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BOLETIM INFORMATIVO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA 1ª EDIÇÃO I TRIMESTRE 2017

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BOLETIM INFORMATIVODA CONTRATAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA

1ª EDIÇÃO I TRIMESTRE 2017

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BOLETIM INFORMATIVO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA ANGOLANABICPA

BICPA CEFOJOR CLC CLPQ CNE CP CP CS CSMMP DNPE ENAD EPC GEPE FAJD IAJ IDA IFAL IGAE IMEL IMIL INAIP INAPEM INCER INFOSI INFORFIP IFPA INIP IPGUL IPREC INATEL IRCCOP LCP OGE PAC PCP SETIC - FP SIGFE SNCP RNT UCP

Boletim Informativo da Contratação PúblicaCentro de Formação de JornalistasConcurso Limitado Por ConviteConcurso Limitado por Prévia Qualificação Comissão Nacional EleitoralConcurso PúblicoContratação PúblicaContratação SimplificadaConselho Superior da Magistratura do Ministério PúblicoDirecção Nacional do Património do EstadoEscola Nacional de Administração Entidade Pública ContratanteGabinete de Estudos, Planeamento e EstatísticaFundo de Apoio à Juventude e DesportoInstituto Angolano da JuventudeInstituto de Desenvolvimento AgrárioInstituto de Formação da Administração LocalInspecção-Geral da Administração do EstadoInstituto Médio de Economia de LuandaInstituto Médio Industrial de LuandaInstituto Nacional de Apoio às Indústrias de Pesca e Investigação TecnológicaInstituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias EmpresasInstituto Nacional de Cereais de AngolaInstituto Nacional de Fomento da Sociedade de InformaçãoInstituto de Formação das Finanças Públicas Instituto de Fomento de Pesca ArtesanalInstituto Nacional de Investigação PesqueiraInstituto de Planeamento e Gestão Urbana de LuandaInstituto de Preços e ConcorrênciaInstituto Nacional de Telecomunicações Instituto Regulador da Construção Civil e Obras PúblicasLei dos Contratos PúblicosOrçamento Geral do EstadoPlano Anual de ContrataçãoProcedimento de Contratação Pública Serviço de Tecnologia de Informação e Comunicação das Finanças Públicas Sistema Integrado de Gestão Financeira do EstadoServiço Nacional da Contratação Pública Rede Nacional de Transporte de EnergiaUnidades de Contratação Pública

ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS

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CONTEÚDO04 05

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11EDITORIAL NOTÍCIAS

EPC capacitadas sobre os Planos Anuais de Contratação| 5Ministério das Finanças realiza Seminário sobre a

Execução da Despesa Pública relativo ao OGE 2017| 6Contratação Pública em destaque no VIII Conselho

Consultivo do Ministério das Finanças | 7 BAD da Contratação apoia reforma no Sistema Nacional

Pública | 8Iniciativa de criação de Unidades de Contratação Pública

junto das EPC | 9Ministério das Finanças aposta na implementação da

Contratação Electrónica | 10

SNCP prossegue aposta na formação de quadros | 10

PERSPECTIVAS DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

EXPLICADOR DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA LEGISLAÇÃO RELEVANTE SOBRE A CONTRA-TAÇÃO PÚBLICA - 2017

AGENDA

BOAS PRÁTICAS EM CONTRATAÇÃO PÚBLICAO PODER DE COMPRAR NA CONTRATAÇÃO

PÚBLICA |11Lista das Entidades que remeteram ao SNCP o Plano Anual da Contratação para 2017 – Até

31/03/2017 | 13

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Editorial

Caros Leitores,

O Serviço Nacional da Contratação Pública (SNCP), criado com a missão oficial de regular a contratação pública, existe há 5 anos no mercado e ao longo destes anos vem criando condições para instrumentalizar não só a própria entidade, mas também todo o Sistema Nacional de Con-tratação Púbica, de modo a que se cumpra com os princípios e normas institucionalizadas.

Os esforços já empreendidos possibilitaram a identificação de lacunas no sistema, o qual demandou a necessidade de se aperfeiçoar a legislação e desenvolvimento da Contratação Electrónica, agora em curso para implementação ainda este ano. De igual modo têm sido desenvolvidas reformas para assegurar a universalidade e igualdade de acesso à participação activa do empresariado nacional.Criar um sistema de contratação moderno que garanta a participação, transparên-cia e racionalização dos recursos públicos, exige a capacitação de todos os inter-venientes. Assim, esforços têm sido envidados na procura de parcerias e soluções, de modo a assegurar que haja capacitação para todos, principalmente aqueles que lidam directamente com a matéria em questão. No entanto, os desafios têm sido enormes, contribuindo para um maior compromisso, engajamento e rigor por parte do SNCP. Para esta edição, o destaque vai para a aprovação, à nível da direcção do Ministério das Finanças, do plano de melhoria da qualidade da despesa e a sua correspondente apresentação no VIII Conselho Consultivo deste ministério, realizado na província de Benguela. Este plano representa um verdadeiro compromisso da contratação pública, enquanto instrumento impreterível para a contínua qualificação da despesa, assu-mindo, desde logo, que a gestão com base em resultados deve nortear o desempe-nho das EPC.Fique por dentro das matérias de destaque referentes ao 1º trimestre de 2017.

