta modalidade de exploração de negócios (note, não se trata de uma modalidade societária propriamente
dita) tem a vantagem de garantir a segurança jurídica na relação negocial e, ao mesmo tempo,
proporcionar aos seus participantes uma relativa segurança em relação aos seus patrimônios não
envolvidos no negócio, justamente em função de adotar um Tipo Societário, e com isso, adquirir
personalidade jurídica própria e autonomia patrimonial, inclusive, com escrituração contábil independente
da de seus sócios.
Esse mecanismo é muito utilizado para setores da Construção Civil e em projetos de Parceria Público
Privada (PPP), mas o Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa também permite que as Micro e
Pequenas Empresas (MPE), ainda que optantes pelo Simples Nacional, possam constituir Sociedade de
Propósito Específico com a finalidade de realizar negócios de compra e venda de bens e serviços para os
mercados nacional e internacional (art. 56, LC 123/06).
A SPE constituída por empresas do Simples Nacional não poderá admitir nos seus quadros pessoas
jurídicas não optantes pelo regime simplificado, e sua atuação fica limitada a realizar compras para
revenda às MPEs que sejam suas sócias e comprar das suas sócias para revender a terceiros, inclusive em
promoções.
Note que apesar da LC 123/06 vedar expressamente que empresas optantes pelo Simples Nacional
participem do capital de outra pessoa jurídica (art. 3º, §4º, VII), a SPE constitui uma exceção a esta regra,
pois além de permitir a participação (art. 56, caput), a Lei ainda determina expressamente que a SPE seja
registrada no Registro Civil de Empresas Mercantis sob o Tipo de Sociedade Limitada (art. 56, §2º, I e
VII), mas mantendo a lógica do art. 3º, veda que a SPE participe do capital de outras pessoas jurídicas e
mais uma série de outras situações análogas ao impedimento de uma empresa comum optar pelo Regime
Simplificado, e ainda, é vedado que uma empresa optante pelo Simples participe de mais de uma SPE
simultaneamente (art. 56, §4º).
Importante ressaltar que, embora formada por empresas optantes pelo Simples Nacional, a SPE deverá ser
tributada pelo Lucro Real, com a apuração de PIS e Cofins pela forma não-cumulativa.
Atenção: A SPE do Simples Nacional não se confunde com a figura da Cooperativa de Consumo, nem
pode exercer atividades financeiras e creditícias (ou análogas) às suas sócias.
Por fim, ressalta-se que a SPE não constituída por empresas no Simples não fica restrita à essas regras,
podendo atuar das formais mais diversas possíveis, desde que não atentem contra a legislação em vigor.
Deloitte Brasil paga multa recorde nos EUA por
fraude ao auditar balanços
Postado por José Adriano em 6 dezembro 2016 às 22:30
Por Mariana Durão, Altamiro Silva Júnior
As práticas irregulares da subsidiária brasileira da auditoria Deloitte Touche Tohmatsu em um balanço da
companhia aérea Gol estão entre as mais sérias já descobertas pela Comissão Pública de Supervisão de
Companhias de Contabilidade (PCAOB, na sigla em inglês), regulador do mercado de auditoria dos
Estados Unidos, afirmou ontem a instituição. A Deloitte foi multada em US$ 8 milhões pelo regulador
americano, um valor recorde.
Auditoria é acusada de emitir relatórios falsos sobre o balanço da Gol de 2010
Além da multa à empresa, 12 ex-auditores da filial brasileira concordaram em pagar multas individuais –
de até US$ 20 mil – e aceitaram ficar suspensos de trabalhar com firmas de auditoria que avaliem
balanços de companhias americanas. A Deloitte é acusada de emitir relatórios falsos sobre o balanço da
Gol de 2010, de tentar acobertar as irregularidades e ainda atrapalhar as investigações.
A Deloitte Brasil é acusada de irregularidades na auditoria de um outro emissor de papéis no Brasil, mas a
empresa não é nomeada no processo. A informação da própria Deloitte, no entanto, é que esta empresa
seria a Tele Norte Leste Participações (TNL), hoje parte da Oi.
O diretor de investigação e supervisão do órgão regulador, Claudius Modesti, afirmou, em um
comunicado, que a Deloitte Brasil falhou no papel de proteger os interesses dos investidores ao divulgar
comunicados “materialmente falsos” e dar “falso testemunho”.
Ele acusa a empresa de auditoria de cometer algumas das “mais sérias irregularidades” que a entidade já
descobriu. A instituição existe desde 2002 e foi criada na esteira do aprimoramento da regulação dos EUA
após o escândalo da gigante de energia Enron.
