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Observatório Global 12 de maio de 2020 Boletim nº 08, Expansão do Covid-19 na América Latina Nos últimos dias, no âmbito mundial, os países da América Latina estão entre os que mais se destacam em termos de taxa de crescimento de novos casos da Covid-19. Nessa região, já existem perto de 360 mil casos confirmados e mais de 20 mil óbitos por Covid-19. O Brasil lidera o grupo, com 44% dos casos e 54% dos óbitos da América Latina. Peru, México, Equador e Chile vêm na sequência, em termos de participação de casos confirmados. Argentina aparece apenas na nona posição em casos confirmados e na oitava colocação em número de óbitos. Brasil Principais países da América Latina O primeiro registro da doença, no Brasil, foi em 26 de fevereiro. No país, as principais ações de isolamento social foram tomadas por iniciativa dos estados (e dos municípios) mais atingidos. Alguns destes, tomaram medidas somente após o agravamento da crise. Os destaques estaduais foram SP, RJ e DF, mais alguns estados da região norte (AM e PA) e nordeste (CE, MA e PE). No âmbito nacional, além de medidas de apoio aos estados na compra de equipamentos, foram aprovadas duas importantes ações para mitigar os efeitos da doença na economia: o auxílio emergencial de R$ 600, em três parcelas, para trabalhadores autônomos e informais e o pagamento de parte da folha de salários das empresas, desde que estas não demitissem, seus empregados. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: Até o momento, o conjunto de medidas adotadas para combater a crise provocada pelo Covid-19 se aproxima de 20% do PIB. Covid-19 - Participação do país no total de casos e óbitos na América Latina Covid-19 Taxa de mortalidade (óbitos/casos) e número de óbitos por milhão de habitantes Fonte: Sebrae a partir dos dados do covidly.com (até 11-maio) Nos primeiros 65 dias do ano foram confirmados 100 mil casos de Coronavírus. Nos 30 dias seguintes, o mundo vivenciou 1 milhão de pessoas infectadas. Daí em diante aproximadamente a cada 15 dias foi acrescido mais 1 milhão de casos, hoje passamos de 4,25 milhões de pessoas com Coronavírus no mundo das quais cerca de 300 mil perderam a vida. A taxa de mortalidade (óbitos/casos), iniciamente inferior a 2%, alcançou 7% em abril, permanecendo assim até a presente data. Aspectos macroeconômicos Fontes: OECD; Elpais; Johns Hopkins; República Dominicana; Presidência da República Dominicana; DataSebrae – Medidas de Flexibilização e Infomoney. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) prevê que a pandemia poderá afetar 90% dos empregos informais da América Latina e do Caribe, o que equivaleria a 140 milhões de pessoas, 48% do total da mão de obra na região. Ainda segundo a OIT, na América Latina e no Caribe, 59% das pessoas com emprego informal trabalham por conta própria, enquanto 31% estão empregadas em micro e pequenas empresas, com dois a nove funcionários. Dentre os países destacados no quadro, abaixo, o Brasil deverá registrar a maior taxa de desemprego, em 2020 (14,7%), mas é no Peru que o aumento do desemprego, em relação aos dados atuais, deverá ser maior (+82,1%), segundo previsões ISI Emerging Markets. Taxa de desemprego (%) – previsão Corroborando essa previsão, a produção industrial brasileira já mostrou forte recuo de 9,1% em março frente a fevereiro, situando-se próxima aos níveis de agosto de 2003. Embora tenha registrado queda menor em relação a março de 2019 (-3,8%), foi o quinto mês consecutivo de queda. Os ramos da indústria que mais contribuíram para a retração de 9,1% foram o de Artigos do Vestuário (-37,8%), Couros, art. De viagens e calçados (-31,5%) e Veículos automotores (-28%). Por outro lado, alguns segmentos da Indústria registraram alta no comparativo de abril com o mês anterior, como o de impressão e reprodução de gravações (+8,4%), o de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (+0,7%) e o de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (+0,3%). Produção Industrial brasileira por setor (mar/fev 2020) Fonte: IBRE/FGV Curiosidades A partir de 9.080 entrevistas realizadas entre 15 de fevereiro e 29 de abril deste ano, o Instituto Croma Insights, em parceria com a empresa de pesquisa online Toluna, lançou o ranking das 100 marcas mais lembradas pelos brasileiros, durante a pandemia da Covid-19. A lembrança está relacionada, especialmente, ao impacto positivo que os entrevistados percebem a partir de ações e comunicações. O banco Itaú foi o mais lembrado na pesquisa. Um dos motivos é a divulgação de crédito e alternativas para os pequenos e médios empresários. A fabricante de bebidas Ambev, segunda no ranking realizou, por exemplo, a fabricação e doação de álcool em gel para hospitais da rede pública. A varejista Magazine Luiza, terceira colocada, anunciou iniciativas de expansão de revendedores, além das doações de aparelhos respiratórios para hospitais públicos. Fonte: Exame