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04/09/12 Inteiro Teor (315356) w eb.trf3.jus.br/acordaos/A cordao/BuscarDocumentoGedpro/315356 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO HABEAS CORPUS Nº 2009.03.00.0111613/SP RELATOR : Desembargador Federal COTRIM GUIMARÃES IMPETRANTE : MIRIAM PIOLLA PACIENTE : MARIA LISETE LUISA BAPTISTA ADVOGADO : MIRIAM PIOLLA IMPETRADO : JUIZO FEDERAL DA 5 VARA CRIMINAL SAO PAULO SP No. ORIG. : 2008.61.81.0058327 5P Vr SAO PAULO/SP RELATÓRIO Descrição Fática: A paciente foi presa em flagrante delito, em 22.04.08, ao intermediar e facilitar a tentativa de saída do país de 02 (dois) travestis, detidos no aeroporto de Guarulhos/SP, que embarcariam em vôo com destino a Lugano/Suíça, para lá exercerem a prostituição. A prisão foi relaxada em 25.04.08. Foidenunciada pela prática dos delitos previstos nos artigos 231 c.c. 14, II e artigo 69, todos do Código Penal, sendo esta recebida e decretada a prisão preventiva em 23.05.08 (fls. 829/831 e 832/833) e, em 24.03.09, revogada a prisão, por decisão do egrégio Superior Tribunal de Justiça (fls. 1335/1337). Impetrante: Alega, em suma, que a paciente sofre constrangimento ilegal pelo seguinte motivo: há cerceamento de defesa, visto que se encontram pendentes diligências, a serem cumpridas pela autoridade policial, tais como a juntada dos CDs e das autorizações judiciais referentes às interceptações telefônicas, sem as quais a defesa não teria condições de apresentar a defesa preliminar. Pede o deferimento da liminarpara que seja determinada a suspensão do processo até o julgamento do mérito. No mérito, postula a devolução do prazo para apresentação da defesa preliminar somente após o cumprimento das diligências determinadas pelo juiz de 1º grau no despacho de fls. 1.287 e 1.288, confirmandose a liminar.

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 1

Congresso da AIPPI coloca Brasil no debate mundial da Propriedade Intelectual

Realizado pela segunda vez no Rio, em conjunto com a ABPI, o Congresso da AIPPI, o maior do gênero no mundo, reuniu mais de 1.600 participantes. Durante quatro dias, 63 painelistas, entre debatedores e moderadores, trataram de temas ligados à Propriedade Intelectual como proteção de cultivares, tecnologias verdes, desenhos industriais, internet, marcas coletivas, mediação e remuneração dos inventores. “O evento coloca o Brasil no debate mundial da Propriedade Intelectual”, disse a presidente da ABPI, Elisabeth Kasznar Fekete. “O Congresso foi um

sucesso absoluto”, afirmou o presidente do Comitê

Organizador do evento, Luiz Henrique do Amaral. Pág. 2

Felipe Claro defende educação sobre PI para jovens

Em seu discurso de abertura do 46º Congresso mundial da AIPPI, no Rio, o presidente da AIPPI, Felipe Cla-ro, reconheceu as dificuldades para a harmonização global do sistema de Propriedade Intelectual. Para a Améri-ca Latina ele defendeu ajuste nas es-truturas de PI das economias e iniciati-vas de educação para sensibilizar os jovens sobre o “uso indevido de direi-tos de propriedade intelectual”. Pág. 3

Maria Carmen de Souza Brito é eleita presidente da ABPI

A atual vice-presidente da ABPI, Maria Carmen de Souza Brito, do es-critório Dannemann Siemsen, foi elei-ta em AGO no dia 28 de setembro, para a presidência da entidade para o biênio 2016-2017. Maria Carmen é en-genheira química e toma posse no próximo dia 8 de dezembro, no Wind-sor Hotel, no Rio, durante o tradicio-nal almoço de confraternização de fim de ano da ABPI e da ABAPI. Pág. 20

Novo presidente do INPI toma posse prometendo melhorias

O enfrentamento do backlog e as melhorias no INPI foram os temas predominantes na primeira reunião da ABPI com o novo presidente da autarquia, Luiz Otávio Pimentel, que tomou posse no dia 11 de setembro e prometeu melhorias no órgão. No encontro, a ABPI fez a entrega for-mal dos dois volumes das “Propos-tas da ABPI para a Inovação e a Pro-priedade Intelectual”. Pág. 21

AssociAção BrAsileirA dA ProPriedAde intelectuAl

Boletim daJulho/Outubro de 2015 - nº 148

Grupo Nacional

Comitê Executivo da AIPPI

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2 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Um jantar de gala, no dia 14 de outubro, no Jockey Club, no Rio, para 1.600 convidados, marcou o encerra-mento do 46º Congresso da Proprie-dade Intelectual da International As-sociation for the Protection of Intelectuall Property - AIPPI, o maior do gênero no mundo, realizado de 10 a 14 de outubro, no Windsor Barra Hotel. Durante quatro dias, 63 deba-tedores e moderadores, entre brasilei-ros e estrangeiros, discutiram temas como proteção de cultivares, tecnolo-gias verdes, desenhos industriais, in-ternet, marcas coletivas, mediação e remuneração dos inventores.

Realizado pela segunda vez no Rio, em convênio com a Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - ABPI, o congresso reuniu grandes especialistas e representantes de or-ganizações mundiais do setor, como a WIPO, ASIPI, USPTO e AIPLA, entre outros. “O Congresso levantou as questões mais contemporâneas da Inovação e das criações autorais e, pela sua magnitude, definitivamente coloca o Brasil no mapa do debate mundial da Propriedade Intelectual”, resume a presidente da ABPI, Elisa-beth Kasznar Fekete.

Além dos debates técnico-jurídi-cos ligados à Propriedade Intelectual, uma parte do tempo gasto no evento foi reservada para intensa programa-ção social. Os congressistas aprecia-ram a diversidade cultural brasileira mediante amostras de dança e música típicas, divertiram-se em coquetel e samba no Copacabana Palace, conhe-ceram o Maracanã e, por fim, confra-ternizaram no Jockey Clube Brasileiro.

“O congresso foi um sucesso absolu-to: mais de 1.600 participantes, 80 países representados e conclusões de trabalho que vão orientar o futuro da PI no mundo por anos à frente. Todos os eventos foram super bem avalia-dos pelos participantes que tiveram dias fantásticos no Rio de Janeiro. Os estrangeiros levarão na memória mo-mentos muito agradáveis no país”, disse o presidente do Comitê Organi-zador do Congresso, Luiz Henrique do Amaral.