Em uma das conversas transcritas nos documentos do caso, um então auditor sênior da Deloitte
recomenda a outro auditor a retirada de seu computador de documentos incriminatórios sobre as
irregularidades da Gol para evitar que eles fossem descobertos pelos reguladores dos EUA. Alguns papéis
de trabalho relacionados às auditorias da Deloitte tinham data posterior à conclusão dos serviços prestados
– o que evidenciaria a manipulação de dados.
Em documento de 37 páginas, a comissão descreve os problemas no balanço da Gol de 2010. A Deloitte
“não conseguiu obter evidências” relativas a um valor de R$ 52,6 milhões sobre depósitos de manutenção
de aeronaves e também de valores baixados durante o exercício de 2010 como despesas correntes (R$
116,5 milhões).
Quando as irregularidades foram descobertas, em 2012, os auditores tomaram medidas para esconder os
problemas dos reguladores, pois o balanço foi protocolado na Securities and Exchange Commission
(SEC), o regulador do mercado de capital dos EUA. A Gol tem papéis listados na Bolsa de Valores de
Nova York (Nyse), mas não é acusada pela PCAOB.
Além de concordar em pagar a multa, a Deloitte no Brasil se comprometeu a adotar melhorias em seus
controles para evitar novas práticas irregulares. Em comunicado divulgado ontem, a empresa voltou a
admitir as irregularidades anteriores, mas disse já ter mudado suas práticas ao longo dos últimos anos (leia
mais acima).
Multa no Brasil. No mesmo dia em que concordou em pagar multa nos EUA, a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) aprovou a celebração de um Termo de Compromisso apresentada pela Deloitte por
causa de falhas auditorias da Gol e da TNL, em 2010. A auditoria se antecipou e propôs o acordo, fechado
em R$ 5,36 milhões.
A Deloitte afirmou ter constatado, por meio do seu sistema interno, que uma parcela substancial dos
papéis relativos aos trabalhos relativos ao balanço da TNL não havia sido adequadamente arquivada no
sistema.
Em relação aos trabalhos de auditoria realizados nas demonstrações financeiras da Gol, a Deloitte admitiu
ter alterado o conteúdo dos papéis de trabalho relacionados a temas como depósito para manutenção de
aeronaves e reconhecimento de receita por venda de passagens aéreas, entre outras irregularidades.
Segundo a Superintendência de Normas Contábeis (SNC), os auditores independentes devem montar a
documentação em arquivo da auditoria e só fazer modificações de natureza administrativa na fase final.
Em caso excepcional de modificação após a formatação deste arquivo, devem ser apresentadas razões
específicas para a revisão. A empresa deve informar ainda o funcionário responsável pelas mudanças e o
período em que elas foram realizadas.
Outro lado. Em nota, a Gol afirmou que “não há qualquer indício de benefício à companhia em
decorrência dos itens indicados ou qualquer impacto dos mesmos em suas demonstrações financeiras
auditadas arquivadas na CVM e na SEC”.
A Oi disse estar surpresa com a notícia do acordo que a Deloitte fez nos EUA e afirmou nunca ter sido
questionada sobre o trabalho realizado pela auditoria entre 2007 e 2011.
http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,deloitte-brasil-pa...
CFC prorroga, por mais um ano, a reclassificação
das cotas-partes das sociedades cooperativas Por Fabrício Santos
Comunicação CFC
O Plenário do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) prorrogou, por mais um ano, o início da adoção
obrigatória das normas que alteram a classificação contábil das cotas-partes dos associados nas sociedades
cooperativas brasileiras. Segundo a Resolução nº 1.516/2016, aprovada na reunião plenária do dia 25 de
novembro, a nova data para vigência da norma é 1º de janeiro de 2018. A Resolução foi publicada neste
dia 5 de dezembro no Diário Oficial da União (DOU).
As normas que preveem a reclassificação das cotas-partes dos cooperados são a NBC TG 39 –
Instrumentos Financeiros: Apresentação, especificamente quanto aos itens 16A, 16B, 16C e 16D, e a NBC
TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, no item 22.6.
“O CFC decidiu que é necessário mais tempo para se chegar a um consenso, por isso resolveu adiar o
início da vigência das normas”, afirma o vice-presidente técnico do CFC, Zulmir Breda. Ele explica que a
dificuldade em se implantar as normas voltadas às sociedades cooperativas está na reclassificação das
cotas-partes dos cooperados como passivo, uma vez que, atualmente, elas são contabilizadas no
patrimônio líquido.