O Observatório Global é um boletim dirigido aos colaboradores e parceiros do Sebrae, com o objetivo de avaliar a evolução do novo coronavírus e seu impacto na economia mundial e nacional. Produção: Unidades de Gestão Estratégica, de Assessoria Institucional, de Políticas Públicas e de Gestão de Marketing do Sebrae Links para os Boletins Observatório dos Pequenos Negócios Atendimento: 0800 570 0800. www.sebrae.com.br Mais informações: [email protected] www.datasebrae.com.br Covidly https://bit.ly/2Z02LHC Data Sebrae Práticas Internacionais – Medidas de Flexibilização https://bit.ly/2LoUi8X Elpais https://bit.ly/35UNZDH Exame https://bit.ly/2Wty4sJ Infomoney https://bit.ly/3cA5E6g Johns Hopkins https://bit.ly/2WvjzF4 Ministério da Saúde https://bit.ly/2WT087V Links úteis OECD https://bit.ly/3fMMvjt OMS https://bit.ly/3cp8ydP Presidência da República Dominicana https://bit.ly/2T1D0mE Fonte: Sebrae a partir dos dados do covidly.com (até 11-maio) O Equador se destaca pelo maior número de óbitos por milhão de pessoas (123 óbitos por milhão), mas é no México onde a taxa de mortalidade (óbitos/casos) é mais alta. A taxa de mortalidade no México (10%) está bem acima da média da América Latina (5,6%), do Brasil e da média mundial (ambas perto de 7%). Deve-se destacar que, o México foi um dos países da região que mais demorou a adotar medidas efetivas de combate à Covid-19. Vale ressaltar também que, no outro extremo, a Argentina, um dos primeiros países a adotar medidas mais severas, logo no início da pandemia, apresenta baixo número de infectados e de óbitos (7 óbitos por milhão de habitantes), A taxa de mortalidade na Argentina (5%) é menor que a média da região e da média mundial. Evolução da pandemia no Mundo Fonte: OMS 11/05 17:07h e Covidly 11/05 22:48h No mundo, em 19 de março, pela primeira vez, chegou-se a mil óbitos por dia. Daí em diante, o número de óbitos diários cresceu de forma substancial, se aproximando de 10 mil óbitos/dia, no final de abril. No nível mundial, o número de óbitos diários parece estar refluindo. Na América Latina, no entanto, continua em expansão. Em 11-maio, foram registrados cerca de 1.500 óbitos/dia (recorde da série histórica de óbitos/dia). Óbitos no Mundo e na América Latina por dia (até 11/05) Fonte: OMS 11/05 17:07h e Covidly 11/05 22:48h Com base em modelo matemático desenvolvido pela Fiocruz (e parceiros), até 25 de maio, o Brasil poderá chegar a algo em torno 24,3 mil a 30,8 mil óbitos acumulados (projeções calculadas a partir da realidade atual. Essa tendência pode ser alterada conforme as ações implementadas). Brasil - Óbitos confirmados (até 11-maio) e projeções (até 25-maio) Argentina A Argentina foi um dos países da região que adotou as medidas mais severas no combate ao Covid-19. Em 15 de março já havia fechado as fronteiras. Em 20 de março, decretou quarentena obrigatória em todo o país, estendida três vezes, agora, até 24 de maio. Como resultado, apresenta o menor número de óbitos por milhão, entre os países mais afetados. No momento, por conta do sucesso de sua política, começou a flexibilizar as regras de isolamento social nas regiões menos afetadas. A província de Buenos Aires e as regiões mais afetadas seguem em confinamento. Os voos comerciais estão proibidos até setembro e as aulas em todos os níveis permanecem suspensas. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: até o momento, o conjunto de medidas adotadas para combater a crise provocada pelo Covid-19 se aproxima de 3% do PIB. Colômbia O governo fechou suas fronteiras marítimas, terrestres e fluviais, proibiu a entrada de estrangeiros e nacionais vindos do exterior e cancelou todos os voos internacionais. Depois de declarar estado de emergência o governo federal colombiano decidiu ordenar quarentena para toda a população a partir de 24 de março. O presidente estendeu novamente o isolamento até 25 de maio, embora tenha relaxado as medidas, ampliando o grupo de atividades que podem funcionar (p.ex. construção e manufatura, indústrias, revendedores de automóveis, lojas de móveis, de artigos de papelaria, de livrarias e lavanderias). Na capital, pessoas entre 18 e 60 anos de idade podem sair para se exercitar por uma hora ao ar livre, entre as 6h e as 10h, sem se afastar mais de um quilômetro de casa e usando máscaras. A partir dessa semana, jovens entre 6 e 17 anos poderão deixar suas casas três vezes por semana, durante meia hora por dia, na companhia de um adulto que não faça parte da população de alto risco. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: até o momento, foram anunciados recursos na ordem de 1,7 trilhão de pesos colombianos, em especial para fornecer apoio econômico aos hospitais do país. Chile O primeiro registro da doença, no país, foi em 03 de março. Convencidos de que as instruções para o isolamento social (declarado em 18 de março) não estavam sendo seguidas, o governo chileno, em 22 de março, decretou um toque de recolher em todo o território das 10 da noite às 5 da manhã. O país está em estado de emergência e suspendeu aulas e atividades maciças, também fechou shopping centers e locais de recreação. O Chile que já se encontrava em meio a uma crise política e social, não determinou uma quarentena obrigatória nacional, embora alguns municípios a tenham adotado no nível local. No Chile, predomina uma abordagem de confinamento “bairro a bairro”. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: USD 11,75 bilhões, representando 4,7% do PIB, priorizando saúde, emprego, rendimento profissional e um resgate para pequenas e médias empresas. República Dominicana A emergência sanitária declarada pela Covid-19 atingiu fortemente as economias dos países do Caribe, altamente dependentes do turismo. O primeiro registro da doença, no país, foi em 01 de março. O país vive sob toque de recolher desde 20 de março: ninguém pode sair das cinco da tarde até as seis da manhã (com exceção do pessoal de saúde e empregados do setor elétrico, segurança e imprensa), além do fechamento das fronteiras e a paralisação de atividades econômicas não essenciais para impedir a propagação da doença. Desde o dia 23 de março, foi suspensa a chegada de todos os cruzeiros, em todos os portos e costas do país. Inicialmente previsto para 17 de maio, primeiro turno das eleições presidenciais foi transferido para 5 de julho devido à pandemia. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: inicialmente o governo dispendeu recursos para os setores produtivos e famílias próximos a RD$ 50 bilhões de pesos. O governo pretende disponibilizar mais RD$ 120 bilhões de pesos e US$ 622 milhões para agentes econômicos, através de entidades de intermediação financeira, para mitigar o impacto econômico da doença. Peru O primeiro caso no Peru foi confirmado no dia 5 de março de 2020. Dez dias depois, foi decretado estado de emergência nacional, contemplando o fechamento das fronteiras e o distanciamento social. Desde a metade de abril o número de casos positivos tem aumentado significativamente, também pelo fato de o governo ter aumentado o número de testes por dia (são realizados cerca de 5 mil testes diariamente). Como medida de ação à população mais vulnerável do país, o governo dispôs de um saque de 760 soles por pessoa. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: o Ministério de Economia e Finanças está preparando um pacote arrojado de US$ 25 bilhões para a recuperação do país, equivalente a 12% do PIB peruano. Além do fornecimento de empréstimo a pequenos negócios atingidos pela crise, a medida também buscará oferecer apoio à população em vulnerabilidade social no país. Equador A crise sanitária no Equador recebeu atenção do mundo pela situação dramática da cidade de Guayaquil, a segunda maior do país e a mais atingida pela pandemia. Em Guayaquil, que é uma cidade portuária, 1/3 da população está infectada. O grande número de mortes na cidade provocou um colapso no sistema de saúde, por conta das dificuldades no recolhimento de corpos. O estado de emergência foi declarado em 16 de março e permanece principalmente nos grandes centros urbanos, como Quito e Guayaquil. Na América Latina, o país se destaca pelo maior número de óbitos por milhão de habitantes (123 óbitos por milhão). Em termos absolutos, o país é o quarto em número de mortos, atrás apenas do Brasil, Peru e México. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: o governo equatoriano tomou uma medida controversa para enfrentar a crise provocada pelo coronavírus: a criação da “Conta Nacional de Emergência Sanitária”, que contará com fontes de financiamento diversas, como parte dos salários de servidores públicos por pelo menos nove meses e contribuição obrigatória de empresas que faturam mais de U$ 1 milhão/ano. México O México adotou uma resposta tardia à pandemia, tendo tomado as primeiras medidas de distanciamento social apenas no dia 24 de março. A princípio, a restrição para os trabalhos considerados não essenciais se estende até 30 de maio. Além de um pacote de medidas econômicas, vários estados mexicanos têm adotado medidas fiscais, como adiamento de pagamentos de impostos, descontos em impostos sobre os salários e propriedades. O país já ocupa a terceira posição na América Latina, em número de casos, e segundo e termos de óbitos. O país se destaca pela mais alta taxa de mortalidade (Óbitos/casos) da América Latina (10%), por conta das insuficiências de seu sistema de saúde, p.ex., pela falta de médicos, verificada, no início da pandemia. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: as medidas anunciadas pelo governo foram recebidas com certo ceticismo por serem bastante acanhadas frente às ações realizadas por outros países. Estão inclusos cortes em gastos públicos e nos salários de servidores com cargos altos no governo (incluindo o presidente), além de empréstimos para PMEs com juros baixos ou sem juros. Panamá O país com o maior número de infectados na América Central chamou atenção com uma medida de mitigação do vírus que proibiu que homens e mulheres saíssem de casa no mesmo dia (mulheres podem sair nas segundas, quartas e sextas-feiras; homens às terças, quintas e sábados; aos domingos a restrição é para ambos os sexos). Os horários liberados para sair de casa também são controlados, de acordo com o número final do documento de identidade de cada cidadão. O número alto de infectados no país se deve ao papel que o país desempenha no comércio internacional, sendo um hub de tráfico aéreo e marítimo de todo o continente. Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: além da destinação de fundos de emergência para todas as regiões do Panamá, o governo permitiu o adiamento do pagamento de hipotecas e empréstimos até o dia 31 de dezembro de 2020. Último dado disponível Peru 7,3 Equador 5,8 México 3,5 Chile 8,9 Países Argentina 10,1 82,1 68,4 65,6 18,3 22,5 2020(p) 2021(p) Var. (%) 2020/último dado 3,9 (2018) 3,8 (dez./19) 3,2 (mar./20) 8,2 (mar./20) 8,9 (dez./19) 7,1 6,4 5,3 9,7 10,9 Colômbia 11,9 Panamá 8,4 Brasil 13,5 -3,2 23,9 20,5 12,6 (mar./20) 7,1 (nov./19) 12,2 (mar./20) 12,2 8,8 14,7 Fonte: CEIC (grupo ISI Emerging Markets) (p): Previsões O Banco Mundial em seu relatório “A economia em tempos de COVID-19”, publicado em abril deste ano, prevê que o PIB da América Latina e Caribe sofrerá retração de 4,6% em 2020, devendo se recuperar em 2021 (alta de 2,6%). Equador e México ajudarão a puxar essa queda do PIB da região em 2020, com cada um registrando retração de 6%. O Brasil também deve registrar forte retração no PIB este ano (-5%) e deverá apresentar a menor taxa de recuperação em 2021, dentre os países analisados, abaixo, segundo o Banco Mundial. Previsão de crescimento do PIB para 2020 e 2021 Fonte: Banco Mundial Com o atual cenário, os empresários do setor de Serviços estão cada vez mais pessimistas, o que pode ser comprovado com a retração de 31,7 pontos do Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente a abril, divulgado pela FGV. Com essa queda, o ICS atingiu 51,1 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em junho de 2008. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) também foi na mesma direção, tendo despencado 42,9 pontos em abril, para 39,7 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em 2008, refletindo o pessimismo do brasileiro em relação ao mercado de trabalho. Índice de Confiança de Serviços (ICS) e Indicador Antecedente de Emprego (IAEMP) Fonte: FGV No Incor, em São Paulo, pesquisadores em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) reuniram um grupo de cem voluntários que doaram sangue para um banco de material a ser estudado em busca de anticorpos resistentes ao vírus. Um vídeo com chamamento para voluntários que já tiveram a doença para doação de sangue divulgou o endereço na web para inscrições de voluntários: iii.org.br/coronavírus. Fonte: Exame República Dominicana https://bit.ly/3dJSOSK 30.841 11.660 24.364 4-abr 7-abr 10-abr 13-abr 16-abr 19-abr 22-abr 25-abr 28-abr 1-mai 4-mai 7-mai 10-mai 13-mai 16-mai 19-mai 22-mai 25-mai Óbitos acumulados Projeção 1 (*) Projeção 2 (**) 44% 18% 9% 8% 8% 3% 3% 2% 2% 54% 9% 17% 10% 2% 2% 2% 1% 1% Brasil Peru México Equador Chile Colômbia Rep. Dominicana Panamá Argenna Casos Óbitos 55 61 28 123 17 10 38 59 7 7% 3% 10% 7% 1% 4% 4% 3% 5% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 0 20 40 60 80 100 120 140 Brasil Peru México Equador Chile Colômbia Rep. Dominicana Panamá Argenna Óbitos p/ 1 milhão hab. Óbitos/Casos (%) 209.797 2.796.106 4.227.165 16-fev 19-fev 22-fev 25-fev 28-fev 2-mar 5-mar 8-mar 11-mar 14-mar 17-mar 20-mar 23-mar 26-mar 29-mar 1-abr 4-abr 7-abr 10-abr 13-abr 16-abr 19-abr 22-abr 25-abr 28-abr 1-mai 4-mai 7-mai 10-mai Casos no Munto (até 11/05) 7.833 193.797 286.788 16-fev 19-fev 22-fev 25-fev 28-fev 2-mar 5-mar 8-mar 11-mar 14-mar 17-mar 20-mar 23-mar 26-mar 29-mar 1-abr 4-abr 7-abr 10-abr 13-abr 16-abr 19-abr 22-abr 25-abr 28-abr 1-mai 4-mai 7-mai 10-mai Óbitos no Munto (até 11/05) 6.716 8.473 9.785 1.005 4.505 108 1.496 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 29-fev 6-mar 12-mar 18-mar 24-mar 30-mar 5-abr 11-abr 17-abr 23-abr 29-abr 5-mai 11-mai Óbitos Mundo Dia Óbitos América Lana Dia -37,8% -31,5% -28% -27,2% -20% -19,4% -9,1% Argos do vestuário e acessórios Couros, art. víagens e calçados Veículos automotores Móveis Têxteis Bebidas Produção Industrial total Equador; -6 Equador; 3,2 México; -6 México; 2,5 Argenna; -5,2 Argenna; 2,2 Brasil; -5 Brasil; 1,5 Peru; -4,7 Peru; 6,6 Chile; -3 Chile; 4,8 Colombia; -2 Colombia; 3,4 Panamá; -2 Panamá; 4,2 Rep. Dominicana; 0 Rep. Dominicana; 2,5 2020 2021 92,8 94,3 93,4 95,5 96,2 96,1 94,4 82,8 51,1 86,8 87,1 85,8 88,4 89,9 92,3 92 82,6 39,7 30 40 50 60 70 80 90 100 ago./19 set. out. nov. dez. jan./20 fev. mar. abr. Índice de conança de serviços Indicador Antecedente de Emprego