Boa Leitura!

Rosária Dias dos Santos Rangel Filipe

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Notícias

EPC capacitadas sobre os Planos Anuais de Contratação

O Serviço Nacional da Contratação Pública (SNCP) realizou no pas-sado dia 4 de Janeiro, nas insta-lações do Instituto de Formação de Finanças Públicas (INFORFIP), em Cacuaco, uma acção de for-mação sobre a Planificação das Aquisições por parte das Entida-des Públicas Contratantes (EPC), a nível central.A iniciativa, com a duração de

três dias, foi dirigida aos quadros dos mais variados De-partamentos Ministeriais, Tribunais Superiores, Gabine-tes Provinciais de Luanda, Institutos e Empresas Públicas, visando o aprimoramento do modo de elaboração do Plano Anual de Contratação (PAC), de acordo com a obrigatoriedade plasmada no art.º 404.º da Lei n.º 9/16, de 16 de Junho – Lei dos Contratos Públicos e no De-creto Presidencial n.º 1/17, de 3 de Janeiro, que Aprova as Regras Anuais de Execução do Orçamento Geral do Estado.Para os formadores do SNCP, trata-se do cumprimento de uma das atribuições fundamentais do SNCP, enquan-to órgão responsável pelo asseguramento da operacio-nalidade do sistema da contratação pública, oferecendo às EPC uma ferramenta indispensável que concorre para a melhoria da qualidade da despesa pública.“Esta planificação irá permitir que o próprio mercado se organize para dar a melhor resposta possível aos de-safios da contratação que as EPC emitem. Entendemos que a Administração Pública sairá a ganhar se efectiva-mente houver esta prévia planificação, evitando assim as chamadas “aquisições urgentes” ou feitas no final do exercício e que se revelam prejudiciais para quem con-trata e, de uma forma geral, também para o Orçamento Geral do Estado (OGE)”, realçou Job Francisco, Chefe do Departamento de Observação e Análise do SNCP.A formação sobre a elaboração do PAC foi ministrada por técnicos do SNCP e acarreta outros benefícios, tais

como a padronização e modernização do planeamento das contratações, a melhoria da gestão interna, a poten-ciação dos ganhos em termos de poupança, eficiência e eficácia, a promoção da competitividade, da concorrên-cia e o aumento da transparência nos actos de contra-tação.Importa, por fim, referir que a actividade contou com a participação de 251 formandos, sendo 67% do sexo masculino e 33% do sexo feminino, funcionários das diversas EPC afectos à área de compras públicas, em particular, e ou à gestão dos orçamentos alocados a cada uma das instituições públicas para a prossecução das suas atribuições.

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Ministério das Finanças realiza Seminário sobre a Execução da Despesa Pública relativo ao OGE 2017

O Ministério das Finanças realizou no passado dia 16 de Ja-neiro, em Luanda, um Seminário sobre a “Execução da Des-pesa Pública relativo ao Orçamento Geral de Estado 2017”.

O evento subdivido em duas ses-sões, foi destinado aos titulares de cargos públicos, ao nível central e local, nomeadamente, Ministros e Governadores Provinciais, Secre-tários Gerais e representantes dos órgãos de soberania. Na realização do Seminário, a Directora Geral do Serviço Nacional de Contratação Pública, Dra. Rosá-

ria Filipe, debruçou-se sobre “As Inovações ao Nível da Legislação da Contratação Pública, Lei n.º 9/16, de 16 de Junho - Lei dos Contratos Públicos (LCP)”, destacando as principais matérias introduzidas na fase de formação e execução dos contratos, os regulamentos e os principais benefícios da LCP, bem como os desafios e perspectivas da contratação pública. Para Dra. Rosária Filipe, a LCP vem proporcionar maior clareza, objectividade e celeridade na tramitação dos procedimentos, resultando numa redução dos prazos,

estímulo à concorrência mediante a redução dos limites de valores, reforço das garantias de fomento ao empre-sariado e produção nacional, critérios de adjudicação que promovam a protecção do ambiente, saúde pública e a responsabilidade social. A LCP reduz o número de normas excepcionais, ga-rantindo a plena aplicabilidade da Lei e a redução dos encargos financeiros para o Estado.