Em reunião realizada na sede do CFC, no dia 19 de outubro, com integrantes da Câmara Técnica do CFC,
representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Conselho Regional de
Contabilidade do Paraná (CRCPR), a implantação das normas que alteram a classificação das cotas-partes
foi amplamente discutida e não houve consenso. Na reunião, as minutas em discussão foram a da
Interpretação Técnica Geral ITG 14 – Quotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos
Similares e a da ITG 2004 – Entidade Cooperativa, ambas sem consenso.
http://cfc.org.br/noticias/cfc-prorroga-por-mais-um-ano-reclassificacao-das-cotas-partes-das-sociedades-cooperativas/
NF-e - Atualizações - Ajuste Sinief 17/16
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 11:00
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AJUSTE SINIEF No - 17, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016
Altera o Ajuste SINIEF 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota
Fiscal Eletrônica. O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 163ª Reunião
Ordinária, realizada em Palmas, TO, no dia 9 de dezembro de 2016, tendo em vista o disposto no art. 199
do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte
AJUSTE
Cláusula primeira
Os seguintes dispositivos do Ajuste SINIEF 07/05, de 30 de setembro de 2005, passam a vigorar com as
seguintes redações:
I - o caput da cláusula primeira: "Cláusula primeira Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo
55, que poderá ser utilizada pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ou
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS em substituição:";
II - o § 5º da cláusula primeira:
"§ 5º A NF-e poderá ser utilizada em substituição à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, somente pelos
contribuintes que possuem Inscrição Estadual.";
III - a cláusula segunda: "Cláusula segunda Para emissão da NF-e, o contribuinte deverá estar previamente
credenciado na unidade federada em cujo cadastro de contribuinte do ICMS estiver inscrito.
§ 1º O contribuinte credenciado para emissão de NF-e deverá observar, no que couber, as disposições
relativas à emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, constantes
dos Convênios 57/95 e 58/95, ambos de 28 de junho de 1995 e legislação superveniente.
§ 2º- O credenciamento a que se refere o caput poderá ser:
I - voluntário, quando solicitado pelo contribuinte;
II - de ofício, quando efetuado pela Administração Tributária.
§ 3º É vedada a emissão de nota fiscal modelo 1 ou 1-A ou da Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, por
contribuinte credenciado à emissão de NF-e, exceto quando a legislação estadual assim perm i t i r. " ;
IV - a cláusula segunda-A:
"Cláusula segunda-A Ato COTEPE publicará o "Manual de Orientação do Contribuinte - MOC",
disciplinando a definição das especificações e critérios técnicos necessários para a integração entre os
Portais das Secretarias de Fazendas dos Estados e os sistemas de informações das empresas emissoras de
NF-e. Parágrafo único. Nota técnica publicada no Portal Nacional da NF-e poderá esclarecer questões
referentes ao MOC.";
V - da cláusula terceira:
a)o caput: "Cláusula terceira A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido no MOC, por
meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração
tributária, observadas as seguintes formalidades:";
b)o inciso III do caput:
"III - a NF-e deverá conter um "código numérico", gerado pelo emitente, que comporá a "chave de acesso"
de identificação da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, número e série da NFe;";
c)o inciso V do caput:
"V - a identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF-e deverá conter o seu
correspondente código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM.";
d)o § 1º:
"§ 1º As séries da NF-e serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, observando-se o
seguinte:
I - a utilização de série única será representada pelo número zero;
II - é vedada a utilização de subséries.";
e) o § 5º:
"§ 5º A NF-e deverá conter o Código de Regime Tributário - CRT e, quando for o caso, o Código de
Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN, conforme definidos no Anexo I.";
e)o § 6º:
"§ 6º Fica obrigatório o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF-e, quando o produto
comercializado possuir código de barras com GTIN (Numeração Global de Item Comercial).";
VI - da cláusula quarta:
a) o § 2º: "§ 2º Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º do caput atingem também o respectivo
DANFE impresso nos termos das cláusulas nona ou décima primeira, que também não será considerado
documento fiscal idôneo.";
b) o inciso I do § 3°:
"I - é resultado da aplicação de regras formais especificadas no MOC e não implica a convalidação das
informações tributárias contidas na NF-e;";
VII - da cláusula sexta: a)o inciso V do caput:
"V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no MOC;";
b)os §§ 1º e 2º:
"§ 1º A autorização de uso poderá ser concedida pela administração tributária da unidade federada
emitente através da infraestrutura tecnológica da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB ou de outra
unidade federada, na condição de contingência prevista no inciso I da cláusula décima primeira.