boletim GLOBAL 12-05-2020

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Observatório Global12 de maio de 2020Boletim nº 08,

Expansão do Covid-19 na América Latina Nos últimos dias, no âmbito mundial, os países da América Latina estão entre os que mais se destacam em termos de taxa de crescimento de novos casos da Covid-19. Nessa região, já existem perto de 360 mil casos confirmados e mais de 20 mil óbitos por Covid-19. O Brasil lidera o grupo, com 44% dos casos e 54% dos óbitos da América Latina. Peru, México, Equador e Chile vêm na sequência, em termos de participação de casos confirmados. Argentina aparece apenas na nona posição em casos confirmados e na oitava colocação em número de óbitos.

Brasil

Principais países da América Latina

O primeiro registro da doença, no Brasil, foi em 26 de fevereiro. No país, as principais ações de isolamento social foram tomadas por iniciativa dos estados (e dos municípios) mais atingidos. Alguns destes, tomaram medidas somente após o agravamento da crise. Os destaques estaduais foram SP, RJ e DF, mais alguns estados da região norte (AM e PA) e nordeste (CE, MA e PE). No âmbito nacional, além de medidas de apoio aos estados na compra de equipamentos, foram aprovadas duas importantes ações para mitigar os efeitos da doença na economia: o auxílio emergencial de R$ 600, em três parcelas, para trabalhadores autônomos e informais e o pagamento de parte da folha de salários das empresas, desde que estas não demitissem, seus empregados.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: Até o momento, o conjunto de medidas adotadas para combater a crise provocada pelo Covid-19 se aproxima de 20% do PIB.

Covid-19 - Participação do país no total de casos e óbitos na América Latina

Covid-19 Taxa de mortalidade (óbitos/casos) enúmero de óbitos por milhão de habitantes

Fonte: Sebrae a partir dos dados do covidly.com (até 11-maio)

Nos primeiros 65 dias do ano foram confirmados 100 mil casos de Coronavírus. Nos 30 dias seguintes, o mundo vivenciou 1 milhão de pessoas infectadas. Daí em diante aproximadamente a cada 15 dias foi acrescido mais 1 milhão de casos, hoje passamos de 4,25 milhões de pessoas com Coronavírus no mundo das quais cerca de 300 mil perderam a vida. A taxa de mortalidade (óbitos/casos), iniciamente inferior a 2%, alcançou 7% em abril, permanecendo assim até a presente data.

Aspectos macroeconômicos

Fontes: OECD; Elpais; Johns Hopkins; República Dominicana; Presidência da República Dominicana;

DataSebrae – Medidas de Flexibilização e Infomoney.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) prevê que a pandemia poderá afetar 90% dos empregos informais da América Latina e do Caribe, o que equivaleria a 140 milhões de pessoas, 48% do total da mão de obra na região.

Ainda segundo a OIT, na América Latina e no Caribe, 59% das pessoas com emprego informal trabalham por conta própria, enquanto 31% estão empregadas em micro e pequenas empresas, com dois a nove funcionários.

Dentre os países destacados no quadro, abaixo, o Brasil deverá registrar a maior taxa de desemprego, em 2020 (14,7%), mas é no Peru que o aumento do desemprego, em relação aos dados atuais, deverá ser maior (+82,1%), segundo previsões ISI Emerging Markets.

Taxa de desemprego (%) – previsão

Corroborando essa previsão, a produção industrial brasileira já mostrou forte recuo de 9,1% em março frente a fevereiro, situando-se próxima aos níveis de agosto de 2003. Embora tenha registrado queda menor em relação a março de 2019 (-3,8%), foi o quinto mês consecutivo de queda.

Os ramos da indústria que mais contribuíram para a retração de 9,1% foram o de Artigos do Vestuário (-37,8%), Couros, art. De viagens e calçados (-31,5%) e Veículos automotores (-28%).

Por outro lado, alguns segmentos da Indústria registraram alta no comparativo de abril com o mês anterior, como o de impressão e reprodução de gravações (+8,4%), o de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (+0,7%) e o de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (+0,3%).

Produção Industrial brasileira por setor (mar/fev 2020)

Fonte: IBRE/FGV

CuriosidadesA partir de 9.080 entrevistas realizadas entre 15 de fevereiro e 29 de abril deste ano, o Instituto Croma Insights, em parceria com a empresa de pesquisa online Toluna, lançou o ranking das 100 marcas mais lembradas pelos brasileiros, durante a pandemia da Covid-19. A lembrança está relacionada, especialmente, ao impacto positivo que os entrevistados percebem a partir de ações e comunicações.

O banco Itaú foi o mais lembrado na pesquisa. Um dos motivos é a divulgação de crédito e alternativas para os pequenos e médios empresários.

A fabricante de bebidas Ambev, segunda no ranking realizou, por exemplo, a fabricação e doação de álcool em gel para hospitais da rede pública. A varejista Magazine Luiza, terceira colocada, anunciou iniciativas de expansão de revendedores, além das doações de aparelhos respiratórios para hospitais públicos.

Fonte: Exame

O Observatório Global é um boletim dirigido aos colaboradores e parceiros do Sebrae, com o objetivo de

avaliar a evolução do novo coronavírus e seu impacto na economia mundial e nacional.