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Contratação Pública em destaque no VIII Conselho Consultivo do Ministério das Finanças

O Ministério das Finanças realizou, em Benguela, no município do Lobito, de 26 a 29 de Janeiro do corrente ano, sob a presidência do Exmo. Dr. Archer Man-gueira, Ministro das Finanças, o seu VIII Conselho Consultivo do Ministério das Finanças, com o lema “Maximizando a Receita e Melhorando a Qualidade da

Despesa Pública pelo Desenvolvimento Sustentado”, identificando como principais desafios para as Finanças Públicas temas como: a estabilidade macroeconómica; a flexibilização e a consolidação orçamental, bem como o reforço das bases fiscais para assegurar a execução da despesa pública, em níveis que favoreçam o crescimen-to económico.Órgão de consulta, com competência para analisar os princípios gerais a que deve obedecer a actividade do Ministério, contou com a presença dos Secretários de Estado, os Directores Nacionais e equiparados, Convida-dos, responsáveis dos organismos e Empresas Públicas sob superintendência, Delegados Provinciais e Directores Regionais dos Serviços Tributários, Consultores do Minis-

Elaborar e pu-blicar o Plano Anual da Contratação (PAC), no Portal da Contratação Pública e propiciar a celebração de Acordos--Quadro ou compras centralizadas, visando racionalizar e controlar a despesa pública das EPC; Criar as Unidades de Contratação Pública (UCP) e instituir a figura do Gestor de Contrato, com o objectivo de pro-fissionalizar as compras públicas e exercer um controlo efectivo da fase de execução dos contra-tos; Criar a Base de Dados de Preços de Referência, com vista à redução da discrepância dos preços das principais

aquisições. Em concreto, definir o preço de 50 naturezas de bens e ser-viços, com envolvimento do INE, AGT, UGD, IPREC, DNPE e do GERI; Lançar a Contra-tação Electrónica, para desmaterializar e des-burocratizar e aumentar a celeridade, a transpa-rência e a concorrência nos procedimentos de contratação pública, com obtenção de poupanças para o Estado; Estabelecer controlos no SIGFE que permitam a aplicação dos limites previstos na lei para o recurso ao downpayment, bem como exigir a respec-tiva contraprestação (garantia), tendo como

tro e técnicos da instituição.Para além dos temas acima frisados, o Conselho reflec-te-se num evento de balanço interno do diagnóstico ins-titucional do Ministério das Finanças, analisando, entre outros temas da orgânica e funcionamento da Institui-ção, o “Estudo do Clima Organizacional” e “Planeamento Estratégico do Ministério das Finanças”.Todavia, no Domínio da Gestão Macroeconómica na Actual Conjuntura, o SNCP, no âmbito das boas práticas de racionalização dos gastos públicos, que conduzem a uma maior eficiência e eficácia do investimento público apresentou como desafios:

objectivo a redução das necessidades financeiras de curto prazo, por um lado, e maior garantia para o Estado contra os incum-primentos contratuais por parte de fornecedores, empreiteiros e prestadores de serviços; Fomentar e Apoiar o Empresariado Nacional, com destaque para as MPME, mediante a inclu-são nas peças de proce-dimento de factores de ponderação preferenciais, para efeito de adjudicação; Colocar em prática o processo de confirmação de contratos pelo Ministro das Finanças, para assegu-rar a análise da conformi-dade da fase de formação dos contratos, averiguar a cobertura orçamental

e reduzir os atrasados da dívida pública; Promover a intro-dução do Número da Nota de Cabimentação Global na Factura, para assegurar um maior controlo entre o valor global dos contratos e os pagamentos efectiva-mente realizados em sede da execução destes; Prosseguir com as Visitas de Acompanha-mento de carácter Peda-gógico às EPC e Empresas de Grande Dimensão; bem como Intensificar as Acções de Formação junto das EPC e manter as acções de auditoria aos Procedimentos de Contra-tação Pública.

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BAD da Contratação apoia reforma no Sistema Nacional Pública

No passado dia 13 de Fevereiro, em Luanda, o representante do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em Angola, Septime Mar-tins, interveio na abertura do lan-çamento de Formação Inicial em Contratação Pública, promovida pelo Ministério das Finanças, atra-vés do Serviço Nacional de Con-tratação Pública, afirmando como

sendo fundamental a devida capacitação e especializa-ção dos quadros nacionais em matéria de contratação pública, uma vez tratar-se de um tema bastante crítico e essencial na satisfação do interesse colectivo. O programa contempla várias actividades, como a revi-são do Plano Estratégico da Contratação Pública Ango-lana (PECPA), a formação e capacitação dos quadros do SNCP e de outros organismos, como a Direcção Nacional do Património do Estado, a Inspecção-Geral das Finanças e o Tribunal de Contas.Depois da formação sobre contratação pública a nível da administração local, seguir-se-ão acções de capacitação de outros técnicos dos serviços e quadros da adminis-tração pública em geral, elementos fundamentais para que as instituições disponham de quadros devidamen-

te formados e especializados nesta matéria tida como sensível, de acordo com Septime Martins.Uma vez que, de forma geral, o nível de contratação pública no país não é ainda o ideal, existe toda neces-sidade de profissionalização dos funcionários afectos à contratação pública e tem-se detectado muitas defi-ciências na aplicação da legislação sobre a contratação pública.Assim, o BAD augura como resultados, depois das ac-ções de formação, maior e melhor uso dos instrumen-tos ligados à contratação pública, qualidade das despe-sas públicas, melhor gestão das finanças e aquisições públicas.“Queremos, a médio prazo, fazer com que utilizemos o sistema de contratação pública angolano nos projectos a serem financiados pelo BAD”, disse o responsável.O Banco Africano de Desenvolvimento é um parceiro privilegiado do Governo de Angola, em particular do Mi-nistério das Finanças, tendo impulsionado a elaboração e aprovação da LCP em 2016, bem como a avaliação do Sistema de Despesas Públicas em Angola, em 2015, o que revelou sérios desafios no sistema de contratação pública.