No evento, a AIPPI – entidade que reúne associações nacionais nos países, como a ABPI, debateu, por meio de um sistema de votação eletrônica, as reso-luções (Q244, Q245, Q246 e Q247), que estabelecem procedimentos sobre in-venções multinacionais, marcas regis-tradas, direitos autorais e segredos de negócios para serem adotados pelos países-membros. Um capítulo à parte foi o dia dedicado a temas da indústria farmacêutica, com temas ligados à me-dicina personalizada, transferência de tecnologia, entre outros.

A AIPPI

A Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelec-tual, geralmente conhecida pela sigla “AIPPI”, é a maior organização inter-nacional dedicada ao desenvolvimento e aprimoramento de todos os direitos de Propriedade Intelectual. É uma or-ganização imparcial e sem fins lucrati-vos, sediada na Suíça, que atualmente possui quase 9.000 associados, repre-sentando mais de 100 países.

O objetivo da AIPPI é aprimorar e promover a proteção da Propriedade Intelectual, tanto internacional como também nacionalmente. Os esforços na busca deste objetivo são feitos tra-balhando para o desenvolvimento, expansão e melhoria dos tratados e acordos regionais e internacionais e também através de leis nacionais rela-cionadas à Propriedade Intelectual.Lidando com mudanças

No discurso em que descreveu o ambiente da Propriedade Intelectual na atualidade brasileira, a presidente

Congresso da AIPPI

Debates de alto nível e variada programação social marcaram o segundo Congresso da AIPPI no Brasil

Felipe Claro Elisabeth Kasznar Fekete Luiz Henrique do Amaral

Luiz Henrique do Amaral

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 3

Congresso da AIPPI

da ABPI, Elisabeth Kasznar Fekete, afirmou que “no contexto de mudan-ças aceleradas que todos vivemos na sociedade neste século, a Inovação e a PI tornaram-se fundamentais, tan-to para a lealdade concorrencial, quanto para a competitividade. Pen-sar de maneira inovadora e criativa tem conduzido à Economia do Co-nhecimento e agregado valor às in-dústrias, comércio e serviços.” Na parte final, um espetáculo de dança e

música, mostrando a diversidade cultural brasileira deu tom à cerimô-nia, que foi conduzida pelo presi-dente do Comitê Organizador do Rio 2015 AIPPI e ex-presidente da ABPI, Luiz Henrique do Amaral, e teve a presença de representantes de enti-dades nacionais e internacionais da PI. Os participantes também aprecia-ram o concerto de violinos e cellos da Camerata Laranjeiras, que tocou o hino nacional e clássicos da música

popular brasileira como “Desafina-do”, de Tom Jobim.

Em seu discurso, o presidente da AIPPI, Felipe Claro, ressaltou que o Rio 2015 AIPPI foi o primeiro con-gresso a adotar o sistema paperless, que elimina o papel, para os partici-pantes. “Estamos lidando permanen-temente com mudanças e a AIPPI deve estar preparada o tempo todo para estes novos desafios”, disse.

Felipe Claro: a luta pela harmonização da PI

Em entrevista ao Managing Intel-lectual Property, publicação oficial do Congresso da AIPPI, Felipe Claro dis-se, que está mantendo estreita vigilân-cia sobre uma série de questões impor-tantes da PI. “A harmonização a nível mundial tem sido, desde o início, o maior problema para a AIPPI”, “E esta aplicação ganha maior importância na região latino-americana onde as eco-nomias precisam estar ajustadas na estrutura da PI para serem bem-suce-didas”. Iniciativas de sensibilização neste sentido são bem-vindas, segun-do ele, inclusive educar os jovens para reduzir o uso indevido de direitos da Propriedade Intelectual.

Para o presidente da AIPPI, o estudo das questões da PI abordados no Congresso da entidade, fornece um caminho a seguir para os pro-prietários dos direitos da PI, usuá-rios e reguladores. “Esta é a meta da AIPPI, ter um impacto positivo no entendimento da PI em todo o mun-do”, disse. “A AIPPI está sempre promovendo uma mudança positiva globalmente, para que o mundo PI possa se tornar menos complicado e mais bem compreendido por todos”.

Desafio do INPI é reduzir o backlog e cortar despesas

“O INPI está passando por uma grande contenção de gastos, como de resto estão fazendo as demais institui-ções do governo”, disse o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, Luiz Otavio Pimen-tel, em almoço com palestras, no últi-mo dia 12, durante o Rio AIPPI 2015. “O nosso grande desafio será reduzir o backlog”, enfatizou.

O desafio torna-se ainda maior, reconheceu Pimentel, porque o INPI

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4 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

trabalha com um número reduzido de examinadores e com salários pouco competitivos com relação a outros órgãos públicos. No almoço, cujo tema proposto tratava justamente da “me-lhoria contínua dos sistemas da PI”, participaram representantes de outros escritórios internacionais de patentes, como o USPTO, dos Estados Unidos, e o JPO, do Japão.

Restrição a patenteamento genético inibe pesquisa

Uma sentença da Suprema Corte dos Estados Unidos contra o patente-amento de genes humanos, proferida em junho passado, no rastro das des-cobertas do laboratório americano Myriad, entrou no debate sobre “Me-dicina Personalizada”, no terceiro dia do Congresso Mundial da AIPPI. “Es-ta prerrogativa é um grande proble-ma para a indústria farmacêutica e também para a área de diagnóstico no mundo”, disse Adrian Looney, da Pfizer. “Em oncologia, quase 50% dos compostos são naturais ou derivados de produtos naturais. Isso vai fazer com que, muitas vezes, nossos cien-tistas interrompam processos de de-senvolvimento de moléculas”.

O painel sobre “Medicina Perso-nalizada” reuniu ainda o químico Hugo Caro, chefe do Departamento de Propriedade Intelectual do grupo farmacêutico espanhol Ferrer Inter-nacional e Wen Cao, diretora do es-critório em Shangai da NTD Patent & Trademark Agency, sob a media-ção do médico e advogado João Luis D’Orey Facco Vianna, sócio do escri-tório Kasznar Leonardos Proprieda-de Intelectual.

Os participantes do painel deba-teram os aspectos jurídicos relaciona-dos à biotecnologia e à genética sob o prisma da Propriedade Intelectual. Para Looney, a medicina personaliza-da atravessa um momento interes-sante com novas descobertas, estudo de formas precisas de detecção preco-ce de doenças, indicação de drogas e dosagens específicas para o paciente. “A Pfizer investe US$ 7 bilhões por ano em pesquisa e desenvolvimento de novas drogas e na área de oncolo-gia, por exemplo, o índice de fracasso é de 95%”, explicou Looney.