Produção: Unidades de Gestão Estratégica, de Assessoria Institucional, de Políticas Públicas e de Gestão de Marketing

do Sebrae

Links para osBoletins Observatório dos Pequenos Negócios

Atendimento: 0800 570 0800.www.sebrae.com.br

Mais informações:[email protected]

www.datasebrae.com.br

Covidly https://bit.ly/2Z02LHC

Data Sebrae Práticas Internacionais – Medidas de Flexibilização

https://bit.ly/2LoUi8X

Elpais https://bit.ly/35UNZDH

Exame https://bit.ly/2Wty4sJ

Infomoney https://bit.ly/3cA5E6g

Johns Hopkins https://bit.ly/2WvjzF4

Ministério da Saúde https://bit.ly/2WT087V

Links úteis

OECD https://bit.ly/3fMMvjt

OMS https://bit.ly/3cp8ydP

Presidência da República Dominicana https://bit.ly/2T1D0mE

Fonte: Sebrae a partir dos dados do covidly.com (até 11-maio)

O Equador se destaca pelo maior número de óbitos por milhão de pessoas (123 óbitos por milhão), mas é no México onde a taxa de mortalidade (óbitos/casos) é mais alta. A taxa de mortalidade no México (10%) está bem acima da média da América Latina (5,6%), do Brasil e da média mundial (ambas perto de 7%). Deve-se destacar que, o México foi um dos países da região que mais demorou a adotar medidas efetivas de combate à Covid-19. Vale ressaltar também que, no outro extremo, a Argentina, um dos primeiros países a adotar medidas mais severas, logo no início da pandemia, apresenta baixo número de infectados e de óbitos (7 óbitos por milhão de habitantes), A taxa de mortalidade na Argentina (5%) é menor que a média da região e da média mundial.

Evolução da pandemia no Mundo

Fonte: OMS 11/05 17:07h e Covidly 11/05 22:48h

No mundo, em 19 de março, pela primeira vez, chegou-se a mil óbitos por dia. Daí em diante, o número de óbitos diários cresceu de forma substancial, se aproximando de 10 mil óbitos/dia, no final de abril. No nível mundial, o número de óbitos diários parece estar refluindo. Na América Latina, no entanto, continua em expansão. Em 11-maio, foram registrados cerca de 1.500 óbitos/dia (recorde da série histórica de óbitos/dia).

Óbitos no Mundo e na América Latina por dia (até 11/05)

Fonte: OMS 11/05 17:07h e Covidly 11/05 22:48h

Com base em modelo matemático desenvolvido pela Fiocruz (e parceiros), até 25 de maio, o Brasil poderá chegar a algo em torno 24,3 mil a 30,8 mil óbitos acumulados (projeções calculadas a partir da realidade atual. Essa tendência pode ser alterada conforme as ações implementadas).

Brasil - Óbitos confirmados (até 11-maio) eprojeções (até 25-maio)

Argentina

A Argentina foi um dos países da região que adotou as medidas mais severas no combate ao Covid-19. Em 15 de março já havia fechado as fronteiras. Em 20 de março, decretou quarentena obrigatória em todo o país, estendida três vezes, agora, até 24 de maio. Como resultado, apresenta o menor número de óbitos por milhão, entre os países mais afetados. No momento, por conta do sucesso de sua política, começou a flexibilizar as regras de isolamento social nas regiões menos afetadas. A província de Buenos Aires e as regiões mais afetadas seguem em confinamento. Os voos comerciais estão proibidos até setembro e as aulas em todos os níveis permanecem suspensas.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: até o momento, o conjunto de medidas adotadas para combater a crise provocada pelo Covid-19 se aproxima de 3% do PIB.

Colômbia

O governo fechou suas fronteiras marítimas, terrestres e fluviais, proibiu a entrada de estrangeiros e nacionais vindos do exterior e cancelou todos os voos internacionais. Depois de declarar estado de emergência o governo federal colombiano decidiu ordenar quarentena para toda a população a partir de 24 de março. O presidente estendeu novamente o isolamento até 25 de maio, embora tenha relaxado as medidas, ampliando o grupo de atividades que podem funcionar (p.ex. construção e manufatura, indústrias, revendedores de automóveis, lojas de móveis, de artigos de papelaria, de livrarias e lavanderias). Na capital, pessoas entre 18 e 60 anos de idade podem sair para se exercitar por uma hora ao ar livre, entre as 6h e as 10h, sem se afastar mais de um quilômetro de casa e usando máscaras. A partir dessa semana, jovens entre 6 e 17 anos poderão deixar suas casas três vezes por semana, durante meia hora por dia, na companhia de um adulto que não faça parte da população de alto risco.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: até o momento, foram anunciados recursos na ordem de 1,7 trilhão de pesos colombianos, em especial para fornecer apoio econômico aos hospitais do país.

Chile

O primeiro registro da doença, no país, foi em 03 de março. Convencidos de que as instruções para o isolamento social (declarado em 18 de março) não estavam sendo seguidas, o governo chileno, em 22 de março, decretou um toque de recolher em todo o território das 10 da noite às 5 da manhã. O país está em estado de emergência e suspendeu aulas e atividades maciças, também fechou shopping centers e locais de recreação. O Chile que já se encontrava em meio a uma crise política e social, não determinou uma quarentena obrigatória nacional, embora alguns municípios a tenham adotado no nível local. No Chile, predomina uma abordagem de confinamento “bairro a bairro”.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: USD 11,75 bilhões, representando 4,7% do PIB, priorizando saúde, emprego, rendimento profissional e um resgate para pequenas e médias empresas.