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Com vista a profissionalização da função do comprador público e maior contro-lo na gestão dos contratos públicos, o SNCP pretende criar junto de cada EPC, Unidades Contratação Pública (UCP).Entre as várias tarefas a serem desen-volvidas para o alcance destes deside-ratos, o SNCP, autorizado pela então Direcção do Ministério das Finanças, tem realizado acções de capacitação,

sendo estas divididas em duas fases, nomeadamente, (i) Formação a Nível da Administração Local do Estado, be-neficiando do financiamento do Banco Africano de De-

Iniciativa de criação de Unidades de Contratação Pública junto das EPC

senvolvimento (BAD), no âmbito do Projecto de Apoio à Gestão das Finanças (PAGEF); e (ii) Formação a Nível da Administração Central (Directa e Indirecta) do Estado.Para as Formações da Administração Central do Estado, o SNCP contará com apoio do INFORFIP em Luanda, e para as demais províncias, com o Instituto de Formação da Administração Local do Estado (IFAL).O SNCP, com objectivo de institucionalização das UCP pretende desenvolver as seguintes actividades:

Identificação do perfil dos técnicos a integrar as equipas;Capacitação dos técnicos;Aprovação da visão conceptual – Memorando Explicativo;

Aprovação do regime jurídico; eAnálise da possibilidade de criação da carreira especial para o Técnico de Compras (à semelhan-ça dos Inspectores), conforme recomendação dos seus parceiros multilaterais, em função do grau de maturação da iniciativa.

I.

II.III.

IV.V.

Em termos genéricos, as UCP serão constituídas por técnicos da Secretaria-Geral, Gabinete Jurídico, Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística e do Gabinete de Inspecção ou órgãos equiparados.“Estas Unidades não vão constituir novos órgãos da Administração Pública, mas apenas grupos técnicos com competências funcionais específicas, que serão criadas com objectivo de se imprimir maior coordenação na realização da função compras”, esclareceu a Directora Geral do SNCP, Dra. Rosária Filipe.De acordo com a responsável, torna-se cada vez mais exigente, a demanda pela profissionalização da função do comprador público e a instituição da figura do gestor do contrato, uma vez que a despesa realizada ao abrigo

da contratação pública representa elevada percenta-gem do Orçamento Geral do Estado, quer em relação às despesas correntes, quer em relação às despesas de capital.Importa destacar que a profissionalização dos quadros a nível da Administração do Estado para a criação das UCP implicará para o Estado ganhos significativos, em termos de poupança e de efectivação de políticas marginais.

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Ministério das Finanças aposta na implementa-ção da Contratação Electrónica

Tendo em conta que a modernização do proces-so aquisitivo contribui significativamente para a dinamização dos procedimentos de contrata-ção pública, a implementação da contratação electrónica tem sido vista como uma solução para vencer dois grandes desafios que Angola

enfrenta actualmente, nomeadamente, (i) a necessida-de de maximizar a eficiência da despesa pública num contexto de restrição orçamental, bem como (ii) a ne-cessidade de se encontrar novas fontes de crescimento económicos.A implementação da contratação electrónica objectiva a simplificação do processo de adjudicação dos contratos públicos, permitindo maior controlo na gestão do erário e produzindo melhores resultados em matéria de preço/qualidade ou custo/benefício, incentivando maior con-corrência e transparência do mercado da contratação pública.A notícia foi avançada no passado dia 13 de Fevereiro, em Luanda, pela Directora Geral do Serviço Nacional de Contratação Pública, Rosária Filipe, na abertura do ciclo de formação Inicial em Contratação Pública, nas instala-

ções do INFORFIP.Com este instrumento, todos os procedimentos que di-zem respeito à contratação pública passarão a ser efec-tuados por via de uma plataforma electrónica, permitin-do a qualquer concorrente seguir todo o procedimento concursal até a celebração do contrato.Este processo vai, de igual modo, substituir o recurso ao uso de papel, além de vir a reduzir a burocracia no processo aquisitivo, fomentando maior simplicidade, transparência e mais poupança para o Estado.