Os exames diagnósticos, como o que a Myriad desenvolveu, ajudam a escolher os medicamentos de acordo

com a carga genética ou análise mo-lecular ou celular de cada doente. A atriz Angelina Jolie baseou-se nas informações fornecidas por meio deste teste para decidir-se por uma mastectomia dupla para remoção das glândulas mamárias.

Mas, apesar de considerar brilhan-te a descoberta do Myriad, de Salt Lake City/Utah, que conseguiu de-senvolver um teste que revela a pre-sença dos genes mutantes no organis-mo da mulher antes de qualquer sinal de câncer de mama ou de ovário, a Suprema Corte americana anulou a patente requerida pelo laboratório. A decisão limita sobremaneira as opções referentes ao registro de patentes de biomarcadores, diagnósticos, algorit-mos de seleção e outras ferramentas.

No Brasil, pela atual legislação, o genoma humano não é passível de patenteamento, mesmo que seja fa-bricado artificialmente. A saída para muitas empresas que trabalham nes-ta área de pesquisa é proteger a des-coberta por meio de segredo indus-trial. Há o caso de um médico de São Paulo que, impedido pela legislação brasileira nesta área, trabalha com

mapeamento genético para empre-sas instaladas fora do País.

Caro ressaltou que a medicina per-sonalizada não se aplica apenas ao diagnóstico, mas também a outras áre-as como produtos terapêuticos e senso-res fisiológicos para identificar qual o melhor tratamento e prever a sua res-posta. “Quando falamos de medicina personalizada, falamos de saúde. Dis-cutimos se queremos viabilizar isso ou não. Temos muita tecnologia em áreas terapêuticas. A imunoterapia, por exemplo, é a nova arma no tratamento do câncer, com o uso de medicamentos para que o próprio sistema imunológi-co do paciente, depois de fortalecido, combata a doença”, destacou o repre-sentante da Ferrer International.

De acordo com Wen Cao, foram criados nao passado na China três novas cortes destinadas à apreciação de casos na área da Propriedade In-telectual: em Beijing, Shangai e Guangzhou. “No campo da medici-na personlizada, todos sabemos que a proteção é muito importante. No futuro, acreditamos que os juízes es-tarão mais experientes para julgar esses casos”, explicou a executiva.

Congresso da AIPPI

Felipe Claro e Comitê Executivo

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 5

Embraer tem mais de 200 parcerias mundiais em PI

Com apenas quatro pessoas en-volvidas diretamente com a Inova-ção, desde 2006, a Embraer possui mais de 200 contratos com parceiros externos, incluindo universidades e institutos de pesquisa, disse o repre-sentante da empresa, Wander Men-chick, no almoço do segundo dia do Rio 2015 AIPPI. No almoço, Menchick, Dean Harts, da 3M e Kenichi Nagasa-wa, da Canon, debateram sobre o de-safio de gestão da Propriedade Inte-lectual em ambientes adversos. “Nossos concorrentes são muito maiores e tem uma tradição mais for-te em PI, enquanto que nós ainda es-tamos na fase de aprendizagem”, dis-se o representante da Embraer.

Segundo Menchick, a empresa tem procurado proteger e estruturar seus ativos da melhor maneira, mas ele teme pelas consequências da re-visão da Lei de Incentivos no Brasil, que está sendo cogitada. “Esta revi-são poderia ser um grande obstáculo para se investir no País”, disse.

Chineses dominam tecnologia eólica

Mais do que do sistema de paten-tes, o processo de transferência de tec-nologia depende de estímulos comer-ciais por meio de políticas de governo, defendeu o advogado Adarsh Rama-nujan, do escritório indiano Lakshik-mi Kumaran & Sridharan, durante o Painel III, que tratou do impacto am-biental das tecnologias verdes e suas implicações no sistema de patentes. Ramanujan citou o exemplo da China que, por meio de parcerias com em-presas de países desenvolvidos, domi-nou a tecnologia de energia eólica e tornou-se exportador de geradores pa-ra os Estados Unidos e União Euro-peia. “A China fez o dever de casa e hoje exporta suas turbinas pela meta-de do custo das europeias e está ga-nhando mercado”, disse.

Ramanujan explicou que para in-centivar as tecnologias verdes no pa-ís, em 1997 o governo chinês criou um programa de incentivo às empresas interessadas em investir em energia eólica, como a espanhola Gamesa, tendo como contrapartida a transfe-rência de tecnologia. O estímulo ba-seou-se em contratos de 40 anos e ta-rifas de energia elétrica atraentes e, ainda, a garantia de que 40% das tur-

binas fossem fabricadas no país. O resultado foi que a produção de ener-gia eólica no país saltou de 2,5 giga-bytes em 2005, para 25 gigabytes em 2009. Em 2011, já dominando a ener-gia de fabricação de turbinas, quatro empresas chinesas estavam entre as dez maiores do mundo no setor.

O debate contou ainda com a presença do brasileiro Júlio Prezotti, da Manancial Projectos e Consulto-ria Ambiental, e do francês Guillau-me Henry, do Szleper Henry Avocats e teve como debatedor Bertram Hu-ber, do IP SEVA, da Alemanha.

Licença compulsória não transfere tecnologia

A licença compulsória, mecanis-mo adotado para nacionalizar a fa-bricação de medicamentos, não transfere tecnologia para o país, dis-se o brasileiro Guilherme Leeser, re-presentante da Merck no debate so-bre transferência de tecnologia na indústria farmacêutica. O debate reuniu ainda o tailandês Nandana Indanada e a representante da Eli Lilly dos Estados Unidos, Manisha Desai, sob a moderação do advoga-do indiano Hari Subramanian.

“Não acredito em preço padrão de um medicamento”, disse Leeser, para quem cada empresa tem que identifi-car o preço do seu mercado. Ele deu o exemplo de um medicamento de com-bate ao câncer que inicialmente era importado e depois, sob licença com-pulsória, está sendo produzido no país por três laboratórios. “Até hoje o go-verno depende de comprar destas empresas, gasta muito e não domina a tecnologia”, explicou.

Há outras maneiras de controlar preços de medicamentos considera-

dos essenciais que não seja a licença compulsória, defendeu Subrama-nian. Para ele, ao subsidiarem os li-cenciados, os governos prejudicam o patenteado e, no longo prazo, enca-recem o preço dos produtos.