§ 2º A unidade federada que tiver interesse poderá, por protocolo, estabelecer que a autorização de uso
será concedida mediante a utilização de ambiente de autorização disponibilizado através de infraestrutura
tecnológica da RFB ou de outra unidade federada."; VIII - da cláusula sétima:
a)o § 7º:
"§ 7º Deverá, obrigatoriamente, ser encaminhado ou disponibilizado download do arquivo da NF-e e seu
respectivo Protocolo de Autorização de Uso:
I - ao destinatário da mercadoria, pelo emitente da NF-e, imediatamente após o recebimento da
autorização de uso da NF-e;
II - ao transportador contratado, pelo tomador do serviço antes do início da prestação correspondente.";
b) o § 8º:
"§ 8º As empresas destinatárias podem informar o seu endereço de correio eletrônico no Portal Nacional
da NF-e, conforme padrões técnicos a serem estabelecidos no MOC.";
IX - da cláusula oitava:
a)o caput:
"Cláusula oitava Concedida a Autorização de Uso da NF-e, a administração tributária da unidade federada
do emitente deverá transmitir a NF-e para a RFB.";
b) o § 2º:
"§ 2º A administração tributária da unidade federada do emitente ou a RFB também poderão transmitir a
NF-e ou fornecer informações parciais, observado o sigilo fiscal, para:
I - administrações tributárias municipais, nos casos em que a NF-e envolva serviços sujeitos ao ISSQN,
mediante prévio convênio ou protocolo;
II - outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e autarquias, que necessitem de informações
da NF-e para desempenho de suas atividades, mediante prévio convênio ou protocolo;";
c) o § 3º:
"§ 3º Na hipótese da administração tributária da unidade federada do emitente realizar a transmissão
prevista no caput por intermédio de WebService, ficará a RFB responsável pelo procedimento de que trata
o §1º ou pela disponibilização do acesso a NFe para as administrações tributárias que adotarem esta
tecnologia;";
d) o § 4º:
"§ 4º Para o cálculo previsto na cláusula vigésima quinta do Convênio ICMS 110/07, de 28 de setembro
de 2007, a RFB transmitirá as Notas Fiscais Eletrônicas - NF-e - que contenham o Grupo do
Detalhamento Específico de Combustíveis das operações descritas naquele convênio para ambiente
próprio hospedado em servidor da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais.";
X - da cláusula nona:
a) o caput:
"Cláusula nona Fica instituído o Documento Auxiliar da NFe - DANFE, conforme leiaute estabelecido no
MOC, para acompanhar o trânsito das mercadorias acobertado por NF-e ou para facilitar a consulta
prevista na cláusula décima quinta.";
b) o § 1°-A:
"§ 1º-A A concessão da Autorização de Uso será formalizada através do fornecimento do correspondente
número de Protocolo, o qual deverá ser impresso no DANFE, conforme definido no MOC, ressalvadas as
hipóteses previstas na cláusula décima primeira.";
c) o § 4º:
"§ 4º O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho mínimo A4 (210 x 297
mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, Formulário de Segurança
para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), formulário contínuo ou
formulário pré- impresso.";
d) o § 5º:
"§ 5º O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão estabelecido no MOC.";
e) o § 5º-A:
"§ 5º-A Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá ser impresso em
qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será
denominado "DANFE Simplificado", devendo ser observadas as definições constantes MOC.";
f) o § 7º:
...........................................................................................
Veja o Ajuste na íntegra:
AJUSTE SINIEF No17_1
AJUSTE SINIEF No17_2
AJUSTE SINIEF No17_3
http://www.spedbrasil.net/forum/topics/nf-e-ajuste-sinief-17-16-atu...
NF-e - Alteração para demonstração, mostruário
e treinamento - Validade a partir de 1º de janeiro
de 2017 - Ajuste Sinief 16/16
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 11:30
AJUSTE SINIEF No - 16, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016
Altera o Ajuste SINIEF 08/08, dispõe sobre as remessas de mercadorias destinadas a demonstração e
mostruário. O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 163ª Reunião Ordinária,
realizada em Palmas, TO, no dia 9 de dezembro de 2016, tendo em vista o disposto no arts. 102 e 199 do
Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte AJUSTE
Cláusula primeira
O inciso II da cláusula quinta do Ajuste SINIEF 08/08, de 4 de julho de 2008, passa vigorar com a
seguinte redação:
"II - no campo do CFOP: o código 5.912 ou 6.912, conforme o caso;".
Cláusula segunda
Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2017.