SNCP prossegue aposta na formação de quadros

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A contratação pública é no actual qua-dro orçamental a forma mais idónea para a realização das despesas públi-cas contratuais. Entre o orçamento aprovado e a sua execução efectiva, por intermédio de um contrato públi-co, situam-se um conjunto de actos preliminares relacionados à forma-ção do contrato, cujo processo se

inicia com a identificação da necessidade, exercida pela área técnica, no interior da Entidade Pública Contratante

BOAS PRÁTICAS EM CONTRATAÇÃO PÚBLICA

O PODER DE COMPRAR NA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

Por Saidy Fernando

A iniciativa visa capacitar os funcionários públicos e agentes administrativos em matérias de contratação pública à luz da Lei n.º 9/16, de 16 de Junho – Lei dos Contratos Públicos que se enquadra no processo de reformas Administrativas do Estado. Durante o 1º trimestre do ano em curso, o SNCP minis-trou mais de 17 acções de formação ao nível da Admi-nistração Central e Local, num universo de mais de 400 formandos.Com destaque para as acções direccionadas à criação das UCP nos Governos Províncias de Luanda, Bengo, Cuanza Norte, Cabinda, Malange, Huíla, Namibe, Lunda Sul, Lunda Norte e Moxico e as Administrações Munici-pais de Luanda, Belas, Cacuaco, Cazenga, Icolo e Bengo, Quissama, Viana, Kilamba Kiaxi, Talatona (Luanda), Ca-conda, Cacula, Caluquembe, Chibia, Chicomba, Chipindo, Cuvango, Gambos, Humpata, Jamba, Lubango, Matala, Quilengues, Quipungo (Huíla), Saurimo, Dala, Cacolo e Muconda (Lunda Sul).As referidas acções formativas foram divididas em seis Módulos, sendo abordadas matérias relacionadas ao

Contexto Legal da Contratação Pública, Formação dos Contratos Públicos, Elaboração e Aprovação de Peças de Procedimentos, Competências e Funcionamento da Co-missão de Avaliação, Avaliação e Negociação de Propos-tas, Impugnação e Resolução de Conflitos Extrajudicial e sobre os Instrumentos de apoio à Contratação Pública.A nível da Administração Central, o SNCP esteve envol-vido em acções de formações no Ministério do Ambien-te, Relações Exteriores, Serviço de Migração e Estrangei-ro.Em paralelo foram ministradas palestras sobre a contra-tação pública, junto das Forças Armadas Angolanas, Ma-rinha de Guerra e Ministério da Saúde. Foi marcante o interesse manifestado entre os participantes em função da pertinência e actualidade dos temas abordados.Outrossim, é importante lembrar que a eficácia das for-mações e palestras é medida pelo grau de concretiza-ção dos respectivos aprendizados quando se confronta com a sua aplicação prática. Acredita-se que os resulta-dos práticos serão evidenciados a curto e médio prazo.

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(EPC). É na identificação da necessidade onde reside a maior manifestação do poder de comprar da administração pú-blica, representada pelas EPC.Tradicionalmente, o estudo teórico sobre a definição e realização da despesa pública encontra o seu âmago na teoria da “public choice”, ou seja, na escolha pública. A implicação prática desta consideração para a contratação pública delimita e circunscreve as áreas técnicas no in-terior das EPC, como os grandes epicentros do poder de compra na administração pública.Nos termos da Lei dos Contratos Públicos (LCP), Lei n.º 09/16, de 16 de Junho, compete ao órgão máximo da EPC despoletar a máquina procedimental para a reali-zação da despesa, mediante a emissão do despacho da decisão de contratar.É verdade que a decisão de contratar deve, legalmente, estar condicionada aos limites da disponibilidade orça-mental aprovados em cada ano e aos limites de compe-tência para autorizar a despesa. Entretanto, entre a deci-são de contratar, o orçamento e os planos estratégicos do Executivo vigentes em cada período, surgem efecti-vamente, vários espaços cujo preenchimento compete, na prática ao poder burocrático. Entre estes espaços, en-contra-se o acto de definir as quantidades e os tipos de bens, serviços ou empreitada de obra pública que melhor se ajusta aos desafios dos ablativos do momento.É exactamente nos intervalos existentes entre a elabora-ção, aprovação e a consequente execução do orçamento em que se situa o momento do exercício do poder de comprar.Regra geral, a celebração de quaisquer contratos abran-gidos pela LCP deve ser motivada pela interminável ne-cessidade de realização do interesse público, orçamen-talmente definido. Ora, o conceito de interesse público é tão vago, que na sua formação, concorrem várias formas de manifestação. Por exemplo, de acordo com o que a prática orçamental nos tem brindado, têm-se constado descrições orçamen-tais com a seguinte referência “construção do hospital municipal da localidade x”. Esta referência não é suficien-temente detalhada ao ponto de garantir, na prática, as reais dimensões da empreitada a ser realizada. Ou ainda, “aquisição de consumíveis de escritório,” na prática, com-pete ao gestor ou ao técnico incumbido desta responsa-bilidade, identificar as quantidades que concretizam esta despesa. Este momento de concretização do generica-mente estipulado no orçamento e as fácticas condições de realização é particularmente sensível para o exercício do poder de comprar.O poder de comprar na contratação pública consiste, as-sim, na delimitação tipológica, qualitativa e quantitativa da despesa a ser realizada, por intermédio de um proce-dimento de contratação pública . Este poder, próprio de cada EPC, na prática conhece sérias influências. Não é, de