Advogado não pode ser dominante na mediação

A advocacia é essencial na media-ção, mas não deve ter papel dominan-te, defendeu o advogado Manoel J. Pereira dos Santos, presidente do Cen-tro de Resolução de Disputas da ABPI e debatedor do Painel sobre Mediação em Propriedade Intelectual, no último dia do Rio 2015 AIPPI. “O ideal é que os advogados aturem como facilitado-res do processo, quase como assesso-res silenciosos”, acrescentou.

Para Pereira dos Santos, a nature-za “adversária” da advocacia, se não administrada, pode fazer com que se transfira para a Mediação o ambiente dos tribunais. “Cabe ao advogado dar o suporte jurídico para que as partes protagonizem o entendimento, pois a mediação não pode virar um proces-so de barganha”, explicou para os participantes do Painel, que teve a mediação do americano Tony Piazza, da Mediations Negotiations e, ainda, como debatedores, o croata Mladen Vukmir, do Vukmir & Associations, da alemã Clara Sattler de Souza e Brito, da ZSP Patentanwälte.

Os debatedores concordaram que a Mediação coercitiva, estabele-cida pelo juiz, não afeta o seus obje-tivos, que é buscar um meio consen-sual de solução de conflitos. “A mediação compulsória é libertadora, pois coloca as partes na mesma mesa para a superação dos seus conflitos”, disse Clara Sattler de Souza Brito.

Congresso da AIPPI

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6 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Curtas

• O Comitê Executivo da AIPPI, reunido no penúltimo dia do Congresso, dia 13, confirmou o ingresso dos grupos nacionais do Paquistão e do Vietnã. Com a entrada dos dois novos membros, formados no passado, a AIPPI tem agora 66 grupos nacionais e dois grupos regionais (que abrange o Caribe e o Oriente Médio).

• O executivo John Bochnovic foi anunciado no Rio 2015 AIPPI como o novo diretor-executivo da AIPPI. Aposentado recentemente da Smart & Biggar no Canadá, onde foi sócio durante 29 anos, ele mudou-se em setembro para Zu-rique onde fica o escritório da AIPPI. Entre as funções do cargo, criado em 2012, está a articulação entre os grupos nacionais da entidade.

Congresso da AIPPI

Segundo ela, apesar de estar crescen-do, o recurso da Mediação é adotado em apenas 1% dos casos de litígios na Europa e, em número ainda me-nos expressivo, nos processos envol-vendo Propriedade Intelectual.

O advogado Vukmir observou que a mediação compulsória obriga as partes a “sentarem-se à mesa”, mas não a chegarem a um acordo. O su-cesso da Mediação, para ele, está na capacidade e no conhecimento da matéria por parte do mediador. “Para isso é essencial que o mediador tenha uma formação que contemple pelo menos 40 horas de estudo”, disse ele.

Regra global para remunerar inventores ainda é desafio

A harmonização de regras mun-diais para a remuneração dos inven-tores ainda é um desafio a ser alcan-çado, concluíram os debatedores do Painel VIII do Rio 2015 AIPPI, o ale-mão Sebastian Wündish, da Universi-dade de Dresden, o japonês Tashinao Yamazaki, do Japan Patent Office, e o americano Lawrence T. Welch, da Eli Lilly Company, reunidos no Windsor Barra Hotel, sob a moderação do ad-vogado Ted Chwu, de Hong Kong.

Segundo Welch, tem havido revi-sões contínuas sobre este tema nas legislações dos países favoráveis aos inventores e há uma busca pela har-monização. O modelo alemão, muito elogiado, remunera os inventores com base nas receitas da empresa. “A legislação alemã, por exemplo, tem muitos méritos, mas é muito comple-xa para ser adotada nos Estados Uni-dos”, disse Welch. “A harmonização global das regras para remunerar os inovadores é o caminho, mas ele será longo”, completou Wündish.

O modelo japonês, segundo Yama-zaki, baseia-se no arbítrio dos tribunais, que considera mais justo. Ele lembrou o caso de Shuji Nakamura (Prêmio Nobel de Física ao lado de Ysamu Akasaki e Hiroshi Amano) que, em 2006, quando trabalhava para a corporação Nishia, desenvolveu o sistema LED de alto brilho. Na época Nakamura teria rece-bido apenas US$ 200 pela invenção e ao entrar com uma ação na justiça pediu uma indenização de US$ 600 milhões de dólares. “Graças ao bom senso do tribunal o valor caiu para razoáveis US$ 8 milhões”, disse.

ABPI repudia propaganda indevida em eventos sob sua chancela

A ABPI, em defesa da ética concor-rencial, da boa condução dos negócios e dos interesses de seus associados, re-pudia as práticas de publicidade inde-vida e não autorizada, assim como os atos de marketing de emboscada reali-zados em qualquer dos seus eventos.

Considerando que a prática de tais atos por parte de um associado durante o XXXV Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, realizado de 10 a 14 de outubro de 2015 sob a chancela da ABPI e da AIPPI, foi relatada ao Co-mitê Executivo e Conselho Diretor da ABPI, estes decidiram ressaltar o expli-citado no artigo 5º de seu estatuto:

“7º A qualidade de associado só se ad-quire e só se mantém na Associação e dentro das várias categorias de associados desde que preenchidas as seguintes condições:

(a) Gozo de bom conceito e procedi-mento compatível com os interesses sociais e éticos da Associação;”

Cabe ainda à ABPI comunicar a todos que os atos de publicidade inde-vida e não autorizada, se praticados nos eventos sob sua chancela, são pas-síveis de advertência desta e, em caso de reincidência, de exclusão do infrator do quadro de associados, conforme previsto no artigo 5º do estatuto:

“§ 8º O associado poderá ser excluído da Associação quando houver justa causa, mediante decisão da maioria absoluta do Comitê Executivo e de maioria absoluta do Conselho Diretor, em processo no qual será assegurado direito de ampla defesa. O Con-selho Diretor, por sugestão do Comitê Exe-cutivo, aprovará o regulamento do processo de exclusão e defesa do associado”.

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 7

Congresso da AIPPI - Eventos sociais

Dia 10 – Jantar no Gávea Golf Clube

O jantar dos membros da Diretoria e dos Presidentes dos Grupos Nacionais da AIPPI, no Gávea Golf Clube, no dia 10 de outubro, foi o primeiro evento social do Congresso.

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8 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Congresso da AIPPI - Eventos sociais

Dia 12 – As mulheres na PI

Em clima de informalidade, as profissionais de PI, de vários países, reuniram-se, em 12 de outubro, no tradicional evento da AIPPI.

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 9

Congresso da AIPPI - Eventos sociais

Dia 12 – Noite cultural no Copacabana Palace

A noite cultural no majestoso Copacabana Palace, no dia 12 de outubro, foi um show de alegria e animação, em que todos se divertiram.