Alterada regra que disciplina a emissão de
documentos fiscais em via única - Convênio ICMS
nº 130/2016
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 12:00
CONVÊNIO ICMS 130, DE 9-12-2016
(DO-U DE 15-12-2016) O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 163ª Reunião Ordinária, realizada em Palmas, TO, no dia 9 de dezembro de 2016, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte CONVÊNIO Cláusula primeira – Os dispositivos adiante indicados do Convênio ICMS 115/03, de 12 de dezembro de 2003, passam a vigorar com as seguintes redações: I - o inciso III da cláusula segunda: “III - os documentos fiscais deverão ser numerados em ordem crescente e consecutiva, de 1 a 999.999.999, devendo ser reiniciada a numeração quando atingido este limite.”; II - o item 2.1.2 do Anexo Único: “2.1.2 Numerar os documentos fiscais em ordem crescente e consecutiva de 000.000.001 a 999.999.999, de forma contínua, sem intervalo ou quebra de sequência de numeração, devendo ser reiniciada a numeração quando atingido este limite;”.
Cláusula segunda – Este convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2018. Fonte: COAD
http://www.contabeis.com.br/legislacao/1622614/convenio-icms-130-2016/
Divulgadas a nova TEC e as respectivas alíquotas
do imposto para 2017 - Resolução Camex nº
125/2016
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 13:40
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Foi baixada a Resolução Camex nº 125/2016, que altera a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e a
Tarifa Externa Comum (TEC), a Lista de Exceções à TEC e a Lista de Exceções de Bens de Informática e
Telecomunicações (BIT) para adaptação às modificações do Sistema Harmonizado (SH-2017), bem como
foi revogada a Resolução Camex nº 94/2011, com efeitos a partir de 1º.01.2017.
A NCM e as alíquotas do Imposto de Importação (II) que compõem a TEC passarão a vigorar na forma do
Anexo I à resolução em fundamento.
A Lista de Exceções à TEC, com as respectivas alíquotas do II, passarão a vigorar conforme indicado no
Anexo II. Os códigos desta lista serão identificados com o sinal gráfico "#" ao lado de suas alíquotas no
Anexo I.
A Lista de Exceções de Bens de Informática e de Telecomunicações, com as respectivas alíquotas do II,
passarão a vigorar conforme indicado no Anexo III. Os códigos desta lista serão identificados com o sinal
gráfico "§" ao lado de suas alíquotas no Anexo I daquela Resolução.
Permanecem vigentes as reduções das alíquotas do II concedidas ao amparo do Decreto nº 7.250/2010, na
forma, nos prazos e nos quantitativos indicados nas resoluções Camex que os deferiram.
(Resolução Camex nº 125/2016 - DOU 1 de 16.12.2016)
Fonte: Editorial IOB
Classificação fiscal: 2017 começará com
mudanças na NCM
Fonte: Revista DeduçãoLink: http://www.deducao.com.br/index.php/classificacao-fiscal-2017-comecara-
com-mudancas-na-ncm/
Entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2017 a nova versão da nomenclatura do Sistema Harmonizado de
Designação e de Codificação de Mercadorias, a SH-2017, que refletirá na estrutura atual da TIPI,
ocasionando diversas modificações nas Nomenclaturas Comum Mercosul (NCM). Essa mudança decorre
das Instruções Normativas nºs 1.666 e 1667, publicadas no diário oficial de 07 de novembro de 2016, que
aprovaram, respectivamente, a VI Emenda à Nomenclatura do Sistema Harmonizado de Designação e de
Codificação de Mercadorias e a tradução das atualizações das Notas Explicativas do Sistema
Harmonizado.
Visando esclarecer e alertar quais os cuidados necessários que as empresas devem se atentar, a Systax,
empresa de inteligência fiscal e detentora do acervo com mais de 3 milhões de regras tributárias, preparou
alguns pontos de atenção visando esclarecer as mudanças que passam a valer logo no primeiro dia do ano.
A versão do SH-2017 possui atualizações dos padrões internacionais, além de abranger questões
ambientais, avanços tecnológicos e de ordem geral, com o intuito de aprimorar as estatísticas do comércio
exterior. Em consequência, poderemos ter códigos de NCM criados, suprimidos, desdobrados e fundidos.