todo, um poder de fácil objectivação. É um poder subjec-tivo que pode ser objecto de alterações para responder preocupações diversas no seu exercício. Os grupos de pressão e de interesse, os “lobistas”, os burocratas, na perspectiva de obtenção de vantagens para si, ou para interposta pessoa, podem certamente, distorcer o âmbi-to deste poder de definição da necessidade determinan-do o insucesso da contratação e consequentemente, o interesse público em geral.Do ponto de vista da política de contratação pública, o que se espera e o que se apela é que não exista um desvio do conceito de interesse público, ao ponto des-te ser camuflado ou revestido de verdadeiros interesses privados. É necessário, portanto, que o poder de comprar seja exercido, de forma exclusiva, sempre e apenas em benefício da colectividade, nos termos do legalmente es-tipulado.Algumas práticas ilegais, como a corrupção, o compadrio, o favoritismo, as intermediações, o conflito de interesses, entre outras, podem encontrar neste âmbito um terreno fértil para a sua instalação, influenciando ou canalizando a definição das necessidades de contratação para os in-teresses particulares. Daí que as normas éticas e jurídicas no âmbito da contratação pública, particularmente, e de toda a gestão orçamental, de forma geral, devem sem-pre constituir as maiores garantias ao serviço das colec-tividades, para que o poder de comprar na contratação pública seja exercido tendo em atenção a despesa que quando realizada, melhor satisfaça as necessidades co-lectivas. Assim, entende-se que o momento embrionário para a projecção das políticas de sustentabilidade e para o cum-primento das normas éticas na contratação pública, bem como para a racionalização da despesa, reside no exercí-cio do poder de comprar. Portanto, num momento em que a escassez de recursos é cada vez mais acentuada, é pertinente que o gestor público detenha um maior controlo na forma do exercí-cio do poder de comprar ao abrigo da LCP, priorizando o interesse público, que é o de realização da despesa para a satisfação objectiva das necessidades da colectividade, constituindo este o fim último do Estado e das figuras afins.

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Lista das Entidades que remeteram ao SNCP o Plano Anual da Contratação para 2017 – Até 31/03/2017

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O Plano Anual de Contratação é um importante ins-trumento de gestão que visa objectivar o processo de identificação das necessidades de formação e execução dos contratos públicos, potenciando ganhos significati-vos em termos de poupança e de eficiência, mitigando as constantes urgências e reduzindo o custo com os procedimentos. Neste contexto, o Ministério das Finanças, através do SNCP, no âmbito das competências a estas atribuí-

das pelo art.º 11.º da Lei dos Contratos Públicos (LCP), conjugado com o art.º 5.º e al. h), do n.º 1, do art.º 18.º ambos do seu Estatuto Orgânico, aprovado pelo Decre-to Presidencial n.º 162/15, de 19 de Agosto, levou ao conhecimento das Entidades Públicas Contratantes, que os Planos Anuais de Contratação deviam ser remetidos, até ao dia 15 de Dezembro passado, em formato digital, para o endereço electrónico [email protected] para posterior publicação no Portal da Contratação Pública,

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PERSPECTIVAS DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

Diante do actual contexto de abrandamento económico e a necessidade de reformas estruturais nos mais varia-dos sectores, torna-se cada vez mais importante melho-rar a gestão dos recursos públicos.Assim, destacam-se abaixo algumas iniciativas constan-tes na agenda do SNCP a desenvolver no II Semestre de 2017, com o objectivo de melhorar o funcionamento do sistema da contratação pública, nomeadamente:

• Criação de Unidades de Contratação Pública

Com a aprovação e publicação da Lei dos Contratos Públi-cos, estão em carteira a criação de Unidades de Contra-tação Pública, bem como a instituição da figura do Gestor de Contrato, com o objectivo de profissionalizar as com-pras públicas e exercer um controlo efectivo da fase de formação e execução dos contratos. • Contratação Pública Electrónica

Num contexto de restrição orçamental, a modernização do processo aquisitivo contribui significativamente para a desmaterialização dos procedimentos de contratação pública. Com este instrumento, os procedimentos que

dizem respeito à contratação pública passarão a ser gra-dualmente efectuados por via de uma plataforma elec-trónica, permitindo a qualquer concorrente seguir todo o procedimento concursal até a celebração do contrato.

• Portal da Contratação Pública

A 2ª fase de implementação do Portal da Contratação Pública foi alcançada com sucesso, contendo conteúdos cada vez mais actualizados, bem como a possibilidade de interação entre o SNCP e os vários interessados, com destaque para a comunicação de abertura de procedi-mentos, publicação de anúncios e denúncias.