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10 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Congresso da AIPPI - Eventos sociais

Dia 13 – Visita ao Maracanã

Patrocinada pelos escritórios, a visita ao estádio Jornalista Mário Filho, o popular Maracanã, no dia 13 de outubro, foi um show à parte na programação, com direito a embaixadinhas e chute ao gol e animado coquetel dançante nos salões.

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 11

Congresso da AIPPI - Eventos sociais

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12 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Congresso da AIPPI - Eventos sociais

Dia 14 – Jantar no Jockey Club

No encerramento do Congresso da AIPPI/ABPI, no último dia 14 de outubro, os convidados foram recepcionados com um jantar de gala no Jockey Club brasileiro, um dos endereços tradicionais do Rio.

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 13

Congresso da AIPPI - Questões AIPPI

Q244Autoria de invenções transnacionais13 de outubro

Luiz Henrique do Amaral, John Osha, Jochen Ehlers, Fraser Rowand, Louisie Jonshammar e Yali Shao

Q245Aproveitamento desleal de marcas: aproveitamento parasitário e free-riding14 de outubro

Soh Kar Liang, Thierry Calame, Graciela Perez de Inzaurraga, David Gilat, Dennis Prahl, e Anne Marie Verschuur

Q246Exceções e restrições à proteção de direitos autorais para bibliotecas, arquivos e instituições de ensino e pesquisa12 de outubro

Curtis Behmann, Giorgio Mondini, Jochen Bühling, Sun Kim e Yusuke Inui

Q247Segredos de Negócio: restrições ao comércio e aspectos relativos a sua exequibilidade13 de outubro

Johanna Flythström, Justin Watts, Mark Halligan, Kazuhiko Yoshida, Matthew Swinn e Ari Laakkonen

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14 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Congresso da AIPPI - Indústria farmacêutica

Indústria Farmacêutica - Sessão 1Garanta a proteção de sua marca13 de outubro

Rowani A Nakan, Jacques Labrunie, Steven Garland e Matthew Asbell

Indústria Farmacêutica - Sessão 2Medicamentos personalizados13 de outubro

João Luiz Vianna, Adrian looney, Wen Cao e Hugo Caro

Indústria Farmacêutica - Sessão 3Transferência de tecnologia: interesses públicos x privados13 de outubro

Manisha Desai, Hari Subramaniam, Rodolfo Martinez, Nandana Indanada e Guilherme Leser

Indústria Farmacêutica - Sessão 4Dupla ameaça: exame de patenteabilidade com base em políticas públicas13 de outubro

John Todaro, Ronaldo Pires, Hirokazu Honda e Carlos Olarte

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 15

Congresso da AIPPI - Painel de debates

Sessão IPatentes para padrões na indústria (princípio FRAND): liminares e exceções à proteção e o uso de mecanismos alternativos de resolução de controvérsia12 de outubro

Judge Peter Meyer Beck, Michael Frolich, Latonia Gordon, Monica Barone, Monica Magnusson e Gertjan Kuipers

Sessão IIProteção de cultivares: uso dos instrumentos corretos12 de outubro

Viviane Kunisawa, Joergt-Uwe Spzipl, Paul van Dongen e KarenHenning-Mixa

Sessão IIITecnologia verde: mudanças na área de direitos de PI12 de outubro

Bertran Huber, Guillaume Henry, Adarsh Ramanunjan e Julio Prezotti

Sessão IVDesenho Industrial: a forma acima da função?13 de outubro

Christopher Carani, Sarah Ashby, Lucas Martis e Lili Wu

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16 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Sessão VMarcas coletivas e IGs13 de outubro

Patrick J. Kole, Giulio Sirone, Volker Schoene e Sandra Leis

Sessão VIMantendo a fé: como lidar com registros obtidos por má fé13 de outubro

Dabby Awdeh, Sergio Barragan Tobias Cohen Jehoram e Mariangela Sampaio

Sessão VIIMarcas não tradicionais: soa como uma marca, tem cheiro de marca...13 de outubro

Maria Scungio, Hiromichi Aoki, Juan Vanrell e Lena Molina

Sessão VIIIRemuneração dos inventores: o quebra-cabeça mundial14 de outubro

Sebastian Wündisch, Tashinao Yamazaki, Ted Chwu e Lawrence T. Welch

Congresso da AIPPI - Painel de debates

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 17

Sessão IXResponsabilidade dos Provedores de Serviços de Internet: uma análise dos procedimentos de remoção de conteúdo (dentre outros)14 de outubro

Reinhard Oertli, Elena Blobel, Cláudio Lins de Vasconcelos e Caleb Donaldson

Sessão XOposições posteriores à concessão: virando o jogo?14 de outubro

Akihiro Ryuka, Márcio Merckl, Taliah Walklett e Tammy Terry

Sessão XIMediação14 de outubro

Tony Paizza, Mladen Vukmir, Manoel J. Pereira dos Santos e Clara Sattler de Souza e Brito

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18 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 19

ABPI - Sócios institucionais

Introdução Sobre a AIPPI Comitê Organizador Sobre o RioInformações Associados ABPI Prazos e Tarifas

Quadro­Resumo Programação Questões AIPPI Ind. Farmacêutica Painéis

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Confirmados Por que Participar?Institucionais Por que Participar?

Sócios Institucionais Sócios Institucionais

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20 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Maria Carmen de Souza Brito é eleita presidente da ABPI para biênio 2016-2017

Prosseguir com “o trabalho de ex-celência” que a ABPI vem desenvol-vendo foi o compromisso já assumido pela futura presidente da entidade, Maria Carmen de Souza Brito, eleita por aclamação em Assembleia Geral Ordinária - AGO, no dia 28 de setem-bro, para o biênio 2016-2017. Maria Carmen, que toma posse no próximo dia 8 de dezembro, no tradicional al-moço de confraternização de final de ano da ABPI, assume a gestão em ja-neiro do ano que vem. A presidente eleita agradeceu o apoio e a confiança depositada em seu nome, particular-mente pela atual presidente, Elisabeth Kasznar Fekete, pelo ex-presidente Luiz Henrique do Amaral e seus só-cios do escritório Dannemann Siem-sen, onde trabalha há 27 anos.

Maria Carmen é engenheira quí-mica, graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ. Agente da Propriedade Industrial, especialista nas áreas química, far-macêutica e biotecnologia, iniciou sua carreira no escritório Danne-

mann Siemsen em 1988 onde tornou-se sócia no ano 2000.