Sob a administração da Organização Mundial das Alfândegas, foram incluídos 233 conjuntos na
nomenclatura, são eles: 85 no setor agrícola; 45 no setor químico; 25 no setor de máquinas; 13 no setor de
madeiras; 15 no setor têxtil; 6 no setor de metais comuns; 18 no setor de transportes e 26 outros
segmentos. “As inclusões atuais superam as efetuadas na versão de 2012. Naquele ano foram incluídos
220 conjuntos, refletindo em 12% da TIPI vigente a época. Fazendo uma projeção, a nova versão alterará
pelo menos 1.300 códigos de NCM! A última versão resultou grande preocupação das empresas que
precisavam manter atualizados os códigos de NCM vinculados aos seus produtos, evitando assim NCM
equivocadas e o risco de autuações”, esclarece o diretor da Systax, Fábio Rodrigues.
E agora as preocupações não devem ser diferentes. “É necessário ter a certeza de que as NCM associadas
aos produtos estão adequadas, para garantir a correta tributação, ter a tranquilidade referente aos processos
de importação e exportação, além de ter ciência que os documentos fiscais emitidos ou recebidos estão de
acordo com as novas regras, lembrando, ainda, que o uso de NCM inexistentes impede a emissão das NF-
e”, alerta Rodrigues.
Mesmo sem a publicação do Decreto que efetivará as mudanças na tabela TIPI, a Systax já vem
trabalhando na nova versão do SH-2017 e, em soluções para se antecipar e apresentar as alterações de
códigos de NCM que refletem nas bases de seus clientes. Além disso, os clientes da companhia poderão
também executar a “reclassificação” das NCM’s do cadastro de produtos de sua empresa.
Pessoas físicas e empresas poderão parcelar
dívidas com a Receita
Fonte: Revista DeduçãoLink: http://www.deducao.com.br/index.php/pessoas-fisicas-e-empresas-poderao-
parcelar-dividas-com-a-receita/
O programa de regularização de dívidas tributárias anunciado no dia 15 pelo governo valerá para pessoas
físicas e empresas, mas abrangerá apenas dívidas com a Receita Federal e com a Previdência Social
vencidas até 30 de novembro de 2016. Débitos inscritos na dívida ativa não estão incluídos no
parcelamento.
Quem questiona na Justiça alguma dívida com a Previdência ou a Receita terá de desistir do processo para
aderir ao refinanciamento. As empresas terão um benefício adicional e poderão abater créditos tributários
(recursos que têm direito a receber do Fisco) e prejuízos de anos anteriores do saldo remanescente das
dívidas. Nesse caso, as perdas precisarão ter sido apuradas até 31 de dezembro de 2015 e declaradas até 30
de junho deste ano.
Saiba Mais
Medida provisória legalizará desconto em compras à vista
Temer anuncia medidas de crédito e redução de juros do cartão
Grandes empresas
Para as grandes empresas, que declaram pelo lucro real, haverá duas opções. Pagamento de 20% da dívida
à vista e quitação do restante do débito com créditos tributários ou prejuízos fiscais. O saldo remanescente
será parcelado em até 60 meses.
A empresa também poderá parcelar a entrada de 20% em 24 meses, com valores crescentes, de 9,6% do
total da dívida no primeiro ano (cada parcela: 0,8% da dívida) e 14,4% no segundo ano (cada parcela:
1,2% da dívida). O saldo remanescente poderá ser quitado em até 60 meses a partir do 25º mês.
Pessoas físicas
Para as demais empresas e as pessoas físicas, as opções serão o pagamento de 20% do débito à vista e o
parcelamento do restante em até 96 meses (cada parcela: 0,83% da dívida). Outra possibilidade é dar uma
entrada de 21,6% parcelada em 36 vezes com valores crescentes: 6% no primeiro ano (cada parcela: 0,5%
da dívida), 7,2% no segundo ano (cada parcela: 0,6% da dívida) e 8,4% no terceiro ano (cada parcela:
0,7% da dívida). O restante da dívida, nessa modalidade de renegociação, será parcelado em 84 parcelas
lineares. Cada parcela equivalerá a 0,93% da dívida.
e-Financeira - Receita Federal abre consulta
pública sobre o Padrão de Declaração Comum
(Common Reporting Standard - CRS)
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 15:55
O período da consulta pública da minuta de instrução normativa (IN) que dispõe sobre Padrão de
Declaração Comum foi prorrogado para o dia 22 de dezembro.
Para atender ao disposto na Convenção sobre Assistência Mútua Administrativa em Matéria Tributária
(Convenção Multilateral – CML), o Brasil assinou, em 21 de outubro de 2016, o Acordo Multilateral de
Autoridades Competentes (CAA), que define critérios para que as jurisdições adotem o intercâmbio de
informações no contexto do CRS.
O Brasil fará o primeiro intercâmbio do CRS em 2018, com dados relativos ao ano-calendário de 2017.