• Implementação da Base de Dados de Preços de Referência

O Processo de Aquisição de Bens, Serviços e Empreitadas de Obras Públicas por parte das EPC cria a necessidade da pesquisa de preços. Os preços actuais são, de uma forma geral, inadequados às condições de mercado dos diversos produtos contratados pelo Sector Público. Neste contexto, o SNCP tem em carteira para o ano de 2017, o desenvolvimento de uma base de dados de preços de

passando a ser submetidos até ao dia 15 de Janeiro de 2017, conforme disposto na alínea a), do n.º 1, do art.º 7.º, do Decreto Presidencial n.º 1/17, de 3 de Janeiro. Todavia, atendendo ao facto de ser uma ferramenta de apoio nova e às dificuldades de preenchimento, foi prorrogado o prazo de apresentação dos Planos Anuais de Contratação para 31 de Março do corrente ano.Após as acções de formação realizadas nas instalações do INFORFIP, no mês de Janeiro, na sequência da circular remetida a todas às EPC constantes na Base de Dados de Contactos, o SNCP constatou que até 31 de Março de 2017, das mais de 200 EPC notificadas, apenas 92 responderam positivamente ao solicitado, conforme ilustrado na tabela supra.

De referir que, apesar do pronunciamento destas entida-des, apenas 50 têm os seus PAC em conformidade e publicados no Portal da Contratação Pública, sendo que os restantes estão pendentes de revisão para posterior publicação.Apela-se a todas as EPC no sentido de estabelecer contacto com o SNCP para se dar sequência à devida alteração ou revisão dos PAC pendentes. De igual modo, o SNCP apurou a necessidade da realização de mais acções de formação contínuas para melhor capacita-ção dos gestores públicos no preenchimento dos seus Planos Anuais de Contratação para os futuros exercícios económicos.

Assim, reitera-se que todas as EPC devem dar cum-primento ao estabelecido, por forma a evitar incum-primento, que poderá culminar em acções coercivas e sancionatórias.

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referência, que sirva de orientação para a elaboração das propostas de orçamentos e definição dos valor estima-do dos contratos aquando do lançamento dos PCP e que garanta, consequentemente, maior rigor, transparência, eficiência e qualidade nas compras públicas.

• Plano Anual de Contratação

No âmbito da adopção de práticas internacionalmente acolhidas em termos de planificação, formação e exe-cução dos contratos públicos, o SNCP continuará com a disseminação do Plano Anual de Contratação (PAC), en-quanto modelo padrão de planeamento das aquisições a todas as EPC, com vista a garantir maior controlo na gestão e acompanhamento dos procedimentos de con-tratação pública.

• Manual sobre Técnicas de Negociação de Propostas em Contratação Pública

A elaboração do Manual permitirá em termos de nego-ciação de propostas, avaliar e compreender os princípios de negociação aplicáveis nas aquisições públicas, tendo em conta os valores legais e éticos que regem a LCP.

AGENDA

ACTIVIDADE DATA PÚBLICO ALVO

Apresenta-se uma discrição cronológica dos factos proeminentes a realizar no 2º trimestre de 2017.

Formação em Contratação Pública

Seminário sobre Procedimentos da Contratação Pública

Formação Inicial em Contratação Pública

Formação Inicial em Contratação Pública

Formação Inicial em Contratação Pública

Formação Inicial em Contratação Pública

Formação Inicial em Contratação Pública

17-28/Abril/2017

26-27/Abril/2017

17-28/Abril/2017

15-26/Maio/2017

15-26/Maio/2017

03-07/Junho/2017

17-21/Junho/2017

Governos Provinciais do Cuanza Sul e Benguela (incluindo as suas Administrações Municipais)

Ministério do Ambiente

Governos Provinciais do Bié, Cuando Cubango e Huambo (incluindo as suas

Administrações Municipais) Governos Provinciais do Zaire e Uíge

(incluindo as suas Administrações Municipais)

Governo Provincial do Cunene

Secretários Gerais

Directores, Institutos e Secretários Gerais - INFORFIP

1

2

3

4

56

7

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EXPLICADOR DE CONTRATAÇÃO PÚBLICAPergunta: O que entende por valor estimado do contrato? Resposta: Valor Estimado do contrato - Conceito utilizado para efeitos de escolha do procedimento. É o preço base, isto é, preço máximo que a EPC se predispõe a pagar pela execução de todas as prestações que constituem o seu objecto de contratação, conforme disposto no art.º 23 da LCP:

Pergunta: Quais os tipos de peças necessárias para os diferentes tipos de procedimentos concursais?

Em primeiro lugar, destaca-se o facto de o valor esti-mado do contrato consistir num valor máximo (valor limite) decorrente de limiares legalmente fixados para cada procedimento. Isto é, não significa que as EPC de-vam deixar prever, aproximadamente, quanto estão dispostas a pagar para adquirir o bem ou serviço em causa;

01

02

Valor máximo do contrato a celebrar permitido pela escolha do procedi-mento (quando este for adoptado ao abrigo da regra geral de escolha do procedimento (em função do valor estimado do contrato): art.º 24.º.

Valor máximo até ao qual o órgão competente pode autorizar a despesa inerente ao contrato a celebrar (com-petência atribuída por lei ou por dele-gação), alínea b), do nº 4, art.º 23.