República Dominicana

A emergência sanitária declarada pela Covid-19 atingiu fortemente as economias dos países do Caribe, altamente dependentes do turismo. O primeiro registro da doença, no país, foi em 01 de março. O país vive sob toque de recolher desde 20 de março: ninguém pode sair das cinco da tarde até as seis da manhã (com exceção do pessoal de saúde e empregados do setor elétrico, segurança e imprensa), além do fechamento das fronteiras e a paralisação de atividades econômicas não essenciais para impedir a propagação da doença. Desde o dia 23 de março, foi suspensa a chegada de todos os cruzeiros, em todos os portos e costas do país. Inicialmente previsto para 17 de maio, primeiro turno das eleições presidenciais foi transferido para 5 de julho devido à pandemia.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: inicialmente o governo dispendeu recursos para os setores produtivos e famílias próximos a RD$ 50 bilhões de pesos. O governo pretende disponibilizar mais RD$ 120 bilhões de pesos e US$ 622 milhões para agentes econômicos, através de entidades de intermediação financeira, para mitigar o impacto econômico da doença.

Peru

O primeiro caso no Peru foi confirmado no dia 5 de março de 2020. Dez dias depois, foi decretado estado de emergência nacional, contemplando o fechamento das fronteiras e o distanciamento social. Desde a metade de abril o número de casos positivos tem aumentado significativamente, também pelo fato de o governo ter aumentado o número de testes por dia (são realizados cerca de 5 mil testes diariamente). Como medida de ação à população mais vulnerável do país, o governo dispôs de um saque de 760 soles por pessoa.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: o Ministério de Economia e Finanças está preparando um pacote arrojado de US$ 25 bilhões para a recuperação do país, equivalente a 12% do PIB peruano. Além do fornecimento de empréstimo a pequenos negócios atingidos pela crise, a medida também buscará oferecer apoio à população em vulnerabilidade social no país.

Equador

A crise sanitária no Equador recebeu atenção do mundo pela situação dramática da cidade de Guayaquil, a segunda maior do país e a mais atingida pela pandemia. Em Guayaquil, que é uma cidade portuária, 1/3 da população está infectada. O grande número de mortes na cidade provocou um colapso no sistema de saúde, por conta das dificuldades no recolhimento de corpos. O estado de emergência foi declarado em 16 de março e permanece principalmente nos grandes centros urbanos, como Quito e Guayaquil. Na América Latina, o país se destaca pelo maior número de óbitos por milhão de habitantes (123 óbitos por milhão). Em termos absolutos, o país é o quarto em número de mortos, atrás apenas do Brasil, Peru e México.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: o governo equatoriano tomou uma medida controversa para enfrentar a crise provocada pelo coronavírus: a criação da “Conta Nacional de Emergência Sanitária”, que contará com fontes de financiamento diversas, como parte dos salários de servidores públicos por pelo menos nove meses e contribuição obrigatória de empresas que faturam mais de U$ 1 milhão/ano.

México

O México adotou uma resposta tardia à pandemia, tendo tomado as primeiras medidas de distanciamento social apenas no dia 24 de março. A princípio, a restrição para os trabalhos considerados não essenciais se estende até 30 de maio. Além de um pacote de medidas econômicas, vários estados mexicanos têm adotado medidas fiscais, como adiamento de pagamentos de impostos, descontos em impostos sobre os salários e propriedades. O país já ocupa a terceira posição na América Latina, em número de casos, e segundo e termos de óbitos. O país se destaca pela mais alta taxa de mortalidade (Óbitos/casos) da América Latina (10%), por conta das insuficiências de seu sistema de saúde, p.ex., pela falta de médicos, verificada, no início da pandemia.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: as medidas anunciadas pelo governo foram recebidas com certo ceticismo por serem bastante acanhadas frente às ações realizadas por outros países. Estão inclusos cortes em gastos públicos e nos salários de servidores com cargos altos no governo (incluindo o presidente), além de empréstimos para PMEs com juros baixos ou sem juros.

Panamá

O país com o maior número de infectados na América Central chamou atenção com uma medida de mitigação do vírus que proibiu que homens e mulheres saíssem de casa no mesmo dia (mulheres podem sair nas segundas, quartas e sextas-feiras; homens às terças, quintas e sábados; aos domingos a restrição é para ambos os sexos). Os horários liberados para sair de casa também são controlados, de acordo com o número final do documento de identidade de cada cidadão. O número alto de infectados no país se deve ao papel que o país desempenha no comércio internacional, sendo um hub de tráfico aéreo e marítimo de todo o continente.

Medidas econômicas direcionadas para enfrentar a pandemia: além da destinação de fundos de emergência para todas as regiões do Panamá, o governo permitiu o adiamento do pagamento de hipotecas e empréstimos até o dia 31 de dezembro de 2020.