Assim, a minuta da IN apresenta as orientações para que as pessoas jurídicas obrigadas à apresentação da
e-Financeira, instituída pela IN RFB n.º 1.571, de 2015, efetuem os procedimentos de diligências
necessários para identificação das contas financeiras em conformidade com o Padrão de Declaração
Comum.
O CRS define as informações a serem intercambiadas e estabelece procedimentos de diligência a serem
seguidos pelas instituições financeiras declarantes para a coleta e a classificação adequada das
informações. Define também termos que delimitarão o escopo das entidades e contas passíveis de serem
reportadas, assim como o padrão de transmissão dos dados.
Esse padrão de trocas está alinhado ao atual cenário internacional, que busca mecanismos de transparência
fiscal, com vistas a coibir práticas de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Ficarão
disponíveis informações sobre ativos financeiros de cidadãos das jurisdições participantes da CML ou de
acordos similares.
As sugestões poderão ser encaminhadas até o dia 16 de dezembro por meio do endereço
eletrônico http://idg.receita.fazenda.gov.br/sobre/consultas-publicas-e-editor...
Fonte: Receita Federal do Brasil
http://www.crcsp.org.br/portal/publicacoes/crcsp-online/materias/40...
NF-e e NFC-e - Cartões - Convênio ICMS 134/16
Postado por José Adriano em 16 dezembro 2016 às 9:13
CONVÊNIO ICMS No - 134, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016
Dispõe sobre o fornecimento de informações prestadas por instituições financeiras e de pagamento,
integrantes ou não do Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB, relativas às transações com cartões de
débito, crédito, de loja (private label) e demais instrumentos de pagamento eletrônicos, realizadas por
pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ ou pessoas físicas inscritas no
Cadastro de Pessoa Física - CPF, ainda que não inscritas no cadastro de contribuintes do ICMS.
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na
sua 163ª Reunião Ordinária, realizada em Palmas, TO, no dia 9 de dezembro de 2016, tendo em vista o
disposto na Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, e no art. 199 do Código Tributário
Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966) resolvem celebrar o seguinte:
CONVÊNIO
Cláusula primeira
Os estabelecimentos que exerçam a atividade de venda ou revenda de mercadorias ou bens, ou de
prestação de serviços em que o adquirente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do
Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS -, estão obrigados ao uso das tecnologias de
controle de varejo estabelecidas na legislação tributária da respectiva unidade federada.
Cláusula segunda
A emissão do comprovante de pagamento de operação ou prestação efetuada com cartões de débito,
crédito, de loja (private label) e demais instrumentos de pagamento eletrônico deve estar vinculada ao
documento fiscal emitido na operação ou prestação respectiva, conforme disposto na legislação pertinente.
§ 1º O comprovante da transação, impresso ou emitido por meio digital, relativo ao uso dos instrumentos
de pagamento de que trata este convênio deverão conter, no mínimo:
I - dados do beneficiário do pagamento: a) no caso de Pessoa Jurídica, o CNPJ e o nome empresarial; b)
no caso de Pessoa Física, o CPF e o respectivo nome cadastral;
II - número da autorização junto a instituição de pagamento;
III - identificador do terminal em que ocorreu a transação;
IV - data e hora da operação;
V - valor da Operação.
§ 2º A critério da unidade federada, poderá ser exigida a emissão e a impressão do comprovante referido
no § 1º em equipamento que atenda a tecnologia de controle de varejo definida em sua legislação, bem
como poderá ser vedada a utilização, no recinto de atendimento ao público, de equipamento que
possibilite o registro ou o processamento de dados relativos a operações com mercadorias ou com a
prestação de serviços que não satisfaça os requisitos estabelecidos na legislação aplicável.
Cláusula terceira
As instituições financeiras e de pagamento, integrantes ou não do Sistema de Pagamentos Brasileiro
- SPB, fornecerão às unidades federada alcançadas por este convênio, até o último dia do mês
subsequente, todas as informações relativas às operações realizadas pelos beneficiários de
pagamentos que utilizem os instrumentos de pagamento de que trata este convênio, conforme
leiaute previsto no Protocolo ECF 04/01, de 24 de setembro de 2001.
§ 1º As informações descritas no caput serão enviadas respeitando a territorialidade dos beneficiários de
pagamento.
§ 2º As instituições definidas no caput fornecerão as informações previstas neste convênio, em função de
cada operação ou prestação, sem indicação do consumidor da mercadoria ou serviço, exceto nos casos de
importação.