A eleição do Comitê Executivo e Conselho Diretor do próximo biênio completou assim a pauta da AGO, cujos participantes deliberaram tam-bém sobre os Relatórios Gerais das Atividades da Presidência, Diretorias e Representações Seccionais, no perío-do de 01/01/2014 a 20/09/2015, refe-rentes ao mandato em curso, apresen-tados pela presidente Elisabeth, que relatou também as atividades das Coordenações, como a de Comunica-

ção, Benefícios aos Associados e Des-taques Operacionais e pelo diretor relator, Cláudio Lins de Vasconcelos , que presidiu a mesa Diretora da AGO. Os relatórios foram aprovados por unanimidade. Em seguida, o di-retor tesoureiro, Rodrigo Ouro Preto, apresentou as contas referentes ao exercício 2014 e respectivo Relatório da Auditoria, ambos unanimemente aprovados. A chapa eleita para o Biê-nio 2016-2107 é a seguinte:

Comitê Executivo

Maria Carmen de Souza Brito - PresidenteAntonio Carlos Siqueira da Silva -

1º Vice-presidenteEneida Elias Berbare - 2º Vice-presidenteBenny Spiewak - Diretor RelatorJoão Marcelo de Lima Assafim -

Diretor EditorRodrigo A. de Ouro Preto Santos -

Diretor TesoureiroRicardo Cardoso Costa Boclin -

Diretor SecretárioLuiz Edgard Montaury Pimenta - Diretor

ProcuradorSaulo Veloso Silva - Representante

Seccional BAGustavo Monteiro - Representante

Seccional MGMárcio Merkl - Representante Seccional PRTiciano Tôrres Gadêlha - Representante

Seccional PEFabiano de Bem da Rocha -

Representante Seccional RSMarcelo Junqueira Inglez de Souza -

Representante Seccional SP

Conselho Diretor

André Luiz Souza AlvarezAntonella CarminattiAntonio de Figueiredo Murta FilhoClaudio Lins de VasconcelosElisabeth Siemsen do AmaralErika BarbagaloGabriela Muniz Pinto ValérioJacques LabrunieJoão Luis D’Orey Facco ViannaJosé Carlos Vaz e DiasLeonardo Barém LeiteLiliane do Espírito Santo Roriz de AlmeidaLuis Fernando R. Matos Jr.Maitê Cecilia Fabbri MoroMarcos Chucralla Moherdaui BlasiMariangela Sampaio Pratas da CostaMario Augusto Soerensen GarciaMauricio AriboniPaulo Parente Marques MendesPeter Eduardo SiemsenRafael Lacaz Amaral

AGO

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 21

INPI

Novo presidente do INPI quer atacar a “doença do backlog”“Há um desafio a ser vencido em

conjunto pela administração geral e todos os funcionários do INPI, que é atacar a doença do backlog”, disse o novo presidente do Instituto Nacio-nal da Propriedade Industrial - INPI, Luiz Otávio Pimentel, ao tomar pos-se, no auditório da Escola Superior de Guerra - ESG, no Rio. “É impres-cindível um INPI que funcione bem, que não seja um gargalo para a polí-tica brasileira de inovação”, acres-centou o novo presidente do órgão, em solenidade que contou com a presença do Ministro Armando Monteiro, da Ministra interina da Ciência e Tecnologia, Emília Maria Silva Ribeiro Curi, dos presidentes da APEX, David Barioni Neto, do tenente-brigadeiro do ar, Rafael Ro-drigues Filho assim como de mem-bros do Executivo e Judiciário.

Do setor privado, estavam pre-sentes à solenidade, entre outros, os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Ja-neiro - FIRJAN, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Glau-co José Côrte, da ABPI, Elisabeth Kazsnar Fekete, da Associação Bra-sileira dos Agentes da Propriedade Industrial - ABAPI, Antonio Ricci e da Associação Paulista da Proprie-dade Intelectual - ASPI, Marcelo Nemer, além de profissionais da área da PI.

Boa parte do público que lotou o auditório da ESG durante a posse do novo presidente do INPI era de acadêmicos, de várias partes do Pa-ís, que participavam do VIII Encon-tro Acadêmico da Propriedade Inte-lectual, Inovação e Desenvolvimento,

realizado concomitantemente ao V Congresso Brasileiro de Prospecção Tecnológica, o II Encontro das Pós-Graduações em Propriedade Inte-lectual e Transferência de Tecnolo-gia e o II Worskhop de Tech Mining e Inovação.

A proximidade com a academia é uma constante na vida do novo presi-dente do INPI. Gaúcho de Lagoa Vermelha, Pimentel é doutor em Ciên-cias Jurídicas, com ampla produção acadêmica nas áreas da Propriedade Intelectual e Inovação. Professor asso-ciado da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, ele é docente da Academia de Propriedade Intelec-tual, Inovação do INPI, árbitro ad hoc do Tribunal Arbitrário do Mercosul e membro da Comissão de Avaliação de Pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa - CNPq.

“O Brasil precisa de um ambiente adequado para a Inovação, mas isso só ocorrerá se o INPI receber o apoio necessário do governo”, disse, em 11 de agosto, o Ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio, Arman-do Monteiro, ao dar posse do novo presidente do INPI, Luiz Otávio Pi-mentel, no auditório da Escola Supe-rior de Guerra - ESG, na Urca, no Rio. Representando a ABPI na cerimônia estavam a presidente, Elisabeth Kasz-nar Fekete, a vice-presidente Maria Carmen de Souza Brito, o diretor Ro-drigo Ouro Preto e o conselheiro Ri-cardo Vieira de Mello.

Em discurso de improviso, diante de um público formado por autoridades, representantes de en-tidades empresariais, profissionais da área da PI e acadêmicos, o mi-nistro Armando Monteiro reconhe-ceu a “insuficiência operacional” do INPI. “Nós precisávamos no INPI de uma liderança capaz de enfrentar os desafios que teremos pela frente e que não serão peque-nos”, sentenciou o ministro, ao re-ferir-se ao no presidente do órgão, Luiz Otávio Pimentel.

Um destes desafios a ser enfren-tado pelo novo dirigente do INPI, indicou o Ministro, será reduzir o backlog de patentes. “No Brasil, cada examinador analisa dez vezes mais processos do que o padrão reco-mendável adotado por outros escri-tórios de patentes no mundo” com-parou. Mas para quem esperava mudanças imediatas, citou as limi-tações do ajuste fiscal que está sen-

do feito pelo governo e, por conta disso, não prometeu solução de cur-to prazo para o problema. “Enquan-to não dispõe de mais examinado-res, o INPI tem espaço para rever processos e melhorar a produtivida-de com o uso intensivo de tecnolo-gia da informação e através da coo-peração internacional com outros escritórios internacionais de paten-tes”, disse o ministro.