Em segundo lugar, chama-se a atenção para a cir-cunstância de o valor estimado do contrato poder ser perspectivado do ponto de vista do adjudicatário e não apenas da EPC, na fase de negociação das propostas, respeitando-se sempre os limites máximos de valores estabelecidos na LCP.

PROCEDIMENTO PEÇAS DO PROCEDIMENTO

Concurso público - CP

Concurso limitado por prévia qualificação - CLPQ

Concurso Limitado por Convite- CLC

Contratação Simplificada - SC

Serviços de Consultoria e Trabalhos de Concepção

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Carta Convite

Termos de Referência (substitui o cadernos de encargos e o programa do procedimento) – vide art.º. 44.º da LCP

Programa do Procedimento/Concurso

Programa do Procedimento

Programa do Procedimento

Caderno de Encargos

Caderno de encargos

Caderno de encargos

Caderno de encargos

Carta Convite (apresentação das propostas)

Carta Convite (apresentação das propostas)

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LEGISLAÇÃO RELEVANTE SOBRE A CONTRATAÇÃO PÚBLICA - 2017

- D.P. n.º 31/10, de 12/4- Lei n.º 15/10, de 14/7

- D.P.n.º1/17, de 3/1

- Lei n.º30/11, 13/9

- D.E. N.º 1/13, de 4/1

- D.E. n.º 155/14, de 27/5

- Lei n.º 157/14, de 27/5

- D.P. n.º 299/14, de 4/11

- D.P. n.º 56/15, de 5/3- D.E. n.º 114/15, 13/3- Lei nº 11/15, 17/06- D.E. n.º 471/15, 20/07- D.P. n.º 162/15, 19/08- D.P. n.º 167/15, 16/09

- D.E. n.º 62/16, de 15/2- D.E. n.º 63/16, 15/2- D.E. n.º 77/16, de 25/2- D.E. n.º 111/16, de 1/3- D.P. n.º 61/16, de 22/3- D.P. n.º 62/16, de 22/3

- Lei n.º 9/16, de 16/6- D.E. n.º 259/16, de 17/6

- D.P. n.º 196/16, de 23/9

- D.P. n.º 198/16, de 26/9- D.P. n.º 199/16, de 26/9- D.P. n.º 201/16, de 27/9

- Lei nº. 20/16, de 29/12- Lei 22/16, de 30/12

- Regulamento do PIP- Lei do Orçamento Geral do Estado

- Aprova as Regras Anuais de Execução do Orçamento Geral do Estado.

- Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas

- Actualização e adequação dos procedimentos de emissão da cabimentação;

- Procedimentos e Critérios de Confirmação de Contratos pelo Ministro das Finanças- Procedimentos de Implementação e Monitorização de Apoios Institucionais às MPME- Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças

- Medidas para fazer face à crise económica do país- Regras para melhoria da articulação entre as várias direcções do MinFin- Simplificação do processo de constituição de sociedades comerciais- Aprova o Manual de preparação e realização de visitas aos PIP- Aprova o Estatuto Orgânico do Serviço Nacional da Contratação Pública- Aprova o perfil dos responsáveis pela execução do OGE

- Determina os bens e serviços do regime de preços fixados e vigiados- Aprova o Regulamento de Funcionamento do Conselho Nacional de Preços- Define as regras e procedimentos para a fixação e alteração dos preços- Cria o Instituto Angolano de acreditação (IAAC)- Cria o Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias Industriais (INITI)- Aprova os modelos de pactos sociais aplicáveis no procedimento de constituição de sociedades comerciais- Lei dos Contratos Públicos- Cria a Taxa de Mediação, Conciliação, Arbitragem e Consulta Jurídica da CREL- Cria a taxa a cobrar pela disponibilização das peças do procedimento de contratação pública, definindo que tal cobrança é opcional e fixando um tecto de 0,05% do valor estimado do contrato, com o máximo de Kz 250.000- Cadastro e a Certificação de Fornecedores do Estado Angolano- Disciplina a Formação e Execução de Acordos-Quadro- Fixa os Cadernos de Encargos Tipo para Empreitadas de Obras Públicas, Aquisição de Bens, e Aquisição de Serviços- Aprova o Regime Jurídico das Contrapartidas - Aprova o OGE para o exercício de 2017

2010

2017

2011

2013

2014

2015

2016

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Boletim Informativo da Contratação Pública Angolana (BICPA) –1º Trimestre de 2017Serviço Nacional da Contratação Pública (SNCP) Rosária Dias dos Santos Filipe, Directora Geral do SNCPValentina Filipe, Secretária de Estado das FinançasArcher Mangueira, Ministro das Finanças

Rua Kwamne N´krumah, 217 – 221, Edifício Metrópolis, 3º Andar, Maianga-Luanda, Caixa Postal n.º 6869(+) 244 917 269 025 / 942 642 [email protected]

Título:Edição:Coordenação:Supervisão/GCP:Direcção Institucional:

Morada:

Telefone:Email:Site:

Serviço Nacional da Contratação Pública (SNCP)

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (MINFIN)

FICHA TÉCNICA