Cláusula quarta
A Secretaria da Receita Federal do Brasil e as Secretarias de Estado da Fazenda, Receita, Finanças
ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal, em virtude de procedimento administrativo,
poderão solicitar, independente da territorialidade, em arquivo impresso ou eletrônico, as
informações dispostas na cláusula terceira deste convênio, bem como poderão solicitar informações
complementares dos beneficiários de pagamento.
Cláusula quinta A obrigação disposta na cláusula terceira poderá ser transferida a instituição ou arranjo
distinta daquela responsável pelo cadastramento do estabelecimento ou prestador de serviço, visando
agrupar ou simplificar os procedimentos, desde que seja mantida a segurança e a inviolabilidade do sigilo
das informações.
Cláusula sexta
A Secretaria da Receita Federal do Brasil e as unidades federadas estabelecerão novo formato e
leiaute para o fornecimento das informações das transações realizadas a partir de janeiro de 2018.
Cláusula sétima
Este convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a
partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao de sua publicação.
Receita publica normas para o Simples
Internacional
Instrução Normativa detalha regras para o atendimento de micro
e pequenas empresas exportadoras pelos operadores logísticos
Fonte: Agência Sebrae de NotíciasLink: http://www.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/NA/receita-
publica-normas-para-o-simples-
internacional,b549e7e1521e8510VgnVCM1000004c00210aRCRD?utm_source=akna&utm_medium=em
ail&utm_campaign=Press+Clipping+Fenacon+-+12+de+dezembro+de+2016
Micro e pequenas empresas brasileiras poderão exportar, a partir da próxima semana, por meio de
documentação simplificada. Foi publicada no dia 6 de dezembro, no Diário Oficial da União, a instrução
normativa da Receita Federal que regulamenta o Simples Internacional. O decreto foi assinado em 5 de
outubro pela Presidência da República e tem como objetivo facilitar o acesso ao comércio exterior pelos
pequenos negócios, aumentando sua participação no volume de exportações do país. O Sebrae foi uma das
instituições que contribuíram para a formulação e andamento da iniciativa.
A nova regra estabelece que o operador logístico – Correios ou empresas privadas de transporte, por
exemplo – se encarregará de todo o fluxo de exportação, cabendo à empresa apenas produzir e fechar o
negócio. As mercadorias das empresas inscritas no Simples serão dispensadas da licença de exportação,
terão prioridade na verificação física nas alfândegas e na análise de controles físicos, químicos e
sanitários.
“O mercado externo ainda é de difícil acesso para os pequenos negócios, apesar da participação crescente
no volume exportado. O Simples Internacional é uma bandeira do Sebrae com o aval do governo federal e
chega em ótima hora, porque vai facilitar e favorecer a competitividade dessas empresas para o comércio
exterior”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
A participação dos pequenos negócios nas exportações totais brasileiras cresceu, entre 2014 e 2015, de
0,89% para 1,03%, de acordo com levantamento realizado pelo Sebrae, em parceria com a Fundação
Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Pela primeira vez, desde 2009, esse patamar superou a
marca de 1%. O Simples Internacional vai beneficiar 11,6 milhões de microempreendedores individuais
(MEI), micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano.
A adesão ao processo simplificado de exportação será facultativa, de acordo com a instrução da Receita
Federal. Caso optem pelo procedimento tradicional, é preciso obter habilitação como exportador, cadastro,
domicílio fiscal e eletrônico no Portal Único de Comércio Exterior (Siscomex).
NOVIDADES FISCAIS (RESUMO)
Pessoal,
Tivemos diversas novidades, o dia está bem cheio hoje, o tema mais esperado é o Bloco K, cujo ajuste foi
publicado, e eu já disparei o comunicado, mas, como estava em deslocamento na Rod. Dos bandeirantes, e
o sinal é muito ruim, algumas pessoas não receberam.
Diante disto, disparo agora o resumo de tudo que saiu hoje, com os seus respectivos links;
Abraços
Bloco K – escopo e prazo alterados: https://goo.gl/3oSD1k
NF-e/NFC-e x CARTÕES: https://goo.gl/zR0tyQ
ICMS-ST – DeSDTA : https://goo.gl/2vJvKS
NF-e – Demonstração, Mostruário e Treinamento: https://goo.gl/XSwJzB
Dos CFOPS: https://goo.gl/ZkI3mD Das Remessas e Retornos: https://goo.gl/dF1Gyd
NFC-e – Atualizações : https://goo.gl/rfDKys
NF-e – Atualizações: https://goo.gl/FqKdsJ
ISS – PLS 386/12 SUBSTITUTIVO 15/15: https://goo.gl/TaEn2f
Abraços
Jorge Campos
Portal Sped Brasil Serviços