Ministro reconhece carência de examinadores no INPI

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22 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Em palestra na Audiência Pública na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputa-dos, no dia 20 de outubro, em Brasília, a presidente da ABPI, Elisabeth Kasz-nar Fekete, posicionou a ABPI contra os PLs 139/1999 e 5402/13, que, expli-cou, visam inserir - sem suficiente análise técnica e sem os necessários debates com a indústria e os pesquisa-dores - mudanças substanciais em arti-gos sobre patentes da Lei nº 9.279/1996.

Na audiência, que durou em tor-no de quatro horas, palestraram ain-da o representante do MDIC, o presi-dente da Associação Nacional de Pesquisa das Empresas Inovadoras - ANPEI e representantes da Fiocruz, ABIFINA e Rede Brasileira pela Inte-gração dos Povos (GTPI/REBRIP).

Na audiência, a presidente da ABPI ressaltou as falhas técnicas de cada uma das dez alterações propos-tas nos PLs que, caso aprovadas, im-pactarão negativamente sobre a eco-nomia do País, sobre as iniciativas inovadoras e os investimentos em P&D de todos os setores industriais e universidades, prejudicando também a competitividade e a produtividade. As alterações, enfatizou, seguem na contramão não só do equilíbrio do sistema, mas também do interesse social das patentes previsto na Cons-tituição Federal em prol do desenvol-vimento tecnológico e econômico do

país, contrariando tratados interna-cionais e a urgente necessidade de melhorar a infraestrutura brasileira de Propriedade Intelectual. Compara-tivamente, mostrou exemplos de paí-ses que priorizam fortemente um bom sistema de Propriedade Intelec-tual, num cenário de aumento do distanciamento brasileiro com relação aos rankings mundiais de patentes.

Em seu depoimento e rebatendo alegações sobre abusos, Elisabeth descreveu a série de salvaguardas já previstas na legislação brasileira atu-al contra o cometimento de abusos mediante patentes, que, segundo es-clareceu, são exceção e que já encon-tram a justa previsão das sanções aplicáveis. Tratou ainda do que clas-

sificou de entendimento equivocado de que existiria no Brasil “extensão” de prazo de vigência de patentes, pois estas, como atos vinculados da Administração Pública, esclareceu, só são concedidas quando cumpri-dos todos os requisitos legais e são improrrogáveis por lei. A presidente da ABPI enfatizou que qualquer de-bate sobre patentes deve sempre ter como objetivo a modernização da infraestrutura de PI e de P&D, a ge-ração de tecnologia, de empregos e investimentos, a industrialização e internacionalização das empresas brasileiras, a sustentabilidade, a im-portância do empreendedorismo e não o de criar desestímulos e garga-los, caso destes PLs.

Matéria

Presidente da ABPI ressalta os impactos negativos de PLs em Audiência Pública sobre Patentes na CCJC da Câmara

Luiz Otávio Pimentel recebe “Propostas para Inovação” da ABPIOuvir o novo presidente do INPI,

Luiz Otávio Pimentel, dialogar sobre uma agenda positiva da PI para o Brasil e alinhar as melhorias do siste-ma da PI, especialmente no que se refere ao fortalecimento do INPI e ao enfrentamento do backlog foram os pontos que marcaram a primeira reunião da ABPI com o novo diri-gente da autarquia, realizada na sede desta, no Rio, em 01 de setembro.

A ABPI, representada pela sua presidente, Elisabeth Kasznar Fekete, a vice, Maria Carmen de Souza Brito,

o conselheiro Ricardo Vieira de Mello e o representante seccional do Paraná, Marcio Merkl, fez a entrega formal ao presidente do INPI dos dois volumes das “Propostas da ABPI para a Inova-ção e a Propriedade Intelectual”, cujo primeiro capítulo, inclusive, trata do fortalecimento do órgão. Participa-ram do encontro, pelo INPI, além de seu presidente, o vice, Mauro Maia, e a coordenadora substituta de Inser-ção Internacional e Temais Globais (COTEG/PR), Milene Dantas.

No encontro, Pimentel descreveu

as medidas já em curso e os projetos da nova gestão e a ABPI apresentou as demandas dos usuários do siste-ma da Propriedade Intelectual. As duas instituições discutiram formas de cooperação para a melhoria do sistema no curto, médio e longo pra-zo e consideraram imprescindível a urgência de uma série de medidas. Entre os principais temas tratados, questões operacionais e substantivas referentes a patentes, marcas, dese-nhos industriais, contratos, indica-ções geográficas.

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Nº 148 • Julho/Outubro de 2015 Boletim da ABPI 23

Câmara de Arbitragem terá procedimento simplificadoA Câmara de Arbitragem da

ABPI (CArb-ABPI) está implemen-tando um sistema simplificado para agilizar e baratear as demandas de arbitragem envolvendo valores até R$ 500 mil. O novo procedimento, que entra em vigor imediatamente, utilizará prioritariamente o meio eletrônico, a exemplo do que já ocorre no âmbito da Câmara de No-mes de Domínio (CASD-ND).

O diretor da Câmara de Arbitra-gem da ABPI, Manoel J. Pereira dos Santos, explicou que, ao contrário das grandes causas de arbitragem, o novo procedimento, para ser execu-tado, não exige muitas etapas for-

mais, o que o torna menos oneroso, permite que seja processado em boa

parte por meio virtual e requer a atuação de apenas um árbitro. É in-dicado para disputas envolvendo valores menores como ocorrem, por exemplo, entre franqueados e fran-queadores, autores e editores e al-guns casos de licenciados de marca.

O grupo que trabalhou para a implementação do novo sistema foi liderado por Manoel Pereira dos Santos e formado ainda pelas dire-toras Maria Cristina Cortez, da CASD-ND, e Cláudia Grosman, da CMed; e, ainda, por Wilson Jabur, Nathalia Mazzonetto, Álvaro Lou-reiro, Marcelo Inglez de Souza e Claudio Roberto Barbosa.

Notas

AGE aprova atualização de estatutoA ABPI aprovou, por unanimi-

dade, a atualização do seu estatuto, em Assembleia Geral Extraordinária - AGE, realizada no dia 30 de julho, em sua sede, no Rio de Janeiro. O documento, assinado pela presiden-te da ABPI, Elisabeth Kasznar Feke-

te, pelo diretor-relator Cláudio Lins de Vasconcellos, presidente da mesa, e pelo diretor-secretário, Luiz Fer-nando Matos Júnior, passa a vigorar a partir da data de sua aprovação.