Último dadodisponível

Peru 7,3Equador 5,8México 3,5Chile 8,9

Países

Argentina 10,1

82,168,465,618,322,5

2020(p) 2021(p)

Var. (%)2020/último

dado

3,9 (2018)3,8 (dez./19)3,2 (mar./20)8,2 (mar./20)8,9 (dez./19)

7,16,45,39,7

10,9Colômbia 11,9Panamá 8,4Brasil 13,5

-3,223,920,5

12,6 (mar./20)7,1 (nov./19)

12,2 (mar./20)

12,28,8

14,7

Fonte: CEIC (grupo ISI Emerging Markets)(p): Previsões

O Banco Mundial em seu relatório “A economia em tempos de COVID-19”, publicado em abril deste ano, prevê que o PIB da América Latina e Caribe sofrerá retração de 4,6% em 2020, devendo se recuperar em 2021 (alta de 2,6%). Equador e México ajudarão a puxar essa queda do PIB da região em 2020, com cada um registrando retração de 6%. O Brasil também deve registrar forte retração no PIB este ano (-5%) e deverá apresentar a menor taxa de recuperação em 2021, dentre os países analisados, abaixo, segundo o Banco Mundial.

Previsão de crescimento do PIB para 2020 e 2021

Fonte: Banco Mundial

Com o atual cenário, os empresários do setor de Serviços estão cada vez mais pessimistas, o que pode ser comprovado com a retração de 31,7 pontos do Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente a abril, divulgado pela FGV. Com essa queda, o ICS atingiu 51,1 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em junho de 2008.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) também foi na mesma direção, tendo despencado 42,9 pontos em abril, para 39,7 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em 2008, refletindo o pessimismo do brasileiro em relação ao mercado de trabalho.

Índice de Confiança de Serviços (ICS) eIndicador Antecedente de Emprego (IAEMP)

Fonte: FGV

No Incor, em São Paulo, pesquisadores em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) reuniram um grupo de cem voluntários que doaram sangue para um banco de material a ser estudado em busca de anticorpos resistentes ao vírus. Um vídeo com chamamento para voluntários que já tiveram a doença para doação de sangue divulgou o endereço na web para inscrições de voluntários: iii.org.br/coronavírus.

Fonte: Exame

República Dominicana https://bit.ly/3dJSOSK

30.841

11.660

24.364

4-ab

r

7-ab

r

10-a

br

13-a

br

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br

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ai

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ai

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ai

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ai

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25-m

ai

Óbitos acumulados Projeção 1 (*) Projeção 2 (**)

44%

18%

9% 8% 8% 3% 3% 2% 2%

54%

9%

17%

10%

2% 2% 2% 1% 1%

Bras

il

Peru

Méx

ico

Equa

dor

Chile

Colô

mbi

a

Rep.

Dom

inic

ana

Pana

Arge

n�na

Casos Óbitos

55 61

28

123

17 1038

59

7

7%

3%

10%7%

1%

4%4%

3%

5%

0%2%4%6%8%10%12%

020406080

100120140

Bras

il

Peru

Méx

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Chile

Colô

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Dom

inica

na

Pana

Arge

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Óbitos p/ 1 milhão hab. Óbitos/Casos (%)

209.797 2.796.106

4.227.165

16-fe

v19

-fev

22-fe

v25

-fev

28-fe

v2-

mar

5-m

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mar

11-m

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-mar

17-m

ar20

-mar

23-m

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-mar

29-m

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4-ab

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abr

10-a

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mai

4-m

ai7-

mai

10-m

ai

Casos no Munto (até 11/05)

7.833 193.797

286.788

16-fe

v19

-fev

22-fe

v25

-fev

28-fe

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mar

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mar

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17-m

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-mar

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ar1-

abr

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abr

10-a

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-abr

16-a

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br25

-abr

28-a

br1-

mai

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mai

10-m

ai

Óbitos no Munto (até 11/05)

6.716

8.473

9.785

1.005

4.505

108

1.496

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

29-fev 6-mar 12-mar 18-mar 24-mar 30-mar 5-abr 11-abr 17-abr 23-abr 29-abr 5-mai 11-mai

Óbitos Mundo Dia Óbitos América La�na Dia

-37,8%

-31,5%

-28%

-27,2%

-20%

-19,4%

-9,1%

Ar�gos do vestuário e acessórios

Couros, art. víagens e calçados

Veículos automotores

Móveis

Têxteis

Bebidas

Produção Industrial total

Equa

dor;

-6

Equa

dor;

3,2

Méx

ico;

-6

Méx

ico;

2,5

Arge

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; -5,

2

Arge

n�na

; 2,2

Bras

il; -5

Bras

il; 1

,5

Peru

; -4,

7

Peru

; 6,6

Chile

; -3

Chile

; 4,8

Colo

mbi

a; -2

Colo

mbi

a; 3

,4

Pana

má;

-2

Pana

má;

4,2

Rep.

Dom

inic

ana;

0

Rep.

Dom

inic

ana;

2,5

2020 2021

92,8 94,3 93,495,5 96,2 96,1 94,4

82,8

51,1

86,8 87,1 85,8 88,4 89,9 92,3 92

82,6

39,7

30

40

50

60

70

80

90

100

ago./19 set. out. nov. dez. jan./20 fev. mar. abr.

Índice de confiança de serviços Indicador Antecedente de Emprego