Ao dar por finalizados os tra-balhos, a presidente da ABPI fez

menção especial de agradecimento aos advogados Camila Gurgel Fa-sano di Guglielmo, Mário Fioratti e Mariana Cortez, do Koury Lopes Advogados, que atuaram como as-sessores jurídicos pro-bono na atu-alização do documento estatutário.

ASIPI E EMERJ promovem seminário sobre piratariaA Associação Interamericana da

Propriedade Intelectual - ASIPI e a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ promoveram,

no último dia 12 de novembro, na se-de da EMERJ, no Rio, o Seminário, “A Escalada da Pirataria no Brasil”. A ABPI, que apoiou o evento, esteve

representada na abertura pela sua vi-ce-presidente, Maria Carmen de Sou-za Brito, que toma posse como presi-dente da ABPI no próximo dia 8.

Luiz Henrique do Amaral recebe comenda do TRTO ex-presidente da ABPI Luiz

Henrique do Amaral, foi condeco-rado com a outorga de Comenda-dor do Poder Judiciário pelo Tri-bunal Regional do Trabalho - TRT. A aprovação da comenda a Ama-ral, que é membro nato do Conse-lho Diretor da ABPI, foi proposta pelo Conselho da Ordem do Méri-

to Judiciário do TRT da 1ª Região e aprovada pelo Órgão Especial em sessão realizada no dia 8 de outubro passado. A cerimônia de entrega da comenda ocorre no dia 1º de dezembro próximo, às 17h, no Centro Cultural do Banco do Brasil – CCBB, rua 1º de Março, 66, no Rio.

Manoel J. Pereira dos Santos

Luiz Henrique do Amaral

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24 Boletim da ABPI Julho/Outubro de 2015 • Nº 148

Uma publicação para orientar profissionais que buscam conheci-mentos na área de marcas e patentes, proteção dos ativos e intangíveis, é a ideia da Cartilha da Propriedade In-telectual da OAB/RS, lançada du-rante a programação do Mês do Ad-vogado. Uma iniciativa da Comissão Especial de Propriedade Intelectual - CEPI, foi construída por 16 autores, e conta com informações básicas e linguagem acessível, abordando te-mas como indicações geográficas, projetos arquitetônicos, obras literá-rias e meios digitais.

O presidente da CEPI, Rodrigo Azevedo, frisou que a grupo tem como objetivo a luta para que o tema da “Propriedade Intelectual” deixe de ser uma área exótica dentro do Direito. “Como uma ciência oculta que poucos advogados dominam, mas que seja um conhecimento dis-seminado e se torne algo que seja acessível aos advogados”, enfatizou. “Até ao generalista que, às vezes, está no interior do Estado e não tem acesso aos conteúdos, acabando por enfrentar desafios para proteger ati-vos e intangíveis, dentro de uma pe-quena empresa ou uma grande in-dústria”, explicou. O material será distribuído entre diversas entidades e instituições do sistema de justiça. “E também colocaremos à disposição no formato digital, acessado pelo site da CEPI”, lembrou.

Durante o evento de lançamento, representando o presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci, a secretária-geral adjunta da entidade, Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira,

destacou que o Mês do Advogado oferece aos seus inscritos, e a todos aqueles que querem participar, exce-lentes palestras. “Sempre proporcio-nando cultura e conhecimento aos advogados”, prosseguiu. “Hoje, em especial, entrando para as belas obras produzidas por nossas comis-sões, está a Cartilha feita pela CEPI, pioneira entre as OAB. Este material vai ajudar a todos quando precisar-mos consultar os temas”, declarou.

Finalizando o lançamento, re-presentante seccional da ABPI no Paraná, Márcio Merkl, palestrou so-bre os desafios para quem trabalha na área. “Vivemos uma nova fase da Propriedade Intelectual, apesar de ser um assunto antigo no Direito. A crise econômica e o novo CPC in-fluenciam na vida dos advogados, que precisam contar com um manu-al como este para obter orienta-ções”, explicou.

Também estavam presentes no evento, o promotor de justiça, asses-sor da Subprocuradoria-Geral para

Assuntos Jurisdicionais do Ministé-rio Público, Júlio César de Melo; e o vice-presidente financeiro da Feco-mércio/RS, André Luís Roncato.

Ferramenta para advogados

Dividida por capítulos, os autores compartilharam conhecimentos refe-rentes à sua área de atuação, possuin-do entre os temas: obras musicais, obras publicitárias, marcas coletivas, nomes de domínio, programas de computador, concorrência desleal, de-sign, entre outros. Os profissionais po-derão consultar sobre legislação apli-cável, meios de proteção, tipos penais relacionados e abrangência da prote-ção. Para Bertoluci, que redigiu a apre-sentação da Cartilha, o manual servirá como importante ferramenta, em es-pecial para os advogados que labutam na área. “Sendo uma valorosa fonte de contribuição para o aperfeiçoamento jurídico da classe”, afirmou. “Um do-cumento de grande valor que traz co-nhecimento palatável para a classe, mas com característica do cidadão”.

Informativo dirigido aos associados da ABPI.

ABPI - Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - Rua da Alfândega, 108 - 6º andar - Centro - Cep 20070-004 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: 21 2507-6407 - Fax: 21 2507-6411 - Web Site: http://www.abpi.org.br - E-mail: [email protected]

Comite Executivo: Elisabeth E. G. Kasznar Fekete - Presidente; Eduardo Paranhos Montenegro - 1º Vice-presidente; Maria Carmen de Souza Britto - 2º Vice-presidente; Claudio Lins de Vasconcelos - Diretor Relator; André Zonaro Giacchetta - Diretor Editor; Rodrigo A. de Ouro Preto Santos - Diretor Tesoureiro; Luis Fernando Ribeiro Matos Jr. - Diretor Secretário; Luiz Edgard Montaury Pimenta - Diretor ProcuradorConselho Editorial: Antonio de Figueiredo Murta Filho; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete; Fabiano de Bem da Rocha; José Antonio B. L. Faria Correa; José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto; José Roberto d'Affonseca Gusmão; Lélio Denícoli Schmidt; Lilian de Melo Silveira; Ma noel J. Pe rei ra dos San tosBoletim da ABPI: Diretor Editor - André Zonaro Giacchetta; Jornalista Responsável - Rubeny Goulart; Fotos - Gabriel Andrade; Produção Gráfica - PW Gráficos e Editores Associados Ltda.© ABPI 2015 - Todos os direitos reservados.

AssociAção BrAsileirA dA ProPriedAde intelectuAl

Boletim da

Cartilha da Propriedade Intelectual é lançada durante programação do Mês do Advogado

Notas

Comissão Especial de Propriedade Intelectual da OAB/RS